Apostila Manejo e Conservação
Apostila Manejo e Conservação
Apostila Manejo e Conservação
Uma das formas de maior utilizao da mecanizao no preparo do solo, que tem
como objetivo oferecer ambiente adequado para o crescimento e desenvolvimento
das plantas, permitindo produo econmica e evitando a degradao do solo.
definido como a manipulao fsica, qumica ou biolgica do solo para otimizar as
condies para a germinao e emergncia das sementes, assim como o
estabelecimento das plntulas.
A escolha de determinado sistema de preparo deve levar em considerao as
respostas da cultura e do solo, visando diminuir perdas do solo por eroso, controle de
plantas invasoras, capacidade de reteno e movimentao de gua e tambm a
recuperao fsica do solo.
O preparo peridico do solo diz respeito a diversas operaes agrcolas de mobilizao
do solo, realizadas antes da implantao peridica de culturas. Esse tipo de preparo
pode ser feito em 3 sistemas principais:
- convencional (arao, gradeaes em toda a rea a ser cultivada. o tradicional);
- cultivo mnimo (as operaes mecanizadas so realizadas, porm reduzidas ao
mnimo necessrio);
- plantio direto (onde a mobilizao do terreno s ocorre localizadamente, ou
seja, apenas na fileira de semeadura).
Desde os mais remotos tempos, essas operaes tm sido realizadas com a finalidade
de oferecer s sementes que sero colocadas no solo as condies que teoricamente
seriam as melhores para o seu desenvolvimento. No se deve esquecer, todavia, que
as modernas tcnicas de semeadura direta tm demonstrado que, para determinadas
condies de solo, clima e culturas, so possveis se obter uma produtividade to boa
ou, em alguns casos, at melhor que com os mtodos tradicionais de preparo do solo e
semeadura. De qualquer forma, o preparo peridico do solo continuar a ser feito para
as culturas ou condies onde no existe a possibilidade de utilizao de tcnicas de
semeadura direta. O preparo do solo compreende um conjunto de tcnicas que,
quando usadas racionalmente, podem permitir uma alta produtividade das culturas a
baixo custo. Irracionalmente utilizadas, as tcnicas de preparo podem levar
destruio do solo em poucos anos de uso intensivo ou conduzir degradao fsica,
biolgica ou qumica em forma paulatina, diminuindo, em maior ou menor grau, seu
potencial produtivo.
A agricultura atual depende da tecnologia disponvel no mercado, para atingir bons
resultados produtivos e econmicos. Neste processo, a escolha dos implementos a
serem utilizados da maior importncia. Mquinas e implementos utilizados, na
medida do possvel, devem exigir o mnimo esforo, com mximo rendimento das
operaes. Isto influenciado pela escolha do equipamento apropriado, seu projeto,
regulagem, manuteno, trabalho dentro da faixa apropriada de umidade, velocidade
compatvel com a operao e profundidade e largura de trabalho que otimizem a
operao.
CONCEITO DE EROSO
Esta ligado aos processos de desgaste da superfcie do terreno com a retirada e o
transporte de gros minerais. Implica na relao de fragmentao mecnica das rochas
ou na decomposio qumica das mesmas, bem como na remoo superficial ou
subsuperficial dos produtos do intemperismo. Em sentido + amplo, a eroso consiste
no desgaste, no afrouxamento do material rochoso e na remoo dos detritos atravs
dos processos atuantes na superfcie terrestre (Bigarella, 2003).
IMPORTNCIA
Degradao de solos agrcolas; Perda de produtividade dos solos agrcolas;
Assoreamento de cursos de gua e reservatrios; Degradao da qualidade da gua.
Salinizao
Salinizao um processo que conduz ao aumento da concentrao da soluo do solo
em sais solveis ( Na + , Ca 2+ , Mg 2+ , K + ) para nveis prejudiciais s plantas.
Sodizao o processo pelo qual o ons Na + , ganha preponderncia no complexo de
troca do solo, podendo causar a perda de uma ou mais funes do solo. A sodizao
a maior ameaa da salinizao. Muitas vezes erradamente considerada como um
sinnimo de salinizao.
