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*C0053420A*

C0053420A
CÂMARA DOS DEPUTADOS

PROJETO DE LEI N.º 6.971-A, DE 2006


(Do Sr. Maurício Quintella Lessa)

Altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que "Institui o Código


de Trânsito Brasileiro", para garantir livre estacionamento e parada aos
veículos de Oficiais de Justiça em diligência; tendo parecer da Comissão
de Viação e Transportes, pela aprovação deste e dos de nºs 3.335/12 e
3.451/12, apensados, com substitutivo (relator: DEP. RICARDO IZAR).

DESPACHO:
ÀS COMISSÕES DE
VIAÇÃO E TRANSPORTES E
CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA (ART. 54 RICD)

APRECIAÇÃO:
Proposição Sujeita à Apreciação Conclusiva pelas Comissões - Art. 24 II

SUMÁRIO
I - Projeto inicial

II - Projetos apensados: 3335/12 e 3451/12

III - Na Comissão de Viação e Transportes:


- Parecer do relator
- Substitutivo oferecido pelo relator
- Parecer da Comissão
- Substitutivo adotado pela Comissão

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O Congresso Nacional decreta:

Art. 1º. Esta lei acrescenta § 3º ao art. 29 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro


de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro), que tem por escopo equiparar os veículos
dos oficiais de justiça, em diligências, aos veículos prestadores de serviços de
utilidade pública, para efeito de livre parada e estacionamento no local da prestação
de serviço.

Art. 2º. O art. 29 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, passa a viger


acrescido do § 3º, nos seguintes termos:

“Art. 29. ................................................................


I - .........................................................................
VIII – os veículos prestadores de serviços de utilidade pública,
quando em atendimento na via, gozam de livre parada e
estacionamento no local da prestação de serviço, desde que
devidamente sinalizados, devendo estar identificados na forma
estabelecida pelo CONTRAN;

§ 1º ......................................................................

§ 2º ......................................................................

§ 3º Equiparam-se aos veículos prestadores de serviços de


utilidade pública, previstos no inciso VIII, os veículos particulares
dos oficiais de justiça, quando em diligência para o Poder
Judiciário. (NR)

Art. 3º. Esta lei entra em vigor 30 (trinta) dias após a data de sua publicação.

JUSTIFICAÇÃO

Os oficiais de justiça cumprem determinações judiciais fora da sede dos


Tribunais e dos Fóruns, de modo a garantir o efetivo cumprimento do interesse
público, mormente a aplicação legal ao caso concreto, conforme o art. 143 do
Código de Processo Civil, in verbis:

“Art. 143. Incumbe ao oficial de justiça:


I - fazer pessoalmente as citações, prisões, penhoras, arrestos e
mais diligências próprias do seu ofício, certificando no mandado
o ocorrido, com menção de lugar, dia e hora. A diligência,
sempre que possível, realizar-se-á na presença de duas
testemunhas;
II - executar as ordens do juiz a que estiver subordinado;
III - entregar, em cartório, o mandado, logo depois de cumprido;

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IV - estar presente às audiências e coadjuvar o juiz na


manutenção da ordem.”

Para o fiel cumprimento de suas incumbências, nem sempre é possível a


utilização de carro oficial, principalmente considerando tais serviços em pequenos
municípios. Assim, não é raro que o oficial de justiça faça uso do seu próprio veículo.

A utilização do veículo próprio do servidor vem adequado no art. 60 da Lei nº


8.112, de 1990, in verbis:

“Art. 60. Conceder-se-á indenização de transporte ao


servidor que realizar despesas com a utilização de meio
próprio de locomoção para a execução de serviços
externos, por força das atribuições próprias do cargo,
conforme se dispuser em regulamento.”

Ainda que haja previsão de indenização de transporte no regime jurídico dos


servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas
federais, não há qualquer previsão de facilidades para que os oficiais de justiça
cumpram com seus encargos, muitas das vezes por total impossibilidade de
estacionar e fazer chegar, p. exemplo, a citação ao demandado, sem que isso
importe em sanção administrativa de trânsito por estacionamento irregular.

Os oficiais de Justiça representam o Juiz no cumprimento das ordens judiciais


e atuam como seu longa manus.

Do texto elaborado pelo desembargador Federal no Tribunal Regional Federal


da 1ª Região, com o título “Oficial de Justiça na Estrutura do Poder Judiciário”,
extraímos o seguinte:

“Na execução de sentença, carrega consigo certa parcela de jurisdição,


porque contempla atividade que originariamente, teria de ser do juiz. E
como o juiz não a realiza, fá-lo o oficial de justiça. Daí dizer-se que o
oficial de justiça é a longa manus do juiz. Manus tem o sentido de
poder, como é sabido. É o ‘braço comprido’ do juiz. Nisso, o oficial de
justiça auxilia o juiz diretamente e, pois, tem de estar em condições
morais de prestar tal auxílio, no desempenho da Manus que detém por
outorga legal. É por meio do Oficial de justiça que a Justiça conduz a
efeito no mundo da realidade prática, o conteúdo da regra jurídica
concreta. Na estrutura do Poder Judiciário, o oficial de justiça é o mais
necessário dos auxiliares do juízo, posto que sua atividade é
inteiramente processual e não meramente burocrático-administrativa”.
(grifou-se)

Daí porque ser recomendável, e até necessário, permitir-lhes o uso de meio já


regrado no Código de Trânsito Brasileiro para os prestadores de serviços de
utilidade público, objetivando, assim, a consecução dos fins a que se propõem.

Nesse sentido, parece-nos inquestionável a importância de se identificar os


veículos dos oficiais de justiça, mediante prévia identificação expedida pelos
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DETRAN, para que, à semelhança dos veículos prestadores de serviços de utilidade


pública – especificados no art. 2º da Resolução nº 679, de 1987, do Conselho
Nacional de Trânsito – CONTRAN,- possam gozar de livre parada e estacionamento,
quando, e somente quando, em diligência.

Com efeito, não faz sentido o próprio Estado (Poder Judiciário) exigir que
veículos utilizados para garantir a prestação jurisdicional, através de atos de
constrição de pessoas e bens, sejam submetidos às mesmas regras aplicáveis ao
restante da frota. Maiores retardos, nesse tipo de serviço, podem ter conseqüências
trágicas. Constituem, pois, serviço de utilidade pública, por excelência.

Assim, consideradas as precauções na identificação e cadastro no DETRAN,


julgamos que a coletividade só tem a ganhar com a aprovação deste projeto de lei.

Esperamos merecer, dos nobres Pares, apoiamento ao presente projeto de


lei.

Sala das Sessões, em 03 de maio de 2006.

Deputado Maurício Quintella Lessa


PDT-AL

LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA


Coordenação de Organização da Informação Legislativa - CELEG
Serviço de Tratamento da Informação Legislativa - SETIL
Seção de Legislação Citada - SELEC

LEI N.º 9.503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997


Institui o Código de Trânsito Brasileiro.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

.......................................................................................................................................................

CAPÍTULO III
DAS NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA
......................................................................................................................................................

Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá
às seguintes normas:
I - a circulação far-se-á pelo lado direito da via, admitindo-se as exceções
devidamente sinalizadas;
II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e
os demais veículos, bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento,
a velocidade e as condições do local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;
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III - quando veículos, transitando por fluxos que se cruzem, se aproximarem de


