Poluicao Do Solo 1
Poluicao Do Solo 1
Poluicao Do Solo 1
POLUIÇÃO DO SOLO
Poluição por agentes biológicos
• Ovos e larvas de helmintos
• Barreiras
As barreiras são sistemas subterrâneos construídos no
caminho de um fluxo de água contaminada ou de uma pluma de
contaminante líquido para evitar a migração. Elas são usadas no
tratamento de solos e da água subterrânea. Podem ser comuns
(passivas e impermeáveis) ou permeáveis (reativas).
POLUIÇÃO DO SOLO
Barreiras Reativas
Estas barreiras usam na sua constituição material
que interage com os contaminantes convertendo-os em
compostos não-tóxicos ou espécies com baixa
mobilidade.
Exemplo: utilização de ferro metálico que provoca a
desalogenação de alguns íons.
POLUIÇÃO DO SOLO
Barreiras Passivas
Estas barreiras previnem a migração dos
poluentes para as águas subterrâneas não permitindo
igualmente a passagem da água limpa para a zona
contaminada.
POLUIÇÃO DO SOLO
Principais Técnicas de Remediação
Métodos de Imobilização
Estes métodos são baseados na fixação do contaminante no
solo, resolvendo o problema da lixiviação dos poluentes para o lençol
freático.
São de baixo custo e apropriados para o tratamento de
grandes volumes de solo contaminado, normalmente usados quando a
remoção e destruição do poluente são impraticáveis, quer pelos
custos, quer por limitação técnica.
Os métodos de imobilização não eliminam o contaminante,
apenas o deixam inerte, recuperando o uso do solo para fins
específicos.
• Cobertura (“Capping”)
• Estabilização/ Solidificação
• Vitrificação in situ
POLUIÇÃO DO SOLO
Principais Técnicas de Remediação
Métodos de Imobilização
• Cobertura (“Capping”)
O método de cobertura é semelhante ao aterro,
porém é executado no entorno da área contaminada
através da implantação de camadas de baixa
permeabilidade, que impedem a entrada água no material
confinado, o escape de gases e o acesso de animais, e não
pela remoção do material contaminado para o local do
aterro. Em geral, é construída de solos, misturas solo-
aditivo e geossintéticos. Esse método tem expectativa de
integridade da contenção por cinco anos.
POLUIÇÃO DO SOLO
Principais Técnicas de Remediação
Métodos de Imobilização
• Estabilização/Solidificação (encapsulamento)
Método de tratamento que reduz o movimento dos contaminantes no meio
ambiente e pode ser considerado um método mais permanente que os métodos de
contenção. Esta técnica é usada na redução do poder de contaminação por
hidrocarbonetos e metais pesados e pode ser aplicada in situ ou ex situ. Esse processo
consiste na modificação das características físicas e químicas do resíduo, visando a sua
imobilização. Os metais são remediados, normalmente, através da solidificação ex-situ
por encapsulamento ou complexação, porém, essa tecnologia tem sido adaptada para
aplicações in-situ, uma vez que se torna mais barata quando aplicada a volumes
maiores de solo, em profundidade maior. Entretanto, essa técnica não parece ser uma
solução muito duradoura e segura, pois não extrai o metal do solo, somente o
imobiliza podendo, inclusive, reverter o processo e liberar os contaminantes.
A aplicação in situ é feita através da mistura mecânica ou da injeção de
agentes estabilizantes/solidificantes na área contaminada. O método utiliza como
agente cimentante um aglomerante hidráulico, que na maioria das vezes é o cimento,
fazendo com que o movimento dos poluentes no solo seja retardado ou ainda não
ocorra. Para avaliar a técnica, após o encapsulamento e a solidificação, são feitos
testes de lixiviação e durabilidade.
POLUIÇÃO DO SOLO
Principais Técnicas de Remediação
Métodos de Imobilização
• Vitrificação in situ
É uma outra técnica de solidificação que envolve a
passagem de uma corrente elétrica entre eletrodos, resultando na
retenção de sólidos e a incorporação de metais no produto
vitrificado. Essa técnica tem sido usada na captura de mercúrio e de
metais voláteis, como chumbo e arsênio.
