ANEXO I - Manual - Orientativo - Poços - Volume3
ANEXO I - Manual - Orientativo - Poços - Volume3
ANEXO I - Manual - Orientativo - Poços - Volume3
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 2
2 REFERÊNCIAS E ASPECTOS LEGAIS ........................................................................ 2
3 ORGANIZAÇÃO ............................................................................................................ 4
4 ELEMENTOS DO PROJETO DE CAPTAÇÃO .............................................................. 5
4.1 AVALIAÇÃO HIDROGEOLÓGICA ....................................................................... 7
4.1.1 CARACTERÍSTICAS GEOLÓGICAS ......................................................... 7
4.1.2 CARACTERÍSTICAS HIDROGEOLÓGICAS.............................................. 7
4.1.3 ILUSTRAÇÕES .......................................................................................... 9
4.2 PROJETO DE POÇO TUBULAR PROFUNDO ..................................................... 9
4.2.1 DADOS GERAIS ........................................................................................ 9
4.2.2 ELEMENTOS DE PROJETO – Previsão...................................................11
4.2.3 ESPECIFICAÇÕES...................................................................................12
4.3 PROJETO ESQUEMÁTICO DE POÇO TUBULAR PROFUNDO ........................32
4.4 MAPA DE LOCALIZAÇÃO ..................................................................................33
5 OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE POÇOS ................................................................34
6 EXEMPLOS DE PROJETOS DE POÇOS .....................................................................42
6.1 ANÁLISES DE CUSTOS......................................................................................42
6.1.1 CUSTO DO M³ DE ÁGUA DO SISTEMA AQUÍFERO BARREIRAS .........42
6.1.2 CUSTO DO M³ DE ÁGUA DO SISTEMA AQUÍFERO PIRABAS...............44
6.2 CONCLUSÕES ....................................................................................................46
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................47
TABELAS ............................................................................................................................49
ANEXOS ..............................................................................................................................60
Esse produto é resultado dos Estudos Hidrogeológicos para Gestão das Águas Subterrâneas
da Região de Belém/PA e Municípios Adjacentes desenvolvido pela Agência Nacional de
Águas em cooperação com Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Estado do
Pará (SEMAS/PA).
As normas brasileiras para projeto e construção de poços tubulares estão contidas em dois
títulos da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT: NBR 12.212 – Projeto de Poço
para captação de água subterrânea; e NBR 12.244 - Construção de poço para captação de
água subterrânea, conforme apresentadas abaixo de forma ilustrativa.
A norma NBR 12.212 – Projeto de Poço para captação de água subterrânea – trata dos
projetos de captação que precedem a extração de água subterrânea dos aquíferos e aborda
aspectos técnicos gerais, principalmente no que se refere ao abastecimento público. A norma
NBR 12.244 – Construção de poço para captação de água subterrânea – trata dos aspectos
construtivos, também de modo geral e direcionada ao abastecimento público. A despeito do
direcionamento para abastecimento público, as normas devem ser seguidas
independentemente do uso da captação.
O assunto apresentado é bastante extenso e complexo, de modo que as fontes listadas nas
referências devem ser consultadas para o melhor entendimento e aprofundamento nos temas
abordados no presente manual.
3 ORGANIZAÇÃO
O projeto de poço compreende um conjunto de diretrizes técnicas previamente planejadas,
adequadas às condições hidrogeológicas do terreno e demanda requerida. Deve combinar
materiais de qualidade, ótimo desempenho, longa duração e custo razoável. A vantagem de
dispor de um projeto básico é equalizar cotações e evitar erros construtivos em decorrência
do emprego de materiais e serviços de baixa qualidade.
O projeto de poço divide-se cinco itens principais: (1) avaliação hidrogeológica, (2) projeto de
poço tubular profundo, (3) projeto esquemático de poço tubular profundo, (4) mapa de
localização e (5) planilhas de quantidades, e em subitens específicos.