A irrigao um tipo de prtica comum nas zonas ridas e semi-ridas, onde
necessrio suprir a falta de gua de chuva. Uma irrigao conduzida de forma incorreta
tem como resultado a poluio do solo por sais, a salinizao. A salinizao resulta de
dois fenmenos que muitas vezes agem simultaneamente: (a) a gua de irrigao no
penetra em profundidade nos solos pouco permeveis, a maior parte da gua evapora
e os sais nela contidos depositam-se nas camadas superficiais; (b) a irrigao no
acompanhada de uma drenagem eficaz, provoca a subida do lenol fretico, que leva
superfcie cloretos provenientes das camadas profundas. Como conseqncia, h a
formao do salino negro , associao de carbonato de sdio, sulfato de sdio e
cloreto de clcio, tornando o solo imprprio para a vida vegetal.
Uso excessivo de Agrotxicos
Os efeitos txicos dos defensivos agrcolas variam de acordo com a sua categoria
qumica. No homem, a penetrao pode ser por via dermal, oral ou respiratria,
podem provocar sudorese, viso turva, intensa secreo nasal, dor de cabea,
tonturas, vmitos, fortes clicas abdominais, diarrias, confuso mental, febre, perda
de peso, debilitao geral, angstias, dificuldades respiratrias, problemas cardacos,
choque e morte.
Dentre os qumicos naturais, destacam-se os piretrides (derivado da flor do
Crisntemo) que tm elevada toxicidade aguda para mamferos que os absorvem por
todas as vias. Tm baixa persistncia e so os inseticidas mais usados nas residncias
na forma de sprays ou em aparelhos ligados tomada eltrica. Exemplos: Aletrina,
Permetrina, Cismetrina e Bioresmetrina. Os organoclorados tm toxicidade crnica e
so absorvidos por via oral, respiratria e drmica, e sendo lipossolveis, so
persistentes e depositam-se na gordura animal, inclusive humana, sendo
consequentemente cumulativos. Sua ao residual pode determinar o aparecimento
de tumores malignos. Exemplos: BHC, DDT, DDD, Aldrin, Endrin e Lindane. Os
fosforados, embora sejam eficientes para matar insetos, tambm so venenosos para
aves e mamferos, incluindo-se o homem. So absorvidos pelas vias drmica, digestiva
e respiratria. Esses inseticidas so txicos agudos, mas de vida breve. Exemplos:
Parathion, Malathion,TEPP, Diclorvos e Endothion .Considerados menos txicos que os
fosforados e menos persistentes que os organoclorados, os carbamatos so
freqentemente usados em residncias no combate a traas, baratas e formigas.So
absorvidos pelas trs vias, mas rapidamente metabolizados (2 a 3 dias) e elimidados
pelas fezes e urina. Exemplos: Baygon, Carbaril (Sevin), Mobam, Propoxur, Aldicarb,
Metomil e Car-bofuram.
Consequncias
A ao nefasta dos agrotxicos pode ser resumida nos seguintes tpicos:
destroem a microflora e microfauna dos solos;
acumulam-se nos ecossistemas, podendo perdurar por vrios anos;
armazenam-se nos alimentos e, em certas quantidades, podem produzir efeitos
danosos sade;
provocam o aparecimento de espcies resistentes que se tornam mais difceis de
serem eliminadas;
Compactao do solo
Compactao do Solo - O termo compactao do solo refere-se ao processo que
descreve o decrscimo de volume de solos no saturados quando uma determinada
presso externa aplicada, a qual pode ser causada pelo trfego de mquinas
agrcolas, equipamentos de transporte ou animais. Para a Pedologia, a compactao
do solo definida como uma alterao no arranjo de suas partculas constituintes do
solo. Alguns autores afirmam que a compactao do solo tem se destacado em nvel
mundial como sendo um dos fatores limitantes da qualidade fsica das terras agrcolas,
prejudicando a obteno de maiores ndices de produtividade. Pesquisas apontam a
compactao dos solos como sendo um dos principais causadores da degradao dos
solos agrcolas. Atualmente, no Brasil h uma tendncia de se avaliar a susceptibilidade
do solo compactao causada pelo trfego de mquinas agrcolas conjuntamente
com o momento ideal para executar as operaes mecanizadas no campo, por
considerar racional o uso de medidas preditivas e preventivas da compactao, o que
minimizaria os problemas de degradao dos solos agrcolas. Em solos compactados, o
desenvolvimento das plantas menor e isto tem sido atribudo ao impedimento
mecnico ao crescimento radicular, o qual resulta em menor volume de solo
explorado, menor absoro de gua e nutrientes e, conseqentemente, menor
produo das culturas . Segundo Smucker e Erickson (1989), a compactao do solo
pode ter efeitos benficos ou adversos. Os efeitos benficos tm sido atribudos
melhoria do contato solo-semente e ao aumento da disponibilidade de gua em anos
secos. Por outro lado, a compactao excessiva pode limitar a adsoro e/ou absoro
de nutrientes, infiltrao e redistribuio de gua, trocas gasosas e desenvolvimento
do sistema radicular, resultando em decrscimo da produo, aumento da eroso e da
potncia necessria para o preparo do solo. O processo de compactao depende de
fatores externos e internos. Os fatores externos so caracterizados pelo tipo,
intensidade e freqncia de carga aplicada enquanto que os fatores internos so
histrico da tenso, umidade, textura, estrutura, densidade inicial do solo e teor de
carbono.