Este processo garante a destruição do material orgânico e a
contenção de metais e materiais radioativos. Ainda, reduz a
toxicidade e o volume de material contaminado, gera um resíduo
relativamente inócuo e pode ser aplicado em ambientes com alta
umidade.
POLUIÇÃO DO SOLO
Principais Técnicas de Remediação
Métodos de Imobilização
• Vitrificação in situ
Tratamento térmico que derrete o solo contaminado e a matéria
sólida "in situ", com corrente elétrica, formando um produto vítreo inerte. O
processo consiste de eletrodos enterrados até a profundidade desejada, e
uma trajetória condutora (grafite e fragmentos de vidro). O solo é submetido
a temperaturas de até cerca de 2000oC (temperatura de fusão das partículas
no solo varia de 1400 a 1600oC). Os materiais inorgânicos e metálicos
derretem e são encapsulados na massa vitrificada. Os materiais orgânicos são
carbonizados.
A massa vitrificada resfriando-se forma um vidro sendo que sua
resistência a tração e compressão é dez vezes maior que o concreto. Essa
técnica é mais usada em solos contaminados com metais pesados, pesticidas
organo-clorados e resíduos radioativos. Ainda, reduz a toxicidade e o
volume de material contaminado, gera um resíduo relativamente inócuo e
pode ser aplicado em ambientes com alta umidade.
POLUIÇÃO DO SOLO
• Dessorção térmica
Este é um processo ex situ que se aplica
predominantemente para solos contaminados por
compostos orgânicos voláteis. Nesse processo o solo é
aquecido na ausência de oxigênio, desta maneira o
poluente é volatilizado sem que ocorra a combustão.
POLUIÇÃO DO SOLO
Dessorção Térmica
POLUIÇÃO DO SOLO
Dessorção Térmica
POLUIÇÃO DO SOLO
Principais Técnicas de Remediação
Métodos de Separação
• Remediação eletrocinética
Método utilizado na extração de metais e outros resíduos orgânicos em solos saturados ou
insaturados, lamas e sedimentos.
A técnica se baseia na aplicação em in-situ de uma corrente contínua e de baixa intensidade
através de eletrodos enterrados no solo causando a eletro-osmose e a migração iônica. Os eletrodos devem ser
constituídos por material inerte, como grafite ou platina. Quando é aplicada a corrente elétrica ocorre a
eletrólise da água tornando a solução ácida junto ao anodo. A “frente ácida” do anodo desloca-se até o cátodo
por migração, o que leva à dessorção dos contaminantes do solo.
A percolação de algumas soluções no solo, básicas ou ácidas dependendo dos tipos dos metais
presentes, facilitará a solubilização e liberação de íons metálicos. A acumulação destes próximo aos eletrodos
facilitará a remoção deles, pois com apenas um pequeno deslocamento de solo eliminar-se-á grande
quantidade de contaminantes.
A descontaminação pode ser realizada através dos processos de eletromigração (transporte de
espécies químicas carregadas sob um gradiente elétrico), de eletroosmose (de fluido intersticial sob um
gradiente elétrico), de eletrólise (reações químicas associadas com o campo elétrico) e de eletroforese
(partículas carregadas sob um gradiente elétrico) onde o campo elétrico gerado mobiliza as espécies
carregadas eletricamente, as partículas e os íons. Esta técnica apresenta um excelente potencial de
recuperação.
POLUIÇÃO DO SOLO
Diagrama esquemático da aplicação típica da remediação eletrocinética
POLUIÇÃO DO SOLO
• Biorremediação
A remediação biológica ou biorremediação, é um processo
seguro e eficiente de monitoramento que utiliza diversas técnicas
no uso de microrganismos naturais, como bactérias, fungos,
leveduras e enzimas que são encontrados em solos, capazes de
remover ou neutralizar poluentes orgânicos e inorgânicos presentes
nos solos, águas e diversos outros ambientes mas também podem
ser usadas plantas (fitorremediação).
Em princípio o que se faz é induzir o microrganismo a usar o
poluente em alguma etapa do seu processo metabólico natural.
POLUIÇÃO DO SOLO
Principais Técnicas de Remediação
Métodos de Degradação
Desvantagens da Biorremediação
• A longa duração do tratamento (tipicamente de um a
dois anos);
• A necessidade de se encontrar um microrganismo
(ou um consórcio) capaz de degradar o poluente.
