Resumo Negócios Internacionais
Resumo Negócios Internacionais
Resumo Negócios Internacionais
6 estágios de multinacionalização:
1- Exporta seus produtos para países estrangeiros.
2- Estabelece organizações de vendas no exterior.
3- Licencia o uso de seus padrões e know-how a empresas estrangeiras que fabricam
e vendem seus produtos.
4- Estabelece instalações de fabricação no estrangeiro.
5- Multinacionaliza o gerenciamento de cima para baixo.
6- Multinacionaliza a participação das ações corporativas.
DIFERENCIE - Empresas transnacionais: são corporações que não têm seus capitais
originários especificadamente deste ou daquele país e não necessariamente dominam o
processo de produção em seus diferentes segmentos, ou seja, a totalidade da cadeia
produtiva de um produto.
Uma multinacional é uma empresa que opera e/ou fabrica em dois ou mais países
diferentes.
******************************
Importar pode ser uma opção por quê?
Porque as importações tem maior destaque na economia do país, uma vez que
possibilitam a criação de novos negócios, a implantação de novas tecnologias, a
aquisição de produtos mais competitivos e, normalmente, com melhor qualidade que os
nacionais.
PESQUISA DE MERCADO:
• Deve responder a, basicamente, três perguntas:
– Há mercado para o produto que se pretende comercializar?
– Existe algum segmento de mercado no qual poderia se posicionar (classe média,
alta, etc.)?
– Há possibilidade de firmar parcerias no país de destino?
PERFIL DO MERCADO:
• Macro informação do país: superfície, clima, endereços úteis;
• Informações de mercado: nomenclatura utilizada para o produto, políticas cambiais;
• Informações sobre importações: certificados exigidos, estatísticas de importação e
principais países de origem;
• Níveis de preço;
• Acesso ao mercado;
• Canais de distribuição;
• Embalagem;
• Formas de comunicação
PREOCUPAÇÕES COM A INTERNACIONALIZAÇÃO:
• Qual a dívida externa do país?
• Muitos países com mercados atrativos têm dívidas externas
gigantescas
• Estabilidade política
• Com governos instáveis, em certos países da América do Sul, e
muitos países africanos, o risco comercial associado à mudança de
orientação política torna-se ainda maior
• Dificuldades de cambio
• A escassez de moeda forte em muitos países, aliada a uma forte
desvalorização e proliferação de mercados cambiais paralelos,
representa um risco importante que deve ser muito bem equacionado.
• Regulamentos dificultando a entrada de firmas estrangeiras
• Os aspectos legais, relacionados com as participações de capital, a
proporção de trabalhadores nacionais na empresa ou a repatriação
de lucros devem ser convenientemente analisados.
• Direitos e obstáculos não pautais praticados
• Os direitos, taxas afins e obstáculos à entrada de mercadorias nos
países devem ser do conhecimento do exportador.
• Corrupção
• Este representa um problema importante, visto as noções éticas
sobre corrupção serem interpretadas de modo diferente de país para
país. Uma gratificação a um funcionário de um país, pode em outro
país ser interpretada como um crime
• Pirataria tecnológica
• A pirataria, com a fabricação de clones (cópias), e o consequente
problema da contrafação, que se estudará mais adiante, representa
hoje em dia uma parte importante de todo o comércio internacional.
• Custo dos produtos e política de comunicação.
• A empresa deverá analisar, se o custo dos seus produtos é
competitivo no mercado em estudo e também, qual a política de
comunicação que deverá eleger.
