STOCK
STOCK
STOCK
Autores
1. Ruth C. C. Comprido
2. Solange Coimbra Arsénio
3. Verónica António Nehu
Curso: Farmácia
Grupo nº: 5
Malanje,2023
FICHA TÉCNICA
CURSO DE FARMÁCIA
Autores
Curso: Farmácia
Grupo nº: 5
Orientador Adelino Moxi
FOLHA DE APROVAÇÃO
O Corpo de Jurado
1. Presidente ________________________________Assinatura_________
2. 1.ºVogal___________________________________Assinatura_________
3. 2.º Vogal __________________________________Assinatura__________
FOLHA DE AUTORIZAÇÃO
Assinatura_____________________________________________________
Assinatura_____________________________________________________
Assinatura_____________________________________________________
Assinatura_____________________________________________________
Assinatura_____________________________________________________
Data_________/ ___________/__________
FICHA CATALOGRÁFICA
Páginas: 41
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 Apresentação dos resultados quanto a questão: Como foi a gestão do
stock de anti-maláricos no Hospital Regional de Malanje no IVº trimestre de 2022 ao
Iº Trimestre, 2023?.................................................................................................... 32
Quadro 2 Apresentação da forma de gestão de stock dos anti-maláricos................32
Quadro 3 Anti-maláricos utilizados durante o IV trimestre até ao I trimestre de 2023
................................................................................................................................... 33
Quadro 4 Intervenientes para a má gestão de stock de anti-maláricos....................33
Quadro 5 Apresentação da entrada e saída dos anti-maláricos durante o IV trimestre
de 2022 e o I trimestre de 2023.................................................................................34
DEDICATÓRIA
ABSTRACT
The present theme seeks to address issues related to the management of the stock
of anti-malarials at the Hospital Regional de Malanje during the 4th quarter of 2022 to
the 1st quarter of 2023. With a view to better understanding the research to answer
the formulated problem, the following was stated as a general objective: to
understand the management of the stock of anti-malarials at the Hospital Regional
de Malanje during the 4th quarter of 2022 to the 1st quarter of 2023. The specific
objectives were initially to identify how the stock management of anti-malarials is
carried out at the Malanje Regional Hospital during the 4th quarter of 2022 to the 1st
quarter of 2023; to illustrate the forms of stock management of anti-malarials at the
Malanje Regional Hospital during the 4th quarter of 2022 to the 1st quarter of 2023;
to highlight the types of anti-malarials most frequently used; The research was
conducted through a quantitative approach, the population consisted of 50
technicians where 20 technicians were extracted as a sample, for the effectiveness
of data collection it was necessary to apply questionnaires with the title of knowing
the assessments of the technicians on the theme developed.
ÍNDIC
E
INTRODUÇÃO...........................................................................................................11
1.1.1.Gestão........................................................................................................... 15
1.1.2.Stock..............................................................................................................15
1.1.3.Anti-maláricos................................................................................................15
1.6.Aquisição de medicamentos................................................................................23
2.2.Modelo de pesquisa.............................................................................................29
2.3.População e amostra...........................................................................................30
2.4.Técnicas e instrumentos......................................................................................30
2.5.Procedimentos e dificuldades..............................................................................30
CONCLUSÃO............................................................................................................ 35
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................36
APÊNDICE.................................................................................................................38
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como tema gestão do stock de anti-maláricos no
Hospital Regional de Malanje durante o IVº trimestre de 2022 ao Iº trimestre de
2023. A Gestão de stock de medicamentos caracteriza-se como um conjunto de
actividades que devem ser realizados de forma contínua e intercalada, para garantir
o coreto uso dos medicamentos nos diversos níveis do sistema de saúde
Esta área tem sido uma grande preocupação, não só para os hospitais, mas
também para as empresas, no que concerne aos processos de gestão de materiais
ou medicamentos, mais precisamente no controlo e monitorização de inventários.
