Processo Legislativo em Geral
Processo Legislativo em Geral
Processo Legislativo em Geral
a) Princípio da competência;
b) Princípio da tipicidade;
PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA
EXEMPLIFICAÇÃO:
“Nenhum órgão de soberania ou de poder local pode delegar os seus poderes noutros
órgãos, a não ser nos casos e nos termos expressamente previstos na Constituição”.
“Nenhum órgão de soberania, de poder regional ou local pode delegar os seus poderes
noutros órgãos, a não ser nos casos e nos termos expressamente previstos na
Constituição”.
PRINCÍPIO DA TIPICIDADE
EXEMPLIFICAÇÃO:
-“São actos legislativos as leis de revisão constitucional, leis orgânicas, leis de bases,
leis, leis de autorização legislativas e resoluções (Artigo 166.º)”.
Trata-se de um princípio geral previsto nas Constituições e que tem por objecto não só a
organização do poder político, mas também o exercício de outras funções do Estado,
como a legislativa. Assim, como intervêm diversos órgãos na produção legislativa e
como existe concorrência de competências no plano legislativo, afigura-se pertinente
invocar o princípio da separação de poderes relativamente ao exercício do poder
legislativo.
EXEMPLIFICAÇÃO:
“Artigo 119.º
“Artigo 124.º
Os sistemas dos Estados de língua portuguesa apontam para modelos em que existe uma
pluralidade de órgãos com competência legislativa. A legislação é fonte de conteúdos
normativos que usualmente apresentam as características da generalidade e da
abstracção.
Relativamente aos órgãos com competência para prosseguir a função legislativa, vejam-
se os seguintes exemplos:
“Artigo 161.º
“Artigo 120.º
a) Ao Presidente da República;
b) Aos deputados;
c) Grupos parlamentares.
“Artigo 169.º
(Aprovação)
2. Os projectos de leis orgânicas são aprovados por maioria absoluta dos Deputados em
efectividade de funções.
Via de regra, quem tem iniciativa legislativa, não tem de ser o órgão competente para
aprovar e vice-versa.
c) Impliquem no ano fiscal em curso aumento das despesas ou diminuição das receitas
fixadas no OGE, salvo as leis de revisão do OGE.
CONCEITO
MODALIDADES
A discussão e votação do projecto ou da proposta de lei reparte-se por três (3) actos ou
momentos distintos:
a) Discussão na generalidade;
b) Discussão na especialidade;
A discussão e votação na especialidade (artigo 192.º do RAN), por seu turno, ocorre na
Comissão de Trabalho Especializada, em razão da matéria, e incide sobre a análise de
cada um dos artigos, número ou alínea do projecto ou da proposta de lei, podendo a
Comissão ou Comissões de Trabalho Especializadas deliberarem que incida sobre mais
de um artigo simultaneamente, ou por números, com fundamento na complexidade da
matéria ou das propostas de alteração apresentadas.
a) Proposta de eliminação;
b) Proposta de substituição;
c) Proposta de emenda;
Terminada a votação final global, feita a redação final do projecto ou da proposta de lei
e sem que sobre o mesmo haja reclamações do Presidente da República ou dos
Deputados, ou depois da solução das referidas reclamações, o texto é considerado
definitivo, assinado pelo Presidente da Assembleia Nacional, e enviado á Imprensa
Nacional para publicação, se se tratar de RESOLUÇÃO ou enviado ao Presidente da
República para PROMULGAÇÃO, se se tratar de lei.