Plano .EGAS
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Introdução
Moçambique, conhecido na região como “a Pérola do Índico”, é um país que está localizado
na África Austral, é banhado pelo oceano Índico e, tem como principais vizinhos à África do
Sul e Madagascar, a sul e a leste, respectivamente, como apresentado no Mapa 1:
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Amoreiras e Sericultura em Moçambique
Como pode ser observado no mapa anterior, estão destacadas com uma circunferência
vermelha quatro (4) cidades, que são relevantes devido ao tamanho, desenvolvimento da
infraestrutura e/ou número da população. São elas, de sul para norte:
Nos últimos anos, entre 2011 e 2015, o seu crescimento econômico foi de 7,2%, ao ano. O
que pode significar, mais do que a duplicação do Produto Interno Bruto (PIB), com esta taxa
média, a cada dez (10) anos (MINISTÉRIO, 2012; DB CITY, 2014; INSTITUTO, 2015a,
2015d; BANCOMOC, 2016a; CIA, 2016)
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A ideia emergente para este trabalho surgiu em Moçambique, devido ao fato do país, apesar
de possuir vários recursos, entre eles, hídricos, climáticos, de relevo, entre outros, não ter em
seu território. O que obriga a população e as empresas comerciais e revendedoras desta, a
terem acesso à mesma, através da importação. Constatação esta, que levando em
consideração a magnitude do país, não faz sentido, pelo total da população existente no país,
como mensurado no parágrafo anterior. Para corroborar este argumento, cerca de 5% da
população total do país, em 2021, ou seja, 1.252.096 habitantes pertenciam às classes média e
alta.
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1.1 Objetivos
Para se responder a este problema de pesquisa, foram traçados um (1) Objetivo Geral e três
(3) Objetivos Específicos, que nos parágrafos seguintes, são apresentados.
a) Objetivo Geral:
b) Objetivos Específicos
1.2 Justificativas
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Quanto à viabilidade da pesquisa, acredita-se que existem condições para a sua realização.
Entre elas, citam-se o fato do local da (BALDE BRANCO, 2016; BAND, 2016).
Paralelamente, este país conta com profissionais competentes nas áreas técnicas e
administrativas neste setor e, tem traçadas diretrizes de desenvolvimento que promovem o
empreendedorismo, através da facilidade de acesso a informações e, do apoio a futuros
empresários e atuais produtores. O resultado natural desta conjuntura é a existência de
trabalhos técnicos publicados em número e em qualidades suficientes sobre o tema deste
Plano de Negócios, em específico.
Cabe ao pesquisador adaptá-los para a realidade moçambicana. Sendo, por isso, o grande
desafio deste Plano o fator tempo, que deverá ser aproveitado com eficiência
Existe a crença de que este é o momento oportuno para ser desenvolvida esta pesquisa que
culminará com o plano de negócios, que certamente, poderá ser aperfeiçoado no futuro,
deixando o mais próximo da realidade do país ao qual se destina. Quanto à originalidade, foi
realizada uma busca, com as palavras chave em português em quinze (15) bases de dados de
arquivos acadêmicos, pela internet através do VPN da UFSC, a saber:
(i) Banco de Teses e Dissertações da CAPES; (ii) Biblioteca Digital de Teses e Dissertações
(BDTD); (iii) Directory of Open Acess Journals (DOAJ); (iv) ProQuest Dissertation &
Theses Global; (v) EBSCO HOST – Publicações Científicas; (vi) IEEE XPlore Digital
Library; (vii) LIVIVO; (viii) OASISBR – Portal Brasileiro de Acesso aberto à Informação
Científica; (ix) Open Grey; (x) Portal de Periódicos da Capes; (xi) Repositório Institucional
da UFSC; (xii) SciELo; (xiii) SPELL; (xiv) ULRICHS WEB e; (xv) Wiley Online Library.
