Ritmo Jardim Março - 2020
Ritmo Jardim Março - 2020
Ritmo Jardim Março - 2020
JARDIM
MARÇO
Queridos
Nas últimas semanas as crianças têm vivenciando uma
época intermediária - uma transição do verão para o outono e
Pais
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DFKHǨDUQDVURGDVGR-DUGLPHQDVP»VLFDVGR0DWHUQDO
Trouxemos aqui os contos e histórias que nos, professores
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3DUDTXHDVFULDQ¨DVVLǨDPHPFDVD Os contos são alimentos anímicos, e uma dica que comparti-
com um ritmo saudável, preparamos lhamos é procurar contar com o mesmo tom de voz do começo
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GRQRQRVVRMDUGLP&ODURTXHFDGD DRƉPSDUDTXHDVVLPRVSHTXHQRVFRQVLǨDPHQFRQWUDUVXDV
família pode e deve adaptar de acordo SU´SULDV LPDǨHQV H VHQWLPHQWRV 8PD VXǨHVWDR ª FRQW¢ORV
com a sua realidade. antes de dormirem.
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com as criancas para o lanche.
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fazermos e comermos pãezinhos, passearmos de mão dadas,
contemplarmos o céu azul e as folhas douradas do outono,
tomarmos chazinho quentinho, cuidarmos das plantinhas do
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(VVDV V¤R DSHQDV VXǨHVW¶HV 2 PDLV LPSRUWDQWH ª TXH
aproveitarmos esse recolhimento para trazer Calor, Presença
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HPTXHYLYLDYLǨRURVRQDDOPDGRVLQLFLDGRV relacionadas à Páscoa, época que iniciaríamos na próxima
o pensamento que - doente por natureza semana.
todo ser humano é.
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Desejamos um recolhimento de muita
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LUZ para todos!
para a vida perfeita do ser humano.” Com muito carinho,
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(11/03/1924) 5REHUWD(O]D&ODXGLQKDH/LǨLD
RITMO SEMANAL
SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA
FEIRA FEIRA FEIRA FEIRA FEIRA
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vocês o reconhecerão pelas sua voz rouca e por suas patas 4XHWULVWH]DDHVSHUDYD4XDQGRYLXDSRUWDHVFDQFDUDGDƉFRX
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a porta. PDV Q¤R UHVSRQGHUDP $ƉQDO TXDQGR FKDPRX R FD¨XOLQKD
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trouxe uma coisinha para cada um de vocês. SREUHFDEUDFKRURXDRSHQVDUQRWULVWHƉPGHVHXVƉOKLQKRV
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trouxe uma coisinha para cada um de vocês. FDVDHWURX[HXPDWHVRXUDDǨXOKDHOLQKD0DODFDEUDIH]XP
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Depois foi até o moleiro e lhe pediu um pouco de farinha. EDUULǨDGRORERHDFRVWXURXUDSLGDPHQWH(OHVVHHVFRQGHUDP
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porém, ameaçou devorá-lo e o padeiro, com medo, polvilhou R ORER VH LQFOLQRX SDUD EHEHU ¢ǨXD DV SHGUDV SHVDGDV R
farinha nas patas, pois as pessoas são assim mesmo SX[DUDPSDUDGHQWURHHOHVHDIRǨRXHPRUUHX2VFDEULWLQKRV
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Chapeuzinho vermelho
(A professora Marina está contando para a sua Turma)
Irmãos Grimm
Era uma vez uma menininha meiga e querida por todos que a - Chapeuzinho Vermelho, que veio lhe trazer bolo e vinho. Abra
conheciam, mas era especialmente querida por sua avó, que a porta!
não se cansava de agradá-la. Certa vez a avó lhe deu uma - Empurre o trinco! – gritou a velha. – estou fraca demais para
capa com capuz feita de veludo vermelho. Assentou-lhe tão me levantar.
