Projeto de Pesquisa Favale Final

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FACULDADE VALE DO AÇO- FAVALE

COORDENAÇÃO DO CURSO DE PSICOLOGIA


DISCIPLINA TCC 1

ALICIA GABRIELLA NUNES DE SOUSA

DO DECLÍNIO AO REENCONTRO DE SI: DEPENDÊNCIA EMOCIONAL EM


RELACIONAMENTO AMOROSOS.

AÇAILÂNDIA
2023
ALICIA GABRIELLA NUNES DE SOUSA

DO DECLÍNIO AO REENCONTRO DE SI: DEPENDÊNCIA EMOCIONAL EM


RELACIONAMENTO AMOROSOS.

Projeto de Pesquisa - apresentado ao Curso de


Psicologia , da Faculdade Vale do Aço- FAVALE,
como requisito parcial para a obtenção do de notas
referente à disciplina de TCC 1.

Orientador (a): Prof. Dr. Otávio Augusto de Araújo


Tavares

AÇAILÂNDIA
2023
Dedico este trabalho primeiramente a Deus, segundo
minha família, meu pilar de formação como ser
humano e apoio em minha trajetória de vida e a cada
um que colaborou direta ou indiretamente para que
chegasse até aqui.
AGRADECIMENTOS

Primeiramente a Deus, que de forma singular me conduziu até aqui fonte da minha vida,
inspiração e sabedoria.
Ao meu filho Ravi Nunes da Silva , que é minha maior motivação pra chegar até aqui e o meu
desejo de proporcionar uma vida melhor a ele.
A minha avó paterna Francisca Bina, minha heroína, meu exemplo de garra e determinação,
meu ponto de apoio e graças a ela conseguir fazer esse curso ,foi minha âncora nos momentos
de tempestade, meu agradecimento especial, foi o seu incentivo que me fez chegar à conclusão
de um sonho, um curso superior, ao início de uma nova carreira e uma nova vida. Sem você esse
sonho não teria saído do papel, minha gratidão eterna por acreditar e apostar em mim mesmo
quando não merecia.
A minha mãe, pelo apoio, acolhida, pela vida, mão estendida e por todo amor que dedica a
minha vida.
Ao meu ex companheiros Robson Ramos por ter me ajudado e apoiado muitas vezes me
buscando e trazendo da faculdade.
Enfim, a minha família e amigos simples e puramente por serem quem são e por acreditarem em
mim.
“Aprendo que o amor nada tem a ver com apego, segurança ou dependência, embora tantas vezes eu
me confunda. Não adianta querer que seja diferente: o amor é alado.”.

(Rubem Alves)
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................6

2 OBJETIVOS 7
.................................................................................................................

2.1 Objetivo Geral...................................................................................................................7

2.2 Objetivos Específicos........................................................................................................7

3 REFERÊNCIAL TEÓRICO 8
.......................................................................................
3.1 Título da seção secundária............................................................................................... 9

3.1.
Título da seção terciária......................................................................................................9
1

4 METODOLOGIA.............................................................................................................10

5 CRONOGRAMA..............................................................................................................11

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................12

APÊNDICES.....................................................................................................................14

ANEXOS............................................................................................................................16
8

