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Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região

Ação Trabalhista - Rito Ordinário


1001576-76.2021.5.02.0201

Processo Judicial Eletrônico

Data da Autuação: 19/11/2021


Valor da causa: R$ 47.880,69

Partes:
RECLAMANTE: RENATO HENRIQUE DA SILVA DOMINGOS
ADVOGADO: REGIANE ALVES PEREIRA DOS SANTOS
RECLAMADO: TRANSAMBIENTAL COLETA E REMOCAO DE RESIDUOS LTDA. - EPP
ADVOGADO: JOAO DEMOSTENES ARAUJO SANTOS JUNIOR
RECLAMADO: TRANSAMBIENTAL SERVICOS AMBIENTAIS - EIRELI

ADVOGADO: JOAO DEMOSTENES ARAUJO SANTOS JUNIOR


RECLAMADO: ESTRE AMBIENTAL S/A EM RECUPERACAO JUDICIAL
ADVOGADO: GILSON GARCIA JUNIOR
RECLAMADO: ESSENCIS SOLUCOES AMBIENTAIS S.A.

ADVOGADO: MARCUS VINICIUS PERRETTI MINGRONE


RECLAMADO: SOLVIS ESSENCES
ADVOGADO: MARCUS VINICIUS PERRETTI MINGRONE
PERITO: HENRIQUE JOSE APELDORN
PAGINA_CAPA_PROCESSO_PJE
Fls.: 2

REGIANE ALVES PEREIRA DOS SANTOS


OAB/SP 325447

Av. Santo Antonio,453 Vila Osasco CEP 06086-075 Osasco SP – Celular


(11) 976096392 e-mails [email protected]

EXCELENTISSIMO SENHOR DR. JUIZ FEDERAL DA _____ VARA DO


TRABALHO DE BARUERI SP

RENATO HENRIQUE DA SILVA DOMINGOS, brasileiro, casado, motorista


portador da Cédula de Identidade R.G. n.º 27440490 e inscrito no
CPF/MF nº 167.569.768 -00, data de nascimento 28 de março de
1977, filho de Maria da Penha Silva residente e domiciliada na Rua Das
Adálias, 00315 Jd. Florida CEP: 06407170 Barueri SP, por sua advogada
que este subscreve, vem, de Vossa Excelência propor

RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
em face

TRANSAMBIENTAL COLETA E REMOCAO DE RESIDUOS LTDA. - EPP pessoa


jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ 11.939.512/000134, com
endereço na Rua Oscar Bressane, 218 CEP 06408-060 Jardim Santo
Antônio e-mail [email protected]

TRANSAMBIENTAL SERVIÇO AMBIENTAIS EIRELI, pessoa jurídica de direito


privado, inscrita no CNPJ 04.558.975/000190 com endereço na Rua

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Número do processo: 1001576-76.2021.5.02.0201 ID. 3883d70 - Pág. 1
Número do documento: 21111917453028900000236661417
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Oscar Bressane, 218 CEP 06408-060 Jardim Santo Antônio e-mail


[email protected]

ESTRE AMBIENTAL S/A pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ


03.147.393/0003-10 com endereço Estrada Araçariguama, s/n Ambuita
CEP: 06696-560 Itapevi SP

SOLVI ESSENCIS AMBIENTAL S.A., pessoa jurídica de direito privado


inscrita no CNPJ sob número 40.263.170/0001-83 com endereço na Av.
Gonçalo Madeira, 400 Galpão Fundos CEP: 05.348-000 Jaguaré SP e-
mail [email protected]

SOLVI ESSENCIS AMBIENTAL S.A., pessoa jurídica de direito privado


inscrita no CNPJ sob número 40.263.170/0001-83 com endereço na Via
de Acesso Norte km 33 Caieiras CEP 07721 – 000 Rodovia dos
Bandeirantes SP e-mail [email protected]

P
RIMEIRAMEN
TE

I APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS

Prima facie, vale ressaltar os Princípios


Constitucionais: da Proteção do Trabalhador; Aplicação da Norma mais
favorável ao trabalhador; "In Dúbio Pro Operário"; Aplicação da
Condição mais benéfica; Primazia da Realidade; Irrenunciabilidade dos
direitos trabalhistas; Nulidade dos atos praticados para fraudar os

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Número do processo: 1001576-76.2021.5.02.0201 ID. 3883d70 - Pág. 2
Número do documento: 21111917453028900000236661417
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direitos trabalhista, Continuidade da Relação de Emprego e desde já a


Despersonalização do Empregador, se in casu;

II DA APLICAÇÃO
DO ARTIGO 9º DA CLT

Serão nulos de pleno direito os atos


praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar a
aplicação dos preceitos contidos na presente Consolidação (CLT)”

III DA COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA

O Reclamante, nesta oportunidade,


entende inconstitucional a submissão a presente demanda perante a
Comissão de Conciliação Prévia. A legitimidade do ajuizamento da
presente ação perante a Egrégia Justiça do Trabalho, sem a
provocação da Comissão de Conciliação Prévia, justifica-se em razão
do disposto na Súmula do Trabalho de Jurisprudência número 002, do
Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região. (DOE 12.11.2002), a seguir
transcrita:

“O comparecimento perante a Comissão de Conciliação Prévia é uma


faculdade assegurada ao obreiro, objetivando a obtenção de um título
executivo extrajudicial, conforme previsto pelo art. 625 – E, Parágrafo
Único da CLT, mas não constitui condição da ação, nem tão pouco
pressuposto processual na reclamatória trabalhista, diante do comando
emergente do artigo 5º, inciso XXXV, da Constituição Federal”.(grifo
nosso)

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Assim, a teor do disposto no Inciso IV do


artigo 92 e no artigo 114, ambos da Constituição Federal, de cujos
enunciados depreende-se que, todas as controvérsias das relações de
trabalho serão apreciadas por esta justiça especializada, ainda,
consubstanciado na alínea “a” do Inciso XXXIV e no Inciso XXXV do art.
5º também, da Constituição Federal, bem como da Súmula nº 002 do
E.TRT da 2ªR. acima transcrita, vem a Reclamante submeter à
apreciação de Vossa Excelência, o presente dissídio individual, pelas
razões fáticas e jurídicas ora expostas conforme segue. Caso Vossa
Excelência não entenda assim, fica pré-questionada desde logo, toda a
matéria acima aduzida.

IV Cumpre salientar que o Reclamante não possui condições


financeiras de arcar com custas processuais e honorários advocatícios,
sem prejuízo ao seu próprio sustento e de sua família, como consta
declaração anexa, requerendo desde já os benefícios da justiça
gratuita, nos termos da Lei 7.115/83 combinado com o art. 99 do
Código de Processo Civil.

De acordo com a Súmula 463, I do


TST temos também: “ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA.
COMPROVAÇÃO (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 304 da
SBDI-1, com alterações decorrentes do CPC de 2015)- Res. 219/2017,
DEJT divulgado em 28, 29 e 30.06.2017 – republicada - DEJT divulgado
em 12, 13 e 14.07.2017. I – A partir de 26.06.2017, para a concessão da
assistência judiciária gratuita à pessoa natural, basta a declaração de
hipossuficiência econômica firmada pela parte ou por seu advogado,
desde que munido de procuração com poderes específicos para esse
fim (art. 105 do CPC de 2015). Ou seja, a declaração de
hipossuficiência anexa a exordial garante a gratuidade de justiça ao
reclamante.

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Sendo assim requer a concessão


do benefício da gratuidade de justiça ao reclamante por não ter
condições de arcar com as custas do processo.

IV) HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

Os honorários advocatícios são


devidos na ordem de 15% (quinze por cento), com fulcro no art. 133 da
Carta Magna e também no art. 85 do C.P.C., aplicável de forma
subsidiária ao processo do trabalho, que concebe:

Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao


advogado do vencedor.

1oSão devidos honorários advocatícios na reconvenção, no


cumprimento de sentença, provisório ou definitivo, na execução,
resistida ou não, e nos recursos interpostos, cumulativamente.

2oOs honorários serão fixados entre o mínimo de dez e o máximo de


vinte por cento sobre o valor da condenação, do proveito econômico
obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da
causa, atendidos:

I – o grau de zelo do profissional;


II – o lugar de prestação do serviço;
III – a natureza e a importância da causa;
IV – o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu
serviço. (BRASIL, 2015) (grifo nosso)

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Nesta mesma linha, citamos que o


deferimento dos honorários pela parte sucumbente foi matéria tratada
e virou o Enunciado no 79, aprovado na 1a Jornada de Direito Material
e Processual na Justiça do Trabalho ocorrida em 23/11/2007, in verbis:

Diante disto, requer que a Reclamada


seja condenada ao pagamento dos honorários contratuais, no
percentual estabelecido de 15% (quinze por cento) o qur se requer.

V) DO PÓLO PASSIVO – DA RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DA


3ª 4ª E 5ª RECLAMADAS –“CULPA IN VIGILANDO”

Justifica-se a inclusão da terceira,


quarta e quinta reclamadas no polo passivo da presente ação, vez que
o reclamante atuou em prol das reclamadas).

Sendo que para terceira reclamada


prestou serviço desde de sua contratação até janeiro de 2021;

Para quarta e quinta reclamada de


fevereiro de 2021 até o final do contrato.

Em razão deste fato, cabia a terceira,


quarta e quinta reclamadas fiscalizar o cumprimento das obrigações
trabalhistas a cargo das primeira e segunda reclamadas empresa
terceirizada, o que não ocorreu.

A responsabilidade do tomador de
serviços quanto ao inadimplemento das obrigações contratuais, por

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parte do empregador, é subsidiária, conforme entendimento já


pacificado no TST.

Eis o que estabelece a súmula 331:


“IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do
empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos
serviços quanto àquelas obrigações, desde que haja participado da
relação processual e conste também do título executivo judicial.”

“V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta


respondem subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso
evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações
da Lei nº 8.666, de 21.06.1993, especialmente na fiscalização do
cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de
serviço como empregadora. A aludida responsabilidade não decorre
de mero inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela
empresa regularmente contratada.”

“VI – A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços abrange


todas as verbas decorrentes da condenação referentes ao período da
prestação laboral.”

Sobre a matéria, assim tem se posicionado o E.TRT


da 3ª Região:

“RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DA UFJF. CARACTERIZAÇÃO.CULPA IN


VIGILANDOCOMPROVADA. A declaração de constitucionalidade do
artigo 71, § 1º, da Lei 8.666/1993, pelo Supremo Tribunal Federal, não
exime a entidade da Administração Pública do dever de observar os
princípios constitucionais da legalidade e da moralidade
administrativa. Nos termos da nova redação da Súmula 331 do C.TST, os
entes públicos que compõem a administração direta e indireta,

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enquanto tomadores de serviços, respondem subsidiariamente pelos


débitos trabalhistas decorrentes do inadimplemento das respectivas
prestadoras de serviços contratadas, quando concorrem com culpa
para o evento danoso, ao não fiscalizar a correta execução do
contrato.” (TRT 3 ª Reg. – RO 000446-26.2013.5.03.0038 – T. Recursal de Juiz
de Fora - Rel. Juíza Maria Raquel Ferraz Zagari Valentim – DO 08.05.2014)
(g.n.)

