Manual Ibge 2023
Manual Ibge 2023
Manual Ibge 2023
Versão:
Junho de 2023
Presidente da República
Luiz Inácio Lula da Silva
INSTITUTO BRASILEIRO
DE GEOGRAFIA E
ESTATÍSTICA - IBGE
Presidente
Cimar Azeredo Pereira (substituto)
Diretor-Executivo
Cimar Azeredo Pereira (substituto)
Diretoria de Pesquisas
Cimar Azeredo Pereira
Diretoria de Geociências
Claudio Stenner
UNIDADE RESPONSÁVEL
Diretoria de Geociências
Coordenação de Geodésia
Manual do Usuário
Versão:
Junho de 2023
Rio de Janeiro
2023
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE
Av. Franklin Roosevelt, 166 - Centro - 20021-120 - Rio de Janeiro, RJ - Brasil
© IBGE. 2023
Nesta nova edição do Manual, foram incluídas informações referentes ao novo referencial
geodésico IGS20 adotado a partir do dia 27 de novembro de 2022 pelas órbitas precisas e pelo
modelo de correções de centro de fase. Além disso, informações detalhadas sobre o arquivo TXT
incluído nos resultados do processamento, e a nova forma de acesso ao serviço IBGE-PPP através
de uma API, também foram inseridas nesta nova edição.
Claudio Stenner
Diretor de Geociências
Este serviço faz uso do software GPSPACE, desenvolvido pelo Canadian Geodetic Survey
(CGS) do Natural Resources Canada (NRCan). Permite que usuários de GNSS (GPS e/ou
GLONASS) obtenham, a partir de seus levantamentos, coordenadas precisas no sistema de
referência oficial do Brasil, o SIRGAS2000, para a época do levantamento e na época 2000.4. O
processamento é realizado através da técnica de Posicionamento por Ponto Preciso (PPP), que
determina a posição (coordenadas) de forma absoluta, utilizando as observáveis código e fase da
onda portadora, coletadas por receptores de uma (L1) ou duas frequências (L1&L2).
Também são utilizados produtos disponibilizados pelo IGS (International GNSS Service) (IGS,
2023) e/ou NRCan, tais como: órbitas precisas, correções aos relógios dos satélites, modelos e
mapas globais de ionosfera e modelos de correção do centro de fase de antenas. É possível realizar
processamento de dados GNSS (GPS e GLONASS) que foram coletados por receptores de uma ou
duas frequências no modo estático ou cinemático. Só serão aceitos dados que foram rastreados a
partir do dia 25 de fevereiro de 2005, pois foi quando o SIRGAS2000 foi adotado oficialmente no
Brasil. Além disso, o processamento GNSS só será realizado para dados coletados no Brasil e
somente após o dia 14 de agosto de 2011, pois foi quando passou-se a utilizar as órbitas GNSS
disponibilizadas pelo NRCan.
Produto NRCan
Órbitas / Relógios / Precisão
Constelação Quando o IBGE-PPP irá utilizar?
Intervalo Intervalo da órbita
GPS (1h) e a partir de 1h30m-2h30m após o
Ultra-Rápida (EMU) EMU
GPS+ fim do rastreio até a disponibilidade ± 15 cm
15 minutos 30 segundos
GLONASS (3h) das órbitas EMR
a partir de 12-36 horas após o fim
Rápida (EMR) EMR GPS e
do rastreio até a disponibilidade ± 5 cm
15 minutos 30 segundos GLONASS
das órbitas EMF
Final (EMF) EMF GPS e a partir de 11-17 dias após o fim do
± 2 cm
15 minutos 30 segundos GLONASS rastreio
Fonte: IBGE, Diretoria de Geociências, Coordenação de Geodésia.
Correção de Ionosfera
Produto Arquivo Quando o IBGE-PPP irá utilizar?
a partir de 1h30m-2h30m após o fim do
Transmitida (BRDC) brdc
rastreio até a disponibilidade do RAP
a partir de 16-40 horas após o fim do
Rápida (RAP) RAP
rastreio até a disponibilidade do FIN
a partir de 15-21 dias após o fim do
Final (FIN) FIN
rastreio
Fonte: IBGE, Diretoria de Geociências, Coordenação de Geodésia.
https://files.igs.org/pub/station/general/antenna_README.pdf
https://igs.org/wg/antenna/
http://www.ngs.noaa.gov/ANTCAL/
Para as observações realizadas antes da semana GPS 1400 (05/11/2006), o IBGE-PPP utiliza
o arquivo de correção de centro de fase relativo, enquanto que para observações realizadas a partir
dessa data, utiliza a correção do centro de fase absoluto para as antenas dos receptores e satélites,
conforme apresentado no Quadro 4.
