Erva Baleeira Ok

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&RUGLDYHUEHQDFHD'&

MONOGRAFIA / MONOGRAPHY
0RQRJUD¿D0RQRJUDSK\ Boraginaceae

Cordia verbenacea DC
Boraginaceae

*Benjamin Gilbert; Rita Favoreto

Laboratório de Química de Produtos Naturais, Instituto de Tecnologia em


)iUPDFRV)DUPDQJXLQKRV),2&58=5XD6L]HQDQGR1DEXFR
0DQJXLQKRV&(35LRGH-DQHLUR5-±%UDVLO

*Correspondência:HPDLOJLOEHUW#IDU¿RFUX]EU

Palavras chave:
Cordia verbenaceaHUYDEDOHHLUDSODQWDPHGLFLQDOIDUPDFRORJLDKXPXOHQRWUDQVFDULR¿OHQR

Keywords:
Cordia verbenacea. erva-baleeira, medicinal plant, pharmacology, -humulene, trans-caryophyllene.

Resumo
As partes aéreas de Cordia verbenaceaVmRXVDGDVWUDGLFLRQDOPHQWHFRPRXPDQWLLQÀDPDWyULR$EDVHFLHQWt¿FD
GHVWHXVRpGHVFULWDHPWHUPRVGHERWkQLFDIDUPDFRJQRVLDIDUPDFRORJLDHWR[LFRORJLDYLVDQGRRGHVHQYROYL-
PHQWRGHXPPHGLFDPHQWR¿WRWHUiSLFR

Abstract
The green parts of Cordia verbenaceaeDUHWUDGLWLRQDOO\XVHGDVDQDQWLLQÀDPPDWRU\GUXJ7KHVFLHQWL¿FEDVLV
for this use are described in terms of botany, pharmacognosy, pharmacology and toxicology with a view to the
development of a phytotherapy drug.

'H¿QLomRGDGURJDYHJHWDO

+iWUrVGHULYDGRVGDSODQWDHPXVRPHGLFLQDOIROKDVKDVWHVHUDt]HV2yOHRHVVHQFLDOGDVIROKDVpRSUHIHULGR
para produção industrial.

Sinonímia

Cordia salicina DC, Cordia curassavica Jacq. (veja abaixo), Cordia cylindristachya 5XL] 3DY 5RHP 6FKXOW
Lithocardium fresenii .XQW]H Lithocardium salicinum .XQW]H Lithocardium verbenaceum .XQW]H /RUHQ]L H
Matos, 2002).

Nomes comuns

Baleeira, erva-baleeira, camarinha, catinga-de-barão, cordia, erva-balieira, balieiracambará, erva-preta,


PDULDPLODJURVD PDULDSUHWD VDOLFLQLD FDWLQJDSUHWD PDULDUH]DGHLUD FDPDUDPRQHLUDGREUHMR /RUHQ]L H
Matos, 2002).

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0RQRJUD¿D0RQRJUDSK\ Boraginaceae

Variedades e espécies correlatas A espécie Cordia verbenacea é nativa do Brasil, en-


contrando-se do Ceará ao Rio Grande do Sul, pre-
Cordia superba Cham., Cordia rufescens$'&Cordia ferencialmente na faixa de 500 a 1000m do litoral
sellowiana Cham., Cordia myxa L. (Barroso et al., sempre acompanhando as áreas abertas da orla do
&RVWDHWDO Cordia monosperma Jacq. $WOkQWLFRRQGHpFRQVLGHUDGDSODQWDGDQLQKD
WHP VLGR XWLOL]DGD HP VXEVWLWXLomR D C. verbenacea,
HPGRHQoDVGDEH[LJDHFRPRDQWLLQÀDPDWyULD 6RX]D Cultivo e propagação
et al., 2004).
Propagada usualmente por sementes, pode sofrer
DOWHUDo}HV QR WHRU GR SULQFtSLR DWLYR HP IXQomR GD
YDULDomR JHQpWLFD H[LVWHQWH /DPHLUD HW DO   H
provavelmente por outros fatores.

Descrição da planta

$UEXVWRPXLWRUDPL¿FDGRHUHWRHDURPiWLFRFRPKDV-
WHVFREHUWDVSRUFDVFD¿EURVDHFRPDOWXUDGHP
Folhas simples, alternas, coriáceas, aromáticas, de
FPGHFRPSULPHQWR$VÀRUHVVmRSHTXHQDVEUDQ-
FDVHGLVSRVWDVHPLQÀRUHVFrQFLDVUDFHPRVDVGH
FPGHFRPSULPHQWR /RUHQ]LH0DWRV 2VIUX-
História tos quando maduros apresentam a coloração vermelha.