bem e a menina gostou tanto, que não queria usar outra roupa O lobo empurrou o trinco e a porta imediatamente se abriu. Ele
e por isso ganhou o apelido de Chapeuzinho Vermelho. entrou depressa, se aproximou da cama sem dizer uma
Um dia a mãe disse: palavra e comeu a velha. Vestiu então sua camisola e a touca,
- Vem aqui, Chapeuzinho Vermelho. Leve este bolo e esta se meteu na cama e fechou o cortinado.
garrafa de vinho a sua avó. Ela está fraca e doente e esses Chapeuzinho Vermelho andou colhendo flores por todo lado
presentes lhe farão bem. Vá depressa, antes que o dia esquen- até encher os braços e então tornou a lembrar da avó. Quando
te. Ande direitinho e não te afastes do caminho. Quando chegou à casa dela, ficou admirada de encontrar a porta
chegar, não se esqueça de desejar ”Bom dia”, educadamente, aberta, e assim que entrou, o quarto e tudo o mais lhe pareceu
sem ficar reparando em tudo. muito estranho.
-Vou fazer tudo que me diz – prometeu Chapeuzinho Verme- Ela se sentiu apreensiva, mas não sabia a razão. “Em geral
lho à mãe. gosto tanto de ver vovó”, pensou. E então disse:
Sua avó morava na floresta, a uma boa meia hora da aldeia. - Bom dia, vovó. – Mas não recebeu resposta.
Quando a menina chegou à floresta, encontrou o lobo. Mas Foi então até a cama e abriu o cortinado. A avó estava deitada,
não sabia que ele era um animal malvado, por isso não teve mas puxara a touca para cobrir o rosto e tinha uma aparência
um pingo de medo. estranha.
- Bom dia, Chapeuzinho Vermelho – Cumprimentou o lobo. - Vovó, que orelhas grandes a senhora tem – comentou.
- Bom dia, lobo. - É para ouvi-la melhor, minha querida.
- Aonde vai tão cedo, Chapeuzinho Vermelho? - Vovó, que olhos grandes a senhora tem.
- À casa de minha avó. - É para vê-la melhor, minha querida.
Que está levando em sua cesta? - Mas, vovó, que dentes grandes a senhora tem.
- Bolo e vinho. Assamos o bolo ontem, por isso vou levá-lo - É para comê-la melhor, minha querida.
para vovó. Ela precisa de alguma coisa para melhorar. Mal acabara de dizer isso, o lobo pulou da cama e devorou a
Onde mora sua avó, Chapeuzinho? pobre Chapeuzinho Vermelho. Quando se deu por satisfeito,
- A mais ou menos quinze minutos de caminhada. A casa dela voltou para a cama e logo começou a roncar alto.
fica à sombra de três grandes carvalhos, próxima a uma cerca Um caçador passou pela casa e pensou: “Como a velha está
de nogueiras que você deve conhecer – respondeu Chapeuzi- roncando alto. Preciso ver se está acontecendo alguma coisa
nho Vermelho. com ela. “
O lobo pensou: “Essa criaturinha será um bom petisco. Bem Ele entrou na casa, aproximou-se da cama e encontrou o lobo
mais gostosa que a velha. Preciso ser esperto e abocanhar as no sono.
duas.” - És tu, velho pecador! Há muito tempo venho te procurando.
O animal acompanhou Chapeuzinho Vermelho por algum E ergueu a espingarda para atirar, mas ocorreu-lhe que talvez
tempo, depois disse: o lobo tivesse comido a velha e que talvez ainda pudesse
- Veja que bonitas flores, Chapeuzinho Vermelho. Por que não salvá-la. O caçador apanhou uma faca e começou a abrir a
dá uma espiada à sua volta? Acho que você nem ouve os barriga do animal. No primeiro corte viu o pequeno capuz
pássaros cantando, está séria como quem vai para a escola. vermelho e, com mais alguns golpes, a menininha pulou para
Tudo é tão alegre aqui na floresta! fora e exclamou:
Chapeuzinho Vermelho ergueu os olhos e, quando viu a luz do - Ah, que medo eu tive, estava tão escuro dentro do lobo! – Em
sol dançando entre as arvores e todas as flores vivamente seguida a velha avó saiu, viva, mas mal conseguia respirar.