1 INTRODUÇÃO

É primordial diferenciar o que é dependência emocional do que não seja devido dentro da
nossa cultura existir uma certa romantização desse amor dependente. Onde acaba sendo
naturalizando a ideia da dependência dentro do amor como se isso tornasse o amor verdadeiro ou
intenso. Sendo que isso não é um fato verídico a princípio o apego e uma certa dependência nas
relações é natural onde nesse momento está sendo falado de um apego seguro que seria um tipo
considerado saudável os outros tipos são considerados disfuncionais. O apego faz parte da forma
de se vincular como seres humanos e isso é realmente esperado. Já quando estamos falando da
dependência emocional estar atrelado a entender que a pessoa não consegue abrir mão de uma
relação ainda que ela seja bastante nociva ou esteja fazendo mal de alguma maneira ou seja não
importa o qual ruim esteja a relação. É quando a pessoa não consegue finaliza-lá. E isso pode ser
devido o indivíduo não conseguir lidar com o abandono ou até mesmo ter crenças distorcidas em
relação ao amor. Essa situação pode ser explicada através de um conceito da psicologia a teoria do
apego que foi desenvolvida pelo psiquiatra britânico John Bowlby, onde procura explicar que as
pessoas teriam a tendência de serem dependente de outras pessoas significativas e que isso
favorecia a sobrevivência e a evolução. Esse sistema de apego consistiria em um conjunto de
emoções e comportamentos que garantiria de ficar vinculado algumas pessoas importantes onde
este vínculo garantiria que ficasse seguro e protegido perto das pessoas que amamos. Isso é bem
fácil de perceber e observar nas crianças. Já que um bebê é extremamente vulnerável e
dependente. Portanto o que alguns pesquisadores observaram e que esses estilos de apego que
aparece lá na infância eles continuam na vida adulta. Na idade adulta o estilo de apego é
influenciado por como foi a criação com os pais, história de vida , experiências. De qualquer
maneira isso resulta nós mesmos três tipos de apegos que são encontrados na fase infantil o apego
seguro , Apego ansioso e apego evitativo. Assim, é importante entender sobre o esquema de
dependência, suas origens e como pode ser superado. O modelo das relações familiares vivenciadas na
infância tem uma grande interferência no desenvolvimento da personalidade, basicamente é
importante citar sobre pais super protetores ou negligentes esse contexto de ambiente pode
propiciar um esquema de dependência onde gera grandes transtornos e problemas. Por isso é
necessário questionar até que ponto a ausência de atenção e afeto ou a super proteção pode
desencadear a dependência emocional nas futuras relações amorosas?
Ter afeto e cuidado no decorrer da infância é fundamental para o indivíduo desenvolver-se
de forma segura e protegida, isso é importante para o progresso das atividades e relações futuras
de modo adequado, além da promoção de amor próprio, autoafirmação e senso de
responsabilidade.
9

Entretanto para se ficar mas claro pode-se fazer a relação da dependência emocional com a
farmacodependência. Um ponto que recebe atenção dos estudiosos refere-se aos processos
neurológicos abrangidos nos relacionamentos amorosos. Analisa-se que os sentimentos amorosos
operam nas mesmas vias neurais que as substâncias psicoativas, estimulando os sistemas de
recompensa do cérebro e produzindo sintomas de dependência semelhantes. Dessa forma, embora
a expressão “dependência” seja normalmente ligada ao uso de substâncias ou drogas psicoativas,
as dependências de sentimentos ou as dependências de relacionamentos igualmente merecem ser
alvo de pesquisa e intervenção, já que expõem etiologia e sintomas similares das demais
dependências (MORAL; SIRVENT, 2018).
Então para superar essa ideia de dependência emocional a princípio podemos considerar a
superação dos medos que estão por trás desta dependência. Onde basicamente a superação está
relacionado a melhorar a autoeficácia , autoestima , autorespeito e desenvolver atividades de
resoluções de problemas e trabalhar bem o autoconceito. Então o que está por trás da dependência
emocional basicamente pode ser resumir que seja uma imaturidade emocional em termos de lidar
com as frustrações ou incertezas. Portanto e de fundamental importância detalhar quais são as
deficiências nos aspectos psicológicos e emocionais. A primeira e a vulnerabilidade, baixo
autoestima e por fim baixo autoconceito. Como previnir ou melhorar a dependência emocional
transformando isso em uma autonomia emocional. Os três princípios fundamentais para
desenvolver essas atitudes anti-dependência praticamente será falado de atitudes onde será
construído uma emancipação psicológica e emocional. Importante destacar que essa emancipação
e sem deixa de amar nos aspectos que não significa indiferença apenas encontrar uma forma
saudável de se relacionar sem deixa se perde com o outro. Esses três princípios então são a
exploração, a autonomia e o sentido de vida.
A dependência emocional ainda é pouco explorada, sendo necessário um projeto de uma
forma mais ampla e geral.
Para finalizar deixarei uma frase de Quintana que diz assim “As pessoas não se precisam,
elas se completam não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos
comuns, alegrias e vida.
10
2 OBJETIVOS
2.1 Objetivo Geral

Entender a dinâmica da dependência emocional o que é e o que não é dependência


emocional, quais são os medos e vulnerabilidades que levam uma pessoa a funcionar de forma
dependente nas relações e, finalmente, como prevenir a dependência emocional e desenvolver sua
autonomia e individualidade a partir dos artigos pesquisados em psicologia.