Dessa forma, requer a condenação da


terceira, quarta e quinta reclamada de forma subsidiaria.

VI )DA SUCESSÃO DE EMPRESA (FRAUDE NA SUCESSÃO


CONTRATUAL)

Insta esclarecer que o Reclamante foi


admitida pela 1ª Reclamada em 01/07/2016 entretanto, em
16/04/2019 foi forjada uma rescisão contratual que nunca houve,
Tanto que é verdade que em sua CPTS foi colocado que ultimo dia de
trabalho do reclamante que teve como marco sua projeção do aviso
prévio foi de 22/05/2019 conforme demonstra documento abaixo.

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Desse modo em 01 de maio de 2019 o


reclamante foi recontratado pela segunda reclamada.

Ocorre que em sua CTPS foi anotado


pela primeira reclamada conforme documento acima que para todos
os efeitos o aviso prévio deveria ser considerado até o dia 22/05/2019,
sendo que no dia 01 de maio de 2019 o reclamante foi recontratado
pela segunda reclamada.

No mais o reclamante continuo no


mesmo cargo e realizando as mesma ativa e local de trabalho. Nota-se
que todos os empregados da 1ª reclamada foram supostamente
contratados pela 2ª reclamada, como uma forma de burlar a
legislação trabalhista vigente, já que os fatos apontam para um
clássico caso de sucessão trabalhista.

Assim não resta dúvida em que houve


uma fraude de sucessão de empresa. Repita-se a exaustão que a

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reclamada TRANSAMBIENTAL SERVIÇO AMBIENTAIS EIRELI é sucessora


da TRANSAMBIENTAL COLETA E REMOCAO DE RESIDUOS LTDA. - EPP, uma
vez que exerciam a mesma atividade econômica, com a mesma
clientela, com mesmo fundo de comércio, e inclusive, com os mesmos
empregados bem como o socio Senhor Walter consta como socio nas
duas empresas. Assim, com fulcro nos arts. 10.º e 448 da C.L.T., deve a
sucessora (2ª reclamada) responder pelos pagamentos das verbas
a serem deferidas na presente demanda e a 1ª ré ser
condenada solidariamente responsável pelos valores a serem
deferidos. Ainda, requer seja reconhecida a unicidade contratual no
período de 16/04/2016 até 09 de outubro de 2021 a presente data,
devendo a 2ª reclamada ser responsável pela retificação da CTPS do
obreiro, sob pena de multa diária.

Cumpre lembrar que até a presente


data ainda são emitidas notas de serviços com o nome da primeira
reclamada, bem como nota de serviço com o nome de segunda
reclamada para o mesmo cliente conforme monstra o documento
abaixo:

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VII )DA UNICIDADE CONTRATUAL

O reclamante foi admitido pela


primeira reclamada 01 de julho de 2016 sendo dispensado
imotivadamente em 16 de abril de 2019, e recontratado em 01 de maio
de 2019 pela segunda reclamada contratado com a mesma função
de motorista e parra o mesmo grupo econômico, um vez que o socio
da primeira reclamada é o mesmo socio de segunda reclamada
recebendo como última remuneração o valor de R$ 1.825,65 (mil
oitocentos e vinte e cinco reais e sessenta e cinco centavos) não
havendo alteração contratual, seja na função contratada, local de
trabalho e jornada.

Ressalte-se que não houve lapso


temporal, tendo em vista que o Reclamante após ser demitido, foi
contratado pela segunda reclamada em menos de 60 dias, exercendo
as mesmas funções e no mesmo endereço de base, razão pela qual
deverá ser declarada a unicidade dos contratos mantidos com as
reclamadas.

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O obreiro sempre laborou no mesmo


local, desempenhando a mesma atividade, e subordinando-se às
mesmas pessoas.

O Art. 9º da Consolidação das Leis do Trabalho assevera que “Serão


nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar,
impedir ou fraudar a aplicação dos preceitos contidos na presente
Consolidação”.

Desta forma, requer a declaração de


nulidade da rescisão do primeiro contrato de emprego e, em ato
contínuo, ou seja a nulidade do segundo contrato, o reconhecimento
da unicidade do vínculo empregatício do obreiro com as reclamadas
no período compreendido entre 01 de julho de 2016 a 09 de outubro de
2021, condenando-se as reclamadas ao pagamento de diferenças
salarias e reflexos daí decorrentes sobre aviso prévio, 13ºs proporcional
e integral, férias + 1/3 férias proporcionais e integrais, DSR’s, FGTS + 40%,
e contribuições previdenciárias.

DOS FATOS

O reclamante foi admitido pela primeira


reclamada 01 de julho de 2016 sendo dispensado em 16 de abril de
2019 na função de motorista, recontratado em 01 de maio de 2019
recebendo como última remuneração o valor de R$ 1.825,65 (mil
oitocentos e vinte e cinco reais e sessenta e cinco centavos) não
havendo alteração contratual, seja na função contratada, local de
trabalho e jornada.
Foi contratado para laborar de segunda a sábado das 6h00 as 14h20
com um 1(uma) hora de intervalo para descanso.

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Cumpre informa que no dia 10 de


outubro de 2021 foi enviado um comunicado que devido ao
descumprimento da legislação obreira o ultimo dia trabalhado foi dia 09
de outubro de 2021, conforme documento anexo.

a) DA RESCISÃO INDIRETA DO CONTRATO DE TRABALHO

COM POR VIOLAÇÃO AO ARTIGO 483 alinea “b” e


“d” da CLT

A reclamada passou a descumprir com o


bom desempenho do convívio laboral normal, inerente ao contrato de
trabalho, o reclamante trabalhou a quase cinco anos entre a primeira e
segunda reclamada e nunca teve nenhum problema sempre trabalhou
com zelo, dedicação no que faz, mais devido a reclamada não cumprir
com suas obrigações legais não restou outra alternativa ao reclamante
se não rescindir o contrato de trabalho.

Embora trabalhasse em condições


extremamente precária começando pelo veículo sem nenhuma
segurança, vidro quebrados, banco em estado deplorável, pneus
carrecas, colocando em risco total a vida do obreiro e seu ajudante
pois todos os dias pegam marginais com estes veículos arriscando suas
vidas e da sociedade, e sempre tem avisado para empresa que não
toma nenhuma providência. Como as fotos trazidas com a inicial sobre
o estado de trabalho e o veículo, como foto abaixo:

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Não obstante a situação


precária em que o obreiro trabalhava no dia 02 de agosto de 2021
retornado de férias em 01de setembro de 2021, ocorre que o
reclamante trabalhou até o dia 25 de setembro de 2021 no sábado
onde foi comunicado pelo seu encarregado o Sr. Adriano que deveria
ficar em casa até o dia 11 de outubro de 2021, na segunda feira envio
mensagem para Sr. Adriano perguntando se poderia trabalhar, sendo
informado pela Sr. Adriano que o Gerente Sr. Sergio determinou que ele

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ficasse em casa até o dia 11 de outubro, sem explicar o motivo de


tantos dias em casa.
Ocorre que como a empresa é de praxe fazer tais procedimento para
configurar abandono de emprego, pois não havia nenhum motivo para
o reclamante ficar tantos dias em casa, porem no dia 29 de setembro
recebeu algumas ligações da empresa para que ele retornasse
imediatamente no outro dia 30 de setembro. Conforme se monstra na
conversa abaixo

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https://pje.trt2.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21111917453028900000236661417
Número do processo: 1001576-76.2021.5.02.0201 ID. 3883d70 - Pág. 15
Número do documento: 21111917453028900000236661417
Fls.: 17

Nota-se que o reclamante que


precisa trabalhar voltou ao trabalho imediatamente, pois precisava
pagar sua contas, sendo sempre cordial e educado com a atitudes e
manobra realizada pela reclamada pois como se pode notar do nada
manda o empregado ficar em casa não especificando nenhum motivo,
e depois como se ele estivesse parado de trabalhar retornar ao serviço.

Essa é uma praxe que a empresa


adota para demitir o funcionário por justa por abandono de emprego,
para não pagar seus direitos trabalhista.
Citamos alguns funcionários que
foram demitidos por justa causa seja por essa estratégia mandando o
funcionário ficar em casa não especificando por qual motivo que o
empregado vai ficar em casa ou por aplicação de advertências,
suspensões punições que acaba por acarretar a desídia, José,
Welington, Josival, José Cicero entre outros, assim o funcionário que não
tem nenhum documento que comprove que esta em casa por
determinação de empresa acaba que não conseguindo provar que foi
impedido de trabalhar, e não que quis ficar em casa ou até mesmo
abandonar o trabalho

Como podemos observar a


empresa quer configurar mediante essa atitude dispensa por justa
causa ou obrigar o obreiro a pedir demissão, procedimento em está
acostumada a fazer com seus funcionários como já mencionado.
Importante ressaltar que é obrigação legal do empregador respeitar os
direitos trabalhistas, além da personalidade moral de seu empregado e
os direitos inerentes a sua dignidade humana.

Embora o reclamante tenha


sido contratado como motorista sempre exerceu a função de

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Número do processo: 1001576-76.2021.5.02.0201 ID. 3883d70 - Pág. 16
Número do documento: 21111917453028900000236661417
Fls.: 18

motorista e ajudante pois tinha que pegar também os lixos nas coletas
como fotos e vídeos trazidos com a inicial.

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Número do documento: 21111917453028900000236661417
Fls.: 19

Pois não era fornecido pela


empresa os EPIS corretos sendo exposto ao perigo, já que mantinha
contato direto com os sacos de lixos l correndo risco de pegar doença
que muitas das vezes são irreversíveis tais como Virus do AHIV, HEPATITE
entre outras, conforme mostra a fotos trazidas com a inicia, não
recebendo o devido adicional de insalubridade diga se passagem em
grau máximo.

A proteção do bem-estar do
trabalhador, nada mais é a completa eficácia dos princípios contidos
na Constituição Federal, de igualdade e de inviolabilidade da honra,
contidos nos incisos III, V e X do art. 5º da Constituição Federal.

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Número do processo: 1001576-76.2021.5.02.0201 ID. 3883d70 - Pág. 18
Número do documento: 21111917453028900000236661417
Fls.: 20

Além do mais viola o próprio


princípio da dignidade da pessoa humana, fundamento da República
Federativa do Brasil, no art. 1º, III da Constituição Federal.

