Teoria Sobre Helicóptero
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11 de agosto de 2020
AERODINÂMICA DE HELICÓPTERO:
Autor: CHARLES EDUARDO DUARTE NUNES
FUNDAMENTOS
1.1 AEROFÓLIO: Qualquer superfície capaz de produzir sustentação/e ou
tração quando o ar passar através deste.
A lâmina do rotor, ou asa, é a estrutura que torna o voo possível. A sua forma produz
força de elevação quando roda através do ar.
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1.2 CORDA: Linha reta que liga o bordo de fuga ao bordo de ataque é sua maior
distância.
O piloto pode controlar o ângulo de ataque através dos controles de voo cíclico e
coletivo. Sempre que o helicóptero sai do voo estacionário este ângulo muda
constantemente consoante as pás vão descrevendo o seu ciclo ao longo do disco rotor.
Há fatores que podem afetar o ângulo e sobre os quais o piloto tem pouco ou nenhum
controle, o movimento vertical da ponta das pás.
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1.8 ARRASTO: É o componente que contraria o deslocamento do aerofólio.
Tipicamente, quando a sustentação aumenta o arrasto também aumenta. Entretanto,
esta relação não é necessariamente proporcional.
É possível que o aerofólio alcance tal ângulo,que produzira mais arrasto que a potência
do motor possa superar. Neste momento haverá uma queda na rotação do rotor
principal.
O rotor de cauda é o responsável por anular o efeito de torque do rotor principal, mas
não é somente o efeito torque que ele contraria, também é o responsável pela derivação
lateral do helicóptero.
A vantagem dessa concepção é que permite o helicóptero pairar e voar numa atitude
quase nivelada (lateralmente). A maioria dos helicópteros europeus tem o mastro
vertical, que permitem a compensação da deriva por maior amplitude de comando cíclico
na direção oposta a mesma.
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Durante o voo à frente à 200km/h a velocidade da ponta das pás quando elas passam
através do ponto A é 900km/h , velocidade da ponta da pá somada com a velocidade de
deslocamento do helicóptero, e no ponto C é de 200km/h, velocidade da ponta da pá
menos a velocidade do deslocamento.
Se aplicarmos uma força num dado ponto da massa giratória o efeito desta força só se
manifestará 900 à frente onde ela foi aplicada.
1.13 BATIMENTO: O batimento das pás do rotor é resultado de duas forças: sustentação
e força centrifuga.
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Desde que a força centrifuga permaneça essencialmente constante durante o voo, o
ângulo de batimento varia com a quantidade de sustentação gerada pela pá do rotor.
Como o helicóptero voa
O movimento para cima diminui o ângulo de ataque da pá, o qual, por sua vez, diminui a
quantidade de sustentação desenvolvida.
1.15 FORÇA CENTRÍFUGA: Uma das forças geradas nos rotores é a força
centrífuga, que se pode definir como a força que tende a afastar a massa em rotação do
seu centro de rotação, lançando-a na tangente à trajetória.
Outra força gerada é a força centrípeta, que contraria a centrífuga e tende a aproximar a
massa rotativa do centro de rotação.
1.17 TORÇÃO DAS PÁS: As pás são torcidas entorno do seu eixo longitudinal de
maneira que o ângulo de incidência seja grande na raiz e menor na ponta da pá.
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1.18 EFEITO CONE: É o enflexamento das pás, resultante dos efeitos combinados das
forças CENTRÍFUGA e de SUSTENTAÇÃO.
Tem a tendência de diminuir com o aumento da RPM das pás, aumento da força
centrífuga. Tende a aumentar quando a aeronave é operada com rotações abaixo dos
mínimos especificados pelo fabricante.
2.1 O ROTOR: Os rotores são os componentes mais importantes num helicóptero. São
eles que garantem a sustentação, a translação e o controle do helicóptero.
Um rotor compreende essencialmente:
D) As pás dos rotores têm o bordo de ataque revestido com aço inox para evitar a
erosão. Entre elas temos dois tipos: pás metálicas e as compostas.