PROJETO
ESQUEMÁTICO DE PLANILHAS DE
POÇO TUBULAR QUANTIDADES
PROFUNDO
Avaliação
hidrogeológica
Projeto técnico
Mapa de
localização
Exemplo de Cabeçalho:
Neste item são descritos os aspectos geológicos e hidrogeológicos da área onde será
construído o poço tubular profundo. A avaliação hidrogeológica compreende os
levantamentos e estudos necessários para estimativa dos parâmetros hidráulicos da
captação, os quais nortearão o desenvolvimento do projeto de poço tubular. Os resultados
são resumidos nos itens “características geológicas” e “características hidrogeológicas”.
a) Nível estático (NE): profundidade do nível da água do poço quando não está em
bombeamento, medida em relação à boca do poço ou à superfície do terreno, em
metros;
Fonte: http://www.agromamore.com.br/category/dicas/page/2/
Tipo de poço
Uso da água
Nº poço local
Projeto
CREA/ART
Data
Tipo de poço
Poço tubular é uma obra de engenharia geológica construída com maquinário especializado
e caracterizado pelo pequeno diâmetro e
Coordenadas
Cota
Altitude do terreno, em metros, do ponto previsto para perfuração. Pode ser obtida de mapas
topográficos de referência ou medições em GPS.
10
Nº poço local
Projeto
Função e nome do projetista do poço. O profissional deve estar habilitado pelo CREA.
CREA
ART
DATA
Perfil geológico
Hidrogeologia
Aquífero livre não possui camadas confinantes e o nível de água encontra-se sob pressão
atmosférica. O nível de água do aquífero representa uma superfície real.
11
4.2.3 ESPECIFICAÇÕES
Perfuração
Capacidade do equipamento
Diâmetros de perfuração
12
Método de perfuração
13
Uso de sondas especiais que se deslocam dentro do poço, puxados por cabos elétricos, que
registram continuamente as propriedades físicas do meio (Figura 2). As curvas mais comuns
utilizadas em prospecção de água subterrânea são:
14
15
Tipo de material
Discriminação do tipo de material do revestimento: aço carbono, aço galvanizado, aço inox ou
PVC. Normalmente utiliza-se o padrão schedule para o dimensionamento dos tubos de
revestimento em aço (Tabela 3). Para revestimentos em PVC consultar Tabela 4.
Tipo de união
As uniões entre os tubos de revestimento são feitas com solda ou rosca e luva. Dependendo
da profundidade de instalação, os dois métodos podem ser combinados.
16
Os diâmetros dos revestimentos de devem ser determinados em função das perdas de carga
axiais, ocasionadas pelo movimento ascendente da água desde a zona filtrante até a bomba,
e do diâmetro do equipamento de bombeamento submersa projetado. Os diâmetros de
revestimento mais utilizados na construção de poços são mostrados na Tabela 3
(revestimento em aço) e Tabela 4 (revestimento em PVC).
Espessura
Comprimento previsto
Revestimentos – filtros
Os filtros são um tipo de revestimento com ranhuras que permite a passagem de água para o
interior do poço (Figura 4). Intercalados a tubos lisos, compõem a coluna de produção. Os
filtros devem ser dimensionados de modo a cobrir cerca de 70% da espessura do aquífero e
minimizar a velocidade de entrada de água para seu interior.
17
Tipo de material
Tipo de união
As uniões entre os filtros e tubos de revestimento são feitas com solda ou rosca e luva.
Dependendo da profundidade de instalação, os dois métodos podem ser combinados.
Diâmetros
Os diâmetros dos filtros de devem ser determinados em função das perdas de carga axiais,
ocasionadas pelo movimento ascendente da água desde a zona filtrante até a bomba. Se for
prevista a colocação de filtro na câmara de bombeamento, o diâmetro deverá ser compatível
com o equipamento de bombeamento submersa projetado. Os diâmetros de filtros mais
utilizados na construção de poços são mostrados na Tabela 4 (filtro de PVC) e Tabela 6 (filtros
de aço).
18
Refere-se à relação percentual entre a área aberta e área total dos filtros. A porcentagem de
área aberta depende da abertura das ranhuras e do tipo de filtro (com ranhura contínua ou
sem ranhura contínua). Filtros espiralados possuem área aberta cerca de 3 vezes maior do
que os filtros de ranhura não-contínua. Quanto maior a área aberta, menores as perdas de
carga de entrada de água no poço.
Abertura
Os filtros são fabricados, normalmente, com aberturas variando entre 0,5 mm e 1,5 mm. A
velocidade máxima de entrada de água pelos filtros deve ser inferior a 3 cm/s e é calculada
pela fórmula:
𝑸 𝑸
𝑽= =
𝑨. 𝑪. 𝑨𝒃 𝟐. п. 𝒓. 𝑪. 𝑨𝒃
Onde V= velocidade de entrada (cm/s); Q= vazão do poço (cm³/s); r= raio do poço (cm); C=
comprimento dos filtros (cm); Ab= porcentagem de área aberta (%).