local não sinalizado, terá preferência de passagem:
a) no caso de apenas um fluxo ser proveniente de rodovia, aquele que estiver
circulando por ela;
b) no caso de rotatória, aquele que estiver circulando por ela;
c) nos demais casos, o que vier pela direita do condutor;
IV - quando uma pista de rolamento comportar várias faixas de circulação no
mesmo sentido, são as da direita destinadas ao deslocamento dos veículos mais lentos e de
maior porte, quando não houver faixa especial a eles destinada, e as da esquerda, destinadas
à ultrapassagem e ao deslocamento dos veículos de maior velocidade;
V - o trânsito de veículo sobre passeios, calçadas e nos acostamentos, só poderá
ocorrer para que se adentre ou se saia dos imóveis ou áreas especiais de estacionamento;
VI - os veículos precedidos de batedores terão prioridade de passagem,
respeitadas as demais normas de circulação;
VII - os veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de polícia, os
de fiscalização e operação de trânsito e as ambulâncias, além de prioridade de trânsito,
gozam de livre circulação, estacionamento e parada, quando em serviço de urgência e
devidamente identificados por dispositivos regulamentares de alarme sonoro e iluminação
vermelha intermitente, observadas as seguintes disposições:
a) quando os dispositivos estiverem acionados, indicando a proximidade dos
veículos, todos os condutores deverão deixar livre a passagem pela faixa da esquerda, indo
para a direita da via e parando, se necessário;
b) os pedestres, ao ouvir o alarme sonoro, deverão aguardar no passeio, só
atravessando a via quando o veículo já tiver passado pelo local;
c) o uso de dispositivos de alarme sonoro e de iluminação vermelha intermitente
só poderá ocorrer quando da efetiva prestação de serviço de urgência;
d) a prioridade de passagem na via e no cruzamento deverá se dar com velocidade
reduzida e com os devidos cuidados de segurança, obedecidas as demais normas deste
Código;
VIII - os veículos prestadores de serviços de utilidade pública, quando em
atendimento na via, gozam de livre parada e estacionamento no local da prestação de
serviço, desde que devidamente sinalizados, devendo estar identificados na forma
estabelecida pelo CONTRAN;
IX - a ultrapassagem de outro veículo em movimento deverá ser feita pela
esquerda, obedecida a sinalização regulamentar e as demais normas estabelecidas neste
Código, exceto quando o veículo a ser ultrapassado estiver sinalizando o propósito de entrar
à esquerda;
X - todo condutor deverá, antes de efetuar uma ultrapassagem, certificar-se de
que:
a) nenhum condutor que venha atrás haja começado uma manobra para
ultrapassá-lo;
b) quem o precede na mesma faixa de trânsito não haja indicado o propósito de
ultrapassar um terceiro;
c) a faixa de trânsito que vai tomar esteja livre numa extensão suficiente para que
sua manobra não ponha em perigo ou obstrua o trânsito que venha em sentido contrário;
XI - todo condutor ao efetuar a ultrapassagem deverá:
a) indicar com antecedência a manobra pretendida, acionando a luz indicadora de
direção do veículo ou por meio de gesto convencional de braço;
b) afastar-se do usuário ou usuários aos quais ultrapassa, de tal forma que deixe
livre uma distância lateral de segurança;
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c) retomar, após a efetivação da manobra, a faixa de trânsito de origem,


acionando a luz indicadora de direção do veículo ou fazendo gesto convencional de braço,
adotando os cuidados necessários para não pôr em perigo ou obstruir o trânsito dos veículos
que ultrapassou;
XII - os veículos que se deslocam sobre trilhos terão preferência de passagem
sobre os demais, respeitadas as normas de circulação.
§ 1º As normas de ultrapassagem previstas nas alíneas a e b do inciso X e a e b do
inciso XI aplicam-se à transposição de faixas, que pode ser realizada tanto pela faixa da
esquerda como pela da direita.
§ 2º Respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas neste artigo, em
ordem decrescente, os veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos
menores, os motorizados pelos não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres.

Art. 30. Todo condutor, ao perceber que outro que o segue tem o propósito de
ultrapassá-lo, deverá:
I - se estiver circulando pela faixa da esquerda, deslocar-se para a faixa da direita,
sem acelerar a marcha;
II - se estiver circulando pelas demais faixas, manter-se naquela na qual está
circulando, sem acelerar a marcha.
Parágrafo único. Os veículos mais lentos, quando em fila, deverão manter
distância suficiente entre si para permitir que veículos que os ultrapassem possam se
intercalar na fila com segurança.
......................................................................................................................................................
.......................................................................................................................................................

LEI N.º 5.869, DE 11 DE JANEIRO DE 1973


Institui o Código de Processo Civil.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

LIVRO I
DO PROCESSO DE CONHECIMENTO
....................................................................................................................................................

TÍTULO IV
DOS ÓRGÃOS JUDICIÁRIOS E DOS AUXILIARES DA JUSTIÇA
....................................................................................................................................................

CAPÍTULO V
DOS AUXILIARES DA JUSTIÇA

Seção I
Do Serventuário e do Oficial de Justiça
....................................................................................................................................................

Art. 143. Incumbe ao oficial de justiça:

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I - fazer pessoalmente as citações, prisões, penhoras, arrestos e mais diligências


próprias do seu ofício, certificando no mandado o ocorrido, com menção de lugar, dia e
hora. A diligência, sempre que possível, realizar-se-á na presença de duas testemunhas;
II - executar as ordens do juiz a que estiver subordinado;
III - entregar, em cartório, o mandado, logo depois de cumprido;
IV - estar presente às audiências e coadjuvar o juiz na manutenção da ordem.

Art. 144. O escrivão e o oficial de justiça são civilmente responsáveis:


I - quando, sem justo motivo, se recusarem a cumprir, dentro do prazo, os atos
que lhes impõe a lei, ou os que o juiz, a que estão subordinados, lhes comete;
II - quando praticarem ato nulo com dolo ou culpa.
.......................................................................................................................................................
.......................................................................................................................................................

LEI N.º 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990


Dispõe sobre o Regime Jurídico dos
Servidores Públicos Civis da União,
dasautarquias e das fundações públicas
federais.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
....................................................................................................................................................

TÍTULO III
DOS DIREITOS E VANTAGENS
....................................................................................................................................................

CAPÍTULO II
DAS VANTAGENS

Seção I
Das Indenizações
....................................................................................................................................................

Subseção III
Da Indenização de Transporte

Art. 60. Conceder-se-á indenização de transporte ao servidor que realizar


despesas com a utilização de meio próprio de locomoção para a execução de serviços
externos, por força das atribuições próprias do cargo, conforme se dispuser em regulamento.
* Artigo regulamentado pelo Decreto nº 1.238, de 12/09/1994.

Seção II
Das Gratificações e Adicionais

Art. 61. Além do vencimento e das vantagens previstas nesta Lei, serão deferidos
aos servidores as seguintes retribuições, gratificações e adicionais:
* Artigo, caput, com redação dada pela Lei nº 9.527, de 10/12/1997.

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I - retribuição pelo exercício de função de direção, chefia e assessoramento;


* Inciso com redação dada pela Lei nº 9.527, de 10/12/1997.
II - gratificação natalina;
III - adicional por tempo de serviço;
IV - adicional pelo exercício de atividades insalubres, perigosas ou penosas;
V - adicional pela prestação de serviço extraordinário;
VI - adicional noturno;
VII - adicional de férias;
VIII - outros, relativos ao local ou à natureza do trabalho.
* Vide Medida Provisória nº 2.225-45, de 04 de setembro de 2001.
*Vide Medida Provisória nº 283, 23 de fevereiro de 2006.
.......................................................................................................................................................
.......................................................................................................................................................
MEDIDA PROVISÓRIA Nº 2.225-45, DE 04 DE SETEMBRO DE 2001

Altera as Leis nºs 6.368, de 21 de outubro de


1976, 8.112, de 11 de dezembro de 1990,
8.429, de 2 de junho de 1992, e 9.525, de 3 de
dezembro de 1997, e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 62


da Constituição, adota a seguinte Medida Provisória, com força de lei:
.......................................................................................................................................................

Art. 13. Ficam convalidados os atos praticados com base na Medida Provisória nº
2.171-44, de 24 de agosto de 2001.

Art. 14. Esta Medida Provisória entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 15. Revogam-se:


I - o art. 26 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990;
II - o inciso III do art. 61 e o art. 67 da Lei nº 8.112, de 1990, respeitadas as
situações constituídas até 8 de março de 1999; e
III - a Medida Provisória nº 2.171-44, de 24 de agosto de 2001.

Brasília, 4 de setembro de 2001; 180º da Independência e 113º da República.


FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
José Gregori
Pedro Malan
Martus Tavares
Pedro Parente
Alberto Mendes Cardoso
Gilmar Ferreira Mendes

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 283, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2006


Altera a Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de
1990, que dispõe sobre o regime jurídico dos
servidores públicos civis da União, das
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autarquias e das fundações públicas federais, a


Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003, que
dispõe sobre a organização da Presidência da
República e dos Ministérios, a Lei nº 10.233,
de 5 de junho de 2001, que dispõe sobre a
reestruturação dos transportes aquaviário e
terrestre, cria o Conselho Nacional de
Integração de Políticas de Transporte, a
Agência Nacional de Transportes Terrestres, a
Agência Nacional de Transportes Aquaviários
e o Departamento Nacional de Infra-Estrutura
de Transportes, a Lei nº 11.171, de 2 de
setembro de 2005, que dispõe sobre a criação
de carreiras e do Plano Especial de Cargos do
Departamento Nacional de Infra-Estrutura de
Transportes - DNIT, a Lei nº 11.233, de 22 de
dezembro de 2005, que institui o Plano
Especial de Cargos da Cultura e a Gratificação
Específica de Atividade Cultural - GEAC, cria
e extingue cargos em comissão no âmbito do
Poder Executivo, dispõe sobre servidores da
extinta Legião Brasileira de Assistência, sobre
a cessão de servidores para o DNIT e sobre
controvérsia concernente à remuneração de
servidores do Departamento Nacional de
Obras Contra as Secas - DNOCS, altera a Lei
nº 9.636, de 15 de maio de 1998, que dispõe
sobre a regularização, administração,
aforamento e alienação de bens imóveis de
domínio da União, e o Decreto-Lei nº 9.760,
de 5 de setembro de 1946, que dispõe sobre os
bens imóveis da União, autoriza prorrogação
de contratos temporários em atividades que
serão assumidas pela Agência Nacional de
Aviação Civil - ANAC, e revoga o art. 4o da
Medida Provisória nº 280, de 15 de fevereiro
de 2006, que altera a Legislação Tributária
Federal.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 62


da Constituição, adota a seguinte Medida Provisória, com força de lei.

Art. 1º Os arts. 61 e 98 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, passam a


vigorar com a seguinte redação:

"Art. 61.............................................................................................................
..........................................................................................................................
IX - gratificação por encargo de curso ou concurso." (NR)
"Art. 98.............................................................................................................
..........................................................................................................................

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§ 4º Será igualmente concedido horário especial, vinculado à compensação


de horário na forma do inciso II do art. 44, ao servidor que desempenhe
atividade prevista nos incisos I e II do art. 76-A."(NR)

Art. 2º O Capítulo II da Lei nº 8.112, de 1990, fica acrescido da seguinte


Subseção:

Subseção VIII
Da Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso

Art. 76-A. A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso é devida ao


servidor que, em caráter eventual:
I - atuar como instrutor em curso de formação, de desenvolvimento ou de
treinamento regularmente instituído no âmbito da administração pública
federal;
II - participar de banca examinadora ou de comissão de análise de
currículos, fiscalizar ou avaliar provas de exame vestibular ou de concurso
público, ou supervisionar essas atividades.
§ 1º Os critérios de concessão e os limites da gratificação de que trata este
artigo serão fixados em regulamento, observados os seguintes parâmetros:
I - o valor da gratificação será calculado em horas, observadas a natureza e a
complexidade da atividade exercida;
II - a retribuição não poderá ser superior a cento e vinte horas de trabalho
anuais;
III - o valor máximo da hora trabalhada corresponderá aos seguintes
percentuais, incidentes sobre o maior vencimento básico da administração
pública federal:
a) dois vírgula dois por cento, em se tratando de atividade prevista no inciso
I do caput;
b)um vírgula dois por cento, em se tratado de atividade prevista no inciso II
do caput.
§ 2º A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso somente será paga
se as atividades referidas nos incisos I ou II do caput forem exercidas sem
prejuízo das atribuições do cargo de que o servidor for titular, devendo ser
objeto de compensação de carga horária quando desempenhadas durante a
jornada de trabalho, na forma do § 4º do art. 98.
§ 3º A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso não se incorpora ao
vencimento ou salário do servidor para qualquer efeito e não poderá ser
utilizada como base de cálculo para quaisquer outras vantagens, inclusive
para fins de cálculo dos proventos da aposentadoria e das pensões."(NR)

Art. 3º Os arts. 82 e 85 da Lei nº 10.233, de 5 de junho de 2001, passam a vigorar


com a seguinte redação:

"Art. 82.............................................................................................................
..........................................................................................................................
XIII - desenvolver estudos sobre transporte ferroviário ou multimodal
envolvendo estradas de ferro;
XIV - projetar, acompanhar e executar, direta ou indiretamente, obras
relativas a transporte ferroviário ou multimodal, envolvendo estradas de

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ferro do Sistema Federal de Viação, excetuadas aquelas relacionadas com os


arrendamentos já existentes;
XV - estabelecer padrões, normas e especificações técnicas para a
elaboração de projetos e execução de obras viárias, relativas às estradas de
ferro do Sistema Federal de Viação;
XVI - aprovar projetos de engenharia cuja execução modifique a estrutura
do Sistema Federal de Viação, observado o disposto no inciso IX."(NR)
"Art. 85. O DNIT será dirigido por um Conselho de Administração e uma
Diretoria composta por um Diretor-Geral e pelas Diretorias Executiva, de
Infra-Estrutura Ferroviária, de Infra- Estrutura Rodoviária, de
Administração e Finanças, de Planejamento e Pesquisa, e de Infra-Estrutura
Aquaviária.
Parágrafo único. Às Diretorias compete:
I - Diretoria Executiva:
a) orientar, coordenar e supervisionar as atividades das Diretorias setoriais e
dos órgãos regionais; e
b) assegurar o funcionamento eficiente e harmônico do DNIT;
II - Diretoria de Infra-Estrutura Ferroviária:
a) administrar e gerenciar a execução de programas e projetos de
construção, manutenção, operação e restauração da infraestrutura
ferroviária;
b) gerenciar a revisão de projetos de engenharia na fase de execução de
obras; e
c) exercer o poder normativo relativo à utilização da infra-estrutura de
transporte ferroviário, observado o disposto no art. 82;
III - Diretoria de Infra-Estrutura Rodoviária:
a) administrar e gerenciar a execução de programas e projetos de
construção, operação, manutenção e restauração da infraestrutura
rodoviária;
b) gerenciar a revisão de projetos de engenharia na fase de execução de
obras;
c) exercer o poder normativo relativo à utilização da infra-estrutura de
transporte rodoviário, observado o disposto no art. 82;
IV - Diretoria de Administração e Finanças: planejar, administrar, orientar e
controlar a execução das atividades relacionadas com os Sistemas Federais
de Orçamento, de Administração Financeira, de Contabilidade, de
Organização e Modernização Administrativa, de Recursos Humanos e
Serviços Gerais;
V - Diretoria de Planejamento e Pesquisa:
a) planejar, coordenar, supervisionar e executar ações relativas à gestão e à
programação de investimentos anual e plurianual para a infra-estrutura do
Sistema Federal de Viação;
b) promover pesquisas e estudos nas áreas de engenharia de infra-estrutura
de transportes, considerando, inclusive, os aspectos relativos ao meio
ambiente; e
c) coordenar o processo de planejamento estratégico do DNIT;
VI - Diretoria de Infra-Estrutura Aquaviária:
a) administrar e gerenciar a execução de programas e projetos de
construção, operação, manutenção e restauração da infraestrutura
aquaviária;
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b) gerenciar a revisão de projetos de engenharia na fase de execução de


obras; e
c) exercer o poder normativo relativo à utilização da infraestrutura de
transporte aquaviário."(NR)

Art. 4º O inciso XIX do art. 29 da Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003, passa a


vigorar com a seguinte redação:

"XIX - do Ministério das Relações Exteriores o Cerimonial, a Secretaria de


Planejamento Diplomático, a Inspetoria-Geral do Serviço Exterior, a
Secretaria-Geral das Relações Exteriores, esta composta de até sete
Subsecretarias-Gerais, a Secretaria de Controle Interno, o Instituto Rio
Branco, as missões diplomáticas permanentes, as repartições consulares, o
Conselho de Política Externa e a Comissão de Promoções;"(NR)

Art. 5º O art. 30 da Lei nº 11.171, de 2 de setembro de 2005, passa a vigorar com


a seguinte redação:

"Art. 30. As Funções Comissionadas Técnicas remanejadas para o DNIT


serão restituídas ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão,
gradualmente, até 30 de junho de 2006, observado cronograma estabelecido
em regulamento.
Parágrafo único. Poderão ser retornadas ao DNIT as Funções
Comissionadas Técnicas restituídas antes de 23 de fevereiro de 2006."(NR)

Art. 6º O art. 10 da Lei nº 11.233, de 22 de dezembro de 2005, passa a vigorar


com a seguinte redação:

"Art. 10. As Funções Comissionadas Técnicas remanejadas para o órgão e


as entidades referidas no art. 1º desta Lei serão restituídas ao Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão, gradualmente, até 31 de março de 2007,
observado cronograma estabelecido em regulamento.
Parágrafo único. Poderão ser retornadas ao DNIT as Funções
Comissionadas Técnicas restituídas antes de 23 de fevereiro de 2006."(NR)

Art. 7º Ficam criados, no âmbito da administração pública federal, os seguintes


cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS: três DAS-6; sete
DAS-5; quarenta e um DAS-4; nove DAS-3; e cento e treze DAS-2. § 1º Ficam extintos, no
âmbito da administração pública federal, cinqüenta e cinco cargos em comissão DAS-1, do
Grupo- Direção e Assessoramento Superiores - DAS.
§ 2º Ato do Poder Executivo estabelecerá a distribuição dos cargos de que trata o
caput.