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As pás metálicas têm uma construção interna tipo “honey comb”, e externamente
recebem um revestimento adesivo aplicado sob pressão e calor.
Elas são formadas por quatro seções: longarina principal; parte central (de “honey
comb”); bordo de fuga (de liga de alumínio estrudado) e bloco da raiz (de liga de cobre
estrudado).
No bordo de fuga na extremidade externa de cada pá existe uma chapa metálica que
atua como compensador (TAB) e que permite a ajustagem da pista de rotação.
TIPO DE ROTORES
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2.2 ROTORES RIGIDOS: São aqueles onde as pás, cabeça e mastro são rígidos
entre si, possuem somente o movimento de mudança de passo, isto é, a pá do rotor se
movimenta em torno do seu eixo longitudinal.
2.3 ROTORES SEMI-RÍGIDOS: São aqueles em que a cabeça e as pás são rígidas entre
si executam os movimentos de mudança de passo e batimento.
2.4 ROTORES ARTICULADOS: São aqueles rotores que tem três tipos de movimento, o
de mudança de passo, o de batimento e avanço e recuo da pá, isto é, além dos outros já
mencionados temos o movimento da pá em torno do seu eixo vertical, a pá vai a frente e
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atrás, ela se movimenta horizontalmente.
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2.4.2 ARTICULAÇÃO DE BATIMENTO: A força gerada por uma pá cria um momento
fletor na mesma. Este momento causa grandes esforços no ponto de fixação da pá com
o cubo do rotor, seria necessário super dimensionar estruturalmente este ponto para
resistí-lo.
Para anular o momento fletor na raiz da pá, a solução largamente adotada é criar uma
articulação no plano vertical (numa articulação o momento fletor é igual a zero).
Esta articulação em batimento pode ser real, com um eixo de articulação ou virtual, com
a interposição entre a pá e o cubo feito de material flexível.
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Outra função desta articulação de batimento é anular o momento cabrador induzido pela
assimetria de sustentação no rotor.
Curiosidade: o giro de uma bailarina, aumentando sua velocidade ao trazer a perna para
próximo do corpo, atende a este princípio.
Esta articulação permite que as pás oscilem horizontalmente em torno de uma posição
média.
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2.5 ROTOR DE CAUDA: O funcionamento do rotor de cauda obedece ao mesmo
princípio do rotor principal, com as seguintes exceções:
ROTORES SIMPLES;
ROTORES COAXIAIS;
ROTORES LADO A LADO;
ROTORES EM TANDEM.
3.1.1 ROTOR SIMPLES COM NOTAR: NOTAR (No Tail Rotor). Este sistema utiliza uma
turbina para produzir um fluxo de ar que ira sair na parte traseira da cauda, orientado por
alhetas, para dar direção ao fluxo de ar fazendo, assim, o trabalho do rotor de cauda.
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3.2 ROTORES COAXIAIS: São os rotores montados sobre postos, tem seu sentido de
giro contra rotativo, isto é, cada rotor gira em um sentido.
3.4 ROTORES LADO A LADO: São os rotores que estão montados sobre a cabine,
geralmente, estão inclinados 450, são considerados entrelaçados, tem o seu sentido de
giro contra rotativo.
Temos os rotores que estão dispostos lado a lado e não são entrelaçados.
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3.5 ROTORES EM TANDEM: São os rotores que estão dispostos da seguinte forma: um
na parte dianteira da aeronave e o outro esta na parte traseira, seu sentido de giro é
contra rotativo e tem seu diâmetro igual, ficam dispostos em alturas diferentes na
fuselagem.
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B. GIRÓDINO: O rotor desta aeronave é acionado por um motor, assegurando a
sustentação. A translação é conseguida por um propulsor; esta aeronave pode
executar o vôo vertical.
C. HELICÓPTERO: São aquelas aeronaves de asas rotativas cujo rotor assegura,
simultaneamente, a sustentação e a translação.
A transmissão reduz a rotação de saída do motor para uma rotação ideal para melhor
tração do rotor principal.