Nomeadamente, é necessário arranjar uma boa maneira de dispor os produtos para
que depois seja mais fácil retirá-los e distribuí-los, preservá-los adequadamente para
que haja um bom funcionamento da unidade hospitalar, evitar rupturas de
inventários.
12
com falhas tem um risco elevado para o utente, podendo não ter o mesmo efeito que
um medicamento em perfeitas condições.
Atualmente, em todos os hospitais, existe uma farmácia hospitalar, pois estas
contribuem para melhorar os cuidados de saúde dos utentes, garantindo assim uma
maior disponibilidade de medicamentos. As farmácias hospitalares são dirigidas por
um farmacêutico qualificado, responsável pela aquisição, armazenamento e
distribuição de medicamentos para as enfermarias de cada unidade do hospital. Esta
distribuição pode ser feita em grandes quantidades ou em unidoses. No caso dos
medicamentos em unidoses, estes são colocados em gavetas, em que cada gaveta
corresponde a um paciente, identificado com uma etiqueta (nome, número do
processo, número da cama).
As questões mais pertinentes em relação à gestão de armazém estão
relacionadas com a gestão de inventários e a atribuição de uma localização para o
armazenamento.
13
Além disso, os recursos financeiros, humanos, materiais e a própria logística
são factores críticos para a administração hospitalar. A falta de itens, seja de
escritório, limpeza, alimentos, seja de próteses, medicamentos, entre outros, é um
problema frequente em serviços públicos, e geram impactos altamente negativos
para a sociedade. Também são notórios os desperdícios e/ou má utilização de
equipamentos, falta de planejamento logístico, pouca qualificação dos profissionais
relacionados ao abastecimento do hospital, o que caracteriza a precarização da
prestação de serviços.
Mas, para implementar esta administração efetiva, que pode ser viabilizada
pela logística, as organizações hospitalares necessitam de informações para que
seus gestores possam tomar decisões embasadas, em busca da eficiência
organizacional .
Formulação do problema
A gestão de stocks é de grande importância, para manter o equilíbrio entre o
stock. A mesma é necessária para evitar rutura, por este facto levou-nos a
elaboração do seguinte problema.
Objectivos
Geral
Objectivos específicos:
14
Destacar os tipos de anti-malaricos mais usado no hospital regional de
Malanje durante o IVº trimestre de 2022 ao Iº trimestre de 2023
Descrever os intervenientes para má gestão dos stocks de anti- malaricos no
Hospital Regional de Malanje durante o IVº trimestre de 2022 ao Iº trimestre
de 2023
Demonstrar a entrada e saída dos anti-maláricos durante o IVº trimestre de
2022 ao Iº trimestre de 2023
Justificativa
A gestão de stock de medicamentos caracteriza-se como um conjunto de
atividades que devem ser realizados de forma contínua e intercalada, para garantir o
correto uso dos medicamentos nos diversos níveis do sistema de saúde. Por esta
razão, a escolha do presente tema é baseada nos factos reais, sendo assim. Os
novos métodos aplicados de gestão de stock dos fármacos, contribuirá no processo
de gestão dos anti-malárico e poderá ajudar de forma significativa no melhoramento
dos problemas relacionados com a gestão de stock a nível do Hospital Regional de
Malanje.
Esta pesquisa contribuirá no sentido termos uma boa gestão de stock dos anti
malárico, bem como armazenar com segurança de forma a manter a sua eficácia e
qualidade no sentido de colmatar os desafios da sociedade.
15
CAPITULO I-FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1.1.2. Stock
Conforme Jaime (2010) a palavra provem do Inglês stock, “material guardado
para uso futuro”, do Germânico stukkaz, “tronco de árvore.
1.1.3. Anti-maláricos
Conforme Carvalho e Fortes (2014), a Medicação antimalárica, medicamento
antimalárico, também conhecido simplesmente como antimalárico ou antipalúdico,
são projetados para prevenir ou curar malária. Tais medicamentos podem ser
usados para alguns ou todos os seguintes casos: Tratamento da malária em
indivíduos com suspeita ou confirmação de infecção.
