7 Continuar
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Art. 1º Considera-se crime a infração penal que a lei comina pena de reclusão ou de detenção,
quer isoladamente, quer alternativa ou cumulativamente com a pena de multa; contravenção,
a infração penal a que a lei comina, isoladamente, pena de prisão simples ou de multa, ou
ambas, alternativa ou cumulativamente
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Bizu
CF/1988, Art. 5º, LVII – ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de
sentença penal condenatória;
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Art. 1º Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal
• Regra: Tempus regit actum – aplica-se a lei vigente ao tempo da conduta (ato). O tempo rege
o ato. • Entretanto, excepcionalmente e sempre em benefício do réu, poderá haver a aplicação
de leis que não estavam vigentes à época dos fatos. • Retroatividade da lei penal benéfica
(abolitio criminis e novatio legis in mellius).
Constituição Federal (CF) Art. 5º, XL – a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu
Abolitio criminis
(Resulta na extinção da punibilidade) Uma conduta que era considerada crime, não é mais
Código Penal, art. 2º Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar
crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.
Parágrafo único. (…
EFEITOS DA NOVATIO LEGIS IN MELLIUS
Código Penal, art. 2º, (…) Parágrafo único. A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o
agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória
transitada em julgado
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Art. 5º, XL – “a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu”
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A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua
vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência.
Teoria da atividade:
Teoria do resultado:
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Art. 4º Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja
o momento do resultado
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Teoria do resultado:
lugar do crime é tanto aquele em que ocorreu a conduta, bem como onde se produziu ou
deveria produzir-se o resultado.
Portanto, o lugar do crime, para o Código Penal brasileiro, é tanto o lugar em que aconteceu
ação, bem como o lugar onde ocorreu o resultado
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Art. 6º Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou
em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.
CÓDIGO PENAL Art. 6º Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou
omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o
resultado.
Territorialidade
CÓDIGO PENAL Art. 5º. Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras
de direito internacional, ao crime cometido no território nacional.
EXTRATERRITORIALIDADE
CÓDIGO PENAL Art. 7º. Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: I – os
crimes: a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República; b) contra o patrimônio ou a
fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa
pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público; c)
contra a administração pública, por quem está a seu serviço; d) de genocídio, quando o agente
for brasileiro ou domiciliado no Brasil; II – os crimes: a) que, por tratado ou convenção, o Brasil
se obrigou a reprimir; b) praticados por brasileiro; c) praticados em aeronaves ou embarcações
brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não
sejam julgados.
a) entrar o agente no território nacional; b) ser o fato punível também no país em que foi
praticado; c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a
extradição; d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a
pena; e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não
estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável
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Art. 8º. A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime,
quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas
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CÓDIGO PENAL Art. 7º. Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:
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CÓDIGO PENAL Art. 7º (...) § 3º – A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por
estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil, se, reunidas as condições previstas no parágrafo
anterior: a) não foi pedida ou foi negada a extradição; b) houve requisição do Ministro da
Justiça
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CÓDIGO PENAL Art. 9º. A sentença estrangeira, quando a aplicação da lei brasileira produz na
espécie as mesmas consequências, pode ser homologada no Brasil para: I – obrigar o
condenado à reparação do dano, a restituições e a outros efeitos civis; II – sujeitá-lo a medida
de segurança.
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CÓDIGO PENAL Art. 63. Verifica-se a reincidência quando o agente comete novo crime, depois
de transitar em julgado a sentença que, no País ou no estrangeiro, o tenha condenado por
crime anterior
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CÓDIGO PENAL Art. 10. O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os
meses e os anos pelo calendário comum.
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Art. 798. Todos os prazos correrão em cartório e serão contínuos e peremptórios, não se
interrompendo por férias, domingo ou dia feriado. §1º Não se computará no prazo o dia do
começo, incluindo-se, porém, o do vencimento.