coloridas, pensou: “Tenho certeza que vovó ficaria satisfeita se Chapeuzinho Vermelho trouxe umas pedras grandes com as
eu lhe levasse um buque de flores. Ainda é muito cedo, terei quais ela e o caçador rechearam o lobo, de modo que quando
bastante tempo para apanhá-las.” o animal acordou e tentou correr as pedras o arrastaram para
Saiu então da trilha e foi caminhando entre as árvores para trás e ele caiu morto.
colher as flores. Cada vez que colhia uma, sempre avistava Todos ficaram bem satisfeitos. O caçador esfolou o lobo e
outra mais bonita um pouco adiante. Com isso ela foi se levou a pele para casa. A avó comeu o bolo e bebeu o vinho e
aprofundando na floresta. logo se sentiu mais forte. Chapeuzinho Vermelho pensou:
Nesse meio tempo o lobo rumou direto para a casa da vovó e “Nunca mais me afastarei do caminho quando minha mãe
bateu na porta. tiver proibido”.
- Quem é?
O Mingau Doce
(A professora Luciana está contando para a sua Turma)
Irmãos Grimm
Era uma vez, uma menina bem comportada mas muito pobre, até se fartar.
que vivia com sua mãe. E as duas já tinham coisa alguma para Depois quis que a panela parasse. Mas estava tão empanturra-
comer. da de mingau que não houve meio de se lembrar das palavras
Um dia a menina foi a floresta e encontrou uma velhinha que mágicas.
lhe deu uma panela de presente. A panela, assim, continuou cozinhando até que o mingau
Era só dizer “Ferve, panelinha”, para que ela cozinhasse um chegou a borda da panela e caiu para fora. E assim encheu a
saboroso mingau doce. cozinha e a casa e, depois a casa ao lado…E a rua…como se
E quando dissesse “Para, panelinha”, ela deixava de cozinhar. quisesse acabar com a fome de todo mundo.
A menina levou o presente para sua mãe e elas nunca mais Quando só faltava uma casa para ser inundada, a menina
passaram fome, sempre que queriam elas pediam para a voltou e disse: “Para, panelinha”, e a panela imediatamente
panela fazer um mingau. parou de cozinhar.
Certa ocasião em que a menina havia saído, sua mãe disse Mas todas as pessoas que queriam entrar na cidade eram
“Ferve panelinha” e esta pôs-se a cozinhar, e a mulher comeu obrigadas a abrir caminho comendo mingau!
Era uma vez um pai coelho da Páscoa e uma mãe coelha da O próximo escolheu o ovo cinzento. Quando ia passando pelo
Páscoa, que tinham sete filhos. caminho, chegou a um riacho. Ao passar pela ponte, viu sua
Ao aproximar-se a época da Páscoa, eles resolveram testar os imagem refletida nas águas. Ficou tão encantado com sua própria
coelhinhos para ver qual deles era o “verdadeiro coelho da Páscoa”. imagem, que se descuidou do ovo, indo se espatifar numa pedra.
A mãe pegou uma cesta com sete ovos e pediu para que cada filho Esse também não era o verdadeiro coelho da Páscoa.
escolhesse um para esconder.O mais velho pegou o ovo dourado O outro coelhinho escolheu o ovo de chocolate e pôs-se a
e saiu correndo por campos e montes até chegar ao portão da caminho. Encontrou-se com o esquilo, que lhe pediu para dar uma
escola, mas deu, então, um salto tão grande e tão apressado que lambida no ovo.
caiu de mau jeito, quebrando o ovo. Esse não era o verdadeiro -Mas este ovo é para as crianças, disse o coelho.