Art. 8º O DNIT poderá solicitar a cessão de empregados dos Quadros de Pessoal


da Empresa Brasileira de Planejamento de Transportes - GEIPOT e das Companhias Docas
controladas pela União, lotados nas Administrações Hidroviárias e no Instituto Nacional de
Pesquisas Hidroviárias - INPH, independentemente do exercício de cargo em comissão ou
função de confiança.
Parágrafo único. O ônus da cessão de que trata o caput será integralmente de
responsabilidade do DNIT.

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Art. 9º O valor da complementação salarial de que trata o Decreto-Lei nº 2.438, de


26 de maio de 1988, continuará sendo pago aos servidores do Departamento Nacional de
Obras Contra as Secas - DNOCS, que comprovadamente a percebiam até o mês de julho de
2005, na forma de vantagem pessoal nominalmente identificada.
§ 1º A vantagem pessoal nominalmente identificada de que trata caput será
calculada sobre o vencimento básico da classe e padrão em que o servidor esteja posicionado,
nos percentuais de cem por cento para os ocupantes de cargos de nível superior e de setenta
por cento para os de nível médio, e não servirá de base de cálculo para nenhuma outra
vantagem ou gratificação.
§ 2º A vantagem pessoal nominalmente identificada referida no caput não poderá
ser paga cumulativamente com outra parcela de idêntica origem ou natureza decorrente de
decisão judicial, facultada a opção de forma irretratável, no prazo de sessenta dias a contar da
vigência desta Medida Provisória.

Art. 10. Ficam lotados no Instituto Nacional do Seguro Social - INSS os


servidores da extinta Legião Brasileira de Assistência, em exercício no Centro de Promoção
Social Abrigo Cristo Redentor, na data de publicação desta Medida Provisória.
§ 1º Fica assegurado aos servidores de que trata o caput o direito ao
enquadramento nas carreiras de que tratam as Leis nºs 10.355, de 26 de dezembro de 2001, e
10.483, de 3 de julho de 2002, desde que atendidos os requisitos nelas estabelecidas. § 2º Os
servidores de que trata o caput poderão permanecer em exercício no Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome, sem prejuízo dos direitos e vantagens atribuídos
às respectivas Carreiras.

Art. 11. O art. 21 da Lei nº 9.636, de 15 de maio de 1998, passa a vigorar com a
seguinte redação:
"Art. 21. Quando o projeto envolver investimentos cujo retorno,
justificadamente, não possa ocorrer dentro do prazo máximo de vinte anos, a
cessão sob o regime de arrendamento poderá ser realizada por prazo
superior, observando-se, neste caso, como prazo de vigência, o tempo
seguramente necessário à viabilização econômico-financeira do
empreendimento."(NR)

Art. 12. O parágrafo único do art. 96 do Decreto-Lei nº 9.760, de 5 de setembro de


1946, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Parágrafo único. Salvo em casos especiais, expressamente determinados
em lei, não se fará arrendamento por prazo superior a vinte anos."(NR)

Art. 13. Os contratos temporários firmados com base no disposto no art. 2º, inciso
VI, alínea a, da Lei nº 8.745, de 9 de dezembro de 1993, vigentes na data de publicação desta
Medida Provisória, no âmbito do Comando da Aeronáutica, vinculados às atividades
transferidas à Agência Nacional de Aviação Civil - ANAC pela Lei nº 11.182, de 27 de
setembro de 2005, poderão ser prorrogados até 31 de março de 2007.

Art. 14. Fica revogado o art. 4º da Medida Provisória no 280, de 15 de fevereiro


de 2006.

Art. 15. Esta Medida Provisória entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 23 de fevereiro de 2006; 185º da Independência e 118º da República.


LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
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José Alencar Gomes da Silva


Celso Luiz Nunes Amorim
Alfredo Nascimento
Luiz Fernando Furlan
Paulo Bernardo Silva
Patrus Ananias
Sergio Machado Rezende
Ciro Ferreira Gomes
Miguel Soldatelli Rossetto
Dilma Rousseff
Jorge Armando Felix

RESOLUÇÃO Nº 679, DE 06 DE ABRIL DE 1987


Dispõe sobre o uso de luzes intermitentes
rotativas, e dá outras providências.

O Conselho Nacional de Trânsito, usando das atribuições que lhe confere o Art.
5º, do Código Nacional de Trânsito, instituído pela Lei nº 5.108, de 21 de setembro de 1966,
com as modificações introduzidas pelo Decreto-Lei nº 237, de 28 de fevereiro de 1967, e o
Art. 9º, do Regulamento do Código Nacional de Trânsito, aprovado pelo Decreto nº 62.127,
de 16 de janeiro de 1968, com as demais alterações incorporadas;

Considerando o que dispõe a Convenção Sobre Trânsito Viário, firmada entre a


República Federativa do Brasil e outros Países, em Viena, a 8 de novembro de 1968, em seu
item 42, do Capítulo II, do Anexo 5, aprovada pelo Decreto Legislativo nº 33, de 1980, e
ratificada pelo Decreto nº 86.714, de 10 de dezembro de 1981;

Considerando, que o inciso IX, do Art. 13, do Código Nacional de Trânsito


concede prioridade de Trânsito e livre circulação e estacionamento exclusivamente aos
veículos destinados a socorro de incêndio, às ambulâncias e às viaturas policiais;

Considerando, que para o gozo das prerrogativas concedidas é necessário que os


veículos estejam em serviço de urgência, e sejam identificados por dispositivos de alarma
sonoro e de luz vermelha intermitente;

Considerando, a conveniência de disciplinar prioridades de trânsito,


estacionamento e parada dos veículos nas vias públicas;

Considerando a necessidade de se distinguirem os veículos citados no inciso IX,


do Art. 13 do Código Nacional de Trânsito, daqueles prestadores de serviços de utilidade
pública;

Considerando o que consta do Processo nº 010670/83-MJ, e a deliberação do


Colegiado em sua Reunião de 06 de abril de 1987,

R E S O L V E:

Art. 1º - Somente os veículos mencionados no inciso IX, do Art. 13, do Código


Nacional de Trânsito poderão utilizar luz vermelha intermitente, sobre o teto do veículo e

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dispositivo de alarma sonoro, e gozarão das prerrogativas que lhe confere o mencionado
inciso.

Art. 2º - Fica autorizada a instalação de dispositivo luminoso intermitente ou


rotativo, de cor amarelo-ambar, sobre o teto dos veículos prestadores de serviços de utilidade
pública, proibida a utilização de cor diversa da autorizada neste artigo.
§ 1º - Para os efeitos deste artigo, são considerados veículos prestadores de
serviço de utilidade pública:
a) os destinados à manutenção e reparo de redes de energia elétrica, de água e
esgotos, de gás combustível canalizado, de telecomunicações e de comunicações telefônicas;
b) os que se destinam à conservação, manutenção e sinalização viária, quando a
serviço de órgão executivo de trânsito;
c) os destinados ao socorro mecânico de emergência nas vias abertas à circulação
pública;
d) aos veículos especiais destinados ao transporte de valores;
e) aos veículos destinados ao serviço de escolta, quando registrados em órgão
rodoviário para tal finalidade.
§ 2º - A instalação do dispositivo, referido no "caput" deste artigo, dependerá de
prévia autorização do Departamento Estadual de Trânsito - DETRAN.

Art. 3º - Os veículos de que trata o artigo anterior gozarão de livre parada e


estacionamento, independentemente de proibições ou restrições estabelecidas na legislação de
trânsito ou através de sinalização regulamentar, quando se encontrarem:
I - em efetiva operação no local de prestação dos serviços a que se destinam;
II - devidamente identificados pela energização ou acionamento do dispositivo
luminoso.
Parágrafo único - Fica proibido o acionamento ou energização do dispositivo
luminoso, durante o deslocamento do veículo, ressalvado o previsto na alínea “e” do § 1º, do
Artigo anterior.

Art. 4º - É proibido, a qualquer veículo, a instalação de dispositivo de alarma


sonoro, exceção feita aqueles de que trata o Art. 1º desta Resolução.