especificaes
tcnicas
dos
implementos
utilizados.
Todavia,
transdutores (OLSON, 1994; HORN, 1994, 1998; WIERMANN et al., 1999, 2000),
levando em considerao a relao tenso de deformao do solo, a qual tem se
mostrado necessria para compreender o processo de compactao dos solos
agrcolas (KOOLEN, 1994; HORN, 1998). HORN (1995) afirma que no somente a
presso esttica causa compactao, mas tambm foras dinmicas causadas pela
vibrao do trator arrastando implementos e pelo patinamento. Investigaes
recentes tm mostrado o efeito do trfego contnuo e inadequado de mquinas e
implementos sobre os atributos fsicos e mecnicos dos solos agrcolas (JORGE, 1986;
NOVAK et al., 1992; MIRANDA, 2001; CASTRO NETO, 2001). A aplicao de cargas
dinmicas por rodados e implementos agrcolas no solo produz tenses na interface
solo/pneu e solo/implemento em superfcie e em profundidade, respectivamente.
Essas tenses compactam as diferentes camadas do solo (HORN; LEBERT, 1994) e, caso
este carregamento dinmico exceda a resistncia interna do solo, mudanas nas
propriedades fsicas das camadas mais profundas ocorrero (HORN, 1988). Os pneus
usualmente utilizados nos tratores e colhedoras comercializadas no Brasil possuem a
parte lateral do pneu rgida, sendo chamados de pneus de banda diagonal. Essa rigidez
impede que o pneu se molde ao solo de acordo com as irregularidades do terreno e,
por isso, a sua rea de contato fica reduzida, aumentando a presso na superfcie do
solo (SILVA; CURI; BLANCANEAUX, 2000). O aumento progressivo das cargas externas,
combinado com a insuflagem inadequada dos rodados, contribui para a degradao
das camadas do solo em profundidade, em decorrncia do deslizamento causado,
geralmente, pelo aumento do cisalhamento na superfcie, o que implica no
rearranjamento das partculas do solo, e, conseqentemente, alteraes na estrutura.
A disponibilidade de gua e nutrientes comprometida pela alterao da estrutura do
solo, tendo como conseqncia um declnio da produtividade (WIERMANN et al., 1999,
2000).
Fatores Envolvidos na Compactao do Solo - A magnitude dos efeitos do manejo
sobre as propriedades fsicas do solo determinada por condies climticas, classe de
solo, sistemas de rotao de culturas utilizados, tempo de uso dos diferentes sistemas
de manejo e condio de umidade do solo em que so realizadas as operaes de
campo (BERTOL et al., 2000).
- Minerao.
As principais consequncias da desertificao so:
- Eliminao da cobertura vegetal;
- Reduo da biodiversidade;
- Salinizao e alcalinizao do solo;
- Intensificao do processo erosivo;
- Reduo da disponibilidade e da qualidade dos recursos hdricos;
- Diminuio na fertilidade e produtividade do solo;
- Reduo das terras agricultveis;
- Reduo da produo agrcola;
- Desenvolvimento de fluxos migratrios.
De acordo com o Worldwatch Institute, cerca de 15% da superfcie terrestre sofre
algum tipo de desertificao. Esse fenmeno afeta mais de 110 pases, prejudicando a
vida de mais de 250 milhes de pessoas. As regies mais atingidas pela desertificao
so: Oeste da Amrica do Sul, Norte e Sul da frica, Oriente Mdio, sia Central,
Noroeste da China, Austrlia e Sudoeste dos Estados Unidos.