2.2 Objetivos Específicos

1. Realizar um levantamento da literatura para entender as formas de


dinâmicas e intervenção utilizadas em comportamentos que levam uma pessoa a funcionar
de forma dependente emocional nas relações.
2. Investigar as principais crenças , vulnerabilidade e distorções cognitivas que
os dependentes emocionais apresentam, assim como os comportamentos atrelados a ela e
as intervenções utilizadas por profissionais de saúde, psicólogos, no tratamento da
dependência afetiva.
3. Observar sobre o esquema de dependência, suas origens e como ser
prevenido e superado.
4. Diante dos dados dos objetivos 1,2,3,4 Apresentarei 5 dicas de como se
livrar da dependência emocional baseadas no livro do Walter Riso: Desapegue-se!
11
3. Referencial Teórico

Desde a infância, as pessoas aprendem determinadas crenças de seus pais e de todo ambiente
de convívio social. Assim, ao se tornarem adultos, essa passa a ser a base dos comportamentos.
Muitas vezes, o indivíduo age de determinada maneira e pensa daquela forma, por ter uma crença
construída desde infância. Com a ajuda de um psicólogo, é possível identificar certos
comportamentos e crenças, e assim, modificá-los. A pessoa quando entra em um relacionamento,
traz ideias de suas crenças centrais da infância, assim, essa relação pode reforçar ou não o
comportamento do parceiro, sendo mantida, alterada ou rejeitada (PEÇANHA, 2005).

Um tratamento baseado na formulação cognitiva, em que propõe pensamentos disfuncionais e


que suas crenças e distorções sejam reorganizadas de forma saudável, foi desenvolvido por Aaron
Beck nas décadas de 1960 e 1970. Ele chamou esse tratamento de Terapia Cognitiva.

As crenças fazem parte do desenvolvimento humano como uma forma de auxiliar no processo
de adaptação do ambiente, seja crença de si mesmo ou das pessoas ao seu redor. Todo o ambiente
como a família, cultura e o contexto social e físico, possuem grande influência na formação dos
processos cognitivos (PEÇANHA, 2005).

Dessa forma, as percepções e pensamentos influenciam os comportamentos e emoções, a


partir da interpretação vivenciada em cada evento. A forma como se estrutura uma visão de
mundo, determina o afeto e comportamento de uma pessoa, assim a cognição é influenciada e
desenvolvida de acordo com as atitudes e pensamentos desde a infância (PEÇANHA, 2005).

De acordo com Beck (1995, apud PEÇANHA, 2005) há muitos problemas vivenciados dentro
do casamento também poderiam estar relacionados às cognições disfuncionais de ambos os
parceiros, dentre elas, há a hipótese sobre o papel negativo dos pensamentos, crenças,
expectativas, atribuições, entre outros, na qualidade dos relacionamentos maritais, o que pode (ou
não) contribuir para uma dinâmica de dependência emocional em relação ao conjugue.
12

4. METODOLOGIA

1.1. Tipo de Pesquisa

Este trabalho teve como metodologia realizar um estudo teórico de caráter


qualitativo. Trata-se de uma revisão bibliográfica narrativa, tendo como objetivo
contextualizar a situação problema e analisar a literatura para compreensão do referencial
teórico de pesquisa, em que a escolha do conteúdo e a sua interpretação pode ser modificada
de acordo com a subjetividade dos autores (MORAES, 2015).

1.2. Procedimentos de coleta de dados

Os artigos e materiais foram pesquisados nas seguintes bases de dados: Scielo;


Pepsic; Google Acadêmico. Para composição da amostra foram escolhidos os artigos que se
encontravam dentro do período de 1995 a 2022 e que continham as seguintes palavras-chave:
dependência emocional, terapia cognitivo comportamental e relacionamentos amorosos. Esse
período foi escolhido por se tratar de uma fase importante para o tema estudado, porque as
redes sociais auxiliaram grandemente nesse processo de identificação da dependência nos
relacionamentos, em que antes não eram identificadas tão facilmente e hoje tem maior
visibilidade sobre o assunto. Foram excluídos os materiais que não tivessem relação com a
psicologia ou que estivessem no idioma em espanhol.

Em uma primeira consulta nas bases de dados acadêmicas via internet, houve um retorno
de mais de 86.800 artigos com as diferentes palavras-chave. Após a seleção foram recrutados
apenas 5 artigos e 4 livros.