Verifica-se em epígrafe o claro


motivo de rescisão indireta do contrato de trabalho, nos termos do art.
483, b, e, da CLT que diz:

Art. 483: “O empregado poderá considerar


rescindido o contrato e pleitear a devida indenização quando:

d) não cumprir o empregador as


obrigações do contrato;

Dessa forma diante da rescisão indireta por


culpa das empregadoras requer a condenação das reclamadas ao
pagamento das verbas rescisórias tais como

Descrição das verbas

Saldo de salário:

Aviso prévio indenizado: 1

13º salário sobre aviso:

Férias salário sobre aviso:

1/3 férias salário sobre aviso:

13º salário de 01/01/2021 a 09/10/2021 (9/12 avos) 1

Férias de 01/05/2021 a 09/10/2021 (5/12 avos)

1/3 férias de 01/05/2021 a 09/10/2021

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Número do documento: 21111917453028900000236661417
Fls.: 21

Total 5

Estimativa do FGTS não depositado (sobre salários)

Multa 40% sobre FGTS

Total 5

E o pagamento das diferenças no


pagamento das verbas rescisórias do primeiro contrato, que devido as
provas se encontrar em poder da empresa eventuais diferenças será
apurada em liquidação de sentença, e caso haja diferença, que as
reclamadas também sejam condenadas ao pagamento de multo do
artigo 467 parágrafo 8ª da CLT

Diante de tais fatos e


circunstâncias, requer-se que seja reconhecida a rescisão indireta do
contrato de trabalho com fulcro no art. 483, b, d, da CLT, bem como a
condenação no pagamento das seguintes verbas rescisórias: aviso-
prévio; férias vencidas + 1/3 constitucional; férias simples e
proporcionais + 1/3 constitucional; 13º salário integral e/ou proporcional;
depósitos de FGTS de 8% sobre o salário, multa de 40% sobre os
depósitos do FGTS; entrega das guias para levantamento do FGTS;
entrega da guia de seguro desemprego ou indenização substitutiva nos
termos da súmula 389, TST. Como o pagamento das diferenças no
pagamento das verbas rescisórias do primeiro contrato, que devido as
provas se encontrar em poder da empresa eventuais diferenças será
apurada em liquidação de sentença, e caso haja diferença, que as
reclamadas também sejam condenadas ao pagamento de multo do
artigo 467 parágrafo 8ª da CLT

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Fls.: 22

b) DAS HORAS EXTRAORDINARIA

b1)DA JORNADA CONTRATUAL DE TRABALHO

O Reclamante foi contratado para


laborar 06h00às 14h20 de segunda a sábado com 1(uma hora de
intervalo).

b2) DA REAL JORNADA DE TRABALHO

Ocorre que, essa jornada nunca foi


respeita pelas reclamadas, vez que o obreiro trabalhava até as 16/17h
ou até as 18h cinco vezes por semana incluindo o sábados, domingos e
feriados fazendo as coletas de lixo pois tinha que realizar todas as
coletas entregues no dia.

As horas extras acontecia sempre


após termino da jornada, também não havia respeito quanto ao horário
de intervalo o qual não passava de 20 minutos, pois o obreiro era
obrigado as fazer as coletas, pois era prioridade.

Apesar de pactuado os horários


como já descrito o reclamante sempre desenvolveu sua jornada diária
de trabalho além do horário não percebendo corretamente suas horas
extras, pois as empresas embora pagassem algum valor. Este valor
nunca era pago corretamente levando em consideração a real
jornada exercida pelo obreiro. Desrespeitando completamente assim o
que determina a legislação Obreira.

Embora as horas extras fossem


habituais conforme demonstra nos documentos trazidos com a inicial

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Número do documento: 21111917453028900000236661417
Fls.: 23

(holerites) jamais houve sua integração no pagamento de aviso prévio,


13º salário, férias simples e proporcional mais 1/3 constitucional,
depósitos de FGTS e multa 40%, DSR´s, ou seja, tanto nas verbas
contratuais como rescisórias.

Deste modo, deverá as reclamadas


ser condenadas ao pagamento das diferenças das horas extras
excedentes às 8ª diária ou 44 horas semanais, o que for mais benéfico
para ao reclamante, devendo ser respeitado os acréscimos de 60%, e
de 100% as trabalhadas em feriados e domingos previstos em lei e
convenção coletiva para efeitos de horas extras que era também o
percentual utilizado pelo reclamado.

Salienta-se que os pagamentos das


horas extraordinárias laboradas deverão integrar o salário do
reclamante, eis que prestadas habitualmente, devendo ser
computadas para todos os efeitos legais, nos termos do contido na
Súmula 172 do TST: “Computa-se no cálculo do repouso remunerado as
horas habitualmente prestadas”.

Por ser as reclamadas empresas que


possuem mais de 10 empregados requer a apresentação dos controles
de jornada originais conforme determina o artigo 74 da CLT, sob de ser
considerado verdadeira a jornada exposta inicial não bastante
somente a apresentação dos cartões de pontos mais que estes
demonstrem a verdadeira jornada laborada pelo obreiro.

Desse modo, requer a condenação


das reclamadas ao pagamento das diferença de horas extras de todo
pacto laboras e seus reflexos nas verbas contratuais e rescisórias no
importe de 60% sobre a hora normal em dias uteis e de 100% sobre dias
trabalhados em feriados e domingos: saldo de salário, aviso prévio, 13ª

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Fls.: 24

salário, férias simples e proporcional mais 1/3 constitucional, depósitos


do FGTS e multas 40%, DSR,´s, de todo o pacto laboral e também a
integralização dos valores pagos a título de horas extras de todo
período laboral nas verbas contratuais e rescisórias tais como saldo de
salário, aviso prévio, 13ª salário, férias simples e proporcional mais 1/3
constitucional, depósitos do FGTS e multas 40%, DSR´s, de todo o pacto
laboral, apresentação dos controles de jornada originais e pré
assinalados pelo obreiro, no valor estimável de R$ 5.000,00 (cinco mil
reais )

b 3)DO INTERVALO PARA REFEIÇÃO E DESCANSO - NORMA DE


PROTEÇÃO À SAÚDE DO TRABALHADOR - APLICAÇÃO DO
ARTIGO 71 DA CLT APLICAÇÃO DA SÚMULA 437 I E II DO TST

O Reclamante foi contratado


para laborar no horário de para trabalhar das 06h00 às 14h20 de
segunda à sábados com 1 (uma) hora de intervalo para descanso.

Ocorre que o obreiro nunca usufrui


integralmente do seu horário de refeição e descanso, durante todo
pacto laboral, ou seja não gozava corretamente do intervalo
intrajornada para descanso e refeição de pelo menos 1 (uma) hora
como determina a legislação obreira e Convenção Coletiva da
Categoria apenas usufruía de intervalos não superiores a 20 minutos.

Como o obreiro tinha que fazer


todas as coletas era obrigado fazer somente 20 minutos de intervalo.

A jurisprudência é pacifica em relação à obrigação do empregador em


indenizar TODO O PERÍODO DE INTERVALO ao empregado quando este não

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Número do documento: 21111917453028900000236661417
Fls.: 25

lhe é concedido, na forma legal, para que possa realizar suas refeições e
descanso, senão vejamos:

EMENTA: INTERVALO INTRAJORNADA. OBJETIVO DO LEGISLADOR –


IMPOSSIBILIDADE DE SUPRESSÃO. O intervalo para refeição e descanso visa à
proteção da saúde do trabalhador. Assim, o objetivo do legislador ao
estabelecer o intervalo intrajornada foi evitar agressão ao sistema de
proteção da integridade psicossomática do obreiro e com vistas a dificultar
a supressão da norma de higidez, a SDI-I da Corte Superior editou a
Orientação Jurisprudencial no. 307 dispondo que “a não-concessão total ou
parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação,
implica o pagamento total do período correspondente, com acréscimo de,
no mínimo, sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho
(art. 71 da CLT)”. A exegese da expressão pagamento total do período
correspondente, considerado todo o contexto da realidade que permeia a
relação de emprego, impõe conceber como única possibilidade aquele
período mínimo ditado pelo art. 71/CLT. Compreensão contrária labora no
sentido oposto à finalidade da norma em exame, valendo ressaltar que, não
poucas vezes, interessa ao empregador a supressão do debatido intervalo
com o propósito de auferir maiores lucros em decorrência da produção
majorada. (00204-2008-060-03-00-3 RO – TRT/MG - Sexta Turma – DJMG – pub.
20/12/2008, p. 31 – Relator: Anemar Pereira Amaral – Revisor: Jorge Berg de
Mendonça)(Sublinhamos)

Desse modo, os tribunas além de das jurisprudências também foi


editado Orientação Jurisprudencial pacificada.

A OJ 307 da SDI-1 do TST cuidou de tornar a supressão do horário de repouso


um pouco mais “onerosa” ao empregador justamente para inibir tal
procedimento. Assim sendo, se o Empregado fez 1 minuto de intervalo ou 50
minutos, não há qualquer relevância, a indenização das horas extras deve
ser em sua integralidade com adicional de no mínimo 50%.

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Número do processo: 1001576-76.2021.5.02.0201 ID. 3883d70 - Pág. 24
Número do documento: 21111917453028900000236661417
Fls.: 26

Assim, o Reclamante faz jus ao


pagamento de 1horas, pelo supressão do intervalo intrajornada
devidamente acrescida de no mínimo 60% (cinquenta por cento) da
hora normal posto ser esse o percentual utilizado pela empresa para
pagamento de horas extras, em razão da não concessão do intervalo
para refeição e descanso, nos termos do § 4º do art. 71 da CLT, bem
como seu reflexos nas verbas contratuais e rescisórias: saldo de salário,
aviso prévio, 13º salário, férias simples e proporcional. FGTS e multa dos
40%, DSR´,S. Valor estimável R$ 5.000,00 (cinco mil reais)

c) DO FGTS COM MULTA 40%

O FGTS do reclamante não foi


recolhido corretamente pelas reclamadas. Portanto, são devidas as
diferenças das parcelas do Fundo de Garantia, de todo o período
contratual, sendo que o cálculo desta verba deverá observar as datas
próprias de recolhimento estabelecidas pela Lei n.8036/1990, devendo
haver a incidência da multa de 40% (quarenta por cento) sobre o valor.
Faz jus o reclamante, também, a incidência do FGTS e multa de 40%
(quarenta por cento) sobre as parcelas aqui postuladas e deferidas e
sobre as verbas rescisórias e contratual, conforme documentos trazidos
com inicial.

Destaca-se, por fim, que as


reclamadas não cumpriu o determinado pela Lei n. 8036/90, bem como
o Decreto n. 99684/90, que estabelece a obrigatoriedade desta em
comunicar, mensalmente, ao seu empregado, os valores recolhidos ao
FGTS e repassar-lhe a informação recebidas das instituições financeiras
depositárias sobre a conta vinculada.]

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Número do documento: 21111917453028900000236661417
Fls.: 27

Dessa forma, requer condenação das reclamadas no pagamento das


diferenças dos depósitos do FGTS e multa dos 40%, bem como haja a
inclusão no pagamento do FGTS e multa dos 40%, das horas extras
pagas e diferença adicional de insalubridade, ou seja, a real
remuneração do obreiro, valor estimável de R$ 5.000,00 (cinco reais)

d) ADICIONAL DE INSALUBRIDADE

Do quadro fático narrado na inicial


destaca-se que o Reclamante foi admitida pela primeira reclamada no
de 2016 recontratado em 2019 pela segunda reclamada na função de
motorista.

Embora o reclamante tenha sido


contratado como motorista sempre exerceu a função de motorista e
ajudante pois tinha que pegar também os lixos nas coletas conforme
demonstra os vídeos e fotos trazidos com a inicial e mesmo recebendo
alguns EPI´s esses não eram capaz de elidir o pagamento do adicional
de insalubridade.

No mais cumpri informar que já houve processo contra as reclamadas

PERICIA DE INSALUBRIDADE POSITIVA GRAU


MÁXIMO foi realizada na terceira reclamada
AÇAO TRABALHISTA NA VARA ÚNICA DE ITAPEVI PROCESSO
1002925.96.2017.5.2017.5.02.0511
JOSE CICERO SILVA IRMÃO X TRANSAMBIETAL COLETA E REMOÇAO DE
RESIDUOS MAIS UMA, conforme demonstrado no laudo abaixo e
também documento juntado com a inicial.

