Economia Criativa
Economia Criativa
Economia Criativa
CRIATIVA
COMO EXPLORAR E CRESCER NO
MUNDO DOS NEGÓCIOS
E B O O K D E S C O L A
Todo o conteúdo desse ebook foi desenvolvido
pela Descola
INTRODUÇÃO
Muito além do capital, da matéria-prima e da mão de obra, nas últimas décadas,
empresas e governos passaram a reconhecer o conhecimento como importante
insumo de produção. Isso significa que o uso de ideias e da criatividade passou
a ter papel essencial na economia, sendo um elemento extremamente necessá-
rio para produzir mercadorias ou serviços.
Aliás, em todo mundo, a chamada “economia criativa” é tida como parte impor-
tante da economia global e é vista como uma área em constante crescimento.
Isso porque, em termos socioeconômicos, as atividades que envolvem esta área
são bastante inovadoras e importantes geradoras de empregos e de engaja-
mento cultural.
Mas a sua definição nem sempre é feita de maneira fácil porque, de certa forma,
quando falamos em economia criativa lembramos que a “criatividade” é algo
utilizado em quase toda ação humana.
No entanto, de alguns anos pra cá, determinadas atividades que utilizam criati-
vidade em sua essência - e que agregam valor a bens e serviços de cunho inte-
lectual, artístico e cultural -, foram
separadas em um único segmento, o da “indústria criativa”, e é dele que falare-
mos neste ebook.
Nas próximas páginas, a Descola vai te ensinar sobre o que é economia criativa,
qual é a sua importância e como você pode fazer parte dela.
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ENTENDENDO A
ECONOMIA
CRIATIVA
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1.1 DO QUE SE TRATA 5
1) arquitetura
2) publicidade
3) design
4) artes e antiguidades
5) artesanato
6) moda
7) cinema e vídeo
8) televisão
9) editoração e publicações
10) artes cênicas
11) rádio
12) softwares de lazer
13) e música
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6 É importante dizer que, por focar em criatividade, imaginação e inovação como
sua principal característica, a economia criativa não se restringe apenas a produ-
tos, serviços ou tecnologias. Ela engloba também processos, modelos de negó-
cios, modelos de gestão, entre outros.
Ainda sob esta ótica, o segmento não está presente apenas em empresas ex-
clusivamente com um foco criativo: profissionais do ramo estão distribuídos em
praticamente todos os outros setores econômicos, mesmo os mais antagônicos.
Quando não estão necessariamente em suas áreas, esses profissionais ainda as-
sim encontram em sua criatividade o principal elemento do seu trabalho.
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Não bastasse isso, a área também gera bens não monetários, porque geralmen- 7
te é por meio dela que produtos e serviços centrados nas pessoas e no bem-es-
tar comum são construídos.
Além disso, o indivíduo interessado nesta área também poderá optar por se es-
pecializar em gestão de espetáculos e direção de arte; criação de cenografia e
figurinos, por exemplo, além de serviços de iluminação, som, imagem.
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8 Nesta área, também estão os estúdios de pintura, por exemplo.
Entre os negócios ligados ao design, arquitetura, entre outros, estão, por exem-
plo, as agências e startups, os escritórios técnicos de arquitetura e engenharia e
os ateliês de design. É importante lembrar que, como já falamos, há facilmente
uma integração entre a economia criativa e as outras áreas de serviços, sendo
que profissionais criativos são integrados à outros setores de forma bastante
comum. Um criativo pode e consegue encontrar oportunidades em diferentes
segmentos.
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10 2.1 COMPETITIVIDADE NOS NEGÓCIOS
No atual modelo econômico mundial, o conhecimento, a cultura e a criatividade
são fatores de competitividade entre países. Eles fazem uma nação se destacar
ou não entre as outras e ajudam a criar a identidade cultural de um lugar.
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2.2 PARTICIPAÇÃO DA ECONOMIA 11
CRIATIVA NO MUNDO
Segundo pesquisas da Organização Internacional do Trabalho (OIT), divulgadas
pelo Ministério da Cultura, há uma participação de 7% de bens e serviços cul-
turais no PIB mundial, com crescimento anual previsto em torno de 10% a 20%.
Estes números dão ao Brasil uma boa colocação na economia criativa mundial.
O atual PIB gerado pelas empresas do setor criativo brasileiro já supera o de
países como Itália, Espanha e Holanda, de acordo com dados
divulgados pela United Nations Conference on Trade
and Development (Conferência das Nações
Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento,
ou UNCTD).
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COMO ATUAR NA
ECONOMIA CRIATIVA?
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3.1 TRANSFORMANDO IDEIAS 13
EM PROJETOS
O sonho de todo mundo que está decidindo por qual profissão seguir é conse-
guir fazer da própria paixão um trabalho lucrativo. O que mais encanta na profis-
sões do segmento criativo é que isso pode ser algo possível. Isso porque, suas
criações e conquistas podem se tornar coisas palpáveis ou bens mensuráveis.