Art. 5º - Pela inobservância do disposto nesta Resolução, serão aplicadas as


multas previstas nos incisos XXIII e XXVI, do Art. 89, do Código Nacional de Trânsito.

Art. 6º - É concedido o prazo de SESSENTA (60) dias para que os veículos em


circulação, portadores de dispositivos luminosos e alarma sonoros que contrariem esta
Resolução, sejam adaptados às normas nela contidas.

Art. 7º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as


Resoluções de nºs 400/68, 428/70, 530/78, 536/78 e demais disposições em contrário.

Brasília - DF, 06 de abril de 1987.

MARCOS LUIZ DA COSTA CABRAL


Presidente

KASUO SAKAMOTO
Relator

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PROJETO DE LEI N.º 3.335, DE 2012


(Do Sr. Policarpo)

Acrescenta § 3º ao art. 29 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997


(Código de Trânsito Brasileiro), para permitir que os veículos dos oficiais
de justiça, em diligências, desfrutem de livre parada e estacionamento
no local da prestação de serviço e dá outras providências.

DESPACHO:
APENSE-SE À(AO) PL-6971/2006.

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

Art. 1º Esta lei acrescenta § 3º ao art. 29 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro


de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro), que tem por escopo equiparar os veículos
dos oficiais de justiça, em diligências, aos veículos prestadores de serviços de
utilidade pública, para efeito de livre parada e estacionamento no local da prestação
de serviço e dá outras providências.

Art. 2º O art. 29 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, passa a vigorar


acrescido do § 3º, nos seguintes termos:

“Art. 29. ................................................................

§ 3º Equiparam-se aos veículos prestadores de serviços de utilidade


pública, previstos no inciso VIII, os veículos particulares dos oficiais de
justiça, quando em diligência para o Poder Judiciário. (NR)

Art. 3º Durante o cumprimento de suas diligências os oficiais de justiça


também poderão estacionar seus veículos nas vagas destinadas aos veículos
oficiais e de policia e ainda, de forma gratuita, em estacionamento público rotativo
explorado sob o regime de concessão.

Art. 4º Para beneficiar-se do disposto nesta Lei, o oficial de justiça deverá:

I – estar cumprindo mandato judicial no local;

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II – cadastrar o veículo junto ao Departamento de Trânsito da unidade da


federação onde atuam;

III – identificar o veículo por meio de uma placa afixada no painel dianteiro
contendo, conforme anexo I.

§1º Para fins do disposto no inciso II deste artigo, o oficial de justiça poderá
cadastrar até 02 (dois) veículos, ficando responsável pela atualização do respectivo
cadastro em caso de substituição.

§2º A confecção da placa referida no inciso III deste artigo será de


responsabilidade do órgão de Transito.

Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Sala das Sessões, 06 de março de 2012.

ANEXO I

JUSTIFICATIVA
O oficial de justiça é o principal auxiliar da Justiça e sua atuação é
imprescindível para a realização dos atos processuais, sejam esses de
comunicação, de constrição ou de mera verificação. Deste modo, suas funções são
exercidas de forma quase que totalmente externa aos Foros e Tribunais sendo que
para garantir a devida celeridade processual, utiliza seu veículo particular,
colocando-o a serviço do Estado.
Entre os obstáculos encontrados para o exercício da profissão, destaca-se a
dificuldade de estacionamento do veículo. Isso está atrelado ao crescimento

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populacional e ao número de veículos em circulação, fator que reduziu sobremaneira


os espaços para estacionamento no país.
Não há qualquer previsão de facilidades para que os oficiais de justiça
cumpram com suas diligências, muitas das vezes por total impossibilidade de
estacionar e fazer chegar, por exemplo, o mandado à parte, sem que isso importe
em sanção administrativa de trânsito por estacionamento irregular.
Face ao exposto, é necessária a adoção de medidas para facilitar a prestação
da atividade jurisdicional, permitindo que os oficiais de justiça possam realizar suas
atividades sem sofrerem prejuízos com as multas ou sanções administrativas, uma
vez que se trata de categoria que coloca um bem particular a serviço do Estado.
Faz-se necessário ressaltar que estes profissionais, atuando ativamente nos
processos de execução fiscal e colaborando sobremaneira para o aumento da
arrecadação da União, Distrito Federal, Estados e Municípios. Desde modo, é de
interesse destas unidades da Federação possibilitar que os cumprimentos dos
mandados sejam efetuados de modo mais céleres.
Outrossim, o exercício de uma atividade eminentemente externa, não pode
gerar custos para o servidor, pelo que estaria o Estado se locupletando em
detrimento do oficial de justiça.
Entendemos que esta nossa iniciativa é justificada pelas razões acima
expostas, motivo pelo qual contamos com o apoio dos ilustres pares do Congresso
Nacional para o seu aperfeiçoamento e aprovação.

Sala das Sessões, em 06 de março de 2012.

POLICARPO
Deputado Federal
PT/DF

LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA


Coordenação de Organização da Informação Legislativa - CELEG
Serviço de Tratamento da Informação Legislativa - SETIL
Seção de Legislação Citada - SELEC

LEI Nº 9.503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997


Institui o Código de Trânsito Brasileiro.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
.......................................................................................................................................................

CAPÍTULO III
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DAS NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA


.......................................................................................................................................................

Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas a circulação obedecerá às
seguintes normas:
I - a circulação far-se-á pelo lado direito da via, admitindo-se as exceções
devidamente sinalizadas;
II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e
os demais veículos, bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a
velocidade e as condições do local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;
III - quando veículos, transitando por fluxos que se cruzem, se aproximarem de
local não sinalizado, terá preferência de passagem:
a) no caso de apenas um fluxo ser proveniente de rodovia, aquele que estiver
circulando por ela;
b) no caso de rotatória, aquele que estiver circulando por ela;
c) nos demais casos, o que vier pela direita do condutor;
IV - quando uma pista de rolamento comportar várias faixas de circulação no
mesmo sentido, são as da direita destinadas ao deslocamento dos veículos mais lentos e de
maior porte, quando não houver faixa especial a eles destinada, e as da esquerda, destinadas à
ultrapassagem e ao deslocamento dos veículos de maior velocidade;
V - o trânsito de veículos sobre passeios, calçadas e nos acostamentos, só poderá
ocorrer para que se adentre ou se saia dos imóveis ou áreas especiais de estacionamento;
VI - os veículos precedidos de batedores terão prioridade de passagem,
respeitadas as demais normas de circulação;
VII - os veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de polícia, os
de fiscalização e operação de trânsito e as ambulâncias, além de prioridade de trânsito, gozam
de livre circulação, estacionamento e parada, quando em serviço de urgência e devidamente
identificados por dispositivos regulamentares de alarme sonoro e iluminação vermelha
intermitente, observadas as seguintes disposições:
a) quando os dispositivos estiverem acionados, indicando a proximidade dos
veículos, todos os condutores deverão deixar livre a passagem pela faixa da esquerda, indo
para a direita da via e parando, se necessário;
b) os pedestres, ao ouvir o alarme sonoro, deverão aguardar no passeio, só
atravessando a via quando o veículo já tiver passado pelo local;
c) o uso de dispositivos de alarme sonoro e de iluminação vermelha intermitente
só poderá ocorrer quando da efetiva prestação de serviço de urgência;
d) a prioridade de passagem na via e no cruzamento deverá se dá com velocidade
reduzida e com os devidos cuidados de segurança, obedecidas as demais normas deste
Código;
VIII - os veículos prestadores de serviços de utilidade pública, quando em
atendimento na via, gozam de livre parada e estacionamento no local da prestação de serviço,
desde que devidamente sinalizados, devendo estar identificados na forma estabelecida pelo
CONTRAN;
IX - a ultrapassagem de outro veículo em movimento deverá ser feita pela
esquerda, obedecida a sinalização regulamentar e as demais normas estabelecidas neste
Código, exceto quando o veículo a ser ultrapassado estiver sinalizando o propósito de entrar à
esquerda;
X - todo condutor deverá, antes de efetuar uma ultrapassagem, certificar-se de
que:

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PL 6971-A/2006
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a) nenhum condutor que venha atrás haja começado uma manobra para ultrapassá-
lo;
b) quem o precede na mesma faixa de trânsito não haja indicado o propósito de
ultrapassar um terceiro;
c) a faixa de trânsito que vai tomar esteja livre numa extensão suficiente para que
sua manobra não ponha em perigo ou obstrua o trânsito que venha em sentido contrário.
XI - todo condutor no efetuar a ultrapassagem deverá:
a) indicar com antecedência a manobra pretendida, acionando a luz indicadora de
direção do veículo ou por meio de gesto convencional de braço;
b) afastar-se do usuário ou usuários aos quais ultrapassa, de tal forma que deixe
livre uma distância lateral de segurança;
c) retomar, após a efetivação da manobra, a faixa de trânsito de origem, acionando
a luz indicadora de direção do veículo ou fazendo gesto convencional de braço, adotando os
cuidados necessários para não pôr em perigo ou obstruir o trânsito dos veículos que
ultrapassou;
XII - os veículos que se deslocam sobre trilhos terão preferência de passagem
sobre os demais, respeitadas as normas de circulação.
§ 1º As normas de ultrapassagem previstas nas alíneas a e b do inciso X e a e b do
inciso XI aplicam-se à transposição de faixas, que pode ser realizada tanto pela faixa da
esquerda como pela da direita.
§ 2º Respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas neste artigo, em
ordem decrescente, os veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos
menores, os motorizados pelos não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres.