2VLQGtJHQDVXWLOL]DYDPRH[WUDWREUXWRGDVSDUWHVDp-
Ventrella e colaboradores (2008) desenvolveram um
reas da Cordia verbenaceaHPSURFHVVRVDQWLLQÀDPD-
estudo morfológico e histoquímico dos tricomas glan-
tórios por aplicação tópica.
dulares das folhas de Cordia verbenacea, reconhe-
cendo duas classes, globular e reniforme. Os tricomas
(P  IRL LGHQWL¿FDGD D HVSpFLH Cordia curassa-
JOREXODUHVFDUDFWHUL]DPVHSHODVHFUHomRGHXPyOHR
vica DOJXPDV FODVVL¿FDo}HV FRQVLGHUDP HVWD SODQWD
essencial terpenóide, enquanto que nos reniformes
como sinonímia a Cordia verbenacea, mas ainda exis-
ela contém principalmente compostos fenólicos, como
tem controvérsias porque há diferenças morfológicas
RVÀDYRQyLGHV
entre elas (Carvalho, 2010).
Material vegetal usado
O gênero CordiapPHQFLRQDGRSRU3LR&RUUrD  
SRU VHU SURGXWRU GH VXEVWkQFLDV HPSUHJDGDV FRPR
Folhas
medicamentos e por inúmeras espécies apresen-
6RX]D HW DO   WUDEDOKDQGR FRP PDWHULDO GH
WDUHP XVRV PHGLFLQDLV ([LVWHP YiULDV SXEOLFDo}HV
Montes Claros - MG, mostraram que o melhor horário
FLHQWt¿FDVQDiUHDGHHQVDLRVIDUPDFROyJLFRVHWR[L-
para coleta das folhas para extrair o óleo essencial da
cológicos para Cordia verbenacea'& %DVLOHHWDO
SODQWDpGDVjVKHSRUYROWDGDVKSRLV
5DSLVDUGDHWDO6HUWLpHWDO
nesses horários obteve-se maior produção.
H 2GHVHQYROYLPHQWRLQGXVWULDODSDUWLUGHVWD
SODQWDIRLGHVHQYROYLGRRDQWLLQÀDPDWyULRGHXVRWySL-
Componentes químicos principais
FR$FKHÀDQŠ SHOR /DERUDWyULR$FKH TXH FDXVRX XP
impacto importante no cenário da indústria farmacêu-
1DV DQiOLVHV ¿WRTXtPLFDV IRUDP LGHQWL¿FDGRV PRQR-
WLFDEUDVLOHLUD 4XHLUR]HWDO 
WHUSHQRV VHVTXLWHUSHQRV WULWHUSHQRV ÀDYRQyLGHV H
ácidos graxos.
'LVWULEXLomRJHRJUi¿FD
trans-FDULR¿OHQR
O gênero Cordia p GLVWULEXtGR QDV UHJL}HV WURSLFDO H
8PD DQiOLVH GDV IROKDV IUHVFDV GH C. verbenacea
subtropical do mundo, ocorrendo na Austrália, Nova
PRVWURXDSUHVHQoDGH YZ GHyOHRHVVHQFLDO
Caledônia, América Central, Guiana e no Brasil (Rapi-
apresentando como maiores constituintes o D-pineno
VDUGDHWDO 
  WUDQVFDULR¿OHQR   DORDURPDGHQGUHQR
  H DKXPXOHQR   7DPEpP IRUDP REVHU-

18 5HYLVWD)LWRV9ROQžMDQHLURPDUoR
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vados E-felandreno, citronelol acetato, E-elemeno, metilacrolein-cianidrina em que as duas hidroxilas são
E-gurjuneno, biciclogermacreno, G-cadineno, espa- HVWHUL¿FDGDVFRPiFLGRVJUD[RVSUHGRPLQDQWHPHQWH
WXOHQRO H HSR[LFDULR¿OHQR &DUYDOKR -U HW DO   & 6HLJOHUHWDO 
Em outro trabalho Santos et al. (2006) encontraram
QRyOHRHVVHQFLDOGDVIROKDVPRQRWHUSHQRV   Usos medicinais
H VHVTXLWHUSHQRV   HQWUH RV TXDLV D-pine-
QR   ESLQHQR    transFDULR¿OHQR Usos apoiados em dados clínicos
 HELFLFORJHUPDFUHQR  FRPRFRPSRV- &RQKHFLGDFRPRHUYDEDOHHLUDHVWDHVSpFLHpXWLOL]DGD
tos predominantes. QDPHGLFLQDWUDGLFLRQDOFRPRDQWLLQÀDPDWyULRDQDOJpVLFR
e antiúlcera (Ventrella et al., 2008).
O D-humuleno é um importante constituinte do óleo
da Cordia verbenacea e foi designado como principal Usos descritos em farmacopéias e sistemas tradi-
PDUFDGRUTXtPLFRGRPHVPR9D]HWDO  DYD- cionais de medicina que têm apoio experimental
OLDUDPRWHRUPtQLPRGHD-humuleno encontra- A Cordia verbenacea é administrada internamente na
do em Cordia verbenacea, planta fresca, em quatro forma de chá para artrite, reumatismo e problemas de
municípios paulistas. Além do transFDULR¿OHQRIRUDP FROXQD 6LOYD-UHWDO /RUHQ]LH0DWRV 
LGHQWL¿FDGRV WULWHUSHQRV GR JUXSR GDPDUDQR FRPR D descrevem seu emprego em doenças osteoarticula-
FRUGLDOLQD$H% 9HOGHHWDO  res (artrite, gota, dores musculares e da coluna).