Além disso, alguns contaminantes como metais
pesados ou compostos clorados podem ser tóxicos aos
microrganismos, impedindo a biorremediação.
POLUIÇÃO DO SOLO
Esquema simplificado da ação de microrganismos em processo de bioremediação
POLUIÇÃO DO SOLO
• Biorremediação in situ
Visa tratar o solo no local de contaminação, com
introdução de oxigênio, nutrientes e microrganismos
em galerias e poços de infiltração.
• Biorremediação ex situ
O resíduo a ser tratado é transportado a outro
local. Não correndo riscos de danos ao meio ambiente.
O processo se inicia com a redistribuição do solo em
camadas e irrigado com nutrientes e bactérias.
POLUIÇÃO DO SOLO
Principais Técnicas de Remediação
Métodos de Degradação
• Bioventilação
É a injeção de ar ou oxigênio puro em solos e
água subterrânea contaminados, estimulando a
atividade dos microrganismos.
A aplicação de ar e/ou oxigênio puro, à camada
de subsuperfície, estimula o crescimento da população
existente resultando na redução dos contaminantes.
POLUIÇÃO DO SOLO
Bioventilação
POLUIÇÃO DO SOLO
Principais Técnicas de Remediação
Métodos de Degradação
• Bioaumentação
É a introdução no solo de culturas puras ou consórcio microbiano
contento microorganismos selecionados para degradação do contaminante
específico. Neste caso, o procedimento de inoculação consiste em
microorganismos com elevado potencial de degradação do contaminante.
Essas espécies são selecionadas e introduzidas no meio para auxiliar na
conversão desses poluentes em substâncias menos tóxicas.
Três formas de microrganismos degradadores são introduzidos na
bioaumentação:
• OGMs – organismos geneticamente modificados;
• Autóctones – microrganismos isolados e selecionados com propriedades
de interesse a partir de amostras do ambiente a ser tratado;
• Alóctones – microrganismos selecionados com propriedades de interesse
a partir do material ex situ disponível em coleções de culturas e outras fontes.
POLUIÇÃO DO SOLO
Principais Técnicas de Remediação
Métodos de Degradação
Alguns aspectos são considerados quando se utiliza a técnica de
bioaumentação:
• Caracterização do local contaminado e do contaminante para se verificar a
melhor técnica a ser empregada;
• Procurar observar se o produto biotecnológico a ser utilizado possui laudos de
análises de toxicidade, patogenicidade, entre outros;
• As cepas de microrganismos devem ser conhecidas pela literatura geral e
precisam ser específicas para promover a biodegradação do contaminante até gás
carbônico e água, sem acúmulo de subprodutos e metabólitos.
A técnica de bioaumentação é utilizada para as seguintes classes de
contaminantes:
• Gasolina, óleos combustíveis, poliaromáticos, creosotos, álcool, acetona, éster,
éter, halogenados, bifenilas policloradas, nitroaromáticos, esgotos, resíduos de
fábricas de alimentos e bebidas, resíduos químicos em geral, entre outros
compostos orgânicos encontrados nos mais diversos sistemas de tratamento e
solos contaminados.
POLUIÇÃO DO SOLO
Principais Técnicas de Remediação
Métodos de Degradação
Bioaumentação
POLUIÇÃO DO SOLO
Principais Técnicas de Remediação
Métodos de Degradação
Biorremediação in situ
• Bioenriquecimento
É caracterizado pela inoculação de culturas bacterianas que são capazes de
degradar o contaminante em questão, aumentando a capacidade de biodegradação
do solo.
A utilização do bioenriquecimento em solos, basicamente, é justificada pela:
• Necessidade de uma biodegradação rápida do composto poluente;
• Redução do período de adaptação que normalmente antecede o processo de
degradação pelos microrganismos endógenos.
Essa técnica é considerada bem efetiva em caso de compostos
recalcitrantes. Entretanto, é necessário ter precaução ao aplicar o bioenriquecimento
por causa de seus efeitos desconhecidos no ecossistema.
Como grandes quantidades de bactérias degradadoras são adicionadas aos
sítios contaminados, o efeito dessas bactérias em humanos e no meio ambiente deve
ser esclarecido antecipadamente, e também deve ser confirmado que as bactérias
inoculadas devem extinguir-se depois da remediação para não afetar a comunidade
microbiana endógena por um período muito longo.