Destas bases de apenas na sétima (7ª) - LIVIVO foi encontrado um trabalho com um título
semelhante ao deste trabalho de pesquisa, intitulado “Business plan milk collection center
Zambezi valley, Mozambique”, com o autor Adriaan Vernooij e publicado em 2015, pela
Universidade Wageningen, na Holanda. Portanto, assume-se que é um trabalho com tema e
título inovadores, em termos de pesquisa acadêmica.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
(i) plano de Negócios; (ii) pesquisa de Mercado; (iii) plano Estratégico; (iv) plano de
Marketing; (v) plano Gerencial; (vi) plano Operacional e; (vii) plano Financeiro.
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Segundo Dornelas (2014), Plano de Negócios ou, na terminologia inglesa Business Plan é, de
maneira simplificada, uma ferramenta usada pelo empreendedor, onde são avaliadas as
oportunidades e planejadas as ações. Ele auxilia, também, na implantação e gerenciamento do
novo negócio. Para Brandão (2013), o Plano de Negócios constitui o primeiro passo para se
transformar boas ideias emergentes em produtos e serviços que possam gerar resultados
positivos para a sociedade como um todo.
Segundo o SEBRAE (2013, p. 15): Plano de Negócios é um documento que descreve por
escrito os objetivos de um negócio e quais passos devem ser dados para que esses objetivos
sejam alcançados, diminuindo os riscos e as incertezas. Um plano de negócio permite
identificar e restringir seus erros no papel, ao invés de cometê-los no mercado. A
fundamentação deste plano está dividida em dois (2) tópicos, a saber: (i) Importância e; (ii)
Conteúdo.
2.1.1 Importância
O plano de negócios oferece segurança a quem quer colocar em prática uma ideia de
negócio, através da abertura de uma empresa, com maiores probabilidades de sucesso. No
caso de empresas já existentes, auxilia a ter maiores êxitos nos processos de ampliação e
introdução de inovações. Em concordância, instiga ao empreendedor a buscar informações
detalhadas sobre o ramo, produtos e serviços a serem ofertados, clientes, fornecedores,
concorrentes e, a fazer uma reflexão dos pontos fortes e fracos do negócio. Contribuindo,
assim, de forma significativa para a averiguação da viabilidade da ideia emergente e,
posteriormente, na gestão da própria empresa, caso está se materialize (SEBRAE, 2013).
Segundo Dolabela (2006), o plano de negócios é um roteiro para pensar sobre o futuro do
negócio, em relação a questões como para onde ir, como ir com mais eficiência, o que fazer
durante o trajeto para reduzir incertezas e riscos. Devendo ser dinâmico e actualizado. O
principal usuário é o empreendedor, os demais são empregados, parceiros, órgãos do
governo, bancos, atacadistas, distribuidores e franqueados (Dolabela, 2006).
2.1.2 Conteúdo
O plano de negócios é composto por onze (11) partes, a saber (AIDAR, 2007; SEBRAE,
2013):
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De acordo com Aidar (2007) e o SEBRAE (2013), o Sumário Executivo não constitui uma
introdução ou uma justificativa do Plano de Negócios, mas sim um campo, onde estão
contidos os seus quatorze (14) pontos mais importantes, a saber:
Neste sentido, segundo Teixeira, R., et al. (2012), o Sumário Executivo deve ser a última
parte a ser confeccionada. É uma peça para despertar o interesse para uma leitura mais
detalhada do plano. Por isso, deve ser conciso e contido em uma página (ideal), ou no
máximo, duas. Nas páginas posteriores, deste capítulo, realiza-se a fundamentação de seis
(6) dos onze (11) elementos do plano de negócios, nomeadamente Pesquisa de Mercado,
Plano Estratégico, Plano de Marketing, Plano Gerencial, Plano Operacional e Plano
Financeiro.
Para Antônio e Dutra (2008) e Malhotra (2012), as fases para criação de uma pesquisa de
marketing são a definição do: a) objetivo da Pesquisa (definição do Problema e da abordagem
para o problema) e; b) plano da Pesquisa (formulação de uma concepção de pesquisa).
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Para Antônio e Dutra (2008) e Malhotra (2012), a fase de aplicação corresponde a “coleta de
dados”, que é realizada após a concepção da pesquisa de mercado. Segundo Antônio e Dutra
(2008) e Malhotra (2012), a coleta dos dados é o momento em que o pesquisador vai a campo
para obtenção dos dados, quer sejam primários ou secundários. Conforme Kotler e Keller
(2006, p. 109): A fase de coleta de dados da pesquisa de marketing geralmente é a mais
dispendiosa e a mais sujeita a erros.