Flavonóides O Formulário Nacional Fitoterápico da Farmacopéia


$UWHPHWLQD IRL LGHQWL¿FDGD SRU 6HUWLp HW DO   H Brasileira (ANVISA, 2011) descreve o uso tópico das
por Bayeux et al. (2002) em Cordia verbenacea. Tam- folhas de Cordia verbenacea FRPR DQWLLQÀDPDWyULR
EpP Ki RXWURV ÀDYRQyLGHV SUHVHQWHV GHVFULWRV SRU em forma de infuso, como compressa ou em forma
$PHLUDHWDO  de pomada.

Usos descritos na medicina popular não apoiados


em evidência experimental ou clínica
'LYHUVRV DXWRUHV FLWDP R XVR WUDGLFLRQDO HP SURVWD-
WLWHV QHYUDOJLDV H FRQWXV}HV FRPR W{QLFR H FLFDWUL-
]DQWHLQFOXVLYHHPIHULPHQWRVSURYRFDGRVSRUSHL[HV
WDOYH]HVWDDRULJHPGRQRPHFRPXPRFKiGHVXDV
IROKDVpHPSUHJDGRQDFLFDWUL]DomRGHIHULGDVH[WHU-
QDVH~OFHUDV /RUHQ]LH0DWRV3DQL]]D
9HQWUHOOD HW DO  $NLVXH HW DO   PHQFLR-
nam o chá das folhas como hemostático e no trata-
mento de tumores.

$WLYLGDGHDQWLLQÀDPDWyULD
'XDVPDQHLUDVGHDGPLQLVWUDomRVmRGHVFULWDVWySL-
ca e oral.
)RUDP LQYHVWLJDGRV R HIHLWR DQWLLQÀDPDWyULR H WR[LFL-
Ácidos e ésteres dade dos extratos em vários modelos experimentais
O ácido rosmarínico foi encontrado no extrato hidro- HP UDWRV :LVWDU 1R PRGHOR GR HGHPD LQGX]LGR SRU
alcoólico das folhas da espécie descrita (Hage-Melim, carregenina foi administrado por via oral o extrato hi-
 2iFLGRFDIpLFRHiFLGRVJUD[RVVmRHQFRQWUD- GURDOFRyOLFRDGDVIROKDVGHCordia verbenacea
GRVQRyOHRGDVVHPHQWHV 6HLJOHUHWDO 'RV QDVGRVDJHQVGHDPJNJRTXDOLQLELXVLJ-
iFLGRVJUD[RVVmRGH&LQFRPXPHQWUHWDLV QL¿FDPHQWHRHGHPD(PHQVDLRVVREUHRJUDQXORPD
yOHRV 0LOOHU HW DO   2 PHVPR yOHR FRQWpP R LQGX]LGRSRUFKDPXVFRVGHDOJRGmRRQGHIRUDPXWLOL-
iFLGRJDPDOLQROrQLFRFRPYDORUHVGHD ]DGDV DV GRVDJHQV GLiULDV GH PJNJ GR H[WUDWR
(Arrebola et al., 2004). OLR¿OL]DGRDSDUWLUGRSULPHLURGLDGHLPSODQWDomRDWp
o sexto dia. O extrato inibiu a formação de granulo-
Notável também neste óleo é a presença de um lipí- mas nos animais tratados. Em testes de medição de
deo cianogenético, que é um diéster graxo de hidroxi- aumento da permeabilidade vascular osanimais rece-

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0RQRJUD¿D0RQRJUDSK\ Boraginaceae

