Projeto de Pesquisa Favale Final
Projeto de Pesquisa Favale Final
Projeto de Pesquisa Favale Final
AÇAILÂNDIA
2023
ALICIA GABRIELLA NUNES DE SOUSA
AÇAILÂNDIA
2023
Dedico este trabalho primeiramente a Deus, segundo
minha família, meu pilar de formação como ser
humano e apoio em minha trajetória de vida e a cada
um que colaborou direta ou indiretamente para que
chegasse até aqui.
AGRADECIMENTOS
Primeiramente a Deus, que de forma singular me conduziu até aqui fonte da minha vida,
inspiração e sabedoria.
Ao meu filho Ravi Nunes da Silva , que é minha maior motivação pra chegar até aqui e o meu
desejo de proporcionar uma vida melhor a ele.
A minha avó paterna Francisca Bina, minha heroína, meu exemplo de garra e determinação,
meu ponto de apoio e graças a ela conseguir fazer esse curso ,foi minha âncora nos momentos
de tempestade, meu agradecimento especial, foi o seu incentivo que me fez chegar à conclusão
de um sonho, um curso superior, ao início de uma nova carreira e uma nova vida. Sem você esse
sonho não teria saído do papel, minha gratidão eterna por acreditar e apostar em mim mesmo
quando não merecia.
A minha mãe, pelo apoio, acolhida, pela vida, mão estendida e por todo amor que dedica a
minha vida.
Ao meu ex companheiros Robson Ramos por ter me ajudado e apoiado muitas vezes me
buscando e trazendo da faculdade.
Enfim, a minha família e amigos simples e puramente por serem quem são e por acreditarem em
mim.
“Aprendo que o amor nada tem a ver com apego, segurança ou dependência, embora tantas vezes eu
me confunda. Não adianta querer que seja diferente: o amor é alado.”.
(Rubem Alves)
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................6
2 OBJETIVOS 7
.................................................................................................................
3 REFERÊNCIAL TEÓRICO 8
.......................................................................................
3.1 Título da seção secundária............................................................................................... 9
3.1.
Título da seção terciária......................................................................................................9
1
4 METODOLOGIA.............................................................................................................10
5 CRONOGRAMA..............................................................................................................11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................12
APÊNDICES.....................................................................................................................14
ANEXOS............................................................................................................................16
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1 INTRODUÇÃO
É primordial diferenciar o que é dependência emocional do que não seja devido dentro da
nossa cultura existir uma certa romantização desse amor dependente. Onde acaba sendo
naturalizando a ideia da dependência dentro do amor como se isso tornasse o amor verdadeiro ou
intenso. Sendo que isso não é um fato verídico a princípio o apego e uma certa dependência nas
relações é natural onde nesse momento está sendo falado de um apego seguro que seria um tipo
considerado saudável os outros tipos são considerados disfuncionais. O apego faz parte da forma
de se vincular como seres humanos e isso é realmente esperado. Já quando estamos falando da
dependência emocional estar atrelado a entender que a pessoa não consegue abrir mão de uma
relação ainda que ela seja bastante nociva ou esteja fazendo mal de alguma maneira ou seja não
importa o qual ruim esteja a relação. É quando a pessoa não consegue finaliza-lá. E isso pode ser
devido o indivíduo não conseguir lidar com o abandono ou até mesmo ter crenças distorcidas em
relação ao amor. Essa situação pode ser explicada através de um conceito da psicologia a teoria do
apego que foi desenvolvida pelo psiquiatra britânico John Bowlby, onde procura explicar que as
pessoas teriam a tendência de serem dependente de outras pessoas significativas e que isso
favorecia a sobrevivência e a evolução. Esse sistema de apego consistiria em um conjunto de
emoções e comportamentos que garantiria de ficar vinculado algumas pessoas importantes onde
este vínculo garantiria que ficasse seguro e protegido perto das pessoas que amamos. Isso é bem
fácil de perceber e observar nas crianças. Já que um bebê é extremamente vulnerável e
dependente. Portanto o que alguns pesquisadores observaram e que esses estilos de apego que
aparece lá na infância eles continuam na vida adulta. Na idade adulta o estilo de apego é
influenciado por como foi a criação com os pais, história de vida , experiências. De qualquer
maneira isso resulta nós mesmos três tipos de apegos que são encontrados na fase infantil o apego
seguro , Apego ansioso e apego evitativo. Assim, é importante entender sobre o esquema de
dependência, suas origens e como pode ser superado. O modelo das relações familiares vivenciadas na
infância tem uma grande interferência no desenvolvimento da personalidade, basicamente é
importante citar sobre pais super protetores ou negligentes esse contexto de ambiente pode
propiciar um esquema de dependência onde gera grandes transtornos e problemas. Por isso é
necessário questionar até que ponto a ausência de atenção e afeto ou a super proteção pode
desencadear a dependência emocional nas futuras relações amorosas?