Comprimento previsto
Pré-filtro
19
Intervalo
Granulometria
Tipo
Volume
Normalmente são utilizados dois métodos para introdução do pré-filtro no espaço anular entre
a perfuração e o revestimento do poço.
20
Cimentação
Intervalo
Anular
Para prover uma boa cimentação de proteção sanitária, é recomendado um espaço anular
entre o revestimento de superfície e a perfuração de 3 polegadas (76,2 mm).
21
O volume de pasta de cimento é calculado com base no volume do espaço anular entre a
perfuração e o revestimento de proteção sanitária (Tabela 8).
Traço
A cimentação de poços profundos normalmente é feita com pasta de cimento, obtida pela
mistura somente de cimento e água. As características da pasta de cimento em função do
peso específico podem ser consultadas na Tabela 8. Normalmente se utiliza 22 L a 27 L de
água por saco de cimento de 50 kg para preparo da pasta. Por exemplo, para obtenção de
pasta com peso de 15,3 lb/gal são necessários 25 L de água por saco de cimento, cuja mistura
resultará em volume de pasta de 40,9 L.
Método de injeção
22
Fluido de perfuração
Intervalo
Para cada fase da construção do poço é definido um tipo de fluido e um intervalo onde será
utilizado. Normalmente, tem-se um tipo fluido para perfuração do furo-guia e zonas não
produtoras e um tipo para perfuração das zonas produtoras.
Natureza
23
O fluido a base de bentonita constitui mistura entre argilas industriais sódicas e água, na
proporção de 20 kg a 30 kg por m³ de água, aditivada por soda cáustica para manutenção do
pH entre 8,5 e 9,5. Em formações contendo argilas expansivas é comum a adição de NaCl
para preparo de fluido de perfuração inibitivo (vai prevenir a hidratação das formações
argilosas). Tem como características alto poder tixotrópico (gelificação), boa capacidade de
carreamento de sólidos e baixo filtrado. Recomendado para a perfuração de zonas não
produtoras em razão do alto teor de sólidos, o qual propicia a formação de reboco espesso.
Capacidade do poço
24
Desenvolvimento
Métodos
25
26
Tipo de equipamento
Duração
Produtos químicos
Testes de bombeamento
Os testes de produção podem ser feitos com dois métodos diferentes: testes sucessivos e
testes escalonados, sendo este último o mais utilizado.
Os testes sucessivos são feitos com recuperação de níveis a cada etapa, ou seja, após
período de bombeamento com monitoramento de níveis, a bomba é desligada e aguarda-se
a recuperação de níveis antes de iniciar-se a etapa subsequente. Esta recuperação de níveis
pode ser total ou parcial.
27
Detalhes sobre a execução e interpretação dos testes de produção podem ser consultados
no Manual de Operação e Manutenção de Poços, publicado pelo Departamento de Águas e
Energia Elétrica do Estado de São Paulo – DAEE (www.daee.sp.gov.br).
Tipo de teste
Tipo de equipamento
Duração
Determinação da duração de cada etapa dos testes, devendo-se considerar um tempo mínimo
de 24 h para a vazão máxima, 6 h para os testes escalonados e 4 h para a recuperação.
Acabamento
Limpeza
Desinfecção e tampa
Desinfecção é o processo que tem a finalidade de eliminar bactérias que possam estar
presentes na água, normalmente contaminada pelas ferramentas utilizadas na construção do
poço. A desinfecção é feita com hipoclorito de cálcio ou hipoclorito de sódio; se o teor de cálcio
28
29
A captação deverá ser dotada de dispositivos que permitam a coleta de água, medições de
nível, de vazão e de volume captado, visando ao monitoramento quantitativo e qualitativo da
água (Figura 12).
30
31
32
33
34
35
Hidrômetro
Transdutores
36
A avaliação dos dados obtidos pelos serviços de operação e manutenção deve ser feita
periodicamente, de modo a detectar eventuais problemas nos poços e propor providências
necessárias para eliminá-los.