POLUIÇÃO DO SOLO
Principais Técnicas de Remediação
Métodos de Degradação
• Fitorremediação
A Fitorremediação objetiva a descontaminação in
situ de solos, sedimentos e água, utilizando-se como agente
de descontaminação as plantas. Removem, imobilizam ou
tornam os contaminantes inofensivos ao ecossistema.
A Rizosfera é a região onde o solo e as raízes das
plantas entram em contato. O número de microrganismos
na raiz e à sua volta é muito maior do que no solo livre; os
tipos de microrganismos na rizosfera também diferem do
solo livre de raiz. A fitorremediação se utiliza desta
característica para recuperar o solo contaminado.
POLUIÇÃO DO SOLO
Principais Técnicas de Remediação
Métodos de Degradação
Biorremediação in situ
• Fitorremediação
As plantas conseguem promover a dissipação de
contaminantes por imobilização, remoção e estimulação da
degradação microbiana. Uma vez absorvidos pela raiz, os
contaminantes podem ser acumulados na biomassa da planta
(fitoextração), também podem ser degradados ou detoxificados nos
tecidos aéreos da planta (fitotransformação) ou simplesmente
volatilizados a partir das folhas para a atmosfera (fitovolatilização).
Sua utilização tem sido avaliada, principalmente em solos
contaminados com metais pesados.
POLUIÇÃO DO SOLO
Principais Técnicas de Remediação
Métodos de Degradação
Biorremediação in situ
Mecanismo utilizado pela planta no processo de Fitorremediação
POLUIÇÃO DO SOLO
POLUIÇÃO DO SOLO
Vantagens da Fitorremediação
• Custo relativamente baixo;
• Benefícios estéticos, como melhorias na paisagem;
• Natureza não invasiva;
• Reduzido impacto ambiental;
• Cobertura para a vida animal;
• Redução do transporte de contaminantes no solo.
POLUIÇÃO DO SOLO
Principais Técnicas de Remediação
Métodos de Degradação
Desvantagens da Fitorremediação
• Por ser uma tecnologia ainda em desenvolvimento e,
por isso, ela ainda não é aceita por algumas entidades
reguladoras;
• Para remediar o solo, os metais devem estar a uma
distância inferior a 5 m da superfície;
• O clima é um fator que pode restringir o crescimento
das plantas;
• Tratamento mais lento do que pelas técnicas fisico-
químicas tradicionais;
• Risco de contaminação na cadeia alimentar.
POLUIÇÃO DO SOLO
• Landfarming
Técnica de biorremediação muito utilizada para o
tratamento de solos contaminados com hidrocarbonetos.
Os resíduos são dispostos em células de
tratamento de grandes dimensões e misturados à camada
superficial do solo, na qual se encontra uma maior
atividade microbiana. O solo sofre freqüente
revolvimento e aragem com objetivo de suprir o oxigênio
necessário à atividade microbiana.
Para a manutenção da atividade microbiana, o pH,
a umidade e as concentrações de nutrientes são
corrigidos periodicamente .
POLUIÇÃO DO SOLO
Landfarming
POLUIÇÃO DO SOLO
Landfarming
POLUIÇÃO DO SOLO
Landfarming
POLUIÇÃO DO SOLO
Principais Técnicas de Remediação
Métodos de Degradação
• Compostagem (Biopilhas)
Técnica na qual o solo contaminado é removido do local
de origem e colocado na forma de pilhas, numa base
impermeável para reduzir o potencial de migração dos lixiviados
dessas pilhas para o ambiente subsuperficial.
Uma malha de dutos perfurados instalados na base da
pilha e conectados a um compressor garante a perfeita aeração
do conjunto.
Neste solo, será desencadeado um processo em que os
microrganismos aeróbios irão degradar os contaminantes
orgânicos, transformando-os em material orgânico estabilizado,
CO2 e água.
POLUIÇÃO DO SOLO
Principais Técnicas de Remediação
Métodos de Degradação
• Compostagem (Biopilhas)
Diferente da técnica de landfarming, requer a adição
de material que favoreça o aumento da porosidade e a
transferência, e forneça ao sistema uma fonte de energia
capaz de beneficiar a expansão microbiana acelerada. Os
materiais comumente adicionados na compostagem são:
palha, grama, folhas, bagaço de cana, serragem ou esterco.
