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Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região

Recurso Ordinário Trabalhista


0000202-82.2019.5.06.0142
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Relator: NISE PEDROSO LINS DE SOUSA

Processo Judicial Eletrônico

Data da Autuação: 12/11/2021


Valor da causa: R$ 200.000,00

Partes:
RECORRENTE: VALDIR JOSE CRUZ
ADVOGADO: RIVADAVIA NUNES DE ALENCAR BARROS NETO
RECORRENTE: FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL LTDA.

ADVOGADO: JOSE EDUARDO DUARTE SAAD


ADVOGADO: ANDREZA BARCALA PEIXOTO
ADVOGADO: ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA BARROS
RECORRIDO: FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL LTDA.

ADVOGADO: JOSE EDUARDO DUARTE SAAD


ADVOGADO: ANDREZA BARCALA PEIXOTO
ADVOGADO: ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA BARROS
RECORRIDO: VALDIR JOSE CRUZ
ADVOGADO: RIVADAVIA NUNES DE ALENCAR BARROS NETO
PAGINA_CAPA_PROCESSO_PJE
Fls.: 2

EXMO. SR. DR. JUIZ DO TRABALHO DA ___ ª VARA DE JABOATÃO DOS GUARARAPES/P
E.

VALDIR JOSE CRUZ, brasileiro, casado, operador de máquinas, inscrita no CPF sob o nº.
028.892.744-38, residente à 2ª Travessa da Rua Jose Joaquim Da Silva, nª 64 A, Ponte dos
Carvalhos, CABO/PE, CEP: 54.500-001 vem, mui respeitosamente, à presença de V. Exa.
Propor:

RECLAMAÇÃO TRABALHISTA

Em face da empresa TCA- RECNOLOGIA EM COMPONENTES AUTOMOTIVOS S.A,


empresa privada, inscrita no CNPJ sob o n.º 00763047000107, com sede na Via Prestes Maia,
Km 86.2, Prazeres, Jaboatão dos Guararapes/PE, CEP: 54380-363 de acordo com as razões a
seguir aduzidas:

PRELIMINARMENTE

Da Justiça gratuita. Possibilidade.

Não dispõe o reclamante de meios para levar a juízo suas postulações sem prejuízo do
sustento próprio ou de sua família, o que, evidentemente, pode suceder ainda que venha a
perceber quantia (salário) superior ao dobro do mínimo legal. Entendimento nesse sentido foi
adotado recentemente pela emérita Primeira Turma do Colendo TST, à vista do julgamento do
Recurso de Revista tombado sob o n. 514.626/1998, cujo noticiário traz a seguinte ementa:
"TST: demandante pobre não é só quem ganha até dois mínimos (Notícias do Tribunal
Superior do Trabalho, em 23/03/03). Este, de sua vez, coaduna-se com as diretrizes da OJ -
(Orientação Jurisprudencial) n. 269, da SDI1 da mesma Corte, a qual expressa a seguinte
ementa:

"OJ - 269: Justiça Gratuita. Requerimento de isenção de despesas processuais.


Momento oportuno. O benefício da justiça gratuita pode ser requerido em qualquer
tempo ou grau de jurisdição, desde que, na fase recursal, seja o requerimento formulado
no prazo alusivo ao recurso."

Destarte, com espeque no disposto na Lei n. 7.115/83, c/c art. 4º., parágrafo 1º. da Lei n. 1.060
/50, com redação da Lei n. 7.510/86 e as diretrizes da OJ. nº. 269-SDI I / TST, vem o
suplicante declarar ser pobre nos termos destas e sob as penas que couber para fins de
exercício gratuito do seu direito de ação. Conquanto, pugna pela concessão da gratuidade dos
atos correntes na presente demanda trabalhista, neles compreendidos também aqueles
decorrentes das Leis ns. 10.537/02 e 10.637/02, respectivamente, e os honorários
advocatícios.

I. DOS FATOS.

A) ADMISSÃO E FUNÇÃO

Assinado eletronicamente por: RIVADAVIA NUNES DE ALENCAR BARROS NETO - 15/02/2019 16:14:16 - 44a2774
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19012415232893400000023775097
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 44a2774 - Pág. 1
Número do documento: 19012415232893400000023775097
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O reclamante foi contratado pela reclamada em 08/06/1999, para exercer a função de


operador de máquinas.

B) DA DOENÇA OCUPACIONAL

O autor trabalha na Empresa TCA - Tecnologia em Componentes Automotivos S/A, na função


de op. de maquinas, tendo sido admitida em 08/06/1999. Desde o início do contrato de
trabalho, o autor desempenhava suas atividades com movimentos repetitivos, na confecção de
chicotes elétricos.

No começo do ano de 2007, o demandante começou a sentir fortes dores nas articulações
fazendo uso, inicialmente, de medicação analgésica e antiinflamatória. Em abril de 2007, não
suportando mais as fortes dores decorrentes do trabalho com movimentos repetitivos, o autor
solicitou ao seu empregador a emissão de uma CAT, a fim de dar entrada junto ao INSS no
Auxílio-Doença Acidentário e se afastar de suas funções para começar o tratamento específico.

A empresa expediu uma CAT Nª 2003.177.654-0/03 em 27/04/2007, diagnosticado com lesões


múltiplas de CID 10 M 65.1 - Outras (teno)sinovites infecciosas, também fora acometidos pelas
doenças ocupacionais: CID 10 M75 Lesões do ombro, CID 10 M75.5 Bursite do
ombro. Conforme documentos em anexo.

O INSS reconheceu administrativamente que o autor é portador de doença do trabalho,


concedendo um auxílio doença acidentário, espécie 91, NB 5203538537, com DIB em 04/09
/2007, conforme documentos ora anexados.

Ressalta-se ainda que o INSS após cessar o benefício do autor, o mesmo ingressou com uma
ação cível processo nª 69525-77.2007.8.17.0001, na 1ª vara de acidentes do trabalho da
capital/PE, a fim de reativar o seu beneficio. Posto isso, o juiz Paulo Jose Dias Carneiro,
cumprindo as devidas instruções processuais e provas comprobatórias, reconheceu a
incapacidade laborativa e o nexo causal concedendo novamente ao reclamante o auxilio
doença acidente, espécie B91, que teve sua DCB em 08/03/2017, conforme documentos em
anexo, QUANDO ENTÃO FOI RECONHECIDA A REDUÇÃO DE SUA CAPACIDADE
LABORATIVA, COM A CONCESSÃO DE UM AUXILIO-ACIDENTE, ESPECIE 94, O QUAL
ENCONTRA-SE ATIVO..

C) DANO MORAL.

O dano é definido como a redução no patrimônio jurídico, considerado este como o


acervo de bens materiais e imateriais (a honra, a boa fama, a paz interior , a estima própria
e a de terceiros, a afeição, liberdade política e religiosa, etc...), que se sofre por ato, fato
ou omissão de outrem, originando sofrimento psíquico, físico ou moral, propriamente dito.

Indubitavelmente, a doença ocupacional que acometeu o demandante, trazendo como


consequência a redução de sua capacidade laborativa, em virtude de ato praticado pela
empresa reclamada, configura dano moral, vez que afeta seus direitos personalíssimos.

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O fato de se ver incapaz para exercer seu trabalho, traz ao autor abalo psíquico, moral.
Assim, requer desde logo, que seja arbitrado por este juízo, indenização a título de danos
morais a ser pago ao obreiro.

O inciso X, do art. 5º da Constituição Federal de 1988, estabeleceu como invioláveis a


honra e a vida privada das pessoas, ao mesmo tempo em que assegurou indenização
pelo dano material ou moral decorrente de uma eventual ofensa. Impõe-se, em
conseqüência, o respeito aos direitos personalíssimos e não patrimoniais, rechaçando-se
os atos do empregador que possam representar ofensa à moral e ao decoro do
trabalhador.
A integridade física se insere nos direitos da personalidade ou não patrimoniais. Assim,
quando o empregador concorre por ação ou omissão para um dano nessa esfera de
direitos do empregado, deve responder pelos danos que resultem na perda ou diminuição
da capacidade laborativa do empregado.
O conceito de dano moral envolve lesão à honra, dor física ou dor como sentimento,
atingindo de forma substancial a esfera ética do indivíduo. Exige prova robusta e
inequívoca quanto à prática de ato danoso ou ilícito, por parte do empregador (ação ou
omissão), demonstrando-se o nexo de causalidade entre esse ato e o dano dele resultante
diretamente no patrimônio do empregado, e, ainda, a comprovação dos prejuízos
resultantes do ato considerado danoso. É o que se extrai dos artigos 186, 187 e 927 do
Código Civil em vigor. Esses mesmos dispositivos fazem com que seja de ordem pública o
direito de reparar o dano causado a outrem, de sorte que o pleito em tela deve ser
apreciado à luz da teoria da responsabilidade civil.
A segurança no trabalho é, pois, dever do empregador, imposto pelo legislador
constituinte, no inciso XXII, do art. 7º ("redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio
de normas de saúde, higiene e segurança"), também previsto na própria CLT, no artigo
157 (inciso I - cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho;
inciso II - instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a
tomar no sentido de evitar acidentes de trabalho ou doenças ocupacionais.")
De acordo com o art. 337, do Decreto nº 3048/99 (Regulamento da Previdência Social),
o acidente do trabalho será caracterizado tecnicamente pelo INSS, "mediante a
identificação do nexo entre o trabalho e o agravo".
Em relação ao disposto no art. 927, do Código Civil, é do empregador o ônus de provar
a ausência de nexo causal, ou seja, que a doença não foi causada pela atividade
desenvolvida pelo trabalhador.
Neste sentido, transcreve-se jurisprudência que reflete o posicionamento deste juízo, ver
bis:
"ACIDENTE DO TRABALHO - RESPONSABILIDADE OBJETIVA - Aplica-se ao Direito
do Trabalho o disposto no parágrafo único do art. 927 do CC/02, que prevê a adoção da
teoria do risco, para efeito de reparação do dano por acidente do trabalho,
independentemente da apuração de culpa do empregador, em hipóteses que, por sua
natureza, assim for exigido. Não obstante o disposto no art. 7º, inciso XXVIII da CF/88
preveja o direito do trabalhador à indenização por danos morais e materiais em caso de
acidente de trabalho quando o empregador "incorrer em dolo ou culpa" não se pode
olvidar que, em atividades em que o risco lhes é imanente, não há que se falar em
apuração de culpa, no sentido clássico, pelo que a responsabilidade do empregador deve
se consumar pelo critério objetivo. Ressalte-se que o legislador deixou ao aplicador do
direito a interpretação do que seja atividade normalmente de risco, para efeito de
incidência do disposto no parágrafo único do art. 927 do CC/02. Não se trata, por certo, de
qualquer atividade laborativa, mas apenas daquelas que, pelas condições especiais em

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que realizadas ou pela probabilidade maior de ocorrência de acidentes, colocarem o


laborista em condição de risco mais acentuada do que outros trabalhadores de áreas
diversas. (TRT 3ª Região - Oitava Turma Proc. 00403-2007-145-03-00-6 RO Rel.:
Desembargadora Denise Alves Horta DJ 16/02/2008 P.27)."
RECURSO DE REVISTA. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS.
ACIDENTE DE TRABALHO. RESPONSABILIDADE DA EMPRESA. Se existe nexo de
causalidade entre a atividade de risco e o efetivo dano, o empregador deve responder
pelos prejuízos causados à saúde do empregado, tendo em vista que a sua própria
atividade econômica já implica situação de risco para o trabalhador. Assim, constatada a
atividade de risco exercida pelo autor, não há como se eliminar a responsabilidade do
empregador, pois a atividade por ele desenvolvida causou dano ao empregado, que lhe
emprestou a força de trabalho. Recurso de revista conhecido e provido. (TST RR - 239
/2005-099-03-40, PUBLICAÇÃO: DJ - 30/11/2007 - Relator Ministro Aloysio Corrêa da
Veiga)

Com relação ao nexo técnico epidemiológico, o parágrafo terceiro do art. 337, do


Decreto nº 3048/99 (Regulamento da Previdência Social), assim estabelece:

§ 3o - Considera-se estabelecido o nexo entre o trabalho e o agravo quando se verificar


nexo técnico epidemiológico entre a atividade da empresa e a entidade mórbida
motivadora da incapacidade, elencada na Classificação Internacional de Doenças (CID)
em conformidade com o disposto na Lista B do Anexo II deste Regulamento.
A Instrução Normativa nº 31, do INSS, publicada em 11.09.08, diz que haverá nexo
técnico epidemiológico previdenciário aplicável, quando houver significância estatística da
associação entre o Código Internacional de Doenças - CID e a Classificação Nacional de
Atividades Econômicas - CNAE.
Em decorrência dos infortúnios que atingiram o patrimônio imaterial do autor, viu sua
capacidade laboral ser reduzida e quase dizimada, sem condições de se aperfeiçoar, de
progredir profissionalmente, e de melhor prover seu sustento e de sua família, o autor
deve ser indenizado em face dos infortúnios que atingiram sua integridade física.
De outra banda, ainda que não se entenda que a responsabilidade da empresa é
objetiva por força do art. 927 do Código Civil/2002, o que apenas se admite por apreço ao
debate, não há a menor dúvida de que a demandada agiu com culpa ao não cuidar da
segurança do ambiente de trabalho dos seus empregados.

Logo, também por esse ângulo, a ré está obrigada a indenizar o dano causado ao
demandante por força do inciso XXVIII, artigo 7º, da Constituição Federal.
Cumpre colacionar entendimento que vem sendo esboçado pela douta Juiza da 4ª Vara
do Trabalho de Jaboatão em seus julgados, Dra. Ana Claudia, in verbis:

"O art. 944 do Código Civil, fixa o princípio geral quanto ao valor da
indenização, ao dispor que "a indenização mede-se pela extensão do dano".

O valor atribuído à indenização por dano moral, deve objetivar, por um


lado, neutralizar ou, ao menos, minimizar o abalo emocional sofrido pela vítima,
e, por outro lado, desestimular a reincidência do ato ilícito, adquirindo contorno
satisfativo-punitivo. Exige do julgador extremo bom-senso, posto que a dor moral
não tem preço. Sua fixação deve ter em vista a lógica do razoável, a fim de se
evitar valores extremos, tanto irrisórios, quanto exagerados.

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Para a jurista Maria Helena Diniz, "na reparação do dano moral, o juiz
determina por eqüidade, levando em conta as circunstâncias de cada caso, o
quantum da indenização devida, que deverá corresponder à lesão, e não ser
equivalente, por ser impossível tal equivalência."

Nas palavras da Em. Ministra do TST, Maria Cristina Peduzzi, "o


arbitramento do dano moral, pelas próprias circunstâncias que o definem, ocorre
de maneira necessariamente subjetiva, segundo critérios de justiça e eqüidade,
ainda que, em cada situação específica, seja dada ao magistrado a oportunidade
de fixar parâmetros à apreciação do dano sofrido" (RR 930-01)".

A reclamada já foi condenada diversas vezes por ocasionar lesões em seu


funcionários, como já foi declarada pela justiça do trabalho em outros processos
cujas sentenças foram confirmadas, neste particular, por acórdão do E. TRT desta
Região, como podemos observar nos casos cujas ementas seguem abaixo transcritas;

"EMENTA: DIREITO DO TRABALHO E PROCESSUAL DO TRABALHO. DIREITO


CONSTITUCIONAL. RECURSO ORDINÁRIO. DOENÇA DO TRABALHO. DANOS
MORAIS. RESPONSABILIDADE SUBJETIVA. A doença ocupacional equipara-se ao
acidente do trabalho (artigos 19 e 20 da Lei 8213/91), de modo que a obrigação de reparação
pelos danos dela provenientes decorre da culpa patronal, a qual deve ser sempre provada
pelo autor, já que se trata de fato constitutivo do seu direito (art. 818 da CLT). Uma vez
demonstrado que o obreiro adquiriu distúrbio osteomuscular relacionado ao trabalho (LER
/DORT) em função dos esforços repetitivos empreendidos em sua atividade laboral, há que
se reconhecer seu direito às indenizações por danos morais, com supedâneo no inciso
XXVIII do art. 7º da Constituição Federal. Não se olvide que a ré não cuidou de demonstrar
que os programas de ginástica laboral, pudessem minimizar os efeitos nefastos de tal
condição, em conformidade com o disposto no art. 157 da CLT e das NR 7 e 9 do Ministério
do Trabalho. Recurso improvido." (PROC. Nº. TRT. RO - 00048 - 2008 - 141 - 06 - 00 - 4.
Órgão Julgador :TERCEIRA TURMA. Relatora: Desª. VIRGÍNIA MALTA
CANAVARRO. Recorrente: TECNOLOGIA EM COMPONENTES AUTOMOTIVOS S/A
- TCA. Recorrida:VALDIRA MARIA SÉRGIO. Procedência: 1ª VARA DO TRABALHO
DE JABOATÃO - PE. Julgamento proferido em 04/11/2009 e Acórdão publicado em 03/12
/2009).

"EMENTA: ACIDENTE DO TRABALHO - DOENÇA OCUPACIONAL - DANO MORAL -


CONFIGURAÇÃO - PROVA DE PRÁTICA DO ATO ANTIJURÍDICO - SUPORTE
LEGAL E CONSTITUCIONAL. A ordem jurídica protege a honra e a imagem dos indivíduos; a
ordem econômica está fundada na valorização do trabalho humano e o Estado, porque
democrático, está alicerçado na dignidade da pessoa humana e nos valores sociais do trabalho
(artigos 1º, inc. III, IV; 5º, inc. X, e 170, caput, da Constituição Federal). A reparação civil do
dano moral visa a compensar lesões injustas que alcançam
a esfera patrimonial ou extra-patrimonial do ofendido, desde que haja a certeza do dano; esteja
evidenciado o nexo de causalidade e já não tenha sido ele reparado no momento
do ajuizamento da propositura da ação pelo lesado. A prova em face do ato antijurídico praticado
pelo empregador há de se revelar consistente, a fim de que a compensação se faça justa e
proporcional. Hipótese de violação de direito, causando dano, com repercussão na vida pessoal,
familiar e no meio social afeto ao trabalhador (arts. 186 e 187 do Código Civil). Indenização
cabível, com lastro nos artigos 927 do Código Civil e 7º, inciso XXVIII, da Constituição Federal,
a ser fixada pelo julgador, que levará em consideração a extensão do prejuízo e a capacidade

Assinado eletronicamente por: RIVADAVIA NUNES DE ALENCAR BARROS NETO - 15/02/2019 16:14:16 - 44a2774
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19012415232893400000023775097
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 44a2774 - Pág. 5
Número do documento: 19012415232893400000023775097
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econômica do ofensor." (PROC. Nº TRT - 01293-2007-141-06-00-8 (RO) Órgão Julgador: 1ª


Turma. Relatora:
Desembargadora Valéria Gondim Sampaio. Recorrente(s): SIMONE PATRÍCIA COSTA DO
PRADO E TCA - TECNOLOGIA EM COMPONENTES AUTOMOTIVOS S.A.
Recorrido(s): OS MESMOS Procedência: 1ª Vara do Trabalho de Jaboatão dos Guararapes - PE.
Julgamento proferido em 08/04/2010 e Acórdão publicado em 23/04/2010).

PROC. Nº TRT - 0001247-13.2008.5.06.0141


Órgão Julgador : 2ª Turma Relatora : Desembargadora Maria Helena G. S. de P. Maciel
Recorrente : TCA - TECNOLOGIA EM COMPONENTES AUTOMOTIVOS S/A
Recorrido : IZAIAS FRAGOSO DE SOUZA FILHO
Advogados : Marcela Fonseca Brandão Lopes e Outros (3) e Rivadávia Nunes de Alencar Barros
Neto
Procedência : 1ª Vara do Trabalho de Jaboatão dos Guararapes/PE
EMENTA: Doença do Trabalho. Dano moral. Configurado. Nos termos da Lei 8.213/91,
doença profissional é aquela "produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a
determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e
da Previdência Social" (artigo 20). A patologia apresentada é tipicamente de natureza
ocupacional, tanto que designada "Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho" (DORT) e
tem impressionado pela freqüência com que acomete cada mais trabalhadores. Entendo
suficientemente comprovado, portanto, o dano à saúde do reclamante.

PROC. Nº. TRT - 01711-2008-143-06-00-0 (RO)


Órgão Julgador : SEGUNDA TURMA
Relator : DESEMBARGADOR ACÁCIO JÚLIO KEZEN CALDEIRA
Recorrente : TCA - TECNOLOGIA EM COMPONENTES
AUTOMOTIVOS S.A.
Recorrida : SHIRLENE DA SILVA SANTOS
Advogados : MARCELA FONSECA BRANDÃO LOPES E OUTROS (2) E
ANDERSON CLAYTON DE LIMA MEDEIROS
Procedência : 3ª VARA DO TRABALHO DE JABOATÃO-PE
EMENTA: INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. CABIMENTO.
Comprovado que o dano à saúde da trabalhadora foi ocasionado em decorrência do trabalho, deve
ser imputada integral responsabilidade ao empregador.

PROC. Nº. TRT. RO - 01246 - 2008 - 142 - 06 - 00 - 1


Órgão Julgador : TERCEIRA TURMA
Relatora : Des.ª VIRGÍNIA MALTA CANAVARRO
Recorrente : TCA - TECNOLOGIA EM COMPONENTES
AUTOMOTIVOS S.A.
Recorrido : CARLOS ALBERTO DA SILVA
Advogados : MARCELA FONSECA BRANDÃO LOPES E OUTROS (2) E
RIVADÁVIA NUNES DE ALENCAR BARROS NETO
Procedência : 2ª VARA DO TRABALHO DE JABOATÃO - PE
EMENTA: DIREITO DO TRABALHO E PROCESSUAL DO
TRABALHO. DIREITO CONSTITUCIONAL.
RECURSO ORDINÁRIO. DOENÇA DO TRABALHO.
DANOS MORAIS. RESPONSABILIDADE
SUBJETIVA. A doença ocupacional equipara-se ao acidente do trabalho (artigos 19 e 20 da Lei
8213/91), de modo que a obrigação de reparação pelos danos dela provenientes decorre da culpa
patronal, a qual deve ser sempre provada pelo autor, já que se trata de fato constitutivo do seu
direito (art. 818 da CLT). Uma vez demonstrado que o obreiro adquiriu distúrbio osteomuscular
relacionado ao trabalho (LER/DORT) em função dos esforços repetitivos empreendidos em sua
atividade laboral, há que se reconhecer seu direito à indenização por danos morais, com
supedâneo no inciso XXVIII do art. 7º da Constituição Federal. Não se olvide que a ré não cuidou

Assinado eletronicamente por: RIVADAVIA NUNES DE ALENCAR BARROS NETO - 15/02/2019 16:14:16 - 44a2774
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19012415232893400000023775097
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 44a2774 - Pág. 6
Número do documento: 19012415232893400000023775097
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de demonstrar que os programas de ginástica laboral, pudessem minimizar os efeitos nefastos de


tal condição, em conformidade com o disposto no art. 157 da CLT e das NR 7 e 9 do Ministério
do Trabalho. Recurso improvido.

PROC. N.º TRT - 01255-2008-143-06-00-9


ÓRGÃO JULGADOR : TERCEIRA TURMA
RELATOR : DESEMBARGADOR PEDRO PAULO PEREIRA
NÓBREGA
RECORRENTE : TCA - TECNOLOGIA EM COMPONENTES AUTOMOTIVOS S.A.
RECORRIDO : SANDRO LUCIANO FONSECA
ADVOGADOS : MARCELA FONSECA BRANDÃO LOPES E RIVADÁVIA
NUNES DE ALENCAR BARROS NETO
PROCEDÊNCIA : 3ª VARA DO TRABALHO DE JABOATÃO DOS
GUARARAPES
EMENTA: RECURSO ORDINÁRIO - MULTA DO ARTIGO 475-J DO CPC - PROCESSO DO
TRABALHO - INAPLICABILIDADE. 1. Inaplicável, ao processo do trabalho, a multa prevista
no artigo 475-J do CPC, consistente no acréscimo percentual de 10% do valor da condenação, que
tem por pressuposto a contumácia do devedor ao cumprimento da sentença no prazo de 15 dias,
pois inexiste omissão na CLT no aspecto. Isto porque, havendo regramento próprio no processo
do trabalho para que o devedor seja compelido ao efetivo cumprimento das sentenças proferidas,
não se pode falar em aplicação supletiva de outra norma, cabível apenas se aquela fosse omissa, o
que não é o caso, e, ainda assim, se não existisse qualquer incompatibilidade. 2. Recurso ordinário
parcialmente provido.

PROC. Nº TRT-00094-2008-142-06-00-0(RO)
ÓRGÃO JULGADOR: 2ª TURMA
RELATOR :JUÍZA CONVOCADA ALINE PIMENTEL GONÇALVES
RECORRENTE :TCA-TECNOLOGIA EM COMPONENTES AUTOMOTIVOS
S/A
RECORRIDO :GILVAN ALVES DA SILVA
ADVOGADOS :MARCELA FONSECA BRANDÃO LOPES;
RIVADÁVIA NUNES DE ALENCAR BARROS NETO
PROCEDÊNCIA :2ª VARA DO TRABALHO DE JABOATÃO DOS
GUARARAPES-PE
EMENTA: ACIDENTE DE TRABALHO. DANO MORAL.
CONFIGURADO. QUANTUM INDENIZATÓRIO. FIXAÇÃO
O inciso XXVIII do art. 7º da CF/88 garante ao trabalhador "seguro contra acidentes de trabalho,
a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em
dolo ou culpa". A hipótese, portanto, é de responsabilidade subjetiva (a objetiva, decorrente da
teoria do risco social, volta-se contra a autarquia previdenciária e diz respeito ao seguro específico
para o infortúnio laboral). Comprovada a prática de ato ilícito (omissivo) cometido pelo
empregador, consistente na inadequação do mobiliário à época do sinistro, merece guarida o
pedido de indenização por dano moral decorrente de doença profissional (LER/DORT). No que
pertine ao quantum devido, sua fixação, segundo a melhor doutrina e à míngua de legislação
específica, fica a critério do julgador, que deverá levar em conta, dentre outros, a natureza do
dano, a condição pessoal da vítima e a capacidade econômica do ofensor, a fim de que a
penalidade, a um só tempo, compense a dor sofrida, surta efeitos pedagógicos e não propicie
enriquecimento sem causa. Apelo empresarial
parcialmente acatado a reduzir o condeno a importe consentâneo a tais parâmetros e aos princípios
da razoabilidade e da proporcionalidade, em especial ao valor médio praticado por este Regional,
a casos similares.

PROCESSO Nº TRT 00414.2008.142.06.00.1 (RO)


ÓRGÃO JULGADOR : 1ª TURMA
RELATORA : JUÍZA ANA CATARINA CISNEIROS BARBOSA DE ARAÚJO
RECORRENTE : TCA - TECNOLOGIA EM COMPONENTES

Assinado eletronicamente por: RIVADAVIA NUNES DE ALENCAR BARROS NETO - 15/02/2019 16:14:16 - 44a2774
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19012415232893400000023775097
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 44a2774 - Pág. 7
Número do documento: 19012415232893400000023775097
Fls.: 9

AUTOMOTIVOS
RECORRIDA : REGINALDO FRANCISCO DA SILVA
ADVOGADOS : MARCELA FONSECA BRANDÃO LOPES E OUTRO
(2); RIVADÁVIA NUNES ALENCAR BARROS NETO
PROCEDÊNCIA : 2ª VARA DO TRABALHO DE JABOATÃO/PE
EMENTA: DANO À PERSONALIDADE. VALOR ARBITRADO À INDENIZAÇÃO. A
legislação brasileira não prevê valores fixos para indenização de dano à personalidade, cabendo ao
Juiz arbitrá-lo, levando em conta as peculiaridades do caso, a condição econômica do culpado, a
situação do lesado e os vários fins almejados com a indenização. O valor da indenização não pode
ser tamanho objetivando o enriquecimento da parte ofendida, nem muito baixo que não provoque
nenhum sentimento de arrependimento ou caráter pedagógico ao ofensor. Recurso não provido.

PROC. Nº TRT - RO - 00133-2009-143-06-00-6.


ÓRGÃO JULGADOR : TERCEIRA TURMA
RELATOR : JUIZ BARTOLOMEU ALVES BEZERRA
RECORRENTE : TCA TECNOLOGIA EM COMPONENTES AUTOMOTIVOS S.A.
RECORRIDO : MILTON JOSÉ BARBOSA.
ADVOGADOS : MARIA DULCE DO REGO BARROS e RIVADÁVIA NUNES DE
ALENCAR BARROS NETO.
PROCEDÊNCIA : 3ª VARA DO TRABALHO DE JABOATÃO - PE.
EMENTA: DIREITO CIVIL E DO TRABALHO. INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL
- Embora o ordenamento jurídico não tenha adotado o princípio da responsabilidade objetiva do
empregador quanto aos danos resultantes da atividade laborativa, na medida em que a
responsabilização da espécie somente é admitida na legislação
como exceção, a constatação de que há um número incomum de trabalhadores da empresa
encaminhados a benefício previdenciário pela mesma patologia implica a obrigação de indenizar o
dano, inclusive, com finalidade pedagógica e para
estimular a correção, no ambiente do trabalho, do fator prejudicial à saúde dos empregados. Recur
so improvido.

PROC. N.º TRT - 01183-2008-142-06-00-3 (RO)


Órgão Julgador : 2ª Turma
Relatora : Desembargadora Dione Nunes Furtado da Silva
Recorrente : TCA - TECNOLOGIA EM COMPONENTES AUTOMOTIVOS S.A
Recorrido : JASIEL LEONEL FRANCISCO
Advogados : Marcela Fonseca Brandão Lopes e Anderson Clayton de Lima
Medeiros
Procedência : 4ª Vara do Trabalho de Jaboatão dos Guararapes
EMENTA: LESÃO POR ESFORÇO REPETITIVO - (LER
/DORT) - DANO MORAL - INDENIZAÇÃO
DEVIDA. Constatado nos autos que o autor encontrava-se em benefício previdenciário por
doença ocupacional - LER/DORT - equiparada a acidente de trabalho, em vista o esforço
repetitivo realizado ao longo do contrato, decorrente das suas atribuições funcionais, ficando
impossibilitado de continuar a desenvolver normalmente suas tarefas, é devida a indenização
reparadora do dano sofrido, com fulcro nos artigos 5º, V e X, da Constituição Federal, 157, da
CLT, 186, 927 do Código Civil, pois na atividade desenvolvida pela empresa o risco de lesão é
previsível, haja vista ser grande o número de empregados afastados do serviço em virtude de
doença ocupacional, sendo presumida a culpa em caso como o presente. A doença da qual foi
acometida o autor que teve sua capacidade de trabalho diminuída, repercutiu tanto na esfera
patrimonial como moral do reclamante, ensejando a indenização reparadora.

E) DOS DANOS MATERIAIS. PENSÃO VITALICIA.

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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 44a2774 - Pág. 8
Número do documento: 19012415232893400000023775097
Fls.: 10

Em virtude de sua doença ocupacional e da considerável redução de sua capacidade laborativa,


em caráter permanente, a reclamante teve prejuízo de seu sustento e evolução profissional, pois jamais
poderá exercer a sua função habitual, perdendo, assim, espaço no mercado de trabalho e possibilidade de
ascensão profissional, fazendo jus a uma pensão vitalícia ou indenização equivalente a sua perda e
expectativa de vida, em valor a ser arbitrado por este Juizo, nos termos do 950 do CC/2002, in verbis:

Art. 950. Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer o seu
ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além
das despesas do tratamento e lucros cessantes até ao fim da convalescença, incluirá
pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, ou da
depreciação que ele sofreu.

F) DO PLANO DE SAÚDE VITALÍCIO.

Em virtude de sua doença ocupacional e da considerável redução de sua capacidade


laborativa, em caráter permanente, o reclamante necessitará de constante tratamento e
acompanhamento, fazendo jus à manutenção do seu plano de saúde ou a uma indenização
equivalente, de acordo com o valor praticado pelo mercado, nos termos do art. 949 do CC
/2002, in verbis:

Art. 949. No caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor


indenizará o ofendido das despesas do tratamento e dos lucros cessantes
até ao fim da convalescença, além de algum outro prejuízo que o ofendido
prove haver sofrido.

4. DOS PEDIDOS

Ex positis, requer a Reclamante:

1. Concessão do benefício da justiça gratuita, na conformidade do articulado (OJ -


Orientação Jurisprudencial - Nº. 269/SDI-1/TST), inclusive para os fins das Leis nºs.
10.537/02 e 10.637/02.

2. A citação da reclamada para, querendo, contestar a presente reclamação, sob pena de


revelia.

3. A condenação da reclamada:

a) Indenização por Dano Moral, PELA DOENÇA OCUPACIONAL, caso esta seja
reconhecida durante a instrução processual, no valor de R$ 60.000,00 (sessenta mil
reais);

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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 44a2774 - Pág. 9
Número do documento: 19012415232893400000023775097
Fls.: 11

b) Indenização pelo dano material, nos termos do art. 950 do CC/2002, FIXANDO-SE
UMA PENSÃO VITALICIA com base no salário da autora, ou indenização
equivalente, de acordo com a expectativa de vida, no valor de R$ 60.000,00
(sessenta mil reais);

c) A manutenção vitalícia do plano de saúde, diante da permanente necessidade de


tratamento médico decorrente da doença ocupacional, ou indenização equivalente à
expectativa de vida, de acordo com o preço praticado pelo mercado ou arbitrado por
este juízo - R$ 60.000,00 (sessenta mil);

4. Honorários advocatícios sucumbenciais, à base de 20% - r$ 20.000,00.

Protesta, enfim, pela produção de todos os gêneros de prova em direito admitidos juntando
a documentação inclusa e posterior, bem como pelo depoimento pessoal do preposto do
reclamado, oitiva de testemunhas, perícia, inspeção, etc., sob as penas de confissão e revelia,
e tudo o mais que se fizer necessário ao deslinde da questão controversa.

Atribui-se à causa o valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), para fins de


Direito.

Nestes termos,

Pede deferimento.

Recife, 24.01.2019.

Rivadávia Nunes de Alencar Barros Neto

OAB/PE 25410.

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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 44a2774 - Pág. 10
Número do documento: 19012415232893400000023775097
Fls.: 12

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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 44a2774 - Pág. 11
Número do documento: 19012415232893400000023775097
Fls.: 13

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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. ec8df96 - Pág. 1
Número do documento: 19012415242688900000023775147
Fls.: 14

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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 8278c84 - Pág. 1
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Fls.: 15

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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 37aa4fe - Pág. 1
Número do documento: 19012415244728700000023775173
Fls.: 16

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https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19012415245742800000023775164
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. c80960b - Pág. 1
Número do documento: 19012415245742800000023775164
Fls.: 17

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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. c80960b - Pág. 2
Número do documento: 19012415245742800000023775164
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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 2eb71ff - Pág. 1
Número do documento: 19012415251906400000023775155
Fls.: 20

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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 2eb71ff - Pág. 2
Número do documento: 19012415251906400000023775155
Fls.: 21

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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 2eb71ff - Pág. 3
Número do documento: 19012415251906400000023775155
Fls.: 22

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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 2eb71ff - Pág. 4
Número do documento: 19012415251906400000023775155
Fls.: 23

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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 63f8335 - Pág. 1
Número do documento: 19012415253302700000023775171
Fls.: 24

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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 63f8335 - Pág. 2
Número do documento: 19012415253302700000023775171
Fls.: 25

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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. d123e51 - Pág. 1
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Fls.: 26

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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. d123e51 - Pág. 2
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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. b18d776 - Pág. 1
Número do documento: 19012415261867700000023775131
Fls.: 28

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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. b18d776 - Pág. 2
Número do documento: 19012415261867700000023775131
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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 242c887 - Pág. 1
Número do documento: 19012415264066000000023775162
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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 46438ef - Pág. 1
Número do documento: 19012415270029100000023775132
Fls.: 31

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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 86da1e4 - Pág. 1
Número do documento: 19012415271905900000023775129
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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 86da1e4 - Pág. 2
Número do documento: 19012415271905900000023775129
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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. a97d723 - Pág. 1
Número do documento: 19012415274245900000023775144
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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. a97d723 - Pág. 2
Número do documento: 19012415274245900000023775144
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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. a97d723 - Pág. 3
Número do documento: 19012415274245900000023775144
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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. a97d723 - Pág. 4
Número do documento: 19012415274245900000023775144
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Número do documento: 19012415301455500000023775145
Fls.: 159

Assinado eletronicamente por: RIVADAVIA NUNES DE ALENCAR BARROS NETO - 15/02/2019 16:14:35 - 2fea5f5
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19012415301455500000023775145
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 2fea5f5 - Pág. 12
Número do documento: 19012415301455500000023775145
Fls.: 160

Assinado eletronicamente por: RIVADAVIA NUNES DE ALENCAR BARROS NETO - 15/02/2019 16:14:36 - 5e99acd
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19012415303065800000023775138
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 5e99acd - Pág. 1
Número do documento: 19012415303065800000023775138
Fls.: 161

Assinado eletronicamente por: RIVADAVIA NUNES DE ALENCAR BARROS NETO - 15/02/2019 16:14:36 - 5e99acd
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19012415303065800000023775138
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 5e99acd - Pág. 2
Número do documento: 19012415303065800000023775138
Fls.: 162

PODER JUDICIÁRIO / JUSTIÇA DO CT. 9912271381


TRABALHO - TRT 6ª REGIÃO

2ª Vara do Trabalho de Jaboatão Nº do ID do documento:


Data da Audiência: 02/05/2019 09:20
Processo: 0000202-82.2019.5.06.0142
AVISO DE RECEBIMENTO

ETIQUETA OU DATA DA POSTAGEM UNIDADE DE POSTAGEM


INDICAÇÃO MÃO
PRÓPRIA

DESTINATÁRIO: TCA TECNOLOGIA EM COMPONENTES ENDEREÇO PARA DEVOLUÇÃO:


AUTOMOTIVOS S/A 2ª Vara do Trabalho de Jaboatão
54335-180 - Avenida Prestes Maia, km 86,2 - BR 101 SUL - Prazeres - Estrada da Batalha, 1200, Jardim Jordão, JABOATAO DOS GUARARAPES - PE -
JABOATAO DOS GUARARAPES - PERNAMBUCO CEP:

TENTATIVAS DE ENTREGA (USO EXCLUSIVO DOS


CORREIOS)
OCORRÊNCIA
( ) Mudou-se
( ) Desconhecido
1ª ____/____ 2ª ____/____ 3ª ____/____/____
( ) Recusado
/_____ /____
( ) Não Procurado
CARIMBO ________ hs
( ) Número inexistente
________ hs ________ hs
( ) End. Insuficiente
UNID. ENTREGADORA
( ) Infor. do porteiro/síndico
ASSINATURA DO RECEBEDOR RG RECEBEDOR
( ) Ausente
( ) Outros: ____________________

Rubrica/Mat. Carteiro
NOME DO RECEBEDOR DATA DO RECEBIMENTO

REMETENTE: CARTA - AR
2ª Vara do Trabalho de Jaboatão
Estrada da Batalha, 1200, Jardim Jordão, JABOATAO DOS
GUARARAPES - PE - CEP: 9912271381

TRT 6ª REGIÃO

DESTINATÁRIO: CORREIOS

Assinado eletronicamente por: VIRGINIA DE HOLANDA PORTELA - 26/02/2019 07:38:37 - dcaf1ee


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19022607382745700000023775103
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. dcaf1ee - Pág. 1
Número do documento: 19022607382745700000023775103
Fls.: 163

TCA TECNOLOGIA EM COMPONENTES


AUTOMOTIVOS S/A
54335-180 - Avenida Prestes Maia, km 86,2 - BR 101
SUL - Prazeres - JABOATAO DOS GUARARAPES -
PERNAMBUCO

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL


JUSTIÇA DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO

2ª Vara do Trabalho de Jaboatão-PE


Estrada da Batalha, 1200, Jardim Jordão, JABOATAO DOS GUARARAPES - PE -
CEP: 54315-570, Telefone: (81) 33411797

PROCESSO Nº 0000202-82.2019.5.06.0142

CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)


AUTOR: VALDIR JOSE CRUZ
RÉU : TCA TECNOLOGIA EM COMPONENTES AUTOMOTIVOS S/A

DATA E HORA DA AUDIÊNCIA: 02/05/2019 09:20

Assinado eletronicamente por: VIRGINIA DE HOLANDA PORTELA - 26/02/2019 07:38:37 - dcaf1ee


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19022607382745700000023775103
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. dcaf1ee - Pág. 2
Número do documento: 19022607382745700000023775103
Fls.: 164

NOTIFICAÇÃO INICIAL - RITO ORDINÁRIO

Nº de registro do Aviso de Recebimento (código postal):__JT 79503308-0 BR_______________

Através da presente, fica Vossa Senhoria NOTIFICADO(A) a comparecer à 2ª Vara do Trabalho


de Jaboatão, no endereço acima referido, para audiência relativa à ação em epígrafe, na data e hora acima
especificados.

As pessoas jurídicas deverão trazer os documentos necessários à comprovação da inscrição no


CNPJ ou CEI (INSS), bem como CPF dos sócios, comprovante de inscrição no SIMPLES, caso seja
optante e, ainda, cópia do contrato social, estatuto ou outro ato constitutivo, com as alterações porventura
ocorridas. Em se tratando de condomínio, este deverá juntar cópia de ata de eleição do síndico.

O Réu que conte em seu quadro de pessoal com mais de dez trabalhadores deverá apresentar os
respectivos controles de horário em caso de controvérsia quanto à jornada de trabalho, sob pena de
presunção de veracidade da jornada alegada na inicial (Art. 74, § 2º da CLT).

O não comparecimento do Réu à audiência acima referida acarretará o julgamento da ação a sua
revelia e aplicação da pena de confissão quanto à matéria de fato. Deverá o Réu estar presente na
audiência, independentemente do comparecimento de seus advogados, sendo-lhe facultado fazer-se
substituir pelo gerente ou preposto que tenha conhecimento dos fatos e cujas declarações obrigarão o
Réu. O preposto deve estar devidamente credenciado mediante apresentação da carta de preposição.

Deverá o Réu apresentar sua(s) resposta(s) e os documentos que a(s) instruem, inclusive
procuração e carta de preposição, de forma eletrônica, consoante regulamentação do Ato n.º 443/2012 da
Presidência do Tribunal Regional do Trabalho da Sexta Região, até 1 hora antes da realização da
audiência. Para tanto, o Réu, valendo-se dos seus próprios meios ou dos equipamentos disponibilizados n
o Fórum Trabalhista de JABOATAO DOS GUARARAPES, em sistema de auto-atendimento, deverá
acessar o sistema PJE-JT, no sítio "http://pje.trt6.jus.br/primeirograu/login.seam", ou diretamente no sítio
do TRT da Sexta Região, "www.trt6.jus.br", donde consta link específico para o PJE-JT. É obrigatório o
uso do certificado digital emitido por autoridade certificadora competente, devendo ser utilizado o
navegador mozilla Firefox a partir da versão 10.2 ou superior (para baixá-lo gratuitamente, acesse o link
"http://www.mozilla.org/pt-BR/firefox/fx/"). É possível ao Réu, ainda, a indicação do caráter "sigiloso"
da peça de defesa apresentada eletronicamente e documentos que a acompanh am, a fim de que sua
visualização seja disponibilizada à parte contrária apenas no momento específico da audiência.

Todos os documentos deverão ser apresentados eletronicamente na forma do Ato n.º 443/2012
da Presidência do TRT6, e com a antecedência ali prevista, salvo exceções também ali regulamentadas,
devendo ser agrupados para digitalização conforme sua natureza (ex: contracheques, folhas de ponto,
convenções coletivas, etc.), respeitado o limite de 1,5 MB (um vírgula cinco megabytes) para cada
arquivo digital de documentos.

A petição inicial e documentos do processo poderão ser acessados pelo sítio (http://pje.trt6.jus.br
/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam), digitando-se a(s) chave(s) abaixo
discriminadas:

Documentos associados ao processo

Título Tipo Chave de acesso**

Assinado eletronicamente por: VIRGINIA DE HOLANDA PORTELA - 26/02/2019 07:38:37 - dcaf1ee


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19022607382745700000023775103
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. dcaf1ee - Pág. 3
Número do documento: 19022607382745700000023775103
Fls.: 165

Despacho Despacho 13100113162189400000000856141


Notificação Notificação 13100112240282400000000856088
INDICAR ENDEREÇO DA
Manifestação 13090511161321900000000729084
RECDA
Notificação Notificação 13072611191245400000000535361
Diligência Diligência 13071810561676100000000499558
Mandado Mandado 13071511361415300000000483137
Aviso de Recebimento
AR NEGATIVO 13071511340215300000000483119
(AR)
Aviso de Recebimento
AR NEGATIVO 13071511340189600000000483114
(AR)
AR NEGATIVO Certidão 13071511340166200000000483113
Notificação Notificação 13070210530638700000000436387
CONTRACHEQUE Contracheque / Hollerith 13070115332723300000000432945
SUBSTABELECIMENTO Documento Diverso 13070115332689800000000432936
PROCURAÇÃO Documento Diverso 13070115332652500000000432921
Petição Inicial Petição Inicial 13070115332615100000000432920

Finalmente, a(s) resposta(s) do Réu não inserida(s) a tempo e modo no PJE-JT somente poderá
(ão) ser deduzida(s) em audiência de forma oral, nos termos da CLT, sendo vedada a utilização de
dispositivos de armazenamento removível (pen-drives, HDs externos, etc.) em quaisquer dos
computadores disponibilizados nas sedes das Varas do Trabalho.

O presente documento foi assinado eletronicamente pelo(a) Servidor(a) abaixo discriminado(a),


de ordem do(a) Excelentíssimo(a) Senhor(a) Juiz(a) do Trabalho, Dr(a). MAYARD DE FRANCA
SABOYA ALBUQUERQUE.

JABOATAO DOS GUARARAPES-PE, 26 de Fevereiro de 2019

Assinado eletronicamente por: VIRGINIA DE HOLANDA PORTELA - 26/02/2019 07:38:37 - dcaf1ee


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19022607382745700000023775103
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. dcaf1ee - Pág. 4
Número do documento: 19022607382745700000023775103
Fls.: 166

ADVOCACIA JOSÉ EDUARDO DUARTE SAAD

Excelentíssimo Senhor Juiz Federal da MMª 2ª VT Jaboatão

Ref.: Processo n. 0000202-82.2019.5.06.0142

FCA FIAT CHRYSLER AUTOMÓVEIS BRASIL LTDA., inscrita no CNPJ/MF


sob n. 16.701.716/0001-56, estabelecida na Avenida do Contorno n. 3.455, bairro do Distrito Industrial
Paulo Camilo, na cidade de Betim/MG, CEP n.32.669-900, por seus advogados infra-assinados, nos
autos referenciados da RECLAMAÇÃO TRABALHISTA movida contra si por VALDIR JOSE
CRUZ, vem, respeitosamente, perante V. Exa., requerer a juntada da inclusa procuração,
substabelecimentos e atos constitutivos da Reclamada (doc. n. 1), para seus ulteriores fins de direito.

Os advogados infra-assinados declaram, com fulcro no disposto no art. 830, da


CLT, c/c inciso IV, do art. 425, do CPC, que os documentos apresentados nesta petição são cópias
fiéis e autênticas dos originais que se encontram arquivados na Reclamada.

Requer, por fim, seja determinado que todas as comunicações processuais realizem-se, em nome de JOSÉ
EDUARDO DUARTE SAAD, OAB/SP 36.634, sócio da Advocacia José Eduardo Duarte Saad, com escritório na
Rua dos Franceses, n. 30, Capital do Estado de São Paulo, CEP 01329-010, anotando-se essa circunstância na
contracapa dos autos, nos registros de informática e demais assentamentos.

Termos em que,

P. deferimento.

São Paulo, 30 de abril de 2019.

José Eduardo Duarte Saad Francisco José F.S. Rocha da Silva

OAB/SP 36.634-D OAB/SP 182.432-D

Rua dos Franceses, 30 - São Paulo - CEP 01329-010 - Telefone: 55 11 3262-0321 - Fax: 55 11 3262-3295

www.saadadvocacia.com.br e-mail: [email protected]

Ref.: jeep\17248pjproc

Assinado eletronicamente por: JOSE EDUARDO DUARTE SAAD - 30/04/2019 18:12:43 - 46e6d96
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19043018084279800000023775111
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 46e6d96 - Pág. 1
Número do documento: 19043018084279800000023775111
Fls.: 167

Assinado eletronicamente por: JOSE EDUARDO DUARTE SAAD - 30/04/2019 18:12:43 - 169586a
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19043018120534300000023775153
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 169586a - Pág. 1
Número do documento: 19043018120534300000023775153
Fls.: 168

Assinado eletronicamente por: JOSE EDUARDO DUARTE SAAD - 30/04/2019 18:12:43 - 169586a
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19043018120534300000023775153
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 169586a - Pág. 2
Número do documento: 19043018120534300000023775153
Fls.: 169

Assinado eletronicamente por: JOSE EDUARDO DUARTE SAAD - 30/04/2019 18:12:43 - 169586a
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19043018120534300000023775153
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 169586a - Pág. 3
Número do documento: 19043018120534300000023775153
Fls.: 170

Assinado eletronicamente por: JOSE EDUARDO DUARTE SAAD - 30/04/2019 18:12:43 - 169586a
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19043018120534300000023775153
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 169586a - Pág. 4
Número do documento: 19043018120534300000023775153
Fls.: 171

Assinado eletronicamente por: JOSE EDUARDO DUARTE SAAD - 30/04/2019 18:12:43 - 169586a
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19043018120534300000023775153
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 169586a - Pág. 5
Número do documento: 19043018120534300000023775153
Fls.: 172

Assinado eletronicamente por: JOSE EDUARDO DUARTE SAAD - 30/04/2019 18:12:43 - 169586a
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19043018120534300000023775153
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 169586a - Pág. 6
Número do documento: 19043018120534300000023775153
Fls.: 173

Assinado eletronicamente por: JOSE EDUARDO DUARTE SAAD - 30/04/2019 18:12:43 - 169586a
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19043018120534300000023775153
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 169586a - Pág. 7
Número do documento: 19043018120534300000023775153
Fls.: 174

Assinado eletronicamente por: JOSE EDUARDO DUARTE SAAD - 30/04/2019 18:12:43 - 169586a
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19043018120534300000023775153
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 169586a - Pág. 8
Número do documento: 19043018120534300000023775153
Fls.: 175

Assinado eletronicamente por: JOSE EDUARDO DUARTE SAAD - 30/04/2019 18:12:43 - 169586a
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19043018120534300000023775153
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 169586a - Pág. 9
Número do documento: 19043018120534300000023775153
Fls.: 176

Assinado eletronicamente por: JOSE EDUARDO DUARTE SAAD - 30/04/2019 18:12:43 - 169586a
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19043018120534300000023775153
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 169586a - Pág. 10
Número do documento: 19043018120534300000023775153
Fls.: 177

Assinado eletronicamente por: JOSE EDUARDO DUARTE SAAD - 30/04/2019 18:12:43 - 169586a
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19043018120534300000023775153
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 169586a - Pág. 11
Número do documento: 19043018120534300000023775153
Fls.: 178

Assinado eletronicamente por: JOSE EDUARDO DUARTE SAAD - 30/04/2019 18:12:43 - 169586a
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19043018120534300000023775153
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 169586a - Pág. 12
Número do documento: 19043018120534300000023775153
Fls.: 179

Assinado eletronicamente por: JOSE EDUARDO DUARTE SAAD - 30/04/2019 18:12:43 - 169586a
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19043018120534300000023775153
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 169586a - Pág. 13
Número do documento: 19043018120534300000023775153
Fls.: 180

Assinado eletronicamente por: JOSE EDUARDO DUARTE SAAD - 30/04/2019 18:12:43 - 169586a
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19043018120534300000023775153
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 169586a - Pág. 14
Número do documento: 19043018120534300000023775153
Fls.: 181

Assinado eletronicamente por: JOSE EDUARDO DUARTE SAAD - 30/04/2019 18:12:43 - 169586a
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19043018120534300000023775153
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 169586a - Pág. 15
Número do documento: 19043018120534300000023775153
Fls.: 182

Excelentíssimo Senhor Juiz Federal da MM 02ª Vara do Trabalho de Jaboatão dos


Guararapes/PE

Ref.: Processo n. 0000202-82.2019.5.06.0142

FCA FIAT CHRYSLER AUTOMÓVEIS BRASIL LTDA., inscrita no


CNPJ/MF sob n. 16.701.716/0034-14, estabelecida na Rodovia BR n. 101, bairro do Prazeres,
na cidade de Jaboatão dos Guararapes/PE, CEP n.54.310-410, por seus advogados infra-
assinados, conforme instrumento de mandato e atos constitutivos já juntados anteriormente
nos autos referenciados da RECLAMAÇÃO TRABALHISTA movida contra si por VALDIR
JOSE CRUZ, vem, respeitosamente, perante V.Exa. apresentar sua RESPOSTA aos termos
da inicial, consoante as seguintes alegações de fato e de direito:

I) PRELIMINARMENTE: DA RETIFICAÇÃO DO POLO PASSIVO – DA INCORPORAÇÃO


DA TCA TECNOLOGIA EM COMPONENTES AUTOMOTIVOS S.A PELA FCA FIAT
CHRYSLER AUTOMÓVEIS BRASIL LTDA

O Reclamante propõe a presente Reclamação Trabalhista em face da


empresa TCA TECNOLOGIA EM COMPONENTES AUTOMOTIVOS S.A.

No entanto, a empresa TCA – TECNOLOGIA EM COMPONENTES


AUTOMOTIVOS S.A foi incorporada pela empresa FIAT AUTOMÓVEIS LTDA., em 01 de
março de 2014, conforme comprovam os documentos anexos.

Sendo assim, a TCA – TECNOLOGIA RM COMPONENTES


AUTOMOTIVOS S.A. não mais existe no mundo jurídico, uma vez que, por meio da
Assembleia Geral Extraordinária, de 01/03/2014, a sociedade anônima denominada “TCA –
Tecnologia em componentes Automotivos S.A. foi incorporara pela FIAT AUTOMOVEIS
LTDA., (doc. n. 2).

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Número do documento: 19043018164677900000023775085
Fls.: 183

Por sua vez, a Fiat Automóveis Ltda. também não mais existe no
mundo jurídico. Por meio da Assembleia Geral Extraordinária, de 28/02/2014, a sociedade
anônima denominada “Fiat Automóveis S/A” foi transformada em Sociedade Limitada,
passando a denominar-se “Fiat Automóveis Ltda” (doc. n. 1).

Na 4ª alteração contratual ocorrida em 29/12/2014, houve a alteração


da razão social de “Fiat Automóveis Ltda” para “FCA – Fiat Chrysler Automóveis Brasil Ltda”
(doc. n. 3).

Destarte, requer-se seja retificado o polo passivo, de forma a constar a


atual denominação da empregadora da Reclamante, qual seja, a empresa FCA FIAT
CHRYSLER AUTOMÓVEIS BRASIL LTDA., nos termos dos atos societários que instruem a
presente.

II) DO OBJETO DA AÇÃO:

Alega o Reclamante que foi contratado pela Reclamada em 08/06/1999 e


que o foi afastado pelo INSS. Desde já, frisa-se que o Reclamante percebia o salário-hora, o
qual deverá ser considerado para todos os fins.

Postula a condenação da Reclamada no pagamento de indenização por


danos morais e materiais em razão da suposta doença ocupacional, bem como o recebimento
de pensão mensal vitalícia.

Aduz ainda que, em razão da redução da capacidade laborativa, faz jus


à manutenção de plano de saúde vitalício, já que necessita de tratamento pela doença
supostamente adquirida na Reclamada.

Em síntese, eis a inicial.

III) DA APLICAÇÃO DA LEI NO TEMPO. LEI N. 13.467/2017 E ART. 5º, XXXVI, DA


CONSTITUIÇÃO FEDERAL, ART. 6º §2º DA LINDB E ART. 912 DA CLT (1218)

Pede vênia a Reclamada para dizer que é aplicável nestes autos a


integralidade da Lei n. 13.467/2017, tendo em vista o disposto no art. 5º, XXXVI, da
Constituição Federal, no art. 6º, §2º, da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, e
no art. 912, da CLT, ipsis litteris:

“Art. 5º, Carta Magna:


XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito
e a coisa julgada”

“Art. 6º, LINDB:

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Número do documento: 19043018164677900000023775085
Fls.: 184

A lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico


perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada.

§ 2º Consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou


alguém por Ele, possa exercer, como aqueles cujo começo do
exercício tenha termo pré-fixo, ou condição pré-estabelecida
inalterável, a arbítrio de outrem. ”

“Art. 912, CLT:


Os dispositivos de caráter imperativo terão aplicação imediata às
relações iniciadas, mas não consumadas, antes da vigência desta
Consolidação. ”

Com veemência e vigor, devem ser repelidas certas vozes que se


alevantam para proclamarem que o disposto na Lei n. 13.467/2017 (Reforma Trabalhista) só
atingem os novos contratos de trabalhos que vierem a ser celebrados somente a partir
de 11.11.2017, data do início de sua vigência. Isso porque elas violentam não apenas a
vontade do legislador quando elaborou essa lei, mas, sim, toda a doutrina juslaboralista aceita
pacificamente sobre o que seja a aplicação da lei no tempo relativamente a um contrato
de prestações sucessivas ou de trato sucessivo, como é o caso de um contrato de
trabalho.

Bem se sabe que uma lei não é retroativa. Mas esta máxima deve se
harmonizar com a da aplicação imediata da lei, coisa perfeitamente normal. A questão
científica dos conflitos das leis no tempo é a distinção que deve ser feita entre o efeito
retroativo e o efeito imediato da lei. O efeito retroativo é a aplicação da lei no passado;
já o efeito imediato da lei se refere à aplicação no presente. Quando se afirma que “a lei
não é retroativa”, deve se entender que ela não se aplica às controvérsias concernentes às
situações jurídicas definitivamente consumadas na forma da lei anterior.

O Direito não é imune à ação do tempo e aos efeitos das mudanças que
se operam no meio social. É curial dizer-se que o Direito tem por objeto certas relações que
se desenvolvem entre os homens que vivem em sociedade. Se essas relações se
transformam ou se extinguem, o reflexo é imediato nas normas jurídicas que as
regulavam.

O direito transitório é fértil em problemas no âmbito do Direito do


Trabalho. Neste, verificam-se rápidas modificações mercê dos avanços incessantes da
tecnologia gerando um sem número de novas relações de trabalho.

Há várias teorias que tentam explicar os efeitos da lei nova sobre os


negócios jurídicos já consumados pela quitação feita no regime da lei anterior.

A de Paul Roubier, eminente doutrinador gaulês, é a mais aceita no


mundo contemporâneo a despeito dos duros ataques que lhe foram desfechados por Jacques
Héron (s/ob “Principes du Droit Transitoire”, Dalloz, 1996). Sua teoria acerca da aplicação
imediata aos efeitos dos contratos de trabalho está muito bem insculpida no art. 912, da
CLT (“Art. 912 – Os dispositivos de caráter imperativo terão aplicação imediata às relações iniciadas, mas

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Fls.: 185

não consumadas, antes da vigência desta Consolidação”)


(conf. s/ob “Les Conflits de Lois dans le
Temps”, vol. I, pg. 371, 1929. Ver também pg. 122/123 de seu vol. II).

A lei não retroage para atingir o ato jurídico aperfeiçoado sob a vigência
da lei anterior. Em se tratando, porém, de contrato de execução sucessiva, os efeitos desse
negócio jurídico são apreendidos pela lei nova se verificados após a vigência desta.

O princípio da não retroatividade das leis, no Brasil, tem consagração


constitucional. A Carta de 1988, no inciso XXXVI do art. 5º , estatui que a “lei não prejudicará
o Direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada”. Trata-se de regra dirigida tanto ao
legislador ordinário como ao intérprete ou aplicador da lei.

Afina-se com esse dispositivo constitucional o art. 6º da Lei de


Introdução às Normas do Direito Brasileiro-LINDB (“Art. 6º — A lei em vigor terá efeito imediato e
geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada”).

A lei trabalhista material e a lei trabalhista processual, como qualquer


outra lei, não é retroativa ou, o que vem a dar no mesmo, está impedida de voltar ao passado
para atingir situações jurídicas definitivamente constituídas e extintas pelo cumprimento das
respectivas obrigações. É imediato e geral o efeito da lei nova, mas deve respeitar o ato
jurídico perfeito, já consumado pelo cumprimento da obrigação respectiva segundo a lei
vigente ao tempo em que se efetuou.

Como apontado acima, subjacente ao art. 912, da CLT, está a doutrina


de Roubier (“Art. 912 – Os dispositivos de caráter imperativo terão aplicação imediata às relações
iniciadas, mas não consumadas, antes da vigência desta Consolidação”). Esse preceito se refere às
relações jurídicas iniciadas sob o império da lei antiga, mas cujos efeitos se projetaram no
tempo e, por isso, foram alcançadas pela nova lei — a CLT.

Por exemplo, a dissolução de um contrato de trabalho obedeceu, no


que tange as verbas indenizatórias, à lei da época; lei posterior, que venha modificar tais
verbas a favor do trabalhador, não alcança aquele ato jurídico, por ser ele perfeito e ter-se
consumado segundo a lei do tempo (§ 1º do art. 6º da Lei de Introdução às Normas do Direito
Brasileiro-LINDB).

Em outro contexto, o contrato iniciado na vigência da lei anterior, mas


não consumado, está sujeito à aplicação imediata da nova lei. Historicamente, tal
situação se deu, por exemplo, quanto ao direito do terço constitucional das férias anuais
previsto na Constituição Federal de 1988. Nesse cenário, o direito
às férias adquirido antes da promulgação da Carta Magna, mas exercido já na vigência desta
última, foi acrescido de um terço sem que houvesse qualquer discussão quanto à ofensa de
um direito adquirido.

Adquiridos são os direitos que o seu titular, ou alguém por ele, possa
exercer, como aqueles cujo começo de exercício tenha termo prefixado ou condição

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Fls.: 186

preestabelecida inalterável, a arbítrio de outrem. Roubier e seus seguidores entendem que a


lei trabalhista é de aplicação imediata às consequências de ato praticado sob o império da lei
anterior. De conseguinte, a lei nova surpreende os contratos de trabalho ainda em
execução.

Portanto, as leis relativas ao Direito do Trabalho são de aplicação


imediata e atingem os efeitos dos contratos de trabalho em virtude de serem eles de
trato sucessivo.

E por quê?

Quem dá resposta a essa indagação são inúmeros doutrinadores


pátrios e estrangeiros, entre os quais merece destaque Délio Maranhão, coautor do texto
original da CLT, de 1943, e de seu art. 912. Apoiando-se na doutrina de Roubier, ele
responde a essa questão nos seguintes termos, fazendo a perfeita distinção de que a lei nova
atinge o estatuto da profissão como um todo e, por consequência, atinge o próprio contrato
de trabalho sobre o qual ele se apoiava, verbis:

“Importa distinguir, aqui o contrato, do estatuto legal. Uma lei é relativa


a um instituto jurídico, quando visa a situações jurídicas que
encontram sua base material e concreta nas pessoas ou coisas, que
nos cercam, criando, diretamente, sobre esta base, uma rede de
poderes e de deveres suscetíveis de interessar a coletividade. Por
exemplo, o casamento, a adoção, a propriedade, etc. constituem
institutos jurídicos, ou seja, estatutos legais. Ao contrário, uma lei é
contratual, quando visa um conjunto de direito e obrigações entre as
partes do contrato, que elas são livres, em princípio de determinar por
si mesmas, e que, em muitos casos, somente a elas interessarão.
Compreende-se, portanto – escreve ROUBIER – porque o
estabelecimento de um novo estatuto legal pode afetar os contratos
em curso: isto se deve a que o estatuto constitui a situação jurídica
primária, enquanto que o contrato é a situação jurídica secundária,
construída sobre a base da primeira. Assim, quando a lei modifica os
institutos jurídicos, quando estabelece um novo estatuto legal, os
contratos, que estavam apoiados sobre um estatuto diferente, perdem
sua base: terão, fatalmente, de ser modificados. Ora, as leis do
trabalho dizem respeito a um estatuto legal, ao estatuto da profissão.
Em outros termos, o legislador, indiferente às condições do contrato,
regula, diretamente, a situação dos trabalhadores. As leis do trabalho
visam aos trabalhadores como tais, e não como contratantes. As
consequências do fato passado (contrato em curso) são consideradas
pela lei nova em si mesmas, e não por um motivo relativo, apenas,
àquele fato. Não é o contrato (ato jurídico individual) que é atingido,
mas o estatuto legal, que se prende um interesse coletivo, e sobre o
qual o contrato se apoiava” (conf. ob. coletiva “Instituições de Direito
do Trabalho”, Délio Maranhão, Segadas Viana, Arnaldo Sussekind, vol.
1, pg. 172, 22ª ed., LTr Editora).

O eminente jurista pátrio Eduardo Gabriel Saad, com seu peculiar


poder de síntese, esclarece que “Roubier e seus seguidores (inclusive nós) entendem
que a lei trabalhista é de aplicação imediata às consequências de ato praticado sob o
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Fls.: 187

império da lei anterior. De conseguinte, a lei nova surpreende os contratos de trabalho


ainda em execução” (conf. s/ob “Curso de Direito do Trabalho”, pg. 81, LTr Editora).

Nesse mesmo sentido, a “CLT Comentada-SAAD” desse jurista et altri


confirma essa posição ao enfrentar a análise da aplicação imediata da Lei n. 13.467/2017 a
todos os contratos em curso por serem eles, precisamente, de execução sucessiva
(conf. s/ob., pg. 75, 50ª ed., 2018, LTr Editora).

Assim, os fatos iniciados, mas ainda não completados ou


aperfeiçoados pelo cumprimento das obrigações, regem-se segundo a lei nova —
constitucional ou comum — mas reconhecidos os elementos autônomos que se
realizaram validamente de acordo com a lei anterior.

Por sinal, é esse mesmo o pensamento de Haroldo Valadão quando


redigiu o art. 14 do Anteprojeto da Lei Geral de Aplicação das Normas Jurídicas,
pensamento esse plenamente aplicável aos tempos atuais, especialmente em cotejo com o
disposto no art. 6º, § 2º, da atual Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (“Art. 6º A
Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa
julgada. § 1º Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se
efetuou. § 2º Consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou alguém por ele, possa
exercer, como aqueles cujo começo do exercício tenha termo pré-fixo, ou condição pré-estabelecida
inalterável, a arbítrio de outrem”).

Para esse jurista, fatos aquisitivos de direito simples são aqueles


que se completam num mesmo momento (por exemplo, contrato de compra e venda com a
entrega imediata da mercadoria mediante seu pagamento); enquanto os complexos só se
aperfeiçoam depois de cumpridas suas várias partes, mas separadas umas das outras.

Neste passo, vem a pelo o ensinamento de Carlos Maximiliano sobre


a expectativa de direito ("Direito Intertemporal", pg. 45). Ela se verifica toda vez que um
direito desponta, porém lhe falta algum requisito para se completar.

Para bem se aplicar a Lei n. 13.467/2017, deverá haver respeito ao


denominado direito adquirido dentro do contrato de trabalho, que é de trato sucessivo. Dentro
de um contrato de trato sucessivo, o direito adquirido não pode ser confundido com a
mera expectativa de direito, que é a hipótese presente nestes autos, pois tratam-se de
direitos complexos que não tiveram todas as suas partes cumpridas ou aperfeiçoadas.

Bem enfrentando essa questão da “Aplicação da Lei no Tempo”, o


douto Procurador Federal e Consultor Jurídico da douta Advocacia Geral da União-AGU,
lotado no Ministério do Trabalho, Dr. RICARDO LEITE, exarou, em 14.5.2018 (DOU de
15.5.2018), um sólido Parecer em que sustenta, com mestria, a aplicação imediata da Lei
n. 13.4657/2017 a todos os contratos de trabalho em curso, seguindo essa doutrina de
Roubier e Délio Maranhão acima citada. Esse brilhante Parecer que foi aprovado sem
ressalva pelo Senhor Ministro do Trabalho.

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Fls.: 188

Eis alguns excertos desse alentado Parecer da AGU, verbis:

“(...) 18) Necessário reconhecer que os contratos de trabalho são


relações de trato sucessivo, em que suas obrigações se renovam
periodicamente. (...)
19) Portanto, as obrigações do direito do trabalho têm ciclos de
renovação que ocorrem continuamente, o que faz com que o direito se
torne adquirido, também periodicamente. E, assim, igualmente, não
restam dúvidas de que os atos jurídicos, decorrentes de obrigações de
trato sucessivo fundadas em normas cogentes, como as estabelecidos
pelas leis trabalhistas de forma geral, devem ser realizados segundo
as condições da nova lei, não havendo o que se falar, nesse caso, em
retroatividade legal, mas, simplesmente, de aplicação de lei nova no
momento da realização do ato, ou da consubstanciação do direito.
20) Por esse prisma, não há que se falar em direito adquirido a uma
prestação segundo lei revogada, não mais aplicável, uma vez que não
são mais cumpríveis as condições para a aquisição daquele direito,
após a revogação da lei. Nesse sentido, o Supremo Tribunal Federal
tem se manifestado, por reiteradas vezes, como é o caso da seguinte
jurisprudência, proferida em sede de Ação Direta de
Inconstitucionalidade:
"Afigura-se constitucional diploma que, a um só tempo, veda a
transformação da licença-prêmio em pecúnia e assegura a situação
jurídica daqueles que já tenham atendido ao fator temporal, havendo
sido integrado no patrimônio o direito adquirido ao benefício de
acordo com as normas alteradas pela nova regência."[4]
14) Também aponta para a situação de aplicabilidade imediata de
novas disposições legais que alteram lei anterior jurisprudência do
STF, relatada pelo saudoso Ministro Teori Zavascki, no RE 211.304.
Nesta jurisprudência se faz a distinção de não aplicação imediata da lei
nova em relação à situação definida por ato jurídico perfeito fruto da
autonomia de vontade (contrato firmado pelas partes nos termos da lei
vigente à época), com a situação dos direitos estabelecidos
institucional ou estatutariamente por normas abstratas e gerais, de
natureza cogente, "em cujo âmbito os direitos somente podem ser
considerados adquiridos quando inteiramente formado o suporte
fático previsto na lei como necessário à sua incidência".
(...)
27) Igualmente, o Ministro Ives Gandra Martins Filho, que era
presidente do TST durante o período de discussão e votação no
Congresso Nacional da Modernização, comungando da mesma tese
jurídica, e, vislumbrando efeitos graves e danosos de entendimento
contrário ao mundo do trabalho, asseverou:
"Não existe direito adquirido a regime jurídico. Se eu disser que eu
tenho direito a ficar com a lei anterior à reforma para todos os
contratos vigentes, o que o empregador vai fazer? Despedir todo
mundo e contratar gente nova", disse à imprensa, antes de fazer
palestra no evento 150 Dias da Reforma Trabalhista."[9]
(...)
III - CONCLUSÃO
Pelo exposto, entende-se que mesmo a perda de eficácia do artigo 2º
da MP 808/2017, a qual estabelecia de forma explícita, apenas a título
de esclarecimento, a aplicabilidade imediata da Lei 13.467/2017 a todos
os contratos de trabalho vigentes, não modifica o fato de que esta
referida lei é aplicável de forma geral, abrangente e imediata a todos os
contratos de trabalho regidos pela CLT (Decreto-lei nº 5.542, de 1º de
maio de 1943), inclusive, portanto, àqueles iniciados antes da vigência

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Fls.: 189

da referida lei e que continuaram em vigor após 11/11/2017, quando


passou a ser aplicável a Lei 13.467/2017.
Brasília, 14 de maio de 2018. RICARDO LEITE”

Portanto, deve haver a aplicabilidade imediata, geral e abrangente da


Lei 13.467/2017 a todos os contratos de trabalho que continuaram em vigor após 11/11/2017,
quando passou a ser aplicável a Lei n. 13.467/2017, nos exatos termos do art. 912 da CLT,
art. 6º da LINDB e art. 5º, XXXVI da Carta Magna.

Nem se diga que a Instrução Normativa nº 41/2018 do E. TST poderia


afastar a aplicação imediata da Lei n. 13.467/2017 ao caso presente, com direitos iniciados,
mas não consumados, na vigência da Lei anterior. Primeiro, porque a referida instrução
normativa abrange apenas o direito processual, nada dispondo sobre o direito material do
trabalho. Segundo, porque uma Instrução Normativa não tem efeito vinculante, não tem força
de Súmula e muito menos de Lei. Terceiro, porque ao analisar a questão processual, a
própria Instrução Normativa, em seu art. 6º, prevê a aplicabilidade da nova lei para reger atos
materiais que tenham sido praticados durante a lei anterior, conquanto tenham sido ajuizados
após 11.11.2017.

Em conclusão: em virtude do contrato de trabalho ser de trato


sucessivo, os efeitos desse negócio jurídico são apreendidos pela lei nova se
verificados após a vigência desta, devendo haver a aplicabilidade abrangente da Lei n.
13.467/2017 a todos os contratos de trabalho que continuaram em vigor após
11/11/2017, nos exatos termos do art. 912 da CLT, art. 6º da LINDB e art. 5º, XXXVI da
Carta Magna.

IV) DA PRESCRIÇÃO DAS PRETENSÕES INDENIZATÓRIAS

O Reclamante ajuizou a presente Reclamação Trabalhista em


16/11/2018, através da qual pleiteou indenização por danos materiais e morais em razão de
alegada doença que o acometeu “...em razão de esforço excessivo e movimentos repetitivos”,
da qual tem ciência desde 2009.

Com efeito, em 2007 o INSS reconheceu a doença, concedendo-lhe


benefício auxílio doença acidentário, espécie 91 com DIB (Data de Início do Benefício) em
04/09/2007 e DCB (Data de Cessação de Benefício) em 08/03/2017, conforme documento ID.
d123e51, juntado pelo Reclamante.

Com efeito, em 2007 o INSS reconheceu também reconheceu a


gravidade das doenças, concedendo-lhe benefício auxílio-acidente, espécie 94 com DIB (Data
de Início do Benefício) em 10/10/2007, conforme documento ID. d123e51 (fls. 26), juntado
pelo Reclamante.

As pretensões indenizatórias encontram-se fulminadas pela prescrição


bienal a luz dos artigos 7º, inciso XXIX, da CF e 11, inciso I, da CLT, abaixo transcritos:

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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 7f733cc - Pág. 8
Número do documento: 19043018164677900000023775085
Fls.: 190

“art. 7º, inc. XXIX - Ação, quanto aos créditos resultantes das relações
de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os
trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a
extinção do contrato de trabalho”

“Art. 11. O direito de ação quanto a créditos resultantes das relações


de trabalho, prescreve:

I – em cinco anos para o trabalhador urbano (e rural, EC 28/00), até o


limite de dois anos após a extinção do contrato;”

Faz-se necessário esclarecer que com a vigência da EC 45/2004, a


competência para processar e julgar demandas indenizatórias decorrentes de acidente de
trabalho passou para a Justiça do Trabalho. Com efeito, para as lesões ocorridas após a EC
45/2004, publicada em 31/12/2004, aplicam-se as regras prescricionais gerais trabalhistas do
art. 7º, XXIX, CF/88.

Neste mesmo sentido é uníssona a jurisprudência:

“ACIDENTE DO TRABALHO. RESPONSABILIDADE CIVIL.


PRESCRIÇÃO. Conforme jurisprudência já pacificada no C. TST, a
prescrição a ser aplicada, em que pese a atual competência para
dirimir a controvérsia da Justiça Trabalho, será aquela prevista no
Código Civil, desde que se trate de lesão ocorrida antes da vigência da
EC 45/2004.” (Título: PRESCRIÇÃO - Subtítulo: Acidente do trabalho-
Acórdão: 20120967930 Turma: 11 Data Julg.: 21/08/2012 Data Pub.:
28/08/2012 - Processo: 20120005051 Relator: SERGIO ROBERTO)

“TRT-PR-20-05-2011 PRESCRIÇÃO - AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR


DOENÇA PROFISSIONAL AJUIZADA NA JUSTIÇA DO TRABALHO
APÓS A EDIÇÃO DA EC-45/2004 - Nos feitos em que o ajuizamento
ocorreu perante a Justiça comum e que, por força da ampliação da
competência da Justiça do Trabalho, por esta serão julgados, aplica-se
a regra de transição do Código Civil de 2002. Já, nas ações ajuizadas
perante a Justiça do Trabalho, após a edição da EC-45/2004 aplica-se o
critério de contagem da prescrição trabalhista.” (TRT-PR- 9ª Região -
04032-2008-892-09-00-4-ACO-18999-2011 - 2A. TURMA - Relator:
MARLENE T. FUVERKI SUGUIMATSU - Publicado no DEJT em 20-05-
2011)

Indenização decorrente de acidente de trabalho. Prescrição.


Propositura da ação na Justiça do Trabalho. “Ajuizada a ação nesta
Especializada, a prescrição aplicável é a pertinente aos créditos
resultantes da relação de trabalho, prevista no artigo 7º, inciso XXIX,
da CF/88.” (TRT 2ª Região – RO - ACÓRDÃO Nº: 20100608986 – 3ª
Turma - RELATOR(A): SILVIA REGINA P. G. DEVONALD – DOE:
08/07/2010)

PRESCRIÇÃO - A prescrição a ser aplicada ao dano moral e material


decorrentes de acidente do trabalho é inegavelmente trabalhista e não
civil, como bem salientado na Origem. (TRT/02 - TIPO: RECURSO
ORDINÁRIO - DATA DE JULGAMENTO: 26/06/2012 - RELATOR(A): ANA
MARIA CONTRUCCI -REVISOR(A): MERCIA TOMAZINHO - ACÓRDÃO

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Número do documento: 19043018164677900000023775085
Fls.: 191

Nº: 20120724701 - PROCESSO Nº: 01567004420095020313 - ANO: 2011


- TURMA: 3ª - DATA DE PUBLICAÇÃO: 03/07/2012)

Deste modo, considerando que o início da contagem do prazo


prescricional das pretensões relativas a indenização por danos materiais e morais
decorrentes de doença de trabalho coincide com data da constatação inequívoca da doença,
em 2007, NB 5203538537 (conforme documento apresentado pelo Reclamante ID. d123e51 –
fls. 26), as pretensões formuladas pelo Reclamante prescritas.

Assim, quando do ajuizamento da presente Ação, distribuída em


15/02/2019, as pretensões formuladas já estavam fulminadas pela prescrição bienal e
quinquenal.

Corroborando este entendimento, é a jurisprudência uníssona do E.


Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região:

PRESCRIÇÃO - ACIDENTE DO TRABALHO. A contagem do lapso


prescricional tem início na data do evento lesivo, momento em que o
autor já pode exercitar o seu direito de ação (teoria da "actio nata").
(TRT 02 - TIPO: RECURSO ORDINÁRIO - DATA DE JULGAMENTO:
27/03/2012 - RELATOR(A): MARIA JOSÉ BIGHETTI ORDOÑO REBELLO
- ACÓRDÃO Nº: 20120343996 - PROCESSO Nº: 01954006820065020063
- ANO: 2011 - TURMA: 11ª - DATA DE PUBLICAÇÃO: 03/04/2012)

Indenização por dano moral e material decorrente de acidente de


trabalho. Marco inicial da contagem da prescrição é a data do acidente.
(TRT 02 - TIPO: RECURSO ORDINÁRIO - DATA DE JULGAMENTO:
12/05/2011 - RELATOR(A): MARIA DE LOURDES ANTONIO - ACÓRDÃO
Nº: 20110618640 - PROCESSO Nº: 00846001820075020069
(00846200706902004) - ANO: 2010 -TURMA: 17ª - DATA DE
PUBLICAÇÃO: 20/05/2011)

Todavia, as pretensões estariam fulminadas ainda que Vossa


Excelência entenda que a regra de contagem prescricional aplicada ao caso é aquela
insculpida na Súmula 278 do STJ, que estabelece seu início no momento em que o
empregado tenha ciência inequívoca da incapacidade laboral, ou redução da mesma.

Isso porque devemos entender que a decisão do INSS datada de


01/12/2009, que deferiu o benefício previdenciário “auxílio-acidente”, NB 5384513795, deu ao
Reclamante ciência inequívoca da extensão da lesão sofrida.

Por analogia, aplica-se ao caso o seguinte entendimento:

PRESCRIÇÃO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR ACIDENTE DE


TRABALHO. MARCO INICIAL. A contagem da prescrição, considerando
o entendimento sedimentado pelo E. STJ por meio da Súmula no. 278,
tem início na data em que a obreira passou a receber auxílio doença

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Fls.: 192

acidentário. (TRT 02 - TIPO: RECURSO ORDINÁRIO - DATA DE


JULGAMENTO: 06/09/2011 -RELATOR(A): SORAYA GALASSI
LAMBERT - ACÓRDÃO Nº: 20111188339 - PROCESSO Nº:
00396009320095020434 (00396200943402000) - ANO: 2010 - TURMA:
17ª - DATA DE PUBLICAÇÃO: 16/09/2011)

Deste modo, considerando como marco inicial a data em que o


Reclamante teve ciência inequívoca da gravidade das lesões, qual seja, 04/09/2007, quando
do ajuizamento da presente Ação as pretensões indenizatórias já estavam fulminadas pela
prescrição bienal e quinquenal.

Assim, diante de todo o exposto requer-se a extinção do processo com


resolução do mérito quanto aos pedidos de indenização por danos morais e materiais
decorrentes, por força da prescrição bienal, com fulcro nas disposições do art. 7º, inciso XXIX,
da Constituição Federal, art. 11 da CLT, e art. 487, II, do Código de Processo Civil.

IV) NO MÉRITO: DA INEXISTÊNCIA DE DOENÇA PROFISSIONAL – DA INDENIZAÇÃO


POR DANOS MORAIS

Pretende o Reclamante, reconhecimento de doença ocupacional


alegando que teria desenvolvido doença em razão dos esforços repetitivos por ele realizados,
requerendo o recebimento de indenização por danos morais no valor de R$ 60.000,00 e
indenização por danos materiais no valor de R$ 60.000,00.

O Reclamante não junta aos autos cópia do processo ou lado pericial


capaz de comprovar o suposto nexo causal.

Registra a Reclamada que com relação aos documentos que são ônus
probatório do Reclamante, se não foram juntados com a inicial, diante do princípio da
iniciativa das partes está preclusa a questão, não cabendo à Reclamada a obrigação de
produzir provas negativas, violando, por consequência os princípios constitucionais
insculpidos no artigo 5º, caput, II, XXXV, LIV e LV da Constituição Federal, matéria
constitucional que, desde já, fica devidamente prequestionada.

E mais.

Segundo o parecer do Conselho Federal de Medicina (CFM) nº.


28/2001, citando a resolução CFM nº. 1488, “para o estabelecimento do nexo causal entre os
transtornos de saúde e as atividades do trabalhador, além do exame físico e mental e os
exames complementares, deve o médico considerar: a história clínica ocupacional,
diagnóstico e/ou investigação do nexo causal, o estudo do local de trabalho, da
organização do trabalho, os dados epidemiológicos, a identificação dos riscos físicos,
funcionais biológicos, ergonômicos e outros.” (sic - g.n.)

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Número do documento: 19043018164677900000023775085
Fls.: 193

Sendo as seguintes implicações comentadas pela mesma resolução


senão veja-se: “Ao estabelecer o nexo causal (afirmar o LER/DORT), isto é, caracterizar
agravo à saúde identificado com o processo produtivo e/ou organização de trabalho, o
médico tem que conhecer o posto de trabalho, bem como, as atividades e os riscos
inerentes ao processo daquele trabalhador em questão.” (sic - g.n.)

Ainda, entende a jurisprudência que a presunção referente ao


NTEP é relativa, limitando-se à esfera administrativa, dependendo de perícia judicial
para que se comprove a existência do liame causal a partir do exame de provas, nesse
sentido:

Nexo técnico epidemiológico. Presunção relativa. Perícia judicial. O


nexo causal presumido, descrito no artigo 337, § 3º, do Decreto n.
3.048/99, limita-se à instância administrativa, não sendo possível
vincular o pronunciamento jurisdicional, que demanda efetiva
comprovação de liame causal, a partir do exame das provas. A decisão
judicial não há de ser apoiada em meras presunções. O exame pericial
apresenta maior alcance, levando a contraste todas as circunstância
que circunscreveram a atividade laborativa. A presunção de
causalidade estabelecida pelo nexo técnico epidemiológico é relativa,
podendo ser infirmada por prova em contrário.

TRT 9ª R., RO 1590-85.2011.5.09.0863, 1ª Turma, Relª Desª Adayde


Santos Cecone, DEJT 22.10.13.
O nexo técnico epidemiológico previdenciário possui presunção juris
tantum podendo ser afastada por parecer técnico em contrário. No
caso em questão, o laudo não reconheceu o nexo causal entre a
moléstia da obreira e os serviços prestados, portanto não há como
condenar a reclamada em pagar indenização por danos morais. Em
caso de alteração no local de trabalho é ônus de quem alega provar a
insalubridade ora existente. A reclamante não foi capaz de se
desincumbir desse ônus, logo não há como condenar a reclamada
para que pague o adicional pleiteado.

TRT 2ª R., RO 0000419-18.2011.5.02.0078, 12ª T., Rel. Des. Fed. Marcelo


Freire Gonçalves, DEJT 21.6.13.

NTEP. Nexo causal. Presunção relativa. O nexo técnico epidemiológico


é um método que, por meio de estatísticas, permite concluir que uma
atividade em determinado segmento econômico constitui fator de risco
para o desenvolvimento de certas patologias. Estabelece, no entanto,
uma presunção apenas relativa da existência do nexo causal, que pode
ser ilidida por meio das provas dos autos.

TRT 3ª R., RO 1033-32.2012.5.03.0087, Rel. Juiz Conv. Luis Felipe


Lopes Boson, DEJT 23.8.13.

Logo, restam impugnados expressamente todos os relatórios e


pareceres médicos, que eventualmente estabelecem nexo da alegada doença com o trabalho
desenvolvido na Reclamada, sem ao menos conhecer o ambiente e as atividades exercidas
pelo Reclamante.

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Número do documento: 19043018164677900000023775085
Fls.: 194

Inexistem na Reclamada qualquer ambiente e/ou atividade que pudesse


ter acarretado ou agravado a alegada doença. Não há posição viciosa/inadequada, peso
excessivo, esforço repetitivo ou qualquer atividade antiergonônica, restando expressamente
impugnadas todas as alegações e/ou documentações em sentido contrário do quanto alegado
pela Reclamada.

A Reclamada impugna veementemente a alegação de doença do


trabalho, vez que não há qualquer elemento nos autos capaz de estabelecer o nexo de
causalidade pretendido pelo Reclamante.

Motivo pelo qual, improcedem os pedidos de reconhecimento de doença


ocupacional/do trabalho.

Esclarece a Reclamada, ainda, que, por questões éticas, não é juntado


com esta defesa o prontuário médico do Reclamante, no qual constam todos os exames
médicos realizados, muito embora, por óbvio, se encontre ele à disposição deste D. Juízo e
do D. Perito Médico que venha a ser nomeado para a realização de eventual perícia a ser
designada, considerando, ainda, que a sua análise dependerá de conhecimentos técnicos
especializados.

De toda sorte, reitera uma vez a Reclamada a inexistência de qualquer


moléstia profissional.

Neste diapasão, cumpre salientar, ad cautelam, que tanto na hipótese


de redução da capacidade laborativa quanto no caso de incapacidade total do trabalhador, a
manutenção do trabalhador cabe ao Instituto Nacional do Seguro Social por meio da
concessão dos benefícios próprios – auxílio acidente e aposentadoria por invalidez,
respectivamente – consoante dispõe a Lei de “Plano de Benefícios” (Lei 8.212/91) verbis:

“Art. 3º A Previdência Social tem por fim assegurar aos seus


beneficiários meios indispensáveis de manutenção, por motivo de
incapacidade, idade avançada, tempo de serviço, desemprego
involuntário, encargos de família e reclusão ou morte daqueles de
quem dependiam economicamente.”

Ora, como é cediço, cabe ao Instituto Nacional do Seguro Social, como


autarquia responsável pelo sistema da seguridade social, assegurar à sociedade os direitos
relativos à saúde, à previdência e à assistência social, a teor do que dispõe o artigo 194,
caput, da Constituição Federal.

Especificamente à Previdência Social, cabe assegurar ao trabalhador e


demais beneficiários do Sistema Social, meios de manutenção que os assegure em caso de
incapacidade, idade avançada, tempo de serviço, desemprego involuntário, encargos de
família e reclusão ou morte daquele de quem dependiam economicamente (artigo 3º da Lei
8.212/91).

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Fls.: 195

De outra parte, cabe lembrar que o cumprimento destas atribuições da


Seguridade Social se faz com base nas contribuições obrigatórias das empresas (consoante
prevê a Constituição Federal) de forma que, em última análise, cabe ao próprio empregador
sustentar o pagamento benefícios como o auxílio-acidente e a aposentadoria por invalidez:

“Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de


forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos
provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma


da lei, incidentes sobre:

a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou


creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço,
mesmo sem vínculo empregatício;
b) a receita ou o faturamento;
c) o lucro;
“Art. 201”. A previdência social será organizada sob a forma de regime
geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados
critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá,
nos termos da lei, a:

“I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade


avançada;”.

Se o Reclamante tivesse qualquer redução de sua capacidade


laborativa, este deveria ser amparado pelo Instituto Nacional do Seguro Social.

Alega o Reclamante que teve perda de sua capacidade laborativa,


requerendo o pagamento de indenização por materiais, diante da redução de sua capacidade
laborativa, segundo ele permanente. Alega que teve prejuízo de seu sustento e evolução
profissional, pois jamais poderá exercer a sua função habitual, perdendo espaço no mercado
de trabalho e a possibilidade de ascensão profissional, fazendo jus à indenização.

A responsabilidade civil do empregador pela indenização decorrente de


dano moral pressupõe a existência de três requisitos: a prática de ato ilícito ou com abuso
de direito (culpa ou dolo), o dano propriamente dito (prejuízo material ou o sofrimento moral) e
o nexo causal entre o ato praticado pelo empregador ou por seus prepostos e o dano sofrido
pelo trabalhador.

O dano moral não se presume. Ele necessita ser provado, indicando-se


o bem imaterial tutelado pelo Direito que teria sido objeto de ofensa, bem como o ato
comissivo ou omissivo do empregador que teria gerado o infortúnio.

Na hipótese dos autos, não houve ato ilícito ou com abuso de direito por
parte do empregador e não há comprovação da existência de danos de qualquer espécie ao
Reclamante.

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Fls.: 196

Observadas estas importantes lições, impõe-se examinar o efetivo


conceito de dano moral e sua reparação para que não se incida nos exageros cometidos pelo
Reclamante em sua peça exordial.

O instituto do dano moral não deve ser banalizado, nem tampouco


atribuído a todo e qualquer evento da vida cotidiana como um exercício regular de um direito.

O dano moral consiste no gravame subjetivo ocasionado ao empregado,


afetando diretamente os aspectos psicológicos de sua personalidade, decorrente de uma
ação ou omissão voluntária do empregador.

CUNHA GONÇALVES diz que "dano moral é o prejuízo resultante da


ofensa à integridade psíquica ou à personalidade moral, com possível ou efetivo prejuízo do
patrimônio moral" ("in" Tratado de Direito Civil, tomo II, vol.XII, p. 548).

Apoiando-se em Antônio Chaves e Carpenter, LIMA TEIXEIRA


apresenta seu entendimento do que seja dano moral nestes termos:

"O dano moral é o sofrimento humano provocado por ato ilícito de


terceiro que molesta bens imateriais ou magoa valores íntimos da
pessoa, os quais constituem o sustentáculo sobre o qual sua
personalidade é moldada e sua postura nas relações em sociedade é
erigida. Dano moral, na precisa definição de Antônio Chaves, "é a dor
resultante da violação de um bem juridicamente tutelado sem
repercussão patrimonial. Seja a dor física - dor-sensação como a
denomina Carpentier -, nascida de uma lesão material; seja a dor moral
- dor-sentimento - de causa material" (Instituições de Direito do
Trabalho, de Arnaldo Sussekind e outros, vol. I, pg.620, 16a. ed., LTr).

Segundo Jorge Pinheiro Castelo, o dano moral é aquele que surte


efeitos na órbita interna do ser humano, causando-lhe uma dor, uma tristeza ou qualquer
outro sentimento capaz de lhe afetar o lado psicológico, sem qualquer repercussão de caráter
econômico (in Revista LTr 59-04/488).

Assim, pode-se concluir, desde logo, que dano moral não se confunde
com dano material, pois, enquanto este representa sempre privação de gozo de bens
materiais, ou diminuição do patrimônio econômico, aquele se consubstancia em dor da alma,
angústia, desgosto, humilhação e sofrimento íntimo.

A responsabilidade civil está prevista no Código Civil, assim dispondo


seu artigo 186, que preconiza:

“Art. 186 - Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência, ou


imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito.”

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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 7f733cc - Pág. 15
Número do documento: 19043018164677900000023775085
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Como já dito acima, para que haja o dever de indenizar é necessária a


conjunção de três elementos indissociáveis: a culpa, o dano e o nexo de causalidade entre a
culpa e o dano.

O Desembargador paulista Carlos Roberto Gonçalves1, ao discorrer


sobre culpa e responsabilidade, preleciona:

“A responsabilidade civil, tradicionalmente, baseia-se na idéia de


culpa. O legislador, contornando a discussão sobre o vocábulo faute
no direito francês, preferiu valer-se da noção de ato ilícito, como causa
da responsabilidade civil. Assim o art. 186 do Código Civil brasileiro
define o que entende por comportamento culposo do agente causador
do dano: ‘ação ou omissão voluntária, negligência, ou imprudência’.
Em conseqüência, fica o agente obrigado a reparar o dano. Não basta,
para gerar o dever de indenizar, a prática de um ato lesivo aos
interesses de outrem. É indispensável a ilicitude, que constitui a
violação de um dever preexistente. Sendo lícita a conduta, em princípio
não haverá obrigação de indenizar, ainda que prejudicial a terceiro. O
patrão que despede o empregado, nos casos que a lei autoriza a fazê-
lo, não está obrigado a indenizá-lo, malgrado sofra este um dano
patrimonial. Por outro lado, só acarretará a obrigação de indenizar a
conduta ilícita que causar dano a outrem. Sem dano, a ação de
indenização não terá objeto”

Orlando Gomes2 assenta:

“NEXO CAUSAL. Para o ato ilícito ser fonte de obrigação de indenizar é


preciso uma relação de causa e efeito entre o ato (fato) e o dano. A
essa relação chama-se nexo causal.

Se o dever de indenizar o prejuízo é a sanção imposta pela lei a quem


comete ato ilícito, necessário se torna que o dano seja consequência
da conduta de quem o produziu”.

Dessa forma, torna-se imprescindível a demonstração cabal e


comprovada da existência de dano suportado pela Reclamante, sob pena de se locupletar
indevidamente.

Por outro lado, dispõe o inciso XXVIII, do artigo 7º, da Constituição


Federal dispõe que:

“Art. 7º - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de


outros que visem à melhoria de sua condição social:

(...)

1 Sinopses Jurídicas, Direito das Obrigações, v. 6, Tomo II, 2001, Editora Saraiva, p. 2 e 3.
2 Obrigações, 1998, 8ª edição, Editora Forense, págs. 332 e 333.
16
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XXVIII – seguro contra acidente de trabalho, a cargo do empregador,


sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer
em dolo ou culpa” (g.f).

Verifica-se da norma acima que somente surgirá a responsabilidade civil


do empregador em virtude do acidente do trabalho no caso de ficar provado o dolo, ou, então,
provada a culpa até mesmo no grau leve.

Assim, inexistindo a comprovação do nexo causal, inclusive sob o


critério da aferição da responsabilidade subjetiva da Reclamada, não há que se falar em
condenação ao pagamento de indenização por danos morais.

Nesse sentido, oportuno registrar que o C. TST já assentou o


entendimento de que somente haverá a responsabilização civil do empregador por um
acidente do trabalho caso fique demonstrada, cabalmente, que ele ocorreu por dolo ou por
culpa, como se lê das seguintes ementas, verbis:

“RECURSO DE REVISTA. DANOS MORAIS DECORRENTES DE


ACIDENTE DO TRABALHO. RESPONSABILIDADE SUBJETIVA.
DEMONSTRAÇÃO DA CULPA DA EMPREGADORA. I - É certo que para
o reconhecimento do direito à indenização por dano moral ou material,
é imprescindível, a teor do artigo 7º, XXVIII, da constituição, prova de
que o empregador concorrera, pelo menos, a título de culpa leve. Isso
porque, diferentemente do próprio infortúnio do trabalho, cuja
reparação está a cargo do Instituto de Previdência, a indenização
suplementar dele proveniente assenta-se no princípio da
responsabilidade subjetiva. II - Constata-se ter o colegiado de origem
extraído a culpa da empregadora da forma negligente com que
procedera em relação à segurança do seu empregado, já que se
omitira ao dever legal de lhe oferecer condições adequadas de
trabalho, observando a NR 12 relativamente ao comando de
acionamento da máquina rebitadeira e ao oferecimento de dispositivo
de segurança de emergência, encontrando-se aí subjacente a
aplicação do artigo 157 da CLT, pelo que se afasta qualquer indício de
ofensa aos artigos 5º, II e X, e 7º, XXVIII, da Constituição Federal, 186 e
927 do CC/2002.” (TST; RR 750/2006-150-15-00.8; 4ª. T.; Rel. Min.
Antônio José de Barros Levenhagen; DEJT 04/12/2009; Pág. 829);

“RECURSO DE REVISTA - REPARAÇÃO CIVIL - DOENÇA


PROFISSIONAL - RESPONSABILIDADE SUBJETIVA DO EMPREGADOR
1. O constituinte, ao estabelecer os direitos dos trabalhadores, previu
duas indenizações, autônomas e cumuláveis: a acidentária, a ser
exigida do INSS, lastreada na responsabilidade objetiva; e a de
natureza civil, a ser paga pelo empregador, se incorrer em dolo ou
culpa. 2. No caso, a responsabilização do Reclamado depende da
caracterização do elemento culpa, pois as atividades exercidas pela
Reclamante em suas funções de bancária não implicam em risco
profissional a ser suportado pelo empregador de forma objetiva.
Aplica-se, portanto, a regra geral da responsabilidade subjetiva.
Recurso de Revista conhecido e provido” (Processo RR n. 139300-
85.2004.5.05.0611; Relatora Ministra: Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, 8ª
Turma, DEJT 12/03/2010);

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“I) DANO MORAL. NECESSIDADE DE COMPROVAÇÃO DA CULPA DA


RECLAMADA. DOENÇA PROFISSIONAL ADQUIRIDA NO AMBIENTE DE
TRABALHO. CONDENAÇÃO POR PRESUNÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. 1.
....... . 4. Por outro lado, além do enquadramento no conceito de dano
moral, a lesão deve ser passível de imputação ao empregador. Trata-se
do estabelecimento do nexo causal entre lesão e conduta omissiva ou
comissiva do empregador, sabendo-se que o direito trabalhista
brasileiro alberga tão-somente a teoria da responsabilidade subjetiva,
derivada de culpa ou dolo do agente da lesão (CF, art. 7º, XXVIII). 5. In
casu, o regional assentou que a responsabilização do empregador pela
doença profissional não exige a comprovação de culpa. 6. Nesse
contexto, ausentes os requisitos da reparação civil, à luz dos
dispositivos pertinentes à matéria, merece reforma o acórdão regional,
para efeito de afastar a condenação da reclamada em dano moral. ...... .
Recurso de revista provido. (TST; RR 99516/2006-664-09-00.6; Rel. Min.
Ives Gandra da Silva Martins Filho; DEJT 15/05/2009; Pág. 1642);

“RECURSO DE REVISTA. DANOS PROVENIENTES DE ACIDENTE DO


TRABALHO. RESPONSABILIDADE SUBJETIVA VERSUS
RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO EMPREGADOR DE QUE TRATA O
ARTIGO 7º, INCISO XXVII, DA CONSTITUIÇÃO EM DETRIMENTO DA
RESPONSABILIDADE OBJETIVA CONSAGRADA NO PARÁGRAFO
ÚNICO DO ARTIGO 927 DO CÓDIGO CIVIL DE 2002. SUPREMACIA DA
NORMA CONSTITUCIONAL. INAPLICABILIDADE DA REGRA DE
DIREITO INTERTEMPORAL DO § 1º DO ARTIGO 2º DA LICC. I - É
sabido que o acidente de trabalho e a moléstia profissional são
infortúnios intimamente relacionados ao contrato de emprego e, por
isso, só os empregados é que têm direito aos benefícios acidentários,
daí ser impondo a conclusão de a indenização prevista no artigo 7º,
inciso XXVIII, da constituição se caracterizar como direito
genuinamente trabalhista. II- Essa conclusão não é infirmável pela
versão de a indenização prevista na norma constitucional achar-se
vinculada à responsabilidade civil do empregador. Isso nem tanto pela
evidência de ela reportar-se, na realidade, ao artigo 7º, inciso XXVIII, da
constituição, mas, sobretudo, pela constatação de a pretensão
indenizatória provir não da culpa aquiliana, mas da culpa contratual do
empregador, extraída da não-observância dos deveres contidos no
artigo 157 da CLT. III - Sendo assim, havendo previsão na Carta da
República sobre o direito à indenização por danos material e moral,
provenientes de infortúnios do trabalho, na qual se adotou a teoria da
responsabilidade subjetiva do empregador, não cabe trazer à colação a
responsabilidade objetiva de que trata o parágrafo único do artigo 927
do Código Civil de 2002. lV - Isso em virtude da supremacia da norma
constitucional, ainda que oriunda do poder constituinte derivado,
sobre a norma infraconstitucional, segundo se constata do artigo 59 da
constituição, pelo que não se pode absolutamente cogitar da
revogação do artigo 7º, inciso XXVIII, da constituição, a partir da
superveniência da norma do parágrafo único do artigo 927 do Código
Civil de 2002, não se aplicando, evidentemente, a regra de direito
intertemporal do § 1º do artigo 2º da LICC. V -recurso conhecido e
provido. (TST; RR 1643/2005-771-04-00.6; 3ª.T.; Rel. Min. Antônio José
de Barros; DEJT 17/04/2009; Pág. 1729);

“RECURSO DE REVISTA. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO


JURISDICIONAL. Verifica-se que o Tribunal Regional consignou o
entendimento de que não é devida indenização por danos morais,
materiais e estéticos, pois não houve culpa das Reclamadas em
relação às lesões sofridas pelo Reclamante. Inexiste nulidade a
macular a decisão que contém as razões de decidir, atendendo ao
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princípio do livre convencimento motivado conforme o art. 131 do


CPC. Recurso de Revista não conhecido. ACIDENTE DO TRABALHO.
DANOS MORAIS, MATERIAIS E ESTÉTICOS. RESPONSABILIDADE. No
direito brasileiro, a responsabilidade indenizatória pressupõe a
ocorrência concomitante do dano, do nexo causal e da culpa do
empregador. Sem a conjugação de todos esses requisitos não se há
falar em responsabilidade. Regra geral, a análise dos pleitos relativos à
indenização por danos morais e/ou materiais se dá à luz da
responsabilidade subjetiva, pois é imprescindível a comprovação da
culpa do empregador. É o que se extrai da exegese dos artigos 186 e
927, caput, do Código Civil. Recurso de Revista conhecido e não
provido. (TST; RR 473/2006-107-08-00.0; Terceira Turma; Rel. Min.
Carlos Alberto Reis de Paula; DJU 27/02/2009; Pág. 507).

“ACIDENTE DO TRABALHO. DOENÇA OCUPACIONAL. NÃO-


COMPROVAÇÃO DO NEXO CAUSAL ENTRE AS ATIVIDADES
EXERCIDAS E A MOLÉSTIA ADQUIRIDA PELO TRABALHADOR.
INDENIZAÇÃO INDEVIDA. 1 - O ordenamento jurídico pátrio (CF, art. 7º,
XXVIII, da Carta Magna) adotou, como regra, a teoria da
responsabilidade subjetiva do empregador por danos causados ao
obreiro, decorrentes de acidente do trabalho, nesse conceito
compreendidas, inclusive, as doenças ocupacionais (Lei nº 8213/91,
art. 20). 2 - Não se cuidando de hipótese de responsabilização objetiva
do empregador (art. 927, parágrafo único, do CCB), a reparação
perseguida pressupõe o concurso dos seguintes requisitos: Ação ou
omissão do empregador, culpa ou dolo do agente, dano, relação de
causalidade. 3 - Inexistindo prova do nexo causal entre as atividades
desempenhadas e a enfermidade que acometeu o reclamante, segue-
se indevida a reparação pretendida. Recurso parcialmente conhecido e
desprovido. (TRT 10ª R.; RO 116700-22.2009.5.10.0008; Rel. Des.
Douglas Alencar Rodrigues; DEJTDF 16/04/2010; Pág. 121)”;

“ACIDENTE DE TRABALHO. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E


MATERIAIS. RESPONSABILIDADE SUBJETIVA DO EMPREGADOR. A
responsabilidade civil do empregador , em razão de acidente do
trabalho , baseia-se, em regra, na teoria subjetivista, cabendo à vítima
demonstrar a prática de ato ilícito, antijurídico e culpável do agente
causador e o nexo de causalidade. Inexistindo a prova do alegado
dano, não é devida a pretendida indenização. (TRT 3ª R.; RO 2566/2004-
091-03-00.3; Sexta Turma; Rel. Des. Anemar Pereira Amaral; DJEMG
12/04/2010”);

“ACIDENTE DO TRABALHO. PROVA. INEXISTÊNCIA. O ordenamento


jurídico pátrio (CF, art. 7º, XXVIII, da Carta Magna) adotou, como regra,
a teoria da responsabilidade subjetiva do empregador por danos
causados ao obreiro, decorrentes de acidente do trabalho, nesse
conceito compreendidas, inclusive, as doenças ocupacionais (Lei nº
8213/91, art. 20). Assim, inexistindo nos autos prova da conduta dolosa
ou culposa do ex-empregador, tampouco de que o dano gerou
incapacidade para o trabalho, resta indevida a reparação indenizatória
correspondente. Recurso conhecido e desprovido. (TRT 10ª R.; RO
81885-42.2008.5.10.0102; Rel. Des. Douglas Alencar Rodrigues;
DEJTDF 16/04/2010; Pág. 114)”;

“ACIDENTE DO TRABALHO. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. A


norma constitucional inscrita no art. 7o., XXVIII, ao ampliar o campo da
responsabilidade civil do empregador, não excluiu a necessidade de se
provar a culpa ou dolo para que seja conferida a indenização, pois ao
assegurar aos trabalhadores o direito ao "seguro contra acidentes de
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trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este


está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa", deixou clara a
necessidade de o empregado comprovar o dolo ou culpa da empresa
na ocorrência de acidente do trabalho ou doença ocupacional
equiparável. De outro lado, o art. 186 do Código Civil prevê a
indenização do dano causado a outrem quando o agente praticar ato
ilícito, esse considerado como ação ou omissão voluntária, a
negligência ou imprudência. Desse modo, conclui-se que em ambas as
situações o legislador constitucional e infraconstitucional consagrou a
teoria da responsabilidade subjetiva. Se assim é, a responsabilidade
do empregador em reparar os danos causados pelo acidente ou
situações equiparáveis (doença ocupacional) exige a caracterização do
dolo ou culpa e o nexo de causalidade do ato ilícito com o dano. Se a
prova exsurgente dos autos, comprova a ocorrência do acidente, o
nexo causal entre a lesão sofrida e o acidente, bem como a culpa
empresária, míster se faz o reconhecimento do direito à indenização
por danos morais. (TRT 3ª R.; RO 1286/2008-103-03-00.7; Quarta
Turma; Rel. Des. Júlio Bernardo do Carmo; DJEMG 12/04/2010)”.

Dessa forma, não poderá haver a responsabilização da Reclamada-


FCA pelo acidente sofrido pelo Reclamante, eis que ela nunca agiu com dolo ou culpa para
desencadear o infortúnio.

Repita-se, o acidente ocorrido nas dependências da Reclamada


não lhe causou os danos alegados na exordial.

De toda sorte, salienta-se que a responsabilidade civil de que trata o


Código Civil e na qual se fundamenta o pedido exordial não é objetiva como, porém,
subjetiva, competindo-lhe comprovar robustamente o DANO, A CULPA OU O DOLO DO
AGENTE CAUSADOR DO DANO E O NEXO DE CAUSALIDADE

Não tendo a Reclamada-FCA incorrido em dolo ou culpa, é inviável a


sua condenação ao pagamento de indenização para fins de reparação civil, instituto que
somente se aplica às situações em que o empregador tenha, de alguma maneira, dado
causa ao infortúnio, o que não é o caso destes autos.

Cumpre destacar que ao Direito só importam os fatos relevantes,


dotados de antijuridicidade, geradores da responsabilidade civil. E, para que a “ofensa”,
dentro de sua valoração objetiva, seja indenizável, é imprescindível que se trate de dano
efetivo, isto é, real, injusto, grave, de considerável valor, a merecer proteção jurídica.

Somente a partir desse paradigma é que devem ser aplicados os


preceitos constitucionais previstos no inciso X do art. 5º da Constituição bem como os artigos
186 e 927 do Código Civil.

Neste sentido, vejam-se as lições da eminente doutrinadora Aparecida


Amarante, in verbis:

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“Para ter direito de ação, o ofendido deve ter motivos apreciáveis de se


considerar atingido, pois a existência da ofensa poderá ser
considerada tão insignificante que, na verdade, não acarreta prejuízo
moral. O que queremos dizer é que o ato, tomado como desonroso
pelo ofendido, seja revestido de gravidade e ilicitude capaz de gerar
presunção do prejuízo e que pequenos melindres incapazes de ofender
os bens jurídicos possam ser motivo de processo judicial”
(Responsabilidade civil por dano à honra, BH, Del Rey, 1991, p. 274).

Do exame dos fatos e documentos da causa não resulta a concorrência,


na espécie, dos requisitos ou pressupostos do dever de indenizar por danos morais, ainda
que seja deferido por sentença algum valor pretendido na exordial.

Incumbe ao Reclamante provar o fato constitutivo de seu direito,


conforme preconiza o disposto no artigo 818 da CLT, o que não foi feito na presente
demanda.

Acerca da prova do dano para a indenização, também, já se pronunciou


o C. TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO:

"Sem a comprovação ampla do dano sofrido pela parte - prejuízo real,


não se tem como deferir a indenização prevista no artigo 159 do CBB.
Embargos conhecidos e providos." TST, RR - 1588/2002-902-02-00.4,
Relator Ministro: Carlos Alberto Reis de Paula, 3ª Turma, DJ
19/11/2004.

Por tudo o que foi acima dito, torna-se inegável a inexistência de


comprovação de dano suportado pelo Reclamante, bem como a evidente ausência de nexo
de causalidade entre o dano por ele alegado.

Logo, improcede o pedido de pagamento de indenização formulado


nestes autos, ante a ausência de ato ilícito ou abusivo com dolo ou culpa da Reclamada-
FCA, ficando impugnado, desde já, o montante pretendido.

Impugna-se expressamente o valor de R$100.000,00, requerido


pelo Reclamante, pois exorbitante e viola os princípios da razoabilidade e
proporcionalidade que regem a fixação de indenização por danos morais.

Não admitindo a procedência do pedido, mas apenas por excesso de


cautela, pede vênia a Reclamada para destacar que, em relação ao valor de uma eventual
indenização, esta deverá obedecer aos exatos termos da lei e da orientação jurisprudencial
acerca da matéria, que exigem, inclusive, a realização de exame pericial para arbitramento
da indenização.

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Neste sentido, exemplar lição de MARIA HELENA DINIZ quanto à


noção de arbitramento na fixação da reparação do dano moral, que é aplicável à hipótese em
debate, in verbis:

"Arbitramento é o exame pericial tendo em vista determinar o valor do


bem, ou da obrigação, a ele ligado, muito comum na indenização dos
danos. É de competência jurisdicional o estabelecimento do modo
como o lesante deve reparar o dano moral, baseado em critérios
subjetivos (posição social ou política do ofendido, intensidade do
ânimo de ofender: culpa ou dolo) ou objetivos (situação econômica do
ofensor, risco criado, gravidade e repercussão da ofensa)" (Curso
Direito Civil, vol. 7, pg. 89).