Quadro 02 – artigos e livros selecionados

Nome Tipo de Ano de Título Assunto tratado


do publicação publicação
autor (artigo,
livro,
revista)
PEÇANHA, Artigo 2005 Desenvolvimento Como a TCC
F.Raphael de um protocolo utiliza de técnicas e
piloto de como essa
13
tratamento abordagem auxilia
cognitivo- bem no tratamento
comportamental para
para casais casais.
14

DOS ANJOS Artigo 2018 Dependênci Como as


MOTA, Giselle a Afetiva: mulheres que
Quando amar é frequentam o grupo
uma patologia – MADA enfrentam a
levantamento, dependência afetiva.
intervenção e Quais
prevenção. distorções
cognitivas
influenciam nos
comportamentos.
Maneiras de
enfrentamento e como
isso repercute
em suas vidas.
BECK, Judith S. Livro 1997 Terapia
Promove uma
cognitiva: teoria e
fundamentação
prática
teórica sobre a
prática da terapia
cognitiva, além de
diversas aplicações
embasadas nos
princípios
fundamentais do
livro.
BECK, Judith S. Livro 2022 Terapia Edição mais
cognitivo- atualizada trazendo os
comportamental: tipos de crenças,
teoria e prática pensamentos
automáticos, técnicas
e a prática da
abordagem em
alguns exemplos
de sessões.
BUTION, D. Artigo 2016 Dependência Retrata a
C., & emocional: Uma dependência definida
WECHSLER, revisão sistemática em quatro elementos:
A. M. da literatura. motivacional,
15
comportamental,
afetivo e cognitivo. E
sobre os mecanismos
neurológicos que estão
envolvidos
nas relações
amorosas.
BOSCARDIN, Artigo 2011 Esquemas Explica sobre o
M. K., & iniciais Amor Patológico e
KRISTENSEN, desadaptativos em como os padrões
C. H. mulheres com amor aprendidos na
patológico infância se repetem
ao longo da vida.
16

BRUM Artigo 2020 Dependência Explicação do


Ângela emocional nas que é a dependência
relações conjugais. emocional, como ela
age, sentimentos
envolvidos e as fases
do relacionamento
emocionalmente
dependente.
Walter Livro 2015 Desapega-se Tem como
Riso objetivo mostrar as
cr.

American Livro 2014 Manual Padroniza os


Psychiatric Diagnóstico e critérios
Association Estatístico de diagnósticos de
Transtornos desordens que
Mentais (DSM-5) afetam a saúde
mental.
Fonte: elaborado pela própria autora.

Procedimentos de análise dos dados

Após a coleta de dados, os artigos, livros e materiais encontrados foram agrupados em


categorias de análise, de acordo com a classe de respostas, sendo essas categorias: a) visão
da Terapia Cognitivo Comportamental nos relacionamentos amorosos; b) identificação dos
comportamentos da dependência emocional crenças distorções ; c) Diante dos dados 5
dicas de como se livrar da dependência emocional baseadas no livro do Walter Riso:
Desapegue-se; d) papel do psicólogo neste seguimento.
17

ANÁLISE DOS DADOS

Mulheres e homens idealizam seus relacionamentos amorosos a partir do cenário em sua


infância no meio qual estavam inseridos. A forma como foram criados, as suas crenças em
relacionamentos, muitas vezes vieram, de uma suposta disputa pela atenção, por causa da
ausência de um pai, ou por vários outros motivos, como um pai alcoólico, separação
matrimonial, assim se instalando uma crença central, gerada por uma necessidade de cuidar
do seu cônjuge, querendo ser sempre útil, ou, se sentir inútil. A psicóloga Robin Norwood
(1985), fez um trabalho de campo por décadas com mulheres, nomeando essas características
encontradas como: “Mulheres que amam demais”. Neste trabalho, a autora sustenta que as
mulheres geração após geração vão mantendo relacionamentos tóxicos e abusivos, podendo
permanecer nessa situação por anos a fio.

Ao identificar pensamentos atuais e comportamentos disfuncionais na terapia, deve-se


lembrar que o comportamento de um indivíduo, normalmente é determinado pela forma como
ele estrutura o mundo ao seu redor, ou seja, os pensamentos e emoções da vida adulta são
influenciados por atitudes e situações desde a infância, como a cultura, influência dos pais,
entre outros (BECK et al, 1997).

