Resumo Amanda - Direitos Reais
Resumo Amanda - Direitos Reais
Resumo Amanda - Direitos Reais
1. Conceito
→ O direito das coisas é uma parte do direito civil (ou seja, se preocupa com relações “em pé de igualdade”) que trata
de relações cujo objeto é uma coisa (OBS: lembrando que “coisa” é o gênero do qual “bem” é espécie).
→ O direito real tem como fundamento a “coisa”, se a coisa sumir/desaparecer/for destruída este direito desaparece
(no máximo permanece o direito à reparação).
→ Ou seja, o elemento de existência da relação é a coisa (res); a coisa não é mero elemento complementar,
mas sim a essência da relação.
2. Abrangência
→ O direito real é o que afeta a coisa direta e imediatamente, sob todos ou sob certos respeitos (sob todos os
respeitos, se é o domínio; sob certos respeitos, se é um direito real desmembrado do domínio, como a servidão por
exemplo), e a segue em poder de quem quer que a detenha; em outras palavras o direito real consiste no poder
jurídico, direto e imediato, do titular sobre a coisa, com exclusividade e contra todos.
→ O este direito se caracteriza por ser numerus clausus, estando consubstanciado no art. 1.225 do CC/02
Art. 1.225. São direitos reais:
I - a propriedade;
II - a superfície;
III - as servidões;
IV - o usufruto;
V - o uso;
VI - a habitação;
VII - o direito do promitente comprador do imóvel;
VIII - o penhor;
IX - a hipoteca;
X - a anticrese.
XI - a concessão de uso especial para fins de moradia;
[...] XIII - a laje. (Incluído pela Lei nº 13.465, de 2017)
→ O direito das coisas se realiza em função praticamente de dois institutos, quais sejam a posse e a propriedade.
→ OBS: direito sobre a coisa (estabelece uma relação entre o sujeito e a coisa) ≠ direito pessoal (relação jurídica pela
qual o sujeito ativo pode exigir do sujeito passivo determinada prestação, é uma relação de pessoa a pessoa)
→ O direito pessoal tem, como elementos, o sujeito ativo, o sujeito passivo e a prestação. Os direitos reais
têm, por outro lado, como elementos essenciais: o sujeito ativo, a coisa e a relação ou poder do sujeito sobre
a coisa, chamado domínio.
3. Estado Social → Personalização do Direito Civil → Direitos Reais Sociais → Função da Propriedade
→ Antigamente, no início da humanidade, os homens não possuíam vínculo com a terra que ocupavam;
→ Inicialmente como nômades eles não se “apegavam” à posse e propriedade (ou seja, o homem não possuía nenhum
território como “seu”) e, somente em momento posterior, com a criação do Estado, é que ele que passou a ser
detentor de propriedade.
→ Em seguida, a sociedade Roman, estabeleceu o direito sobre a terra, configurando o poder familiar, político e
religioso. Ela trouxe consigo diversos princípios, tais como o poder dissoluto da propriedade.
→ O sistema feudal, produto do enfraquecimento das raças conquistadas, introduziu no regime da propriedade do
direito romano, no entanto, profundas alterações, “consequências naturais da necessidade de apoiar no solo a
dominação dos senhores sobre as míseras populações escravizadas”;
→ Com a Revolução Francesa instala-se, nos sistemas jurídicos, uma propriedade com características fiéis aos
princípios individualistas. Considerava-se até mesmo legítima a possibilidade de o proprietário abusar do seu direito
de propriedade.
→ Gradativamente, porém, essa concepção egoística e individualista foi-se modificando, passando a ser enfocado com
mais frequência o aspecto da função social da propriedade. Com o advento do Estado Social, a sociedade busca
arraigar valores do socialismo em seu centro; Restrições foram impostas à onipotência do proprietário, proclamando-
se o predomínio do interesse público sobre o privado.