EHUDPRH[WUDWR PJNJ QDGRVHGHPO PJ $OpP GD DUWHPHWLQD DWLYD VHJXQGR DV REVHUYDo}HV
kg), tendo como resultado redução da permeabilidade do grupo de Sertié, Ticli et al. (2005) demonstraram
vascular e resposta para histamina. Foi observada DDomRDQWLLQÀDPDWyULDGRIHQLOSURSDQyLGHHGRiFLGR
EDL[DWR[LFLGDGHGRH[WUDWR 6HUWLpHWDO  rosmarínico, e os pesquisadores do grupo de Calix-
WR PRVWURX D LPSRUWkQFLD GR yOHR HVVHQFLDO H HVSH-
Na suposição que o principal componente antiin- FLDOPHQWH R WUDQVFDULR¿OHQR H KXPXOHQR 7UDEDOKRV
ÀDPDWyULR GDV IROKDV GH & YHUEHQDFHD IRVVH R ÀD- VXEVHTHQWHV FRQFHQWUDUDP DWHQomR QHVWHV VHVTXL-
YRQyLGH DUWHPHWLQD 6HUWLp H FRODERUDGRUHV   terpenos (Fernandes et al. 2007; Medeiros et al, 2007;
DYDOLDUDPRHIHLWRDQWLLQÀDPDWyULRHDWR[LFLGDGHVXE- Passos et al. 2007).
DJXGDGDDUWHPHWLQD1RHQVDLRGRHGHPDLQGX]LGR
por carragenina em ratos Wistar foram administradas Passos e colaboradores (2007) avaliaram a ativida-
DV GRVHV GH     H PJNJ-1 GHDQWLLQÀDPDWyULDHDVSURSULHGDGHVDQWLDOpUJLFDVGR
de artemetina, via oral, onde os níveis de dosagem óleo essencial das folhas e de alguns constituintes
maiores inibiram o edema num grau comparável com ativos presentes no óleo. O tratamento sistêmico com
R FRQWUROH IHQLOEXWD]RQD GH FiOFLR D PJNJ  8P R yOHR HVVHQFLDO PJNJ YLD RUDO HP UDWRV
efeito semelhante foi observado no ensaio do gra- H FDPXQGRQJRV  UHGX]LX R HGHPD GH SDWD H RXWURV
QXORPD LQGX]LGR SRU FKDPXVFRV GH DOJRGmR D XPD HIHLWRV DVVRFLDGRV FRP D LQÀDPDomR LQGX]LGD SRU
GRVHGLiULDGHDUWHPHWLQDGHPJNJ-1. Os resul- carragenina e, em camundongos inibiu a atividade
tados dos experimentos com artemetina na dose de GHPLHORSHUR[LGDVHEUDGLTXLQLQDVXEVWkQFLD3±XP
PJNJ-1 H '/ PJNJ-1 não demonstra- neuropeptídeo associado com estresse psicológico, a
ram sinais farmacotóxicos. histamina e o fator de ativação de plaquetas. Estudos
com os componentes sesquiterpênicos, D-humuleno
6HUWLp H HTXLSH   DYDOLDUDP D LQLELomR GD LQ- H WUDQVFDULR¿OHQR PJNJ YLD RUDO  GHPRQVWUDUDP
ÀDPDomR SHOR H[WUDWR HWDQyOLFR D  GDV IROKDV TXHQDLQÀDPDomRLQGX]LGDQDSDWDSRUFDUUDJHQLQD
de C. verbenacea em ratos. Em ensaio de edema o D-humuleno ocasionava uma redução da produção
LQGX]LGR SRU QLVWDWLQD QDV SDWDV RV DQLPDLV UHFH- do fator de necrose de tumor TNFD, da interleucina IL-