As pilhas são, geralmente, recobertas por plástico para
evitar a liberação de contaminantes para a atmosfera, bem
como para protegê-las das intempéries. A biopilha necessita
de espaço suficiente para o tratamento do solo contaminado
e, além disso, ao escavar o solo, compostos orgânicos voláteis
(VOCs) podem ser liberados para o ambiente.
POLUIÇÃO DO SOLO
Compostagem (Biopilhas)
POLUIÇÃO DO SOLO
Compostagem (Biopilhas)
POLUIÇÃO DO SOLO
Principais Técnicas de Remediação
Métodos de Degradação
• Biorreatores
Essa técnica envolve o tratamento controlado do solo escavado em um reator
biológico. Existe uma infinidade de tipos e configuração dos biorreatores, mas de uma forma
geral, o solo contaminado é misturado com água formando uma suspensão que é aerada e
agitada mecanicamente.
A formação dessa suspensão no interior do reator possibilita o aumento da
disponibilidade dos contaminantes aos microrganismos degradadores e a eliminação da
heterogeneidade da distribuição dos contaminantes no solo, duas grandes limitações da
biorremediação in situ.
No interior do biorreator, as condições ambientais de pH, concentração de nutrientes,
a aeração e a temperatura são otimizadas para o máximo crescimento microbiano, sendo possível
também a inoculação de microrganismos comprovadamente degradadores dos contaminantes.
As taxas de biodegradação nesta técnica são muito altas, o que resulta numa
diminuição considerável no tempo de tratamento. Porém o fator que normalmente limita o uso
dessa técnica é o elevado custo da remediação do solo, em vista da alta tecnologia utilizada nos
biorreatores.
O uso dessa técnica restringe-se aos casos em que o solo está contaminado com altas
concentrações do poluente e há necessidade de realizar a remediação em um curto espaço de
tempo.
POLUIÇÃO DO SOLO
Reator
POLUIÇÃO DO SOLO
LIXO URBANO
Conceito de inesgotabilidade
• origem
• produção (formação)
POLUIÇÃO DO SOLO
Poluição do ar
• Poluentes mais comuns: CO, SOX, NOX, HC e particulados.
POLUIÇÃO DO SOLO
Destino do lixo
• Compostagem
• Aterro sanitário
• Incineração
• Reciclagem
POLUIÇÃO DO SOLO
COMPOSTAGEM
Produtor
Lixo
Recepção
Estocagem
Rejeito Manual Triagem Mecânica Rejeito
Matéria Orgânica
Trituração
Homogeneização
Fermentação
Maturação
Emissão
Consumidor
POLUIÇÃO DO SOLO
Triagem Manual
POLUIÇÃO DO SOLO
Etapas do processo de compostagem
Fermentação
Fase de degradação rápida (bioestabilização)
• Intensa atividade microbiológica e rápida transformação
da matéria orgânica (microrganismos termófilos);
• Grande consumo de O2 pelos microrganismos;
• Elevação de temperatura;
• Mudanças visíveis na massa de resíduos, ou seja, ela se
torna mais escura e sem odor;
• Redução de volume do material compostado.
Obs: a elevação de temperatura provoca eliminação de
microrganismos patogênicos.
POLUIÇÃO DO SOLO
Classificação da compostagem
Quanto à biologia
• Aeróbio
• Anaeróbio
• Misto
Quanto à temperatura
• Criofílico
• Mesofílico
• Termofílico
POLUIÇÃO DO SOLO
Classificação da compostagem
Quanto ao ambiente
• Aberto
• Fechado
Quanto ao processamento
• Estático/natural
• Dinâmico/acelerado
POLUIÇÃO DO SOLO
Sistemas de Compostagem
• Sistemas de leiras revolvidas
• Sistemas de leiras estáticas aeradas
• Sistemas fechados ou reatores biológicos
POLUIÇÃO DO SOLO
Sistemas de Compostagem
Processo de Compostagem
POLUIÇÃO DO SOLO
Processo de Compostagem
POLUIÇÃO DO SOLO
Montagem da leira
Objetivos do revolvimento
• Arejamento da pilha;
• Permite que a compostagem se dê uniformemente em todo o material.