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14 3.2 CONHEÇA AS HABILIDADES
NECESSÁRIAS PARA ATUAR NA
ÁREA
Como em toda profissão, também é preciso estar qualificado para trabalhar com
economia criativa. De maneira geral, as profissões criativas demandam um alto
grau de formação, que gera impactos nos produtos ou atividades do setor. Isso
quer dizer que a geração de objetos ou atividades advindos daí têm um alto va-
lor agregado, porque são produzidos por profissionais igualmente qualificados.
QUALIFICAÇÃO
Quer você seja funcionário ou decida montar o próprio negócio, vai precisar de
um pouco de teoria para conseguir colocar na prática todas as ideias criativas
que rondam os seus pensamentos.
Se você quer viver de criatividade, vai precisar estudar e se qualificar, para co-
nhecer a história, teorias, tendências e perceber oportunidades. Ter uma for-
mação nem sempre é fundamental nesta área, mas a importância de uma qua-
lificação é inegável. Faça uma faculdade, procure cursos da sua área e invista
em conhecimento. Se envolva em atividades extra-curriculares, cursos online e
outras atividades que pareçam relevantes.
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A Descola oferece vários cursos na área, que podem ajudar na complementação 15
do estudo destes profissionais. Veja mais sobre isso na nossa track de design
thinking!
link: http://descola.org/track/1/design-thinking
PROATIVIDADE
Não ter medo de sugerir ideias ou pedir conselhos é uma característica primor-
dial em criativos. Ser comunicativo pode ser algo bastante essencial porque
você estará apto a discutir suas ideias e aprimorá-las.
Se você está disposto a isso, vai se surpreender com o número de pessoas inte-
ressadas em ouvir e ajudar a colocar em prática alguns de seus projetos. Tenha
em mente que as profissões criativas são pautadas por desafios e estímulos e
não faz mal nenhum ser proativo no meio disso tudo.
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16 DEDICAÇÃO
Se você decidiu que vai investir no setor criativo, nunca pode perder de vista
a paixão que lhe motivou a escolher uma profissão do meio. Isso porque, por
vezes, você vai se sentir desmotivado, seja com salários ou com rejeições. Mas
se mantiver confiança e dedicação no que faz, terá bons resultados em seu ca-
minho.
RESILIÊNCIA
Você vai precisar também da habilidade de aceitar a rejeição. Isso porque, para
quem decide entrar em alguma profissão criativa, a reprovação de trabalhos é
algo que inevitavelmente vai acontecer - e vai acontecer muito.
Muitos criativos se apegam a suas ideias de tal forma que, quando recebem uma
crítica, levam para o lado pessoal. Não deixe que isto lhe afete ou fira. Ao invés
disso, ouça com atenção e aprenda.
Mesmo quando você ainda estiver na faculdade, não tenha medo de enviar cur-
rículos para vagas de freelance com amostras do seu trabalho.
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FAÇA CONTATOS 17
Fale com professores, entre em contato com especialistas da área, os quais você
considere referência, e peça opiniões ou conselhos sobre o seu trabalho.
Ofereça-se, apareça, mostre a sua cara e aproveite para trocar contatos com es-
sas pessoas. Elas poderão lembrar de você quando surgir uma vaga específica
da sua área e esta pode ser a sua oportunidade de começar um novo trabalho.
É importante saber onde você quer chegar, mas ter um caminho traçado em sua
mente ao mesmo tempo que pode ser benéfico, pode ser algo limitador. Por
exemplo, você pode começar um curso decidido a se tornar fotojornalista e no
meio de caminho se apaixonar por fotografia de casamentos e fazer disso o seu
novo foco. Portanto, saiba qual é o seu objetivo quando escolhe uma profissão
no segmento, mas mantenha a mente aberta para as coisas apaixonantes que
você encontra pelo caminho.
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CONCLUSÃO
A economia criativa tem o potencial de impactar de forma positiva a economia
global, em termos de inovação, produtividade, geração de empregos, conheci-
mento e identidade cultural.
Em cada curso da Descola você vai encontrar pessoas apaixonadas falando para
pessoas apaixonadas. Se você está afim de ter uma profissão da área criativa e
quer aprender mais sobre o assunto, vai encontrar por aqui alguém parecido
com você com a mesma ânsia de aprender e compartilhar conhecimento sobre
a área.
Além disso, você vai poder entrar em contato e aprender com as outras pessoas
que também fizeram o mesmo curso, tudo isso, em um espaço de discussão e
troca de informações reservado, a “poucos cliques de distância”: basta fazer um
cadastro, escolher um curso e assistir aos vídeos preparados por nossos
especialistas.
Está interessando em aprender mais sobre o segmento criativo? Entre agora mes-
mo em nosso site www.descola.org, escolha uma aula e encontre mais informações.