→ O direito, por sua vez, passou a ter como centro o homem. Com isso houve uma flexibilização dos direitos
reais, que agora buscam uma face mais social. A propriedade passou a ter uma função social, ou seja, ela não
é mais instransponível, deve observar os direitos individuais e do Estado.
→ Nessa linha, o Código Civil de 2002 proclama:
Art. 1.228, § 1º. O direito de propriedade deve ser exercido em consonância com as suas finalidades econômicas e
sociais e de modo que sejam preservados, de conformidade com o estabelecido em lei especial, a flora, a fauna, as
belezas naturais, o equilíbrio ecológico e o patrimônio histórico e artístico, bem como evitada a poluição do ar e das
águas.
Aula (26/11)
Posse
→ A posse é um dos institutos mais importantes dos direitos reais, ela, junto com a propriedade e com a detenção.
Eles se apresentam na grande maioria das situações de direito real, inclusive servem como base para os demais
institutos.
3. Conceito de Posse
Art. 1.196. Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes
inerentes à propriedade.
→ Desse conceito podemos inferir que a propriedade é “maior”, ou seja, na “propriedade” insere-se a posse.
→ Quais seriam esses poderes? A propriedade confere três expressões de direito de domínio, são elas:
→ Jus Fruendi: direito de fruir, gozar (auferir ganho)
→ Jus Utendi: direito de usar (poder usar a vontade)
→Jus abutendi: direito de disposição, só quem tem é proprietário; é o direito de poder alienar, desfazer,
dispor do domínio e etc.
→ Quando falamos de posse, a doutrina e a jurisprudência dizem que apenas são conferidos os direitos de uso e gozo,
não há o direito de dispor. Ex: inquilino, arrendatário, comodatário, não possuem o direito de dispor.
→ Para exercer a posse não é necessário estar com o bem ou sobre ele; ex: agropecuarista que arrendou os terrenos
dos vizinhos para impedir a concorrência na região.
5. Teorias da Posse
5.1. Objetiva – Ihering
→ Afectio Tenendi (ou seja, finalidade econômica)
→ Proteção da propriedade
→ Para Ihering, o que importa é a finalidade econômica do bem, o afectio tenendi é que define se a pessoa
tem posse ou propriedade. A posse se aufere através dos poderes.
6. Detenção
→ Conceito ≠ Posse
→ O detentor é aquele que exerce a posse em nome de outrem. É o chamado “servidor da posse”.
→ ATENÇÃO: Cuidado para não confundir a posse com a detenção. A detenção está abaixo da posse. O detentor é
aquele que retém a coisa, mas não pode exercer nenhum direito em próprio nome, apenas exerce direito em nome
de outro; ele não pode exercer nenhum dos poderes de propriedade.
→ Ex: caseiro, motorista, transportadora, depositário...
→ Há discussão acerca daquele que furta/rouba a coisa. Alguns dizem que quem furtou/roubou não teria
posse mas sim detenção. Porém é uma discussão controversa, majoritariamente acredita-se que ele detém
posse injusta/violenta/precária.
7. Objeto da Posse
→ Coisas e Direitos
→ Em regra a gente fala da posse sobre as coisas, porém os direitos podem ser objetos de posse; aqueles direitos que
podem ser equiparados à coisas, ex: cártulas, ações, direitos de propriedade
8. Natureza Jurídica
→ Há diversas correntes que determinam a natureza jurídica da posse, alguns dizem ser um estado de fato, outros
que é um estado iminentemente jurídico. Por fim há quem diga que a posse é um estado de fato que se consubstancia
em um direito.
→ O sistema jurídico brasileiro adotou a teoria do “fato-direito”, porém não é uma ideia pacificada.
9. Classificação da Posse
a) Direta: é a posse efetiva, o bem que está com a própria pessoa.
b) Indireta: quando o bem não está no domínio físico, mas que integra o patrimônio, ex: arrendador, locatário
10. Composse
→ É quando há mais de um sujeito possuidor; um condomínio de posse.
a) Posse pro diviso: quando tem as partes certas e determinadas, quando os percentuais e as partes já são
especificadas dentro do condomínio. No momento da partilha é possível definir quem é o possuidor de cada coisa.
b) Posse pro indiviso: quando todos tem posse de tudo, não há posse separadas e determinadas, todos tem uma
fração ideal.