Para Antônio e Dutra (2008) e Malhotra (2012), as fases desta etapa de pesquisa são: a)
preparação e Análise dos Dados e; b) concepção do Relatório Final.
Na preparação e análise dos dados faz-se a tabulação dos dados coletados. A tabulação é
contar o número de casos que caem em cada variável em análise. Assim, é importante que os
dados provenientes dos questionários passem por uma preparação por técnicas estatísticas,
preliminar à análise. As principais técnicas de preparação dos dados são edição, codificação e
ajustes estatísticos dos dados, quando necessário. Em decorrência, é a partir da análise dos
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dados que serão extraídas informações que constarão no relatório final (ANTÔNIO; DUTRA,
2008; MALHOTRA, 2012).
Segundo Barbetta (2011), a análise dos dados pode ser feita pelo “Teste de Hipóteses” ou
“Teste de Significância” que permite testar a veracidade de suposições sobre a população em
estudo. Sua utilidade está em verificar se os dados fornecem evidências suficientes para
aceitar certa hipótese de pesquisa como verdadeira, salvaguardando com alguma segurança, a
não casualidade das diferenças observadas. Este teste realiza-se pela análise de significância
sobre a hipótese nula (Ho), que é uma negação daquilo que se deseja provar. Caso o teste
com dados amostrais mostrem evidências suficientes para rejeitar a Ho, confirmando a como
falsa, aceita-se, a hipótese alternativa (Hi), que é uma afirmação daquilo que se pretende
provar. A partir de uma amostragem probabilística, as fórmulas para seu cálculo são:
μ=¿ n.π
μ= √ n . π .1 ¿ ¿ )
z ¿(x −μ) ∶ σ
Onde “µ” é a média, “n” o número de elementos da amostra, “π” a probabilidade de
ocorrência da variável, “σ” o desvio padrão, “x” o número de casos valoráveis menos 0,50 e
“z” é o valor padrão da distribuição normal. O nível de significância (α) mais comum é 0,05.
É com base no relatório final que o administrador toma decisões concisas e alinhadas com a
missão, visão e posicionamento da empresa, neste caso, direcionado para abertura ou não do
negócio. Assim, questões importantes para uma pesquisa de mercado estão relacionadas com
entender o comportamento do consumidor, averiguar e identificar os concorrentes diretos e
indiretos, verificar o que é oferecido, perceber o que a empresa não oferece (pretende
oferecer) e saber qual é o potencial diferencial em relação à concorrência. Por fim, chama-se
a atenção para que o relatório escrito não tenha sentenças longas, ao contrário, disponibilize
sentenças sintetizadas e sobre pontos críticos e relevantes identificados (ANTÔNIO;
DUTRA, 2008; Malhotra, 2012).
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Conforme Nicolau (2001, p. 9), Plano Estratégico é uma “estrutura através da qual o processo
se formaliza, conduzindo à explicitação das estratégias aos vários níveis da empresa, é o
instrumento fundamental para a gestão de sucesso”. Ou seja, é o plano traçado no nível
estratégico, a partir do qual os restantes planos são traçados e a si se alinham. Para a sua
consistente elaboração é crucial haver coerência, entre oportunidades e ameaças do ambiente
externo, com os recursos e limitações internas da organização. Deste modo é possível
estabelecer a missão, objetivos gerais, desenhar planos e estratégias, que posteriormente serão
executados e controlados (Nicolau, 2001; Silva; Borges; Morais, 2007).
A fundamentação deste plano está dividida em nove (9) tópicos: (i) Análise do Ambiente
Externo; (ii) Análise do Ambiente do Consumidor; (iii) Projeção do Ambiente do Interno;
(iv) Matriz SWOT; (v) Vantagens Competitivas e do Foco Estratégico; (vi) Diferenciação
Organizacional; (vii) Negócio; (viii) Valores, Missão, Visão e Factores Críticos de Sucesso e;
(ix) Questões Estratégicas, Estratégias e Ações Estratégicas.