Assim, para que haja a fixação da indenização do dano moral dentro do


processo, o Juiz jamais poderá se afastar da máxima cautela, como recomendada pela citada
eminente doutrinadora pátria, ao sopesar todo o conjunto probatório constante dos autos.

O art. 944 do Código Civil e seguintes abrem campo aos debates, nos
autos do processo, entre ofensor e ofendido, os quais fornecem elementos ao Juiz para
decidir com segurança e acerto. O pretium doloris compete ao Juiz fixar para que a efetiva
prestação jurisdicional venha a se realizar, consoante o conjunto probatório constante dos
autos, mas em uma decisão devidamente fundamentada, como lhe determina o art. 93, IX, da
Constituição Federal.

A responsabilidade civil destina-se a restabelecer, pela reparação, um


estado legítimo de coisas que tenha sido ilegitimamente modificado, readequando
preventivamente a conduta pela punição implícita, e não servir de fonte de renda sem a
devida contraprestação.

Logo, indenização por dano moral, se houver, – o que certamente não


ocorrerá - terá que ser em valor mínimo, simbólico, consoante prudente arbítrio de V. Exa,
devendo ser sumariamente afastado o absurdo montante pretendido na exordial, sob pena de
enriquecimento sem causa do reclamante.

Portanto, improcede o pedido do Reclamante de condenação da


Reclamada no pagamento de indenização por danos morais tal como postulado na inicial,
devendo, na hipótese absurda de sobrevir condenação, ser observado o quanto acima foi
exposto.

V) NO MÉRITO: DOS DANOS MATERIAIS

O Reclamante requer o pagamento de indenização por danos materiais


no valor de R$ 60.000,00, sustentando em síntese que a redução de sua capacidade
laborativa foi permanente e teve prejuízo de sua evolução profissional, perdendo espaço no
mercado de trabalho e a possibilidade de ascensão profissional.

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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 7f733cc - Pág. 22
Número do documento: 19043018164677900000023775085
Fls.: 204

As alegações de que o Reclamante tenha sido impedido de evoluir


profissionalmente são absolutamente genéricas e não são capazes de ensejar a condenação
ao pagamento de danos materiais, pois não se encontram presentes os requisitos
necessários para a indenização.

Ademais, conforme já anteriormente argumentado, tanto na hipótese de


redução da capacidade laborativa quanto no caso de incapacidade total do trabalhador, a
manutenção do trabalhador cabe ao Instituto Nacional do Seguro Social por meio da
concessão dos benefícios próprios – auxílio acidente e aposentadoria por invalidez,
respectivamente – consoante dispõe a Lei de “Plano de Benefícios” (Lei 8.212/91) verbis:

“Art. 3º A Previdência Social tem por fim assegurar aos seus


beneficiários meios indispensáveis de manutenção, por motivo de
incapacidade, idade avançada, tempo de serviço, desemprego
involuntário, encargos de família e reclusão ou morte daqueles de
quem dependiam economicamente.”

Ao que consta nos autos, o Reclamante já recebe atualmente benefício


do INSS, sendo que ao receber benefício e ser indenizado por danos materiais o Reclamante
estaria recebendo duas vezes pelo mesmo fato e a Reclamada sendo prejudicada, uma vez
que já realizou todos os recolhimentos necessários aos cofres públicos para que o
Reclamante pudesse estar amparado pelo INSS.

Ainda, dispõe o inciso XXVIII, do artigo 7º, da Constituição Federal


dispõe que:

“Art. 7º - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de


outros que visem à melhoria de sua condição social:

(...)

XXVIII – seguro contra acidente de trabalho, a cargo do empregador,


sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer
em dolo ou culpa” (g.f).

Verifica-se da norma acima que somente surgirá a responsabilidade civil


do empregador em virtude do acidente do trabalho (ou doença profissional a ele equiparado)
no caso de ficar provado o dolo, ou, então, provada a culpa até mesmo no grau leve.

Não tendo a Reclamada incorrido em dolo ou culpa, é inviável a sua


condenação no pagamento de indenização para fins de reparação civil, instituto que
somente se aplica às situações em que o empregador tenha, de alguma maneira, dado
causa ao infortúnio, o que não é o caso destes autos.

O Reclamante também não trouxe aos autos qualquer alegação ou


comprovação de prejuízos materiais sofridos, decorrentes de sua incapacidade laboral, bem
como o dano causado e a culpa ou dolo da empresa.
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Número do documento: 19043018164677900000023775085
Fls.: 205

Importante destacar que o pagamento de indenização por danos


materiais, pressupõe que haja prova cabal da sua existência.

O dano material é uma lesão concreta que afeta um interesse relativo


ao patrimônio da vítima, de modo que para sua reparação é imprescindível a demonstração
do nexo de causalidade entre a conduta indevida e o efetivo prejuízo patrimonial, sob pena
de se locupletar indevidamente.

Logo, no que tange os danos materiais, não basta a comprovação da


existência da violação, sendo exigível, além da culpa, a prova da existência da diminuição
patrimonial sofrida, o que não foi demonstrada pelo autor.

Nesse sentido, é pacífico o entendimento jurisprudencial:

“CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE RESSARCIMENTO DE


DANOS. DANOS MATERIAIS. LUCROS CESSANTES. ATO ILÍCITO.
NEXO DE CAUSALIDADE ENTRE O DANO E O COMPORTAMENTO DO
AGENTE. NÃO COMPROVADOS. ÔNUS DA PROVA. ARTIGO 333,
INCISO I DO CPC. INOBSERVÂNCIA. INDENIZAÇÃO INDEVIDA.
RECURSO NÃO PROVIDO. Para que se configure o ato ilícito que
enseja a reparação, é necessário que, simultaneamente, nos termos do
artigo 186 c/c art. 927 do CC/02, ocorram as seguintes situações: [a]
fato lesivo voluntário, causado pelo agente, por ação ou omissão
voluntária, negligência ou imprudência; [b] ocorrência de um dano
patrimonial ou moral, cumuláveis as indenizações por dano material ou
moral decorrentes do mesmo e [c] nexo de causalidade entre o dano e
o comportamento do agente. A simples alegação do fato não é o
suficiente para que o julgador o enquadre na norma jurídica, tornando-
se necessária a comprovação de veridicidade da qual se extraiam suas
consequências legais, o que só se torna possível através de provas
inconcussas, competindo ao autor, nos termos do artigo 333, I, do
CPC, o ônus da prova do fato constitutivo do seu direito e ao réu, o de
provar o fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.
E no presente caso, o apelante não se desincumbira de tal ônus. Se do
contexto probatório não resulta comprovada a alegada culpa ilícita
praticada pelo réu não há que se falar em indenização por
responsabilidade civil. Nega-se provimento ao recurso. (TJMG; APCV
1.0701.08.234312-3/0011; Uberaba; Décima Sexta Câmara Cível; Rel.
Des. Sebastião Pereira de Souza; Julg. 04/11/2009; DJEMG 15/01/2010)”
(destaca-se).

“AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. DANOS MATERIAIS E MORAIS. NÃO


CARACTERIZADOS. REVERSÃO DOS HONORÁRIOS DE
SUCUMBÊNCIA. 1 - A inexistência de prova da existência de
diminuição patrimonial sofrido pelo autor leva a improcedência do
pedido de indenização por danos materiais face à inexistência de
comprovação do abalo material sofrido. 2 - A existência de mero
aborrecimento sem repercussão na honra e no mundo exterior da
vitima não enseja o ressarcimento de danos morais, consoante
precedentes do Superior Tribunal de Justiça. 3 – Recursos conhecidos
e por maioria improvido o apelo de Sandro Raphael Ângulo Reategui e
provido o apelo de Nazaré Comercial de Alimentos e Magazine Ltda.”
(TJPA; AC 20053004515-0; Ac. 83202; Belém; Terceira Câmara Cível
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Fls.: 206

Isolada; Relª Desª Maria Rita Lima Xavier; Julg. 19/11/2009; DJPA
16/12/2009)” (destacou-se).

Improcede a pretensão do Reclamante.

VI) DO MÉRITO: DA PENSÃO MENSAL

De forma absolutamente lacônica, o Reclamante pede pensão mensal,


sem estabelecer, entretanto, base de cálculo, percentuais, sem qualquer critério robusto, sem
qualquer argumento plausível, o que gera inclusive a necessária extinção do processo sem
resolução de mérito.

Improcede o pedido de pensão mensal vitalícia, também, pela falta de


argumentos e provas a respeito da alegada incapacidade, aliás, matéria pedida sem
maiores critérios, sem fundamentação fática e jurídica suficientes para se lhe deferir tal
direito.

Frise-se que se o Reclamante está recebendo benefício por


aposentadoria, conforme verificado no site do Tribunal de Justiça do Estado (doc. 06 –
Andamento processual – Proc. 69525-77.2007.8.17.0001) e requer, também, recebimento de
pensão mensal vitalícia.

Ora, o que se verifica, a toda evidência, é o duplo pedido de reparação


de danos postulado pelo Reclamante em razão sua incapacidade laboral, o que é repudiado e
defeso pelo nosso ordenamento jurídico, sob pena enriquecimento indevido.

Além disso, a lei não estipula também que a pensão seja vitalícia ou até
termo certo. Ainda, tal se daria, no máximo até a convalescença. Até porque, o pedido feito
não tem qualquer respaldo legal quanto aos critérios para se lhe deferir a tutela.

Por certo, mesmo que se defira o direito além dos casos de


incapacidade total e permanente, deveria se verificar o momento em que houver a cessação
da incapacidade, para que se evite enriquecimento sem causa do postulante.

Mas de todo modo o pedido de pensão vitalícia não procede tendo em


consideração o fato de não estar caracterizada a culpa da empresa, de não haver provas de
tamanho prejuízo ao postulante, e enfim, pelo fato do Reclamante não estar sofrendo
qualquer restrição ou prejuízo à sua saúde, ao menos, por culpa da empresa.

Outra alegação de falta de fundamentação legal reside no pedido final,


em que o Reclamante não traz qualquer balizamento, o mínimo que seja, base de cálculos,
percentuais, parcelas, termos “a quo” e “ad quem” dos pagamentos se deferidos, enfim, nada,
para contornar sua pretensão com objetividade.

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Fls.: 207

Além disso, quanto a valores, a jurisprudência tem fixado tais


indenizações, até o tempo médio de vida do brasileiro (termo final).

Quanto à idade limite, deve ser aplicada, no máximo, a idade de 65


anos de idade, que é a média do brasileiro, porém, nem mesmo tal critério deve ser aceito no
caso concreto, já que a indenização, se ocorrer, deveria se ater ao fim do afastamento
previdenciário.

E mesmo que se obtenha a pleiteada pensão mensal, não estipulou


também o Reclamante, o percentual pretendido, o que acarreta a inépcia da inicial ou a sua
improcedência direta.

Quanto ao valor, se procedente a demanda, deve também ser


descontado do salário nominal o valor estimado em 1/3 (um terço) do total pelos gastos
necessários à efetivação da própria atividade laborativa (condução, vestuário, etc.), bem
como deveria ser estatuído o termo máximo de 65 (sessenta e cinco) anos, posto que,
exatamente pela essência dos fundamentos do pedido, não seria possível presumir que
após tal idade prosseguisse em atividade produtiva, conforme entendimento jurisprudencial
dominante, não cabendo fixação de pensão mensal em período posterior a tal idade.

Neste sentido:

INDENIZAÇÃO DE DIREITO COMUM. ACIDENTE DO TRABALHO.


PENSÃO. SÚMULA Nº 7. PRECEDENTES DA CORTE.

1. Como já assentado na jurisprudência da Corte, a pensão é de ser


paga até a idade em que a vítima completaria 65 anos de idade, sendo
de dois terços até os 25 anos e daí para frente reduzida à metade.

2. Provada a culpa nas instâncias ordinárias, não é possível o reexame


a teor da Súmula nº 7 da Corte.

3. Recurso especial conhecido e provido, em parte. (STJ – REsp


620205/RN, Rel. Ministro Menezes Direito, 3ª Turma, DJ 03/04/2006)

Mas mesmo assim, tal regra não é fixa, devendo o juiz ater-se aos
critérios dos artigos 944 e seguintes do Código Civil, no seguinte sentido:

Para fixar a condenação – se assim se entendesse -, deve-se levar em


consideração também a extensão do dano (art. 944 da Código Civil) e a eventual
concorrência de culpas (art. 945 do mesmo Código).

Ora, se houve culpa concorrente (o que deve ser analisado), a


condenação deve levar em consideração também tal aspecto para que minore o valor
condenatório.

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Número do documento: 19043018164677900000023775085
Fls.: 208

Por fim, deve ser levado em consideração que os pedidos


correspondem a pedidos feitos em relação “bis in idem”, um em relação aos outros, o que se
argui também nesta oportunidade, principalmente no que diz respeito ao pedido relativo ao de
pensionamento e o relativo aos danos morais, para que se evite enriquecimento sem causa.

E na hipótese de qualquer condenação nesse sentido, caso provados


todos os requisitos anteriores, por extrema cautela, pede-se que tal se dê, no máximo até o
fim da convalescença, nos termos do art. 950 do Código Civil.

Por todos os aspectos, improcede o pleito.

Na hipótese improvável de qualquer condenação, pede-se que


estabeleça também o r. Juízo em sentença, critérios objetivos para se comprovar o
estado de saúde do reclamante durante o período em que entender viger a pensão
mensal, atribuindo-lhe o dever processual de demonstrar em juízo, em periodicidade a ser
determinada em sentença, a sua incapacidade laboral conforme fixada igualmente em
sentença.

Por fim, além da ausência de previsão legal para a fixação de verba


decorrente de pensão em única parcela, soma-se ainda o argumento de que não há riscos à
demandante, de uma inadimplência, e isso, ao se verificar que a Reclamada é empresa
idônea, atuante no Brasil há quase 40 anos no setor automotivo, com capacidade financeira
suficiente para arcar com eventual indenização dessa natureza – indenização que, entretanto,
não se espera.

Assim, o pedido de indenização em parcela única não se sustenta.

Até porque, a Reclamante não trouxe, minimamente que fosse,


argumentos fáticos para sustentar o seu pedido de indenização em parcela única.

Por fim, há de se asseverar que o pagamento em parcela única pode se


tornar indevido, e gerar enriquecimento sem causa, por exemplo, ao reclamante caso se
restabeleça futuramente, e ao espólio, caso venha a falecer o Reclamante antes do “termo ad
quem” fixado em sentença.

Trata-se de fato objetivo a ser analisado.

Além disso (e para finalizar), com a modernidade técnica da Medicina e


outras ciências correlatas, não é improvável se pensar que uma doença que na data de hoje
seja considerada incurável, não possa ser curável daqui a dois, três, cinco anos, uma década.
Mais um motivo para que, numa suposta condenação, não se fixe o parcelamento único e
para que peça a Reclamada que, numa eventual condenação, sejam estabelecidos critérios
para se averiguar com periodicidade a evolução do estado clínico do Reclamante.

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Fls.: 209

Por todos os motivos, improcedente a pretensão.

VII) DO MÉRITO: DO CUSTEAMENTO DE PLANO DE SAÚDE

Requer o Reclamante a reativação do plano de saúde e o custeamento


vitalício pela Reclamada.

Improcede o pedido, não há nenhum fundamento legal para ele.

O art. 30, § 6ª da Lei nº 9.656/98 determina expressamente que para a


manutenção no plano o consumidor ou o aposentado deve ter contribuído para o plano ou
seguro, NÃO BASTANDO À COPARTICIPAÇÃO

Com efeito, rezam o art. 1º, I, e § 1º, assim como o art.30, § 6º, da Lei
n.º 9.656/98, que:

Art. 1º. Submetem-se às disposições desta Lei as pessoas jurídicas de


direito privado que operam planos de assistência à saúde, sem
prejuízo do cumprimento da legislação específica que rege a sua
atividade, adotando-se, para fins de aplicação das normas aqui
estabelecidas, as seguintes definições:

I - Plano Privado de Assistência à Saúde: prestação continuada de


serviços ou cobertura de custos assistenciais a preço pré ou pós
estabelecido, por prazo indeterminado, com a finalidade de garantir,
sem limite financeiro, a assistência à saúde, pela faculdade de acesso
e atendimento por profissionais ou serviços de saúde, livremente
escolhidos, integrantes ou não de rede credenciada, contratada ou
referenciada, visando a assistência médica hospitalar e odontológica,
a ser paga integral ou parcialmente às expensas da operadora
contratada, mediante reembolso ou pagamento direito ao prestador,
por conta e ordem do consumidor;

(.) § 1º. Está subordinada às normas e á fiscalização da Agência


Nacional de Saúde Suplementar - ANS qualquer modalidade de
produto, serviço e contrato que apresente, além da garantia de
cobertura financeira de riscos de assistência médica, hospitalar e
odontológica, outras características que o diferencie de atividade
exclusivamente financeira, tais como: (...)

“Art. 30. Ao consumidor que contribuir para produtos de que tratam o


inciso I e o § 1º do art 1º desta Lei, em decorrência de vínculo
empregatício, no caso de rescisão ou exoneração do contrato de
trabalho sem justa causa, é assegurado o direito de manter sua
condição de beneficiário, nas mesmas condições de cobertura
assistencial de que gozava quando da vigência do contrato de
trabalho, desde que assuma o seu pagamento integral.

(...)

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Fls.: 210

§ 6º. Nos planos coletivos custeados integralmente pela empresa, não


é considerada contribuição a co-participação do consumidor, única e
exclusivamente, em procedimentos, como fator de moderação, na
utilização dos serviços de assistência médica ou hospitalar.

Observa-se que, “in casu”, o Reclamante não contribuía mensalmente


para a manutenção do plano de saúde, pagando apenas coparticipação de acordo com as
consultas médicas e/ou exames realizados. (doc. n. 7 - Termo de Opção para Uso de Plano
de Saúde - UNIMED Recife – Coparticipação)

Sob tais aspectos, não está o Reclamante incluído na regra protetiva


inserta no art. 30, Caput, da Lei nº 9.656/98.

Nesta linha de raciocínio, carece o Reclamante de razão em sua


pretensão, eis que sua condição de não contribuinte do plano deixa evidente a exclusão da
proteção inserida na legislação citada.

A guisa de elucidação cumpre também registrar que é dever do Estado


a garantia da saúde, a todos, indistintamente, por força da norma constitucional (arts. 196 e
198) através do Sistema Único de Saúde. Com efeito, nada há de ilegal ou imoral o fato de a
Reclamante, não podendo mais usufruir da assistência médica que lhe era fornecida pela Ré,
valer-se do SUS.

Ad cautelam, acaso deferido o pedido, a Reclamada requer que Vossa


Excelência se digne determinar que o Reclamante assuma o custeio integral da assistência
de saúde desde a data do efetivo restabelecimento/contratação, à luz da legislação vigente e
da melhor jurisprudência.

Senão, veja-se:

RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO SEM JUSTA CAUSA.


MANUTENÇÃO DO PLANO DE SAÚDE. CUSTEIO. PERÍODO DE
MANUTENÇÃO. Consoante regra prevista no art. 30 da Lei 9.656/98, no
caso de rescisão do contrato de trabalho sem justa causa, é
assegurado ao ex-empregado o direito de manter sua condição de
beneficiário, nas mesmas condições de cobertura assistencial de que
gozava quando da vigência do contrato de trabalho, desde que assuma
o seu pagamento integral. O período de manutenção da condição de
beneficiário será de um terço do tempo de permanência, com um
mínimo assegurado de seis meses e um máximo de vinte e quatro
meses. (TRT da 3.ª Região; Processo: 00564-2012-139-03-00-5 RO; Data
de Publicação: 27/02/2013; Órgão Julgador: Segunda Turma; Relator:
Convocada Rosemary de O.Pires; Revisor: Jales Valadao Cardoso;
Divulgação: 26/02/2013. DEJT. Página 62)

Assim, porque o Estado, através do seu sistema de saúde e do


Instituto Nacional do Seguro Social, dá condições de tratamento gratuito não só ao
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Reclamante, mas a qualquer cidadão, não merece guarida tal pedido.

VIII) DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS – REPARAÇÃO DE DANOS (0218)

Pretende o Reclamante a condenação da Reclamada em “Honorários


advocatícios sucumbenciais, à base de 20%”.

Sem razão.

Em primeiro lugar, vige sobre a matéria o art. 791, da CLT, que prevê o
ius postulandi do Reclamante que, ao optar por usufruir da comodidade de um advogado
particular, não pode transferir esse ônus à Reclamada.

Ademais, já existe previsão específica que trata o tema, contida no art.


791-A da CLT, com redação dada pela Lei n. 13.467/2017, prevendo o pagamento de
honorários de sucumbência.

Por um lado, caso Vossa Excelência entenda ser inaplicável ao caso


presente a Lei. n. 13.467/2017, vigeria sobre a matéria o ordenamento anterior, previsto na
Lei nº 5.584/70, chancelada pela Súmula 219 do C. TST, que previa o pagamento de
honorários exclusivamente para a parte assistida por sindicato da categoria profissional e
comprovar a percepção de salário inferior ao dobro do salário mínimo. Como não estão
cumpridos os requisitos do ordenamento anterior, resta indevido o pedido.

Por outro lado, caso se entenda pela vigência da Lei 13.467/2017 ao


caso presente, estaríamos diante de um pedido de honorários de sucumbência em dobro, o
que é vedado pelo ordenamento jurídico. Neste caso, estariam os advogados vestindo a
verba de sucumbência com roupa de indenização por perdas e danos por conta dos
honorários contratuais, utilizando o princípio da reparação integral como desculpa.

Nesse sentido, é o entendimento jurisprudencial:

“INDENIZAÇÃO POR PERDAS E DANOS – ART. 404 DO CÓDIGO CIVIL


– HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS – LEI 5584/70 – SÚMULA 219 DO C.
TST – "Por existir legislação específica e prioritariamente aplicável ao
Processo do Trabalho, mais especificadamente a Lei 5584/70, que trata
da questão dos honorários advocatícios, e que condiciona sua
condenação à assistência ao empregado, na ação trabalhista, por
sindicato de classe e ao estado de miserabilidade, na acepção jurídica
do termo, resta inaplicável o teor do art. 404 do Código Civil para
sustentar condenação da reclamada em pagamento de indenização por
perdas e danos referentes aos honorários de advogado, sendo
aplicável ao caso, ainda, o teor do item "I" da Súmula nº 219 do C. TST,
que cristaliza o entendimento jurisprudencial iterativo, notório e atual
daquela Corte, a respeito. Recurso Ordinário a que se dá provimento,

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Número do documento: 19043018164677900000023775085
Fls.: 212

no aspecto." (TRT 2ª R. – RS 01574-2006-201-02-00-0 – (20070355490) –


5º T. – Relª. Juíza Amélia Li Chum – DOESP 22.05.2007) JNCCB.404

HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS - Na Justiça do Trabalho, não se pode


transferir à empregadora o ônus que decorre da contratação de
advogado particular, enquanto perdurar a vigência do art. 791 da CLT ,
que faculta o jus postulandi das partes. Não se vislumbra, portanto,
nenhum motivo que justifique a condenação da reclamada ao
pagamento de honorários advocatícios ( Súmula 219, TST ), ainda que
a título de reparação de perdas e danos, notadamente porque a
postulação por meio de advogado é faculdade da parte, não atraindo a
aplicação dos preceitos do Código Civil no que respeita aos
honorários de advogado despendidos pelo postulante. (TRT-02ª R. -
RO 00012061520125020433 - (20140373572) - 8ª T. - Rel. Adalberto
Martins - DJe 15.05.2014 )

Pelo exposto, pugna a Reclamada pela improcedência do pedido


relativo ao pagamento de “Honorários advocatícios sucumbenciais, à base de 20%”.

IX) DAS CONTRIBUIÇÕES DO INSS E IMPOSTO DE RENDA:

Na hipótese improvável de sobrevir alguma condenação, os descontos


previdenciários e fiscais devem ser realizados na forma da legislação vigente e consoante a
orientação da douta Corregedoria Geral da Justiça do Trabalho, autorizando o desconto dos
recolhimentos devidos pelo empregado, sob pena de se dar guarida ao enriquecimento sem
causa.

Mesmo que não mencionado explicitamente na v. decisão, constitui


condenação, sobrevindo o dever de serem recolhidos pelas partes, eis que decorrem de
norma de ordem pública, não podendo o Juízo deixar de observá-los.

Neste sentido, é a Sumula n. 368 do E. Tribunal Superior do Trabalho,


que autoriza à fonte pagadora a retenção da contribuição previdenciária e fiscal incidente
sobre as verbas de natureza salarial.

X) DA LIMITAÇÃO DOS PEDIDOS

Apenas por amor ao bom Direito, postula a limitação dos pedidos, na


forma dos artigos 141 e 492, do CPC/15.

Sendo assim, em liquidação de sentença, deverá ser observada a


limitação de valores imposta pelo próprio trabalhador na especificação dos pedidos,
consistente no valor dado à causa, não podendo o valor do principal exceder aquele teto.

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Fls.: 213

De se lembrar, também, que, por expressa disposição legal, é defeso ao


Juiz condenar a Reclamada em quantidade superior àquela demandada, o que motiva a
limitação ora pretendida.

XI) DA COMPENSAÇÃO:

Na remota hipótese de algum direito ser deferido ao Reclamante, requer


a Reclamada a compensação e/ou dedução dos valores por ela já pagos, conforme o que vier
a ser apurado em regular liquidação de sentença.

A esse respeito, a jurisprudência atual:

AGRAVO DE PETIÇÃO. DEDUÇÃO DE PARCELAS RECEBIDAS. A


dedução é matéria que pode até ser determinada de ofício pelo Juízo,
para que seja evitado o pagamento em duplicidade. (TRT da 3ª Região;
Processo: 00078-2007-099-03-00-5 AP; Data de Publicação: 31/07/2013;
Órgão Julgador: Nona Turma; Relator: Convocado Marcio Jose
Zebende; Revisor: Convocado Ricardo Marcelo Silva)

CÁLCULOS - APURAÇÃO DAS PARCELAS. DEDUÇÃO DE VALORES


JÁ QUITADOS - A dedução de valores já quitados deve ser autorizada
de ofício pelo juiz, uma vez que decorre da aplicação do princípio no
bis in idem e evita o enriquecimento sem causa da parte, não
caracterizando tal procedimento em violação aos limites da lide, mas
apenas a efetiva observância do título executivo. (TRT da 3ª Região;
Processo: 00927-2011-002-03-00-7 AP; Data de Publicação: 22/07/2013;
Órgão Julgador: Terceira Turma; Relator: Cesar Machado; Revisor:
Convocado Edmar Souza Salgado)

XII) DOS HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA:

Conforme apontado no item II desta defesa (Aplicação da Lei n.


13.467/2017 no tempo), a relação jurídica não consumada deverá sofrer a direta
influência do novo cenário legislativo, harmonizando-se com a doutrina de peso ali citada,
de Paul Roubier e Délio Maranhão.

No cenário da lei processual, tal raciocínio se torna ainda mais evidente


com a expressa previsão dos artigos 912 e 915 da CLT, verbis:

Art. 912 - Os dispositivos de caráter imperativo terão aplicação


imediata às relações iniciadas, mas não consumadas, antes da
vigência desta Consolidação.

Art. 915 - Não serão prejudicados os recursos interpostos com apoio


em dispositivos alterados ou cujo prazo para interposição esteja em
curso à data da vigência desta Consolidação.

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Número do documento: 19043018164677900000023775085
Fls.: 214

Portanto, restando integral ou parcialmente improcedente a ação, é


imperiosa a fixação dos honorários de sucumbência integrais ou recíprocos, conforme
previsão dos §2 e §3º do art. 791-A da CLT. A aplicação da sucumbência torna-se ainda mais
nítida considerando que este processo será sentenciado após 11.11.2017, início da vigência
da Lei n. 13.467/2017.

Nesse diapasão, o julgado da 1ª Turma do Tribunal Regional do


Trabalho da 5ª Região, de relatoria do MM. Desembargador Edilton Meireles de Oliveira
Santos, in verbis:

“HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. DIREITO INTERTEMPORAL. AÇÕES


TIPICAMENTE TRABALHISTAS. REFORMA TRABALHISTA. O
honorário advocatício é direito do advogado (§ 14 do art. 85 do CPC).
Nas ações tipicamente trabalhistas, mesmo na vigência da lei nova, a
participação do advogado é facultativa. O direito ao honorário
advocatício pode ser devido a partir do momento no qual o advogado
passa a participar do processo. "O direito aos honorários exsurge no
momento em que a sentença é proferida" (STJ, REsp. n. 1.465.535, p.
30/54). "Os honorários advocatícios são instituto de direito processual
material, pois, apesar da previsão em diploma processual, confere
direito subjetivo de crédito ao advogado em face da parte que deu
causa à instauração do processo" (STJ, REsp. n. 1.465.535, p. 23/54). A
partir dessas premissas se tem que: 1 - nos processos sentenciados
anteriormente a 11/11/2017 são aplicáveis as regras anteriores quanto
aos honorários advocatícios (quando devidos e quando não cabíveis),
respeitando-se em grau recursal o regramento respectivo (regramento
anterior); 2 - para os processos ajuizados antes de 11/11/2017, mas
sentenciados a partir de então, cabe adotar a lei nova quanto ao
cabimento dos honorários advocatícios, aplicando-se o novo
regramento, inclusive em grau recursal; 3 - em relação aos processos
ajuizados anteriormente à vigência da lei nova, mas sentenciados na
vigência desta, cabe ao juiz fixar os honorários advocatícios tendo em
vista o trabalho realizado pelo advogado a partir de11/11/2017.” (TRT/5ª
Região, Processo nº 0000301-54.2017.5.05.0464 (RO), j. 01.03.2018)

No mesmo sentido, a recente decisão do C. Supremo Tribunal


Federal, conforme acórdão de relatoria do E. Ministro Alexandre de Morais nos autos do
ARE 1.014.675, assim ementado:

“AGRAVO INTERNO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO.


HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS NO PROCESSO DO TRABALHO. ART.
791-a DA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO, INTRODUZIDO
PELA LEI 13.467/2017. INAPLICABILIDADE A PROCESSO JÁ
SENTENCIADO.

1. A parte vencedora pede a fixação de honorários advocatícios na


causa com base em direito superveniente – a Lei n. 13.467/2017, que
promoveu a cognominada “Reforma Trabalhista”.

“2. O DIREITO AOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS SUCUMBENCIAIS


SURGE NO INSTANTE DA PROLAÇÃO DA SENTENÇA. Se tal crédito
não era previsto no ordenamento jurídico nesse momento processual,

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Fls.: 215

não cabe sua estipulação com base em lei posterior, sob pena de
ofensa ao princípio da irretroatividade da lei”.

“3 . Agravo interno a que se nega provimento” (Agravo Regimento no


Recurso Extraordinário com Agravo n. 1.1014.675, sob relatoria do
Ministro Alexandre de Mores, julg. 23.3.2018).

Quer dizer, todas as sentenças proferidas após 11.11.2017, data do


início da vigência da Lei n. 13.467/2017 (Reforma Trabalhista) devem fixar a verba honorária
de sucumbência.

Por fim, com fulcro no art. 85, §15º, do CPC, aplicado subsidiariamente
ao processo do trabalho com amparo no art. 8º, §1º, da CLT, requer sejam os honorários de
sucumbência fixados em nome da sociedade de advogados, cujos subscritores integram na
qualidade de sócios.

XIII) DOS REQUERIMENTOS FINAIS:

Pretende a Reclamada provar o alegado por meio de todas as provas


admitidas em Direito, especialmente oitiva do Reclamante, de testemunhas, realização de
vistorias, perícias etc.

Os advogados infra-assinados declaram, com fulcro no disposto no art.


830, da CLT, c/c art. 425, IV, do CPC, que os documentos apresentados nesta petição
são cópias fiéis e autênticas dos originais que se encontram arquivados na Reclamada.

Ante o exposto, espera a Reclamada que, após regular instrução


probatória, seja a presente ação julgada totalmente improcedente, como medida de inteira e
salutar

JUSTIÇA!

Jaboatão dos Guararapes, 25 de abril de 2019.

José Eduardo Duarte Saad Francisco José F.S. Rocha da Silva


OAB/SP n. 36.634-D OAB/SP n. 182.432-D
OAB/MG n. 165.709-D OAB/MG n. 148.972-D

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Fls.: 216

RELAÇÃO DE DOCUMENTOS

Doc. n. 1 Ata de transformação da Fiat S/A em Fiat Ltda

Doc. n. 2 Ata de incorporação da TCA pela Fiat Automóveis Ltda

Doc. n. 3 Alteração da razão social de “Fiat Automoveis Ltda” para “FCA –


Fiat Chrysler Automóveis Brasil Ltda

Doc. n. 4 Ficha de Registro

Doc. n. 5 ASOs

Doc. n. 6 Andamento processual – Proc. 69525-77.2007.8.17.0001

Doc. n. 7 Termo de Opção para Uso de Plano de Saúde - UNIMED Recife –


Coparticipação

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Fls.: 232
Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República Nº DO PROTOCOLO (Uso da Junta Comercial)
Secretaria de Racionalização e Simplificação
Departamento de Registro Empresarial e Integração
Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais

NIRE (da sede ou filial, quando a Código da Natureza Nº de Matrícula do Agente


sede for em outra UF) Jurídica Auxiliar do Comércio

31210117716 2062
1 - REQUERIMENTO
ILMO(A). SR.(A) PRESIDENTE DA JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS
Nome: FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL LTDA.
(da Empresa ou do Agente Auxiliar do Comércio)
Nº FCN/REMP

requer a V.Sª o deferimento do seguinte ato:

Nº DE CÓDIGO CÓDIGO DO
VIAS DO ATO EVENTO QTDE DESCRIÇÃO DO ATO / EVENTO
J163116261926
1 002 ALTERACAO
2247 1 ALTERACAO DE CAPITAL SOCIAL
2003 1 ALTERACAO DE SOCIO/ADMINISTRADOR
2005 1 SAIDA DE SOCIO/ADMINISTRADOR
2001 1 ENTRADA DE SOCIO/ADMINISTRADOR

BETIM Representante Legal da Empresa / Agente Auxiliar do Comércio:


Local Nome: __________________________________________
Assinatura: ______________________________________
15 Julho 2016 Telefone de Contato: ______________________________
Data

2 - USO DA JUNTA COMERCIAL


DECISÃO SINGULAR DECISÃO COLEGIADA
Nome(s) Empresarial(ais) igual(ais) ou semelhante(s):
SIM SIM Processo em Ordem
À decisão
_____________________________________ _____________________________________
_____________________________________ _____________________________________
_____________________________________ _____________________________________ ___/___/_____
_____________________________________ _____________________________________ Data

_____________________________________ _____________________________________
____________________
NÃO ___/___/_____ ____________________ NÃO ___/___/_____ ____________________ Responsável
Data Responsável Data Responsável

DECISÃO SINGULAR
2ª Exigência 3ª Exigência 4ª Exigência 5ª Exigência
Processo em vigência. (Vide despacho em folha anexa)
Processo deferido. Publique-se e arquive-se.
Processo indeferido. Publique-se.

___/___/_____ __________________
Data Responsável

DECISÃO COLEGIADA
2ª Exigência 3ª Exigência 4ª Exigência 5ª Exigência
Processo em vigência. (Vide despacho em folha anexa)
Processo deferido. Publique-se e arquive-se.
Processo indeferido. Publique-se.

___/___/_____ ____________________ ____________________ ____________________


Data Vogal Vogal Vogal

Presidente da ______ Turma

OBSERVAÇÕES

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Fls.: 233

JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS


Registro Digital

Capa de Processo

Identificação do Processo
Número do Protocolo Número do Processo Módulo Integrador Data

16/463.519-0 J163116261926 15/07/2016

Identificação do(s) Assinante(s)


CPF Nome
639.263.936-53 MARCIO DE LIMA LEITE

Belo Horizonte. Sexta-feira, 15 de Julho de 2016


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Junta Comercial do Estado de Minas Gerais


Certifico registro sob o nº 5807460 em 01/08/2016 da Empresa FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL LTDA., Nire 31210117716 e
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Fls.: 234

11ª ALTERAÇÃO DO CONTRATO SOCIAL DA


FCA FIAT CHRYSLER AUTOMÓVEIS BRASIL LTDA.
CNPJ 16.701.716/0001-56
NIRE JUCEMG 31210117716

Por este instrumento particular, os abaixo assinados, a saber:

FIAT AUTO S.p.A., sociedade constituída de acordo com as leis da Itália, com sede em Corso Giovani
Agnelli, 200, Turin, ZIP 10135, inscrita no CNPJ sob o n°05.491.982/0001-85, também denominada como
“FCA Italy S.p.A. e Fiat Group Automobiles S.p.A.”, representada por seu procurador, Sr. Márcio de Lima
Leite, brasileiro, casado, contador e advogado, portador da carteira de identidade nº. 114.846 expedida pela
OAB/MG, inscrito no CPF sob o nº 639.263.936-53, com endereço comercial na Rua Senador Milton
Campos, nº 175, bairro Vila da Serra, CEP 34000-000, na cidade de Nova Lima, Minas Gerais, conforme
procuração arquivada na JUCEMG sob o número 5623768; e

FCA FIAT CHRYSLER PARTICIPAÇÕES BRASIL S.A., sociedade com sede em Nova Lima, MG, na
Rua Senador Milton Campos, 175, CEP 34.000-000, NIRE JUCEMG 31300012492 e inscrita no CNPJ sob
nº 33.171.026/0001-51, neste ato representada por seus Diretores, Srs. Mario Graziano Borio, italiano,
dirigente industrial, casado, portador do RNE V140364-G e inscrito no CPF sob o nº 247.124.808-07, com
endereço comercial na Av. Contorno, nº 3455, bairro Paulo Camilo, CEP: 32669-900, na cidade de Betim,
Minas Gerais e Márcio de Lima Leite, já qualificado.

Na qualidade de únicas sócias quotistas da FCA FIAT CHRYSLER AUTOMÓVEIS BRASIL LTDA.,
sociedade com sede no Município de Betim, Estado de Minas Gerais, na Avenida Contorno, nº. 3.455,
Bairro Paulo Camilo, CEP 32.669-900, inscrita no CNPJ/MF sob o n°. 16.701.716/0001-56, inscrita na
Junta Comercial do Estado de Minas Gerais sob o n º 31210117716 (“Sociedade”), resolvem, por este
instrumento, deliberar e aprovar o que se segue:

1. Aprovado o aumento do capital social da Sociedade, em R$ 62.583.546,00 (sessenta e dois milhões,


quinhentos e oitenta e três mil quinhentos e quarenta e seis reais), mediante a emissão de 62.583.546
(sessenta e dois milhões, quinhentos e oitenta e três mil, quinhentos e quarenta e seis) novas quotas com
valor nominal unitário de R$1,00 (um real), todas subscritas e integralizadas neste ato em moeda corrente
nacional pela sócia quotista FCA FIAT CHRYSLER PARTICIPAÇÕES BRASIL S.A.

1.2 Em função deste aumento o capital social da sociedade passa de R$ R$4.515.747.741,00 (quatro bilhões,
quinhentos e quinze milhões, setecentos e quarenta e sete mil, e setecentos e quarenta e um reais) para R$
R$4.578.331.287,00 (quatro bilhões, quinhentos e setenta e oito milhões, trezentos e trinta e um mil
duzentos e oitenta e sete reais), dividido em 4.578.331.287 (quatro bilhões, quinhentos e setenta e oito
milhões, trezentos e trinta e um mil duzentos e oitenta e sete) quotas com valor nominal unitário de R$1,00
(um real).

1.3 A sócia quotista FIAT AUTO S.p.A. renuncia ao seu direito de preferência, optando por não subscrever
e integralizar capital neste ato.

2. Face as deliberações acima, o caput do art. 5º do Contrato Social da Sociedade passa a vigorar com a
seguinte redação:

“Artigo 5º - O capital social é de R$4.578.331.287,00 (quatro bilhões, quinhentos e setenta e oito milhões,
trezentos e trinta e um mil duzentos e oitenta e sete reais), dividido em 4.578.331.287 (quatro bilhões,
quinhentos e setenta e oito milhões, trezentos e trinta e um mil duzentos e oitenta e sete) quotas, no valor
nominal de R$ 1,00 (um real) cada, totalmente subscrito e integralizado em moeda corrente nacional, e
assim distribuído entre os sócios:

Junta Comercial do Estado de Minas Gerais


Certifico registro sob o nº 5807460 em 01/08/2016 da Empresa FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL LTDA., Nire 31210117716 e
protocolo 164635190 - 21/07/2016. Autenticação: C6E247282837946ACDC558C318A523A9E67D8A8. Marinely de Paula Bomfim - Secretária-
Geral. Para validar este documento, acesse www.jucemg.mg.gov.br e informe nº do protocolo 16/463.519-0 e o código de segurança Tx9T Esta
cópia foi autenticada digitalmente e assinada em 01/08/2016 por Marinely de Paula Bomfim – Secretária-Geral.
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Fls.: 235

SÓCIA QUOTISTA QUOTAS VALOR


Fiat Auto S.p.A 3.640.046.984 R$3.640.046.984,00
FCA Fiat Chrysler
938.284.303 R$938.284.303,00
Participações Brasil S.A.

Total 4.578.331.287 R$4.578.331.287,00

3. Aprovada a saída dos Srs. Amin Alidina e Michael Todd Vincent da Diretoria da Sociedade.

4. Aprovada a eleição, para o cargo de diretor da Sociedade do Sr. Richard Christian Schwarzwald,
brasileiro, casado, engenheiro mecânico, portador da carteira de identidade RG nº. 18302407, expedida pela
SSP/SP e inscrito no CPF sob o nº. 146.531.938-78, com endereço comercial na Av. Contorno, nº 3455,
bairro Paulo Camilo, CEP: 32669-900, na cidade de Betim, Minas Gerais.

5. Aprovada a eleição, para o cargo de diretor da Sociedade do Sr. Francesco Abbruzzesi, italiano, casado,
engenheiro, portador do RNE V309.137-T e CPF 014.993.686-90, com endereço comercial na Avenida Luiz
Carlos Berrini, nº 105, Torre 4, Conjuntos 61 e 62, Cidade Monções, CEP 04571-010, na cidade de São
Paulo, São Paulo.

5.1. Face as deliberações acima, o art. 7º do Contrato Social da Sociedade passa a vigorar com a seguinte
redação:

“Artigo 7º - A Diretoria é assim composta:

Diretor Presidente e Diretor Superintendente: Stefan Ketter, brasileiro, casado, engenheiro mecânico,
portador da carteira de identidade RG nº. 3.250.252-SSP/SP e inscrito no CPF sob o nº 214.839.438-01, com
endereço comercial na Av. Contorno, nº 3455, bairro Paulo Camilo, Betim/MG.

Diretor: Carlos Eugênio Fonseca Dutra, brasileiro, casado, engenheiro mecânico, portador da carteira de
identidade RG nº. MG 1.167.786, expedida pela SSP/MG e inscrito no CPF sob o nº. 324.961.686-91, com
endereço comercial na Av. Contorno, nº 3455, bairro Paulo Camilo, CEP: 32669-900, na cidade de Betim,
Minas Gerais.

Diretor: Claudio Demaria, italiano, casado, engenheiro, portador do RNE V436975-G e inscrito no CPF
sob o nº 017.106.936-65, com endereço comercial na Av. Contorno, nº 3455, bairro Paulo Camilo, CEP:
32669-900, na cidade de Betim, Minas Gerais.

Diretor: Francesco Abbruzzesi, italiano, casado, engenheiro, portador do RNE V309.137-T e CPF
014.993.686-90, com endereço comercial na Avenida Luiz Carlos Berrini, nº 105, Torre 4, Conjuntos 61 e
62, Cidade Monções, CEP 04571-010, na cidade de São Paulo, São Paulo.

Diretor: Gilson de Oliveira Carvalho, brasileiro, casado, contador e advogado, portador da carteira de
identidade nº. 172.638, expedida pela OAB/SP, inscrito no CPF sob o nº. 063.255.958-66, com endereço
comercial na Rua Senador Milton Campos, nº 175, bairro Vila da Serra, CEP 34.000-000, na cidade de Nova
Lima, Minas Gerais.

Diretor: João Eduardo Laranjo Alves Ferreira, brasileiro, casado, contador, portador da carteira de
identidade nº M-7.442.768 SSP-MG e inscrito no CPF sob o nº 037.754.066-89, com endereço comercial na
Av. Contorno, nº 3455, bairro Paulo Camilo, CEP: 32669-900, na cidade de Betim, Minas Gerais.

Junta Comercial do Estado de Minas Gerais


Certifico registro sob o nº 5807460 em 01/08/2016 da Empresa FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL LTDA., Nire 31210117716 e
protocolo 164635190 - 21/07/2016. Autenticação: C6E247282837946ACDC558C318A523A9E67D8A8. Marinely de Paula Bomfim - Secretária-
Geral. Para validar este documento, acesse www.jucemg.mg.gov.br e informe nº do protocolo 16/463.519-0 e o código de segurança Tx9T Esta
cópia foi autenticada digitalmente e assinada em 01/08/2016 por Marinely de Paula Bomfim – Secretária-Geral.
pág. 4/13

Assinado eletronicamente por: JOSE EDUARDO DUARTE SAAD - 30/04/2019 18:19:50 - b092d32
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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. b092d32 - Pág. 4
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Fls.: 236

Diretor: Márcio de Lima Leite, brasileiro, casado, advogado, portador da OAB/MG 114.846, inscrito no
CPF sob o nº. 639.263.936-53, com endereço comercial na Av. Contorno, nº 3455, bairro Paulo Camilo,
Betim/MG.

Diretor: Mario Graziano Borio, italiano, dirigente industrial, casado, portador do RNE V140364-G e
inscrito no CPF sob o nº 247.124.808-07, com endereço comercial na Av. Contorno, nº 3455, bairro Paulo
Camilo, CEP: 32669-900, na cidade de Betim, Minas Gerais.

Diretor: Mauro Francesco Pino, italiano, casado, engenheiro, portador do RNE nº G106214-1 e inscrito no
CPF sob o nº 700.265.266-46, com endereço comercial na Av. Contorno, nº 3455, bairro Paulo Camilo,
CEP: 32669-900, na cidade de Betim, Minas Gerais.

Diretor: Richard Christian Schwarzwald, brasileiro, casado, engenheiro mecânico, portador da carteira
de identidade RG nº. 18302407, expedida pela SSP/SP e inscrito no CPF sob o nº. 146.531.938-78, com
endereço comercial na Av. Contorno, nº 3455, bairro Paulo Camilo, CEP: 32669-900, na cidade de Betim,
Minas Gerais.

Diretor: Sérgio Ferreira dos Santos, brasileiro, casado, economista, portador da carteira de identidade RG
nº. 25.801.804-3, expedida pela SSP/RJ, inscrito no CPF sob o nº 860.425.805-15, com endereço comercial
na Avenida Luiz Carlos Berrini, nº 105, Torre 4, Conjuntos 61 e 62, Cidade Monções, CEP 04571-010, na
cidade de São Paulo, São Paulo.”

4. Os demais dispositivos do Contrato Social não alterados pelo presente documento permanecem vigentes;
e

5. Por fim, resolvem as sócias, face as alterações acima aprovadas, consolidar o Contrato Social da
Sociedade, que passará a vigorar com a seguinte redação:

CONTRATO SOCIAL DA FCA FIAT CHRYSLER AUTOMÓVEIS BRASIL LTDA.

CAPÍTULO I
DENOMINAÇÃO, SEDE, OBJETO E DURAÇÃO

Artigo 1º - A Sociedade FCA FIAT CHRYSLER AUTOMÓVEIS BRASIL LTDA. rege-se pelas
disposições legais vigentes e por este Contrato Social.

Artigo 2º - A Sociedade tem sede na Avenida Contorno, 3.455, Bairro Paulo Camilo, no Município de
Betim, Estado de Minas Gerais, CEP 32.669-900, podendo, por deliberação da Diretoria, criar e extinguir
sucursais, filiais, agências, escritórios, depósitos e centros de assistência, no Brasil e no exterior.

Artigo 3º - A Sociedade tem por objeto: (a) O estudo, desenvolvimento, projetação, a fabricação, o
comércio, mesmo que exterior, a representação e a distribuição de automóveis, veículos a motor em geral,
motores, outros grupos e sub-grupos, componentes, partes e peças, inclusive de reposição, bem como
acessórios; (b) Participação em sociedade ou empresa que tenham por objeto afim ou conexo com o seu
próprio; (c) Dar e receber em locação bens móveis em geral; (d) a prestação de serviços relacionados com o
objeto social, inclusive o de treinamento, formação, desenvolvimento profissional e consultoria em gestão
empresarial; (e) A fabricação, o comércio mesmo exterior, de máquinas, ferramentas e bens de capital; e (f)
A prática de atividades conexas, correlatas ao objetivo social, que independam de autorização legislativa.

Artigo 4º- A Sociedade tem duração por tempo indeterminado.

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Fls.: 237

CAPÍTULO II
CAPITAL SOCIAL

Artigo 5º - O capital social é de R$4.578.331.287,00 (quatro bilhões, quinhentos e setenta e oito milhões,
trezentos e trinta e um mil duzentos e oitenta e sete reais), dividido em 4.578.331.287 (quatro bilhões,
quinhentos e setenta e oito milhões, trezentos e trinta e um mil duzentos e oitenta e sete) quotas, no valor
nominal de R$ 1,00 (um real) cada, totalmente subscrito e integralizado em moeda corrente nacional, e
assim distribuído entre os sócios:

SÓCIA QUOTISTA QUOTAS VALOR


Fiat Auto S.p.A 3.640.046.984 R$3.640.046.984,00
FCA Fiat Chrysler
938.284.303 R$938.284.303,00
Participações Brasil S.A.

Total 4.578.331.287 R$4.578.331.287,00

Parágrafo 1º - A responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem
solidariamente pela integralização do capital social, conforme art. 1.052 da Lei 10.406 de 10 de janeiro de
2002.

Parágrafo 2º - As cessões e transferências de quotas a terceiros só podem ser aprovadas mediante o


consenso unânime dos sócios, aos quais, em igualdade de condições, é assegurado o direito de preferência.
O consenso dos sócios é comprovado pela interveniência na respectiva alteração do contrato social.

CAPÍTULO III
DIRETORIA

Artigo 6º - A Sociedade é administrada por uma Diretoria composta de no mínimo 3 (três) e no máximo 12
(doze) membros, quotistas ou não, residentes no Brasil, eleitos e destituídos pelos sócios representando ¾ do
capital social, que recebem as designações de Diretor Presidente, Diretor Superintendente e os demais
simplesmente Diretor.

Parágrafo Único - Os sócios poderão eleger um único titular para os cargos de Diretor Presidente e Diretor
Superintendente, o qual, munido dos respectivos poderes, os desempenhará sob a designação de Diretor
Presidente.

Artigo 7º - A Diretoria é assim composta:

Diretor Presidente e Diretor Superintendente: Stefan Ketter, brasileiro, casado, engenheiro mecânico,
portador da carteira de identidade RG nº. 3.250.252-SSP/SP e inscrito no CPF sob o nº 214.839.438-01, com
endereço comercial na Av. Contorno, nº 3455, bairro Paulo Camilo, Betim/MG.

Diretor: Carlos Eugênio Fonseca Dutra, brasileiro, casado, engenheiro mecânico, portador da carteira de
identidade RG nº. MG 1.167.786, expedida pela SSP/MG e inscrito no CPF sob o nº. 324.961.686-91, com
endereço comercial na Av. Contorno, nº 3455, bairro Paulo Camilo, CEP: 32669-900, na cidade de Betim,
Minas Gerais.

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Fls.: 238

Diretor: Claudio Demaria, italiano, casado, engenheiro, portador do RNE V436975-G e inscrito no CPF
sob o nº 017.106.936-65, com endereço comercial na Av. Contorno, nº 3455, bairro Paulo Camilo, CEP:
32669-900, na cidade de Betim, Minas Gerais.

Diretor: Francesco Abbruzzesi, italiano, casado, engenheiro, portador do RNE V309.137-T e CPF
014.993.686-90, com endereço comercial na Avenida Luiz Carlos Berrini, nº 105, Torre 4, Conjuntos 61 e
62, Cidade Monções, CEP 04571-010, na cidade de São Paulo, São Paulo.

Diretor: Gilson de Oliveira Carvalho, brasileiro, casado, contador e advogado, portador da carteira de
identidade nº. 172.638, expedida pela OAB/SP, inscrito no CPF sob o nº. 063.255.958-66, com endereço
comercial na Rua Senador Milton Campos, nº 175, bairro Vila da Serra, CEP 34.000-000, na cidade de Nova
Lima, Minas Gerais.

Diretor: João Eduardo Laranjo Alves Ferreira, brasileiro, casado, contador, portador da carteira de
identidade nº M-7.442.768 SSP-MG e inscrito no CPF sob o nº 037.754.066-89, com endereço comercial na
Av. Contorno, nº 3455, bairro Paulo Camilo, CEP: 32669-900, na cidade de Betim, Minas Gerais.

Diretor: Márcio de Lima Leite, brasileiro, casado, advogado, portador da OAB/MG 114.846, inscrito no
CPF sob o nº. 639.263.936-53, com endereço comercial na Av. Contorno, nº 3455, bairro Paulo Camilo,
Betim/MG.

Diretor: Mario Graziano Borio, italiano, dirigente industrial, casado, portador do RNE V140364-G e
inscrito no CPF sob o nº 247.124.808-07, com endereço comercial na Av. Contorno, nº 3455, bairro Paulo
Camilo, CEP: 32669-900, na cidade de Betim, Minas Gerais.

Diretor: Mauro Francesco Pino, italiano, casado, engenheiro, portador do RNE nº G106214-1 e inscrito no
CPF sob o nº 700.265.266-46, com endereço comercial na Av. Contorno, nº 3455, bairro Paulo Camilo,
CEP: 32669-900, na cidade de Betim, Minas Gerais.

Diretor: Richard Christian Schwarzwald, brasileiro, casado, engenheiro mecânico, portador da carteira
de identidade RG nº. 18302407, expedida pela SSP/SP e inscrito no CPF sob o nº. 146.531.938-78, com
endereço comercial na Av. Contorno, nº 3455, bairro Paulo Camilo, CEP: 32669-900, na cidade de Betim,
Minas Gerais.

Diretor: Sérgio Ferreira dos Santos, brasileiro, casado, economista, portador da carteira de identidade RG
nº. 25.801.804-3, expedida pela SSP/RJ, inscrito no CPF sob o nº 860.425.805-15, com endereço comercial
na Avenida Luiz Carlos Berrini, nº 105, Torre 4, Conjuntos 61 e 62, Cidade Monções, CEP 04571-010, na
cidade de São Paulo, São Paulo.

Artigo 8º - Os Diretores: a) empossar-se-ão nos respectivos cargos mediante assinatura no próprio ato que
os elegeu ou no respectivo termo de posse; b) reunir-se-ão na sede social por convocação do Diretor
Superintendente e deliberarão a prática dos atos necessários ao regular funcionamento da Sociedade,
respeitado o disposto neste Contrato Social.

Artigo 9º - Dependerão de deliberação da Diretoria as decisões que tenham por objeto: a) aprovar os
orçamentos anuais; b) aprovar projetos de investimentos; c) contratar operações de crédito com garantia dos
bens sociais; d) determinar o levantamento de balanços intercalares; e) adquirir ou alienar participações em
outras sociedades; f) distribuir entre seus membros as funções administrativas, segundo proposta do Diretor
Superintendente; g) deliberar a distribuição de dividendos intercalares ou intermediários.

Parágrafo Único - As deliberações da Diretoria são tomadas por, no mínimo, a maioria absoluta dos
Diretores.

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Artigo 10 - A Sociedade poderá ser representada, individualmente, por um Diretor ou um procurador: a)


perante qualquer foro ou tribunal, como Autora ou Ré; b) perante repartições públicas federais, estaduais,
municipais ou autárquicas; c) junto às sociedades das quais é ou venha a ser acionista ou quotista; d) na
assinatura de documentos que impliquem em assunção de obrigação com valor de até R$1.000.000,00 (um
milhão de reais);

Artigo 11 - A Sociedade será representada por dois Diretores, ou por um diretor em conjunto com um
procurador, ou ainda, por dois procuradores, agindo conjuntamente: a) nos instrumentos, públicos ou
privados, mediante os quais promete ou efetiva a aquisição, alienação e oneração de bens sociais imóveis; b)
na realização de operações de crédito com garantia de bens sociais e na emissão, saque, aval e endosso de
notas promissórias, letras de câmbio e demais títulos de crédito em geral; c) perante estabelecimentos
bancários e de crédito, para movimentação de contas correntes, emissão e o endosso de cheques,
pagamentos, e, também, no saque, aceite e endosso de duplicatas, e d) na assinatura de documentos que
impliquem em assunção de obrigação com valor entre R$1.000.000,00 (um milhão de reais) e
R$50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais).

Parágrafo 1º - A celebração de empréstimos e de documentos que impliquem em assunção de obrigação


com valor superior a R$50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais) deverão ser assinados obrigatoriamente
por dois diretores ou por um diretor em conjunto com um procurador.

Parágrafo 2º - A sociedade será sempre representada por dois diretores na nomeação de procuradores,
especificados nos instrumentos de mandato os atos e operações que podem praticar, cujos poderes,
excetuados aqueles para fins judiciais e os outorgados para execução de um determinado ato, caducam,
automaticamente, no dia 31 de maio do ano subsequente ao qual foi lavrado. Os procuradores, segundo
determinar o instrumento de mandato, exercerão, isolada ou conjuntamente, os poderes conferidos, dentre os
quais poderão estar incluídos os de representação da Sociedade perante estabelecimentos bancários e de
crédito em geral e para a emissão e o endosso de duplicatas sacadas pela Sociedade.

Parágrafo 3º - Os atos que impliquem em assunção de obrigação para a Sociedade em valor superior a
R$50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais) deverão ser aprovados pela Diretoria na forma do artigo 9º
acima.

Parágrafo 4º - É vedado aos diretores concederem avais ou fianças, assim como, contraírem obrigações de
qualquer natureza, em operações estranhas aos negócios e objeto social da Sociedade, salvo nos casos de
fiança nos contratos de locação de imóvel residencial para seus empregados e de suas controladas, quando
faz-se necessária a aprovação da Diretoria na forma do artigo 9º acima.

Artigo 12- Além dos poderes de deliberação e representação enumerados nos artigos 9º a 11 e das funções
administrativas que lhes sejam atribuídas, competirá precipuamente: a) ao Diretor Presidente, instalar e
presidir as reuniões de Diretoria, do Conselho Consultivo e as reuniões de quotistas; b) ao Diretor
Superintendente, substituir o Diretor Presidente em suas ausências temporárias e impedimentos.

CAPÍTULO IV
CONSELHO CONSULTIVO

Artigo 13: O Conselho Consultivo é composto de no mínimo 03 (três) e no máximo 08 (oito) membros,
quotistas ou não, residentes ou não no Brasil, eleitos e destituídos pelos quotistas, que também designarão o
Presidente deste órgão.

Parágrafo 1º - Podem ser eleitos como membro do Conselho Consultivo, membros da Diretoria. Nesse
caso, não haverá cumulatividade de remuneração.

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Parágrafo 2º - O Conselho Consultivo é composto pelos seguintes membros: Sr. Stefan Ketter, já
qualificado, Presidente do Conselho Consultivo, e Conselheiros, Srs. Andrea Striglio, italiano, casado,
dirigente industrial, portador do passaporte AA3582141, Giorgio Fossati, italiano, casado, dirigente
industrial, portador do passaporte YA5939922, e Scott Richard Garberding, americano, dirigente industrial,
portador do passaporte 458568990, domiciliados em Torino, Itália.

Artigo 14 - O Conselho Consultivo tem função meramente consultiva a pedido e sobre os assuntos
submetidos à sua apreciação pela Diretoria.

Artigo 15 - O Conselho Consultivo reunir-se-á mediante convocação da Diretoria, com a presença da


maioria dos membros em exercício e emitirá seus pareceres com a maioria dos votos dos presentes.

CAPÍTULO V
CONSELHO FISCAL

Artigo 16 – Os sócios quotistas, representando ¾ do capital social, poderão instalar o Conselho Fiscal a
qualquer tempo. O Conselho Fiscal será formado por 3 (três) membros efetivos e 3 (três) suplentes.

CAPÍTULO VI
REUNIÃO DE QUOTISTAS

Artigo 17 - Os Sócios reunir-se-ão ao menos uma vez por ano, até o dia 30 de abril subseqüente ao término do
exercício social vencido, com o objetivo de tomar as contas da Administração e deliberar sobre o balanço
patrimonial e demais demonstrações financeiras exigidas por lei e para tratar de qualquer outro assunto
constante da ordem do dia, que venha a ser de interesse dos sócios, ou extraordinariamente, fazendo-o nos
termos deste Capítulo, observadas, no entanto, as ressalvas contidas no §3º do artigo 1.072 da Lei 10.406 de
10 de janeiro de 2002.

Artigo 18 - A reunião anual ordinária acima prevista ou outra extraordinária que se fizer necessária, poderá,
ser convocada pela Diretoria, ou mesmo pelo Sócios Quotistas nas hipóteses previstas em lei, através de carta,
telegrama, fax ou e.mail, enviado com antecedência mínima de 72 horas ao(s) outro(s) sócio(s), funcionando
a reunião de sócios, em primeira convocação, com a presença da totalidade de seus membros, e, em segunda
convocação, com pelo menos o(s) sócio(s) que represente(m) o quorum de deliberação disposto no contrato
social e nas prescrições legais.

Artigo 19 - Dispensa-se a necessidade de prévia convocação dos sócios com referência a reunião ordinária
e/ou extraordinária, quando todos os sócios comparecerem ou se declararem, por escrito, cientes do local,
data, hora e ordem do dia.

Artigo 20 - Instalada a Reunião de Quotistas, considerando a matéria que será objeto de deliberação, os
quotistas deverão observar os quoruns mínimos de deliberação estipulados no contrato social e na legislação
aplicável.

CAPÍTULO VII
EXERCÍCIO SOCIAL E RESULTADOS

Artigo 22 - O exercício social inicia-se em 1º de janeiro e encerra-se no dia 31 de dezembro de cada ano.

Artigo 21 - Em atenção ao disposto no §3º do artigo 1.072 da Lei 10.406 de 10 de janeiro de 2002, será
dispensada a realização da reunião de quotistas quando todos os sócios decidirem, por escrito, sobre a matéria
que seria objeto delas, sendo este o caso, exemplificativamente, de qualquer alteração contratual assinada pela
totalidade dos quotistas ou outro documento que a todos venham a assinar.

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Artigo 23 - Ao fim de cada exercício serão elaboradas as demonstrações financeiras da Sociedade, com
observância das prescrições legais, sendo, também, admitido o levantamento de balanços intercalares,
inclusive em períodos inferiores ao semestral, segundo deliberação da Diretoria,

Parágrafo 1º - A qualquer tempo, a Diretoria poderá, caso o resultado do balanço intercalar assim o
consinta, distribuir dividendos à conta do lucro apurado nesse balanço, assim como efetuar a distribuição de
dividendos intermediários à conta de lucros acumulados ou de reservas de lucros existentes no último
balanço anual, sempre “ad referendum” da aprovação dos sócios.

Parágrafo 2º - Por deliberação da diretoria, a Sociedade poderá, a título de remuneração do capital próprio,
atribuir juros, proporcional e individualizadamente, aos quotistas.

CAPÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 24 – A sociedade no desenvolvimento de seu objeto social, além e observar o disposto na legislação
brasileira em vigor, declara que irá cumprir e respeitar o Código de Conduta em vigor da Fiat Chrysler
Automobiles N.V..

Artigo 25 - Os Diretores da sociedade, declaram, sob as penas da lei, não estarem legalmente impedidos,
por lei especial, de exercer a administração da Sociedade e nem condenados ou sob efeitos de condenação, a
pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de
prevaricação, peita ou suborno, concussão ou peculato; ou contra a economia popular, contra o sistema
financeiro nacional, contra as normas de defesa do concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública
ou a propriedade, nos termos do §1º do artigo 1.011 da Lei 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil).

Artigo 26 - Os casos omissos neste contrato serão regidos pelo Capítulo IV – Da Sociedade Limitada e seus
artigos 1.052 a 1.087 da Lei 10.406/2002, e supletivamente pelas normas das Sociedades Anônimas, e
disposições legais aplicáveis, e as partes elegem, com expressa renúncia de qualquer outro, por mais
privilegiado que o seja, o foro da Comarca de Betim, Estado de Minas Gerais, para dirimir quaisquer
dúvidas oriundas deste instrumento.

Betim, MG, 31 de maio de 2016.

________________________________ ___________________________________
FIAT AUTO S.p.A. FCA FIAT CHRYSLER
Márcio de Lima Leite PARTICIPAÇÕES BRASIL S.A.
Mario Graziano Borio / Márcio de Lima Leite

Testemunhas:

_________________________________ _______________________________
Nome: Gustavo dos Santos Nunan Nome: Felipe Arruda Caldeira Brant
RG: M 4.339.960 – SSP/MG RG: MG 10.768.861 – SSP/MG
CPF: 031.180.856-57 CPF: 056.816.446-69

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JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS


Registro Digital

Documento Principal

Identificação do Processo
Número do Protocolo Número do Processo Módulo Integrador Data

16/463.519-0 J163116261926 15/07/2016

Identificação do(s) Assinante(s)


CPF Nome
639.263.936-53 MARCIO DE LIMA LEITE
247.124.808-07 MARIO GRANZIANO BORIO

031.180.856-57 Gustavo dos Santos Nunan


056.816.446-69 Felipe Arruda Caldeira Brant

Belo Horizonte. Sexta-feira, 15 de Julho de 2016


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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. b092d32 - Pág. 11
Número do documento: 19043018171353600000023775161
Fls.: 243

TERMO DE AUTENTICAÇÃO - REGISTRO DIGITAL


Certifico que o ato, assinado digitalmente, da empresa FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL
LTDA., de nire 3121011771-6 e protocolado sob o número 16/463.519-0 em 21/07/2016, encontra-se
registrado na Jucemg sob o número 5807460, em 01/08/2016. O ato foi deferido digitalmente pelo
examinador Wilson Luiz de Freitas Dias.
Assina o registro, mediante certificado digital, a Secretária-Geral, Marinely de Paula Bomfim. Para sua
validação, deverá ser acessado o sitio eletrônico do Portal de Serviços / Validar Documentos (http://
portalservicos.jucemg.mg.gov.br/Portal/pages/imagemProcesso/viaUnica.jsf) e informar o número de
protocolo e chave de segurança abaixo:

Número de Protocolo Chave de Segurança


16/463.519-0 Tx9T
Capa de Processo
Assinante(s)
CPF Nome
639.263.936-53 MARCIO DE LIMA LEITE

Documento Principal
Assinante(s)
CPF Nome
639.263.936-53 MARCIO DE LIMA LEITE
247.124.808-07 MARIO GRANZIANO BORIO
031.180.856-57 Gustavo dos Santos Nunan
056.816.446-69 Felipe Arruda Caldeira Brant

Belo Horizonte. Segunda-feira, 01 de Agosto de 2016

Marinely de Paula Bomfim: 873.638.956-00 Página 1 de 1

Junta Comercial do Estado de Minas Gerais


Certifico registro sob o nº 5807460 em 01/08/2016 da Empresa FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL LTDA., Nire 31210117716 e
protocolo 164635190 - 21/07/2016. Autenticação: C6E247282837946ACDC558C318A523A9E67D8A8. Marinely de Paula Bomfim - Secretária-
Geral. Para validar este documento, acesse www.jucemg.mg.gov.br e informe nº do protocolo 16/463.519-0 e o código de segurança Tx9T Esta
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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. b092d32 - Pág. 12
Número do documento: 19043018171353600000023775161
Fls.: 244

JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS


Registro Digital

O ato foi deferido e assinado digitalmente por :

Identificação do(s) Assinante(s)


CPF Nome
040.762.376-09 WILSON LUIZ DE FREITAS DIAS

873.638.956-00 MARINELY DE PAULA BOMFIM

Belo Horizonte. Segunda-feira, 01 de Agosto de 2016

Junta Comercial do Estado de Minas Gerais


Certifico registro sob o nº 5807460 em 01/08/2016 da Empresa FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL LTDA., Nire 31210117716 e
protocolo 164635190 - 21/07/2016. Autenticação: C6E247282837946ACDC558C318A523A9E67D8A8. Marinely de Paula Bomfim - Secretária-
Geral. Para validar este documento, acesse www.jucemg.mg.gov.br e informe nº do protocolo 16/463.519-0 e o código de segurança Tx9T Esta
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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 028307f - Pág. 2
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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 028307f - Pág. 3
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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 34a4083 - Pág. 1
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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 34a4083 - Pág. 3
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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 34a4083 - Pág. 7
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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 34a4083 - Pág. 8
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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 34a4083 - Pág. 9
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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 34a4083 - Pág. 10
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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 34a4083 - Pág. 11
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protocolo 150763387 - 15/01/2015. Autenticação: F0DD747EEACA7779EDBB22E2DA38B58146ED790. Marinely de Paula Bomfim - Secretária-
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protocolo 150763387 - 15/01/2015. Autenticação: F0DD747EEACA7779EDBB22E2DA38B58146ED790. Marinely de Paula Bomfim - Secretária-
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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 320580e - Pág. 4
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Fls.: 273

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Certifico registro sob o nº 5448062 em 26/01/2015 da Empresa FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL LTDA., Nire 31210117716 e
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0001 - FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL LTDA Pág.: 1
Fls.: 278
Informações Gerais
25/04/2019
18:11

Ficha.: 87522 87522 - VALDIR JOSE CRUZ

Empregador
Razão Social: FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL LTDA
Filial: 34 - FIAT AUTOMOVEIS 0034-14
CNPJ: 16.701.716/0034.14
Ativid. CNAE Fiscal: 2910701
Endereço: RODOVIA BR 101 - SUL, 101
Bairro: PRAZERES
Município: 26.07901 - JABOATÃO DOS GUARARAPES - PE
CEP: 54.335-000

Colaborador Documentos
Data Nascimento: 17/10/1975 C.P.F.: 028.892.744-38
Naturalidade: CABO DE SANTO AGOSTINHO - PE PIS/PASEP: 125.66279.45.6 Cadastramento: 00/00/0000
Nacionalidade: 010 - Brasileiro Nr./Orgão/UF RG: 5094133 Exp.: 19/10/1993
Sexo: M - Masculino SSP - PE
Endereço: JOSE JOAQUIM DA SILVA CTPS/Série/UF: 21203 - 46 - - PE Exp.: 13/12/1993
Complemento: A Nº: 64 Título Eleitor: 49496430833
Bairro: PONTE DOS CARVALHOS CEP: 54.580-541 Cert. Reservista: 999999
Município: CABO DE SANTO AGOSTINHO - PE
Histórico Contratual
Telefone: 55 (31) 38888449
Data Inclusão: 08/06/1999
Estado Civil: 1 - Solteiro
Hora Inclusão: 00:00
Grau Instrução: 07 - 2º Grau Completo
Nr. Ficha Registro: 000087522
Habilit.Profissional: -
Data Admissão: 08/06/1999
Cons. Regional:
Cargo: 583010 OPERADOR MAQUINAS I
Reg.Cons.Regional:
CBO2: 721210 CBO:
Horário: 06:00 às 11:00
Filiação 12:00 às 15:48
Pai: JOSE AMARO CRUZ DSR: Domingo
Mãe: MARIA JOSE GOMES CRUZ Período Pagto: M - Mensal
Tip. Salario: 2 - Horista
Salário/Cpl. Sal. 0,8500 0,0000
Estrangeiro
% Insalubridade: 0,00
Data Chegada:
% Periculosidade: 0,00
Tipo Visto:
Data da Opção: 08/06/1999
Nr. Carteira RNE:
Banco FGTS: 1 - BANCO DO BRASIL
Orgão Emissor RNE:
Agencia FGTS: 1 - BAMERINDUS
Data Expedição RNE:
Conta FGTS: 00000000000
Validade do Visto:
Ult. Exa. Médico:
Nr/Serie Ct. Trab.:
Prox. Exa Médico:
Expedição:
Data Desligamento: 00/00/0000
Validade CTPS:
Causa:
Casado c/ Brasileiro:
Data Final do Aviso: 00/00/0000
Filhos c/ Brasileiro:
Escala: 0040 - 06:00 às 15:48 Fixo
Nro. Naturalização:
Local: 086.0034 - TCA COMPONENTES
Data Naturalização:

Alterações
Beneficiários
Número Nome Data Nascimento Parentesco
01 LUCIANA ACIOLY OLIVEIRA CRUZ 17/06/1981 Conjuge
02 LILIAN DAFFINY ACIOLY CRUZ 16/07/2003 Filha
03 VLADIMIR KAEL ACIOLY CRUZ 21/07/2011 Filho
Valores Sindicais
Sindicato Nome Competência Mensalidade Contribuição Taxa Assist. Confederativa Reversão
0007 SINDICATO DOS TRAB. METALÚRGICOS DE PERNAMBUCO
02/2018 0,00 0,00 18,22 0,00 0,00
0007 SINDICATO DOS TRAB. METALÚRGICOS DE PERNAMBUCO
01/2018 0,00 0,00 118,22 0,00 0,00
0007 SINDICATO DOS TRAB. METALÚRGICOS DE PERNAMBUCO
12/2017 0,00 0,00 18,22 0,00 0,00
0007 SINDICATO DOS TRAB. METALÚRGICOS DE PERNAMBUCO
11/2017 0,00 0,00 18,22 0,00 0,00
0007 SINDICATO DOS TRAB. METALÚRGICOS DE PERNAMBUCO
04/2017 0,00 39,60 0,00 0,00 0,00
0007 SINDICATO DOS TRAB. METALÚRGICOS DE PERNAMBUCO
01/2008 0,00 0,00 3,96 0,00 0,00

Assinado eletronicamente por: JOSE EDUARDO DUARTE SAAD - 30/04/2019 18:19:51 - 199b516
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Número do documento: 19043018171354000000023775127
0001 - FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL LTDA Pág.: 2
Fls.: 279
Informações Gerais
25/04/2019
18:11

Ficha.: 87522 87522 - VALDIR JOSE CRUZ


0007 SINDICATO DOS TRAB. METALÚRGICOS DE PERNAMBUCO
12/2007 0,00 0,00 3,96 0,00 0,00
0007 SINDICATO DOS TRAB. METALÚRGICOS DE PERNAMBUCO
11/2007 0,00 0,00 3,96 0,00 0,00
0007 SINDICATO DOS TRAB. METALÚRGICOS DE PERNAMBUCO
10/2007 0,00 0,00 7,92 0,00 0,00
0007 SINDICATO DOS TRAB. METALÚRGICOS DE PERNAMBUCO
03/2007 0,00 18,51 3,70 0,00 0,00
0007 SINDICATO DOS TRAB. METALÚRGICOS DE PERNAMBUCO
02/2007 0,00 0,00 3,70 0,00 0,00
0007 SINDICATO DOS TRAB. METALÚRGICOS DE PERNAMBUCO
01/2007 0,00 0,00 3,70 0,00 0,00
0007 SINDICATO DOS TRAB. METALÚRGICOS DE PERNAMBUCO
12/2006 0,00 0,00 3,70 0,00 0,00
0007 SINDICATO DOS TRAB. METALÚRGICOS DE PERNAMBUCO
11/2006 0,00 0,00 3,70 0,00 0,00
0007 SINDICATO DOS TRAB. METALÚRGICOS DE PERNAMBUCO
10/2006 0,00 0,00 7,40 0,00 0,00
0007 SINDICATO DOS TRAB. METALÚRGICOS DE PERNAMBUCO
09/2006 0,00 0,00 3,70 0,00 0,00
0007 SINDICATO DOS TRAB. METALÚRGICOS DE PERNAMBUCO
02/2003 0,00 11,54 0,00 0,00 0,00
0007 SINDICATO DOS TRAB. METALÚRGICOS DE PERNAMBUCO
12/2002 0,00 0,00 2,50 0,00 0,00
0007 SINDICATO DOS TRAB. METALÚRGICOS DE PERNAMBUCO
11/2002 0,00 0,00 2,50 0,00 0,00
0007 SINDICATO DOS TRAB. METALÚRGICOS DE PERNAMBUCO
10/2002 0,00 0,00 2,50 0,00 0,00
0007 SINDICATO DOS TRAB. METALÚRGICOS DE PERNAMBUCO
09/2002 0,00 0,00 2,50 0,00 0,00
0007 SINDICATO DOS TRAB. METALÚRGICOS DE PERNAMBUCO
08/2002 0,00 0,00 2,50 0,00 0,00
0007 SINDICATO DOS TRAB. METALÚRGICOS DE PERNAMBUCO
07/2002 0,00 0,00 2,50 0,00 0,00
0007 SINDICATO DOS TRAB. METALÚRGICOS DE PERNAMBUCO
06/2002 0,00 0,00 2,50 0,00 0,00
0007 SINDICATO DOS TRAB. METALÚRGICOS DE PERNAMBUCO
05/2002 0,00 0,00 2,50 0,00 0,00
0007 SINDICATO DOS TRAB. METALÚRGICOS DE PERNAMBUCO
04/2002 0,00 0,00 2,50 0,00 0,00
0007 SINDICATO DOS TRAB. METALÚRGICOS DE PERNAMBUCO
03/2002 0,00 0,00 2,50 0,00 0,00
0007 SINDICATO DOS TRAB. METALÚRGICOS DE PERNAMBUCO
02/2002 0,00 0,00 2,50 0,00 0,00
0007 SINDICATO DOS TRAB. METALÚRGICOS DE PERNAMBUCO
01/2002 0,00 0,00 2,50 0,00 0,00
0007 SINDICATO DOS TRAB. METALÚRGICOS DE PERNAMBUCO
12/2001 0,00 10,53 0,00 0,00 0,00
0007 SINDICATO DOS TRAB. METALÚRGICOS DE PERNAMBUCO
09/2001 0,00 0,00 2,50 0,00 0,00
0007 SINDICATO DOS TRAB. METALÚRGICOS DE PERNAMBUCO
08/2001 0,00 0,00 2,50 0,00 0,00
0007 SINDICATO DOS TRAB. METALÚRGICOS DE PERNAMBUCO
07/2001 0,00 0,00 2,50 0,00 0,00
0007 SINDICATO DOS TRAB. METALÚRGICOS DE PERNAMBUCO
06/2001 0,00 0,00 1,50 0,00 0,00
0007 SINDICATO DOS TRAB. METALÚRGICOS DE PERNAMBUCO
05/2001 0,00 0,00 1,50 0,00 0,00
0007 SINDICATO DOS TRAB. METALÚRGICOS DE PERNAMBUCO
04/2001 0,00 0,00 1,50 0,00 0,00
0007 SINDICATO DOS TRAB. METALÚRGICOS DE PERNAMBUCO
03/2001 0,00 0,00 1,50 0,00 0,00
0007 SINDICATO DOS TRAB. METALÚRGICOS DE PERNAMBUCO
02/2001 0,00 0,00 1,50 0,00 0,00
0007 SINDICATO DOS TRAB. METALÚRGICOS DE PERNAMBUCO
01/2001 0,00 0,00 1,50 0,00 0,00
0007 SINDICATO DOS TRAB. METALÚRGICOS DE PERNAMBUCO
05/2000 0,00 0,00 1,50 0,00 0,00
0007 SINDICATO DOS TRAB. METALÚRGICOS DE PERNAMBUCO
04/2000 0,00 0,00 1,50 0,00 0,00
0007 SINDICATO DOS TRAB. METALÚRGICOS DE PERNAMBUCO
03/2000 0,00 8,29 1,50 0,00 0,00
0007 SINDICATO DOS TRAB. METALÚRGICOS DE PERNAMBUCO
02/2000 0,00 0,00 1,50 0,00 0,00
0007 SINDICATO DOS TRAB. METALÚRGICOS DE PERNAMBUCO
01/2000 0,00 0,00 1,50 0,00 0,00
0007 SINDICATO DOS TRAB. METALÚRGICOS DE PERNAMBUCO
07/1999 0,00 6,19 0,00 0,00 0,00
Cargos
Alteração Estrutura Cargo Descrição CBO2 CBO Motivo
08/06/1999 001 FIAT AUTOMOVEIS 583010 OPERADOR MAQUINAS I 721210 001 ADMISSÃO
Períodos de Férias
Início Período Fim Período Saldo Dias Direito Dias Afastamento Dias Falta Situação Avos Avos Perdidos
28/03/2018 27/03/2019 20,00 30,00 47,00 0,00 0 Aberto 12 00
Início Férias Fim Férias Dias Férias Dias Abono Adto. 13º Gerar Adto Tipo das Férias
29/08/2018 07/09/2018 10,00 0,00 Não Sim C Coletivas
28/03/2017 27/03/2018 0,00 30,00 0,00 0,00 1 Quitado Normal 12 00
Início Férias Fim Férias Dias Férias Dias Abono Adto. 13º Gerar Adto Tipo das Férias
25/06/2018 14/07/2018 20,00 0,00 Não Sim N Normais
26/12/2017 05/01/2018 10,00 0,00 Não Sim C Coletivas
30/08/2007 27/03/2017 0,00 0,00 3338,00 0,00 4 Quitado p/ Afastamento 00 00
30/08/2006 29/08/2007 0,00 30,00 0,00 0,00 1 Quitado Normal 12 00
Início Férias Fim Férias Dias Férias Dias Abono Adto. 13º Gerar Adto Tipo das Férias
18/12/2006 16/01/2007 30,00 0,00 Não Sim C Coletivas
20/12/1999 19/12/2000 0,00 30,00 0,00 0,00 1 Quitado Normal 12 00
Início Férias Fim Férias Dias Férias Dias Abono Adto. 13º Gerar Adto Tipo das Férias
04/12/2000 02/01/2001 30,00 0,00 Não Sim C Coletivas
08/06/1999 07/06/2000 0,00 30,00 0,00 0,00 1 Quitado Normal 12 00
Início Férias Fim Férias Dias Férias Dias Abono Adto. 13º Gerar Adto Tipo das Férias
20/12/1999 08/01/2000 20,00 0,00 Não Sim C Coletivas
Postos de Trabalho
Início Tipo Atuação Motivo Posto de Trabalho Término
01/06/2018 Atuação Principal TÉRMINO DE EXPERIÊNCIA50204031 - 50204031 04/06/2080
Observação: R038HPO.ObsHpo

Assinado eletronicamente por: JOSE EDUARDO DUARTE SAAD - 30/04/2019 18:19:51 - 199b516
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19043018171354000000023775127
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 199b516 - Pág. 2
Número do documento: 19043018171354000000023775127
0001 - FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL LTDA Pág.: 3
Fls.: 280
Informações Gerais
25/04/2019
18:11

Ficha.: 87522 87522 - VALDIR JOSE CRUZ


01/02/2018 Atuação Principal REAJ.SAL.COMP. 50195386 - 50195386 31/05/2018
Observação: R038HPO.ObsHpo
01/10/2015 Atuação Principal TÉRMINO DE TRABALHO EXTERIOR
50142076 - 50142076 31/01/2018
Observação: R038HPO.ObsHpo
08/06/1999 Atuação Principal ADMISSÃO 50110116 - Manufacturing Worker 30/09/2015
Observação: R038HPO.ObsHpo
Salários %
Alteração Salário Complemento % T. Salário Motivo Estrutura Classe Nível Aumento
01/09/2018 5,9500 0,0000 0,00 2 Horista 002 DISSIDIO/ACORDO/CONV. COLETIVA
000 6,82226
01/09/2017 5,5700 0,0000 0,00 2 Horista 002 DISSIDIO/ACORDO/CONV. COLETIVA
000 3,14815
01/09/2016 5,4000 0,0000 0,00 2 Horista 002 DISSIDIO/ACORDO/CONV. COLETIVA
000 9,75610
01/09/2015 4,9200 0,0000 0,00 2 Horista 002 DISSIDIO/ACORDO/CONV. COLETIVA
000 10,06711
01/09/2014 4,4700 0,0000 0,00 2 Horista 002 DISSIDIO/ACORDO/CONV. COLETIVA
000 6,42857
01/10/2013 4,2000 0,0000 0,00 2 Horista 098 REAJUSTE SALARIAL 000 8,52713
01/10/2012 3,8700 0,0000 0,00 2 Horista 098 REAJUSTE SALARIAL 000 8,10056
01/10/2011 3,5800 0,0000 0,00 2 Horista 098 REAJUSTE SALARIAL 000 4,37318
01/09/2010 3,4300 0,0000 0,00 2 Horista 002 DISSIDIO/ACORDO/CONV. COLETIVA
000 8,88889
01/09/2009 3,1500 0,0000 0,00 2 Horista 002 DISSIDIO/ACORDO/CONV. COLETIVA
000 6,41892
01/10/2008 2,9600 0,0000 0,00 2 Horista 002 DISSIDIO/ACORDO/CONV. COLETIVA
000 9,62963
21/09/2007 2,7000 0,0000 0,00 2 Horista 002 DISSIDIO/ACORDO/CONV. COLETIVA
000 6,71937
01/09/2006 2,5300 0,0000 0,00 2 Horista 002 DISSIDIO/ACORDO/CONV. COLETIVA
000 5,41667
01/10/2005 2,4000 0,0000 0,00 2 Horista 002 DISSIDIO/ACORDO/CONV. COLETIVA
000 7,14286
01/10/2004 2,2400 0,0000 0,00 2 Horista 004 ENQUADRAMENTO 000 12,00000
01/09/2004 2,0000 0,0000 0,00 2 Horista 002 DISSIDIO/ACORDO/CONV. COLETIVA
000 8,10811
01/09/2003 1,8500 0,0000 0,00 2 Horista 002 DISSIDIO/ACORDO/CONV. COLETIVA
000 17,83439
01/09/2002 1,5700 0,0000 0,00 2 Horista 002 DISSIDIO/ACORDO/CONV. COLETIVA
000 9,02778
01/09/2001 1,4400 0,0000 0,00 2 Horista 078 ADITIVO ACORDO COLETIVO000 2,85714
01/07/2001 1,4000 0,0000 0,00 2 Horista 080 ANTECIPAÇÃO COMPENSÁVEL000 4,47761
01/09/2000 1,3400 0,0000 0,00 2 Horista 002 DISSIDIO/ACORDO/CONV. COLETIVA
000 6,34921
01/09/2000 1,2600 0,0000 0,00 2 Horista 004 ENQUADRAMENTO 000 11,50442
01/10/1999 1,1300 0,0000 0,00 2 Horista 002 DISSIDIO/ACORDO/CONV. COLETIVA
000 3,66972
01/09/1999 1,0900 0,0000 0,00 2 Horista 004 ENQUADRAMENTO 000 28,23529
08/06/1999 0,8500 0,0000 0,00 2 Horista 001 ADMISSÃO 000 0,00000
Afastamentos
Início Final Situação Descrição
07/12/2018 22/01/2019 08 AFAST AUX DOENÇA SEM PAG
29/08/2018 07/09/2018 12 Férias Coletivas
25/06/2018 14/07/2018 02 Ferias
26/12/2017 05/01/2018 12 Férias Coletivas
14/02/2008 27/03/2017 04 Acidente Trabalho > 15 Dias
04/09/2007 09/10/2007 04 Acidente Trabalho > 15 Dias
12/04/2007 31/08/2007 04 Acidente Trabalho > 15 Dias
18/12/2006 16/01/2007 02 Ferias
18/01/2003 29/08/2006 04 Acidente Trabalho > 15 Dias
09/01/2002 02/01/2003 04 Acidente Trabalho > 15 Dias
24/01/2001 15/12/2001 04 Acidente Trabalho > 15 Dias
04/12/2000 02/01/2001 02 Ferias
26/04/2000 02/08/2000 03 Auxílio Doença > 15 Dias
20/12/1999 08/01/2000 02 Ferias
Escalas/Horários
Alteração Escala/Horário Base Hor. Semanais Hor. DSR
30/03/2018 0040 06:00 às 15:48 Fixo 44:00 07:20
08/06/1999 0040 06:00 às 15:48 Fixo 44:00 07:20
Locais
Alteração : 01/06/2018
Novo Local : 086.0034.102.0000-INDUSTRIAL
Alteração : 01/02/2018
Novo Local : 086.0034.102.0000-INDUSTRIAL
Alteração : 09/01/2018
Novo Local : 086.0034.102.0000-INDUSTRIAL
Alteração : 10/03/2016
Novo Local : 086.0034.102.0000-INDUSTRIAL
Alteração : 01/05/2014
Novo Local : 086.0034.104.0000-LOGISTICA

Assinado eletronicamente por: JOSE EDUARDO DUARTE SAAD - 30/04/2019 18:19:51 - 199b516
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19043018171354000000023775127
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 199b516 - Pág. 3
Número do documento: 19043018171354000000023775127
0001 - FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL LTDA Pág.: 4
Fls.: 281
Informações Gerais
25/04/2019
18:11

Ficha.: 87522 87522 - VALDIR JOSE CRUZ


Alteração : 08/06/1999
Novo Local : 086.0034-TCA COMPONENTES
Filiais
Alteração Empresa Filial Nome Filial Novo Cadastro Ficha nº
01/03/2014 0001 0034 FIAT AUTOMOVEIS 0034-14 87522 87522
Estabilidade
Inicio Final Tipo Descrição
27/03/2017 27/03/2018 02 Acidente Trabalho
Sindicatos
Alteração Sindicato Nome
08/06/1999 0007 SINDICATO DOS TRAB. METALÚRGICOS DE PERNAMBUCO
Vínculos
Alteração Vínculo Descrição
08/06/1999 10 Trb.Urb,Emp.Jur,CLT
Centros de Custo
Alteração Novo Centro de Custo Descrição
01/06/2018 2554 MODULO 103 - PAINEL / VW
01/02/2018 2550 DIRETORIA INDUSTRIAL
01/10/2015 2551 REPARTO ZERO
01/06/2014 2558 MODULO 105 - OUTROS CLIENTES
01/05/2014 4801 LOGISTICA (JOBOATAO)
08/06/1999 2554 MODULO 103 - PAINEL / VW
Natureza de Despesas
Alteração Nova Natureza de Despesa Origem
08/06/1999 16 A - DIRETOS

Assinatura:
VALDIR JOSE CRUZ

Assinado eletronicamente por: JOSE EDUARDO DUARTE SAAD - 30/04/2019 18:19:51 - 199b516
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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 199b516 - Pág. 4
Número do documento: 19043018171354000000023775127
Fls.: 282

Assinado eletronicamente por: JOSE EDUARDO DUARTE SAAD - 30/04/2019 18:19:52 - 7f9749a
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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 7f9749a - Pág. 1
Número do documento: 19043018171354100000023775134
Consulta Processual Unificada https://srv01.tjpe.jus.br/consultaprocessualunificada/processo/
Fls.: 283

Processo () Parte () Advogado ()

Único Antigo Execução CDA

Número 69525-77.2007.8.17.0001

Consultar

1º GRAU - Físico
()

0069525-77.2007.8.17.0001 (001.2007.069525-4/00)
Orgão Julgador Primeira Vara de Acidentes de Trabalho da Capital
Classe CNJ Procedimento Sumário
Assunto(s) CNJ Auxílio-Acidente (Art. 86).

Partes
Exibindo todas

Autor VALDIR JOSE CRUZ


Advogado RIVADÁVIA NUNES DE ALENCAR BARROS NETO
Réu INSS

Movimentações
Exibir apenas 5 últimas Exibindo todas

02/04/2019 12:02 Registro e Publicação de Despacho/Decisão


(Clique para expandir) ... honorários advocatícios sucumbenciais. 15. Já o
OFÍCIO-CIRCULAR n. 02/2017 do Núcleo de Precatórios do e. Tribunal de
Justiça de Pernambuco, recebido por este Juízo em 02/06/2017, informa que a
ausência de atualização dos cálculos até a data da expedição não acarretará na
devolução do ofício de requisição, tendo em vista que poderá o setor de
cálculos daquela unidade proceder com a atualização no momento do registro
no sistema. 16. Ante os termos do mencionado ofício, providencie a Secretaria
os expedientes necessários, para pagamento do crédito devido, após a
preclusão desta decisão. 17. P.I. Recife, 29 de março de 2019. Carlos Antonio
Alves da Silva Juiz de Direito PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE
PERNAMBUCO JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DE ACIDENTES DO
TRABALHO DA CAPITAL Av. Des. Guerra Barreto, n° 200 - Fórum do Recife -
1° andar - Ala Norte - Ilha do Leite - Joana Bezerra - Recife (PE) - CEP:
50080-900 Fone: (81) 3412.5094 - 3412.5095 2 dmor

1 of 10 29/04/2019 15:11
Assinado eletronicamente por: JOSE EDUARDO DUARTE SAAD - 30/04/2019 18:24:17 - f673722
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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. f673722 - Pág. 1
Número do documento: 19043018235458200000023775088
Consulta Processual Unificada https://srv01.tjpe.jus.br/consultaprocessualunificada/processo/
Fls.: 284

29/03/2019 12:25 Determinação de diligência


(Clique para expandir) ... honorários advocatícios sucumbenciais. 15. Já o
OFÍCIO-CIRCULAR n. 02/2017 do Núcleo de Precatórios do e. Tribunal de
Justiça de Pernambuco, recebido por este Juízo em 02/06/2017, informa que a
ausência de atualização dos cálculos até a data da expedição não acarretará na
devolução do ofício de requisição, tendo em vista que poderá o setor de
cálculos daquela unidade proceder com a atualização no momento do registro
no sistema. 16. Ante os termos do mencionado ofício, providencie a Secretaria
os expedientes necessários, para pagamento do crédito devido, após a
preclusão desta decisão. 17. P.I. Recife, 29 de março de 2019. Carlos Antonio
Alves da Silva Juiz de Direito PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE
PERNAMBUCO JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DE ACIDENTES DO
TRABALHO DA CAPITAL Av. Des. Guerra Barreto, n° 200 - Fórum do Recife -
1° andar - Ala Norte - Ilha do Leite - Joana Bezerra - Recife (PE) - CEP:
50080-900 Fone: (81) 3412.5094 - 3412.5095 2 dmor

19/03/2019 06:44 Conclusos para despacho - Despacho

19/03/2019 06:41 Recebidos os autos Ministério Público - Ministério Público

12/02/2019 16:44 Autos entregues em carga ao Ministério Público - Ministério Público

06/11/2018 16:35 Registro e Publicação de Despacho/Decisão


(Clique para expandir) ... 10 do despacho de fls. 349/349v, para juntar planilha
de cálculos com o valor que entender devido, considerando o montante das
prestações atrasadas e incluindo as verbas de honorários advocatícios, no
prazo de 60 (sessenta) dias 6. Apresentados os cálculos pelo INSS, intime-se a
parte autora para se manifestar a respeito, no prazo de 10 (dez) dias. 7. Após,
diga o Ministério Público. 8. Por fim, volvam os autos conclusos para
homologação dos cálculos através de decisão, para que, após a sua respectiva
preclusão, seja determinada a realização do pagamento na forma como
preconizada no art. 100 da CF/88. Recife, 03 de agosto de 2018. Carlos Antonio
Alves da Silva Juiz de Direito PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE
PERNAMBUCO JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DE ACIDENTES DO
TRABALHO DA CAPITAL Av. Des. Guerra Barreto, n° 200 - Fórum do Recife -
1° andar - Ala Norte - Ilha do Leite - Joana Bezerra - Recife (PE) - CEP:
50080-900 Fone: (81) 3412.5094 - 3412.5095 2 jkfl

06/11/2018 10:40 Juntada de Petição - 20180196172884 - Petição (outras) - Petição

01/11/2018 10:13 Remessa Interna Petição Geral: 20180196172884 - Protocolo Geral do Fórum
do Recife

24/08/2018 10:14 Recebidos os autos Advogado do Acionado - Advogado do Acionado

17/08/2018 10:15 Autos entregues em carga ao Advogado do Acionado - Advogado do Acionado

2 of 10 29/04/2019 15:11
Assinado eletronicamente por: JOSE EDUARDO DUARTE SAAD - 30/04/2019 18:24:17 - f673722
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19043018235458200000023775088
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. f673722 - Pág. 2
Número do documento: 19043018235458200000023775088
Consulta Processual Unificada https://srv01.tjpe.jus.br/consultaprocessualunificada/processo/
Fls.: 285

07/08/2018 07:52 Determinação de citação e intimação de partes e advogados


(Clique para expandir) ... 10 do despacho de fls. 349/349v, para juntar planilha
de cálculos com o valor que entender devido, considerando o montante das
prestações atrasadas e incluindo as verbas de honorários advocatícios, no
prazo de 60 (sessenta) dias 6. Apresentados os cálculos pelo INSS, intime-se a
parte autora para se manifestar a respeito, no prazo de 10 (dez) dias. 7. Após,
diga o Ministério Público. 8. Por fim, volvam os autos conclusos para
homologação dos cálculos através de decisão, para que, após a sua respectiva
preclusão, seja determinada a realização do pagamento na forma como
preconizada no art. 100 da CF/88. Recife, 03 de agosto de 2018. Carlos Antonio
Alves da Silva Juiz de Direito PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE
PERNAMBUCO JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DE ACIDENTES DO
TRABALHO DA CAPITAL Av. Des. Guerra Barreto, n° 200 - Fórum do Recife -
1° andar - Ala Norte - Ilha do Leite - Joana Bezerra - Recife (PE) - CEP:
50080-900 Fone: (81) 3412.5094 - 3412.5095 1 jkfl

02/08/2018 14:02 Conclusos para despacho - Despacho

22/05/2018 15:36 Recebidos os autos Advogado do Acionado - Advogado do Acionado

11/05/2018 08:20 Autos entregues em carga ao Advogado do Acionado - Advogado do Acionado

04/05/2018 13:03 Determinação de citação e intimação de partes e advogados


(Clique para expandir) ... iciais. O não cumprimento dos provimentos judiciais ou
a criação de embaraços para a efetivação e a execução de decisões finais ou
antecipatórias constitui ato atentatório ao exercício da jurisdição, sancionável na
forma dos §§ 1º ao 5º".1 4. Após, voltem-me os autos conclusos. Recife, 3 de
maio de 2018. Carlos Antônio Alves da Silva Juiz de Direito 1 Marinoni, Luiz
Guilherme. Sérgio Cruz Arenhart, Daniel Mitidiero. Novo código de processo
civil comentado. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2015, páginas
163/164. --------------- ------------------------------------------------------------ ---------------
------------------------------------------------------------ PODER JUDICIÁRIO DO
ESTADO DE PERNAMBUCO JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DE
ACIDENTES DO TRABALHO DA CAPITAL Av. Des. Guerra Barreto, n° 200 -
Fórum do Recife - 1° andar - Ala Norte - Ilha do Leite - Joana Bezerra - Recife
(PE) - CEP: 50080-900 Fone: (81) 3412.5094 - 3412.5095 1 MG

02/05/2018 13:02 Conclusos para despacho - Despacho

02/05/2018 12:59 Recebidos os autos Ministério Público - Ministério Público

19/04/2018 13:29 Autos entregues em carga ao Ministério Público - Ministério Público

3 of 10 29/04/2019 15:11
Assinado eletronicamente por: JOSE EDUARDO DUARTE SAAD - 30/04/2019 18:24:17 - f673722
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19043018235458200000023775088
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. f673722 - Pág. 3
Número do documento: 19043018235458200000023775088
Consulta Processual Unificada https://srv01.tjpe.jus.br/consultaprocessualunificada/processo/
Fls.: 286

22/01/2018 12:55 Registro e Publicação de Despacho/Decisão


(Clique para expandir) ... o de 10 (dez) dias. 12. Após, diga o Ministério Público.
13. Por fim, voltam os autos conclusos para homologação dos cálculos através
de decisão, para que, após a sua respectiva preclusão, seja determinada a
realização do pagamento na forma como preconizada no art. 100 da CF/88.
Recife, 17 de novembro de 2017. Carlos Antonio Alves da Silva Juiz de Direito 1
Marinoni, Luiz Guilherme. Sérgio Cruz Arenhart, Daniel Mitidiero. Novo código
de processo civil comentado. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2015,
páginas 163/164. --------------- ------------------------------------------------------------
--------------- ------------------------------------------------------------ PODER JUDICIÁRIO
DO ESTADO DE PERNAMBUCO JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DE
ACIDENTES DO TRABALHO DA CAPITAL Av. Des. Guerra Barreto, n° 200 -
Fórum do Recife - 1° andar - Ala Norte - Ilha do Leite - Joana Bezerra - Recife
(PE) - CEP: 50080-900 - Fone: (81) 3181.0095 2 amai

19/01/2018 14:53 Juntada de Petição - 20180196008563 - Petição (outras) - Petição

17/01/2018 16:15 Recebidos os autos Advogado do Acionado - Advogado do Acionado

17/01/2018 15:48 Remessa Interna Apresentação de Petição: 20180196008563 - Protocolo Geral


do Fórum do Recife

01/12/2017 09:50 Autos entregues em carga ao Advogado do Acionado - Advogado do Acionado

28/11/2017 13:40 Determinação de citação e intimação de partes e advogados


(Clique para expandir) ... o de 10 (dez) dias. 12. Após, diga o Ministério Público.
13. Por fim, voltam os autos conclusos para homologação dos cálculos através
de decisão, para que, após a sua respectiva preclusão, seja determinada a
realização do pagamento na forma como preconizada no art. 100 da CF/88.
Recife, 17 de novembro de 2017. Carlos Antonio Alves da Silva Juiz de Direito 1
Marinoni, Luiz Guilherme. Sérgio Cruz Arenhart, Daniel Mitidiero. Novo código
de processo civil comentado. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2015,
páginas 163/164. --------------- ------------------------------------------------------------
--------------- ------------------------------------------------------------ PODER JUDICIÁRIO
DO ESTADO DE PERNAMBUCO JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DE
ACIDENTES DO TRABALHO DA CAPITAL Av. Des. Guerra Barreto, n° 200 -
Fórum do Recife - 1° andar - Ala Norte - Ilha do Leite - Joana Bezerra - Recife
(PE) - CEP: 50080-900 - Fone: (81) 3181.0095 2 amai

25/09/2017 12:22 Conclusos para despacho - Despacho

25/09/2017 12:19 Recebidos os autos Tribunal de Justiça - Tribunal de Justiça

21/08/2013 17:40 Remetidos os Autos Tribunal de Justiça - Tribunal de Justiça

21/08/2013 17:37 Juntada de Petição - 20131960192141 - Petição (outras) - Petição

21/08/2013 17:34 Juntada de Petição - 20131960179389 - Petição (outras) - Petição

21/08/2013 17:05 Recebidos os autos

05/08/2013 15:41 Remessa Interna Juntada de Documentos: 20131960192141 - Protocolo Geral


do Fórum do Recife

4 of 10 29/04/2019 15:11
Assinado eletronicamente por: JOSE EDUARDO DUARTE SAAD - 30/04/2019 18:24:17 - f673722
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19043018235458200000023775088
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. f673722 - Pág. 4
Número do documento: 19043018235458200000023775088
Consulta Processual Unificada https://srv01.tjpe.jus.br/consultaprocessualunificada/processo/
Fls.: 287

24/07/2013 16:10 Remessa Interna Apresentação de Petição: 20131960179389 - Protocolo Geral


do Fórum do Recife

10/06/2013 14:33 Juntada de Petição - 20131960109893 - Petição (outras) - Juntada nos Autos

10/06/2013 14:30 Juntada de Petição - 20131960026775 - Petição (outras) - Juntada nos Autos

10/06/2013 14:27 Juntada de Petição - 20131960021654 - Petição (outras) - Juntada nos Autos

10/06/2013 14:24 Juntada de Petição - 20131960015113 - Petição (outras) - Juntada nos Autos

07/05/2013 16:20 Remessa Interna Petição Geral: 20131960109893 - Protocolo Geral do Fórum
do Recife

31/01/2013 18:08 Remessa Interna Apresentação de Petição: 20131960026775 - Primeira Vara


de Acidentes de Trabalho da Capital

25/01/2013 18:28 Recebidos os autos Advogado do Acionante - Advogado do Acionante

25/01/2013 18:26 Remessa Interna Resposta da Apelação: 20131960021654 - Protocolo Geral do


Fórum do Recife

18/01/2013 17:13 Remessa Interna Apresentação do Laudo de Exame Pericial: 20131960015113


- Protocolo Geral do Fórum do Recife

14/01/2013 13:38 Autos entregues em carga ao Advogado do Acionante - Advogado do Acionante

09/01/2013 15:22 Registro e Publicação de Despacho/Decisão

03/01/2013 09:58 Recebimento do recurso com efeito suspensivo


(Clique para expandir) ... 25-77.2007.8.17.0001 - Valdir José Cruz DECISÃO 1.
Recebo o recurso de apelação de fls. 261/268, em ambos os efeitos. 2.
Intime(m)-se a(s) parte(s) adversa(s), para, no prazo de 15 (quinze) dias,
querendo, apresentar (em) suas contrarrazões. 3. Ao depois, dê-se vista dos
autos ao Ministério Público para, no prazo de 10 (dez) dias, apresentar o
parecer. 4. Por fim, remetam-se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça para as
devidas apreciações. Recife, 02 de Janeiro de 2013. Carlos Antônio Alves da
Silva Juiz de Direito PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DE ACIDENTES DO TRABALHO DA
CAPITAL Av. Des. Guerra Barreto, n° 200 - Fórum do Recife - 1° andar - Ala
Norte - Ilha do Leite - Joana Bezerra - Recife (PE) - CEP: 50080-900 Fone: (81)
3412.5094 - 3412.5095 afar

21/12/2012 12:12 Conclusos para despacho - Despacho

21/12/2012 12:09 Juntada de Petição - 20121960297171 - Petição (outras)

21/12/2012 12:06 Juntada de Petição - 20121960278486 - Petição (outras)

13/12/2012 12:30 Recebidos os autos Acionado - Acionado

23/11/2012 15:55 Remessa Interna Razões da Apelação: 20121960297171 - Protocolo Geral do


Fórum do Recife

01/11/2012 17:34 Remessa Interna Juntada de Documentos: 20121960278486

26/10/2012 09:33 Autos entregues em carga ao Acionado - Acionado

5 of 10 29/04/2019 15:11
Assinado eletronicamente por: JOSE EDUARDO DUARTE SAAD - 30/04/2019 18:24:17 - f673722
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19043018235458200000023775088
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. f673722 - Pág. 5
Número do documento: 19043018235458200000023775088
Consulta Processual Unificada https://srv01.tjpe.jus.br/consultaprocessualunificada/processo/
Fls.: 288

24/10/2012 13:47 Juntada de Petição - 20121960197584 - Petição (outras) - Petição

24/10/2012 13:44 Juntada de Petição - 20121960108075 - Petição (outras) - Petição

07/08/2012 14:35 Remessa Interna Juntada de Documentos: 20121960197584

03/07/2012 10:32 Registro e Publicação de Sentença


(Clique para expandir) ... transito em julgado, o INSS for intimado por este juízo
para implantar o benefício do auxílio acidente ora concedido, implantando-se o
benefício com o valor do salário atualizado, com aplicação dos índices legais. O
salário de benefício consiste na média aritmética simples dos maiores salários
de contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o período
contributivo, de acordo com a Lei nº 9.876, de 26.11.99. Condeno ainda o INSS
ao pagamento dos honorários do perito assistente técnico do autor no valor de
R$300,00(trezentos reais) e dos honorários do advogado do autor, no
percentual de 10%(dez por cento) sobre o valor da causa. A presente decisão
fica sujeita ao duplo grau de jurisdição, nos termos da Lei nº 9.469/97, pelo que
determino a remessa dos autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de
Pernambuco. Sem custas. P.R.I. Recife, 01 de junho de 2012 Paulo José Dias
Carneiro. Juiz de Direito. 1

04/06/2012 16:52 Extinção do processo com resolução do mérito procedência em parte


(Clique para expandir) ... ar quando, após o transito em julgado, o INSS for
intimado por este juízo para implantar o benefício do auxílio acidente ora
concedido, implantando-se o benefício com o valor do salário atualizado, com
aplicação dos índices legais. O salário de benefício consiste na média aritmética
simples dos maiores salários de contribuição correspondentes a oitenta por
cento de todo o período contributivo, de acordo com a Lei nº 9.876, de 26.11.99.
Condeno ainda o INSS ao pagamento dos honorários do perito assistente
técnico do autor no valor de R$300,00(trezentos reais) e dos honorários do
advogado do autor, no percentual de 10%(dez por cento) sobre o valor da
causa. A presente decisão fica sujeita ao duplo grau de jurisdição, nos termos
da Lei nº 9.469/97, pelo que determino a remessa dos autos ao Egrégio
Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco. Sem custas. P.R.I. Recife, 01 de
junho de 2012 Paulo José Dias Carneiro. Juiz de Direito. 1

24/04/2012 16:08 Remessa Interna Apresentação do Laudo de Exame Pericial: 20121960108075

22/03/2012 17:08 Conclusos para despacho - Despacho

22/03/2012 17:05 Juntada de Petição - 20121960076987 - Petição (outras) - Petição

22/03/2012 17:02 Juntada de Petição - 20121960023524 - Petição (outras) - Petição

21/03/2012 14:42 Remessa Interna Juntada de Documentos: 20121960076987

24/01/2012 16:29 Remessa Interna Apresentação do Laudo de Exame Pericial: 20121960023524

22/12/2011 11:09 Conclusão - Sentença

22/12/2011 11:06 Juntada Petição - 20111960270602 - Petição - Petição

08/11/2011 18:02 Remessa Interna Apresentação de Petição: 20111960270602

6 of 10 29/04/2019 15:11
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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. f673722 - Pág. 6
Número do documento: 19043018235458200000023775088
Consulta Processual Unificada https://srv01.tjpe.jus.br/consultaprocessualunificada/processo/
Fls.: 289

29/08/2011 14:37 Conclusão - Sentença

29/08/2011 14:34 Juntada Petição - 20111960179124 - Petição - Petição

29/08/2011 14:31 Juntada Petição - 20111960106179 - Petição - Petição

08/08/2011 17:28 Remessa Interna Apresentação de Petição: 20111960179124

05/05/2011 16:25 Remessa Interna Apresentação de Petição: 20111960106179

21/02/2011 18:22 Conclusão - Sentença

21/02/2011 18:19 Juntada Petição - 20111960023977 - Petição - Petição

31/01/2011 19:47 Remessa Interna Juntada de Documentos: 20111960023977

20/12/2010 16:56 Conclusão - Sentença

08/10/2010 17:11 Juntada de Petição - 20101960264441 - Petição (outras) - Juntada nos Autos

06/08/2010 17:22 Remessa Interna Apresentação de Petição: 20101960264441

01/06/2010 13:58 Conclusos para julgamento - Sentença

01/06/2010 13:55 Juntada de Petição - 20101960195711 - Petição (outras) - Petição

21/05/2010 17:23 Remessa Interna Juntada de Documentos: 20101960195711

20/04/2010 16:39 Juntada de Petição - 20101960010081 - Petição (outras) - Petição

06/01/2010 18:29 Remessa Interna Juntada de Documentos: 20101960010081

27/11/2009 18:20 Juntada de Petição - 20091960311042 - Petição (outras) - Documentos

09/10/2009 14:07 Remessa Interna Apresentação de Petição: 20091960311042

27/08/2009 10:57 Juntada de Petição - 20091960224208 - Petição (outras) - Juntada nos Autos

27/08/2009 10:54 Juntada de Petição - 20091960137630 - Petição (outras) - Juntada nos Autos

27/08/2009 10:51 Juntada de Petição - 20091960057889 - Petição (outras) - Juntada nos Autos

20/07/2009 16:35 Remessa Interna Apresentação de Petição: 20091960224208

11/05/2009 14:49 Remessa Interna Apresentação de Petição: 20091960137630

27/02/2009 13:29 Remessa Interna Juntada de Documentos: 20091960057889

22/12/2008 12:07 Conclusos para julgamento - Sentença

7 of 10 29/04/2019 15:11
Assinado eletronicamente por: JOSE EDUARDO DUARTE SAAD - 30/04/2019 18:24:17 - f673722
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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. f673722 - Pág. 7
Número do documento: 19043018235458200000023775088
Consulta Processual Unificada https://srv01.tjpe.jus.br/consultaprocessualunificada/processo/
Fls.: 290

11/12/2008 10:42 Audiência Conciliação, Instrução e Julgamento - Conciliação, Instrução e


Julgamento 10-12-2008 16:00:00
(Clique para expandir) ... presentante legal, junto à 11ª Vara de Família da
Capital, como titular, determino, que os autos lhe vão com vistas, pelo prazo de
05 dias e em seguida, venham-me os autos conclusos para Sentença. E, como
nada mais houve, mandou a MM Juíza de Direito que fosse encerrado o
presente termo que lido e achado conforme, vai devidamente assinado. Eu,
______________, Chefe de Secretaria, o fiz digitar, e assino. Jeanine de
Almeida Sodré da Mota Juíza de Direito _______AUSENTE_____
_________________________ Representante do MP Procurador Federal
______________________ __________________________ Autor (a)
Advogado(a)do(a)autor(a) PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCO VARA DE
ACIDENTE DE TRABALHO 1

26/11/2008 15:07 Juntada de Petição - 20081960024819 - Petição (outras) - Juntada nos Autos

08/02/2008 16:17 Remessa Interna Apresentação de Petição: 20081960024819

23/01/2008 17:54 Juntada de Petição - 20081960004742 - Petição (outras) - Juntada nos Autos

23/01/2008 17:44 Juntada de Mandados-20070170000978 - Outros documentos - Mandado

07/01/2008 17:38 Remessa Interna Apresentação de Petição: 20081960004742

07/12/2007 11:58 Audiência Conciliação, Instrução e Julgamento - Conciliação, Instrução e


Julgamento 10-12-2008 16:00:00

06/12/2007 16:36 Despacho


(Clique para expandir) ... ara apresentar o seu laudo no prazo 10 (dez) dias. O
Serviço Médico providenciará o encaminhamento do (a) autor (a) para
realização de todos exames complementares e laudos periciais e a devolução
dos autos ao cartório, pelo menos 20(vinte) dias antes da audiência de
instrução e julgamento. O(s) assistente(s) técnico(s) apresentará (ão) os seus
laudos no prazo de 10 (dez) dias após as suas intimações. A parte que desejar
esclarecimentos do (a) perito (a) ou do assistente técnico, requererá ao juiz que
mande intimá-los a comparecer à audiência, formulando desde logo as
perguntas, sob forma de quesitos (CPC, art. 435). Perito (a) e o (s) assistente(s)
técnico(s) só estarão obrigados a prestar os esclarecimentos a que se refere
este artigo, quando intimados cinco (05) dias antes da audiência (parágrafo
único). Intimações necessárias. Recife, 06.12.07. Jeanine Sodré da Mota. Juíza
de Direito. 1

05/12/2007 11:36 Conclusos para despacho - Despacho

30/11/2007 15:19 Distribuído por sorteio - Primeira Vara de Acidentes de Trabalho da Capital

Audiências

Clique AQUI (https://www.tjpe.jus.br/audienciadigital/xhtml


/acessoAudiencias.xhtml?npu=00695257720078170001) para visualizar as audiências digitais
gravadas para este processo.