coelho da Páscoa. O esquilo insistiu tanto que o coelho deixou que ele desse uma
O segundo escolheu o ovo prateado e pôs-se a caminho. Ao lambida no ovo. O esquilo achou-o tão gostoso que o coelhinho
passar pelos campos, encontrou a raposa. Esta queria o ovo o resolveu dar também uma lambidinha. Lambida vai, lambida vem,
pediu ao coelho. Ele não quis dar. A raposa prometeu-lhe uma os dois acabaram comendo o ovo. Esse também não era o verda-
moeda de ouro, conseguindo, assim, que o coelho a seguisse até a deiro coelho da Páscoa.
sua toca. Chegando lá, a raposa escondeu o ovo e, com cara feia, Chegou então a vez do mais jovem. Ele escolheu o ovo azul.
mostrou os dentes como se quisesse comer o assustado coelhi- Quando passou pelo campo, veio a seu encontro a raposa, mas o
nho, que saiu correndo o mais rápido que pôde. Esse também não coelho não entrou na conversa dela e continuou o seu caminho.
era o verdadeiro coelho da Páscoa. Encontrou outro coelhinho que queria lutar com ele, mas ele não
O terceiro escolheu o ovo vermelho e pôs-se a caminho. Ao parou. Continuou caminhando até chegar a floresta. Ouviu os
atravessar o campo, encontrou-se com outro coelho e pensou: gritos da pega:
“Ainda tenho um tempo. Vou lutar um pouco com ele.”. Os dois - Cuidado! A raposa vem vindo!
coelhos lutaram e rolaram tanto pelo chão, que amassaram o ovo. O coelho não se deixou enganar e continuou o seu caminho.
Também esse não era o verdadeiro coelho da Páscoa. Chegou, então, ao riacho e, cuidadosamente, atravessou a ponte
O quarto pegou o ovo verde e pôs-se a caminho. Quando passava sem olhar para sua imagem refletida na água. Encontrou-se mais
na floresta, ouviu o chamado da pega que, pousada no galho de adiante com o esquilo, mas não o permitiu lamber o ovo, pois este
uma árvore, gritava: “ Cuidado! A raposa vem vindo!”. O coelho era para as crianças.
assustado, olhou à sua volta, procurando um lugar para esconder o Chegou, assim, até o portão da escola. Deu um salto nem tão curto
ovo. nem tão longo, nem tão alto nem tão baixo, chegando ao outro
-Dá-me o ovo, que eu esconderei em meu ninho. Disse a pega. lado do portão sem danificar o ovo. Procurou um esconderijo
O coelho deu-lhe o ovo, mas, percebendo que não havia raposa adequado no jardim da escola, onde guardou cuidadosamente o
alguma, quis o ovo de volta. A pega respondeu maldosamente: ovo.
- O ovo está muito bem guardado no meu ninho. Venha buscá-lo Este era o verdadeiro coelho da Páscoa!
se quiseres. Esse também não era o verdadeiro coelho da Páscoa.