Para consultar qual valor atual do desvio e variação do centro de fase que será considerado
pelo IBGE-PPP, acesse:
O referencial ITRF adotado pelo PPP é o realizado pelo IGS na época para a qual as órbitas
IGS foram calculadas. Deve-se mencionar que o IGS utiliza somente dados de estações GNSS no
cálculo de suas órbitas. Destaca-se ainda que como o IBGE-PPP só processa dados após o dia 25 de
fevereiro de 2005 (data em que o SIRGAS2000 foi adotado oficialmente no Brasil), serão
disponibilizadas somente soluções em ITRF (IGb00, IGS05, IGS08, IGb08, IGS14, IGb14 ou IGS20),
dependendo de quando os dados foram coletados, conforme Quadro 4.
Como as órbitas IGS são disponibilizadas diariamente, a época das coordenadas ITRF
calculadas pelo IBGE-PPP serão sempre referidas à data dos dados coletados, ou seja, à data do
levantamento GNSS. Mais informações sobre ITRF são encontradas em:
https://www.iers.org/IERS/EN/DataProducts/ITRF/itrf.html.
– SIRGAS2000
https://geoftp.ibge.gov.br/metodos_e_outros_documentos_de_referencia/normas/
rpr_01_25fev2005.pdf
Além disso, em 2015, o SIRGAS2000 tornou-se o único referencial oficial a ser utilizado em
território brasileiro, conforme Resolução do Presidente do IBGE n° 1, de 24/02/2015 (IBGE, 2015),
disponível em:
https://geoftp.ibge.gov.br/metodos_e_outros_documentos_de_referencia/normas/
rpr_01_2015_sirgas2000.pdf
https://www.ibge.gov.br/geociencias/informacoes-sobre-posicionamento-geodesico/sirgas.html
http://holt.oso.chalmers.se/loading/(OSO, 2023).
https://www.ibge.gov.br/geociencias/informacoes-sobre-posicionamento-geodesico/servicos-
para-posicionamento-geodesico/31283-hgeohnor2020-modeloconversaoaltitudesgeometricasgnss-
datumverticalsgb.html?edicao=31284&t=o-que-e https://www.ibge.gov.br/geociencias/informacoes-
sobre-posicionamento-geodesico/servicos-para-posicionamento-geodesico/31283-hgeohnor2020-
modeloconversaoaltitudesgeometricasgnss-datumverticalsgb.html?edicao=31284&t=o-que-e
1.2. Aplicabilidade
As coordenadas determinadas pelo IBGE-PPP podem ser utilizadas em diversas aplicações
tais como: no georreferenciamento, topografia em geral, avaliação de levantamentos, determinação
de bases, entre outras. Entretanto, é fundamental que o levantamento seja realizado com
equipamentos adequados e em condições favoráveis para a obtenção de uma melhor precisão, tais
como: o tempo de rastreio, estacionamento do equipamento, baixa ou nenhuma obstrução das
observáveis, etc. Além disso, vale ressaltar que o processamento com o IBGE-PPP é baseado
somente nas órbitas precisas e nas correções de relógios dos satélites, não havendo a necessidade
de uma estação de referência coletando dados simultaneamente, permitindo processar observações
GNSS, para levantamentos no Brasil e GPS para levantamentos realizados fora do Brasil. As
coordenadas SIRGAS2000, época 2000.4 serão calculadas se o levantamento for realizado na
América do Sul, área de abrangência do modelo VEMOS2009.
Não existe um período de rastreio mínimo para processar os dados com o IBGE-PPP, mas
existe um período máximo de 48 horas (2 dias). A duração do período de rastreio das observações
influenciará, entre outras coisas, na precisão das coordenadas determinadas pelo processamento,
conforme descrito a seguir:
Não existe tempo mínimo para uma sessão de observação GNSS, entretanto, quanto menor for
o tempo de rastreio, menor será a precisão determinada pelo processamento, conforme apresentado
no Capítulo 4. Essa precisão está diretamente relacionada com a resolução das ambiguidades, que
por sua vez está diretamente relacionada com o tempo de rastreio, qualidade dos dados, tipo de
O IBGE-PPP está configurado para processar dados rastreados por um período de no máximo
48 horas. Além disso, o tamanho máximo do arquivo de observação GNSS não poderá ser maior do
que 20 Mb. Por isso, recomendamos que os arquivos sejam compactados. Pode haver múltiplos
arquivos de observação dentro de um mesmo arquivo compactado, desde que o tamanho máximo
total não ultrapasse o valor definido, que é de 20 Mb. Caso isso ocorra, o IBGE-PPP avisará através
de uma mensagem que o arquivo excedeu o valor máximo estabelecido, e que o usuário deverá
submeter novamente os dados.
3° Passo: Selecionar o tipo da antena conforme nomenclatura adotada pelo IGS ou NGS. Caso o
usuário não saiba a nomenclatura correta, ele deve consultar o arquivo
https://files.igs.org/pub/station/general/rcvr_ant.tab e procurar pelo seu modelo e a correspondente
nomenclatura da antena. Se a opção “Não alterar RINEX” for a escolhida pelo usuário, o IBGE-PPP
usará a identificação da antena encontrada no arquivo RINEX. Caso esta identificação não seja a
mesma adotada pelo IGS ou NGS, o IBGE-PPP não aplicará a correção de centro de fase. Isso
poderá ocasionar erros de alguns decímetros nos resultados, principalmente na componente
altimétrica.