8 of 10 29/04/2019 15:11
Assinado eletronicamente por: JOSE EDUARDO DUARTE SAAD - 30/04/2019 18:24:17 - f673722
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19043018235458200000023775088
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. f673722 - Pág. 8
Número do documento: 19043018235458200000023775088
Fls.: 291

2ª VARA DO TRABALHO DE JABOATAO DOS GUARARAPES

TERMO DE AUDIÊNCIA RELATIVO AO PROCESSO 0000202-82.2019.5.06.0142

Em 02 de maio de 2019, na sala de sessões da MM. 2ª VARA DO TRABALHO DE


JABOATAO DOS GUARARAPES/PE, sob a direção da Exmo(a). Juíza MAYARD DE FRANCA SABOYA
ALBUQUERQUE, realizou-se audiência relativa a AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO número
0000202-82.2019.5.06.0142 ajuizada por VALDIR JOSE CRUZ em face de TCA TECNOLOGIA EM
COMPONENTES AUTOMOTIVOS S/A.

Às 09h54min, aberta a audiência, foram, de ordem da Exmo(a). Juíza do Trabalho,


apregoadas as partes.

Presente o reclamante, acompanhado do(a) advogado(a), Dr(a). MARIA ZENOBIA


PEREIRA MOREIRA DE MOURA, OAB nº 043175/PE.

Presente o preposto do reclamado, Sr(a). Claudio HENRIQUE DA SILVA, acompanhado(a)


do(a) advogado(a), Dr(a). LUANNY ELISSE GUIMARAES PAULINO, OAB nº 45195/PE.

Instalada a audiência

CONCILIAÇÃO REJEITADA.

Apresenta a Ré contestação escrita conforme já inserida nos autos, além de: carta de preposição,
procuração, substabelecimento, atos constitutivos e documentos.

Se a parte ré não trouxe aos autos os atos constitutivos, procuração e credencial, deverá
providenciar a regularização de sua capacidade processual, devendo fazê-lo até o dia designado para a
próxima audiência, com fundamento no artigo 76 do NCPC. O Juízo adverte a parte demandada, desde
já, que a sua inércia implicará a aplicação da revelia, conforme disposições contidas no artigo 76, § 1º, II,
do NCPC.

Alçada fixada conforme valores lançados na peça inicial.

Concedido às partes prazo comum e preclusivo de 10 dias úteis para a juntada de toda a prova
documental que pretendam produzir, tendo os litigantes idêntico prazo para se pronunciarem
sobre esses, querendo, independentemente de notificação em observância ao Art. 22. da Resolução
N. 136/2014 do CNJ:

Assinado eletronicamente por: MAYARD DE FRANCA SABOYA ALBUQUERQUE - 02/05/2019 20:36:30 - 5d85532
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19050215125481400000023775121
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 5d85532 - Pág. 1
Número do documento: 19050215125481400000023775121
Fls.: 292

Art. 22. Os documentos digitalizados e anexados às petições eletrônicas serão adequadamente


classificados e organizados por quem os juntar, de forma a facilitar o exame dos autos eletrônicos.

§ 1º Os arquivos a serem juntados aos autos eletrônicos devem utilizar descrição que identifique,
resumidamente, os documentos neles contidos e, se for o caso, os períodos a que se referem; e,
individualmente considerados, devem trazer os documentos da mesma espécie, ordenados
cronologicamente.

§ 2º O preenchimento dos campos “Descrição” e “Tipo de Documento”, exigido pelo sistema para
anexação de arquivos à respectiva petição, deve guardar correspondência com a descrição conferida aos
arquivos.

§ 3º Quando a forma de apresentação dos documentos puder ensejar prejuízo ao exercício do


contraditório e da ampla defesa, deverá o magistrado determinar nova apresentação e tornar indisponível
os anteriormente juntados.

§ 4º A falta de cumprimento da determinação contida no caput ensejará a retirada da visibilidade do


documento, e em se tratando de petição inicial, será observada a regra prevista no art. 284 e parágrafo
único do CPC.

Fica a parte reclamada cientificada da necessidade da juntada dos controles de frequência, nos termos do
entendimento pacífico por esta Justiça Especializada, consoante Súmula no 338 do TST.

No prazo concedido para manifestação sobre a prova documental, a parte autora poderá,
querendo, se pronunciar a respeito das preliminares e prejudiciais de mérito suscitadas na (s)
defesa (s), em consonância com o disposto nos artigos 10, 351 do CPC e Instrução Normativa 39
/2016 aprovada pela Resolução 203/2016 do TST, inclusive sobre eventuais emendas efetivadas pela
parte autora, de logo, ciente de que para tanto não será intimada.

Cabe à parte autora informar ao Juízo e fazer a devida comprovação, no prazo para produção de
prova documental, quanto à ocorrência de causas suspensivas ou interruptivas da prescrição, nos termos
dos artigos 197 a 201 do Código Civil e Súmula 268 do C.TST, ficando ciente desde já que o silêncio
implicará a presunção de que tais causas não ocorreram.

Havendo alegação na exordial de irregularidades nos depósitos fundiários e se a parte demandada,


ao contestar o pedido alegar que efetuou os depósitos de forma correta, deverá juntar aos autos, no prazo
acima, o extrato analítico da conta vinculada ao autor, nos termos da jurisprudência dominante do C.TST,
diante do cancelamento da OJ 301 da SDI-1.

Na juntada dos documentos deverá ser observado o disposto no art. 22 da Resolução Nº 136/14 CSJT,
devendo se evitar a classificação genérica “documentos diversos”, caso exista especificação própria, sob
pena de indisponibilidade da documentação referida, consoante §§ 3º e 4º, do dispositivo legal acima
referido.

Cientes as partes de que deverão trazer suas testemunhas independentemente de intimação, as


quais deverão obrigatoriamente comparecer à sessão de instrução portando documento de identificação
oficial, sob pena de não serem compromissadas e inquiridas. Havendo interesse na intimação, os advogad
os das partes deverão observar as disposições contidas no artigo 455 do CPC. Não serão aceitos pedidos
de adiamento, sob o argumento de que as testemunhas se negaram a comparecer, acaso a intimação de
que trata o dispositivo não seja apresentada no prazo previsto no artigo 455, § 1º do NCPC. O juízo
adverte que somente serão expedidas intimações judiciais, nas restritas hipóteses do artigo 455, §
4º, incisos I a V, do CPC.

Assinado eletronicamente por: MAYARD DE FRANCA SABOYA ALBUQUERQUE - 02/05/2019 20:36:30 - 5d85532
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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 5d85532 - Pág. 2
Número do documento: 19050215125481400000023775121
Fls.: 293

As partes de logo registram que não pretendem indicar Perito, de comum acordo (artigo 471 do NCPC).

Prazo de 10 (dez) dias para as partes apresentarem eventual impugnação ao perito nomeado, indicarem
assistente técnico e apresentrem quesitos.

Para apurar o nexo de causalidade ou a extensão do dano entre a doença da parte autora e as atividades
desenvolvidas na ré, o Juízo determina a realização de perícia técnica a cargo da Dra. CLAUDIANE
FERREIRA DIAS, a qual deverá apresentar o laudo no prazo de 30 dias, de acordo com o disposto no
artigo 465 do NCPC.

Considerando a declaração de miserabilidade da parte autora, conforme petição inicial, defiro, desde já
os benefícios da justiça gratuita. Por conseguinte, determino seja expedido o requerimento à
Presidência do Tribunal para antecipação do valor de R$350,00, em favor do perito nomeado. A
questão atinente à responsabilidade quanto ao pagamento será dirimida por ocasião do julgamento, nos
termos do artigo 790-B, da CLT.

O Sr. Perito deverá comunicar às partes e assistentes técnicos o local, dia e horário da perícia, assim
como assegurar aos mesmos o acesso e acompanhamento das diligências e dos exames, com prévia
comunicação, a qual deve ser comprovada nos autos, com antecedência mínima de 05 (cinco) dias, em
conformidade com os artigos 466, § 2º e 474, ambos do NCPC. As partes, advogados e assistentes
técnicos de logo autorizam que a comunicação seja feita via e-mail ou através de contato telefônico, em
homenagem ao princípio da celeridade processual.

O laudo deve ser apresentado de forma fundamentada, devendo o Sr. Perito responder um a um os
quesitos das partes, quando apresentados, sendo expressamente vedado ultrapassar os limites de sua
designação, bem como emitir opiniões pessoais que excedam o exame técnico ou científico do objeto da
perícia (artigo 473, § 2º e 3º do NCPC). Deve acompanhar o laudo a respectiva Anotação de
Responsabilidade Técnica – ART, nos termos da Lei nº. 6496/77.

Uma vez apresentado o laudo, notifiquem-se as partes para se manifestar no prazo de 15 dias (artigo 477,
§ 1º do NCPC). Os assistentes, quando indicados, em idêntico prazo poderão apresentar os respectivos
pareceres.

Neste ato, as partes deixam registrados email e telefone, a fim de que sejam comunicadas pelo(a) Perito
(a), acerca da data, hora e local em que se realizará a inspeção pericial, para que possam, querendo,
acompanhar os trabalhos.

Dado(s) do(a) autor (a):9 8677.1911

Dado(s) do(a) patrono(a) do autor: 3423.2688 (Sra. Suênia) 9 8466.4082 (Dra. Zenóbia)

Dado (s) da ré: 9 8171.6033 ( Sr. Rafael)

Dado(s) do(a) patrono(a) da reclamada: [email protected]

QUESITOS DO JUÍZO

DOENÇA PROFISSIONAL

Assinado eletronicamente por: MAYARD DE FRANCA SABOYA ALBUQUERQUE - 02/05/2019 20:36:30 - 5d85532
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19050215125481400000023775121
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 5d85532 - Pág. 3
Número do documento: 19050215125481400000023775121
Fls.: 294

1) Com referência às queixas alegadas na inicial, o (a) reclamante apresenta alguma doença? Realizar o
diagnóstico.

2) Há nexo de causalidade entre a doença alegada e o trabalho desenvolvido em favor da empresa ré?
Descrever especificamente quais os agentes, esforços ou rotinas de serviços que acarretaram a doença.

3) Há sequelas?

4) Na hipótese de constatação de doença degenerativa, queira o Sr. Perito responder se as atividades


exercidas pelo (a) reclamante agravaram seu estado de saúde.

5) Há comprometimento físico patrimonial? Fixar percentual.

6) A moléstia tornou o (a) reclamante incapacitado para o exercício de sua função?

7) O reclamante apresenta condições de exercer outra função compatível com o seu atual estado físico?

8) Na hipótese de constatação de eventual perda da capacidade, queira o Sr. Perito analisar em relação à
vida social ou profissional quanto à abrangência (total ou parcial), quanto à duração (permanente ou
temporária), bem como fixar o respectivo percentual da perda da capacidade

laborativa.

9) A empresa ré cumpre as normas de higiene, medicina e segurança do trabalho? Vistoriar o ambiente


laboral e analisar as condições ergonômicas de trabalho, se entender necessário.

10) No setor de trabalho do (a) reclamante ocorreram casos semelhantes?

Oficie-se o INSS, por Oficial de Justiça, para que envie a este Juízo todo o prontuário
médico da parte autora relativo aos benefícios recebidos, no prazo de 10 dias, sob pena de
aplicação de multa diária. Deve constar do referido mandado que a desobediência por parte do
órgão previdenciário (conduta que exaustivamente se repete nesta comarca) ensejará além da
aplicação da prefalada multa diária (já fixada em R$10.000,00 ao dia) a remessa dos autos ao
Ministério Público Federal e Polícia Federal para apuração e instauração de processo crime, em
razão da desobediência da ordem judicial por ventura ocorrida.

Justifica-se a adoção de tais medidas preventivas tendo em vista que, como dito, a contumaz
desobediência do INSS em atender solicitações deste Juízo para mera remessa de documentos
burocráticos (que em nada afetam sua esfera jurídica), vem prejudicando o andamento de diversas ações
trabalhistas, com seguidos adiamentos de audiência, por falta da remessa de documentação a cargo do
referido ente público.

O INSS deverá enviar cópia da tela INFBEN na documentação.

Para tanto, acrescentem-se ao referido documento os seguintes dados do(a) reclamante: CPF 028.892.744-
38, RG 5.094.133- SDS-PE, Data de Nascimento: 17/10/1975, Nome da mãe: MARIA JOSÉ GOMES
CRUZ

Para realização da INSTRUÇÃO designa-se a data de 06/12/2019, às 10h50min.

Assinado eletronicamente por: MAYARD DE FRANCA SABOYA ALBUQUERQUE - 02/05/2019 20:36:30 - 5d85532
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19050215125481400000023775121
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 5d85532 - Pág. 4
Número do documento: 19050215125481400000023775121
Fls.: 295

Cientes as partes de que deverão comparecer para depoimento pessoal, sob pena de confissão
(Súmula 74 do col. TST), declarando que trarão espontaneamente suas testemunhas, sob pena de
preclusão.

Audiência encerrada às 10h02min.

MAYARD DE FRANCA SABOYA ALBUQUERQUE

Juíza do Trabalho

Ata redigida por SERGIO SCHULER DA ROCHA, Secretário(a) de Audiência.

Assinado eletronicamente por: MAYARD DE FRANCA SABOYA ALBUQUERQUE - 02/05/2019 20:36:30 - 5d85532
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19050215125481400000023775121
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 5d85532 - Pág. 5
Número do documento: 19050215125481400000023775121
Fls.: 296

REMETENTE: CONTRATO
2ª Vara do Trabalho de Jaboatão
9912271381
Estrada da Batalha, 1200, Jardim Jordão, JABOATAO DOS GUARARAPES - PE - CEP: 54315-570

TRT 6ª REGIÃO
DESTINATÁRIO:
CORREIOS
CLAUDIANE FERREIRA DIAS
42700-000 - PRISCILA DUTRA, 263 - QD D CASA 2 - VILAS DO ATLANTICO - LAURO DE
FREITAS - BAHIA

Assinado eletronicamente por: SERGIO SCHULER DA ROCHA - 03/05/2019 19:48:48 - e389901


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19050319481083500000023775079
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. e389901 - Pág. 1
Número do documento: 19050319481083500000023775079
Fls.: 297

Assinado eletronicamente por: SERGIO SCHULER DA ROCHA - 03/05/2019 19:48:48 - e389901


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19050319481083500000023775079
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. e389901 - Pág. 2
Número do documento: 19050319481083500000023775079
Fls.: 298

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL


JUSTIÇA DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO

2ª Vara do Trabalho de Jaboatão-PE

Estrada da Batalha, 1200, Jardim Jordão, JABOATAO DOS GUARARAPES - PE - CEP: 54315-570,
Telefone: (81) 33411797

Atendimento ao público das 8 às 14 horas.

PROCESSO Nº0000202-82.2019.5.06.0142 - AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)

AUTOR: VALDIR JOSE CRUZ

RÉU : TCA TECNOLOGIA EM COMPONENTES AUTOMOTIVOS S/A

DESTINATÁRIA DESTA NOTIFICAÇÃO:

CLAUDIANE FERREIRA DIAS


42700-000 - PRISCILA DUTRA, 263 - QD D CASA 2 - VILAS DO ATLANTICO -
LAURO DE FREITAS - BAHIA

DATA E HORA DA AUDIÊNCIA: 06/12/2019 10:50

NOTIFICAÇÃO - NOMEAÇÃO DE PERITA

Assinado eletronicamente por: SERGIO SCHULER DA ROCHA - 03/05/2019 19:48:48 - e389901


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19050319481083500000023775079
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. e389901 - Pág. 3
Número do documento: 19050319481083500000023775079
Fls.: 299

Através da presente, fica Vossa Senhoria NOTIFICADO(A) de sua nomeação como perito(a) do Juízo e
vinculado(a) ao processo em epígrafe.

Deverá Vossa Senhoria apresentar o laudo no prazo de 30 dias contados a partir do recebimento desta
notificação, excluindo-se o dia do recebimento e incluindo-se o dia do final do prazo, ciente de que somente
poderá escusar-se do encargo por motivo fundado (CPC/2015, art. 157, c/c art. 467).

Salientamos que a perícia ficou oficialmente agendada no sistema PJe-JT haja vista
consistir em requisito para vinculação do perito ao processo.

Acaso inviável a realização na data gerada pelo sistema, e no caso de não lograr
êxito o contato com as partes para agendamento através dos telefones já informados
nos autos, deverá Vossa Senhoria informar ao Juízo no prazo de 10 dias a data e horário
para efetivação da perícia, a fim de que se torne possível a intimação das partes, na
forma do art. 474 do CPC/2015.

Frisamos, ainda, que o acesso aos autos eletrônicos, donde constam as determinações deste Juízo, os
quesitos das partes, e indicação de assistentes técnicos, somente será possível mediante utilização de certificado
digital para cadastro e acesso ao PJe-JT, devendo todas as solicitações e peticionamentos ser realizadas através
desse sistema nos termos do Ato n.º 443/2012 da Presidência do TRT6, devendo ser os documentos agrupados para
digitalização conforme sua natureza (ex: laudo pericial, planilha anexa ao laudo, registro fotográfico por data, etc.),
respeitado o limite de 1,5 MB (um vírgula cinco megabytes) para cada arquivo digital de documentos enviado.

Ressaltamos, também, que o sistema E-DOC (TST) NÃO DEVE SER UTILIZADO para inserção
de informações no PJE-JT, devendo ser utilizado o próprio sistema já acima mencionado

A petição inicial e documentos do processo poderão ser acessados pelo sítio (http://pje.trt6.jus.br
/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam), digitando-se a(s) chave(s) abaixo discriminadas, o
que não elimina o dever de Vossa Senhoria de acessar o processo mediante uso do certificado digital:

Documentos associados ao processo

Título Tipo Chave de acesso**


19050215125481400000
Ata da Audiência Ata da Audiência
037086351
19043018235458200000
Andamento Processual Manifestação
037056013
Atestado de Saúde Ocupacional 19043018175933000000

Assinado eletronicamente por: SERGIO SCHULER DA ROCHA - 03/05/2019 19:48:48 - e389901


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19050319481083500000023775079
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. e389901 - Pág. 4
Número do documento: 19050319481083500000023775079
Fls.: 300

Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) (ASO) 037055965


19043018175599300000
Ficha de Registro de Empregado Ficha de Registro de Empregado
037055963
19043018175407900000
Procuração Procuração
037055962
19043018174898500000
Procuração Procuração
037055961
19043018174494500000
Procuração Procuração
037055958
19043018173493200000
Procuração Procuração
037055955
19043018173032900000
Procuração Procuração
037055952
19043018172511100000
Procuração Procuração
037055948
19043018164678000000
Contestação Contestação
037055943
19043018121315400000
Procuração + Preposição Procuração
037055839
19043018084279900000
Procuração Apresentação de Procuração
037055814
19022607382745800000
Notificação Notificação
035781981
SENTENÇA PROCESSO 19012415304707200000
Documento Diverso
ACIDENTARIO 035106791
CARTÃO DE COMPARECIMENTO 19012415302440000000
Documento Diverso
FISIOTERAPIA 035106773
19012415300645500000
CADERNETA DE FREQUÊNCIA Documento Diverso
035106762
19012415290892600000
EXAMES Documento Diverso
035106723
OFICIO DE SOLICITAÇÃO DE 19012415284529300000
Documento Diverso
REABILITAÇÃO 035106704
RECEITUARIOS E 19012415283320100000
Documento Diverso
ENCAMINHAMENTOS 035106696
19012415282188800000
LAUDOS E ATESTADOS 3 Documento Diverso
035106687
19012415280722100000
LAUDOS E ATESTADOS 2 Documento Diverso
035106679
19012415275076900000
LAUDOS E ATESTADOS 1 Documento Diverso
035106668
19012415273046500000
LAUDO MEDICO PERICIAL Documento Diverso
035106650
19012415271083300000
CARTA DE NOTIFICAÇÃO INSS Documento Diverso
035106639
ENCAMINHAMENTO PARA CURSO 19012415265249300000
Documento Diverso
TREINAMENTO 035106623
GUIA DE REABILITAÇÃO 19012415263632300000
Documento Diverso
PROFISSIONAL 035106609
19012415260780400000
INFBEN Documento Diverso
035106584
19012415254902100000

Assinado eletronicamente por: SERGIO SCHULER DA ROCHA - 03/05/2019 19:48:48 - e389901


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19050319481083500000023775079
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. e389901 - Pág. 5
Número do documento: 19050319481083500000023775079
Fls.: 301

COMUNICADO DE DECISÃO Documento Diverso 035106579


Comunicação de Acidente de Trabalho Comunicação de Acidente de 19012415252442200000
(CAT) Trabalho (CAT) 035106563
Carteira de Trabalho e Previdência Carteira de Trabalho e 19012415250270600000
Social (CTPS) Previdência Social (CTPS) 035106552
Carteira de Identidade/Registro Geral Carteira de Identidade/Registro 19012415245134000000
(RG) Geral (RG) 035106543
19012415244429200000
Declaração de Hipossuficiência Declaração de Hipossuficiência
035106536
19012415243130100000
Procuração Procuração
035106524
19012415232893400000
Petição Inicial Petição Inicial
035106500

O presente documento foi assinado eletronicamente pelo(a) Servidor(a) abaixo discriminado(a), de ordem
do(a) Excelentíssimo(a) Senhor(a) Juiz(a) do Trabalho, Dr(a). MAYARD DE FRANCA SABOYA
ALBUQUERQUE.

JABOATAO DOS GUARARAPES-PE, 3 de Maio de 2019.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que instituiu a Infra-estrutura de Chaves
Públicas Brasileira - ICP-Brasil, e nos termos da Lei 11.419/2006, que instituiu o Processo Judicial Eletrônico. O documento
pode ser acessado no endereço eletrônico "http://pje.trt6.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam",
informando-se a chave numérica abaixo.

Assinado eletronicamente por: SERGIO SCHULER DA ROCHA - 03/05/2019 19:48:48 - e389901


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19050319481083500000023775079
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. e389901 - Pág. 6
Número do documento: 19050319481083500000023775079
Fls.: 302

Assinado eletronicamente por: SERGIO SCHULER DA ROCHA - 03/05/2019 19:48:48 - e389901


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19050319481083500000023775079
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. e389901 - Pág. 7
Número do documento: 19050319481083500000023775079
Fls.: 303

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL


JUSTIÇA DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO

2ª Vara do Trabalho de Jaboatão-PE

Estrada da Batalha, 1200, Jardim Jordão, JABOATAO DOS GUARARAPES - PE - CEP: 54315-570,
Telefone: (81) 33411797

Atendimento ao público das 8 às 14 horas.

PROCESSO Nº0000202-82.2019.5.06.0142 - AÇÃO TRABALHISTA -


RITO ORDINÁRIO (985)

AUTOR: VALDIR JOSE CRUZ

RÉU : TCA TECNOLOGIA EM COMPONENTES AUTOMOTIVOS S/A

DESTINATÁRIO:
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
50040-010 - AVENIDA MARIO MELO , 343 - 8º ANDAR -
GERÊNCIA EXECUTIVA DO RECIFE - SANTO AMARO -
RECIFE - PERNAMBUCO
DATA E HORA DA AUDIÊNCIA: 06/12/2019 10:50

MANDADO DE DILIGÊNCIA

O(A) Excelentíssimo(a) Senhor(a) Doutor(a) MAYARD DE FRANCA SABOYA ALBUQUERQUE,


Juiz(íza) do Trabalho da 2ª Vara do Trabalho de Jaboatão, no uso de suas atribuições legais, MANDA ao(à) Sr(a).
Oficial(a) de Justiça, a quem couber por distribuição este mandado que, à vista do mesmo e em seu cumprimento,
dirija-se ao endereço indicado acima no campo "DESTINATÁRIO" e, sendo aí, DILIGENCIE

Assinado eletronicamente por: SERGIO SCHULER DA ROCHA - 03/05/2019 19:48:49 - 0be16ad


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19050319481105100000023775096
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 0be16ad - Pág. 1
Número do documento: 19050319481105100000023775096
Fls.: 304

Oficie-se o INSS, por Oficial de Justiça, para que envie a este Juízo todo o
prontuário médico da parte autora relativo aos benefícios recebidos, no prazo de 10
dias, sob pena de aplicação de multa diária. Deve constar do referido mandado que a
desobediência por parte do órgão previdenciário (conduta que exaustivamente se repete
nesta comarca) ensejará além da aplicação da prefalada multa diária (já fixada em
R$10.000,00 ao dia) a remessa dos autos ao Ministério Público Federal e Polícia Federal
para apuração e instauração de processo crime, em razão da desobediência da ordem
judicial por ventura ocorrida.

Justifica-se a adoção de tais medidas preventivas tendo em vista que, como dito,
a contumaz desobediência do INSS em atender solicitações deste Juízo para mera
remessa de documentos burocráticos (que em nada afetam sua esfera jurídica), vem
prejudicando o andamento de diversas ações trabalhistas, com seguidos adiamentos de
audiência, por falta da remessa de documentação a cargo do referido ente público.

O INSS deverá enviar cópia da tela INFBEN na documentação.

Para tanto, acrescentem-se ao referido documento os seguintes dados do(a) reclamante


VALDIR JOSE CRUZ: CPF 028.892.744-38, RG 5.094.133 - SDS-PE, Data de
Nascimento: 17/10/1975, Nome da mãe: MARIA JOSÉ GOMES CRUZ

Deverá o(a) Sr(a). Oficial(a) de Justiça devolver este mandado acompanhado não apenas da certidão
de seu cumprimento, mas também do(s) documento(s) acima mencionado(s) e que deve(m) ser apresentado(s) pelo
DESTINATÁRIO.
O Sr. Oficial de Justiça fica autorizado, pelo presente mandado, a realizar a(s) diligência
(s) necessária(s) ao seu fiel cumprimento em horário especial (antes das 06 horas e depois das 20 horas)
nos dias úteis, incluindo os sábados, e em domingos e feriados, nos termos do art. 770, parágrafo único,
da CLT, do art. 212, parágrafos 1o e 2o, do CPC/2015, e do art. 214 do CPC/2015, observando-se o artigo 5º,
XI, da Constituição Federal.
Fica, pelo presente mandado, autorizado o(a) Sr(a). Oficial(a) de Justiça a solicitar das autoridades
policiais a força que se fizer necessária ao seu cumprimento.
O QUE SE CUMPRA na forma da lei. Dado e passado nesta cidade de JABOATAO DOS
GUARARAPES-PE, em 3 de Maio de 2019.

Assinado eletronicamente por: SERGIO SCHULER DA ROCHA - 03/05/2019 19:48:49 - 0be16ad


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19050319481105100000023775096
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 0be16ad - Pág. 2
Número do documento: 19050319481105100000023775096
Fls.: 305

O presente documento foi assinado eletronicamente pelo(a) Servidor(a) abaixo discriminado(a), de


ordem do(a) Excelentíssimo(a) Senhor(a) Juiz(a) do Trabalho.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que instituiu a Infra-estrutura


de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, e nos termos da Lei 11.419/2006, que instituiu o Processo Judicial Eletrônico. O
documento pode ser acessado no endereço eletrônico "http://pje.trt6.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento
/listView.seam", informando-se a chave numérica abaixo.

Assinado eletronicamente por: SERGIO SCHULER DA ROCHA - 03/05/2019 19:48:49 - 0be16ad


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19050319481105100000023775096
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 0be16ad - Pág. 3
Número do documento: 19050319481105100000023775096
Fls.: 306

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL


JUSTIÇA DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO

2ª Vara do Trabalho de Jaboatão-PE


Estrada da Batalha, 1200, Jardim Jordão, JABOATAO DOS GUARARAPES - PE - CEP: 54315-
570, (81) 33411797

PROCESSO Nº 0000202-82.2019.5.06.0142
CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)
AUTOR: VALDIR JOSE CRUZ
RÉU : TCA TECNOLOGIA EM COMPONENTES AUTOMOTIVOS S/A

CERTIDÃO

Certifico que, nesta data, enviei mensagem (e-Mail) à Sra. Perita, com cópia do ID
e389901 _ Dra. Claudiane Ferreira Dias _ Nomeação _ Perita.

JABOATAO DOS GUARARAPES, 3 de Maio de 2019

Assinado eletronicamente por: SERGIO SCHULER DA ROCHA - 03/05/2019 19:53:48 - 60e67c7


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19050319521205900000023775072
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 60e67c7 - Pág. 1
Número do documento: 19050319521205900000023775072
Fls.: 307

Petição em PDF.

Assinado eletronicamente por: ANDREZA BARCALA PEIXOTO - 07/05/2019 14:42:59 - ca0f2f7


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19050714420655900000023775080
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. ca0f2f7 - Pág. 1
Número do documento: 19050714420655900000023775080
Fls.: 308

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(A) DA 02ª VARA DO TRABALHO DE


JABOATÃO DOS GUARARAPES/PE.

PROCESSO Nº 0000202-82.2019.5.06.0142

FCA FIAT CHRYSLER AUTOMÓVEIS BRASIL LTDA, nos autos da


AÇÃO TRABALHISTA ajuizada por VALDIR JOSE CRUZ vem, respeitosamente,
perante V. Exa., em atenção à ata de audiência de fls. e no prazo ali estabelecido,
apresentar quesitos e indicar o assistente técnico responsável pelo acompanhamento
dos trabalhos a serem realizados.

Assim, indica como assistente técnico o Dr. Saul José da Fonseca Neto,
Médico do Trabalho, CREMEPE 3522, fones (81) 3076-0212, (81) 9.8489-5970 e (81)
9.9874-6082, requerendo, desde já, que seja a mesma informada, com
antecedência, da data e hora do início da perícia, a fim de que possa
acompanhar a diligência.

Requer, nesta oportunidade, sejam também as partes notificadas da


data, hora e local da realização da diligência, nos termos do art. 474 do NCPC.

Caso esse d. Juízo entenda ser dispensável a notificação das partes,


requer a Ré seja informado o local, a data e o horário da perícia aos seus
procuradores, Dr. José Eduardo Duarte Saad, Fone: (11) 3262-0321 Fax: (11) 3262-
3295, e-mail: [email protected].

Apresenta os quesitos que se seguem, requerendo ao i. Perito que


responda a cada um deles, evitando fazer remissões ao corpo do laudo:

QUESITOS MÉDICO:

01. Descreva as atividades do Reclamante


02. Qual patologia que o Reclamante é portador?
03. O trabalho tem flexibilidade na sua postura durante a jornada?
04. A tarefa pode ser desenvolvida sem elevação dos braços ou abdução dos ombros?
05. Existiam postura forçadas dos membros superiores?
06. A altura do posto de trabalho é regulável?

Assinado eletronicamente por: ANDREZA BARCALA PEIXOTO - 07/05/2019 14:43:00 - af64fda


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19050714423927400000023775140
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. af64fda - Pág. 1
Número do documento: 19050714423927400000023775140
Fls.: 309

07. Existiam rodízio nas tarefas?


08. Entre um ciclo de trabalho e outro há possibilidade de um pequeno descanso?
09. Quantos ciclo de trabalho são realizados por minutos?
10. Qual o tempo de repouso entre um ciclo de trabalho e outro?
11. O Reclamante esteve em beneficio no INSS pela patologia alegada? Se positivo
qual espécie?
12. O Reclamante é portador de doença degenerativa?
13. As doenças degenerativas podem ser consideradas como doença do trabalho?
14. O Reclamante esteve no centro de reabilitação profissional?
15. O Centro de Reabilitação profissional deu alta ao Reclamante com volta a mesma
função?
16. Atualmente o reclamante está em tratamento?
17. Atualmente o Reclamante está incapacitada para o trabalho?
18. A empresa mantém PCMSO e PPRA?
19. A empresa mantém CIPA atuante?

A Reclamada protesta, desde já, pela apresentação de quesitos


suplementares, bem como de pedido de esclarecimentos, nos termos do permissivo
posto nos mandamentos dos artigos 469 e 477 do Novo Código de Processo Civil
Brasileiro (CLT/769).

Ao final, requer a V. Exa. que receba os presentes quesitos, determinando


ao i. "Expert" que os responda de maneira fundamentada e, por derradeiro, requer o
seu comparecimento em audiência, se for o mesmo necessário.

Pede e espera deferimento.

Jaboatão dos Guararapes/PE, 07 de maio de 2019.

JOSÉ EDUARDO DUARTE SAAD FRANCISCO JOSÉ F.S. ROCHA DA SILVA

OAB/SP 36.634-D OAB/SP 182.432-D

OAB/MG 165.709-D OAB/MG 148.972-D

ALEXIS MACHADO PASSOS ANDREZA BARCALA PEIXOTO

OAB/PE 1875-A OAB/PE 1876-A

Assinado eletronicamente por: ANDREZA BARCALA PEIXOTO - 07/05/2019 14:43:00 - af64fda


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19050714423927400000023775140
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. af64fda - Pág. 2
Número do documento: 19050714423927400000023775140
Fls.: 310

Excelentíssimo Senhor Juiz Federal da MM 02ª Vara do Trabalho de Jaboatão dos


Guararapes/PE

Ref.: Processo n. 0000202-82.2019.5.06.0142

FCA FIAT CHRYSLER AUTOMÓVEIS BRASIL LTDA., nos autos


referenciados da RECLAMAÇÃO TRABALHISTA movida contra si por VALDIR JOSE
CRUZ, vem, respeitosamente, perante V.Exa. requerer a juntada do documento anexo.

Jaboatão dos Guararapes, 13 de maio de 2019.

José Eduardo Duarte Saad Francisco José F.S. Rocha da Silva


OAB/SP n. 36.634-D OAB/SP n. 182.432-D
OAB/MG n. 165.709-D OAB/MG n. 148.972-D

1
Rua dos Franceses, 30 – São Paulo – CEP 01329-010 – Telefone: 55 11 3262-0321 – Fax: 55 11 3262-3295
www.sàdadvocacia.com.br e-mail: sàd@sàdadvocacia.com.br
Ref.: \\sbserver\clientes\jab\17248 mani juntada de documentos.doc

Assinado eletronicamente por: JOSE EDUARDO DUARTE SAAD - 13/05/2019 17:42:10 - 23ac8b5
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19051317413055300000023775091
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 23ac8b5 - Pág. 1
Número do documento: 19051317413055300000023775091
Fls.: 311

Assinado eletronicamente por: JOSE EDUARDO DUARTE SAAD - 13/05/2019 17:42:10 - aca899b
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19051317414946600000023775170
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. aca899b - Pág. 1
Número do documento: 19051317414946600000023775170
Fls.: 312

Assinado eletronicamente por: JOSE EDUARDO DUARTE SAAD - 13/05/2019 17:42:10 - aca899b
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19051317414946600000023775170
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. aca899b - Pág. 2
Número do documento: 19051317414946600000023775170
Fls.: 313

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(A) DA DOUTA 02ª VARA DO TRABALHO DE JABOATÃO


DOS GUARARAPES - PE.

PROCESSO N.º 0000202-82.2019.5.06.0142

FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL LTDA., nos autos da AÇÃO TRABALHISTA
ajuizada por VALDIR JOSÉ CRUZ, vem, respeitosamente, perante V. Exa., requerer a apresentação de
substabelecimento e carta de preposição em anexos.

Termos em que,

Pede e espera deferimento.

Jaboatão dos Guararapes/PE, 14 de maio 2019.

Assinado eletronicamente por: ANDREZA BARCALA PEIXOTO - 14/05/2019 19:57:47 - 90b4397


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19051419562174200000023775070
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 90b4397 - Pág. 1
Número do documento: 19051419562174200000023775070
Fls.: 314

Assinado eletronicamente por: ANDREZA BARCALA PEIXOTO - 14/05/2019 19:57:47 - 4783ac8


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19051419572721600000023775160
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 4783ac8 - Pág. 1
Número do documento: 19051419572721600000023775160
Fls.: 315

Assinado eletronicamente por: ANDREZA BARCALA PEIXOTO - 14/05/2019 19:57:47 - 4783ac8


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19051419572721600000023775160
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 4783ac8 - Pág. 2
Número do documento: 19051419572721600000023775160
Fls.: 316

Assinado eletronicamente por: ANDREZA BARCALA PEIXOTO - 14/05/2019 19:57:47 - 4783ac8


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19051419572721600000023775160
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 4783ac8 - Pág. 3
Número do documento: 19051419572721600000023775160
Fls.: 317

Assinado eletronicamente por: ANDREZA BARCALA PEIXOTO - 14/05/2019 19:57:47 - 4783ac8


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19051419572721600000023775160
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 4783ac8 - Pág. 4
Número do documento: 19051419572721600000023775160
Fls.: 318

Assinado eletronicamente por: ANDREZA BARCALA PEIXOTO - 14/05/2019 19:57:47 - 4783ac8


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19051419572721600000023775160
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 4783ac8 - Pág. 5
Número do documento: 19051419572721600000023775160
Fls.: 319

Assinado eletronicamente por: ANDREZA BARCALA PEIXOTO - 14/05/2019 19:57:47 - 4783ac8


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19051419572721600000023775160
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 4783ac8 - Pág. 6
Número do documento: 19051419572721600000023775160
Fls.: 320

Assinado eletronicamente por: ANDREZA BARCALA PEIXOTO - 14/05/2019 19:57:47 - 4783ac8


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19051419572721600000023775160
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 4783ac8 - Pág. 7
Número do documento: 19051419572721600000023775160
Fls.: 321

Assinado eletronicamente por: ANDREZA BARCALA PEIXOTO - 14/05/2019 19:57:47 - 4783ac8


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19051419572721600000023775160
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 4783ac8 - Pág. 8
Número do documento: 19051419572721600000023775160
Fls.: 322

Assinado eletronicamente por: ANDREZA BARCALA PEIXOTO - 14/05/2019 19:57:47 - 4783ac8


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19051419572721600000023775160
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 4783ac8 - Pág. 9
Número do documento: 19051419572721600000023775160
Fls.: 323

Assinado eletronicamente por: ANDREZA BARCALA PEIXOTO - 14/05/2019 19:57:47 - 4783ac8


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19051419572721600000023775160
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 4783ac8 - Pág. 10
Número do documento: 19051419572721600000023775160
Fls.: 324

SUBSTABELECIMENTO

Substabeleço, com reserva de poderes, aos advogados LUANNY ELISSE


GUIMARÃES PAULINO JARDIM, inscrita na OAB/PE nº 45.195; MILTON JOSÉ DOS
PRAZERES DA SILVA NETO, inscrito na OAB/PE nº 42.891; RAPHAELA GALVÃO
LINS DE FREITAS , inscrita na OAB/PE nº 21.477; HUGO FERREIRA DA SILVA
NETO, inscrito na OAB/PE nº 29.162-D; LUCIANO DE PAULA LIMA, inscrito na
OAB/PE n° 41.294-D; EMANUEL ROBERTSON TENORIO BANDEIRA JUNIOR,
inscrito na OAB/PE nº 29.162-D, todos brasileiros e com escritório profissional localizado
à Rodovia BR 101 NORTE s/n, KM 13 a 15 – Portaria 2 – Nova Goiana/PE.

Registra-se com merecida ênfase, que somente os subscritos do presente


instrumento possuem poderes válidos para recebimento de intimações e publicações.

Goiana/PE, 01 de novembro de 2018.

ALEXIS MACHADO PASSOS ANDREZA BARCALA PEIXOTO


OAB/PE 1875-A OAB/PE 1876-A

Assinado eletronicamente por: ANDREZA BARCALA PEIXOTO - 14/05/2019 19:57:47 - ccd32d9


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19051419573096400000023775146
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. ccd32d9 - Pág. 1
Número do documento: 19051419573096400000023775146
Fls.: 325

EM ANEXO.

Assinado eletronicamente por: RIVADAVIA NUNES DE ALENCAR BARROS NETO - 20/05/2019 16:56:38 - d8813ea
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19050716465101000000023775093
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. d8813ea - Pág. 1
Número do documento: 19050716465101000000023775093
Fls.: 326

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 2ª VARA DO


TRABALHO DE JABOATÃO DOS GUARARAPES - PE

Processo nº 0000202-82.2019.5.06.0142

VALDIR JOSE CRUZ, já devidamente qualificado nos autos do processo


em epígrafe, vem, mui respeitosamente, perante Vossa Excelência, apresentar
MANIFESTAÇÃO AOS DOCUMENTOS apresentados pela parte reclamada
pelos fundamentos fáticos e jurídicos que passa a expor:

I – DA IMPUGNAÇÃO DOS DOCUMENTOS

Analisando os documentos juntados pela reclamada, restam impugnados nos


seguintes termos:

Documento Impugnação
46e6d96 Procurações, carta de Nada a impugnar.
169586a preposição e
6ee0952 substabelecimento.
4d3df63
b092d32
028307f
34a4083
320580e
4783ac8
ccd32d9
7f9749a ASO e ficha de registro do Impugna o ASO, vez que não
199b516 empregado. condiz com a realidade do
estado clinico do reclamante
que fora acometido por
doença ocupacional, tendo
como conseqüência a redução
da sua capacidade de laborar.
Ressalta-se ainda que no
período de admissão o autor
estava apto para laborar,
confirmando que as lesões
acometidas fora durante as
atividades laborativas na
reclamada, tanto é que
durante o contrato de trabalho
o reclamante se afastou várias
vezes pelo INSS, percebendo
o auxilio doença acidente,
espécie 91 por esta
incapacitado para laborar,
conforme ficha de registro do
empregado.

Assinado eletronicamente por: RIVADAVIA NUNES DE ALENCAR BARROS NETO - 20/05/2019 16:56:38 - f538810
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19052011083945000000023775158
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. f538810 - Pág. 1
Número do documento: 19052011083945000000023775158
Fls.: 327

7f733cc Contestação Impugna a contestação em


todos os seus termos, pois
esta não retrata a realidade
dos fatos, o que restará
comprovado na instrução
processual.
f673722 Andamento processual Tal documento apenas
comprova que fora
reconhecido em juízo sob o
processo nº 0069525-
77.2007.8.17.0001, tramitando
na primeira vara de acidentes
de trabalho da capital/PE que
houve redução na capacidade
de laborar do reclamante,
tanto que lhe foi concedido em
sentença o auxilio acidente,
espécie 94.
aca899b Termo de plano de saúde Impugna tal documento, vez
que é de responsabilidade da
reclamada a manutenção
vitalícia do plano de saúde,
diante da permanente
necessidade de tratamento
médico decorrente da doença
ocupacional do reclamante.

Diante do exposto, pugna o reclamante que sejam aceitas as presentes


impugnações e, no mérito, julgar PROCEDENTES os pedidos da inicial.

Nestes termos, pede e espera deferimento.

Recife, 20.05.2019.

Rivadavia Nunes de Alencar Barros Neto


OAB/PE 25.410

Maria Zenóbia Pereira Moreira de Moura


OAB/PE 43.175

Assinado eletronicamente por: RIVADAVIA NUNES DE ALENCAR BARROS NETO - 20/05/2019 16:56:38 - f538810
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19052011083945000000023775158
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. f538810 - Pág. 2
Número do documento: 19052011083945000000023775158
Fls.: 328

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL


JUSTIÇA DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO

2ª Vara do Trabalho de Jaboatão-PE


Estrada da Batalha, 1200, Jardim Jordão, JABOATAO DOS GUARARAPES - PE - CEP: 54315-
570, (81) 33411797

PROCESSO Nº 0000202-82.2019.5.06.0142
CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)
AUTOR: VALDIR JOSE CRUZ
RÉU : TCA TECNOLOGIA EM COMPONENTES AUTOMOTIVOS S/A

CERTIDÃO

Certifico que, anexei o oficio de n. 1104/2019, do INSS, nesta data.

Ante o exposto, faço os presentes autos conclusos ao(à) MM. Juiz(íza) do Trabalho
desta Vara.

JABOATAO DOS GUARARAPES, 29 de Maio de 2019

Assinado eletronicamente por: EDNA LUCIA GONCALVES DOS SANTOS MARQUART - 29/05/2019 09:09:19 - d288bbe
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19052909072458500000023775114
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. d288bbe - Pág. 1
Número do documento: 19052909072458500000023775114
Fls.: 329

Assinado eletronicamente por: EDNA LUCIA GONCALVES DOS SANTOS MARQUART - 29/05/2019 09:09:19 - 5948e43
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19052909084869500000023775130
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 5948e43 - Pág. 1
Número do documento: 19052909084869500000023775130
Fls.: 330

Assinado eletronicamente por: EDNA LUCIA GONCALVES DOS SANTOS MARQUART - 29/05/2019 09:09:19 - 5948e43
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19052909084869500000023775130
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 5948e43 - Pág. 2
Número do documento: 19052909084869500000023775130
Fls.: 331

Assinado eletronicamente por: EDNA LUCIA GONCALVES DOS SANTOS MARQUART - 29/05/2019 09:09:19 - 5948e43
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19052909084869500000023775130
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 5948e43 - Pág. 3
Número do documento: 19052909084869500000023775130
Fls.: 332

Assinado eletronicamente por: EDNA LUCIA GONCALVES DOS SANTOS MARQUART - 29/05/2019 09:09:19 - 5948e43
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19052909084869500000023775130
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 5948e43 - Pág. 4
Número do documento: 19052909084869500000023775130
Fls.: 333

Assinado eletronicamente por: EDNA LUCIA GONCALVES DOS SANTOS MARQUART - 29/05/2019 09:09:19 - 5948e43
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19052909084869500000023775130
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 5948e43 - Pág. 5
Número do documento: 19052909084869500000023775130
Fls.: 334

Assinado eletronicamente por: EDNA LUCIA GONCALVES DOS SANTOS MARQUART - 29/05/2019 09:09:19 - 5948e43
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19052909084869500000023775130
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 5948e43 - Pág. 6
Número do documento: 19052909084869500000023775130
Fls.: 335

Assinado eletronicamente por: EDNA LUCIA GONCALVES DOS SANTOS MARQUART - 29/05/2019 09:09:19 - 5948e43
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19052909084869500000023775130
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 5948e43 - Pág. 7
Número do documento: 19052909084869500000023775130
Fls.: 336

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª
REGIÃO

PROCESSO: RTOrd 0000202-82.2019.5.06.0142


AUTOR: VALDIR JOSE CRUZ
RÉU: TCA TECNOLOGIA EM COMPONENTES AUTOMOTIVOS S/A

ID do mandado: 0be16ad
Destinatário: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL.

CERTIDÃO DE DEVOLUÇÃO DE MANDADO

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL


JUSTIÇA DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO

PROCESSO Nº 0000202-82.2019.5.06.0142

CLASSE:AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)

AUTOR: VALDIR JOSE CRUZ

RÉU : TCA TECNOLOGIA EM COMPONENTES AUTOMOTIVOS S/A

CERTIDÃO
Mandado de ID N.º__

Assinado eletronicamente por: SUELI MARIA GOMES DA SILVA - 29/05/2019 13:50:20 - c28b0ec
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19052913455832400000023775105
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. c28b0ec - Pág. 1
Número do documento: 19052913455832400000023775105
Fls.: 337

Certifico que, de posse do mandado em epígrafe, dirigi-me ao endereço dele constante e, sendo ali,
procedi no dia 06/05/2019, às 16h00, à INTIMAÇÃO do INSS, na pessoa da funcionária Edna Cadete, Protocolo,
que de tudo ficou ciente recebendo a contrafé. Certifico mais, que na data de 29/05/2019, consultei o sistema e
constatei, que a resposta do solicitado, fora enviada, por intermédio de ofício a esse juízo. O referido é verdade e
dou fé.
Em razão do exposto, submeto a presente certidão à apreciação do(a) Excelentíssimo(a) Senhor(a) Juiz(a)
do Trabalho.
A presente certidão segue assinada eletronicamente pelo(a) Oficial(a) de Justiça abaixo identificado(a).
Recife-PE, 29 de Maio de 2019.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que instituiu a Infra-estrutura de Chaves
Públicas Brasileira - ICP-Brasil, e nos termos da Lei 11.419/2006, que instituiu o Processo Judicial Eletrônico. O documento
pode ser acessado no endereço eletrônico "http://pje.trt6.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam",
informando-se a chave numérica abaixo.

, 29 de Maio de 2019

SUELI MARIA GOMES DA SILVA


Oficial de Justiça Avaliador Federal

Assinado eletronicamente por: SUELI MARIA GOMES DA SILVA - 29/05/2019 13:50:20 - c28b0ec
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19052913455832400000023775105
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. c28b0ec - Pág. 2
Número do documento: 19052913455832400000023775105
Fls.: 338

Ilmo Dr. Juiz de Direito, Venho através de Presente Comunicar que Marco o exame medico pericial
Data: 16/07/2019 - Horarios : 08:15 - Na sala de Pericias do Fórum Trabalhista de Jaboatão dos
Guararapes. Endereço Estrada da Batalha, 1285 - Prazeres - Jaboatão dos Guararapes - PE -
CEP: 54315570. Solicito que seja emitido comunicados as partes.Informação: O portão principal do
Fórum fecha as 14:00. As partes terão acesso a sala de Pericias medica através de entrada secundaria.

Assinado eletronicamente por: CLAUDIANE FERREIRA DIAS - 10/06/2019 11:33:20 - 2a1422c


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19061011325526400000023775123
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 2a1422c - Pág. 1
Número do documento: 19061011325526400000023775123
Fls.: 339

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL


JUSTIÇA DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO

2ª Vara do Trabalho de Jaboatão-PE

Estrada da Batalha, 1200, Jardim Jordão, JABOATAO DOS GUARARAPES - PE - CEP: 54315-570,
Telefone: (81) 33411797

Atendimento ao público das 8 às 14 horas.

PROCESSO Nº0000202-82.2019.5.06.0142 - AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)

AUTOR: VALDIR JOSE CRUZ

RÉU : TCA TECNOLOGIA EM COMPONENTES AUTOMOTIVOS S/A

DESTINATÁRIO DESTA INTIMAÇÃO:


RIVADAVIA NUNES DE ALENCAR BARROS NETO
null

INTIMAÇÃO
Através da presente, fica Vossa Senhoria INTIMADO(A) acerca da pericia a ser realizada no dia 16/07
/2019 - Horarios : 08:15 - Na sala de Pericias do Fórum Trabalhista de Jaboatão dos Guararapes.
Endereço Estrada da Batalha, 1285 - Prazeres - Jaboatão dos Guararapes - PE - CEP: 54315570.

O presente documento foi assinado eletronicamente pelo(a) Servidor(a) abaixo discriminado(a), de ordem
do(a) Excelentíssimo(a) Senhor(a) Juiz(a) do Trabalho, Dr(a). MAYARD DE FRANCA SABOYA
ALBUQUERQUE.
JABOATAO DOS GUARARAPES-PE, 11 de Junho de 2019.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que instituiu a Infra-estrutura de


Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, e nos termos da Lei 11.419/2006, que instituiu o Processo Judicial Eletrônico. O
documento pode ser acessado no endereço eletrônico "http://pje.trt6.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento
/listView.seam", informando-se a chave numérica abaixo.

Assinado eletronicamente por: SIMONE DE ALENCAR SALES - 11/06/2019 09:30:17 - 7aec9e0


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19061109300918300000023775083
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 7aec9e0 - Pág. 1
Número do documento: 19061109300918300000023775083
Fls.: 340

Assinado eletronicamente por: SIMONE DE ALENCAR SALES - 11/06/2019 09:30:17 - 7aec9e0


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19061109300918300000023775083
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 7aec9e0 - Pág. 2
Número do documento: 19061109300918300000023775083
Fls.: 341

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL


JUSTIÇA DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO

2ª Vara do Trabalho de Jaboatão-PE

Estrada da Batalha, 1200, Jardim Jordão, JABOATAO DOS GUARARAPES - PE - CEP: 54315-570,
Telefone: (81) 33411797

Atendimento ao público das 8 às 14 horas.

PROCESSO Nº0000202-82.2019.5.06.0142 - AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)

AUTOR: VALDIR JOSE CRUZ

RÉU : TCA TECNOLOGIA EM COMPONENTES AUTOMOTIVOS S/A

DESTINATÁRIO DESTA INTIMAÇÃO:


JOSE EDUARDO DUARTE SAAD
01329-010 - Rua dos Franceses, 30 - Morro dos Ingleses - SAO PAULO - SÃO
PAULO

INTIMAÇÃO
Através da presente, fica Vossa Senhoria INTIMADO(A) acerca da pericia a ser realizada no dia 16/07
/2019 - Horarios : 08:15 - Na sala de Pericias do Fórum Trabalhista de Jaboatão dos Guararapes.
Endereço Estrada da Batalha, 1285 - Prazeres - Jaboatão dos Guararapes - PE - CEP: 54315570.

O presente documento foi assinado eletronicamente pelo(a) Servidor(a) abaixo discriminado(a), de ordem
do(a) Excelentíssimo(a) Senhor(a) Juiz(a) do Trabalho, Dr(a). MAYARD DE FRANCA SABOYA
ALBUQUERQUE.
JABOATAO DOS GUARARAPES-PE, 11 de Junho de 2019.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que instituiu a Infra-estrutura de


Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, e nos termos da Lei 11.419/2006, que instituiu o Processo Judicial Eletrônico. O
documento pode ser acessado no endereço eletrônico "http://pje.trt6.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento
/listView.seam", informando-se a chave numérica abaixo.

Assinado eletronicamente por: SIMONE DE ALENCAR SALES - 11/06/2019 09:30:18 - 937337b


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19061109300973700000023775101
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 937337b - Pág. 1
Número do documento: 19061109300973700000023775101
Fls.: 342

Assinado eletronicamente por: SIMONE DE ALENCAR SALES - 11/06/2019 09:30:18 - 937337b


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19061109300973700000023775101
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 937337b - Pág. 2
Número do documento: 19061109300973700000023775101
Fls.: 343

Ilmo Dr. Juiz,

Apresento o laudo e Solicito a liberação da caução dos honorários.

Assinado eletronicamente por: CLAUDIANE FERREIRA DIAS - 29/07/2019 21:31:39 - 9de353e


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19072921305022800000023775117
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 9de353e - Pág. 1
Número do documento: 19072921305022800000023775117
Fls.: 344

Dra. Claudiane Ferreira Dias


Médica Perita do Juízo
______________________________________________________________________
EXMº.SR. DR.JUIZ DA 02ª VARA DO TRABALHO DE JABOATÃO DOS
GUARARAPES.

CLAUDIANE FERREIRA DIAS, abaixo assinado, honrosamente acolhido como


medica perita do juízo, nos autos da Ação Trabalhista nº 0000202-
82.2019.5.06.0142, em que é parte RECLAMANTE VALDIR JOSE CRUZ e parte
RECLAMADO TCA TECNOLOGIA EM COMPONENTES AUTOMOTIVOS S/A -
CNPJ: 00.763.047/0001-07, vem trazer a douta apreciação de V. Exa., o seu
parecer conclusivo sobre a alegação de nexo causal e incapacidade.

No ensejo, colocando-se à disposição para o oferecimento de quaisquer


esclarecimentos adicionais necessários, pede juntada da presente manifestação aos
autos respectivos, para que produza seus jurídicos e legais efeitos.

Ao tempo em que solicita e autoriza que a guia e/ ou alvará de honorários


médicos provisionais da folha seja entregue ao portador Sr. Nei Carlos Leal,
RG 543755096, devidamente preenchida e autorizando que proceda a
transferência bancaria entre conta judicial e conta correte de minha
titularidade identificada a seguir. Ficando confirmada a transferência bancária
por responsabilidade da Secretaria, solicito que encaminhe comprovante de
transferência. Solicito também que encaminhe copia da sentença e que o
processo só seja arquivado quando confirmado todas as transferências
bancárias referente ao ato pericial.

 Que o depósito seja realizado na conta corrente nº 6127-1 do Banco do


Brasil – agência nº 5737-1, deste Perito e CPF: 320897325-04

Requer ainda que os honorários periciais definitivos sejam fixados em R$3.000,00


(TRES MIL REAIS), levando em consideração os itens da resolução do TRT 6
RESOLUÇÃO Nº 35/2007(*) I – a complexidade da matéria; II – o grau de zelo
profissional; III – o lugar e o tempo exigidos para a prestação do serviço; IV – as
peculiaridades regionais. Evitando com isso, cobranças intempestivas por não
fixação dos honorário em sentença e embargos. Data vênia, esta perita pede
Considerar complexidade, extensão, repercussão do trabalho, além do que foi
elaborado por Profissional que possui curso de especialização em Perícia Médica.
Solicita DEFERIMENTO dos itens apresentado nesta petição e ainda informar
da sentença ou acordo.

Este laudo contem 23 paginas.

Termos em que pede deferimento.

Salvador, 16/07/2019.

Dra. Claudiane Dias


CRM 27626, CPF 32089732504 1
Médica Perita

Assinado eletronicamente por: CLAUDIANE FERREIRA DIAS - 29/07/2019 21:31:51 - 16c7fe1


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19072921310553400000023775159
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 16c7fe1 - Pág. 1
Número do documento: 19072921310553400000023775159
Fls.: 345

Dra. Claudiane Ferreira Dias


Médica Perita do Juízo
______________________________________________________________________

LAUDO TÉCNICO PERÍCIAL

Nº PROCESSO: 0000202-82.2019.5.06.0142, em que é parte RECLAMANTE


VALDIR JOSE CRUZ e parte RECLAMADO TCA TECNOLOGIA EM
COMPONENTES AUTOMOTIVOS S/A - CNPJ: 00.763.047/0001-07

Assinado eletronicamente por: CLAUDIANE FERREIRA DIAS - 29/07/2019 21:31:51 - 16c7fe1


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19072921310553400000023775159
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 16c7fe1 - Pág. 2
Número do documento: 19072921310553400000023775159
Fls.: 346

Dra. Claudiane Ferreira Dias


Médica Perita do Juízo
______________________________________________________________________

ÍNDICE

1. Identificação da Perita Médica do Juízo


2. Realização da Perícia
3. Preliminar sobre o caso
4. Metodologia - Estudo Sistematizado
5. Identificação do reclamante
6. Função
7. Historia Ocupacional e Benefícios previdenciários
8. Historia médica relatada pelo reclamante
9. Exame físico médico pericial
10. Exames complementares e Relatórios médicos apresentados no
processo
11. Relato sobre a patologia (literatura Médica)
12. Das espécies de nexo técnico: dispositivos legais pertinentes.
13. Quanto a visita Técnica.
14. Conclusão - Fundamentação Técnica (médica)
15. Resposta aos quesitos elaborados pela reclamante
16. Resposta aos quesitos elaborados pelo juiz
17. Resposta aos quesitos elaborados pela reclamada
18. Bibliografia consultada

OBS: na existência de quesitação complementar solicitamos para agilizar o


andamento processual que encaminhe também após protocolização na secretaria
encaminhe para email ([email protected]) assim,
podemos agilizar o andamento processual.

Assinado eletronicamente por: CLAUDIANE FERREIRA DIAS - 29/07/2019 21:31:51 - 16c7fe1


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19072921310553400000023775159
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 16c7fe1 - Pág. 3
Número do documento: 19072921310553400000023775159
Fls.: 347

Dra. Claudiane Ferreira Dias


Médica Perita do Juízo
______________________________________________________________________
01. Identificação da Perita Médica do Juízo - Claudiane Ferreira Dias,
Médica, Escola Bahiana de Medicina e Saúde Publica, Turma 1995, inscrito no
Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia sob o nº 27626. Titulo de
Especialização em Pericia Médica e Medicina Legal reconhecido pelo Conselho
Federal de Medicina (CFM), Titulo de Especialização em Medicina do Trabalho
reconhecido pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), Titulo de
Especialização em Medicina de Trafego, pós - graduação em: Pericia Médica,
Promoção da Saúde, Auditoria em Saúde, Cirurgia de Cabeça e Pescoço e Cirurgia
Geral, Médica do Trabalho, Médica Perita Judicial. Presidente da Associação de
medicina Legal e Pericias Médica do Estado da Bahia. Indicada como Perita do
Juízo nos autos da Ação nº. 0000202-82.2019.5.06.0142

02. Realização da Perícia - O exame pericial foi realizado EM Pernambuco, Na


sala de Pericias do Fórum Trabalhista de Jaboatão dos Guararapes. Endereço
Estrada da Batalha, 1285 - Prazeres - Jaboatão dos Guararapes – PE - CEP:
54315570. Dr Saul como assistente técnico da reclamada .

03. Preliminar sobre o caso - O reclamante refere (SIC) que é portador de


Sequelas de problemas na sua saúde: A empresa expediu uma CAT Nª 2003.177.654-
0/03 em 27/04/2007, diagnosticado com lesões múltiplas de CID 10 M 65.1 - Outras
(teno)sinovites infecciosas, também fora acometidos pelas doenças ocupacionais: CID
10 M75 Lesões do ombro, CID 10 M75.5 Bursite do ombro. Conforme documentos em
anexo.

04. Metodologia - Estudo Sistematizado


a) Objetivo da Perícia:
Analisar os elementos técnicos disponíveis nos autos e os apresentados a perícia,
relacioná-los com os achados clínicos do exame físico realizado no (a) Reclamante,
com a finalidade de avaliar existência ou não de Nexo Causal, entre o agravo e o
evento alegado relativo a Reclamada.

b) Procedimentos realizados:

1º - Analise Clinica (soberania)- A palpação da área afetada segundo o protocolo de


avaliação Médica dos membros, análise de indícios de alteração na pele (corte,
cicatriz, etc..), aspecto, mobilidade, sensibilidade, força motora, alterações da função,
sequelas, etc.
2º - Analise dos documentos presentes nos autos: relatórios apresentados, exames
anexados, documentos oficiais como elaborados por departamento policial ou exame
de corpo de delito, dentre outros.
3º - Analise da Historia relatada pelo Periciando: cronologia dos fatos, época, tipo de
evento, a forma como ocorreu, agente da lesão, socorro realizado e tratamento
instituído, assim como o desenvolver do mesmo até a data presente.
4º Estudo e pesquisa sistêmica de material Didático Medico compatível e adequado a
situação: literatura atualizada e propedêutico adequada ao caso em pauta.

c) Conclusão final com as devidas considerações pericias:


Indicação dos principais fatos, e danos sofridos, alegados pela Reclamante na
inicial

Assinado eletronicamente por: CLAUDIANE FERREIRA DIAS - 29/07/2019 21:31:51 - 16c7fe1


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19072921310553400000023775159
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 16c7fe1 - Pág. 4
Número do documento: 19072921310553400000023775159
Fls.: 348

Dra. Claudiane Ferreira Dias


Médica Perita do Juízo
______________________________________________________________________

05. Identificação do reclamante - ALDIR JOSE CRUZ, brasileiro, casado,


operador de máquinas, inscrita no CPF sob o nº. 028.892.744-38, residente à 2ª
Travessa da Rua Jose Joaquim Da Silva, nª 64 A, Ponte dos Carvalhos, CABO/PE,
CEP: 54.500-001, 43 anos, 2 grau, 02 filhos, CNH AD emitida em 17/07/2018,
validade até13/07/2023

06. Função – O reclamante foi contratado pela reclamada em 08/06/1999,


para exercer a função de operador de máquinas. Operador de maquina –
Atualmente aquecendo olhais para conexão de partes .

07. História Ocupacional e Benefícios previdenciários

CTPS - Trabalhou 6 meses na usina – passador de guia .

Narrativa do autor: Não dirige, está trabalhando, 2008 – 2017 teve beneficio pelo
INSS esp 91 e depois 94 desde 2017 realizou treinamento de segurança, não
realizou treinamento de ergonomia, recebeu EPIS (luvas, óculos e botas), emissão
de CAT- empresa e sindicato fez primeira, tinha intervalo de descanso/refeição de 01
horas, 15 minutos 2x M/T, não tinha ginástica laboral. Realizou exames admissional,
retorno e periódicos.

Entrou no carrossel mecânico, fazia acabamento de chicote 01 ano, depois foi para
conexão no carrossel após retorno do 1 afast do INSS , batimento de emendas
(acionava com o pela máquina de fazia emenda), voltou para aquecimento de
olhais, conecta e depois aquece- que pega em lotes com 20 o até 50 unidades . fica
na preparação massa. AS vezes cobre a parte de colacação de selos. Turno de 08
horas e 44 semanais.

08. Historia médica relatada pelo reclamante no ato pericial -


Antecedentes: nega hipertensão, nega diabetes, nega artrite, nega outras
patologias. Não pratica esporte, bebe social e não fuma, teve virose na infância.
Tipo de sono ruim. Não Usa medicação (não apresenta receita atualizada). Já tratou
o quadro com medicação, fisioterapia e consulta ortopedista.

Relato segundo o Reclamante no ato pericial – após um ano começou a sentir


dor e inchaço no cotovelo direito,depois passou para ombros, procurou
médico, fez exames, passou medicação e fisioterapia, não melhorou efoi enca
para oo inss, teve vários afastamento, indo e voltando, até que em 2017, fez
reabilitação, voltou para o labor reabilitado, recebe B 94.

Atualmente: ainda não melhorou, coloca gelo nos ombros, faz fisioterapia e aguarda
nova marcação, usa medicação para dor. Não tem movimentos total com braços,
dificuldade de vestir camisa, pegar peso, fazer tarefas em casa.

09. Exame físico médico pericial no ato pericial- ECTOSCOPIA:


Periciando lúcido (a), eupnéico (a), apirético (a), hidratado (a), corado (a), orientado

Assinado eletronicamente por: CLAUDIANE FERREIRA DIAS - 29/07/2019 21:31:51 - 16c7fe1


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Número do documento: 19072921310553400000023775159
Fls.: 349

Dra. Claudiane Ferreira Dias


Médica Perita do Juízo
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(a) no tempo e espaço, verbalizando com coerência sua história clínica, deu entrada
no consultório para realizar exame de perícia, sem dificuldade para deambular.

Aparelho locomotor: Membro dominante – Direito. Peso 82 kg Altura 1,75 cm

Estado psíquico e mental: bom conteúdo de pensamento, compreensão e


discernimento das idéias. Capacidade de julgamento, interpretação e raciocínio de
forma lógica e coerente. Ausência de sinais ou sintomas patológicos de distúrbios
neuropsiquiátricos.
Aparelho locomotor: amplitude de movimentos normais em ambos os membros
superiores, sem quaisquer restrições; sem sinais inflamatórios; sem atrofias; postura
ativa; marcha normal; músculos normotônicos e normotróficos; ausência de
nodulações ou espessamentos tendíneos;

Ombro: As manobras específicas para tendinite e bursite do ombro (Hawkins, Neer,


Yocum, Patte, Palm-up, Yergason e Jobe) foram negativas. Realiza todos os
movimentos sem restrição , relata dor nos mesmos , sem atrofia muscular , força
preservada

Cotovelo: As manobras específicas para cotovelo (Cozen, Mill, cotovelo de golfista


e Tinel para cotovelo) foram negativas. Relata dor difusa , sem sinais de dor medial
ou lateral .

Punho: As manobras específicas para punho (Phalen, Tinel, Finkelstein e


Fromment) foram negativas. Tem dor na flexo -extensão a direita , sem edema ,
sem restrições .

Mão: A pesquisa da sensibilidade tátil e dolorosa da mão resultou normal. Sem


alterações .

MEDIDAS DOS MEMBROS: BRAÇO DIREITO 29 E ESQUERDO 29 CM;


ANTEBRAÇO DIREITO 27 CM E ESQUERDO 26 CM; (SEM SINAIS DE ATROFIA
OU DESUSO – simétricos).

CONCLUSÃO: EXAME SEM RESTRIÇÃO, NÃO HÁ LIMITAÇÃO FUNCIONAL. A


REABILITAÇÃO TEVE SUCESSO.

10. Exames e Relatórios médicos complementares apresentados no


processo e/ou entregues no ato pericial.

RNM 22/05/19 – ombros com artropatia degenerativa acrômio-clavicular bilateral ,


mais evidente a direita , + aumento de espaço a direita; bursite subdelt e
subacromial bil , tendinopatai/tendinose de supra espinhais .

11. Relato sobre a patologia (literatura Médica)

DAS LESÕES DO MANGUITO ROTADOR


As lesões do manguito rotador constituem uma causa freqüente de dor no
ombro em pessoas de todas as idades. Essa condição patológica representa um

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Fls.: 350

Dra. Claudiane Ferreira Dias


Médica Perita do Juízo
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espectro de doenças, que varia de uma tendinite aguda reversível até uma lesão
maciça envolvendo todos os seus componentes.

O grande número de publicações sobre o assunto tem demonstrado dois aspectos


fundamentais: o reconhecimento da grande complexidade anatômica e funcional do
ombro e a conceituação da doença do manguito rotador como uma síndrome que
engloba um conjunto de sinais e sintomas, relacionados não somente ao arco
coracoacromial e ao impacto subacromial, mas também a outras estruturas e
eventos, como o impacto interno, o labrum glenoidal e as instabilidades
glenoumerais(1,2,3).
O manguito rotador (MR) é formado por quatro músculos que se originam na
escápula e se inserem nos tubérculos do úmero (supra-espinhoso, infra-espinhoso,
redondo menor e subescapular). Seus tendões tornam-se confluentes entre si e a
cápsula articular quando se aproximam de suas inserções. O MR trabalha como
unidade combinada para estabilizar a cabeça do úmero na cavidade glenóide; o
adjetivo rotador poderia perfeitamente ser substituído por compressor,
provavelmente o componente mais importante entre as suas múltiplas funções. Ele
comprime a cabeça umeral contra a glenóide, aumentando a estabilidade, resistindo
ao deslizamento e à translação da mesma (nos sentidos ântero-posterior e ínfero-
superior), permitindo ainda alguma rotação em torno dos seus três maiores eixos
(ântero-posterior, médio-lateral e diáfiso-umeral), isoladamente ou em conjunto. Nas
amplitudes médias de movimento, todos os estabilizadores estáticos da articulação
glenoumeral estão relaxados e, nesta situação, a estabilidade articular é quase que
exclusivamente garantida pelo MR(2,3).

O efeito compressivo exercido pelo MR é relativamente independente da posição


em que se encontra a articulação, embora nos movimentos de deslizamento e
translação sua função se alterne. Em abdução e rotação neutra, o infra-espinhoso é
depressor da cabeça umeral, mas em abdução e rotação externa, ele se torna

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Fls.: 351

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elevador. O infra-espinhoso, juntamente com o redondo menor, são os únicos
rotadores externos(2,3,4,5).
O subescapular é depressor mais efetivo em rotação externa. Tem pouco
efeito na translação ântero-posterior em abdução e rotação externa, sendo
importante rotador interno nos últimos graus desse movimento.
O supra-espinhoso é importante estabilizador e compressor da cabeça umeral
e está ativo em qualquer movimento envolvendo a elevação do membro
superior(2,3,4,5,6).
A eletroneuromiografia dinâmica mostrou que os músculos do MR e o deltóide
são ativos em todo arco de flexo-abdução, parecendo que os primeiros agem para
contrapor-se às forças de cisalhamento geradas pelo músculo deltóide. Esse efeito
combinado da ação sinérgica do MR gera um efeito compressivo da cabeça umeral
contra a glenóide(7).
O MR também se beneficia das ações de outros músculos no desempenho de
suas funções, ou por sinergia ou pela criação de um ambiente biomecânico mais
adequado. A função do deltóide demonstra claramente esse fenômeno. No início da
elevação, com o membro superior em adução, a sua contração produz uma força de
cisalhamento em direção cranial. O deltóide ântero-lateral, pela direção de suas
fibras contornando o tubérculo maior, cria uma força que se opõe à primeira e
aumenta o efeito compressivo e a estabilidade glenoumeral. A criação de melhor
ambiente biomecânico é exemplificada pela ação dos estabilizadores da escápula,
que permitem a sua rotação superior no plano coronal durante a elevação do
membro superior e previnem contato anormal do tubérculo maior e do manguito
rotador com o arco coracoacromial(2,3,4,5,6).
PREVALÊNCIA E HISTÓRIA NATURAL
Estudos em cadáveres, nos quais a correlação com sintomas ou fatores
demográficos não pode ser feita, mostraram que a prevalência de lesões
transfixantes do manguito rotador varia entre 7 e 40% e que as lesões parciais são
mais comuns que as totais(1,2,4,8).
Loeher e Uhthoff, em 306 ombros de 153 cadáveres, encontraram 32% de
lesões parciais e 19% de totais(9). Fukuda, em 249 cadáveres, encontrou 13% de
lesões parciais e 7% de totais; das lesões parciais, 2,4% eram na parte bursal do
tendão, 7,2% intratendinosas e 3,6% na parte articular(10).
Estudos clínicos mostraram que as lesões na superfície articular são duas a
três vezes mais comuns que na superfície bursal(11,12,13).
As lesões intratendinosas são menos freqüentes, comprometendo 7,9 a 13,6%
nas séries de Fukuda e de 25,6% na de Wright e Cofield(10,14).
A aparente pobreza de publicações sobre as lesões intratendinosas é devida à
dificuldade de diagnóstico. Em razão disso, os relatos de distribuição de cada tipo de
lesão por certo não refletem o verdadeiro grau de ocorrência.
Como as lesões podem ser assintomáticas, esta seria outra possibilidade de
erro de avaliação. Sher et al, utilizando ressonância magnética em 96 indivíduos
assintomáticos, encontraram lesões em 34%; naqueles com mais de 60 anos esse
número subiu para 54%(13).
Além das dificuldades para estabelecer a exata incidência das lesões do
manguito e suas características, pouco se sabe de sua história natural.
Yamanaka e Matsumoto seguiram com artrografia 40 lesões articulares do
supra-espinhoso durante dois anos: 10% desapareceram, 10% diminuíram e 80%
aumentaram ou evoluíram para lesão completa(15).

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Médica Perita do Juízo
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Estudos clínicos demonstraram que o desbridamento artroscópico de lesões
parciais da superfície articular do supraespinhoso não se mostrou eficiente, pois
numa segunda artroscopia não havia evidências de cura(11,16,17).
FISIOPATOLOGIA

Na patogênese das lesões do MR a literatura define duas diferentes causas:


1) intrínseca e 2) extrínseca ou traumática.
A primeira considera que a causa primária seria um processo degenerativo
relacionado ao envelhecimento natural dos tendões (entesopatia), devido a
mudanças na vascularização do manguito ou outras alterações metabólicas
associadas com a idade. Segundo Neer, Codman, em 1934, foi o primeiro a
descrever a “zona crítica”, uma porção do tendão do supraespinhoso localizada a
1cm medial à sua inserção no tubérculo maior, na sua parte articular, como o local
de maior mudança degenerativa. Ele pensava que processos degenerativos em
associação com trauma eram responsáveis pela ruptura do manguito(5). Sua teoria
continua recebendo o suporte daqueles que consideram a lesão degenerativa como
começando pelo lado articular dos tendões(1,3,9,10,11,16).
Foi observado um suprimento vascular esparso na inserção do supra-
espinhoso, correspondente a sua parte articular e uma rica vascularização no lado
bursal(9).
Autópsias em cadáveres demonstraram que a maioria das lesões ocorria no
lado articular, sugerindo que as mudanças degenerativas e o suprimento vascular
insuficiente eram fatores patogênicos importantes, havendo evidências claras de
pré-existirem mudanças degenerativas relacionadas à idade como conseqüência de
microtrauma. Portanto, todos esses indicativos nos levam a crer que a doença do
manguito seja uma tendinopatia intrínseca causada por avascularidade, idade ou
sobrecarga de uso(9,10,16).
Em 1972, Neer descreveu que o atrito anormal entre o arco coracoacromial e
os tendões seria a causa da lesão que ele denominou de síndrome do impacto
subacromial. Em adição, fricção e atrito na superfície do acrômio poderiam agravar
as mudanças degenerativas do manguito, conduzindo a uma lesão completa(18).
Bigliani et al descreveram tipos morfológicos de acrômio (planos, curvos e
ganchosos) e que as lesões eram iniciadas pelo impacto subacromial; na presença
de acrômios curvos e ganchosos, a predisposição seria maior(19).
A literatura atual vem mostrando que os fatores extrínsecos, como o esporão
acromial, têm papel secundário na lesão do manguito rotador e que sua etiologia, na
verdade, é multifatorial. As alterações do manguito são devidas a fatores intrínsecos,
como lesão degenerativa intra-substancial ou tendinose, causada por
avascularidade, idade ou sobrecarga excêntrica. Isso levaria à falência de suas
fibras e, conseqüentemente, a diminuição funcional. Esta facilitaria a ascensão da
cabeça umeral, levando-a ao impacto secundário na região subacromial. Como a
cabeça umeral fica contida no arco coracoacromial, resultaria também, em
decorrência, modificação estrutural secundária no formato do acrômio(10,11,16).
Recentemente, descreveram-se lesões intra-articulares secundárias ao
impacto interno principalmente em jovens atletas arremessadores. A interação
repetitiva entre a superfície interna do manguito e a glenóide póstero-superior seria o
fator responsável por tal lesão(20,21).
Walch et al e Paley et al, independentemente, descreveram a ocorrência de
contato entre a superfície interna do manguito e a borda póstero-superior da
glenóide quando o braço se encontra em abdução/rotação externa e extensão. Eles

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concluíram que as mudanças observadas no manguito e labrum eram resultado de
um impacto interno(20,21). O estudo original de Walch et al incluiu jogadores de
vôlei e tênis e mostrou que 76% dos pacientes tinham lesões articulares e 71%,
esgarçamento do labrum póstero-superior(20).
Estudos em cadáver e clínicos, durante artroscopia em vivo, demonstraram
que o contato entre o manguito e a glenóide póstero-superior poderia ser
fisiológico(22,23).
No entanto, com as atividades atléticas esse contato fisiológico poderia ser
mais intenso e freqüente, levando com o tempo ao desenvolvimento de impacto e
dor(24).
Desde a descrição original, três modelos de impacto interno têm sido
discutidos:
Andrews e Dugas demonstraram que arremessadores de beisebol
apresentavam, com freqüência, frouxidão da cápsula anterior da glenoumeral,
representada clinicamente por excessiva rotação externa e restrição da rotação
interna, concluindo que o impacto interno seria atribuído a instabilidade glenoumeral
nos mais variados graus(25).
Segundo Paley et al, os atletas têm estiramento da cápsula anterior e isso
levaria ao impacto interno, mas não reconheceram a contratura da cápsula
posterior(21).
Burkhart e Morgan demonstraram que a cápsula posterior, quando
contraturada, determina uma translação imprópria da cabeça umeral, causando
lesão da âncora do bíceps, e que o contato repetitivo com a superfície articular do
manguito pode causar desgarro do labrum póstero-superior (peel back mechanism),
levando a delaminação junto a glenóide póstero-superior(26).
Mais recentemente, tem-se tentado demonstrar que o impacto interno não é
condição exclusiva de atletas arremessadores, mas que ocorre também na
população em geral, durante o movimento de flexão provocada pelas atividades
forçadas de vida diária e não apenas em abdução/rotação externa/extensão. Essa
seria mais uma contribuição para a patogênese da doença do manguito rotador(27).
QUADRO CLÍNICO
A dor é o principal sintoma. Habitualmente, ela se localiza na região ântero-
lateral do ombro e face lateral do braço e sua intensidade é variável. A maioria dos
pacientes se queixa de dor noturna e dificuldade ou incapacidade de deitar-se sobre
o lado afetado, sendo este um aspecto muito característico e constante da doença
do manguito rotador(2,3,4,5,6,7,8,10).
Uma anamnese minuciosa é fundamental. O tempo de evolução dos sintomas
e suas características, o tipo de ocupação profissional ou de prática esportiva, a
história de um ou mais eventos traumáticos e tratamentos prévios (fisioterapia,
infiltrações, etc.), a dominância, a idade e o sexo são informações valiosas.
No exame físico são pesquisadas assimetrias das cinturas escapulares,
atrofias das fossas supra e infra-espinhais, cicatrizes e deformidades da coluna
cervicotorácica. A mensuração das amplitudes ativas e passivas dos ombros é
imprescindível para a diferenciação com outras lesões (capsulite adesiva, artrose
glenoumeral, etc.). A presença de crepitações à rotação passiva do ombro, muitas
vezes dolorosa, é também bastante sugestiva e característica. Os sinais de irritação
do manguito rotador podem ser demonstrados por diversas manobras: as de Neer,
Hawkins e Yochum para o impacto ântero-superior e as de Speed (palm-up test),
Yergason e O’Brien para o bíceps e a âncora do bíceps. Um arco doloroso de 60o a
120o de abdução no plano da escápula é também um sinal irritativo. Algumas

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Fls.: 354

Dra. Claudiane Ferreira Dias


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manobras permitem avaliar componentes específicos do manguito rotador: o teste
de Jobe para o supraespinhoso, os testes de Gerber (lift-off e o belly-press) e o
aumento da rotação externa em abdução para o subescapular e o teste de Patte
para o infra-espinhoso e o redondo menor. Os sinais da cancela (incapacidade de se
manter a rotação externa máxima ativa em adução) e o “hornblow sign” – sinal do
chifre caído – que é a incapacidade de se manter a rotação externa máxima ativa em
abdução de 90o – demonstram lesões dos rotadores externos e estão geralmente
presentes em lesões maciças crônicas irreparáveis. O teste de Neer (injeção de
10ml de lidocaína a 1% na bursa subacromial) é uma ferramenta valiosa na
diferenciação entre bursites e lesões do supra-espinhoso(4,5,8).
Bursite
A bursite é a inflamação dolorosa de uma bursa (um saco plano que contém líquido
sinovial que facilita a movimentação normal de algumas articulações e músculos e
reduz o atrito). As bursas estão localizadas em locais de atrito, especialmente onde
os tendões ou os músculos passam sobre os ossos.
Normalmente, uma bursa contém uma quantidade muito pequena de líquido. No
entanto, quando lesada, ela pode inflamar e encher de líquido. As causas da bursite
incluem o uso excessivo crônico da articulação, lesões, a gota, a pseudogota, a
artrite reumatóide ou infecções. Freqüentemente, a sua causa é desconhecida.
Embora a articulação do ombro seja a mais suscetível à bursite, a inflamação de
bursas localizadas nos cotovelos, quadris, pelve, joelhos, dedos dos pés e
calcanhares também é comum.
A bursite causa dor e tende a limitar os movimentos, mas os sintomas específicos
dependem da localização da bursa inflamada. Por exemplo, quando uma bursa do
ombro inflama, a elevação do membro superior com seu afastamento da lateral do
corpo, como ao vestir um casaco, é dolorosa e difícil. A bursite aguda ocorre
subitamente. A área inflamada é dolorosa ao ser movida ou tocada. A pele sobre as
bursas localizadas próximas da superfície (p.ex., próxima do joelho ou do cotovelo)
pode tornar-se vermelha e edemaciada.
A bursite aguda, causada por uma infecção ou pela gota, é particularmente dolorosa
e a área afetada torna-se vermelha e, à palpação, percebe-se que ela é quente. A
bursite crônica pode ser decorrente de episódios anteriores de bursite aguda ou de
lesões repetidas. Finalmente, as paredes da bursa tornam- se espessadas e pode
ocorrer acúmulo de material anormal, com depósitos sólidos de cálcio com aspecto
de giz em seu interior.
As bursas lesadas são suscetíveis a novas inflamações, quando submetidas a
exercícios ou esforços incomuns. A dor e o edema prolongados podem limitar os
movimentos, acarretando atrofia e fraqueza muscular. Os episódios de bursite
crônica podem durar alguns dias ou até várias semanas e a sua recorrência é
freqüente.
A bursite é uma doença que costuma acometer pessoas mais idosas mas, pode
atingir também os mais jovens sem distinção de sexos.
Essa doença é uma inflamação aguda ou crônica das chamadas bursas ou bolsas
articulares. Essas bolsas são cavidades ou depressões que parecem pequenos
saquinhos cheios de líquido sinovial (líquido produzido nas articulações com várias
funções entre as quais a de lubrificação) que se localizam em locais onde há fricção
e atrito como em lugares onde os tendões e músculos passam ou se movimentam
sobre os ossos. Assim, essas bolsas facilitam o movimento normal e a flexibilidade
local , diminuindo a fricção entre partes que se movimentam. Na grande maioria das
vezes as bursites se localiza nas articulações dos ombros, mas podemos encontrar

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a inflamação dessas "bolsas" em outras regiões, como nos joelhos, nos cotovelos e
região do calcanhar, entre outras.
MÉTODOS DE IMAGEM
As lesões do manguito rotador são avaliadas por meio de radiografias,
artrografia, ultra-sonografia, ressonância magnética e artrorressonância magnética.
As radiografias simples do ombro, embora não permitam a visualização das
lesões, podem mostrar sinais indiretos importantes, tais como esclerose e cistos do
acrômio e do tubérculo maior (indicativos de impacto crônico), além da morfologia do
acrômio e a medida do espaço acromioumeral (distância entre o acrômio anterior e a
parte mais alta da cabeça umeral na incidência ânteroposterior, que varia de 7 a
12mm e pode estar diminuída nas lesões do manguito rotador)(8,28,29,30).
A artrografia, outrora muito utilizada, permite o diagnóstico de lesões parciais
articulares e lesões completas.
A ultra-sonografia é um método barato, não invasivo e eficaz. Tem a
desvantagem de não permitir a avaliação quantitativa fidedigna do manguito rotador
remanescente e de ser operador-dependente.
A ressonância magnética é considerada como método mais acurado para a
detecção das lesões e para a avaliação da sua extensão, da qualidade do tecido
remanescente e da quantificação da degeneração gordurosa dos ventres
musculares do manguito rotador. O grau de degeneração gordurosa é um fator
prognóstico importante, devido à correlação positiva existente entre a sua
quantidade e o tamanho da ruptura do supraespinhal (em relação ao infra-espinhal,
pode haver degeneração na ausência de uma ruptura do mesmo). A degeneração
gordurosa é quantificada pela classificação de Goutalier (proposta inicialmente para
estudo por meio de tomografia computadorizada e depois adaptada para a
ressonância magnética). Ela descreve cinco estágios: 0 = músculo normal, ausência
de gordura; 1 = mínima infiltração gordurosa; 2 = menos gordura do que músculo; 3
= tanta gordura quanto músculo; e 4 = mais gordura do que músculo (8).
A artrorressonância magnética, com injeção de gadolíneo diluído na
articulação, é especialmente útil na detecção de lesões parciais do supra-espinhoso,
do infra-espinhoso e do subescapular, de lesões labrais, da âncora do bíceps e dos
ligamentos glenoumerais(3,4,8,29).
REFERÊNCIAS
1. Lashgari C.J.,Yamaguchi K.: “Natural history and nonsurgical treatment of rotator
cuff disorders”. In: Norris T.R.: Orthopaedic knowledge update. Illinois: AAOS
Shoulder and Elbow, p. 155-162, 2002.
2. Jobe C.M.: “Rotator cuff disorders: anatomy, function, pathogenesis, and natural
history”. In: Norris T.R.: Orthopaedic Knowledge Update. Illinois, AAOS Shoulder and
Elbow, p. 143-154, 2002.
3. Mileski R.A., Snyder S.J.: Superior labral lesions in the shoulder: pathoanatomy
and surgical management. J Am Acad Ortop Surg 6: 121-131, 1998.
4. Matsen F.A., Arntz C.T., Lippitt S.D.: “Rotator cuff”. In: Rockwood C.A., Matsen
F.A.: The shoulder. 2nd ed. Philadelphia, W.B. Saunders, p. 755-839, 1998.
5. Neer C.S.: Shoulder Reconstruction. Philadelphia, W.B. Saunders, p. 1-39, 1990.
6. Morrey B.F., Itoi E., An K.N.: “Biomechanics of the shoulder”. In: Rock-wood C.A.,
Matsen F.A.: The shoulder. 2nd ed. Philadelphia, W.B. Saunders, p. 233-276, 1998.
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cuff function under varying loads and speeds. J Shoulder Elbow 99: 47-58, 2000.
8. Goutalier D.: “Pathologie de la coiffe des rotateurs”. In: Encyclopédie Médico
Chirurgicale, Paris Elsevier, p. 350, 1997.

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Médica Perita do Juízo
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9. Loehr J.F., Uhthoff H.K.: The pathogenesis of degenerative rotator cuff tears.
Orthop Trans 11: 237, 1987.
10. Fukuda H.: The management of partial-thickness tears of the rotator cuff. J Bone
Joint Surg [Br] 85: 3-11, 2003.
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repair in management of significant partial-thickness tears of rotator cuff. Orthop Clin
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shoulder: a preliminary report. J Bone Joint Surg [Am] 54: 41-50, 1972.
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throwing athlete: the role of thermal-assisted capsular shrinkage. Instr Course Lect
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classic. J Shoulder Elbow Surg 9: 163-168, 2000.

13

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Fls.: 357

Dra. Claudiane Ferreira Dias


Médica Perita do Juízo
______________________________________________________________________
30. Dunteman R., Fukuda H., Snyder S.J.: “Surgical treatment of partial-thick- ness
tears”. In: Norris T.R.: Orthopaedic knowledge update: shoulder and elbow, p. 163-
170, 2002.

DOS EXAMES COMPLEMENTARES DE IMAGEM - Frequentemente atribui-se uma


carga de importância muito grande em relação aos diagnósticos de imagem em
relação às patologias referentes às LER/Dort. No Protocolo do Ministério da Saúde
(2006), é descrito que “o papel atribuído à ultrassonografia, de rastreador de lesões
mio-tendíneas em pacientes portadores de LER/Dort, é superestimado no que tange
ao diagnóstico e ao acompanhamento evolutivo, gerando expectativas irreais e
custos desnecessários ao sistema de atendimento à saúde. Como outros exames
complementares, os resultados ultrassonográficos também devem ser sempre
interpretados à luz do quadro clínico”. Ainda informa que “as lesões músculo-
esqueléticas mais freqüentemente detectadas pela ultrassonografia no punho de
pacientes portadores de LER/Dort são, em ordem decrescente: sinovite rádio-
carpiana e inter-carpiana, cistos gangliônicos artrossinoviais (comunicantes com o
espaço articular) e tenossinovite estenosante do abdutor longo do polegar (De
Quervain). (...) No punho, as lesões mais freqüentemente observadas à
ultrassonografia são articulares e de natureza inflamatória (sinovite no carpo).
Tenossinovite dos flexores e extensores dos quirodáctilos é muito raramente
diagnosticada”.

O diagnóstico das síndromes compressivas neurais é baseado em achados


clínicos e eletromiográficos. Os métodos de diagnóstico por imagem têm papel
secundário no seu diagnóstico, mas podem colaborar no planejamento terapêutico
cirúrgico ao evidenciar fatores causais como processos expansivos (tumores, cistos,
etc).

12. Quanto à visita técnica


CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA - RESOLUÇÃO CFM nº 2183/2018

RESOLUÇÃO Nº 2.183, DE 21 DE JUNHO DE 2018


Dispõe de normas específicas para médicos que atendem o trabalhador.
O CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA, no uso das atribuições conferidas pela Lei
nº 3.268, de 30 de setembro de 1957, regulamentada pelo Decreto nº 44.045, de 19 de
julho de 1958 e,
CONSIDERANDO o estabelecido no artigo 1º, inciso IV, artigo 6º e artigo 7º, inciso
XXII da Constituição Federal; Capítulo V - Da Segurança e da Medicina do Trabalho -
da Consolidação das Leis do Trabalho, bem como as normas do Código de Ética
Médica (Resolução CFM nº1.931/2009);
CONSIDERANDO o disposto nas Convenções 155 e 161 da Organização
Internacional do Trabalho (OIT);
CONSIDERANDO as deliberações da Organização Mundial de Saúde (OMS) que
versam sobre segurança e saúde dos trabalhadores;
CONSIDERANDO a Lei nº 11.430/2006 e o Decreto nº 6.042/2007;
CONSIDERANDO que o trabalho é um meio de prover a subsistência e a dignidade
humana, não devendo gerar mal-estar, doenças e mortes;
CONSIDERANDO que promoção, prevenção, recuperação da saúde e preservação da
capacidade de trabalho são direitos garantidos pela Constituição Federal;

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Fls.: 358

Dra. Claudiane Ferreira Dias


Médica Perita do Juízo
______________________________________________________________________
CONSIDERANDO que as condições de vida e trabalho são determinantes sociais de
saúde;
CONSIDERANDO o trabalho como fator adjuvante no tratamento de determinadas
doenças, e que o médico do trabalho é o especialista que detém o conhecimento
técnico e científico para promover os ajustes no contexto do trabalho;
CONSIDERANDO que o médico do trabalho é um dos principais responsáveis pela
promoção, prevenção e recuperação da saúde integral dos trabalhadores, seja no
setor público ou privado;
CONSIDERANDO os diversos campos de atuação do médico do trabalho, seja na
saúde do trabalhador em empresas ou no Sistema Único de Saúde (SUS), nas
perícias judiciais ou previdenciárias;
CONSIDERANDO a necessidade de normatizar a atividade dos médicos do trabalho e
dos demais médicos que atendam o trabalhador;
CONSIDERANDO a necessidade de normatizar os critérios para estabelecer o nexo
causal entre o exercício da atividade laboral e os agravos à saúde;
CONSIDERANDO que todo médico, ao atender seu paciente, deve avaliar a
possibilidade de que a causa de determinada doença, alteração clínica ou laboratorial
possa estar relacionada ao trabalho;
CONSIDERANDO a constante necessidade de avaliar os impactos das mudanças
tecnológicas, da organização do trabalho e da legislação;
CONSIDERANDO que médico perito é aquele designado pela autoridade competente,
assistindo-a no que a lei determina;
CONSIDERANDO que assistente técnico é o médico que assiste a uma das partes em
litígio no processo judicial; e
CONSIDERANDO, finalmente, o decidido na Sessão Plenária realizada em 21 de
junho de 2018, resolve:
Art. 1º Aos médicos do trabalho e demais médicos que atendem o trabalhador,
independentemente do local em que atuem, cabe:
I - assistir ao trabalhador, elaborar seu prontuário médico e fazer todos os
encaminhamentos devidos;
II - fornecer atestados e pareceres para o trabalhador sempre que necessário,
considerando que o repouso, o acesso a terapias ou o afastamento da exposição
nociva faz parte do tratamento;
III - fornecer laudos, pareceres e relatórios de exame médico e dar encaminhamento,
sempre que necessário, dentro dos preceitos éticos;
IV - promover, com a ciência do trabalhador, a discussão clínica com o especialista
assistente do trabalhador sempre que julgar necessário e propor mudanças no
contexto do trabalho, quando indicadas, com vistas ao melhor resultado do tratamento.
§ 1º Quando requerido pelo paciente, deve o médico pôr à sua disposição ou à de seu
representante legal tudo o que se refira ao seu atendimento, em especial cópia dos
exames e do prontuário médico.
§ 2ºNa elaboração do atestado médico, deve o médico assistente observar o contido
na Resolução CFM nº 1.658/2002, alterada pela Resolução CFM nº 1.851/2008.
§ 3ºO médico do trabalho pode discordar dos termos de atestado médico emitido por
outro médico, desde que justifique a discordância, após o devido exame clínico do
trabalhador, assumindo a responsabilidade pelas consequências do seu ato.
§ 4ºO médico do trabalho, ao ser solicitado pelo médico assistente do trabalhador,
deverá produzir relatório com descrição dos riscos ocupacionais e da organização do
trabalho e entregá-lo ao trabalhador ou ao seu responsável legal, em envelope lacrado
endereçado ao médico solicitante, de forma confidencial.

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Fls.: 359

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Médica Perita do Juízo
______________________________________________________________________
13. Das espécies de nexo técnico: dispositivos legais pertinentes.
Instrução Normativa n° 31 INSS/2008 - Art. 3º O nexo técnico previdenciário poderá ser de natureza
causal ou não, havendo três espécies:
I – nexo técnico profissional ou do trabalho, fundamentado nas associações entre
patologias e exposições constantes das listas A e B do anexo II do Decreto nº
3.048/99;
II – nexo técnico por doença equiparada a acidente de trabalho ou nexo técnico
individual, decorrente de acidentes de trabalho típicos ou de trajeto, bem como de
condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele relacionado
diretamente, nos termos do § 2º do art. 20 da Lei nº 8.213/91;
III – nexo técnico epidemiológico previdenciário, aplicável quando houver
significância estatística da associação entre o código da Classificação Internacional
de Doenças-CID, e o da Classificação Nacional de Atividade Econômica-CNAE, na
parte inserida pelo Decreto nº 6.042/07, na lista B do anexo II do Decreto nº
3.048/99.

Trechos do capítulo “A Perícia Médica e o Reconhecimento do Caráter Acidentário


dos Agravos à Saúde do Trabalhador” de autoria de Bruno Gil de Carvalho Lima
(Fonte: Saúde e Trabalho no Brasil: Uma Revolução Silenciosa – Nexo Técnico
Epidemiológico Previdenciário. Rio de Janeiro: Vozes, 2010 – no prelo) dispõem o
seguinte:
Do documento “A INVESTIGAÇÃO DAS RELAÇÕES TRABALHO-SAÚDE, O
ESTABELECIMENTO DO NEXO CAUSAL DA DOENÇA COM O TRABALHO E AS
AÇÕES DECORRENTES“ , publicado pela UFMG e disponibilizado no site
“www.medicina.ufmg.br/.../mdrt_a_investigacao_relacoes_traba
lho_saude.rtf” extraímos o seguinte trecho:
“Doenças relacionadas com o trabalho”. A natureza dessa relação é sutilmente
distinta em cada grupo. Figura 2.1 resume e exemplifica os grupos das doenças
relacionadas de acordo com a classificação proposta por Schilling (1984).
Grupo I: doenças em que o trabalho é causa necessária, tipificadas pelas
“doenças profissionais”, strictu sensu, e pelas intoxicações agudas de origem
ocupacional.
Grupo II: doenças em que o trabalho pode ser um fator de risco, contributivo,
mas não necessário, exemplificadas pelas doenças “comuns”, mais freqüentes ou
mais precoces em determinados grupos ocupacionais, e para as quais, o nexo
causal é de natureza eminentemente epidemiológica. A Hipertensão Arterial e as
Neoplasias Malignas (Cânceres), em determinados grupos ocupacionais ou
profissões constituem exemplo típico.
Grupo III: doenças em que o trabalho é provocador de um distúrbio latente, ou
agravador de doença já estabelecida ou pré-existente, ou seja, concausa.

Parâmetros que têm sido utilizados para avaliar, sob o ponto de vista
estritamente Médico, a Natureza e o Grau da “Deficiência” eventualmente
produzidos por esta Doença.

“Deficiência” ou “disfunção” (“impairment”), segundo a Organização Mundial


da Saúde (OMS) é “qualquer perda ou anormalidade da estrutura ou função
psicológica, fisiológica ou anatômica”. Por exemplo, após um acidente vascular

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Fls.: 360

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Médica Perita do Juízo
______________________________________________________________________
cerebral (AVC), a paralisia do braço direito ou a disfagia serão “deficiências” ou
“disfunções”, isto é, sistemas ou partes do corpo que não funcionam, e que,
eventualmente irão intervir com as atividades de uma vida diária “normal”,
produzindo, neste caso, “incapacidade”.

Mélennec refere que existem três tipos de incapacidade: a física, a laboral e a de


ganho. A incapacidade permanente pode ser expressa em percentagem,
significando que o paciente perdeu um percentual da capacidade fisiológica total.
Para essa avaliação, existem quatro leis da baremologia que devem ser seguidas: - •
primeira Lei: nunca empregar, o percentual de 100%, inclusive para enfermidades
muito graves, pois a totalidade corresponde à morte. - • segunda Lei: com o intuito
de se evitar erros na avaliação da capacidade fisiológica, deve-se utilizar o seguinte
raciocínio: se a pessoa vale 100 pontos de capacidade fisiológica, a soma das
capacidades perdidas e das capacidades restantes deve ser igual a 100. - • terceira
Lei: para ser válido, um baremo fisiológico deve classificar as doenças segundo sua
gravidade real, sendo que as enfermidades similares devem ter taxa de
incapacidade idêntica. - • quarta Lei: não existe proporcionalidade ou paralelismo
entre a incapacidade fisiológica e a incapacidade laboral, devendo ser avaliadas
separadamente. A partir daí, a classificação francesa divide os acometimentos
patológicos em cinco tipos de transtornos, para os quais oferece as respectivas
percentagens de déficit fisiológico e de capacidade fisiológica restante. Nesse
sentido, busca-se apresentar um parâmetro que ajude a compreender a magnitude
da incapacidade produzida pela doença ou, em outras palavras, a quantificação ou
mensuração da incapacidade de forma global, já que, invariavelmente, lida-se com
danos ou lesões específicas de determinados segmentos ou partes do corpo. A
quantificação é padronizada por tipo de transtorno, da seguinte forma:
Grupo 1 (Transtornos Funcionais Leves)
Nesse grupo, segundo a metodologia descrita por Louis Mélennec a Taxa de
Incapacidade Fisiológica (TIF) é determinada na faixa percentual de 0 a 5%.
Grupo 2 (Transtornos Funcionais Moderados)
Nesse grupo, segundo a metodologia descrita por Louis Mélennec a Taxa de
Incapacidade Fisiológica (TIF) é determinada na faixa percentual de 5 a 15%.
Grupo 3 (Transtornos Funcionais Médios)
Nesse grupo, segundo a metodologia descrita por Louis Mélennec a Taxa de
Incapacidade Fisiológica (TIF) é determinada na faixa percentual de 15 a 30%.
Grupo 4 (Transtornos Funcionais Importantes)
Nesse grupo, segundo a metodologia descrita por Louis Mélennec a Taxa de
Incapacidade Fisiológica (TIF) é determinada na faixa percentual de 30 a 60%.
Grupo 5 (Transtornos Funcionais Muito Importantes)
Nesse grupo, segundo a metodologia descrita por Louis Mélennec a Taxa de
Incapacidade Fisiológica (TIF) é determinada na faixa percentual de 60% ou mais.

Informações necessárias para o pronunciamento médico-pericial sobre a


existência (ou não) de” Incapacidade Laborativa” relacionada com esta
doença:
Está descrito na Lei 8.213 de 25/07/91:
“Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo
anterior, as seguintes entidades mórbidas:
I - doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo
exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva

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Fls.: 361

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Médica Perita do Juízo
______________________________________________________________________
relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social;
II - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de
condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione
diretamente, constante da relação mencionada no inciso I.
§ 1º. Não são consideradas como doença do trabalho:
a) a doença degenerativa;
b) a inerente a grupo etário;
c) a que não produza incapacidade laborativa;
d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se
desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto
determinado pela natureza do trabalho.”

A definição de incapacidade laborativa, adotada pelo Instituto Nacional de


Seguridade Social, leva em consideração três componentes básicos:
 Alterações mórbidas presentes;
 Exigências profissionais;
 Dispositivos legais pertinentes.

“Incapacidade” (disability), segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) é


“qualquer redução ou falta (resultante de uma “deficiência” ou “disfunção”) da
capacidade para realizar uma atividade de uma maneira que seja considerada
normal para o ser humano, ou que esteja dentro do espectro considerado normal”.
Refere-se a coisas que as pessoas não conseguem fazer. Por exemplo, após um
acidente vascular (AVC), que produziu as “deficiências” ou “disfunções” acima
referidas, a pessoa poderá não conseguir caminhar, vestir-se, dirigir um automóvel,
etc.
Para fins previdenciários é valorizada a “incapacidade laborativa”, ou
“incapacidade para o trabalho”, que foi definida pelo INSS como “a impossibilidade
do desempenho das funções específicas de uma atividade (ou ocupação), em
consequência de alterações morfopsicofisiológicas provocadas por doença ou
acidente. (...) Para a imensa maioria das situações, a Previdência trabalha apenas
com a definição apresentada, entendendo “impossibilidade” para atingir a média de
rendimento alcançada em condições normais pelos trabalhadores de categoria da
pessoa examinada. Na avaliação da incapacidade laborativa, é necessário ter
sempre em mente que o ponto de referência e a base de comparação devem ser as
condições daquele próprio examinado enquanto trabalhava, e nunca os da média da
coletividade operária”.

A utilização completa, adequada e correta desta tríade de elementos é


absolutamente indispensável a um parecer bem fundamentado.
Em bases técnicas puras, a incapacidade constatada pode ser:
 Total ou parcial;
 Temporária ou indefinida;
 Uniprofissional;
 Multiprofissional e;
 Oniprofissional.
O entendimento de que a incapacidade possa ser parcial ou total não traz maiores
dificuldades. A incapacidade para o trabalho será considerada como parcial nos
casos em que o grau de incapacidade ainda permita o desempenho das atividades
sem risco de vida ou agravamento maior, e que seja compatível com a percepção de

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Dra. Claudiane Ferreira Dias


Médica Perita do Juízo
______________________________________________________________________
um salário aproximado daquele que o interessado percebia antes de adoecer. E será
considerada como total, gerando a impossibilidade de permanecer no exercício de
seu ofício, o grau que não satisfaça a condição mínima aqui exposta, ou seja,
incapacidade de atingir a média de rendimento alcançada em condições normais
pelos trabalhadores da categoria do examinando. Incapacidade temporária é
aquela para a qual pode-se esperar recuperação dentro de um certo período de
tempo, mais ou menos previsível. Indefinida é aquela para a qual não se pode
esperar recuperação, com os recursos terapêuticos disponíveis, no mo mento do
parecer. Incapacidade Uniprofissional é aquela em que o impedimento alcança
apenas uma atividade específica. Multiprofissional é aquela em que o impedimento
abrange diversas atividades profissionais. Oniprofissional é aquela em que há
impedimento para qualquer tipo de atividade profissional. Assim se pronuncia o INSS
através dos protocolos médico-periciais, elaborados sob a coordenação e
responsabilidade técnica do Prof. René Mendes, contando com uma equipe de
colaboradores, em distintos momentos ou tarefas, formada pelas seguintes pessoas:
Profa. Elizabeth Costa Dias, Dr. Éber Assis dos Santos Júnior, Dra. Ciwannyr
Machado de Assumpção e Dr. Osvaldo Flávio de Melo Couto, todos vinculados à
Área de Saúde & Trabalho, do Departamento de Medicina Preventiva e Social, da
Faculdade de Medicina da UFMG, em Belo Horizonte, publicado na RESOLUÇÃO
INSS/DC/ Nº 010, DE 23 DE DEZEMBRO DE 1999.

14. Conclusão - Fundamentação Técnica (medica) - Do visto e exposto,


e após analisar a condição física, à luz da legislação vigente, literatura científica,
bem como do conteúdo do presente laudo, a partir de profunda análise técnica da
situação referente às condições pleiteadas e examinadas, conclui este perito.

14.1 admiti-se que as atividades laborais contribuíram para o agravamento e por


consequência o afastamento das atividades em grau moderado. Foi reabilitado e
esta apto.

14.2 atualmente

1.Quanto à Incapacidade - NÃO HÁ INCAPACIDADE LABORATIVA. No


momento do exame pericial, não foram encontrados sinais clínicos objetivos
de incapacidade laboral.

O autor esteve afastado pelo INSS cerca de mais de 11 anos tendo como
planejamento de tratamento medicação e repouso. Neste período o autor realizou a
renovação de sua CNH por cerca de 02 vezes sem nenhum impedimento. Chama a
nossa atenção que mesmo afastado de suas atividades laborais o autor narrou
naquela período houve piora progressiva e exponencial. Houve alto da autarquia e
retorno a atividade laboral reabilitado em nova função.
Ao exame medico pericial não contatamos perda de massa muscular, não há perda
de musculatura, naco há sinais de atrofias, não há sinais de prejuízo na mobilidade e
não hja Sinai sde prejuízos na motricidade.

2.Quanto a Doença Diagnostico: Há quadro compatível com patologia


degenerativas: CID M 25.5- dor articular e CIDM51.3-outra degeneração do
disco vertebral.

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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 16c7fe1 - Pág. 19
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Fls.: 363

Dra. Claudiane Ferreira Dias


Médica Perita do Juízo
______________________________________________________________________
3.Quanto ao Nexo – admiti-se que as atividade laborais contribuíram - em grau
leve e para o afastamento do autor naquela época. Atualmente não tem relação
com as atividades laborais. Levando em consideração que esteve por cerca de
mais de 10 anos sem atividades laborais.

Este é o parecer.

Dra. Claudiane Dias


CRM 27626, CPF 32089732504
Médica Perita

OBS: na existência de quesitação complementar solicitamos para agilizar o


andamento processual que encaminhe também após protocolização na secretaria
encaminhe para email ([email protected]) assim,
podemos agilizar o andamento processual.

15. Resposta aos quesitos elaborados pelo reclamante

Vide caderno processual

16. Resposta aos quesitos elaborados pelo juiz


1) Com referências queixas alegadas na inicial, o(a) reclamante apresenta alguma
doença? Realizar o diagnóstico. Resposta: Doença Diagnostico: Há quadro
compatível com patologia degenerativas: CID M 25.5- dor articular e CIDM51.3-
outra degeneração do disco vertebral.
2) HA nexo de causalidade entre a doença alegada na inicial e o trabalho
desenvolvido em favor da empresa re ? Descrever especificamente quais os agentes,
esforços ou rotinas de servi os que acarretaram a doença. Resposta: atualmente - não
3) HA sequelas? Resposta: não
4) Na hipótese de constata o de doença degenerativa, queira o Sr. Perito responder
se as atividades exercidas pela reclamante agravaram seu estado de saúde.
Resposta: houve agravamento atualmente – não.
5) Ha comprometimento fisco? Fixar percentual. Resposta: não
6) A eventual moléstia tornou o(a) reclamante incapacitado(a) para o exercício de sua
função? Resposta: sim. atualmente - não
7) O(A) reclamante apresenta condições de exercer outra função compatível com o
seu atual estado físico? Resposta: sim
8) Na hipótese de constata o de eventual perda da capacidade, queira o Sr. Perito
analisar em relação vida social ou profissional quanto abrangência (total ou parcial),
quanto dura o (permanente ou temporária), bem como fixar o respectivo percentual
da perda da capacidade laborativa. Resposta: não se aplica
9) A empresa re cumpre as normas de higiene, medicina e segurança do trabalho?
Vistoriar previamente o ambiente laboral e analisar as condições ergonômicas de
trabalho. Resposta: vide comprovação nos autos.