16
1.2. Farmácia Hospitalar: Objetivos, Missão e Funções
Conforme Estêvão (2017), o hospital constitui parte integrante de uma
organização/sistema de saúde. Este centra os seus objetivos na prestação de
cuidados de saúde de caráter preventivo e curativo, além de promover e
desenvolver atividades no âmbito da formação e da investigação em saúde. A sua
atuação foca-se, sobretudo, no nível terciário e quaternário de cuidados de saúde,
devendo para tal assegurar os recursos materiais e humanos necessários para o
desempenho das suas funções.
Conforme Dos Santos & Schaefe (2016), a farmácia hospitalar pode ser
definida como um departamento de apoio clínico, dotado de autonomia técnica e
científica. Esta tem como objetivo primordial, garantir a utilização segura e racional
dos medicamentos e outros produtos farmacêuticos, suprindo as necessidades
terapêuticas ou de diagnóstico dos doentes. As atividades desenvolvidas por este
departamento estão sujeitas à orientação geral dos órgãos de administração
hospitalar e aos quais necessitam de responder pelos resultados do seu exercício.
Abaixo encontram-se discriminadas as principais áreas funcionais da farmácia
hospitalar.
17
i) Farmacovigilância,
j) Ensaios Clínicos e Ensino
Podem ainda ser destacados alguns objetivos da farmácia hospitalar,
centrados no medicamento, e que permitem alcançar o seu objetivo primordial, tais
como: participar na seleção de medicamentos e outros produtos farmacêuticos;
desenvolver atividades de gestão, aquisição, armazenamento, distribuição e
controlo; desenvolver e implementar um sistema de distribuição de medicamentos
que seja eficaz, eficiente e seguro; acompanhar e desenvolver ensaios clínicos
implementar um sistema de farmacovigilância, e realizar um acompanhamento
farmacoterapêutico dos doentes internados e em regime de ambulatório
Nesta perspetiva, a gestão farmacêutica de medicamentos e outros produtos
farmacêuticos assume um papel fulcral no cumprimento dos seus objetivos. Manter
stocks de medicamentos na mesma proporção do seu consumo, evitando stocks
excessivos ou a rutura de stock, constitui um dos grandes desafios do farmacêutico
hospitalar. Este desafio deve-se, sobretudo, às flutuações significativas e elevados
graus de incerteza inerentes à gestão de stocks.
A gestão farmacêutica eleva a farmácia hospitalar a uma unidade de
negócios, através da relação que estabelece com a indústria farmacêutica,
empresas grossistas ou mesmo com os delegados de informação médica.
Uma gestão eficiente reflete-se numa habilidade em gerir os medicamentos e
outros produtos farmacêuticos de uma forma racional, que numa última
instância permite fornecer bens de melhor qualidade aos mais baixos custos.
(Fernandes, 2016, p. 26)
18
melhoria da eficiência. Contudo, muitos desafios e problemas surgem devido à
particularidade do serviço da Farmácia e da saúde em geral. Em primeiro lugar, a
indústria farmacêutica, principal abastecedora do serviço de Farmácia, está sujeita a
fortes pressões legais e regulamentares. Por outro lado, o próprio hospital não pode
ser linearmente comparado a outra empresa ou ramo pois é extremamente difícil
prever a quantidade de pacientes que darão entrada, bem como a gravidade das
patologias associadas e o tratamento que será necessário. Em terceiro lugar, e para
fazer face a esta incerteza, o serviço de Farmácia será o serviço cujo stock de
segurança será maior o que resulta num grande empate de capital
Quando se fala em stock, fala-se num conjunto de produtos selecionados
mediante critérios adequados (variedade, perfil de consumo, custo, criticidade,
perecibilidade e ciclo de vida) e que são mantidos na posse da instituição até serem
necessários. “Por isso, é considerado como um ativo que deverá gerar retorno sobre
o capital nele investido, seja de ordem financeira ou outro, superior à que foi
empregue na sua aquisição e manutenção” (Quental, 2019, p. 46).