4° Passo: Informar o valor da altura da antena em metros e selecionar a caixa ao lado para que o
IBGE-PPP use este valor. Se a altura não for informada, a altura a ser utilizada será aquela disponível
no arquivo RINEX. Esta altura deve ser medida verticalmente e referida ao plano de referência da
antena (ARP).
5° Passo: Informar um endereço de e-mail válido para que o processamento possa ser realizado e os
resultados enviados. Isso é importante também porque, caso haja a necessidade de o IBGE informar
ao usuário uma eventual necessidade de reprocessamento, isso poderá ser feito através do e-mail
informado.
ARP até o marco (Altura da antena): distância vertical entre o ponto de referência do marco e o
plano de referência da antena, sendo determinada em função da instalação da antena. Se conhecida,
ela deverá ser informada em unidades de metro e preenchida como componente H no campo
"ANTENA: DELTA H/E/N" do cabeçalho do arquivo RINEX, e/ou no processamento com o IBGE-PPP.
As componentes E e N, mesmo se não forem zero, não serão consideradas no processamento com o
IBGE-PPP.
APC para ARP: distância entre o plano de referência da antena e o centro de fase, sendo
dependente das características eletrônicas da antena com relação às observáveis (L1 ou L2). O
IBGE-PPP usa os valores de calibração do centro de fase publicados pelo IGS ou pelo NGS. A
nomenclatura adotada pelo IGS para a identificação do modelo da antena deverá ser usada, para
identificá-la, no campo "ANT # / TIPO" do cabeçalho RINEX, e/ou selecionando-a através da lista de
modelos de antena apresentadas, conforme indicado no 3º passo do item 3.1.
1) Arquivo PDF – principal arquivo de resultado disponibilizado pelo IBGE-PPP, apresenta o relatório
resumido dos resultados de um processamento estático. As principais informações contidas neste
arquivo são: as coordenadas do processamento na época do levantamento e as reduzidas à época
2000.4; os desvios padrão das coordenadas (sigma); o fator de conversão e a altitude normal. Um
processamento no modo cinemático não produzirá este arquivo.
3) Arquivo POS – possui a estimativa das coordenadas época a época, ao longo do tempo de
rastreio. Ele é útil para um levantamento realizado no modo cinemático ou para o acompanhamento
da convergência das coordenadas determinadas no modo estático. Neste arquivo há também
informações do relógio do receptor e de parâmetros atmosféricos para cada época processada.
4) Arquivo KML – utilizado para a visualização da posição do ponto (modo estático) ou da trajetória
(modo cinemático) no Google Earth ou em programas de visualização de imagens. Vale ressaltar que
a posição do ponto apresentado na imagem pode não coincidir com a sua verdadeira posição, devido
à precisão associada à imagem, que em alguns casos pode chegar a dezenas de metros.
Os itens a seguir detalham cada um dos arquivos gerados em um processamento com o IBGE-
PPP.
Coordenada Altimétrica: apresenta a altitude normal obtida a partir da altitude geométrica e do fator
para conversão determinado através do modelo hgeoHNOR2020, com sua respetiva incerteza.
Precisão esperada para um levantamento estático em metros: neste campo são apresentados
valores de referência para a precisão das coordenadas determinadas com o IBGE-PPP em função do
tipo de receptor utilizado (uma frequência ou duas frequências), e do tempo de rastreio (maior que 1,
2, 4 e 6 horas), para as componentes planimétrica e altimétrica. Vale ressaltar que a precisão
depende muito da qualidade do dado rastreado, e, portanto, os valores aqui apresentados
representam uma estimativa de precisão.
Seção 1: especifica os nomes dos arquivos de ENTRADA, SAÍDA e INTERNOS usados durante o
processamento.
Seção 2: fornece os parâmetros do processamento extraídos dos arquivos INTERNOS aplicados nos
arquivos de ENTRADA. Esta seção relata os parâmetros de filtragem das observações (2.1), desvio e
variação do centro de fase das antenas dos satélites (2.2), desvio e variação do centro de fase da
antena do receptor (2.3), parâmetros de transformação entre os sistemas de referências ITRF e
SIRGAS (2.4), coeficientes de carga oceânica (2.5), dados meteorológicos de superfície (2.6), e
modelo troposférico (2.7).
Os itens a seguir detalham cada uma das seções e tópicos apresentados no arquivo SUM do
IBGE-PPP:
Cabeçalho: informações gerais como, por exemplo, o nome do serviço, versão do programa
executável, data de compilação do programa, instituição responsável pela manutenção do serviço e
seu contato, e instituição responsável pelo desenvolvimento do programa CSRS-PPP.
Seção 2.1: Parâmetros de filtragem das observações: informações sobre as tolerâncias da portadora
narrowlane e a variação do código/portadora widelane são usadas pelo serviço IBGE-PPP para
detectar perdas de ciclos para o intervalo observado, sendo detectadas no processamento
código/portadora e durante a filtragem do código da dupla frequência. Além disso, no processamento
são aplicadas também as tendências inter-frequências dos receptores e satélites (P1-C1 e P2-C2).
