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*C0069961A*

C0069961A
CÂMARA DOS DEPUTADOS

PROJETO DE LEI N.º 10.607, DE 2018


(Do Sr. Delegado Waldir)

Altera o inciso X do art. 6º da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003


para incluir os cargos de cargo de Auditor-Fiscal Federal Agropecuário,
integrantes das carreiras de Fiscal Estadual, Fiscal e Auditor-Fiscal
Municipal das áreas de Posturas, de Saúde, de Meio ambiente, de
Edificações, Tributárias e Agentes Municipais de trânsito.

DESPACHO:
APENSE-SE À(AO) PL-6070/2016.

APRECIAÇÃO:
Proposição Sujeita à Apreciação do Plenário

PUBLICAÇÃO INICIAL
Art. 137, caput - RICD

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CONFERE COM O ORIGINAL AUTENTICADO
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O Congresso Nacional decreta:

Art. 1º Esta lei altera o inciso X do art. 6º da Lei nº 10.826, de


22 de dezembro de 2003 para incluir os cargos que especifica.

Art. 2º O inciso X do art. 6º da Lei nº 10.826, de 22 de


dezembro de 2003, passa a vigorar com a seguinte redação:

.....................................................................................................

art. 6º…………………………………………………………..

X - integrantes das Carreiras de Auditoria da Receita Federal


do Brasil e de Auditoria Fiscal do Trabalho, cargos de Auditor-Fiscal e Analista
Tributário, Auditor-Fiscal Federal Agropecuário, integrantes das carreiras de Fiscal
Estadual, Fiscal e Auditor-Fiscal Municipal das áreas de Posturas, de Saúde, de
Meio ambiente, de Edificações, Tributárias e Agentes Municipais de trânsito.

Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

JUSTIFICAÇÃO

Este projeto de lei prevê a alteração do inciso X do art. 6º da


Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003 para incluir naquele rol os cargos de
Auditor-Fiscal Federal Agropecuário, integrantes das carreiras de Fiscal Estadual,
Fiscal e Auditor-Fiscal Municipal das áreas de Posturas, de Saúde, de Meio
ambiente, de Edificações, Tributárias e Agentes Municipais de trânsito.

A proposição visa garantir o Princípio Constitucional da


isonomia, corrigindo o tratamento discriminatório dado pela Lei nº10.826, de 22 de
dezembro de 2003 que no inciso X do art. 6º contempla quatro categorias e exclui,
em consequência, categorias semelhantes, merecedoras do mesmo direito.

O pacto federativo a condição de igualdade formal entre os


entes políticos da federação, de forma que não se pode estabelecer deveres e
prerrogativas que promovam a hierarquização dos Municípios, dos Estados e do
Distrito Federal perante a União.

A distinção de tratamento dado pela lei não nos parece


razoável. A contemplação de determinados cargos e funções, com a exclusão de
outros semelhantes em sua natureza e finalidade, viola princípios constitucionais
como a igualdade e a razoabilidade devendo ser corrigida com rapidez para evitar a

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continuidade da injustiça propagada pelo dispositivo legal.

Assim, ante o exposto, contamos com o apoio dos nobres


pares para a aprovação deste Projeto de Lei.

Sala das Comissões, em 11 de julho de 2018.

Deputado Delegado Waldir


PSL/GO

LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA


Coordenação de Organização da Informação Legislativa - CELEG
Serviço de Tratamento da Informação Legislativa - SETIL
Seção de Legislação Citada - SELEC

LEI Nº 10.826, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2003


Dispõe sobre registro, posse e comercialização
de armas de fogo e munição, sobre o Sistema
Nacional de Armas - Sinarm, define crimes e
dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
.......................................................................................................................................................
CAPÍTULO III
DO PORTE