Ter afeto e cuidado no decorrer da infância é fundamental para o indivíduo desenvolver-se
de forma segura e protegida, isso é importante para o progresso das atividades e relações futuras
de modo adequado, além da promoção de amor próprio, autoafirmação e senso de
responsabilidade.
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Entretanto para se ficar mas claro pode-se fazer a relação da dependência emocional com a
farmacodependência. Um ponto que recebe atenção dos estudiosos refere-se aos processos
neurológicos abrangidos nos relacionamentos amorosos. Analisa-se que os sentimentos amorosos
operam nas mesmas vias neurais que as substâncias psicoativas, estimulando os sistemas de
recompensa do cérebro e produzindo sintomas de dependência semelhantes. Dessa forma, embora
a expressão “dependência” seja normalmente ligada ao uso de substâncias ou drogas psicoativas,
as dependências de sentimentos ou as dependências de relacionamentos igualmente merecem ser
alvo de pesquisa e intervenção, já que expõem etiologia e sintomas similares das demais
dependências (MORAL; SIRVENT, 2018).
Então para superar essa ideia de dependência emocional a princípio podemos considerar a
superação dos medos que estão por trás desta dependência. Onde basicamente a superação está
relacionado a melhorar a autoeficácia , autoestima , autorespeito e desenvolver atividades de
resoluções de problemas e trabalhar bem o autoconceito. Então o que está por trás da dependência
emocional basicamente pode ser resumir que seja uma imaturidade emocional em termos de lidar
com as frustrações ou incertezas. Portanto e de fundamental importância detalhar quais são as
deficiências nos aspectos psicológicos e emocionais. A primeira e a vulnerabilidade, baixo
autoestima e por fim baixo autoconceito. Como previnir ou melhorar a dependência emocional
transformando isso em uma autonomia emocional. Os três princípios fundamentais para
desenvolver essas atitudes anti-dependência praticamente será falado de atitudes onde será
construído uma emancipação psicológica e emocional. Importante destacar que essa emancipação
e sem deixa de amar nos aspectos que não significa indiferença apenas encontrar uma forma
saudável de se relacionar sem deixa se perde com o outro. Esses três princípios então são a
exploração, a autonomia e o sentido de vida.
A dependência emocional ainda é pouco explorada, sendo necessário um projeto de uma
forma mais ampla e geral.
Para finalizar deixarei uma frase de Quintana que diz assim “As pessoas não se precisam,
elas se completam não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos
comuns, alegrias e vida.
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2 OBJETIVOS
2.1 Objetivo Geral
Desde a infância, as pessoas aprendem determinadas crenças de seus pais e de todo ambiente
de convívio social. Assim, ao se tornarem adultos, essa passa a ser a base dos comportamentos.
Muitas vezes, o indivíduo age de determinada maneira e pensa daquela forma, por ter uma crença
construída desde infância. Com a ajuda de um psicólogo, é possível identificar certos
comportamentos e crenças, e assim, modificá-los. A pessoa quando entra em um relacionamento,
traz ideias de suas crenças centrais da infância, assim, essa relação pode reforçar ou não o
comportamento do parceiro, sendo mantida, alterada ou rejeitada (PEÇANHA, 2005).