Ao longo do desenvolvimento do indivíduo, ocorre a formação


de esquemas que irão avaliar, processar e classificar os eventos,
tanto internos como externos. Os esquemas “são estruturas
cognitivas dentro do pensamento, cujo conteúdo específico são as
crenças centrais” (BECK, 1964, citado por J. Beck, 1997, p. 174).
Assim, com a terapia é possível identificar pensamentos atuais e
comportamentos disfuncionais (PEÇANHA, 2005).

De acordo com o livro “Terapia Cognitivo Comportamental” de Judith Beck, (2022) os


indivíduos que possuem uma história de vida menos saudável psicologicamente, podem
possuir crenças mais negativas e disfuncionais com consequentes relacionamentos
atordoados. Para a autora, existem três categorias de crenças negativas disfuncionais, sendo
18
eles:
Crenças Nucleares de Desamor: acreditam que não merecem ser amados, possuem
medo de que não tenham a atenção que desejam, possuem uma certa incapacidade em
manter proximidade cos outros e receber amor. Possuem
19

pensamentos, como: “Eu não sou querido”, “Eu sou incapaz de ser amado”, “Serei
rejeitado e ficarei sozinho”.
Crenças Nucleares de Desvalor: ideia de não ter valor, em um sentido moral, de regras
sociais, ser um pecador imoral, podendo se sentir incapaz, falho, incompetente, etc. Possuem
pensamentos como: “Eu sou ruim”, “Eu sou inútil”, “Eu não tenho valor”.
Crenças Nucleares de Desamparo: não é uma questão de abandono, mas sim de
incompetência, sentindo-se ineficiente, vulnerável e esperando sempre que o outro ajude.
Surgindo pensamentos como: “Eu sou incompetente”, “Eu sou fraco”, “Eu estou sem saída”,
“Eu não sou bom o suficiente”.

Para Beck (1997 apud BOSCARDIN E KRISTENSEN, 2011, p. 4):

Os esquemas têm um conteúdo denominado crenças centrais,


que são as ideias nucleares da pessoa a respeito do próprio self. Tais
crenças se desenvolvem na infância à medida que há interação com
outras pessoas e ocorre a confirmação dessas crenças.

A maioria desses esquemas não é originada por um acontecimento específico, mas sim
por padrões continuados de experiências cotidianas com a família e outras crianças, que com
o tempo vão reforçando e mantendo tais esquemas. O indivíduo, quando adulto, desenvolve
sua vida para confirmar aquilo que aprendeu durante a infância (BOSCARDIN &
KRISTENSEN, 2011).

As crenças nucleares disfuncionais são rígidas e absolutas,


mantidas pelo processamento mal adaptativo das informações.
Alguns autores se referem a essas crenças como esquemas (BECK,
2022, p. 280).

A ativação do esquema fortalece a crença nuclear e quando modificamos um dos


esquemas cognitivos disfuncionais, ele acaba impactando em todos os outros, ocasionando
uma mudança de comportamento do indivíduo.
Mas, o que então são os esquemas?

Para Young (2003) esquemas são padrões cognitivos sobre si, que determinam seu
comportamento e que ao longo da vida são reforçados por suas experiências. Os Esquemas
Iniciais Desadaptativos (EIDSs), podem vir a gerar um desconforto trazendo o indivíduo a
sofrimento psíquico. O domínio de autonomia e desempenho quando prejudicados refere-se à
dependência emocional, ou seja, ativa seus EIDS e
20

aumenta a vulnerabilidade e insegurança na


fase adulta (BOSCARDIN & KRISTENSEN,
2011).
Esses esquemas, descritos por Young (2008), não se podem curar por completo, apenas
ser reestruturado para que seja menos prejudicial em relação aos sentimentos e a frequência
em que ocorrem, obtendo assim uma auto avaliação mais otimista (MOTA, 2018).

Identificação dos comportamentos da dependência emocional

De acordo com o Manual Diagnóstico Estatístico de Transtornos Mentais – 5ª edição


(DSM – 5), o “Transtorno de personalidade dependente" é caracterizado por uma necessidade
generalizada excessiva de ser cuidado, levando à submissão e comportamentos viscosos. ”

Para Boscardin e Kristensen (2011), a dependência emocional é um transtorno no qual o


indivíduo é capaz de fazer o que for necessário para não perder seu parceiro, e é dependente
desse amor, prestando cuidados e atenção de maneira recorrente, impulsiva e sem controle
com o propósito de evitar o abandono.