É lubrificada internamente por sistema próprio de lubrificação e junto a ela também estão
acoplados o gerador principal, bomba hidráulica, taco gerador de rotação do rotor
principal e uma saída para acionamento do rotor de cauda.
Nela esta instalada a roda livre, que é o componente responsável por proporcionar a
auto-rotação.
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Esta manobra é conseguida porque aproveitamos a inércia do rotor que ora estava
mandando o fluxo de ar de cima para baixo, agora invertendo o sentido, mantendo-se
funcionando pelo ar que passa de baixo para cima.
Ela em algumas aeronaves tem a função de reduzir rotação.Nem todas aeronaves tem
esta caixa fazendo parte do conjunto de transmissão.
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Geralmente sua lubrificação é por salpique.
Ela também reduz a rotação do eixo para o rotor de acordo com o projeto da aeronave. É
também lubrificada por salpique.
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COMANDOS DE VOO
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5.1 SISTEMA COLETIVO: O comando coletivo é o comando primário de altura, ele atua
na mudança de passo da pás do rotor principal.
Nas aeronaves com motor a pistão é no coletivo que fica a manete de aceleração (baixa
o coletivo diminui a aceleração e vise versa).
Aeronaves com motor a reação a manete de aceleração também fica no coletivo, porém
a rotação é controlada por meio de compensadores automáticos instalado no controlador
de combustível.
Quando na aplicação do comando coletivo existe o aumento do passo das pás causando
um maior arrasto que por sua vez fará com que a fuselagem tenha a tendência de girar
no sentido contrario ao do rotor principal, que é contrariado pelo comando dos pedais no
rotor de cauda.
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5.2 SISTEMA CÍCLICO: O comando cíclico é o comando primário de velocidade e
secundário de altura.
Ele atua no passo das pás do rotor principal com a mudança de ângulo em proporções
diferentes ao redor do disco do rotor.
Esta diferença no ângulo das pás no disco causa o batimento do rotor fazendo com que
a aeronave se desloque conforme o seu movimento.
No comando cíclico a aeronave gira em torno de seu eixo longitudinal e lateral. Quando
se atua no cíclico as pás opostas se alteram do mesmo ângulo de passo, porém em
sentidos contrários.
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5.3 SISTEMA DOS PEDAIS (ANTI-TORQUE): Observado de cima, o rotor principal tem
um movimento de rotação para a esquerda.
O torque que imprime este movimento ao rotor causaria, por reação, um giro da
fuselagem no sentido contrário.
Para que isto não aconteça, foi incorporado um outro rotor vertical e na extremidade do
cone de cauda que, por seu braço de alavanca em relação ao mastro (centro de rotação
do R /P), pode compensar aquela reação com potência bem menor.
O anti-torque, instalado do lado direito da cauda, direção em que deve puxá-la, é, por
isto, denominado como sendo do tipo de “tração”.
O rotor de cauda, portanto, deve também variar sua potência para cumprir sua função.
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Ele faz isso mudando coletivamente o ângulo de ataque (passo) das suas pás,
aumentando ou diminuindo a quantidade total do empuxo desenvolvido para
contrabalançar o torque do rotor principal.
SISTEMA HIDRÁULICO
6. SISTEMA HIDRÁULICO: O sistema hidráulico tem por finalidade reforçar os
comandos de voo, suavizando os esforços de pilotagem, atua nos trens de pouso, para
aquelas aeronaves que tem o sistema retrátil, no sistema de freio rotor e das rodas.
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Os servos atuadores hidráulicos são montados na linha das conexões mecânicas dos
comandos de voo, entre a cabine e os controles rotativos dos rotores.
Os sistemas hidráulicos podem ser simples ou duplos, e podem ter outro sistema para
emergência.
O tipo esquis era o mais usado, porém, os helicópteros modernos estão utilizando trem
de pouso do tipo retrátil e escamoteáveis sendo também utilizados os trens fixos que
podem ser de rodas ou esquis.
Algumas aeronaves também estão equipadas com flutuadores para pouso na água e em
emergência.
7.1 TIPO ESQUIS: São os trens formados por arcos transversais conectados a dois
tubos longitudinais.