Seção 2.2: Variação do centro de fase das antenas dos Satélites: os valores adotados para a
variação do centro de fase das antenas dos satélites pelo serviço IBGE-PPP são os mesmos
utilizados pelo IGS e NRCan no cálculo dos seus produtos, como por exemplo, órbitas e relógios dos
satélites. Eles são as componentes do vetor entre o centro de massa do satélite e o centro de fase da
combinação da antena L1/L2 no referencial do satélite. Os satélites (PRNs) ativos durante o período
de observação são listados sob os cabeçalhos do bloco do satélite (GPS: IIF, IIR, IIRM e IIA;
GLONASS: M), seguidos pela lista de PRNs inativos.
Seção 2.3: Variação do centro de fase da antena do receptor: os valores dos desvios e variações do
centro de fase da antena estão armazenados em arquivos de calibração atualizados pelo IGS ou
NGS, os quais fornecem os desvios nas componentes (Norte, Este e Altura) entre o centro de fase da
antena em L1 e L2 e o seu plano de referência, além das variações em função da elevação e do
azimute dos satélites. Os arquivos apresentam estas correções com incrementos de 5 graus, que
abrangem o intervalo de 0 a 90 graus, na elevação e de 0 a 360 graus, no azimute. É informado
também o modelo da antena, segundo identificação adotada pelo IGS/NGS.
Seção 2.4: Informa os parâmetros de transformação utilizados para relacionar uma realização do
ITRF (IGb00, IGS05, IGS08, IGb08, IGS14, IGb14 ou IGS20), na época da observação, com o
referencial SIRGAS2000. Os parâmetros utilizados pelo IBGE-PPP são apresentados na seção 2.1.4
deste manual.
Tx Ty Tz S Rx Ry Rz
(cm) (cm) (cm) (ppb) (mas) (mas) (mas)
-0.480 -0.190 -0.690 0.690 0.000 0.000 0.000
Seção 2.5: Coeficientes de carga oceânica: são aplicados se as observações GNSS foram
rastreadas a uma distância de até 10 km de uma estação de referência, RBMC, por exemplo, cujas
correções de carga oceânica são conhecidas, estes valores serão utilizados pelo IBGE-PPP no
processamento e apresentados na seção 2.5, caso contrário, nenhuma correção é efetuada. Os
coeficientes de carga oceânica são calculados segundo o modelo FES2014b, e o arquivo é atualizado
a cada nova estação de referência incluída.
Seção 2.6: Dados meteorológicos de superfície: os valores de temperatura (ºC), pressão (Mb) e
umidade relativa (%) são calculados através do modelo GPT2 (Global Pressure and Temperature), ou
somente temperatura e pressão, através do modelo GPT, utilizando um valor predefinido para a
umidade relativa (%). A pressão é ajustada levando-se em conta a altura elipsoidal. Esses dados
meteorológicos são usados para o modelamento dos atrasos troposféricos.
Seção 2.7: Modelo Troposférico: as correções dos efeitos troposféricos são calculadas em função
dos atrasos na componente seca ou hidrostática (Modelo Davis-GPT ou modelo GPT2), da
Seção 3.1: Opções de processamento: no processamento GNSS com o IBGE-PPP, há três tipos de
entrada de informações: SELECIONADAS PELO USUÁRIO, obtidas do ARQUIVO RINEX, e PRÉ-
DETERMINADAS pelo programa de processamento. Nos dois primeiros casos, as informações
dependem do usuário (modo de processamento, modelo de antena e receptor, taxa de rastreio, tipo
de observável utilizada, etc). No último caso, as informações são selecionadas automaticamente pelo
IBGE-PPP em função de parâmetros pré-estabelecidos (máscara de elevação, sistema de referência,
sistema de coordenadas, etc), e das informações de entrada (correção do centro de fase das
antenas, carga oceânica, etc).
Opções obtidas a partir do arquivo RINEX: informações sobre a frequência rastreada pelo receptor
(L1, L1&L2), a altura e o modelo da antena utilizada no rastreio das observações, são algumas das
informações obtidas pelo IBGE-PPP a partir da leitura do cabeçalho RINEX. A observável é
identificada no cabeçalho RINEX, no campo onde aparece o título '# / TIPOS DE OBSERV', e irá
determinar se a série de dados foi obtida com um receptor de simples ou dupla frequência, e se afeta
uma quantidade de OPÇÕES PRÉ-DETERMINADAS que são dependentes da frequência. O valor da
altura da antena, também definido como deslocamento ARP, é encontrado no registro do cabeçalho
RINEX, no campo onde aparece o título 'ANTENA: DELTA H/E/N', e será usado em conjunto com os
deslocamentos do centro de fase da antena (APC) (seção 2.3) para transferir as coordenadas do
ponto de observação (APC) para a referência do marco (Figura 1). O modelo da antena utilizada no
levantamento GNSS é obtido do cabeçalho RINEX através do campo onde é apresentado o título
'ANT # / TIPO'. As informações de altura e modelo da antena também podem ser inseridas
diretamente no IBGE-PPP pelo usuário, neste caso não serão utilizadas as informações constantes
no cabeçalho do arquivo RINEX.