Art. 6º É proibido o porte de arma de fogo em todo o território nacional, salvo


para os casos previstos em legislação própria e para:
I - os integrantes das Forças Armadas;
II - os integrantes de órgãos referidos nos incisos I, II, III, IV e V do caput do art.
144 da Constituição Federal e os da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP); (Inciso
com redação dada pela Lei nº 13.500, de 26/10/2017)
III - os integrantes das guardas municipais das capitais dos Estados e dos
Municípios com mais de 500.000 (quinhentos mil) habitantes, nas condições estabelecidas no
regulamento desta Lei;
IV - os integrantes das guardas municipais dos Municípios com mais de 50.000
(cinquenta mil) e menos de 500.000 (quinhentos mil) habitantes, quando em serviço; (Inciso
com redação dada pela Lei nº 10.867, de 12/5/2004)
V - os agentes operacionais da Agência Brasileira de Inteligência e os agentes do
Departamento de Segurança do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da
República;
VI - os integrantes dos órgãos policiais referidos no art. 51, IV, e no art. 52, XIII,
da Constituição Federal;
VII - os integrantes do quadro efetivo dos agentes e guardas prisionais, os
integrantes das escoltas de presos e as guardas portuárias;
VIII - as empresas de segurança privada e de transporte de valores constituídas,
nos termos desta Lei;
IX - para os integrantes das entidades de desporto legalmente constituídas, cujas
atividades esportivas demandem o uso de armas de fogo, na forma do regulamento desta Lei,
observando-se, no que couber, a legislação ambiental.
X - integrantes das Carreiras de Auditoria da Receita Federal do Brasil e de
Auditoria-Fiscal do Trabalho, cargos de Auditor-Fiscal e Analista Tributário. (Inciso
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acrescido pela Lei nº 11.118, de 19/5/2005 e com nova redação dada pela Lei nº 11.501, de
11/7/2007)
XI - os tribunais do Poder Judiciário descritos no art. 92 da Constituição Federal e
os Ministérios Públicos da União e dos Estados, para uso exclusivo de servidores de seus
quadros pessoais que efetivamente estejam no exercício de funções de segurança, na forma de
regulamento a ser emitido pelo Conselho Nacional de Justiça - CNJ e pelo Conselho Nacional
do Ministério Público - CNMP. (Inciso acrescido pela Lei nº 12.694, de 24/7/2012, publicada
no DOU de 25/7/2012, em vigor 90 dias após a publicação)
§ 1º As pessoas previstas nos incisos I, II, III, V e VI do caput deste artigo terão
direito de portar arma de fogo de propriedade particular ou fornecida pela respectiva
corporação ou instituição, mesmo fora de serviço, nos termos do regulamento desta Lei, com
validade em âmbito nacional para aquelas constantes dos incisos I, II, V e VI. (Parágrafo com
redação dada pela Lei nº 11.706, de 19/6/2008)
§ 1º-A (Parágrafo acrescido pela Lei nº 11.118, de 19/5/2005 e revogado pela Lei
nº 11.706, de 19/6/2008)
§ 1º-B. Os integrantes do quadro efetivo de agentes e guardas prisionais poderão
portar arma de fogo de propriedade particular ou fornecida pela respectiva corporação ou
instituição, mesmo fora de serviço, desde que estejam:
I - submetidos a regime de dedicação exclusiva;
II - sujeitos à formação funcional, nos termos do regulamento; e
III - subordinados a mecanismos de fiscalização e de controle interno. (Parágrafo
acrescido pela Lei nº 12.993, de 17/6/2014)
§ 1º-C. (VETADO na Lei nº 12.993, de 17/6/2014)
§ 2º A autorização para o porte de arma de fogo aos integrantes das instituições
descritas nos incisos V, VI, VII e X do caput deste artigo está condicionada à comprovação
do requisito a que se refere o inciso III do caput do art. 4º desta Lei nas condições
estabelecidas no regulamento desta Lei. (Parágrafo com redação dada pela Lei nº 11.706, de
19/6/2008)
§ 3º A autorização para o porte de arma de fogo das guardas municipais está
condicionada à formação funcional de seus integrantes em estabelecimentos de ensino de
atividade policial, à existência de mecanismos de fiscalização e de controle interno, nas
condições estabelecidas no regulamento desta Lei, observada a supervisão do Ministério da
Justiça. (Parágrafo com redação dada pela Lei nº 10.884, de 17/6/2004)
§ 4º Os integrantes das Forças Armadas, das polícias federais e estaduais e do
Distrito Federal, bem como os militares dos Estados e do Distrito Federal, ao exercerem o
direito descrito no art. 4º, ficam dispensados do cumprimento do disposto nos incisos I, II e III
do mesmo artigo, na forma do regulamento desta Lei.
§ 5º Aos residentes em áreas rurais, maiores de 25 (vinte e cinco) anos que
comprovem depender do emprego de arma de fogo para prover sua subsistência alimentar
familiar será concedido pela Polícia Federal o porte de arma de fogo, na categoria caçador
para subsistência, de uma arma de uso permitido, de tiro simples, com 1 (um) ou 2 (dois)
canos, de alma lisa e de calibre igual ou inferior a 16 (dezesseis), desde que o interessado
comprove a efetiva necessidade em requerimento ao qual deverão ser anexados os seguintes
documentos:
I - documento de identificação pessoal;
II - comprovante de residência em área rural; e
III - atestado de bons antecedentes. (Parágrafo com redação dada pela Lei nº
11.706, de 19/6/2008)
§ 6º O caçador para subsistência que der outro uso à sua arma de fogo,
independentemente de outras tipificações penais, responderá, conforme o caso, por porte
ilegal ou por disparo de arma de fogo de uso permitido. (Parágrafo acrescido pela Lei nº
10.867, de 12/5/2004 e com nova redação dada pela Lei nº 11.706, de 19/6/2008)
§ 7º Aos integrantes das guardas municipais dos Municípios que integram regiões
metropolitanas será autorizado porte de arma de fogo, quando em serviço. (Parágrafo
acrescido pela Lei nº 11.706, de 19/6/2008)
Art. 7º As armas de fogo utilizadas pelos empregados das empresas de segurança
privada e de transporte de valores, constituídas na forma da lei, serão de propriedade,
responsabilidade e guarda das respectivas empresas, somente podendo ser utilizadas quando
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em serviço, devendo essas observar as condições de uso e de armazenagem estabelecidas pelo