A avaliação compreende:
37
38
Produção de areia
A produção de areia pode ter várias causas como pontes no pré-filtro, poço mal construído,
vazão superdimensionada, etc.
Causada por problemas de corrosão e/ou produção de areia. Em poços revestidos em aço
podem aparecer furos no revestimento, geralmente nas soldas entre os tubos, e alargamentos
39
40
41
As análises de custos feitas a seguir consideraram o método apresentado por CPRM (2002),
com algumas modificações.
𝑃𝑝 ∗ 𝑖 ∗ (1 + 𝑖)𝑛
𝐴𝑝 =
⌊(1 + 𝑖)𝑛 − 1⌋
𝑃𝑏 ∗ 𝑖 ∗ (1 + 𝑖)𝑛
𝐴𝑏 =
⌊(1 + 𝑖)𝑛 − 1⌋
42
𝑄∗𝐻
𝑃𝑜𝑡 = ∗ 0,7457
270 ∗ 𝑅
43
Custo do m³ de água
Volume água
Custo total Custo /m³
(m³) / ano
365.000,00 R$69.070,86 R$0,189
𝑃𝑝 ∗ 𝑖 ∗ (1 + 𝑖)𝑛
𝐴𝑝 =
⌊(1 + 𝑖)𝑛 − 1⌋
𝑃𝑏 ∗ 𝑖 ∗ (1 + 𝑖)𝑛
𝐴𝑏 =
⌊(1 + 𝑖)𝑛 − 1⌋
44
𝑄∗𝐻
𝑃𝑜𝑡 = ∗ 0,7457
270 ∗ 𝑅
45
Custo do m³ de água
Volume água
Custo total Custo /m³
(m³) / ano
2.044.000,00 R$275.519,28 R$0,135
6.2 CONCLUSÕES
O custo calculado do m³ de água subterrânea extraída por poços nos aquíferos da área
estudada variou de R$ 0,135 no Sistema Aquífero Pirabas, a R$ 0,189 no Sistema Aquífero
Barreiras. Os valores calculados demonstram a viabilidade do aproveitamento econômico das
águas subterrâneas da região de Belém e municípios adjacentes.
46
UOP JOHNSON. Água Subterrânea e Poços Tubulares. 3 ª edição São Paulo, CETESB 1978.
47
48
49
V = volume ou capacidade
d = diametro da broca
50
Elétrico Indução
Resistividade Elétrico Convencional
Duplo Indução Lateroperfil
Sônico
Densidade
Porosidade e Litologia
Água doce e Neutrônico
água do mar Raios Gama
Microperfil
Indicadores de
porosidade e Rxo Microlateroperfil
Microproximidade
Mergulhos Dipmeter ( CDT, HDT, PDT )
Resistividade Lateroperfil
Sônico
Densidade
Porosidade e Litologia
Neutrônico
Saturada de sal Raios Gama
Indicadores de
Microlateroperfil
Permeabilidade e Rxo
Indicadores de
Nenhum
Permeabilidade e Rxo
Mergulhos Nenhum
1 - Sem as curvas do SP e Normal Curta. Pode ser corrido com Raios Gama.
2 - Utilizando eletrodo especial ( scratch eletrode ).