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Plano estratégico
Missão
Visão
Valores
❖ Respeitar os clientes;
❖ Excelência e qualidade;
❖ Responsabilidade social;
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Diferencial tecnológico
A importância da apresentação de quem vai gerir o projeto/ negócio é bastante relevante para
o leitor do PN, devido a este ter uma melhor noção se o percurso do promotor se enquadra
com o tipo de negócio dando deste modo mais confiança para o seu envolvimento no mesmo
(Sahlman, 1997).
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Wang Xuebing
Egas Veríssimo
33%
Wang Xuebing
Wang Xuebing Egas Veríssimo
67%
Como estamos a observar .no que tange a apresentação dos dados em função do nível
acadêmico o projecro tem como pilares 67% com maior percentagem visto que estes
representa a dissensão dos que tem o nível Engenheira agrícola o renascente mostra que
temos 33% reflete a um grupo que tem o nível básico.
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Com este negócio pretende-se criar uma produção de 500 ha de uma variedade de amoreiras
(GuiSangYou 62) cujo período de colheita está previsto para Março-Abril. Este negócio tem
como principal objetivo a exportação.
O tempo de ciclo das mudas de amoreira leva 90 dias para que as mudas de amoreira
acabadas se transformem em amoreiras que podem colher folhas de amoreira. O rebento de
produto acabado é plantado simultaneamente com o cultivo de mudas de muda de amoreira,
desta forma, os rebentos de mudas acabadas são plantadas e as mudas novas de amoreira são
cultivadas ao mesmo tempo.
As mudas de amoreira são cultivadas, e o tempo desde o plantio até a colheita das folhas de
amoreira é cerca de 90 dias depois do tempo de compra direta acabado mudas de amoreira
para colher folhas de amoreira. Desta forma, o plantio, adubação e capina em etapas, a mão
de obra pode ser separada no tempo e a criação do bicho-da-seda também pode ser ajustada
de acordo com a produção de folhas de amoreira. Gradualmente na implementação, um
padrão é formado e a quantidade de mão de obra e os fundos para cada período de tempo
podem ser calculados sem problemas, uso e reciclagem.
3.2 Enquadramento
A sericicultura é uma atividade agroindustrial que exige intenso trabalho das famílias em
todas as etapas do processo produtivo: do momento de plantio de mudas de amoreiras, o
momento em que recebem as micro-lagartas do Bombyx mori L; até a retirada dos casulos.
Todo este ciclo demora em média entre 27 e 28 dias estando organizado de acordo com as
cinco fases da vida do animal quando criado em cativeiro. Dentro do género Morus, existem
várias espécies cultivadas em Portugal, com origens variadas. A mais cultivada em Portugal,
pelo seu tamanho e sabor, é a amoreira-preta (Morus nigra), uma espécie originária do
Sudoeste Asiático, em particular da região que hoje é o Irão. A amoreira-vermelha (Morus
rubra), originária do Leste dos Estados Unidos é pouco cultivada no nosso país e a amoreira-
branca (Morus alba), originária do Extremo Oriente, é aquela cujas folhas são mais utilizadas
na alimentação do bicho-da-seda.
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Conta uma lenda chinesa que Leizu foi considerada a primeira pessoa a criar o bicho-da-seda,
retirando a seda para fazer vestidos. Leizu, também chamada Xiling Shi, era uma mulher do
Imperador Amarelo, cujo reinado durou até 2070 a. C. Esta mulher dirigia a moda dos povos
da nação1 na época em que o Imperador Amarelo tomou o poder, após uma série de batalhas
violentas com mais dois líderes: o Imperador Yan e o Imperador Chiyou. Por causa desta
série de batalhas, assenta-se o lugar de liderança. Para compreender globalmente como esta
1 DIETER KUHN, "Tracing a Chinese Legend: In Search of the Identity of the 'First Sericulturalist' " T'oung
Pao 70: 213–45, 1984
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figura-guia dos chineses fará próspera a civilização, importa introduzir a cultura neolítica da
China.