Na dependência emocional, o sujeito passa a não demonstrar interesse por assuntos que
antes tinham valor, tem o comportamento característico de cuidado e atenção para o outro,
podendo permanecer em relacionamentos insatisfatórios (BRUM, 2020).

Mas então, o que faz o indivíduo permanecer em um relacionamento “tóxico” e


destrutivo?

Algumas crenças identificadas nas pessoas que tem uma desconstrução cognitiva e
dependência emocional são: desamparo, desvalor e desamor, como explicado acima, obtendo
em suas crenças intermediárias, a rejeição, abandono, o descuidado, deste modo,
potencializando a necessidade de ser cuidado (BECK, 2022).

A estrutura cognitiva, crenças, valores e comportamentos, condiz com a forma como


aquela pessoa foi condicionada no ambiente em que viveu ou ainda vive.

A dependência emocional tem atingido vários níveis sociais, no qual não se faz mais a
diferença pelo o que o parceiro pode proporcionar materialmente para seu
21

companheiro (a). Potencializando sua baixa autoestima, falta de energia para seus
afazeres pessoais, desmotivação de objetivos e metas próprias cada vez mais abandonadas.
Beck trabalha com a hipótese de que as reações emocionais e comportamentais, estão
diretamente ligadas a maneira como percebem e processam os eventos (PEÇANHA, 2005).

Por esse motivo as suas interpretações influenciam os


sentimentos e comportamentos. Além disso, eles enxergam uma
relação recíproca de afeto e cognição, reforçando um ao outro, e
possibilitando o aumento da limitação cognitiva e emocional
(DUARTE, NUNES E KRISTENSEN, 2009, p.4).

A crença central é uma ideia ou pensamento central que molda a forma como uma
pessoa vê a si mesma e ao mundo ao seu redor. Quando essa crença central é negativa, pode
levar à dependência emocional em relacionamentos amorosos. Aqui estão alguns exemplos:
(BECK, 2022)

"Eu não sou bom o suficiente": Essa crença central pode levar a uma pessoa acreditar
que não merece amor e afeição, o que pode levá-la a ficar presa em um relacionamento em
que não é tratada da maneira que merece.

"Eu preciso de alguém para me completar”: Essa crença central pode levar a uma
pessoa acreditar que precisa de outra pessoa para se sentir completa ou feliz.

"Eu não posso confiar em mim mesmo". Essa crença central pode levar a uma pessoa
acreditar que não pode tomar decisões importantes por si mesma e que precisa da aprovação e
orientação de outra pessoa, o que pode fazer com que ela se sinta dependente emocionalmente
em um relacionamento.
Beck et al. (1997) aponta que as crenças cognitivas podem ser analisadas a partir de três
perspectivas, que ele denominou tríade cognitiva: desamor, desamparo e desvalor.

Dentro da crença central, a tríade se divide em pontos importantes no modelo cognitivo


já citado acima. A partir deste ângulo, a crença intermediária vem para validar aquilo que o
sujeito tem como central ou nuclear, produzindo seus pensamentos automáticos que neste
caso, faz com que o comportamento seja realizado.
22

Na dependência emocional, as crenças intermediárias podem incluir pensamentos como:


“Se eu não tiver um parceiro, serei infeliz e incompleto (a) ”; “Eu não posso suportar a
solidão e a incerteza”.

Essas crenças intermediárias, podem levar a comportamentos dependentes e uma busca


por aprovação dos outros, para evitar conflitos ou sacrificar as próprias necessidades de
agradar aos outros.

“A terapia cognitiva busca aliviar as tensões psicológicas por


meio da correção das concepções errôneas. Ao corrigir as crenças
errôneas, podemos acabar com as reações excessivas. ”
(BOSCARDIN & KRISTENSEN, 2011, p.5).

As distorções cognitivas são pensamentos distorcidos da realidade, impedindo assim que