EHUDPDGRVHGHPJNJGRH[WUDWRSRUYLDRUDO -1E, da prostaglandina PGE2, do óxido nítrico sintase
2VUHVXOWDGRVDSRQWDUDPXPDVLJQL¿FDQWHUHGXomR L126GDFLFORR[LJHQDVH&2;2WUDQVFDULR¿OHQR
HPUHODomRDRJUXSRFRQWUROH$DXVrQFLDGHLQÀD- também exercia efeitos semelhantes embora não ini-
mação gástrica distingue o extrato da maioria dos bisse interleucina IL-1E, e os dois sesquiterpenos se
DQWLLQÀDPDWyULRV VLQWpWLFRV HP XVR 3DVVDQGR j equivaleram a dexametasona usada como controle
administração tópica foi examinado o efeito do ex- (Fernandes et al., 2007). Os sesquiterpenos não ini-
WUDWR VREUH HGHPD LQGX]LGR SRU yOHR GH FURWRQ HP ELDPDPLJUDomRGHQHXWUy¿ORVSDUDDFDYLGDGHSOHX-
RUHOKDGHFDPXQGRQJRV2HIHLWRGHPJRUHOKD UDOLQGX]LGRSRURYDOEXPLQDXPHIHLWRSRVLWLYRFRP
superou aquele do controle naproxeno um inibidor a dexametasona.
GHFLFORR[LJHQDVH2XWUDVREVHUYDo}HVGDLQLELomR
de edema de pata com o extrato hidroalcoólico em Extendendo os estudos destes dois sesquiterpe-
UDWRVWDQWRRUDOHWySLFRFRQ¿UPDUDPHVWHVUHVXO- QRV QD LQÀDPDomR LQGX]LGD SRU OLSRSROLVVDFDUtGHR ±
tados (Sertié et al., 2005). LPS em pata do rato, foram observados a redução
GD PLJUDomR GH QHXWUy¿ORV H GD DWLYDomR GH 1)NB.
5HVXOWDGRV GH DOWD GLVFUHSkQFLD VmR UHJLVWUDGRV SRU (QWUHWDQWR VRPHQWH KXPXOHQR UHGX]LD DV FLWRFLQDV
Bayeux et al. (2002) que avaliaram a atividade an- SURLQÀDPDWyULDV71) H ,/E, o edema na pata e o
tiedematogênica do extrato bruto da parte aérea de DXPHQWR GD H[SUHVVmR GH UHFHSWRUHV % LQGX]LGRV
C. curassavica HVSpFLH TXH RV DXWRUHV D¿UPDP VHU por LPS e nenhum dos dois interferiram com as qui-
sinonímia de C. verbenacea, e de uma fração enri- nases das classes proteína mitógeno ativada - MAP,
quecida de artemetina. No modelo de edema de pata H[WUDFHOXODU DWLYDGD  (5. S H F-XQ 1WHUPLQDO ±
LQGX]LGRSRUFDUUDJHQLQDHPFDPXQGRQJRVRH[WUDWR JNK (Medeiros et al., 2007).
GLFORURPHWkQLFR QDV GRVHV GH  D PJNJ YLD
RUDOPRVWURXDWLYLGDGHDQWLHGHPDWRJrQLFDUHGX]LQGR Continuando o estudo dos sesquiterpenos, Rogério
RVHGHPDVHHQTXDQWRDIUDomRHQULTXH- HWDO  DYDOLDUDPDDWLYLGDGHDQWLLQÀDPDWyULDHP
cida por artemetina não mostrou atividade. Assim a alergias respiratórias e o efeito de mediador da via
presença de um outro componente com atividade an- GH UHGXomR GD LQÀDPDomR 1RV H[SHULPHQWRV IRUDP
WLLQÀDPDWyULDQDSODQWD¿FRXHYLGHQFLDGD XWLOL]DGRVFDPXQGRQJRV%$/%&RVTXDLVUHFHEHUDP