As crenças fazem parte do desenvolvimento humano como uma forma de auxiliar no processo
de adaptação do ambiente, seja crença de si mesmo ou das pessoas ao seu redor. Todo o ambiente
como a família, cultura e o contexto social e físico, possuem grande influência na formação dos
processos cognitivos (PEÇANHA, 2005).
De acordo com Beck (1995, apud PEÇANHA, 2005) há muitos problemas vivenciados dentro
do casamento também poderiam estar relacionados às cognições disfuncionais de ambos os
parceiros, dentre elas, há a hipótese sobre o papel negativo dos pensamentos, crenças,
expectativas, atribuições, entre outros, na qualidade dos relacionamentos maritais, o que pode (ou
não) contribuir para uma dinâmica de dependência emocional em relação ao conjugue.
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4. METODOLOGIA
Em uma primeira consulta nas bases de dados acadêmicas via internet, houve um retorno
de mais de 86.800 artigos com as diferentes palavras-chave. Após a seleção foram recrutados
apenas 5 artigos e 4 livros.
pensamentos, como: “Eu não sou querido”, “Eu sou incapaz de ser amado”, “Serei
rejeitado e ficarei sozinho”.
Crenças Nucleares de Desvalor: ideia de não ter valor, em um sentido moral, de regras
sociais, ser um pecador imoral, podendo se sentir incapaz, falho, incompetente, etc. Possuem
pensamentos como: “Eu sou ruim”, “Eu sou inútil”, “Eu não tenho valor”.
Crenças Nucleares de Desamparo: não é uma questão de abandono, mas sim de
incompetência, sentindo-se ineficiente, vulnerável e esperando sempre que o outro ajude.
Surgindo pensamentos como: “Eu sou incompetente”, “Eu sou fraco”, “Eu estou sem saída”,
“Eu não sou bom o suficiente”.
A maioria desses esquemas não é originada por um acontecimento específico, mas sim
por padrões continuados de experiências cotidianas com a família e outras crianças, que com
o tempo vão reforçando e mantendo tais esquemas. O indivíduo, quando adulto, desenvolve
sua vida para confirmar aquilo que aprendeu durante a infância (BOSCARDIN &
KRISTENSEN, 2011).
Para Young (2003) esquemas são padrões cognitivos sobre si, que determinam seu
comportamento e que ao longo da vida são reforçados por suas experiências. Os Esquemas
Iniciais Desadaptativos (EIDSs), podem vir a gerar um desconforto trazendo o indivíduo a
sofrimento psíquico. O domínio de autonomia e desempenho quando prejudicados refere-se à
dependência emocional, ou seja, ativa seus EIDS e
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Na dependência emocional, o sujeito passa a não demonstrar interesse por assuntos que
antes tinham valor, tem o comportamento característico de cuidado e atenção para o outro,
podendo permanecer em relacionamentos insatisfatórios (BRUM, 2020).
Algumas crenças identificadas nas pessoas que tem uma desconstrução cognitiva e
dependência emocional são: desamparo, desvalor e desamor, como explicado acima, obtendo
em suas crenças intermediárias, a rejeição, abandono, o descuidado, deste modo,
potencializando a necessidade de ser cuidado (BECK, 2022).
A dependência emocional tem atingido vários níveis sociais, no qual não se faz mais a
diferença pelo o que o parceiro pode proporcionar materialmente para seu
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companheiro (a). Potencializando sua baixa autoestima, falta de energia para seus
afazeres pessoais, desmotivação de objetivos e metas próprias cada vez mais abandonadas.
Beck trabalha com a hipótese de que as reações emocionais e comportamentais, estão
diretamente ligadas a maneira como percebem e processam os eventos (PEÇANHA, 2005).