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Número do documento: 21111917453028900000236661417
Fls.: 28

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Número do processo: 1001576-76.2021.5.02.0201 ID. 3883d70 - Pág. 27
Número do documento: 21111917453028900000236661417
Fls.: 29

Não sendo somente

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Fls.: 30

entendimento do Douto perito mais também dos Tribunais Superiores


também escrito na Carta Magna, vejamos:

Nesse sentido o artigo 7º,


inciso XXIII da Constituição Federal de 1988 e o
artigo 192 da CLT expressão que o trabalhador deve receber um
adicional na remuneração dependendo da classificação da
insalubridade.

Por conseguinte, cabe salientar


que o ambiente de trabalho tem que ser seguro, pois se trata de uma
garantia no qual reduz os riscos inerentes à atividade laboral
preservando a saúde, segurança, higidez física e mental do
trabalhador. Visto que a Reclamada é obrigada a fornecer
gratuitamente o equipamento de proteção individual para que o
requerente evitasse o potencial risco, com base no artigo 157,
incisos I, II, III da CLT.

Além disso, não foram concedidos ao


Reclamante quaisquer EPIs específicos para tal desiderato, hábeis a
elidir o risco a que estava exposta, por várias vezes passou mal devido a
inalação dos produtos que tinha que utilizar para que local estive
sempre limpo.

É consabido que a mero provimento de


EPIS como luvas não basta para afastar o pagamento de insalubridade

Especificamente com esse enfoque, foram


colhidas notas de jurisprudência do TRT

FORNECIMENTO DE EPI NÃO DESOBRIGA EMPREGADOR DE PAGAR


ADICIONAL DE INSALUBRIDADE

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Fls.: 31

Fonte: TRT/MG - 22/08/2011 - Adaptado pelo Guia Trabalhista


A 10 ª Turma do TRT-MG julgou o recurso de uma empresa, por meio do
qual a mesma pretendia ser absolvida da condenação ao pagamento
do adicional de insalubridade. A empregadora argumentou que
fornecia corretamente os equipamentos de proteção individual e que
estes eram adequados e suficientes para neutralizar a ação do agente
insalubre.
Mas, a partir da análise da prova pericial, os julgadores constataram
que a empresa descumpriu sua obrigação de orientar e fiscalizar o uso
correto dos equipamentos pelos empregados. "Ainda que reste
superada a controvérsia acerca do fornecimento de EPIs, isso não
ocorreu com relação ao seu uso. Assim, não há evidência de que o
reclamante tenha exercido suas funções devidamente protegido - e isso
é ponto fundamental", ressaltou a juíza convocada Sueli Teixeira,
relatora do recurso.
Com base nesse entendimento, a Turma confirmou a sentença que
condenou a empresa ao pagamento do adicional de insalubridade em
grau máximo.(0103900-06.2009.5.03.0024 RO)

Nesse diapasão, também resta


evidente que o autor exercida suas atividades em contatos com
agentes biológicos e químicos fazendo jus assim ao adicional de
insalubridade em grau máximo.

Considerando que atividade exercida


pelo obreiro está configurada no ANEXO 14 DA NORMA
REGULAMENTADORA 15 vejamos:

15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES ANEXO XIV AGENTES


BIOLÓGICOS

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Fls.: 32

Relação das atividades que


envolvem agentes biológicos, cuja insalubridade é caracterizada pela
avaliação qualitativa. Insalubridade de grau máximo Trabalho ou
operações, em contato permanente com:

- pacientes em isolamento por doenças infectocontagiosas, bem como


objetos de seu uso, não previamente esterilizados;

- carnes, glândulas, vísceras, sangue, ossos, couros, pêlos e dejeções de


animais portadores de doenças infectocontagiosas (carbunculose,
brucelose, tuberculose);
- esgotos (galerias e tanques); e

- lixo urbano (coleta e industrialização).

Sendo também configurado a atividade


exercida do obreiro como insalubre pelos nossos tribunais
TRT-4 - Recurso Ordinário RO 00006855920115040333 RS 0000685-
59.2011.5.04.0333 (TRT-4)
Data de publicação: 31/07/2013
Ementa: ADICIONAL DE INSALUBRIDADE EM GRAU MÁXIMO. A
manipulação, coleta e a reciclagem de lixo existente em empresa
acarreta o contato do trabalhador com agentes biológicos,
representando o primeiro segmento do lixo urbano, apto a ensejar o
enquadramento da atividade como geradora do adicional em grau
máximo, nos termos do Anexo 14 da NR-15 da Portaria 3.214/78.

TRT-10 - Recurso Ordinário RO 01715201301610003 DF 01715-2013-016-10-


00-3 RO (TRT-10)
Data de publicação: 29/08/2014

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Número do processo: 1001576-76.2021.5.02.0201 ID. 3883d70 - Pág. 31
Número do documento: 21111917453028900000236661417
Fls.: 33

Ementa: ESTAÇÃO RODOVIÁRIA DE PLANALTINA: ATIVIDADE DE


RECOLHIMENTOS DE LIXO NAS ÁREAS EXTERNAS E INTERNAS E NOS
BANHEIROS PÚBLICOS: AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS EM ATIVIDADE
EQUIPARADA À DE COLETORES DE LIXO URBANO: LABOR
EM CONTATOPERMANENTE COM AGENTES BIOLÓGICOS
NOCIVOS: ADICIONAL DE INSALUBRIDADE DEVIDO: INCIDÊNCIA DA NR
15, ANEXO 14: INTELIGÊNCIA DA OJ-4-II/TST-SDI-1. Recurso das
Reclamantes conhecido e, no mérito, provido.

TST - RECURSO DE REVISTA RR 8438520135150124 (TST)


Data de publicação: 03/10/2014
Ementa: RECURSO DE REVISTA . ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. GRAU
MÁXIMO. LIXO URBANO. VARRIÇÃO DE RUAS. 1. O Anexo 14 da NR 15 da
Portaria n.º 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego refere-se ao
trabalho ou operações com esgotos (galerias e tanques)
e lixo urbano (coleta e industrialização). Referida norma não faz
diferença entre o lixo urbano coletado pelos garis que trabalham em
caminhões de lixo e usinas de processamento, e o lixo recolhido das
vias públicas, proveniente exclusivamente de varrição. 2. Exercendo o
reclamante a tarefa de varrição de ruas, tem-se por caracterizado
o contato permanente do autor com o lixo urbano, resultando devido o
pagamento do adicional de insalubridade, em grau máximo, nos
termos do disposto no Anexo 14 da NR 15. Precedente da SBDI-I. 3.
Recurso de revista conhecido e provido.

Com efeito, à luz da atividade insalubre


desenvolvida pelo Reclamante, pede-se a condenação subsidiarias das
Reclamada ao pagamento do adicional de insalubridade, no grau
máximo com reflexos em saldo de salários aviso prévio, férias com 1/3
integral e proporcional 13º salário integral e proporcional de todo
período trabalhado, depósitos do FGTS e multa dos 40% e 13º salário de

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Número do documento: 21111917453028900000236661417
Fls.: 34

todo período trabalhado e DR´s. Valor estimável R$ 6.000,00 (seis mil


reais)

d) DO DESVIO OU ACÚMULO DE FUNÇÃO

O autor além da função que fora


contratado, após alguns meses passou a exercer também o de
ajudante,
Assim, a empresa se locupletou à custa do trabalho do obreiro, pois,
não o promoveu para a função de SUBLÍDER com a remuneração
equivalente, bem como também não contratou outro funcionário,
sobrecarregando o Reclamante sem pagar a remuneração equivalente
ao cargo exercido durante o período narrado ou qualquer outra
espécie de indenização.

E nem se invoque ausência de fundamento legal para o pleito,


conforme seguinte NOTÍCIA DO C. TST de decisão de caso semelhante:
TST: acúmulo de funções gera direito a
acréscimo salarial Por: Tribunal Superior do
Trabalho Data de Publicação: 30 de setembro
de 2002 Quando o trabalhador executa função
diversa daquela para a qual foi contratado tem
direito a receber um acréscimo (plus) salarial. A
situação é análoga ao direito a receber horas
extras quando o serviço excede à jornada
normal de trabalho. Com base no
entendimento, a Quarta Turma do Tribunal
Superior do Trabalho rejeitou (não conheceu)
recurso da Casa da Moeda do Brasil contra
decisão da Justiça do Trabalho do Rio de

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Número do documento: 21111917453028900000236661417
Fls.: 35

Janeiro que determinou o pagamento de


remuneração adicional a um ex-chefe da
seção de orçamento. O funcionário
desempenhou, simultaneamente, as funções de
assistente da diretoria financeira ao longo de
um ano. Relator do recurso no TST, o juiz
convocado Horácio Pires afirmou que o
contrato de trabalho é recíproco, dele
resultando obrigações contrárias e
equivalentes. ?A onerosidade surge da
equivalência das prestações dos contratantes.
Qualquer alteração na qualidade ou na
quantidade do trabalho exigido desnatura
aquela equivalência ínsita à natureza
comutativa e onerosa do vínculo de emprego e
exige um reequilíbrio que, no caso do acúmulo
de funções, será o pagamento de um plus
salarial?, julgou.
No recurso, a Casa da Moeda argumentou que
o funcionário não comprovou que o exercício
da função de assistente da diretoria financeira
fosse remunerada em nível superior ao de seu
emprego efetivo, fato que, somente assim,
ensejaria o pretendido ganho adicional. A Casa
da Moeda também questionou a decisão que
reconheceu a natureza salarial da alimentação
fornecida ao empregado e a assistência
médica custeada pelo órgão público. Segundo
a defesa, a alimentação era fornecida na
própria empresa para facilitar a prestação de
serviço e que jamais descontou do salário de
seus servidores o valor relativo à alimentação.