20 5HYLVWD)LWRV9ROQžMDQHLURPDUoR
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doses diárias de DKXPXOHQRHWUDQVFDULR¿OHQRQDGR- rosmarínico com as fosfolipases mostraram o encaixe


sagem de 50mg.kg-1 (de cada dos terpenos), via oral GDPROpFXODGRiFLGRQHODV +DJH0HOLP7LFOL
ou D-humuleno (1mg.ml-1 via aerosol) como dose pre- et al. 2005).
ventiva por 22 dias. O D-humuleno se revelou como
RSURGXWRH¿FD]QHVWHPRGHORGHDOHUJLDUHVSLUDWyULD Atividade antimicrobiana
PXULQD H[LELQGR XPD DomR DQWLLQÀDPDWyULD PDUFDGD Carvalho Jr. e equipe (2004) avaliaram a atividade
QDVYLDVUHVSLUDWyULDVHUHGX]LQGRRUHFUXWDPHQWRGH antimicrobiana do óleo essencial das partes aéreas
HRVLQy¿ORV2EVHUYRXVHDUHGXomRGHPHGLDGRUHVGD e folhas da espécie Cordia verbenacea frente a bac-
LQÀDPDomR GD H[SUHVVmR GH PROpFXODV GH DGHVmR térias Gram-positivas e Gram-negativas pelo método
e da ativação de fatores de transcrição [INFJ-, IL-5, de difusão em ágar. Foram observadas atividades
CCL11, (LT)B4 e NF-NB]. positivas contra bactérias Gram-positivas (duas espé-
cies de Staphylococcus, uma delas S. aureus±$7&&
Atividade antiúlcerogênica 5051; duas de Bacillus) e contra fungos (oito espécies
6HUWLp HW DO   PRVWUDUDP TXH R H[WUDWR HWDQyOL- de Candida, uma delas C. albicans, várias cepas, e
FR  GDV IROKDV GH Cordia verbenacea OLR¿OL]DGR uma de Cryptococcus), mas contra apenas um gêne-
DRQtYHOGHPJNJYLDRUDOHPUDWRVSRVVXtDXP ro de Gram-negativas (Protium mirabilis e P. vulgaris),
importante efeito de proteção à mucosa gástrica, re- enquanto os demais gram-negativos (duas espécies
GX]LQGR HP  R Q~PHUR GH OHV}HV JiVWULFDV SUR- de Enterobacter, Escherichia coli, Klebisiella pneumo-
GX]LGDVSRUHVWUHVVH5ROGmRHFRODERUDGRUHV   niae, Pseudomonas aeruginosa, e duas espécies de
mostraram que o extrato também protegia o estômago Salmonella) foram resistentes.
GHFDPXQGRQJRVFRQWUDOHV}HVLQGX]LGDVSRUHWDQROH
etanol-ácido clorídrico. O grau de proteção alcançado Atividade esquistossomicida
era o dobro do registrado por Sertié e equipe quando A atividade de uma fração etanólica de C. verbenacea
DVGRVHVXWLOL]DGDVIRUDPGHDYH]HVPDLR- SDUWH QmR HVSHFL¿FDGD GD SODQWD  FRQWUD 6chistoso-
UHV DPJNJ 2VDXWRUHVDWULEXHPRHIHLWR ma mansoni foi avaliada in vitro (vermes acasalados
como possivelmente associado à ação antioxidante em meio de cultura) e in vivo (camundongos). Os re-
do extrato. sultados indicam atividade sobre os vermes adultos in
vitro e possivelmente alguma ação in vivo )UH]]DHW
Atividade analgésica al., 2010).
Em ensaio com o objetivo de avaliar a atividade anal-
JpVLFD GR H[WUDWR HWDQyOLFR D  GDV IROKDV GH C. Farmacocinética
verbenacea OLR¿OL]DGR UDWRV IRUDP WUDWDGRV FRP D 9LVWRTXHDDWLYLGDGHDQWLLQÀDPDWyULDGHC. verbena-
GRVDJHPGHRXPJNJ SHVRFRUSRYLDRUDO  cea foi associada principalmente com D-humuleno,
8P GLVFUHWR HIHLWR DQDOJpVLFR IRL REVHUYDGR FRP D &KDYHVHWDO  UHDOL]DUDPXPHVWXGRTXDQWLWDWLYR
GRVHGHDPJNJ 6HUWLpHWDO 5ROGmRHWDO avaliando a velocidade de absorção e excreção após
 QmRDFKDUDPHIHLWRVDQDOJpVLFRVVLJQL¿FDQWHV administração oral, endovenosa e tópica. A absorção
HPFDPXQGRQJRVQDGRVDJHPGHPJNJYLDRUDO do humuleno é rápida alcançando a concentração
nos modelos de placa quente (56oC), ácido acético Pi[LPDQRSODVPDDSyVPLQSRUYLDRUDO PJ
DPJNJLS HWHVWHGHUHWLUDGDGDFDXGDGH kg) e após 30min quando administrado como óleo
água a 51ºC. HVVHQFLDOWRWDOGDSODQWD JNJRUDO 2DF~PXORQRV
órgãos como o fígado foi observado e demonstrou-se
Atividade antiofídica que ultrapassa a barreira sangue-cérebro. A aplicação
Seguindo um uso tradicional de C. verbenacea contra tópica de fórmulas como o creme ou o spray também
veneno de cobra, foi examinado o efeito do extrato resultou em rápida absorção. Após 4h a redução da
hidroalcoólico da folhas contra o veneno de jarara- FRQFHQWUDomR GH KXPXOHQR p VLJQL¿FDQWH VHQGR HP
cussu, Bothrops jararacussu. O extrato inibiu a ação grande parte oxidado a vários epóxidos pelos citocro-
hemorrágica do veneno bruto. O ácido rosmarínico, PRV$ELRGLVSRQLELOLGDGHSRUYLDRUDOpGH
isolado do extrato metanólico das folhas também ini-
biu a hemorragia como também a citotoxicidade e a Toxicologia
miotoxicidade do componente fosfolipásico do veneno
BthTX-I, e em menor grau da outra fosfolipase BthTX- In vivo
-II, mas não teve ação sobre o efeito edematogênica Na série de trabalhos sobre a farmacologia de Cordia
GHVWDVIRVIROLSDVHV6LPXODo}HVGDLQWHUDomRGHiFLGR verbenacea em animais de laboratório não foram ob-

