Fichamento A Doutrina de Deus
Fichamento A Doutrina de Deus
Fichamento A Doutrina de Deus
DISCIPLINA:TEOLOGIA SISTEMÁTICA I
PROFESSOR: REINALDO
ALUNO (A): Miriam Garcia Sari Kovaski
TURMA: 2º ano sábado
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
Autor(es): LOUIS BERKHOF
Título: TEOLOGIA SISTEMATICA
Cidade: São Paulo Editora: CULTURA CRISTÃ p.: 10-19
Outros Dados:
A Doutrina de Deus
1)A existência de Deus
A.O lugar da doutrina de Deus na Dogmática
As obras dogmáticas ou de teologia sistemática começam com a Doutrina de Deus
.Existem boas razoes para iniciar a Doutrina de Deus partindo do princípio que a
Teologia é o conhecimento sistematizado de Deus de quem, por meio de quem, e para
quem são todas as coisas .embora po primeiro capitulo teológico trate diretamente de
Deus e outras parte tratam de maneira mais indireta .Iniciamos o estudo de teologia
com duas pressuposições, que Deus existe; Que Ele se revelou em Sua Palavra divina.
Portanto não é impossível começar com o estudo de Deus iniciando pela Sua revelação
para aprender o que ele revelou a respeito de si mesmo e a respeito de sua relação para
com as suas criaturas. Faz-se tentativas ao decorrer do tempo para distribuir o material
dá dogmática de forma a que exiba claramente que ela não é apenas o início mas a sua
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totalidade, um estudo de Deus. Sendo feito pela aplicação do método trinitário livro que
dispõem o assunto da dogmática em três títulos: o pai, o filho e o Espírito Santo . Este
método aplicado nas primeiras obras sistemáticas, restaurado por é Hegel, visto também
na Dogmática Cristã, de Martensen. Breckenridge fez uma tentativa semelhante dividindo
o assunto em ;1) O conhecimento de Deus objetivamente considerado; 2 )O
conhecimento de Deus subjetivamente considerado. Em nenhum destes casos pode ser
considerado como tendo sucesso.
No início do século XIX a prática era de começar o estudo da dogmática com a doutrina
de Deus, mas com influência de Schleiermacher que procurou salvaguardar o caráter
científico da teologia com uma introdução de um novo método. A fé na escritura como
autorizada a revelação de Deus foi desacreditada e a compreensão humana baseada na
apreensão emocional o racional do homem, veio a ser o padrão do pensamento religioso
a religião gradativamente tomou o lugar de Deus como objeto da teologia. O homem
deixou de ser ou reconhecer o conhecimento de Deus como algo que ele foi dado na
escritura e começou a orgulhar se de Ter a Deus como seu objeto de pesquisa. Com o
tempo tornou-se comum falar do descobrimento de Deus feito pelo homem, como se o
homem alguma vez O tivesse descoberto: e toda descoberta feita neste processo foi
dignificada com o nome de “revelação”. Deus vinha no final de um silogismo, como um
ultimo elo de uma corrente de raciocínio. Chegando a se considerar incoerência começas
a dogmática pelo estudo de Deus.
Alguns perceberam que não havia razão de ser e partiram para um outro caminho.
Schleiermacher dedica-se a análise do sentimento religioso e das doutrinas envolvidas.
Trata da doutrina de Deus em fragmentos. Seu ponto de partida é antropológico e não
teológico. Alguns teólogos influenciados por Schleiermacher começaram seus tratados
d4 dogmática com o estudo do homem. O que ocorre ainda nos dias de hoje um exemplo
é a obra de O.A.Curtis in The Christian Faith. Que inicia com a doutrina do homem e
conclui coma doutrina de Deus. A teologia da escola de Ristschi parecia requerer há um
outro ponto de partida, desde que encontra a revelação objetiva de Deus, não é a Bíblia
como palavra divinamente inspirada, mas em Cristo como fundador do Reino de Deus,
considerando o Reino como o conceito central e absolutamente dominante da
teologia.Há vários teólogos que em suas obras começam a discussão dogmática com a
Doutrina de Cristo e da Sua obra redentora. T.B. Strong define teologia cristã como a
expressão e analise da encarnação de Jesus Cristo, e faz da encarnação, o conceito
dominante em todo o seu Manual of Theology.
