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CAMPUS

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SERTÃO PERNAMBUCANO


PETROLINA ZONA RURAL

PROGRAMA DE DISCIPLINA
Professor(es): Marcelo Iran de Souza Coelho Titulação: Doutorado
Curso: Técnico em Agroindústria Turma: 3225 Período de Execução: 2018.2
Componente Curricular/Disciplina: Controle de qualidade e análise de
Oferta: ( ) Anual (X) Semestral Ano /Semestre: 2018.2
alimentos
Quantidade de Horas Número total de aulas
Carga Horária Total
Teórica Prática ( ) Anual (X) Semestral
66 14 80 80

EMENTA

Princípios gerais de controle de qualidade: Definições, importância e objetivos; Campo de ação do controle de qualidade; Legislação: Normas e padrões de qualidade; BPF;
APPCC; Plano de amostragem; Aspectos gerais dos métodos de avaliação da qualidade. Análises físico-químicas e microbiológicas.

OBJETIVOS

GERAL: Conhecer, avaliar e aplicar os métodos utilizados para o controle de qualidade em setores de beneficiamento de alimentos com a finalidade de adequação à legislação e
controle de processo.

ESPECÍFICOS: Conhecer e aplicar os principais métodos de controle de qualidade em industrias de processamento de alimentos. Realizar análises físico-químicas e
microbiológicas; Conhecer as principais normas e padrões de qualidade para produtos agroindustriais e aplicação de programas de boas práticas.
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PETROLINA ZONA RURAL

PROCEDIMENTOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:


CH CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
METODOLÓGICOS Instrumentos e valores
4 Aula 1 - Apresentação da ementa da disciplina e calendário com datas previstas de todas as AULA 1, 2, 3, 4, 5, 7, 8, 9, 10, 14, 15, 17 A avaliação será qualitativa ao longo de
atividades. Realização de dinâmica de fixação de aprendizagem individual e em grupo sobre controle – Aulas expositivas dialogadas, com todo o semestre, considerando:
de qualidade de alimentos. apresentação de textos, realização de  Assiduidade
4 Aula 2 - Conceito, histórico, importância e generalidades sobre alimentos. Segurança de alimentos ou  Participação
estudo dirigido individual e coletivo,
inocuidade alimentar. Perigos em alimentos.  Cumprimento e realização das
4 Aula 3 - Consequências e impactos dos perigos para empresa na comercialização de alimentos. leitura orientada, investigação e solução atividades
Normas e Regulamentos disponíveis. Codex Alimentarius. Programas e legislação de qualidade e de problemas, elaboração de
segurança de alimentos. resumos/sínteses.
4 Aula 4 - Programa 5S na indústria de alimentos: conceito e implantação, os sensos de utilização, AULA 13, 16, 19, 20 - Aulas práticas no A avaliação será distribuída em 03 notas
organização, limpeza, padronização e disciplina. NBR ISO em alimentos: conceitos e aplicações das
Laboratório de Controle de Qualidade de (VA1+VA2+VA3)/3, sendo:
normas. Introdução às Boas Práticas de Fabricação (BPF), fundamentos: exclusão de microrganismos
indesejáveis e material estranho; remoção de microrganismos indesejáveis e material estranho; Alimentos. 1ª Avaliação: Verificação de aprendizagem
inibição de microrganismos indesejáveis e destruição de microrganismos indesejáveis. Elementos das AULA 12, 21 – Apresentações do projeto (10 pontos);
Boas Práticas de Fabricação: fábrica e imediações; pessoal; limpeza e sanitização; equipamentos e sábado interativo. 2ª Avaliação: Verificação de
utensílios; processos e controles; armazenamento e distribuição. Quem regulamenta, aspectos AULA 6, 18 – Visita técnica a fazenda aprendizagem: relatório técnico. valor total:
importantes e abrangência das BPF’s. Por que implantar Boas Práticas de Fabricação. 10 pontos.
Fruttihall e a Vinícola Ouro Verde.
4 Aula 5 - Procedimento Operacional Padrão (POP): descrição detalhada de todas as operações 3ª Avaliação: Produção de trabalhos
necessárias para a realização de uma atividade através de monitoramento, ação corretiva, registro e AULA 11, 22 - Atividade avaliativa individuais e em equipe, valor total: 10
verificação. Procedimentos Padrões de Higiene Operacional (PPHO): procedimentos descritos, escrita. pontos.
desenvolvidos, implantados e monitorizados, visando estabelecer a forma rotineira pela qual a indústria
de alimentos evitará contaminação direta ou cruzada e a adulteração do produto, preservando a sua
qualidade e integridade por meio da higiene antes, durante e depois das operações industriais. Análise
de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC): princípios, etapas preliminares e objetivo da
aplicação.
4 Aula 6 - Visita técnica à Fazenda Fruttihall e seu Packing House para observação do controle de
qualidade e análises realizadas na produção e processamento de uvas.
4 Aula 7 - Principais análises de alimentos: importância, aplicação e objetivos. Métodos de análises:
convencionais e instrumentais. Métodos gravimétricos, volumétricos, ópticos, eletroquímicos e
cromatográficos. Fatores determinantes na escolha do método analítico.
4 Aula 8 - Fatores determinantes na escolha do método analítico. Confiabilidade dos resultados das
análises e tratamento estatístico. Especificidade, exatidão, precisão e sensibilidade. Limite de
detecção.Classificação dos métodos de análises: oficiais, padrões ou de referência, rápidos,
modificados, automatizados. Fatores que dificultam a análise de alimentos.
4 Aula 9 - Avaliação físico-química de alimentos e sua importância. Determinação de densidade.
Determinação da gordura/lipídeos, determinação do extrato seco total e extrato seco desengordurado,
determinação de acidez e determinação do índice crioscópico de leite.
2 Aula 10 - Análises enzimáticas em amostras de leites: determinação de peroxidade, fosfatase alcalina,
catalase e redutase.
2 Aula 11 – I Verificação de Aprendizagem.
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4 Aula 12 - Projeto Sábado Interativo: Demonstração de soluções com diferentes densidades,