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Número do documento: 21111917453028900000236661417
Fls.: 36

Segundo o relator do recurso, o artigo 458 da


CLT é claro ao dispor que o chamado salário in
natura compreende, entre outras utilidades, a
alimentação, desde que fornecida com
habitualidade em decorrência do contrato e
do costume. No caso concreto, o TRT salienta
que a prestação ocorria como contrapartida
aos serviços prestados e se efetivava pelo
trabalho, revelando o ajuste contratual de
condição mais benéfica, concluiu o juiz Horácio
Pires. (RR 403535/97).
Data/Hora: 24/3/2011 - 14:14:21
Acúmulo de funções dá direito a diferenças
salariais. Inconformado com a decisão de
primeiro grau que não lhe concedeu diferenças
salariais por acúmulo de funções, o reclamante
interpôs recurso ordinário perante o Tribunal
Regional do Trabalho da 2ª Região.
No caso, o acúmulo de funções caracterizou-se
pelo fato de o reclamante ter sido contratado
para a função de inspetor de qualidade,
passando a acumular a função de
encarregado de controle de qualidade, de
maior responsabilidade, beneficiando-se a
empresa de tal prestação, sem pagar
contraprestação proporcional ao acréscimo de
responsabilidades.
Apreciando a questão, a 14ª Turma do TRT-2
acolheu a pretensão recursal, sob o
fundamento de que o exercício de funções
acumuladas, sem incremento na
contraprestação salarial ou estabelecimento de

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Número do documento: 21111917453028900000236661417
Fls.: 37

vantagem compensatória, viola o princípio da


isonomia salarial.
O juízo de origem havia declarado que o
pedido de diferenças salariais só é possível
quando há indicação de um paradigma ou
quando a empresa possui um plano de carreira.
Em seu voto, o desembargador relator Davi
Furtado Meirelles ressaltou que, a prevalecer
esse entendimento, "estar-se-á diante de
situação em que o empregado exerce funções
muito mais complexas e de maior
responsabilidade (supervisão de outros
empregados, inclusive), recebendo como mero
executor subordinado. Resta malferido o
princípio da isonomia salarial."
Ainda no entendimento do relator, "estar-se-ia
fazendo letra morta de princípios constitucionais
e também do Direito do Trabalho, abrindo-se
larga porta para toda sorte de irregularidades,
pois bastaria ao empregador contratar o
empregado para uma função singela, que
demanda salário de menor valor e em seguida
determinar que o mesmo realizasse funções
mais complexas pelo mesmo salário, sob o
argumento de que a empresa não possui
quadro de carreira e que a designação de
funções e os salários correspondentes decorrem
do poder diretivo do empregador".
Quanto à questão de inexistência de amparo
legal para o pedido do reclamante, o
desembargador aduziu que o julgador pode
valer-se dos critérios estabelecidos no art. 8º da

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Número do documento: 21111917453028900000236661417
Fls.: 38

CLT, arts. 4º e 5o da Lei de Introdução ao


Código Civil (LICC) e arts. 126, 127 e 335 do
Código de Processo Civil (CPC).
Dessa maneira, os magistrados da 14ª Turma do
TRT-2, por unanimidade, deram parcial
provimento ao recurso ordinário, para acrescer
à condenação diferenças salariais por acúmulo
de função e correspondentes reflexos.[8]

Desta forma, nos termos do artigo 5° da CF, dos


artigos 460 e 468 da CLT e por analogia ao artigo 8° da Lei 3.207/57, pleiteia o
obreiro sejam as reclamadas condenadas ao pagamento do valor por
acumulo de função/desvio.

Pelo exposto, requer V.Exa. se


digne a condenar a reclamada, no pagamento ao reclamante, do
adicional de no mínimo 20% por desvio ou acúmulo de função por todo
o contrato, com incidência em horas extras, DSRs, feriados, 13º salário,
férias + 1/3, aviso prévio, INSS, complementação salarial e FGTS + 40%.
Valor estimável no valor R$ 6.000,00 (mil reais)

e) DO VALE TRANSPORTE

A reclamada não repassava o vale transporte,


conforme determinado em Lei, fazendo com que o reclamante retirasse
de seu parco ordenado o respectivo valor para pode se deslocar de
sua casa até a sede da reclamada e vice-versa.

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Número do documento: 21111917453028900000236661417
Fls.: 39

Destaca-se que a reclamada é responsável


pelo pagamento do vale transporte, não podendo se eximir desta
responsabilidade.

Embora o obreiro gastasse o valor de R$ 24,40


(vinte e quatro reais e quarenta centavos) por dia pois tinha que pagar
para chegar na empresa três conduções para ir e três conduções para
voltar.
Perfazendo assim um total mensal de R$ 585,60
(quinhentos e oitenta e cinco reais e oitenta centavos) somente recebia
o valor de R$ 200,00 (duzentos reais).

Desse modo requer a condenação das


reclamadas no pagamento das diferenças de todo pacto laboral. Valor
estimável R$ 2.000,00 ( dois mil reais)

F) DOS DESCONTOS
EFETUADOS INDEVIDAMENTE

Durante o pacto laboral o reclamante


sofreu descontos referentes a assistência sindical a empresa efetuou os
descontos do empregado da Assistência Assistencial Sindical sem obter
do empregado formalmente autorização para os descontos.

Para isso as empresas se baseiam para


efetuar o desconto no fato de constar em cláusula da Convenção
Coletiva a exigência deste desconto e repasse ao Sindicato.

Ocorre que já está pacificado no TST que

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Fls.: 40

somente é possível o desconto de empregados associados ao


Sindicato, aos demais somente com autorização expressa

O Tribunal Superior do Trabalho – TST, contudo, vem reformando os


julgados de segunda instância, decidindo que é vedada a instituição
de contribuição assistencial a ser cobrada, indistinta e
compulsoriamente, de toda a categoria econômica. Significa dizer que,
segundo o TST, a obrigatoriedade está limitada à empresa que
voluntariamente adere à entidade sindical, como associada. As
decisões do TST vêm sendo fundamentadas no Precedente Normativo
nº 119 e na Orientação Jurisprudencial nº 17, ambos da Seção de
Dissídios Coletivos – SDC do TST, e na Súmula nº 666 do Supremo Tribunal
Federal – STF:
Precedente Normativo nº 119 da SDC do TST: “CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS.
INOBSERVÂNCIA DE PRECEITOS CONSTITUCIONAIS. A Constituição da
República, em seus arts. 5º, XX e 8º, V, assegura o direito de livre
associação e sindicalização. É ofensiva a essa modalidade de
liberdade cláusula constante de acordo, convenção coletiva ou
sentença normativa estabelecendo contribuição em favor de entidade
sindical a título de taxa para custeio do sistema confederativo,
assistencial, revigoramento ou fortalecimento sindical e outras da
mesma espécie, obrigando trabalhadores não sindicalizados. Sendo
nulas as estipulações que inobservem tal restrição, tornam-se passíveis
de devolução os valores irregularmente descontados.”
Orientação Jurisprudencial nº 17 do TST: “CONTRIBUIÇÕES PARA
ENTIDADES SINDICAIS. INCONSTITUCIONALIDADE DE SUA EXTENSÃO A
NÃO ASSOCIADOS. As cláusulas coletivas que estabeleçam
contribuição em favor de entidade sindical, a qualquer título, obrigando
trabalhadores não sindicalizados, são ofensivas ao direito de livre
associação e sindicalização, constitucionalmente assegurado, e,

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Número do documento: 21111917453028900000236661417
Fls.: 41

portanto, nulas, sendo passíveis de devolução, por via própria, os


respectivos valores eventualmente descontados.”
Súmula nº 666 do STF: “A contribuição confederativa de que trata o art.
8º, IV, da Constituição, só é exigível dos filiados ao sindicato respectivo.”
E, “ainda que as disposições retromencionadas refiram-se apenas aos
trabalhadores, tem-se como igualmente proibida a extensão da
contribuição assistencial aos não filiados à entidade representativa da
categoria econômica, porquanto o princípio da liberdade de
associação sindical, insculpido nos arts. 5º, XX, e 8º, V, da Carta Magna,
salvaguarda tanto os empregados quanto os empregadores” (TST).
A Quinta Turma do Tribunal Superior do Trabalho inseriu recentemente
novo fundamento à discussão sobre as contribuições assistenciais: as
contribuições para manutenção das entidades sindicais têm natureza
tributária e só podem ser instituídas por lei; por isso, uma convenção
coletiva não poderia criar taxa para o empregador a fim de custear
atividades do sindicato profissional (Recurso de Revista nº 41500-
58.2005.15.0089).
A Constituição Federal (artigo 8º, inciso IV) estabelece as formas de
custeio da atividade sindical, e a Consolidação das Leis do Trabalho
(artigo 579, da CLT) prevê o pagamento da contribuição sindical por
todos aqueles que participam de determinada categoria econômica
ou profissional. Trata-se de normas que não autorizam a cobrança de
taxa assistencial ou negocial do empregador em benefício do sindicato.

Desse modo, tem que o objeto das


convenções coletivas deve estar restrito às condições e relações
individuais de trabalho.

Por ser os descontos manifestamente


ilegais, requer que as Reclamadas sejam condenadas a devolução da
contribuição assistencial de todo o pacto laboral, sendo os valores

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Número do documento: 21111917453028900000236661417
Fls.: 42

acrescidos de juros e correção monetária. Valor estimável de R$


1000,00 (quinhentos reais)

g) DOS DANOS MORAIS POR


ASSEDIO MORAL NO AMBIENTE DE
TRABALHO

Importante ressalvar com a reforma do


Judiciário em virtude da Emenda Constitucional 45/2004, a Justiça do
Trabalho é competente para julgar as ações de indenização por dano
moral decorrentes da relação de trabalho, nos moldes do artigo 114, VII
da CF, bem como a súmula 392, do TST, requerendo assim que seja a
reclamada condenada ao pagamento de danos morais.

O Reclamante sempre trabalhou com


assiduidade, responsabilidade fazendo seu serviço com dedicação
realizando nao somente a função de motorista mais também a de
ajudante em condições precárias como já informado,

O reclamante laborava como Coletor de Lixo domiciliar, sem que


houvesse acesso durante a jornada de trabalho as instalações sanitárias
(banheiro com vaso/bacia, pia ou lavatório e material de higiene) para
suas necessidades fisiológicas e ambiente adequado para realização
de suas refeições (mesa/balcão, cadeira, meios para conservação e
aquecimento das refeições, água potável, etc.), permanecendo este,
exposto à condição degradante, humilhante e constrangedora, em
contrariedade com o disposto na Norma Regulamentadora n° 24
(CONDIÇÕES DE HIGIENE E CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO).

Assinado eletronicamente por: REGIANE ALVES PEREIRA DOS SANTOS - 19/11/2021 20:50:38 - 3883d70
https://pje.trt2.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21111917453028900000236661417
Número do processo: 1001576-76.2021.5.02.0201 ID. 3883d70 - Pág. 41
Número do documento: 21111917453028900000236661417
Fls.: 43

O reclamante laborava longe de qualquer banheiro químico, tendo


que fazer literalmente suas necessidades básicas no "meio do mato ou
em terrenos baldios", sem qualquer proteção de intempérie (chuva),
sereno e de animais selvagens e insetos (cobras, aranhas, escorpiões,
etc.), bem como sem as demais instalações sanitárias (pia e vaso), local
para higiene pessoal, asseio e alimentação, bebedouro ou garrafas
d'água potável, portanto, o reclamante permanecia em situação
humilhante, degradante e vexatória, em total desconformidade com a
NR n° 31 do MTE., item 31.23.3.2.

Comportou-se a reclamada de forma "negligente", "omissa", "comissiva"


e "imprudente" perante o fato, com descaso e menosprezo, pois, tinha
pleno e total conhecimento das condições desumanas à que foi
submetido o reclamante, em ambiente inapropriado para execução do
trabalho, sem qualquer preocupação aos princípios constitucionais da
proteção à dignidade da pessoa humana e da valorização social do
trabalho (art. 1°, III e IV, da Constituição da República),
em total desacordo com uma conduta lícita entre empregador e
empregado, causando-lhe desconforto pessoal, quer seja, na sua
imagem, saúde e segurança física, cuja ofensa "in repisa", deriva da
própria natureza do fato.

E não somente as condições precárias de trabalho como já informadas


mais também as condições precárias dos matérias fornecidos tais como
falta de EPI´s veículos completamente sem condições de uso.