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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 16c7fe1 - Pág. 20
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Fls.: 364

Dra. Claudiane Ferreira Dias


Médica Perita do Juízo
______________________________________________________________________
10) No setor de trabalho do(a) reclamante ocorreram casos semelhantes? Resposta:
ide comprovação nos autos.
11) Houve incapacidade laborativa? Em caso positivo, qual o período ? Resposta: Vide
comprovação nos autos.

17. Resposta aos quesitos elaborados pela reclamada


01. Descreva as atividades do Reclamante. Veja corpo do laudo e conclusão do
laudo
02. Qual patologia que o Reclamante é portador? Veja corpo do laudo e conclusão
do laudo
03. O trabalho tem flexibilidade na sua postura durante a jornada? Veja corpo do
laudo e conclusão do laudo
04. A tarefa pode ser desenvolvida sem elevação dos braços ou abdução dos
ombros? Veja corpo do laudo e conclusão do laudo
05. Existiam postura forçadas dos membros superiores? Veja corpo do laudo e
conclusão do laudo
06. A altura do posto de trabalho é regulável? Veja corpo do laudo e conclusão do
laudo
07. Existiam rodízio nas tarefas? Veja corpo do laudo e conclusão do laudo
08. Entre um ciclo de trabalho e outro há possibilidade de um pequeno descanso?
Veja corpo do laudo e conclusão do laudo
09. Quantos ciclo de trabalho são realizados por minutos? Veja corpo do laudo e
conclusão do laudo
10. Qual o tempo de repouso entre um ciclo de trabalho e outro? Veja corpo do
laudo e conclusão do laudo
11. O Reclamante esteve em beneficio no INSS pela patologia alegada? Se positivo
qual espécie? Veja corpo do laudo e conclusão do laudo
12. O Reclamante é portador de doença degenerativa? Veja corpo do laudo e
conclusão do laudo
13. As doenças degenerativas podem ser consideradas como doença do trabalho?
Veja corpo do laudo e conclusão do laudo
14. O Reclamante esteve no centro de reabilitação profissional? Veja corpo do laudo
e conclusão do laudo
15. O Centro de Reabilitação profissional deu alta ao Reclamante com volta a
mesma função? Veja corpo do laudo e conclusão do laudo
16. Atualmente o reclamante está em tratamento? Veja corpo do laudo e conclusão
do laudo

17. Atualmente o Reclamante está incapacitada para o trabalho? Veja corpo do


laudo e conclusão do laudo
18. A empresa mantém PCMSO e PPRA? Veja corpo do laudo e conclusão do laudo

19. A empresa mantém CIPA atuante? Veja corpo do laudo e conclusão do laudo

18.Bibliografia consultada
ASSUNÇÃO, A. A. Sistema músculo-esquelético: lesões por esforços repetitivos (LER). In: Mendes. R. (Ed). Patologia do
Trabalho. Rio de Janeiro: Atheneu, 1995, p. 173-212.

BRASIL. Ministério da Previdência Social. Instituto Nacional da Seguridade Social. Normas técnicas para avaliação da
incapacidade. Brasília: MPS/INSS, 1993.

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Assinado eletronicamente por: CLAUDIANE FERREIRA DIAS - 29/07/2019 21:31:51 - 16c7fe1


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19072921310553400000023775159
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 16c7fe1 - Pág. 21
Número do documento: 19072921310553400000023775159
Fls.: 365

Dra. Claudiane Ferreira Dias


Médica Perita do Juízo
______________________________________________________________________
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de 1998) D.O.U. 158 de 19 de Agosto de 1998. Seção 1.

Ministério da Saúde. Manual de procedimentos para o diagnósticos e manejo das doenças relacionadas ao trabalho nos
serviços de saúde. Brasília: MS, 1999. (mimeo).

CESAT/SESAB. Manual de normas e procedimentos técnicos para a vigilância da saúde do trabalhador. Salvador: SESAB,
1996.

COELHO, M. M. B.; REIS, R. J. Doenças músculo-esqueléticas de origem ocupacional dos membros superiores. Belo
Horizonte; Health, 1998.

Novas perspectivas na abordagem preventiva das LER/DORT o fenômeno LER/DORT no Brasil: natureza, determinantes e
alternativas das organizações e dos demais atores sociais para lidar com a questão. Belo Horizonte: Ergo, 2000.

MORAES, L. F. Renauld de. Novas perspectivas na prevenção dos distúrbios dolorosos dos membros superiores. O
entendimento dos fatores de organização do trabalho e psicossociais envolvidos em sua origem. Revista Brasileira de Medicina
do Trabalho, São Paulo, v. 1, jul./set.2003.

OLIVEIRA, C. R. et al. Manual prático de LER (Lesões por Esforços Repetitivos). Belo Horizonte: Health, 1998. 403 p.

Manual Merck:Diagnóstico e Tratmento .Marck H. Beers...(Et AL.);São Paulo :Roca, 2008.

MINISTÉRIO DO TRABALHO.Portaria 3.214 de 8 jun. 1978. Aprova as normas regulamentadoras –NR - do Capítulo V do título
II da consolidação das leis do trabalho, relativas à segurança e medicina do Trabalho.

Geraldo de Oliveira, Sebastião. Proteção Jurídica à Saúde do Trabalhador-.

INSS, Normas Técnicas para Avaliação da Incapacidade- OS/ INSS/ DSS 606- 607- 608- 609.

INSS, Diretoria Colegiada- Resolução N º DC 10, de 23/12/1999.

“A INVESTIGAÇÃO DAS RELAÇÕES TRABALHO-SAÚDE, O ESTABELECIMENTO DO NEXO CAUSAL DA DOENÇA COM O


TRABALHO E AS AÇÕES DECORRENTES“ , publicado pela UFMG e disponibilizado no site
“www.medicina.ufmg.br/.../mdrt_a_investigacao_relacoes_trabalho_saude.rtf

COUTO, H. de A. Como implantar ergonomia na empresa: a prática dos comitês de ergonomia. Belo Horizonte; Ergo, 2002.

Ergonomia aplicada ao trabalho: o manual técnico da máquina humana. Belo Horizonte: Ergo, 1995. vol. 1.

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CARVALHO, H. V. de. Compêndio de medicina legal. São Paulo: Saraiva, 1992.

DANTAS, R.A.A.; ROGRIGUES,T.M.A.; NASCIMENTO,J.A. (orgs) Perícia Médica: contribuições para a discussão trabalhista,
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DANTAS, R.A.A. (org) Perícia Médica: Estabelecendo nexo, avaliando danos e constatando incapacidade. Editora LTR. São
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FRANÇA, G. V. de. Medicina legal. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

GALVÃO, L. C. C. Medicina Legal. São Paulo: Livraria e Editora Santos, 2008.

GOMES, H. Medicina legal. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2004.

VANREL, J.P. Sexologia Forense.Montes Claros (MG) Editora Santos, 2008 HÉRCULES,H.C. Medicina Legal-atlas e texto. Rio de
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SAVARIS,J.A (Coord). Curso de Perícia Judicial Previdenciária. Noções elementares para a comunidade médico-jurídica: São
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BUONO NETO,A; BUONO,E.A. Perícias Judiciais na Medicina do Trabalho. Ed. Ver. Ampl.São Paulo, LTR, 2008.

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BURGESS. Identificação de possíveis riscos à saúde do trabalhador nos diversos processos industriais. Belo Horizonte : Ergo
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COUTO, Hudson de Araújo. Ergonomia aplicada ao trabalho. Ergo Editora L LE DOU, Joseph.
Occupational medicine. Editor A. Lange Medical Book. Rio de Janeiro : Prentice Hall do Brasil Ltda., 1990.

22

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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 16c7fe1 - Pág. 22
Número do documento: 19072921310553400000023775159
Fls.: 366

Dra. Claudiane Ferreira Dias


Médica Perita do Juízo
______________________________________________________________________
LEITE, Jorge da C. B., NOVAES, Roberto J.S. Audiologia ocupacional. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Medicina do
Trabalho (ABMT).

MENDES, René et al. Patologia do trabalho. Rio de Janeiro : Atheneu, 1995.

ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO – OIT. Enciclopedia de salud y seguridad en el trabajo. 4. ed., 1998. 4 v. 116

DIRETRIZES GERAIS PARA O EXERCÍCIO DA MEDICINA DO TRABALHO Escritório Administrativo Av. Brigadeiro Luiz Antônio,
278–7º andar – Bela Vista – São Paulo – SP– CEP: 01318-901 Fone: (11) 3101-5994
18 PATTY, Frank. Industrial hygiene and toxicology. Editor George D. Clayton Florence E. Clayton. New York: Wyley-Interscience,
1981.

ROSENSTOCK, Linda, CULLEN, Mark R. Textbook of clinical occupational and environmental medicine. Editor W. B. Saunders
Co. USA, 1944.

SOUTO, Daphnis Ferreira. Saúde no trabalho: uma revolução em andamento. Rio de Janeiro : Editora SENAC Nacional, 2003.

VIEIRA, Sebastião I., JUNIOR, Casimiro P. Guia prático do perito trabalhista. Belo Horizonte : Ergo Editora. Ltda.

WALDRON, H. A. Conceitos básicos em medicina ocupacional. São Paulo : Andrei Ltda., 1983.

Manual de Perícia Médica da Previdência Social.

Constituição Federal de 1988, Código Civil, Código de Processo Civil, Código Penal, Código de Processo Penal, Consolidação
das Leis Trabalhistas, Código de Defesa do Consumidor e Código de Ética Médica. Lei nº 6.514 de 22/12/77 Lei DOU 23-12-77)
altera o Capítulo V da CLT – Art. 154 até Art. 200 Portaria MTb nº 3.214/78 - e as Normas Regulamentadoras (NR).

OBS: na existência de quesitação complementar solicitamos para agilizar o


andamento processual que encaminhe também após protocolização na secretaria
encaminhe para email ([email protected]) assim,
podemos agilizar o andamento processual.

23

Assinado eletronicamente por: CLAUDIANE FERREIRA DIAS - 29/07/2019 21:31:51 - 16c7fe1


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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 16c7fe1 - Pág. 23
Número do documento: 19072921310553400000023775159
Fls.: 367

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL


JUSTIÇA DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO

2ª Vara do Trabalho de Jaboatão-PE

Estrada da Batalha, 1200, Jardim Jordão, JABOATAO DOS GUARARAPES - PE - CEP: 54315-570,
Telefone: (81) 33411797

Atendimento ao público das 8 às 14 horas.

PROCESSO Nº0000202-82.2019.5.06.0142 - AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)

AUTOR: VALDIR JOSE CRUZ

RÉU : TCA TECNOLOGIA EM COMPONENTES AUTOMOTIVOS S/A


DESTINATÁRIO DESTA INTIMAÇÃO:
RIVADAVIA NUNES DE ALENCAR BARROS NETO
null
INTIMAÇÃO

Através da presente, fica Vossa Senhoria INTIMADO(A) a TOMAR CIÊNCIA do LAUDO


PERICIAL apresentado no id n. 16c7fe1.

O presente documento foi assinado eletronicamente pelo(a) Servidor(a) abaixo discriminado(a), de ordem
do(a) Excelentíssimo(a) Senhor(a) Juiz(a) do Trabalho, Dr(a). MAYARD DE FRANCA SABOYA
ALBUQUERQUE.
JABOATAO DOS GUARARAPES-PE, 9 de Agosto de 2019.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que instituiu a Infra-estrutura de
Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, e nos termos da Lei 11.419/2006, que instituiu o Processo Judicial Eletrônico. O
documento pode ser acessado no endereço eletrônico "http://pje.trt6.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento
/listView.seam", informando-se a chave numérica abaixo.

Assinado eletronicamente por: SIMONE DE ALENCAR SALES - 09/08/2019 12:14:20 - 2d40c7a


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19080912141789700000023775106
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 2d40c7a - Pág. 1
Número do documento: 19080912141789700000023775106
Fls.: 368

Assinado eletronicamente por: SIMONE DE ALENCAR SALES - 09/08/2019 12:14:20 - 2d40c7a


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19080912141789700000023775106
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 2d40c7a - Pág. 2
Número do documento: 19080912141789700000023775106
Fls.: 369

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL


JUSTIÇA DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO

2ª Vara do Trabalho de Jaboatão-PE

Estrada da Batalha, 1200, Jardim Jordão, JABOATAO DOS GUARARAPES - PE - CEP: 54315-570,
Telefone: (81) 33411797

Atendimento ao público das 8 às 14 horas.

PROCESSO Nº0000202-82.2019.5.06.0142 - AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)

AUTOR: VALDIR JOSE CRUZ

RÉU : TCA TECNOLOGIA EM COMPONENTES AUTOMOTIVOS S/A

DESTINATÁRIO DESTA INTIMAÇÃO:


JOSE EDUARDO DUARTE SAAD
01329-010 - Rua dos Franceses, 30 - Morro dos Ingleses - SAO PAULO - SÃO
PAULO

INTIMAÇÃO
Através da presente, fica Vossa Senhoria INTIMADO(A) a TOMAR CIÊNCIA do LAUDO
PERICIAL apresentado no id n. 16c7fe1.

O presente documento foi assinado eletronicamente pelo(a) Servidor(a) abaixo discriminado(a), de ordem
do(a) Excelentíssimo(a) Senhor(a) Juiz(a) do Trabalho, Dr(a). MAYARD DE FRANCA SABOYA
ALBUQUERQUE.
JABOATAO DOS GUARARAPES-PE, 9 de Agosto de 2019.

Assinado eletronicamente por: SIMONE DE ALENCAR SALES - 09/08/2019 12:14:20 - 2627980


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19080912141798100000023775082
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 2627980 - Pág. 1
Número do documento: 19080912141798100000023775082
Fls.: 370

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que instituiu a Infra-estrutura de


Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, e nos termos da Lei 11.419/2006, que instituiu o Processo Judicial Eletrônico. O
documento pode ser acessado no endereço eletrônico "http://pje.trt6.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento
/listView.seam", informando-se a chave numérica abaixo.

Assinado eletronicamente por: SIMONE DE ALENCAR SALES - 09/08/2019 12:14:20 - 2627980


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19080912141798100000023775082
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 2627980 - Pág. 2
Número do documento: 19080912141798100000023775082
Fls.: 371

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(A) DA 2ª VARA DO TRABALHO DE JABOATÃO DOS


GUARARAPES/PE.

PROCESSO Nº 0000202-82.2019.5.06.0142

FCA FIAT CHRYSLER AUTOMÓVEIS BRASIL LTDA., nos autos daAÇÃO


TRABALHISTA ajuizada por VALDIR JOSE CRUZ vem, respeitosamente, perante V. Exa.,
requerer habilitação e juntada de documentos.

Termos em que,

Pede e espera deferimento.

Jaboatão dos Guararapes/PE, 13 de agosto de 2019.

JOSÉ EDUARDO DUARTE SAAD FRANCISCO JOSÉ F.S. ROCHA DA SILVA

OAB/SP 36.634-D OAB/SP 182.432-D

OAB/MG 165.709-D OAB/MG 148.972-D

ALEXIS MACHADO PASSOS ANDREZA BARCALA PEIXOTO

OAB/PE 1875-A OAB/PE 1876-A

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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. d2c8a14 - Pág. 1
Número do documento: 19081410591177800000023775069
Fls.: 372

SUBSTABELECIMENTO

Substabeleço, com reserva de poderes, aos advogados LUANNY ELISSE


GUIMARÃES PAULINO JARDIM, inscrita na OAB/PE nº 45.195; NATÁLIA
FERREIRA MOTA, inscrita na OAB/PE nº 28.937; RAPHAELA GALVÃO LINS DE
FREITAS, inscrita na OAB/PE nº 21.477; MILTON JOSÉ DOS PRAZERES DA SILVA
NETO, inscrito na OAB/PE nº 42.891; HUGO FERREIRA DA SILVA NETO, inscrito
na OAB/PE nº 29.162-D; LUCIANO DE PAULA LIMA, inscrito na OAB/PE n° 41.294-
D; EMANUEL ROBERTSON TENORIO BANDEIRA JUNIOR, inscrito na OAB/PE nº
29.162-D, todos brasileiros e com escritório profissional localizado à Rodovia BR 101
NORTE s/n, KM 13 a 15 – Portaria 2 – Nova Goiana/PE.

Registra-se com merecida ênfase, que somente os subscritos do presente


instrumento possuem poderes válidos para recebimento de intimações e publicações.

Goiana/PE, 01 de junho de 2019.

ALEXIS MACHADO PASSOS ANDREZA BARCALA PEIXOTO


OAB/PE 1875-A OAB/PE 1876-A

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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. cd18d98 - Pág. 1
Número do documento: 19081410595603200000023775133
Fls.: 373

Assinado eletronicamente por: ANDREZA BARCALA PEIXOTO - 14/08/2019 11:00:15 - 486a01b


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19081410595971100000023775136
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 486a01b - Pág. 1
Número do documento: 19081410595971100000023775136
Fls.: 374

Assinado eletronicamente por: ANDREZA BARCALA PEIXOTO - 14/08/2019 11:00:15 - 486a01b


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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 486a01b - Pág. 2
Número do documento: 19081410595971100000023775136
Fls.: 375

Assinado eletronicamente por: ANDREZA BARCALA PEIXOTO - 14/08/2019 11:00:15 - 486a01b


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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 486a01b - Pág. 3
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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 486a01b - Pág. 4
Número do documento: 19081410595971100000023775136
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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 486a01b - Pág. 6
Número do documento: 19081410595971100000023775136
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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 486a01b - Pág. 7
Número do documento: 19081410595971100000023775136
Fls.: 380

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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 486a01b - Pág. 8
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Fls.: 381

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Fls.: 384

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Número do documento: 19081410595971100000023775136
Fls.: 385

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(A) DA 02ª VARA DO TRABALHO DE


JABOATÃO DOS GUARARAPES/PE.

PROCESSO Nº 0000202-82.2019.5.06.0142

FCA FIAT CHRYSLER AUTOMÓVEIS BRASIL LTDA., nos autos da


AÇÃO TRABALHISTA ajuizada por VALDIR JOSE CRUZ vem, respeitosamente,
perante V. Exa., requerer a apresentação da manifestação acerca do laudo pericial.

Termos em que,

Pede e espera deferimento.

Jaboatão dos Guararapes/PE, 16 de agosto de 2019.

JOSÉ EDUARDO DUARTE SAAD FRANCISCO JOSÉ F.S. ROCHA DA SILVA

OAB/SP 36.634-D OAB/SP 182.432-D

OAB/MG 165.709-D OAB/MG 148.972-D

ALEXIS MACHADO PASSOS ANDREZA BARCALA PEIXOTO

OAB/PE 1875-A OAB/PE 1876-A

Assinado eletronicamente por: ANDREZA BARCALA PEIXOTO - 16/08/2019 10:17:39 - d16798a


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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. d16798a - Pág. 1
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Fls.: 386

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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. b069d82 - Pág. 1
Número do documento: 19081610170549500000023775150
Fls.: 387

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Número do documento: 19081610170549500000023775150
Fls.: 388

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Número do documento: 19081610170549500000023775150
Fls.: 389

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Fls.: 390

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Número do documento: 19081610170549500000023775150
Fls.: 391

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Número do documento: 19081610170549500000023775150
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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. b069d82 - Pág. 8
Número do documento: 19081610170549500000023775150
Fls.: 394

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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. b069d82 - Pág. 9
Número do documento: 19081610170549500000023775150
Fls.: 395

EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA DO TRABALHO DE JABOATÃO DOS


GUARARAPES- PE

PROCESSO Nº 0000202-82.2019.5.06.0142

VALDIR JOSE CRUZ, já devidamente qualificado nos autos do processo em


epígrafe, por seu advogado abaixo assinado, vem mui respeitosamente à presença de V.Ex.a,
FALAR SOBRE LAUDO PERICIAL DE ID 16c7fe1, que faz nos seguintes termos:

1- DAS IMPUGNAÇÕES DO LAUDO MÉDICO PERICIAL:

IMPUGNA o laudo pericial complementar em todos os seus termos uma vez


que não houve a confirmação de nexo causal e nem concausal, o que o torna controverso
com os demais documentos comprobatórios, vejamos:

Cumpre esclarecer que houve a constatação do nexo causal entre as


atividades da parte autora e a reclamada, quando reconheceu administrativamente que o
autor é portador de doença do trabalho, concedendo um auxílio doença acidentário, espécie
91, NB 5203538537, com DIB em 04/09/2007, conforme documentos ora anexados.

Neste mesmo sentido, quando a autarquia previdenciária cessou


indevidamente o beneficio do autor o mesmo ajuizou cível quando por decisão judicial
processo nº 0131325-38.2009.8.17.0001, que tramita na 2ª Vara de Acidentes de Trabalho,
houve reconhecimento em juízo do nexo causal e a incapacidade laborativa da autora,
concedendo-lhe o auxilio doença acidente, espécie 91 que teve sua DCB em 08/03/2017,
conforme documentos em anexo, QUANDO ENTÃO FOI RECONHECIDA A REDUÇÃO DE
SUA CAPACIDADE LABORATIVA, COM A CONCESSÃO DE UM AUXILIO-ACIDENTE,
ESPECIE 94, O QUAL ENCONTRA-SE ATIVO.

Ademais, foi emitida uma CAT pela própria empregadora de id 2eb71ff, o qual
reconheceu o nexo causal da doença acometida pelo autor.

Vale salientar que o reclamante se submeteu a reabilitação profissional e


atualmente percebe o auxilio acidente, espécie 94 tudo isso devido à consolidação das suas
lesões decorrentes de doença ocupacional que conseqüentemente reduziu sua capacidade
de laborar. Ora V.Exa. Nesse contexto dos autos o laudo medico pericial de id 16c7fe1 não é
suficiente para descredenciar a conclusão dos diversos laudos nos autos, tampouco, da
autarquia previdenciária e do laudo pericial feito em juízo que concedeu os benefícios
acidentário dotado de fé publica e imparcialidade.

RECIFE: Rua Evaristo da Veiga, nº 217, Sala 402, Torque Empresarial, Casa Amarela – Recife/PE.
JABOATÃO: Avenida Barreto de Menezes, 669-A, Prazeres – Jaboatão dos Guararapes/PE.
CABO: Av. Presidente Getulio Vargas, nº 540, sala 03, Galeria Gerusa, Centro – Cabo de Santo Agostinho/PE.
RIVADÁVIA NUNES DE ALENCAR BARROS NETO, OAB/PE: 25.410 | Telefones: (81) 3423-2688 / (81) 98532-6136
E-mail: [email protected]

Assinado eletronicamente por: RIVADAVIA NUNES DE ALENCAR BARROS NETO - 19/08/2019 16:09:10 - 6f04c8e
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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 6f04c8e - Pág. 1
Número do documento: 19081616114773300000023775099
Fls.: 396

Além disto, V. Exa. com a máxima data vênia, a expert está em total
desacordo com todos os vastos laudos e exames de outros profissionais qualificados que
comprovam o nexo causal da doença acometida pela reclamante e por conseqüência a
redução da capacidade laborativa.

Salientasse ainda que a expert admiti que as atividades laborais contribuíram


transitoriamente para o agravamento de patologias pré existentes em grau moderado naquela
época, ou seja, mesmo que as atividades laborativas que o autor exercia na reclamada não
fora causa exclusiva, é inegável que contribuíram para a redução da capacidade de laborar do
reclamante.

ORA MM.JUIZ COMO É SABIDO, O TRABALHO NÃO PRECISA SER A


CAUSA EXCLUSIVA DA DOENÇA, RECONHECENDO-SE O NEXO CAUSAL QUANDO O
MESMO COLABORA COM SEU AGRAVAMENTO.

Conforme Lei 8.213 de 24.07.1991, Art. 20, vejamos:

§ 2º Em caso excepcional, constatando-se que a doença


não incluída na relação prevista nos incisos I e II deste artigo resultou
das condições especiais em que o trabalho é executado e com ele se
relaciona diretamente, a Previdência Social deve considerá-la acidente
do trabalho.

Por fim, salienta-se que a perita age em desacordo com seu próprio
Conselho de classe, especificamente na Resolução do Conselho Federal de Medicina
de nº 1.488/98, a qual determina que, para estabelecimento do nexo causal, faz-se
necessário o estudo do local de trabalho e o estudo da organização do trabalho.

Neste sentido:

Art. 2º - Para o estabelecimento do nexo causal entre os transtornos de


saúde e as atividades do trabalhador, além do exame clínico (físico e
mental) e os exames complementares, quando necessários, deve o
médico considerar:

I - a história clínica e ocupacional, decisiva em qualquer diagnóstico e/ou


investigação de nexo causal;

II - o estudo do local de trabalho;

III - o estudo da organização do trabalho;

IV - os dados epidemiológicos;

2
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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 6f04c8e - Pág. 2
Número do documento: 19081616114773300000023775099
Fls.: 397

V - a literatura atualizada;

VI - a ocorrência de quadro clínico ou subclínico em trabalhador exposto


a condições agressivas;

VII - a identificação de riscos físicos, químicos, biológicos, mecânicos,


estressantes e outros;

VIII - o depoimento e a experiência dos trabalhadores;


IX - os conhecimentos e as práticas de outras disciplinas e de seus
profissionais sejam ou não da área da saúde

É certo que o juiz não esta adstrito a nenhum dos laudos, podendo formar seu
convencimento por outras provas existentes nos autos.

Requer a V.Ex.a que se digne em deferir a juntada da presente impugnação,


sendo julgada TOTALMENTE PROCEDENTE a presente Reclamação Trabalhista
condenando a reclamada ao pagamento de danos morais e demais pleitos da inicial.

Termos em que,
E. Deferimento.

Recife, 16.08.2019.
____________________________________
Rivadávia Nunes de Alencar Barros Neto
OAB – PE 25410.

3
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Assinado eletronicamente por: RIVADAVIA NUNES DE ALENCAR BARROS NETO - 19/08/2019 16:09:10 - 6f04c8e
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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 6f04c8e - Pág. 3
Número do documento: 19081616114773300000023775099
Fls.: 398

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO
2ª VARA DO TRABALHO DE JABOATÃO
ATOrd 0000202-82.2019.5.06.0142
AUTOR: VALDIR JOSE CRUZ
RÉU: TCA TECNOLOGIA EM COMPONENTES AUTOMOTIVOS S/A

Fica V.Sa intimado para tomar ciência que deverá prestar os esclarecimentos solicitados em 5
dias úteis.

JABOATAO DOS GUARARAPES/PE, 26 de agosto de 2019.

JOAO FERREIRA DA SILVA


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: JOAO FERREIRA DA SILVA - 26/08/2019 08:54:25 - fe75b6f


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19082608541514900000023775104
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. fe75b6f - Pág. 1
Número do documento: 19082608541514900000023775104
Fls.: 399

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO

ATOrd 0000202-82.2019.5.06.0142
AUTOR: VALDIR JOSE CRUZ
RÉU: TCA TECNOLOGIA EM COMPONENTES AUTOMOTIVOS S/A

Ilmo Dr. Juiz,

Apresento a seguinte manifestação:

Na peça da reclamada consta a apresentação do parecer do assistente técnico.

Na peça do autor

É sobre a vistoria ao ambiente laboral.

01 – vistoria ao ambiente laboral.

Resta prejudicado porque hoje conheço as atividades laborais da autora in loco em processos
diferentes e de autores contemporâneos. Veja processos Ex:

0002035-37.2016.5.06.0144

0001015-18.2017.5.06.0001

Ratifico o corpo do laudo.

JABOATAO DOS GUARARAPES/PE, 26 de agosto de 2019.

CLAUDIANE FERREIRA DIAS


Perito

Assinado eletronicamente por: CLAUDIANE FERREIRA DIAS - 26/08/2019 11:44:55 - 4f91259


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19082611444919400000023775119
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 4f91259 - Pág. 1
Número do documento: 19082611444919400000023775119
Fls.: 400

FCA FIAT CHRYSLER APRESENTA PEDIDO DE HABILITAÇÃO

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA BARROS - 25/09/2019 10:08:40 - f14cca0
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19092510075843400000023775078
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. f14cca0 - Pág. 1
Número do documento: 19092510075843400000023775078
Fls.: 401

EXMO. SR(a). DR(a). JUIZ(a) DO TRABALHO DA 2ª VARA DO


TRABALHO DE JABOATÃO - PE

PROCESSO Nº 0000202-82.2019.506.0142

FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL


LTDA., por seu advogado infra-assinado, nos autos da reclamação trabalhista em
que contende com VALDIR JOSE CRUZ, vem, respeitosamente, conforme os
anexos instrumentos de representação processual, requerer a HABILITAÇÃO do
advogado abaixo:

ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA BARROS - OAB/SP nº 113.793 e


OAB/MG 198.344 – CPF/MF nº 113.346.278-27

Requer, por fim, que as notificações ou publicações


intimatórias sejam dirigidas em nome do advogado ANA PAULA PAIVA DE
MESQUITA BARROS - OAB/SP nº 113.793 e OAB/MG 198.344 – Av.
Paulista, 1842 – 16º andar – Edifício Cetenco Plaza, Torre Norte, São Paulo – SP -
CEP: 01310-923.

Termos em que,
Pede deferimento.

São Paulo- SP, 19 de Setembro de 2019.

(assinado eletronicamente)
ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA BARROS
OAB/SP nº 113.793 e OAB/MG 198.344

Av. Paulista, 1842 Edifício Cetenco Plaza Torre Norte 16º andar CEP 01310-923 São Paulo – SP
Tel. PABX (011) 4502-4144 FAX (011) 3289-6488 E-mail: [email protected]

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA BARROS - 25/09/2019 10:08:40 - a6d1188
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19092510081643500000023775167
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. a6d1188 - Pág. 1
Número do documento: 19092510081643500000023775167
Fls.: 402

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA BARROS - 25/09/2019 10:08:41 - 1d1eec9
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19092510081643300000023775163
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 1d1eec9 - Pág. 1
Número do documento: 19092510081643300000023775163
Fls.: 403

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA BARROS - 25/09/2019 10:08:41 - 1d1eec9
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19092510081643300000023775163
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 1d1eec9 - Pág. 2
Número do documento: 19092510081643300000023775163
Fls.: 404

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA BARROS - 25/09/2019 10:08:41 - 9724050
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19092510081643500000023775166
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 9724050 - Pág. 1
Número do documento: 19092510081643500000023775166
Fls.: 405

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO
2ª VARA DO TRABALHO DE JABOATÃO
ATOrd 0000202-82.2019.5.06.0142
AUTOR: VALDIR JOSE CRUZ
RÉU: TCA TECNOLOGIA EM COMPONENTES AUTOMOTIVOS S/A

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL


JUSTIÇA DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO

2ª Vara do Trabalho de Jaboatão-PE


Estrada da Batalha, 1200, Jardim Jordão, JABOATAO DOS GUARARAPES/PE - CEP: 54315-
570, Telefone: (81) 33411797

Atendimento ao público das 8 às 14 horas.

PROCESSO Nº 0000202-82.2019.5.06.0142 - Ação Trabalhista - Rito Ordinário


AUTOR: VALDIR JOSE CRUZ
RÉU : TCA TECNOLOGIA EM COMPONENTES AUTOMOTIVOS S/A

CERTIDÃO

Assinado eletronicamente por: SERGIO SCHULER DA ROCHA - 04/12/2019 15:24:05 - e173f0e


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19120415240440800000023775110
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. e173f0e - Pág. 1
Número do documento: 19120415240440800000023775110
Fls.: 406

Certifico que, nesta data, por ajuste de pauta, procedi à redesignação da audiência nos autos em
epígrafe conforme discriminação abaixo:

Audiência Instrução, dia 16/10/2020 10:40h.

Certifico ainda que, em razão do acima exposto, estou encaminhando os autos ao setor
competente para intimação das partes.

JABOATAO DOS GUARARAPES/PE-PE, 04 de dezembro de 2019.

O presente documento foi assinado eletronicamente pelo(a) Servidor(a) abaixo discriminado(a),


de ordem do(a) Sr(a). Diretor(a) de Secretaria.

JABOATAO DOS GUARARAPES/PE, 04 de dezembro de 2019.

SERGIO SCHULER DA ROCHA


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: SERGIO SCHULER DA ROCHA - 04/12/2019 15:24:05 - e173f0e


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19120415240440800000023775110
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. e173f0e - Pág. 2
Número do documento: 19120415240440800000023775110
Fls.: 407

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL


JUSTIÇA DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO

2ª Vara do Trabalho de Jaboatão-PE


Estrada da Batalha, 1200, Jardim Jordão, JABOATAO DOS GUARARAPES - PE - CEP: 54315-570, Telefone: (81)
33411797

Atendimento ao público das 8 às 14 horas.

PROCESSO Nº 0000202-82.2019.5.06.0142

CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)

AUTOR: VALDIR JOSE CRUZ

RÉU : TCA TECNOLOGIA EM COMPONENTES AUTOMOTIVOS S/A

DESTINATÁRIO DESTA INTIMAÇÃO:

RIVADAVIA NUNES DE ALENCAR BARROS NETO


null

DATA E HORA DA AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO: 16/10/2020 10:40

INTIMAÇÃO

Através da presente, fica Vossa Senhoria INTIMADO(A) a comparecer à 2ª Vara do Trabalho de


Jaboatão, no endereço acima referido, para audiência relativa à ação em epígrafe, na data e hora acima
especificados.

O não comparecimento à audiência acima referida, implicará nas seguintes consequências:

1. Audiência de Instrução: se ausente autor ou réu, aplicação ao ausente da pena de


confissão quanto à matéria de fato;

Deverá Vossa Senhoria estar presente na audiência, independentemente do comparecimento de


seus advogados, sendo-lhe facultado fazer-se substituir por preposto. O preposto deve estar devidamente
credenciado mediante apresentação da carta de preposição.

Todas as manifestações que Vossa Senhoria deseje fazer e todos os documentos que deseje
juntar aos autos em epígrafe deverão ser apresentados de forma eletrônica, consoante regulamentação do
Ato n.º 443/2012 da Presidência do Tribunal Regional do Trabalho da Sexta Região, até 1 hora antes da

Assinado eletronicamente por: SERGIO SCHULER DA ROCHA - 04/12/2019 15:25:58 - aef5bc1


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19120415255105000000023775081
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. aef5bc1 - Pág. 1
Número do documento: 19120415255105000000023775081
Fls.: 408

realização da audiência. Para tanto, Vossa Senhoria, valendo-se dos seus próprios meios ou dos
equipamentos disponibilizados no Fórum Trabalhista de JABOATAO DOS GUARARAPES, em sistema
de auto-atendimento, deverá acessar o sistema PJE-JT, no sítio "http://pje.trt6.jus.br/primeirograu/login.
seam", ou diretamente no sítio do TRT da Sexta Região, "www.trt6.jus.br", donde consta link específico
para o PJE-JT. É obrigatório o uso do certificado digital emitido por autoridade certificadora competente,
devendo ser utilizado o navegador mozilla Firefox a partir da versão 10.2 ou superior (para baixá-lo
gratuitamente, acesse o link "http://www.mozilla.org/pt-BR/firefox/fx/"). É possível, ainda, a indicação
do caráter "sigiloso" das peças apresentadas eletronicamente e documentos que a acompanham, a fim de
que sua visualização seja disponibilizada à parte contrária apenas no momento específico da audiência.

Todos os documentos deverão ser apresentados eletronicamente na forma do Ato n.º 443/2012
da Presidência do TRT6, e com a antecedência ali prevista, salvo exceções também ali regulamentadas,
devendo ser agrupados para digitalização conforme sua natureza (ex: contracheques, folhas de ponto,
convenções coletivas, etc.), respeitado o limite de 1,5 MB (um vírgula cinco megabytes) para cada
arquivo digital de documentos.

Os atos e documentos do processo poderão ser acessados pelo sítio (http://pje.trt6.jus.br


/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam), digitando-se a(s) chave(s) abaixo
discriminadas:
Documentos associados ao processo

Título Tipo Chave de acesso**


Certidão - Ajuste de pauta. Redesignação 19120415240440800
Certidão
de audiência. 000041863187
19092510082694000
FCA FIAT APRESENTA PETIÇÃO Documento Diverso
000040251508
Substabelecimento com Reserva de Substabelecimento com Reserva de 19092510083370100
Poderes Poderes 000040251518
19092510083258800
Procuração Procuração
000040251517
FCA FIAT CHRYSLER APRESENTA 19092510075843400
Solicitação de Habilitação
PEDIDO DE HABILITAÇÃO 000040251495
19082611444919400
Manifestação Manifestação
000039532632
19082608541514900
Intimação Intimação
000039524806
19081616114773400
Impugnação ao laudo pericial Impugnação
000039360110
19081610172575600
Manifestação Documento Diverso
000039343585
19081610163970400
Laudo médico Manifestação
000039343537
19081411000884600
Carta de Preposição Carta de Preposição
000039294735
Substabelecimento com Reserva de Substabelecimento com Reserva de 19081411000528200
Poderes Poderes 000039294729
Apresentação de Substabelecimento 19081410591177800
Habilitação
sem Reserva de Poderes 000039294710
19080912141798100
Intimação Intimação
000039228686
19080912141789800
Intimação Intimação
000039228685
19072921311009400
Laudo Pericial Laudo Pericial
000038976818

Assinado eletronicamente por: SERGIO SCHULER DA ROCHA - 04/12/2019 15:25:58 - aef5bc1


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19120415255105000000023775081
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. aef5bc1 - Pág. 2
Número do documento: 19120415255105000000023775081
Fls.: 409

19072921305022800
laudo Apresentação de Laudo Pericial
000038976815
19061109300973700
Intimação Intimação
000037978575
19061109300919100
Intimação Intimação
000037978573
19061011332041400
marcação Manifestação
000037950339
19052913455832500
Devolução de mandado de ID 0be16ad Certidão
000037700512
19052909085806400
Ofício Ofício
000037686768
19052909072458500
certidão Certidão
000037686740
19052011085549100
IMPUGNAÇÃO DOCS RECDA Documento Diverso
000037455337
MANIFESTAÇÃO DE DOCS DA 19050716465101000
Manifestação
RECLAMADA 000037187413
Substabelecimento com Reserva de Substabelecimento com Reserva de 19051419573843400
Poderes Poderes 000037349522
19051419573494500
Carta de Preposição Carta de Preposição
000037349521
Apresentação de Substabelecimento 19051419562174300
Substabelecimento e carta de preposição
com Reserva de Poderes 000037349519
19051317415784700
Opcao Plano de Saude Documento Diverso
000037310274
19051317413055400
Juntada de Documento Manifestação
000037310258
19050714424788100
Quesitos e assistente técnico Documento Diverso
000037181844
Apresentação de Substabelecimento 19050714420656400
Quesitos e assistente técnico
com Reserva de Poderes 000037181831
ID e389901 _ Dra. Claudiane Ferreira 19050319534858800
Certidão
Dias _ Nomeação _ Perita. 000037122030
19050319481105200
Mandado Mandado
000037121976
19050319481083800
Notificação Notificação
000037121975
19050215125481400
Ata da Audiência Ata da Audiência
000037086351
19043018235458200
Andamento Processual Manifestação
000037056013
Atestado de Saúde Ocupacional 19043018175933000
Atestado de Saúde Ocupacional (ASO)
(ASO) 000037055965
19043018175599300
Ficha de Registro de Empregado Ficha de Registro de Empregado
000037055963
19043018175407900
Procuração Procuração
000037055962
19043018174898500
Procuração Procuração
000037055961
19043018174494500
Procuração Procuração
000037055958

Assinado eletronicamente por: SERGIO SCHULER DA ROCHA - 04/12/2019 15:25:58 - aef5bc1


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19120415255105000000023775081
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. aef5bc1 - Pág. 3
Número do documento: 19120415255105000000023775081
Fls.: 410

Procuração Procuração 19043018173493200


000037055955
19043018173032900
Procuração Procuração
000037055952
19043018172511100
Procuração Procuração
000037055948
19043018164678000
Contestação Contestação
000037055943
19043018121315400
Procuração + Preposição Procuração
000037055839
19043018084279900
Procuração Apresentação de Procuração
000037055814
19022607382745800
Notificação Notificação
000035781981
SENTENÇA PROCESSO 19012415304707200
Documento Diverso
ACIDENTARIO 000035106791
CARTÃO DE COMPARECIMENTO 19012415302440000
Documento Diverso
FISIOTERAPIA 000035106773
19012415300645500
CADERNETA DE FREQUÊNCIA Documento Diverso
000035106762
19012415290892600
EXAMES Documento Diverso
000035106723
OFICIO DE SOLICITAÇÃO DE 19012415284529300
Documento Diverso
REABILITAÇÃO 000035106704
RECEITUARIOS E 19012415283320100
Documento Diverso
ENCAMINHAMENTOS 000035106696
19012415282188800
LAUDOS E ATESTADOS 3 Documento Diverso
000035106687
19012415280722100
LAUDOS E ATESTADOS 2 Documento Diverso
000035106679
19012415275076900
LAUDOS E ATESTADOS 1 Documento Diverso
000035106668
19012415273046500
LAUDO MEDICO PERICIAL Documento Diverso
000035106650
19012415271083300
CARTA DE NOTIFICAÇÃO INSS Documento Diverso
000035106639
ENCAMINHAMENTO PARA CURSO 19012415265249300
Documento Diverso
TREINAMENTO 000035106623
GUIA DE REABILITAÇÃO 19012415263632300
Documento Diverso
PROFISSIONAL 000035106609
19012415260780400
INFBEN Documento Diverso
000035106584
19012415254902100
COMUNICADO DE DECISÃO Documento Diverso
000035106579
Comunicação de Acidente de Trabalho Comunicação de Acidente de 19012415252442200
(CAT) Trabalho (CAT) 000035106563
Carteira de Trabalho e Previdência Social Carteira de Trabalho e Previdência 19012415250270600
(CTPS) Social (CTPS) 000035106552
Carteira de Identidade/Registro Geral Carteira de Identidade/Registro 19012415245134000
(RG) Geral (RG) 000035106543
19012415244429200
Declaração de Hipossuficiência Declaração de Hipossuficiência
000035106536

Assinado eletronicamente por: SERGIO SCHULER DA ROCHA - 04/12/2019 15:25:58 - aef5bc1


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19120415255105000000023775081
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. aef5bc1 - Pág. 4
Número do documento: 19120415255105000000023775081
Fls.: 411

Procuração Procuração 19012415243130100


000035106524
19012415232893400
Petição Inicial Petição Inicial
000035106500

Finalmente, as alegações não inserida(s) a tempo e modo no PJE-JT somente poderá(ão) ser
deduzida(s) em audiência de forma oral, nos termos da CLT, sendo vedada a utilização de dispositivos de
armazenamento removível (pen-drives, HDs externos, etc.) em quaisquer dos computadores
disponibilizados nas sedes das Varas do Trabalho.

O presente documento foi assinado eletronicamente pelo(a) Servidor(a) abaixo discriminado(a),


de ordem do(a) Excelentíssimo(a) Senhor(a) Juiz(a) do Trabalho, Dr(a). MAYARD DE FRANCA
SABOYA ALBUQUERQUE.

JABOATAO DOS GUARARAPES-PE, 4 de Dezembro de 2019.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que instituiu a Infra-estrutura de


Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, e nos termos da Lei 11.419/2006, que instituiu o Processo Judicial Eletrônico. O
documento pode ser acessado no endereço eletrônico "http://pje.trt6.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento
/listView.seam", informando-se a chave numérica abaixo.

Assinado eletronicamente por: SERGIO SCHULER DA ROCHA - 04/12/2019 15:25:58 - aef5bc1


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19120415255105000000023775081
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. aef5bc1 - Pág. 5
Número do documento: 19120415255105000000023775081
Fls.: 412

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL


JUSTIÇA DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO

2ª Vara do Trabalho de Jaboatão-PE


Estrada da Batalha, 1200, Jardim Jordão, JABOATAO DOS GUARARAPES - PE - CEP: 54315-570, Telefone: (81)
33411797

Atendimento ao público das 8 às 14 horas.

PROCESSO Nº 0000202-82.2019.5.06.0142

CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)

AUTOR: VALDIR JOSE CRUZ

RÉU : TCA TECNOLOGIA EM COMPONENTES AUTOMOTIVOS S/A

DESTINATÁRIO DESTA INTIMAÇÃO:

ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA BARROS


01310-923 - AV PAULISTA, 1842 - 16 ANDAR TORRE NORTE - BELA VISTA - SAO
PAULO - SÃO PAULO

DATA E HORA DA AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO: 16/10/2020 10:40

INTIMAÇÃO

Através da presente, fica Vossa Senhoria INTIMADO(A) a comparecer à 2ª Vara do Trabalho de


Jaboatão, no endereço acima referido, para audiência relativa à ação em epígrafe, na data e hora acima
especificados.

O não comparecimento à audiência acima referida, implicará nas seguintes consequências:

1. Audiência de Instrução: se ausente autor ou réu, aplicação ao ausente da pena de


confissão quanto à matéria de fato;

Deverá Vossa Senhoria estar presente na audiência, independentemente do comparecimento de


seus advogados, sendo-lhe facultado fazer-se substituir por preposto. O preposto deve estar devidamente
credenciado mediante apresentação da carta de preposição.

Todas as manifestações que Vossa Senhoria deseje fazer e todos os documentos que deseje
juntar aos autos em epígrafe deverão ser apresentados de forma eletrônica, consoante regulamentação do

Assinado eletronicamente por: SERGIO SCHULER DA ROCHA - 04/12/2019 15:25:58 - 9b16c21


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19120415255112800000023775112
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 9b16c21 - Pág. 1
Número do documento: 19120415255112800000023775112
Fls.: 413

Ato n.º 443/2012 da Presidência do Tribunal Regional do Trabalho da Sexta Região, até 1 hora antes da
realização da audiência. Para tanto, Vossa Senhoria, valendo-se dos seus próprios meios ou dos
equipamentos disponibilizados no Fórum Trabalhista de JABOATAO DOS GUARARAPES, em sistema
de auto-atendimento, deverá acessar o sistema PJE-JT, no sítio "http://pje.trt6.jus.br/primeirograu/login.
seam", ou diretamente no sítio do TRT da Sexta Região, "www.trt6.jus.br", donde consta link específico
para o PJE-JT. É obrigatório o uso do certificado digital emitido por autoridade certificadora competente,
devendo ser utilizado o navegador mozilla Firefox a partir da versão 10.2 ou superior (para baixá-lo
gratuitamente, acesse o link "http://www.mozilla.org/pt-BR/firefox/fx/"). É possível, ainda, a indicação
do caráter "sigiloso" das peças apresentadas eletronicamente e documentos que a acompanham, a fim de
que sua visualização seja disponibilizada à parte contrária apenas no momento específico da audiência.

Todos os documentos deverão ser apresentados eletronicamente na forma do Ato n.º 443/2012
da Presidência do TRT6, e com a antecedência ali prevista, salvo exceções também ali regulamentadas,
devendo ser agrupados para digitalização conforme sua natureza (ex: contracheques, folhas de ponto,
convenções coletivas, etc.), respeitado o limite de 1,5 MB (um vírgula cinco megabytes) para cada
arquivo digital de documentos.

Os atos e documentos do processo poderão ser acessados pelo sítio (http://pje.trt6.jus.br


/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam), digitando-se a(s) chave(s) abaixo
discriminadas:
Documentos associados ao processo

Título Tipo Chave de acesso**


Certidão - Ajuste de pauta. Redesignação 19120415240440800
Certidão
de audiência. 000041863187
19092510082694000
FCA FIAT APRESENTA PETIÇÃO Documento Diverso
000040251508
Substabelecimento com Reserva de Substabelecimento com Reserva de 19092510083370100
Poderes Poderes 000040251518
19092510083258800
Procuração Procuração
000040251517
FCA FIAT CHRYSLER APRESENTA 19092510075843400
Solicitação de Habilitação
PEDIDO DE HABILITAÇÃO 000040251495
19082611444919400
Manifestação Manifestação
000039532632
19082608541514900
Intimação Intimação
000039524806
19081616114773400
Impugnação ao laudo pericial Impugnação
000039360110
19081610172575600
Manifestação Documento Diverso
000039343585
19081610163970400
Laudo médico Manifestação
000039343537
19081411000884600
Carta de Preposição Carta de Preposição
000039294735
Substabelecimento com Reserva de Substabelecimento com Reserva de 19081411000528200
Poderes Poderes 000039294729
Apresentação de Substabelecimento 19081410591177800
Habilitação
sem Reserva de Poderes 000039294710
19080912141798100
Intimação Intimação
000039228686
19080912141789800
Intimação Intimação
000039228685
19072921311009400

Assinado eletronicamente por: SERGIO SCHULER DA ROCHA - 04/12/2019 15:25:58 - 9b16c21


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19120415255112800000023775112
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 9b16c21 - Pág. 2
Número do documento: 19120415255112800000023775112
Fls.: 414

Laudo Pericial Laudo Pericial 000038976818


19072921305022800
laudo Apresentação de Laudo Pericial
000038976815
19061109300973700
Intimação Intimação
000037978575
19061109300919100
Intimação Intimação
000037978573
19061011332041400
marcação Manifestação
000037950339
19052913455832500
Devolução de mandado de ID 0be16ad Certidão
000037700512
19052909085806400
Ofício Ofício
000037686768
19052909072458500
certidão Certidão
000037686740
19052011085549100
IMPUGNAÇÃO DOCS RECDA Documento Diverso
000037455337
MANIFESTAÇÃO DE DOCS DA 19050716465101000
Manifestação
RECLAMADA 000037187413
Substabelecimento com Reserva de Substabelecimento com Reserva de 19051419573843400
Poderes Poderes 000037349522
19051419573494500
Carta de Preposição Carta de Preposição
000037349521
Apresentação de Substabelecimento 19051419562174300
Substabelecimento e carta de preposição
com Reserva de Poderes 000037349519
19051317415784700
Opcao Plano de Saude Documento Diverso
000037310274
19051317413055400
Juntada de Documento Manifestação
000037310258
19050714424788100
Quesitos e assistente técnico Documento Diverso
000037181844
Apresentação de Substabelecimento 19050714420656400
Quesitos e assistente técnico
com Reserva de Poderes 000037181831
ID e389901 _ Dra. Claudiane Ferreira 19050319534858800
Certidão
Dias _ Nomeação _ Perita. 000037122030
19050319481105200
Mandado Mandado
000037121976
19050319481083800
Notificação Notificação
000037121975
19050215125481400
Ata da Audiência Ata da Audiência
000037086351
19043018235458200
Andamento Processual Manifestação
000037056013
Atestado de Saúde Ocupacional 19043018175933000
Atestado de Saúde Ocupacional (ASO)
(ASO) 000037055965
19043018175599300
Ficha de Registro de Empregado Ficha de Registro de Empregado
000037055963
19043018175407900
Procuração Procuração
000037055962
19043018174898500
Procuração Procuração
000037055961
19043018174494500

Assinado eletronicamente por: SERGIO SCHULER DA ROCHA - 04/12/2019 15:25:58 - 9b16c21


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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 9b16c21 - Pág. 3
Número do documento: 19120415255112800000023775112
Fls.: 415

Procuração Procuração 000037055958


19043018173493200
Procuração Procuração
000037055955
19043018173032900
Procuração Procuração
000037055952
19043018172511100
Procuração Procuração
000037055948
19043018164678000
Contestação Contestação
000037055943
19043018121315400
Procuração + Preposição Procuração
000037055839
19043018084279900
Procuração Apresentação de Procuração
000037055814
19022607382745800
Notificação Notificação
000035781981
SENTENÇA PROCESSO 19012415304707200
Documento Diverso
ACIDENTARIO 000035106791
CARTÃO DE COMPARECIMENTO 19012415302440000
Documento Diverso
FISIOTERAPIA 000035106773
19012415300645500
CADERNETA DE FREQUÊNCIA Documento Diverso
000035106762
19012415290892600
EXAMES Documento Diverso
000035106723
OFICIO DE SOLICITAÇÃO DE 19012415284529300
Documento Diverso
REABILITAÇÃO 000035106704
RECEITUARIOS E 19012415283320100
Documento Diverso
ENCAMINHAMENTOS 000035106696
19012415282188800
LAUDOS E ATESTADOS 3 Documento Diverso
000035106687
19012415280722100
LAUDOS E ATESTADOS 2 Documento Diverso
000035106679
19012415275076900
LAUDOS E ATESTADOS 1 Documento Diverso
000035106668
19012415273046500
LAUDO MEDICO PERICIAL Documento Diverso
000035106650
19012415271083300
CARTA DE NOTIFICAÇÃO INSS Documento Diverso
000035106639
ENCAMINHAMENTO PARA CURSO 19012415265249300
Documento Diverso
TREINAMENTO 000035106623
GUIA DE REABILITAÇÃO 19012415263632300
Documento Diverso
PROFISSIONAL 000035106609
19012415260780400
INFBEN Documento Diverso
000035106584
19012415254902100
COMUNICADO DE DECISÃO Documento Diverso
000035106579
Comunicação de Acidente de Trabalho Comunicação de Acidente de 19012415252442200
(CAT) Trabalho (CAT) 000035106563
Carteira de Trabalho e Previdência Social Carteira de Trabalho e Previdência 19012415250270600
(CTPS) Social (CTPS) 000035106552
Carteira de Identidade/Registro Geral Carteira de Identidade/Registro 19012415245134000
(RG) Geral (RG) 000035106543
19012415244429200

Assinado eletronicamente por: SERGIO SCHULER DA ROCHA - 04/12/2019 15:25:58 - 9b16c21


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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 9b16c21 - Pág. 4
Número do documento: 19120415255112800000023775112
Fls.: 416

Declaração de Hipossuficiência Declaração de Hipossuficiência 000035106536


19012415243130100
Procuração Procuração
000035106524
19012415232893400
Petição Inicial Petição Inicial
000035106500

Finalmente, as alegações não inserida(s) a tempo e modo no PJE-JT somente poderá(ão) ser
deduzida(s) em audiência de forma oral, nos termos da CLT, sendo vedada a utilização de dispositivos de
armazenamento removível (pen-drives, HDs externos, etc.) em quaisquer dos computadores
disponibilizados nas sedes das Varas do Trabalho.

O presente documento foi assinado eletronicamente pelo(a) Servidor(a) abaixo discriminado(a),


de ordem do(a) Excelentíssimo(a) Senhor(a) Juiz(a) do Trabalho, Dr(a). MAYARD DE FRANCA
SABOYA ALBUQUERQUE.

JABOATAO DOS GUARARAPES-PE, 4 de Dezembro de 2019.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que instituiu a Infra-estrutura de


Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, e nos termos da Lei 11.419/2006, que instituiu o Processo Judicial Eletrônico. O
documento pode ser acessado no endereço eletrônico "http://pje.trt6.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento
/listView.seam", informando-se a chave numérica abaixo.

Assinado eletronicamente por: SERGIO SCHULER DA ROCHA - 04/12/2019 15:25:58 - 9b16c21


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19120415255112800000023775112
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 9b16c21 - Pág. 5
Número do documento: 19120415255112800000023775112
Fls.: 417

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL


JUSTIÇA DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO

2ª Vara do Trabalho de Jaboatão-PE


Estrada da Batalha, 1200, Jardim Jordão, JABOATAO DOS GUARARAPES - PE - CEP: 54315-570, Telefone: (81)
33411797

Atendimento ao público das 8 às 14 horas.

PROCESSO Nº 0000202-82.2019.5.06.0142

CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)

AUTOR: VALDIR JOSE CRUZ

RÉU : TCA TECNOLOGIA EM COMPONENTES AUTOMOTIVOS S/A

DESTINATÁRIO DESTA INTIMAÇÃO:

ANDREZA BARCALA PEIXOTO


51030-010 - RUA SETUBAL - BOA VIAGEM - RECIFE - PERNAMBUCO

DATA E HORA DA AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO: 16/10/2020 10:40

INTIMAÇÃO

Através da presente, fica Vossa Senhoria INTIMADO(A) a comparecer à 2ª Vara do Trabalho de


Jaboatão, no endereço acima referido, para audiência relativa à ação em epígrafe, na data e hora acima
especificados.

O não comparecimento à audiência acima referida, implicará nas seguintes consequências:

1. Audiência de Instrução: se ausente autor ou réu, aplicação ao ausente da pena de


confissão quanto à matéria de fato;

Deverá Vossa Senhoria estar presente na audiência, independentemente do comparecimento de


seus advogados, sendo-lhe facultado fazer-se substituir por preposto. O preposto deve estar devidamente
credenciado mediante apresentação da carta de preposição.

Todas as manifestações que Vossa Senhoria deseje fazer e todos os documentos que deseje
juntar aos autos em epígrafe deverão ser apresentados de forma eletrônica, consoante regulamentação do
Ato n.º 443/2012 da Presidência do Tribunal Regional do Trabalho da Sexta Região, até 1 hora antes da

Assinado eletronicamente por: SERGIO SCHULER DA ROCHA - 04/12/2019 15:25:58 - fe32beb


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19120415255120900000023775076
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. fe32beb - Pág. 1
Número do documento: 19120415255120900000023775076
Fls.: 418

realização da audiência. Para tanto, Vossa Senhoria, valendo-se dos seus próprios meios ou dos
equipamentos disponibilizados no Fórum Trabalhista de JABOATAO DOS GUARARAPES, em sistema
de auto-atendimento, deverá acessar o sistema PJE-JT, no sítio "http://pje.trt6.jus.br/primeirograu/login.
seam", ou diretamente no sítio do TRT da Sexta Região, "www.trt6.jus.br", donde consta link específico
para o PJE-JT. É obrigatório o uso do certificado digital emitido por autoridade certificadora competente,
devendo ser utilizado o navegador mozilla Firefox a partir da versão 10.2 ou superior (para baixá-lo
gratuitamente, acesse o link "http://www.mozilla.org/pt-BR/firefox/fx/"). É possível, ainda, a indicação
do caráter "sigiloso" das peças apresentadas eletronicamente e documentos que a acompanham, a fim de
que sua visualização seja disponibilizada à parte contrária apenas no momento específico da audiência.

Todos os documentos deverão ser apresentados eletronicamente na forma do Ato n.º 443/2012
da Presidência do TRT6, e com a antecedência ali prevista, salvo exceções também ali regulamentadas,
devendo ser agrupados para digitalização conforme sua natureza (ex: contracheques, folhas de ponto,
convenções coletivas, etc.), respeitado o limite de 1,5 MB (um vírgula cinco megabytes) para cada
arquivo digital de documentos.

Os atos e documentos do processo poderão ser acessados pelo sítio (http://pje.trt6.jus.br


/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam), digitando-se a(s) chave(s) abaixo
discriminadas:
Documentos associados ao processo

Título Tipo Chave de acesso**


Certidão - Ajuste de pauta. Redesignação 19120415240440800
Certidão
de audiência. 000041863187
19092510082694000
FCA FIAT APRESENTA PETIÇÃO Documento Diverso
000040251508
Substabelecimento com Reserva de Substabelecimento com Reserva de 19092510083370100
Poderes Poderes 000040251518
19092510083258800
Procuração Procuração
000040251517
FCA FIAT CHRYSLER APRESENTA 19092510075843400
Solicitação de Habilitação
PEDIDO DE HABILITAÇÃO 000040251495
19082611444919400
Manifestação Manifestação
000039532632
19082608541514900
Intimação Intimação
000039524806
19081616114773400
Impugnação ao laudo pericial Impugnação
000039360110
19081610172575600
Manifestação Documento Diverso
000039343585
19081610163970400
Laudo médico Manifestação
000039343537
19081411000884600
Carta de Preposição Carta de Preposição
000039294735
Substabelecimento com Reserva de Substabelecimento com Reserva de 19081411000528200
Poderes Poderes 000039294729
Apresentação de Substabelecimento 19081410591177800
Habilitação
sem Reserva de Poderes 000039294710
19080912141798100
Intimação Intimação
000039228686
19080912141789800
Intimação Intimação
000039228685
19072921311009400
Laudo Pericial Laudo Pericial
000038976818

Assinado eletronicamente por: SERGIO SCHULER DA ROCHA - 04/12/2019 15:25:58 - fe32beb


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19120415255120900000023775076
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. fe32beb - Pág. 2
Número do documento: 19120415255120900000023775076
Fls.: 419

19072921305022800
laudo Apresentação de Laudo Pericial
000038976815
19061109300973700
Intimação Intimação
000037978575
19061109300919100
Intimação Intimação
000037978573
19061011332041400
marcação Manifestação
000037950339
19052913455832500
Devolução de mandado de ID 0be16ad Certidão
000037700512
19052909085806400
Ofício Ofício
000037686768
19052909072458500
certidão Certidão
000037686740
19052011085549100
IMPUGNAÇÃO DOCS RECDA Documento Diverso
000037455337
MANIFESTAÇÃO DE DOCS DA 19050716465101000
Manifestação
RECLAMADA 000037187413
Substabelecimento com Reserva de Substabelecimento com Reserva de 19051419573843400
Poderes Poderes 000037349522
19051419573494500
Carta de Preposição Carta de Preposição
000037349521
Apresentação de Substabelecimento 19051419562174300
Substabelecimento e carta de preposição
com Reserva de Poderes 000037349519
19051317415784700
Opcao Plano de Saude Documento Diverso
000037310274
19051317413055400
Juntada de Documento Manifestação
000037310258
19050714424788100
Quesitos e assistente técnico Documento Diverso
000037181844
Apresentação de Substabelecimento 19050714420656400
Quesitos e assistente técnico
com Reserva de Poderes 000037181831
ID e389901 _ Dra. Claudiane Ferreira 19050319534858800
Certidão
Dias _ Nomeação _ Perita. 000037122030
19050319481105200
Mandado Mandado
000037121976
19050319481083800
Notificação Notificação
000037121975
19050215125481400
Ata da Audiência Ata da Audiência
000037086351
19043018235458200
Andamento Processual Manifestação
000037056013
Atestado de Saúde Ocupacional 19043018175933000
Atestado de Saúde Ocupacional (ASO)
(ASO) 000037055965
19043018175599300
Ficha de Registro de Empregado Ficha de Registro de Empregado
000037055963
19043018175407900
Procuração Procuração
000037055962
19043018174898500
Procuração Procuração
000037055961
19043018174494500
Procuração Procuração
000037055958

Assinado eletronicamente por: SERGIO SCHULER DA ROCHA - 04/12/2019 15:25:58 - fe32beb


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19120415255120900000023775076
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. fe32beb - Pág. 3
Número do documento: 19120415255120900000023775076
Fls.: 420

Procuração Procuração 19043018173493200


000037055955
19043018173032900
Procuração Procuração
000037055952
19043018172511100
Procuração Procuração
000037055948
19043018164678000
Contestação Contestação
000037055943
19043018121315400
Procuração + Preposição Procuração
000037055839
19043018084279900
Procuração Apresentação de Procuração
000037055814
19022607382745800
Notificação Notificação
000035781981
SENTENÇA PROCESSO 19012415304707200
Documento Diverso
ACIDENTARIO 000035106791
CARTÃO DE COMPARECIMENTO 19012415302440000
Documento Diverso
FISIOTERAPIA 000035106773
19012415300645500
CADERNETA DE FREQUÊNCIA Documento Diverso
000035106762
19012415290892600
EXAMES Documento Diverso
000035106723
OFICIO DE SOLICITAÇÃO DE 19012415284529300
Documento Diverso
REABILITAÇÃO 000035106704
RECEITUARIOS E 19012415283320100
Documento Diverso
ENCAMINHAMENTOS 000035106696
19012415282188800
LAUDOS E ATESTADOS 3 Documento Diverso
000035106687
19012415280722100
LAUDOS E ATESTADOS 2 Documento Diverso
000035106679
19012415275076900
LAUDOS E ATESTADOS 1 Documento Diverso
000035106668
19012415273046500
LAUDO MEDICO PERICIAL Documento Diverso
000035106650
19012415271083300
CARTA DE NOTIFICAÇÃO INSS Documento Diverso
000035106639
ENCAMINHAMENTO PARA CURSO 19012415265249300
Documento Diverso
TREINAMENTO 000035106623
GUIA DE REABILITAÇÃO 19012415263632300
Documento Diverso
PROFISSIONAL 000035106609
19012415260780400
INFBEN Documento Diverso
000035106584
19012415254902100
COMUNICADO DE DECISÃO Documento Diverso
000035106579
Comunicação de Acidente de Trabalho Comunicação de Acidente de 19012415252442200
(CAT) Trabalho (CAT) 000035106563
Carteira de Trabalho e Previdência Social Carteira de Trabalho e Previdência 19012415250270600
(CTPS) Social (CTPS) 000035106552
Carteira de Identidade/Registro Geral Carteira de Identidade/Registro 19012415245134000
(RG) Geral (RG) 000035106543
19012415244429200
Declaração de Hipossuficiência Declaração de Hipossuficiência
000035106536

Assinado eletronicamente por: SERGIO SCHULER DA ROCHA - 04/12/2019 15:25:58 - fe32beb


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19120415255120900000023775076
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. fe32beb - Pág. 4
Número do documento: 19120415255120900000023775076
Fls.: 421

Procuração Procuração 19012415243130100


000035106524
19012415232893400
Petição Inicial Petição Inicial
000035106500

Finalmente, as alegações não inserida(s) a tempo e modo no PJE-JT somente poderá(ão) ser
deduzida(s) em audiência de forma oral, nos termos da CLT, sendo vedada a utilização de dispositivos de
armazenamento removível (pen-drives, HDs externos, etc.) em quaisquer dos computadores
disponibilizados nas sedes das Varas do Trabalho.

O presente documento foi assinado eletronicamente pelo(a) Servidor(a) abaixo discriminado(a),


de ordem do(a) Excelentíssimo(a) Senhor(a) Juiz(a) do Trabalho, Dr(a). MAYARD DE FRANCA
SABOYA ALBUQUERQUE.

JABOATAO DOS GUARARAPES-PE, 4 de Dezembro de 2019.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que instituiu a Infra-estrutura de


Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, e nos termos da Lei 11.419/2006, que instituiu o Processo Judicial Eletrônico. O
documento pode ser acessado no endereço eletrônico "http://pje.trt6.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento
/listView.seam", informando-se a chave numérica abaixo.

Assinado eletronicamente por: SERGIO SCHULER DA ROCHA - 04/12/2019 15:25:58 - fe32beb


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19120415255120900000023775076
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. fe32beb - Pág. 5
Número do documento: 19120415255120900000023775076
Fls.: 422

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL


JUSTIÇA DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO

2ª Vara do Trabalho de Jaboatão-PE


Estrada da Batalha, 1200, Jardim Jordão, JABOATAO DOS GUARARAPES - PE - CEP: 54315-570, Telefone: (81)
33411797

Atendimento ao público das 8 às 14 horas.

PROCESSO Nº 0000202-82.2019.5.06.0142

CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)

AUTOR: VALDIR JOSE CRUZ

RÉU : TCA TECNOLOGIA EM COMPONENTES AUTOMOTIVOS S/A

DESTINATÁRIO DESTA INTIMAÇÃO:

JOSE EDUARDO DUARTE SAAD


01329-010 - Rua dos Franceses, 30 - Morro dos Ingleses - SAO PAULO - SÃO PAULO

DATA E HORA DA AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO: 16/10/2020 10:40

INTIMAÇÃO

Através da presente, fica Vossa Senhoria INTIMADO(A) a comparecer à 2ª Vara do Trabalho de


Jaboatão, no endereço acima referido, para audiência relativa à ação em epígrafe, na data e hora acima
especificados.

O não comparecimento à audiência acima referida, implicará nas seguintes consequências:

1. Audiência de Instrução: se ausente autor ou réu, aplicação ao ausente da pena de


confissão quanto à matéria de fato;

Deverá Vossa Senhoria estar presente na audiência, independentemente do comparecimento de


seus advogados, sendo-lhe facultado fazer-se substituir por preposto. O preposto deve estar devidamente
credenciado mediante apresentação da carta de preposição.

Todas as manifestações que Vossa Senhoria deseje fazer e todos os documentos que deseje
juntar aos autos em epígrafe deverão ser apresentados de forma eletrônica, consoante regulamentação do
Ato n.º 443/2012 da Presidência do Tribunal Regional do Trabalho da Sexta Região, até 1 hora antes da

Assinado eletronicamente por: SERGIO SCHULER DA ROCHA - 04/12/2019 15:25:59 - 5428885


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19120415255129500000023775094
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 5428885 - Pág. 1
Número do documento: 19120415255129500000023775094
Fls.: 423

realização da audiência. Para tanto, Vossa Senhoria, valendo-se dos seus próprios meios ou dos
equipamentos disponibilizados no Fórum Trabalhista de JABOATAO DOS GUARARAPES, em sistema
de auto-atendimento, deverá acessar o sistema PJE-JT, no sítio "http://pje.trt6.jus.br/primeirograu/login.
seam", ou diretamente no sítio do TRT da Sexta Região, "www.trt6.jus.br", donde consta link específico
para o PJE-JT. É obrigatório o uso do certificado digital emitido por autoridade certificadora competente,
devendo ser utilizado o navegador mozilla Firefox a partir da versão 10.2 ou superior (para baixá-lo
gratuitamente, acesse o link "http://www.mozilla.org/pt-BR/firefox/fx/"). É possível, ainda, a indicação
do caráter "sigiloso" das peças apresentadas eletronicamente e documentos que a acompanham, a fim de
que sua visualização seja disponibilizada à parte contrária apenas no momento específico da audiência.

Todos os documentos deverão ser apresentados eletronicamente na forma do Ato n.º 443/2012
da Presidência do TRT6, e com a antecedência ali prevista, salvo exceções também ali regulamentadas,
devendo ser agrupados para digitalização conforme sua natureza (ex: contracheques, folhas de ponto,
convenções coletivas, etc.), respeitado o limite de 1,5 MB (um vírgula cinco megabytes) para cada
arquivo digital de documentos.

Os atos e documentos do processo poderão ser acessados pelo sítio (http://pje.trt6.jus.br


/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam), digitando-se a(s) chave(s) abaixo
discriminadas:
Documentos associados ao processo

Título Tipo Chave de acesso**


Certidão - Ajuste de pauta. Redesignação 19120415240440800
Certidão
de audiência. 000041863187
19092510082694000
FCA FIAT APRESENTA PETIÇÃO Documento Diverso
000040251508
Substabelecimento com Reserva de Substabelecimento com Reserva de 19092510083370100
Poderes Poderes 000040251518
19092510083258800
Procuração Procuração
000040251517
FCA FIAT CHRYSLER APRESENTA 19092510075843400
Solicitação de Habilitação
PEDIDO DE HABILITAÇÃO 000040251495
19082611444919400
Manifestação Manifestação
000039532632
19082608541514900
Intimação Intimação
000039524806
19081616114773400
Impugnação ao laudo pericial Impugnação
000039360110
19081610172575600
Manifestação Documento Diverso
000039343585
19081610163970400
Laudo médico Manifestação
000039343537
19081411000884600
Carta de Preposição Carta de Preposição
000039294735
Substabelecimento com Reserva de Substabelecimento com Reserva de 19081411000528200
Poderes Poderes 000039294729
Apresentação de Substabelecimento 19081410591177800
Habilitação
sem Reserva de Poderes 000039294710
19080912141798100
Intimação Intimação
000039228686
19080912141789800
Intimação Intimação
000039228685
19072921311009400
Laudo Pericial Laudo Pericial
000038976818

Assinado eletronicamente por: SERGIO SCHULER DA ROCHA - 04/12/2019 15:25:59 - 5428885


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19120415255129500000023775094
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 5428885 - Pág. 2
Número do documento: 19120415255129500000023775094
Fls.: 424

19072921305022800
laudo Apresentação de Laudo Pericial
000038976815
19061109300973700
Intimação Intimação
000037978575
19061109300919100
Intimação Intimação
000037978573
19061011332041400
marcação Manifestação
000037950339
19052913455832500
Devolução de mandado de ID 0be16ad Certidão
000037700512
19052909085806400
Ofício Ofício
000037686768
19052909072458500
certidão Certidão
000037686740
19052011085549100
IMPUGNAÇÃO DOCS RECDA Documento Diverso
000037455337
MANIFESTAÇÃO DE DOCS DA 19050716465101000
Manifestação
RECLAMADA 000037187413
Substabelecimento com Reserva de Substabelecimento com Reserva de 19051419573843400
Poderes Poderes 000037349522
19051419573494500
Carta de Preposição Carta de Preposição
000037349521
Apresentação de Substabelecimento 19051419562174300
Substabelecimento e carta de preposição
com Reserva de Poderes 000037349519
19051317415784700
Opcao Plano de Saude Documento Diverso
000037310274
19051317413055400
Juntada de Documento Manifestação
000037310258
19050714424788100
Quesitos e assistente técnico Documento Diverso
000037181844
Apresentação de Substabelecimento 19050714420656400
Quesitos e assistente técnico
com Reserva de Poderes 000037181831
ID e389901 _ Dra. Claudiane Ferreira 19050319534858800
Certidão
Dias _ Nomeação _ Perita. 000037122030
19050319481105200
Mandado Mandado
000037121976
19050319481083800
Notificação Notificação
000037121975
19050215125481400
Ata da Audiência Ata da Audiência
000037086351
19043018235458200
Andamento Processual Manifestação
000037056013
Atestado de Saúde Ocupacional 19043018175933000
Atestado de Saúde Ocupacional (ASO)
(ASO) 000037055965
19043018175599300
Ficha de Registro de Empregado Ficha de Registro de Empregado
000037055963
19043018175407900
Procuração Procuração
000037055962
19043018174898500
Procuração Procuração
000037055961
19043018174494500
Procuração Procuração
000037055958

Assinado eletronicamente por: SERGIO SCHULER DA ROCHA - 04/12/2019 15:25:59 - 5428885


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19120415255129500000023775094
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 5428885 - Pág. 3
Número do documento: 19120415255129500000023775094
Fls.: 425

Procuração Procuração 19043018173493200


000037055955
19043018173032900
Procuração Procuração
000037055952
19043018172511100
Procuração Procuração
000037055948
19043018164678000
Contestação Contestação
000037055943
19043018121315400
Procuração + Preposição Procuração
000037055839
19043018084279900
Procuração Apresentação de Procuração
000037055814
19022607382745800
Notificação Notificação
000035781981
SENTENÇA PROCESSO 19012415304707200
Documento Diverso
ACIDENTARIO 000035106791
CARTÃO DE COMPARECIMENTO 19012415302440000
Documento Diverso
FISIOTERAPIA 000035106773
19012415300645500
CADERNETA DE FREQUÊNCIA Documento Diverso
000035106762
19012415290892600
EXAMES Documento Diverso
000035106723
OFICIO DE SOLICITAÇÃO DE 19012415284529300
Documento Diverso
REABILITAÇÃO 000035106704
RECEITUARIOS E 19012415283320100
Documento Diverso
ENCAMINHAMENTOS 000035106696
19012415282188800
LAUDOS E ATESTADOS 3 Documento Diverso
000035106687
19012415280722100
LAUDOS E ATESTADOS 2 Documento Diverso
000035106679
19012415275076900
LAUDOS E ATESTADOS 1 Documento Diverso
000035106668
19012415273046500
LAUDO MEDICO PERICIAL Documento Diverso
000035106650
19012415271083300
CARTA DE NOTIFICAÇÃO INSS Documento Diverso
000035106639
ENCAMINHAMENTO PARA CURSO 19012415265249300
Documento Diverso
TREINAMENTO 000035106623
GUIA DE REABILITAÇÃO 19012415263632300
Documento Diverso
PROFISSIONAL 000035106609
19012415260780400
INFBEN Documento Diverso
000035106584
19012415254902100
COMUNICADO DE DECISÃO Documento Diverso
000035106579
Comunicação de Acidente de Trabalho Comunicação de Acidente de 19012415252442200
(CAT) Trabalho (CAT) 000035106563
Carteira de Trabalho e Previdência Social Carteira de Trabalho e Previdência 19012415250270600
(CTPS) Social (CTPS) 000035106552
Carteira de Identidade/Registro Geral Carteira de Identidade/Registro 19012415245134000
(RG) Geral (RG) 000035106543
19012415244429200
Declaração de Hipossuficiência Declaração de Hipossuficiência
000035106536

Assinado eletronicamente por: SERGIO SCHULER DA ROCHA - 04/12/2019 15:25:59 - 5428885


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19120415255129500000023775094
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 5428885 - Pág. 4
Número do documento: 19120415255129500000023775094
Fls.: 426

Procuração Procuração 19012415243130100


000035106524
19012415232893400
Petição Inicial Petição Inicial
000035106500

Finalmente, as alegações não inserida(s) a tempo e modo no PJE-JT somente poderá(ão) ser
deduzida(s) em audiência de forma oral, nos termos da CLT, sendo vedada a utilização de dispositivos de
armazenamento removível (pen-drives, HDs externos, etc.) em quaisquer dos computadores
disponibilizados nas sedes das Varas do Trabalho.

O presente documento foi assinado eletronicamente pelo(a) Servidor(a) abaixo discriminado(a),


de ordem do(a) Excelentíssimo(a) Senhor(a) Juiz(a) do Trabalho, Dr(a). MAYARD DE FRANCA
SABOYA ALBUQUERQUE.

JABOATAO DOS GUARARAPES-PE, 4 de Dezembro de 2019.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que instituiu a Infra-estrutura de


Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, e nos termos da Lei 11.419/2006, que instituiu o Processo Judicial Eletrônico. O
documento pode ser acessado no endereço eletrônico "http://pje.trt6.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento
/listView.seam", informando-se a chave numérica abaixo.

Assinado eletronicamente por: SERGIO SCHULER DA ROCHA - 04/12/2019 15:25:59 - 5428885


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19120415255129500000023775094
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 5428885 - Pág. 5
Número do documento: 19120415255129500000023775094
Fls.: 427

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL


JUSTIÇA DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO

2ª Vara do Trabalho de Jaboatão-PE

Estrada da Batalha, 1200, Jardim Jordão, JABOATAO DOS GUARARAPES - PE - CEP: 54315-570,
Telefone: (81) 33411797

Atendimento ao público das 8 às 14 horas.

PROCESSO Nº0000202-82.2019.5.06.0142 - AÇÃO TRABALHISTA -


RITO ORDINÁRIO (985)

AUTOR: VALDIR JOSE CRUZ

RÉU : TCA TECNOLOGIA EM COMPONENTES AUTOMOTIVOS S/A

DESTINATÁRIO:
VALDIR JOSE CRUZ
54580-540 - RUA JOSE JOAQUIM DA SILVA , 64A - PONTE
DOS CARVALHOS - CABO DE SANTO AGOSTINHO -
PERNAMBUCO
DATA E HORA DA AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO: 16/10/2020 10:40
MANDADO DE INTIMAÇÃO PARA COMPARECER EM
AUDIÊNCIA
O(A) Excelentíssimo(a) Senhor(a) Doutor(a) MAYARD DE FRANCA SABOYA ALBUQUERQUE,
Juiz(íza) do Trabalho da 2ª Vara do Trabalho de Jaboatão, no uso de suas atribuições legais, MANDA ao(à) Sr(a).
Oficial(a) de Justiça, a quem couber por distribuição este mandado que, à vista do mesmo e em seu cumprimento,
dirija-se ao endereço indicado acima no campo "DESTINATÁRIO" e, sendo aí, proceda a sua INTIMAÇÃO para
comparecer à sede da 2ª Vara do Trabalho de Jaboatão, no endereço do timbre, para audiência relativa à ação em
epígrafe, na data e hora acima especificados.
O não comparecimento à audiência acima referida, implicará nas seguintes consequências:
1. Audiência Inicial: se ausente o autor, arquivamento da ação; se ausente o réu, verificação da revelia e
aplicação da pena de confissão quanto à matéria de fato;

2.

Assinado eletronicamente por: SIMONE DE ALENCAR SALES - 05/12/2019 08:53:36 - 4b9d8e2


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19120508533192800000023775075
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 4b9d8e2 - Pág. 1
Número do documento: 19120508533192800000023775075
Fls.: 428

2. Audiência Una/Sumaríssimo: se ausente o autor, arquivamento da ação; se ausente o réu, verificação da


revelia e aplicação da pena de confissão quanto à matéria de fato;
3. Audiência de Instrução: se ausente autor ou réu, aplicação ao ausente da pena de confissão quanto à
matéria de fato;
4. Audiência de Razões Finais: na ausência de uma das partes, prejudicada restará a segunda tentativa
conciliatória, e ao(s) ausente(s) restará preclusa a oportunidade de tecer alegações finais;
5. Audiência de Tentativa de Conciliação: na ausência de uma das partes, restará frustrada a tentativa
conciliatória e o processo seguirá seu curso legal.
Deverá Vossa Senhoria estar presente na audiência, independentemente do comparecimento de seus
advogados, sendo-lhe facultado fazer-se substituir por preposto. O preposto deve estar devidamente credenciado
mediante apresentação da carta de preposição.
Todas as manifestações que Vossa Senhoria deseje fazer e todos os documentos que deseje juntar aos
autos em epígrafe deverão ser apresentados de forma eletrônica, consoante regulamentação do Ato n.º 443/2012 da
Presidência do Tribunal Regional do Trabalho da Sexta Região, até 1 hora antes da realização da audiência. Para
tanto, Vossa Senhoria, valendo-se dos seus próprios meios ou dos equipamentos disponibilizados no Fórum
Trabalhista de JABOATAO DOS GUARARAPES, em sistema de auto-atendimento, deverá acessar o sistema PJE-
JT, no sítio "http://pje.trt6.jus.br/primeirograu/login.seam", ou diretamente no sítio do TRT da Sexta Região, "www
.trt6.jus.br", donde consta link específico para o PJE-JT. É obrigatório o uso do certificado digital por advogado
habilitado e emitido por autoridade certificadora competente, devendo ser utilizado o navegador mozilla Firefox a
partir da versão 10.2 ou superior (para baixá-lo gratuitamente, acesse o link "http://www.mozilla.org/pt-BR/firefox
/fx/"). É possível, ainda, a indicação do caráter "sigiloso" das peças apresentadas eletronicamente e documentos
que a acompanham, a fim de que sua visualização seja disponibilizada à parte contrária apenas no momento
específico da audiência.
Todos os documentos deverão ser apresentados eletronicamente na forma do Ato n.º 443/2012 da
Presidência do TRT6, e com a antecedência ali prevista, salvo exceções também ali regulamentadas, devendo ser
agrupados para digitalização conforme sua natureza (ex: contracheques, folhas de ponto, convenções coletivas,
etc.), respeitado o limite de 1,5 MB (um vírgula cinco megabytes) para cada arquivo digital de documentos.
ATENÇÃO: É VEDADO O USO DO SISTEMA "E-DOC" PARA ENVIO DE PETIÇÕES
REFERENTES A PROCESSO ELETRÔNICO (SISTEMA PJe-JT).
Os atos e documentos do processo poderão ser acessados pelo sítio (http://pje.trt6.jus.br/primeirograu
/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam), digitando-se a(s) chave(s) abaixo discriminadas:

Documentos associados ao processo

Título Tipo Chave de acesso**


19120415255129500
Intimação Intimação
000041863302
19120415255121000
Intimação Intimação
000041863301
19120415255112800
Intimação Intimação
000041863300
19120415255105100
Intimação Intimação
000041863299
Certidão - Ajuste de pauta. Redesignação 19120415240440800
Certidão
de audiência. 000041863187
19092510082694000
FCA FIAT APRESENTA PETIÇÃO Documento Diverso
000040251508

Assinado eletronicamente por: SIMONE DE ALENCAR SALES - 05/12/2019 08:53:36 - 4b9d8e2


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19120508533192800000023775075
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 4b9d8e2 - Pág. 2
Número do documento: 19120508533192800000023775075
Fls.: 429

Substabelecimento com Reserva de Substabelecimento com Reserva de 19092510083370100


Poderes Poderes 000040251518
19092510083258800
Procuração Procuração
000040251517
FCA FIAT CHRYSLER APRESENTA 19092510075843400
Solicitação de Habilitação
PEDIDO DE HABILITAÇÃO 000040251495
19082611444919400
Manifestação Manifestação
000039532632
19082608541514900
Intimação Intimação
000039524806
19081616114773400
Impugnação ao laudo pericial Impugnação
000039360110
19081610172575600
Manifestação Documento Diverso
000039343585
19081610163970400
Laudo médico Manifestação
000039343537
19081411000884600
Carta de Preposição Carta de Preposição
000039294735
Substabelecimento com Reserva de Substabelecimento com Reserva de 19081411000528200
Poderes Poderes 000039294729
Apresentação de Substabelecimento 19081410591177800
Habilitação
sem Reserva de Poderes 000039294710
19080912141798100
Intimação Intimação
000039228686
19080912141789800
Intimação Intimação
000039228685
19072921311009400
Laudo Pericial Laudo Pericial
000038976818
19072921305022800
laudo Apresentação de Laudo Pericial
000038976815
19061109300973700
Intimação Intimação
000037978575
19061109300919100
Intimação Intimação
000037978573
19061011332041400
marcação Manifestação
000037950339
19052913455832500
Devolução de mandado de ID 0be16ad Certidão
000037700512
19052909085806400
Ofício Ofício
000037686768
19052909072458500
certidão Certidão
000037686740
19052011085549100
IMPUGNAÇÃO DOCS RECDA Documento Diverso
000037455337
MANIFESTAÇÃO DE DOCS DA 19050716465101000
Manifestação
RECLAMADA 000037187413
Substabelecimento com Reserva de Substabelecimento com Reserva de 19051419573843400
Poderes Poderes 000037349522
19051419573494500
Carta de Preposição Carta de Preposição
000037349521
Apresentação de Substabelecimento 19051419562174300
Substabelecimento e carta de preposição
com Reserva de Poderes 000037349519

Assinado eletronicamente por: SIMONE DE ALENCAR SALES - 05/12/2019 08:53:36 - 4b9d8e2


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19120508533192800000023775075
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 4b9d8e2 - Pág. 3
Número do documento: 19120508533192800000023775075
Fls.: 430

Opcao Plano de Saude Documento Diverso 19051317415784700


000037310274
19051317413055400
Juntada de Documento Manifestação
000037310258
19050714424788100
Quesitos e assistente técnico Documento Diverso
000037181844
Apresentação de Substabelecimento 19050714420656400
Quesitos e assistente técnico
com Reserva de Poderes 000037181831
ID e389901 _ Dra. Claudiane Ferreira 19050319534858800
Certidão
Dias _ Nomeação _ Perita. 000037122030
19050319481105200
Mandado Mandado
000037121976
19050319481083800
Notificação Notificação
000037121975
19050215125481400
Ata da Audiência Ata da Audiência
000037086351
19043018235458200
Andamento Processual Manifestação
000037056013
Atestado de Saúde Ocupacional 19043018175933000
Atestado de Saúde Ocupacional (ASO)
(ASO) 000037055965
19043018175599300
Ficha de Registro de Empregado Ficha de Registro de Empregado
000037055963
19043018175407900
Procuração Procuração
000037055962
19043018174898500
Procuração Procuração
000037055961
19043018174494500
Procuração Procuração
000037055958
19043018173493200
Procuração Procuração
000037055955
19043018173032900
Procuração Procuração
000037055952
19043018172511100
Procuração Procuração
000037055948
19043018164678000
Contestação Contestação
000037055943
19043018121315400
Procuração + Preposição Procuração
000037055839
19043018084279900
Procuração Apresentação de Procuração
000037055814
19022607382745800
Notificação Notificação
000035781981
SENTENÇA PROCESSO 19012415304707200
Documento Diverso
ACIDENTARIO 000035106791
CARTÃO DE COMPARECIMENTO 19012415302440000
Documento Diverso
FISIOTERAPIA 000035106773
19012415300645500
CADERNETA DE FREQUÊNCIA Documento Diverso
000035106762
19012415290892600
EXAMES Documento Diverso
000035106723
OFICIO DE SOLICITAÇÃO DE 19012415284529300
Documento Diverso
REABILITAÇÃO 000035106704

Assinado eletronicamente por: SIMONE DE ALENCAR SALES - 05/12/2019 08:53:36 - 4b9d8e2


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19120508533192800000023775075
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 4b9d8e2 - Pág. 4
Número do documento: 19120508533192800000023775075
Fls.: 431

RECEITUARIOS E Documento Diverso 19012415283320100


ENCAMINHAMENTOS 000035106696
19012415282188800
LAUDOS E ATESTADOS 3 Documento Diverso
000035106687
19012415280722100
LAUDOS E ATESTADOS 2 Documento Diverso
000035106679
19012415275076900
LAUDOS E ATESTADOS 1 Documento Diverso
000035106668
19012415273046500
LAUDO MEDICO PERICIAL Documento Diverso
000035106650
19012415271083300
CARTA DE NOTIFICAÇÃO INSS Documento Diverso
000035106639
ENCAMINHAMENTO PARA CURSO 19012415265249300
Documento Diverso
TREINAMENTO 000035106623
GUIA DE REABILITAÇÃO 19012415263632300
Documento Diverso
PROFISSIONAL 000035106609
19012415260780400
INFBEN Documento Diverso
000035106584
19012415254902100
COMUNICADO DE DECISÃO Documento Diverso
000035106579
Comunicação de Acidente de Trabalho Comunicação de Acidente de 19012415252442200
(CAT) Trabalho (CAT) 000035106563
Carteira de Trabalho e Previdência Social Carteira de Trabalho e Previdência 19012415250270600
(CTPS) Social (CTPS) 000035106552
Carteira de Identidade/Registro Geral Carteira de Identidade/Registro 19012415245134000
(RG) Geral (RG) 000035106543
19012415244429200
Declaração de Hipossuficiência Declaração de Hipossuficiência
000035106536
19012415243130100
Procuração Procuração
000035106524
19012415232893400
Petição Inicial Petição Inicial
000035106500

Finalmente, as alegações não inserida(s) a tempo e modo no PJE-JT somente poderá(ão) ser deduzida(s)
em audiência de forma oral, nos termos da CLT, sendo vedada a utilização de dispositivos de armazenamento
removível (pen-drives, HDs externos, etc.) em quaisquer dos computadores disponibilizados nas sedes das Varas
do Trabalho.
ATENÇÃO: SÓ USAR O TEXTO ABAIXO PARA DAR CIÊNCIA D AUDIÊNCIA
AO AUTOR QUANDO O PROCESSO VIER DE OUTRA JURISDIÇÃO PARA
SER REAUTUADO:
Fica Vossa Senhoria ciente, ainda, de que o processo em epígrafe se trata da reautuação do processo
Nº __________ oriundo da __ª Vara do Trabalho de _______, encaminhado a esta Jurisdição em razão de
____________.
O Sr. Oficial de Justiça fica autorizado, pelo presente mandado, a realizar a(s) diligência
(s) necessária(s) ao seu fiel cumprimento em horário especial (antes das 06 horas e depois das 20 horas)

Assinado eletronicamente por: SIMONE DE ALENCAR SALES - 05/12/2019 08:53:36 - 4b9d8e2


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19120508533192800000023775075
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 4b9d8e2 - Pág. 5
Número do documento: 19120508533192800000023775075
Fls.: 432

nos dias úteis, incluindo os sábados, e em domingos e feriados, nos termos do art. 770, parágrafo único,
da CLT, do art. 212, parágrafos 1o e 2o, do CPC/2015, e do art. 214 do CPC/2015, observando-se o artigo 5o,
XI, da Constituição Federal.
Fica, pelo presente mandado, autorizado o(a) Sr(a). Oficial(a) de Justiça a solicitar das autoridades
policiais a força que se fizer necessária ao seu cumprimento.
O QUE SE CUMPRA na forma da lei. Dado e passado nesta cidade de JABOATAO DOS
GUARARAPES-PE, em 5 de Dezembro de 2019.
O presente documento foi assinado eletronicamente pelo(a) Servidor(a) abaixo discriminado(a), de
ordem do(a) Excelentíssimo(a) Senhor(a) Juiz(a) do Trabalho.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que instituiu a Infra-estrutura


de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, e nos termos da Lei 11.419/2006, que instituiu o Processo Judicial Eletrônico. O
documento pode ser acessado no endereço eletrônico "http://pje.trt6.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento
/listView.seam", informando-se a chave numérica abaixo.

Assinado eletronicamente por: SIMONE DE ALENCAR SALES - 05/12/2019 08:53:36 - 4b9d8e2


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19120508533192800000023775075
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 4b9d8e2 - Pág. 6
Número do documento: 19120508533192800000023775075
Fls.: 433

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL


JUSTIÇA DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO

2ª Vara do Trabalho de Jaboatão-PE

Estrada da Batalha, 1200, Jardim Jordão, JABOATAO DOS GUARARAPES - PE - CEP: 54315-570,
Telefone: (81) 33411797

Atendimento ao público das 8 às 14 horas.

PROCESSO Nº0000202-82.2019.5.06.0142 - AÇÃO TRABALHISTA -


RITO ORDINÁRIO (985)

AUTOR: VALDIR JOSE CRUZ

RÉU : TCA TECNOLOGIA EM COMPONENTES AUTOMOTIVOS S/A

DESTINATÁRIO:
TCA TECNOLOGIA EM COMPONENTES AUTOMOTIVOS S
/A
54335-180 - Avenida Prestes Maia, km 86,2 - BR 101 SUL -
Prazeres - JABOATAO DOS GUARARAPES - PERNAMBUCO
DATA E HORA DA AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO: 16/10/2020 10:40
MANDADO DE INTIMAÇÃO PARA COMPARECER EM
AUDIÊNCIA
O(A) Excelentíssimo(a) Senhor(a) Doutor(a) MAYARD DE FRANCA SABOYA ALBUQUERQUE,
Juiz(íza) do Trabalho da 2ª Vara do Trabalho de Jaboatão, no uso de suas atribuições legais, MANDA ao(à) Sr(a).
Oficial(a) de Justiça, a quem couber por distribuição este mandado que, à vista do mesmo e em seu cumprimento,
dirija-se ao endereço indicado acima no campo "DESTINATÁRIO" e, sendo aí, proceda a sua INTIMAÇÃO para
comparecer à sede da 2ª Vara do Trabalho de Jaboatão, no endereço do timbre, para audiência relativa à ação em
epígrafe, na data e hora acima especificados.
O não comparecimento à audiência acima referida, implicará nas seguintes consequências:

1.

Assinado eletronicamente por: SIMONE DE ALENCAR SALES - 05/12/2019 08:53:36 - d0def6c


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19120508533202000000023775124
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. d0def6c - Pág. 1
Número do documento: 19120508533202000000023775124
Fls.: 434

1. Audiência Inicial: se ausente o autor, arquivamento da ação; se ausente o réu, verificação da revelia e
aplicação da pena de confissão quanto à matéria de fato;
2. Audiência Una/Sumaríssimo: se ausente o autor, arquivamento da ação; se ausente o réu, verificação da
revelia e aplicação da pena de confissão quanto à matéria de fato;
3. Audiência de Instrução: se ausente autor ou réu, aplicação ao ausente da pena de confissão quanto à
matéria de fato;
4. Audiência de Razões Finais: na ausência de uma das partes, prejudicada restará a segunda tentativa
conciliatória, e ao(s) ausente(s) restará preclusa a oportunidade de tecer alegações finais;
5. Audiência de Tentativa de Conciliação: na ausência de uma das partes, restará frustrada a tentativa
conciliatória e o processo seguirá seu curso legal.
Deverá Vossa Senhoria estar presente na audiência, independentemente do comparecimento de seus
advogados, sendo-lhe facultado fazer-se substituir por preposto. O preposto deve estar devidamente credenciado
mediante apresentação da carta de preposição.
Todas as manifestações que Vossa Senhoria deseje fazer e todos os documentos que deseje juntar aos
autos em epígrafe deverão ser apresentados de forma eletrônica, consoante regulamentação do Ato n.º 443/2012 da
Presidência do Tribunal Regional do Trabalho da Sexta Região, até 1 hora antes da realização da audiência. Para
tanto, Vossa Senhoria, valendo-se dos seus próprios meios ou dos equipamentos disponibilizados no Fórum
Trabalhista de JABOATAO DOS GUARARAPES, em sistema de auto-atendimento, deverá acessar o sistema PJE-
JT, no sítio "http://pje.trt6.jus.br/primeirograu/login.seam", ou diretamente no sítio do TRT da Sexta Região, "www
.trt6.jus.br", donde consta link específico para o PJE-JT. É obrigatório o uso do certificado digital por advogado
habilitado e emitido por autoridade certificadora competente, devendo ser utilizado o navegador mozilla Firefox a
partir da versão 10.2 ou superior (para baixá-lo gratuitamente, acesse o link "http://www.mozilla.org/pt-BR/firefox
/fx/"). É possível, ainda, a indicação do caráter "sigiloso" das peças apresentadas eletronicamente e documentos
que a acompanham, a fim de que sua visualização seja disponibilizada à parte contrária apenas no momento
específico da audiência.
Todos os documentos deverão ser apresentados eletronicamente na forma do Ato n.º 443/2012 da
Presidência do TRT6, e com a antecedência ali prevista, salvo exceções também ali regulamentadas, devendo ser
agrupados para digitalização conforme sua natureza (ex: contracheques, folhas de ponto, convenções coletivas,
etc.), respeitado o limite de 1,5 MB (um vírgula cinco megabytes) para cada arquivo digital de documentos.
ATENÇÃO: É VEDADO O USO DO SISTEMA "E-DOC" PARA ENVIO DE PETIÇÕES
REFERENTES A PROCESSO ELETRÔNICO (SISTEMA PJe-JT).
Os atos e documentos do processo poderão ser acessados pelo sítio (http://pje.trt6.jus.br/primeirograu
/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam), digitando-se a(s) chave(s) abaixo discriminadas:

Documentos associados ao processo

Título Tipo Chave de acesso**


19120415255129500
Intimação Intimação
000041863302
19120415255121000
Intimação Intimação
000041863301
19120415255112800
Intimação Intimação
000041863300
19120415255105100
Intimação Intimação
000041863299
Certidão - Ajuste de pauta. Redesignação 19120415240440800
Certidão
de audiência. 000041863187

Assinado eletronicamente por: SIMONE DE ALENCAR SALES - 05/12/2019 08:53:36 - d0def6c


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19120508533202000000023775124
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. d0def6c - Pág. 2
Número do documento: 19120508533202000000023775124
Fls.: 435

FCA FIAT APRESENTA PETIÇÃO Documento Diverso 19092510082694000


000040251508
Substabelecimento com Reserva de Substabelecimento com Reserva de 19092510083370100
Poderes Poderes 000040251518
19092510083258800
Procuração Procuração
000040251517
FCA FIAT CHRYSLER APRESENTA 19092510075843400
Solicitação de Habilitação
PEDIDO DE HABILITAÇÃO 000040251495
19082611444919400
Manifestação Manifestação
000039532632
19082608541514900
Intimação Intimação
000039524806
19081616114773400
Impugnação ao laudo pericial Impugnação
000039360110
19081610172575600
Manifestação Documento Diverso
000039343585
19081610163970400
Laudo médico Manifestação
000039343537
19081411000884600
Carta de Preposição Carta de Preposição
000039294735
Substabelecimento com Reserva de Substabelecimento com Reserva de 19081411000528200
Poderes Poderes 000039294729
Apresentação de Substabelecimento 19081410591177800
Habilitação
sem Reserva de Poderes 000039294710
19080912141798100
Intimação Intimação
000039228686
19080912141789800
Intimação Intimação
000039228685
19072921311009400
Laudo Pericial Laudo Pericial
000038976818
19072921305022800
laudo Apresentação de Laudo Pericial
000038976815
19061109300973700
Intimação Intimação
000037978575
19061109300919100
Intimação Intimação
000037978573
19061011332041400
marcação Manifestação
000037950339
19052913455832500
Devolução de mandado de ID 0be16ad Certidão
000037700512
19052909085806400
Ofício Ofício
000037686768
19052909072458500
certidão Certidão
000037686740
19052011085549100
IMPUGNAÇÃO DOCS RECDA Documento Diverso
000037455337
MANIFESTAÇÃO DE DOCS DA 19050716465101000
Manifestação
RECLAMADA 000037187413
Substabelecimento com Reserva de Substabelecimento com Reserva de 19051419573843400
Poderes Poderes 000037349522
19051419573494500
Carta de Preposição Carta de Preposição
000037349521

Assinado eletronicamente por: SIMONE DE ALENCAR SALES - 05/12/2019 08:53:36 - d0def6c


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19120508533202000000023775124
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. d0def6c - Pág. 3
Número do documento: 19120508533202000000023775124
Fls.: 436

Substabelecimento e carta de preposição Apresentação de Substabelecimento 19051419562174300


com Reserva de Poderes 000037349519
19051317415784700
Opcao Plano de Saude Documento Diverso
000037310274
19051317413055400
Juntada de Documento Manifestação
000037310258
19050714424788100
Quesitos e assistente técnico Documento Diverso
000037181844
Apresentação de Substabelecimento 19050714420656400
Quesitos e assistente técnico
com Reserva de Poderes 000037181831
ID e389901 _ Dra. Claudiane Ferreira 19050319534858800
Certidão
Dias _ Nomeação _ Perita. 000037122030
19050319481105200
Mandado Mandado
000037121976
19050319481083800
Notificação Notificação
000037121975
19050215125481400
Ata da Audiência Ata da Audiência
000037086351
19043018235458200
Andamento Processual Manifestação
000037056013
Atestado de Saúde Ocupacional 19043018175933000
Atestado de Saúde Ocupacional (ASO)
(ASO) 000037055965
19043018175599300
Ficha de Registro de Empregado Ficha de Registro de Empregado
000037055963
19043018175407900
Procuração Procuração
000037055962
19043018174898500
Procuração Procuração
000037055961
19043018174494500
Procuração Procuração
000037055958
19043018173493200
Procuração Procuração
000037055955
19043018173032900
Procuração Procuração
000037055952
19043018172511100
Procuração Procuração
000037055948
19043018164678000
Contestação Contestação
000037055943
19043018121315400
Procuração + Preposição Procuração
000037055839
19043018084279900
Procuração Apresentação de Procuração
000037055814
19022607382745800
Notificação Notificação
000035781981
SENTENÇA PROCESSO 19012415304707200
Documento Diverso
ACIDENTARIO 000035106791
CARTÃO DE COMPARECIMENTO 19012415302440000
Documento Diverso
FISIOTERAPIA 000035106773
19012415300645500
CADERNETA DE FREQUÊNCIA Documento Diverso
000035106762
19012415290892600
EXAMES Documento Diverso
000035106723

Assinado eletronicamente por: SIMONE DE ALENCAR SALES - 05/12/2019 08:53:36 - d0def6c


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19120508533202000000023775124
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. d0def6c - Pág. 4
Número do documento: 19120508533202000000023775124
Fls.: 437

OFICIO DE SOLICITAÇÃO DE Documento Diverso 19012415284529300


REABILITAÇÃO 000035106704
RECEITUARIOS E 19012415283320100
Documento Diverso
ENCAMINHAMENTOS 000035106696
19012415282188800
LAUDOS E ATESTADOS 3 Documento Diverso
000035106687
19012415280722100
LAUDOS E ATESTADOS 2 Documento Diverso
000035106679
19012415275076900
LAUDOS E ATESTADOS 1 Documento Diverso
000035106668
19012415273046500
LAUDO MEDICO PERICIAL Documento Diverso
000035106650
19012415271083300
CARTA DE NOTIFICAÇÃO INSS Documento Diverso
000035106639
ENCAMINHAMENTO PARA CURSO 19012415265249300
Documento Diverso
TREINAMENTO 000035106623
GUIA DE REABILITAÇÃO 19012415263632300
Documento Diverso
PROFISSIONAL 000035106609
19012415260780400
INFBEN Documento Diverso
000035106584
19012415254902100
COMUNICADO DE DECISÃO Documento Diverso
000035106579
Comunicação de Acidente de Trabalho Comunicação de Acidente de 19012415252442200
(CAT) Trabalho (CAT) 000035106563
Carteira de Trabalho e Previdência Social Carteira de Trabalho e Previdência 19012415250270600
(CTPS) Social (CTPS) 000035106552
Carteira de Identidade/Registro Geral Carteira de Identidade/Registro 19012415245134000
(RG) Geral (RG) 000035106543
19012415244429200
Declaração de Hipossuficiência Declaração de Hipossuficiência
000035106536
19012415243130100
Procuração Procuração
000035106524
19012415232893400
Petição Inicial Petição Inicial
000035106500

Finalmente, as alegações não inserida(s) a tempo e modo no PJE-JT somente poderá(ão) ser deduzida(s)
em audiência de forma oral, nos termos da CLT, sendo vedada a utilização de dispositivos de armazenamento
removível (pen-drives, HDs externos, etc.) em quaisquer dos computadores disponibilizados nas sedes das Varas
do Trabalho.
ATENÇÃO: SÓ USAR O TEXTO ABAIXO PARA DAR CIÊNCIA D AUDIÊNCIA
AO AUTOR QUANDO O PROCESSO VIER DE OUTRA JURISDIÇÃO PARA
SER REAUTUADO:
Fica Vossa Senhoria ciente, ainda, de que o processo em epígrafe se trata da reautuação do processo
Nº __________ oriundo da __ª Vara do Trabalho de _______, encaminhado a esta Jurisdição em razão de
____________.
O Sr. Oficial de Justiça fica autorizado, pelo presente mandado, a realizar a(s) diligência
(s) necessária(s) ao seu fiel cumprimento em horário especial (antes das 06 horas e depois das 20 horas)

Assinado eletronicamente por: SIMONE DE ALENCAR SALES - 05/12/2019 08:53:36 - d0def6c


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19120508533202000000023775124
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. d0def6c - Pág. 5
Número do documento: 19120508533202000000023775124
Fls.: 438

nos dias úteis, incluindo os sábados, e em domingos e feriados, nos termos do art. 770, parágrafo único,
da CLT, do art. 212, parágrafos 1o e 2o, do CPC/2015, e do art. 214 do CPC/2015, observando-se o artigo 5o,
XI, da Constituição Federal.
Fica, pelo presente mandado, autorizado o(a) Sr(a). Oficial(a) de Justiça a solicitar das autoridades
policiais a força que se fizer necessária ao seu cumprimento.
O QUE SE CUMPRA na forma da lei. Dado e passado nesta cidade de JABOATAO DOS
GUARARAPES-PE, em 5 de Dezembro de 2019.
O presente documento foi assinado eletronicamente pelo(a) Servidor(a) abaixo discriminado(a), de
ordem do(a) Excelentíssimo(a) Senhor(a) Juiz(a) do Trabalho.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que instituiu a Infra-estrutura


de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, e nos termos da Lei 11.419/2006, que instituiu o Processo Judicial Eletrônico. O
documento pode ser acessado no endereço eletrônico "http://pje.trt6.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento
/listView.seam", informando-se a chave numérica abaixo.

Assinado eletronicamente por: SIMONE DE ALENCAR SALES - 05/12/2019 08:53:36 - d0def6c


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19120508533202000000023775124
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. d0def6c - Pág. 6
Número do documento: 19120508533202000000023775124
Fls.: 439

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª
REGIÃO

PROCESSO: ATOrd 0000202-82.2019.5.06.0142


AUTOR: VALDIR JOSE CRUZ
RÉU: TCA TECNOLOGIA EM COMPONENTES AUTOMOTIVOS S/A

ID do mandado:
Destinatário:

CERTIDÃO DE DEVOLUÇÃO DE MANDADO

Certifico que, de posse do mandado de ID. nº. 4b9d8e2, dirigi-me a RUA JOSÉ JOAQUIM DA
SILVA, PONTE DOS CARVALHOS, CABO DE SANTO AGOSTINHO - PE e, sendo ali, deixei
de proceder a INTIMAÇÃO de VALDIR JOSÉ CRUZ, tendo em vista que percorri toda a rua e
não localizei o número 64-A, tampouco, o destinatário, tendo, inclusive, perguntado aos
moradores locais em diversos pontos da rua se o conheciam, mas, sem êxito. O referido é
verdade e dou fé.

Em razão do exposto, submeto a presente certidão à apreciação do(a) Excelentíssimo(a)


Senhor(a) Juiz(a) do Trabalho.

O presente documento foi assinado eletronicamente pelo Oficial de Justiça abaixo discriminado.

JABOATAO DOS GUARARAPES, 10 de Dezembro de 2019

JOSE LENILSON VENTURA DE ANDRADE

Oficial de Justiça Avaliador Federal

Assinado eletronicamente por: JOSE LENILSON VENTURA DE ANDRADE - 10/12/2019 13:24:46 - 499e170
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19121013204227900000023775120
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 499e170 - Pág. 1
Número do documento: 19121013204227900000023775120
Fls.: 440

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª
REGIÃO

PROCESSO: ATOrd 0000202-82.2019.5.06.0142


AUTOR: VALDIR JOSE CRUZ
RÉU: TCA TECNOLOGIA EM COMPONENTES AUTOMOTIVOS S/A

ID do mandado:
Destinatário:

CERTIDÃO DE DEVOLUÇÃO DE MANDADO

Certifico e dou fé, em cumprimento ao mandado de ID em epígrafe, que no dia 09.12.2019,


por volta das 16h, compareci no endereço nele indicado, BR 101, S/N, SUL KM 86,2,
PRAZERES, JABOATAO DOS GUARARAPES - PE, e lá estando, intimei a destinatária TC
A TECNOLOGIA EM COMPONENTES AUTOMOTIVOS S/A, na pessoa do Sr. Rafael
Gomes, na condição de Assistente de Pessoal, portador da matrícula 105297, ficando ciente
do inteiro conteúdo do mandado e recebendo a contrafé. Ante o exposto devolvo o presente
mandado devidamente cumprido. À apreciação superior.

JABOATAO DOS GUARARAPES, 10 de Dezembro de 2019

PATRICIA LANE LOPES DE OLIVEIRA

Oficial de Justiça Avaliador Federal

Assinado eletronicamente por: PATRICIA LANE LOPES DE OLIVEIRA - 10/12/2019 21:16:17 - 266dd47
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19121021135053300000023775125
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 266dd47 - Pág. 1
Número do documento: 19121021135053300000023775125
Fls.: 441

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO
2ª VARA DO TRABALHO DE JABOATÃO
Estrada da Batalha, 1200, Jardim Jordão, JABOATAO DOS
GUARARAPES/PE - CEP: 54315-570
ATOrd 0000202-82.2019.5.06.0142
AUTOR: VALDIR JOSE CRUZ
RÉU: TCA TECNOLOGIA EM COMPONENTES
AUTOMOTIVOS S/A

DESPACHO

Examinados.

A audiência prevista para Instrução: 16/10/2020 10:40h será oportunamente redesignada.

Aguarde-se a notificação para nova data da sessão na forma do ATO CONJUNTO TRT6 - GP-
GVP-CRT nº 13/2020.

/ssr

JABOATAO DOS GUARARAPES/PE, 09 de outubro de 2020.

HERMANO DE OLIVEIRA DANTAS


Juiz(a) do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: HERMANO DE OLIVEIRA DANTAS - Juntado em: 09/10/2020 15:20:24 - 583abbe
https://pje.trt6.jus.br/pjekz/validacao/20100914013929900000047324978?instancia=1
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142
Número do documento: 20100914013929900000047324978
Fls.: 442

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO
2ª VARA DO TRABALHO DE JABOATÃO
ATOrd 0000202-82.2019.5.06.0142
AUTOR: VALDIR JOSE CRUZ
RÉU: TCA TECNOLOGIA EM COMPONENTES AUTOMOTIVOS S/A

INTIMAÇÃO

Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID 583abbe proferido nos autos.

DESPACHO

Examinados.

A audiência prevista para Instrução: 16/10/2020 10:40h será oportunamente redesignada.

Aguarde-se a notificação para nova data da sessão na forma do ATO CONJUNTO TRT6 - GP-
GVP-CRT nº 13/2020.

/ssr

JABOATAO DOS GUARARAPES/PE, 09 de outubro de 2020.

HERMANO DE OLIVEIRA DANTAS


Juiz(a) do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: HERMANO DE OLIVEIRA DANTAS - Juntado em: 09/10/2020 15:21:25 - cbe17ef
https://pje.trt6.jus.br/pjekz/validacao/20100915201662700000047327509?instancia=1
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142
Número do documento: 20100915201662700000047327509
Fls.: 443

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO
2ª VARA DO TRABALHO DE JABOATÃO
Estrada da Batalha, 1200, Jardim Jordão, JABOATAO DOS
GUARARAPES/PE - CEP: 54315-570
ATOrd 0000202-82.2019.5.06.0142
AUTOR: VALDIR JOSE CRUZ
RÉU: TCA TECNOLOGIA EM COMPONENTES
AUTOMOTIVOS S/A

Em Inspeção…

Inclua-se o feito em pauta.