Foi registado na obra Registros do Historiador 2 de Sima Qian que “Antes do período de
Xuanyuan (governado pelo Imperador Amarelo), os duques declaravam guerras a outros, mas
o líder original, o Imperador Yan, naquele momento não conseguiu combatê-los devido ao
declínio do poder da tribo e mau estado físico. Então, o Imperador Yan deu o lugar
dominante da tribo ao Imperador Amarelo que começaria uma série de lutas, até que outros
príncipes se deram por vencidos, exceto um forte ramo do Imperador Chiyou.”
A seda é um produto originário da China que começou a ser conhecido na época pré-
histórica, cerca de 4000 anos a.C. A matéria-prima da seda é o inseto especial, bicho-da-seda,
cuja fonte originária está também em cidades orientais, conhecido com o nome chinês “Can ”3
A alimentação principal deste inseto são folhas de amoreira. Ao longo da sua fase de vida, o
bicho está sempre com fome da espécie Bombyx mori, designada por bicho-da-seda, é um
inseto com grande importância económica, já que os seus casulos são utilizados no fabrico da
seda. Este inseto encontra-se totalmente domesticado divido à forte manipulação genética a
2 SIMA QIAN, Registros do Historiador, também conhecido pelo nome Shiji, uma das obras históricas que
descreve a história por mais de 3000 anos, da época do Imperador Amarelo até à sua própria época. Esta
produção intelectual foi considerada o primeiro trabalho escrito em forma de biografia, e o conhecimento do
escritor “ 究 天 人 之 际 , 通 古 今 之 变 , 成 一 家 之 言 ” que significa “estudar relações entre a natureza e o
humano, conhecer as mudanças do passado ao presente até se tornar uma literatura com ideias próprias”, as
quais tiveram impacto profundo no desenvolvimento da literatura corrente
3 Nome chinês de Bicho-da-seda é 蚕 em caracteres
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que foi sujeito, com o objetivo de obter uma espécie boa produtora de seda” 4, exprime a sua
espécie especial e razão para a sua escolha.
Quando pensamos em seda, surgem na nossa cabeça em primeiro lugar vestidos belos e
móveis luxuosos. O que não imaginamos definitivamente são os bichos da seda a serem
submergidos vivos em tanques de água fervente. O bicho-da-seda é um animal de
metamorfose completa. O ciclo do bicho-da-seda pode caracterizar-se por quatro fases: ovos,
bebés, casulos e mariposas
Os ovos não parecem sementes, a sua estrutura é semelhante aos ovos de galinha. Depois do
acasalamento dos bichos, a traça feminina vai criar ovos. Quando a fêmea procura um lugar
para realizar a colocação dos ovos, precisa de considerar uma série de elementos externos.
Todas as preocupações têm como único objetivo aumentar a probabilidades de sobrevivência
dos bichos. Depois, segue-se o ciclo de nascimento. Cada fêmea vai desovar
aproximadamente 400 até 600 ovos de cada vez, as maiores produções saem das 18h às 24h.
O ambiente escuro é favorável para desovar mais depressa do que o claro. A aparência da
maioria dos ovos é oval. Mas saem outras formas: esférica, cónica, fusiforme, orbicular ou
achatada. Os ovos recentes têm uma cor amarelo claro ou branco como leite, depois de dois
ou três dias mudam para vermelho ou vermelho escuro, a seguir tornam-se cinza-roxo e no
final são de cor cinza-azul. Esta mudança de cor é chamada ovo-muda-azul. As cores
significam as diferentes fases de crescimento. Se quer guardar os ovos para uso no outono, é
preciso armazená-los quando a cor muda para feijão vermelho. A cor cinza-azul mostra que o
pequeno bicho já se formou e eclodirá na manhã seguinte.
Os pequenos bichos são chamados bebés, porque têm corpo gordo e branco como as crianças
recém-nascidas. Ainda tem outro significado: os trabalhadores desejam que os bichos se
comportem como os próprios filhos: comam bem, durmam bem e cresçam bem. A lagarta
quando sai do ovo tem a pele preta e com rugas, sendo peluda como as formigas. Por esta
razão, é chamada bicho de formiga neste tamanho e período. Os bichos recém-nascidos têm
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cor castanha ou preta com uma grande quantidade de pele fina. Começam a alimentar depois
de dois ou três horas de dar à luz e tem boa capacidade de comer. Quando a cor do seu corpo
se torna muito mais clara até branco, o seu apetite vai descer até zero.