o indivíduo tenha uma percepção exata das situações. Alguns exemplos:
Catastrofização: O paciente pensa que o pior sempre pode acontecer, desconsiderando
outros desfechos mais prováveis, e considerando somente o futuro negativo, ou seja,
transforma um evento em uma catástrofe ou em algo insuportável. EX: “não vou suportar
separar da minha esposa, vai ser meu fim”
Emocionalização: a pessoa toma a emoção como fato, uma emoção muito forte que é
considerada como justificativa do pensamento. EX: “Sinto que meu marido não gosta mais de
mim”.
Polarização: enxerga duas possibilidades em uma situação, sendo uma o extremo da
outra. EX: “João não falou comigo, então deu tudo errado, não gosta mais de mim”. “Todos
me rejeitam”.
Abstração Seletiva: foca em aspectos mais negativos e ignora as situações relevantes,
ou seja, o lado positivo não é percebido. EX: “Ninguém gosta de mim”.
Leitura Mental: a pessoa acredita que sabe o que os outros estão pensando, quando na
verdade, desconsidera outras possibilidades. EX: “Em uma conversa, ele está me achando
chato”.
Rotulação: rotula rigidamente a si mesmo ou ao outro, ignorando as outras
características que possui para focar somente nesta e rotular. EX: “Ela é burra, porque não
passou no vestibular”.
Desqualificação ou desconsideração do positivo: o paciente diz irracionalmente que os
resultados obtidos não foram por mérito próprio, desqualifica as conquistas e situações
positivas, o elogio é irrelevante. EX: “Fui bem na prova
23

porque estava muito fácil/ não foi mais que minha obrigação”. “Minha esposa está com
dó de mim, por isso está me elogiando”.
Maximização e Minimização: irracionalmente avalia a si mesmo, a situação ou o outro
de maneira que maximiza o outro, o negativo, as coisas ruins, influências externas ou erros e
minimiza suas capacidades, coisas positivas ou conquistas. EX: “Eu tenho uma ótima
namorada, mas todo mundo tem…”
Personalização: assume a culpa ou as responsabilidades negativas, acredita que as
pessoas estão agindo daquela forma por conta dela, não considera outras explicações ou
acontecimentos que podem estar envolvidos. EX: "O casamento terminou por minha causa”.
Generalização Excessiva: o indivíduo foca em um comportamento/ evento, em uma
conclusão negativa e generaliza, indo além da situação atual. EX: “Nunca nada dá certo para
mim. As coisas são sempre assim.”
Pensamentos Imperativos: possui uma ideia fixa de como as coisas devem acontecer, e
acredita que será muito ruim se essa expectativa não for atingida. Declarações do tipo
“deveria” e “tenho que”. EX: “Eu tenho que ser perfeito em tudo o que faço. ” “Eu não
deveria ficar incomodado com meu esposo”. “Eu não deveria estar sofrendo com isso”.

Assim, a Terapia Cognitiva tem como objetivo, alinhar essas distorções cognitivas,
proporcionando uma flexibilidade cognitiva maior e construir pensamentos funcionais para
que tenha uma melhora no humor do paciente (BECK, 2022).

Como se livrar da dependência emocional , começando a treina o desapego apresentarei 5


dicas baseadas no livro do Walter Riso: Desapegue-se! Alguns passos para alcançar a autonomia
emocional.
A definição de apego segundo esse autor é que apego é uma ligação mental e emocional em
geral obsessiva , a objetos , pessoas , atividades, ideias ou sentimentos que se origina na crença
irracional de que esse vínculo trará de maneira permanente prazer , segurança e auto realização.
Realmente aquele ideia que o indivíduo não consegue se ver sem aquele algo , pessoa aquela
situação na vida. Portanto segundo ele o que define o apego não é tanto o desejo ; mas sim a
incapacidade de renunciar a ele no momento oportuno. Muitas vezes as pessoas confundem um
desejo intenso , uma vontade um querer muito aquilo na tua vida com uma dependência
emocional isso não é necessariamente verdade tá muito explícito que o mas importante é a
capacidade de renunciar. Desapega-se é na verdade o aspecto de ter muito desejo por algo porém
é muito essa máxima que se tem que bom aproveita e gosta ; mas se não tem tudo bem também ou
seja a capacidade de renunciar e volta a ficar bem sem aquele algo. Outra definição bem e ter o
24
senso de realidade uma percepção que as coisas que estão ali pode não está ali para sempre e
existe vida para além disso. Para ficar destacado o tipo do pensamento de dependência emocional
seria se eu perder isso ou se eu perde essa pessoa a minha vida não tem mas significado algum.
Um pensamento mas ligado a uma autonomia emocional já traria algo como se eu consigo o que
eu quero se eu tenho vou aproveitar muito , mas caso não der certo não será o fim do mundo
mesmo que eu sofra muito eu sei que q minha vida vai continuar. Então é importante não
confundir a independência emocional não está atrelado com o não sofrer , não sentir perdas ,
percebe- se que está relacionado a uma maturidade emocional, que consegue passar por aquilo ,
pelo luto daquele algo não depende daquilo.