Em decorrência dos fatos, referido ASSÉDIO MORAL, são pressupostos


legais para
atribuições do dever de indenizar pelos DANOS MORAIS, em face do
disposto no inciso V e X do Art. 5° da Constituição Federal e Art. 186 do
Código Civil, cujo montante, se " " deverá ser equivalente à 10 (dez)
vezes o valor do limite máximo (R$. 6.433,57) dos benefícios do Regime

Assinado eletronicamente por: REGIANE ALVES PEREIRA DOS SANTOS - 19/11/2021 20:50:38 - 3883d70
https://pje.trt2.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21111917453028900000236661417
Número do processo: 1001576-76.2021.5.02.0201 ID. 3883d70 - Pág. 42
Número do documento: 21111917453028900000236661417
Fls.: 44

Geral da Previdência Social, conforme regra do inciso I ao IV, § 1° e


demais §§ do Artigo 223-G da CLT.,

Nova Reforma Trabalhista (Lei n° 13.467, de 13.7.2017), levando-se em


consideração de forma sucessiva e cumulativa, os incisos I ao XII deste:
ID. c2b4b24 - Pág. 8 Assinado eletronicamente por: SAMUEL SOLOMCA
JUNIOR - 28/06/2021 14:42 - c2b4b24
https://pje.trt2.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listVie
w.seam?nd=21062814325151100000220008702
Número do processo: ATOrd 1000967-51.2021.5.02.0603
Número do documento: 21062814325151100000220008702
Fls.: 9 Documento assinado pelo Shodo
Art. 223-G. da CLT.: : (Ao apreciar o pedido, o juízo considerará Incluído
pela Lei n°
13.467, de 13.7.2017) ...
§ 1° - Se julgar procedente o pedido, o juízo fixará a indenização a ser
paga, a cada um dos ofendidos, em um dos seguintes parâmetros,
vedada a acumulação:
I - Ofensa de natureza leve, até três vezes o último salário contratual do
ofendido;
II - Ofensa de natureza média, até cinco vezes o último salário
contratual do ofendido; III – Ofensa de natureza grave, até vinte vezes o
último salário contratual do ofendido; IV - Ofensa de natureza
gravíssima, até cinquenta vezes o último salário contratual do ofendido.
§ 2° - Se o ofendido for pessoa jurídica, a indenização será fixada com
observância dos mesmos parâmetros estabelecidos no § 1º deste artigo,
mas em relação ao salário contratual do ofensor.
§ 3° - Na reincidência entre partes idênticas, o juízo poderá elevar ao
dobro o valor da indenização.

"JURISPRUDÊNCIA":
RECURSO DE REVISTA. APELO INTERPOSTO SOB A VIGÊNCIA DA LEI N.º

Assinado eletronicamente por: REGIANE ALVES PEREIRA DOS SANTOS - 19/11/2021 20:50:38 - 3883d70
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Número do processo: 1001576-76.2021.5.02.0201 ID. 3883d70 - Pág. 43
Número do documento: 21111917453028900000236661417
Fls.: 45

13.015/2014. INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. COLETOR DE LIXO.


LIMPEZA.
O direito à indenização por dano moral encontra amparo nos artigos
5.º, X, da
Constituição da República e 186 do Código Civil, e baseia-se nos
princípios
constitucionais da proteção à dignidade da pessoa humana e da
valorização social do trabalho (art. 1. º, III e IV, da Constituição da
República). Com base no conjunto probatório dos autos, restou
configurado o dano de ordem moral, visto que o Reclamante ID.
c2b4b24 - Pág. 9 Assinado eletronicamente por: SAMUEL SOLOMCA
JUNIOR - 28/06/2021 14:42 - c2b4b24
https://pje.trt2.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listVie
w.seam?nd=21062814325151100000220008702
Número do processo: ATOrd 1000967-51.2021.5.02.0603
Número do documento: 21062814325151100000220008702
Fls.: 10 Documento assinado pelo Shodo era submetido a condições de
trabalho humilhantes e constrangedoras, que não lhe permitiam acesso
a instalações sanitárias e local para realização das refeições. Nesse
contexto, é evidente a configuração do dano moral em face das
condições degradantes a que era submetido o Reclamante.
Precedentes. Recurso de Revista conhecido e provido. (TST - RR:
258979320155240007, Data de Julgamento: 30/10/2018, Data de
Publicação: DEJT 05/11/2018).

Embora trabalhe em condições


extremamente precária começando pelo veículo que trabalha sem
nenhuma segurança, vidro quebrados, banco sem estado deplorável,
pneus carrecas, ponde em risco total a vida do obreiro e seu ajudante
pois todos os dias pegam marginais com estes veículos arriscando suas
vidas e da sociedade, e sempre tem aviso para empresa que não toma

Assinado eletronicamente por: REGIANE ALVES PEREIRA DOS SANTOS - 19/11/2021 20:50:38 - 3883d70
https://pje.trt2.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21111917453028900000236661417
Número do processo: 1001576-76.2021.5.02.0201 ID. 3883d70 - Pág. 44
Número do documento: 21111917453028900000236661417
Fls.: 46

nenhuma providência. Como as fotos trazidas com a inicial sobre o


estado de trabalho e o veículo.
Importante ressaltar que é obrigação legal
do empregador respeitar os direitos trabalhistas, além da personalidade
moral de seu empregado e os direitos inerentes a sua dignidade
humana.

Embora o reclamante tenha cido


contratado como motorista com tempo passou a exercer
concomitante a função de ajudante pois tinha que fazer a coleta dos
lixos, não era fornecido, corretamente os EPIS em perigo, já que
mantinha contato direto com os sacos de lixos correndo risco de pegar
doença que muitas das vezes são irreversíveis tais como Virus do AHIV,
HEPATITE entre outras, conforme documento

Assinado eletronicamente por: REGIANE ALVES PEREIRA DOS SANTOS - 19/11/2021 20:50:38 - 3883d70
https://pje.trt2.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21111917453028900000236661417
Número do processo: 1001576-76.2021.5.02.0201 ID. 3883d70 - Pág. 45
Número do documento: 21111917453028900000236661417
Fls.: 47

Cristalina se faz que a conduta realizada


pela empresa contra o Obreiro restou configurado o assédio moral que
nada mais é uma cadeia de eventos que tende a se justificar e ser tida
como normal,

Prime face, a principal característica do


abuso: humilhação (sob várias formas, sutis ou não) praticada
repetidamente contra o funcionário.

A partir desse limite, o que seria apenas


uma exigência ríspida ou uma brincadeira, vira um crime que pode ser

Assinado eletronicamente por: REGIANE ALVES PEREIRA DOS SANTOS - 19/11/2021 20:50:38 - 3883d70
https://pje.trt2.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21111917453028900000236661417
Número do processo: 1001576-76.2021.5.02.0201 ID. 3883d70 - Pág. 46
Número do documento: 21111917453028900000236661417
Fls.: 48

punido com até dois anos de prisão e multa (conforme o artigo 136-A
do novo Código Penal Brasileiro).

É necessário compreender que muitas


vezes essa conduta pode se dar de maneira pouco perceptível para
outras pessoas além da própria vítima.

Temos também como formas de assédio


moral "estipular metas e prazos impossíveis de serem cumpridos pelo
empregado, tomar crédito de ideias de outros, ignorar ou excluir um
empregado, sonegar informações e trabalho do empregado, espalhar
rumores e fofocas, ridicularizar o empregado, criticar com persistência e
subestimar os esforços, não deixar trabalhar sem justificativa soa como
também seu trabalho após realizado".

Importante ressaltar que é obrigação legal


do empregador respeitar os direitos trabalhistas, além da personalidade
moral de seu empregado e os direitos inerentes a sua dignidade
humana, a determinação da Convenção Coletiva da Categoria.

A proteção do bem-estar do trabalhador,


nada mais é a completa eficácia dos princípios contidos na
Constituição Federal, de igualdade e de inviolabilidade da honra,
contidos nos incisos III, V e X do art. 5º da Constituição Federal.

Além do mais viola o próprio princípio da


dignidade da pessoa humana, fundamento da República Federativa
do Brasil, no art. 1º, III da Constituição Federal.

Está evidente que os fatos citados nessa


petição inicial que deve responder seus representantes, sendo que

Assinado eletronicamente por: REGIANE ALVES PEREIRA DOS SANTOS - 19/11/2021 20:50:38 - 3883d70
https://pje.trt2.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21111917453028900000236661417
Número do processo: 1001576-76.2021.5.02.0201 ID. 3883d70 - Pág. 47
Número do documento: 21111917453028900000236661417
Fls.: 49

gerou um dano irreparável e/ou de difícil reparação a Reclamante,


tanto de índole material como moral.

Pede-se que seja reconhecida a


ocorrência do pedido de dano moral compensatório, ressarcitório ou
reparatório bem como do dano moral punitivo, ou punitive damages.
O dano moral compensatório, ressarcitório
ou reparatório é aquele que visa equilibrar o dano moral ao status quo
ante, ou seja, ao estado anterior ao dano moral.

Considerando que houve o dano moral no


caso em concreto, deve-se remeter ao fato de que a vítima tem direito
a indenização que compense o dano sofrido pela Reclamante.

Considerando que houve a violação de


diversos direitos, tais como o da dignidade da pessoa humana, da vida
privada, da privacidade, da intimidade, à honra objetiva e subjetiva, à
imagem, entre outros direitos da personalidade do Reclamante
demonstram que deve ser ele ressarcido de forma pecuniária e
também a compensação de danos ocorridos praticados pelos
representantes
Deve-se levar em consideração que o
valor da indenização compensatória deve ser de valor relevante, posto
que foi assim o dano moral causado.

Além do dano moral compensatório,


reparatório ou ressarcitório, pede-se que seja reconhecido o dano
moral punitivo ou o punitive damages em face das reclamadas.

Modernamente moldado no sistema da


common law, inicialmente na Inglaterra e posteriormente nos EUA, a
teoria do dano punitivo (dano social, dano metaindividual ou pena

Assinado eletronicamente por: REGIANE ALVES PEREIRA DOS SANTOS - 19/11/2021 20:50:38 - 3883d70
https://pje.trt2.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21111917453028900000236661417
Número do processo: 1001576-76.2021.5.02.0201 ID. 3883d70 - Pág. 48
Número do documento: 21111917453028900000236661417
Fls.: 50

privada) defende que a condenação civil, além de reparar os danos


causados pelo agente à vítima, deve também dissuadir o agente de
cometer atitudes lesivas semelhantes (teoria do valor do desestímulo) e
puni-lo pelo comportamento anti-social.

Isso porque, conforme ensinamento de


Antônio Junqueira de Azevedo (2004), saudoso professor da USP, o dano
social é uma lesão não só à vítima direta do dano, mas principalmente
à sociedade como um todo, no seu nível de vida.

Conforme definição do emérito


desembargador do TJRJ, André Gustavo Corrêa Andrade (2009),
constitui o punitive damages uma soma de valor variável, estabelecida
em separado da indenização devida ao ofendido quando o dano é
decorrência de um comportamento lesivo marcado por grave
negligência, malícia ou opressão.

O dano punitivo abarcaria então, a


função de punir, uma vez que atinge o patrimônio do agente(s)
infrator(es), neste caso as reclamadas, para além da mera reparação
do dano, e de prevenir, servindo de alerta não só ao agente, mas
também à toda a sociedade.