Opções Pré-determinadas pelo IBGE-PPP: as órbitas e as correções dos relógios dos satélites a
serem utilizadas no processamento serão escolhidas pelo IBGE-PPP em função do arquivo de
observação ter sido rastreado dentro ou fora do território brasileiro, sempre levando em consideração
o produto mais preciso disponível no momento do processamento (final, rápida ou ultra-rápida),
conforme informado no Capítulo 2.1.1 deste manual. O sistema de referência é o SIRGAS2000 e o
sistema de coordenadas é o elipsoidal.
Seção 3.2: Sessão Observada: fornece um resumo geral da quantidade e qualidade das observações
processadas. O primeiro item informa a identificação do marco extraído do cabeçalho RINEX, seguido
pelo horário inicial e final do rastreio das observações no formato YYYY/MM/DD hh:mm:ss.ss. O
intervalo de observação (taxa de coleta) também é definido a partir do arquivo RINEX, e corresponde
ao intervalo de rastreio das observações. O intervalo no processamento se refere ao intervalo de
tempo no qual cada coordenada é calculada. Os itens seguintes se referem à quantidade de épocas e
observações GPS e GLONASS (somente quando o receptor é GNSS) processadas, rejeitadas e
ponderadas, e os valores dos resíduos do código e fase para esses sistemas, fornecendo ao usuário
uma apreciação da qualidade do equipamento usado para coletar os dados submetidos.
Seção 3.3: Coordenadas estimadas na data do levantamento: seção que fornece as coordenadas
estimadas para a época do levantamento, nos sistemas CARTESIANO (XYZ) e ELIPSOIDAL, para os
referenciais SIRGAS e ITRF, além da precisão estimada para um nível de confiança de 95%. Outra
informação que é apresentada nesta seção é a diferença entre as coordenadas determinadas em
SIRGAS2000 e ITRF. Essas informações são importantes, principalmente para observações
realizadas no modo ESTÁTICO. Para dados coletados no modo CINEMÁTICO, as coordenadas
estimadas significam a posição média da trajetória da sessão, e o sigma representa a distância média
da posição média. Informações sobre o desvio padrão e as correlações entre as componentes
latitude, longitude e altitude também são apresentadas nessa seção.
DESVIO PADRAO/CORRELACOES
X(m) Y(m) Z(m)
X(m) 0.0034 -0.4857 -0.5626
Y(m) 0.0043 0.7460
Z(m) 0.0016
ELIPSOIDAL
Latitude (gms) -15 33 18.9380 -15 33 18.9377 0.0010 -0.0069
Longitude (gms) -56 04 11.5218 -56 04 11.5217 0.0026 -0.0050
Alt. Geo. (m) 237.4726 237.4674 0.0049 0.0052
DESVIO PADRAO/CORRELACOES
Lat(m) Lon(m) H(m)
Lat(m) 0.0010 0.0661 -0.0018
Lon(m) 0.0026 -0.0486
H(m) 0.0049
Seção 3.4: Diferenças das Coordenadas: nesta seção é apresentada a diferença entre a coordenada
estimada e a coordenada inicialmente utilizada no processamento (a-priori), obtida do arquivo RINEX
ou da primeira época de observação. São dois grupos com informações sobre as diferenças e o erro
médio quadrático (EMQ) entre as coordenadas estimadas e a priori, nos sistemas CARTESIANO e
ELIPSOIDAL.
ELIPSOIDAL
Latitude (gms) -15 33 18.9380 -15 33 18.9467 0.2693 0.2749
Longitude (gms) -56 04 11.5218 -56 04 11.5195 -0.0685 0.0824
Alt. Geo. (m) 237.4726 237.4444 0.0282 0.0493
Seção 3.6: Tabela de observações rejeitadas: fornece um relatório mais detalhado sobre a
quantidade e qualidade das observações do que a apresentada na seção 3.2. Neste relatório são
apresentadas informações sobre as observações e estatísticas listadas para cada satélite (GPS e
GLONASS). Cada linha é iniciada com o número PRN do satélite, seguido pelo número de arcos de
satélite e épocas processadas. As colunas reportam as rejeições devido à perda de ciclo (SLP), erro
do relógio do satélite (REL), erro da órbita do satélite (EFE), erro do ponto do grid ionosférico (IGP),
falha da checagem do resíduo (RES) e elevação (ELV). Finalmente, as últimas 4 colunas fornecem a
média (MED) e o EMQ dos resíduos do CÓDIGO e da FASE.