5HYLVWD)LWRV9ROQžMDQHLURPDUoR 21
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servadas níveis sigQL¿FDQWHVde toxicidade aguda nos traumáticas). Os pacientes foram divididos em 2 gru-
H[WUDWRVRXQDVVXEVWkQFLDVLVRODGDVQHPSRUYLDRUDO SRVGHHSDFLHQWHVUHFHEHQGRUHVSHFWLYDPHQWH
QHP WySLFD 6HUWLp HW DO    H  o creme de Cordia e diclofenaco-dietilamôneo (emul-
%D\HX[ HW DO  %DVLOH HW DO  &DUYDOKR HW JHO $H¿FiFLDGRWUDWDPHQWRFRPRFUHPHGHCordia
DO  2OLYHLUD HW DO  3DVVRV HW DO  verbenacea   HP WUDXPDV IRL GHPRQVWUDGD
Roldão et al., 2008). Sertié et al. (2005) mostraram SRLVGRVSDFLHQWHVDSUHVHQWDUDPXPDPHOKR-
TXH R H[WUDWR KLGURDOFRyOLFR OLR¿OL]DGR DGPLQLVWUDGR UDDFHQWXDGDDSyVRVGLDVGHWUDWDPHQWRH
por via oral a ratos fêmeas ou machos antes do aca- WLYHUDP PHOKRUD PRGHUDGD DSHQDV  WLYHUDP
VDODPHQWRRXQDVIrPHDVGXUDQWHJUDYLGH]QmRDIH- PHOKRUD GLVFUHWD H HP DSHQDV  GRV FDVRV R
tou o ciclo das fêmeas nem o desenvolvimento normal PHGLFDPHQWRIRLLQH¿FD]SRLVRTXDGURSHUPDQHFHX
dos fetos, nem a estrutura óssea, maturação sexual inalterado. O tratamento com o diclofenaco dietila-
ou fertilidade deles. P{QLR HPXOJHO   WDPEpP GHPRQVWURX D H¿FiFLD
do mesmo, porém, em menor proporção quando
Nos estudos de fase I (Calixto e Vergnanini 2000- comparado a Cordia verbenacea   VHQGR TXH
  IRUDP FRPSURYDGDV TXH DV FRQFHQWUDo}HV GH  GRV FDVRV D PHOKRUD IRL DFHQWXDGD  D
DWpGRyOHRHVVHQFLDOGHIROKDVGHCordia PHOKRUD IRL PRGHUDGD  R TXDGUR FOtQLFR DSUH-
verbenacea por aplicação tópica são seguras e não VHQWRX XPD GLVFUHWD PHOKRUD H HP  R TXDGUR
apresentaram qualquer reação alérgica ou irritativa permaneceu inalterado. O estudo detectou apenas um
nos voluntários sadios que participaram do estudo. caso de evento adverso (prurido no local de aplicação),
possivelmente relacionado ao medicamento. Ambos os
Ensaios Clínicos tratamentos apresentaram excelente segurança, não
KDYHQGR GLIHUHQoD HVWDWtVWLFD VLJQL¿FDQWH GH WROHUDELOL-
(PHVWXGRVFOtQLFRVGHIDVH,UHDOL]DGRVSRU &DOL[WRHW dade entre os dois medicamentos (Brandão et al, 2006).
al. 2000 e 2001), fase II e fase III (Refsio et al., 2005)
TXH GHPRQVWUDUDP DomR DQWLLQÀDPDWyULD H H[FHOHQWH Efeitos adversos
tolerabilidade da Cordia verbenacea na forma de cre-
PHFRQWHQGRGHyOHRHVVHQFLDOSDGURQL]DGRHP Em geral não foram encontrados relatos de efeitos
GHD-humuleno, conforme citação na Enciclo- adversos com exceção do caso isolado acima citado.
SpGLD0pGLFDGHVFULWDQDVUHIHUrQFLDVELEOLRJUi¿FDV
Precauções
Nos estudos de fase II para avaliar o uso da Cordia
verbenacea de aplicação tópica no tratamento da dor Gerais
PLRIDVFLDOHGDWHQGLQLWHFU{QLFDUHDOL]DGRFRPSD- O tratamento deve ser suspenso em caso de alergia
FLHQWHVREVHUYRXVHTXHPDLVGHGRVFDVRVWUD- (ANVISA, 2011).
tados com CordiaDSUHVHQWDUDPH¿FiFLDFRQVLGHUDGD
ótima ou muito boa, enquanto o mesmo foi observado Genotoxicidade
HPDSHQDVGRVFDVRVWUDWDGRVFRPGLFORIHQDFR Não foram encontrados relatos de efeitos adversos.
dietilamônio (emulgel). Já nos estudos de fase III com
268 pacientes, os resultados indicaram que o creme Carcinogenese, mutagenese
de Cordia verbenacea IRL H¿FD] QR WUDWDPHQWR GH Não foram encontrados relatos de efeitos.
tendinite e dor miofascial quando aplicado no local
da lesão a cada 8 horas. A avaliação comparativa do Efeitos sobre a fertilidade
creme de Cordia verbenacea  FRP GLFORIHQDFR &RQIRUPHUHODWDGRDFLPDRH[WUDWRHWDQyOLFRD
GLHWLODP{QLR  VRE IRUPD GH HPXOJHO GHPRQVWURX administrado por 45 dias consecutivos, via oral, em
que CordiaDSUHVHQWDYDH¿FiFLDVHPHOKDQWHDRGRGL- GRVDJHPGHDWpPJNJQmRDSUHVHQWRXTXDOTXHU
clofenaco para os casos de tendinite crônica, dor mio- sinal de toxicidade para o feto (Sertié et al., 2005).
IDVFLDO H PHVPR TXDQGR FRQVLGHUDGDV DV DIHFo}HV
associadas (Refsio et al., 2005). Formas de dosagem e Posologia
(QWUH DSOLFDo}HV SDUD R DOtYLR GH UHXPDWLVPR DUWUL-
Em estudo clínico fase III, aleatório, duplo-cego e te reumatóide, gota, dores musculares e da coluna,
comparativo, com os mesmos produtos nas mesmas SURVWDWLWHVQHYUDOJLDVHFRQWXV}HVDVVHJXLQWHVIRU-
FRQGLo}HV DSOLFDomRWySLFDGHKRUDVGXUDQWHGH] mas de apresentação são recomendadas:
GLDVHPSDFLHQWHVSRUWDGRUHVGHFRQWXV}HVHOHV}HV