51
R ( Kg/cm ² ) = resistência ao colapso Fórm ula Pressão de Colapso Fórm ula do Peso Teórico
R ( psi ) = resistência ao colapso R = 2 x E/k x (e/D)^3 P =0,02466 x (Øext-e) x e
P ( Kg/m ) = pêso por m etro R = Kg/cm² P= peso teórico (Kg/m)
E = 2,1 x 10 ^6 ( módulo de elasticidade do aço) Øext= diametro externo em mm
K = 1,5 ( fator de segurança) e= espessura em mm
52
Profundidade básica de
Vazão por metro de filtro ( m³/h) à velocidade de 3 cm/s aplicação
53
54
Filtros de Aço
Especificações, capacidades de produção de água, área aberta
Passagens de água por metro linear de filtro à velocidade de 3 cm/s
Ranhura
Tipo Standard
0,5 mm 0,75 mm 1,0 mm 1,5 mm
Diâmetros ( pol) % Área % Área % Área % Área
Litros/h Litros/h Litros/h Litros/h
N Int. Ext. aberta aberta aberta aberta
2 1¾ 2 3/8 5.300 5.900 6.300 8.400
2 2 2 5/8 5.600 6.300 6.700 8.900
2½ 2½ 3 1/8 7.000 7.800 8.300 11.000
26 29
3 3 3 5/8 7.900 8.800 9.400 12.400
41
4 4 4 5/8 10.100 11.300 12.100 31 15.900
5 5 5 5/8 12.400 13.800 14.700 19.500
6 6 6 5/8 13.200 14.000 17.400 23.000
8 8 8 5/8 13.200 18 18.300 25 22.700 30.100
10 10 10 ¾ 16.700 23.200 28.700 32.400
35
12 12 12 ¾ 17.500 15 22.000 20 28.600 26 38.500
N = diâmetro nominal
Int.= diâmetro interno
Ext. = diâmetro externo
55
56
Fórmulas
Volume da pasta Peso da pasta Densidade da pasta % de Água / peso de cimento
Vp=Vc+Va (L) Pp= Pc+ Pa (Kg) Dp= Pp/Vp x 8,33 (lb/gal) Pa/Pc x 100
Vp= volume de pasta (L) Pp= peso da pasta (kg) Dp= densidade da pasta (lb/gal)
Vc= volume de cimento (L) Pc= peso do cimento (kg)
Va= volume de água (L) Pa= peso de água (kg)
57
58
59
60
61
IDENTIFICAÇÃO
Município: Belém - PA Localidade: Marambaia
Coordenadas
Proprietário:
Geográficas:
Abaixo posiciona-se a Formação Pirabas, composta por três fácies: Castelo, Baunilha e
Capanema. A fácies Castelo é a sucessão inferior da Formação Pirabas e compreende
intercalações de calcário puro diversificado, coquinas, biohermitos, micritos e dolmicritos. A
fácies Baunilha é a sucessão intermediaria e compreende argilas negras com vegetais piritizados
e carcinólitos. A fácies Capanema é a sucessão superior e compreende margas, micritos,
bioclásticos, folhelhos rítmicos e arenitos calcíferos. A espessura da Formação Pirabas na área
estudada é de 180 m.
O aquífero de interesse neste estudo é o Sistema Aquífero Barreiras (SAB). É constituído por
aquíferos pouco espessos que se intercalam a camadas argilosas impermeáveis a
semipermeáveis. A frequência dos reservatórios arenosos é variável, ora predominando os
aquíferos, ora os aquitardos/aquicludes. Nas porções superiores do sistema ocorrem aquíferos
livres que descarregam suas águas para a rede hidrográfica da área.
• Nível estático= 10 m;
• Nível dinâmico= 28 m;
• q/s = 2,7 m³/h/m;
• Rebaixamento= 18,5 m;
• Vazão de produção= 50 m³/h.
1
1 - AV ALI AÇÃO HIDROGEOLÓGICA
IDENTIFICAÇÃO
Município: Belém - PA Localidade: Marambaia
Coordenadas
Proprietário:
Geográficas:
Referência:
2
2 - PROJETO DE POÇO TUBULAR PROFUNDO
IDENTIFICAÇÃO
Município: Belém - PA Localidade: Marambaia
Coordenadas Geográficas: Proprietário:
Coordenada UTM X (m) 000 Coordenada UTM Y (m) 000 Zona: 22M
2.2.2 - Hidrogeologia
3
2 - PROJETO DE POÇO TUBULAR PROFUNDO
IDENTIFICAÇÃO
Município: Belém - PA Localidade: Marambaia
Coordenadas Geográficas: Proprietário:
2.3 - ESPECIFICAÇÕES
2.3.1 - Perfuração
4
2 - PROJETO DE POÇO TUBULAR PROFUNDO
IDENTIFICAÇÃO
Município: Belém - PA Localidade: Marambaia
Coordenadas Geográficas: Proprietário:
0 100 Raios gama API, indução, normal curta, potencial espontâeno e sônico
Tipo de material União D.N. (pol) D.e. (mm) Esp. (pol) Esp. (mm) Comp. (m)
Tipo de material União D.N. (pol) D.e. (mm) % Área Ab. (mm) Comp. (m)
5
2 - PROJETO DE POÇO TUBULAR PROFUNDO
IDENTIFICAÇÃO
Município: Belém - PA Localidade: Marambaia
Coordenadas Geográficas: Proprietário:
2.3.7 - Pré-filtro
2.3.8 - Cimentação
Intervalo (m) Natureza Cap. poço (m³) pH Visc. Marsh Peso (lb/gal)
2.3.10 - Desenvolvimento
6
2 - PROJETO DE POÇO TUBULAR PROFUNDO
IDENTIFICAÇÃO
Município: Belém - PA Localidade: Marambaia
Coordenadas Geográficas: Proprietário:
Recuperação - 4
2.3.12 - Acabamento
7
2 - PROJETO DE POÇO TUBULAR PROFUNDO
IDENTIFICAÇÃO
Município: Belém - PA Localidade: Marambaia
Coordenadas Geográficas: Proprietário:
1. Após a cimentação do tubo de proteção sanitária de Ø 14” deverá ser aguardada “cura” por
48 horas.