Oliveira ressalta ainda que a existência de um stock apresenta vantagens e
desvantagens que, na saúde, se distinguem de outras organizações. A sua
constituição e manutenção permitem:
19
A inutilização de determinados produtos (prazo de validade expirado,
obsoletos, danificados.
Segundo Carvalho e Ramos (2010, p. 23) “os stocks constituem um elevado
investimento nas unidades de prestação de cuidados de saúde e a gestão eficaz dos
mesmos pode trazer benefícios económicos significativos a este tipo de
organização”.
1.3.1. Gestão física, administrativa e económica de stocks
Conforme Guarnieri (2018), a gestão de stocks pode ser feita a diversos
níveis: físico, administrativo e económico.
20
1.4. Métodos de gestão de Stock
Conforme Lira & Nóbrega (2017), existem métodos de gestão e controle de
stock que contribuem para o desenvolvimento da área e optimizam suas operações
Contudo, deve-se ter atenção no aspecto fiscal, pois o lucro auferido por meio
dele costuma ser menor que no método anterior, uma vez que o preço dos últimos
produtos tende a ser mais alto do que os dos primeiros lotes. Por causa disso, ele
não pode ser usado contabilmente, apenas como forma de controle interno da
empresa.
21
vai directo para a linha de produção. A mercadoria terminada, por sua vez, também
é enviada ao consumidor logo após ficar pronta. Nesse modelo, porém, é possível
trabalhar com stock mínimos. Isso porque, caso ocorra algum problema de
desabastecimento ou falha na linha de produção, ainda assim será possível entregar
os produtos adquiridos aos clientes, evitando frustrações e até processos.
Curva ABC
22
Custo médio
O método de custo médio busca criar uma média de custos. Assim, o cálculo
do preço final das mercadorias é definido apenas após os gestores calcularem o
custo delas. Ou seja, a soma dos novos produtos com os produtos em stock e dividir
esse total pelo total de mercadorias. O resultado é o custo médio por produto.
Stock mínimo
. Também chamado stock reserva, é a quantidade que se deve manter de
cada item, como reserva para garantir a continuidade do atendimento em caso de
ocorrências não previstas, como a elevação brusca no consumo ou o atraso no
suprimento.. Para calcular, é necessário saber o consumo médio dos medicamentos
(quantidade de unidades consumidas divididas pelo período de tempo considerado,
no caso 30 dias). Então, deve multiplicar esse valor pelo tempo de reposição da
mercadoria.
Stock máximo
Já o stock máximo é justamente o contrário do método acima: é uma métrica
para entender o maior número de um item que você deve ter em stock, de forma a
evitar o excesso.
Esse método visa evitar que você tenha prejuízos tanto na gestão de stock
(ocupação de prateleiras, manutenção, refrigeração, etc) como financeiro (com a
compra desnecessária).
23
1.5. Causas de rotura e suas consequências
Conforme Brou e Mesquita (2016), as causas mais comuns que produzem
quebra de stock. As quatro causas más comuns por pelo qual se produz uma rotura
de stock são:
Previsão de vendas e despensas errónea;
Problemas com os provedores;
Ausência de ferramentas de automatização de processos:
Erro de stock;:
Falta de planejamento;
Falta de organização de gôndolas; ...
Gestão de compras ruim;
Fornecedores;
Colaboradores;
Produtos de alto giro.
As consequências da ruptura de stock são:
Algumas pessoas não adquirirem o produto;
Algumas pessoas substituem o produto por outra marca;
Se prejudica a equipe de vendas ou terapêutica de um hospital.
Pode provocar morte do paciente.
Não aderência dos pacientes;
Despedimento do trabalhador ou suspensão.