HISTÓRIA PARA MATERNAL
As professoras Elza e Lígia estão contando
“Contos e mitos são como um anjo bom que a pátria dá ao homem desde seu nascimento para acompanhá-lo em sua caminhada pela vida,
para que lhe seja um fiel companheiro durante toda essa caminhada e, por oferecer-lhe essa companhia, faça verdadeiramente dessa vida
um conto de fadas interiormente animado.”- Rudolf Steiner
RECEITAS
Gersal - Chuvinha Chá de Maracujá
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- 1 colher (chá) de sal PDUDFXM¢V
0RGR GH ID]HU 7RUUDU R ǨHUǨHOLP QD SDQHOD VHP 0RGR GH ID]HU $S´V IHUYHU D ¢ǨXD DFUHVFHQWH R
óleo, mexendo sempre (em torno de três minutos) até PDUDFXM¢ H IHUYD SRU PLQXWRV 6H TXLVHU SRGH
TXHƉTXHPGRXUDGRVEDWHUQROLTXLGLƉFDGRUFRPVDO DGLFLRQDUFDQHODHPSDXPD¨DRXǨHQǨLEUH
- ainda quente
Quando estiver pronto armazene em potes de vidro e Chá de casca de Abacaxi
feche apenas quando esfriar. OLWURGH¢ǨXD
2ǨHUǨHOLPªXPH[FHOHQWHVXEVWLWXWRDRVDOHSRGH &DVFDVGHDEDFD[L
VHUXWLOL]DGRHPWRGDVDVUHFHLWDV2ǨHUǨHOLPªULFR
em calcio, mais que o leite. 0RGR GH ID]HU $S´V IHUYHU D ¢ǨXD DFUHVFHQWH R
PDUDFXM¢ H IHUYD SRU PLQXWRV 6H TXLVHU SRGH
Arroz Integral DGLFLRQDUFDQHODHPSDXPD¨DRXǨHQǨLEUH
- 2 xícaras de arroz
[®FDUDVGH¢ǨXD Chá de erva doce com canela
OLWURGH¢ǨXD
0RGRGHID]HU/DYHRDUUR]HUHVHUYH)HUYDD¢ǨXD - 1 colher de sopa de erva doce
H HP VHǨXLGD DFUHVFHQWH R DUUR] DEDL[H R IRǨR DR - 2 pedaços de canela em pau
mínimo possível, tampe a panela e evite mexer. (ao
FRORFDURDUUR]LQWHǨUDOGLUHWRQD¢ǨXDIHUYHQWHVHP 0RGR GH ID]HU $S´V IHUYHU D ¢ǨXD DFUHVFHQWH D
UHIRǨDU DQWHV ª XPD ´WLPD GLFD SDUD Q¤R HPSDSDU canela e ferva durante 5 minutos, depois acrescente
VHGHVHMDUDFUHVFHQWDUFHERODRXDOKRªV´UHIRǨDU DHUYDGRFHGHVOLǨXHRIRǨRHWDPSHDSDQHODSRU
DQWHVGHFRORFDURDUUR]HD¢ǨXDIHUYHQWH minutos.
*FADA DA CHAMINHA*
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)DGDGDFKDPLQKDYHPYDLUHSHWLQGRDWªRI´VIRURDFHQGHU
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*VEM A LUZ*
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vela para o alto)
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*ESTRELINHA*
Verso para o primeiro setênio (VWUHOLQKDQDERFDFUX]DQGRRVGHGRVLQGLFDGRUHVID]HQGRXP
[FRPH¨DQGRFRPEUD¨RVHVWLFDGRVQRDOWRDFLPDGDFDEH¨D
ţ'DFDEH¨DDRVSªV DWªFKHǨDUQDERFD
6RXDLPDǨHPGH'HXV Para a historinha escutar
(DEUHXPDMDQHOLQKDP¤RDEULQGRXPDRUHOKD
Do coração às mãos
(DEUHDRXWUDMDQHOLQKDP¤RDEULQGRRXWUDRUHOKD
6LQWRRVRSURGH'HXV
(IHFKDDSRUWLQKDIHFKDQGRDERFD
6HIDORFRPDERFD 2EV$OǨXPDFULDQ¨DVHQWDGDSHUWRGDSURIHVVRUDDEUHDSRUWLQKD
6LǨRDYRQWDGHGH'HXV GD SURIHVVRUD ( DǨRUD V´ D SRUWD GD SURIHVVRUD ƉFDU¢ EHP
Quando Deus eu avisto DEHUWD(FRPH¨DDKLVW´ULD
(PWRGDSDUWH
(PPHXSDLHHPPLQKDP¤H *ANJINHO*
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(PWRGDVDVSHVVRDVTXHULGDV
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Noite e dia
Na árvore e na pedra, sem cessar
Não sinto medo de nada, ao dormir
6´DPRUDWXGR DREULQFDU
Que está ao meu redor.” P¤RVMXQWDVHROKRVIHFKDGRV
Até a minha Alma
$RFªXUHǨUHVVDUEUD¨RVOHYDQWDPSDUDRDOWR
5XGROI6WHLQHU