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7.2 TREM FIXO COM RODAS: São os trens de pouso que utilizam rodas e
amortecedores para apoiarem a aeronave no solo, mas são fixos.
7.3 TREM DE POUSO RETRATEIS: São os trens que se distendeme retraem, porém,
não ficando totalmente recolhidos, isto é, as rodas ficam com uma parte aparecendo no
seu alojamento.
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7.4 TREM DE POUSO ESCAMOTEÁVEIS: São aqueles que ao serem retraídos ficam
totalmente escondidos.
7.5 TREM DE POUSO TIPO FLUTUADOR: São equipadas as aeronaves com este tipo
de trem aquelas que tem o objetivo de pousarem na água.
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VIBRAÇÕES
8. VIBRAÇÕES: As vibrações são características comuns nas aeronaves de
asas rotativas, pelo elevado número de partes móveis.
Por esta razão, o problema é decidir quando o nível de vibração torna-se inaceitável.
A vibração típica de rotor principal, baixa frequência (1/REV), costuma apresentar dois
modos: vibrações verticais e laterais.
As pás dos rotores, quando forem balanceadas, recebem uma cor para facilitar a
correção a ser feita. Nos rotores de múltiplas pás, as cores, comumente usadas, são:
AMARELA, AZUL, PRETA e VERMELHA.
8.1 VIBRAÇÃO VERTICAL: A vibração vertical é causada por uma pá mais alta
do que outra no mesmo ponto. Isto é chamado de pá fora de “pista” (ou track
denominação inglesa).
8.2 VIBRAÇÃO LATERAL: A vibração lateral pode ser, via de regra, causada por
desbalanceamento no sentido do comprimento da pá (diferença de pesos entre pás); ou
pelo alinhamento do CG da pá, relativo ao eixo longitudinal que afeta o balanceamento
no sentido da corda.
As vibrações laterais são mais acentuadas no pairado e pioram com a redução de RPM.
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Nas vibrações verticais a impressão é que os tripulantes vibram em conjunto, enquanto
na lateral ficam defasados.
ESTRUTURAS
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9. ESTRUTURA DA AERONAVE: Tal como a fuselagem de aeronaves de asa fixa, a
fuselagem de helicópteros podem ser formadas por uma treliça de tubos soldados ou
alguma forma de construção monocoque.
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É na estrutura que estão fixados os motores, a cabine, a caixa de transmissão principal,
trem de pouso, rotor principal, rotor de cauda, deriva vertical e horizontal, cone de cauda
e bequilha de proteção.
As estruturas capazes de suportar esforços são feitas de aço cromo molibdênio, paredes
e pisos de helicóptero, na maioria, são feitas de honey-comb e na cauda tem a bequilha
de proteção, cuja função, é proteger o rotor de cauda.
Os helicópteros com a cauda em armação metálica são mais leves que as de estruturas
monocoque e semi-monocoque, tendo ainda um óleo de mamona no seu interior para
facilitar a visualização de possíveis rachaduras que, por ventura, possam aparecer nas
soldas de união da estrutura; desta forma facilitando as inspeções.
A seção traseira dos helicópteros é fixada a seção dianteira por meio de parafusos.
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9.1 PESO E BALANCEAMENTO: A maioria dos helicópteros tem o C.G. mais restrito
que os aviões. Em alguns casos o passeio do C.G está dentro de 03 (três ) polegadas.
EQUIPAMENTOS AUXILIARES
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10 EQUIPAMENTOS AUXILIARES: Os helicópteros são fabricados com diversas
finalidades.
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10.2 Gancho de carga: É utilizado para transportar cargas externas, cargas estas que
por terem um volume maior que a cabine de carga do helicóptero, são transportadas na
parte externa da anv.
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10.3 Espelhos: Os helicópteros também podem ser equipados com espelhos para
auxiliar o piloto na execução de voos em áreas restritas e transporte de cargas externas.
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Fotos
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BIOGRAFIA
MANUAL DE MANUTENÇÃO BÁSICO DO H-1H, BELL 205.
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