CANAIS DE DISTRIBUÍÇÃO:
• Acesso direto
– Agentes no destino
– Importador - distribuidor
– Filial
• Acesso indireto
– Agentes Comissionados de compra
– Agentes Comissionados de venda
– Empresas de comercialização
• Acesso concertado
– Consórcios de exportação
– Franquias
– Licenciamento
Na prática, este modelo prevê o monitoramento das variáveis macros e micro ambientais
e das funções internas da empresa, a partir das seguintes perguntas:
– Que aspectos vantajosos minha empresa possui? (pontos fortes)
– Que aspectos devem ser melhorados? (pontos fracos)
– Constituem oportunidades a serem aproveitadas? (oportunidades)
– São ameaças das quais devo proteger-me? (ameaças)
Situações Identificáveis no SWOT:
• Alavanca. Quando uma oportunidade do ambiente encontra um conjunto de pontos
fortes na empresa que podem ajudá-la a tirar o máximo proveito da situação;
• Problema. Quando uma ameaça do ambiente torna a empresa ainda mais vulnerável,
devido aos seus pontos fracos;
• Restrição. Quando uma oportunidade não pode ser aproveitada pela empresa, devido
aos seus pontos fracos;
• Vulnerabilidade. Quando existe uma ameaça à vista, mas a empresa possui pontos
fortes que possam amenizá-la.
Análise do microambiente internacional
Modelo PORTER (Modelo das 5 forças competitivas)
• Premissas Básicas:
– A Estratégia de negócios deveria ser baseada na estrutura do mercado no qual as
empresas operam;
– Existem apenas 5 estratégias genéricas possíveis, simplificando o prognóstico
organizacional;
– Prever o nível médio de lucratividade em longo prazo dos competidores numa
determinada indústria. • Ferramentas:
– Análise Competitiva da empresa (análise voltada para fora da organização);
– Cadeia de Valor (análise voltada para dentro da organização).
Estratégias de entrada no mercado internacional
Segmentação de mercado
Produtos de Consumo Pessoal ou Consumo Industrial Consumo Pessoal:
• geográfica (região, bairro, clima, interior/litoral, tamanho da cidade);
• demográfica (sexo, idade, educação, raça, religião);
• econômica (nível de renda);
• psicográfica (valores, características pessoais, estilo de vida);
• comportamento de compra (heavy users, esporádicos) Consumo Industrial;
• Geográfica;
• Econômica;
• variáveis operacionais dos consumidores;
• comportamento de compra;
• estrutura da empresa;
• relacionamento com os consumidores.
Tipos de estratégias:
SOBREVIVÊNCIA (a empresa passa por um momento financeiro delicado):
Redução de custos em momentos de crise;
Desinvestimento = encerramento de alguma atividade dentro da empresa;
Liquidação = venda de unidades de negócio menos lucrativas.
MANUTENÇÃO (a empresa já atingiu altíssima participação no mercado e quer manter
sua posição):
Nichos de mercado = dominar apenas um segmento de mercado exclusivo;
Especialização = concentração de esforços em poucas atividades da relação
produto/mercado.
CRESCIMENTO (aproveitar oportunidades do mercado para a empresa adquirir ou se
juntar a outras empresas):
Diversificação, integração vertical e alianças estratégicas.
DESENVOLVIMENTO (aproveitar os pontos fortes da empresa):
Produtos = melhorar os produtos e serviços para oferecer no mercado que já atua;
Mercados = levar produtos existentes a novos mercados.
Produto
Cinco estratégias:
1. Extensão da comunicação e do produto;
2. Extensão do produto e adaptação da comunicação;
3. Adaptação do produto e extensão da comunicação;
4. Adaptação dupla;
5. Invenção de produto.
Preço
Fatores que influenciam nas decisões de preço:
• Fatores internos à empresa (desenvolvimento, pesquisa, produção, localização);
• Fatores de mercado (nível de renda, controle de preços, taxas de inflação, legislação,
oferta dos concorrentes);
• Fatores sobre a natureza do produto (novo ou já em comercialização,
consumo/industrial, sofisticação).