Aula (10/12)
Propriedade
1. Conceito
→ A propriedade é o exercício pleno do poder de senhoria, ou seja, com a propriedade o sujeito pode exercer todos
os direitos de senhoria (usar, gozar e dispor)
2. Elementos
a) Jus Fruendi: direito de usufruir/gozar do bem; se constitui na possibilidade de auferir ganhos daquele bem;
quando ele dá retorno
b) Jus Utendi: direito de usar; disponibilidade própria;
c) Jus Abutendi: direito de disposição; é o direito máximo de senhoria; é a capacidade de fazer a alienação do
bem; retirar da sua esfera patrimonial (podendo ou não lançar na esfera de outrem); o único que possui esse
poder é o proprietário; é esse direito que define a propriedade do bem.
3. Importância
→ Só quem tem propriedade é que possui o jus abutendi, ou seja, só quem é proprietário que pode dispor do bem da
forma que bem entender
5. Natureza Jurídica
→ É um estado eminentemente jurídico (diferente da posse que é um estado de fato);
→ O que define a natureza jurídica, para Silvio de Salvo Venosa, estabelecido em (Savigny ou ihering?), é a
finalidade econômica que se dá ao bem;
6. Objeto → Bens
→ Os bens de forma geral podem ser objeto de propriedade, desde que seja: possível e economicamente avaliável
→ Tanto as coisas quanto os direitos podem ser objeto de propriedade, desde que possíveis e economicamente
avaliáveis, conforme dito.
→ Os bens podem ser avaliados economicamente de forma fictícia
7. Características
a) Presunção de Absolutismo: a propriedade sempre é total! Sem limitações.
b) Presunção de Exclusividade: ou seja, somente o sujeito tem a propriedade; normalmente quem tem
propriedade o tem sobre todo o bem;
c) Presunção de Perpetuidade: normalmente também quem tem propriedade, o tem hoje, amanhã e sempre;
8. Tipos/Modalidades
a) Quanto ao Tempo que Integram o Patrimônio
→ Perpétua: não tem um tempo determinado; é sua a não ser que aliene ou perca de alguma forma
estabelecida em lei;
→ Resolúvel: tem um tempo estabelecido de propriedade, ex: cláusula de retrovenda em contrato de compra
e venda;
Aula (17/12)
Registro de Imóveis
1. Conceito de Registro
→ Não confundir a escritura com o registro público.
→ O registro público é a constatação pública de uma situação de fato, dando conhecimento público a uma situação
de fato qualquer, estando dentre elas a hipótese de registro imobiliário, o qual é a constatação da transmissão da
propriedade imobiliária.
8. Despesas do Registro
→ As despesas do registro são do adquirente, mas é uma regra relativa que pode ser alterada de acordo com acordos
no caso concreto.
9. Multiplicidade de Escrituras
→ Ao se vender um imóvel para várias pessoas, ele pertence ao 1º que registrar, caso sejam feitos registros no mesmo
momento quem tem prioridade é quem demonstrar que comprou 1º.
Obs.: a escritura é um documento que se faz necessariamente antes do registro; o contrato particular de compra e
venda “se transforma” em escritura pública quando levado à cartório; a escritura pode ser feita em qualquer lugar do
país, por isso que pode acontecer de existir uma pessoa que venda fraudulentamente o mesmo bem a 100 pessoas;
mas como o registro só pode ser feito no local do imóvel, só 1 pessoa conseguiria registrar nesta situação, por isso diz-
se que o imóvel será de quem 1º for registrar; assim mesmo que todas as 100 pessoas fossem ao cartório para registrar
a escritura ao mesmo tempo somente conseguirá registrar quem demonstrar que comprou 1º o imóvel.