A idade do bicho não é calculada com a unidade “ano” mas com “mian” 5. Depois de perder a
pele por quatro vezes muda para a próxima fase. No total, depois de ocorrerem quatro mudas
de pele, a larva deixa de se alimentar, desde a eclosão até à formação do casulo, na qual
estabelece o 5.º ano do bicho-da-seda. O bicho do 5.º ano na fase de bebé vomita as sedas por
uma semana, sua extensão completa quase atinge 1500 metros, e gasta mais dois dias para
formar um casulo.
3.3.2.2 O casulo
⮚ Quanto à forma: arredondada é característica das raças chinesas; ovalada das espécies
Assim como as galinhas, os patos e os gansos, as lagartas da seda são domesticadas, criadas e
produzidas em industrias. São mortas às centenas de milhões todos os anos só para tirar as
sedas. Os bichos de tipo Bombyx Mori transformam-se em mariposa, segregando um fio que
usam para formar os casulos. Depois de um período, a mariposa vai libertar um líquido para
dissolver o seu casulo que pode ser um problema para produção de seda. Os fios de seda vão
ficar mais curtos e menos valiosos do que o casulo intacto, por causa do desenvolvimento
natural. Então as pessoas no ramo de fabricação matam-nos em água fervente e começam a
produzir seda.
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A China sempre prestou atenção à produção da seda. De acordo com os dados disponíveis
podemos confirmar que a fiação da seda foi amplamente utilizada na Dinastia Shang (1600-
1046 a.C.), em que a China já tivera os requisitos da produção e dominara a tecnologia
avançada para fiar e tecer. Também atribui grande importância à produção de seda desde
muito cedo. A seda apresenta vários tipos de tecido. Cada forma tem a sua estrutura e
caraterísticas distintas. Modelos representativos são, por exemplo, 纱 (shā/fio), 绮 (qí), 绢
(juān), 锦(jǐn), 罗(luó), 绸(chóu), 缎(duàn). No total são mais de dez categorias, com muitas
variedades em cada categoria.7
4. RECURSOS HUMANOS
4.1 Organograma
6 Foi uma cultura do Neolítico que se estendia ao longo do trecho central do rio Amarelo na China, no
período que medeia entre o quinto milénio a.C. e 3000 a.C. Em chinês, 仰韶文化
7 Fontes: http://yw.eywedu.com/wenhua/HTML/5660.html & http://news.xinhuanet.com/science/2015-
10/04/c_134683414.htm
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A tendência das grandes organizações é cada vez mais a diferenciação e a especialização das
unidades que compõe a sua estrutura organizacional.
Gerente
Assessoria de
Contabilidade
O empreendimento apresenta uma estrutura organizacional bem simples, pois possui apenas 3
funcionários, o gerente, que é o proprietário e diretor, um vice-diretor e assistente técnico.
Segundo Eboli (2002) e Pontes (2010), as competências são compostas por três (3)
elementos, Conhecimentos (Saber), Habilidades (Saber Fazer) e Atitudes (Querer Fazer -
Agir). Isto é, conhecimentos são as informações que a pessoa detém em áreas específicas e o
nível de profundidade das mesmas. As habilidades referem-se à capacidade para
desempenhar determinadas tarefas. Por fim, as atitudes correspondem à forma como as
pessoas agem. Destaca-se, ainda, que as atitudes são influenciadas pelos valores, crenças e
autoimagem.
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O principal alvo da capacitação de competência são as pessoas, aos quais se exige uma
postura e perfil de maior autoconhecimento, autodesenvolvimento e aprendizagem contínua.
Para tal, organizam-se sistemas educacionais voltados para o desenvolvimento de atitudes,
posturas, habilidades, e não só, o conhecimento técnico e instrumental (EBOLI, 2002).