1.6. Aquisição de medicamentos
Conforme Arnold (2017), a função de compras ou aquisição é bastante ampla
e envolve todos os departamentos da empresa, porém este departamento tem a
responsabilidade maior de encontrar as mais adequadas fontes de suprimentos e
negociar os preços buscando economia. O autor ainda destaca alguns objectivos da
função de compras: Obter mercadorias e serviços na quantidade, qualidade
necessárias e ao menor. custo; garantir o melhor serviço e desenvolver e manter
boas relações com os fornecedores.
24
costumam pender para o último, o que impacta negativamente a seleção de
medicamentos dos hospitais.
25
Embora exista dificuldade em padronizar os medicamentos e procedimentos,
esta é uma opção que pode trazer ganhos para a gestão hospitalar, e é uma das
maneiras mais viáveis de ser aplicada nas instituições hospitalares . Além disso, a
padronização de qualquer processo aumenta a probabilidade de sucesso de sua
execução.
26
Figura 1: Fórmulas estruturais dos principais antimaláricos.
Fonte: OMS, 2010
27
Já os agentes esquizonticidas teciduais ou hipnozoiticidas, representados
pela primaquina, exterminam os esquizontes do estágio exoeritrocítico
(hipnozoítas); os gametocidas (primaquina e derivados da artemisinina) destroem
as formas sexuadas eritrocitárias (gametócitos) bloqueando a transmissão para o
mosquito e impedindo que o homem seja reservatório da doença; os
esporonticidas bloqueiam a esporogonia no mosquito através de alterações nos
gametócitos impedindo proliferação das formas infectantes; e os profiláticos causais
28
(cloroquina, mefloquina, proguanil, pirimetamina e doxiciclina) que evitam a invasão
dos eritrócitos ao atuarem nos parasitas quando estes emergem do fígado após o
estágio pré-eritrocitário.
29
bastante variadas. Os fármacos são bem absorvidos e rapidamente distribuídos
pelo organismo; contudo, a absorção de fármacos lipofílicos como a lumefantrina, a
mefloquina e a atovaquona.
30
CAPÍTULO II – FUNDAMENTAÇÃO METODOLÓGICA
Aqui faremos a abordagem do campo de estudo, modelo de pesquisa
constado no trabalho, bem como a população e amostra, das técnicas, instrumentos
e procedimentos utilizados.
Abordagem quantitativa
31
2.3. População e amostra
Na perspectiva de Rampazzo (2015) a população é descrita, como um
conjunto de pessoas, animais ou objectos que vão ser estudados.
32
Para nas dificuldades, na altura da recolha de dados, tivemos dificuldades na
hora da aplicação dos questionários pois muitos dos técnicos mostravam-se sempre
indisponíveis em responder os mesmos, foi preciso uma sequência de idas e voltas
e só assim foi possível ter as respostas necessárias para a composição do terceiro
capitulo do presente trabalho.
33
CAPITULO III: APRESENTAÇÃO, E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
Para uma boa compreensão do problema e apurar a realidade vivenciada no
Hospital Regional de Malanje levou-se a cabo uma pesquisa de campo, aplicando
instrumentos e técnicas de recolhas de dados padronizadas.
34
Referente a forma de gestão aplicada pelos técnicos da farmácia do Hospital
Regional de Malanje 7 técnicos afirmaram que neste processo deve existir uma
analise da frequência do pedido correspondendo a 35%, 6 destacaram que na
gestão é necessário que existe um controle eficiente dos fármacos fazendo assim
30%, 4 técnicos que corresponde a 20% apelaram que os produtos com data
aproximada devem sair primeiro, e por ultimo 3 técnicos que equivale a 15 %
frisaram que os fármacos devem ser dispensados em unidose.
A analise do pedido é necessária pois é com ela que depois será possível
fazer um inventario de tudo que saiu e o que deve-se adicionar no stock ela também
visa fazer o controle dos pacientes que requisitam determinados fármacos para que
não recebam repetidamente os fármacos já solicitados, aqui cabe o técnico prestar
atenção em cada pedido feito. Já o controle eficiente do stock garante a boa gestão
de qualquer farmácia ou instituição, pois quando não existe controle é difícil ter
noção do que falta ou que se tem.