→ Então, atenção: escrituras podem ser feitas várias, mas registro público imobiliário só existirá 1.
12. Efeitos
a) Constitutivo: constitui a propriedade imobiliária em favor de alguém
b) Publicidade: todo mundo tem acesso aos registros
c) Legalidade: porque a lei prevê e exige
d) Força Probante: há uma presunção iuris tantum de que aquele que é o proprietário registral é o efetivo proprietário
e) Continuidade: ou seja, ela será registrada continuamente naquele registro imobiliário; sempre que houver alguma
alteração jurídica ou física do bem o registro será o local de
f) Obrigatoriedade: ele é obrigatório, exigido
Acessões
1. Conceito
→ Parte do princípio de que “o acessório segue o principal” e de que existem situações naturais que não podem ser
regulados e que transmitem a propriedade imobiliária.
→ É uma forma originária de adquirir a propriedade
→ As acessões partem do pressuposto de que não podemos regular as situações naturais que lhe dão causa, porém
podemos regular seus efeitos jurídicos.
→ Para entender o conteúdo é bom lembrar que:
→ O rio é um curso de água que vai para o mar
→ As margens são as opressoras dos rios
→ O álveo é o ponto central do rio, é o centro entre as margens; o álveo tem continuidade, é uma linha
imaginária que segue o curso do rio ao centro; ou seja, ele não é fixo.
→ A testada é a linha da margem (divisão entre o rio e a terra), cuidado para não confundir, ela é a linha que
separa, não é a margem.
2.2. Formas
→ Existem três regras que determinam a quem pertencem as ilhas:
a) A ilha pertencerá aos proprietários das margens em que ela se situar entre o álveo e as respectivas margens,
nas proporções das suas testadas.
b) Se a ilha surgir entre o álveo e a margem: ela pertencerá ao proprietário da testada;
c) Do rio que circunda as terras de alguém, ele pertencerá ao dono da propriedade
3. Aluvião
3.1. Conceito
→ É uma modalidade de aquisição originária da propriedade que se dá com o acréscimo de terra de uma
margem para a outra
→ É o acumulo contiguo de terra
3.2. Requisito Essencial → Força Natural
3.3. Sem Indenização
4. Avulsão
4.1. Conceito
→ Também é uma forma de aquisição originária que se dá pelo acréscimo de terra de uma margem para outra,
porém não é algo contiguo como o aluvião, é abrupto
→ Ex: pororoca
4.2. Ação
→ Existem duas formas de
→ Reinvidicatória (01 ano)
→ Indenizatória (01 ano)
5. Álveo Abandonado
5.1. Conceito
→ Quando o fluxo de água do curso do rio diminui e o rio “afina” enquanto a margem aumenta;
→ O acréscimo de terra pertencerá ao dono da margem “anterior” na proporção de sua testada;
5.2. Indenização
→ Só cabe indenização quando demonstrado que isso aconteceu por ação humana
Aula (21/01)
Usucapião
1. Introdução
→ A usucapião é uma modalidade de transmissão da propriedade;
→ Tem grande relação com o estado de fato; a usucapião é um estado da aparência (quem parece dono o é);
→ É uma situação fática (de posse) que se perpetua no tempo, porém que não existe formalmente;
→ Alguns chamam a usucapião de prescrição aquisitiva, pois consideram que o direito de propriedade daquele que
não a exerceu prescreveu.
→ O professor considera o conceito mais amplo do que uma simples prescrição aquisitiva; ele diz que é a aquisição da
propriedade através da posse, em face da passagem do tempo e da não oposição de terceiros.
2. Histórico do Instituto
2.1. Direito Justiniano
→ Usucapio (capere – tomar + usus – uso).
2.2. Lei das 12 tábuas
→ Quem possuísse por 2 anos imóvel ou por 1 ano móvel, seria proprietário.
→ Apenas se aplicava ao cidadão romano.
2.3. Praescripitio
→ Longi temporis praescriptio: era de 10 anos entre presentes e de 20 anos entre ausentes.