JABOATAO DOS GUARARAPES/PE, 08 de janeiro de 2021.

MAYARD DE FRANCA SABOYA ALBUQUERQUE


Juiz(a) do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: MAYARD DE FRANCA SABOYA ALBUQUERQUE - Juntado em: 08/01/2021 13:52:49 - 32f83ce
https://pje.trt6.jus.br/pjekz/validacao/21010809571482400000048880491?instancia=1
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142
Número do documento: 21010809571482400000048880491
Fls.: 444

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO
2ª VARA DO TRABALHO DE JABOATÃO
ATOrd 0000202-82.2019.5.06.0142
RECLAMANTE: VALDIR JOSE CRUZ
RECLAMADO: TCA TECNOLOGIA EM COMPONENTES AUTOMOTIVOS S/A

O contexto sanitário é conhecido de todos. Não precisa


deixar assentado que ocasionou o adiamento de inúmeras sessões, as
quais estão sendo objeto de inclusão em pauta na mesma ordem
cronológica em que estavam anteriormente, consoante ATO CONJUNTO
TRT6-GP-GVP-CRT nº 13/2020.

Aguarde-se a intimação com a indicação da data e


horário para a realização do novo trecho.

JABOATAO DOS GUARARAPES/PE, 12 de março de 2021.

MAYARD DE FRANCA SABOYA ALBUQUERQUE


Juíza do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: MAYARD DE FRANCA SABOYA ALBUQUERQUE - Juntado em: 12/03/2021 21:44:50 - a2e3477
https://pje.trt6.jus.br/pjekz/validacao/21031221443558100000050215449?instancia=1
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142
Número do documento: 21031221443558100000050215449
Fls.: 445

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO
2ª VARA DO TRABALHO DE JABOATÃO
ATOrd 0000202-82.2019.5.06.0142
RECLAMANTE: VALDIR JOSE CRUZ
RECLAMADO: TCA TECNOLOGIA EM COMPONENTES AUTOMOTIVOS S/A

INTIMAÇÃO

Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID a2e3477


proferido nos autos.

O contexto sanitário é conhecido de todos. Não precisa


deixar assentado que ocasionou o adiamento de inúmeras sessões, as
quais estão sendo objeto de inclusão em pauta na mesma ordem
cronológica em que estavam anteriormente, consoante ATO CONJUNTO
TRT6-GP-GVP-CRT nº 13/2020.

Aguarde-se a intimação com a indicação da data e


horário para a realização do novo trecho.

JABOATAO DOS GUARARAPES/PE, 12 de março de 2021.

MAYARD DE FRANCA SABOYA ALBUQUERQUE


Juíza do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: MAYARD DE FRANCA SABOYA ALBUQUERQUE - Juntado em: 12/03/2021 21:45:50 - 5bdc765
https://pje.trt6.jus.br/pjekz/validacao/21031221444987500000050215454?instancia=1
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142
Número do documento: 21031221444987500000050215454
Fls.: 446

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO
2ª VARA DO TRABALHO DE JABOATÃO
ATOrd 0000202-82.2019.5.06.0142
RECLAMANTE: VALDIR JOSE CRUZ
RECLAMADO: TCA TECNOLOGIA EM COMPONENTES AUTOMOTIVOS S/A

DESPACHO

Examinados.
Aguarde-se a designação de audiência, vide Despacho id a2e3477.

JABOATAO DOS GUARARAPES/PE, 24 de março de 2021.

MAYARD DE FRANCA SABOYA ALBUQUERQUE


Juíza do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: MAYARD DE FRANCA SABOYA ALBUQUERQUE - Juntado em: 24/03/2021 10:48:21 - 01550e4
https://pje.trt6.jus.br/pjekz/validacao/21032410355331700000050463990?instancia=1
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142
Número do documento: 21032410355331700000050463990
Fls.: 447

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO
2ª VARA DO TRABALHO DE JABOATÃO
ATOrd 0000202-82.2019.5.06.0142
RECLAMANTE: VALDIR JOSE CRUZ
RECLAMADO: TCA TECNOLOGIA EM COMPONENTES AUTOMOTIVOS S/A

DESPACHO

Notifiquem-se as partes para apresentar razões finais.

JABOATAO DOS GUARARAPES/PE, 31 de maio de


2021.

MAYARD DE FRANCA SABOYA ALBUQUERQUE


Juíza do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: MAYARD DE FRANCA SABOYA ALBUQUERQUE - Juntado em: 31/05/2021 11:26:06 - 013fc81
https://pje.trt6.jus.br/pjekz/validacao/21053109250355900000052021606?instancia=1
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142
Número do documento: 21053109250355900000052021606
Fls.: 448

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO
2ª VARA DO TRABALHO DE JABOATÃO
ATOrd 0000202-82.2019.5.06.0142
RECLAMANTE: VALDIR JOSE CRUZ
RECLAMADO: TCA TECNOLOGIA EM COMPONENTES AUTOMOTIVOS S/A

INTIMAÇÃO

Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID 013fc81


proferido nos autos.

DESPACHO

Notifiquem-se as partes para apresentar razões finais.

JABOATAO DOS GUARARAPES/PE, 31 de maio de


2021.

MAYARD DE FRANCA SABOYA ALBUQUERQUE


Juíza do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: MAYARD DE FRANCA SABOYA ALBUQUERQUE - Juntado em: 31/05/2021 11:27:06 - 937a955
https://pje.trt6.jus.br/pjekz/validacao/21053111255785300000052029596?instancia=1
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142
Número do documento: 21053111255785300000052029596
Fls.: 449

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA M.M. 2ª VARA DO


TRABALHO DE JABOATÃO – PE

PROCESSO Nº 0000202-82.2019.5.06.0142

TCA TECNOLOGIA EM COMPONENTES


AUTOMOTIVOS S/A, por sua advogada infra-assinada, nos autos da Reclamação
Trabalhista em que contende com VALDIR JOSE CRUZ, vem, respeitosamente, à
presença de Vossa Excelência, apresentar RAZÕES FINAIS, da forma que se segue:

Nos termos do despacho de Id nº 013fc81, a Reclamada apresenta


suas Razões Finais, inicialmente impugnando todas as alegações e pedidos
apresentados pelo Reclamante na inicial, posto que o conjunto probatório dos autos
demonstram realidade diversa das relatadas, imperioso sendo o reconhecimento da
improcedência quanto aos pedidos apresentados, veja-se:

DAS PRELIMINARES

APLICAÇÃO IMEDIATA DA REFORMA TRABALHISTA


(LEI Nº 13.467/2017)

Com efeito, a aplicabilidade das alterações processuais trazidas


pela Lei nº 13.467/2017 enseja análise das regras de direito intertemporal, de modo a
definir se os novos preceitos legais atingem os contratos de trabalho já findos, em curso
ou se aplicam apenas aos novos pactos empregatícios surgidos após 11.11.2017.

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA BARROS - 07/06/2021 18:00:04 - a85ff55
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21060717594505000000023775126
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. a85ff55 - Pág. 1
Número do documento: 21060717594505000000023775126
Fls.: 450

O fato é que, de acordo com os princípios de aplicação das


normas do direito brasileiro, as disposições da Reforma Trabalhista são aplicáveis de
forma geral, abrangente e imediata a todos os contratos de trabalho regidos pela CLT,
inclusive aos celebrados antes da vigência da Reforma e que permanecem em vigor
após 11.11.2017.

Neste sentido, por envolver contrato de trato sucessivo, não há


que se falar em direito adquirido, mas tão somente em expectativa de direito, de modo
que aplicável à ação em comento, de imediato, o conteúdo advindo da Lei
13.467/2017.

PREJUDICIAL DE MÉRITO
Prescrição quinquenal - Incidência da OJ 375 do TST

A Reclamada suscita, cautelarmente, a prescrição dos direitos


postulados que antecedem 5 (cinco) anos contados da propositura da ação, tudo de
conformidade com o estabelecido no art. 7º, inciso XXIX, da Constituição Federal.

Inicialmente insta ressaltar que o Reclamante ajuizou a presente


Reclamação Trabalhista em 16/11/2018, através da qual pleiteou indenização por danos
materiais e morais em razão de alegada doença que o acometeu “...em razão de esforço
excessivo e movimentos repetitivos”, da qual tem ciência desde 2007.

Com efeito, em 2007 o INSS reconheceu a doença, concedendo-


lhe benefício auxílio doença acidentário, espécie 91 com DIB (Data de Início do
Benefício) em 28/04/2007, conforme documento ID. d123e51, juntado pelo
Reclamante.

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA BARROS - 07/06/2021 18:00:04 - a85ff55
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21060717594505000000023775126
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. a85ff55 - Pág. 2
Número do documento: 21060717594505000000023775126
Fls.: 451

É incontroverso que o marco inicial do prazo prescricional no


caso de doença supostamente relacionada ao trabalho é da data da ciência inequívoca
da lesão.

O Reclamante teve ciência inequívoca do acometimento de sua


doença em 28/04/2007.

Desta forma, uma vez que a presente demanda apenas foi


ajuizada em 2019, restam prescritos totalmente os pedidos ora formulados.

Importante ressaltar que a suspensão do contrato de trabalho


(durante suposto afastamento pelo INSS) não seria causa de interrupção ou suspensão
do prazo de prescrição.

Como não há controvérsia quanto à cronologia dos fatos nem


provas de que o trabalhador estivesse absolutamente impossibilitado de acessar o Poder
Judiciário, não é possível admitir tal tese. Além do mais, não existe previsão no
ordenamento jurídico nacional da hipótese de suspensão do prazo prescricional pela
obtenção de auxílio-doença e consequente suspensão do contrato de trabalho.

Nesse sentido, é a Orientação Jurisprudencial nº 375 da Subseção


1 de Dissídios Individuais do TST:

OJ 375. AUXÍLIO-DOENÇA. APOSENTADORIA POR


INVALIDEZ. SUSPENSÃO DO CONTRATO DE
TRABALHO. PRESCRIÇÃO. CONTAGEM. A suspensão do
contrato de trabalho, em virtude da percepção do auxílio-doença
ou da aposentadoria por invalidez, não impede a fluência da

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA BARROS - 07/06/2021 18:00:04 - a85ff55
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21060717594505000000023775126
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. a85ff55 - Pág. 3
Número do documento: 21060717594505000000023775126
Fls.: 452

prescrição quinquenal, ressalvada a hipótese de absoluta


impossibilidade de acesso ao Judiciário.

Diante do exposto, deve o feito ser extinto com julgamento do


mérito, nos termos do artigo 487, inciso II, do Código de Processo Civil, combinado
com o artigo 7º, inciso XXIX, da Constituição Federal.

DO MÉRITO

INEXISTÊNCIA DE DOENÇA OCUPACIONAL/


ACIDENTE DE TRABALHO

Ao contrário do que procura fazer crer o Reclamante, como


restou comprovado, o mesmo não laborava em condições que exigissem esforços
repetitivos que pudessem ocasionar a doença que alega ser possuidor.

Como restou comprovado, o Reclamante não é detentor de


patologia de cunho ocupacional.

Conforme laudo pericial (Id. 16c7fe1) e manifestação


concordante desta Reclamada (Id. b069d82), concluiu-se pela inexistência de nexo
entre a patologia alegada com o labor na Reclamada. Ademais, como conclui a perita,
deve-se considerar que o Reclamante esteve por mais de 10 anos sem atividades
laborais.

Restou comprovado, ainda, a inexistência de incapacidade


presente no Reclamante.

Portanto, sem razão os pedidos apresentados.

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA BARROS - 07/06/2021 18:00:04 - a85ff55
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21060717594505000000023775126
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. a85ff55 - Pág. 4
Número do documento: 21060717594505000000023775126
Fls.: 453

DANOS MORAIS E MATERIAIS; PENSÃO MENSAL

As alegações feitas pelo Reclamante de caracterização de dano


moral e material são totalmente improcedentes.

Não há que se falar em irregularidade ou ilícito praticado pela


Reclamada no particular, valendo esclarecer que esta, seja por dolo ou culpa, jamais
causou prejuízo ao Reclamante, pois só fez agir dentro dos estritos limites da Lei,
motivo pelo qual os pedidos de indenização por danos morais e materiais, bem como
seus consequentes deverão ser rejeitados.

Ademais, a prova técnica atestou pela inexistência do nexo


causal e do nexo técnico epidemiológico entre a doença e as atividades
desenvolvidas pelo empregado na empresa ou redução da capacidade laboral.

Registra-se, ainda, que a Reclamada sempre forneceu aos seus


trabalhadores todos EPI's necessários à sua proteção, fiscalizando o seu uso. Mesmo
para aqueles que não estavam expostos a situações que exigissem a proteção
individual, sempre foram disponibilizados os EPIs. Ademais, a Reclamada sempre
promoveu cursos e treinamentos acerca do bom uso dos EPIs, sendo certo que suas
instalações foram aprovadas pelo órgão competente.

Portanto, novamente sem razão os pedidos apresentados.

PLANO DE SAÚDE

O “plano de saúde” outrora concedido ao Reclamante era


fornecido de forma gratuita tratando-se, portanto, de ASSISTÊNCIA À SAÚDE e não
plano, como quer fazer crer o Reclamante.

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA BARROS - 07/06/2021 18:00:04 - a85ff55
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21060717594505000000023775126
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. a85ff55 - Pág. 5
Número do documento: 21060717594505000000023775126
Fls.: 454

Por se tratar de benesse concedida apenas às pessoas que


ostentam a condição de beneficiária, não há de se falar em manutenção do benefício
após o encerramento do contrato de trabalho, em espécie, quanto ao período de aviso
prévio.

O Reclamante perdeu sua condição de beneficiário da Fundação


quando foi dispensado da Reclamada. O fato de deixar de pertencer ao quadro de
pessoal da instituidora, por si só, já faz com que o ex-funcionário perca a condição de
beneficiário.

Portanto, novamente sem razão os pedidos apresentados.

CONCLUSÃO

Por todo o exposto, os pedidos apresentados pelo Reclamante na


inicial, se mostram destoantes do conjunto probatório dos autos, não havendo outra
medida a ser adotada, se não, a improcedência integral dos pedidos apresentados,
assim como sua condenação em honorários de sucumbência e periciais.

A reclamada requer ainda que as notificações ou intimações


sejam publicadas em nome da outorgada na procuração acostada aos autos deste
processo, a saber:

DRA. ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA BARROS -


OAB/SP Nº 113.793, OAB/PE Nº 52.122 e OAB/MG Nº
198.344

Na hipótese de notificação por Oficial de Justiça ou de eventual


notificação postal, requer sejam endereçadas para:

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA BARROS - 07/06/2021 18:00:04 - a85ff55
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21060717594505000000023775126
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. a85ff55 - Pág. 6
Número do documento: 21060717594505000000023775126
Fls.: 455

Av. Paulista, nº 1842 - 16º andar


Edifício Cetenco Plaza - Torre Norte
CEP 01310-923 - Telefone (011) 4502-4144
Fax (011) 3289-6488 - São Paulo - SP

Para que não persista dúvida a respeito, requer ainda, sejam os


dados acima anotados no cadastro do presente processo.

Termos em que,

Pede deferimento.

De São Paulo para Jaboatão, 07 de junho de 2021.

ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA BARROS


OAB/SP Nº 113.793, OAB/ PE Nº52.122 e OAB/MG Nº
198.344

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA BARROS - 07/06/2021 18:00:04 - a85ff55
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21060717594505000000023775126
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. a85ff55 - Pág. 7
Número do documento: 21060717594505000000023775126
Fls.: 456

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO
2ª VARA DO TRABALHO DE JABOATÃO
ATOrd 0000202-82.2019.5.06.0142
RECLAMANTE: VALDIR JOSE CRUZ
RECLAMADO: TCA TECNOLOGIA EM COMPONENTES AUTOMOTIVOS S/A

A julgamento.

JABOATAO DOS GUARARAPES/PE, 09 de junho de


2021.

MAYARD DE FRANCA SABOYA ALBUQUERQUE


Juíza do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: MAYARD DE FRANCA SABOYA ALBUQUERQUE - Juntado em: 09/06/2021 23:51:15 - 7c04265
https://pje.trt6.jus.br/pjekz/validacao/21060923505882300000052304488?instancia=1
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142
Número do documento: 21060923505882300000052304488
Fls.: 457

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO
2ª VARA DO TRABALHO DE JABOATÃO
ATOrd 0000202-82.2019.5.06.0142
RECLAMANTE: VALDIR JOSE CRUZ
RECLAMADO: FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL LTDA.

SENTENÇA EM AÇÃO TRABALHISTA nº 0000202-


82.2019.5.06.0142

I - RELATÓRIO

VALDIR JOSE CRUZ propôs ação trabalhista em desfavor da


empresa TCA – TECNOLOGIA EM COMPONENTES AUTOMOTIVOS S.A, objetivando a
condenação da ré em danos morais e materiais, em virtude de doença profissional,
adquirida no curso do contrato de trabalho, e demais pedidos elencados na exordial.

O valor da causa para fins de alçada foi fixado em R$ 200.000,00.

Notificada regularmente, a reclamada, após frustrada a primeira


tentativa conciliatória, ofereceu defesa sob a forma de memorial, Id.7f733c,
requerendo a improcedência dos pleitos autorais.

Laudo médico judicial, Id.16c7fe1.

Documentação oriunda do INSS, Id.5948e43.

Outros documentos foram juntados pelos litigantes.

Sem produção de provas outras, encerrou-se a instrução.

A parte reclamada apresentou razões finais, Id. a85ff55.

Inexitosa a segunda proposta conciliatória.

II - FUNDAMENTAÇÃO

Preliminares

Competência da Justiça do Trabalho - Plano de Saúde de forma Vitalícia

Assinado eletronicamente por: MAYARD DE FRANCA SABOYA ALBUQUERQUE - Juntado em: 06/09/2021 20:35:18 - 1c45024
Fls.: 458

O Superior Tribunal de Justiça publicou, em 18/03/2020, os


acórdãos de mérito do Recurso Especial n.º 1.799.343/SP e dos Conflitos de
Competência n.º 165.863/SP e n.º 167.020/SP, paradigmas do Tema 5 IAC, em que foi
fixada a seguinte tese: “compete à Justiça comum julgar as demandas relativas a plano
de saúde de autogestão empresarial, exceto quando o benefício for instituído por meio
de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, hipótese em que a competência
será da Justiça do Trabalho, ainda que figure como parte trabalhador aposentado ou
dependente do trabalhador”.

Tal significa dizer que prevaleceu a posição capitaneada pela


ministra Nancy Andrighi pela manutenção da atual jurisprudência do STJ no sentido de
que a competência da Justiça do Trabalho restringe-se às hipóteses em que o plano de
saúde é (i) de autogestão empresarial e (ii) instituído por meio de contrato de trabalho,
convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho. Isso porque tal circunstância vincula
o benefício ao contrato de trabalho e atrai a incidência dos artigos 114 da CF e 1º da Lei
nº 8.984/95.

Nas demais hipóteses, a competência será da Justiça Comum.

A ministra Nancy Andrighi, seguindo a compreensão do STF


relativamente à previdência complementar, assentou a autonomia do contrato de
plano de saúde em relação ao contrato de trabalho, tendo em vista a alta regulação do
setor de saúde suplementar, o que não se adequa ao ramo do Direito do Trabalho,
tampouco pode ser inserido em “outras controvérsias decorrentes da relação de
trabalho”, nos termos do artigo 114, IX, da CF.

O atual entendimento do STJ (agora em precedente qualificado)


afirma a competência da Justiça do Trabalho apenas nos conflitos em que as regras de
assistência à saúde envolvam planos de autogestão empresarial e estejam previstas
em contrato de trabalho, acordo ou convenção coletiva de trabalho.

No ponto, não detém competência a Especializada.

Prejudicial

Prescrição Quinquenal

O entendimento sedimentado no Tribunal Superior do Trabalho


é o de que a regra prescricional aplicável à pretensão relativa à indenização por danos
materiais e morais decorrentes de acidente do trabalho é definida a partir da data em
que a parte tem ciência inequívoca do evento danoso. E, como regra, com a concessão
da aposentadoria por invalidez é que a parte obtém ciência da lesão acometida e de

Assinado eletronicamente por: MAYARD DE FRANCA SABOYA ALBUQUERQUE - Juntado em: 06/09/2021 20:35:18 - 1c45024
Fls.: 459

sua extensão, iniciando-se, a partir daí, o prazo para exercer a pretensão. Assim, não
há falar em prescrição bienal a se aplicar à espécie, até porque o contrato de trabalho
encontra-se suspenso.

A propósito:

PRESCRIÇÃO. DOENÇA OCUPACIONAL.


ACIDENTE DO TRABALHO OCORRIDO NA
VIGÊNCIA DO CC DE 1916. AÇÃO AJUIZADA NA
VIGÊNCIA DO CC DE 2002. REGRA DE
TRANSIÇÃO. TEORIA DA ACTIO NATA. Consta
no acórdão recorrido que o reclamante foi
afastado primeiramente pelo INSS em 1998 e
que, teve o autor, a partir de então, nada mais,
nada menos do que 13 afastamentos do
emprego para usufruir de benefício
previdenciário, alguns deles por acidente de
trabalho, ante a doença ocupacional.
Registrou-se, inclusive, que no decorrer da
instrução processual o autor teve novos
afastamentos em decorrência da mesma
patologia (LER-DORT). Sabe-se que o direito
positivo pátrio alberga a teoria da actio nata
para identificar o marco inicial da prescrição.
Com efeito, a contagem somente tem início,
em se tratando de acidente de trabalho e
doença ocupacional, a partir do momento em
que o empregado tem ciência inequívoca da
incapacidade laborativa ou do resultado
gravoso para a saúde física e/ou mental, e não
simplesmente do surgimento da doença ou de
seu agravamento, nem mesmo do
afastamento. É que não se poderia exigir da
vítima o ajuizamento da ação quando ainda
persistirem dúvidas acerca da doença e sua
extensão, a possibilidade de restabelecimento
ou de agravamento. A jurisprudência da SBDI-
1 desta Corte é no sentido de o marco inicial
da prescrição em ações de indenização por
danos morais e materiais decorrentes de
acidente de trabalho ser a data do retorno ao
trabalho, na hipótese de abrandamento da
doença, ou a data da concessão da
aposentadoria por invalidez. In casu, a
reclamação trabalhista foi ajuizada em 22/09
/2004, e não há notícia de rescisão do contrato
de trabalho ou de aposentadoria por invalidez,
não havendo prescrição a ser declarada.
Recurso de revista não conhecido. Recurso de
revista conhecido e parcialmente provido. (TST
- RR: 1775001620065010026, Relator: Augusto
Cesar Leite De Carvalho, Data de Julgamento:
25/08/2021, 6ª Turma, Data de Publicação: 27
/08/2021)

PRESCRIÇÃO. INDENIZAÇÃO POR DANOS


MORAIS DECORRENTES DE ACIDENTE DE
TRABALHO. MARCO INICIAL. CIÊNCIA
INEQUÍVOCA DA LESÃO, APOSENTADORIA POR
INVALIDEZ, APÓS A PROMULGAÇÃO DA

Assinado eletronicamente por: MAYARD DE FRANCA SABOYA ALBUQUERQUE - Juntado em: 06/09/2021 20:35:18 - 1c45024
Fls.: 460

EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 45/2004.


PRESCRIÇÃO TRABALHISTA. PRAZO PREVISTO
NO ARTIGO 7º, INCISO XXIX, DA CONSTITUIÇÃO
DA REPUBLICA. A jurisprudência desta Corte,
interpretando, em casos como o presente, a
expressão "ciência inequívoca da lesão"
registrada na Súmula nº 278 do Superior
Tribunal de Justiça, firmou-se no sentido de
que o marco inicial da prescrição da pretensão
de indenização por danos morais decorrentes
de acidente do trabalho ou de doença
ocupacional equiparada a acidente do
trabalho é a data da aposentadoria por
invalidez, sendo esse, portanto, o momento da
ciência inequívoca da lesão. In casu, conforme
consta do acórdão regional transcrito na
decisão embargada, o reclamante sofreu
acidente de trabalho em 5/8/2002, quando
carregava telhas em cima de uma estrutura de
madeira, momento em que escorregou e
sofreu escoriações e fraturas que resultaram
na inutilização total do seu braço esquerdo. É
incontroverso que o benefício de sua
aposentadoria por invalidez foi-lhe concedido
em 18/10/2005. A SbDI-1 do TST, ao julgar o
Processo nº E-RR-2700-23.2006.5.10.0005, em
22/5/2014, de relatoria do Ministro Aloysio
Corrêa da Veiga, em sua composição
completa, após amplo debate, decidiu, por
expressiva maioria, que o marco prescricional
será a data da ciência inequívoca da lesão e
que a prescrição trabalhista é aplicável para as
ações em que se pleiteia o pagamento de
indenização por danos morais e materiais
decorrentes de acidente do trabalho quando a
lesão ocorreu após a entrada em vigor da
Emenda Constitucional nº 45/2004. Por outro
lado, se a lesão houver ocorrido antes da
vigência da Emenda Constitucional nº 45/2004,
a prescrição aplicável, nesses casos, será a
prevista no Código Civil, entendimento ora
adotado com o intuito de dar eficácia às
decisões da SbDI-1, órgão uniformizador da
jurisprudência trabalhista, legal e
regimentalmente constituída para tanto. No
caso dos autos, embora o Tribunal não tenha
asseverado em que momento se deu a ciência
inequívoca da lesão, considerou o marco inicial
da prescrição como sendo a data do acidente
de trabalho (5/8/2002), mas registrou que a
aposentadoria por invalidez foi requerida e
concedida com vigência na data de 18/10
/2005. Assim, tendo em vista que a ciência
inequívoca da lesão, consistente na
aposentadoria por invalidez, ocorreu após a
promulgação da Emenda Constitucional nº 45
/2004, que deslocou a competência para a
Justiça laboral apreciar e julgar as questões
dessa natureza, aplicável à hipótese dos autos
o prazo prescricional previsto no artigo 7º,
inciso XXIX, da Constituição da Republica. Não
se aplica, portanto, ao caso dos autos o artigo

Assinado eletronicamente por: MAYARD DE FRANCA SABOYA ALBUQUERQUE - Juntado em: 06/09/2021 20:35:18 - 1c45024
Fls.: 461

206, § 3º, inciso V, do Código Civil. Desse


modo, uma vez que a ciência inequívoca da
lesão ocorreu em 18/10/2005 e o ajuizamento
desta ação ocorreu em 10/10/2007, não há
prescrição a ser declarada. Embargos
conhecidos e providos. (E-ED-RR-281400-
98.2007.5.09.0303, Subseção I Especializada
em Dissídios Individuais, Relator Ministro Jose
Roberto Freire Pimenta, DEJT 29/11/2019).

RECURSO DE REVISTA EM FACE DE DECISÃO


PUBLICADA ANTES DA VIGÊNCIA DA LEI Nº
13.015/2014. PRESCRIÇÃO. DANOS MORAIS E
MATERIAIS DECORRENTES DE ACIDENTE DE
TRABALHO. A jurisprudência desta Corte
consolidou o entendimento de que o termo
inicial para aferir o lapso prescricional para o
ajuizamento da ação trabalhista cuja
pretensão é a reparação de danos morais ou
materiais decorrentes de acidente de trabalho
(ou doença profissional a ele equiparado) é a
data em que a vítima toma conhecimento
efetivo da lesão e de sua extensão, a qual,
como regra, se perfaz quando da
aposentadoria por invalidez ou do retorno ao
labor. Na hipótese de ter ocorrido após a
promulgação da EC nº 45/2004 (31/12/2004),
aplica-se a regra prescricional do artigo 7º,
XXIX, da Constituição Federal. De outra sorte,
caso efetive-se antes, incide a prescrição civil,
observada a regra de transição inserta no
artigo 2028 do Código Civil de 2002. Na
situação dos autos, como a ciência inequívoca
dos danos ocorreu em 20/05/2010 (data da
alta médica), incide o prazo quinquenal,
previsto no artigo 7º, XXIX, da Constituição
Federal. Desse modo, ajuizada a reclamação
em 14/01/2013 e respeitado também o biênio
da extinção contratual, que ocorreu em 24/10
/2012, a pretensão deduzida pelo autor não se
encontra fulminada pela prescrição. Recurso
de revista não conhecido. RESPONSABILIDADE
CIVIL DO EMPREGADOR. DANOS MORAIS E
MATERIAIS CAUSADOS AO EMPREGADO.
CARACTERIZAÇÃO. ACIDENTE DE TRABALHO.
AMPUTAÇÃO DE TODOS OS DEDOS DA MÃO
ESQUERDA. A responsabilidade civil do
empregador pela reparação decorrente de
danos morais causados ao empregado
pressupõe a existência de três requisitos,
quais sejam: a conduta (culposa, em regra), o
dano propriamente dito (violação aos
atributos da personalidade) e o nexo causal
entre esses dois elementos. O primeiro é a
ação ou omissão de alguém que produz
consequências às quais o sistema jurídico
reconhece relevância. É certo que esse agir de
modo consciente é ainda caracterizado por ser
contrário ao Direito, daí falar-se que, em
princípio, a responsabilidade exige a presença
da conduta culposa do agente, o que significa
ação inicialmente de forma ilícita e que se

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distancia dos padrões socialmente adequados,


muito embora possa haver o dever de
ressarcimento dos danos, mesmo nos casos
de conduta lícita. O segundo elemento é o
dano que, nas palavras de Sérgio Cavalieri
Filho, consiste na "[...] subtração ou diminuição
de um bem jurídico, qualquer que seja a sua
natureza, quer se trate de um bem
patrimonial, quer se trate de um bem
integrante da própria personalidade da vítima,
como a sua honra, a imagem, a liberdade etc.
Em suma, dano é lesão de um bem jurídico,
tanto patrimonial como moral, vindo daí a
conhecida divisão do dano em patrimonial e
moral". Finalmente, o último elemento é o
nexo causal, a consequência que se afirma
existir e a causa que a provocou; é o
encadeamento dos acontecimentos derivados
da ação humana e os efeitos por ela gerados.
No caso, resultou comprovado o acidente de
trabalho, com amputação de todos os dedos
da mão esquerda, tendo a perita judicial
concluído "pelo nexo causal positivo e pela
redução parcial e definitiva da capacidade
laborativa do obreiro, fixada em 60%, com
base na tabela SUSEP, com limitação de
atividades laborativas que exijam movimentos
da mão esquerda". No tocante à culpa da
empresa, a Corte de origem concluiu, a partir
dos depoimentos das testemunhas do autor e
da ré, que a máquina operada pelo autor não
oferecia qualquer proteção ao trabalhador e
não atendia às normas de segurança no
trabalho, sendo certo que não resultou
comprovado o oferecimento de treinamento
adequado para realização das atividades, bem
como ordens de serviço quanto à precaução a
tomar no sentido de evitar acidentes do
trabalho ou doença ocupacional. Evidenciado
o dano, assim como a conduta culposa do
empregador e o nexo causal entre ambos,
deve ser mantido o acórdão regional que
condenou a reclamada a indenizá-lo. Recurso
de revista não conhecido. INDENIZAÇÃO POR
DANOS MATERIAIS. PENSÃO MENSAL.
PAGAMENTO EM PARCELA ÚNICA. Conforme
disciplina dos artigos 949 e 950 do Código Civil,
constatada a perda ou a redução da
capacidade para o ofício ou profissão que a
vítima exercia antes do acidente de trabalho
ou do desenvolvimento de doença
ocupacional é devida a pensão mensal integral
ou parcial, a depender do grau de perda da
capacidade laboral, em valor correspondente à
importância do trabalho para o qual se
inabilitou. No caso dos autos, a Corte de
origem registrou que "a perita judicial concluiu
pela redução parcial e definitiva da capacidade
laborativa, estimada em 60%, com base na
tabela SUSEP, com limitação de atividades
laborativas que exijam movimentos da mão
esquerda". Merece, portanto, ser mantida a

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decisão regional, uma vez que comprovada a


incapacidade parcial e definitiva para as
atividades que desempenhava na empresa.
Recurso de revista não conhecido. DANOS
MORAIS. VALOR DA INDENIZAÇÃO.
IMPUGNAÇÃO GENÉRICA. A alegação genérica
de que o valor arbitrado para a indenização
por danos morais não atende aos Princípios da
Razoabilidade e da Proporcionalidade não se
coaduna com a natureza especial do recurso
de revista. É necessário que a parte indique,
de modo fundamentado, em que pontos os
critérios utilizados pela Corte Regional não
foram aplicados ou mensurados corretamente
e as razões pelas quais considera que o valor
fixado não corresponde à extensão do dano.
Não observada essa exigência, mostra-se
inviável a constatação de afronta ao artigo
944, parágrafo único, do Código Civil.
Precedentes desta Turma. [...] Recurso de
revista não conhecido. Recurso de revista
conhecido e provido. (RR - 38-
08.2013.5.15.0036, Relator Ministro: Cláudio
Mascarenhas Brandão, Data de Julgamento: 29
/08/2018, 7ª Turma, Data de Publicação: DEJT
06/09/2018)

Considerando, então, que a data da cessação do beneficio


previdenciário deu-se em 08/03/2017, não há falar em efeitos da prescrição sobre a
espécie controvertida.

Contrato de Trabalho

O Juízo, com base no acervo probatório, admite que a relação de


emprego submetida a julgamento teve início em 08/06/1999 exercendo a parte autora,
a função de Operador de Máquinas.

Danos Morais e Materiais decorrentes da dispensa ilegal e da doença profissional

Trata-se de ação trabalhista em que se pleiteia a condenação da


empresa ré ao pagamento de indenização por danos morais e materiais supostamente
decorrentes de doença profissional, adquirida pelo ex-empregado, em razão das
circunstâncias nas quais desempenhou as atividades contratadas.

No âmbito do Direito do Trabalho preponderam as normas


cogentes. E é assim, em face dos interesses sociais tutelados e da inferioridade
econômica do empregado diante do empregador.

Não poderia ser diferente quando o tema pertine à saúde e


segurança do empregado, não dispondo as partes de qualquer liberdade para ignorar
ou disciplinar diferentemente os preceitos estabelecidos, salvo se para ampliar a
proteção mínima assentada legalmente. Aliás, leciona Octavio Magano que o capítulo

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da CLT, referente à medicina e segurança do trabalho é mais intensamente de ordem


pública do que qualquer outro do mencionado diploma. (MAGANO, Octavio Bueno.
Manual de Direito do Trabalho. v. 4, 2. ed. São Paulo: LTr, 1992. p. 167).

A saúde do trabalhador, neste século XXI, constitui, em larga


medida, tema preocupante: o número crescente de acidentes e doenças relacionadas
ao trabalho, considerando as estatísticas mundiais, levou a OIT a adotar medidas
diretas e mais incisivas no sentido de reverter a tendência, mediante a criação de um
plano de ação com abrangência global, através de Resolução - Documento GB. 288/3/1,
disponível no Portal da OIT.

A despeito de tal, o Brasil ainda convive com diferenças


profundas quanto à saúde e segurança do trabalhador. Vale transcrever trecho do livro
Aspectos Atuais da Saúde do Trabalhador no Brasil, de Elizabeth Costa Dias, Professora
da UFMG: Coexistem no setor produtivo brasileiro relações de trabalho primitivas,
como o trabalho escravo denunciado, com destaque, por vezes, pela imprensa,
parcerias que remontam ao período feudal, encontradas, com frequência, na área
rural; contratos de trabalho tradicionais, ao lado de métodos modernos de gestão, que
incorporam a participação dos trabalhadores, como o CCQ (Circuito de Controle de
Qualidade) e o KANBAN.

Não seria despiciendo dizer-se, então, que as transformações


dos processos produtivos e das formas de gestão do trabalho impactam a vida e saúde
dos trabalhadores de modo dramático, desafiando de buscar novas formas de articular
trabalho, saúde e doença no conjunto da vida dos indivíduos e da coletividade.

Dito isso, tem-se que o acidente de trabalho constitui o


infortúnio decorrente do exercício das tarefas laborais, cuja lesão resulta na perda ou
redução (permanente ou temporária), da capacidade laborativa (artigo 19 da Lei nº
8.213/91). A doença do trabalho ou profissional, assim entendida a produzida ou
desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinadas atividades ou em
função de condições especiais em que o trabalho é realizado, são equiparadas ao
acidente de trabalho na forma de que trata o art. 20 da Lei nº 8.213/91, e acomete o
trabalhador de forma lenta e gradual, instala-se aos poucos.

Acerca da matéria, leciona Sebastião Geraldo de Oliveira (in, "


Indenizações por acidente do trabalho ou ocupacional", 2ª ed., São Paulo: LRT, 2006,
pg. 44), que: "Como adverte Russomano, o acidente e a enfermidade têm conceitos
próprios. A equiparação entre eles se faz apenas no plano jurídico, com efeitos nas
reparações e nos direitos que resultam para o trabalhador nos dois casos. Enquanto o
acidente é um fato que prova lesão, a enfermidade profissional é um estado patológico
mórbido, ou seja, perturbação da saúde do trabalhador. O acidente caracteriza-se
como um fato súbito e externo ao trabalhador, ao passo que a doença ocupacional

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normalmente vai se instalando insidiosamente e se manifesta internamente, com


tendência de agravamento. (...) As doenças profissionais são aquelas peculiares a
determinada atividade ou profissão, também chamadas de doenças profissionais
típicas, tecnopatias ou ergopatias. O exercício de determinada profissão pode produzir
ou desencadear certas patologias, sendo que, nessa hipótese, o nexo causal da doença
com a atividade é presumido."

A partir disso, a responsabilidade civil surge em face do


descumprimento obrigacional, pela desobediência de uma regra estabelecida em
contrato, ou pela inobservância de um preceito normativo, a ensejar a
responsabilização de reparar um dano moral ou patrimonial, atendendo à regra geral
assentada na responsabilidade subjetiva (culpa ou dolo) albergada no artigo 186, do
CC, constituindo, a responsabilização objetiva (independentemente de culpa), a
exceção, artigo 927, caput, também do CC.

O empregador, desde a admissão do empregado, durante a


execução laboral e no rompimento contratual, possui ínsita a obrigação de velar pela
saúde físico-mental do trabalhador, ou seja, em propiciar uma ambiência salubre;
transmitir orientações acerca das tarefas laborais; disponibilizar instrumentos
preventivos e pessoas encarregadas de fiscalizar a sua utilização e o andamento do
serviço em seus respectivos setores; e oferecer todo o aparato de proteção exigido
pelas normas da medicina e segurança do trabalho, com o fito de prevenção contra
acidentes de trabalho.

Em casos que especificamente versem sobre contratos de


trabalho, é inerente ao empregador o seu dever geral de cautela, à vista da própria
noção de poder diretivo e da assunção ampla do risco empresarial, espelhada no artigo
2º da CLT. O fato de o empregador negligenciar condições seguras de trabalho basta à
configuração de sua culpa, vale dizer, à imputação de responsabilidade.

Assim, a verificação da presença ou não dos três elementos


configuradores da obrigação de reparação civil decorrente de ato ilícito, esses
consistentes na comprovação do dano, o nexo de causalidade e a culpa do
demandado, é media que se impõe.

Instado a informar acerca dos afastamentos autorais,


amparados pelo benefício previdenciário, o Instituto Nacional de Seguro Social
apresentou a documentação, Id.f538810, da qual se extrai o Laudo Médico Pericial
relativo a exames realizados em 11/09/2007, declarando que a incapacidade trabalhista
ocorreu desde 13/04/2007, com manutenção do benefício Auxílio-Acidente.

Ainda, veio aos autos a sentença proferida no processo nº.


0069525-77.2007.8.17.0001, Id. 5e99acd, com trâmite perante a 1ª Vara Acidentária da

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Capital, na qual o autor pleiteou o restabelecimento do benefício acidentário suspenso


pelo INSS, em que se extrai da leitura que, considerando os laudos apresentados pelo
perito oficial (conclusivo pela existência de nexo causal) e do perito assistente do autor
(conclusivo pela limitação e redução da capacidade laborativa, face às sequelas
existentes em razão da tendinopatia), concedeu aquele Juízo, ao autor, o direito à
percepção do auxílio acidentário, equivalente a 50% do salário-benefício do autor, de
que resultou a recondução do ex-empregado em função compatível com capacidade
laborativa.

A perícia médica produzida neste Juízo traz a seguinte conclusão:

“Conclusão - Fundamentação Técnica (medica)


- Do visto e exposto, e após analisar a
condição física, à luz da legislação vigente,
literatura científica, bem como do conteúdo do
presente laudo, a partir de profunda análise
técnica da situação referente às condições
pleiteadas e examinadas, conclui este perito.

14.1 admiti-se que as atividades laborais


contribuíram para o agravamento e
por consequência o afastamento das
atividades em grau moderado. Foi reabilitado
e está apto.

14.2 atualmente

1.Quanto à Incapacidade - NÃO HÁ


INCAPACIDADE LABORATIVA. No momento do
exame pericial, não foram encontrados sinais
clínicos objetivos de incapacidade laboral.

O autor esteve afastado pelo INSS cerca de


mais de 11 anos tendo como planejamento de
tratamento medicação e repouso. Neste
período o autor realizou a renovação de sua
CNH por cerca de 02 vezes sem nenhum
impedimento. Chama a nossa atenção que
mesmo afastado de suas atividades laborais o
autor narrou naquela período houve piora
progressiva e exponencial. Houve alto da
autarquia e retorno a atividade laboral
reabilitado em nova função. Ao exame medico
pericial não constatamos perda de massa
muscular, não há perda de musculatura, não
há sinais de atrofias, não há sinais de prejuízo
na mobilidade e não há sinais de prejuízos na
motricidade.

2.Quanto a Doença Diagnostico: Há quadro


compatível com patologia degenerativas: CID
M 25.5- dor articular e CIDM51.3-outra
degeneração do disco vertebral.

3.Quanto ao Nexo – admite-se que as


atividades laborais contribuíram - em grau leve
para o afastamento do autor naquela época.

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Atualmente não tem relação com as atividades


laborais. Levando em consideração que esteve
por cerca de mais de 10 anos sem atividades
laborais."

Malgrado o resultado do Laudo Pericial Médico, a parte autora


havia anexado aos autos a Sentença oriunda da 1ª Vara de Acidentes do Trabalho da
Capital, Processo n. 0069525-77.2007.8.17.0001, por meio da qual se infere que,
segundo o Laudo Pericial assinado pelo Perito Oficial daquele Órgão, as patologias
parte autora são relacionadas ao acidente de Trabalho.

Em que pese haja certo consenso sobre o nexo de causalidade,


resulta de tal quadro fático aparente celeuma sobre a redução da capacidade laboral
do trabalhador após a constatação da doença profissional. De um lado, a Perícia
Médica Judicial indica que o trabalhador está "apta para função". Do outro, a
documentação oriunda do Órgão Previdenciário e substrato probatório à sentença
proferida na Ação da 1ª Vara de Acidentes do Trabalho da Capital reconhece, que as
patologias do autor são relacionadas ao acidente de trabalho, mantendo-o afastado
em benefício acidentário.

A magistrada, entretanto, pode emprestar maior valor


probatório àquele documento que lhe parece mais convincente. E, no presente caso,
confiro maior valor probatório ao laudo mais atual realizado pelo perito da
Especializada, cuja conclusão assenta a capacidade laboral.

Ante os elementos constantes dos autos, reconheço o nexo de


causalidade entre a doença e os serviços perpetrados pelo demandante, com limitação
temporária da capacidade profissional, de modo temporário, convencendo-me pela
atual aptidão daquele.

Com efeito, a responsabilidade do empregador por danos


sofridos por seus empregados, em razão da execução do contrato de emprego, é
questão tormentosa e que vem exigindo análise pormenorizada da Justiça do Trabalho,
mormente após o elastecimento da competência material desta Justiça Especializada,
ocorrido com a promulgação da Emenda Constitucional n.º 45/2004. Dentre as
questões afetas a tal matéria, a aplicação das teorias da responsabilidade civil subjetiva
e objetiva, representa o ponto de maior controvérsia entre os aplicadores do direito.

O Código Civil, influenciado pela nova ordem jurídica inaugurada


em 1988, rompeu com individualismo tutelado pelo código revogado, adotando, como
parâmetro "a justiça social e o respeito da dignidade da pessoa humana (Constituição
da República, art. 1º, III)" (DINIZ, Maria Helena, Direito civil brasileiro, vol. 01, ed. 20,
Saraiva: São Paulo, 2003).

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Assim, diante do deslocamento do objeto tutelado pelo


ordenamento jurídico, o Código Civil de 2002 passou a adotar, expressamente, a teoria
da responsabilidade civil objetiva, fundada no risco da atividade, deixando a encargo
do magistrado a conceituação de atividade de risco.

Nesse sentido, é o disposto no artigo 927, parágrafo único, do


Código Civil:

Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e


187), causar dano a outrem, fica obrigado a
repará-lo.

Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar


o dano, independentemente de culpa, nos
casos especificados em lei, ou quando a
atividade normalmente desenvolvida pelo
autor do dano implicar, por sua natureza, risco
para os direitos de outrem.

Leciona Mauricio Godinho Delgado (Curso de Direito do


Trabalho, 17ª ed., São Paulo: Ltr, 20187, p. 741): (...) o novo diploma civil fixa também
no parágrafo único de seu artigo 927 preceito de responsabilidade objetiva
independente de culpa "quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do
dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem". Ora, tratando-se de
atividade empresarial, ou de dinâmica laborativa (independentemente da atividade da
empresa), fixadoras de risco para os trabalhadores envolvidos, desponta a exceção
ressaltada pelo parágrafo único do art. 927 do CCB/2002, tornando objetiva a
responsabilidade empresarial por danos acidentários (responsabilidade em face do
risco).

A regra geral mantém-se com a noção da responsabilidade


subjetiva, mediante aferição da culpa do autor do dano (art. 159, CCB/1916; art. 186,
CCB/2002). Conquanto, se a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano
(no estudo em questão, a empresa) implicar, por sua natureza, risco para os
trabalhadores envolvidos, ainda que em decorrência da dinâmica laborativa imposta
por essa atividade, incide a responsabilidade objetiva fixada pelo Direito (art. 927,
parágrafo único, CCB/2002).

Ínsito ao Direito do Trabalho a responsabilidade social das


empresas, que, ao perpetrarem determinada atividade, utilizam a mão de obra de
trabalhadores, os quais sofrem danos, com sequelas que impedem ou dificultam o
acesso ao mercado de trabalho, principal e mais importante, para não dizer a única
fonte de subsistência digna do ser humano. À espécie controvertida, aplica-se a Carta
Federal, art. 7º, em sua mais ampla compreensão, e não como limitador dos direitos
sociais daqueles que prestam serviços sob qualquer natureza.

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No caso dos autos, é inevitável o reconhecimento de que a


atividade de Operador de Máquinas, exercida com movimentos repetidos e diários,
expôs o trabalhador a sinistros.

A culpa, in specie, seria presumida, na esteira da compreensão


do TST, consoante abaixo:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE


REVISTA. PROCESSO SOB A ÉGIDE DA LEI
13.015/2014 E ANTERIOR À LEI 13.467/2017. 1.
DOENÇA OCUPACIONAL. PRESCRIÇÃO
APLICÁVEL. ACTIO NATA. CIÊNCIA INEQUÍVOCA
DA EXTENSÃO DO DANO SOFRIDO. 2. DOENÇA
OCUPACIONAL. NEXO CAUSAL E CONCAUSAL.
RESPONSABILIDADE CIVIL. CULPA PRESUMIDA.
DANOS MORAIS E MATERIAIS. [...]. A
indenização resultante de acidente do
trabalho e/ou doença profissional ou
ocupacional supõe a presença de três
requisitos: a) ocorrência do fato deflagrador
do dano ou do próprio dano, que se constata
pelo fato da doença ou do acidente, os quais,
por si sós, agridem o patrimônio moral e
emocional da pessoa trabalhadora (nesse
sentido, o dano moral, em tais casos, verifica-
se pela própria circunstância da ocorrência do
malefício físico ou psíquico); b) nexo causal ou
concausal, que se evidencia pelo fato de o
malefício ter ocorrido em face das condições
laborativas; c) culpa empresarial, excetuadas
as hipóteses de responsabilidade objetiva.
Embora não se possa presumir a culpa em
diversos casos de dano moral - em que a culpa
tem de ser provada pelo autor da ação -,
tratando-se de doença ocupacional,
profissional ou de acidente do trabalho, essa
culpa é presumida, em virtude de o
empregador ter o controle e a direção sobre a
estrutura, a dinâmica, a gestão e a operação
do estabelecimento em que ocorreu o
malefício. Registre-se que tanto a higidez física
como a mental, inclusive emocional, do ser
humano são bens fundamentais de sua vida,
privada e pública, de sua intimidade, de sua
autoestima e afirmação social e, nessa
medida, também de sua honra. São bens,
portanto, inquestionavelmente tutelados,
regra geral, pela Constituição (art. 5º, V e X).
Assim, agredidos em face de circunstâncias
laborativas, passam a merecer tutela ainda
mais forte e específica da Constituição da
República, que se agrega à genérica anterior
(art. 7º, XXVIII, CF/88). É do empregador,
evidentemente, a responsabilidade pelas
indenizações por dano moral, material ou
estético, decorrentes de lesões vinculadas à
infortunística do trabalho, sem prejuízo do
pagamento, pelo INSS, do seguro social. Na
hipótese, o TRT, mantendo a sentença,
acolheu o laudo pericial conclusivo que

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atestou a relação de causalidade entre as


patologias ocupacionais que acometeram o
Reclamante (coluna cervical e nos punhos) e a
atividade laboral de analista de sistemas
/programador realizada no primeiro contrato
de trabalho, ao longo de dezesseis anos -
inclusive em jornada dupla entre 2002 a 2005,
em razão do exercício concomitante da função
de professor. Para tanto, a Corte de origem
destacou que, apesar da inexistência de
movimentos repetitivos no período em que o
Reclamante exerceu a função de professor, tal
atividade também contribuiu para o
agravamento das lesões, devendo ser acolhida
a conclusão pericial quanto à existência de
doença ocupacional, porquanto firmada por
perito de confiança do Juízo e corroborada
pelos elementos provados nos autos. O
Tribunal Regional registrou, ainda, a
incapacidade temporária para o trabalho,
pontuando que as "sequelas da lesão foram
leves, consistentes em ' reflexos com leve
diminuição' na mão direita e ' limitação na
flexão dos dedos da mão esquerda." Quanto
ao elemento culpa, uma vez constatados o
nexo causal e o dano, e considerando-se que o
empregador tem o controle e a direção sobre
a estrutura, a dinâmica, a gestão e a operação
do estabelecimento em que ocorreu o
malefício, desponta a premissa da culpa
presumida do Reclamado. De todo modo, a
decisão recorrida está devidamente
fundamentada na prova dos autos e a análise
desta se esgota nas instâncias ordinárias.
Entendimento diverso daquele adotado pelo
Tribunal Regional implicaria, necessariamente,
o revolvimento de fatos e provas, inadmissível
nesta instância de natureza extraordinária,
diante do óbice da Súmula 126/TST. Agravo de
instrumento desprovido. (TST - AIRR:
869007820095040601, Relator: Mauricio
Godinho Delgado, Data de Julgamento: 26/09
/2018, 3ª Turma, Data de Publicação: DEJT 28
/09/2018).

Nessa linha de raciocínio e, considerando o acervo processual


reunido, admito que o empregador quando, passando ao largo dos ditames
constitucionais e regramentos trabalhistas, permitiu a realização das atividades sem a
devida prevenção de segurança, cuja consequência foi o comprometimento da
capacidade laborativa temporária, em face das patologias ocupacionais constatadas,
contribuiu, decisivamente, para o adoecimento do autor.

O evento acidentário trouxe danos ao autor sob diversos


matizes.

Em primeiro lugar, o dano moral, em si, não é suscetível de


prova, em face da impossibilidade de fazer demonstração, em Juízo, da dor, do abalo

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moral, da angústia e sequelas psíquicas sofridos. Diz-se, então que o dano ocorre in re
ipsa, ou seja, o dano moral é consequência do próprio fato ofensivo, de modo que,
comprovado o evento lesivo, tem-se, como decorrência lógica, a configuração de dano
moral, exsurgindo a obrigação de pagar indenização, nos termos do art. 5º, X, da
Constituição Federal, o que se reconhece, com suporte no conjunto probatório.

Diante da ausência de critérios objetivos norteando a fixação do


quantum devido a título de indenização por danos morais, cabe ao julgador arbitrá-lo
de forma equitativa, pautado nos princípios da razoabilidade e proporcionalidade, bem
como nas especificidades de cada caso concreto, tais como a situação do ofendido, a
extensão e gravidade do dano suportado e a capacidade econômica do ofensor. Deve-
se buscar o equilíbrio entre o dano sofrido e o valor arbitrado à indenização, de modo
que o quantum fixado revele-se apto a constituir punição efetiva ao ofensor sem, no
entanto, ocasionar o enriquecimento sem causa do ofendido.

Comprovada, portanto, a existência do nexo de causalidade


entre a enfermidade e as funções desempenhadas pelo acionante, impõe-se o
pagamento de indenização compensatória por dano moral no valor de R$ 15.000,00
(quinze mil reais), importe justo e reparador à violação dos direitos de personalidade.

Considerou este Juízo o grau do dano experimentado pela


demandante, o período contratual, o valor do salário, bem como o porte da
empregadora e a função pedagógico-lenitiva da condenação.

Por mais, a indenização por danos materiais, decorrente de


acidente de trabalho (ou doença profissional equiparada), compreende
os danos emergentes, os lucros cessantes e a pensão, nos moldes preceituados nos
artigos 949 e 950 do Código Civil. Os danos emergentes representam o prejuízo, efetivo
e imediato, de cunho patrimonial, sofrido pelo indivíduo, lesado em seu direito e que
os lucros cessantes possuem, como objetivo princípio, compensar o lesado, naquilo
que deixou de perceber com o evento danoso, de forma razoável.

Os lucros cessantes podem converter-se em pensão, nos termos


equivalentes à restrição causada ao trabalhador, pela redução da capacidade para o
labor, frente às necessidades do mercado de trabalho.

Neste sentido, é possível a cumulação entre a indenização e o


recebimento de parcela previdenciária. As indenizações decorrentes de acidente de
trabalho não são afastadas pela percepção de benefício previdenciário-acidentário. As
esferas de responsabilidade previdenciária e civil não se confundem não se podendo
compensar as indenizações por danos materiais (inclusive a pensão) ou morais,
decorrentes de acidente de trabalho, com valores eventualmente percebidos a título de
benefício previdenciário, porque possuem fundamentos diferentes: aquelas decorrem

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da responsabilidade do empregador pelo acidente ocorrido, enquanto este decorre de


relação contributivo-previdenciária, seguro social obrigatório que não exime o
empregador de seu dever de diligência para a redução dos riscos inerentes ao
trabalho, por meio do cumprimento das normas de saúde, higiene e segurança,
conforme art. 7º, XXII, da CRFB. O inciso XXVIII do mesmo art. 7º deixou claro que o
seguro acidentário junto à previdência não exclui a responsabilidade do empregador.

No mesmo sentido, o art. 121 da Lei 8.213/91, a Súmula 229 do


STF e a jurisprudência dos Tribunais Superiores.

Tampouco se compensam as indenizações em tela com a


remuneração percebida pelo enfermo. O artigo 950, do Código Civil estabelece o direito
a partir da simples constatação da redução da capacidade laboral, independentemente
de a vítima estar ou não recebendo remuneração de qualquer natureza. O fundamento
do lucro cessante é a redução da capacidade para o trabalho, o que implica,
necessariamente, no dispêndio de maior esforço para a consecução normal de sua
atividade com igual ou melhor padrão remuneratório, consoante entendimento
predominante:

RECURSO DE REVISTA. PROCESSO SOB A ÉGIDE


DA LEI 13.015/2014 E ANTERIOR À LEI 13.467
/2017. RECURSO DE REVISTA. PROCESSO SOB
A ÉGIDE DA LEI 13.015/2014. 1. PRELIMINAR
JULGAMENTO "ULTRA PETITA". INSTRUÇÃO
NORMATIVA Nº 40 DO TST. CABIMENTO DE
AGRAVO DE INSTRUMENTO EM CASO DE
ADMISSIBILIDADE PARCIAL DE RECURSO DE
REVISTA PELO TRT DE ORIGEM. PRECLUSÃO. O
Tribunal Pleno do TST, considerando o
cancelamento da Súmula nº 285/TST e da
Orientação Jurisprudencial nº 377/SBDI-1/TST,
editou a Instrução Normativa nº 40/TST, que,
em seu art. 1º, dispõe: "Admitido apenas
parcialmente o recurso de revista, constitui
ônus da parte impugnar, mediante agravo de
instrumento, o capítulo denegatório da
decisão, sob pena de preclusão". Na hipótese,
o TRT de origem recebeu o recurso de revista
interposto apenas quanto ao tema "doença
ocupacional - indenização por dano material",
por vislumbrar possível violação ao art. 950 do
CCV, tendo denegado o processamento do
apelo no que concerne à preliminar
julgamento "ultra petita". Assim, em razão da
nova sistemática processual e da edição da
Instrução Normativa nº 40/TST - já vigente
quando da publicação da decisão do TRT que
admitiu parcialmente o presente apelo-, cabia
ao Recorrente impugnar, mediante agravo de
instrumento, o capítulo denegatório da
decisão, sob pena de preclusão, ônus do qual
não se desincumbiu. Portanto, o exame do
cabimento do recurso de revista ater-se-á ao
tema recebido pela Corte de origem. Recurso

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de revista não conhecido no tema. 2. DOENÇA


OCUPACIONAL. LUCROS CESSANTES E PENSÃO
MENSAL VITALÍCIA. CUMULAÇÃO COM O
BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. POSSIBILIDADE.
As lesões acidentárias podem causar perdas
patrimoniais significativas ao trabalhador. Em
primeiro lugar, no tocante aos próprios gastos
implementados para sua recuperação (além
daqueles previdenciariamente acobertados, se
for o caso). Em segundo lugar, tais lesões
podem vir a causar a morte do trabalhador; ou
produzir restrição relevante; ou, até mesmo,
inviabilização da atividade laborativa do
empregado, conforme a gravidade da lesão
sofrida. Tais perdas patrimoniais traduzem
dano material. A lei civil estipula critérios
relativamente objetivos para a fixação da
indenização por danos materiais. Esta envolve
as "despesas de tratamento e dos lucros
cessantes até o fim da convalescença" (art.
1.538, CCB/1.916; art. 949, CCB/2002),
podendo abranger, também, segundo o novo
Código, a reparação de algum outro prejuízo
que o ofendido prove haver sofrido (art. 949,
CCB/2002). É possível que tal indenização
atinja ainda o estabelecimento de "uma
pensão correspondente à importância do
trabalho, para que se inabilitou, ou da
depreciação que ele sofreu" (art. 1.539, CCB
/1916; art. 950, CCB/2002). Além disso, diante
da natureza jurídica reparatória e em atenção
ao princípio da restitutio in integrum, a base
de cálculo da pensão deve ser a última
remuneração percebida pelo trabalhador,
levando ainda em consideração os valores
relativos ao 13º salário, as férias e o terço
constitucional - para fins de cálculo do
pensionamento. Na hipótese, consta na
decisão recorrida que o trabalho exercido,
apesar de não ser fator único, atuou como
concausa para o agravamento das patologias
das quais o Autor é portador no cotovelo e no
ombro (epicondilite lateral em cotovelo direito
e síndrome do impacto em ombro direito),
pois a atividade laboral no canavial
demandava movimentos repetitivos e
forçados. Consta, ainda, no acórdão recorrido,
que "o contrato está suspenso desde julho
/2010 por afastamentos previdenciários,
sendo que, à época da perícia, em dezembro
/2014, o autor estava em programa de
reabilitação do INSS (fl. 320/verso). Portanto,
não há notícia de dispensa ou de alta
previdenciária". O TRT foi enfático ao afirmar a
redução total e definitiva da capacidade
laboral obreira para o corte de cana de açúcar;
contudo - por considerar in devido o
pagamento de indenização por danos
materiais ao fundamento de que "o
trabalhador está amparado financeiramente e
com seu contrato de trabalho vigente" -,
reformou a sentença para excluir da

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condenação a pensão mensal fixada em 40%


do valor da remuneração do Reclamante,
acrescida do terço constitucional de férias e
13º salário. Ocorre que são cumuláveis a
indenização por danos materiais (lucros
cessantes e pensão mensal vitalícia) e o
benefício previdenciário, pois o art. 121 da Lei
8.213/91, ao se referir a acidente do trabalho,
evidencia a natureza distinta das prestações
devidas pela Previdência Social daquela que
decorre da responsabilidade civil da empresa.
Os lucros cessantes ou a pensão indenizatória
resultam da incapacidade decorrente da
doença ocupacional, envolvendo a culpa do
empregador evidenciada na decisão recorrida.
A parcela não se confunde, portanto, com o
benefício previdenciário, que tem natureza
distinta porque decorre do dever de prestação
assistencial pelo Estado de forma ampla.
Ademais, o fato de o Reclamante poder vir a
exercer outra atividade compatível com sua
depreciação não retira do empregado o direito
de ser ressarcido pela depreciação da sua
força de trabalho - principal meio de afirmação
e manutenção da vida digna do ser humano, o
que evidencia o seu interesse de agir. A partir
do contexto fático delineado, considerando-se
que a incapacidade é total nos períodos em
que há o afastamento da atividade laboral
para tratamento de saúde, há o direito à
percepção de pensão mensal do referido
período no importe de 100% da última
remuneração que antecedeu o afastamento
previdenciário. Por outro lado, após a alta
previdenciária -, que, no caso concreto, o TRT
concluiu dela não haver notícia nos autos - é
devido o pagamento da pensão mensal
vitalícia, correspondente a 50% da última
remuneração do trabalhador, incluídos o 13º
salário e as férias (com o terço constitucional),
em prestações mensais, desde a data da
cessação do benefício previdenciário até a
data em que até que complete 74 anos (limite
do pedido). Recurso de revista conhecido e
provido no tema. (TST - RR:
3977820145150017, Relator: Mauricio Godinho
Delgado, Data de Julgamento: 11/11/2020, 3ª
Turma, Data de Publicação: 13/11/2020)

A partir disso, não comprovou a parte a autora as alegações de


que arcou com quaisquer despesas decorrentes da doença. Não foram colacionados
aos autos recibos de despesas médicas, tais como cirurgias, medicamentos, exames
capazes de configurar o arguido prejuízo. Nada a deferir, pois, quanto ao suposto dano.

O lucro cessante, entrementes, resulta demonstrado por meio


do cotejo entre o valor atribuído pela Previdência Social a guisa de auxílio-acidente (B-
91 R$ 917,00) e o salário a que faria jus o autor, se estivesse com sua capacidade
profissional preservada, Id. 199b516, uma vez que aquele representa o

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percentual inferior à remuneração mensal do empregado, quando do afastamento


acidentário.

O pensionamento vitalício descabe, porque não restou


comprovada, ainda que parcialmente, a incapacidade para o labor. Houve, sim, o
acidente, mas daí não resultou qualquer dano permanente. Improcede.

Assistência Judiciária

A Constituição Federal/88, em seu art. 5º, inciso LXXIV, prevê o


benefício da justiça gratuita com o propósito de garantir o amplo direito à prestação
jurisdicional àqueles que não têm condição de arcar com as despesas do processo. Por
outro lado, com realce à regra tempus regit actum, aplica-se à espécie o artigo 790, § 3º
da CLT vigente, que dispõe ser facultado aos juízes, órgãos julgadores e presidentes de
tribunais do trabalho de qualquer instância conceder, a requerimento ou de ofício, o
benefício da justiça gratuita, inclusive quanto a traslado e instrumentos, àqueles que
perceberem salário igual ou inferior ao dobro do mínimo legal, ou declararem, sob as
penas da lei, que não estão em condições de pagar as custas do processo sem prejuízo
do sustento próprio ou de sua família, motivo pelo qual concedo os benefícios da
gratuidade.

Honorários Sucumbenciais

Ao advogado, ainda que atue em causa própria, são devidos


honorários de sucumbência, fixados entre o mínimo de 5% (cinco por cento) e o
máximo de 15% (quinze por cento) sobre o valor que resultar da liquidação da
sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o
valor atualizado da causa. (Lei 13.467/2017).

Considerando que autor e réu são vencidos na demanda,


devidos os honorários de sucumbência recíproca, vedada a compensação, na forma da
CLT, 791-A, § 3º, pelo que se defere o percentual de 10% aos patronos de ambas as
partes, calculando-se a parcela devida pelo autor à vista dos valores correspondentes
aos pedidos alcançados pela improcedência. Quanto os honorários de sucumbência a
ônus da consignante, a base será o valor da condenação.

Parâmetros de Liquidação

Há de ser observado o salário do postulante no tocante à


evolução e composição, em razão da vedação ao enriquecimento sem causa. À
ausência de recibo de salário relativamente a uma competência, a Contadoria judicial
deverá adotar a última remuneração auferida pelo autor e que constante do
processado. Devem ser deduzidos os valores satisfeitos a idênticos.

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O termo inicial de incidência da correção monetária sobre o


valor fixado a título de indenização por danos morais é o da prolação da decisão
judicial. Súmula 362, STJ.

Em julgamento da ADC 58, finalizado em 18/12/2020, o STF


decidiu que “à atualização dos créditos decorrentes de condenação judicial e a
correção dos depósitos recursais em contas judiciais na Justiça do Trabalho, deverão
ser aplicados até que sobrevenha solução legislativa, os mesmos índices de correção
monetária e de juros vigentes para as condenações cíveis em geral, quais sejam quais
sejam a incidência do IPCA-E na fase prejudicial e, a partir da citação, a incidência da
taxa SELIC (art. 406 do Código Civil)”, de modo que esses critérios deverão ser
observados.

IV - DISPOSITIVO

Sob esses fundamentos, decido afastar declarar a


incompetência da Especializada quanto ao tema Plano de Saúde, para julgar os
pedidos PROCEDENTES EM PARTE, condenando a demandada ao pagamento das
custas processuais e demais valores firmados em planilha contábil, a qual passa a fazer
parte integrante e inseparável desse "decisum" como se aqui escrita.

Os valores previdenciários e em favor do Fisco são devidos


segundo os regramentos aplicáveis às espécies, observadas as alíquotas e os limites de
isenção (Leis nº 10.035/2000, nº 10.833/2003 e nº 12.350/2010). Quanto aos primeiros,
adote-se a compreensão do TST, quando apreciou o tema em julgamento proferido 20
/10/2015: E-RR - 1125-36.2010.5.06.0171, Relator Ministro: Alexandre de Souza Agra
Belmonte, Data de Julgamento: 20/10/2015, Tribunal Pleno, Data de Publicação: DEJT 15
/12/2015.

Aplique-se a Súmula 40 do TRT - 6ª Região.

Intimem-se. Observem-se os termos da Súmula 427 do TST.

Determina-se a retificação do polo passivo, para fazer consta


FCA FIAT CHRYSLER AUTOMÓVEIS BRASIL LTDA - CNPJ/MF sob n. 16.701.716/0001-56.

Oficie-se à Procuradoria Regional Federal, na forma da


Consolidação dos Provimentos da CGJT, Recomendação Conjunta GP.CGJT n.º 02/2011,
Ofício Circular TST n.º 615/2012, e Ofício Circular TRT6-CRT n.º 54/2020, fazendo a
indicação das partes, o número do processo, o lapso no qual se deu a vigência da
relação de emprego, sempre com cópia desta decisão.

Assinado eletronicamente por: MAYARD DE FRANCA SABOYA ALBUQUERQUE - Juntado em: 06/09/2021 20:35:18 - 1c45024
Fls.: 477

JABOATAO DOS GUARARAPES/PE, 06 de setembro de 2021.

MAYARD DE FRANCA SABOYA ALBUQUERQUE


Juíza do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: MAYARD DE FRANCA SABOYA ALBUQUERQUE - Juntado em: 06/09/2021 20:35:18 - 1c45024
https://pje.trt6.jus.br/pjekz/validacao/21070920122850700000052957031?instancia=1
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142
Número do documento: 21070920122850700000052957031
Fls.: 478
Processo: 0000202-82.2019.5.06.0142
Cálculo: 114743
PLANILHA DE CÁLCULO
Reclamante VALDIR JOSE CRUZ
Reclamado: FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL LTDA.
Período do Cálculo: 08/06/1999 a 06/09/2021 Data Ajuizamento: 15/02/2019 Data Liquidação: 06/09/2021

Resumo do Cálculo
Descrição do Bruto Devido ao Reclamante Valor Corrigido Juros Total
INDENIZAÇÃO POR DANO MATERIAL - LUCROS CESSANTES 12.641,17 2.073,11 14.714,28
INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL 15.000,00 1.583,62 16.583,62
Total 27.641,17 3.656,73 31.297,90
Percentual de Parcelas Remuneratórias e Tributáveis: 0,00%

Descrição de Créditos e Descontos do Reclamante Valor Descrição de Débitos do Reclamado por Credor Valor
VERBAS 31.297,90 LÍQUIDO DEVIDO AO RECLAMANTE 15.908,53
Bruto Devido ao Reclamante 31.297,90 HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA PATRONO DO AUTOR (SUCUMBÊNCIA) 3.129,79
HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA (6.000,00) IRPF SOBRE HONORÁRIOS PARA PATRONO DO AUTOR (SUCUMBÊNCIA) 0,00
HONORÁRIOS CONTRATUAIS (9.389,37) HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA PATRONO DO AUTOR (CONTRATUAIS 30%) 9.389,37
Total de Descontos (15.389,37) IRPF SOBRE HONORÁRIOS PARA PATRONO DO AUTOR (CONTRATUAIS 30%) 0,00
Líquido Devido ao Reclamante 15.908,53 HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA PATRONO DO RÉU (SUCUMBÊNCIA) 6.000,00
IRPF SOBRE HONORÁRIOS PARA PATRONO DO RÉU (SUCUMBÊNCIA) 0,00
Subtotal 34.427,69
CUSTAS JUDICIAIS DEVIDAS PELO RECLAMADO 688,55
Total Devido pelo Reclamado 35.116,24

Verbas que não compõem o Principal Valor


VERBAS IMPROCEDENTES 60.000,00
Total 60.000,00

Critério da Atualização e Fundamentação Legal

1. Valores corrigidos pelo índice 'IPCA-E' até 27/02/2019 e pelo índice 'Sem Correção' a partir de 28/02/2019, acumulados a partir do mês subsequente ao vencimento, conforme
súmula nº 381 do TST. Última taxa 'IPCA-E' relativa a 08/2021.
2. Contribuições sociais sobre 'salários devidos vencidos antes de 05/03/2009' sem acréscimo de juros e multa, conforme Art. 276, caput do Decreto nº 3.048/99. Contribuições
sociais sobre 'salários devidos vencidos a partir de 05/03/2009' com acréscimo de juros desde a prestação do serviço e sem acréscimos de multa.

Cálculo liquidado por BRUNO CAIMAR MENDONCA na versão 2.8.0 em 21/09/2021 às 10:09:33. Pág. 1 de 15

Assinado eletronicamente por: BRUNO CAIMAR MENDONCA - 21/09/2021 10:11:50 - 80cca0b


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21092110115073700000023775068
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 80cca0b - Pág. 1
Número do documento: 21092110115073700000023775068
Fls.: 479
3. Juros apurados desde o vencimento das verbas vencidas, em fase pré-judicial, conforme decisão do STF na ADC 58; juros simples TRD até 27/02/2019; e juros SELIC
(Fazenda Nacional) a partir de 28/02/2019.

Cálculo liquidado por BRUNO CAIMAR MENDONCA na versão 2.8.0 em 21/09/2021 às 10:09:33. Pág. 2 de 15

Assinado eletronicamente por: BRUNO CAIMAR MENDONCA - 21/09/2021 10:11:50 - 80cca0b


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21092110115073700000023775068
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 80cca0b - Pág. 2
Número do documento: 21092110115073700000023775068
Fls.: 480
Processo: 0000202-82.2019.5.06.0142
Cálculo: 114743

PLANILHA DE CÁLCULO
Reclamante VALDIR JOSE CRUZ
Reclamado: FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL LTDA.
Período do Cálculo: 08/06/1999 a 06/09/2021 Data Ajuizamento: 15/02/2019 Data Liquidação: 06/09/2021

Dados do Cálculo
Estado: PE Município: JABOATAO DOS Admissão: 08/06/1999 Demissão:
Regime de Trabalho: Tempo Integral Aplicar Prescrição Quinquenal: Não Aplicar Prescrição Trintenária: Não
Maior Remuneração: Última Remuneração: Limitar Avos ao Período de Cálculo: Não
Prazo de Aviso Prévio: Calculado Projetar Aviso Prévio Indenizado: Sim Considerar Feriados Sim
Zerar Valor Negativo (Padrão): Não Considerar Feriados Estaduais: Sim
Carga Horária (Padrão): 220,00 Sábado como Dia Útil: Sim
PONTOS FACULTATIVOS
Nome Abrangência
CARNAVAL Nacional
SEXTA-FEIRA SANTA Nacional
CORPUS CHRISTI Nacional

Faltas e Férias
FÉRIAS
Relativa Período Aquisitivo Período Concessívo Prazo Situação Abono Período de Gozo 1 Período de Gozo 2 Período de Gozo 3
1999/2000 08/06/1999 a 07/06/2000 08/06/2000 a 07/06/2001 30 Gozadas Não 09/05/2001 a 07/06/2001 - -
2000/2001 08/06/2000 a 07/06/2001 08/06/2001 a 07/06/2002 30 Gozadas Não 09/05/2002 a 07/06/2002 - -
2001/2002 08/06/2001 a 07/06/2002 08/06/2002 a 07/06/2003 30 Gozadas Não 09/05/2003 a 07/06/2003 - -
2002/2003 08/06/2002 a 07/06/2003 08/06/2003 a 07/06/2004 30 Gozadas Não 09/05/2004 a 07/06/2004 - -
2003/2004 08/06/2003 a 07/06/2004 08/06/2004 a 07/06/2005 30 Gozadas Não 09/05/2005 a 07/06/2005 - -
2004/2005 08/06/2004 a 07/06/2005 08/06/2005 a 07/06/2006 30 Gozadas Não 09/05/2006 a 07/06/2006 - -
2005/2006 08/06/2005 a 07/06/2006 08/06/2006 a 07/06/2007 30 Gozadas Não 09/05/2007 a 07/06/2007 - -
2006/2007 08/06/2006 a 07/06/2007 08/06/2007 a 07/06/2008 30 Não Gozadas Não - - -
2007/2008 08/06/2007 a 07/06/2008 08/06/2008 a 07/06/2009 30 Não Gozadas Não - - -
2008/2009 08/06/2008 a 07/06/2009 08/06/2009 a 07/06/2010 30 Não Gozadas Não - - -
2009/2010 08/06/2009 a 07/06/2010 08/06/2010 a 07/06/2011 30 Não Gozadas Não - - -
2010/2011 08/06/2010 a 07/06/2011 08/06/2011 a 07/06/2012 30 Não Gozadas Não - - -
2011/2012 08/06/2011 a 07/06/2012 08/06/2012 a 07/06/2013 30 Não Gozadas Não - - -

Cálculo liquidado por BRUNO CAIMAR MENDONCA na versão 2.8.0 em 21/09/2021 às 10:09:33. Pág. 3 de 15

Assinado eletronicamente por: BRUNO CAIMAR MENDONCA - 21/09/2021 10:11:50 - 80cca0b


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21092110115073700000023775068
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 80cca0b - Pág. 3
Número do documento: 21092110115073700000023775068
Fls.: 481
FÉRIAS
Relativa Período Aquisitivo Período Concessívo Prazo Situação Abono Período de Gozo 1 Período de Gozo 2 Período de Gozo 3
2012/2013 08/06/2012 a 07/06/2013 08/06/2013 a 07/06/2014 30 Não Gozadas Não - - -
2013/2014 08/06/2013 a 07/06/2014 08/06/2014 a 07/06/2015 30 Não Gozadas Não - - -
2014/2015 08/06/2014 a 07/06/2015 08/06/2015 a 07/06/2016 30 Não Gozadas Não - - -
2015/2016 08/06/2015 a 07/06/2016 08/06/2016 a 07/06/2017 30 Não Gozadas Não - - -
2016/2017 08/06/2016 a 07/06/2017 08/06/2017 a 07/06/2018 30 Não Gozadas Não - - -
2017/2018 08/06/2017 a 07/06/2018 08/06/2018 a 07/06/2019 30 Não Gozadas Não - - -
2018/2019 08/06/2018 a 07/06/2019 08/06/2019 a 07/06/2020 30 Não Gozadas Não - - -
2019/2020 08/06/2019 a 07/06/2020 08/06/2020 a 07/06/2021 30 Não Gozadas Não - - -
2020/2021 08/06/2020 a 07/06/2021 08/06/2021 a 07/06/2022 30 Não Gozadas Não - - -

Histórico Salarial
OCORRÊNCIAS DO HISTÓRICO SALARIAL
MÊS/ANO SALÁRIO DEVIDO
04/2007 563,20
05/2007 563,20
06/2007 563,20
07/2007 563,20
08/2007 563,20
09/2007 563,20
10/2007 594,00
11/2007 594,00
12/2007 594,00
01/2008 594,00
02/2008 594,00
03/2008 594,00
04/2008 594,00
05/2008 594,00
06/2008 594,00
07/2008 594,00
08/2008 594,00
09/2008 594,00
10/2008 651,20
11/2008 651,20
12/2008 651,20
01/2009 651,20
02/2009 651,20

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Fls.: 482
OCORRÊNCIAS DO HISTÓRICO SALARIAL
MÊS/ANO SALÁRIO DEVIDO
03/2009 651,20
04/2009 651,20
05/2009 651,20
06/2009 651,20
07/2009 651,20
08/2009 651,20
09/2009 693,00
10/2009 693,00
11/2009 693,00
12/2009 693,00
01/2010 693,00
02/2010 693,00
03/2010 693,00
04/2010 693,00
05/2010 693,00
06/2010 693,00
07/2010 693,00
08/2010 693,00
09/2010 754,60
10/2010 754,60
11/2010 754,60
12/2010 754,60
01/2011 754,60
02/2011 754,60
03/2011 754,60
04/2011 754,60
05/2011 754,60
06/2011 754,60
07/2011 754,60
08/2011 754,60
09/2011 754,60
10/2011 787,60
11/2011 787,60
12/2011 787,60
01/2012 787,60
02/2012 787,60

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Fls.: 483
OCORRÊNCIAS DO HISTÓRICO SALARIAL
MÊS/ANO SALÁRIO DEVIDO
03/2012 787,60
04/2012 787,60
05/2012 787,60
06/2012 787,60
07/2012 787,60
08/2012 787,60
09/2012 787,60
10/2012 851,40
11/2012 851,40
12/2012 851,40
01/2013 851,40
02/2013 851,40
03/2013 851,40
04/2013 851,40
05/2013 851,40
06/2013 851,40
07/2013 851,40
08/2013 851,40
09/2013 851,40
10/2013 924,00
11/2013 924,00
12/2013 924,00
01/2014 924,00
02/2014 924,00
03/2014 924,00
04/2014 924,00
05/2014 924,00
06/2014 924,00
07/2014 924,00
08/2014 924,00
09/2014 983,40
10/2014 983,40
11/2014 983,40
12/2014 983,40
01/2015 983,40
02/2015 983,40

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Fls.: 484
OCORRÊNCIAS DO HISTÓRICO SALARIAL
MÊS/ANO SALÁRIO DEVIDO
03/2015 983,40
04/2015 983,40
05/2015 983,40
06/2015 983,40
07/2015 983,40
08/2015 983,40
09/2015 1.082,40
10/2015 1.082,40
11/2015 1.082,40
12/2015 1.082,40
01/2016 1.082,40
02/2016 1.082,40
03/2016 1.082,40
04/2016 1.082,40
05/2016 1.082,40
06/2016 1.082,40
07/2016 1.082,40
08/2016 1.082,40
09/2016 1.188,00
10/2016 1.188,00
11/2016 1.188,00
12/2016 1.188,00
01/2017 1.188,00
02/2017 1.188,00
03/2017 1.188,00

Demonstrativo de Verbas
Nome: INDENIZAÇÃO POR DANO MATERIAL - LUCROS CESSANTES
Período: 13/04/2007 a 08/03/2017 Incidência Não há.
Comentário DIFERENÇA ENTRE O SALÁRIO DEVIDO E O BENEFÍCIO B91 (9%) DE 13/04/2007 A 08/03/2017
((((SALÁRIO DEVIDO) / 100,0000) X 9,00000000) X 1,0000)
Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
13 a 30/04/2007 563,20 100,0000 9,00000000 0,6000 Não 30,41 0,00 30,41 1,936458688 58,89
01 a 31/05/2007 563,20 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 50,69 0,00 50,69 1,931436951 97,90
01 a 30/06/2007 563,20 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 50,69 0,00 50,69 1,925851981 97,62
01 a 31/07/2007 563,20 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 50,69 0,00 50,69 1,921241002 97,39
01 a 31/08/2007 563,20 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 50,69 0,00 50,69 1,913205539 96,98
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Fls.: 485
((((SALÁRIO DEVIDO) / 100,0000) X 9,00000000) X 1,0000)
Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
01 a 30/09/2007 563,20 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 50,69 0,00 50,69 1,907673287 96,70
01 a 31/10/2007 594,00 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 53,46 0,00 53,46 1,903105833 101,74
01 a 30/11/2007 594,00 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 53,46 0,00 53,46 1,898738733 101,51
01 a 31/12/2007 594,00 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 53,46 0,00 53,46 1,885539954 100,80
01 a 31/01/2008 594,00 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 53,46 0,00 53,46 1,872432923 100,10
01 a 29/02/2008 594,00 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 53,46 0,00 53,46 1,860525560 99,46
01 a 31/03/2008 594,00 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 53,46 0,00 53,46 1,856256171 99,24
01 a 30/04/2008 594,00 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 53,46 0,00 53,46 1,845368496 98,65
01 a 31/05/2008 594,00 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 53,46 0,00 53,46 1,835091981 98,10
01 a 30/06/2008 594,00 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 53,46 0,00 53,46 1,818723470 97,23
01 a 31/07/2008 594,00 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 53,46 0,00 53,46 1,807337245 96,62
01 a 31/08/2008 594,00 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 53,46 0,00 53,46 1,801033628 96,28
01 a 30/09/2008 594,00 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 53,46 0,00 53,46 1,796363084 96,03
01 a 31/10/2008 651,20 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 58,61 0,00 58,61 1,790990113 104,97
01 a 30/11/2008 651,20 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 58,61 0,00 58,61 1,782257054 104,46
01 a 31/12/2008 651,20 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 58,61 0,00 58,61 1,777103454 104,16
01 a 31/01/2009 651,20 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 58,61 0,00 58,61 1,770023360 103,74
01 a 28/02/2009 651,20 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 58,61 0,00 58,61 1,758942026 103,09
01 a 31/03/2009 651,20 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 58,61 0,00 58,61 1,757009315 102,98
01 a 30/04/2009 651,20 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 58,61 0,00 58,61 1,750706771 102,61
01 a 31/05/2009 651,20 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 58,61 0,00 58,61 1,740438186 102,01
01 a 30/06/2009 651,20 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 58,61 0,00 58,61 1,733849557 101,62
01 a 31/07/2009 651,20 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 58,61 0,00 58,61 1,730043462 101,40
01 a 31/08/2009 651,20 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 58,61 0,00 58,61 1,726073493 101,17
01 a 30/09/2009 693,00 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 62,37 0,00 62,37 1,722800172 107,45
01 a 31/10/2009 693,00 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 62,37 0,00 62,37 1,719704704 107,26
01 a 30/11/2009 693,00 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 62,37 0,00 62,37 1,712171151 106,79
01 a 31/12/2009 693,00 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 62,37 0,00 62,37 1,705689531 106,38
01 a 31/01/2010 693,00 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 62,37 0,00 62,37 1,696865828 105,83
01 a 28/02/2010 693,00 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 62,37 0,00 62,37 1,681063828 104,85
01 a 31/03/2010 693,00 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 62,37 0,00 62,37 1,671868551 104,27
01 a 30/04/2010 693,00 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 62,37 0,00 62,37 1,663881918 103,78
01 a 31/05/2010 693,00 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 62,37 0,00 62,37 1,653465088 103,13
01 a 30/06/2010 693,00 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 62,37 0,00 62,37 1,650329462 102,93
01 a 31/07/2010 693,00 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 62,37 0,00 62,37 1,651816097 103,02
01 a 31/08/2010 693,00 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 62,37 0,00 62,37 1,652642418 103,08

Cálculo liquidado por BRUNO CAIMAR MENDONCA na versão 2.8.0 em 21/09/2021 às 10:09:33. Pág. 8 de 15

Assinado eletronicamente por: BRUNO CAIMAR MENDONCA - 21/09/2021 10:11:50 - 80cca0b


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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 80cca0b - Pág. 8
Número do documento: 21092110115073700000023775068
Fls.: 486
((((SALÁRIO DEVIDO) / 100,0000) X 9,00000000) X 1,0000)
Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
01 a 30/09/2010 754,60 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 67,91 0,00 67,91 1,647535059 111,88
01 a 31/10/2010 754,60 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 67,91 0,00 67,91 1,637383283 111,19
01 a 30/11/2010 754,60 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 67,91 0,00 67,91 1,623421855 110,25
01 a 31/12/2010 754,60 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 67,91 0,00 67,91 1,612297005 109,49
01 a 31/01/2011 754,60 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 67,91 0,00 67,91 1,600135972 108,67
01 a 28/02/2011 754,60 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 67,91 0,00 67,91 1,584763764 107,62
01 a 31/03/2011 754,60 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 67,91 0,00 67,91 1,575311892 106,98
01 a 30/04/2011 754,60 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 67,91 0,00 67,91 1,563274677 106,16
01 a 31/05/2011 754,60 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 67,91 0,00 67,91 1,552407822 105,42
01 a 30/06/2011 754,60 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 67,91 0,00 67,91 1,548845478 105,18
01 a 31/07/2011 754,60 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 67,91 0,00 67,91 1,547298180 105,08
01 a 31/08/2011 754,60 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 67,91 0,00 67,91 1,543131724 104,79
01 a 30/09/2011 754,60 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 67,91 0,00 67,91 1,534996244 104,24
01 a 31/10/2011 787,60 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 70,88 0,00 70,88 1,528576224 108,35
01 a 30/11/2011 787,60 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 70,88 0,00 70,88 1,521576970 107,85
01 a 31/12/2011 787,60 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 70,88 0,00 70,88 1,513103590 107,25
01 a 31/01/2012 787,60 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 70,88 0,00 70,88 1,503331932 106,56
01 a 29/02/2012 787,60 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 70,88 0,00 70,88 1,495406279 105,99
01 a 31/03/2012 787,60 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 70,88 0,00 70,88 1,491677086 105,73
01 a 30/04/2012 787,60 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 70,88 0,00 70,88 1,485290338 105,28
01 a 31/05/2012 787,60 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 70,88 0,00 70,88 1,477753793 104,74
01 a 30/06/2012 787,60 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 70,88 0,00 70,88 1,475098616 104,55
01 a 31/07/2012 787,60 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 70,88 0,00 70,88 1,470246801 104,21
01 a 31/08/2012 787,60 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 70,88 0,00 70,88 1,464535114 103,81
01 a 30/09/2012 787,60 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 70,88 0,00 70,88 1,457538928 103,31
01 a 31/10/2012 851,40 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 76,63 0,00 76,63 1,448126108 110,97
01 a 30/11/2012 851,40 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 76,63 0,00 76,63 1,440348227 110,37
01 a 31/12/2012 851,40 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 76,63 0,00 76,63 1,430477930 109,62
01 a 31/01/2013 851,40 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 76,63 0,00 76,63 1,417999534 108,66
01 a 28/02/2013 851,40 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 76,63 0,00 76,63 1,408422262 107,93
01 a 31/03/2013 851,40 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 76,63 0,00 76,63 1,401554645 107,40
01 a 30/04/2013 851,40 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 76,63 0,00 76,63 1,394442985 106,86
01 a 31/05/2013 851,40 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 76,63 0,00 76,63 1,388057919 106,37
01 a 30/06/2013 851,40 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 76,63 0,00 76,63 1,382803267 105,96
01 a 31/07/2013 851,40 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 76,63 0,00 76,63 1,381835981 105,89
01 a 31/08/2013 851,40 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 76,63 0,00 76,63 1,379628576 105,72

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Fls.: 487
((((SALÁRIO DEVIDO) / 100,0000) X 9,00000000) X 1,0000)
Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
01 a 30/09/2013 851,40 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 76,63 0,00 76,63 1,375913609 105,44
01 a 31/10/2013 924,00 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 83,16 0,00 83,16 1,369340773 113,87
01 a 30/11/2013 924,00 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 83,16 0,00 83,16 1,361579769 113,23
01 a 31/12/2013 924,00 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 83,16 0,00 83,16 1,351443939 112,39
01 a 31/01/2014 924,00 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 83,16 0,00 83,16 1,342449527 111,64
01 a 28/02/2014 924,00 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 83,16 0,00 83,16 1,333117703 110,86
01 a 31/03/2014 924,00 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 83,16 0,00 83,16 1,323456471 110,06
01 a 30/04/2014 924,00 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 83,16 0,00 83,16 1,313213406 109,21
01 a 31/05/2014 924,00 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 83,16 0,00 83,16 1,305640690 108,58
01 a 30/06/2014 924,00 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 83,16 0,00 83,16 1,299532886 108,07
01 a 31/07/2014 924,00 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 83,16 0,00 83,16 1,297327429 107,89
01 a 31/08/2014 924,00 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 83,16 0,00 83,16 1,295513710 107,73
01 a 30/09/2014 983,40 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 88,51 0,00 88,51 1,290480835 114,22
01 a 31/10/2014 983,40 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 88,51 0,00 88,51 1,284316117 113,67
01 a 30/11/2014 983,40 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 88,51 0,00 88,51 1,279454191 113,24
01 a 31/12/2014 983,40 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 88,51 0,00 88,51 1,269425728 112,36
01 a 31/01/2015 983,40 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 88,51 0,00 88,51 1,258227503 111,37
01 a 28/02/2015 983,40 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 88,51 0,00 88,51 1,241712724 109,90
01 a 31/03/2015 983,40 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 88,51 0,00 88,51 1,226504074 108,56
01 a 30/04/2015 983,40 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 88,51 0,00 88,51 1,213519416 107,41
01 a 31/05/2015 983,40 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 88,51 0,00 88,51 1,206281726 106,77
01 a 30/06/2015 983,40 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 88,51 0,00 88,51 1,194456605 105,72
01 a 31/07/2015 983,40 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 88,51 0,00 88,51 1,187450646 105,10
01 a 31/08/2015 983,40 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 88,51 0,00 88,51 1,182366471 104,65
01 a 30/09/2015 1.082,40 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 97,42 0,00 97,42 1,177773155 114,74
01 a 31/10/2015 1.082,40 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 97,42 0,00 97,42 1,170050820 113,99
01 a 30/11/2015 1.082,40 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 97,42 0,00 97,42 1,160189212 113,03
01 a 31/12/2015 1.082,40 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 97,42 0,00 97,42 1,146658640 111,71
01 a 31/01/2016 1.082,40 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 97,42 0,00 97,42 1,136205549 110,69
01 a 29/02/2016 1.082,40 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 97,42 0,00 97,42 1,120297327 109,14
01 a 31/03/2016 1.082,40 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 97,42 0,00 97,42 1,115500674 108,67
01 a 30/04/2016 1.082,40 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 97,42 0,00 97,42 1,109840487 108,12
01 a 31/05/2016 1.082,40 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 97,42 0,00 97,42 1,100377243 107,20
01 a 30/06/2016 1.082,40 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 97,42 0,00 97,42 1,095993270 106,77
01 a 31/07/2016 1.082,40 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 97,42 0,00 97,42 1,090106694 106,20
01 a 31/08/2016 1.082,40 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 97,42 0,00 97,42 1,085223189 105,72

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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 80cca0b - Pág. 10
Número do documento: 21092110115073700000023775068
Fls.: 488
((((SALÁRIO DEVIDO) / 100,0000) X 9,00000000) X 1,0000)
Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
01 a 30/09/2016 1.188,00 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 106,92 0,00 106,92 1,082732904 115,77
01 a 31/10/2016 1.188,00 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 106,92 0,00 106,92 1,080679612 115,55
01 a 30/11/2016 1.188,00 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 106,92 0,00 106,92 1,077877132 115,25
01 a 31/12/2016 1.188,00 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 106,92 0,00 106,92 1,075833049 115,03
01 a 31/01/2017 1.188,00 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 106,92 0,00 106,92 1,072508273 114,67
01 a 28/02/2017 1.188,00 100,0000 9,00000000 1,0000 Não 106,92 0,00 106,92 1,066747835 114,06
01 a 08/03/2017 1.188,00 100,0000 9,00000000 0,2667 Não 28,51 0,00 28,51 1,065150110 30,37
Total 12.641,17

Nome: INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL


Período: 06/09/2021 a 06/09/2021 Incidência Não há.
Comentário -

Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
06 a 06/09/2021 - - - - - 15.000,00 0,00 15.000,00 1,000000000 15.000,00
Total 15.000,00

Nome: VERBAS IMPROCEDENTES


Período: 15/02/2019 a 15/02/2019 Incidência Não há.
Comentário PENSÃO VITALÍCIA IMPROCEDENTE

Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
15 a 15/02/2019 - - - - - 60.000,00 0,00 60.000,00 1,000000000 60.000,00
Total 60.000,00

Demonstrativo de Juros sobre Verbas


Nome: JUROS SOBRE VERBAS
Ocorrência Data Inicial Total de Verbas Contribuição Social Previdência Privada Capital Taxa Juros
04/2007 30/04/2007 58,89 0,00 0,00 58,89 21,3057 % 12,55
05/2007 31/05/2007 97,90 0,00 0,00 97,90 21,1369 % 20,69
06/2007 30/06/2007 97,62 0,00 0,00 97,62 21,0416 % 20,54
07/2007 31/07/2007 97,39 0,00 0,00 97,39 20,8948 % 20,35
08/2007 31/08/2007 96,98 0,00 0,00 96,98 20,7483 % 20,12

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Número do documento: 21092110115073700000023775068
Fls.: 489
Nome: JUROS SOBRE VERBAS
Ocorrência Data Inicial Total de Verbas Contribuição Social Previdência Privada Capital Taxa Juros
09/2007 30/09/2007 96,70 0,00 0,00 96,70 20,7131 % 20,03
10/2007 31/10/2007 101,74 0,00 0,00 101,74 20,5989 % 20,96
11/2007 30/11/2007 101,51 0,00 0,00 101,51 20,5399 % 20,85
12/2007 31/12/2007 100,80 0,00 0,00 100,80 20,4760 % 20,64
01/2008 31/01/2008 100,10 0,00 0,00 100,10 20,3750 % 20,40
02/2008 29/02/2008 99,46 0,00 0,00 99,46 20,3507 % 20,24
03/2008 31/03/2008 99,24 0,00 0,00 99,24 20,3098 % 20,16
04/2008 30/04/2008 98,65 0,00 0,00 98,65 20,2144 % 19,94
05/2008 31/05/2008 98,10 0,00 0,00 98,10 20,1408 % 19,76
06/2008 30/06/2008 97,23 0,00 0,00 97,23 20,0263 % 19,47
07/2008 31/07/2008 96,62 0,00 0,00 96,62 19,8350 % 19,16
08/2008 31/08/2008 96,28 0,00 0,00 96,28 19,6777 % 18,95
09/2008 30/09/2008 96,03 0,00 0,00 96,03 19,4809 % 18,71
10/2008 31/10/2008 104,97 0,00 0,00 104,97 19,2306 % 20,19
11/2008 30/11/2008 104,46 0,00 0,00 104,46 19,0690 % 19,92
12/2008 31/12/2008 104,16 0,00 0,00 104,16 18,8543 % 19,64
01/2009 31/01/2009 103,74 0,00 0,00 103,74 18,6704 % 19,37
02/2009 28/02/2009 103,09 0,00 0,00 103,09 18,6253 % 19,20
03/2009 31/03/2009 102,98 0,00 0,00 102,98 18,4816 % 19,03
04/2009 30/04/2009 102,61 0,00 0,00 102,61 18,4363 % 18,92
05/2009 31/05/2009 102,01 0,00 0,00 102,01 18,3914 % 18,76
06/2009 30/06/2009 101,62 0,00 0,00 101,62 18,3258 % 18,62
07/2009 31/07/2009 101,40 0,00 0,00 101,40 18,2207 % 18,48
08/2009 31/08/2009 101,17 0,00 0,00 101,17 18,2010 % 18,41
09/2009 30/09/2009 107,45 0,00 0,00 107,45 18,2010 % 19,56
10/2009 31/10/2009 107,26 0,00 0,00 107,26 18,2010 % 19,52
11/2009 30/11/2009 106,79 0,00 0,00 106,79 18,2010 % 19,44
12/2009 31/12/2009 106,38 0,00 0,00 106,38 18,1478 % 19,31
01/2010 31/01/2010 105,83 0,00 0,00 105,83 18,1478 % 19,21
02/2010 28/02/2010 104,85 0,00 0,00 104,85 18,1478 % 19,03
03/2010 31/03/2010 104,27 0,00 0,00 104,27 18,0686 % 18,84
04/2010 30/04/2010 103,78 0,00 0,00 103,78 18,0686 % 18,75
05/2010 31/05/2010 103,13 0,00 0,00 103,13 18,0176 % 18,58
06/2010 30/06/2010 102,93 0,00 0,00 102,93 17,9587 % 18,48
07/2010 31/07/2010 103,02 0,00 0,00 103,02 17,8437 % 18,38
08/2010 31/08/2010 103,08 0,00 0,00 103,08 17,7528 % 18,30

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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 80cca0b - Pág. 12
Número do documento: 21092110115073700000023775068
Fls.: 490
Nome: JUROS SOBRE VERBAS
Ocorrência Data Inicial Total de Verbas Contribuição Social Previdência Privada Capital Taxa Juros
09/2010 30/09/2010 111,88 0,00 0,00 111,88 17,6826 % 19,78
10/2010 31/10/2010 111,19 0,00 0,00 111,19 17,6354 % 19,61
11/2010 30/11/2010 110,25 0,00 0,00 110,25 17,6019 % 19,41
12/2010 31/12/2010 109,49 0,00 0,00 109,49 17,4613 % 19,12
01/2011 31/01/2011 108,67 0,00 0,00 108,67 17,3899 % 18,90
02/2011 28/02/2011 107,62 0,00 0,00 107,62 17,3375 % 18,66
03/2011 31/03/2011 106,98 0,00 0,00 106,98 17,2164 % 18,42
04/2011 30/04/2011 106,16 0,00 0,00 106,16 17,1795 % 18,24
05/2011 31/05/2011 105,42 0,00 0,00 105,42 17,0226 % 17,95
06/2011 30/06/2011 105,18 0,00 0,00 105,18 16,9112 % 17,79
07/2011 31/07/2011 105,08 0,00 0,00 105,08 16,7884 % 17,64
08/2011 31/08/2011 104,79 0,00 0,00 104,79 16,5810 % 17,38
09/2011 30/09/2011 104,24 0,00 0,00 104,24 16,4808 % 17,18
10/2011 31/10/2011 108,35 0,00 0,00 108,35 16,4188 % 17,79
11/2011 30/11/2011 107,85 0,00 0,00 107,85 16,3543 % 17,64
12/2011 31/12/2011 107,25 0,00 0,00 107,25 16,2606 % 17,44
01/2012 31/01/2012 106,56 0,00 0,00 106,56 16,1743 % 17,24
02/2012 29/02/2012 105,99 0,00 0,00 105,99 16,1743 % 17,14
03/2012 31/03/2012 105,73 0,00 0,00 105,73 16,0675 % 16,99
04/2012 30/04/2012 105,28 0,00 0,00 105,28 16,0448 % 16,89
05/2012 31/05/2012 104,74 0,00 0,00 104,74 15,9980 % 16,76
06/2012 30/06/2012 104,55 0,00 0,00 104,55 15,9980 % 16,73
07/2012 31/07/2012 104,21 0,00 0,00 104,21 15,9836 % 16,66
08/2012 31/08/2012 103,81 0,00 0,00 103,81 15,9713 % 16,58
09/2012 30/09/2012 103,31 0,00 0,00 103,31 15,9713 % 16,50
10/2012 31/10/2012 110,97 0,00 0,00 110,97 15,9713 % 17,72
11/2012 30/11/2012 110,37 0,00 0,00 110,37 15,9713 % 17,63
12/2012 31/12/2012 109,62 0,00 0,00 109,62 15,9713 % 17,51
01/2013 31/01/2013 108,66 0,00 0,00 108,66 15,9713 % 17,35
02/2013 28/02/2013 107,93 0,00 0,00 107,93 15,9713 % 17,24
03/2013 31/03/2013 107,40 0,00 0,00 107,40 15,9713 % 17,15
04/2013 30/04/2013 106,86 0,00 0,00 106,86 15,9713 % 17,07
05/2013 31/05/2013 106,37 0,00 0,00 106,37 15,9713 % 16,99
06/2013 30/06/2013 105,96 0,00 0,00 105,96 15,9713 % 16,92
07/2013 31/07/2013 105,89 0,00 0,00 105,89 15,9504 % 16,89
08/2013 31/08/2013 105,72 0,00 0,00 105,72 15,9504 % 16,86

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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 80cca0b - Pág. 13
Número do documento: 21092110115073700000023775068
Fls.: 491
Nome: JUROS SOBRE VERBAS
Ocorrência Data Inicial Total de Verbas Contribuição Social Previdência Privada Capital Taxa Juros
09/2013 30/09/2013 105,44 0,00 0,00 105,44 15,9425 % 16,81
10/2013 31/10/2013 113,87 0,00 0,00 113,87 15,8506 % 18,05
11/2013 30/11/2013 113,23 0,00 0,00 113,23 15,8299 % 17,92
12/2013 31/12/2013 112,39 0,00 0,00 112,39 15,7805 % 17,74
01/2014 31/01/2014 111,64 0,00 0,00 111,64 15,6680 % 17,49
02/2014 28/02/2014 110,86 0,00 0,00 110,86 15,6143 % 17,31
03/2014 31/03/2014 110,06 0,00 0,00 110,06 15,5877 % 17,16
04/2014 30/04/2014 109,21 0,00 0,00 109,21 15,5418 % 16,97
05/2014 31/05/2014 108,58 0,00 0,00 108,58 15,4814 % 16,81
06/2014 30/06/2014 108,07 0,00 0,00 108,07 15,4349 % 16,68
07/2014 31/07/2014 107,89 0,00 0,00 107,89 15,3296 % 16,54
08/2014 31/08/2014 107,73 0,00 0,00 107,73 15,2694 % 16,45
09/2014 30/09/2014 114,22 0,00 0,00 114,22 15,1821 % 17,34
10/2014 31/10/2014 113,67 0,00 0,00 113,67 15,0784 % 17,14
11/2014 30/11/2014 113,24 0,00 0,00 113,24 15,0301 % 17,02
12/2014 31/12/2014 112,36 0,00 0,00 112,36 14,9248 % 16,77
01/2015 31/01/2015 111,37 0,00 0,00 111,37 14,8371 % 16,52
02/2015 28/02/2015 109,90 0,00 0,00 109,90 14,8203 % 16,29
03/2015 31/03/2015 108,56 0,00 0,00 108,56 14,6908 % 15,95
04/2015 30/04/2015 107,41 0,00 0,00 107,41 14,5834 % 15,66
05/2015 31/05/2015 106,77 0,00 0,00 106,77 14,4682 % 15,45
06/2015 30/06/2015 105,72 0,00 0,00 105,72 14,2870 % 15,10
07/2015 31/07/2015 105,10 0,00 0,00 105,10 14,0568 % 14,77
08/2015 31/08/2015 104,65 0,00 0,00 104,65 13,8703 % 14,52
09/2015 30/09/2015 114,74 0,00 0,00 114,74 13,6784 % 15,69
10/2015 31/10/2015 113,99 0,00 0,00 113,99 13,4996 % 15,39
11/2015 30/11/2015 113,03 0,00 0,00 113,03 13,3700 % 15,11
12/2015 31/12/2015 111,71 0,00 0,00 111,71 13,1452 % 14,68
01/2016 31/01/2016 110,69 0,00 0,00 110,69 13,0133 % 14,40
02/2016 29/02/2016 109,14 0,00 0,00 109,14 12,9176 % 14,10
03/2016 31/03/2016 108,67 0,00 0,00 108,67 12,7011 % 13,80
04/2016 30/04/2016 108,12 0,00 0,00 108,12 12,5707 % 13,59
05/2016 31/05/2016 107,20 0,00 0,00 107,20 12,4175 % 13,31
06/2016 30/06/2016 106,77 0,00 0,00 106,77 12,2134 % 13,04
07/2016 31/07/2016 106,20 0,00 0,00 106,20 12,0515 % 12,80
08/2016 31/08/2016 105,72 0,00 0,00 105,72 11,7973 % 12,47

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Fls.: 492
Nome: JUROS SOBRE VERBAS
Ocorrência Data Inicial Total de Verbas Contribuição Social Previdência Privada Capital Taxa Juros
09/2016 30/09/2016 115,77 0,00 0,00 115,77 11,6399 % 13,48
10/2016 31/10/2016 115,55 0,00 0,00 115,55 11,4799 % 13,27
11/2016 30/11/2016 115,25 0,00 0,00 115,25 11,3372 % 13,07
12/2016 31/12/2016 115,03 0,00 0,00 115,03 11,1525 % 12,83
01/2017 31/01/2017 114,67 0,00 0,00 114,67 10,9826 % 12,59
02/2017 28/02/2017 114,06 0,00 0,00 114,06 10,9524 % 12,49
03/2017 08/03/2017 30,37 0,00 0,00 30,37 10,9128 % 3,31
09/2021 15/02/2019 15.000,00 0,00 0,00 15.000,00 10,5575 % 1.583,62
Total 3.656,73
Demonstrativo de Honorários
Nome: HONORÁRIOS DEVIDOS PELO RECLAMANTE
Valores Calculados C=(A x B)
Ocorrência Descrição Credor Base (A) Alíquota (B) Valor (C)
06/09/2021 HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA PATRONO DO RÉU (SUCUMBÊNCIA) 60.000,00 10,00 % 6.000,00
PATRONO DO AUTOR (CONTRATUAIS 30%)
06/09/2021 HONORÁRIOS CONTRATUAIS 31.297,90 30,00 % 9.389,37

Total 15.389,37

Nome: HONORÁRIOS DEVIDOS PELO RECLAMADO


Valores Calculados C=(A x B)
Composição de Base: (Bruto) x 10,00%
Ocorrência Descrição Credor Base (A) Alíquota (B) Valor (C)
06/09/2021 HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA PATRONO DO AUTOR (SUCUMBÊNCIA) 31.297,90 10,00 % 3.129,79
Total 3.129,79

Demonstrativo de Custas Judiciais


Custas pelo Reclamado

Nome: CUSTAS DE CONHECIMENTO E = [(A x B) submetido a C e D]


Composição de Base: Bruto Devido ao Reclamante + Outros Débitos do Reclamado
Ocorrência Base (A) Taxa (B) Piso (C) Teto (D) Total (E)
06/09/2021 34.427,69 2,00 % 10,64 25.734,28 688,55

DIFERENÇA DE CUSTAS DO RECLAMADO


Ocorrência Devido Recolhido Diferença
06/09/2021 688,55 0,00 688,55

Cálculo liquidado por BRUNO CAIMAR MENDONCA na versão 2.8.0 em 21/09/2021 às 10:09:33. Pág. 15 de 15

Assinado eletronicamente por: BRUNO CAIMAR MENDONCA - 21/09/2021 10:11:50 - 80cca0b


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21092110115073700000023775068
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 80cca0b - Pág. 15
Número do documento: 21092110115073700000023775068
Fls.: 493

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO
2ª VARA DO TRABALHO DE JABOATÃO
ATOrd 0000202-82.2019.5.06.0142
RECLAMANTE: VALDIR JOSE CRUZ
RECLAMADO: FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL LTDA.

DESTINATÁRIO DESTA INTIMAÇÃO:

VALDIR JOSE CRUZ

INTIMAÇÃO

Através da presente, fica Vossa Senhoria INTIMADO(A) PARA


TOMAR CIÊNCIA da sentença do id 1c45024 e 80cca0b

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que instituiu a Infra-


estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, e nos termos da Lei 11.419/2006, que instituiu o
Processo Judicial Eletrônico. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico "http://pje.trt6.jus.
br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam", informando-se a chave numérica abaixo.
--------------------------------------------------------------------
SITUAÇÃO DO CADASTRO DO PROCESSO ACIMA NO PJe-TRT6 NO MOMENTO DE EMISSÃO DESTE ATO:
PROCESSO Nº 0000202-82.2019.5.06.0142
AUTOR: VALDIR JOSE CRUZ, CPF: 028.892.744-38
ADVOGADO(S): RIVADAVIA NUNES DE ALENCAR BARROS NETO, OAB: 025410
RÉU : FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL LTDA., CNPJ: 16.701.716/0001-56
ADVOGADO(S): ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA BARROS, OAB: 113793
ANDREZA BARCALA PEIXOTO, OAB: 111064
JOSE EDUARDO DUARTE SAAD, OAB: 36634
-----------------------------------------------------------------------/VHP

JABOATAO DOS GUARARAPES/PE, 22 de setembro de 2021.

VIRGINIA DE HOLANDA PORTELA


Servidor

Assinado eletronicamente por: VIRGINIA DE HOLANDA PORTELA - Juntado em: 22/09/2021 11:50:16 - 1b5c459
https://pje.trt6.jus.br/pjekz/validacao/21092211500763000000054609248?instancia=1
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142
Número do documento: 21092211500763000000054609248
Fls.: 494

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO
2ª VARA DO TRABALHO DE JABOATÃO
ATOrd 0000202-82.2019.5.06.0142
RECLAMANTE: VALDIR JOSE CRUZ
RECLAMADO: FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL LTDA.

DESTINATÁRIO DESTA INTIMAÇÃO:

FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL LTDA.

INTIMAÇÃO

Através da presente, fica Vossa Senhoria INTIMADO(A) PARA


TOMAR CIÊNCIA da sentença do id 1c45024 e 80cca0b

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que instituiu a Infra-


estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, e nos termos da Lei 11.419/2006, que instituiu o
Processo Judicial Eletrônico. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico "http://pje.trt6.jus.
br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam", informando-se a chave numérica abaixo.
--------------------------------------------------------------------
SITUAÇÃO DO CADASTRO DO PROCESSO ACIMA NO PJe-TRT6 NO MOMENTO DE EMISSÃO DESTE ATO:
PROCESSO Nº 0000202-82.2019.5.06.0142
AUTOR: VALDIR JOSE CRUZ, CPF: 028.892.744-38
ADVOGADO(S): RIVADAVIA NUNES DE ALENCAR BARROS NETO, OAB: 025410
RÉU : FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL LTDA., CNPJ: 16.701.716/0001-56
ADVOGADO(S): ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA BARROS, OAB: 113793
ANDREZA BARCALA PEIXOTO, OAB: 111064
JOSE EDUARDO DUARTE SAAD, OAB: 36634
-----------------------------------------------------------------------/VHP

JABOATAO DOS GUARARAPES/PE, 22 de setembro de 2021.

VIRGINIA DE HOLANDA PORTELA


Servidor

Assinado eletronicamente por: VIRGINIA DE HOLANDA PORTELA - Juntado em: 22/09/2021 11:50:16 - e66100b
https://pje.trt6.jus.br/pjekz/validacao/21092211500770100000054609249?instancia=1
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142
Número do documento: 21092211500770100000054609249
Fls.: 495

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA 2ª VARA DO


TRABALHO DE JABOATÃO – PE

PROCESSO Nº 0000202-82.2019.5.06.0142

FCA – FIAT CHRYSLER AUTOMÓVEIS BRASIL LTDA,


por sua advogada infra-assinada, nos autos da reclamação em que contende com JOSÉ
VALDIR JOSÉ CRUZ, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência com
fulcro no artigo 895, letra "a", da CLT, interpor RECURSO ORDINÁRIO,
requerendo seu regular processamento nos moldes legais.