Destrinchando os conceitos, a função


punitiva parte de um juízo de valor acerca da conduta do agente, não
se valendo apenas da análise da extensão do dano causado.

Desta feita, quanto mais reprovável for o


comportamento do ofensor, maior deverá ser a indenização cominada
contra ele.

Assinado eletronicamente por: REGIANE ALVES PEREIRA DOS SANTOS - 19/11/2021 20:50:38 - 3883d70
https://pje.trt2.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21111917453028900000236661417
Número do processo: 1001576-76.2021.5.02.0201 ID. 3883d70 - Pág. 49
Número do documento: 21111917453028900000236661417
Fls.: 51

A imposição de sanções diferenciadas


para casos de distinta reprovabilidade nada mais é do que uma
aplicação do princípio constitucional da isonomia, que impõe não
apenas tratar igualmente os iguais, mas também tratar desigualmente
os desiguais, na medida de suas desigualdades.

A imposição de indenizações idênticas


para danos iguais, mas causados por condutas de reprovabilidade
diversas, constitui afronta ao princípio constitucional da igualdade e ao
senso comum de justiça.

Por sua vez, a função preventiva busca


reprimir comportamentos que não se deixam intimidar por indenizações
meramente compensatórias e é o que ocorre quando determinada
soma, embora considerada suficiente para atenuar o constrangimento
decorrente do dano moral, é de insignificante expressão econômica
para o ofensor, que, por essa razão, não se vê convencido de que não
deve praticar atos lesivos iguais ou semelhantes.

Entende-se que, na realização desses


propósitos de prevenir e punir, inicialmente, os punitive damages atuam
em prol do interesse público e social; secundariamente, os punitive
damages podem exercer outras funções, como a de atuar como
mecanismo para proteção contra práticas comerciais fraudulentas ou
ofensivas à boa-fé.

Nos domínios da responsabilidade civil já se


enxerga, com nitidez o que pode vir a ser considerado como uma
mudança de paradigma, representada pela ideia de que a
indenização, em certos casos, principalmente naqueles em que é
atingido algum direito da personalidade, deve desempenhar um papel
mais amplo do que o até então concebido pela doutrina tradicional.

Assinado eletronicamente por: REGIANE ALVES PEREIRA DOS SANTOS - 19/11/2021 20:50:38 - 3883d70
https://pje.trt2.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21111917453028900000236661417
Número do processo: 1001576-76.2021.5.02.0201 ID. 3883d70 - Pág. 50
Número do documento: 21111917453028900000236661417
Fls.: 52

O que se propõe, portanto, não é o


abandono da função reparadora da responsabilidade civil, mas sim sua
agregação a uma outra função, a preventiva-punitiva, de forma a
atender melhor às mudanças que estão ocorrendo na sociedade.

A função preventiva, profilática volta-se


para inibir a realização do dano ou sua repetição, principalmente em
relação aos bens e direitos que não são satisfeitos apenas com a tutela
reparatória, como os direitos de personalidade e seu fundamento último
está no art. 5º, inciso XXXV, da Constituição Federal, que garante a
proteção do Estado contra qualquer ameaça a direito.

O foco da função preventiva, portanto, é


evitar que o dano ocorra, evitando, assim, que se tenha de repará-lo,
de forma que o direito, o bem jurídico é mais importante do que seu
valor econômico e assim, prevenir a ocorrência do dano é melhor tanto
para o ofendido, quanto para o ofensor.

Vê-se aí uma passagem gradual de um


direito civil que dava mais ênfase aos direitos patrimoniais para um
direito civil mais preocupado com o ser humano e com a função social
que o ordenamento jurídico e sua aplicação devem ter.

A sanção punitiva, assim exerce função


preventiva tanto individual quando geral, uma vez que impedirá o
infrator de reincidir em sua atuação delituosa, mas também adverte
toda a sociedade das consequências advindas do ato infrator e desta
feita, quando se impõe uma sanção pecuniária neste sentido, está
sendo assinalado para o ofensor em particular e para a sociedade em
geral que aquela conduta é inaceitável, reprovável, intolerável e não
deve se repetir.

Assinado eletronicamente por: REGIANE ALVES PEREIRA DOS SANTOS - 19/11/2021 20:50:38 - 3883d70
https://pje.trt2.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21111917453028900000236661417
Número do processo: 1001576-76.2021.5.02.0201 ID. 3883d70 - Pág. 51
Número do documento: 21111917453028900000236661417
Fls.: 53

Pois bem, a função punitiva retributiva, por


outro lado, deve ser vista como legítima resposta jurídica a
determinados comportamentos ofensivos a certa categoria de bens
jurídicos, em situações nas quais outras medidas ou formas de sanção se
mostram inaptas ou falhas.

Ademais, a simples reparação do dano,


muitas vezes, não constitui solução jurídica adequada, porque não
atende ao sentimento médio de justiça, que clama por alguma forma
de retribuição do mal suportado; e é aí que, dadas as circunstâncias
concretas do caso, a indenização atua como forma de sanção penal
privada.

Diante dessas considerações pede-se a


condenação da reclamada por um dano moral ressarcitório,
compensatório e/ou reparatório e pede o valor 20 (vinte) vezes o último
salário recebido pelo Reclamante. Valor estimável de R$ 10.000,00 (dez
mil reais)

d1)- DO MONTANTE DA INDENIZAÇÃO

Em relação ao quantum indenizatório este


deve ser fixado levando-se em consideração o poder econômico dos
ofensores e o gravame produzido.

A condenação em dinheiro deverá ser


significativa, de forma a impedir a pratica do ato pelos ofensores, ou
seja, o valor do desestímulo.

Assinado eletronicamente por: REGIANE ALVES PEREIRA DOS SANTOS - 19/11/2021 20:50:38 - 3883d70
https://pje.trt2.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21111917453028900000236661417
Número do processo: 1001576-76.2021.5.02.0201 ID. 3883d70 - Pág. 52
Número do documento: 21111917453028900000236661417
Fls.: 54

Destarte, sendo as Reclamadas empresas


conceituadas no mercado, o valor a ser arbitrado não poderá ser
ínfimo a ponto de o ofensor entender que a reincidência do outro seja
mais vantajosa que a condenação arbitrada pelo Poder Judiciário,
principalmente porque aqui se discute a saúde da trabalhara, sendo
assim como a própria vida, seu bem maior.

Por outro lado, o “quantum” arbitrado


deverá observar ainda o gravame causado e a reparação desta lesão,
e sob esta ótica, deve o aplicador da lei.

Conforme já explanado a reparação do


dano moral tem caráter punitivo e compensatório, ou seja, punir o
ofensor e compensar em pecúnia o dano sofrido, ante a
impossibilidade de retomar ao estado anterior à lesão sofrida.

Na fixação da verba indenizatória, há de


ser observado os critérios atinentes às condições sociais, políticas e
econômicas da vítima e do ofensor, bem assim à natureza e à
extensão do dano moral, dor e dificuldades para sua vida em todos os
aspectos, mantendo-a diferente no convívio com a sociedade a partir
da lesão.

Maria Helena Diniz, in Curso de Direito Civil Brasileiro 7ª Vol e 9ª edição,


Saraiva ao tratar do dano moral ressalva que "...a reparação tem sua
dupla função, a penal “constituindo uma sanção imposta ao ofensor,
visando a diminuição de seu patrimônio, pela indenização paga ao
ofendido visto que o bem jurídico da pessoa (integridade física moral e
intelectual) não poderá se violada impunemente” e a função
satisfatória ou compensatória, pois “como o dano moral constitui o
menoscabo a interesses jurídicos extrapatrimoniais, provocando
sentimentos que não tem preço, a reparação pecuniária visa

Assinado eletronicamente por: REGIANE ALVES PEREIRA DOS SANTOS - 19/11/2021 20:50:38 - 3883d70
https://pje.trt2.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21111917453028900000236661417
Número do processo: 1001576-76.2021.5.02.0201 ID. 3883d70 - Pág. 53
Número do documento: 21111917453028900000236661417
Fls.: 55

proporcionar ao prejudicado uma satisfação que atenue a ofensa


causada".

Com relação ao “quantum indenizatório a


título de danos morais a Reclamante pretende que seja fixado por este
douto julgador o pagamento da indenização também no valor de 20
(vinte) vezes o último salário do Reclamante, ou, alternativamente, por
arbítrio de Vossa Excelência, o valor que entender devido a título de
indenização, levando em consideração todos os fatos que circundam
o caso “sub judice” e a função sancionadora que a indenização por
dano moral busca.

Desse modo, inexistem critérios objetivos


para o cálculo da expiação pecuniária em dano moral, o qual não
tem uma repercussão econômica devida, daí a razão de ser arbitrada
com a finalidade de compensar a dor da vítima, eis que a Reclamante
exercia suas funções com zelo, dedicação responsabilidade. Dessa
forma, o que recebeu da reclamada foram humilhação e pressão
psicológica para que Obreira acabasse por "pedir a conta".

Ex positis” pelas extensas razões


demonstradas, devem as Reclamadas ser compelida à reparação dos
danos morais por assédio moral por meio de seus atos, cujo pagamento
deve ser de tal monta que permita ao lesado diminuir a angústia e a
cruciante dor sofrida.

Que a condenação “in casu” repercuta no


universo dos bens patrimoniais das Reclamadas em tal proporção que
sirva de lição e reprovação do fato danoso para que tal fato não mais
se repita, “mutatis mutandis” premiar-se-ia a ofensa.

Assinado eletronicamente por: REGIANE ALVES PEREIRA DOS SANTOS - 19/11/2021 20:50:38 - 3883d70
https://pje.trt2.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21111917453028900000236661417
Número do processo: 1001576-76.2021.5.02.0201 ID. 3883d70 - Pág. 54
Número do documento: 21111917453028900000236661417
Fls.: 56

Considerando ainda que o montante da


indenização deve levar em conta a extensão do dano, que neste caso
é de elevada conta, bem como a condição financeira do causador do
dano, valendo a indenização como uma forma de reprimir e prevenir
danos futuros, reitera-se o pedido de indenização que não deve ser
inferior a 20 (vinte) vezes o maior salário do Reclamante.

Reitera-se a Vossa Excelência que arbitre o


valor do dano moral por critérios de experiência e equidade, sugerindo
como parâmetro a importância 20 (vinte) vezes o maior salário do
Reclamante, tendo em vista o critério da condição econômica do
ofensor, bem como o grau de culpa e o sofrimento da vítima (art. 5.º, V
e X, CF c/c art. 953, parágrafo único, do CC). Valor estimável R$
10.000,00 ( dez mil reais)

h)
IMPOSTO DE RENDA

São de exclusivo encargo da ré eventuais


incidências de imposto de renda sobre o valor de acordo ou valor
apurado em liquidação de sentença trabalhista, consoante lapidar
ementa jurisprudencial a seguir transcrita:

"Havendo incidência de IRPF, a mesma


deverá ser suportada pela Reclamada., exclusivamente, não sendo
cabível a dedução do valor respectivo do crédito devido a
Reclamante, por não pagos os valores nas épocas próprias
(Lei 8.541/92, art. 46; art. 159 do Código Civil; art. 45, parágrafo único,
do Código Tributário Nacional; artigos 517 e 576 do Regulamento do
Imposto de Renda e art. 203 do Código Penal)."