órgão competente, sendo o certificado de registro e a autorização de porte expedidos pela
Polícia Federal em nome da empresa.
§ 1º O proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança privada e de
transporte de valores responderá pelo crime previsto no parágrafo único do art. 13 desta Lei,
sem prejuízo das demais sanções administrativas e civis, se deixar de registrar ocorrência
policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de
armas de fogo, acessórios e munições que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte e
quatro) horas depois de ocorrido o fato.
§ 2º A empresa de segurança e de transporte de valores deverá apresentar
documentação comprobatória do preenchimento dos requisitos constantes do art. 4º desta Lei
quanto aos empregados que portarão arma de fogo.
§ 3º A listagem dos empregados das empresas referidas neste artigo deverá ser
atualizada semestralmente junto ao Sinarm.
Art. 7º-A. As armas de fogo utilizadas pelos servidores das instituições descritas
no inciso XI do art. 6º serão de propriedade, responsabilidade e guarda das respectivas
instituições, somente podendo ser utilizadas quando em serviço, devendo estas observar as
condições de uso e de armazenagem estabelecidas pelo órgão competente, sendo o certificado
de registro e a autorização de porte expedidos pela Polícia Federal em nome da instituição.
§ 1º A autorização para o porte de arma de fogo de que trata este artigo independe
do pagamento de taxa.
§ 2º O presidente do tribunal ou o chefe do Ministério Público designará os
servidores de seus quadros pessoais no exercício de funções de segurança que poderão portar
arma de fogo, respeitado o limite máximo de 50% (cinquenta por cento) do número de
servidores que exerçam funções de segurança.
§ 3º O porte de arma pelos servidores das instituições de que trata este artigo fica
condicionado à apresentação de documentação comprobatória do preenchimento dos
requisitos constantes do art. 4º desta Lei, bem como à formação funcional em
estabelecimentos de ensino de atividade policial e à existência de mecanismos de fiscalização
e de controle interno, nas condições estabelecidas no regulamento desta Lei.
§ 4º A listagem dos servidores das instituições de que trata este artigo deverá ser
atualizada semestralmente no Sinarm.
§ 5º As instituições de que trata este artigo são obrigadas a registrar ocorrência
policial e a comunicar à Polícia Federal eventual perda, furto, roubo ou outras formas de
extravio de armas de fogo, acessórios e munições que estejam sob sua guarda, nas primeiras
24 (vinte e quatro) horas depois de ocorrido o fato. (Artigo acrescido pela Lei nº 12.694, de
24/7/2012, publicada no DOU de 25/7/2012, em vigor 90 dias após a publicação)
Art. 8º As armas de fogo utilizadas em entidades desportivas legalmente
constituídas devem obedecer às condições de uso e de armazenagem estabelecidas pelo órgão
competente, respondendo o possuidor ou o autorizado a portar a arma pela sua guarda na
forma do regulamento desta Lei.
.......................................................................................................................................................
.......................................................................................................................................................

FIM DO DOCUMENTO

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