Art. 30. Todo condutor, ao perceber que outro que o segue tem o propósito de
ultrapassá-lo, deverá:
I - se estiver circulando pela faixa da esquerda, deslocar-se para a faixa da direita,
sem acelerar a marcha;
II - se estiver circulando pelas demais faixas, manter-se naquela na qual está
circulando, sem acelerar a marcha.
Parágrafo único. Os veículos mais lentos, quando em fila, deverão manter distância suficiente
entre si para permitir que veículos que os ultrapassem possam se intercalar na fila com
segurança.
.......................................................................................................................................................
.......................................................................................................................................................

PROJETO DE LEI N.º 3.451, DE 2012


(Do Sr. Giroto)

Altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código


de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre a circulação, parada e
estacionamento dos veículos do sistema penitenciário.

DESPACHO:
APENSE-SE À(AO) PL-6971/2006.

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O Congresso Nacional decreta:

Art. 1º Esta Lei altera o caput do inciso VII do art. 29 da Lei nº


9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para
dispor sobre a livre circulação, parada e estacionamento dos veículos do sistema
penitenciário, quando em serviço de urgência e devidamente identificados por
dispositivos regulamentares.

Art. 2º O caput do inciso VII do art. 29 da Lei nº 9.503, de 1997,


passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 29. .....................................................................


....................................................................................

VII – os veículos destinados a socorro de incêndio e


salvamento, os de polícia, os do sistema penitenciário, os de
fiscalização e operação de trânsito e as ambulâncias, além de
prioridade de trânsito, gozam de livre circulação,
estacionamento e parada, quando em serviço de urgência e
devidamente identificados por dispositivos regulamentares de
alarme sonoro e iluminação vermelha intermitente, observadas
as seguintes disposições:

..........................................................................”. (NR)

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

JUSTIFICAÇÃO

O art. 29 do Código de Trânsito Brasileiro estabelece as


normas de circulação dos veículos nas vias terrestres do território nacional. O inciso
VII desse artigo, por sua vez, estabelece que os veículos destinados a socorro, os
de polícia, os de fiscalização de trânsito e as ambulâncias têm prioridade de trânsito
e gozam de livre circulação, estacionamento e parada, quando em serviço de
urgência e devidamente identificados por dispositivos regulamentares.

Não está claro, entretanto, se os veículos do sistema


penitenciário estão equiparados aos de polícia para fins de livre circulação. Dessa
forma, dependendo da interpretação do agente de trânsito, esses veículos, em
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algumas localidades, não estão sendo considerados como veículos que gozam de
trânsito livre. Isso tem gerado uma série de transtornos no transporte de presos
entre as instalações do sistema prisional, bem como entre os presídios e os edifícios
do poder judiciário, colocando em risco, inclusive, a segurança dos demais usuários
das vias por onde transitam essas viaturas.

Quer nos parecer, portanto, que existe uma lacuna que precisa
ser preenchida na legislação que trata dessa matéria. Por essa razão estamos
apresentando este projeto, no sentido de deixar claro que os veículos utilizados para
o transporte de detentos gozam de livre circulação, parada e estacionamento,
equiparando-os, quando em serviço, às viaturas policiais.

Diante do aqui exposto, solicito o apoio dos nobres Colegas


Parlamentares para a aprovação deste projeto de lei.

Sala das Sessões, em 14 de março de 2012.

Deputado GIROTO

LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA


Coordenação de Organização da Informação Legislativa - CELEG
Serviço de Tratamento da Informação Legislativa - SETIL
Seção de Legislação Citada - SELEC

LEI Nº 9.503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997


Institui o Código de Trânsito Brasileiro.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
.......................................................................................................................................................

CAPÍTULO III
DAS NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA
.......................................................................................................................................................

Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas a circulação obedecerá às
seguintes normas:
I - a circulação far-se-á pelo lado direito da via, admitindo-se as exceções
devidamente sinalizadas;
II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e
os demais veículos, bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a
velocidade e as condições do local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;
III - quando veículos, transitando por fluxos que se cruzem, se aproximarem de
local não sinalizado, terá preferência de passagem:
a) no caso de apenas um fluxo ser proveniente de rodovia, aquele que estiver
circulando por ela;

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b) no caso de rotatória, aquele que estiver circulando por ela;


c) nos demais casos, o que vier pela direita do condutor;
IV - quando uma pista de rolamento comportar várias faixas de circulação no
mesmo sentido, são as da direita destinadas ao deslocamento dos veículos mais lentos e de
maior porte, quando não houver faixa especial a eles destinada, e as da esquerda, destinadas à
ultrapassagem e ao deslocamento dos veículos de maior velocidade;
V - o trânsito de veículos sobre passeios, calçadas e nos acostamentos, só poderá
ocorrer para que se adentre ou se saia dos imóveis ou áreas especiais de estacionamento;
VI - os veículos precedidos de batedores terão prioridade de passagem,
respeitadas as demais normas de circulação;
VII - os veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de polícia, os
de fiscalização e operação de trânsito e as ambulâncias, além de prioridade de trânsito, gozam
de livre circulação, estacionamento e parada, quando em serviço de urgência e devidamente
identificados por dispositivos regulamentares de alarme sonoro e iluminação vermelha
intermitente, observadas as seguintes disposições:
a) quando os dispositivos estiverem acionados, indicando a proximidade dos
veículos, todos os condutores deverão deixar livre a passagem pela faixa da esquerda, indo
para a direita da via e parando, se necessário;
b) os pedestres, ao ouvir o alarme sonoro, deverão aguardar no passeio, só
atravessando a via quando o veículo já tiver passado pelo local;
c) o uso de dispositivos de alarme sonoro e de iluminação vermelha intermitente
só poderá ocorrer quando da efetiva prestação de serviço de urgência;
d) a prioridade de passagem na via e no cruzamento deverá se dá com velocidade
reduzida e com os devidos cuidados de segurança, obedecidas as demais normas deste
Código;
VIII - os veículos prestadores de serviços de utilidade pública, quando em
atendimento na via, gozam de livre parada e estacionamento no local da prestação de serviço,
desde que devidamente sinalizados, devendo estar identificados na forma estabelecida pelo
CONTRAN;
IX - a ultrapassagem de outro veículo em movimento deverá ser feita pela
esquerda, obedecida a sinalização regulamentar e as demais normas estabelecidas neste
Código, exceto quando o veículo a ser ultrapassado estiver sinalizando o propósito de entrar à
esquerda;
X - todo condutor deverá, antes de efetuar uma ultrapassagem, certificar-se de
que:
a) nenhum condutor que venha atrás haja começado uma manobra para ultrapassá-
lo;
b) quem o precede na mesma faixa de trânsito não haja indicado o propósito de
ultrapassar um terceiro;
c) a faixa de trânsito que vai tomar esteja livre numa extensão suficiente para que
sua manobra não ponha em perigo ou obstrua o trânsito que venha em sentido contrário.
XI - todo condutor no efetuar a ultrapassagem deverá:
a) indicar com antecedência a manobra pretendida, acionando a luz indicadora de
direção do veículo ou por meio de gesto convencional de braço;
b) afastar-se do usuário ou usuários aos quais ultrapassa, de tal forma que deixe
livre uma distância lateral de segurança;
c) retomar, após a efetivação da manobra, a faixa de trânsito de origem, acionando
a luz indicadora de direção do veículo ou fazendo gesto convencional de braço, adotando os
cuidados necessários para não pôr em perigo ou obstruir o trânsito dos veículos que
ultrapassou;
Coordenação de Comissões Permanentes - DECOM - P_5369
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XII - os veículos que se deslocam sobre trilhos terão preferência de passagem


sobre os demais, respeitadas as normas de circulação.
§ 1º As normas de ultrapassagem previstas nas alíneas a e b do inciso X e a e b do
inciso XI aplicam-se à transposição de faixas, que pode ser realizada tanto pela faixa da
esquerda como pela da direita.
§ 2º Respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas neste artigo, em
ordem decrescente, os veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos
menores, os motorizados pelos não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres.