Na busca por maior competitividade, existem três (3) aliadas inter-relacionadas, a saber,
Universidade Corporativa, Gestão do Conhecimento e Tecnologia de Informação. Esta última
estabelece um “veículo” com as duas primeiras, ao oferecer ferramentas
4.2 Cargos
4.2.1 Gerente
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inerentes aos gastos da empresa e recrutar e selecionar funcionários, quando for necessário.
4.2.2 .1 Contador
4.2.2 Salários
Os salários foram estabelecidos de acordo com o piso salarial do País para a categoria de
empregados do comércio não especializados. O gerente como é o próprio proprietário não
recebe salário, percebendo apenas o pró-labore.
Sobre a folha de pagamento incidirá uma taxa de 68% referente às contribuições e encargos
(13º salário, férias).
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CARGO
ASSISTENTE TÉ CNICO
12%
GERENTE
GERENTE
VICE-DIRECTOR 52% VICE-DIRECTOR
36% ASSISTENTE TÉ CNICO
Remuneração bruta mensal média: remuneração mensal auferida antes de impostos que
corresponde ao somatório de todas componentes remuneratórias auferidas pelo trabalhador,
nomeadamente salário, subsídios de alimentação, diuturnidades ou prémios de antiguidade,
prémios, bónus, entre outras.
Coeficiente de Gini: indicador de desigualdade na distribuição do rendimento que visa
sintetizar num único valor a assimetria dessa distribuição. Assume valores entre 0 (quando
todos os indivíduos têm igual rendimento) e 1 (quando todo o rendimento se concentra num
único indivíduo).
Coeficiente de Atkinson: indicador de desigualdade que inclui um parâmetro ε (parâmetro
de aversão à desigualdade) que permite modelizar a sensibilidade do coeficiente a diferentes
segmentos da distribuição de rendimentos: quanto maior for o seu valor, maior peso atribui
ao segmento da distribuição correspondente aos rendimentos mais baixos.
No que tange apresentação da entidade China-Africa Head of State Development Company
temos como 52% que demostra as valências do gerente e de seguida 36% que reflete ao vice
diretor da entidade e por fim temos 12% correspondente ao assistente técnico.
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Ameaças e oportunidades:
nove (9) feriados nacionais, três (3) dos quais no inverno e; a legislação para o sector não
está atualizada e não é fiscalizada e
Existência de fundo para o investimento do projecto
Pontos fortes
Pontos fracos
proposito da entidade
⮚ Fazer campanhas com sorteio de prêmios em datas comemorativas como dia das
mães, dia dos pais, natal, para incentivar mais a produção Plantação de Amoreiras.
QUESTÕES ESTRATÉGIAS
A.1 Implantar o Plano Estratégico
A PROGRAMA A.2 Amenizar o impacto causado ao meio ambiente
ESTRATÉGICO A.3 Atuar com responsabilidade social
A.4 Aumentar a noção sobre o ambiente competitivo
B PROJETO DE
B.1 Minimizar as perdas iniciais na produção
PRODUÇÃO
C.1 Manter um ambiente profissional competitivo
C PROGRAMA
C.2 Desenvolver os colaboradores
DE
C.3 Aumentar o alinhamento dos colaboradores com os valores
GESTÃO DE
organizacionais
PESSOAS
C.4 Aumentar o nível de profissionalismo da organização
D.1 Introduzir os produtos no mercado e posicioná-los como nutritivos e
D PROGRAMA de maior valor
DE MARKETING D.2 Aumentar a fatia de mercado nos mercados selecionados
D.3 Otimizar a eficiência na comunicação
E PROGRAMA E.1 Manter um alto padrão de limpeza e higiene
DE PRODUÇÃO E.2 Otimizar a eficiência na produção
F PROGRAMA F.1 Otimizar os resultados financeiros
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5. Plano Operacional
Segundo Aidar (2007, p. 8), este Plano “mostra como serão produzidos os produtos e/ou
prestados os serviços. Ele deve explicar a abordagem adotada para assegurar a qualidade da
produção, o controle do estoque e o uso de terceirização”. Neste plano apresenta se a
distribuição racional das áreas da empresa, equipamentos, móveis e pessoas (SEBRAE,
2013).
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(vi) Logística.