1 Abrace a solidão, sem depender de algo ou alguém;


2 Não se resigne a rejeição, encare a realidade;
3 Pratique a abstinência, do que ou alguém que se sente muito apegado;
4 Faça a lista de liberação pessoal, para resgatar a força interior;
5 Faça a lista de dependências emocionais;
6 Faça a lista de sonhos inimagináveis, te fará se sentir mais capaz;
7 Diminuir o poder do que ou quem te deixa dependente.

O papel do psicólogo neste seguimento

O processo psicoterapêutico é uma promoção de saúde psicológica para benefícios do


casal. (BRUM, 2014)

Neste processo de dependência emocional, é muito necessário


um psicólogo para auxiliar o paciente a reconhecer esses
pensamentos automáticos e crenças que distorcem de sua realidade.
Neste caso, é possível pensar em um fortalecimento da autoestima
para a valorização do indivíduo e suas potencialidades, formas de
reestruturar emocionalmente, recuperar a autoconfiança, estratégias
para obter relações mais saudáveis, desenvolver habilidades para o
pensamento crítico, ação e tomada de decisões. (BRUM, 2014,
p. 11)

É muito importante que o psicólogo programe atividades que possam proporcionar


sentimentos de realização, prazer e conexão. Assim, irá conseguir
25

analisar quais pensamentos automáticos surgem ao realizar as atividades propostas, por


exemplo: a paciente é dependente emocionalmente e realiza todas as suas atividades com o
marido ou alguém de sua família, podemos tentar propor uma caminhada pelo bairro ou
alguma outra tarefa para a mesma tentar fazer sozinha, deste modo, iremos observar suas
reações, emoções, sentimentos e sua resposta comportamental frente este desafio. Logo após,
iremos investigar sobre o ocorrido e auxiliar a responder seus pensamentos automáticos, que
poderiam possivelmente ser um obstáculo para dar sequência, associando também essas
atividades propostas a seus valores e aspirações. (BECK, 2022)

O plano de ação é uma parte essencial no tratamento da Terapia Cognitivo


Comportamental, e que deve ser definido de forma específica e colaborativa com o paciente.
Se, quando estabelecido, for executado de maneira correta, irá acelerar o progresso da terapia,
melhorar e aumentar os sentimentos de esperança, auto eficácia e controle. (BECK, 2022)

De acordo com o livro “Terapia Cognitivo Comportamental – teoria e prática”, para


Judith Beck, existem alguns pontos para a elaboração do plano de ação:

1. Ler as anotações da terapia;

2. Monitorar os pensamentos automáticos;

3. Avaliar e responder aos pensamentos automáticos;

4. Realizar experimentos comportamentais;

5. Desprender-se de pensamentos;

6. Implementar passos em direção aos objetivos;

7. Engajar-se em atividades para melhorar o afeto;

8. Listar os créditos;

9. Praticar habilidades comportamentais;

10. Engajar-se em biblioterapia;

11. Preparar-se para a próxima sessão de terapia.

Os indivíduos podem ter relações conjugais satisfatórias, pois existem habilidades que
podem ser adquiridas, como a flexibilidade em resolver conflitos e a comunicação mais clara,
melhorando então a forma de se relacionar. (BRUM, 2014)
26

5 CRONOGRAMA

O cronograma é a relação das atividades a serem realizadas, indicando-se a


previsão de tempo necessário para a execução de cada etapa da pesquisa. Geralmente é
apresentado em forma de quadro. O exemplo de cronograma a seguir deve ser adaptado
conforme as particularidades do seu projeto.

Quadro 1 – Cronograma de execução deste projeto de


pesquisa

Período
Atividades
1º mês 2º mês 3º mês 4º mês 5º mês 6º mês
Revisão de literatura Agosto Setembro
Leitura do material Setembro Outubro Novembro
Orientação Agosto Setembro Outubro Novembro Outubro Novembro
Coleta de dados Outubro Outubro
Análise e interpretação dos Outubro
dados
Redação do trabalho Agosto Setembro Outubro Outubro Novembro
Revisão e redação final do Novembro
trabalho
Defesa do trabalho Novembro
Fonte: elaborado pelo autor.
27

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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estatístico de transtornos mentais. Artmed Editora, 2014.

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