2. Em seguida, deverá ser feito furo-guia com Ø 8 1/2”, sistema rotativo, de 24 m até 100 m
profundidade, com lama à base de bentonita e CMC, tendo suas propriedades reológicas
controladas.
4. A reabertura do furo para Ø 12 1/4”, de 24 m a 100 m, deverá ser feita com lama a base de
CMC, tendo suas propriedades reológicas controladas, conforme estabelecido em projeto.
5. Após a reabertura, o poço deverá ser revestido e seu espaço anular completado com pré-
filtro. As operações de completação do poço deverão ser realizadas sem interrupções.
8. O sondador deverá anotar o tempo de penetração a cada metro, em minutos, durante toda
a perfuração.
10. O equipamento de bombeamento para desenvolvimento e testes finais deverá extrair vazão
mínima de 50 m³/h, com nível dinâmico aos 40 metros.
11. A empreiteira deverá cotar custo/hora de gerador para fornecer energia para a bomba
submersa, caso o contratante não disponha de energia no local.
13. A empresa responsável deverá manter o geólogo responsável técnico no canteiro de obras
para acompanhar a construção do poço.
14. Nenhuma operação poderá ser realizada sem autorização ou anuência prévia da
fiscalização.
8
3 - PROJETO ESQUEMÁTICO DE POÇO TUBULAR PROFUNDO
IDENTIFICAÇÃO
Município: Belém - PA Distrito: Sede
Local: Proprietário:
9
4 – MAP A DE LOCALIZAÇÃO
IDENTIFICAÇÃO
Município: Belém - PA Distrito: Sede
Local: Proprietário:
Ponto de perfuração
Referência
Descrição do local:
10
APÊNDICE 2
11
IDENTIFICAÇÃO
Município: Belém - PA Localidade: Sede
Coordenadas Geográficas: Proprietário:
Abaixo posiciona-se a Formação Pirabas, composta por três fácies: Castelo, Baunilha e
Capanema. A fácies Castelo é a sucessão inferior da Formação Pirabas e compreende
intercalações de calcário puro diversificado, coquinas, biohermitos, micritos e dolmicritos. A
fácies Baunilha é a sucessão intermediaria e compreende argilas negras com vegetais
piritizados e carcinólitos. A fácies Capanema é a sucessão superior e compreende margas,
micritos, bioclásticos, folhelhos rítmicos e arenitos calcíferos. A espessura da Formação Pirabas
na área estudada é de 200 m.
O aquífero de interesse neste estudo é o Sistema Aquifero Pirabas (SAP). É constituído por
aquíferos espessos que se intercalam a camadas argilosas impermeáveis a semipermeáveis.
Apresenta potencialidade hidrogeológica muito boa, com vazões acima de 200 m³/h, sendo
muito utilizado no abastecimento público e industrial.
• Nível estático= 25 m;
• Nível dinâmico= 35 m;
• q/s = 14,0 m³/h/m;
• Rebaixamento= 20 m;
• Vazão de produção= 280 m³/h.