Gomes (2019) aborda ainda que uma gestão eficiente e equilibrada de stock
garante a minimização e prevenção de erros operacionais. Esta gestão permite ter
uma visão global de todos os produtos de um negócio e, ao mesmo tempo, gerir
stock novo e stock que já foi vendido. O objectivo principal do controlo de stock é,
portanto, garantir que sempre que o paciente procure um produto, a farmácia ou a
empresa o possa disponibilizar de forma adequada. Quando existe um controlo
rigoroso, a farmácia é capaz de responder às necessidades do paciente,
controlando os custos associados ao stock em excesso.
35
Quanto aos anti-maláricos verificou-se por intermédio da colecta realizada
que o fármaco com mais requisitado foi o Artemether, está a afirmação foi
demonstrada por 10 técnicos que fizeram parte da amostra em estudo onde se
obteu-se uma frequência relativa de 50%, o Coartem foi o segundo anti-maláricos
mais solicitado em torno dos anti-maláricos existentes no stock do hospital durante o
IV de 2023 e o I trimestre de 2023 foi comprovar esta abordagem a partir de 6
técnicos que corresponde a 30%, o Artesunato aparece com o menos solicitado na
farmácia do Hospital Regional de Malanje com uma frequência absoluta de 4 e 20%
como frequência relativa.
De acordo aos resultados obtidos, foi apresentada que dois intervenientes são
tidos como ponto de partida na má gestão do Stock, quando não há controle da
caducidade do material que existe no stock pode se dar o caso de o mesmo fármaco
não chegar a ser usado ou o consumidor final utilizar o produto fora do prazo, pelo
facto de não se ter em conta o limite de utilização do produto, os furtos são
situações que ocorrem em qualquer instituição seja publica ou privada, quando
existem furtos no stock nas farmácias é porque muitos vezes não existe um controlo
rigoroso por parte da gestão , os furtos prejudicam as empresas e causam rupturas
36
de produtos que deveriam manter o bom funcionamento da instituição tendo em
conta a programação feita pelo gestor.
Silva & Lima (2019) destacam ainda que os intervenientes para a má gestão
dos de stocks em farmácias bem como outras instituições, geralmente, se referem a
um conjunto de práticas e de planos errados, segurança de produtos que existem no
stock de uma farmácia ou empresa. A farmácia para atender o seu paciente interno
e externo necessita de um stock grande ou stock mínimo. Para manter a sua
capacidade de resposta e direcção de produtos para atender pedidos de clientes ou
necessidades internas em seu ambiente corporativo e produtivo.
37
CONCLUSÃO
A administração dos stocks é essencial para toda e qualquer organização, em
uma empresa quase sempre a maior parte do património está nos stocks. Sendo
assim, é imprescindível aos gestores desses recursos, terem a capacidade em
realizar análises detalhadas dos stocks e tomar as decisões certas na hora certa.
Principalmente no caso do hospital da rede pública que trabalha com recursos
limitados e uma grande demanda.
Assim foi possível constatar por intermédio dos objectivos traçados e dos
participantes desta pesquisa, aquando da gestão dos anti-maláricos durante o IV
trimestre de 2022 ao I trimestre de 2023 no Hospital Regional de Malanje a gestão
em momentos esteve boa, como também em algumas instancias esteve razoável,
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40
APÊNDICE
TEMA
GESTÃO DO STOCK DE ANTI- MALARICOS NO HOSPITAL REGIONAL DE
MALANJE NO IVº TRIMESTRE DE 2022 AO Iº TRIMESTRE, 2023
a) Boa_____
b) Razoável_____
c) Má_____
d) Péssima_____
1. Qual forma de gestão de stock de anti- malaricos neste hospital?
a) Controle de stock eficiente_____
b) Análise da frequência do pedido_____
c) Produto com data aproximada devem sair primeiro_____
d) Dispensar o fármaco em forma de unidose_____