CODIGO FASE
PRN AC #ARC #OBS #REJ MED EMQ MED EMQ
TRK SLP REL EFE IGP RES ELV (m) (m) (cm) (cm)
TIM NRL WDL DCM
G 1 16 2 1420 6 0 0 0 0 0 152 -0.01 1.45 0.05 0.7
1 0 1 0
G 2 16 1 1520 13 0 0 0 0 0 120 0.05 1.03 0.15 0.6
0 1 2 0
G 3E 32 2 1949 11 0 0 0 0 4 201 -0.15 1.39 -0.03 0.9
1 3 0 0
......
R22 0 1 0 37 0 1922 0 0 0 0 0.00 0.00 0.00 0.0
0 0 0 0
R23 0 2 0 1422 3 0 0 0 0 0 0.00 0.00 0.00 0.0
0 0 0 0
R24 0 3 0 138 0 2302 0 0 0 0 0.00 0.00 0.00 0.0
4 3 15 0
Sessão 3.7: Lista de observações discrepantes: apresenta uma lista de observações que
apresentaram valores de código ou fase acima das tolerâncias aplicadas.
CODIGO FASE
RES MAX RES MAX DIR
PRN HH:MM:SS.SSS (m) (m) (cm) (cm)
16 00:07:45.000 -1.07 10.00 -5.11 4.47 1
16 00:10:45.000 0.52 10.00 -4.48 4.47 1
3 00:14:00.000 0.22 10.00 -5.18 4.47 1
3 00:20:45.000 0.50 10.00 -4.90 4.47 1
9 00:22:30.000 0.89 10.00 -9.56 4.47 1
7 00:23:30.000 1.07 10.00 -5.98 4.47 1
3 00:26:00.000 -0.75 10.00 -4.72 4.47 1
9 00:27:00.000 1.36 10.00 -29.18 4.47 1
7 00:30:30.000 0.74 10.00 -4.67 4.47 1
3 00:33:00.000 0.17 10.00 -8.76 4.47 1
9 00:33:45.000 2.22 10.00 -5.68 4.47 1
9 00:35:45.000 0.87 10.00 6.27 4.47 1
O arquivo de extensão KML é utilizado para visualização dos resultados no Google Earth ou
em outro programa que lê este formato. Em um levantamento realizado no modo ESTÁTICO apenas
um ponto é apresentado na imagem, e em um levantamento realizado no modo CINEMÁTICO é
apresentada a trajetória do levantamento. Vale ressaltar que a posição do ponto apresentado na
imagem pode não coincidir com a sua verdadeira posição, devido à precisão associada à imagem,
que em alguns casos pode chegar a dezenas de metros.
ONDGEO -> ondulação geoidal determinada pelo modelo MAPGEO2015 (utilizado no extremo oeste
da região amazônica)
Em processos de medição faz-se importante quantificar a sua qualidade. Por exemplo, se uma
coordenada foi determinada através de levantamentos GNSS, torna-se necessário avaliar e
determinar o seu grau de confiabilidade. Vários termos são usados para quantificar a qualidade das
coordenadas, sendo os termos mais comuns a precisão e a acurácia. A acurácia se refere à
proximidade de uma estimativa ou observação está do seu valor verdadeiro, mas desconhecido,
estando vinculada aos erros aleatórios e sistemáticos. Já a precisão se refere à proximidade de uma
estimativa ou observação está da sua média, estando vinculada apenas aos erros aleatórios. O
desvio padrão representado pelo símbolo σ, é usado para quantificar a dispersão em torno da média
das observações. Ele é a medida de precisão mais utilizada, mas devido ao grande número de
observações em um sistema de equações de uma solução GNSS ele se torna um indicador muito
otimista.
L1&L2 (L3)
As precisões obtidas com receptores L1&L2 após 1 hora de rastreio são de 1,3 cm, 3,9 cm e
4,2 cm para as componentes, latitude, longitude e altitude respectivamente, podendo chegar a
aproximadamente 2 mm, 5 mm e 8 mm após 6 horas de rastreio.
A acurácia obtida com receptores L1 após 2 horas de rastreio nesta análise foi de 4,3 cm, 11,4
cm e 11,4 cm para as componentes, latitude, longitude e altitude respectivamente, podendo chegar a
aproximadamente 2,3 cm, 5,8 cm e 6,2 cm após 6 horas de rastreio.
L1&L2 (L3)
A acurácia obtida com receptores L1&L2 após 1 hora de rastreio foi de 1,2 cm, 3,7 cm e 3,3 cm
para as componentes, latitude, longitude e altitude respectivamente, podendo chegar a
aproximadamente 3 mm, 8 mm e 1,1 cm após 6 horas de rastreio.
Até as 22 horas do dia 30 de novembro de 2013, o IBGE-PPP fez uso da versão 1.04/246 do
GPSPACE, enquanto que a partir desta data passou a utilizar a versão 1.05/03812, conforme
apresentado no Capítulo 5. A precisão e a acurácia das coordenadas determinadas pelas duas
versões do PPP, considerando os dados L1&L2 do item 4.1, são apresentados nos Gráficos 5 e 6
respectivamente. Nestes gráficos a versão 1.04/246 é denominada de antiga, enquanto que a versão
1.05/03812 de nova.