Art. 30. Todo condutor, ao perceber que outro que o segue tem o propósito de
ultrapassá-lo, deverá:
.......................................................................................................................................................
.......................................................................................................................................................

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES

I - RELATÓRIO

Trata-se de Projeto de Lei, de autoria do Deputado Maurício Quintella


Lessa, cujo objetivo é alterar a Lei n° 9.503, de 23 de setembro de 1997, que “Institui
o Código de Trânsito Brasileiro”, para garantir livre estacionamento e parada aos
veículos de Oficiais de Justiça em diligência.

O inciso VIII do art. 29 da Lei n° 9.503, de 23 de setembro de 1997,


determina que:

“Art. 29.....................................................................

VIII – os veículos prestadores de serviços de


utilidade pública, quando em atendimento na via,
gozam de livre parada e estacionamento no local da
prestação de serviço, desde que devidamente
sinalizados, devendo estar identificados na forma
estabelecida pelo CONTRAN”

O autor propõe a criação do §3º no art. 29 da Lei n° 9.503, de 23 de


setembro de 1997, que passará a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 29.....................................................................

VIII – os veículos prestadores de serviços de


utilidade pública, quando em atendimento na via,
gozam de livre parada e estacionamento no local da
prestação de serviço, desde que devidamente
sinalizados, devendo estar identificados na forma
estabelecida pelo CONTRAN.

§1º...........................................................................
§2°...........................................................................

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§3° Equiparam-se aos veículos prestadores de


serviços de utilidade pública, previstos no inciso
VIII, os veículos particulares dos oficiais de
justiça, quando em diligência para o Poder
Judiciário.” (NR)

Apensados ao PL 6.971 de 2006, encontram-se os PLs nos 3.335/2012 e


3.451/2012.

O primeiro, PL 3.335/2012, de autoria do Deputado Policarpo, possui


idêntica finalidade do PL 6.971 de 2006, entretanto, o autor buscou regulamentar a
utilização da norma, especificando em seu texto que:

1. Durante o cumprimento de suas diligências os Oficiais de Justiça também


poderão estacionar seus veículos nas vagas destinadas aos veículos oficiais
e de policia e ainda, de forma gratuita, em estacionamento público rotativo
explorado sob o regime de concessão;
2. Para beneficiar-se desta Lei o Oficial de Justiça deverá:
a. Estar cumprindo mandato judicial no local;
b. Cadastrar o veículo junto ao Departamento de Trânsito da unidade da
federação onde atua;
c. Identificar o veículo por meio de uma placa afixada no painel dianteiro.
O autor sugeriu um modelo que consta no Anexo I. No entanto, mais
adiante, o autor define que a confecção da placa será de
responsabilidade do órgão de trânsito.
3. O Oficial de Justiça poderá cadastrar até 02 (dois) veículos junto ao
Departamento de Trânsito, ficando responsável pela atualização do cadastro
em caso de substituição.

O segundo, PL 3.451/2012, de autoria do Deputado Giroto, tem como


finalidade alterar o caput do inciso VII do art. 29 da Lei n° 9.503, de 23 de setembro
de 1997, para dispor sobre a circulação, parada e estacionamento dos veículos do
sistema penitenciário.

O caput do inciso VII do art. 29 da Lei n° 9.503, de 23 de setembro de


1997, determina que:

“Art. 29.....................................................................

VII – os veículos destinados a socorro de incêndio e


salvamento, os de polícia, os de fiscalização e
operação de trânsito e as ambulâncias, além de
prioridade de trânsito, gozam de livre circulação,
estacionamento e parada, quando em serviço de
urgência e devidamente identificados por
dispositivos regulamentares de alarme sonoro e
iluminação vermelha intermitente, observadas as
seguintes disposições:
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PL 6971-A/2006
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...............................................................................”

O autor propõe a alteração do caput do inciso VII do art. 29 da Lei n° 9.503,


de 23 de setembro de 1997, que passará a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 29.....................................................................

VII – os veículos destinados a socorro de incêndio e


salvamento, os de polícia, os do sistema
penitenciário, os de fiscalização e operação de
trânsito e as ambulâncias, além de prioridade de
trânsito, gozam de livre circulação, estacionamento e
parada, quando em serviço de urgência e
devidamente identificados por dispositivos
regulamentares de alarme sonoro e iluminação
vermelha intermitente, observadas as seguintes
disposições:
........................................................................”(NR)

As proposições estão sujeitas à apreciação conclusiva pelas comissões,


nos termos do art. 24, II, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, em
regime de tramitação ordinário, tendo sido despachadas à Comissão de Viação e
Transportes para apreciação quanto ao mérito da matéria, e à Comissão de
Constituição e Justiça e de Cidadania para apreciação quanto à constitucionalidade
ou juridicidade.

Esgotado o prazo regimental, não foram apresentadas emendas aos


projetos.

É o relatório.

II - VOTO DO RELATOR

A Lei n° 5.869, de 11 de janeiro de 1973, que “Institui o Código Civil” traz


em seu art. 143 algumas das inúmeras incumbências do Oficial de Justiça, entre
elas, as de “fazer pessoalmente as citações, prisões, penhoras, arrestos e mais
diligências próprias do seu ofício e executar as ordens do juiz a que estiver
subordinado”. O autor da proposição em sua justificativa argumenta, ainda, que “é
por meio do Oficial de justiça que a Justiça conduz a efeito no mundo da realidade
prática, o conteúdo da regra jurídica concreta.” Não restam dúvidas quanto á
importância da atuação do Oficial de Justiça para a realização dos atos processuais.

Não obstante, a atividade do Oficial de Justiça é exercida quase que


totalmente externa aos Foros e Tribunais, em condições que nem sempre lhes
permitem o uso de viatura oficial, de maneira que, para garantir a celeridade
processual, muitas vezes utiliza o seu veículo particular, colocando-o a serviço do
Estado.

Face ao exposto, é necessária a adoção de medidas para facilitar a


prestação da atividade jurisdicional, permitindo que os oficiais de justiça possam
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realizar suas atividades sem sofrerem prejuízos com as multas ou sanções


administrativas, uma vez que se trata de categoria que coloca um bem particular a
serviço do Estado.

O inciso VIII do art. 29 da Lei 9.503, de 23 de setembro de 1997, define


que “os veículos prestadores de serviços de utilidade pública, quando em
atendimento na via, gozam de livre parada e estacionamento no local da prestação
de serviço, desde que devidamente sinalizados, devendo estar identificados na
forma estabelecida pelo CONTRAN”.

Os Projetos de Lei de nos 6.971/2006 e 3.335/2012 visam alterar o art. 29


da Lei 9.503, de 23 de setembro de 1997, que "Institui o Código de Trânsito
Brasileiro", para acrescentar um §3º que pretende equiparar os veículos dos
oficiais de justiça, em diligências, aos veículos prestadores de serviços de
utilidade pública, para efeito de livre parada e estacionamento no local da
prestação de serviço. O PL 3.335/2012 vai um pouco além e cria algumas regras
para a plena utilização da norma.

O inciso VII do art. 29 da Lei 9.503, de 23 de setembro de 1997, que


"Institui o Código de Trânsito Brasileiro", define que “os veículos destinados a
socorro de incêndio e salvamento, os de polícia, os de fiscalização e operação de
trânsito e as ambulâncias, além de prioridade de trânsito, gozam de livre circulação,
estacionamento e parada, quando em serviço de urgência e devidamente
identificados por dispositivos regulamentares de alarme sonoro e iluminação
vermelha intermitente, observadas as seguintes disposições”.

O Projeto de Lei de n° 3.451/2012 visa alterar o inciso VII da referida Lei


para incluir no rol dos veículos que gozam de livre circulação, estacionamento e
parada, os do sistema penitenciário. Na atual redação do inciso VII não está claro
se os veículos do sistema penitenciário estão equiparados aos de polícia, cabendo
ao agente de trânsito a interpretação do fato, podendo causar transtornos no
transporte de presos e, segundo o autor da proposta, colocando em risco, inclusive,
a segurança dos demais usuários das vias por onde transitam essas viaturas.