1
3 – PROJETO ESQUEMÁTICO DE POÇO TUBULAR PROFUNDO
IDENTIFICAÇÃO
Município: Belém - PA Localidade: Sede
Coordenadas Geográficas: Proprietário:
Referência:
2
3 – PROJETO ESQUEMÁTICO DE POÇO TUBULAR PROFUNDO
IDENTIFICAÇÃO
Município: Belém - PA Localidade: Sede
Coordenadas Geográficas: Proprietário:
Coordenada UTM X (m) 000 Coordenada UTM Y (m) 000 Zona: 22M
2.2.2 - Hidrogeologia
3
3 – PROJETO ESQUEMÁTICO DE POÇO TUBULAR PROFUNDO
IDENTIFICAÇÃO
Município: Belém - PA Localidade: Sede
Coordenadas Geográficas: Proprietário:
2.3 - ESPECIFICAÇÕES
2.3.1 - Perfuração
4
3 – PROJETO ESQUEMÁTICO DE POÇO TUBULAR PROFUNDO
IDENTIFICAÇÃO
Município: Belém - PA Localidade: Sede
Coordenadas Geográficas: Proprietário:
0 300 Raios gama API, indução, normal curta, potencial espontâeno e sônico
Tipo de material União D.N. (pol) D.e. (mm) Esp. (pol) Esp. (mm) Comp. (m)
Tipo de material União D.N. (pol) D.e. (mm) % Área Ab. (mm) Comp. (m)
5
3 – PROJETO ESQUEMÁTICO DE POÇO TUBULAR PROFUNDO
IDENTIFICAÇÃO
Município: Belém - PA Localidade: Sede
Coordenadas Geográficas: Proprietário:
2.3.7 - Pré-filtro
2.3.8 - Cimentação
2.3.10 - Desenvolvimento
6
3 – PROJETO ESQUEMÁTICO DE POÇO TUBULAR PROFUNDO
IDENTIFICAÇÃO
Município: Belém - PA Localidade: Sede
Coordenadas Geográficas: Proprietário:
Recuperação - 4
2.3.12 - Acabamento
7
3 – PROJETO ESQUEMÁTICO DE POÇO TUBULAR PROFUNDO
IDENTIFICAÇÃO
Município: Belém - PA Localidade: Sede
Coordenadas Geográficas: Proprietário:
1. Após a cimentação do tubo de proteção sanitária de Ø 20” deverá ser aguardada “cura”
por 48 horas.
2. Em seguida, deverá ser feito furo-guia com Ø 12 1/4”, sistema rotativo, de 30 m até 300 m
profundidade, com lama à base de bentonita e CMC, tendo suas propriedades reológicas
controladas.
3. Em seguida deverá ser feita a perfilagem geofísica padrão EPI.
4. A reabertura do furo para Ø 17 1/2”, de 30 m a 130 m, deverá ser feita com lama a base
de bentonita e CMC, tendo suas propriedades reológicas controladas, conforme
estabelecido em projeto.
5. A reabertura do furo para Ø 17 1/2”, de 130 m a 300 m, deverá ser feita com lama a base
de CMC, tendo suas propriedades reológicas controladas, conforme estabelecido em
projeto.
6. Após a reabertura, o poço deverá ser revestido e seu espaço anular completado com pré-
filtro. As operações de completação do poço deverão ser realizadas sem interrupções.
7. Em seguida, o poço deverá ser limpo e desenvolvido preliminarmente com compressor
durante 8 horas.
8. A empreiteira deverá manter no canteiro de obras os equipamentos e materiais
necessários para controle do fluido de perfuração.
9. O sondador deverá anotar o tempo de penetração a cada metro, em minutos, durante toda
a perfuração.
10. As amostras de calha coletadas deverão ser colocadas em recipientes apropriados para
análise em campo.
11. O equipamento de bombeamento para desenvolvimento e testes finais deverá extrair
vazão mínima de 280 m³/h, com nível dinâmico aos 60 metros.
12. A empresa deverá cotar custo/hora de gerador para fornecer energia para a bomba
submersa, caso o contratante não disponha de energia no local.
13. O método de medição de vazão será o do “orifício calibrado” (tubo pitot).
14. A empresa deverá manter um geólogo responsável técnico no canteiro de obras para
acompanhar a construção do poço.
15. Nenhuma operação poderá ser realizada sem autorização ou anuência prévia da
fiscalização.
16. Somente a fiscalização poderá alterar o projeto original.
8
3 – PROJETO ESQUEMÁTICO DE POÇO TUBULAR PROFUNDO
IDENTIFICAÇÃO
Município: Belém - PA Localidade: Sede
Coordenadas Geográficas: Proprietário:
9
4 – MAP A DE LOCALIZAÇÃO
IDENTIFICAÇÃO
Município: Belém - PA Distrito: Sede
Local: Proprietário:
Ponto de perfuração
Referência
Descrição do local:
10