TEMPESTIVIDADE

O presente recurso é tempestivo, pois a r. sentença foi publicada


em 23/09/2021. Sendo assim o dies ad quem 05/10/2021.

PREPARO

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA BARROS - 05/10/2021 10:30:53 - 908d9a8
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21100510290020800000023775077
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 908d9a8 - Pág. 1
Número do documento: 21100510290020800000023775077
Fls.: 496

Esclarece, ainda, a Recorrente que o preparo pertinente ao


presente recurso de ordinário no valor de R$ 14.181,84 foi devidamente recolhido
através do SEGURO GARANTIA, com fulcro no Artigo 899, § 11º, da CLT
(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017), e da OJ 59, da SDI-II do TST, conforme atesta
a Apólice do Seguro Garantia, ora anexada. Assim como, anexa as respectivas
certidões de comprovação de registro da apólice na SUSEP e a certidão de
regularidade da sociedade seguradora perante a SUSEP, como lhe incumbe.
Comprova também o recolhimento das custas no importe de R$688,55, conforme guias
anexas.
Posto isso, requer a Recorrente sejam os autos remetidos ao
Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região, como de direito.

A Reclamada requer ainda que as notificações ou intimações


sejam publicadas em nome da outorgada na procuração acostada aos autos deste
processo – DRA. ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA BARROS – OAB/ PE Nº
52.122, OAB/MG Nº 198.344, OAB/SP Nº 113.793 e OAB/PR Nº 105.656, com
endereço profissional na Avenida Paulista, 1842, Ed. Cetenco Plaza - Torre Norte,
16° andar, CEP 01310923 São Paulo/ SP.

Termos em que,
Pede Deferimento.
De São Paulo, 30 de Setembro de 2021.

(assinado eletronicamente)
ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA BARROS
OAB/PE Nº 52.122
OAB/MG Nº 198.344
OAB/SP Nº 113.793
OAB/PR Nº 105.656

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA BARROS - 05/10/2021 10:30:53 - 908d9a8
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21100510290020800000023775077
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 908d9a8 - Pág. 2
Número do documento: 21100510290020800000023775077
Fls.: 497

RAZÕES DE RECURSO ORDINÁRIO

EGRÉGIO TRIBUNAL

EXCELSOS DESEMBARGADORES

Não obstante o brilhantismo característico das decisões


proferidas pelo MM. Juízo a quo, a r. sentença ora hostilizada, merece reforma por este
Egrégio Tribunal Regional nas matérias a seguir abordadas, visto que não agiu com
acerto ao julgar a presente lide parcialmente procedente, conforme a seguir
articulado.

Em síntese, manifesta a Recorrente seu inconformismo em


relação à v. decisão ora recorrida que julgou a lide procedente em parte reconhecendo o
nexo de causalidade entre a enfermidade e as funções desempenhadas pelo acionante,
impondo-lhe a condenação ao pagamento de: (a) indenização por danos morais
arbitrada em R$15.000,00 (quinze mil reais); (b) lucros cessantes no montante de
R$ 12.641,17 ( diferença entre o benefício previdenciário e o salário percebido);
(c) honorários de sucumbência em favor do advogado do Reclamante, no percentual
de 15%, levando em conta, para fins de arbitramento, tal percentual deverá incidir
sobre o valor que resultar da liquidação da sentença.

Sendo ainda concedido o benefício da Justiça Gratuita ao


Reclamante e determinada a expedição de ofícios.

DOENÇA OCUPACIONAL – RESPONSABILIDADE


CIVIL – INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS
LUCROS CESSANTES/ HONORÁRIOS PERICIAIS

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA BARROS - 05/10/2021 10:30:53 - 908d9a8
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21100510290020800000023775077
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 908d9a8 - Pág. 3
Número do documento: 21100510290020800000023775077
Fls.: 498

A Recorrente não pode se conformar com a decisão recorrida


pela condenação ao pagamento de indenização por danos morais no valor de
R$15.000,00 (quinze mil reais) e lucros cessantes no montante de R$ 12.641,17
(diferença entre o benefício previdenciário e o salário percebido)

Em síntese, entendeu o douto Juízo primevo que a patologia que


acomete o obreiro possui nexo com o labor prestado na Recorrente, se filiando a
conclusão pericial. Para ao final condenar a Recorrente no pagamento da indenização
em tela.

Oportuna, se faz a transcrição de alguns trechos da v. decisão


guerreada, in verbis:

“(...)
Assim, a verificação da presença ou não dos três elementos
configuradores da obrigação de reparação civil decorrente de ato ilícito,
esses consistentes na comprovação do dano, o nexo de causalidade e a
culpa do demandado, é media que se impõe.
Instado a informar acerca dos afastamentos autorais, amparados pelo
benefício previdenciário, o Instituto Nacional de Seguro Social
apresentou a documentação, Id.f538810, da qual se extrai o Laudo
Médico Pericial relativo a exames realizados em 11/09/2007, declarando
que a incapacidade trabalhista ocorreu desde 13/04/2007, com
manutenção do benefício Auxílio-Acidente.
Ainda, veio aos autos a sentença proferida no processo nº.0069525-
77.2007.8.17.0001, Id. 5e99acd, com trâmite perante a 1ª Vara
Acidentária da Capital, na qual o autor pleiteou o restabelecimento do
benefício acidentário suspenso pelo INSS, em que se extrai da leitura
que, considerando os laudos apresentados pelo perito oficial (conclusivo
pela existência de nexo causal) e do perito assistente do autor
(conclusivo pela limitação e redução da capacidade laborativa, face às
sequelas existentes em razão da tendinopatia), concedeu aquele Juízo,
ao autor, o direito à percepção do auxílio acidentário, equivalente a 50%
do salário-benefício do autor, de que resultou a recondução do ex-
empregado em função compatível com capacidade laborativa.
A perícia médica produzida neste Juízo traz a seguinte conclusão:
(...)
Malgrado o resultado do Laudo Pericial Médico, a parte autora havia
anexado aos autos a Sentença oriunda da 1ª Vara de Acidentes do
Trabalho da Capital, Processo n. 0069525-77.2007.8.17.0001, por meio
da qual se infere que, segundo o Laudo Pericial assinado pelo Perito
Oficial daquele Órgão, as patologias parte autora são relacionadas ao
acidente de Trabalho.

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA BARROS - 05/10/2021 10:30:53 - 908d9a8
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21100510290020800000023775077
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 908d9a8 - Pág. 4
Número do documento: 21100510290020800000023775077
Fls.: 499

Em que pese haja certo consenso sobre o nexo de causalidade, resulta


de tal quadro fático aparente celeuma sobre a redução da capacidade
laboral do trabalhador após a constatação da doença profissional. De um
lado, a Perícia Médica Judicial indica que o trabalhador está "apta para
função". Do outro, a documentação oriunda do Órgão Previdenciário e
substrato probatório à sentença proferida na Ação da 1ª Vara de
Acidentes do Trabalho da Capital reconhece, que as patologias do autor
são relacionadas ao acidente de trabalho, mantendo-o afastado em
benefício acidentário.
A magistrada, entretanto, pode emprestar maior valor probatório àquele
documento que lhe parece mais convincente. E, no presente caso,
confiro maior valor probatório ao laudo mais atual realizado pelo perito da
Especializada, cuja conclusão assenta a capacidade laboral.
Ante os elementos constantes dos autos, reconheço o nexo de
causalidade entre a doença e os serviços perpetrados pelo demandante,
com limitação temporária da capacidade profissional, de modo
temporário, convencendo-me pela atual aptidão daquele.
(...)
No caso dos autos, é inevitável o reconhecimento de que a atividade de
Operador de Máquinas, exercida com movimentos repetidos e diários,
expôs o trabalhador a sinistros.
(...)
Nessa linha de raciocínio e, considerando o acervo processual reunido,
admito que o empregador quando, passando ao largo dos ditames
constitucionais e regramentos trabalhistas, permitiu a realização das
atividades sem a devida prevenção de segurança, cuja consequência foi
o comprometimento da capacidade laborativa temporária, em face das
patologias ocupacionais constatadas, contribuiu, decisivamente, para o
adoecimento do autor.
O evento acidentário trouxe danos ao autor sob diversos matizes.
(...)
Comprovada, portanto, a existência do nexo de causalidade entre a
enfermidade e as funções desempenhadas pelo acionante, impõe-se o
pagamento de indenização compensatória por dano moral no valor de R$
15.000,00 (quinze mil reais), importe justo e reparador à violação dos
direitos de personalidade.
Considerou este Juízo o grau do dano experimentado pela demandante,
o período contratual, o valor do salário, bem como o porte da
empregadora e a função pedagógico-lenitiva da condenação.
(...)
O lucro cessante, entrementes, resulta demonstrado por meio do cotejo
entre o valor atribuído pela Previdência Social a guisa de auxílio-acidente
(B-91 R$ 917,00) e o salário a que faria jus o autor, se estivesse com sua
capacidade profissional preservada, Id. 199b516, uma vez que aquele
representa o percentual inferior à remuneração mensal do empregado,
quando do afastamento acidentário.
(...)”. (Grifamos).

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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 908d9a8 - Pág. 5
Número do documento: 21100510290020800000023775077
Fls.: 500

Não pode prevalecer a r. sentença que entendeu que o fato do


recorrido desempenhar a função de operador de máquinas, que exigia movimentos
repetidos e diários, teria exposto o mesmo a sinistros e justificaria o pagamento da
indenização por danos morais e os lucros cessantes.

Não restou comprovado nos autos que o recorrido laborava em


condições que exigisse esforços repetitivos diários que pudesse ocasionar a moléstia
que aflige o mesmo.

Conforme laudo pericial (Id. 16c7fe1) e manifestação concordante desta


Recorrente (Id. b069d82), concluiu-se pela inexistência de nexo entre a patologia alegada com o
labor na Recorrente. Ademais, como conclui a perita, deve-se considerar que o Recorrido esteve
por mais de 10 anos sem atividades laborais.

Assim concluiu a Expert o seu laudo pericial:

“ (...)
14. Conclusão - Fundamentação Técnica (medica) - Do visto e
exposto, e após analisar a condição física, à luz da legislação vigente,
literatura científica, bem como do conteúdo do presente laudo, a partir de
profunda análise técnica da situação referente às condições pleiteadas e
examinadas, conclui este perito.
14.1 admiti-se que as atividades laborais contribuíram para o
agravamento e por consequência o afastamento das atividades em grau
moderado. Foi reabilitado e esta apto.
14.2 atualmente
1.Quanto à Incapacidade - NÃO HÁ INCAPACIDADE LABORATIVA.
No momento do exame pericial, não foram encontrados sinais
clínicos objetivos de incapacidade laboral.
O autor esteve afastado pelo INSS cerca de mais de 11 anos
tendo como planejamento de tratamento medicação e repouso.
Neste período o autor realizou a renovação de sua CNH por
cerca de 02 vezes sem nenhum impedimento. Chama a nossa
atenção que mesmo afastado de suas atividades laborais o autor
narrou naquele período houve piora progressiva e exponencial.
Houve alto da autarquia e retorno a atividade laboral
reabilitado em nova função.
Ao exame médico pericial não contatamos perda de massa
muscular, não há perda de musculatura, não há sinais de

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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 908d9a8 - Pág. 6
Número do documento: 21100510290020800000023775077
Fls.: 501

atrofias, não há sinais de prejuízo na mobilidade e não há Sinais


de prejuízos na motricidade.
2.Quanto a Doença Diagnostico: Há quadro compatível com patologia
degenerativa: CID M 25.5- dor articular e CIDM51.3-outra
degeneração do disco vertebral.
3.Quanto ao Nexo – admiti-se que as atividades laborais
contribuíram - em grau leve e para o afastamento do autor naquela
época. Atualmente não tem relação com as atividades laborais.
Levando em consideração que esteve por cerca de mais de 10 anos
sem atividades laborais.
(...)”

Não se pode concordar com a imputação desta recorrente


como responsável pelo pagamento de danos morais e lucros cessantes, se o autor
está reabilitado e apto, não há incapacidade laborativa, O RECORRIDO FICOU
MAIS DE 11 ANOS AFASTADO NÃO PRESTANDO SERVIÇOS, conseguiu por
duas vezes renovar sua CNH e finalmente a doença que aflige o mesmo tem
caráter degenerativo como reconhecido pela EXPERT.

Ao responder os quesitos do juiz a EXPERT afirmou:

a) o autor tem quadro compatível com patologia degenerativa;


b) não houve agravamento da moléstia;
c) não há comprometimento físico;
d) o autor não está incapacitado;

Os documentos juntados e referentes à ação acidentária movidas


pelo recorrido em face do INSS não pode ser utilizados como prova nos presentes
autos, uma vez que esta recorrente não participou da elaboração daquele laudo pericial,
não pode acompanhar a vistoria eventualmente realizada e não teve a oportunidade de
se manifestar naqueles autos, uma vez que não era parte naqueles autos.

Não fez ainda o recorrido prova seja documental ou oral de


que as atividades que exercia exigiam movimentos repetitivos e diários.

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Número do documento: 21100510290020800000023775077
Fls.: 502

O recorrido não está invalido e nem incapacitado para a


realização de suas atividades.

A doença que afeta o recorrido tem origem MULTICAUSAL


como foi reconhecido no laudo pericial.

O laudo pericial deve endereçar diretamente três aspectos


indispensáveis para a caracterização de responsabilidade civil por parte, no caso, da
empresa reclamada. O primeiro é a presença ou não do dano. Na presença do dano,
qual diagnóstico especificamente o deu causa. O segundo é a presença ou não do
nexo de causalidade. Na presença de nexo de causalidade ou de concausalidade entre
o trabalho e o diagnóstico gerador do dano é preciso descrever e detalhar exatamente
quais condições específicas de trabalho foram causadoras do dano encontrado. Por
fim, mas não menos importante é a análise da culpa da empresa recorrente. Esta
análise deve se limitar aos aspectos técnicos inseridos no contexto de saúde e
segurança do trabalho presentes na especialidade médica designada por medicina do
trabalho.

A recorrente concordou com a conclusão do ilustre perito com


relação a total preservação atual da capacidade laboral do recorrido. Acrescenta-se
que a ausência total de qualquer incapacidade, limitação ou sequela corrobora com o
entendimento da eliminação dever indenizatório, visto não haver a configuração de
dano e, consequentemente, sem a ocorrência de dano inexiste o dever de reparação.

É fato que a empresa reclamada possui implementados


Programas de Prevenção de Riscos Ocupacionais (NR9)e Programa de Controle
Médico de Saúde Ocupacional (NR7). Estes programas implementados, satisfazem
todas as exigências nacionais para a correta manutenção do estado de saúde de todos os

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA BARROS - 05/10/2021 10:30:53 - 908d9a8
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21100510290020800000023775077
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 908d9a8 - Pág. 8
Número do documento: 21100510290020800000023775077
Fls.: 503

seus funcionários. Não é possível atribuir culpa à recorrente sem que haja a indicação
explicita e justificada de qual norma de saúde e segurança a recorrente descumpriu e o
profissional habilitado para fazer essa análise técnica é o perito médico nomeado.

Restou comprovado nestes autos que a enfermidade que acomete


o Recorrido é portador não possui caráter ocupacional, mas é de caráter
DEGENERATIVA, e não foi agravada em decorrência de suas atividades laborais.

Por outro lado, as doenças de natureza degenerativa não são


relacionadas como doenças ocupacionais, segundo o que determina a Lei nº
8.213/91, no parágrafo 1º, em seu Art. 20:

“§ 1º - Não são consideradas como doença do trabalho:

a) A doença degenerativa;
b) a inerente a grupo etário;
(...)”.

Ainda, a perícia nada relatou acerca da recorrente possuir


SESMT (Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do
Trabalho), Comitê de Ergonomia e CIPA (Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes) que, entre outras coisas, orientam todos os empregados acerca de
posturas ergonômicas.

Sendo certo que a Recorrente elaborou, por intermédio do


S.E.S.M.T. – Serviços Especializados em Segurança e Medicina do Trabalho, P.P.R.A.
– Programa de Prevenção de Riscos Ambientais e P.C.M.S.O. – Programa de Controle
Médico de Saúde Ocupacional, instrumentos competentes para prever e solucionar os
riscos que afligem as atividades laborais exercidas aos seus préstimos.

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA BARROS - 05/10/2021 10:30:53 - 908d9a8
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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 908d9a8 - Pág. 9
Número do documento: 21100510290020800000023775077
Fls.: 504

Note-se que as atividades exercidas pelo Recorrido sequer o


expunham a riscos que poderiam ocasionar os danos que ele aduz ter sofrido, pois a
Recorrente sempre cuidou de orientar e fiscalizar o trabalho desenvolvido a fim de
garantir segurança e saúde do Recorrido.

Certo é que as atividades do Recorrido junto à Recorrente, nunca


foram geradoras/causadoras de qualquer moléstia, mormente porque não há
movimentos repetitivos, não demandam esforço físico ou posição viciosa.

Como sabido, a existência do nexo causal pressupõe a avaliação


do conjunto de fatores preexistentes ou supervenientes, suscetíveis de modificar o
curso natural do resultado que o agente desconhecia ou não podia evitar.

As doenças ocupacionais podem decorres de mais de uma causa


– concausas – ligadas ou não ao trabalho. Nesse caso, como nos causos dos autos,
presentes fatores causais extralaborais, sendo a patologia como se disse
DEGENERATIVA.

Nos exatos termos do artigo 19 da Lei 8.213/91, o acidente de


trabalho é aquele que “ocorre a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos
demais segurados obrigatórios, provocando lesão corporal ou perturbação funcional
que cause a morte ou perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade
de trabalho”.
Por outro lado, o mesmo diploma legal acima mencionado,
expressamente, DISPÕE QUE NÃO SE CONSIDERA DOENÇA PROFISSIONAL
(ART. 20, § 1º), A DOENÇA DEGENERATIVA, a inerente a grupo etário, a que não
produza incapacidade laborativa e a doença endêmica, adquirida por segurado
habitante da região em que ela se desenvolva.

10

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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 908d9a8 - Pág. 10
Número do documento: 21100510290020800000023775077
Fls.: 505

De toda sorte, cumpre salientar, ad cautelam, que tanto na


hipótese de redução da capacidade laborativa quanto no caso de incapacidade total do
trabalhador, a manutenção do trabalhador cabe ao Instituto Nacional do Seguro Social
por meio da concessão dos benefícios próprios – auxílio acidente e aposentadoria por
invalidez, respectivamente – consoante dispõe a Lei de “Plano de Benefícios” (Lei
8.212/91):

“Art. 3º A Previdência Social tem por fim assegurar aos seus


beneficiários meios indispensáveis de manutenção, por motivo
de incapacidade, idade avançada, tempo de serviço, desemprego
involuntário, encargos de família e reclusão ou morte daqueles
de quem dependiam economicamente”.

Ora, como é cediço, cabe ao Instituto Nacional do Seguro Social,


como autarquia responsável pelo sistema da seguridade social, assegurar à sociedade os
direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social, a teor do que dispõe o
artigo 194, caput, da Constituição Federal.

Especificamente à Previdência Social, cabe assegurar ao


trabalhador e demais beneficiários do Sistema Social, meios de manutenção que os
assegure em caso de incapacidade, idade avançada, tempo de serviço, desemprego
involuntário, encargos de família e reclusão ou morte daquele de quem dependiam
economicamente (artigo 3º da Lei 8.212/91).

De outra parte, cabe lembrar que o cumprimento destas


atribuições da Seguridade Social se faz com base nas contribuições obrigatórias das
empresas (consoante prevê a Constituição Federal) de forma que, em última análise,
cabe ao próprio empregador sustentar o pagamento benefícios como o auxílio-acidente
e a aposentadoria por invalidez:

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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 908d9a8 - Pág. 11
Número do documento: 21100510290020800000023775077
Fls.: 506

“Art. 195. A seguridade social será financiada por toda


asociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei,
mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes
contribuições sociais:

I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada


na forma da lei, incidentes sobre:

a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos


ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste
serviço, mesmo sem vínculo empregatício;

b) a receita ou o faturamento;

c) o lucro;

“Art. 201”. A previdência social será organizada sob a forma de


regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória,
observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e
atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a:

“I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade


avançada;”.

Assim, uma vez que o Recorrido não sofre de doença com nexo
com o trabalho, mas, sim de cunho DEGENERATIVO, não faz jus a qualquer
indenização desta decorrente, eis que a doença não decorre do trabalho, mas de
inúmeras outras causas.

Quanto aos danos morais e os lucros cessantes deverá a sentença


ser reformada.

Da mesma forma, restou comprovado que o Recorrido sofre de


doença DEGENERATIVA, não havendo que se falar no pagamento de indenização
por danos morais e lucros cessantes.

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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 908d9a8 - Pág. 12
Número do documento: 21100510290020800000023775077
Fls.: 507

A responsabilidade civil do empregador pela indenização


decorrente de dano moral pressupõe a existência de três requisitos: a prática de ato
ilícito ou com abuso de direito (culpa ou dolo), o dano propriamente dito (prejuízo
material ou o sofrimento moral) e o nexo causal entre o ato praticado pelo empregador
ou por seus prepostos e o dano sofrido pelo trabalhador.

O dano moral não se presume. Ele necessita ser provado,


indicando-se o bem imaterial tutelado pelo Direito que teria sido objeto de ofensa, bem
como o ato comissivo ou omissivo do empregador que teria gerado o infortúnio – o que
não é o caso dos autos.

Na hipótese dos autos, não houve ato ilícito ou com abuso de


direito por parte do empregador e não há comprovação da existência de danos de
qualquer espécie à Reclamante.

Para que haja o dever de indenizar é necessária a conjunção de


três elementos indissociáveis: a culpa, o dano e o nexo de causalidade entre a culpa e o
dano.

Inexistindo a comprovação do nexo causal, inclusive sob o


critério da aferição da responsabilidade subjetiva da Reclamada, não há que se falar em
condenação ao pagamento de indenização por danos morais.
Não tendo a Recorrente incorrido em dolo ou culpa, inviável a
sua condenação ao pagamento de indenização para fins de reparação civil, instituto que
somente se aplica às situações em que o empregador tenha, de alguma maneira, dado
causa ao infortúnio, o que não é o caso destes autos. Devendo ser reformada a sentença
neste sentido.

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Número do documento: 21100510290020800000023775077
Fls.: 508

Ressalta-se ainda que caberia ao Recorrido a prova dos fatos


alegados na inicial, bem como do efetivo dano moral nos moldes do art. 818, I, da
CLT, haja vista que não se admite a presunção do mesmo, merecendo, assim, a perícia
feita por especialista, sendo, para o dano moral, o psiquiatra. O DANO DEVE SER
PROVADO, NÃO SE ADMITINDO MERA PRESUNÇÃO!!!

Dissertando sobre este assunto, RUI STOCCO, na obra “Tratado


de responsabilidade civil, 2004, p. 1181, escreve que: “Se não houver prova do dano,
falta fundamento para a indenização. Não se admite o dano incerto, improvável ou
eventual, o dano condicional e nem mesmo o dano hipotético.”

Sabe-se que, para configuração da responsabilidade civil do


empregador, é necessário o preenchimento de três requisitos: a prática do ato ilícito
culposo ou doloso, assim disciplinada pelo art. 186 do Código Civil; a existência do
dano e o nexo causal entre o ato praticado e o dano sofrido.

Por fim, mister registrar que competia ao Recorrido o encargo de


provar a existência dos requisitos caracterizadores do dever de indenizar da Recorrente,
acima mencionados, o que não o fez.

Desta forma, deverá ser reformada a v. decisão guerreada no


tópico em tela, para assim excluir da condenação da Ré, o pagamento da indenização
das indenizações por danos morais, visto que o Recorrido não sofre de doença com
nexo com o trabalho, mas, sim, DEGENERATIVO.

Outrossim, caso entenda este Colegiado por manter as


indenização em tela, o que se espera não venha a ocorrer, que entenda por reduzí-la
com fulcro nos parâmetros do artigo 223-G da CLT.

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Número do documento: 21100510290020800000023775077
Fls.: 509

Finalmente requer-se a exclusão dos honorários periciais ou


sua redução.

HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS DE SUCUMBÊNCIA

A r. sentença merece reparo também no que tange à condenação


da Recorrente ao pagamento dos honorários advocatícios de sucumbência, vez que, em
face da improcedência dos demais pedidos, que ora se requer, e que se espera venha
ser decretado por esse Egrégio Regional, será somente o Recorrido quem deverá
suportar os honorários de sucumbência em favor dos patronos da ora Recorrente.

Nesse sentido, deverá a r. sentença ser reformada excluir da


condenação da Recorrente os honorários em tela, e para condenar apenas o
Reclamante/Recorrido ao pagamento dos honorários de sucumbência aos patronos da
Recorrente.

CONCLUSÃO

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Número do documento: 21100510290020800000023775077
Fls.: 510

Ante o exposto, pugna a Recorrente pelo conhecimento e


provimento do seu recurso ordinário no desiderato de ser reformada a r. sentença nos
tópicos guerreados, julgando a ação inteiramente improcedente, condenando-se o ora
Recorrido nas verbas sucumbenciais de honorários advocatícios, conforme razões
acima expostas e como medida de lídima,

J U S T I Ç A!

Termos em que,
Pede Deferimento.
De São Paulo para Recife, 30 de Setembro de 2021.

(assinado eletronicamente)
ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA BARROS
OAB/PE Nº 52.122 / OAB/MG Nº 198.344
OAB/SP Nº 113.793 / OAB/PR Nº 105.656

RRS – RO – FCA X VALDIR JOSE CRUZ ( doença, danos morais, lucros cessantes e honorários sucumbência)

16

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Fls.: 511

Nossas apólices podem ser acessadas diretamente por um QR Code. A leitura


do QR Code não dispensa a consulta da apólice na página da internet da
Superintendência de Seguros Privados (www.susep.gov.br) ou da Junto Seguros
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FRONTISPÍCIO DE APÓLICE SEGURO GARANTIA

DADOS DA SEGURADORA: JUNTO SEGUROS S.A.


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CABO - PE

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de seguro. As condições contratuais / regulamento deste produto protocolizadas pela sociedade / entidade junto à Susep poderão ser consultadas no site www.susep.gov.br, de acordo com o
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Fls.: 512
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Garantia contratada

Modalidade Limite Máximo de Garantia (L.M.G) Ramo

0775 - GARANTIA SEGURADO -


Judicial R$ 14.282,84 SETOR PÚBLICO

Descrição da Garantia: Coberturas, valores e prazos previstos no contrato:

Vigência
Modalidade e Cobertura Adicional Importância Segurada
Início Término

Judicial R$ 14.282,84 27/09/2021 27/09/2024

Demonstrativo de Prêmio:

Prêmio Líquido Judicial R$ 220,00


Adicional de Fracionamento R$ 0,00
I.O.F R$ 0,00

Prêmio Total R$ 220,00

Condições de Parcela Vencimento Nº Carnê Valor(R$)


Pagamento: 1 20/10/2021 11164174 220,00

Em atendimento à Lei 12.741/12informamos que incidem as alíquotas de 0,65% de PIS/Pasep e de 4% de COFINS sobre os prêmios de seguros, deduzidos do estabelecido em legislação
específica.O(s) valor(es) acima descrito(s), é(são) devido(s) no cenário desta contratação de cobertura(s).Pode(m) sofrer alteração(ões) quando contratada(s) isoladamente ou em outra composição.

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Objeto da Garantia

Nos termos do §11 do Art. 899 da Consolidação das Leis do Trabalho, a presente apólice
garante o preparo do competente Recurso Ordinário a ser distribuído pelo Tomador, no âmbito
da Reclamatória Trabalhista nº 0000202-82.2019.5.06.0142, em trâmite perante o (a) 2 VARA
DO TRABALHO DA CIDADE DE JABOATÃO.

Reclamante: VALDIR JOSE CRUZ

O limite máximo de responsabilidade da seguradora corresponde a importância segurada


atualizada.

Esta apólice é emitida em conformidade com a Circular SUSEP 477/2013 e Ato Conjunto do
TST.CSJT nº 01/2019.
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CONDIÇÕES GERAIS

CIRCULAR SUSEP 477/13 - PLANO PADRONIZADO


CAPÍTULO I - CONDIÇÕES GERAIS - RAMO 0775
SEGURO GARANTIA – SEGURADO: SETOR PÚBLICO

1. Objeto:
1.1. Este contrato de seguro garante o fiel cumprimento das obrigações assumidas pelo tomador
perante o segurado, conforme os termos da apólice e até o valor da garantia fixado nesta, e de
acordo com a(s) modalidade(s) e/ou cobertura(s) adicional(is) expressamente contratada(s), em
razão de participação em licitação, em contrato principal pertinente a obras, serviços, inclusive
de publicidade, compras, concessões e permissões no âmbito dos Poderes da União, Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios, ou, ainda as obrigações assumidas em função de:
I – processos administrativos;
II – processos judiciais, inclusive execuções fiscais;
III – parcelamentos administrativos de créditos fiscais, inscritos ou não, em dívida ativa;
IV – regulamentos administrativos.
1.2. Encontram-se também garantidos por este seguro os valores devidos ao segurado, tais
como multas e indenizações, oriundos do inadimplemento das obrigações assumidas pelo
tomador, previstos em legislação específica, para cada caso.

2. Definições:
Aplicam-se a este seguro, as seguintes definições:
2.1. Apólice: documento, assinado pela seguradora, que representa formalmente o contrato de
Seguro Garantia.
2.2. Condições Gerais: conjunto das cláusulas, comuns a todas as modalidades e/ou coberturas
de um plano de seguro, que estabelecem as obrigações e os direitos das partes contratantes.
2.3. Condições Especiais: conjunto das disposições específicas relativas a cada modalidade
e/ou cobertura de um plano de seguro, que alteram as disposições estabelecidas nas Condições
Gerais.
2.4. Condições Particulares: conjunto de cláusulas que alteram, de alguma forma, as Condições
Gerais e/ou Condições Especiais, de acordo com cada segurado.
2.5. Contrato Principal: todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração
Pública (segurado) e particulares (tomadores), em que haja um acordo de vontades para a
formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação
utilizada.

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2.6. Endosso: instrumento formal, assinado pela seguradora, que introduz modificações na
apólice de Seguro Garantia, mediante solicitação e anuência expressa das partes.
2.7. Indenização: pagamento dos prejuízos e/ou multas resultantes do inadimplemento das
obrigações cobertas pelo seguro.
2.8. Limite Máximo de Garantia: valor máximo que a seguradora se responsabilizará perante o
segurado em função do pagamento de indenização.
2.9. Prêmio: importância devida pelo tomador à seguradora, em função da cobertura do seguro,
e que deverá constar da apólice ou endosso.
2.10. Processo de Regulação de Sinistro: procedimento pelo qual a seguradora constatará ou
não a procedência da reclamação de sinistro, bem como a apuração dos prejuízos cobertos pela
apólice.
2.11. Proposta de Seguro: instrumento formal de pedido de emissão de apólice de seguro,
firmado nos termos da legislação em vigor.
2.12. Relatório Final de Regulação: documento emitido pela seguradora no qual se transmite o
posicionamento acerca da caracterização ou não do sinistro reclamado, bem como os possíveis
valores a serem indenizados.
2.13. Segurado: a Administração Pública ou o Poder Concedente.
2.14. Seguradora: a sociedade de seguros garantidora, nos termos da apólice, do cumprimento
das obrigações assumidas pelo tomador.
2.15. Seguro Garantia: seguro que garante o fiel cumprimento das obrigações assumidas pelo
tomador perante o segurado, conforme os termos da apólice.
2.16. Sinistro: o inadimplemento das obrigações do tomador cobertas pelo seguro.
2.17. Tomador: devedor das obrigações por ele assumidas perante o segurado.

3. Aceitação:
3.1. A contratação/alteração do contrato de seguro somente poderá ser feita mediante proposta
assinada pelo proponente, seu representante ou por corretor de seguros habilitado. A proposta
escrita deverá conter os elementos essenciais ao exame e aceitação do risco.
3.2. A seguradora fornecerá, obrigatoriamente, ao proponente, protocolo que identifique a
proposta por ela recepcionada, com a indicação da data e da hora de seu recebimento.
3.3. A seguradora terá o prazo de 15 (quinze) dias para se manifestar sobre a aceitação ou não
da proposta, contados da data de seu recebimento, seja para seguros novos ou renovações,
bem como para alterações que impliquem modificação do risco.
3.3.1. Caso o proponente do seguro seja pessoa física, a solicitação de documentos
complementares, para análise e aceitação do risco, ou da alteração proposta, poderá ser feita
apenas uma vez, durante o prazo previsto no item 3.3..
3.3.2. Se o proponente for pessoa jurídica, a solicitação de documentos complementares

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poderá ocorrer mais de uma vez, durante o prazo previsto no item 3.3., desde que a seguradora
indique os fundamentos do pedido de novos elementos, para avaliação da proposta ou taxação
do risco.
3.3.3. No caso de solicitação de documentos complementares, para análise e aceitação do
risco, ou da alteração proposta, o prazo de 15 (quinze) dias previsto no item 3.3. ficará
suspenso, voltando a correr a partir da data em que se der a entrega da documentação.
3.4. No caso de não aceitação da proposta, a seguradora comunicará o fato, por escrito, ao
proponente, especificando os motivos da recusa.
3.5. A ausência de manifestação, por escrito, da seguradora, no prazo acima aludido,
caracterizará a aceitação tácita do seguro.
3.6. Caso a aceitação da proposta dependa de contratação ou alteração de resseguro
facultativo, o prazo aludido no item 3.3. será suspenso até que o ressegurador se manifeste
formalmente, comunicando a seguradora, por escrito, ao proponente, tal eventualidade,
ressaltando a consequente inexistência de cobertura enquanto perdurar a suspensão.
3.7. A emissão da apólice ou do endosso será feita em até 15 (quinze) dias, a partir da data de
aceitação da proposta.

4. Valor da Garantia:
4.1. O valor da garantia desta apólice é o valor máximo nominal por ela garantido.
4.2. Quando efetuadas alterações previamente estabelecidas no contrato principal ou no
documento que serviu de base para a aceitação do risco pela seguradora, o valor da garantia
deverá acompanhar tais modificações, devendo a seguradora emitir o respectivo endosso.
4.3. Para alterações posteriores efetuadas no contrato principal ou no documento que serviu de
base para a aceitação do risco pela seguradora, em virtude das quais se faça necessária a
modificação do valor contratual, o valor da garantia poderá acompanhar tais modificações,
desde que solicitado e haja o respectivo aceite pela seguradora, por meio da emissão de
endosso.

5. Prêmio do Seguro:
5.1. O tomador é responsável pelo pagamento do prêmio à seguradora por todo o prazo de
vigência da apólice.
5.2. Fica entendido e acordado que o seguro continuará em vigor mesmo quando o tomador não
houver pagado o prêmio nas datas convencionadas.
5.2.1. Não paga pelo tomador, na data fixada, qualquer parcela do prêmio devido, poderá a
seguradora recorrer à execução do contrato de contragarantia.
5.3. Em caso de parcelamento do prêmio, não será permitida a cobrança de nenhum valor
adicional, a título de custo administrativo de fracionamento, devendo ser garantido ao tomador,
quando houver parcelamento com juros, a possibilidade de antecipar o pagamento de qualquer
uma das parcelas, com a consequente redução proporcional dos juros pactuados.
5.4. Se a data limite para o pagamento do prêmio a vista ou de qualquer uma de suas

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parcelas coincidir com dia em que não haja expediente bancário, o pagamento poderá ser
efetuado no primeiro dia útil em que houver expediente bancário.
5.5. A sociedade seguradora encaminhará o documento de cobrança diretamente ao tomador
ou seu representante, observada a antecedência mínima de 5 (cinco) dias úteis, em relação à
data do respectivo vencimento.

6. Vigência:
6.1. Para as modalidades do Seguro Garantia nas quais haja a vinculação da apólice a um
contrato principal, a vigência da apólice será igual ao prazo estabelecido no contrato principal,
respeitadas as particularidades previstas nas Condições Especiais de cada modalidade
contratada.
6.2. Para as demais modalidades, a vigência da apólice será igual ao prazo informado na
mesma, estabelecido de acordo com as disposições previstas nas Condições Especiais da
respectiva modalidade.
6.3. Quando efetuadas alterações de prazo previamente estabelecidas no contrato principal ou
no documento que serviu de base para a aceitação do risco pela seguradora, a vigência da
apólice acompanhará tais modificações, devendo a seguradora emitir o respectivo endosso.
6.4. Para alterações posteriores efetuadas no contrato principal ou no documento que serviu de
base para a aceitação do risco pela seguradora, em virtude das quais se faça necessária a
modificação da vigência da apólice, esta poderá acompanhar tais modificações, desde que
solicitado e haja o respectivo aceite pela Seguradora, por meio da emissão de endosso.

7. Expectativa, Reclamação e Caracterização do Sinistro:


7.1. A Expectativa, Reclamação e Caracterização do Sinistro serão especificadas para cada
modalidade nas Condições Especiais, quando couberem.
7.2. A seguradora descreverá nas Condições Especiais os documentos que deverão ser
apresentados para a efetivação da Reclamação de Sinistro.
7.2.1. Com base em dúvida fundada e justificável, a seguradora poderá solicitar documentação
e/ou informação complementar.
7.3. A Reclamação de Sinistros amparados pela presente apólice poderá ser realizada durante o
prazo prescricional, nos termos da Cláusula 17 destas Condições Gerais;
7.4. Caso a seguradora conclua pela não caracterização do sinistro, comunicará formalmente ao
segurado, por escrito, sua negativa de indenização, apresentando, conjuntamente, as razões
que embasaram sua conclusão, de forma detalhada.

8. Indenização:
8.1. Caracterizado o sinistro, a seguradora cumprirá a obrigação descrita na apólice, até o limite
máximo de garantia da mesma, segundo uma das formas abaixo, conforme for acordado entre
as partes:
I – realizando, por meio de terceiros, o objeto do contrato principal, de forma a lhe dar
continuidade, sob a sua integral responsabilidade; e/ou

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II – indenizando, mediante pagamento em dinheiro, os prejuízos e/ou multas causados pela


inadimplência do tomador, cobertos pela apólice.
8.2. Do prazo para o cumprimento da obrigação:
8.2.1. O pagamento da indenização ou o início da realização do objeto do contrato principal
deverá ocorrer dentro do prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados da data de recebimento do
último documento solicitado durante o processo de regulação do sinistro.
8.2.2. Na hipótese de solicitação de documentos de que trata o item 7.2.1., o prazo de 30 (trinta)
dias será suspenso, reiniciando sua contagem a partir do dia útil subsequente àquele em que
forem completamente atendidas as exigências.
8.2.3. No caso de decisão judicial ou decisão arbitral, que suspenda os efeitos de reclamação
da apólice, o prazo de 30 (trinta) dias será suspenso, reiniciando sua contagem a partir do
primeiro dia útil subsequente a revogação da decisão.
8.3. Nos casos em que haja vinculação da apólice a um contrato principal, todos os saldos de
créditos do tomador no contrato principal serão utilizados na amortização do prejuízo e/ou da
multa objeto da reclamação do sinistro, sem prejuízo do pagamento da indenização no prazo
devido.
8.3.1. Caso o pagamento da indenização já tiver ocorrido quando da conclusão da apuração dos
saldos de créditos do tomador no contrato principal, o segurado obriga-se a devolver à
seguradora qualquer excesso que lhe tenha sido pago.

9. Atualização de Valores:
9.1. O não pagamento das obrigações pecuniárias da seguradora, inclusive da indenização nos
termos da Cláusula 8 destas Condições Gerais, dentro do prazo para pagamento da respectiva
obrigação, acarretará em:
a) atualização monetária, a partir da data de exigibilidade da obrigação, sendo, no caso de
indenização, a data de caracterização do sinistro; e
b) incidência de juros moratórios calculados “pro rata temporis”, contados a partir do primeiro dia
posterior ao término do prazo fixado.
9.2. O índice utilizado para atualização monetária será o IPCA/IBGE - Índice de Preços ao
Consumidor Amplo da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - ou índice que
vier a substituí-lo, sendo calculado com base na variação positiva apurada entre o último índice
publicado antes da data de obrigação de pagamento e aquele publicado imediatamente anterior
à data de sua efetiva liquidação.
9.3. Os juros moratórios, contados a partir do primeiro dia posterior ao término do prazo fixado
para pagamento da obrigação, serão equivalentes à taxa que estiver em vigor para a mora do
pagamento de impostos devidos à Fazenda Nacional.
9.4. O pagamento de valores relativos à atualização monetária e juros de mora será feito
independente de qualquer interpelação judicial ou extrajudicial, de uma só vez, juntamente com
os demais valores devidos no contrato.

10. Sub-Rogação:

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10.1. Paga a indenização ou iniciado o cumprimento das obrigações inadimplidas pelo tomador,
a seguradora sub-rogar-se-á nos direitos e privilégios do segurado contra o tomador, ou contra
terceiros cujos atos ou fatos tenham dado causa ao sinistro.
10.2. É ineficaz qualquer ato do segurado que diminua ou extinga, em prejuízo do segurador, os
direitos a que se refere este item.

11. Perda de Direitos:


O segurado perderá o direito à indenização na ocorrência de uma ou mais das seguintes
hipóteses:
I – Casos fortuitos ou de força maior, nos termos do Código Civil Brasileiro;
II – Descumprimento das obrigações do tomador decorrente de atos ou fatos de
responsabilidade do segurado;
III – Alteração das obrigações contratuais garantidas por esta apólice, que tenham sido
acordadas entre segurado e tomador, sem prévia anuência da seguradora;
IV – Atos ilícitos dolosos ou por culpa grave equiparável ao dolo praticados pelo segurado, pelo
beneficiário ou pelo representante, de um ou de outro;
V – O segurado não cumprir integralmente quaisquer obrigações previstas no contrato de
seguro;
VI – Se o segurado ou seu representante legal fizer declarações inexatas ou omitir de má-fé
circunstâncias de seu conhecimento que configurem agravação de risco de inadimplência do
tomador ou que possam influenciar na aceitação da proposta;
VII – Se o Segurado agravar intencionalmente o risco;

12. Concorrência de Garantias:


No caso de existirem duas ou mais formas de garantia distintas, cobrindo cada uma delas o
objeto deste seguro, em benefício do mesmo segurado ou beneficiário, a seguradora
responderá, de forma proporcional ao risco assumido, com os demais participantes,
relativamente ao prejuízo comum.

13. Concorrência de Apólices:


É vedada a utilização de mais de um Seguro Garantia na mesma modalidade para cobrir o
objeto deste contrato, salvo no caso de apólices complementares.

14. Extinção da Garantia:


14.1. A garantia expressa por este seguro extinguir-se-á na ocorrência de um dos seguintes
eventos, o que ocorrer primeiro, sem prejuízo do prazo para reclamação do sinistro conforme
item 7.3. destas Condições Gerais:

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I – quando o objeto do contrato principal garantido pela apólice for definitivamente realizado
mediante termo ou declaração assinada pelo segurado ou devolução da apólice;
II – quando o segurado e a seguradora assim o acordarem;
III – quando o pagamento da indenização ao segurado atingir o limite máximo de garantia da
apólice;
IV – quando o contrato principal for extinto, para as modalidades nas quais haja vinculação da
apólice a um contrato principal, ou quando a obrigação garantida for extinta, para os demais
casos; ou
V – quando do término de vigência previsto na apólice, salvo se estabelecido em contrário nas
Condições Especiais.
14.2. Quando a garantia da apólice recair sobre um objeto previsto em contrato, esta garantia
somente será liberada ou restituída após a execução do contrato, em consonância com o
disposto no parágrafo 4º do artigo 56 da Lei Nº 8.666/1993, e sua extinção se comprovará, além
das hipóteses previstas no item 14.1., pelo recebimento do objeto do contrato nos termos do art.
73 da Lei nº 8.666/93.

15. Rescisão Contratual:


15.1. No caso de rescisão total ou parcial do contrato, a qualquer tempo, por iniciativa do
segurado ou da seguradora e com a concordância recíproca, deverão ser observadas as
seguintes disposições:
15.1.1. Na hipótese de rescisão a pedido da sociedade seguradora, esta reterá do prêmio
recebido, além dos emolumentos, a parte proporcional ao tempo decorrido;
15.1.2. Na hipótese de rescisão a pedido do segurado, a sociedade seguradora reterá, no
máximo, além dos emolumentos, o prêmio calculado de acordo com a seguinte tabela de prazo
curto:
==========================================================================================================
Relação a ser aplicada sobre a vigência ---| ----%-do----| Relação a ser aplicada sobre a vigência --- | ----%-do----
original para obtenção de prazo em dias---|---Prêmio---| original para obtenção de prazo em dias--- |---Prêmio---
==========================================================================================================
- - - - - - - - - - - - - -15/365- - - - - - - - - - - - - - - - -| - - -13%- - - | - - - - - - - - - - - - - - - -195/365 - - - - - - - - - - - - - - -| - - -73%- - -
- - - - - - - - - - - - - -30/365- - - - - - - - - - - - - - - - -| - - -20%- - - | - - - - - - - - - - - - - - - -210/365 - - - - - - - - - - - - - - -| - - -75%- - -
- - - - - - - - - - - - - -45/365- - - - - - - - - - - - - - - - -| - - -27%- - - | - - - - - - - - - - - - - - - -225/365 - - - - - - - - - - - - - - -| - - -78%- - -
- - - - - - - - - - - - - -60/365- - - - - - - - - - - - - - - - -| - - -30%- - - | - - - - - - - - - - - - - - - -240/365 - - - - - - - - - - - - - - -| - - -80%- - -
- - - - - - - - - - - - - -75/365- - - - - - - - - - - - - - - - -| - - -37%- - - | - - - - - - - - - - - - - - - -255/365 - - - - - - - - - - - - - - -| - - -83%- - -
- - - - - - - - - - - - - -90/365- - - - - - - - - - - - - - - - -| - - -40%- - - | - - - - - - - - - - - - - - - -270/365 - - - - - - - - - - - - - - -| - - -85%- - -
- - - - - - - - - - - - - 105/365 - - - - - - - - - - - - - - - -| - - -46%- - - | - - - - - - - - - - - - - - - -285/365 - - - - - - - - - - - - - - -| - - -88%- - -
- - - - - - - - - - - - - 120/365 - - - - - - - - - - - - - - - -| - - -50%- - - | - - - - - - - - - - - - - - - -300/365 - - - - - - - - - - - - - - -| - - -90%- - -
- - - - - - - - - - - - - 135/365 - - - - - - - - - - - - - - - -| - - -56%- - - | - - - - - - - - - - - - - - - -315/365 - - - - - - - - - - - - - - -| - - -93%- - -
- - - - - - - - - - - - - 150/365 - - - - - - - - - - - - - - - -| - - -60%- - - | - - - - - - - - - - - - - - - -330/365 - - - - - - - - - - - - - - -| - - -95%- - -
- - - - - - - - - - - - - 165/365 - - - - - - - - - - - - - - - -| - - -66%- - - | - - - - - - - - - - - - - - - -345/365 - - - - - - - - - - - - - - -| - - -98%- - -
- - - - - - - - - - - - - 180/365 - - - - - - - - - - - - - - - -| - - -70%- - - | - - - - - - - - - - - - - - - -365/365 - - - - - - - - - - - - - - -| - - 100% - -
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15.1.2.1. Para prazos não previstos na tabela constante do subitem 15.1.2., deverá ser utilizado
percentual correspondente ao prazo imediatamente inferior.

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16. Controvérsias:
16.1. As controvérsias surgidas na aplicação destas Condições Contratuais poderão ser
resolvidas:
I – por arbitragem; ou
II – por medida de caráter judicial.
16.2. No caso de arbitragem, deverá constar, na apólice, a cláusula compromissória de
arbitragem, que deverá ser facultativamente aderida pelo segurado por meio de anuência
expressa.
16.2.1. Ao concordar com a aplicação desta cláusula, o segurado estará se comprometendo a
resolver todos os seus litígios com a sociedade seguradora por meio de Juízo Arbitral, cujas
sentenças têm o mesmo efeito que as sentenças proferidas pelo Poder Judiciário.
16.2.2. A cláusula de arbitragem é regida pela Lei nº 9307, de 23 de setembro de 1996.

17. Prescrição:
Os prazos prescricionais são aqueles determinados pela lei.

18. Foro:
As questões judiciais entre seguradora e segurado serão processadas no foro do domicílio
deste.

19. Disposições Finais


19.1. A aceitação do seguro estará sujeita à análise do risco.
19.2. As apólices e endossos terão seu início e término de vigência às 24hs das datas para tal
fim neles indicadas.
19.3. O registro deste plano na Susep não implica, por parte da Autarquia, incentivo ou
recomendação à sua comercialização.
19.4. Após sete dias úteis da emissão deste documento, poderá ser verificado se a apólice ou
endosso foi corretamente registrado no site da Susep - www.susep.gov.br.
19.5. A situação cadastral do corretor de seguros pode ser consultada no site
www.susep.gov.br, por meio do número de seu registro na Susep, nome completo, CNPJ ou
CPF.
19.6. Este seguro é contratado a primeiro risco absoluto.
19.7. Considera-se como âmbito geográfico das modalidades contratadas todo o território
nacional, salvo disposição em contrário nas Condições Especiais e/ou Particulares da Apólice.
19.8. Os eventuais encargos de tradução referentes ao reembolso de despesas efetuadas no

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exterior ficarão totalmente a cargo da Sociedade Seguradora.

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CONDIÇÕES ESPECIAIS

CAPÍTULO II - CONDIÇÕES ESPECIAIS DAS MODALIDADES - RAMO 0775

Modalidade XLII - SEGURO GARANTIA JUDICIAL PARA DEPÓSITO RECURSAL

PROCESSO SUSEP n.º 15414.900195/2014-17.

1. Objeto:
1.1. Na forma do disposto no Ato Conjunto TST.CJJT.CGJT nº 1, de 16 de outubro de 2019, e
no § 11 do Artigo 899 da Consolidação das Leis do Trabalho, serve a presente garantia para
preparo do competente recurso a ser distribuído ou substituição do valor do recurso depositado
em dinheiro pelo Tomador no âmbito da justiça do trabalho.
1.2. O seguro garantia judicial em substituição ao depósito recursal visa garantir o pagamento
de débitos reconhecidos em decisões proferidas por órgãos da Justiça do Trabalho, constituindo
pressuposto de admissibilidade dos recursos.

2. Definições:
2.1. Definem-se, para efeito desta modalidade:
I - Apólice: documento assinado pela Seguradora que representa formalmente o contrato de
seguro garantia judicial;
II - Expectativa de sinistro: verificação pelo Segurado da possibilidade de ocorrência de sinistro;
III - Indenização: pagamento pelas Seguradoras das obrigações cobertas pelo seguro, a partir
da caracterização do sinistro;
IV - Prêmio: importância devida pelo Tomador à seguradora em razão da cobertura do seguro;
V - Segurado: o reclamante ou o exequente;
VI - Seguradora: a sociedade de seguros garantidora, nos termos da apólice, do cumprimento
das obrigações assumidas pelo Tomador perante os órgãos da Justiça do Trabalho;
VII - Seguro garantia judicial para substituição a depósito recursal: modalidade destinada a
oferecer garantia real de satisfação da condenação;
VIII - Sinistro: o inadimplemento das obrigações do Tomador cobertas pelo seguro ou a
determinação judicial para recolhimento dos valores correspondentes à apólice;
IX - Tomador: devedor de obrigações trabalhistas que deve prestar garantia no processo
judicial;

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X - Cláusula de renovação automática: obrigação da Seguradora de renovar automaticamente a


apólice do seguro garantia por período igual ao inicialmente contratado, enquanto durar o
processo judicial garantido.
XI - Riscos Declarados: itens expressamente descritos na apólice, aos quais se restringe a
cobertura securitária. Ou seja, a responsabilidade da Seguradora está restrita aos riscos
expressamente descritos neste documento.

3. Valor, Vigência e Prêmio:


3.1. O valor segurado inicial deverá ser igual ao montante da condenação acrescido de, no
mínimo 30%, observados os limites estabelecidos pela Lei nº 8.177 e pela Instrução Normativa
3 do TST.
3.2. A vigência da apólice será igual ao prazo estabelecido em seu frontispício e será de no
mínimo 3 (três) anos, respeitado o disposto no item “5. Renovação” destas Condições
Especiais.
3.3. A presente apólice permanecerá vigente, mesmo quando o Tomador não houver pagado o
prêmio nas datas convencionadas, com base no art. 11, §1º, da Circular 477 da SUSEP e em
renúncia aos termos do art. 763 do Código Civil e do art. 12 do Decreto-Lei 73, de 21 de
novembro de 1966.
3.4. Ao contrário do disposto no item 15 das Condições Gerais, não caberá qualquer devolução
de prêmio pela Seguradora.

4. Atualização monetária:
4.1. Fica assegurada a atualização monetária automática da importância segurada pelos índices
legais aplicáveis aos débitos trabalhistas, independentemente da emissão de endosso.
4.2. Sem prejuízo do estabelecido no item anterior, fica a Seguradora desde já autorizada pelo
Tomador a proceder com emissão de endossos com a finalidade de: (i) atualização monetária
do valor da garantia ou na hipóteses de (ii) pagamento de indenização e/ou extinção do risco,
cabendo ao Tomador o pagamento do prêmio correspondente, sem que isso afete o direito do
Segurado.

5. Cláusula de renovação automática:


5.1. Ao final da vigência da apólice, considerar-se-á a presente garantia automaticamente
renovada, independentemente de qualquer formalidade e, inclusive, de comprovação desta
renovação perante o juízo.
5.2. Sem prejuízo do disposto no subitem 5.1, após o final do prazo de vigência da apólice, a
Seguradora poderá solicitar ao Tomador a substituição desta por outra garantia. Não havendo a
substituição da apólice por outra garantia devidamente aceita pelo juízo, a Seguradora se
resguarda ao direito, ficando desde já autorizada pelo Tomador, de proceder à:
I - renovação da garantia, conforme condições comerciais a serem estabelecidas; ou
II – liquidação do contrato de seguro, mediante depósito judicial da obrigação garantida, e
imediato direito de sub-rogação.

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5.3. Independentemente das hipóteses acima indicadas, fica entendido e acordado que a
presente garantia permanecerá válida enquanto houver risco a ser coberto e/ou não for
substituída por outra devidamente aceita pelo juízo.
5.4. As hipóteses de não renovação da apólice são exclusivamente aquelas descritas nos itens
4.1.1 e 4.2, Capítulo II do Anexo I (Modalidade VI) da Circular SUSEP 477 e 5.3, II desta
cláusula.

6. Reclamação e Caracterização do Sinistro:


6.1. Reclamação: a Reclamação de Sinistro restará caracterizada quando da intimação judicial
da seguradora para pagamento da dívida executada.
6.2. Caracterização: o sinistro restará caracterizado, gerando a obrigação de pagamento de
indenização pela Seguradora:
(a) com o trânsito em julgado de decisão ou em razão de determinação judicial, após o
julgamento do recurso garantido;
(b) com o não cumprimento da obrigação de, até 60 (sessenta) dias antes do fim da vigência da
apólice, comprovar a renovação do seguro garantia ou apresentar nova garantia suficiente e
idônea. A comprovação da renovação da garantia constitui incumbência do recorrente ou do
executado (Tomador), sendo desnecessária sua intimação para a correspondente regularização.
(c) quando determinado pelo juiz, independentemente do trânsito em julgado da respectiva ação
judicial em curso, incluindo o pagamento dos valores incontroversos na execução, seja definitiva
ou provisória, cujo valor da condenação ou da quantia executada não haja sido paga pelo
Tomador.
6.3. Configurado o sinistro, o magistrado que estiver na direção do processo determinará à
Seguradora o pagamento da dívida executada, devidamente atualizada, no prazo 15 (quinze)
dias, sob pena de contra ela prosseguir a execução nos próprios autos, sem prejuízo de
eventuais sanções administrativas ou penais pelo descumprimento da ordem judicial.
6.4. A indenização, indicada no subitem 6.3 acima, ocorrerá pelo valor da determinação judicial,
limitado ao valor da importância segurada atualizada.
6.5. Fica sem efeito os itens 7 e 8 das Condições Gerais.

7. Desobrigação:
7.1. Esta seguradora não estará desobrigada da presente apólice por atos de
responsabilidade do Tomador, da Seguradora ou de ambos.

8. Perda de Direitos:

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8.1. Revoga-se o item 11 “Perda de Direitos” das Condições Gerais (Capítulo I), como
também quaisquer outras disposições que impliquem perda de direito do Segurado à
indenização.

9. Rescisão:
9.1. É vedada a rescisão do presente contrato de seguro, ainda que de forma bilateral.

10. Não se aplica a arbitragem como meio de resolução de conflitos.

11. Ratificação:
Ratificam-se integralmente as disposições das Condições Gerais, Capítulo I, que não tenham
sido alteradas pela presente Condição Especial e não sejam conflitantes com as disposições
normativas aplicáveis.

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https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21100510295757800000023775143
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 3b05f22 - Pág. 16
Número do documento: 21100510295757800000023775143
Fls.: 527
Nº Apólice Seguro Garantia: 03-0775-0243228
Proposta: 3125571
Controle Interno (Código Controle): 277376580
Nº de Registro SUSEP: 05436.2021.0003.0775.0243228.000000

CONDIÇÕES PARTICULARES

"Cabe ao tomador a conferência das condições e termos desta apólice e/ou endosso,
estando de pleno acordo que a Seguradora a preste e cumpra, tal como disposto no
presente documento."

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https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21100510295757800000023775143
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 3b05f22 - Pág. 17
Número do documento: 21100510295757800000023775143
Fls.: 528
Nº Apólice Seguro Garantia: 03-0775-0243228
Proposta: 3125571
Controle Interno (Código Controle): 277376580
Nº de Registro SUSEP: 05436.2021.0003.0775.0243228.000000

Devolução de Documento

No caso de devolução deste documento antes do final de vigência nele expresso, preencher os campos abaixo e
enviar para a Seguradora.

Em conformidade com a cláusula 14 - inciso I, das Condições Gerais, estamos procedendo a devolução do
documento nº 03-0775-0243228

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Local e Data

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2 VARA DO TRABALHO DA CIDADE DE JABOATÃO

Nome:
RG:
Cargo:

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Assinado eletronicamente por: ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA BARROS - 05/10/2021 10:30:53 - 3b05f22
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21100510295757800000023775143
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 3b05f22 - Pág. 18
Número do documento: 21100510295757800000023775143
04/10/2021 15:18 Certidão de Administradores da Susep Fls.: 529

MINISTÉRIO DA FAZENDA

SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS

COORDENAÇÃO-GERAL DE REGISTROS E AUTORIZAÇÕES

CERTIDÃO DE ADMINISTRADORES

Certificamos que a JUNTO SEGUROS S.A., com sede na cidade Curitiba, CNPJ 84948157000133, possui os seguintes diretores:

Nome Cargo

ELISA FRANCIELLI MARCHI DA ROSA Diretor

GUILHERME MALUCELLI GOBBO Diretor

GUSTAVO HENRICH Vice-Presidente

LEONARDO DEEKE BOGUSZEWSKI Presidente

MARCELO QUEIROZ DE OLIVEIRA FILHO Diretor

ROQUE JUNIOR DE HOLANDA MELO Diretor

Código da Certidão: CA05436_04102021_151802_635


Esta certidão é válida por 30 (trinta) dias, a contar da data de emissão.

Rio de Janeiro, 04 de Outubro de 2021.

SUSEP - Superintendência de Seguros Privados

https://www2.susep.gov.br/safe/menumercado/certidoes/emite_certidoesadm_2011.asp?entcodigo=05436&entcgc=84948157000133 1/1

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA BARROS - 05/10/2021 10:30:53 - 130a314
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21100510295757800000023775169
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 130a314 - Pág. 1
Número do documento: 21100510295757800000023775169
05/10/2021 09:56 Sistema de Registro de Apólices do Seguro Garantia - Consulta de Apólice Fls.: 530

RESULTADO DA APÓLICE/ENDOSSO - N°: 054362021000307750243228000000

Tipo de Registro: 1

Código do Ramo: 0775

Tipo de Movimento: 0001 - Emissão de apólice

Referência da Emissão: 2 - Emissões com Outras Referências

Tipo de Segurado: 2 - Pessoa Física

CNPJ/CPF Segurado: 00.002.889/2744-38

Tipo Tomador: 1 - Pessoa Jurídica

CNPJ/CPF Tomador: 16.701.716/0001-56

Razão Social do Segurado: VALDIR JOSE CRUZ

Data do Envio: 28/09/2021

Data da Emissão: 27/09/2021

Data de Início da Vigência: 27/09/2021

Data de Fim de Vigência: 27/09/2024

Código da Moeda: 790

Prêmio Emitido(Moeda): 220,00

Prêmio Emitido(R$): 220,00

Adicional de Fracionamento: 0,00

Custo de Apólice: 0,00

IOF: 0,00

N° de Registro do Produto: 15414.900195/2014-17

Voltar

https://www2.susep.gov.br/safe/menumercado/regapolices/resultpesq.asp 1/1

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA BARROS - 05/10/2021 10:30:53 - 224c858
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21100510295757900000023775156
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 224c858 - Pág. 1
Número do documento: 21100510295757900000023775156
04/10/2021 15:17 Certidão de Regularidade da Susep Fls.: 531

MINISTÉRIO DA FAZENDA

SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS

CERTIDÃO DE REGULARIDADE

Certificamos que JUNTO SEGUROS S.A., CNPJ 84948157000133, está autorizada a operar, conforme PORTARIA 1139, publicado(a) no
D.O.U. de 03/12/1991, nos termos da legislação vigente.

Certificamos ainda que a entidade não se encontra, nesta data, sob regime de Direção Fiscal, Intervenção, Liquidação Extrajudicial ou
Fiscalização Especial, e não está cumprindo penalidade de suspensão imposta pela SUSEP.

Dados complementares e esta certidão atualizada podem ser obtidos em www.susep.gov.br ou por meio de petição à Autarquia.

Código da Certidão: CR05436_04102021_151740_704

Esta Certidão é válida por 30 dias, não prevalecendo sobre certidões geradas posteriormente.

Rio de Janeiro, 04 de Outubro de 2021.

SUSEP - Superintendência de Seguros Privados

https://www2.susep.gov.br/safe/menumercado/certidoes/emite_certidoes2_2011.asp?entcodigo=05436&entcgc=84948157000133 1/1

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA BARROS - 05/10/2021 10:30:53 - 8697d92
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21100510295757900000023775142
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 8697d92 - Pág. 1
Número do documento: 21100510295757900000023775142
Fls.: 532

SISBB - SISTEMA DE INFORMACOES BANCO DO BRASIL


28/09/2021 - AUTOATENDIMENTO - 16.13.58
2659X02659 SEGUNDA VIA 0019

COMPROVANTE DE PAGAMENTO

CLIENTE: FIAT AUTOMOVEIS S.A.


AGENCIA: 2659-X CONTA: 4.697-3
================================================
Convenio STN - GRU JUDICIAL
Codigo de Barras 85830000006-8 88550280187-5
40001002167-7 01716000156-5
Data do pagamento 28/09/2021
Valor em Dinheiro 688,55
Valor em Cheque 0,00
Valor Total 688,55
------------------------------------------------
DOCUMENTO: 092803
AUTENTICACAO SISBB: B.CE3.203.A84.0E6.338

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA BARROS - 05/10/2021 10:30:53 - de80b0e
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21100510295757900000023775168
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. de80b0e - Pág. 1
Número do documento: 21100510295757900000023775168
27/09/2021 13:21 https://consulta.tesouro.fazenda.gov.br/gru_novosite/gerarHTML.asp Fls.: 533
Gerado a partir de https://consulta.tesouro.fazenda.gov.br/gru_novosite/gru_simples_parte2.asp
Código de Recolhimento 18740-2
MINISTÉRIO DA ECONOMIA
Número do Processo 00002028220195060142
SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL
Guia de Recolhimento da União Competência 10/2021
GRU JUDICIAL
Vencimento 05/10/2021

Nome do Contribuinte / Recolhedor : CNPJ ou CPF do Contribuinte 16.701.716/0001-56


FCA FIAT CHRYSLER AUTOMÓVEIS BRASIL LTDA.
Nome da Unidade Favorecida:
UG / Gestão 080006 / 00001
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6A.REGIAO
Nome do Requerente / Autor: VALDIR JOSE CRUZ (=) Valor do Principal 688,55
CNPJ/CPF do Requerente / Autor: 028.892.744-38 (-) Desconto/Abatimento
Seção Judiciária: Vara: Classe: (-) Outras deduções

Base de Cálculo: (+) Mora / Multa

Instruções: As informações inseridas nessa guia são de exclusiva responsabilidade


do contribuinte, que deverá, em caso de dúvidas, consultar a Unidade Favorecida
(+) Juros / Encargos
dos recursos.
(+) Outros Acréscimos
Pagamento Exclusivo na Caixa Econômica Federal ou no Banco do Brasil
S/A
[STNE0B31DA9205C404BE757BBFE86EF8B6E] (=) Valor Total 688,55

85830000006-8 88550280187-5 40001002167-7 01716000156-5

Código de Recolhimento 18740-2


MINISTÉRIO DA ECONOMIA
Número do Processo 00002028220195060142
SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL
Guia de Recolhimento da União Competência 10/2021
GRU JUDICIAL
Vencimento 05/10/2021

Nome do Contribuinte / Recolhedor: CNPJ ou CPF do Contribuinte 16.701.716/0001-56


FCA FIAT CHRYSLER AUTOMÓVEIS BRASIL LTDA.
Nome da Unidade Favorecida: UG / Gestão 080006 / 00001
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6A.REGIAO
Nome do Requerente / Autor: VALDIR JOSE CRUZ (=) Valor do Principal 688,55
CNPJ/CPF do Requerente / Autor: 028.892.744-38 (-) Desconto/Abatimento
Seção Judiciária: Vara: Classe: (-) Outras deduções

Base de Cálculo: (+) Mora / Multa

Instruções: As informações inseridas nessa guia são de exclusiva responsabilidade


do contribuinte, que deverá, em caso de dúvidas, consultar a Unidade Favorecida
(+) Juros / Encargos
dos recursos.
(+) Outros Acréscimos
Pagamento Exclusivo na Caixa Econômica Federal ou no Banco do Brasil
S/A
[STNE0B31DA9205C404BE757BBFE86EF8B6E] (=) Valor Total 688,55

85830000006-8 88550280187-5 40001002167-7 01716000156-5

https://consulta.tesouro.fazenda.gov.br/gru_novosite/gerarHTML.asp 1/1

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA BARROS - 05/10/2021 10:30:53 - de80b0e
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21100510295757900000023775168
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. de80b0e - Pág. 2
Número do documento: 21100510295757900000023775168
Fls.: 534

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO
2ª VARA DO TRABALHO DE JABOATÃO
ATOrd 0000202-82.2019.5.06.0142
RECLAMANTE: VALDIR JOSE CRUZ
RECLAMADO: FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL LTDA.

DECISÃO

Configurados os pressupostos de admissibilidade do recurso


ordinário interposto pela reclamada (#id:908d9a8 ).

O apelo foi protocolado dentro do prazo legal e subscrito por


profissional regularmente habilitado (# 1d1eec9 ).

O preparo acha-se regular, conforme a Apólice de Seguro


Garantia (#id:3b05f22 ) e custas processuais (#id:de80b0e ).

À CONTRARIEDADE, nos moldes dos artigos 893, II e 900, da CLT.

JABOATAO DOS GUARARAPES/PE, 05 de outubro de 2021.

ALEXANDRE FRANCO VIEIRA


Juiz do Trabalho Substituto

Assinado eletronicamente por: ALEXANDRE FRANCO VIEIRA - Juntado em: 05/10/2021 12:53:44 - 8d518a6
https://pje.trt6.jus.br/pjekz/validacao/21100512274751800000054920378?instancia=1
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142
Número do documento: 21100512274751800000054920378
Fls.: 535

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO
2ª VARA DO TRABALHO DE JABOATÃO
ATOrd 0000202-82.2019.5.06.0142
RECLAMANTE: VALDIR JOSE CRUZ
RECLAMADO: FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL LTDA.

INTIMAÇÃO

Fica V. Sa. intimado para tomar ciência da Decisão ID 8d518a6 proferida nos autos.

DECISÃO

Configurados os pressupostos de admissibilidade do recurso


ordinário interposto pela reclamada (#id:908d9a8 ).

O apelo foi protocolado dentro do prazo legal e subscrito por


profissional regularmente habilitado (# 1d1eec9 ).

O preparo acha-se regular, conforme a Apólice de Seguro


Garantia (#id:3b05f22 ) e custas processuais (#id:de80b0e ).

À CONTRARIEDADE, nos moldes dos artigos 893, II e 900, da CLT.

JABOATAO DOS GUARARAPES/PE, 05 de outubro de 2021.

ALEXANDRE FRANCO VIEIRA


Juiz do Trabalho Substituto

Assinado eletronicamente por: ALEXANDRE FRANCO VIEIRA - Juntado em: 05/10/2021 12:54:44 - b3bbf14
https://pje.trt6.jus.br/pjekz/validacao/21100512533874100000054921395?instancia=1
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142
Número do documento: 21100512533874100000054921395
Fls.: 536

EXMO(A). SR(A). DR(A). JUIZ(A) DA 2ª VARA DO TRABALHO DE JABOATÃO DOS


GUARARAPES - PE.

PROCESSO n° 0000202-82.2019.5.06.0142

VALDIR JOSE CRUZ, já qualificado nos autos em epígrafe, vem, mui respeitosamente, por seu
patrono constituído, não se conformando "vênia concessa", com os termos da r. sentença: ID 1c45024,
vem interpor RECURSO ORDINÁRIO ADESIVO, para o Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da
6°, conforme o §2º, art. 977 do NCPC c/c o art. 895 da Consolidação das Leis do Trabalho e fundando-se
nas razões anexas.

Termos em que,
Pede deferimento.

Recife, 19.10.2021.

______________________________
Rivadávia Nunes de Alencar Barros Neto
OAB/PE - 25410.

RAZÕES DO RECURSO ORDINARIO

EGRÉGIO TRIBUNAL
COLENDA TURMA
DOUTOS JULGADORES

Assinado eletronicamente por: RIVADAVIA NUNES DE ALENCAR BARROS NETO - 19/10/2021 21:29:00 - 41467ba
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21101921215201000000023775115
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 41467ba - Pág. 1
Número do documento: 21101921215201000000023775115
Fls.: 537

DOUTOS JULGADORES

Eméritos Julgadores,

I- DO MÉRITO.

Data Máxima Vênia, a r. decisão merece reforma em parte, uma vez que julgou improcedente o
pedido da fixação de pensão vitalícia, bem como indeferiu a reparação patrimonial ao reclamante, tendo
em vista que custeou consultas médicas e medicamentos, sem qualquer auxílio da reclamada, ora
recorrida.

Frise-se que os laudos e exames colecionados aos autos são suficientes para comprovar a atual
incapacidade laborativa permanente do reclamante, em virtude da doença ocupacional, além disso, estes
demonstram que o autor submeteu-se a tratamentos que buscam amenizar suas dores.

Assim, deve prosperar a irresignação da Recorrente, ora raclamente, reformando a r. decisão


recorrida nesses termos, derramando justiça no deslinde da demanda em tela.

Para tanto, respeitosamente, vem expor suas razões, articuladamente, como a seguir:

II- DOS DANOS MATERIAS, NOS TERMOS DO ART. 950 do CC/2002, FIXANDO PENSÃO
VITALICIA.

O dano é definido como a redução no patrimônio jurídico, considerado este como o acervo de bens
materiais e imateriais (a honra, a boa fama, a paz interior , a estima própria e a de terceiros, a afeição,
liberdade política e religiosa, etc...), que se sofre por ato, fato ou omissão de outrem, originando
sofrimento psíquico, físico ou moral, propriamente dito.

Ressalta-se que com o acidente do trabalho, o recorrente deixou de auferir lucros financeiros,
vez que foi afastado de suas atividades laborativas. A existência de doença ocupacional e a redução
da capacidade de trabalho do recorrido encontra-se satisfatoriamente demonstrada pela vasta
prova documental existente nos autos, o que já foi reconhecido pelo MM.Juízo.

O inciso X, do art. 5º da Constituição Federal de 1988, estabeleceu como invioláveis a honra e a vida
privada das pessoas, ao mesmo tempo em que assegurou indenização pelo dano material ou moral
decorrente de uma eventual ofensa. Impõe-se, em conseqüência, o respeito aos direitos personalíssimos e
não patrimoniais, rechaçando-se os atos do empregador que possam representar ofensa à moral e ao
decoro do trabalhador.

A integridade física se insere nos direitos da personalidade ou não patrimoniais. Assim, quando o
empregador concorre por ação ou omissão para um dano nessa esfera de direitos do empregado, deve
responder pelos danos que resultem na perda ou diminuição da capacidade laborativa do empregado.

O conceito de dano moral envolve lesão à honra, dor física ou dor como sentimento, atingindo de
forma substancial a esfera ética do indivíduo. Exige prova robusta e inequívoca quanto à prática de ato
danoso ou ilícito, por parte do empregador (ação ou omissão), demonstrando-se o nexo de causalidade
entre esse ato e o dano dele resultante diretamente no patrimônio do empregado, e, ainda, a comprovação
dos prejuízos resultantes do ato considerado danoso. É o que se extrai dos artigos 186, 187 e 927 do
Código Civil em vigor. Esses mesmos dispositivos fazem com que seja de ordem pública o direito de
reparar o dano causado a outrem, de sorte que o pleito em tela deve ser apreciado à luz da teoria da
responsabilidade civil.

Assinado eletronicamente por: RIVADAVIA NUNES DE ALENCAR BARROS NETO - 19/10/2021 21:29:00 - 41467ba
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21101921215201000000023775115
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 41467ba - Pág. 2
Número do documento: 21101921215201000000023775115
Fls.: 538

Em decorrência dos infortúnios que atingiram o patrimônio imaterial, o recorrente viu sua
capacidade laboral ser reduzida drasticamente e sem condições de se aperfeiçoar, de progredir
profissionalmente, e de melhor prover seu sustento e de sua família, o reclamante deve ser
indenizado em face dos infortúnios que atingiram sua integridade física.

Cumpre destacar que o recorrente custeou consultas, exames, laudos e tratamentos específicos
que serviram de mero paliativo, uma vez que sua frágil condição de saúde é irreversível. Sabe-se
que a falta de amparo da reclamada diante desses infortúnios, que nem sequer foram causados pelo
recorrente, são totalmente repudiados pelo ordenamento jurídico pátrio.

Ante o exposto, com a máxima vênia, requer o recorrente a reforma da r. sentença nos termos
refutados no presente recurso.

IV - DO PEDIDO

Diante do exposto, vem requerer:

a) Seja conhecido o presente Recurso Ordinário;

b) Seja reformada a decisão de 1º grau, dando provimento do RECURSO ORDINÁRIO interposto pelo
RECLAMANTE ora RECORRENTE, JULGANDO PROCEDENTE O PEDIDO DE DANOS
MATERAIS NOS TERMOS DO ART DO ART. 950 do CC/2002, FIXANDO PENSÃO VITALICIA,
por ser de lidima JUSTIÇA.

Temos em que,
Pede deferimento.

Recife, 19.10.2021.
Rivadávia Nunes de Alencar Barros Neto
OAB/PE 25.410.

Assinado eletronicamente por: RIVADAVIA NUNES DE ALENCAR BARROS NETO - 19/10/2021 21:29:00 - 41467ba
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21101921215201000000023775115
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 41467ba - Pág. 3
Número do documento: 21101921215201000000023775115
Fls.: 539

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA 2ª VARA DO


TRABALHO DA COMARCA DE JABOATÃO DOS GUARARAPES /PE

Processo n. º 0000202-82.2019.5.06.0142

VALDIR JOSÉ CRUZ, já devidamente qualificado nos presentes autos, vem mu


i respeitosamente, à presença de V. Exa., por intermédio de seu advogado que esta subscreve,
apresentar CONTRARRAZÕES, face o RECURSO ORDINÁRIO interposto por FCA FIAT
CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL LTDA., o que faz pelas razões abaixo dispostas.

Nestes termos,
Pede e espera deferimento.

Recife/PE, 19 de outubro de 2021.

EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO


COLENDA TURMA,

Assinado eletronicamente por: RIVADAVIA NUNES DE ALENCAR BARROS NETO - 19/10/2021 21:37:15 - ebfa61f
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21101921303388900000023775100
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. ebfa61f - Pág. 1
Número do documento: 21101921303388900000023775100
Fls.: 540

Trata-se de recurso ordinário em face de sentença que julgou parcialmente


procedente à Reclamatória proposta, deferindo a indenização à título de danos morais e lucros
cessantes, porém a recorrente inconformada, tenta a todo custo a reforma, que não deve ser ac
eita pelas razões abaixo dispostas.

DO PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE:

Por este princípio, todo recurso deve, obrigatoriamente, atacar os fundamentos


da decisão hostilizada, sob pena de indeferimento do pedido, conforme posicionamento
sumulado e pacificado pelo STJ:

Súmula 182/STJ -É inviável o agravo do art. 545 do CPC que


deixa de atacar especificamente os fundamentos da decisão agravada.

Deste modo, segue a jurisprudência:

"Positivação do princípio da dialeticidade no sistema recursal


brasileiro, conforme se depreende do art. 932, inciso III, do CPC/2015. 3.
Inadmissibilidade do agravo interno cujas razões não se mostram suficientes
para impugnar especificamente os fundamentos da decisão agravada(cf. art.
1.021, § 1°, do CPC/2015)." (AgInt no REsp 1794647/SP, Rel. Ministro PAULO
DE TARSO SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, julgado em 13/05/2019, DJe 1
7/05/2019, #24209579)

O Código de Processo Civil aponta expressamente em sua redação que a


mera alegação de que as decisões anteriores foram "injustas" ou simples repetição dos
argumentos iniciais não servem para fundamentar o recurso, in verbis:

Art. 932 (...) III - não conhecer de recurso inadmissível,


prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da
decisão recorrida;

No presente caso, a recorrente se limita a argumentar sobre o teor do laudo


pericial e demais provas juntadas ao longo da instrução do feito, sem colacionar qualquer
fundamento da decisão recorrida. Nesse sentido corrobora atual jurisprudência do STJ:

PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM


RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E
COMPENSAÇÃO POR DANOS MORAIS E ESTÉTICOS. INÉPCIA.

Assinado eletronicamente por: RIVADAVIA NUNES DE ALENCAR BARROS NETO - 19/10/2021 21:37:15 - ebfa61f
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21101921303388900000023775100
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. ebfa61f - Pág. 2
Número do documento: 21101921303388900000023775100
Fls.: 541

IMPUGNAÇÃO DA DECISÃO AGRAVADA. 1. Ação de indenização por danos


materiais e compensação por danos morais e estéticos. 2. É inepta a petição de
agravo interno no agravo em recurso especial que não impugna,
especificamente, os fundamentos da decisão agravada. 3. Agravo interno no
recurso especial não conhecido. (STJ - AgInt no AREsp: 1367488 MA 2018
/0244699-3, Relator: Ministra NANCY ANDRIGHI, Data de Julgamento: 15/04
/2019, T3 - TERCEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe 22/04/2019,
#64209579)

AGRAVO INTERNO. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.


AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO A FUNDAMENTO DA DECISÃO AGRAVADA.
NÃO CONHECIMENTO. ARTIGO 932, III, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
/2015. SÚMULA Nº 182/STJ. APLICAÇÃO POR ANALOGIA. NÃO
PROVIMENTO. Nos termos do art. 932, III, do Código de Processo Civil/2015,
não se conhece de agravo cujas razões não impugnam especificamente o
fundamento da decisão agravada. Aplicação, por analogia, do Enunciado N. 182
da Súmula do STJ. 2. Agravo interno a que se nega provimento. (STJ; AgInt-
AREsp 989.371; Proc. 2016/0253262-7; SP; Quarta Turma; Relª Minª Maria
Isabel Gallotti; DJE 01/08/2018)

Motivos pelos quais, diante da ausência de ataque direto e específico à


decisão recorrida, o não prosseguimento do presente recurso ordinário é medida que se impõe.

DO NEXO CONCAUSAL E REDUÇÃO DA CAPACIDADE


LABORATIVA

Alega a recorrente, ora reclamada, que as patologias suportadas pelo recorrido


não decorreram do labor, afirmando ainda que os serviços prestados para a reclamada, em
nada contribuiu para as patologias diagnosticadas. Tal alegação não faz jus com as provas dos
autos.

O nexo causal foi reconhecido com a emissão da CAT pela própria recorrente,
bem como pelo INSS, quando lhe concedeu auxílio-doença acidentário, espécie 91 e
converteu-o posteriormente em auxílio-acidente, espécie 94.

Durante o período de vigência do auxílio-doença acidentário, o recorrido fez


tratamento ambulatorial e fisioterápico. Contudo, os mesmos não surtiram efeito no acidentado.
DATA MÁXIMA VÊNIA, COMO É SABIDO, O TRABALHO NÃO PRECISA
SER A CAUSA EXCLUSIVA DA DOENÇA, RECONHECENDO-SE O NEXO CONCAUSAL
QUANDO O MESMO COLABORA COM SEU AGRAVAMENTO.

Conforme Lei 8.213 de 24.07.1991, Art. 20, vejamos:

Assinado eletronicamente por: RIVADAVIA NUNES DE ALENCAR BARROS NETO - 19/10/2021 21:37:15 - ebfa61f
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21101921303388900000023775100
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. ebfa61f - Pág. 3
Número do documento: 21101921303388900000023775100
Fls.: 542

§ 2º Em caso excepcional, constatando-se que a doença não incluída na


relação prevista nos incisos I e II deste artigo resultou das condições
especiais em que o trabalho é executado e com ele se relaciona
diretamente, a Previdência Social deve considerá-la acidente do trabalho. (
GRIFO.NOSSO)

Segundo Doutrina de COSTA, Hertz Jacinto. Manual de Acidente do Trabalho.


3. ed. rev. e atual. Curitiba: Juruá, 2009. p. 93-94,

"Denomina-se causalidade direta quando entre o infortúnio e o


trabalho configura-se uma relação precisa de causa e efeito, um exemplo
neste caso é o do trabalhador da construção civil que cai do andaime, e
sofre lesão na coluna vertebral, gerando a incapacidade de andar
normalmente e de realizar esforços físicos. Entretanto, quando o
trabalho possibilita ou dá oportunidade para que o evento danoso do
trabalho realize-se, tem-se a causalidade indireta, conforme preceitua
o artigo 21 da referida Lei." (GRIFO NOSSO)

Vide jurisprudências dos E. Tribunais:

DIREITO DO TRABALHO. ESTABILIDADE. REINTEGRAÇÃO AGRAVAMENTO


DE DOENÇA DEGENERATIVA. CONCAUSA RECONHECIDA. O
agravamento de doença degenerativa pelo labor configura acidente de
trabalho, (GRIFO NOSSO) ocasionando o direito à estabilidade e reintegração
ao emprego. Inteligência do art. 21, I da Lei nº 8.213/1991. Recurso do
Reclamante a que se dá provimento. (TRT-2 10019764420165020467 SP.
Relator: CARLOS ROBERTO HUSEK, 17ª Turma - Cadeira 3, Data de
Publicação: 12/12/2019)

RECURSO ORDINÁRIO Nº 0046300-85.2005.5.05.0032RecOrd


RECORRENTES: VERONICE VIEIRA RAMOS E G.R. S.A.
RECORRIDOS: OS MESMOS
RELATORA: DESEMBARGADORA MARIA ADNA AGUIAR
NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO. PRESUNÇÃO
LEGAL OBJETIVA. ARTIGO 21-A DA LEI 8.213/91. À luz do estatuído no
artigo 21-A da Lei nº. 8.213/91é plenamente possível reconhecer a existência do
nexo causal quando as atividades desempenhadas pelo obreiro em seu labor
relacionam-se com a doença que o acometeu.
RECURSO ORDINÁRIO Nº 0092700-68.2005.5.05.0191RECORD
RECORRENTE(S): GRAÇA MARIA DE MATOS E BANCO ABN AMRO REAL
S.A.
RECORRIDO(S): OS MESMOS
RELATOR(A): DESEMBARGADOR(A) MARIA ADNA AGUIAR
I - NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO. PRESUNÇÃO LEGAL OBJETIVA.
ARTIGO 21 -A DA LEI 8.213/91. À luz do estatuído no artigo 21 -A da Lei nº.
8.213/91 é plenamente possível reconhecer a existência do nexo causal quando
as atividades desempenhadas pelo obreiro em seu labor relacionam-se com a

Assinado eletronicamente por: RIVADAVIA NUNES DE ALENCAR BARROS NETO - 19/10/2021 21:37:15 - ebfa61f
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21101921303388900000023775100
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. ebfa61f - Pág. 4
Número do documento: 21101921303388900000023775100
Fls.: 543

doença que o acometeu. II - IIDANOS MATERIAIS. PENSÃO MENSAL


VITALÍCIA. ART. 950 DO CC. É cabível a fixação de pensão mensal vitalícia, a
título de compensação por danos materiais, quando do acidente de trabalho
resultar redução ou perda da capacidade laborativa e diminuição da renda
mensal do trabalhador, nos termos do art. 950 do CC.
PROCESSO Nº TRT - 0001811-67.2012.5.06.0006 ORGAO JULGADOR: 3ª
TURMA RELATOR: DESEMBARGADOR VALDIR CARVALHO RECORRENTE:
JOSE WELITON RODRIGUES COSTA RECORRIDA: MARTINS COMERCIO E
SERVICOS DE DISTRIBUICAO S/A ADVOGADOS: RIVADAVIA NUNES DE
ALENCAR BARROS FILHO; ELIZANGELA SFOGGIA TEIXEIRA
PROCEDENCIA: 6ª VARA DOTRABALHO DO RECIFE/PE EMENTA:
RECURSO ORDINARIO. ATO ILICITO. RESPONSABILIDADE CIVIL
SUBJETIVA. DANO MORAL CONFIGURADO. INDENIZACAO DEVIDA. Para a
caracterização do dano moral e material necessária se faz a comprovação
do efetivo prejuízo sofrido pelo empregado, ao qual compete trazer ao
processo todos os dados necessários a sua identificação, tanto de
intensidade, de animo de ofender e causar prejuízo, quanto da gravidade e
repercussão da ofensa. Destarte, o reconhecimento do direito a
indenização por dano moral ou material exige prova robusta do nexo de
causalidade entre uma conduta ilícita, por parte do empregador, e o
alegado dano. In casu, evidenciada a culpa do reclamado pelas doenças
adquiridas pelo reclamante durante a execução de suas tarefas, impõe-se a
condenação da empresa ao pagamento da indenização por danos morais,
porquanto demonstrados os requisitos elencados no artigo 7º, XXVIII, da
Constituição Federal. Recurso ordinário parcialmente provido. (GRIFO
NOSSO) Vistos etc. Recurso ordinário interposto por JOSE WELITON
RODRIGUES COSTA, em face de decisão proferida pela MM. 6ª Vara do
Trabalho do Recife/PE, que, as fls. 190/193, julgou improcedente a reclamação
trabalhista nº 0001811-67.2012.5.06.0006 por ele ajuizada contra MARTINS
COMERCIO E SERVICOS DE DISTRIBUICAO S/A, ora recorrida. Em suas
razoes recursais, as fls. 205/246, pretende o reclamante a reforma da decisão
proferida em primeiro grau, que indeferiu a indenização por danos morais em
face de doença ocupacional por ele adquirida. Alega que a Previdência Social
reconheceu o nexo técnico epidemiológico entre as atividades da empresa e a
doença motivadora da incapacidade que apresenta, concedendo-lhe auxílio-
doença acidentário, decisão não revertida pelos meios administrativos ou
judiciais cabíveis. Destaca que tal conclusão não pode ser elidida pela prova
técnica realizada nos autos, quer em face da pericia do INSS reconhecendo o
nexo causal entre as enfermidades e o trabalho, quer diante do fato de que
doenças degenerativas podem ser desencadeadas pelo trabalho e, por isso,
serem consideradas doenças ocupacionais. Ressalta que a re em nenhum
momento requereu revisão do nexo causal perante a Autarquia previdenciária, o
que implica concordar com o seu estabelecimento. Acrescenta que a segurança
no trabalho era obrigação da re, devendo responder objetivamente pelos danos
que lhes causou. Cita jurisprudência e pede provimento ao apelo. Contrarrazões
apresentadas as fls. 250/263. Dispensada a ouvida do Ministério Publico do
Trabalho (artigo 49, do Regimento Interno, com a nova redação dada pela
Resolução Administrativa TRT 05/2005). E o relatório. VOTO: DO DANO
MORAL Postulou o reclamante o pagamento de indenização por danos morais,
alegando que, em decorrência de suas condições de labor, adquiriu problemas
na coluna lombar (M54.5), que afeta, ate os dias atuais, sua capacidade laborativ
a. Aponta, em acréscimo, culpa empresarial, por não cuidar da segurança do
ambiente de trabalho de seus empregados. Observa-se dos autos que o autor
foi admitido nos quadros da re em 28/12/2009, e que, a partir de 18/02/2011
entrou em beneficio previdenciário, na modalidade 91 (auxílio-doença acidentário

Assinado eletronicamente por: RIVADAVIA NUNES DE ALENCAR BARROS NETO - 19/10/2021 21:37:15 - ebfa61f
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21101921303388900000023775100
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. ebfa61f - Pág. 5
Número do documento: 21101921303388900000023775100
Fls.: 544

), sucessivamente renovado (fls. 92/94); restando inócua a discussão acerca da


concessão de auxílio-doença comum em junho/2010 (fl. 91), porquanto
influencia alguma tem na discussão da causa. A prova documental, sob esse
ponto de vista, e inteiramente favorável ao reclamante, sendo certo que,
para dirimir esta questão controvertida, nenhum elemento poderia se
sobrepor, para o fim colimado, a conclusão a que chegou a Autarquia
Previdenciária, sendo oportuno salientar que para reverter a situação
constituída existem recursos administrativos, e como exigia a hipótese
dos autos, supondo-se possível indeferimento do pedido empresarial de
reconsideração as fls. 96/104, ação perante a Justiça Comum. Enquanto
isso não se fizer, a esta Justiça Especializada resta julgar os pedidos
discutidos nesta demanda, a partir da conclusão a que chegou o Instituto
Nacional do Seguro Social.(GRIFO NOSSO) Em que pese o quadro acima
delineado, na assentada de fl. 62 o Juízo de primeiro grau ordenou a realização
de pericia, tendo o expert apresentado a seguinte conclusão: "O periciado e
portador de espondilo-disco-artrose da coluna lombar, de grau moderado, de
longa data, cuja etiologia e degenerativa e que provoca quadro de dor lombar e
parestesias no membro inferior esquerdo, como relatado pelo periciado e
confirmado no EXAME FISICO. A patologia relatada não tem relação com a
atividade laboral, nem com o episodio de queda da própria altura relatada, nem
piorou com o trabalho desenvolvido na empresa reclamada. Ha redução da
capacidade laboral, de grau moderado, apenas para as atividades que exijam
sobrecarga importante na região lombar, como levantar peso, deambular ou ficar
em posição ortostatica por longos períodos" (fls. 148/149). E, com base na prova
técnica em questão, o MM. Julgador "a quo" decidiu pela improcedência da
ação. Irresignado, insiste o reclamante fazer jus a indenização por danos
morais, alegando que a Previdência Social reconheceu o nexo técnico
epidemiológico entre as atividades da empresa e as doenças motivadoras da
incapacidade que apresenta, concedendo-lhe auxílio-doença acidentário,
decisão que não pode ser elidida pela prova técnica realizada nos autos. Assiste
razão ao demandante em sua irresignacão. Destarte, como pontuado alhures, o
Instituto Nacional do Seguro Social deferiu ao reclamante o beneficio no código
nº 91, relacionado a auxílio-doença acidentário, não cabendo questionar o nexo
de causalidade entre a doença desenvolvida pelo autor e suas atividades no
estabelecimento acionado, o que representaria, em ultima analise, impugnar a
existência ou não de acidente do trabalho, quando tal discussão ha de ser
travada, se assim entender o reclamado, perante a Justiça Comum, dentro de
sua exclusiva competência. Irrelevante, de outro modo, a conclusão a que
chegou o perito do Juízo no sentido de afastar o nexo de causalidade entre a
enfermidade do autor e o trabalho, ao palio de que se trata de doença
degenerativa, eis que, repita-se, uma vez reconhecido pelo Órgão Previdenciário
a existência de doença ocupacional, equipara a acidente do trabalho, caberia a
parte interessada (no caso a re), utilizar-se de instrumentos específicos para
reverter a situação, e não ficar se debatendo nesta Justiça Especializada a fim
de ser dispensado da obrigação de indenizar, se for o caso, o dano causado ao
obreiro. Ad argumentandum, mesmo que se admita ser o reclamante portador
de doença degenerativa, consta do atestado de saúde ocupacional de fl. 36,
realizado em 03/02/2011 e que o considerou temporariamente inapto para o
trabalho, labor sujeito a fatores de riscos ergonômicos, o que autoriza
considerar, em ultima analise, que o trabalho foi conclusão para o
desencadeamento da entidade mórbida que acometeu o obreiro, nos termos do
artigo 20, § 2º, da Lei nº 8.213/91, que giza: "Art. 20. Consideram-se acidente do
trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes entidades mórbidas: § 2º
Em caso excepcional, constatando-se que a doença não incluída na relação
prevista nos incisos I e II deste artigo resultou das condições especiais em que o

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trabalho e executado e com ele se relaciona diretamente, a Previdência Social


deve considerá-la acidente de trabalho". E, nessas circunstancias, a ordem
jurídica admite a existência de nexo causal, consoante se extrai do artigo
21-A, da já referida lei, verbis: "Art. 21-A. A pericia medica do INSS
considerara caracterizada a natureza acidentaria da incapacidade quando
constatar ocorrência de nexo técnico epidemiológico entre o trabalho e o
agravo, decorrente da relação entre a atividade da empresa e a entidade
mórbida motivadora da incapacidade elencada na Classificação
Internacional de Doenças - CID, em conformidade com o que dispuser o
regulamento". Dos dispositivos acima transcritos, conclui-se que a enfermidade
que tem mais de uma causa não deixa, unicamente por isso, de ser enquadrada
como patologia ocupacional, desde que haja pelo menos uma causa relacionada
ao trabalho que contribua diretamente para a sua eclosão ou agravamento. A
propósito: DOENCA OCUPACIONAL. CONCAUSA. DANOS MORAIS E
MATERIAIS. Mesmo sendo possível atribuir outras causas a doença
(hérnia de disco), não ha como deixar de enquadrá-la como doença
profissional, uma vez que o nexo causal relativo as doenças ocupacionais
pode funcionar como elemento de agravamento, sem que necessariamente
constitua o único elemento gerador da patologia, em especial diante do
conceito de concausa. A configuração do acidente de trabalho não exige
que o componente laboral seja único e exclusivo, havendo
responsabilidade da empresa mesmo na hipótese de concausa. Devidos a
pensão. Recurso parcialmente provido. (GRIFO NOSSO)
TST - RR 1307-60.2011.5.09.0023 - 2.ª Turma - j. 11/10/2017 - julgado por José
Roberto Freire Pimenta - DJe 20/10/2017 - Área do Direito: Constitucional;
Trabalho
RECURSO DE REVISTA DO AUTOR. ESTABILIDADE ACIDENTÁRIA.
CONSTATAÇÃO DA DOENÇA PROFISSIONAL APÓS A DESPEDIDA.
RELAÇÃO DE CONCAUSALIDADE COM A EXECUÇÃO DO CONTRATO DE
EMPREGO. A Corte regional julgou improcedente o pedido de reintegração, sob
o fundamento de que não houve prova da presença dos requisitos da
estabilidade acidentária, visto que "não foram comprovados os requisitos
ensejadores da mesma, como o afastamento do autor por período superior a 15
dias e a conseqüente percepção do auxílio-doença acidentário, tampouco
comprovada a incapacidade laboral do autor". Todavia, extrai-se da decisão
objurgada que, após a despedida, foi constatado que a doença profissional a
que o reclamante fora acometido guardava relação de concausalidade com a
execução do contrato de emprego, pois, conforme o laudo pericial, há exames
comprobatórios da patologia que acomete o autor em data posterior à cessação
do contrato de trabalho, in verbis: "(...) considerando-se o atual estado evolutivo
em que se encontra a patologia (leve a moderado), a ausência de
comprometimento fisiológico significativo avaliado no exame físico, o atual
vínculo de trabalho do reclamante com outra empresa e a data dos exames
comprobatórios muito posterior à cessação de vínculo laboral com a reclamada,
forçoso é concluir que esta parcela é muito pequena ou pouco significativa". Des
creve também o perito, no laudo pericial, quando questionado sobre o
nexo de causalidade entre a patologia do autor e o desenvolvimento de
suas atividades laborais na reclamada, que "há nexo de causalidade
parcial, ou concausalidade, entre a patologia e toda a história pregressa de
trabalho do reclamante. Sendo doença de cunho multifatorial, apresenta
diversos fatores contribuintes além de atividades forçadas do trabalho,
como predisposição fisiológica ou hereditária, doenças nutricionais,
metabólicas, reumatológicas, etc". Também quando questionado "se a
parte Reclamante realmente é portadora da(s) doença(s) alegada(s) e, em
caso afirmativo, se pode(m) ser enquadrada(s) como doença(s)
ocupacional(is) relacionada(s) ao trabalho, identificando a data inicial da(s)

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respectiva(s) eclosão(ões), de acordo com os critérios médicos", o perito


esclareceu que "sim, pode ser enquadrada como doença ocupacional
relacionada ao trabalho, dentro da classificação de Schilling II ou III,
portanto não sendo causa exclusiva, mas como fator contributivo ao seu
desenvolvimento". Por fim, o perito ainda foi instado a se manifestar "se
há nexo causal entre tal(is) doença(s) e as atividades desempenhadas na
Reclamada, bem como esclarecendo se há ou não concausalidade com a
história pregressa de trabalho e vida da parte autora", sendo expresso em
responder que se encontra presente o "nexo de causalidade parcial, ou con
causalidade, entre a patologia e toda a história pregressa de trabalho do
reclamante". Alias, o Regional registrou expressamente, no acórdão
recorrido, que "resta claro que o trabalho do autor na ré atuou como
concausa para o aparecimento da doença". Portanto, tendo sido
constatada, após a despedida, que a doença profissional a que o autor foi
acometido guardava relação de concausalidade com a execução do
contrato de emprego, faz jus o obreiro à estabilidade provisória por
período de 12 meses após a cessação do auxílio-doença, prevista no artigo
118 da Lei nº 8.213/91, nos termos da parte final do item II da Súmula nº 378
do TST. Recurso de revista conhecido e provido. (GRIFO NOSSO). RECURS
O DE REVISTA DOS RECLAMADOS CONTRATO DE SAFRA. CUMULAÇÃO
DA INDENIZAÇÃO PREVISTA NO ARTIGO 14 DA LEI Nº 5.889/73 COM O
REGIME DO FGTS. POSSIBILIDADE. A jurisprudência desta Corte firma-se no
entendimento de que o regime do FGTS não substitui a indenização devida ao
empregado safrista, prevista no artigo 14 da Lei 5.889/73 (precedentes desta
Corte). Recurso de revista não conhecido. DOENÇA PROFISSIONAL.
ARTROSE DA COLUNA CERVICAL E LOMBAR. CORTADOR DE CANA.
RESPONSABILIDADE DOS RECLAMADOS. RELAÇÃO DE CONCAUSA. A
Corte de origem foi expressa em consignar que a doença ocupacional que
acometeu o autor - artrose da coluna cervical e lombar - teve relação de
concausa com as atividades de corte de cana desenvolvidas no âmbito dos
reclamados. A Corte a quo registrou que "não se olvida o expressivo período de
tempo que o autor permaneceu trabalhando (mesmo que de forma intermitente)
em prol da reclamada: de 01 de julho de 1995 a 27 de agosto de 2011. Desta
forma, resta claro que o trabalho do autor na ré atuou como concausa para o
aparecimento da doença". Aliás, o Regional deixou claro que a ré nem sequer
impugnou o laudo pericial, reconhecendo, dessarte, o nexo de concausalidade,
pois, "instados a se manifestar sobre o laudo pericial, fls. 361 e ss, vejo que a ré
assumiu sua responsabilidade na concausa geradora da doença obreira, eis que
assim se pronunciou: 'Os Reclamados, respeitosamente, dizem a V. Exa. que
nada tem a opor quanto ao laudo pericial de fls. 361/377. (...)' Ora, se assim o é,
reconhece-se o nexo concausal da atividade laboral do Reclamante na
Reclamada, no corte da cana, com a doença degenerativa de coluna pelo
mesmo apresentada". Não há como se negar a responsabilidade dos
reclamados pela doença ocupacional adquirida pelo autor, mesmo que em
relação de concausalidade, também pelo fato de que "restou comprovada a
culpa da ré, eis que foi negligente com a higidez do empregado, não
havendo como atribuir a este a culpa pelo ocorrido", bem como "as
normas de segurança e medicina do trabalho não foram observadas pelo
réu, caracterizando sua culpa", sendo certo que o Regional, instância
soberana na análise das provas dos autos, considerou "comprovados os
requisitos ensejadores da responsabilidade civil da ré (dano, nexo causal e
culpa do ofensor)". (GRIFO NOSSO) Entender como pretendem os
reclamados, no sentido de que não há prova nos autos da existência de relação
concausal na aquisição da doença profissional pelo autor e as atividades
desenvolvidas no âmbito da empresa, ensejaria o revolvimento da valoração das
provas dos autos feita pelas esferas ordinárias, o que é vedado a esta instância
recursal de natureza extraordinária, nos termos da sua Súmula nº 126. Recurso

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de revista não conhecido. DANO MORAL. DOENÇA OCUPACIONAL.


CORTADOR DE CANA. ARTROSE DA COLUNA CERVICAL E LOMBAR.
QUANTUM INDENIZATÓRIO. R$ 10.000,00 (DEZ MIL REAIS). CONCAUSA.
REDUÇÃO INDEVIDA. A jurisprudência desta Corte vem reiteradamente
decidindo que, quanto ao valor da indenização fixada a título de danos morais e
materiais, os artigos 5º, inciso V, da Constituição da República e 944 do Código
Civil impõem seja calculado levando em consideração a extensão do dano. No
caso em análise, o Regional reformou a sentença para condenar os reclamados
a pagarem ao autor R$ 10.000,00 (dez mil reais) considerando "a extensão do
dano (no presente caso não havendo incapacidade laboral do autor) e da
intenção do ofensor, a posição social e econômica de cada uma das partes, o
transtorno sofrido e a situação a que ficou reduzida a vítima, a repercussão
negativa em suas atividades e, principalmente, à necessidade de se dar um
caráter punitivo e pedagógico à leviandade do ofensor, para que não volte a
praticar o ato, em reparação que deve ser digna e estabelecida com base em
parâmetros razoáveis; não devendo se tornar fonte de enriquecimento para o
ofendido e nem irrisória ou simbólica para o ofensor, o valor devido a título fixo
de indenização por dano moral em R$ 10.000,00". A jurisprudência desta Corte
firma-se no sentido de que não se admite a majoração ou diminuição do valor da
indenização por danos morais nesta instância de natureza extraordinária,
admitindo-a, no entanto, apenas nos casos em que a indenização for fixada em
valores excessivamente módicos ou estratosféricos, o que não é o caso dos
autos. Recurso de revista não conhecido. HORAS IN ITINERE. PAGAMENTO
DE FORMA SIMPLES E SEM REFLEXOS. ACORDO COLETIVO.
INVALIDADE. No caso destes autos, conforme transcrito no acórdão regional, a
norma do acordo coletivo em questão estabeleceu o pagamento apenas de uma
hora diária referente ao tempo gasto no transporte, independentemente do
percurso. De qualquer maneira, ainda que o acordo coletivo estabelecesse que
as horas in itinere dessa categoria não seriam remuneradas com o adicional de
horas extras e que também não produziriam reflexos, essa disposição seria
inválida, pois as normas coletivas de trabalho não têm o poder de afastar
direitos fundamentais assegurados constitucionalmente aos trabalhadores, ainda
mais se tratando de tempo extraordinário, que tem repercussões na saúde e na
segurança do trabalhador. É claro que a negociação coletiva e o exercício da
autonomia privada coletiva devem ser valorizados, nos termos do inciso XXVI do
artigo 7º da Constituição Federal. No entanto, esse preceito constitucional deve
ser interpretado e aplicado, de forma conjunta e sistemática, aos outros
dispositivos de igual estatura constitucional, que, no mesmo artigo 7º da Carta
Magna de 1988, estabelecem direitos fundamentais trabalhistas mínimos dos
empregados brasileiros, que não podem, pura e simplesmente, ser afastados
pela autonomia privada, ainda que coletiva. Se as horas in itinere, antes fruto de
uma interpretação extensiva do artigo 4º da Consolidação das Leis do Trabalho,
consagrada na Súmula nº 90 do TST, passaram, a partir da promulgação da Lei
nº 10.243, de 19/6/2001, a ser direito trabalhista assegurado por lei (artigo 58, §
2º, da Consolidação das Leis do Trabalho), integram também o patrimônio
mínimo indisponível que o ordenamento jurídico trabalhista, em seu conjunto,
não admite seja objeto de renúncia ou de transação, seja pelo próprio
trabalhador, individualmente considerado, seja pela entidade sindical
representativa da categoria profissional correspondente. Assim, se esse tempo
despendido pelo empregado até o local de trabalho e para o seu retorno, por
qualquer meio de transporte, é computado na jornada de trabalho, quando o
local é de difícil acesso ou não servido por transporte público, ele é, para todos
os efeitos legais, tempo trabalhado. E, desse modo, essas horas trabalhadas
que ultrapassam o limite semanal e diário da jornada normal são labor
extraordinário, nos termos da Súmula n° 90, item V, desta Corte:
Ementa Oficial:

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RECURSO DE REVISTA DO AUTOR.ESTABILIDADE ACIDENTÁRIA.


CONSTATAÇÃODA DOENÇA PROFISSIONAL APÓS ADESPEDIDA.
RELAÇÃO DE CONCAUSALIDADECOM A EXECUÇÃO DO CONTRATO
DEEMPREGO. A Corte regional julgou improcedente o pedido de reintegração,
sob o fundamento de que não houve prova da presença dos requisitos da
estabilidade acidentária, visto que "não foram comprovados os requisitos
ensejadores da mesma, como o afastamento do autor por período superior a 15
dias e a conseqüente percepção do auxílio-doença acidentário, tampouco
comprovada a incapacidade laboral do autor". Todavia, extrai-se da decisão
objurgada que, após a despedida, foi constatado que a doença profissional a
que o reclamante fora acometido guardava relação de concausalidade com a
execução do contrato de emprego, pois, conforme o laudo pericial, há exames
comprobatórios da patologia que acomete o autor em data posterior à cessação
do contrato de trabalho, in verbis: "(...) considerando-se o atual estado evolutivo
em que se encontra a patologia (leve a moderado), a ausência de
comprometimento fisiológico significativo avaliado no exame físico, o atual
vínculo de trabalho do reclamante com outra empresa e a data dos exames
comprobatórios muito posterior à cessação de vínculo laboral com a reclamada,
forçoso é concluir que esta parcela é muito pequena ou pouco significativa".
Descreve também o perito, no laudo pericial, quando questionado sobre o nexo
de causalidade entre a patologia do autor e o desenvolvimento de suas
atividades laborais na reclamada, que "há nexo de causalidade parcial, ou conca
usalidade, entre a patologia e toda a história pregressa de trabalho do
reclamante. Sendo doença de cunho multifatorial, apresenta diversos fatores
contribuintes além de atividades forçadas do trabalho, como predisposição
fisiológica ou hereditária, doenças nutricionais, metabólicas, reumatológicas, etc".
Também quando questionado "se a parte Reclamante realmente é portadora da
(s) doença(s) alegada(s) e, em caso afirmativo, se pode(m) ser enquadrada(s)
como doença(s) ocupacional(is) relacionada(s) ao trabalho, identificando a data
inicial da(s) respectiva(s) eclosão(ões), de acordo com os critérios médicos", o
perito esclareceu que "sim, pode ser enquadrada como doença ocupacional
relacionada ao trabalho, dentro da classificação de Schilling II ou III, portanto
não sendo causa exclusiva, mas como fator contributivo ao seu
desenvolvimento". Por fim, o perito ainda foi instado a se manifestar "se há nexo
causal entre tal(is) doença(s) e as atividades desempenhadas na Reclamada,
bem como esclarecendo se há ou não concausalidade com a história pregressa
de trabalho e vida da parte autora", sendo expresso em responder que se
encontra presente o "nexo de causalidade parcial, ou concausalidade, entre a
patologia e toda a história pregressa de trabalho do reclamante". Alias, o
Regional registrou expressamente, no acórdão recorrido, que "resta claro que o
trabalho do autor na ré atuou como concausa para o aparecimento da doença".
Portanto, tendo sido constatada, após a despedida, que a doença profissional a
que o autor foi acometido guardava relação de concausalidade com a execução
do contrato de emprego, faz jus o obreiro à estabilidade provisória por período
de 12 meses após a cessação do auxílio-doença, prevista no artigo 118 da Lei
nº 8.213/91, nos termos da parte final do item II da Súmula nº 378 do TST.
Recurso de revista conhecido eprovido.RECURSO DE REVISTA DOS
RECLAMADOSCONTRATO DE SAFRA. CUMULAÇÃO DAINDENIZAÇÃO
PREVISTA NO ARTIGO 14 DALEI Nº 5.889/73 COM O REGIME DO FGTS.
POSSIBILIDADE. A jurisprudência desta Corte firma-se no entendimento de que
o regime do FGTS não substitui a indenização devida ao empregado safrista,
prevista no artigo 14 da Lei 5.889/73 (precedentes desta Corte). Recurso de
revista não conhecido.DOENÇA PROFISSIONAL. ARTROSE DACOLUNA
CERVICAL E LOMBAR. CORTADOR DECANA. RESPONSABILIDADE
DOSRECLAMADOS. RELAÇÃO DE CONCAUSA. A Corte de origem foi
expressa em consignar que a doença ocupacional que acometeu o autor -
artrose da coluna cervical e lombar - teve relação de concausa com as

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atividades de corte de cana desenvolvidas no âmbito dos reclamados. A Corte a


quoregistrou que "não se olvida o expressivo período de tempo que o autor
permaneceu trabalhando (mesmo que de forma intermitente) em prol da
reclamada: de 01 de julho de 1995 a 27 de agosto de 2011. Desta forma, resta
claro que o trabalho do autor na ré atuou como concausa para o aparecimento
da doença". Aliás, o Regional deixou claro que a ré nem sequer impugnou o
laudo pericial, reconhecendo, dessarte, o nexo de concausalidade, pois,
"instados a se manifestar sobre o laudo pericial, fls. 361 e ss, vejo que a ré
assumiu sua responsabilidade na concausa geradora da doença obreira, eis que
assim se pronunciou: 'Os Reclamados, respeitosamente, dizem a V. Exa. que
nada tem a opor quanto ao laudo pericial de fls. 361/377. (...)'Ora, se assim o é,
reconhece-se o nexo concausal da atividade laboral do Reclamante na
Reclamada, no corte da cana, com a doença degenerativa de coluna pelo
mesmo apresentada". Não há como se negar a responsabilidade dos
reclamados pela doença ocupacional adquirida pelo autor, mesmo que em
relação de concausalidade, também pelo fato de que "restou comprovada a
culpa da ré, eis que foi negligente com a higidez do empregado, não havendo
como atribuir a este a culpa pelo ocorrido", bem como "as normas de segurança
e medicina do trabalho não foram observadas pelo réu, caracterizando sua
culpa", sendo certo que o Regional, instância soberana na análise das provas
dos autos, considerou "comprovados os requisitos ensejadores da
responsabilidade civil da ré (dano, nexo causal e culpa do ofensor)". Entender
como pretendem os reclamados, no sentido de que não há prova nos autos da
existência de relação concausal na aquisição da doença profissional pelo autor e
as atividades desenvolvidas no âmbito da empresa, ensejaria o revolvimento da
valoração das provas dos autos feita pelas esferas ordinárias, o que é vedado a
esta instância recursal de natureza extraordinária, nos termos da sua Súmula nº
126. Recurso de revista não conhecido.DANO MORAL. DOENÇA
OCUPACIONAL.CORTADOR DE CANA. ARTROSE DA COLUNACERVICAL E
LOMBAR. QUANTUM INDENIZATÓRIO. R$ 10.000,00 (DEZ MILREAIS).
CONCAUSA. REDUÇÃO INDEVIDA. A jurisprudência desta Corte vem
reiteradamente decidindo que, quanto ao valor da indenização fixada a título de
danos morais e materiais, os artigos 5º, inciso V, da Constituição da República e
944 do Código Civil impõem seja calculado levando em consideração a
extensão do dano. No caso em análise, o Regional reformou a sentença para
condenar os reclamados a pagarem ao autor R$ 10.000,00 (dez mil reais)
considerando "a extensão do dano (no presente caso não havendo
incapacidade laboral do autor) e da intenção do ofensor, a posição social e
econômica de cada uma das partes, o transtorno sofrido e a situação a que ficou
reduzida a vítima, a repercussão negativa em suas atividades e, principalmente,
à necessidade de se dar um caráter punitivo e pedagógico à leviandade do
ofensor, para que não volte a praticar o ato, em reparação que deve ser digna e
estabelecida com base em parâmetros razoáveis; não devendo se tornar fonte
de enriquecimento para o ofendido e nem irrisória ou simbólica para o ofensor, o
valor devido a título fixo de indenização por dano moral em R$ 10.000,00". A
jurisprudência desta Corte firma-se no sentido de que não se admite a
majoração ou diminuição do valor da indenização por danos morais nesta
instância de natureza extraordinária, admitindo-a, no entanto, apenas nos casos
em que a indenização for fixada em valores excessivamente módicos ou
estratosféricos, o que não é o caso dos autos. Recurso de revista não conhecido.
HORAS IN ITINERE. PAGAMENTO DE FORMASIMPLES E SEM REFLEXOS.
ACORDOCOLETIVO. INVALIDADE. No caso destes autos, conforme transcrito
no acórdão regional, a norma do acordo coletivo em questão estabeleceu o
pagamento apenas de uma hora diária referente ao tempo gasto no transporte,
independentemente do percurso. De qualquer maneira, ainda que o acordo
coletivo estabelecesse que as horas in itinere dessa categoria não seriam
remuneradas com o adicional de horas extras e que também não produziriam

Assinado eletronicamente por: RIVADAVIA NUNES DE ALENCAR BARROS NETO - 19/10/2021 21:37:15 - ebfa61f
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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. ebfa61f - Pág. 11
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reflexos, essa disposição seria inválida, pois as normas coletivas de trabalho


não têm o poder de afastar direitos fundamentais assegurados
constitucionalmente aos trabalhadores, ainda mais se tratando de tempo
extraordinário, que tem repercussões na saúde e na segurança do trabalhador.
É claro que a negociação coletiva e o exercício da autonomia privada coletiva
devem ser valorizados, nos termos do inciso XXVI do artigo 7º da Constituição
Federal. No entanto, esse preceito constitucional deve ser interpretado e
aplicado, de forma conjunta e sistemática, aos outros dispositivos de igual
estatura constitucional, que, no mesmo artigo 7º da Carta Magna de 1988,
estabelecem direitos fundamentais trabalhistas mínimos dos empregados
brasileiros, que não podem, pura e simplesmente, ser afastados pela autonomia
privada, ainda que coletiva. Se as horas in itinere, antes fruto de uma
interpretação extensiva do artigo 4º da Consolidação das Leis do Trabalho,
consagrada na Súmula nº 90 do TST, passaram, a partir da promulgação da Lei
nº 10.243, de 19/6/2001, a ser direito trabalhista assegurado por lei (artigo 58, §
2º, da Consolidação das Leis do Trabalho), integram também o patrimônio
mínimo indisponível que o ordenamento jurídico trabalhista, em seu conjunto,
não admite seja objeto de renúncia ou de transação, seja pelo próprio
trabalhador, individualmente considerado, seja pela entidade sindical
representativa da categoria profissional correspondente. Assim, se esse tempo
despendido pelo empregado até o local de trabalho e para o seu retorno, por
qualquer meio de transporte, é computado na jornada de trabalho, quando o
local é de difícil acesso ou não servido por transporte público, ele é, para todos
os efeitos legais, tempo trabalhado. E, desse modo, essas horas trabalhadas
que ultrapassam o limite semanal e diário da jornada normal são labor
extraordinário, nos termos da Súmula n° 90, item V, desta Corte:
"HORAS "IN ITINERE". TEMPO DE SERVIÇO. V - Considerando que as horas
"in itinere" são computáveis na jornada de trabalho, o tempo que extrapola a
jornada legal é considerado como extraordinário e sobre ele deve incidir o
adicional respectivo. (ex-OJ nº 236 da SBDI-1 - inserida em 20.06.2001)".
Dessarte, se as horas in itinere prestadas pelo reclamante, neste caso,
ultrapassavam sua jornada de trabalho, como expressamente registrado pelo
Regional, sua natureza de horas extras é inegável, consoante o teor do item V
da Súmula nº 90 desta Corte, devendo essas ser remuneradas com o adicional
de serviço extraordinário de, no mínimo, 50%, assegurado pelo inciso XVI do
artigo 7º da Constituição Federal a todos os trabalhadores urbanos e rurais.
Além disso, eventual norma coletiva estabelecendo o não pagamento do
adicional de horas extras e reflexos afrontaria também o patamar mínimo
constitucional e legalmente assegurado a todos os trabalhadores brasileiros, ao
desconsiderar a flagrante e induvidosa natureza salarial do pagamento
correspondente às horas in itinere, que são, obrigatoriamente, tempo à
disposição do empregador e de efetivo serviço, conforme o teor dos artigos 4º e
58, § 2º, da Consolidação das Leis do Trabalho e do próprio item V da Súmula
nº 90 desta Corte. Recurso de revista não conhecido.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso de Revista n° TST-RR-
1307-60.2011.5.09.0023, em que são Recorrentes LUIZ GOMES DA SILVA e
CARLOS ORLANDO CAVALLI E OUTROS e Recorridos OS MESMOS.