22 5HYLVWD)LWRV9ROQžMDQHLURPDUoR
&RUGLDYHUEHQDFHD'&
0RQRJUD¿D0RQRJUDSK\ Boraginaceae

Infusão: o Formulário (ANVISA, 2011) recomenda %D\HX[0&)HUQDQGHV$7)RÀLR0$H&DUYDOKR


preparar a infusão com 3g de folhas secas em 150mL J.E. 2002. Evaluation of the antiedematogenic activity
GH iJXD IHUYHQWH 3DQL]]D   LQGLFD D XWLOL]DomR of artemetin isolated from Cordia curassavica '&
das folhas frescas ou secas à sombra e recomenda %UD]LOLDQ-RXUQDORI0HGLFDODQG%LRORJLFDO5HVHDUFK
XPD[tFDUDGHFKiYH]HVDRGLD YS

Tintura SDUD DSOLFDomR WySLFD 3DQL]]D   UHFR- %DUURVR,&(2OLYHLUD)&DUDFWHUL]DomRIDU-


menda 3 colheres de folhas em uma xícara de álcool macognóstica dos frutos de Cordia sellowiana Cham.
SRUGLDVHPPDFHUDomR'HSRLVGHFRDGDDWLQWXUDp e de Cordia myxa L. (Boraginaceae Jussieu). Revista
aplicada de 4 em 4 horas no local afetado. O uso inter- %UDVLOHLUDGH)DUPDFRJQRVLDY $ S
no da tintura é indicada para uso em adultos na dose
GHPOYH]HVDRGLDGLOXtGDHPFRSRG¶iJXDH %UDQGmR '& %UDQGmR *& 0LUDQGD -% )DULD
SDUDDVFULDQoDVPOYH]HVDRGLDGLOXtGRHP P.A.; Jesus-Garcia, R. 2006. Estudo fase III, duplo-
FRSRG¶iJXD 3DQL]]D6HFUHWDULD0XQLFLSDOGH FHJRDOHDWyULRFRPSDUDWLYRSDUDDYDOLDUDH¿FiFLDH
Saúde, Memento terapêutico, RJ, 2002). tolerabilidade da Cordia verbenacea e do diclofenaco
GLHWLODP{QLRHPSDFLHQWHVSRUWDGRUHVGHFRQWXV}HV
Em compressas pode também ser usada empregando fo- HQWRUVHV WUDXPDV H OHV}HV PXVFXODUHV FRP LQtFLR
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O Formulário (ANVISA, 2011) descreve uma pomada &DOL[WR -% 9HUJQDQLQL $  ±  (VWXGRV
IHLWD FRP P/ GD WLQWXUD IHLWD FRP iOFRRO D  H pré-clínicos em roedores e cães e clínicos de fase I -
100g de base de lanolina e vaselina. Baseado em da- Arquivo Central do Laboratório Aché.
dos clínicos acima esta pomada teria que ter um teor
GHKXPXOHQRHQWUHH Carvalho Jr., P.M.; Rodrigues, R.F.O.; Sawaya,
$&+) 0DUTXHV 020  6KLPL]X 07 
5HIHUrQFLDVELEOLRJUi¿FDV Chemical composition and antimicrobial activity of the
essential oil of Cordia verbenacea'&-RXUQDORI(WK-
Akisue, M.K.; Oliveira, F.; Moraes, M.S.; Akisue, G.; QRSKDUPDFRORJ\YS
0DQFLQL%&DUDFWHUL]DomRIDUPDFRJQyVWLFDGD
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IRQRIRUHVH  'LVVHUWDomR GH 0HVWUDGR 3URJUDPD GH
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5HYLVWD)LWRV9ROQžMDQHLURPDUoR 23
&RUGLDYHUEHQDFHD'&
0RQRJUD¿D0RQRJUDSK\ Boraginaceae

KWWSZZZHQFLFORSHGLDPHGLFDFOPRYLOLQGH[ 3DVVRV*))HUQDQGHV(6'D&XQKD)0)HU-
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24 5HYLVWD)LWRV9ROQžMDQHLURPDUoR
&RUGLDYHUEHQDFHD'&
0RQRJUD¿D0RQRJUDSK\ Boraginaceae

6HUWLp-$$%DVLOH$&3DQL]]D60DWLGD$. 6RX]D 0) 1HU\ 36 0DQJDQRWWL 6$ 0DWRV


=HOQLN 5  3KDUPDFRORJLFDO $VVD\ RI Cordia &&0DUWLQV(5&RQWH~GRGHyOHRHVVHQFLDO
verbenacea 3DUW  $QWL,QÀDPPDWRU\ $FWLYLW\ DQG de Cordia verbenacea em diferentes horários de cole-
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]LO-RXUQDORI(WKQRSKDUPDFRORJ\YS %UDVLOHLUD%RWkQLFDY  S

5HYLVWD)LWRV9ROQžMDQHLURPDUoR 25

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