Gráfico 5 – Precisão antes e após a mudança das versões dos programas utilizadas pelo
IBGE-PPP com L1&L2 (L3)
– Versão 1.05/34613
No dia 22/07/2014 o serviço IBGE-PPP foi atualizado, adotando a partir de então a versão
V1.05_34613 do GPSPACE, na qual foram realizadas as seguintes mudanças:
- Nova modelagem para o cálculo do GDOP (informando a cada época no arquivo POS), estimado de
forma a proporcionar resultados mais realistas;
- Limites específicos para cada satélite na detecção e correção das perdas de ciclo;
- Implementação de uma modelagem de deriva mais refinada para os satélites GPS dos blocos IIA e
IIF;
– Versão 1.05/11216
- Limite variável para detecção de perdas de ciclo para as combinações narrowlane e widelane;
- Melhorias na detecção de perdas de ciclo para código e fase para observações com 1 frequência
(L1);
- Ponderação de outliers;
0,610 0,639
0,557
0,6 0,498 0,465
0,413
0,356 0,326
0,4
0,212 0,197
0,2 0,089 0,114
0,069 0,058
0,114 0,078
0,062
0,043 0,027 0,023
0,0
V34613 V11216 V34613 V11216 V34613 V11216
1 DLAT 2 3 DLON 4 5 DHGT 6
- A partir das 18h do dia 27-07-2009, o método de processamento utilizando apenas a observável L1
foi alterado, passando a considerar o código como observável processada, e modelos de ionosfera
disponibilizados pelo IGS. Constatou-se que com as alterações realizadas, a precisão das
coordenadas determinadas com o IBGE-PPP utilizando a observável L1 melhorou em
aproximadamente 40% na planimetria e 50% na altimetria.
- A partir das 14h50min do dia 11-12-2009, o IBGE-PPP passou a utilizar a versão atualizada da
grade de velocidades do modelo VEMOS2009 (Drewes and Heidbach 2009). Algumas alterações nas
coordenadas referenciadas à época 2000.4, determinadas antes e após a mudança, podem ocorrer.
As coordenadas determinadas na data do levantamento não sofrerão nenhuma alteração.
- A partir das 11h55m do dia 07 de julho de 2010, as altitudes ortométricas passaram a ser calculadas
usando o Modelo de Ondulação Geoidal - MAPGEO2010. Esse modelo substitui o MAPGEO04
utilizado até então.
- A partir das 22h do dia 30 de novembro de 2013, o IBGE-PPP passou a utilizar a versão 1.05/03812
do GPSPACE nos processamentos, substituindo a versão anterior 1.04/246. Além disso, a partir
desta data, o serviço utilizou arquivos de órbitas e relógios dos satélites calculados pelo NRCan para
levantamentos realizados em território brasileiro. Segue as principais características dessa
atualização:
Inclusão das correções de centro de fase para as antenas dos satélites GPS dos
blocos IIRM e IIF, além da atualização destas informações para os satélites GPS dos blocos I, II, IIA e
IIR;
Inclusão das correções de centro de fase das antenas dos satélites GLONASS;
– No dia 22/07/2014 o serviço IBGE-PPP foi atualizado para a versão V1.05_34613 do GPSPACE.
– A partir das 14h24m do dia 27/05/2015 as tolerâncias (ou filtragem) para detecção de perdas de
ciclo foram alteradas. Deste modo, as tolerâncias para a combinação narrowlane passaram de 20 cm
para 8,1 cm, e para a combinação widelane passaram de 1,5 m para 1,3 m. Essa alteração pode
melhorar a precisão das coordenadas, principalmente em resultados onde houve uma grande
quantidade de observações rejeitadas.
– A partir do dia 07/07/2015 as observações realizadas fora do Brasil serão processadas com
arquivos de relógios dos satélites disponibilizados pelo IGS, interpolados a cada 30 segundos. Os
processamentos realizados antes desta data eram realizados com arquivos de relógios dos satélites
disponibilizados pelo IGS, interpolados a cada 5 minutos.
– A partir das 13h30m do dia 30 de novembro de 2015, as altitudes ortométricas passaram a ser
calculadas usando o Modelo de Ondulação Geoidal MAPGEO2015.
– Para observações GNSS realizadas a partir do dia 29 de janeiro de 2017 (semana GPS 1934), um
novo referencial (IGS14) e um novo conjunto atualizado de calibração de antenas (igs14.atx) serão
utilizados pelo serviço IBGE-PPP. Em virtude disso, um novo conjunto de parâmetros de
transformação será utilizado para transformar as coordenadas no referencial SIRGAS2000. Essas
mudanças poderão gerar pequenas alterações nas coordenadas determinadas pelo IBGE-PPP,
principalmente na altitude.
– A partir das 09h41m do dia 23/02/2018 o serviço IBGE-PPP passou a utilizar a versão 1.05/11216
atualizada do programa CSRS-PPP. Essa atualização desabilita a ponderação de outliers, permite o
processamento de dupla-frequência (L3) sem a necessidade da presença da observável P2, além de
corrigir pequenos bugs.