O Brasil tambm apresenta reas afetadas pela desertificao. De acordo com dados
do Ministrio do Meio Ambiente, cerca de 13% do territrio brasileiro vulnervel
desertificao, pois formado por reas semiridas. O processo de desertificao
atinge pores da Regio Nordeste, o cerrado tocantinense, o norte de Mato Grosso e
os pampas gachos.
Com o intuito de reduzir o processo de desertificao, a Organizao das Naes
Unidas (ONU) criou, em 1994, a Comisso contra a Desertificao, cujo principal
objetivo elaborar projetos eficazes que possam deter a expanso desse fenmeno,
principalmente nos pases da frica.
Prticas conservacionistas
- Plantio em curva de nvel - Tirar o nvel do terreno ou fazer a curva de alinhamento
de plantas: uma linha que tem seus pontos na mesma altura, ou seja, que quando
voc vai caminhando por essa curva voc no sobe e nem desce no terreno porque os
pontos esto todos no mesmo nvel. Por isso a gua em uma rea de plantio que tem
curvas de alinhamento de plantas no corre para nenhum lado e sim vai infiltrar no
solo.
Por isso as curvas de alinhamento de plantas, ou linha de nvel do terreno, so inimigas
da eroso e boas amigas do/a agricultor/a.
Para tirar o nvel do terreno pode-se usar:
- vara de bambu para determinar o espao entre as ruas e depois pode usar uma corda
para definir o local por onde vai passar o nvel do terreno.
- cavalete com nvel de pedreiro para marcar a curva: trata-se de 3 rguas de madeira
firme e leve, sendo duas menores medindo 1,20m que sero os ps do aparelho e uma
maior medindo 2,0m com o nvel de pedreiro encaixado no meio. As peas devem ser
encaixadas nas pontas podendo ser utilizados parafusos ou pregos para firmar. Colocar
dois pedaos de madeira entre os ps e a madeira onde est o nvel de pedreiro para
firmar o aparelho. Assim basta ir colocando o aparelho no solo, ao longo da lavoura e
vendo se est nivelado ou no. Ao final est tirado o nvel do terreno naquela parte da
lavoura.
Plantio Direto
Em algumas regies do Brasil o plantio direto conhecido h muito tempo, pois essa
tcnica foi introduzida no nosso pas no incio dos anos 1970 na Regio Sul. Desde
ento, a adoo por parte dos agricultores tem sido cada vez mais crescente,
alastrando-se at a Regio dos Cerrados. Hoje, a rea agrcola sob Plantio Direto no
Brasil de aproximadamente 9 milhes de hectares.
pois o impacto da gota da chuva num solo descoberto resulta num encrostamento ou
selamento da superfcie do solo. A fina crosta que se forma suficiente para diminuir a
infiltrao de gua no solo. Assim, a gua da chuva se acumula e forma a enxurrada
que carrega solo, semente e adubo para rios e lagos.
No Plantio Direto o uso de herbicidas e uma semeadora especfica, possvel semear
milho, soja, feijo, trigo e aveia sem necessidade de preparar o solo, ou seja, sem
arao e gradagem. Para se ter uma idia do procedimento, na poca de plantio, o
agricultor aplica um herbicida e espera as plantas que ocupam a rea sequem. Com o
auxlio de um trator passa-se um rolo-faca ou uma roadeira para espalhar a palha
seca. Em seguida, com uma semeadora de Plantio Direto, semea-se determinada
cultura (ex. soja) "rasgando-se" em linha a palha que cobre o terreno e depositando a
semente e adubo no pequeno sulco. Grande parte do terreno fica coberto de palha
(cobertura morta ou "mulch") e protegido da eroso, pois, se houver uma chuva forte,
o impacto da gota da chuva ser amortecido pela palha antes de atingir a superfcie do
solo.
Muitos agricultores que plantam milho, soja, trigo, feijo e arroz esto adotando o
Plantio Direto, no apenas por isso, mas tambm, por ser um pouco mais rentvel que
o Plantio Convencional, porque:
Importante mencionar que o sucesso que o Plantio Direto vem obtendo se deve
intensa colaborao entre agricultores, pesquisadores, extensionistas e representantes
de empresas privadas (ex. fabricantes de semeadeiras, herbicidas).