experimento com gelatinas e análise sensorial com teste as cegas com diferentes sucos de uvas.
4 Aula 13 - Aulas práticas de identificação de vidrarias e equipamentos de laboratório de físico-química,
de determinação de densidade e de determinação de acidez em amostras de leite pelo método do
potencial hidrogeniônico, métodos rápidos e volumétricos.
4 Aula 14 - Análises microbiológicas: introdução à microscopia. Normas de segurança, coleta,
acondicionamento e manutenção de amostras microbiológicas. Limpeza e preparo de material para
análises microbiológicas.
4 Aula 15 - Preparação e acondicionamento dos meios de cultura. Preparo de amostras de alimentos
para análises: diluição e plaqueamento. Microrganismos indicadores, contagem total de bactérias
mesófilas aeróbias. Os coliformes totais, termotolerantes e Escherichia coli.
4 Aula 16 - Aulas práticas: preparação de meios de cultura e diluentes, contagem total de bactérias
aeróbias mesófilas, Número Mais Provável de coliformes totais e termotolerantes e pesquisa de
Escherichia coli.
4 Aula 17 - Análises sensoriais: órgãos dos sentidos, receptores sensoriais, histórico, conceito,
aplicações, condições, procedimentos, amostras. Métodos de análise sensorial: analíticos e afetivos.
Testes analíticos discriminativos e descritivos.
4 Aula 18 - Visita técnica à vinícola ouro verde (grupo miolo) para observação do controle de qualidade e
análises realizadas na produção e elaboração de vinhos.
4 Aula 19 - Aulas práticas: Teste analítico discriminativo triangular; Teste afetivo quantitativo de
preferência pareada; Teste afetivo de aceitação com escala hedônica de 9 pontos.
2 Aula 20 - Aulas práticas: Testes sensoriais.
4 Aula 21 – Projeto sábado interativo: controle de qualidade e análise de alimentos.
2 Aula 22 – II Verificação de aprendizagem.
2 Avaliação final.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BÁSICA:
GAVA, A. J. Princípios de tecnologia de alimentos. 7 ed. São Paulo: Nobel, 1988. 284 p.
COMPLEMENTAR:
ARAÚJO, J. M. A. Química dos Alimentos. 1. ed. Viçosa: UFV, 1995.
DUTCOSKY, S. D. Análise sensorial de alimentos. Curitiba: Champagnat, 1996.
PELCZAR JR. J. M.; CHAN, E.C.S.; KRIEG, N. R. Microbiologia: conceitos e aplicações. São Paulo: Makron Books, 1996.
SIQUEIRA, R.S. Manual de microbiologia de alimentos. Brasília: EMBRAPA, 1995.

Professor(a) Coordenador(a) Curso


Data Assinatura Data Assinatura

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