pode significar uma de duas coisas ou que ele não reconhece Deus nenhum, de
nenhuma espécie ou que não reconhece o Deus da escritura. Alguns ateus na vida
prática não modelo alguma espécie de Deus para si próprios, outros que teoricamente
põem de lado todo e qualquer Deus é um número ainda maior dos que romperam com o
Deus da escritura. O ateísmo teórico geralmente está arraigado em alguma teoria
científica ou filosófica. O monismo materialista e o ateísmo normalmente andam juntos. O
idealismo subjetivo absoluto deixa-nos a ideia de Deus, mas nega que haja qualquer
realidade que lhe corresponda. Para um humanista moderno “Deus” simplesmente
significa “o espírito da humanidade”, “o sentimento de integralidade”, “meta racial” e
outras abstrações desta espécie ponto. Outras teorias não somente dão lugar a Deus;
também pretendem manter a sua existência, mas certamente excluem o Deus do teísmo,
um ser pessoal supremo, o Criador, o Preservador, e o Governador do Universo, distinto
de sua criação e, com tudo, em toda parte presente nela. O panteísmo funde o natural é
o sobrenatural, o finito e o infinito numa só substância. Muitas vezes fala de Deus como
base oculta do mundo fenomenal, mas não o concebe como pessoal e, portanto, dotado,
como dotado de inteligência é vontade, ousadamente declara que tudo é Deus. Isto
exclui o Deus da escritura, e até aqui claramente ateísta.
2.FALSOS CONCEITOS ATUAIS DE DEUS QUE ENVOLVEM NEGAÇÃO DO
VERDADEIRO DEUS
Em nossos dias há vários conceitos de falsos Deus conceitos que envolvem a negação
do conceito teísta de Deus.
a.Um Deus imanente e em pessoal. O teísmo sempre acreditou num Deus que é
transcendente e imanente. O deísmo retirou o Deus do mundo, e deu ênfase a sua
transcendência em detrimento da sua imanência. Sobre a influência do panteísmo
identificou Deus como o mundo e não reconheceu um Ser divino distinto da Sua criação
e infinitamente exaltado acima dela. Por intermédio de Schleiermacher O universo toma o
lugar de Deus, ele concebe a Deus como idêntico ao universo e como a unidade
subjacente ao universo. Ele fala de deus como o universo e argumenta contra a
personalidade de Deus; fala como se pudéssemos ter comunhão com Ele em Cristo. As
opiniões de Schleiermacher dominou grandemente a teologia do século passado.
b.Um Deus finito e pessoal. A ideia de um Deus finito ou deuses finitos não é nova. O
teísmo sempre considerou Deus como um Ser pessoal, absoluto, de perfeições infinitas.
Durante o século XIX tornou-se comum identificar o Deus da teologia como o Absoluto da
filosofia. No fim do século o termo “Absoluto”, como designação para Deus, caiu em
descrédito por causa da sua de suas implicações agnósticas e panteística, em parte
como resultado da oposição à idéia do “Absoluto” na filosofia e do desejo de excluir toda
metafísica da teologia. Bradley considerava o deus da religião Cristã como uma parte do
absoluto, e James defendia um conceito de Deus que estava mais em harmonia com a
experiência humana do que com a ideia de um Deus infinito. Em vista do mal existente
no mundo, Ele deve ser imaginado como limitado em conhecimento ou no poder ou em
ambos. As condições do mundo tornam impossível crer num Deus bondoso, infinito em
conhecimento poder. Bergson acrescentou a esse conceito de James a ideia de um Deus
em luta e em crescimento, constantemente envolvendo o seu meio ambiente.
c.Deus como personificação de uma simples ideia abstrata. Ficou comum na moderna
teologia “liberal” considerar o nome de “Deus” como um simples símbolo, representando
um processo cósmico. A maioria dos que rejeitam o conceito teísta de Deus ainda
professa fé em Deus, mas este é um Deus de sua própria imaginação. A forma que ele
assume numa ocasião particular depende dos atuais modelos de pensamento.
Antigamente o padrão dominante era de um soberano autocrático, que exigia obediência
absoluta; agora um governante democrático disposto a servir todos que lhe estão
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4.ARGUMENTO MORAL
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Kant deferiu A existência de alguém que, como legislador diz juiz , tem absoluto direito de
dominar o homem. Para Kant este argumento é muito superior a qualquer dos outros é o
argumento em que se apoia principalmente em sua tentativa de provar a existência de
Deus . Essa pode ser uma das razões pelas quais este argumento é mais geralmente
reconhecido que qualquer outro, embora nem sempre com a mesma formulação alguns
argumentos baseados na desigualdade muitas vezes observada entre a conduta moral
dos homens e à prosperidade que eles gozam na vida presente.
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