As estruturas organizacionais são específicas para cada caso, porém as funções mais comuns
são produção, marketing, recursos humanos e administração e finanças. O departamento é
entendido como uma unidade de trabalho responsável por uma ou um conjunto de funções.
Neste sentido, o departamento de produção tem a função principal de produzir
Bens/Serviços. A distribuição das funções pelos departamentos é consoante o tamanho e
disponibilidade de recursos.
Para Peinado e Graml (2007) e Slack, Chamber e Johnston (2009, p. 4), administração de
produção é a “atividade de gerenciar recursos destinados à produção e distribuição de bens e
serviços”. Assim, a função da produção responde pela satisfação dos consumidores.
A produção é formada por “recursos de input” (entradas) que são usados para transformar
algo ou, para serem transformados em outputs (saídas), como é apresentado no Diagrama 1
(PEINADO e GRAML, 2007; SLACK; CHAMBER; JOHNSTON, 2009):
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As decisões para períodos de longo prazo são mais estratégicas, incertas, custosas e difíceis
de reverter. Além disso, não devem obedecer a critérios exclusivamente econômicos,
devendo levar em consideração a fatores estratégicos, ou seja, como a organização compete.
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5.4 1 Logotipo
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volume
22500amoreiras
por ano numa
22500.000amoreiras numa fase inicial .
aera total de 500ha
300t de caçulo\
ano
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Cargo/Função Qualificação
Comprador de matéria prima Agronomia e Biologia
Plantação de Amoreiras Requer conhecimento do mesmo
Transporte Habilitação para carro
Fonte: Elaborado pelo autor (2024).
cargo Qualificaçã o
comprador de Agranomia e
materia prima Biologia
Requer
Plantaçã o de
conhecimento
amoreiras
do mesmo
habilitaçã o
Transporte
para carro
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Total 5,192,000
Fonte: Elaborado pelo autor (2024).
Çç
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Plano Financeiro
Quantidade Linear (Quantidade ) Utensilio
Linear (Utensilio) Valores de Y Linear (Valores de Y)
12
10
8
5192000Mzn
0
0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 2
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0.8
5.192.000.Mzn
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Custos Fixos
Aluguel 50,000mt
Total 517,050.00mt
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Chart Title
600000
500000
400000
300000
200000
100000
0
s l t za 0 de s e l
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No quadro anterior estão às ações dos departamentos: Geral, P&D e Gestão de Pessoas. Em
seguida é apresentada a segunda parte (Quadro 12).
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produtos acabados.
Até 9º mês e) realizar propaganda em
jornais;
Fonte: Elaborado pelo autor.
No quadro anterior estão às ações dos departamentos: Geral, P&D, Gestão de Pessoas, Marketing,
Produção e Materiais. De seguida é apresentada a terceira parte (Quadro 4).
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No quadro anterior estão às ações dos departamentos: Marketing, Produção, Financeiro e Qualidade.
Em seguida, a quarta parte do Plano de Ação (Quadro 5).
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No quadro anterior estão às ações dos departamentos: Geral, P&D, Produção, Materiais,
Financeiro, Qualidade e Manutenção.
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anterior (Quadro 15), serão: (i) liquidez: corrente, seca, imediata e geral; (ii) actividade: giro
do ativo, giro do estoque, idade média do estoque, prazo médio de recebimento e prazo médio
bruta, margem operacional, margem líquida, retorno sobre o patrimônio líquido (ROE),
retorno do ativo total (ROA) e retorno sobre o Investimento (ROI) (COSTA JR.; GOULART,
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a) geográfico: locais com clima propício para actividade de sericultura ou cultivo de mudas de
amoreira em Moçambique;
b) econômico: cotação do dólar (US$) e rand (R) e; taxas de inflação e juros;
c) sociocultural: nº de pessoas nas classes média e alta; % da população que vive com menos
de US$1,25 (R$3,70);
d) político: risco político e geral do país; probabilidade e guerra civil e; políticas públicas para
o setor agrário pelo Ministério da Agricultura;
e) legal: atualização da legislação no setor agrário e; benefícios fiscais e proteções aduaneiras
aos produtores rurais e;
f) tecnológico: introdução de novas tecnologias para sericultura ou cultivo de mudas de
amoreira.
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