POLUIÇÃO DO SOLO
Componentes da mistura utilizada na compostagem
(resíduos energéticos e resíduos nutritivos e inoculantes)
Preparação da leira
POLUIÇÃO DO SOLO
Preparação da leira
Colocação da camada de esterco - inoculante
POLUIÇÃO DO SOLO
Preparação da leira
Colocação da camada de material orgânico - nutritivos
POLUIÇÃO DO SOLO
Compostagem
POLUIÇÃO DO SOLO
Leira de compostagem
POLUIÇÃO DO SOLO
Como acelerar a decomposição da matéria orgânica
Para acelerar o processo de decomposição da
matéria orgânica na compostagem é necessário revirar o
material do composto algumas vezes. Como regra geral,
faz-se a primeira revirada após 15 dias; a segunda, com
25 dias; a terceira, com 35 dias; e a quarta, com 45 dias.
Retira-se a cobertura de palha e revira-se o
composto (observando que a parte de cima deve ir para
baixo e a parte de baixo para cima), adicionando-se água
para manter a umidade ideal de 50%. Terminada a
revirada, recoloca-se a cobertura.
A cada revirada, estimula-se a propagação das
bactérias e, conseqüentemente, a elevação da taxa de
consumo do carbono, o que causa o aumento da
temperatura, sendo que, a cada subseqüente revirada, a
atividade das bactérias diminui até a estabilização.
POLUIÇÃO DO SOLO
Estabilização do composto
Quando ocorre a estabilização do composto, nota-se uma substancial
queda na temperatura (até quase à temperatura ambiente) e o surgimento de
uma coloração escura. Neste momento, o composto está pronto para ser utilizado
nas plantas ou como alimento para minhocas, que o transformarão em húmus.
Deve-se observar que “molhar” o composto quer dizer umedecer por
igual. O uso de água não tratada é essencial, pois o cloro pode matar os
microrganismos decompositores.
Durante a revirada pode-se observar o aparecimento de “cinzas” que,
na verdade, são acúmulos de colônias de bactérias na imensa competição pelo
consumo do carbono. Essas camadas de bactérias, quando muito densas podem
significar que a temperatura da pilha ultrapassou a temperatura ideal de 60 ºC e
será necessário monitorar e corrigir a temperatura com o uso da água, ou
reviramento do composto, evitando-se a perda de nitrogênio;
Tecnicamente, o composto estará humificado quando a
relação C/N for cerca de 10:1; ou seja, depois de permanecer por algum tempo no
estágio termófilo e um longo período no estágio mesófilo, apresenta-se com a cor
escura, leve, solto, com aparência de borra de café e com o cheiro característico
de terra preta.
Outra maneira de confirmar se o composto está pronto é colocando-se
nele uma pequena quantidade de minhocas; se após 30 minutos as minhocas não
fugirem, significa que o composto está curado.
POLUIÇÃO DO SOLO
Fases da compostagem
POLUIÇÃO DO SOLO
Fases da compostagem
POLUIÇÃO DO SOLO
Húmus
POLUIÇÃO DO SOLO
Vantagens da compostagem
• Melhora da saúde do solo. A matéria orgânica composta se
liga às partículas (areia, limo e argila), ajudando na retenção e
drenagem do solo melhorando sua aeração;
• Aumenta a capacidade de infiltração de água, reduzindo a
erosão;
• Dificulta ou impede a germinação de sementes de plantas
invasoras;
• Aumenta o número de minhocas, insetos e microrganismos
desejáveis, devido a presença de matéria orgânica, reduzindo
a incidência de doenças de plantas;
• Matem a temperatura e os níveis de acidez do solo;
• ativa a vida do solo, favorecendo a reprodução de
microrganismos benéficos às culturas agrícolas;
POLUIÇÃO DO SOLO
Vantagens da compostagem
• Possibilita a resolução do problema da deposição
final de grande parte dos resíduos sólidos urbanos;
• Redução do lixo destinado ao aterro, com a
conseqüente economia com os custos de aterro e
aumento de sua vida útil;
• Aproveitamento agrícola da matéria orgânica;
• Processo ambientalmente seguro;
• Eliminação de patogênicos;
• Economia de tratamento de efluentes.