Devido aos aspectos de implantao, o Plantio Direto de maior custo a curto prazo
(at quatro anos), onde os custos resultantes do maior consumo de herbicidas podem
superar a economia obtida pelo menor consumo de combustveis e uso de horasmquina. Entretanto, grande parte dos estudos comparativos no consideram fatores
que poderiam reverter esse quadro, onde, no Plantio Convencional, normalmente h
operaes de replantio: novo preparo de solo, gastos em combustveis, sementes,
adubos, assim como tambm a perda de produo devido ao plantio fora da poca.
Embora seja de custo relativamente mais alto nos primeiros quatro anos de
implantao, possvel administrar este alto custo sem levar o empreendimento rural
bancarrota. O segredo reside na forma como o Plantio Direto adotado. Outro
aspecto importante o fato de o Plantio Direto diminuir o consumo de herbicida com
o passar dos anos, principalmente combinando Plantio Direto com rotao de culturas.
Enquanto isto o Plantio Convencional mantm sempre o mesmo consumo, exceto
quando h replantio, que, nesse caso, pode aumentar o consumo.
No pretendemos aqui descrever todos os detalhes para a adoo do Plantio Direto,
mas oferecer informaes importantes. Cada propriedade agrcola (em alguns casos,
cada gleba na propriedade rural) um caso, ou seja, cuidado com as generalizaes
tpicas
dos
famosos
"pacotes
tecnolgicos".
Devemos
considerar
que:
1o.) O agricultor deve adquirir uma semeadeira de Plantio Direto e se informar sempre
sobre o sistema que, pelo fato de se tratar de semear sem prvio revolvimento do
solo, exigir profundo conhecimento sobre o emprego de processos integrados de
controle de plantas daninhas e manejo da palha. H no Brasil diversas Associaes de
Plantio Direto, Clubes de Amigos da Terra e Instituies de Pesquisa e Extenso Rural
que podem auxiliar em muitas dvidas. Por exemplo:
Solos cheios de sulcos ou valetas de eroso devem ser adequados ao uso desta
tcnica;
Rotao de Culturas
A rotao de culturas um planejamento de plantaes diversas. A distribuio no
terreno ocorre em certa ordem e por determinado tempo. uma prtica alternativa
monocultura (em que plantado apenas um tipo de vegetal) e ao sistema contnuo de
sucesso (em que se alternam apenas dois tipos de vegetais). As prticas de
monocultura e de sistema contnuo de sucesso so situaes mais favorveis para o
desenvolvimento de doenas, pragas e daninhas. O sistema de rotao de culturas
consiste em alterar anualmente as espcies vegetais plantadas em uma mesma rea
agrcola. O planejamento deve observar os propsitos comerciais e a recuperao do
solo. A seleo das espcies cultivadas deve se basear na diversidade botnica. Devem
ser escolhidas plantas com razes e exigncias nutricionais diferentes. So muitas as
vantagens da rotao de culturas: proporciona a produo diversificada de alimentos;
melhora as caractersticas fsicas, qumicas e biolgicas do solo; auxilia no controle de
plantas daninhas, doenas e pragas; repe a matria orgnica do solo; protege o solo
da ao de agentes fsicos de intemperismo.
Cultivo Consorciado
O cultivo irrigado e consorciado de goiaba, maracuj, mamo, milho, feijo verde e
melancia mostra-se vivel e impulsiona a agricultura, principalmente nos estados
nordestinos. O sistema utiliza a irrigao localizada, por micro asperso. Para o melhor
rendimento deve-se fazer a anlise do solo e o uso correto de nutrientes e agrotxicos,
que sejam classificados como limpos, no agridam ao meio ambiente e utilizados em
quantidade mnima.
A agricultura familiar enquadra-se bem nesse modelo e, a partir da diversificao das
culturas, ocorre um aumento na renda. O objetivo do cultivo consorciado aproveitar
o melhor perodo de plantio e safra de cada alimento. Isso permite uma maior
produo e evita que a terra fique inutilizada.
e por mais tempo, diminuindo a perda de umidade por evaporao. Diminui a perda de
adubo por lixiviao (lavagem do adubo por excesso de chuva). Evita o contato de
frutos e folhas com o solo, obtendo-se produtos mais limpos e de melhor padro
comercial. Em algumas situaes permite a antecipao da poca de plantio, pois
proteger o solo de variaes de temperatura. utilizado em culturas de morango,
alface, melo e pimento, em campo aberto e melo net e todas as outras culturas
cultivadas em estufas. utilizado para cobertura do solo em canteiro de diversas
culturas, porm, o seu uso mais comum nas culturas de morango, alface, melo,
pimento e tomate, em campo aberto, e melo net e todas as outras culturas
cultivadas em estufas.