A crença central é uma ideia ou pensamento central que molda a forma como uma
pessoa vê a si mesma e ao mundo ao seu redor. Quando essa crença central é negativa, pode
levar à dependência emocional em relacionamentos amorosos. Aqui estão alguns exemplos:
(BECK, 2022)
"Eu não sou bom o suficiente": Essa crença central pode levar a uma pessoa acreditar
que não merece amor e afeição, o que pode levá-la a ficar presa em um relacionamento em
que não é tratada da maneira que merece.
"Eu preciso de alguém para me completar”: Essa crença central pode levar a uma
pessoa acreditar que precisa de outra pessoa para se sentir completa ou feliz.
"Eu não posso confiar em mim mesmo". Essa crença central pode levar a uma pessoa
acreditar que não pode tomar decisões importantes por si mesma e que precisa da aprovação e
orientação de outra pessoa, o que pode fazer com que ela se sinta dependente emocionalmente
em um relacionamento.
Beck et al. (1997) aponta que as crenças cognitivas podem ser analisadas a partir de três
perspectivas, que ele denominou tríade cognitiva: desamor, desamparo e desvalor.
porque estava muito fácil/ não foi mais que minha obrigação”. “Minha esposa está com
dó de mim, por isso está me elogiando”.
Maximização e Minimização: irracionalmente avalia a si mesmo, a situação ou o outro
de maneira que maximiza o outro, o negativo, as coisas ruins, influências externas ou erros e
minimiza suas capacidades, coisas positivas ou conquistas. EX: “Eu tenho uma ótima
namorada, mas todo mundo tem…”
Personalização: assume a culpa ou as responsabilidades negativas, acredita que as
pessoas estão agindo daquela forma por conta dela, não considera outras explicações ou
acontecimentos que podem estar envolvidos. EX: "O casamento terminou por minha causa”.
Generalização Excessiva: o indivíduo foca em um comportamento/ evento, em uma
conclusão negativa e generaliza, indo além da situação atual. EX: “Nunca nada dá certo para
mim. As coisas são sempre assim.”
Pensamentos Imperativos: possui uma ideia fixa de como as coisas devem acontecer, e
acredita que será muito ruim se essa expectativa não for atingida. Declarações do tipo
“deveria” e “tenho que”. EX: “Eu tenho que ser perfeito em tudo o que faço. ” “Eu não
deveria ficar incomodado com meu esposo”. “Eu não deveria estar sofrendo com isso”.
Assim, a Terapia Cognitiva tem como objetivo, alinhar essas distorções cognitivas,
proporcionando uma flexibilidade cognitiva maior e construir pensamentos funcionais para
que tenha uma melhora no humor do paciente (BECK, 2022).
5. Desprender-se de pensamentos;
8. Listar os créditos;
Os indivíduos podem ter relações conjugais satisfatórias, pois existem habilidades que
podem ser adquiridas, como a flexibilidade em resolver conflitos e a comunicação mais clara,
melhorando então a forma de se relacionar. (BRUM, 2014)
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5 CRONOGRAMA
Período
Atividades
1º mês 2º mês 3º mês 4º mês 5º mês 6º mês
Revisão de literatura Agosto Setembro
Leitura do material Setembro Outubro Novembro
Orientação Agosto Setembro Outubro Novembro Outubro Novembro
Coleta de dados Outubro Outubro
Análise e interpretação dos Outubro
dados
Redação do trabalho Agosto Setembro Outubro Outubro Novembro
Revisão e redação final do Novembro
trabalho
Defesa do trabalho Novembro
Fonte: elaborado pelo autor.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BECK, Judith S. Terapia cognitiva: Teoria e prática. Porto Alegre: Artmed, 1997.
RISO, Walter. Amar ou depender: Como superar o apego afetivo e fazer do amor
uma experiência plena e saudável. Academia, 2021.
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SILVA, Ana Beatriz Barbosa. Mentes que amam demais: O jeito borderline de ser (Edição
revista, atualizada e ampliada). Globo Livros, 2018.