NÃO TRAZ A RECORRENTE ARGUMENTOS SUFICIENTE PARA


REFORMAR A SABIA E ACERTADA DECISÃO DE 1º GRAU, NO SENTIDO DE INDENIZAR
O RECLAMANTE, VISTO QUE O MESMO SE BASEOU NO CONJUNTO PROBATÓRIO
DOS AUTOS, SENDO CLARA A CULPA DA RECLAMADA.

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DO DANO MORAL

O dano moral pleiteado pelo reclamante, ora recorrido, em sua exordial foi pela
doença ocupacional que reduziu sua capacidade laborativa, comprovada por vasta prova
documental presente nos autos assim como o nexo concausal devidamente provado.

SÃO EVIDENTE O DANO MORAL E A REDUÇÃO DA CAPACIDADE


LABORATIVA SOFRIDA PELO OBREIRO, UMA VEZ QUE O NOBRE EXPERT RECONHECEU O
NEXO CONCAUSAL E A REDUÇÃO DA CAPACIDADE LABORATIVA DA PARTE RECORRIDA.

Ademais, o dano é definido como a redução no patrimônio jurídico,


considerado este como o acervo de bens materiais e imateriais (a honra, a boa fama, a paz
interior, a estima própria e a de terceiros, a afeição, liberdade política e religiosa, etc...), que se
sofre por ato, fato ou omissão de outrem, originando sofrimento psíquico, físico ou moral,
propriamente dito.

O inciso X, do art. 5º da Constituição Federal de 1988, estabeleceu como


invioláveis a honra e a vida privada das pessoas, ao mesmo tempo em que assegurou
indenização pelo dano material ou moral decorrente de uma eventual ofensa. Impõe-se, em
consequência, o respeito aos direitos personalíssimos e não patrimoniais, rechaçando-se os
atos do empregador que possam representar ofensa à moral e ao decoro do trabalhador.

A integridade física se insere nos direitos da personalidade ou não


patrimoniais. Assim, quando o empregador concorre por ação ou omissão para um dano nessa
esfera de direitos do empregado, deve responder pelos danos que resultem na perda ou
diminuição da capacidade laborativa do empregado.

O conceito de dano moral envolve lesão à honra, dor física ou dor como
sentimento, atingindo de forma substancial a esfera ética do indivíduo. Exige prova robusta e
inequívoca quanto à prática de ato danoso ou ilícito, por parte do empregador (ação ou
omissão), demonstrando-se o nexo de causalidade entre esse ato e o dano dele resultante
diretamente no patrimônio do empregado, e, ainda, a comprovação dos prejuízos resultantes
do ato considerado danoso. É o que se extrai dos artigos 186, 187 e 927 do Código Civil em
vigor. Esses mesmos dispositivos fazem com que seja de ordem pública o direito de reparar o
dano causado a outrem, de sorte que o pleito em tela deve ser apreciado à luz da teoria da
responsabilidade civil.

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A segurança no trabalho é, pois, dever do empregador, imposto pelo legislador


constituinte, no inciso XXII, do art. 7º ("redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de
normas de saúde, higiene e segurança"), também previsto na própria CLT, no artigo 157
(inciso I - cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho; inciso II -
instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a tomar no
sentido de evitar acidentes de trabalho ou doenças ocupacionais.").

Em consequência, a teor do que dispõe o art. 927, do Código Civil, é do


empregador o ônus de provar a ausência de nexo causal, ou seja, que a doença não foi
causada pela atividade desenvolvida pelo trabalhador.

Neste sentido, cito jurisprudência que reflete o posicionamento dos nossos


tribunais, in verbis:

DOENÇA OCUPACIONAL. NEXO CAUSAL CARACTERIZADO. A


responsabilização do empregador por doença ocupacional depende da
existência de nexo causal ou concausal entre as patologias desenvolvida
ou agravada pelo empregado e as atividades em favor do reclamado.
Constatado o dano e o nexo concausal com o trabalho, existe o dever de
indenizar. (GRIFO NOSSO) (TRT-4-ROT: 00207827920175040233, Data de
Julgamento: 04/12/2020, 11ª Turma)

De outra banda, ainda que não se entenda que a responsabilidade da empresa


é objetiva por força do art. 927 do Código Civil/2002, o que apenas se admite por apreço ao
debate, não há a menor dúvida de que a demandada agiu com culpa ao não cuidar da
segurança do ambiente de trabalho dos seus empregados.
Logo, também por esse ângulo, a ré está obrigada a indenizar o dano causado
ao reclamante por força do inciso XXVIII, artigo 7º, da Constituição Federal.

Vejamos as decisões abaixo:

"EMENTA: DIREITO DO TRABALHO E PROCESSUAL DO TRABALHO.


DIREITO CONSTITUCIONAL. RECURSO ORDINÁRIO. DOENÇA DO
TRABALHO. DANOS MORAIS. RESPONSABILIDADE SUBJETIVA. A doença
ocupacional equipara-se ao acidente do trabalho (artigos 19 e 20 da Lei 8213
/91), de modo que a obrigação de reparação pelos danos dela provenientes
decorre da culpa patronal, a qual deve ser sempre provada pelo autor, já que se
trata de fato constitutivo do seu direito (art. 818 da CLT). Uma vez
demonstrado que o obreiro adquiriu distúrbio osteomuscular relacionado
ao trabalho (LER/DORT) em função dos esforços repetitivos empreendidos
em sua atividade laboral, há que se reconhecer seu direito às indenizações
por danos morais, com supedâneo no inciso XXVIII do art. 7º da
Constituição Federal.(GRIFO NOSSO) Não se olvide que a ré não cuidou de
demonstrar que os programas de ginástica laboral, pudessem minimizar os
efeitos nefastos de tal condição, em conformidade com o disposto no art. 157 da

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Fls.: 553

CLT e das NR 7 e 9 do Ministério do Trabalho. Recurso improvido." (PROC. Nº.


TRT. RO - 00048 - 2008 - 141 - 06 - 00 - 4. Órgão Julgador :TERCEIRA
TURMA. Relatora: Desª. VIRGÍNIA MALTA CANAVARRO. Recorrente:
TECNOLOGIA EM COMPONENTES AUTOMOTIVOS S/A - TCA. Recorrida:
VALDIRA MARIA SÉRGIO. Procedência: 1ª VARA DO TRABALHO DE
JABOATÃO - PE. Julgamento proferido em 04/11/2009 e Acórdão publicado em
03/12/2009).

"EMENTA: ACIDENTE DO TRABALHO - DOENÇA OCUPACIONAL - DANO


MORAL - CONFIGURAÇÃO - PROVA DE PRÁTICA DO ATO ANTIJURÍDICO -
SUPORTE
LEGAL E CONSTITUCIONAL. A ordem jurídica protege a honra e a imagem dos
indivíduos; a ordem econômica está fundada na valorização do trabalho humano
e o Estado, porque democrático, está alicerçado na dignidade da pessoa
humana e nos valores sociais do trabalho (artigos 1º, inc. III, IV; 5º, inc. X, e 170,
caput, da Constituição Federal). A reparação civil do dano moral visa a
compensar lesões injustas que alcançam a esfera patrimonial ou extra-
patrimonial do ofendido, desde que haja a certeza do dano; esteja
evidenciado o nexo de causalidade e já não tenha sido ele reparado no
momento do ajuizamento da propositura da ação pelo lesado. A prova em
face do ato antijurídico praticado pelo empregador há de se revelar
consistente, a fim de que a compensação se faça justa e proporcional.
Hipótese de violação de direito, causando dano, com repercussão na vida
pessoal, familiar e no meio social afeto ao trabalhador (arts. 186 e 187 do
Código Civil). Indenização cabível, com lastro nos artigos 927 do Código
Civil e 7º, inciso XXVIII, da Constituição Federal, a ser fixada pelo julgador,
que levará em consideração a extensão do prejuízo e a capacidade
econômica do ofensor." (GRIFO NOSSO) (PROC. Nº TRT - 01293-2007-141-
06-00-8 (RO) Órgão Julgador: 1ª Turma. Relatora: Desembargadora Valéria
Gondim Sampaio. Recorrente(s): SIMONE PATRÍCIA COSTA DO PRADO E
TCA - TECNOLOGIA EM COMPONENTES AUTOMOTIVOS S.A. Recorrido(s):
OS MESMOS Procedência: 1ª Vara do Trabalho de Jaboatão dos Guararapes -
PE. Julgamento proferido em 08/04/2010 e Acórdão publicado em 23/04/2010).

PROC. Nº TRT - 0001247-13.2008.5.06.0141


Órgão Julgador : 2ª Turma Relatora : Desembargadora Maria Helena G. S. de P.
Maciel Recorrente : TCA - TECNOLOGIA EM COMPONENTES
AUTOMOTIVOS S/A
Recorrido : IZAIAS FRAGOSO DE SOUZA FILHO
Advogados : Marcela Fonseca Brandão Lopes e Outros (3) e Rivadávia Nunes
de Alencar Barros Neto
Procedência : 1ª Vara do Trabalho de Jaboatão dos Guararapes/PE
EMENTA: Doença do Trabalho. Dano moral. Configurado. Nos termos da Lei
8.213/91, doença profissional é aquela "produzida ou desencadeada pelo
exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva
relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social" (artigo
20). A patologia apresentada é tipicamente de natureza ocupacional, tanto que
designada "Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho" (DORT) e tem
impressionado pela freqüência com que acomete cada mais trabalhadores.
Entendo suficientemente comprovado, portanto, o dano à saúde do reclamante.
PROC. Nº. TRT - 01711-2008-143-06-00-0 (RO)
Órgão Julgador : SEGUNDA TURMA
Relator : DESEMBARGADOR ACÁCIO JÚLIO KEZEN CALDEIRA
Recorrente : TCA - TECNOLOGIA EM COMPONENTES AUTOMOTIVOS S.A.
Recorrida : SHIRLENE DA SILVA SANTOS

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Advogados : MARCELA FONSECA BRANDÃO LOPES E OUTROS (2) E ANDE


RSON CLAYTON DE LIMA MEDEIROS
Procedência : 3ª VARA DO TRABALHO DE JABOATÃO-PE
EMENTA: INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. CABIMENTO.
Comprovado que o dano à saúde da trabalhadora foi ocasionado em
decorrência do trabalho, deve ser imputada integral responsabilidade ao
empregador. (GRIFO NOSSO)

PROC. Nº TRT-00094-2008-142-06-00-0(RO)
ÓRGÃO JULGADOR: 2ª TURMA
RELATOR :JUÍZA CONVOCADA ALINE PIMENTEL GONÇALVES
RECORRENTE :TCA-TECNOLOGIA EM COMPONENTES AUTOMOTIVOS S/A
RECORRIDO :GILVAN ALVES DA SILVA
ADVOGADOS :MARCELA FONSECA BRANDÃO LOPES;
RIVADÁVIA NUNES DE ALENCAR BARROS NETO
PROCEDÊNCIA :2ª VARA DO TRABALHO DE JABOATÃO DOS GUARARAPE
S-PE
EMENTA: ACIDENTE DE TRABALHO. DANO MORAL. CONFIGURADO.
QUANTUM INDENIZATÓRIO. FIXAÇÃO
O inciso XXVIII do art. 7º da CF/88 garante ao trabalhador "seguro contra
acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que
este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa". A hipótese, portanto, é
de responsabilidade subjetiva (a objetiva, decorrente da teoria do risco social,
volta-se contra a autarquia previdenciária e diz respeito ao seguro específico
para o infortúnio laboral). Comprovada a prática de ato ilícito (omissivo)
cometido pelo empregador, consistente na inadequação do mobiliário à
época do sinistro, merece guarida o pedido de indenização por dano moral
decorrente de doença profissional (LER/DORT). No que pertine ao quantum
devido, sua fixação, segundo a melhor doutrina e à míngua de legislação
específica, fica a critério do julgador, que deverá levar em conta, dentre
outros, a natureza do dano, a condição pessoal da vítima e a capacidade
econômica do ofensor, a fim de que a penalidade, a um só tempo,
compense a dor sofrida, surta efeitos pedagógicos e não propicie
enriquecimento sem causa. Apelo empresarial parcialmente acatado a
reduzir o condeno a importe consentâneo a tais parâmetros e aos
princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, em especial ao valor
médio praticado por este Regional, a casos similares. (GRIFO NOSSO)
PROCESSO Nº TRT 00414.2008.142.06.00.1 (RO)
ÓRGÃO JULGADOR : 1ª TURMA
RELATORA : JUÍZA ANA CATARINA CISNEIROS BARBOSA DE ARAÚJO
RECORRENTE : TCA - TECNOLOGIA EM COMPONENTES AUTOMOTIVOS
RECORRIDA : REGINALDO FRANCISCO DA SILVA
ADVOGADOS : MARCELA FONSECA BRANDÃO LOPES E OUTRO (2);
RIVADÁVIA NUNES ALENCAR BARROS NETO
PROCEDÊNCIA : 2ª VARA DO TRABALHO DE JABOATÃO/PE
EMENTA: DANO À PERSONALIDADE. VALOR ARBITRADO À INDENIZAÇÃO.
A legislação brasileira não prevê valores fixos para indenização de dano à
personalidade, cabendo ao Juiz arbitrá-lo, levando em conta as
peculiaridades do caso, a condição econômica do culpado, a situação do
lesado e os vários fins almejados com a indenização. O valor da
indenização não pode ser tamanho objetivando o enriquecimento da parte
ofendida, nem muito baixo que não provoque nenhum sentimento de
arrependimento ou caráter pedagógico ao ofensor. (GRIFO NOSSO) Recurs
o não provido.
PROC. N.º TRT - 01243-2008-144-06-00-0 (RO)
Órgão Julgador : 1ª Turma
Relatora : Juíza Maria das Graças de Arruda França

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Fls.: 555

Recorrentes : TCA - TECNOLOGIA EM COMPONENTES AUTOMOTIVOS S.A


E JOSÉ ALBÉRICO DA SILVA
Recorridos : OS MESMOS
Advogados : Marcela Fonseca Brandão Lopes e Rivadávia Nunes de Alencar
Barros Neto
Procedência : 4ª Vara do Trabalho de Jaboatão dos Guararapes
EMENTA: DANO MORAL - INDENIZAÇÃO DEVIDA -
LESÃO POR ESFORÇO REPETITIVO - LER (DORT). Constatado nos autos
que o autor encontrava-se em benefício previdenciário por doença ocupaci
onal - LER/DORT - equiparada a acidente de trabalho, tendo em vista o
desempenho de atividades laborativas realizadas ao longo do contrato,
impossibilitando-o de continuar a desenvolver normalmente suas funções,
correta a condenação do empregador no dever de indenizá-lo, com fulcro
nos artigos 5º, V e X, , da Constituição Federal, 157, da CLT, 186, 927 do
Código Civil, pois a ofensa repercutiu na esfera patrimonial e moral do
reclamante.(GRIFO NOSSO)
PROC. Nº TRT - RO - 00133-2009-143-06-00-6.
ÓRGÃO JULGADOR : TERCEIRA TURMA
RELATOR : JUIZ BARTOLOMEU ALVES BEZERRA
RECORRENTE : TCA TECNOLOGIA EM COMPONENTES AUTOMOTIVOS S.
A.
RECORRIDO : MILTON JOSÉ BARBOSA.
ADVOGADOS : MARIA DULCE DO REGO BARROS e RIVADÁVIA NUNES DE
ALENCAR BARROS NETO.
PROCEDÊNCIA : 3ª VARA DO TRABALHO DE JABOATÃO - PE.
EMENTA: DIREITO CIVIL E DO TRABALHO. INDENIZAÇÃO POR DANO
MORAL
- Embora o ordenamento jurídico não tenha adotado o princípio da
responsabilidade objetiva do empregador quanto aos danos resultantes da
atividade laborativa, na medida em que a responsabilização da espécie
somente é admitida na legislação como exceção, a constatação de que há
um número incomum de trabalhadores da empresa encaminhados a
benefício previdenciário pela mesma patologia implica a obrigação de
indenizar o dano, inclusive, com finalidade pedagógica e para estimular a
correção, no ambiente do trabalho, do fator prejudicial à saúde dos
empregados. Recurso improvido.
PROC. N.º TRT - 01183-2008-142-06-00-3 (RO)
Órgão Julgador : 2ª Turmamárcia regina silva dos prazeres 984744650
precatório
Relatora : Desembargadora Dione Nunes Furtado da Silva
Recorrente : TCA - TECNOLOGIA EM COMPONENTES AUTOMOTIVOS S.A
Recorrido : JASIEL LEONEL FRANCISCO
Advogados : Marcela Fonseca Brandão Lopes e Anderson Clayton de Lima
Medeiros
Procedência : 4ª Vara do Trabalho de Jaboatão dos Guararapes
EMENTA: LESÃO POR ESFORÇO REPETITIVO - (LER /DORT) - DANO
MORAL - INDENIZAÇÃO DEVIDA. Constatado nos autos que o autor encontr
ava-se em benefício previdenciário por doença ocupacional - LER/DORT -
equiparada a acidente de trabalho, em vista o esforço repetitivo realizado
ao longo do contrato, decorrente das suas atribuições funcionais, ficando
impossibilitado decontinuar a desenvolver normalmente suas tarefas, é
devida a indenização reparadora do dano sofrido, com fulcro nos artigos
5º, V e X, da Constituição Federal, 157, da CLT, 186, 927 do Código Civil,
pois na atividade desenvolvida pela empresa o risco de lesão é previsível,
haja vista ser grande o número de empregados afastados do serviço em
virtude de doença ocupacional, sendo presumida a culpa em caso como o
presente. A doença da qual foi acometida o autor que teve sua capacidade

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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. ebfa61f - Pág. 17
Número do documento: 21101921303388900000023775100
Fls.: 556

de trabalho diminuída, repercutiu tanto na esfera patrimonial como moral


do reclamante, ensejando a indenização reparadora.
PROC. Nº TRT - 00771-2009-144-06-00-3
ÓRGÃO JULGADOR : TERCEIRA TURMA
RELATOR : DESEMBARGADOR PEDRO PAULO PEREIRA NÓBREGA
RECORRENTES : TCA TECNOLOGIA EM COMPONENTES
AUTOMOTIVOS S.A. E NÍVEA MARIA LIMA DA SILVA
RECORRIDAS : AS MESMAS
ADVOGADOS : MARCELA FONSECA BRANDÃO LOPES E RIVADÁVIA
NUNES DE ALENCAR BARROS NETO
PROCEDÊNCIA : 4ª VARA DO TRABALHO DE JABOATÃO DOS
GUARARAPES
EMENTA: RECURSO ORDINÁRIO - SENTENÇA CONSENTÂNEA
COM AS PROVAS CONTIDAS NOS AUTOS - MANUTENÇÃO. 1.
Ante à ausência de prova apta a modificar o entendimento firmado pelo "a
quo" quanto ao deferimento, à reclamante, dos danos morais pleiteados na
inicial, tampouco quanto à majoração do "quantum" fixado a este título, há
de ser mantida a sentença porque apresenta-se consentânea com a
realidade fática que exsurge dos autos. 2. Recursos ordinários desprovidos.

DOS LUCROS CESSANTES

Acertadamente, o D. magistrado de piso, de forma sensível e atenciosa, levou


em consideração que o benefício previdenciário que recebe este peticionante tem valor menor
do que o seu salário enquanto laborava com saúde no interior da empresa recorrente, desta
forma, pretende estabelecer a compensação financeira e igualar os ganhos que deixou de
auferir o reclamante.

DOS HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS

Os honorários sucumbenciais, como o próprio nome revela, são decorrentes da


sucumbência processual. São, desse modo, os valores devidos pela parte sucumbente, a título
de honorários ao advogado da parte vencedora.

Essa espécie de honorários advocatícios está prevista no art. 85 do Novo CPC.


Assim, ele dispõe:

Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao


advogado do vencedor.

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Fls.: 557

É imprescindível destacar que os valores estipulados em honorários advocatícios sucum


benciais pertencem ao advogado, e não a reclamada, desta forma não há razão da recorrente
requerer os requerer, haja vista não possuir crédito algum a seu favor.

Veja-se o Estatuto da OAB:

Art. 23. Os honorários incluídos na condenação, por arbitramento ou


sucumbência, pertencem ao advogado, tendo este direito autônomo para
executar a sentença nesta parte, podendo requerer que o precatório, quando
necessário, seja expedido em seu favor.

Contraponto de elevada importância é o tocante ao artigo 791-A, § 4° da CLT, que


aponta a possibilidade de caso a parte for beneficiária da justiça gratuita, o crédito ficará sus
penso de exigibilidade, só podendo ser executado, se no prazo de dois anos deixar de existir
a situação de insuficiência de recursos.

Veja-se:
Art. 791-A
§ 4o Vencido o beneficiário da justiça gratuita, desde que não tenha
obtido em juízo, ainda que em outro processo, créditos capazes de suportar a
despesa, as obrigações decorrentes de sua sucumbência ficarão sob condição
suspensiva de exigibilidade e somente poderão ser executadas se, nos dois
anos subsequentes ao trânsito em julgado da decisão que as certificou, o credor
demonstrar que deixou de existir a situação de insuficiência de recursos que
justificou a concessão de gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais
obrigações do beneficiário.

O Código de Processo Civil acompanha o diploma trabalhista ao tratar da condiçã


o suspensiva de exigibilidade das obrigações do beneficiário de Justiça Gratuita.
Dispõe claramente que:
Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência
de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários
advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei.
(...)
§ 3º Vencido o beneficiário, as obrigações decorrentes de sua sucumbência
ficarão sob condição suspensiva de exigibilidade e somente poderão ser
executadas se, nos 5 (cinco) anos subsequentes ao trânsito em julgado da
decisão que as certificou, o credor demonstrar que deixou de existir a situação
de insuficiência de recursos que justificou a concessão de gratuidade,
extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações do beneficiário.

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Fls.: 558

Ocorre que, consoante se depreende da letra da lei, a execução depende de


requisito expresso e exige a demonstração de que houve alteração na situação que havia
ensejado a concessão da gratuidade.
No caso, o simples fato do recorrido ter observado em sentença algum pedido
procedente e auferido direito a determinado crédito, não comprova que o mesmo tenha perdido
a condição de beneficiário da justiça gratuita, pelo contrário, demonstra a continuidade da
necessidade financeira, prevalecendo a presunção de veracidade juris tantum da declaração
de pobreza, que somente pode ser elidida diante da existência de prova em contrário, o que
não ocorreu, vez que a reclamada não junta prova alguma para rebater a condição de
miserável daquele.

Vejamos o entendimento atual da jurisprudência:

HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. IMPROCEDÊNCIA.


RECLAMANTE BENEFICIÁRIA DA JUSTIÇA GRATUITA. Nos termos do
parágrafo 4º, do artigo 791-A, da CLT, "...vencido o beneficiário da justiça
gratuita, desde que não tenha obtido em juízo, ainda que em outro processo,
créditos capazes de suportar a despesa, as obrigações decorrentes de sua
sucumbência ficarão sob condição suspensiva de exigibilidade e somente
poderão ser executadas se, nos dois anos subsequentes ao trânsito em julgado
da decisão que as certificou, o credor demonstrar que deixou de existir a
situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de gratuidade,
extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações do beneficiário." Destarte,
sendo a reclamante beneficiária da Justiça gratuita, não há possibilidade de
prosseguimento da execução em relação a ela, diante da condição suspensiva
incidente sobre o débito. (TRT-2, 1001524-64.2017.5.02.0090, Rel. IVANI
CONTINI BRAMANTE - 4ª Turma - DOE 19/03/2019, #74209579)

AGRAVO DE INSTRUMENTO - Cumprimento de sentença -


pretensão de execução de verba honorária decorrente de sucumbência - Parte
beneficiária da Justiça Gratuita - Ausência de elementos que comprovem a
alteração da situação financeira - Condição suspensiva mantida - Aplicação do
art. 98, §3° do Código de Processo Civil - Decisão reformada - Recurso provido."
(TJSP; Agravo de Instrumento 2098329-52.2019.8.26.0000; Relator (a): Moreira
de Carvalho; Órgão Julgador: 9ª Câmara de Direito Público; Foro de São
Sebastião - 1ª V.CÍVEL; Data do Julgamento: 16/09/2014; Data de Registro: 30
/05/2019)

HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS. BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA


GRATUITA. SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE. ARTIGO 791-A, § 4º, DA CLT.
Nos casos em que a parte seja beneficiária da justiça gratuita, a obrigação
decorrente da sucumbência fica suspensa e somente poderá ser executada se,
nos dois anos subsequentes ao trânsito em julgado da decisão, o credor
demonstrar que deixou de existir a situação de miserabilidade que justificou a
concessão de gratuidade, sendo que, passado esse prazo, extingue-se tal
obrigação. É exatamente esta a situação da hipótese vertente, pois o reclamante
é beneficiário da justiça gratuita e os pedidos acolhidos restringem-se a verbas
rescisórias inadimplidas, o que denota a natureza alimentar das verbas

Assinado eletronicamente por: RIVADAVIA NUNES DE ALENCAR BARROS NETO - 19/10/2021 21:37:15 - ebfa61f
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21101921303388900000023775100
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. ebfa61f - Pág. 20
Número do documento: 21101921303388900000023775100
Fls.: 559

reconhecidas em juízo e não retira a condição de miserabilidade do autor. Logo,


fica suspensa a exigibilidade dos honorários sucumbenciais, conforme previsão
contida no 791-A, § 4º, da CLT. Apelo ordinário a que se dá parcial provimento.
(TRT-2, 1000214-57.2018.5.02.0035, Rel. VALDIR FLORINDO - 6ª Turma -
DOE 02/05/2019)

Afinal, a presunção de veracidade da declaração acostada em momento oportuno


só pode ser elidida diante de provas contundentes em contrário.
Assim, por simples petição, sem outras provas exigíveis por lei, faz jus ao
Requerente ao benefício da gratuidade de justiça:
AGRAVO DE INSTRUMENTO - MANDADO DE SEGURANÇA -
JUSTIÇA GRATUITA - Assistência Judiciária indeferida - Inexistência de
elementos nos autos a indicar que o impetrante tem condições de suportar o
pagamento das custas e despesas processuais sem comprometer o sustento
próprio e familiar, presumindo-se como verdadeira a afirmação de
hipossuficiência formulada nos autos principais - Decisão reformada - Recurso
provido. (TJSP; Agravo de Instrumento 2083920-71.2019.8.26.0000; Relator (a):
Maria Laura Tavares; Órgão Julgador: 5ª Câmara de Direito Público; Foro
Central - Fazenda Pública/Acidentes - 6ª Vara de Fazenda Pública; Data do
Julgamento: 23/05/2019; Data de Registro: 23/05/2019)

Cabe destacar que a lei não exige atestado de miserabilidade do requerente,


sendo suficiente a "insuficiência de recursos para pagar as custas, despesas processuais e
honorários advocatícios"(Art. 98, CPC/15), conforme destaca a doutrina:

Não se exige miserabilidade, nem estado de necessidade, nem


tampouco se fala em renda familiar ou faturamento máximos. É possível que
uma pessoa natural, mesmo com bom renda mensal, seja merecedora do
benefício, e que também o seja aquela sujeito que é proprietário de bens
imóveis, mas não dispõe de liquidez. A gratuidade judiciária é um dos
mecanismos de viabilização do acesso à justiça; não se pode exigir que, para ter
acesso à justiça, o sujeito tenha que comprometer significativamente sua renda,
ou tenha que se desfazer de seus bens, liquidando-os para angariar recursos e
custear o processo." (DIDIER JR. Fredie. OLIVEIRA, Rafael Alexandria de.
Benefício da Justiça Gratuita. 6ª ed. Editora JusPodivm, 2016. p. 60)

Portanto, ausente prova acerca do término da condição miserável do recorrido, devem


estar sob condição suspensiva de exigibilidade pagamento dos honorários sucumbenciais, nos
termos do art. 791-A da CLT.

DOS REQUERIMENTOS:

Assinado eletronicamente por: RIVADAVIA NUNES DE ALENCAR BARROS NETO - 19/10/2021 21:37:15 - ebfa61f
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21101921303388900000023775100
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. ebfa61f - Pág. 21
Número do documento: 21101921303388900000023775100
Fls.: 560

Diante do exposto, requer seja recebida a presente contraminuta ao Recurso O


rdinário, por tempestiva e cabível, para que seja extinto o Recurso, ou, no mérito julgado
totalmente improcedente, pelos motivos acima dispostos.

Nestes termos,
Pede e espera deferimento.

Recife/PE, 19 de outubro de 2021.

Assinado eletronicamente por: RIVADAVIA NUNES DE ALENCAR BARROS NETO - 19/10/2021 21:37:15 - ebfa61f
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21101921303388900000023775100
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. ebfa61f - Pág. 22
Número do documento: 21101921303388900000023775100
Fls.: 561

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO
2ª VARA DO TRABALHO DE JABOATÃO
ATOrd 0000202-82.2019.5.06.0142
RECLAMANTE: VALDIR JOSE CRUZ
RECLAMADO: FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL LTDA.

DECISÃO

Configurados os pressupostos de admissibilidade do Recurso


Adesivo(RECURSO ORDINÁRIO ADESIVO) -41467ba, interposto pelo autor.

O apelo foi protocolado dentro do prazo legal e subscrito por


profissional regularmente habilitado.

À CONTRARIEDADE, nos moldes dos artigos 893, II e 900, da CLT.

Assinado eletronicamente por: MAYARD DE FRANCA SABOYA ALBUQUERQUE - Juntado em: 21/10/2021 00:39:49 - 52269d8
https://pje.trt6.jus.br/pjekz/validacao/21102012021926300000055234060?instancia=1
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142
Número do documento: 21102012021926300000055234060
Fls.: 562

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO
2ª VARA DO TRABALHO DE JABOATÃO
ATOrd 0000202-82.2019.5.06.0142
RECLAMANTE: VALDIR JOSE CRUZ
RECLAMADO: FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL LTDA.

INTIMAÇÃO

Fica V. Sa. intimado para tomar ciência da Decisão ID 52269d8 proferida nos autos.

DECISÃO

Configurados os pressupostos de admissibilidade do Recurso


Adesivo(RECURSO ORDINÁRIO ADESIVO) -41467ba, interposto pelo autor.

O apelo foi protocolado dentro do prazo legal e subscrito por


profissional regularmente habilitado.

À CONTRARIEDADE, nos moldes dos artigos 893, II e 900, da CLT.

Assinado eletronicamente por: MAYARD DE FRANCA SABOYA ALBUQUERQUE - Juntado em: 21/10/2021 00:40:49 - 5579177
https://pje.trt6.jus.br/pjekz/validacao/21102100394916600000055251624?instancia=1
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142
Número do documento: 21102100394916600000055251624
Fls.: 563

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 2ª VARA DO TRABALHO


DE JABOATÃO/PE

PROCESSO Nº 0000202-82.2019.5.06.0142

FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS


BRASIL LTDA. por sua advogada infra-assinada, nos autos da reclamação trabalhista
em que contende com VALDIR JOSE CRUZ, vem, respeitosamente à presença de
Vossa Excelência, apresentar as anexas CONTRARRAZÕES AO RECURSO
ORDINÁRIO, interposto pela reclamante, nos termos do art. 900, da CLT, requerendo
seu regular processamento, nos moldes legais, cumprindo salientar a reclamada, ora
recorrida, que haverão de ser aplicadas as disposições contidas no art. 1013 do CPC,
em caso de eventual reforma do decisum de primeiro grau.

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA BARROS - 05/11/2021 14:19:32 - b98ab76
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21110514185882300000023775067
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. b98ab76 - Pág. 1
Número do documento: 21110514185882300000023775067
Fls.: 564

A reclamada requer, ainda, que as notificações ou intimações


sejam publicadas em nome do primeiro dos outorgados na procuração acostada
aos autos deste processo, a saber:

DRA. ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA BARROS


OAB/SP Nº 113.793

Na hipótese de notificação por Oficial de Justiça ou de eventual


notificação postal, requer sejam endereçadas para:

Rua Felipe dos Santos nº 674


Centro – Betim – Minas Gerais
CEP 32600-214

Para que não persista dúvida a respeito, requer ainda, sejam os


dados acima anotados no cadastro do presente processo.

Protesta a reclamada pela produção de todo gênero de provas


em direito admitidas, especialmente pelo depoimento pessoal do
reclamante, sob pena de confessa (Súmula 74, do Colendo
Tribunal Superior do Trabalho), inquirição de testemunhas,
juntada de documentos, realização de perícias, bem como de
quaisquer outras provas que porventura sejam necessárias à
completa comprovação da presente contestação.

Termos em que,

Pede deferimento.

De São Paulo para Betim,

30 de setembro ,2021

ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA BARROS


OAB/SP Nº 113.793

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA BARROS - 05/11/2021 14:19:32 - b98ab76
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21110514185882300000023775067
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. b98ab76 - Pág. 2
Número do documento: 21110514185882300000023775067
Fls.: 565

EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO

CONTRARRAZÕES DE RECURSO ORDINÁRIO

Eminentes Magistrados,

Insurge-se a recorrente contra a r. decisão de Primeiro Grau que


decretou a procedência parcial do feito.

Efetivamente, quanto aos temas recorridos pela autora, resta


irreparável a r. sentença do MM. Juízo “a quo”, eis que ao julgar a improcedência dos
pedidos dos quais recorre, o fez com total respeito e observância não só à legislação
federal vigente, como também em total consonância com a prova produzida nos
autos, pelo que não merece prosperar o apelo interposto.

DANOS MATERIAIS-ARTIGO 950 CC

O pensionamento vitalício descabe, porque não restou


comprovada, ainda que parcialmente, a incapacidade para o labor. Houve, sim, o
acidente, mas daí não resultou qualquer dano permanente.

Desta forma, nada a ser reformado neste tocante.

CONCLUSÃO

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA BARROS - 05/11/2021 14:19:32 - b98ab76
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21110514185882300000023775067
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. b98ab76 - Pág. 3
Número do documento: 21110514185882300000023775067
Fls.: 566

Pelo exposto, requer a recorrida seja negado provimento ao


recurso interposto pela recorrente, mantendo-se a r. sentença incólume quanto aos
pontos abordados em razões recursais, por ser esta medida de lídima

JUSTIÇA!

De São Paulo para Betim,

10 DE OUTUBRO DE 2021

ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA BARROS


OAB/SP Nº 113.793

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA BARROS - 05/11/2021 14:19:32 - b98ab76
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21110514185882300000023775067
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. b98ab76 - Pág. 4
Número do documento: 21110514185882300000023775067
Fls.: 567

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO
2ª VARA DO TRABALHO DE JABOATÃO
ATOrd 0000202-82.2019.5.06.0142
RECLAMANTE: VALDIR JOSE CRUZ
RECLAMADO: FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL LTDA.

Examinados.

SUBAM OS AUTOS AO E. TRT6.

JABOATAO DOS GUARARAPES/PE, 12 de novembro de 2021.

MAYARD DE FRANCA SABOYA ALBUQUERQUE


Juíza do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: MAYARD DE FRANCA SABOYA ALBUQUERQUE - Juntado em: 12/11/2021 21:56:19 - 17458d5
https://pje.trt6.jus.br/pjekz/validacao/21111213023753100000055708546?instancia=1
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142
Número do documento: 21111213023753100000055708546
Fls.: 568

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO

Proc. nº TRT - 0000202-82.2019.5.06.0142


Órgão Julgador : 1ª Turma
Relator : Desembargador Ivan de Souza Valença Alves
Recorridos: Os mesmos
Recorrentes : : FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL LTDA. e VALDIR JOSE CRUZ
Advogados : José Eduardo Duarte Saad, Ana Paula Paiva de Mesquita Barros e Rivadávia Cruz de
Alencar Barros Neto
Procedência : 2ª Vara do Trabalho de Jaboatão dos Guararapes-PE

EMENTA

RECURSO ORDINÁRIO PATRONAL. DANOS MORAIS.


MINORAÇÃO DEFERIDA. Para o arbitramento da indenização por
danos morais, deve-se considerar a conduta dos empregadores, a
intensidade do dano, o caráter repressivo e inibitório da penalidade, o
período do contrato de trabalho, a capacidade econômica dos réus, além
dos parâmetros de razoabilidade, proporcionalidade, isonomia e o que
mais prevê o art. 223-G, incisos I a XII, da CLT. No caso dos
autos, entendo excessivo o valor fixado pela juíza de de primeiro grau
(R$ 15.000,00- quinze mil reais). Assim, provejo o recurso para fixar em
R$ 5.000,00 (cinco mil reais) Recurso provido, neste ponto.

RECURSO ADESIVO OBREIRO. INDENIZAÇÃO POR DANOS


MATERIAIS. DIMINUIÇÃO PERMANENTE DE CAPACIDADE
LABORATIVA. PENSIONAMENTO VITALÍCIO. IMPROCEDÊNCIA.
A indenização por danos materiais se fundamenta em hipótese de redução
definitiva da capacidade laboral, nos termos do art. 950 do CC, segundo o
qual "se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer
o seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a
indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes até ao
fim da convalescença, incluirá pensão correspondente à importância do
trabalho para que se inabilitou, ou da depreciação que ele sofreu" o que
não ocorreu no caso concreto. Mantenho incólume o decisum. Recurso
improvido, no ponto.

Vistos, etc.

Assinado eletronicamente por: IVAN DE SOUZA VALENCA ALVES - 17/02/2022 13:32:02 - 1856fc2
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22020412335357400000024540997
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 1856fc2 - Pág. 1
Número do documento: 22020412335357400000024540997
Fls.: 569

Recursos ordinários interpostos por : FCA FIAT CHRYSLER


AUTOMÓVEIS BRASIL LTDA. e VALDIR JOSÉ CRUZ, na forma adesiva, contra a sentença de ID.
1c45024, proferida pelo MM. Juízo da 2ª Vara do Trabalho de Jaboatão dos Guararapes/PE, que julgou
parcialmente procedente a presente reclamação trabalhista.

Insurge-se a reclamada (ID. 908d9a8), contra a decisão de primeiro grau


que deferiu os seguintes pleitos do autor: a) indenização por danos morais arbitrada em R$15.000,00
(quinze mil reais); (b) lucros cessantes no montante de R$ 12.641,17 (diferença entre o benefício
previdenciário e o salário percebido); (c) honorários de sucumbência. Pugna pela reforma.

O reclamante (ID. 41467ba), por seu turno, pede a reforma em relação a:


Danos materiais nos termos do art. 950 do cc/2002, fixando pensão vitalícia.

Contrarrazões apresentadas pelo reclamante, com preliminar e pelo


reclamado (ID. ebfa61f, b98ab76).

É o relatório.

VOTO:

DA PRELIMINAR DE NÃO CONHECIMENTO DO RECURSO POR


OFENSA AO PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE RECURSAL - MEDIDA SUSCITADA PELO
AUTOR/RECORRENTE EM CONTRARRAZÕES

O Princípio da Dialeticidade se encontra disciplinado no art. 1.022, inciso


II e III, do CPC, no qual exige que a parte recorrente apresente exposição do fato e do direito e as razões
do pedido de reforma, de modo a permitir ao órgão "ad quem" cotejar as razões contidas no recurso com
os fundamentos expostos na decisão recorrida, e ainda propiciar à parte adversa o direito da ampla defesa
e do contraditório.

Da análise das razões recursais da reclamada, verifico que a mesma expõe


os motivos pelos quais pretende a reforma.

Assinado eletronicamente por: IVAN DE SOUZA VALENCA ALVES - 17/02/2022 13:32:02 - 1856fc2
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22020412335357400000024540997
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 1856fc2 - Pág. 2
Número do documento: 22020412335357400000024540997
Fls.: 570

Não há, pois que se falar em ofensa ao Princípio da dialeticidade como


forma de afastar o conhecimento do apelo.

Há de se ressaltar que o Processo do Trabalho dispensa maiores


formalismos, quando a CLT, em seu art. 899, estabelece que os recursos serão interpostos por mera
petição.

Registro, ainda, que de acordo com a nova redação da Súmula nº 422 do


C. TST, apenas não se conhece de recurso ordinário da competência de Tribunal Regional do Trabalho
quando a motivação do apelo é inteiramente dissociada dos fundamentos da sentença, o que não ocorre
na hipótese vertente em que a agravante apresenta seu inconformismo em face da sentença combatida,
impugnando satisfatoriamente seu conteúdo, o que possibilitou o exercício da ampla defesa pela parte
autora.

Dessa forma entendo não ter havido afronta ao princípio da dialeticidade


recursal, pelo que conheço da medida aviada.

Rejeito a preliminar.

ANÁLISE CONJUNTA

Da doença ocupacional e pedido correlatos. Do dano indenizatório


/pensão vitalícia e lucros cessantes

A reclamada defende que "Não pode prevalecer a r. sentença que


entendeu que o fato do recorrido desempenhar a função de operador de máquinas, que exigia
movimentos repetidos e diários, teria exposto o mesmo a sinistros e justificaria o pagamento da
indenização por danos morais e os lucros cessantes". Em continuidade assevera ainda que "Os
documentos juntados e referentes à ação acidentária movidas pelo recorrido em face do INSS não pode
ser utilizados como prova nos presentes autos, uma vez que esta recorrente não participou da
elaboração daquele laudo pericial, não pode acompanhar a vistoria eventualmente realizada e não teve
a oportunidade de se manifestar naqueles autos, uma vez que não era parte naqueles autos". Pontua que:
"Restou comprovado nestes autos que a enfermidade que acomete o Recorrido é portador não possui
caráter ocupacional, mas é de caráter DEGENERATIVA, e não foi agravada em decorrência de suas
atividades laborais". Pugna ao final para que, caso entenda este Colegiado por manter as indenização em
tela, o que se espera não venha a ocorrer, que conclua por reduzí-la com fulcro nos parâmetros do artigo
223-G da CLT Pede provimento.

Assinado eletronicamente por: IVAN DE SOUZA VALENCA ALVES - 17/02/2022 13:32:02 - 1856fc2
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22020412335357400000024540997
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 1856fc2 - Pág. 3
Número do documento: 22020412335357400000024540997
Fls.: 571

Já o reclamante requer a reforma da decisão para que seja julgado


procedente o se pleito de danos materiais, nos termos do artdo art. 950 do cc/2002, fixando pensão
vitalícia, conforme o petitório inicial. Assevera que "em decorrência dos infortúnios que atingiram o
patrimônio imaterial, o recorrente viu sua capacidade laboral ser reduzida drasticamente e sem
condições de se aperfeiçoar, de progredir profissionalmente, e de melhor prover seu sustento e de sua
família, o reclamante deve ser indenizado em face dos infortúnios que atingiram sua integridade física."
Chega a afirmar ainda que "custeou consultas, exames, laudos e tratamentos específicos que serviram de
mero paliativo, uma vez que sua frágil condição de saúde é irreversível. Sabe-se que a falta de amparo
da reclamada diante desses infortúnios, que nem sequer foram causados pelo recorrente, são totalmente
repudiados pelo ordenamento jurídico pátrio". Pugna pela reforma.

Sobre o tema, assim se manifestou o juízo primevo (Id. 1c45024):

Danos Morais e Materiais decorrentes da dispensa ilegal e da doença profissional

Trata-se de ação trabalhista em que se pleiteia a condenação da empresa ré ao pagamento


de indenização por danos morais e materiais supostamente decorrentes de doença
profissional, adquirida pelo ex-empregado, em razão das circunstâncias nas quais
desempenhou as atividades contratadas.

No âmbito do Direito do Trabalho preponderam as normas cogentes. E é assim, em face


dos interesses sociais tutelados e da inferioridade econômica do empregado diante do
empregador.

Não poderia ser diferente quando o tema pertine à saúde e segurança do empregado, não
dispondo as partes de qualquer liberdade para ignorar ou disciplinar diferentemente os
preceitos estabelecidos, salvo se para ampliar a proteção mínima assentada legalmente.
Aliás, leciona Octavio Magano que o capítulo da CLT, referente à medicina e segurança
do trabalho é mais intensamente de ordem pública do que qualquer outro do mencionado
diploma. (MAGANO, Octavio Bueno.Manual de Direito do Trabalho. v. 4, 2. ed. São
Paulo: LTr, 1992. p. 167).

A saúde do trabalhador, neste século XXI, constitui, em larga medida, tema preocupante:
o número crescente de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, considerando as
estatísticas mundiais, levou a OIT a adotar medidas diretas e mais incisivas no sentido de
reverter a tendência, mediante a criação de um plano de ação com abrangência global,
através de Resolução - Documento GB. 288/3/1,disponível no Portal da OIT.

A despeito de tal, o Brasil ainda convive com diferenças profundas quanto à saúde e
segurança do trabalhador. Vale transcrever trecho do livro Aspectos Atuais da Saúde do
Trabalhador no Brasil, de Elizabeth Costa Dias, Professorada UFMG: Coexistem no
setor produtivo brasileiro relações de trabalho primitivas,como o trabalho escravo
denunciado, com destaque, por vezes, pela imprensa,parcerias que remontam ao período
feudal, encontradas, com frequência, na área rural; contratos de trabalho tradicionais, ao
lado de métodos modernos de gestão, que incorporam a participação dos trabalhadores,
como o CCQ (Circuito de Controle de Qualidade) e o KANBAN. Não seria despiciendo
dizer-se, então, que as transformações dos processos produtivos e das formas de gestão
do trabalho impactam a vida e saúde dos trabalhadores de modo dramático, desafiando
de buscar novas formas de articular trabalho, saúde e doença no conjunto da vida dos
indivíduos e da coletividade.

Dito isso, tem-se que o acidente de trabalho constitui o infortúnio decorrente do


exercício das tarefas laborais, cuja lesão resulta na perda ou redução (permanente ou
temporária), da capacidade laborativa (artigo 19 da Lei nº 8.213/91). A doença do
trabalho ou profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do
trabalho peculiar a determinadas atividades ou em função de condições especiais em que

Assinado eletronicamente por: IVAN DE SOUZA VALENCA ALVES - 17/02/2022 13:32:02 - 1856fc2
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22020412335357400000024540997
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 1856fc2 - Pág. 4
Número do documento: 22020412335357400000024540997
Fls.: 572

o trabalho é realizado, são equiparadas ao acidente de trabalho na forma de que trata o


art. 20 da Lei nº 8.213/91, e acomete o trabalhador de forma lenta e gradual, instala-se
aos poucos.

(...)

A partir disso, a responsabilidade civil surge em face do descumprimento obrigacional,


pela desobediência de uma regra estabelecida em contrato, ou pela inobservância de um
preceito normativo, a ensejar a responsabilização de reparar um dano moral ou
patrimonial, atendendo à regra geral assentada na responsabilidade subjetiva (culpa ou
dolo) albergada no artigo 186, do CC, constituindo, a responsabilização objetiva
(independentemente de culpa), a exceção, artigo 927, caput, também do CC.

O empregador, desde a admissão do empregado, durante a execução laboral e no


rompimento contratual, possui ínsita a obrigação de velar pela saúde físico-mental do
trabalhador, ou seja, em propiciar uma ambiência salubre;transmitir orientações acerca
das tarefas laborais; disponibilizar instrumentos preventivos e pessoas encarregadas de
fiscalizar a sua utilização e o andamento do serviço em seus respectivos setores; e
oferecer todo o aparato de proteção exigido pelas normas da medicina e segurança do
trabalho, com o fito de prevenção contra acidentes de trabalho.

Em casos que especificamente versem sobre contratos de trabalho, é inerente ao


empregador o seu dever geral de cautela, à vista da própria noção de poder diretivo e da
assunção ampla do risco empresarial, espelhada no artigo 2º da CLT. O fato de o
empregador negligenciar condições seguras de trabalho basta à configuração de sua
culpa, vale dizer, à imputação de responsabilidade.

Assim, a verificação da presença ou não dos três elementos configuradores da obrigação


de reparação civil decorrente de ato ilícito, esses consistentes na comprovação do dano, o
nexo de causalidade e a culpa do demandado, é media que se impõe.

Instado a informar acerca dos afastamentos autorais,amparados pelo benefício


previdenciário, o Instituto Nacional de Seguro Social apresentou a documentação, Id.
f538810, da qual se extrai o Laudo Médico Pericial relativo a exames realizados em 11
/09/2007, declarando que a incapacidade trabalhista ocorreu desde 13/04/2007, com
manutenção do benefício Auxílio-Acidente.

Ainda, veio aos autos a sentença proferida no processo nº.0069525-77.2007.8.17.0001,


Id. 5e99acd, com trâmite perante a 1ª Vara Acidentária da Capital, na qual o autor
pleiteou o restabelecimento do benefício acidentário suspenso pelo INSS, em que se
extrai da leitura que, considerando os laudos apresentados pelo perito oficial (conclusivo
pela existência de nexo causal) e do perito assistente do autor(conclusivo pela limitação e
redução da capacidade laborativa, face às sequelas existentes em razão da tendinopatia),
concedeu aquele Juízo, ao autor, o direito à percepção do auxílio acidentário, equivalente
a 50% do salário-benefício do autor, de que resultou a recondução do ex-empregado em
função compatível com capacidade laborativa.

A perícia médica produzida neste Juízo traz a seguinte conclusão:

"Conclusão - Fundamentação Técnica (medica)- Do visto e exposto, e após analisar a


condição física, à luz da legislação vigente,literatura científica, bem como do conteúdo
do presente laudo, a partir de profunda análise técnica da situação referente às condições
pleiteadas e examinadas, conclui este perito.

14.1 admiti-se que as atividades laborais contribuíram para o agravamento e por


consequência o afastamento das atividades em grau moderado. Foi reabilitado e está apto.

14.2 atualmente

1.Quanto à Incapacidade - NÃO HÁ INCAPACIDADE LABORATIVA. No momento


do exame pericial, não foram encontrados sinais clínicos objetivos de incapacidade
laboral.

2.Quanto a Doença Diagnostico: Há quadro compatível com patologia degenerativas:


CIDM 25.5- dor articular e CIDM51.3-outra degeneração do disco vertebral.

Assinado eletronicamente por: IVAN DE SOUZA VALENCA ALVES - 17/02/2022 13:32:02 - 1856fc2
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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 1856fc2 - Pág. 5
Número do documento: 22020412335357400000024540997
Fls.: 573

3.Quanto ao Nexo - admite-se que as atividades laborais contribuíram - em grau leve


para o afastamento do autor naquela época.

Atualmente não tem relação com as atividades laborais. Levando em consideração que
esteve por cerca de mais de 10 anos sem atividades laborais.

Malgrado o resultado do Laudo Pericial Médico, a parte autora havia anexado aos autos a
Sentença oriunda da 1ª Vara de Acidentes do Trabalho da Capital, Processo n. 0069525-
77.2007.8.17.0001, por meio da qual se infere que,segundo o Laudo Pericial assinado
pelo Perito Oficial daquele Órgão, as patologias parte autora são relacionadas ao acidente
de Trabalho.

Em que pese haja certo consenso sobre o nexo de causalidade, resulta de tal quadro
fático aparente celeuma sobre a redução da capacidade laboral do trabalhador após a
constatação da doença profissional. De um lado, a Perícia Médica Judicial indica que o
trabalhador está "apta para função". Do outro, a documentação oriunda do Órgão
Previdenciário e substrato probatório à sentença proferida na Ação da 1ª Vara de
Acidentes do Trabalho da Capital reconhece, que as patologias do autor são relacionadas
ao acidente de trabalho, mantendo-o afastado em benefício acidentário.

magistrada, entretanto, pode emprestar maior valor probatório àquele documento que lhe
parece mais convincente. E, no presente caso, confiro maior valor probatório ao laudo
mais atual realizado pelo perito da Especializada, cuja conclusão assenta a capacidade
laboral.

Ante os elementos constantes dos autos, reconheço o nexo de causalidade entre a doença
e os serviços perpetrados pelo demandante, com limitação temporária da capacidade
profissional, de modo temporário, convencendo-me pela atual aptidão daquele.

(...)

Nessa linha de raciocínio e, considerando o acervo processual reunido, admito que o


empregador quando, passando ao largo dos ditames constitucionais e regramentos
trabalhistas, permitiu a realização das atividades sem a devida prevenção de segurança,
cuja consequência foi o comprometimento dacapacidade laborativa temporária, em face
das patologias ocupacionais constatadas,contribuiu, decisivamente, para o adoecimento
do autor.

O evento acidentário trouxe danos ao autor sob diversos matizes.

Em primeiro lugar, o dano moral, em si, não é suscetível de prova, em face da


impossibilidade de fazer demonstração, em Juízo, da dor, do abalo moral, da angústia e
sequelas psíquicas sofridos. Diz-se, então que o dano ocorre in re ou ipsa, ou seja, o dano
moral é consequência do próprio fato ofensivo, de modo que, comprovado o evento
lesivo, tem-se, como decorrência lógica, a configuração de dano moral, exsurgindo a
obrigação de pagar indenização, nos termos do art. 5º, X, da Constituição Federal, o que
se reconhece, com suporte no conjunto probatório.

Diante da ausência de critérios objetivos norteando a fixação do quantum devido a título


de indenização por danos morais, cabe ao julgador arbitrá-lo de forma equitativa,
pautado nos princípios da razoabilidade e proporcionalidade, bem como nas
especificidades de cada caso concreto, tais como a situação do ofendido, a extensão e
gravidade do dano suportado e a capacidade econômica do ofensor. Deve-se buscar o
equilíbrio entre o dano sofrido e o valor arbitrado à indenização, de modo que o fixado
revele-se apto a constituir punição efetiva ao ofensor sem, no quantumentanto, ocasionar
o enriquecimento sem causa do ofendido.

Comprovada, portanto, a existência do nexo de causalidade entre a enfermidade e as


funções desempenhadas pelo acionante, impõe-se o pagamento de indenização
compensatória por dano moral no valor de R$ 15.000,00(quinze mil reais), importe justo
e reparador à violação dos direitos de personalidade.

Considerou este Juízo o grau do dano experimentado pela demandante, o período


contratual, o valor do salário, bem como o porte da empregadora e a função pedagógico-
lenitiva da condenação.Por mais, a indenização por danos materiais, decorrente de
acidente de trabalho (ou doença profissional equiparada), compreende os danos

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Número do documento: 22020412335357400000024540997
Fls.: 574

emergentes, os lucros cessantes e a pensão, nos moldes preceituados nos artigos 949 e
950 do Código Civil.

Os danos emergentes representam o prejuízo, efetivo e imediato, de cunho patrimonial,


sofrido pelo indivíduo, lesado em seu direito e que os lucros cessantes possuem, como
objetivo princípio, compensar o lesado, naquilo que deixou de perceber com o evento
danoso, de forma razoável.

Os lucros cessantes podem converter-se em pensão, nos termos equivalentes à restrição


causada ao trabalhador, pela redução da capacidade para o labor, frente às necessidades
do mercado de trabalho.

Neste sentido, é possível a cumulação entre a indenização e o recebimento de parcela


previdenciária. As indenizações decorrentes de acidente de trabalho não são afastadas
pela percepção de benefício previdenciário-acidentário. As esferas de responsabilidade
previdenciária e civil não se confundem não se podendo compensar as indenizações por
danos materiais (inclusive a pensão) ou morais,decorrentes de acidente de trabalho, com
valores eventualmente percebidos a título de benefício previdenciário, porque possuem
fundamentos diferentes: aquelas decorrem da responsabilidade do empregador pelo
acidente ocorrido, enquanto este decorre de relação contributivo-previdenciária, seguro
social obrigatório que não exime o empregador de seu dever de diligência para a redução
dos riscos inerentes ao trabalho, por meio do cumprimento das normas de saúde, higiene
e segurança,conforme art. 7º, XXII, da CRFB. O inciso XXVIII do mesmo art. 7º deixou
claro que o seguro acidentário junto à previdência não exclui a responsabilidade do
empregador.

No mesmo sentido, o art. 121 da Lei 8.213/91, a Súmula 229 do STF e a jurisprudência
dos Tribunais Superiores.

Tampouco se compensam as indenizações em tela com a remuneração percebida pelo


enfermo. O artigo 950, do Código Civil estabelece o direito a partir da simples
constatação da redução da capacidade laboral, independentemente de a vítima estar ou
não recebendo remuneração de qualquer natureza.

(...)

A partir disso, não comprovou a parte a autora as alegações de que arcou com quaisquer
despesas decorrentes da doença. Não foram colacionados aos autos recibos de despesas
médicas, tais como cirurgias, medicamentos, exames capazes de configurar o arguido
prejuízo. Nada a deferir, pois, quanto ao suposto dano.

O lucro cessante, entrementes, resulta demonstrado por meiodo cotejo entre o valor
atribuído pela Previdência Social a guisa de auxílio-acidente (B-91 R$ 917,00) e o
salário a que faria jus o autor, se estivesse com sua capacidade profissional preservada,
Id. 199b516, uma vez que aquele representa o percentual inferior à remuneração mensal
do empregado, quando do afastamento acidentário.

O pensionamento vitalício descabe, porque não restou comprovada, ainda que


parcialmente, a incapacidade para o labor. Houve, sim, o acidente, mas daí não resultou
qualquer dano permanente. Improcede".

Pois bem.

De minha parte, entendo que o gozo do auxílio-doença acidentário


(Espécie 91) pelo reclamante demonstra, por si só, a aquisição da doença profissional. E casos como o
apresentado pelo autor dão ensejo à indenização por danos morais, pouco importando se houve intenção
do empregador.

O caput, do artigo 19º, da Lei nº 8.213/91, define o que seja acidente de


trabalho:

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Número do documento: 22020412335357400000024540997
Fls.: 575

O acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço


da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do artigo 11 desta Lei,
provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause morte ou a perda ou redução, permanente
ou temporária, da capacidade para o trabalho.

O parágrafo 1º da mesma lei diz:

"A empresa é responsável pela adoção e uso das medidas coletivas e


individuais de proteção e segurança da saúde do trabalhador."

É a posição com que me filio e segundo a qual tem a empresa o dever de


assumir os riscos do seu empreendimento bastando a simples verificação da existência do nexo causal
entre o evento e a lesão sofrida pelo trabalhador, tenha ou não incorrido em culpa.

Deve ser ressaltado que o que se almeja com a condenação em danos


morais é o seu efeito repressivo-pedagógico contra atos empresariais tendentes a causar gravames,
irreversíveis ou não, à integridade física ou psicológica do trabalhador. Mencionado efeito consiste, na
verdade, em prevenção à ação ou omissão culposa da empresa, sendo induvidoso afirmar que alguém
incorre em culpa quando lhe falta a diligência necessária ou se esquiva diante do dever jurídico, mesmo
sem a prova do ânimo de lesar, resultando em violação do direito de outrem, quando os efeitos da
ausência da ação cabível podiam ser calculados e previstos. Neste diapasão, há que se diferenciar culpa
de dolo, posto que aquela, ao contrário deste, não revela a intenção de prejudicar, mas resulta de ato
reprovável, embora lícito, que o agente pratica, mesmo sem fraude, para obter acréscimo de vantagem a
que visa.

Para mais, como bem leciona Sebastião Salgado de Oliveira, "o acidente
do trabalho por também ocorrer, por culpa do empregador, sem que tenha havido violação de alguma
norma de forma direta (...). Isso porque as normas de segurança e saúde do trabalhador, ainda que
bastante minuciosas, não alcançam todas as inumeráveis possibilidades de condutas inadequadas do
empregado e do empregador na execução do contrato de trabalho. Assim, como não é possível
estabelecer regras de comportamento para todas as etapas da prestação de serviço, abrangendo cada
passo, gesto, variável, atitude, forma de execução ou manuseio dos equipamentos, exige-se do
empregador o dever de observar uma regra genérica de diligência, uma postura de cuidado permanente, a
obrigação de adotar todas as precauções para que o empregado não sofra lesão" (Oliveira, Sebastião
Geraldo de. Indenizações por acidente do trabalho ou doença ocupacional - 8. ed. rev., ampl. e atual. -
São Paulo : LTr, 2014. p. 216/217).

Neste sentido, oportuno transcrever o julgado abaixo:

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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 1856fc2 - Pág. 8
Número do documento: 22020412335357400000024540997
Fls.: 576

DANO MORAL GERAL DOENÇA PROFISSIONAL - REPARAÇÃO POR DANO


MORAL - Dano moral é lesão à personalidade, ferindo o bom nome, a moralidade ou o
sentimento de estima da pessoa, provocadas por fato relevante de outrem, ainda que em
contexto circunstancial, criando para o ofendido vexames ou constrangimentos
juridicamente expressivos. Pouco importa a intencionalidade na geração do dano ou a
veracidade da imputação." (TRT 2ª R. - RO 13527200290202000 - (20020714020) - 6ªT.
- Rel. Juiz Rafael E. Pugliese Ribeiro - DOESP 22.11.2002).

Portanto, comungo com a decisão de primeiro grau que reconheceu a


indenização moral em favor do reclamante.

No tocante ao valor fixado R$ 15.000,00 (dez mil reais), entendo


excessivo, em razão da gravidade da doença do reclamante de sua reabilitação e por se encontrar apto
para o trabalho. Assim, reduzo para R$ 5.000,00 (cinco mil reais).

De outra parte, entendo adequada a indenização lucros cessantes no


montante de R$ 12.641,17 (diferença entre o benefício previdenciário e o salário percebido).

O tema em destaque encontra-se disciplinado nos arts. 949 e 950 do


Código Civil, os quais seguem reproduzidos, in verbis:

Art. 949. No caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das
despesas do tratamento e dos lucros cessantes até ao fim da convalescença, além de
algum outro prejuízo que o ofendido prove haver sofrido.

Art. 950. Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer o seu
ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das
despesas do tratamento e lucros cessantes até o fim da convalescença, incluirá pensão
correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, ou da depreciação que
ele sofreu.

Parágrafo único. O prejudicado, se preferir, poderá exigir que a indenização seja


arbitrada e paga de uma só vez.

A respeito do assunto, vale transcrever os ensinamentos de Sebastião


Geraldo de Oliveira, em sua obra "INDENIZAÇÕES POR ACIDENTE DO TRABALHO OU DOENÇA
OCUPACIONAL", 5ª edição, 2009, LTr, págs. 304/305:

Ocorrido o acidente do trabalho, sobrevém o período do tratamento médico até o fim da


convalescença, ou seja, até a cura ou a consolidação das lesões. Nessa etapa cabe a
indenização de todas as despesas necessárias para o tratamento, bem como dos lucros
cessantes que no caso do acidente do trabalho representam o valor da remuneração
mensal que a vítima percebia'.

No tocante à pensão, em conformidade com previsão expressa do art. 950, do CCB, a


verba não é devida, pois, como bem disse a Magstrad a quo "não restou comprovada,
ainda que parcialmente, a incapacidade para o labor".

No mais, pondero que o magistrado a quo, para definir os limites da


condenação por danos materiais, levou em consideração parâmetros objetivos pormenorizadamente
elencados.

Assinado eletronicamente por: IVAN DE SOUZA VALENCA ALVES - 17/02/2022 13:32:02 - 1856fc2
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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 1856fc2 - Pág. 9
Número do documento: 22020412335357400000024540997
Fls.: 577

A míngua de fundamentação para tanto, nada a deferir quanto o pleito


relativo aos honorários do perito.

Nego provimento ao recurso do reclamante e dou parcial provimento ao


recurso da reclamada para reduzir a indenização por dano moral para R$ 5.000,00 (cinco mil reais).

RECURSO DA RECLAMADA - MATÉRIA REMANESCENTE

HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS SUCUMBENCIAIS

A ré postula a improcedência da reclamação e a consequente exclusão da


condenação dos honorários sucumbenciais, e para condenar apenas o reclamante ao pagamento dos
honorários de sucumbência aos patronos da recorrente.

Não prospera tal insurgência.

Em primeiro lugar, porque a com a apreciação dos recursos do reclamante


e da reclamada, a reclamação foi mantida em relação a procedência parcial.

Em segundo lugar, porque a sentença já condenou o reclamante no


pagamento dos honorários sucumbenciais.

Recurso a que se nega provimento.

DO PREQUESTIONAMENTO. DAS VIOLAÇÕES LEGAIS E


CONSTITUCIONAIS

O exame da matéria recursal abordou as questões fáticas e jurídicas


trazidas para análise do Juízo ad quem, sendo certo que os fundamentos adotados não acarreta ofensa ao
princípio da legalidade (artigo 5º, II, da Constituição Federal) ou qualquer dispositivo da ordem legal ou
constitucional, sendo desnecessária a menção expressa a cada um deles, a teor do disposto na OJ 118, da
SDI-I/TST.

Registro, por oportuno, que o prequestionamento de que cuida a Súmula n.


º 297 do C. TST prescinde da referência expressa a todos os dispositivos tidos por violados, conforme a
interpretação conferida pelo próprio C. Tribunal Superior do Trabalho, in verbis:

PREQUESTIONAMENTO. TESE EXPLÍCITA. INTELIGÊNCIA DA SÚMULA N.º


297. Havendo tese explícita sobre a matéria, na decisão recorrida, desnecessário
contenha nela referência expressa do dispositivo legal para ter-se como prequestionado
este. (OJ nº. 118 da SDI-I).

Assinado eletronicamente por: IVAN DE SOUZA VALENCA ALVES - 17/02/2022 13:32:02 - 1856fc2
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22020412335357400000024540997
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 1856fc2 - Pág. 10
Número do documento: 22020412335357400000024540997
Fls.: 578

Destaco, desde logo, que eventual oferecimento de embargos de


declaração reputados manifestamente protelatórios, atrai a penalidade prevista no art. 1.026, § 2º, do
CPC, o que ficam desde logo advertidas as partes litigantes.

Conclusão do recurso

Ante o exposto, rejeito a preliminar suscitada pelo reclamante em


contrarrazões e nego provimento ao recurso do reclamante e provejo parcialmente o recurso da reclamada
para reduzir o valor da indenização por dano moral para R% 5.000,00 (cinco mil reais). Ao decréscimo
da condenação fixo o valor de R$.10.000,00 (dez mil reais) e das custas em R$ 200,00 (duzentos reais).

ACORDAM os Desembargadores da Primeira Turma do Egrégio


Tribunal Regional do Trabalho da Sexta Região, por unanimidade, rejeitar a preliminar suscitada pelo
reclamante em contrarrazões e, no mérito, por unanimidade, negar provimento ao recurso do
reclamante e prover parcialmente o recurso da reclamada para reduzir o valor da indenização por
dano moral para R% 5.000,00 (cinco mil reais). Ao decréscimo da condenação fixa-se o valor de R$.
10.000,00 (dez mil reais) e das custas em R$ 200,00 (duzentos reais).

Recife (PE), 16 de fevereiro de 2022.

IVAN DE SOUZA VALENÇA ALVES


Desembargador Relator

CERTIDÃO DE JULGAMENTO

Certifico que, na 4ª Sessão Ordinária Telepresencial realizada no dia 16


de fevereiro de 2022, sob a presidência do Exmo. Sr. Desembargador IVAN DE SOUZA VALENÇA
ALVES (Relator), com a presença do Ministério Público do Trabalho da 6ª Região, representado pela
Exma. Sra. Procuradora Ângela Lôbo e dos Exmos. Srs. Desembargadores Sergio Torres Teixeira e

Assinado eletronicamente por: IVAN DE SOUZA VALENCA ALVES - 17/02/2022 13:32:02 - 1856fc2
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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 1856fc2 - Pág. 11
Número do documento: 22020412335357400000024540997
Fls.: 579

Eduardo Pugliesi, resolveu a 1ª Turma do Tribunal, julgar o processo em epígrafe, nos termos do
dispositivo supra.

Certifico e dou fé.


Sala de Sessões, em 16 de fevereiro de 2022.

Vera Neuma de Moraes Leite


Chefe de Secretaria da 1ª Turma

Ivan de Souza Valença Alves


Desembargador

Assinado eletronicamente por: IVAN DE SOUZA VALENCA ALVES - 17/02/2022 13:32:02 - 1856fc2
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22020412335357400000024540997
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 1856fc2 - Pág. 12
Número do documento: 22020412335357400000024540997
Fls.: 580

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO
PRIMEIRA TURMA
Relator: IVAN DE SOUZA VALENCA ALVES
ROT 0000202-82.2019.5.06.0142
RECORRENTE: VALDIR JOSE CRUZ E OUTROS (2)
RECORRIDO: FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL LTDA. E OUTROS (2)

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO

Proc. nº TRT - 0000202-82.2019.5.06.0142

Órgão Julgador : 1ª Turma

Relator : Desembargador Ivan de Souza Valença Alves

Recorridos: Os mesmos

Recorrentes : : FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL LTDA. e


VALDIR JOSE CRUZ

Advogados : José Eduardo Duarte Saad, Ana Paula Paiva de


Mesquita Barros e Rivadávia Cruz de Alencar Barros Neto

Procedência : 2ª Vara do Trabalho de Jaboatão dos Guararapes-


PE

EMENTA

Assinado eletronicamente por: DULCE RANGEL MOREIRA DE BARROS - Juntado em: 18/02/2022 09:43:31 - e03279b
Fls.: 581

RECURSO ORDINÁRIO PATRONAL. DANOS MORAIS. MINORAÇÃO


DEFERIDA. Para o arbitramento da indenização por danos morais, deve-se considerar a
conduta dos empregadores, a intensidade do dano, o caráter repressivo e inibitório da
penalidade, o período do contrato de trabalho, a capacidade econômica dos réus, além
dos parâmetros de razoabilidade, proporcionalidade, isonomia e o que mais prevê o
art. 223-G, incisos I a XII, da CLT. No caso dos autos, entendo excessivo o valor fixado
pela juíza de de primeiro grau (R$ 15.000,00- quinze mil reais). Assim, provejo o recurso
para fixar em R$ 5.000,00 (cinco mil reais) Recurso provido, neste ponto.

RECURSO ADESIVO OBREIRO. INDENIZAÇÃO POR DANOS


MATERIAIS. DIMINUIÇÃO PERMANENTE DE CAPACIDADE LABORATIVA.
PENSIONAMENTO VITALÍCIO. IMPROCEDÊNCIA. A indenização por danos materiais se
fundamenta em hipótese de redução definitiva da capacidade laboral, nos termos do
art. 950 do CC, segundo o qual "se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não
possa exercer o seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a
indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes até ao fim da
convalescença, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se
inabilitou, ou da depreciação que ele sofreu" o que não ocorreu no caso concreto.
Mantenho incólume o decisum. Recurso improvido, no ponto.

Vistos, etc.

Recursos ordinários interpostos por : FCA FIAT CHRYSLER


AUTOMÓVEIS BRASIL LTDA. e VALDIR JOSÉ CRUZ, na forma adesiva, contra a sentença
de ID. 1c45024, proferida pelo MM. Juízo da 2ª Vara do Trabalho de Jaboatão dos
Guararapes/PE, que julgou parcialmente procedente a presente reclamação trabalhista.

Insurge-se a reclamada (ID. 908d9a8), contra a decisão de


primeiro grau que deferiu os seguintes pleitos do autor: a) indenização por danos
morais arbitrada em R$15.000,00 (quinze mil reais); (b) lucros cessantes no montante
de R$ 12.641,17 (diferença entre o benefício previdenciário e o salário percebido); (c)
honorários de sucumbência. Pugna pela reforma.

O reclamante (ID. 41467ba), por seu turno, pede a reforma em


relação a: Danos materiais nos termos do art. 950 do cc/2002, fixando pensão vitalícia.

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Contrarrazões apresentadas pelo reclamante, com preliminar e


pelo reclamado (ID. ebfa61f, b98ab76).

É o relatório.

VOTO:

DA PRELIMINAR DE NÃO CONHECIMENTO DO RECURSO POR


OFENSA AO PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE RECURSAL - MEDIDA SUSCITADA PELO
AUTOR/RECORRENTE EM CONTRARRAZÕES

O Princípio da Dialeticidade se encontra disciplinado no art.


1.022, inciso II e III, do CPC, no qual exige que a parte recorrente apresente exposição
do fato e do direito e as razões do pedido de reforma, de modo a permitir ao órgão "ad
quem" cotejar as razões contidas no recurso com os fundamentos expostos na decisão
recorrida, e ainda propiciar à parte adversa o direito da ampla defesa e do
contraditório.

Da análise das razões recursais da reclamada, verifico que a


mesma expõe os motivos pelos quais pretende a reforma.

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Não há, pois que se falar em ofensa ao Princípio da dialeticidade


como forma de afastar o conhecimento do apelo.

Há de se ressaltar que o Processo do Trabalho dispensa maiores


formalismos, quando a CLT, em seu art. 899, estabelece que os recursos serão
interpostos por mera petição.

Registro, ainda, que de acordo com a nova redação da Súmula


nº 422 do C. TST, apenas não se conhece de recurso ordinário da competência de
Tribunal Regional do Trabalho quando a motivação do apelo é inteiramente dissociada
dos fundamentos da sentença, o que não ocorre na hipótese vertente em que a
agravante apresenta seu inconformismo em face da sentença combatida, impugnando
satisfatoriamente seu conteúdo, o que possibilitou o exercício da ampla defesa pela
parte autora.

Dessa forma entendo não ter havido afronta ao princípio da


dialeticidade recursal, pelo que conheço da medida aviada.

Rejeito a preliminar.

ANÁLISE CONJUNTA

Da doença ocupacional e pedido correlatos. Do dano


indenizatório/pensão vitalícia e lucros cessantes

A reclamada defende que "Não pode prevalecer a r. sentença


que entendeu que o fato do recorrido desempenhar a função de operador de
máquinas, que exigia movimentos repetidos e diários, teria exposto o mesmo a
sinistros e justificaria o pagamento da indenização por danos morais e os lucros
cessantes". Em continuidade assevera ainda que "Os documentos juntados e
referentes à ação acidentária movidas pelo recorrido em face do INSS não pode ser
utilizados como prova nos presentes autos, uma vez que esta recorrente não
participou da elaboração daquele laudo pericial, não pode acompanhar a vistoria
eventualmente realizada e não teve a oportunidade de se manifestar naqueles autos,
uma vez que não era parte naqueles autos". Pontua que: "Restou comprovado nestes
autos que a enfermidade que acomete o Recorrido é portador não possui caráter
ocupacional, mas é de caráter DEGENERATIVA, e não foi agravada em decorrência de
suas atividades laborais". Pugna ao final para que, caso entenda este Colegiado por
manter as indenização em tela, o que se espera não venha a ocorrer, que conclua por
reduzí-la com fulcro nos parâmetros do artigo 223-G da CLT Pede provimento.

Já o reclamante requer a reforma da decisão para que seja


julgado procedente o se pleito de danos materiais, nos termos do artdo art. 950 do cc

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/2002, fixando pensão vitalícia, conforme o petitório inicial. Assevera que "em
decorrência dos infortúnios que atingiram o patrimônio imaterial, o recorrente viu sua
capacidade laboral ser reduzida drasticamente e sem condições de se aperfeiçoar, de
progredir profissionalmente, e de melhor prover seu sustento e de sua família, o
reclamante deve ser indenizado em face dos infortúnios que atingiram sua integridade
física." Chega a afirmar ainda que "custeou consultas, exames, laudos e tratamentos
específicos que serviram de mero paliativo, uma vez que sua frágil condição de saúde é
irreversível. Sabe-se que a falta de amparo da reclamada diante desses infortúnios, que
nem sequer foram causados pelo recorrente, são totalmente repudiados pelo
ordenamento jurídico pátrio". Pugna pela reforma.

Sobre o tema, assim se manifestou o juízo primevo (Id. 1c45024):

Danos Morais e Materiais decorrentes da dispensa ilegal e da


doença profissional

Trata-se de ação trabalhista em que se pleiteia a condenação da


empresa ré ao pagamento de indenização por danos morais e materiais supostamente
decorrentes de doença profissional, adquirida pelo ex-empregado, em razão das
circunstâncias nas quais desempenhou as atividades contratadas.

No âmbito do Direito do Trabalho preponderam as normas


cogentes. E é assim, em face dos interesses sociais tutelados e da inferioridade
econômica do empregado diante do empregador.

Não poderia ser diferente quando o tema pertine à saúde e


segurança do empregado, não dispondo as partes de qualquer liberdade para ignorar
ou disciplinar diferentemente os preceitos estabelecidos, salvo se para ampliar a
proteção mínima assentada legalmente. Aliás, leciona Octavio Magano que o capítulo
da CLT, referente à medicina e segurança do trabalho é mais intensamente de ordem
pública do que qualquer outro do mencionado diploma. (MAGANO, Octavio Bueno.
Manual de Direito do Trabalho. v. 4, 2. ed. São Paulo: LTr, 1992. p. 167).

A saúde do trabalhador, neste século XXI, constitui, em larga


medida, tema preocupante: o número crescente de acidentes e doenças relacionadas
ao trabalho, considerando as estatísticas mundiais, levou a OIT a adotar medidas
diretas e mais incisivas no sentido de reverter a tendência, mediante a criação de um
plano de ação com abrangência global, através de Resolução - Documento GB. 288/3/1,
disponível no Portal da OIT.

A despeito de tal, o Brasil ainda convive com diferenças


profundas quanto à saúde e segurança do trabalhador. Vale transcrever trecho do livro
Aspectos Atuais da Saúde do Trabalhador no Brasil, de Elizabeth Costa Dias,

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Professorada UFMG: Coexistem no setor produtivo brasileiro relações de trabalho


primitivas,como o trabalho escravo denunciado, com destaque, por vezes, pela
imprensa,parcerias que remontam ao período feudal, encontradas, com frequência, na
área rural; contratos de trabalho tradicionais, ao lado de métodos modernos de gestão,
que incorporam a participação dos trabalhadores, como o CCQ (Circuito de Controle de
Qualidade) e o KANBAN. Não seria despiciendo dizer-se, então, que as transformações
dos processos produtivos e das formas de gestão do trabalho impactam a vida e saúde
dos trabalhadores de modo dramático, desafiando de buscar novas formas de articular
trabalho, saúde e doença no conjunto da vida dos indivíduos e da coletividade.

Dito isso, tem-se que o acidente de trabalho constitui o


infortúnio decorrente do exercício das tarefas laborais, cuja lesão resulta na perda ou
redução (permanente ou temporária), da capacidade laborativa (artigo 19 da Lei nº
8.213/91). A doença do trabalho ou profissional, assim entendida a produzida ou
desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinadas atividades ou em
função de condições especiais em que o trabalho é realizado, são equiparadas ao
acidente de trabalho na forma de que trata o art. 20 da Lei nº 8.213/91, e acomete o
trabalhador de forma lenta e gradual, instala-se aos poucos.

(...)

A partir disso, a responsabilidade civil surge em face do


descumprimento obrigacional, pela desobediência de uma regra estabelecida em
contrato, ou pela inobservância de um preceito normativo, a ensejar a
responsabilização de reparar um dano moral ou patrimonial, atendendo à regra geral
assentada na responsabilidade subjetiva (culpa ou dolo) albergada no artigo 186, do
CC, constituindo, a responsabilização objetiva (independentemente de culpa), a
exceção, artigo 927, caput, também do CC.

O empregador, desde a admissão do empregado, durante a


execução laboral e no rompimento contratual, possui ínsita a obrigação de velar pela
saúde físico-mental do trabalhador, ou seja, em propiciar uma ambiência salubre;
transmitir orientações acerca das tarefas laborais; disponibilizar instrumentos
preventivos e pessoas encarregadas de fiscalizar a sua utilização e o andamento do
serviço em seus respectivos setores; e oferecer todo o aparato de proteção exigido
pelas normas da medicina e segurança do trabalho, com o fito de prevenção contra
acidentes de trabalho.

Em casos que especificamente versem sobre contratos de


trabalho, é inerente ao empregador o seu dever geral de cautela, à vista da própria
noção de poder diretivo e da assunção ampla do risco empresarial, espelhada no artigo
2º da CLT. O fato de o empregador negligenciar condições seguras de trabalho basta à
configuração de sua culpa, vale dizer, à imputação de responsabilidade.

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Assim, a verificação da presença ou não dos três elementos


configuradores da obrigação de reparação civil decorrente de ato ilícito, esses
consistentes na comprovação do dano, o nexo de causalidade e a culpa do
demandado, é media que se impõe.

Instado a informar acerca dos afastamentos autorais,


amparados pelo benefício previdenciário, o Instituto Nacional de Seguro Social
apresentou a documentação, Id. f538810, da qual se extrai o Laudo Médico Pericial
relativo a exames realizados em 11/09/2007, declarando que a incapacidade trabalhista
ocorreu desde 13/04/2007, com manutenção do benefício Auxílio-Acidente.

Ainda, veio aos autos a sentença proferida no processo nº.


0069525-77.2007.8.17.0001, Id. 5e99acd, com trâmite perante a 1ª Vara Acidentária da
Capital, na qual o autor pleiteou o restabelecimento do benefício acidentário suspenso
pelo INSS, em que se extrai da leitura que, considerando os laudos apresentados pelo
perito oficial (conclusivo pela existência de nexo causal) e do perito assistente do autor
(conclusivo pela limitação e redução da capacidade laborativa, face às sequelas
existentes em razão da tendinopatia), concedeu aquele Juízo, ao autor, o direito à
percepção do auxílio acidentário, equivalente a 50% do salário-benefício do autor, de
que resultou a recondução do ex-empregado em função compatível com capacidade
laborativa.

A perícia médica produzida neste Juízo traz a seguinte conclusão:

"Conclusão - Fundamentação Técnica (medica)- Do visto e


exposto, e após analisar a condição física, à luz da legislação vigente,literatura
científica, bem como do conteúdo do presente laudo, a partir de profunda análise
técnica da situação referente às condições pleiteadas e examinadas, conclui este perito.

14.1 admiti-se que as atividades laborais contribuíram para o


agravamento e por consequência o afastamento das atividades em grau moderado. Foi
reabilitado e está apto.

14.2 atualmente

1.Quanto à Incapacidade - NÃO HÁ INCAPACIDADE LABORATIVA.


No momento do exame pericial, não foram encontrados sinais clínicos objetivos de
incapacidade laboral.

2.Quanto a Doença Diagnostico: Há quadro compatível com


patologia degenerativas: CIDM 25.5- dor articular e CIDM51.3-outra degeneração do
disco vertebral.

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3.Quanto ao Nexo - admite-se que as atividades laborais


contribuíram - em grau leve para o afastamento do autor naquela época.

Atualmente não tem relação com as atividades laborais.


Levando em consideração que esteve por cerca de mais de 10 anos sem atividades
laborais.

Malgrado o resultado do Laudo Pericial Médico, a parte autora


havia anexado aos autos a Sentença oriunda da 1ª Vara de Acidentes do Trabalho da
Capital, Processo n. 0069525-77.2007.8.17.0001, por meio da qual se infere que,
segundo o Laudo Pericial assinado pelo Perito Oficial daquele Órgão, as patologias
parte autora são relacionadas ao acidente de Trabalho.

Em que pese haja certo consenso sobre o nexo de causalidade,


resulta de tal quadro fático aparente celeuma sobre a redução da capacidade laboral
do trabalhador após a constatação da doença profissional. De um lado, a Perícia
Médica Judicial indica que o trabalhador está "apta para função". Do outro, a
documentação oriunda do Órgão Previdenciário e substrato probatório à sentença
proferida na Ação da 1ª Vara de Acidentes do Trabalho da Capital reconhece, que as
patologias do autor são relacionadas ao acidente de trabalho, mantendo-o afastado
em benefício acidentário.

magistrada, entretanto, pode emprestar maior valor probatório


àquele documento que lhe parece mais convincente. E, no presente caso, confiro maior
valor probatório ao laudo mais atual realizado pelo perito da Especializada, cuja
conclusão assenta a capacidade laboral.

Ante os elementos constantes dos autos, reconheço o nexo de


causalidade entre a doença e os serviços perpetrados pelo demandante, com limitação
temporária da capacidade profissional, de modo temporário, convencendo-me pela
atual aptidão daquele.

(...)

Nessa linha de raciocínio e, considerando o acervo processual


reunido, admito que o empregador quando, passando ao largo dos ditames
constitucionais e regramentos trabalhistas, permitiu a realização das atividades sem a
devida prevenção de segurança, cuja consequência foi o comprometimento
dacapacidade laborativa temporária, em face das patologias ocupacionais constatadas,
contribuiu, decisivamente, para o adoecimento do autor.

O evento acidentário trouxe danos ao autor sob diversos


matizes.

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Fls.: 588

Em primeiro lugar, o dano moral, em si, não é suscetível de


prova, em face da impossibilidade de fazer demonstração, em Juízo, da dor, do abalo
moral, da angústia e sequelas psíquicas sofridos. Diz-se, então que o dano ocorre in re
ou ipsa, ou seja, o dano moral é consequência do próprio fato ofensivo, de modo que,
comprovado o evento lesivo, tem-se, como decorrência lógica, a configuração de dano
moral, exsurgindo a obrigação de pagar indenização, nos termos do art. 5º, X, da
Constituição Federal, o que se reconhece, com suporte no conjunto probatório.

Diante da ausência de critérios objetivos norteando a fixação do


quantum devido a título de indenização por danos morais, cabe ao julgador arbitrá-lo
de forma equitativa, pautado nos princípios da razoabilidade e proporcionalidade, bem
como nas especificidades de cada caso concreto, tais como a situação do ofendido, a
extensão e gravidade do dano suportado e a capacidade econômica do ofensor. Deve-
se buscar o equilíbrio entre o dano sofrido e o valor arbitrado à indenização, de modo
que o fixado revele-se apto a constituir punição efetiva ao ofensor sem, no
quantumentanto, ocasionar o enriquecimento sem causa do ofendido.

Comprovada, portanto, a existência do nexo de causalidade


entre a enfermidade e as funções desempenhadas pelo acionante, impõe-se o
pagamento de indenização compensatória por dano moral no valor de R$ 15.000,00
(quinze mil reais), importe justo e reparador à violação dos direitos de personalidade.

Considerou este Juízo o grau do dano experimentado pela


demandante, o período contratual, o valor do salário, bem como o porte da
empregadora e a função pedagógico-lenitiva da condenação.Por mais, a indenização
por danos materiais, decorrente de acidente de trabalho (ou doença profissional
equiparada), compreende os danos emergentes, os lucros cessantes e a pensão, nos
moldes preceituados nos artigos 949 e 950 do Código Civil.

Os danos emergentes representam o prejuízo, efetivo e


imediato, de cunho patrimonial, sofrido pelo indivíduo, lesado em seu direito e que os
lucros cessantes possuem, como objetivo princípio, compensar o lesado, naquilo que
deixou de perceber com o evento danoso, de forma razoável.

Os lucros cessantes podem converter-se em pensão, nos termos


equivalentes à restrição causada ao trabalhador, pela redução da capacidade para o
labor, frente às necessidades do mercado de trabalho.

Neste sentido, é possível a cumulação entre a indenização e o


recebimento de parcela previdenciária. As indenizações decorrentes de acidente de
trabalho não são afastadas pela percepção de benefício previdenciário-acidentário. As
esferas de responsabilidade previdenciária e civil não se confundem não se podendo
compensar as indenizações por danos materiais (inclusive a pensão) ou morais,

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decorrentes de acidente de trabalho, com valores eventualmente percebidos a título de


benefício previdenciário, porque possuem fundamentos diferentes: aquelas decorrem
da responsabilidade do empregador pelo acidente ocorrido, enquanto este decorre de
relação contributivo-previdenciária, seguro social obrigatório que não exime o
empregador de seu dever de diligência para a redução dos riscos inerentes ao
trabalho, por meio do cumprimento das normas de saúde, higiene e segurança,
conforme art. 7º, XXII, da CRFB. O inciso XXVIII do mesmo art. 7º deixou claro que o
seguro acidentário junto à previdência não exclui a responsabilidade do empregador.

No mesmo sentido, o art. 121 da Lei 8.213/91, a Súmula 229 do


STF e a jurisprudência dos Tribunais Superiores.

Tampouco se compensam as indenizações em tela com a


remuneração percebida pelo enfermo. O artigo 950, do Código Civil estabelece o direito
a partir da simples constatação da redução da capacidade laboral, independentemente
de a vítima estar ou não recebendo remuneração de qualquer natureza.

(...)

A partir disso, não comprovou a parte a autora as alegações de


que arcou com quaisquer despesas decorrentes da doença. Não foram colacionados
aos autos recibos de despesas médicas, tais como cirurgias, medicamentos, exames
capazes de configurar o arguido prejuízo. Nada a deferir, pois, quanto ao suposto dano.

O lucro cessante, entrementes, resulta demonstrado por


meiodo cotejo entre o valor atribuído pela Previdência Social a guisa de auxílio-
acidente (B-91 R$ 917,00) e o salário a que faria jus o autor, se estivesse com sua
capacidade profissional preservada, Id. 199b516, uma vez que aquele representa o
percentual inferior à remuneração mensal do empregado, quando do afastamento
acidentário.

O pensionamento vitalício descabe, porque não restou


comprovada, ainda que parcialmente, a incapacidade para o labor. Houve, sim, o
acidente, mas daí não resultou qualquer dano permanente. Improcede".

Pois bem.

De minha parte, entendo que o gozo do auxílio-doença


acidentário (Espécie 91) pelo reclamante demonstra, por si só, a aquisição da doença
profissional. E casos como o apresentado pelo autor dão ensejo à indenização por
danos morais, pouco importando se houve intenção do empregador.

O caput, do artigo 19º, da Lei nº 8.213/91, define o que seja


acidente de trabalho:

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O acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho


a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso
VII do artigo 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que
cause morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o
trabalho.

O parágrafo 1º da mesma lei diz:

"A empresa é responsável pela adoção e uso das medidas


coletivas e individuais de proteção e segurança da saúde do trabalhador."

É a posição com que me filio e segundo a qual tem a empresa o


dever de assumir os riscos do seu empreendimento bastando a simples verificação da
existência do nexo causal entre o evento e a lesão sofrida pelo trabalhador, tenha ou
não incorrido em culpa.

Deve ser ressaltado que o que se almeja com a condenação em


danos morais é o seu efeito repressivo-pedagógico contra atos empresariais tendentes
a causar gravames, irreversíveis ou não, à integridade física ou psicológica do
trabalhador. Mencionado efeito consiste, na verdade, em prevenção à ação ou omissão
culposa da empresa, sendo induvidoso afirmar que alguém incorre em culpa quando
lhe falta a diligência necessária ou se esquiva diante do dever jurídico, mesmo sem a
prova do ânimo de lesar, resultando em violação do direito de outrem, quando os
efeitos da ausência da ação cabível podiam ser calculados e previstos. Neste diapasão,
há que se diferenciar culpa de dolo, posto que aquela, ao contrário deste, não revela a
intenção de prejudicar, mas resulta de ato reprovável, embora lícito, que o agente
pratica, mesmo sem fraude, para obter acréscimo de vantagem a que visa.

Para mais, como bem leciona Sebastião Salgado de Oliveira, "o


acidente do trabalho por também ocorrer, por culpa do empregador, sem que tenha
havido violação de alguma norma de forma direta (...). Isso porque as normas de
segurança e saúde do trabalhador, ainda que bastante minuciosas, não alcançam todas
as inumeráveis possibilidades de condutas inadequadas do empregado e do
empregador na execução do contrato de trabalho. Assim, como não é possível
estabelecer regras de comportamento para todas as etapas da prestação de serviço,
abrangendo cada passo, gesto, variável, atitude, forma de execução ou manuseio dos
equipamentos, exige-se do empregador o dever de observar uma regra genérica de
diligência, uma postura de cuidado permanente, a obrigação de adotar todas as
precauções para que o empregado não sofra lesão" (Oliveira, Sebastião Geraldo de.
Indenizações por acidente do trabalho ou doença ocupacional - 8. ed. rev., ampl. e
atual. - São Paulo : LTr, 2014. p. 216/217).

Neste sentido, oportuno transcrever o julgado abaixo:

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DANO MORAL GERAL DOENÇA PROFISSIONAL - REPARAÇÃO POR


DANO MORAL - Dano moral é lesão à personalidade, ferindo o bom nome, a
moralidade ou o sentimento de estima da pessoa, provocadas por fato relevante de
outrem, ainda que em contexto circunstancial, criando para o ofendido vexames ou
constrangimentos juridicamente expressivos. Pouco importa a intencionalidade na
geração do dano ou a veracidade da imputação." (TRT 2ª R. - RO 13527200290202000 -
(20020714020) - 6ªT. - Rel. Juiz Rafael E. Pugliese Ribeiro - DOESP 22.11.2002).

Portanto, comungo com a decisão de primeiro grau que


reconheceu a indenização moral em favor do reclamante.

No tocante ao valor fixado R$ 15.000,00 (dez mil reais), entendo


excessivo, em razão da gravidade da doença do reclamante de sua reabilitação e por se
encontrar apto para o trabalho. Assim, reduzo para R$ 5.000,00 (cinco mil reais).

De outra parte, entendo adequada a indenização lucros


cessantes no montante de R$ 12.641,17 (diferença entre o benefício previdenciário e o
salário percebido).

O tema em destaque encontra-se disciplinado nos arts. 949 e


950 do Código Civil, os quais seguem reproduzidos, in verbis:

Art. 949. No caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor


indenizará o ofendido das despesas do tratamento e dos lucros cessantes até ao fim da
convalescença, além de algum outro prejuízo que o ofendido prove haver sofrido.

Art. 950. Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não


possa exercer o seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a
indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes até o fim da
convalescença, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se
inabilitou, ou da depreciação que ele sofreu.

Parágrafo único. O prejudicado, se preferir, poderá exigir que a


indenização seja arbitrada e paga de uma só vez.

A respeito do assunto, vale transcrever os ensinamentos de


Sebastião Geraldo de Oliveira, em sua obra "INDENIZAÇÕES POR ACIDENTE DO
TRABALHO OU DOENÇA OCUPACIONAL", 5ª edição, 2009, LTr, págs. 304/305:

Ocorrido o acidente do trabalho, sobrevém o período do


tratamento médico até o fim da convalescença, ou seja, até a cura ou a consolidação

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das lesões. Nessa etapa cabe a indenização de todas as despesas necessárias para o
tratamento, bem como dos lucros cessantes que no caso do acidente do trabalho
representam o valor da remuneração mensal que a vítima percebia'.

No tocante à pensão, em conformidade com previsão expressa


do art. 950, do CCB, a verba não é devida, pois, como bem disse a Magstrad a quo "não
restou comprovada, ainda que parcialmente, a incapacidade para o labor".

No mais, pondero que o magistrado a quo, para definir os


limites da condenação por danos materiais, levou em consideração parâmetros
objetivos pormenorizadamente elencados.

A míngua de fundamentação para tanto, nada a deferir quanto o


pleito relativo aos honorários do perito.

Nego provimento ao recurso do reclamante e dou parcial


provimento ao recurso da reclamada para reduzir a indenização por dano moral para
R$ 5.000,00 (cinco mil reais).

RECURSO DA RECLAMADA - MATÉRIA REMANESCENTE

HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS SUCUMBENCIAIS

A ré postula a improcedência da reclamação e a consequente


exclusão da condenação dos honorários sucumbenciais, e para condenar apenas o
reclamante ao pagamento dos honorários de sucumbência aos patronos da recorrente.

Não prospera tal insurgência.

Em primeiro lugar, porque a com a apreciação dos recursos do


reclamante e da reclamada, a reclamação foi mantida em relação a procedência parcial.

Em segundo lugar, porque a sentença já condenou o reclamante


no pagamento dos honorários sucumbenciais.

Recurso a que se nega provimento.

DO PREQUESTIONAMENTO. DAS VIOLAÇÕES LEGAIS E


CONSTITUCIONAIS

O exame da matéria recursal abordou as questões fáticas e


jurídicas trazidas para análise do Juízo ad quem, sendo certo que os fundamentos
adotados não acarreta ofensa ao princípio da legalidade (artigo 5º, II, da Constituição
Federal) ou qualquer dispositivo da ordem legal ou constitucional, sendo desnecessária
a menção expressa a cada um deles, a teor do disposto na OJ 118, da SDI-I/TST.

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Registro, por oportuno, que o prequestionamento de que cuida


a Súmula n.º 297 do C. TST prescinde da referência expressa a todos os dispositivos
tidos por violados, conforme a interpretação conferida pelo próprio C. Tribunal
Superior do Trabalho, in verbis:

PREQUESTIONAMENTO. TESE EXPLÍCITA. INTELIGÊNCIA DA


SÚMULA N.º 297. Havendo tese explícita sobre a matéria, na decisão recorrida,
desnecessário contenha nela referência expressa do dispositivo legal para ter-se como
prequestionado este. (OJ nº. 118 da SDI-I).

Destaco, desde logo, que eventual oferecimento de embargos


de declaração reputados manifestamente protelatórios, atrai a penalidade prevista no
art. 1.026, § 2º, do CPC, o que ficam desde logo advertidas as partes litigantes.

Conclusão do recurso

Ante o exposto, rejeito a preliminar suscitada pelo reclamante


em contrarrazões e nego provimento ao recurso do reclamante e provejo parcialmente
o recurso da reclamada para reduzir o valor da indenização por dano moral para R%
5.000,00 (cinco mil reais). Ao decréscimo da condenação fixo o valor de R$.10.000,00
(dez mil reais) e das custas em R$ 200,00 (duzentos reais).

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Fls.: 594

ACORDAM os Desembargadores da Primeira Turma do Egrégio


Tribunal Regional do Trabalho da Sexta Região, por unanimidade, rejeitar a preliminar
suscitada pelo reclamante em contrarrazões e, no mérito, por unanimidade, negar
provimento ao recurso do reclamante e prover parcialmente o recurso da reclamada
para reduzir o valor da indenização por dano moral para R% 5.000,00 (cinco mil reais).
Ao decréscimo da condenação fixa-se o valor de R$.10.000,00 (dez mil reais) e das
custas em R$ 200,00 (duzentos reais).

Recife (PE), 16 de fevereiro de 2022.

IVAN DE SOUZA VALENÇA ALVES

Desembargador Relator

CERTIDÃO DE JULGAMENTO

Certifico que, na 4ª Sessão Ordinária Telepresencial realizada no


dia 16 de fevereiro de 2022, sob a presidência do Exmo. Sr. Desembargador IVAN DE
SOUZA VALENÇA ALVES (Relator), com a presença do Ministério Público do Trabalho da
6ª Região, representado pela Exma. Sra. Procuradora Ângela Lôbo e dos Exmos. Srs.
Desembargadores Sergio Torres Teixeira e Eduardo Pugliesi, resolveu a 1ª Turma do
Tribunal, julgar o processo em epígrafe, nos termos do dispositivo supra.

Certifico e dou fé.

Sala de Sessões, em 16 de fevereiro de 2022.

Assinado eletronicamente por: DULCE RANGEL MOREIRA DE BARROS - Juntado em: 18/02/2022 09:43:31 - e03279b
Fls.: 595

Vera Neuma de Moraes Leite


Chefe de Secretaria da 1ª Turma

Ivan de Souza Valença Alves

Desembargador

RECIFE/PE, 18 de fevereiro de 2022.

DULCE RANGEL MOREIRA DE BARROS


Diretor de Secretaria

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https://pje.trt6.jus.br/pjekz/validacao/22021809432378300000024743272?instancia=2
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142
Número do documento: 22021809432378300000024743272
Fls.: 596

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO
PRIMEIRA TURMA
Relator: IVAN DE SOUZA VALENCA ALVES
ROT 0000202-82.2019.5.06.0142
RECORRENTE: VALDIR JOSE CRUZ E OUTROS (2)
RECORRIDO: FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL LTDA. E OUTROS (2)

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO

Proc. nº TRT - 0000202-82.2019.5.06.0142

Órgão Julgador : 1ª Turma

Relator : Desembargador Ivan de Souza Valença Alves

Recorridos: Os mesmos

Recorrentes : : FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL LTDA. e


VALDIR JOSE CRUZ

Advogados : José Eduardo Duarte Saad, Ana Paula Paiva de


Mesquita Barros e Rivadávia Cruz de Alencar Barros Neto

Procedência : 2ª Vara do Trabalho de Jaboatão dos Guararapes-


PE

EMENTA

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Fls.: 597

RECURSO ORDINÁRIO PATRONAL. DANOS MORAIS. MINORAÇÃO


DEFERIDA. Para o arbitramento da indenização por danos morais, deve-se considerar a
conduta dos empregadores, a intensidade do dano, o caráter repressivo e inibitório da
penalidade, o período do contrato de trabalho, a capacidade econômica dos réus, além
dos parâmetros de razoabilidade, proporcionalidade, isonomia e o que mais prevê o
art. 223-G, incisos I a XII, da CLT. No caso dos autos, entendo excessivo o valor fixado
pela juíza de de primeiro grau (R$ 15.000,00- quinze mil reais). Assim, provejo o recurso
para fixar em R$ 5.000,00 (cinco mil reais) Recurso provido, neste ponto.

RECURSO ADESIVO OBREIRO. INDENIZAÇÃO POR DANOS


MATERIAIS. DIMINUIÇÃO PERMANENTE DE CAPACIDADE LABORATIVA.
PENSIONAMENTO VITALÍCIO. IMPROCEDÊNCIA. A indenização por danos materiais se
fundamenta em hipótese de redução definitiva da capacidade laboral, nos termos do
art. 950 do CC, segundo o qual "se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não
possa exercer o seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a
indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes até ao fim da
convalescença, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se
inabilitou, ou da depreciação que ele sofreu" o que não ocorreu no caso concreto.
Mantenho incólume o decisum. Recurso improvido, no ponto.

Vistos, etc.

Recursos ordinários interpostos por : FCA FIAT CHRYSLER


AUTOMÓVEIS BRASIL LTDA. e VALDIR JOSÉ CRUZ, na forma adesiva, contra a sentença
de ID. 1c45024, proferida pelo MM. Juízo da 2ª Vara do Trabalho de Jaboatão dos
Guararapes/PE, que julgou parcialmente procedente a presente reclamação trabalhista.

Insurge-se a reclamada (ID. 908d9a8), contra a decisão de


primeiro grau que deferiu os seguintes pleitos do autor: a) indenização por danos
morais arbitrada em R$15.000,00 (quinze mil reais); (b) lucros cessantes no montante
de R$ 12.641,17 (diferença entre o benefício previdenciário e o salário percebido); (c)
honorários de sucumbência. Pugna pela reforma.

O reclamante (ID. 41467ba), por seu turno, pede a reforma em


relação a: Danos materiais nos termos do art. 950 do cc/2002, fixando pensão vitalícia.

Assinado eletronicamente por: DULCE RANGEL MOREIRA DE BARROS - Juntado em: 18/02/2022 09:43:31 - 5650d3e
Fls.: 598

Contrarrazões apresentadas pelo reclamante, com preliminar e


pelo reclamado (ID. ebfa61f, b98ab76).

É o relatório.

VOTO:

DA PRELIMINAR DE NÃO CONHECIMENTO DO RECURSO POR


OFENSA AO PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE RECURSAL - MEDIDA SUSCITADA PELO
AUTOR/RECORRENTE EM CONTRARRAZÕES

O Princípio da Dialeticidade se encontra disciplinado no art.


1.022, inciso II e III, do CPC, no qual exige que a parte recorrente apresente exposição
do fato e do direito e as razões do pedido de reforma, de modo a permitir ao órgão "ad
quem" cotejar as razões contidas no recurso com os fundamentos expostos na decisão
recorrida, e ainda propiciar à parte adversa o direito da ampla defesa e do
contraditório.

Da análise das razões recursais da reclamada, verifico que a


mesma expõe os motivos pelos quais pretende a reforma.

Assinado eletronicamente por: DULCE RANGEL MOREIRA DE BARROS - Juntado em: 18/02/2022 09:43:31 - 5650d3e
Fls.: 599

Não há, pois que se falar em ofensa ao Princípio da dialeticidade


como forma de afastar o conhecimento do apelo.

Há de se ressaltar que o Processo do Trabalho dispensa maiores


formalismos, quando a CLT, em seu art. 899, estabelece que os recursos serão
interpostos por mera petição.

Registro, ainda, que de acordo com a nova redação da Súmula


nº 422 do C. TST, apenas não se conhece de recurso ordinário da competência de
Tribunal Regional do Trabalho quando a motivação do apelo é inteiramente dissociada
dos fundamentos da sentença, o que não ocorre na hipótese vertente em que a
agravante apresenta seu inconformismo em face da sentença combatida, impugnando
satisfatoriamente seu conteúdo, o que possibilitou o exercício da ampla defesa pela
parte autora.

Dessa forma entendo não ter havido afronta ao princípio da


dialeticidade recursal, pelo que conheço da medida aviada.

Rejeito a preliminar.

ANÁLISE CONJUNTA

Da doença ocupacional e pedido correlatos. Do dano


indenizatório/pensão vitalícia e lucros cessantes

A reclamada defende que "Não pode prevalecer a r. sentença


que entendeu que o fato do recorrido desempenhar a função de operador de
máquinas, que exigia movimentos repetidos e diários, teria exposto o mesmo a
sinistros e justificaria o pagamento da indenização por danos morais e os lucros
cessantes". Em continuidade assevera ainda que "Os documentos juntados e
referentes à ação acidentária movidas pelo recorrido em face do INSS não pode ser
utilizados como prova nos presentes autos, uma vez que esta recorrente não
participou da elaboração daquele laudo pericial, não pode acompanhar a vistoria
eventualmente realizada e não teve a oportunidade de se manifestar naqueles autos,
uma vez que não era parte naqueles autos". Pontua que: "Restou comprovado nestes
autos que a enfermidade que acomete o Recorrido é portador não possui caráter
ocupacional, mas é de caráter DEGENERATIVA, e não foi agravada em decorrência de
suas atividades laborais". Pugna ao final para que, caso entenda este Colegiado por
manter as indenização em tela, o que se espera não venha a ocorrer, que conclua por
reduzí-la com fulcro nos parâmetros do artigo 223-G da CLT Pede provimento.

Já o reclamante requer a reforma da decisão para que seja


julgado procedente o se pleito de danos materiais, nos termos do artdo art. 950 do cc

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Fls.: 600

/2002, fixando pensão vitalícia, conforme o petitório inicial. Assevera que "em
decorrência dos infortúnios que atingiram o patrimônio imaterial, o recorrente viu sua
capacidade laboral ser reduzida drasticamente e sem condições de se aperfeiçoar, de
progredir profissionalmente, e de melhor prover seu sustento e de sua família, o
reclamante deve ser indenizado em face dos infortúnios que atingiram sua integridade
física." Chega a afirmar ainda que "custeou consultas, exames, laudos e tratamentos
específicos que serviram de mero paliativo, uma vez que sua frágil condição de saúde é
irreversível. Sabe-se que a falta de amparo da reclamada diante desses infortúnios, que
nem sequer foram causados pelo recorrente, são totalmente repudiados pelo
ordenamento jurídico pátrio". Pugna pela reforma.