– A partir da zero hora do dia 17 de maio de 2020 (semana GPS 2106), um novo referencial (IGb14)
passou a ser adotado para as órbitas GNSS. Em virtude disto, um novo conjunto de parâmetros para
transformar as coordenadas para o referencial SIRGAS2000 será utilizado pelo serviço IBGE-PPP
nos processamentos de observações coletadas a partir de então. Essa mudança não deverá gerar
diferenças significativas nas coordenadas determinadas pelo serviço IBGE-PPP quando comparadas
com aquelas determinadas com o referencial anterior (IGS14), sendo estas diferenças da ordem de
poucos milímetros. Para mais informações sobre o IGb14 acesse:
https://lists.igs.org/pipermail/igsmail/2020/007917.html.
- A partir das 14h28m do dia 05 de agosto de 2021, as altitudes normais passaram a ser calculadas
usando o Modelo para Conversão de Altitudes hgeoHNOR2020.
- Desde às 15h do dia 14 de julho de 2022, foi incluído nas soluções do processamento do serviço
IBGE-PPP, um arquivo texto contendo um resumo das principais informações do processamento.
Esse arquivo permite ao usuário a automatização de alguns campos que só eram apresentados no
arquivo PDF, como por exemplo, as coordenadas SIRGAS2000 determinadas para a época 2000.4.
Mais informações sobre esse arquivo podem ser encontradas no leiame.txt.
- A partir do dia 27/11/2022, o referencial IGS20/ITRF2020 passou a ser adotado nas órbitas precisas
utilizadas pelo IBGE-PPP. Portanto, processamentos GNSS de dados coletados a partir desta data,
utilizarão novos parâmetros de transformação para a determinação de coordenadas em
SIRGAS2000, assim como, novos valores de correção do desvio e variação do centro de fase
vinculados ao referencial IGS20. Os valores dos parâmetros a serem utilizados para a transformação
de IGS20 para SIRGAS2000 são Tx = -0,480 cm, Ty = -0,190 cm, Tz = -0,690 cm e S = 0,690 ppb. A
correção adotada para o desvio e variação do centro de fase do modelo de antena utilizado no
levantamento serão aqueles disponibilizados em https://files.igs.org/pub/station/general/igs20.atx ou
https://www.ngs.noaa.gov/ANTCAL/.
- Devido a não disponibilidade de órbitas finais GNSS (EMF) pelo NRCan (Geodetic Survey Division
of Natural Resources of Canada), a partir do dia 06/02/2023 o serviço IBGE-PPP passou a utilizar
temporariamente as órbitas GPS disponibilizadas pelo IGS em suas soluções de órbita final.
A localização dos dados GNSS submetidos ao serviço IBGE-PPP entre o período de abril de
2009 a março de 2023 abrangeu praticamente todo o território brasileiro (Figura 5), mostrando ser
Figura 5 – Localização dos dados submetidos ao serviço IBGE-PPP entre abril de 2009 e
março de 2023
É importante também ter uma visão geral do perfil dos usuários do serviço IBGE-PPP no
sentido de avaliar a qualidade dos dados submetidos, o tipo de equipamento utilizado, o modo de
processamento escolhido, se o modelo de antena está sendo informado, etc., a fim de sempre buscar
melhorar o serviço e fornecer um resultado de qualidade para o usuário. Neste sentido, foi realizada
uma análise dos dados submetidos no ano de 2022, em que mais de 529 mil processamentos foram
realizados por mais de 26 mil usuários distintos. A figura 6 mostra que destes, 98,1% foram de dados
de equipamentos de duas ou mais frequências, 98,7% optaram pelo modo de processamento
estático, 75,6% informaram o modelo de antena, e 50,6% destes dados apresentaram taxa de rastreio
de 1 segundo.
THE INTERNATIONAL Terrestrial Reference Frame. International Earth Rotation and Reference
Systems Service - ITRF, 2023. Disponível em:
<https://www.iers.org/IERS/EN/DataProducts/ITRF/itrf.html>. Acesso em: 19 de abril de 2023.
MODELO para conversão de altitudes geométricas hgeoHNOR2020. IBGE, 2023. Disponível em:
<https://www.ibge.gov.br/geociencias/informacoes-sobre-posicionamento-geodesico/servicos-para-
posicionamento-geodesico/31283-hgeohnor2020-modeloconversaoaltitudesgeometricasgnss-datum-
verticalsgb.html?edicao=31284&t=o-que-e>. Acesso em: 19 de abril de 2023.
OCEAN tide loading provider. Onsala Space Observatory - OSO, 2023. Disponível em: <
http://holt.oso.chalmers.se/loading/>. Acesso em: 19 de abril de 2023.
PRECISE Point Positioning CSRS-PPP. Natural Resources Canada - NRCan, 2023. Disponível em: <
https://webapp.csrs-scrs.nrcan-rncan.gc.ca/geod/tools-outils/ppp.php?locale=en>. Acesso em: 19 de
abril de 2023.