Como se pode inferir da leitura do que fora apresentado, a atualização da


norma faz-se necessária e trará benefícios à sociedade e à prestação de serviços da
atividade jurisdicional. Sugere-se, ainda, que seja incluída na matéria a prerrogativa
de livre circulação para veículos de Oficiais de Justiça nos locais onde houver
rodízio, quando estes estiverem em diligências.

Diante do exposto, voto pela aprovação, dos Projetos de Lei nos


6.971/2006, 3.335/2012 e 3.451/2012, na forma do substitutivo anexo.

É o voto.

Sala da Comissão, em 06 de maio de 2015.

Deputado RICARDO IZAR


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Relator

SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 6.971, DE 2006

(Apensados 3.335/12 e 3.451/12)

Altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro


de 1997, que "Institui o Código de
Trânsito Brasileiro", para garantir livre
estacionamento e parada aos veículos
de Oficiais de Justiça em diligência; para
dispor sobre a circulação, parada e
estacionamento dos veículos do sistema
penitenciário e dá outras providências.

O Congresso Nacional decreta:

Art. 1º Esta lei altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que


Institui o Código de Trânsito Brasileiro, para garantir livre estacionamento e parada
aos veículos de Oficiais de Justiça em diligência; para dispor sobre a circulação,
parada e estacionamento dos veículos do sistema penitenciário e dá outras
providências.

Art. 2º O art. 29 da Lei n° 9.503, de 23 de setembro de 1997, passa a


vigorar acrescido do §3º, nos seguintes termos:

“Art. 29.............................................................................

§3° Equiparam-se aos veículos prestadores de serviços


de utilidade pública, previstos no inciso VIII, os veículos
particulares dos oficiais de justiça, quando em diligência
para o Poder Judiciário. (NR)”

Art. 3º Durante o cumprimento de suas diligências os Oficiais de Justiça


também poderão estacionar seus veículos nas vagas destinadas aos veículos
oficiais e de policia e, ainda, de forma gratuita, em estacionamento público rotativo
explorado sob o regime de concessão.

Art. 4° Para beneficiar-se do disposto nesta lei, o Oficial de Justiça


deverá:

I – Estar cumprindo mandato judicial no local;

II – Cadastrar o veículo junto ao Departamento de Trânsito da unidade da


federação onde atua;

III – Identificar o veículo por meio de uma placa afixada no painel dianteiro.

§1º Para fins do disposto no inciso II deste artigo, o Oficial de Justiça poderá
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cadastrar até 02 (dois) veículos, ficando responsável pela atualização do respectivo


cadastro em caso de substituição.

§2º A confecção da placa referida no inciso III deste artigo será de


responsabilidade do órgão de Transito.

Art. 5° O caput do inciso VII do art. 29 da Lei n° 9.503, de 23 de setembro


de 1997, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 29.............................................................................

VII – Os veículos destinados a socorro de incêndio e


salvamento, os de polícia, os do sistema penitenciário, os
de fiscalização e operação de trânsito e as ambulâncias,
além de prioridade de trânsito, gozam de livre circulação,
estacionamento e parada, quando em serviço de urgência
e devidamente identificados por dispositivos
regulamentares de alarme sonoro e iluminação vermelha
intermitente, observadas as seguintes disposições:

................................................................................(NR)”

Art. 6° Fica garantida, aos veículos dos Oficiais de Justiça, quando em


diligência, livre circulação nos locais onde houver restrição de circulação de veículos
em consequência de rodízio.

Art. 7º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, em 06 de maio de 2015.

Deputado RICARDO IZAR


Relator

III - PARECER DA COMISSÃO

A Comissão de Viação e Transportes, em reunião ordinária


realizada hoje, aprovou unanimemente o Projeto de Lei nº 6.971/2006 e os Projetos
de Lei nºs 3.335/2012 e 3.451/2012, apensados, com substitutivo, nos termos do
parecer do pelator, Deputado Ricardo Izar.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:

Clarissa Garotinho - Presidente, Washington Reis - Vice-


Presidente, Baleia Rossi, Danrlei de Deus Hinterholz, Diego Andrade, Edinho Bez,
Gonzaga Patriota, Goulart, Hermes Parcianello, Hugo Leal, João Rodrigues,
Laudivio Carvalho, Lázaro Botelho, Magda Mofatto, Marcelo Matos, Marcio Alvino,
Marinha Raupp, Marquinho Mendes, Mauro Lopes, Mauro Mariani, Nelson
Marquezelli, Remídio Monai, Roberto Britto, Ronaldo Carletto, Ronaldo Martins, Silas
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Freire, Tenente Lúcio, Vicentinho Júnior, Adalberto Cavalcanti, Aliel Machado,


Arnaldo Faria de Sá, Carlos Henrique Gaguim, Dagoberto, Evandro Roman,
Fernando Jordão, Jaime Martins, João Paulo Papa, Jose Stédile, Leônidas Cristino,
Mário Negromonte Jr., Paulo Freire, Ricardo Izar, Rubens Otoni, Sergio Vidigal e
Vanderlei Macris.

Sala da Comissão, em 27 de maio de 2015.

Deputada CLARISSA GAROTINHO


Presidente

PROJETO DE LEI Nº 6.971, DE 2006


(Apensos PLS nºs 3.335/2012 e 3.451/2012)

SUBSTITUTIVO ADOTADO PELA COMISSÃO

Altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que "Institui o


Código de Trânsito Brasileiro", para garantir livre estacionamento e
parada aos veículos de Oficiais de Justiça em diligência; para dispor
sobre a circulação, parada e estacionamento dos veículos do sistema
penitenciário e dá outras providências.

O Congresso Nacional decreta:

Art. 1º Esta lei altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que


Institui o Código de Trânsito Brasileiro, para garantir livre estacionamento e parada
aos veículos de Oficiais de Justiça em diligência; para dispor sobre a circulação,
parada e estacionamento dos veículos do sistema penitenciário e dá outras
providências.

Art. 2º O art. 29 da Lei n° 9.503, de 23 de setembro de 1997, passa a


vigorar acrescido do §3º, nos seguintes termos:

“Art. 29.............................................................................

§3° Equiparam-se aos veículos prestadores de serviços


de utilidade pública, previstos no inciso VIII, os veículos
particulares dos oficiais de justiça, quando em diligência
para o Poder Judiciário. (NR)”

Art. 3º Durante o cumprimento de suas diligências os Oficiais de Justiça


também poderão estacionar seus veículos nas vagas destinadas aos veículos
oficiais e de policia e, ainda, de forma gratuita, em estacionamento público rotativo
Coordenação de Comissões Permanentes - DECOM - P_5369
CONFERE COM O ORIGINAL AUTENTICADO
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explorado sob o regime de concessão.

Art. 4° Para beneficiar-se do disposto nesta lei, o Oficial de Justiça


deverá:

I – Estar cumprindo mandato judicial no local;

II – Cadastrar o veículo junto ao Departamento de Trânsito da unidade da


federação onde atua;

III – Identificar o veículo por meio de uma placa afixada no painel dianteiro.

§1º Para fins do disposto no inciso II deste artigo, o Oficial de Justiça poderá
cadastrar até 02 (dois) veículos, ficando responsável pela atualização do respectivo
cadastro em caso de substituição.

§2º A confecção da placa referida no inciso III deste artigo será de


responsabilidade do órgão de Transito.

Art. 5° O caput do inciso VII do art. 29 da Lei n° 9.503, de 23 de setembro


de 1997, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 29.............................................................................

VII – Os veículos destinados a socorro de incêndio e


salvamento, os de polícia, os do sistema penitenciário, os
de fiscalização e operação de trânsito e as ambulâncias,
além de prioridade de trânsito, gozam de livre circulação,
estacionamento e parada, quando em serviço de urgência
e devidamente identificados por dispositivos
regulamentares de alarme sonoro e iluminação vermelha
intermitente, observadas as seguintes disposições:

................................................................................(NR)”

Art. 6° Fica garantida, aos veículos dos Oficiais de Justiça, quando em


diligência, livre circulação nos locais onde houver restrição de circulação de veículos
em consequência de rodízio.

Art. 7º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, em 27 de maio de 2015.

Deputada CLARISSA GAROTINHO


Presidente

FIM DO DOCUMENTO

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