Cobertura morta na Agricultura
A cobertura do solo proporciona diversos efeitos, como na infiltrao e reteno de
gua, estabilizao de temperaturas, controle de eroso. A cobertura do solo
proporciona diversos efeitos, como na infiltrao e reteno de gua, estabilizao de
temperaturas, controle de eroso. O principal fator que permite a reduo da eroso
a proteo contra os impactos causados pelo impacto da gua na superfcie do solo.
Alm disso, a cobertura reduz a velocidade de escoamento superficial da gua e
contribui para o aumento da umidade em decorrncia da diminuio da evaporao de
gua da superfcie do solo e do aumento da quantidade de gua infiltrada. Solos com
cobertura conservam mais umidade no perodo de seca do que solos
descobertos. Alguns autores relatam que a cobertura do solo alm de aumentar o teor
de matria orgnica, aumenta a disponibilidade de P e K trocvel e o teor de C
orgnico e Mg. Do ponto de vista ecolgico, a utilizao de cobertura morta ou
compostos vem se mostrando muito importante. Com o aumento do chamado cultivo
orgnico, a cobertura pode-se tornar uma fonte de matria orgnica e de nutriente
muito eficiente. Entretanto, alguns problemas de excesso de umidade podem ocorrer
com cobertura, principalmente em solos de pssima drenagem, o que pode causar
anaerobiose e perda de N. Em reas com alto ndices pluviomtricos, uma camada
grossa de cobertura pode favorecer o desenvolvimento de doenas. A m aplicao de
cobertura tambm pode trazer efeitos negativos, tanto para a planta quanto para o
solo e esses efeito podem afetar direta ou indiretamente na produo.
Manejo de irrigao
O manejo da irrigao consiste na determinao do momento, da quantidade e de
como aplicar a gua, dentro de um conceito amplo, levando em considerao outros
aspectos do sistema produtivo como a adubao (fertirrigao), o controle
fitossanitrio (quimigao), os aspectos climatolgicos e econmicos, o manejo e as
estratgias de conduo da cultura.
O manejo ou monitoramento da irrigao pode ser realizado via planta, solo, clima, ou
pela associao destes. O manejo das irrigaes tambm pode ser diferenciado nos
estdios de desenvolvimento da cultura de acordo com a maior ou menor
sensibilidade ao estresse hdrico e seu efeito na produo.
Acidez do Solo e calagem
A calagem considerada como uma das prticas que mais contribui para o aumento da
eficincia dos adubos e conseqentemente, da produtividade e da rentabilidade
agropecuria. Apesar deste fato, ela ainda subutilizada, tendo em vista a pouca
informao recebida a nvel de campo, pelos lavradores. Este manual tem como
objetivo proporcionar um meio prtico de calcular a dose de calcrio a aplicar,
trazendo tambm informaes gerais que ajudam a compreender melhor a
importncia do assunto. Esperamos que tais informaes contribuam para o
desenvolvimento das atividades profissionais de todos aqueles envolvidos no processo
produtivo, seja lavrador ou tcnico, difundindo o uso adequado de corretivos e
fertilizantes.
REFERNCIAS
Degradao
Conservao
do
Meio
Ambiente
73.
Disponvel
em:
do
solo:
causas
efeitos
disponvel
em:
http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/semagrarias/article/view/2319/1997.
Acesso em 13 de Dezembro de 2013.
Desertificao
Disponvel
http://www.suapesquisa.com/o_que_e/desertificacao.htm.
em:
Acesso
em
13
de
Dezembro de 2013.
Plantio
Direto
Disponvel
em:
http://www.unioeste.br/projetos/unisol/projeto/c_agricola/p_plantio_direto.htm. Acesso em
13 de Dezembro de 2013.
Fruticultura
com
cultivo
consorciado
Disponvel
em:
http://www.cpt.com.br/noticias/fruticultura-cultivo-consorciado-gricultores#ixzz2nOLWBqjT.
Acesso em 13 de Dezembro de 2013