Assinado eletronicamente por: REGIANE ALVES PEREIRA DOS SANTOS - 19/11/2021 20:50:38 - 3883d70
https://pje.trt2.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21111917453028900000236661417
Número do processo: 1001576-76.2021.5.02.0201 ID. 3883d70 - Pág. 55
Número do documento: 21111917453028900000236661417
Fls.: 57

h) DA EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS – INVERSÃO DO ÔNUS DA

PROVA

É cediço que hoje, vige o princípio da


aptidão da prova, a significar que o onus probandi é de quem possui
condições de cumpri-lo. A inversão do ônus da prova é possível no
processo do trabalho por aplicação subsidiária do
artigo 6º, VIII do CDC, desde que hipossuficiência da parte, e os meios
de prova necessários estejam na posse do empregador.

Assim, a Reclamante requer neste ato a


inversão do ônus da prova, devido a sua hipossuficiência em face do
poder econômico da reclamada e por esta se encontrar em posse de
todos os documentos da Reclamante, que comprovam todos os fatos
alegados, invocando nesse ato a aplicação dos
artigos 357, 358 e 359 do CPC, admitidos em analogia nesta douta
especializada.

i) DA EXPEDIÇÃO DE OFÍCIO

Emissão de ofícios ao INSS, CEF e DRT, para que


sejam apuradas as possíveis irregularidades, bem como aplicação das
penalidades cabíveis e ainda, se for o caso ao Ministério Público
Federal, caso seja apurada algum ilícito penal (art. 203 – CP) .

j) DA CORREÇÃO MONETÁRIA

Assinado eletronicamente por: REGIANE ALVES PEREIRA DOS SANTOS - 19/11/2021 20:50:38 - 3883d70
https://pje.trt2.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21111917453028900000236661417
Número do processo: 1001576-76.2021.5.02.0201 ID. 3883d70 - Pág. 56
Número do documento: 21111917453028900000236661417
Fls.: 58

Sobre os créditos da Reclamante deverão


incidir a competente correção monetária, cujos índices de atualização
a serem utilizados são os do mês de prestação do trabalho, em
consonância com a pacífica e majoritária corrente jurisprudencial

DO PEDIDO:

Pelo exposto, requer a declaração de nulidade da rescisão do primeiro


contrato de emprego e, em ato contínuo, ou seja a nulidade do
segundo contrato, o reconhecimento da unicidade do vínculo
empregatício do obreiro com as reclamadas no período compreendido
entre 01 de julho de 2016 a 09 de outubro de 2021, condenando-se as
reclamadas forma solidaria ao pagamento de diferenças salarias e
reflexos daí decorrentes sobre aviso prévio, 13ºs proporcional0 e
integral, férias + 1/3 férias proporcionais e integrais, DSR’s, FGTS + 40%, e
contribuições previdenciárias.

b) requer a condenação da terceira, quarta e quinta


reclamadas, DE FORMA SUBSIDIÁRIA, ao
pagamento/fornecimento dos direitos trabalhistas abaixo,
corrigidos monetariamente (súmula 381 do TST) e com juros de
1% a.m. (artigo 883 da CLT e súmula 15 do TRT da 3ª Reg.):

c) Determinar a notificação das reclamadas para que,


querendo, conteste a presente ação no prazo legal sob
pena de revelia e confissão quanto à matéria de fato nos
termos do art. 844 da CLT;

d) Justiça Gratuita nos moldes da lei;

Assinado eletronicamente por: REGIANE ALVES PEREIRA DOS SANTOS - 19/11/2021 20:50:38 - 3883d70
https://pje.trt2.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21111917453028900000236661417
Número do processo: 1001576-76.2021.5.02.0201 ID. 3883d70 - Pág. 57
Número do documento: 21111917453028900000236661417
Fls.: 59

e) Seja julgada totalmente procedente os pedidos da presente


reclamação trabalhista, reconhecendo a falta grave da
empresa empregadora nos termos do art. 483, alínea “b” e
“d”, da CLT, com consequente condenação das reclamadas
no pagamento de que serão apurados na fase de liquidação
da sentença:

Descrição das verbas

Saldo de salário:

Aviso prévio indenizado: 1

13º salário sobre aviso:

Férias salário sobre aviso:

1/3 férias salário sobre aviso:

13º salário de 01/01/2021 a 09/10/2021 (9/12 avos) 1

Férias de 01/05/2021 a 09/10/2021 (5/12 avos)

1/3 férias de 01/05/2021 a 09/10/2021

Total 5

Estimativa do FGTS não depositado (sobre salários)

Multa 40% sobre FGTS

Total 5

Como o pagamento das diferenças no pagamento das verbas


rescisórias do primeiro contrato, que devido as provas se encontrar em
poder da empresa eventuais diferenças será apurada em liquidação
de sentença, e caso haja diferença, que as reclamadas também sejam
condenadas ao pagamento de multo do artigo 467 parágrafo 8ª da
CLT e entrega de guia de seguro desemprego ou indenização

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Número do processo: 1001576-76.2021.5.02.0201 ID. 3883d70 - Pág. 58
Número do documento: 21111917453028900000236661417
Fls.: 60

substitutiva. Valor estimável das diferenças e indenização do seguro


desemprego R$ 2.000,00

e) Condenar as reclamadas no pagamento das horas extras


no importe de no mínimo 50% de segunda a sábado e no
importe 100% pelos domingos e feriados trabalhados de
todo pacto laboral e seus reflexos em saldo de salário, 13ª
salário, férias simples e proporcional mais 1/3
constitucional, FGTS e multa dos 40%, DSR´s em todas as
verbas contratuais e rescisórias tendo como base todo a
remuneração da obreira/salario como também para o
computo do valor das parcelas do seguro desemprego;
da se o valor estimável R$ 5.000,00, tendo em vista a
necessidade da juntada dos cartões de pontos e holerites,
pois embora seja no rito sumaríssimo impossível liquidar o
pedido de horas extras e reflexos. Cumpre informar que
para cumprir o art. 840 §1 está sendo indicado um valor no
importe de R$ 5.000,00 certo e determinado o que não
limita a pretensão da reclamante até porque depende de
documentos que se encontra em poder da reclamada
somente após poderá conseguir liquidar esse pedido;

f) Condenação ao pagamento de 1 (uma) hora extras pela


não concessão corretamente do intervalo intrajornada
com percentual de mínimo 50% conforme CCT; de todo o
pacto laboral dado a sua habitualidade os reflexos em
saldo de salário, aviso prévio, férias simples e proporcional
mais 1/3 constitucional, 13ª salario, DSR,s e FGTS e multa
dos 40%, tendo como base todo a remuneração da
obreira/salario como também para o computo do valor
das parcelas do seguro desemprego; da se o valor
estimável R$ 5.000,00( mil reais), tendo em vista a

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Número do documento: 21111917453028900000236661417
Fls.: 61

necessidade da juntada dos cartões de pontos e holerites,


pois embora seja no rito sumaríssimo impossível liquidar o
pedido de horas extras e reflexos. Cumpre informar que
para cumprir o art. 840 §1 está sendo indicado um valor no
importe de R$ 5.000,00 certo e determinado o que não
limita a pretensão da reclamante até porque depende de
documentos que se encontra em poder da reclamada
somente após poderá conseguir liquidar esse pedido;

g) Condenar as reclamadas no pagamento das diferenças


do FGTS e multa dos 40%, incluindo horas extras pagas e
diferencias tendo como base todo a remuneração do
obreiro/salario de todo o pacto laboral. Valor estimável
no valor de R$ 2.000,00;

h) Condenar as reclamadas no pagamento do adicional de


insalubridade, no grau máximo com reflexos em saldo de
salários aviso prévio, férias com 1/3 de todo período
trabalhado, depósitos do FGTS e multa dos 40% e 13º
salário de todo período trabalhado e DR´s. e também nas
horas extras pagas e nas diferenças, como também a
realização de perícia caso seja necessário para que sejam
apurados todos os agentes insalubres constante no
ambiente de trabalho de todo pacto laboral valor
estimável de R$ 6.000,00

e) Condenar as reclamadas na
devolução das contribuições assistencial de todo período laboral. Valor
estimável de R$ 1000,00;

f) Indenização dano moral sugerindo


como parâmetro a importância de 20 (vinte) vezes o maior salário da

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Fls.: 62

Reclamante, tendo em vista o critério da condição econômica do


ofensor, bem como o grau de culpa e o sofrimento da vítima (art. 5.º, V
e X, , artigo 7º XVIII, XXII da CF c/c art. 186, 927, 953, parágrafo único, do
CC) e demais legislação conforme exposto em tópico próprio. Valor de
R$ 10.000,00

g) condenar a reclamada, no pagamento ao reclamante, do


adicional de no mínimo 20% por desvio ou acúmulo de função
por todo o contrato, com incidência em horas extras, DSRs,
feriados, 13º salário, férias + 1/3, aviso prévio, INSS,
complementação salarial e FGTS + 40%. Valor estimável no valor
R$ 5.000,00 (mil reais)

h) Pelo exposto, requer V.Exa. se digne a condenar a reclamada, no


pagamento ao reclamante, do adicional de no mínimo 20% por
desvio ou acúmulo de função por todo o contrato, com
incidência em horas extras, DSRs, feriados, 13º salário, férias + 1/3,
aviso prévio, INSS, complementação salarial e FGTS + 40%. Valor
estimável no valor R$ 6.000,00 (mil reais)

i) Condenar ao pagamento da diferença de vale transporte de


contrato laboral. Valor estimável R$ 2,000.00;

j) Aplicação de juros e correção monetária nos termos da lei;

k) Expedição de oficio para INSS, CEF e DRT e do MINISTÉRIO


PÚBLICO FEDERAL;

l) Recolhimentos previdenciários e imposto de renda nos moldes da


lei;

m) Requer a inversão do ônus probatório conforme tópico próprio.

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Fls.: 63

n) Honorários advocatício 20% no valor da contenção. Valor


estimável de 2.000,00

DAS PROVAS

Protesta o Reclamante por todos os


meios de prova em direito admitidos, especialmente pelo depoimento
pessoal do Reclamado, juntada de documentos, inquirição de
testemunhas e tantas outras quantas forem necessárias para provar
tudo o quanto aqui foi afirmado.

Protesta, também, pela intimação do


Reclamado para comparecer à audiência para prestar depoimento
pessoal, com a expressa cominação de aplicação da confissão, para o
caso de não comparecer (item I da Súmula 74 do TST) ou se recusar a
depor.
Declara, desde já, a advogada do
Reclamante, sob sua responsabilidade pessoal, a fidelidade das cópias
dos documentos oferecidos como prova aos documentos originais, na
forma do caput do art. 830 da Consolidação das Leis do Trabalho.

Dá-se o valor da causa R$ 47.880,69. (quarente e sete mil e oitenta e


oito reais e sessenta e nove centavos)

Nestes Termos,
Pede Deferimento

Osasco, 17 de novembro de 2021

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Fls.: 64

Regiane Alves Pereira dos Santos


OAB/SP 15 OAB/SP 325.447

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