Os motivos que levam uma empresa a atuar no mercado externo podem ser agrupados
em dois grupos:
• internos, que são aqueles de responsabilidade da empresa (estratégias, recursos
internos, objetivos e desejos da administração) e
• externos aqueles que não dependem diretamente da vontade da empresa (políticas
governamentais, taxa cambial e taxas alfandegárias)
O dilema estratégico em mercados externos é a decisão das empresas sobre a adoção de
um produto padronizado ou a adaptação para que se ajuste às características específicas
de um determinado mercado. Cateora (2001) coloca que mesmo reconhecendo as
variações culturais, a padronização permite que o preço, qualidade e confiabilidade
compensem qualquer vantagem diferencial do produto adaptado à determinada cultura. A
coerência a nível internacional, ou seja, objetivos de internacionalização similares em
cada país geram principalmente economia de escala, tão importante para qualquer
empresa e, além dos produtos em si, uma coerência na maneira de vender pode ajudar e
gerar esta economia.
Adaptação do marketing às condições locais é um princípio básico do marketing, visto que
os mercados se diferem muito um dos outros, e analisar estas diferenças, torna-se
imprescindível para a internacionalização da empresa. No entanto, a adaptação das
estratégias a cada mercado é limitada, principalmente nas pequenas e médias empresas,
visto a limitação de recursos, gerando dificuldades em desenvolver produtos voltados
para cada mercado específico (GOULART, BRASIL e ARRUDA, 1995).
A utilização de uma estratégia mais genérica de enfoque permite três opções estratégicas
que podem ser adotadas por uma empresa, quais sejam:
• Enfoque com orientação para custos baixos;
• Enfoque com orientação para a diferenciação;
• Enfoque com dupla orientação.
Normalmente não se adota qualquer situação extrema, como a uniformização total ou a
diferenciação completa das estratégias de marketing. A primeira vai contra os princípios
do marketing e a segunda fere os objetivos de uma internacionalização. A estratégia ideal
busca o equilíbrio entre as duas formas, buscando conciliar a coerência internacional das
estratégias de marketing com a pertinência local, e as medidas de dosagem variam de
empresa para empresa.
A maneira mais usual de medir performance exportadora é através dos resultados
financeiros da empresa, a maneira mais usual de medir performance exportadora é
através dos resultados financeiros da empresa externas, lucratividade e intensidade das
exportações. No entanto, somente o uso de indicadores financeiros para medir o
desempenho é inadequado para capturar o valor da internacionalização para a empresa.
Outra maneira de conhecer a performance exportadora é com a análise dos resultados
estratégicos das exportações. Sua mensuração pode ser dada através de dados como
fatia de mercado atingido pela empresa, presença no mercado externo e posicionamento
competitivo. O terceiro modo baseia-se na mensuração da atitude e percepção da
performance exportadora. Fatores como posição positiva sobre as exportações ou
satisfação com as operações no mercado externo, assim como propensão para exportar,
são indicadores que demonstram a performance exportadora no âmbito da atitude e
percepção da performance.
Quatro diferentes construtos, focados no consumidor, nos competidores internacionais e
nas mudanças ambientais que afetam a empresa, seus consumidores e concorrentes:
• Primeiro construto é composto por questões relacionadas à geração de informação
na exportação. Este construto propõe que quanto maior a experiência internacional
da empresa, maior será a familiarização e conhecimento relatado sobre fontes de
informação.
• Segundo construto é denominado de disseminação da informação, abrange o
compartilhamento da informação dentro da organização.
• O terceiro construto, denominado de resposta ao mercado, aborda a questão do
desenvolvimento e implementação de respostas e ações junto aos clientes e
concorrentes internacionais.
INCOTERMS 2010
A partir de 1º de janeiro de 2011 entrou em vigor a versão Incoterms 2010, que não
incorpora quatro termos da versão 2000 e inclui dois novos termos, reduzindo de treze
para onze o número de Incoterms. Observe-se, entretanto, que as versões 2000 e
anteriores continuam valendo e podem ser aplicadas desde que haja vontade manifesta
das partes envolvidas.
Incoterms não recepcionados pela versão 2010:
DAF (Delivered At Frontier)
DES (Delivered Ex-Ship)
DEQ (Delivered Ex-Quay)
DDU (Delivered Duty Unpaid)