→ Longissimi temporis praescriptio: pela qual quem possuísse por 40 anos, de boa-fé, mas sem justa causa,
poderia usar tal instituto.
→ Perceba que houve pouca variação deste instituto em relação ao seu surgimento, até os dias de hoje ele se
assemelha bastante ao modelo de usucapião existente desde o direito romano (guarda as mesmas características);
por exemplo, as oito modalidades de usucapião do direito brasileiro hoje se basearam nos requisitos previstos pelo
direito romano, quais sejam longissimi temporis praescriptio e longi temporis praescriptio.
4. Fundamentos da Usucapião
a) Teoria subjetiva: considera que a usucapião se justifica por um abandono presumido; ou seja, a vontade de alguém
de renunciar.
b) Teoria objetiva: esta lastreada na paz social, na segurança jurídica e efetivo aproveitamento econômico da coisa;
pois o direito tem que regular as situações fáticas para pacificar uma situação.
→ OBS: após a CF buscou-se dar maior sentido axiológico para o instituto da usucapião, premiando-se aquele que
utiliza de maneira útil o bem, reconhecendo-se na usucapião um prêmio ao trabalho e à função social da propriedade.
5. Natureza Jurídica
→ Como já dito, a usucapião é um modo originário de aquisição de propriedade.
6. Objeto
→ São as coisas, sejam elas móveis ou imóveis, juridicamente e faticamente possíveis, além de economicamente
avaliáveis.
→ OBS: Existem direitos que podem ser usucapidos, pois são equiparados à coisas pelo próprio direito, ex: usucapião
de servidão
→ Coloque na cabeça: basicamente tudo aquilo sobre o que se pode ter posse e propriedade pode ser usucapido
7. Requisitos Gerais da Usucapião
→ Toda usucapião, independente da modalidade, pode possuir requisitos pessoais ou reais
a) Pessoais: não podem usucapir aqueles que não exercem o direito de posse em nome próprio;
→ Ex: fâmulo da posse, bens comuns ao casal, os descendentes e ascendentes, os incapazes e seus representantes
em relação aos bens uns dos outros e etc
b) Reais: dizem respeito ao bem, eles se separam em requisitos de legalidade e possibilidade (ou seja, só podem ser
usucapidos bem possíveis, lícitos e economicamente avaliáveis).
→ Ex: não pode usucapir bens públicos, a lua e etc.
c) Formais: se dividem em três; objetivos, subjetivos e epeciais
→ Formais Objetivos: tempo (continuidade) e posse inconteste;
→ Formais Subjetivos: animus dominis (é o espirito de propriedade, a crença de que é dono, os atos praticados
como se dono o fosse);
→ Formais Especiais: cada tipo de usucapião tem o seu tipo, ex: especial urbana a pessoa não pode ter outro
imóvel em seu nome, justo titulo e boa fé para a ordinária e etc.
8. Modalidades
8.1. Usucapião Extraordinária
Art. 1.238. Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem oposição, possuir como seu um imóvel,
adquire-lhe a propriedade, independentemente de título e boa-fé; podendo requerer ao juiz que assim o
declare por sentença, a qual servirá de título para o registro no Cartório de Registro de Imóveis. [...]
→ Posse mansa e pacífica
→ Tempo: 15 anos
→ Não precisa comprovar justo título (um parâmetro formal que legitime a pessoa de estar no local) e boa fé
9. Processo de Usucapião
→ Diante da ausência de previsão legal de procedimento especial no novo código de processo (diferentemente do
anterior), hoje a usucapião se segue o procedimento comum.
→ O foro competente é o de situação da coisa, por versar sobre direito real de bem imóvel
→ Nas ações de Usucapião, o MP deve intervir obrigatoriamente
→ É necessária a citação de todos os confinantes e eventuais interessados (estes últimos, através de edital)
→ É possível o Julgamento parcial da Ação de Usucapião, permitindo a parte usucapir apenas parte da área requerida.