Sobre o tema, assim se manifestou o juízo primevo (Id. 1c45024):

Danos Morais e Materiais decorrentes da dispensa ilegal e da


doença profissional

Trata-se de ação trabalhista em que se pleiteia a condenação da


empresa ré ao pagamento de indenização por danos morais e materiais supostamente
decorrentes de doença profissional, adquirida pelo ex-empregado, em razão das
circunstâncias nas quais desempenhou as atividades contratadas.

No âmbito do Direito do Trabalho preponderam as normas


cogentes. E é assim, em face dos interesses sociais tutelados e da inferioridade
econômica do empregado diante do empregador.

Não poderia ser diferente quando o tema pertine à saúde e


segurança do empregado, não dispondo as partes de qualquer liberdade para ignorar
ou disciplinar diferentemente os preceitos estabelecidos, salvo se para ampliar a
proteção mínima assentada legalmente. Aliás, leciona Octavio Magano que o capítulo
da CLT, referente à medicina e segurança do trabalho é mais intensamente de ordem
pública do que qualquer outro do mencionado diploma. (MAGANO, Octavio Bueno.
Manual de Direito do Trabalho. v. 4, 2. ed. São Paulo: LTr, 1992. p. 167).

A saúde do trabalhador, neste século XXI, constitui, em larga


medida, tema preocupante: o número crescente de acidentes e doenças relacionadas
ao trabalho, considerando as estatísticas mundiais, levou a OIT a adotar medidas
diretas e mais incisivas no sentido de reverter a tendência, mediante a criação de um
plano de ação com abrangência global, através de Resolução - Documento GB. 288/3/1,
disponível no Portal da OIT.

A despeito de tal, o Brasil ainda convive com diferenças


profundas quanto à saúde e segurança do trabalhador. Vale transcrever trecho do livro
Aspectos Atuais da Saúde do Trabalhador no Brasil, de Elizabeth Costa Dias,

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Fls.: 601

Professorada UFMG: Coexistem no setor produtivo brasileiro relações de trabalho


primitivas,como o trabalho escravo denunciado, com destaque, por vezes, pela
imprensa,parcerias que remontam ao período feudal, encontradas, com frequência, na
área rural; contratos de trabalho tradicionais, ao lado de métodos modernos de gestão,
que incorporam a participação dos trabalhadores, como o CCQ (Circuito de Controle de
Qualidade) e o KANBAN. Não seria despiciendo dizer-se, então, que as transformações
dos processos produtivos e das formas de gestão do trabalho impactam a vida e saúde
dos trabalhadores de modo dramático, desafiando de buscar novas formas de articular
trabalho, saúde e doença no conjunto da vida dos indivíduos e da coletividade.

Dito isso, tem-se que o acidente de trabalho constitui o


infortúnio decorrente do exercício das tarefas laborais, cuja lesão resulta na perda ou
redução (permanente ou temporária), da capacidade laborativa (artigo 19 da Lei nº
8.213/91). A doença do trabalho ou profissional, assim entendida a produzida ou
desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinadas atividades ou em
função de condições especiais em que o trabalho é realizado, são equiparadas ao
acidente de trabalho na forma de que trata o art. 20 da Lei nº 8.213/91, e acomete o
trabalhador de forma lenta e gradual, instala-se aos poucos.

(...)

A partir disso, a responsabilidade civil surge em face do


descumprimento obrigacional, pela desobediência de uma regra estabelecida em
contrato, ou pela inobservância de um preceito normativo, a ensejar a
responsabilização de reparar um dano moral ou patrimonial, atendendo à regra geral
assentada na responsabilidade subjetiva (culpa ou dolo) albergada no artigo 186, do
CC, constituindo, a responsabilização objetiva (independentemente de culpa), a
exceção, artigo 927, caput, também do CC.

O empregador, desde a admissão do empregado, durante a


execução laboral e no rompimento contratual, possui ínsita a obrigação de velar pela
saúde físico-mental do trabalhador, ou seja, em propiciar uma ambiência salubre;
transmitir orientações acerca das tarefas laborais; disponibilizar instrumentos
preventivos e pessoas encarregadas de fiscalizar a sua utilização e o andamento do
serviço em seus respectivos setores; e oferecer todo o aparato de proteção exigido
pelas normas da medicina e segurança do trabalho, com o fito de prevenção contra
acidentes de trabalho.

Em casos que especificamente versem sobre contratos de


trabalho, é inerente ao empregador o seu dever geral de cautela, à vista da própria
noção de poder diretivo e da assunção ampla do risco empresarial, espelhada no artigo
2º da CLT. O fato de o empregador negligenciar condições seguras de trabalho basta à
configuração de sua culpa, vale dizer, à imputação de responsabilidade.

Assinado eletronicamente por: DULCE RANGEL MOREIRA DE BARROS - Juntado em: 18/02/2022 09:43:31 - 5650d3e
Fls.: 602

Assim, a verificação da presença ou não dos três elementos


configuradores da obrigação de reparação civil decorrente de ato ilícito, esses
consistentes na comprovação do dano, o nexo de causalidade e a culpa do
demandado, é media que se impõe.

Instado a informar acerca dos afastamentos autorais,


amparados pelo benefício previdenciário, o Instituto Nacional de Seguro Social
apresentou a documentação, Id. f538810, da qual se extrai o Laudo Médico Pericial
relativo a exames realizados em 11/09/2007, declarando que a incapacidade trabalhista
ocorreu desde 13/04/2007, com manutenção do benefício Auxílio-Acidente.

Ainda, veio aos autos a sentença proferida no processo nº.


0069525-77.2007.8.17.0001, Id. 5e99acd, com trâmite perante a 1ª Vara Acidentária da
Capital, na qual o autor pleiteou o restabelecimento do benefício acidentário suspenso
pelo INSS, em que se extrai da leitura que, considerando os laudos apresentados pelo
perito oficial (conclusivo pela existência de nexo causal) e do perito assistente do autor
(conclusivo pela limitação e redução da capacidade laborativa, face às sequelas
existentes em razão da tendinopatia), concedeu aquele Juízo, ao autor, o direito à
percepção do auxílio acidentário, equivalente a 50% do salário-benefício do autor, de
que resultou a recondução do ex-empregado em função compatível com capacidade
laborativa.

A perícia médica produzida neste Juízo traz a seguinte conclusão:

"Conclusão - Fundamentação Técnica (medica)- Do visto e


exposto, e após analisar a condição física, à luz da legislação vigente,literatura
científica, bem como do conteúdo do presente laudo, a partir de profunda análise
técnica da situação referente às condições pleiteadas e examinadas, conclui este perito.

14.1 admiti-se que as atividades laborais contribuíram para o


agravamento e por consequência o afastamento das atividades em grau moderado. Foi
reabilitado e está apto.

14.2 atualmente

1.Quanto à Incapacidade - NÃO HÁ INCAPACIDADE LABORATIVA.


No momento do exame pericial, não foram encontrados sinais clínicos objetivos de
incapacidade laboral.

2.Quanto a Doença Diagnostico: Há quadro compatível com


patologia degenerativas: CIDM 25.5- dor articular e CIDM51.3-outra degeneração do
disco vertebral.

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Fls.: 603

3.Quanto ao Nexo - admite-se que as atividades laborais


contribuíram - em grau leve para o afastamento do autor naquela época.

Atualmente não tem relação com as atividades laborais.


Levando em consideração que esteve por cerca de mais de 10 anos sem atividades
laborais.

Malgrado o resultado do Laudo Pericial Médico, a parte autora


havia anexado aos autos a Sentença oriunda da 1ª Vara de Acidentes do Trabalho da
Capital, Processo n. 0069525-77.2007.8.17.0001, por meio da qual se infere que,
segundo o Laudo Pericial assinado pelo Perito Oficial daquele Órgão, as patologias
parte autora são relacionadas ao acidente de Trabalho.

Em que pese haja certo consenso sobre o nexo de causalidade,


resulta de tal quadro fático aparente celeuma sobre a redução da capacidade laboral
do trabalhador após a constatação da doença profissional. De um lado, a Perícia
Médica Judicial indica que o trabalhador está "apta para função". Do outro, a
documentação oriunda do Órgão Previdenciário e substrato probatório à sentença
proferida na Ação da 1ª Vara de Acidentes do Trabalho da Capital reconhece, que as
patologias do autor são relacionadas ao acidente de trabalho, mantendo-o afastado
em benefício acidentário.

magistrada, entretanto, pode emprestar maior valor probatório


àquele documento que lhe parece mais convincente. E, no presente caso, confiro maior
valor probatório ao laudo mais atual realizado pelo perito da Especializada, cuja
conclusão assenta a capacidade laboral.

Ante os elementos constantes dos autos, reconheço o nexo de


causalidade entre a doença e os serviços perpetrados pelo demandante, com limitação
temporária da capacidade profissional, de modo temporário, convencendo-me pela
atual aptidão daquele.

(...)

Nessa linha de raciocínio e, considerando o acervo processual


reunido, admito que o empregador quando, passando ao largo dos ditames
constitucionais e regramentos trabalhistas, permitiu a realização das atividades sem a
devida prevenção de segurança, cuja consequência foi o comprometimento
dacapacidade laborativa temporária, em face das patologias ocupacionais constatadas,
contribuiu, decisivamente, para o adoecimento do autor.

O evento acidentário trouxe danos ao autor sob diversos


matizes.

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Fls.: 604

Em primeiro lugar, o dano moral, em si, não é suscetível de


prova, em face da impossibilidade de fazer demonstração, em Juízo, da dor, do abalo
moral, da angústia e sequelas psíquicas sofridos. Diz-se, então que o dano ocorre in re
ou ipsa, ou seja, o dano moral é consequência do próprio fato ofensivo, de modo que,
comprovado o evento lesivo, tem-se, como decorrência lógica, a configuração de dano
moral, exsurgindo a obrigação de pagar indenização, nos termos do art. 5º, X, da
Constituição Federal, o que se reconhece, com suporte no conjunto probatório.

Diante da ausência de critérios objetivos norteando a fixação do


quantum devido a título de indenização por danos morais, cabe ao julgador arbitrá-lo
de forma equitativa, pautado nos princípios da razoabilidade e proporcionalidade, bem
como nas especificidades de cada caso concreto, tais como a situação do ofendido, a
extensão e gravidade do dano suportado e a capacidade econômica do ofensor. Deve-
se buscar o equilíbrio entre o dano sofrido e o valor arbitrado à indenização, de modo
que o fixado revele-se apto a constituir punição efetiva ao ofensor sem, no
quantumentanto, ocasionar o enriquecimento sem causa do ofendido.

Comprovada, portanto, a existência do nexo de causalidade


entre a enfermidade e as funções desempenhadas pelo acionante, impõe-se o
pagamento de indenização compensatória por dano moral no valor de R$ 15.000,00
(quinze mil reais), importe justo e reparador à violação dos direitos de personalidade.

Considerou este Juízo o grau do dano experimentado pela


demandante, o período contratual, o valor do salário, bem como o porte da
empregadora e a função pedagógico-lenitiva da condenação.Por mais, a indenização
por danos materiais, decorrente de acidente de trabalho (ou doença profissional
equiparada), compreende os danos emergentes, os lucros cessantes e a pensão, nos
moldes preceituados nos artigos 949 e 950 do Código Civil.

Os danos emergentes representam o prejuízo, efetivo e


imediato, de cunho patrimonial, sofrido pelo indivíduo, lesado em seu direito e que os
lucros cessantes possuem, como objetivo princípio, compensar o lesado, naquilo que
deixou de perceber com o evento danoso, de forma razoável.

Os lucros cessantes podem converter-se em pensão, nos termos


equivalentes à restrição causada ao trabalhador, pela redução da capacidade para o
labor, frente às necessidades do mercado de trabalho.

Neste sentido, é possível a cumulação entre a indenização e o


recebimento de parcela previdenciária. As indenizações decorrentes de acidente de
trabalho não são afastadas pela percepção de benefício previdenciário-acidentário. As
esferas de responsabilidade previdenciária e civil não se confundem não se podendo
compensar as indenizações por danos materiais (inclusive a pensão) ou morais,

Assinado eletronicamente por: DULCE RANGEL MOREIRA DE BARROS - Juntado em: 18/02/2022 09:43:31 - 5650d3e
Fls.: 605

decorrentes de acidente de trabalho, com valores eventualmente percebidos a título de


benefício previdenciário, porque possuem fundamentos diferentes: aquelas decorrem
da responsabilidade do empregador pelo acidente ocorrido, enquanto este decorre de
relação contributivo-previdenciária, seguro social obrigatório que não exime o
empregador de seu dever de diligência para a redução dos riscos inerentes ao
trabalho, por meio do cumprimento das normas de saúde, higiene e segurança,
conforme art. 7º, XXII, da CRFB. O inciso XXVIII do mesmo art. 7º deixou claro que o
seguro acidentário junto à previdência não exclui a responsabilidade do empregador.

No mesmo sentido, o art. 121 da Lei 8.213/91, a Súmula 229 do


STF e a jurisprudência dos Tribunais Superiores.

Tampouco se compensam as indenizações em tela com a


remuneração percebida pelo enfermo. O artigo 950, do Código Civil estabelece o direito
a partir da simples constatação da redução da capacidade laboral, independentemente
de a vítima estar ou não recebendo remuneração de qualquer natureza.

(...)

A partir disso, não comprovou a parte a autora as alegações de


que arcou com quaisquer despesas decorrentes da doença. Não foram colacionados
aos autos recibos de despesas médicas, tais como cirurgias, medicamentos, exames
capazes de configurar o arguido prejuízo. Nada a deferir, pois, quanto ao suposto dano.

O lucro cessante, entrementes, resulta demonstrado por


meiodo cotejo entre o valor atribuído pela Previdência Social a guisa de auxílio-
acidente (B-91 R$ 917,00) e o salário a que faria jus o autor, se estivesse com sua
capacidade profissional preservada, Id. 199b516, uma vez que aquele representa o
percentual inferior à remuneração mensal do empregado, quando do afastamento
acidentário.

O pensionamento vitalício descabe, porque não restou


comprovada, ainda que parcialmente, a incapacidade para o labor. Houve, sim, o
acidente, mas daí não resultou qualquer dano permanente. Improcede".

Pois bem.

De minha parte, entendo que o gozo do auxílio-doença


acidentário (Espécie 91) pelo reclamante demonstra, por si só, a aquisição da doença
profissional. E casos como o apresentado pelo autor dão ensejo à indenização por
danos morais, pouco importando se houve intenção do empregador.

O caput, do artigo 19º, da Lei nº 8.213/91, define o que seja


acidente de trabalho:

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Fls.: 606

O acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho


a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso
VII do artigo 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que
cause morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o
trabalho.

O parágrafo 1º da mesma lei diz:

"A empresa é responsável pela adoção e uso das medidas


coletivas e individuais de proteção e segurança da saúde do trabalhador."

É a posição com que me filio e segundo a qual tem a empresa o


dever de assumir os riscos do seu empreendimento bastando a simples verificação da
existência do nexo causal entre o evento e a lesão sofrida pelo trabalhador, tenha ou
não incorrido em culpa.

Deve ser ressaltado que o que se almeja com a condenação em


danos morais é o seu efeito repressivo-pedagógico contra atos empresariais tendentes
a causar gravames, irreversíveis ou não, à integridade física ou psicológica do
trabalhador. Mencionado efeito consiste, na verdade, em prevenção à ação ou omissão
culposa da empresa, sendo induvidoso afirmar que alguém incorre em culpa quando
lhe falta a diligência necessária ou se esquiva diante do dever jurídico, mesmo sem a
prova do ânimo de lesar, resultando em violação do direito de outrem, quando os
efeitos da ausência da ação cabível podiam ser calculados e previstos. Neste diapasão,
há que se diferenciar culpa de dolo, posto que aquela, ao contrário deste, não revela a
intenção de prejudicar, mas resulta de ato reprovável, embora lícito, que o agente
pratica, mesmo sem fraude, para obter acréscimo de vantagem a que visa.

Para mais, como bem leciona Sebastião Salgado de Oliveira, "o


acidente do trabalho por também ocorrer, por culpa do empregador, sem que tenha
havido violação de alguma norma de forma direta (...). Isso porque as normas de
segurança e saúde do trabalhador, ainda que bastante minuciosas, não alcançam todas
as inumeráveis possibilidades de condutas inadequadas do empregado e do
empregador na execução do contrato de trabalho. Assim, como não é possível
estabelecer regras de comportamento para todas as etapas da prestação de serviço,
abrangendo cada passo, gesto, variável, atitude, forma de execução ou manuseio dos
equipamentos, exige-se do empregador o dever de observar uma regra genérica de
diligência, uma postura de cuidado permanente, a obrigação de adotar todas as
precauções para que o empregado não sofra lesão" (Oliveira, Sebastião Geraldo de.
Indenizações por acidente do trabalho ou doença ocupacional - 8. ed. rev., ampl. e
atual. - São Paulo : LTr, 2014. p. 216/217).

Neste sentido, oportuno transcrever o julgado abaixo:

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Fls.: 607

DANO MORAL GERAL DOENÇA PROFISSIONAL - REPARAÇÃO POR


DANO MORAL - Dano moral é lesão à personalidade, ferindo o bom nome, a
moralidade ou o sentimento de estima da pessoa, provocadas por fato relevante de
outrem, ainda que em contexto circunstancial, criando para o ofendido vexames ou
constrangimentos juridicamente expressivos. Pouco importa a intencionalidade na
geração do dano ou a veracidade da imputação." (TRT 2ª R. - RO 13527200290202000 -
(20020714020) - 6ªT. - Rel. Juiz Rafael E. Pugliese Ribeiro - DOESP 22.11.2002).

Portanto, comungo com a decisão de primeiro grau que


reconheceu a indenização moral em favor do reclamante.

No tocante ao valor fixado R$ 15.000,00 (dez mil reais), entendo


excessivo, em razão da gravidade da doença do reclamante de sua reabilitação e por se
encontrar apto para o trabalho. Assim, reduzo para R$ 5.000,00 (cinco mil reais).

De outra parte, entendo adequada a indenização lucros


cessantes no montante de R$ 12.641,17 (diferença entre o benefício previdenciário e o
salário percebido).

O tema em destaque encontra-se disciplinado nos arts. 949 e


950 do Código Civil, os quais seguem reproduzidos, in verbis:

Art. 949. No caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor


indenizará o ofendido das despesas do tratamento e dos lucros cessantes até ao fim da
convalescença, além de algum outro prejuízo que o ofendido prove haver sofrido.

Art. 950. Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não


possa exercer o seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a
indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes até o fim da
convalescença, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se
inabilitou, ou da depreciação que ele sofreu.

Parágrafo único. O prejudicado, se preferir, poderá exigir que a


indenização seja arbitrada e paga de uma só vez.

A respeito do assunto, vale transcrever os ensinamentos de


Sebastião Geraldo de Oliveira, em sua obra "INDENIZAÇÕES POR ACIDENTE DO
TRABALHO OU DOENÇA OCUPACIONAL", 5ª edição, 2009, LTr, págs. 304/305:

Ocorrido o acidente do trabalho, sobrevém o período do


tratamento médico até o fim da convalescença, ou seja, até a cura ou a consolidação

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Fls.: 608

das lesões. Nessa etapa cabe a indenização de todas as despesas necessárias para o
tratamento, bem como dos lucros cessantes que no caso do acidente do trabalho
representam o valor da remuneração mensal que a vítima percebia'.

No tocante à pensão, em conformidade com previsão expressa


do art. 950, do CCB, a verba não é devida, pois, como bem disse a Magstrad a quo "não
restou comprovada, ainda que parcialmente, a incapacidade para o labor".

No mais, pondero que o magistrado a quo, para definir os


limites da condenação por danos materiais, levou em consideração parâmetros
objetivos pormenorizadamente elencados.

A míngua de fundamentação para tanto, nada a deferir quanto o


pleito relativo aos honorários do perito.

Nego provimento ao recurso do reclamante e dou parcial


provimento ao recurso da reclamada para reduzir a indenização por dano moral para
R$ 5.000,00 (cinco mil reais).

RECURSO DA RECLAMADA - MATÉRIA REMANESCENTE

HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS SUCUMBENCIAIS

A ré postula a improcedência da reclamação e a consequente


exclusão da condenação dos honorários sucumbenciais, e para condenar apenas o
reclamante ao pagamento dos honorários de sucumbência aos patronos da recorrente.

Não prospera tal insurgência.

Em primeiro lugar, porque a com a apreciação dos recursos do


reclamante e da reclamada, a reclamação foi mantida em relação a procedência parcial.

Em segundo lugar, porque a sentença já condenou o reclamante


no pagamento dos honorários sucumbenciais.

Recurso a que se nega provimento.

DO PREQUESTIONAMENTO. DAS VIOLAÇÕES LEGAIS E


CONSTITUCIONAIS

O exame da matéria recursal abordou as questões fáticas e


jurídicas trazidas para análise do Juízo ad quem, sendo certo que os fundamentos
adotados não acarreta ofensa ao princípio da legalidade (artigo 5º, II, da Constituição
Federal) ou qualquer dispositivo da ordem legal ou constitucional, sendo desnecessária
a menção expressa a cada um deles, a teor do disposto na OJ 118, da SDI-I/TST.

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Fls.: 609

Registro, por oportuno, que o prequestionamento de que cuida


a Súmula n.º 297 do C. TST prescinde da referência expressa a todos os dispositivos
tidos por violados, conforme a interpretação conferida pelo próprio C. Tribunal
Superior do Trabalho, in verbis:

PREQUESTIONAMENTO. TESE EXPLÍCITA. INTELIGÊNCIA DA


SÚMULA N.º 297. Havendo tese explícita sobre a matéria, na decisão recorrida,
desnecessário contenha nela referência expressa do dispositivo legal para ter-se como
prequestionado este. (OJ nº. 118 da SDI-I).

Destaco, desde logo, que eventual oferecimento de embargos


de declaração reputados manifestamente protelatórios, atrai a penalidade prevista no
art. 1.026, § 2º, do CPC, o que ficam desde logo advertidas as partes litigantes.

Conclusão do recurso

Ante o exposto, rejeito a preliminar suscitada pelo reclamante


em contrarrazões e nego provimento ao recurso do reclamante e provejo parcialmente
o recurso da reclamada para reduzir o valor da indenização por dano moral para R%
5.000,00 (cinco mil reais). Ao decréscimo da condenação fixo o valor de R$.10.000,00
(dez mil reais) e das custas em R$ 200,00 (duzentos reais).

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Fls.: 610

ACORDAM os Desembargadores da Primeira Turma do Egrégio


Tribunal Regional do Trabalho da Sexta Região, por unanimidade, rejeitar a preliminar
suscitada pelo reclamante em contrarrazões e, no mérito, por unanimidade, negar
provimento ao recurso do reclamante e prover parcialmente o recurso da reclamada
para reduzir o valor da indenização por dano moral para R% 5.000,00 (cinco mil reais).
Ao decréscimo da condenação fixa-se o valor de R$.10.000,00 (dez mil reais) e das
custas em R$ 200,00 (duzentos reais).

Recife (PE), 16 de fevereiro de 2022.

IVAN DE SOUZA VALENÇA ALVES

Desembargador Relator

CERTIDÃO DE JULGAMENTO

Certifico que, na 4ª Sessão Ordinária Telepresencial realizada no


dia 16 de fevereiro de 2022, sob a presidência do Exmo. Sr. Desembargador IVAN DE
SOUZA VALENÇA ALVES (Relator), com a presença do Ministério Público do Trabalho da
6ª Região, representado pela Exma. Sra. Procuradora Ângela Lôbo e dos Exmos. Srs.
Desembargadores Sergio Torres Teixeira e Eduardo Pugliesi, resolveu a 1ª Turma do
Tribunal, julgar o processo em epígrafe, nos termos do dispositivo supra.

Certifico e dou fé.

Sala de Sessões, em 16 de fevereiro de 2022.

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Fls.: 611

Vera Neuma de Moraes Leite


Chefe de Secretaria da 1ª Turma

Ivan de Souza Valença Alves

Desembargador

RECIFE/PE, 18 de fevereiro de 2022.

DULCE RANGEL MOREIRA DE BARROS


Diretor de Secretaria

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https://pje.trt6.jus.br/pjekz/validacao/22021809432353700000024743271?instancia=2
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142
Número do documento: 22021809432353700000024743271
Fls.: 612

EXMO. SR. DR. JUIZ PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL


DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO – RECIFE - PE.

PROCESSO TRT nº 0000202-82.2019.5.06.0142

FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL


LTDA., nos autos da reclamatória em que contende com VALDIR JOSE DA
CRUZ, por seu advogado infra assinado, vem, respeitosamente, vem,
respeitosamente, à presença de V. Exa., interpor RECURSO DE REVISTA com
fulcro no artigo 896, da Consolidação das Leis do Trabalho, requerendo seu regular
processamento nos moldes legais

Tempestividade

O presente apelo é tempestivo, vez que o v. acórdão ora


recorrido foi publicado em 21/02/2022, sendo o prazo fatal para a interposição desta
medida dia 08/03/2022, uma vez que de acordo com a Ordem de Serviço TRT 6

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https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22030812102396300000024982292
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 52b9345 - Pág. 1
Número do documento: 22030812102396300000024982292
Fls.: 613

nº 115/2021 não houve expediente nos órgãos da 6ª região nos dias 28 de


fevereiro e 01 e 02 de março de 2022

Preparo

O preparo foi efetuado conforme apólice de seguro


garantia no importe de R$ 28.565,68 anexa, além da apólice anexada com o
recurso ordinário patronal no valor de R$ 14.181,84 e as custas processuais
conforme guia no valor de R$ 688,55 também anexada com o recurso ordinário
patronal (artigos 882 e 899, §11º, ambos da CLT; artigos 805, 835, I, §2º e 848,
parágrafo único, todos do CPC; Orientação Jurisprudencial nº 59 do SDI-II, do
TST; artigo 15, inciso I, da Lei 6.830/80 (Redação dada pela Lei nº 13.043, de
2014); e em especial o ATO CONJUNTO TST. CSJT. CGJT No 1, DE 29 DE
MAIO DE 2020). Nesse Passo, a recorrente comprova também o Registro da
Apólice na SUSEP e a juntada da Certidão de Regularidade da Sociedade
Seguradora perante à SUSEP, conforme art. 5º do Ato Conjunto TST CSJT nº 1, de
16.10.2019.

Representação processual

Esclarece a recorrente que a subscritora do presente Recurso


de Revista consta da PROCURAÇÃO/SUBSTABELECIMENTO já acostado aos
autos.

DRA. ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA BARROS


OAB/SP 113.793, OAB/MG Nº 198.344, OAB/PE Nº
52.122 e OAB/ PR Nº105.656

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https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22030812102396300000024982292
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 52b9345 - Pág. 2
Número do documento: 22030812102396300000024982292
Fls.: 614

No caso de haver notificações por Oficial de Justiça ou via


postal, requer sejam endereçadas para:

Av. Paulista, 1842 - 16º andar, Edifício Cetenco Plaza -


Torre Norte, CEP 01310-923 - Telefone (011) 4502-414-
FAX nº 3289-6488- São Paulo-SP
“Ex vi positis”, requer seja determinada a posterior remessa
do feito ao Tribunal “ad quem”, para os fins de direito, cumpridas as formalidades
legais, de molde que mereça a abalizada apreciação da Superior Instância do
Recurso de Revista interposto, bem como do respectivo aditamento.

Termos em que,
Pede Deferimento.

São Paulo, 08 de Março de 2022.

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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 52b9345 - Pág. 3
Número do documento: 22030812102396300000024982292
Fls.: 615

EGRÉGIO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO


RAZÕES DE RECURSO DE REVISTA

Eminentes Ministros,

Em que se pese a experiência e o notório saber jurídico


característicos das decisões proferidas pela 1ª Turma do Egrégio Tribunal Regional
do Trabalho da 6ª Região, assim não agiu ao dar provimento parcial ao Recurso
Ordinário da Reclamada para reduzir a indenização por danos morais para
R$5.000,00.
TRANSCENDÊNCIA – ATUAL REDAÇÃO DO § 1º,
DO ARTIGO 896-A, DA CLT

Com o fim de evitar dúvidas a respeito do cabimento do


presente apelo, a Recorrente esclarece que a matérias ora discutida,
reconhecimento da doença ocupacional e indenização por danos morais, lucros
cessantes e honorários de sucumbência, possui relação aos reflexos gerais de
natureza econômica, visto que se tratam de direitos patrimoniais, com valor que
poderá apresentar algum impacto financeiro pela condenação imposta a esta
Recorrente, de natureza política, pois a r. decisão regional afrontou o artigo 5º, II,
V e X da CF, artigo 7º, XXII, da CF, artigos 19, 20, 21-A, § 1º e 118 da Lei
8213/91, artigo 818 da CLT, artigo 373 do CPC, artigos 186, 927 e 944 do CC,
porquanto a matéria pertence ao âmbito dos valores sociais do trabalho (artigo 1°,
inciso IV, da Constituição Federal), da busca pela solução pacífica dos conflitos
(artigo 4°, inciso VII, da Constituição Federal), valendo destacar seu
enquadramento no capítulo II, da Constituição Federal – “Dos Direitos Sociais”; e
de natureza jurídica.

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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 52b9345 - Pág. 4
Número do documento: 22030812102396300000024982292
Fls.: 616

Assim inspirada, a Recorrente pede vênia para transcrever


trecho de memorável palestra proferida pelo Ministro do Superior Tribunal de
Justiça, Dr. José Augusto Delgado, durante o XXI Congresso Brasileiro de Direito
Constitucional, em 21.05.2005, discorrendo a respeito do princípio da segurança
jurídica e sua supremacia constitucional, publicada no site http://bdjur.stj.gov.br
(acesso em 17.03.2011, às 13h45min):

“A primeira concentração de nossos estudos leva a se


entender que a segurança jurídica, em um conceito
genérico, é a garantia assegurada pela Constituição
Federal ao jurisdicionado para que uma determinada
situação concreta de direito não seja alterada,
especialmente quando sobre ela exista pronunciamento
judicial.”

E continua:

“A segurança jurídica na Constituição Federal é


considerada, ao nosso pensar, sobre três aspectos diferentes:
como princípio, como valor e como direito fundamental.
(...)
A segurança jurídica é concebida como valor na Carta
Magna em razão dela, justamente com a Justiça, serem
“valores que se completam e se fundamentam
reciprocamente: não há Justiça materialmente eficaz se não
for assegurado aos cidadãos, concretamente, o direito de ser
reconhecido a cada um o que é seu aquilo que, por ser justo,
lhe compete” (Carlos Aurélio Mota de Souza, Segurança
Jurídica e Jurisprudência. São Paulo: LTr, 1996, pp. 17-
18).”

REQUISITO DO INCISO I, § 1º- A, DO ARTIGO 896,


DA CLT (LEI Nº 13.015/2014)

Em cumprimento a alteração havida por força da Lei nº


13.015, de 21 de julho de 2014, a Recorrente indicará no corpo do presente recurso
os trechos da decisão recorrida alvo do presente recurso de revista.

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Fls.: 617

DOENÇA OCUPACIONAL
DANO MORAL / LUCROS CESSANTES
HONORÁRIOS PERICIAIS
-violação dos incisos II, V e X do art. 5º da CF
-violação do inciso XXII do artigo 7º da CF
-violação dos arts. 19, 20, 21-A( § 1º) e 118 da Lei 8.213/91
-violação do art. 818 da CLT e art. 373 do CPC
-violação dos arts. 186, 927 e 944 do Código Civil

Data maxima venia, a decisão Regional que manteve a


condenação em lucros cessantes e indenização por danos morais apenas reduziu o
valor para R$ 5.000,00 deve ser reformada pelo C. TST, no afã de ser absolvida a
empresa da condenação de indenização por dano moral/lucros cessantes e
respectivos honorários periciais e sucumbenciais

Segue os trechos da decisão recorrida:

“ (...)
Da doença ocupacional e pedido correlatos. Do dano
indenizatório /pensão vitalícia e lucros cessantes
(...)
De minha parte, entendo que o gozo do auxílio-doença
acidentário (Espécie 91) pelo reclamante demonstra, por si só,
a aquisição da doença profissional. E casos como o
apresentado pelo autor dão ensejo à indenização por danos
morais, pouco importando se houve intenção do empregador.
(...)
Portanto, comungo com a decisão de primeiro grau que
reconheceu a indenização moral em favor do reclamante.
No tocante ao valor fixado R$ 15.000,00 (dez mil reais),
entendo excessivo, em razão da gravidade da doença do
reclamante de sua reabilitação e por se encontrar apto para o
trabalho. Assim, reduzo para R$ 5.000,00 (cinco mil reais).
De outra parte, entendo adequada a indenização lucros
cessantes no montante de R$ 12.641,17 (diferença entre o
benefício previdenciário e o salário percebido). O tema em
destaque encontra-se disciplinado nos arts. 949 e 950 do
Código Civil, os quais seguem reproduzidos, in verbis:
(...)

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA BARROS - 08/03/2022 12:11:38 - 52b9345
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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 52b9345 - Pág. 6
Número do documento: 22030812102396300000024982292
Fls.: 618

A míngua de fundamentação para tanto, nada a deferir quanto


o pleito relativo aos honorários do perito.
Nego provimento ao recurso do reclamante e dou parcial
provimento ao recurso da reclamada para reduzir a
indenização por dano moral para R$ 5.000,00 (cinco mil
reais).
(...)” destacamos.

O Acórdão hostilizado, contudo, merece insofismável reforma


para o fim de ser afastada a indenização por danos morais nos termos dos artigos
818 da CLT e 373, I, do CPC, uma vez que o agravado não se desincumbiu do ônus
da prova que lhe cabia.

Segundo os preceitos dos arts. 19 e 20 da Lei 8.213/91:

“Art. 19. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício


do trabalho a serviço de empresa ou de empregador doméstico
ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no
inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou
perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou
redução, permanente ou temporária, da capacidade para o
trabalho.

Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do


artigo anterior, as seguintes entidades mórbidas:
I - doença profissional, assim entendida a produzida ou
desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a
determinada atividade e constante da respectiva relação
elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência
Social;
II - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou
desencadeada em função de condições especiais em que o
trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente,
constante da relação mencionada no inciso I.
§ 1º Não são consideradas como doença do trabalho:
a) a doença degenerativa;
b) a inerente a grupo etário;
c) a que não produza incapacidade laborativa;

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Número do documento: 22030812102396300000024982292
Fls.: 619

d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de


região em que ela se desenvolva, salvo comprovação de que é
resultante de exposição ou contato direto determinado pela
natureza do trabalho.
§ 2º Em caso excepcional, constatando-se que a doença não
incluída na relação prevista nos incisos I e II deste artigo
resultou das condições especiais em que o trabalho é
executado e com ele se relaciona diretamente, a Previdência
Social deve considerá-la acidente do trabalho.”

Sem discutir nos autos fatos e provas, inúmeros fatos surgem


aos nossos olhos e que não fundamentam a concessão da indenização por danos
morais, vejamos:

a) Não haviam esforços repetitivos diários que pudessem ocasionar o


surgimento ou agravamento da moléstia do recorrido;

b) Em seu laudo pericial a Perita concluiu pela inexistência de nexo entre a


moléstia do recorrido e suas atividades na recorrente e ainda informa a
Expert que deve ser observado que o recorrido esteve por mais de 10 anos
afastado das atividades laborais;

c) O Recorrido conseguiu renovar sua CNH por duas vezes;

d) A doença que aflige o recorrido é de caráter DEGENERATIVO, o que


inclusive foi reconhecido no laudo pericial;

e) Além do mais, o recorrido não teve sua moléstia agravada, não houve
comprometimento físico e o mesmo não está incapacitado;

Assim, o trabalho prestado pela obreiro na empresa


Recorrente não poderia ser enquadrado como concausa para a doença, sendo a

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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 52b9345 - Pág. 8
Número do documento: 22030812102396300000024982292
Fls.: 620

mesma de origem multifatorial não restando comprovado atividade laborativa que


possa justificar agravamento da doença!

Eis que todas as condenações da recorrente estão embasadas


num laudo pericial que não espelha com exatidão a origem das moléstias da autora,
mormente após a vistoria na empresa em que se verificou que a ré atende às normas
de medicina e segurança no trabalho.

O nexo concausal não se firma simplesmente pela existência


da moléstia, não se levando em consideração fatores tais como idade do paciente,
moléstias que propiciam tal sintomatologia, e outros fatores exógenos que
interferem na gênese das suas patologias. Em vários casos registrados no passado
como LER, não ficou bem esclarecido o nexo causal, em conseqüência de
diagnósticos equivocados estabelecidos por profissionais assistenciais que muitas
vezes sequer estabeleceram diagnósticos das patologias de base, generalizando os
quadros clínicos como LER, pois o critério diagnóstico utilizado era na maioria das
vezes, o epidemiológico, independentemente, da consideração do posto de trabalho.

É oportuno lembrar que o bem jurídico no qual se centra a


atenção do regime reparatório dos acidentes e doenças ocupacionais não é tanto a
integridade física ou funcional, mas a integridade produtiva, isto é, indivíduo
enquanto portador de uma determinada potencialidade de trabalho (rendimento),
não basta, voltamos a repetir, a existência da doença, mas sim a repercussão da
doença em sua capacidade laborativa.

Nas atividades executadas pela recorrida não existe a


necessidade de aplicação força quiçá associados as atividades que obrigasse
flexionar, estender, rotacionar, entre outros movimentos que pudessem lhe
ocasionar as afirmadas lesões.

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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 52b9345 - Pág. 9
Número do documento: 22030812102396300000024982292
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Assim, fica evidente a inexistência da relação de concausa


para as supostas enfermidades da recorrida.

Reitere-se que as doenças de origem degenerativas não podem


ser relacionadas como se fossem doenças ocupacionais, conforme prevê o artigo 20,
§1º, “a”, da Lei 8.213/91, que assim dispõe:

“(...) Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos


do artigo anterior, as seguintes entidades mórbidas:

(...) omissis

§ 1 Não são consideradas como doença do trabalho:

a) a doença degenerativa;(...)”. (g.n.).

Como visto, há inúmeras incongruências no laudo pericial,


pois o mesmo, em sua elaboração, não levou em consideração fatores pessoais da
recorrida, suas tarefas extra-laborais e outros fatores multicausais amplamente
abordardos.

O dever de indenização positivado no inciso V do artigo 5º da


CF e artigos 927 e 944 do C.C. foram violados pelo v. Acordão, vez que impôs a
culpa e responsabilidade de indenização à recorrente sem mesmo existir provas do
nexo concausal entre doença e atividades da recorrida.

A recorrente cumpriu a legislação da seguridade social,


contribuindo para que o empregado tivesse amparo aos benefícios em caso de
impossibilidade ou diminuição da capacidade de trabalho por questão de idade,
doenças e outros impedimentos, respectivamente. Dessa forma, injurídico impor
mais um ônus à recorrente para a obrigar na indenização por danos morais por conta
de doença supostamente relacionada ao trabalho.

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O dano moral não se presume. Ele necessita ser provado,


indicando-se o bem imaterial tutelado pelo Direito que teria sido objeto de ofensa,
bem como o ato comissivo ou omissivo do empregador que teria gerado o infortúnio
– o que não é o caso dos autos.

Na hipótese dos autos, não houve ato ilícito ou com abuso de


direito por parte do empregador e não há comprovação da existência de danos de
qualquer espécie ao agravado.

Para que haja o dever de indenizar é necessária a conjunção de


três elementos indissociáveis: a culpa, o dano e o nexo de causalidade entre a culpa
e o dano.

Não tendo a Agravante incorrido em dolo ou culpa, inviável a


sua condenação ao pagamento de indenização para fins de reparação civil, instituto
que somente se aplica às situações em que o empregador tenha, de alguma maneira,
dado causa ao dano moral, o que não é o caso destes autos.

Sabe-se que, para configuração da responsabilidade civil do


empregador, é necessário o preenchimento de três requisitos: a prática do ato ilícito
culposo ou doloso, assim disciplinada pelo art. 186 do Código Civil; a existência do
dano e o nexo causal entre o ato praticado e o dano sofrido.

Por fim, mister registrar que competia ao Agravado o encargo


de provar a existência dos requisitos caracterizadores do dever de indenizar da
Agravante, acima mencionados, o que não o fez.

Finalmente não há que se atribuir à esta recorrente a


responsabilidade pelo pagamento de lucros cessantes.

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Assim, ante as literais e diretas violações aos textos dos


incisos II, V, X, LV e LVI do art. 5º da CF, inciso XXII do artigo 7º da CF, art.
818 da CLT, art. 373 do CPC e arts. 186, 927 e 944 do Código Civil e dos arts.
19, 20, 21-A( § 1º) e 118 da Lei 8.213/91, requer a reforma do v. Acórdão Regional
para o fim de absolver a recorrente do pagamento do dano moral e,
consequentemente, dos honorários de sucumbência.

HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA
(violação artigos 5º, II, da CF e 791-A da CLT)

Assim restou decidida tal questão pela E. Turma Regional:

“(...)
A ré postula a improcedência da reclamação e a consequente
exclusão da condenação dos honorários sucumbenciais, e para
condenar apenas o reclamante ao pagamento dos honorários
de sucumbência aos patronos da recorrente.
Não prospera tal insurgência.
Em primeiro lugar, porque a com a apreciação dos recursos do
reclamante e da reclamada, a reclamação foi mantida em
relação a procedência parcial.
Em segundo lugar, porque a sentença já condenou o
reclamante no pagamento dos honorários sucumbenciais.
Recurso a que se nega provimento.
(...)”

Ao contrário do que entendeu a E. Turma Regional deve ser


reparada a condenação com a improcedência da ação e em consequência dos
honorários sucumbenciais, devendo a recorrida arcar com os honorários
sucumbenciais em favor do patrono desta recorrente à luz do artigo 791-A da CLT.

Pela reforma

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Número do documento: 22030812102396300000024982292
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CONCLUSÃO

Ante o exposto, pugna a recorrente pelo integral provimento


do seu Recurso de Revista a fim de ser reformado o Acórdão Regional nas matérias
acima devolvidas, julgando-se totalmente improcedente a ação e em consequência
excluir a condenação imposta à esta recorrente com relação aos honorários
sucumbenciais e periciais, tudo na forma das razões acima expostas, posto que ao
decidir dessa forma estará o C. TST reafirmando os valores da Constituição da
República e da mais lídima

J U S T I Ç A!
De São Paulo para Brasília,
08 de Março de 2022.

RRS – RR – FCA X VALDIR JOSE CRUZ (doença, dano moral, lucros cessantes e honorários)

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PODER JUDICIÁRIO MARIA


CLARA
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO SABOYA
ALBUQUERQ
UE

GABINETE DA PRESIDÊNCIA BERNARDINO

ORDEM DE SERVIÇO TRT6–GP n.º 115/2021

A DESEMBARGADORA PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO


TRABALHO DA SEXTA REGIÃO, no uso de suas atribuições legais e
regimentais,

CONSIDERANDO o teor da Recomendação nº 44/2020 do


Conselho Nacional de Justiça, que dispõe sobre a edição,
atualização e divulgação do calendário de feriados no âmbito da
jurisdição dos Tribunais,

CONSIDERANDO o decidido na Sessão Administrativa,


realizada no dia 09 de agosto de 2021,

R E S O L V E

Art. 1º Divulgar os feriados e pontos facultativos do


exercício de 2022 a serem observados no Tribunal e nas Varas do
Trabalho que integram a jurisdição trabalhista da Sexta Região:

I – JANEIRO

 De 1º a 6 (sábado a quinta-feira) – Recesso Forense –


Feriado Regimental – Lei nº 5.010/66, art. 62, inc. I.

II – FEVEREIRO

 Dia 28 (segunda-feira) – Carnaval – Feriado Regimental–


Lei nº 5.010/66, art. 62, inc. III.

III – MARÇO

 Dia 1º (terça-feira) – Carnaval – Feriado Regimental–


Lei nº 5.010/66, art. 62, inc. III.

 Dia 2 (quarta-feira) - Cinzas – Feriado Regimental –


Regimento interno – art. 178, alínea “b”.

IV - ABRIL

 Dias 13 a 15 (quarta a sexta-feira) – Semana Santa –


Feriado Regimental – Lei nº 5.010/66, art. 62, inc. II.

 Dia 21 (quinta-feira) – Tiradentes – Feriado Nacional –


Lei nº 662/49, art. 1º, com redação dada pela Lei nº 10.607/02.

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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO
GABINETE DA PRESIDÊNCIA

V – JUNHO

 Dia 22 (quarta-feira) - Corpus Christi – Adiamento de


Feriado Religioso.
 Dia 23 (quinta-feira) – Véspera de São João - Ponto
Facultativo.
 Dia 24 (sexta-feira) – São João - Feriado Religioso
(Estadual) e Regimental – Regimento Interno – art. 178 - alínea
“c”.

VI – AGOSTO

 Dia 11 (quinta-feira) – Feriado Regimental –


Comemoração da Criação dos Cursos Jurídicos no Brasil – Lei
5.010/66, art. 62, inc.IV, com redação dada pela Lei 6.741/79.

VII – SETEMBRO

 Dia 7 (quarta-feira) – Independência do Brasil –


Feriado Nacional – Lei n.º 662/49, art. 1º, com redação dada pela
Lei n.º 10.607/02.

VIII - OUTUBRO

 Dia 12 (quarta-feira) – Nossa Senhora Aparecida –


Padroeira do Brasil – Feriado Nacional – Lei n.º 6.802/80, art.
1º.
 Dia 31 (segunda-feira) – Adiamento do Feriado de
Comemoração ao Dia do Servidor Público Federal - Lei nº 8.112/90,
art. 236.

IX - NOVEMBRO

 Dias 1º e 2 (terça e quarta-feira) – Feriado Regimental


– Finados – Lei n.º 5.010/66, art. 62, inc. IV, com redação dada
pela Lei nº 6.741/79.

 Dia 15 (terça-feira) – Feriado Nacional – Proclamação


da República – Lei n.º 662/49, art. 1º, com redação dada pela Lei
n.º 10.607/02.

X – DEZEMBRO

 Dia 8 (quinta-feira) – Dia Consagrado à Justiça –


Feriado Regimental – Decreto-Lei nº 8.292/45, art. 1º, c/c Lei nº

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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO
GABINETE DA PRESIDÊNCIA

5.010/66, art. 62, inc. IV, com a redação dada pela Lei nº
6.741/79.

 De 20 a 31 (terça-feira a sábado) – Recesso Forense –


Feriado Regimental – Lei nº 5.010/66, art. 62, inc. I.

Art. 2º Determinar que, nos dias em que não houver


expediente forense, a atividade jurisdicional será exercida
mediante plantão judiciário, tendo em vista o disposto no inciso
XII do art. 93 da Constituição da República de 1988, incluído pela
Emenda Constitucional nº 45/2004.

Art. 3º No recesso forense ficarão suspensos os prazos


processuais e não se realizarão audiências nem sessões de
julgamento nas unidades judiciárias de 1ª e 2ª Instâncias deste
Regional, com fundamento no inc. I do art. 62 da Lei 5.010/1966
c/c o art. 220 da Lei nº 13.105/2015.

Art. 4º As Unidades, segundo a necessidade dos seus


serviços ou atividades, poderão, a critério de seus superiores
hierárquicos, estabelecer sistema de revezamento de servidores
para atuarem durante o período do recesso forense.

Parágrafo único. Excetuam-se do caput as atividades que,


por sua natureza essencial, exigem do servidor a observância de
escala própria de serviço.

Art. 5º Fica autorizada a compensação em dobro aos


magistrados e aos servidores que, por designação ou determinação,
trabalharem durante o recesso forense, inclusive àqueles que
efetivamente atuarem no plantão judiciário, à exceção dos
servidores que trabalham em regime de escala.

Art. 6º O Tribunal, as Varas do Trabalho da Capital, da


Região Metropolitana do Recife e do Interior do Estado observarão,
desde que a comemoração do feriado não tenha sido alterada pelo
Tribunal, os respectivos feriados locais, em conformidade com a
Lei nº 9.093/95.

Art. 7º Os casos omissos serão resolvidos pela


Presidência do Tribunal.

Dê-se ciência. Publique-se.

Recife, 12 de agosto de 2021.

Maria Clara Saboya A. Bernardino


Desembargadora Presidente do Tribunal Regional do
Trabalho da Sexta Região

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DO TRABALHO DA CIDADE DE JABOATÃO.

Reclamante: VALDIR JOSE CRUZ

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atualizada.

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CONDIÇÕES GERAIS

CIRCULAR SUSEP 477/13 - PLANO PADRONIZADO


CAPÍTULO I - CONDIÇÕES GERAIS - RAMO 0775
SEGURO GARANTIA – SEGURADO: SETOR PÚBLICO

1. Objeto:
1.1. Este contrato de seguro garante o fiel cumprimento das obrigações assumidas pelo tomador
perante o segurado, conforme os termos da apólice e até o valor da garantia fixado nesta, e de
acordo com a(s) modalidade(s) e/ou cobertura(s) adicional(is) expressamente contratada(s), em
razão de participação em licitação, em contrato principal pertinente a obras, serviços, inclusive
de publicidade, compras, concessões e permissões no âmbito dos Poderes da União, Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios, ou, ainda as obrigações assumidas em função de:
I – processos administrativos;
II – processos judiciais, inclusive execuções fiscais;
III – parcelamentos administrativos de créditos fiscais, inscritos ou não, em dívida ativa;
IV – regulamentos administrativos.
1.2. Encontram-se também garantidos por este seguro os valores devidos ao segurado, tais
como multas e indenizações, oriundos do inadimplemento das obrigações assumidas pelo
tomador, previstos em legislação específica, para cada caso.

2. Definições:
Aplicam-se a este seguro, as seguintes definições:
2.1. Apólice: documento, assinado pela seguradora, que representa formalmente o contrato de
Seguro Garantia.
2.2. Condições Gerais: conjunto das cláusulas, comuns a todas as modalidades e/ou coberturas
de um plano de seguro, que estabelecem as obrigações e os direitos das partes contratantes.
2.3. Condições Especiais: conjunto das disposições específicas relativas a cada modalidade
e/ou cobertura de um plano de seguro, que alteram as disposições estabelecidas nas Condições
Gerais.
2.4. Condições Particulares: conjunto de cláusulas que alteram, de alguma forma, as Condições
Gerais e/ou Condições Especiais, de acordo com cada segurado.
2.5. Contrato Principal: todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração
Pública (segurado) e particulares (tomadores), em que haja um acordo de vontades para a
formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação
utilizada.

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Fls.: 632
Nº Apólice Seguro Garantia: 03-0775-0250975
Proposta: 3306350
Controle Interno (Código Controle): 056553608
Nº de Registro SUSEP: 05436.2022.0003.0775.0250975.000000

2.6. Endosso: instrumento formal, assinado pela seguradora, que introduz modificações na
apólice de Seguro Garantia, mediante solicitação e anuência expressa das partes.
2.7. Indenização: pagamento dos prejuízos e/ou multas resultantes do inadimplemento das
obrigações cobertas pelo seguro.
2.8. Limite Máximo de Garantia: valor máximo que a seguradora se responsabilizará perante o
segurado em função do pagamento de indenização.
2.9. Prêmio: importância devida pelo tomador à seguradora, em função da cobertura do seguro,
e que deverá constar da apólice ou endosso.
2.10. Processo de Regulação de Sinistro: procedimento pelo qual a seguradora constatará ou
não a procedência da reclamação de sinistro, bem como a apuração dos prejuízos cobertos pela
apólice.
2.11. Proposta de Seguro: instrumento formal de pedido de emissão de apólice de seguro,
firmado nos termos da legislação em vigor.
2.12. Relatório Final de Regulação: documento emitido pela seguradora no qual se transmite o
posicionamento acerca da caracterização ou não do sinistro reclamado, bem como os possíveis
valores a serem indenizados.
2.13. Segurado: a Administração Pública ou o Poder Concedente.
2.14. Seguradora: a sociedade de seguros garantidora, nos termos da apólice, do cumprimento
das obrigações assumidas pelo tomador.
2.15. Seguro Garantia: seguro que garante o fiel cumprimento das obrigações assumidas pelo
tomador perante o segurado, conforme os termos da apólice.
2.16. Sinistro: o inadimplemento das obrigações do tomador cobertas pelo seguro.
2.17. Tomador: devedor das obrigações por ele assumidas perante o segurado.

3. Aceitação:
3.1. A contratação/alteração do contrato de seguro somente poderá ser feita mediante proposta
assinada pelo proponente, seu representante ou por corretor de seguros habilitado. A proposta
escrita deverá conter os elementos essenciais ao exame e aceitação do risco.
3.2. A seguradora fornecerá, obrigatoriamente, ao proponente, protocolo que identifique a
proposta por ela recepcionada, com a indicação da data e da hora de seu recebimento.
3.3. A seguradora terá o prazo de 15 (quinze) dias para se manifestar sobre a aceitação ou não
da proposta, contados da data de seu recebimento, seja para seguros novos ou renovações,
bem como para alterações que impliquem modificação do risco.
3.3.1. Caso o proponente do seguro seja pessoa física, a solicitação de documentos
complementares, para análise e aceitação do risco, ou da alteração proposta, poderá ser feita
apenas uma vez, durante o prazo previsto no item 3.3..
3.3.2. Se o proponente for pessoa jurídica, a solicitação de documentos complementares

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Fls.: 633
Nº Apólice Seguro Garantia: 03-0775-0250975
Proposta: 3306350
Controle Interno (Código Controle): 056553608
Nº de Registro SUSEP: 05436.2022.0003.0775.0250975.000000

poderá ocorrer mais de uma vez, durante o prazo previsto no item 3.3., desde que a seguradora
indique os fundamentos do pedido de novos elementos, para avaliação da proposta ou taxação
do risco.
3.3.3. No caso de solicitação de documentos complementares, para análise e aceitação do
risco, ou da alteração proposta, o prazo de 15 (quinze) dias previsto no item 3.3. ficará
suspenso, voltando a correr a partir da data em que se der a entrega da documentação.
3.4. No caso de não aceitação da proposta, a seguradora comunicará o fato, por escrito, ao
proponente, especificando os motivos da recusa.
3.5. A ausência de manifestação, por escrito, da seguradora, no prazo acima aludido,
caracterizará a aceitação tácita do seguro.
3.6. Caso a aceitação da proposta dependa de contratação ou alteração de resseguro
facultativo, o prazo aludido no item 3.3. será suspenso até que o ressegurador se manifeste
formalmente, comunicando a seguradora, por escrito, ao proponente, tal eventualidade,
ressaltando a consequente inexistência de cobertura enquanto perdurar a suspensão.
3.7. A emissão da apólice ou do endosso será feita em até 15 (quinze) dias, a partir da data de
aceitação da proposta.

4. Valor da Garantia:
4.1. O valor da garantia desta apólice é o valor máximo nominal por ela garantido.
4.2. Quando efetuadas alterações previamente estabelecidas no contrato principal ou no
documento que serviu de base para a aceitação do risco pela seguradora, o valor da garantia
deverá acompanhar tais modificações, devendo a seguradora emitir o respectivo endosso.
4.3. Para alterações posteriores efetuadas no contrato principal ou no documento que serviu de
base para a aceitação do risco pela seguradora, em virtude das quais se faça necessária a
modificação do valor contratual, o valor da garantia poderá acompanhar tais modificações,
desde que solicitado e haja o respectivo aceite pela seguradora, por meio da emissão de
endosso.

5. Prêmio do Seguro:
5.1. O tomador é responsável pelo pagamento do prêmio à seguradora por todo o prazo de
vigência da apólice.
5.2. Fica entendido e acordado que o seguro continuará em vigor mesmo quando o tomador não
houver pagado o prêmio nas datas convencionadas.
5.2.1. Não paga pelo tomador, na data fixada, qualquer parcela do prêmio devido, poderá a
seguradora recorrer à execução do contrato de contragarantia.
5.3. Em caso de parcelamento do prêmio, não será permitida a cobrança de nenhum valor
adicional, a título de custo administrativo de fracionamento, devendo ser garantido ao tomador,
quando houver parcelamento com juros, a possibilidade de antecipar o pagamento de qualquer
uma das parcelas, com a consequente redução proporcional dos juros pactuados.
5.4. Se a data limite para o pagamento do prêmio a vista ou de qualquer uma de suas

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Fls.: 634
Nº Apólice Seguro Garantia: 03-0775-0250975
Proposta: 3306350
Controle Interno (Código Controle): 056553608
Nº de Registro SUSEP: 05436.2022.0003.0775.0250975.000000

parcelas coincidir com dia em que não haja expediente bancário, o pagamento poderá ser
efetuado no primeiro dia útil em que houver expediente bancário.
5.5. A sociedade seguradora encaminhará o documento de cobrança diretamente ao tomador
ou seu representante, observada a antecedência mínima de 5 (cinco) dias úteis, em relação à
data do respectivo vencimento.

6. Vigência:
6.1. Para as modalidades do Seguro Garantia nas quais haja a vinculação da apólice a um
contrato principal, a vigência da apólice será igual ao prazo estabelecido no contrato principal,
respeitadas as particularidades previstas nas Condições Especiais de cada modalidade
contratada.
6.2. Para as demais modalidades, a vigência da apólice será igual ao prazo informado na
mesma, estabelecido de acordo com as disposições previstas nas Condições Especiais da
respectiva modalidade.
6.3. Quando efetuadas alterações de prazo previamente estabelecidas no contrato principal ou
no documento que serviu de base para a aceitação do risco pela seguradora, a vigência da
apólice acompanhará tais modificações, devendo a seguradora emitir o respectivo endosso.
6.4. Para alterações posteriores efetuadas no contrato principal ou no documento que serviu de
base para a aceitação do risco pela seguradora, em virtude das quais se faça necessária a
modificação da vigência da apólice, esta poderá acompanhar tais modificações, desde que
solicitado e haja o respectivo aceite pela Seguradora, por meio da emissão de endosso.

7. Expectativa, Reclamação e Caracterização do Sinistro:


7.1. A Expectativa, Reclamação e Caracterização do Sinistro serão especificadas para cada
modalidade nas Condições Especiais, quando couberem.
7.2. A seguradora descreverá nas Condições Especiais os documentos que deverão ser
apresentados para a efetivação da Reclamação de Sinistro.
7.2.1. Com base em dúvida fundada e justificável, a seguradora poderá solicitar documentação
e/ou informação complementar.
7.3. A Reclamação de Sinistros amparados pela presente apólice poderá ser realizada durante o
prazo prescricional, nos termos da Cláusula 17 destas Condições Gerais;
7.4. Caso a seguradora conclua pela não caracterização do sinistro, comunicará formalmente ao
segurado, por escrito, sua negativa de indenização, apresentando, conjuntamente, as razões
que embasaram sua conclusão, de forma detalhada.

8. Indenização:
8.1. Caracterizado o sinistro, a seguradora cumprirá a obrigação descrita na apólice, até o limite
máximo de garantia da mesma, segundo uma das formas abaixo, conforme for acordado entre
as partes:
I – realizando, por meio de terceiros, o objeto do contrato principal, de forma a lhe dar
continuidade, sob a sua integral responsabilidade; e/ou

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Fls.: 635
Nº Apólice Seguro Garantia: 03-0775-0250975
Proposta: 3306350
Controle Interno (Código Controle): 056553608
Nº de Registro SUSEP: 05436.2022.0003.0775.0250975.000000

II – indenizando, mediante pagamento em dinheiro, os prejuízos e/ou multas causados pela


inadimplência do tomador, cobertos pela apólice.
8.2. Do prazo para o cumprimento da obrigação:
8.2.1. O pagamento da indenização ou o início da realização do objeto do contrato principal
deverá ocorrer dentro do prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados da data de recebimento do
último documento solicitado durante o processo de regulação do sinistro.
8.2.2. Na hipótese de solicitação de documentos de que trata o item 7.2.1., o prazo de 30 (trinta)
dias será suspenso, reiniciando sua contagem a partir do dia útil subsequente àquele em que
forem completamente atendidas as exigências.
8.2.3. No caso de decisão judicial ou decisão arbitral, que suspenda os efeitos de reclamação
da apólice, o prazo de 30 (trinta) dias será suspenso, reiniciando sua contagem a partir do
primeiro dia útil subsequente a revogação da decisão.
8.3. Nos casos em que haja vinculação da apólice a um contrato principal, todos os saldos de
créditos do tomador no contrato principal serão utilizados na amortização do prejuízo e/ou da
multa objeto da reclamação do sinistro, sem prejuízo do pagamento da indenização no prazo
devido.
8.3.1. Caso o pagamento da indenização já tiver ocorrido quando da conclusão da apuração dos
saldos de créditos do tomador no contrato principal, o segurado obriga-se a devolver à
seguradora qualquer excesso que lhe tenha sido pago.

9. Atualização de Valores:
9.1. O não pagamento das obrigações pecuniárias da seguradora, inclusive da indenização nos
termos da Cláusula 8 destas Condições Gerais, dentro do prazo para pagamento da respectiva
obrigação, acarretará em:
a) atualização monetária, a partir da data de exigibilidade da obrigação, sendo, no caso de
indenização, a data de caracterização do sinistro; e
b) incidência de juros moratórios calculados “pro rata temporis”, contados a partir do primeiro dia
posterior ao término do prazo fixado.
9.2. O índice utilizado para atualização monetária será o IPCA/IBGE - Índice de Preços ao
Consumidor Amplo da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - ou índice que
vier a substituí-lo, sendo calculado com base na variação positiva apurada entre o último índice
publicado antes da data de obrigação de pagamento e aquele publicado imediatamente anterior
à data de sua efetiva liquidação.
9.3. Os juros moratórios, contados a partir do primeiro dia posterior ao término do prazo fixado
para pagamento da obrigação, serão equivalentes à taxa que estiver em vigor para a mora do
pagamento de impostos devidos à Fazenda Nacional.
9.4. O pagamento de valores relativos à atualização monetária e juros de mora será feito
independente de qualquer interpelação judicial ou extrajudicial, de uma só vez, juntamente com
os demais valores devidos no contrato.

10. Sub-Rogação:

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Fls.: 636
Nº Apólice Seguro Garantia: 03-0775-0250975
Proposta: 3306350
Controle Interno (Código Controle): 056553608
Nº de Registro SUSEP: 05436.2022.0003.0775.0250975.000000

10.1. Paga a indenização ou iniciado o cumprimento das obrigações inadimplidas pelo tomador,
a seguradora sub-rogar-se-á nos direitos e privilégios do segurado contra o tomador, ou contra
terceiros cujos atos ou fatos tenham dado causa ao sinistro.
10.2. É ineficaz qualquer ato do segurado que diminua ou extinga, em prejuízo do segurador, os
direitos a que se refere este item.

11. Perda de Direitos:


O segurado perderá o direito à indenização na ocorrência de uma ou mais das seguintes
hipóteses:
I – Casos fortuitos ou de força maior, nos termos do Código Civil Brasileiro;
II – Descumprimento das obrigações do tomador decorrente de atos ou fatos de
responsabilidade do segurado;
III – Alteração das obrigações contratuais garantidas por esta apólice, que tenham sido
acordadas entre segurado e tomador, sem prévia anuência da seguradora;
IV – Atos ilícitos dolosos ou por culpa grave equiparável ao dolo praticados pelo segurado, pelo
beneficiário ou pelo representante, de um ou de outro;
V – O segurado não cumprir integralmente quaisquer obrigações previstas no contrato de
seguro;
VI – Se o segurado ou seu representante legal fizer declarações inexatas ou omitir de má-fé
circunstâncias de seu conhecimento que configurem agravação de risco de inadimplência do
tomador ou que possam influenciar na aceitação da proposta;
VII – Se o Segurado agravar intencionalmente o risco;

12. Concorrência de Garantias:


No caso de existirem duas ou mais formas de garantia distintas, cobrindo cada uma delas o
objeto deste seguro, em benefício do mesmo segurado ou beneficiário, a seguradora
responderá, de forma proporcional ao risco assumido, com os demais participantes,
relativamente ao prejuízo comum.

13. Concorrência de Apólices:


É vedada a utilização de mais de um Seguro Garantia na mesma modalidade para cobrir o
objeto deste contrato, salvo no caso de apólices complementares.

14. Extinção da Garantia:


14.1. A garantia expressa por este seguro extinguir-se-á na ocorrência de um dos seguintes
eventos, o que ocorrer primeiro, sem prejuízo do prazo para reclamação do sinistro conforme
item 7.3. destas Condições Gerais:

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Proposta: 3306350
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Nº de Registro SUSEP: 05436.2022.0003.0775.0250975.000000

I – quando o objeto do contrato principal garantido pela apólice for definitivamente realizado
mediante termo ou declaração assinada pelo segurado ou devolução da apólice;
II – quando o segurado e a seguradora assim o acordarem;
III – quando o pagamento da indenização ao segurado atingir o limite máximo de garantia da
apólice;
IV – quando o contrato principal for extinto, para as modalidades nas quais haja vinculação da
apólice a um contrato principal, ou quando a obrigação garantida for extinta, para os demais
casos; ou
V – quando do término de vigência previsto na apólice, salvo se estabelecido em contrário nas
Condições Especiais.
14.2. Quando a garantia da apólice recair sobre um objeto previsto em contrato, esta garantia
somente será liberada ou restituída após a execução do contrato, em consonância com o
disposto no parágrafo 4º do artigo 56 da Lei Nº 8.666/1993, e sua extinção se comprovará, além
das hipóteses previstas no item 14.1., pelo recebimento do objeto do contrato nos termos do art.
73 da Lei nº 8.666/93.

15. Rescisão Contratual:


15.1. No caso de rescisão total ou parcial do contrato, a qualquer tempo, por iniciativa do
segurado ou da seguradora e com a concordância recíproca, deverão ser observadas as
seguintes disposições:
15.1.1. Na hipótese de rescisão a pedido da sociedade seguradora, esta reterá do prêmio
recebido, além dos emolumentos, a parte proporcional ao tempo decorrido;
15.1.2. Na hipótese de rescisão a pedido do segurado, a sociedade seguradora reterá, no
máximo, além dos emolumentos, o prêmio calculado de acordo com a seguinte tabela de prazo
curto:
==========================================================================================================
Relação a ser aplicada sobre a vigência ---| ----%-do----| Relação a ser aplicada sobre a vigência --- | ----%-do----
original para obtenção de prazo em dias---|---Prêmio---| original para obtenção de prazo em dias--- |---Prêmio---
==========================================================================================================
- - - - - - - - - - - - - -15/365- - - - - - - - - - - - - - - - -| - - -13%- - - | - - - - - - - - - - - - - - - -195/365 - - - - - - - - - - - - - - -| - - -73%- - -
- - - - - - - - - - - - - -30/365- - - - - - - - - - - - - - - - -| - - -20%- - - | - - - - - - - - - - - - - - - -210/365 - - - - - - - - - - - - - - -| - - -75%- - -
- - - - - - - - - - - - - -45/365- - - - - - - - - - - - - - - - -| - - -27%- - - | - - - - - - - - - - - - - - - -225/365 - - - - - - - - - - - - - - -| - - -78%- - -
- - - - - - - - - - - - - -60/365- - - - - - - - - - - - - - - - -| - - -30%- - - | - - - - - - - - - - - - - - - -240/365 - - - - - - - - - - - - - - -| - - -80%- - -
- - - - - - - - - - - - - -75/365- - - - - - - - - - - - - - - - -| - - -37%- - - | - - - - - - - - - - - - - - - -255/365 - - - - - - - - - - - - - - -| - - -83%- - -
- - - - - - - - - - - - - -90/365- - - - - - - - - - - - - - - - -| - - -40%- - - | - - - - - - - - - - - - - - - -270/365 - - - - - - - - - - - - - - -| - - -85%- - -
- - - - - - - - - - - - - 105/365 - - - - - - - - - - - - - - - -| - - -46%- - - | - - - - - - - - - - - - - - - -285/365 - - - - - - - - - - - - - - -| - - -88%- - -
- - - - - - - - - - - - - 120/365 - - - - - - - - - - - - - - - -| - - -50%- - - | - - - - - - - - - - - - - - - -300/365 - - - - - - - - - - - - - - -| - - -90%- - -
- - - - - - - - - - - - - 135/365 - - - - - - - - - - - - - - - -| - - -56%- - - | - - - - - - - - - - - - - - - -315/365 - - - - - - - - - - - - - - -| - - -93%- - -
- - - - - - - - - - - - - 150/365 - - - - - - - - - - - - - - - -| - - -60%- - - | - - - - - - - - - - - - - - - -330/365 - - - - - - - - - - - - - - -| - - -95%- - -
- - - - - - - - - - - - - 165/365 - - - - - - - - - - - - - - - -| - - -66%- - - | - - - - - - - - - - - - - - - -345/365 - - - - - - - - - - - - - - -| - - -98%- - -
- - - - - - - - - - - - - 180/365 - - - - - - - - - - - - - - - -| - - -70%- - - | - - - - - - - - - - - - - - - -365/365 - - - - - - - - - - - - - - -| - - 100% - -
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15.1.2.1. Para prazos não previstos na tabela constante do subitem 15.1.2., deverá ser utilizado
percentual correspondente ao prazo imediatamente inferior.

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16. Controvérsias:
16.1. As controvérsias surgidas na aplicação destas Condições Contratuais poderão ser
resolvidas:
I – por arbitragem; ou
II – por medida de caráter judicial.
16.2. No caso de arbitragem, deverá constar, na apólice, a cláusula compromissória de
arbitragem, que deverá ser facultativamente aderida pelo segurado por meio de anuência
expressa.
16.2.1. Ao concordar com a aplicação desta cláusula, o segurado estará se comprometendo a
resolver todos os seus litígios com a sociedade seguradora por meio de Juízo Arbitral, cujas
sentenças têm o mesmo efeito que as sentenças proferidas pelo Poder Judiciário.
16.2.2. A cláusula de arbitragem é regida pela Lei nº 9307, de 23 de setembro de 1996.

17. Prescrição:
Os prazos prescricionais são aqueles determinados pela lei.

18. Foro:
As questões judiciais entre seguradora e segurado serão processadas no foro do domicílio
deste.

19. Disposições Finais


19.1. A aceitação do seguro estará sujeita à análise do risco.
19.2. As apólices e endossos terão seu início e término de vigência às 24hs das datas para tal
fim neles indicadas.
19.3. O registro deste plano na Susep não implica, por parte da Autarquia, incentivo ou
recomendação à sua comercialização.
19.4. Após sete dias úteis da emissão deste documento, poderá ser verificado se a apólice ou
endosso foi corretamente registrado no site da Susep - www.susep.gov.br.
19.5. A situação cadastral do corretor de seguros pode ser consultada no site
www.susep.gov.br, por meio do número de seu registro na Susep, nome completo, CNPJ ou
CPF.
19.6. Este seguro é contratado a primeiro risco absoluto.
19.7. Considera-se como âmbito geográfico das modalidades contratadas todo o território
nacional, salvo disposição em contrário nas Condições Especiais e/ou Particulares da Apólice.
19.8. Os eventuais encargos de tradução referentes ao reembolso de despesas efetuadas no

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exterior ficarão totalmente a cargo da Sociedade Seguradora.

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CONDIÇÕES ESPECIAIS

CAPÍTULO II - CONDIÇÕES ESPECIAIS DAS MODALIDADES - RAMO 0775

MODALIDADE XLII - SEGURO GARANTIA JUDICIAL PARA DEPÓSITO RECURSAL

PROCESSO SUSEP n.º 15414.900195/2014-17.

1. Objeto:
1.1. Na forma do disposto no Ato Conjunto TST.CJJT.CGJT nº 1, de 16 de outubro de 2019, e
no § 11 do Artigo 899 da Consolidação das Leis do Trabalho, serve a presente garantia para
preparo do competente recurso a ser distribuído ou substituição do valor do recurso depositado
em dinheiro pelo Tomador no âmbito da justiça do trabalho.
1.2. O seguro garantia judicial em substituição ao depósito recursal visa garantir o pagamento
de débitos reconhecidos em decisões proferidas por órgãos da Justiça do Trabalho, constituindo
pressuposto de admissibilidade dos recursos.

2. Definições:
2.1. Definem-se, para efeito desta modalidade:
I - Apólice: documento assinado pela Seguradora que representa formalmente o contrato de
seguro garantia judicial;
II - Expectativa de sinistro: verificação pelo Segurado da possibilidade de ocorrência de sinistro;
III - Indenização: pagamento pelas Seguradoras das obrigações cobertas pelo seguro, a partir
da caracterização do sinistro;
IV - Prêmio: importância devida pelo Tomador à seguradora em razão da cobertura do seguro;
V - Segurado: o reclamante ou o exequente;
VI - Seguradora: a sociedade de seguros garantidora, nos termos da apólice, do cumprimento
das obrigações assumidas pelo Tomador perante os órgãos da Justiça do Trabalho;
VII - Seguro garantia judicial para substituição a depósito recursal: modalidade destinada a
oferecer garantia real de satisfação da condenação;
VIII - Sinistro: o inadimplemento das obrigações do Tomador cobertas pelo seguro ou a
determinação judicial para recolhimento dos valores correspondentes à apólice;
IX - Tomador: devedor de obrigações trabalhistas que deve prestar garantia no processo
judicial;

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X - Cláusula de renovação automática: obrigação da Seguradora de renovar automaticamente a


apólice do seguro garantia por período igual ao inicialmente contratado, enquanto durar o
processo judicial garantido.
XI - Riscos Declarados: itens expressamente descritos na apólice, aos quais se restringe a
cobertura securitária. Ou seja, a responsabilidade da Seguradora está restrita aos riscos
expressamente descritos neste documento.

3. Valor, Vigência e Prêmio:


3.1. O valor segurado inicial deverá ser igual ao montante da condenação acrescido de, no
mínimo 30%, observados os limites estabelecidos pela Lei nº 8.177 e pela Instrução Normativa
3 do TST.
3.2. A vigência da apólice será igual ao prazo estabelecido em seu frontispício e será de no
mínimo 3 (três) anos, respeitado o disposto no item “5. Renovação” destas Condições
Especiais.
3.3. A presente apólice permanecerá vigente, mesmo quando o Tomador não houver pagado o
prêmio nas datas convencionadas, com base no art. 11, §1º, da Circular 477 da SUSEP e em
renúncia aos termos do art. 763 do Código Civil e do art. 12 do Decreto-Lei 73, de 21 de
novembro de 1966.
3.4. Ao contrário do disposto no item 15 das Condições Gerais, não caberá qualquer devolução
de prêmio pela Seguradora.

4. Atualização monetária:
4.1. Fica assegurada a atualização monetária automática da importância segurada pelos índices
legais aplicáveis aos débitos trabalhistas, independentemente da emissão de endosso.
4.2. Sem prejuízo do estabelecido no item anterior, fica a Seguradora desde já autorizada pelo
Tomador a proceder com emissão de endossos com a finalidade de: (i) atualização monetária
do valor da garantia ou na hipóteses de (ii) pagamento de indenização e/ou extinção do risco,
cabendo ao Tomador o pagamento do prêmio correspondente, sem que isso afete o direito do
Segurado.

5. Cláusula de renovação automática:


5.1. Ao final da vigência da apólice, considerar-se-á a presente garantia automaticamente
renovada, independentemente de qualquer formalidade e, inclusive, de comprovação desta
renovação perante o juízo.
5.2. Sem prejuízo do disposto no subitem 5.1, após o final do prazo de vigência da apólice, a
Seguradora poderá solicitar ao Tomador a substituição desta por outra garantia. Não havendo a
substituição da apólice por outra garantia devidamente aceita pelo juízo, a Seguradora se
resguarda ao direito, ficando desde já autorizada pelo Tomador, de proceder à:
I - renovação da garantia, conforme condições comerciais a serem estabelecidas; ou
II – liquidação do contrato de seguro, mediante depósito judicial da obrigação garantida, e
imediato direito de sub-rogação.

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5.3. Independentemente das hipóteses acima indicadas, fica entendido e acordado que a
presente garantia permanecerá válida enquanto houver risco a ser coberto e/ou não for
substituída por outra devidamente aceita pelo juízo.
5.4. As hipóteses de não renovação da apólice são exclusivamente aquelas descritas nos itens
4.1.1 e 4.2, Capítulo II do Anexo I (Modalidade VI) da Circular SUSEP 477 e 5.2, II desta
cláusula.

6. Reclamação e Caracterização do Sinistro:


6.1. Reclamação: a Reclamação de Sinistro restará caracterizada quando da intimação judicial
da seguradora para pagamento da dívida executada.
6.2. Caracterização: o sinistro restará caracterizado, gerando a obrigação de pagamento de
indenização pela Seguradora:
(a) com o trânsito em julgado de decisão ou em razão de determinação judicial, após o
julgamento do recurso garantido;
(b) com o não cumprimento da obrigação de, até 60 (sessenta) dias antes do fim da vigência da
apólice, comprovar a renovação do seguro garantia ou apresentar nova garantia suficiente e
idônea. A comprovação da renovação da garantia constitui incumbência do recorrente ou do
executado (Tomador), sendo desnecessária sua intimação para a correspondente regularização.
(c) quando determinado pelo juiz, independentemente do trânsito em julgado da respectiva ação
judicial em curso, incluindo o pagamento dos valores incontroversos na execução, seja definitiva
ou provisória, cujo valor da condenação ou da quantia executada não haja sido paga pelo
Tomador.
6.3. Configurado o sinistro, o magistrado que estiver na direção do processo determinará à
Seguradora o pagamento da dívida executada, devidamente atualizada, no prazo 15 (quinze)
dias, sob pena de contra ela prosseguir a execução nos próprios autos, sem prejuízo de
eventuais sanções administrativas ou penais pelo descumprimento da ordem judicial.
6.4. A indenização, indicada no subitem 6.3 acima, ocorrerá pelo valor da determinação judicial,
limitado ao valor da importância segurada atualizada.
6.5. Fica sem efeito os itens 7 e 8 das Condições Gerais.

7. Desobrigação:
7.1. Esta seguradora não estará desobrigada da presente apólice por atos de
responsabilidade do Tomador, da Seguradora ou de ambos.

8. Perda de Direitos:

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8.1. Revoga-se o item 11 “Perda de Direitos” das Condições Gerais (Capítulo I), como
também quaisquer outras disposições que impliquem perda de direito do Segurado à
indenização.

9. Rescisão:
9.1. É vedada a rescisão do presente contrato de seguro, ainda que de forma bilateral.

10. Não se aplica a arbitragem como meio de resolução de conflitos.

11. Ratificação:
Ratificam-se integralmente as disposições das Condições Gerais, Capítulo I, que não tenham
sido alteradas pela presente Condição Especial e não sejam conflitantes com as disposições
normativas aplicáveis.

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https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22030812110823300000024982301
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. bb30db7 - Pág. 16
Número do documento: 22030812110823300000024982301
Fls.: 644
Nº Apólice Seguro Garantia: 03-0775-0250975
Proposta: 3306350
Controle Interno (Código Controle): 056553608
Nº de Registro SUSEP: 05436.2022.0003.0775.0250975.000000

CONDIÇÕES PARTICULARES

"Cabe ao tomador a conferência das condições e termos desta apólice e/ou endosso,
estando de pleno acordo que a Seguradora a preste e cumpra, tal como disposto no
presente documento."

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Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. bb30db7 - Pág. 17
Número do documento: 22030812110823300000024982301
Fls.: 645
Nº Apólice Seguro Garantia: 03-0775-0250975
Proposta: 3306350
Controle Interno (Código Controle): 056553608
Nº de Registro SUSEP: 05436.2022.0003.0775.0250975.000000

Devolução de Documento

No caso de devolução deste documento antes do final de vigência nele expresso, preencher os campos abaixo e
enviar para a Seguradora.

Em conformidade com a cláusula 14 - inciso I, das Condições Gerais, estamos procedendo a devolução do
documento nº 03-0775-0250975

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Local e Data

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2 VARA DO TRABALHO DA CIDADE DE JABOATÃO

Nome:
RG:
Cargo:

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Assinado eletronicamente por: ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA BARROS - 08/03/2022 12:11:39 - bb30db7
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22030812110823300000024982301
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. bb30db7 - Pág. 18
Número do documento: 22030812110823300000024982301
07/03/2022 17:12 Sistema de Registro de Apólices do Seguro Garantia - Consulta de Apólice Fls.: 646

RESULTADO DA APÓLICE/ENDOSSO - N°: 054362022000307750250975000000

Tipo de Registro: 1

Código do Ramo: 0775

Tipo de Movimento: 0001 - Emissão de apólice

Referência da Emissão: 2 - Emissões com Outras Referências

Tipo de Segurado: 2 - Pessoa Física

CNPJ/CPF Segurado: 00.002.889/2744-38

Tipo Tomador: 1 - Pessoa Jurídica

CNPJ/CPF Tomador: 16.701.716/0001-56

Razão Social do Segurado: VALDIR JOSE CRUZ

Data do Envio: 02/03/2022

Data da Emissão: 25/02/2022

Data de Início da Vigência: 25/02/2022

Data de Fim de Vigência: 25/02/2025

Código da Moeda: 790

Prêmio Emitido(Moeda): 400,00

Prêmio Emitido(R$): 400,00

Adicional de Fracionamento: 0,00

Custo de Apólice: 0,00

IOF: 0,00

N° de Registro do Produto: 15414.900195/2014-17

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https://www2.susep.gov.br/safe/menumercado/regapolices/resultpesq.asp 1/1

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA BARROS - 08/03/2022 12:11:39 - c6c7812
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22030812112628500000024982306
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. c6c7812 - Pág. 1
Número do documento: 22030812112628500000024982306
04/03/2022 14:24 Certidão de Regularidade da Susep Fls.: 647

MINISTÉRIO DA FAZENDA

SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS

CERTIDÃO DE REGULARIDADE

Certificamos que JUNTO SEGUROS S.A., CNPJ 84948157000133, está autorizada a operar, conforme PORTARIA 1139, publicado(a) no
D.O.U. de 03/12/1991, nos termos da legislação vigente.

Certificamos ainda que a entidade não se encontra, nesta data, sob regime de Direção Fiscal, Intervenção, Liquidação Extrajudicial ou
Fiscalização Especial, e não está cumprindo penalidade de suspensão imposta pela SUSEP.

Dados complementares e esta certidão atualizada podem ser obtidos em www.susep.gov.br ou por meio de petição à Autarquia.

Código da Certidão: CR05436_04032022_142455_628

Esta Certidão é válida por 30 dias, não prevalecendo sobre certidões geradas posteriormente.

Rio de Janeiro, 04 de Março de 2022.

SUSEP - Superintendência de Seguros Privados

https://www2.susep.gov.br/safe/menumercado/certidoes/emite_certidoes2_2011.asp?entcodigo=05436&entcgc=84948157000133 1/1

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA BARROS - 08/03/2022 12:11:39 - b6b6414
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22030812112440100000024982305
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. b6b6414 - Pág. 1
Número do documento: 22030812112440100000024982305
04/03/2022 14:25 Certidão de Administradores da Susep Fls.: 648

MINISTÉRIO DA FAZENDA

SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS

COORDENAÇÃO-GERAL DE REGISTROS E AUTORIZAÇÕES

CERTIDÃO DE ADMINISTRADORES

Certificamos que a JUNTO SEGUROS S.A., com sede na cidade Curitiba, CNPJ 84948157000133, possui os seguintes diretores:

Nome Cargo

EDUARDO DE OLIVEIRA NOBREGA Diretor

ELISA FRANCIELLI MARCHI DA ROSA Diretor

GUILHERME MALUCELLI GOBBO Diretor

LEONARDO DEEKE BOGUSZEWSKI Presidente

MARCELO QUEIROZ DE OLIVEIRA FILHO Diretor

ROQUE JUNIOR DE HOLANDA MELO Diretor

ROQUE JUNIOR DE HOLANDA MELO Vice-Presidente

Código da Certidão: CA05436_04032022_142515_370


Esta certidão é válida por 30 (trinta) dias, a contar da data de emissão.

Rio de Janeiro, 04 de Março de 2022.

SUSEP - Superintendência de Seguros Privados

https://www2.susep.gov.br/safe/menumercado/certidoes/emite_certidoesadm_2011.asp?entcodigo=05436&entcgc=84948157000133 1/1

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA BARROS - 08/03/2022 12:11:39 - baeb9fb
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22030812112218600000024982304
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. baeb9fb - Pág. 1
Número do documento: 22030812112218600000024982304
Fls.: 649

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO
OJ DE ANÁLISE DE RECURSO
ROT 0000202-82.2019.5.06.0142
RECORRENTE: VALDIR JOSE CRUZ E OUTROS (2)
RECORRIDO: FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL LTDA. E OUTROS (2)

Recorrente(s): 1. FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL LTDA.

Recorrido(a)(s): 1. VALDIR JOSE CRUZ

Interessado(a)(s):

RECURSO DE: FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL


LTDA.

PRESSUPOSTOS EXTRÍNSECOS

Recurso tempestivo (decisão publicada em 21/02/2022 - Id


e03279b; recurso apresentado em 08/03/2022 - Id 52b9345).

Representação processual regular (Id 1d1eec9).

Preparo satisfeito (Id 1c45024, 80cca0b, 3b05f22, de80b0e,


1856fc2, bb30db7).

PRESSUPOSTOS INTRÍNSECOS

Assinado eletronicamente por: NISE PEDROSO LINS DE SOUSA - Juntado em: 15/03/2022 10:25:12 - 84aac27
Fls.: 650

RESPONSABILIDADE CIVIL DO EMPREGADOR (2567) / INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL


(1855) / DOENÇA OCUPACIONAL
DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO (8826) / PARTES E PROCURADORES (8842)
/ SUCUMBÊNCIA (8874) / HONORÁRIOS PERICIAIS
RESPONSABILIDADE CIVIL DO EMPREGADOR (2567) / INDENIZAÇÃO POR DANO
MATERIAL

Alegação(ões):

- violação do(s) incisos II, V e X do artigo 5º; inciso XXII do artigo


7º da Constituição Federal.

- violação da(o) artigo 818 da Consolidação das Leis do Trabalho;


artigo 373 do Código de Processo Civil de 2015; artigos 186, 927 e 944 do Código Civil;
artigos 19, 20 e 118 da Lei nº 8213/1991; §1º do artigo 21-A da Lei nº 8213/1991.

Fundamentos do acórdão recorrido:

"De minha parte, entendo que o gozo do auxílio-


doença acidentário (Espécie 91) pelo reclamante demonstra, por si
só, a aquisição da doença profissional. E casos como o
apresentado pelo autor dão ensejo à indenização por danos
morais, pouco importando se houve intenção do empregador.

(...)

É a posição com que me filio e segundo a qual tem


a empresa o dever de assumir os riscos do seu empreendimento
bastando a simples verificação da existência do nexo causal entre
o evento e a lesão sofrida pelo trabalhador, tenha ou não incorrido
em culpa.

Deve ser ressaltado que o que se almeja com a


condenação em danos morais é o seu efeito repressivo-
pedagógico contra atos empresariais tendentes a causar
gravames, irreversíveis ou não, à integridade física ou psicológica

Assinado eletronicamente por: NISE PEDROSO LINS DE SOUSA - Juntado em: 15/03/2022 10:25:12 - 84aac27
Fls.: 651

do trabalhador. Mencionado efeito consiste, na verdade, em


prevenção à ação ou omissão culposa da empresa, sendo
induvidoso afirmar que alguém incorre em culpa quando lhe falta
a diligência necessária ou se esquiva diante do dever jurídico,
mesmo sem a prova do ânimo de lesar, resultando em violação do
direito de outrem, quando os efeitos da ausência da ação cabível
podiam ser calculados e previstos. Neste diapasão, há que se
diferenciar culpa de dolo, posto que aquela, ao contrário deste,
não revela a intenção de prejudicar, mas resulta de ato reprovável,
embora lícito, que o agente pratica, mesmo sem fraude, para obter
acréscimo de vantagem a que visa.

(...)

Portanto, comungo com a decisão de primeiro grau


que reconheceu a indenização moral em favor do reclamante.

No tocante ao valor fixado R$ 15.000,00 (dez mil


reais), entendo excessivo, em razão da gravidade da doença do
reclamante de sua reabilitação e por se encontrar apto para o
trabalho. Assim, reduzo para R$ 5.000,00 (cinco mil reais).

De outra parte, entendo adequada a indenização


lucros cessantes no montante de R$ 12.641,17 (diferença entre o
benefício previdenciário e o salário percebido).

(...)

No mais, pondero que o magistrado a quo, para


definir os limites da condenação por danos materiais, levou em
consideração parâmetros objetivos pormenorizadamente
elencados.

A míngua de fundamentação para tanto, nada a


deferir quanto o pleito relativo aos honorários do perito."

Confrontando os argumentos da parte recorrente com os fundamentos


da decisão turmária, tenho que a revista não comporta processamento, pois o Regional
decidiu a questão veiculada no presente apelo em conformidade com a situação
constatada nos autos, observando o conjunto probatório produzido, e na legislação

Assinado eletronicamente por: NISE PEDROSO LINS DE SOUSA - Juntado em: 15/03/2022 10:25:12 - 84aac27
Fls.: 652

pertinente à matéria, não incorrendo, outrossim, em violação aos dispositivos legais


apontados pelo recorrente, consistindo o inconformismo, pois, quando muito, em
interpretação diversa daquela conferida pela Corte Revisanda.

A apreciação das alegações da recorrente, pois, como expostas,


implicaria, necessariamente, o reexame de fatos e provas, o que encontra óbice na
Súmula nº. 126 do TST.

DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO (8826) / PARTES E PROCURADORES (8842)


/ SUCUMBÊNCIA (8874) / HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

Alegação(ões):

- violação do(s) inciso II do artigo 5º da Constituição Federal.

- violação da(o) artigo 791-A da Consolidação das Leis do


Trabalho.

Nos termos do § 1º-A do artigo 896 da Consolidação das Leis do


Trabalho:

§ 1º-A. Sob pena de não conhecimento, é ônus da parte:

I - indicar o trecho da decisão recorrida que consubstancia o


prequestionamento da controvérsia objeto do recurso de revista;

II - indicar, de forma explícita e fundamentada, contrariedade a


dispositivo de lei, súmula ou orientação jurisprudencial do Tribunal Superior do
Trabalho que conflite com a decisão regional;

III - expor as razões do pedido de reforma, impugnando todos os


fundamentos jurídicos da decisão recorrida, inclusive mediante demonstração
analítica de cada dispositivo de lei, da Constituição Federal, de súmula ou
orientação jurisprudencial cuja contrariedade aponte.

Assinado eletronicamente por: NISE PEDROSO LINS DE SOUSA - Juntado em: 15/03/2022 10:25:12 - 84aac27
Fls.: 653

A exigência consiste em apontar o prequestionamento, salvo vício


nascido na própria decisão, e comprová-lo com a transcrição textual e destacada da
tese adotada pela Turma. A jurisprudência predominante no Tribunal Superior do
Trabalho tem definido que o pressuposto legal além de não ser atendido com a
transcrição do inteiro teor do capítulo do acórdão recorrido que pretende ver
reformado, necessita também seja transcrita a fração específica da fundamentação, de
modo que a transcrição excessiva esbarra em barreira intransponível de
admissibilidade. Nesse sentido, o seguinte aresto, verbis:

"AGRAVO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO EM


RECURSO DE REVISTA - PROCESSO SOB A VIGÊNCIA DA LEI Nº
13.015/2014 - AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO - ART. 896, § 1º-
A , I, DA CLT - ENTENDIMENTO DA SBDI-1 DO TST. Com ressalva de
entendimento deste relator , a SBDI-1 desta Corte, interpretando o
alcance da previsão contida no art. 896, § 1º-A, I, da CLT, incluído
pela Lei nº 13.015/2014, firmou jurisprudência no sentido de ser
imprescindível a transcrição da fração específica da
fundamentação regional que consubstancie o prequestionamento
da matéria contida nas razões recursais. Assim, não se admite,
para efeitos de cumprimento do comando ali previsto, a
transcrição integral do acórdão ou do capítulo referente ao tema
recorrido, pois não viabiliza o confronto analítico entre a
fundamentação do acórdão regional e a tese jurídica suscitada
pela parte no recurso. No caso, a parte recorrente transcreveu o
inteiro teor do acórdão regional, sem, todavia, destacar os trechos
que consubstanciam o prequestionamento da controvérsia relativa
ao tema objeto do recurso de revista. Agravo desprovido" (Ag-AIRR-
11148-85.2016.5.09.0029, 7ª Turma, Relator Ministro Luiz Philippe
Vieira de Mello Filho, DEJT 21/05/2021)."

No ponto em análise, a recorrente não atendeu corretamente ao


prequestionamento da controvérsia que pretende ver transferida à cognição do
Tribunal Superior do Trabalho.

Isso porque a apelante transcreveu a totalidade do capítulo, inclusive


suas alegações e a conclusão do julgado quanto ao tema, não se limitando à fração
específica da tese que sustenta implicar violação legal. Tal conduta, sem dúvida,
configura o destaque muito além da fração específica exigida.

É inviável, pois, o conhecimento do recurso de revista, vez que não


observado o que estabelecido no inciso I do § 1º-A do artigo 896 da Consolidação das
Leis do Trabalho.

Assinado eletronicamente por: NISE PEDROSO LINS DE SOUSA - Juntado em: 15/03/2022 10:25:12 - 84aac27
Fls.: 654

CONCLUSÃO

Denego seguimento.

(acds)/lpm

RECIFE/PE, 15 de março de 2022.

NISE PEDROSO LINS DE SOUSA


Desembargadora do Trabalho da 6ª Região

Assinado eletronicamente por: NISE PEDROSO LINS DE SOUSA - Juntado em: 15/03/2022 10:25:12 - 84aac27
https://pje.trt6.jus.br/pjekz/validacao/22031113060201500000025044372?instancia=2
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142
Número do documento: 22031113060201500000025044372
Fls.: 655

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO
OJC DE ANÁLISE DE RECURSO
Relatora: NISE PEDROSO LINS DE SOUSA
ROT 0000202-82.2019.5.06.0142
RECORRENTE: VALDIR JOSE CRUZ E OUTROS (2)
RECORRIDO: FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL LTDA. E OUTROS (2)

INTIMAÇÃO

Fica V. Sa. intimado para tomar ciência da Decisão ID 84aac27 proferida nos autos.

Recorrente(s): 1. FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL LTDA.

Recorrido(a)(s): 1. VALDIR JOSE CRUZ

Interessado(a)(s):

RECURSO DE: FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL


LTDA.

PRESSUPOSTOS EXTRÍNSECOS

Recurso tempestivo (decisão publicada em 21/02/2022 - Id


e03279b; recurso apresentado em 08/03/2022 - Id 52b9345).

Representação processual regular (Id 1d1eec9).

Preparo satisfeito (Id 1c45024, 80cca0b, 3b05f22, de80b0e,


1856fc2, bb30db7).

PRESSUPOSTOS INTRÍNSECOS

Assinado eletronicamente por: NISE PEDROSO LINS DE SOUSA - Juntado em: 15/03/2022 10:26:12 - 74fbe91
Fls.: 656

RESPONSABILIDADE CIVIL DO EMPREGADOR (2567) / INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL


(1855) / DOENÇA OCUPACIONAL
DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO (8826) / PARTES E PROCURADORES (8842)
/ SUCUMBÊNCIA (8874) / HONORÁRIOS PERICIAIS
RESPONSABILIDADE CIVIL DO EMPREGADOR (2567) / INDENIZAÇÃO POR DANO
MATERIAL

Alegação(ões):

- violação do(s) incisos II, V e X do artigo 5º; inciso XXII do artigo


7º da Constituição Federal.

- violação da(o) artigo 818 da Consolidação das Leis do Trabalho;


artigo 373 do Código de Processo Civil de 2015; artigos 186, 927 e 944 do Código Civil;
artigos 19, 20 e 118 da Lei nº 8213/1991; §1º do artigo 21-A da Lei nº 8213/1991.

Fundamentos do acórdão recorrido:

"De minha parte, entendo que o gozo do auxílio-


doença acidentário (Espécie 91) pelo reclamante demonstra, por si
só, a aquisição da doença profissional. E casos como o
apresentado pelo autor dão ensejo à indenização por danos
morais, pouco importando se houve intenção do empregador.

(...)

É a posição com que me filio e segundo a qual tem


a empresa o dever de assumir os riscos do seu empreendimento
bastando a simples verificação da existência do nexo causal entre
o evento e a lesão sofrida pelo trabalhador, tenha ou não incorrido
em culpa.

Assinado eletronicamente por: NISE PEDROSO LINS DE SOUSA - Juntado em: 15/03/2022 10:26:12 - 74fbe91
Fls.: 657

Deve ser ressaltado que o que se almeja com a


condenação em danos morais é o seu efeito repressivo-
pedagógico contra atos empresariais tendentes a causar
gravames, irreversíveis ou não, à integridade física ou psicológica
do trabalhador. Mencionado efeito consiste, na verdade, em
prevenção à ação ou omissão culposa da empresa, sendo
induvidoso afirmar que alguém incorre em culpa quando lhe falta
a diligência necessária ou se esquiva diante do dever jurídico,
mesmo sem a prova do ânimo de lesar, resultando em violação do
direito de outrem, quando os efeitos da ausência da ação cabível
podiam ser calculados e previstos. Neste diapasão, há que se
diferenciar culpa de dolo, posto que aquela, ao contrário deste,
não revela a intenção de prejudicar, mas resulta de ato reprovável,
embora lícito, que o agente pratica, mesmo sem fraude, para obter
acréscimo de vantagem a que visa.

(...)

Portanto, comungo com a decisão de primeiro grau


que reconheceu a indenização moral em favor do reclamante.

No tocante ao valor fixado R$ 15.000,00 (dez mil


reais), entendo excessivo, em razão da gravidade da doença do
reclamante de sua reabilitação e por se encontrar apto para o
trabalho. Assim, reduzo para R$ 5.000,00 (cinco mil reais).

De outra parte, entendo adequada a indenização


lucros cessantes no montante de R$ 12.641,17 (diferença entre o
benefício previdenciário e o salário percebido).

(...)

No mais, pondero que o magistrado a quo, para


definir os limites da condenação por danos materiais, levou em
consideração parâmetros objetivos pormenorizadamente
elencados.

A míngua de fundamentação para tanto, nada a


deferir quanto o pleito relativo aos honorários do perito."

Assinado eletronicamente por: NISE PEDROSO LINS DE SOUSA - Juntado em: 15/03/2022 10:26:12 - 74fbe91
Fls.: 658

Confrontando os argumentos da parte recorrente com os fundamentos


da decisão turmária, tenho que a revista não comporta processamento, pois o Regional
decidiu a questão veiculada no presente apelo em conformidade com a situação
constatada nos autos, observando o conjunto probatório produzido, e na legislação
pertinente à matéria, não incorrendo, outrossim, em violação aos dispositivos legais
apontados pelo recorrente, consistindo o inconformismo, pois, quando muito, em
interpretação diversa daquela conferida pela Corte Revisanda.

A apreciação das alegações da recorrente, pois, como expostas,


implicaria, necessariamente, o reexame de fatos e provas, o que encontra óbice na
Súmula nº. 126 do TST.

DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO (8826) / PARTES E PROCURADORES (8842)


/ SUCUMBÊNCIA (8874) / HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

Alegação(ões):

- violação do(s) inciso II do artigo 5º da Constituição Federal.

- violação da(o) artigo 791-A da Consolidação das Leis do


Trabalho.

Nos termos do § 1º-A do artigo 896 da Consolidação das Leis do


Trabalho:

§ 1º-A. Sob pena de não conhecimento, é ônus da parte:

I - indicar o trecho da decisão recorrida que consubstancia o


prequestionamento da controvérsia objeto do recurso de revista;

II - indicar, de forma explícita e fundamentada, contrariedade a


dispositivo de lei, súmula ou orientação jurisprudencial do Tribunal Superior do
Trabalho que conflite com a decisão regional;

Assinado eletronicamente por: NISE PEDROSO LINS DE SOUSA - Juntado em: 15/03/2022 10:26:12 - 74fbe91
Fls.: 659

III - expor as razões do pedido de reforma, impugnando todos os


fundamentos jurídicos da decisão recorrida, inclusive mediante demonstração
analítica de cada dispositivo de lei, da Constituição Federal, de súmula ou
orientação jurisprudencial cuja contrariedade aponte.

A exigência consiste em apontar o prequestionamento, salvo vício


nascido na própria decisão, e comprová-lo com a transcrição textual e destacada da
tese adotada pela Turma. A jurisprudência predominante no Tribunal Superior do
Trabalho tem definido que o pressuposto legal além de não ser atendido com a
transcrição do inteiro teor do capítulo do acórdão recorrido que pretende ver
reformado, necessita também seja transcrita a fração específica da fundamentação, de
modo que a transcrição excessiva esbarra em barreira intransponível de
admissibilidade. Nesse sentido, o seguinte aresto, verbis:

"AGRAVO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO EM


RECURSO DE REVISTA - PROCESSO SOB A VIGÊNCIA DA LEI Nº
13.015/2014 - AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO - ART. 896, § 1º-
A , I, DA CLT - ENTENDIMENTO DA SBDI-1 DO TST. Com ressalva de
entendimento deste relator , a SBDI-1 desta Corte, interpretando o
alcance da previsão contida no art. 896, § 1º-A, I, da CLT, incluído
pela Lei nº 13.015/2014, firmou jurisprudência no sentido de ser
imprescindível a transcrição da fração específica da
fundamentação regional que consubstancie o prequestionamento
da matéria contida nas razões recursais. Assim, não se admite,
para efeitos de cumprimento do comando ali previsto, a
transcrição integral do acórdão ou do capítulo referente ao tema
recorrido, pois não viabiliza o confronto analítico entre a
fundamentação do acórdão regional e a tese jurídica suscitada
pela parte no recurso. No caso, a parte recorrente transcreveu o
inteiro teor do acórdão regional, sem, todavia, destacar os trechos
que consubstanciam o prequestionamento da controvérsia relativa
ao tema objeto do recurso de revista. Agravo desprovido" (Ag-AIRR-
11148-85.2016.5.09.0029, 7ª Turma, Relator Ministro Luiz Philippe
Vieira de Mello Filho, DEJT 21/05/2021)."

No ponto em análise, a recorrente não atendeu corretamente ao


prequestionamento da controvérsia que pretende ver transferida à cognição do
Tribunal Superior do Trabalho.

Assinado eletronicamente por: NISE PEDROSO LINS DE SOUSA - Juntado em: 15/03/2022 10:26:12 - 74fbe91
Fls.: 660

Isso porque a apelante transcreveu a totalidade do capítulo, inclusive


suas alegações e a conclusão do julgado quanto ao tema, não se limitando à fração
específica da tese que sustenta implicar violação legal. Tal conduta, sem dúvida,
configura o destaque muito além da fração específica exigida.

É inviável, pois, o conhecimento do recurso de revista, vez que não


observado o que estabelecido no inciso I do § 1º-A do artigo 896 da Consolidação das
Leis do Trabalho.

CONCLUSÃO

Denego seguimento.

(acds)/lpm

RECIFE/PE, 15 de março de 2022.

NISE PEDROSO LINS DE SOUSA


Desembargadora do Trabalho da 6ª Região

Assinado eletronicamente por: NISE PEDROSO LINS DE SOUSA - Juntado em: 15/03/2022 10:26:12 - 74fbe91
https://pje.trt6.jus.br/pjekz/validacao/22031510251080400000025077836?instancia=2
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142
Número do documento: 22031510251080400000025077836
Fls.: 661

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO
OJC DE ANÁLISE DE RECURSO
Relatora: NISE PEDROSO LINS DE SOUSA
ROT 0000202-82.2019.5.06.0142
RECORRENTE: VALDIR JOSE CRUZ E OUTROS (2)
RECORRIDO: FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL LTDA. E OUTROS (2)

CERTIDÃO

Certifico que a decisão de admissibilidade de recurso de


revista proferida neste processo foi divulgada no Diário Eletrônico da Justiça do
Trabalho em 15.03.2022 (terça-feira), considerando-se o dia 16.03.2022 (quarta-feira)
como data de publicação e ciência.

RECIFE/PE, 16 de março de 2022.

SAVIO ASSIS DE OLIVEIRA


Assessor

Assinado eletronicamente por: SAVIO ASSIS DE OLIVEIRA - Juntado em: 16/03/2022 17:27:35 - 01d5c68
https://pje.trt6.jus.br/pjekz/validacao/22031617272978700000025106880?instancia=2
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142
Número do documento: 22031617272978700000025106880
Fls.: 662

EXMO. SR. DR. JUIZ PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL


DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO – RECIFE - PE

PROCESSO TRT Nº 0000202-82.2019.5.06.0142

FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL


LTDA., por seu advogado infra-assinado, nos autos do processo em epígrafe em
que contende com VALDIR JOSE DA CRUZ, vem, respeitosamente, à presença
de V.Exa., interpor, com fulcro no art. 897, alínea “b”, da Consolidação das Leis do
Trabalho, AGRAVO DE INSTRUMENTO, requerendo o seu regular
processamento nos moldes legais.

RESOLUÇÕES 168 e 1418 do TST / PROCESSAMENTO


DO AGRAVO DE INSTRUMENTO

O preparo encontra comprovado mediante a apólice de seguro


garantia no valor de R$ 28.565, 68 anexada com o recurso de revista e no valor de
R$ 14.181,84 juntada com o recurso ordinário.

As custas processuais foram comprovadas no valor de


R$688,55 anexada com o recurso ordinário patronal.

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA BARROS - 28/03/2022 10:47:33 - 0e70630
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22032810465829200000025271226
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 0e70630 - Pág. 1
Número do documento: 22032810465829200000025271226
Fls.: 663

O presente apelo é tempestivo, vez que o r. despacho


denegatório ora agravado foi publicado em 16/03/2022, sendo o prazo fatal para a
interposição desta medida dia 28/03/2022.

Também, considerando os termos da Resolução


Administrativa nº 1418 do TST, a agravante requer seja o agravo de instrumento
ora interposto processado nos autos do processo do recurso denegado e assim
remetidos ao Colendo Tribunal Superior do Trabalho para o devido julgamento.

Termos em que,
Pede deferimento.

Recife, 28 de Março de 2022.

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA BARROS - 28/03/2022 10:47:33 - 0e70630
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22032810465829200000025271226
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 0e70630 - Pág. 2
Número do documento: 22032810465829200000025271226
Fls.: 664

COLENDO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO


MINUTA DE AGRAVO DE INSTRUMENTO

Eminentes Magistrados,

O presente agravo, por justiça, deve ser conhecido e provido,


a fim de que seja destrancado o Recurso de Revista interposto pela ora agravante,
cujo processamento foi denegado. Não há dúvidas de que o mesmo se encontra
de acordo com o disposto nas alíneas “a”, e “c”, do artigo 896 da CLT.

DOENÇA OCUPACIONAL
DANO MORAL / LUCROS CESSANTES
HONORÁRIOS PERICIAIS
-violação dos incisos II, V e X do art. 5º da CF
-violação do inciso XXII do artigo 7º da CF
-violação dos arts. 19, 20, 21-A( § 1º) e 118 da Lei 8.213/91
-violação do art. 818 da CLT e art. 373 do CPC
-violação dos arts. 186, 927 e 944 do Código Civil

HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA
(violação artigos 5º, II, da CF e 791-A da CLT)

O E. TRT da 6ª Região denegou seguimento ao Recurso de


Revista da ora Agravante sob os seguintes fundamentos, verbis:

“ (...)
PRESSUPOSTOS EXTRINSECOS
(....)
PRESSUPOSTOS INTRÍNSECOS
RESPONSABILIDADE CIVIL DO EMPREGADOR (2567) /
INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL (1855) / DOENÇA
OCUPACIONAL
DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO (8826)
/ PARTES E PROCURADORES (8842) / SUCUMBÊNCIA
(8874) / HONORÁRIOS PERICIAIS
RESPONSABILIDADE CIVIL DO EMPREGADOR (2567) /

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA BARROS - 28/03/2022 10:47:33 - 0e70630
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22032810465829200000025271226
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 0e70630 - Pág. 3
Número do documento: 22032810465829200000025271226
Fls.: 665

INDENIZAÇÃO POR DANO MATERIAL


Alegação(ões):
- violação do(s) incisos II, V e X do artigo 5º; inciso XXII do
artigo 7º da Constituição Federal.
- violação da(o) artigo 818 da Consolidação das Leis do
Trabalho; artigo 373 do Código de Processo Civil de 2015;
artigos 186, 927 e 944 do Código Civil; artigos 19, 20 e 118
da Lei nº 8213/1991; §1º do artigo 21-A da Lei nº 8213/1991.
Fundamentos do acórdão recorrido:
(...)
Confrontando os argumentos da parte recorrente com os
fundamentos da decisão turmária, tenho que a revista não
comporta processamento, pois o Regional decidiu a questão
veiculada no presente apelo em conformidade com a situação
constatada nos autos, observando o conjunto probatório
produzido, e na legislação pertinente à matéria, não
incorrendo, outrossim, em violação aos dispositivos legais
apontados pelo recorrente, consistindo o inconformismo, pois,
quando muito, em interpretação diversa daquela conferida
pela Corte Revisanda.
A apreciação das alegações da recorrente, pois, como
expostas, implicaria, necessariamente, o reexame de fatos e
provas, o que encontra óbice na Súmula nº. 126 do TST.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO (8826)
/ PARTES E PROCURADORES (8842) / SUCUMBÊNCIA
(8874) / HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS
Alegação(ões):
- violação do(s) inciso II do artigo 5º da Constituição Federal.
- violação da(o) artigo 791-A da Consolidação das Leis do
Trabalho.
Nos termos do § 1º-A do artigo 896 da Consolidação das Leis
do Trabalho:
§ 1º-A. Sob pena de não conhecimento, é ônus da parte:
I - indicar o trecho da decisão recorrida que consubstancia o
prequestionamento da controvérsia objeto do recurso de
revista;
II - indicar, de forma explícita e fundamentada, contrariedade
a dispositivo de lei, súmula ou orientação jurisprudencial do
Tribunal Superior do Trabalho que conflite com a decisão
regional;
III - expor as razões do pedido de reforma, impugnando todos
os fundamentos jurídicos da decisão recorrida, inclusive
mediante demonstração analítica de cada dispositivo de lei, da

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA BARROS - 28/03/2022 10:47:33 - 0e70630
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22032810465829200000025271226
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 0e70630 - Pág. 4
Número do documento: 22032810465829200000025271226
Fls.: 666

Constituição Federal, de súmula ou orientação jurisprudencial


cuja contrariedade aponte.
A exigência consiste em apontar o prequestionamento, salvo
vício nascido na própria decisão, e comprová-lo com a
transcrição textual e destacada da tese adotada pela Turma. A
jurisprudência predominante no Tribunal Superior do
Trabalho tem definido que o pressuposto legal além de não ser
atendido com a transcrição do inteiro teor do capítulo do
acórdão recorrido que pretende ver reformado, necessita
também seja transcrita a fração específica da fundamentação,
de modo que a transcrição excessiva esbarra em barreira
intransponível de admissibilidade. Nesse sentido, o seguinte
aresto, verbis:
(...)
No ponto em análise, a recorrente não atendeu corretamente
ao prequestionamento da controvérsia que pretende ver
transferida à cognição do Tribunal Superior do Trabalho.
Isso porque a apelante transcreveu a totalidade do capítulo,
inclusive suas alegações e a conclusão do julgado quanto ao
tema, não se limitando à fração específica da tese que sustenta
implicar violação legal. Tal conduta, sem dúvida, configura o
destaque muito além da fração específica exigida.
É inviável, pois, o conhecimento do recurso de revista, vez
que não observado o que estabelecido no inciso I do § 1º-A do
artigo 896 da Consolidação das Leis do Trabalho.
CONCLUSÃO
DENEGO seguimento.
- destaques nossos e do original.

Data venia do entendimento da Desembargadora do TRT da


6ª Região, o despacho denegatório do recurso de revista da ré é de inteira reforma,
como adiante se infere.

Das razões do recurso de revista se infere nitidamente que a


ora Agravante observou estritamente os requisitos do §1º-A do art. 896 da CLT,
com as alterações da Lei nº 13.015/2014, cabendo reproduzir os trechos da
decisão impugnada pertinente aos honorários de sucumbência.

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA BARROS - 28/03/2022 10:47:33 - 0e70630
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22032810465829200000025271226
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 0e70630 - Pág. 5
Número do documento: 22032810465829200000025271226
Fls.: 667

Como se verifica existiu citação expressa do trecho da decisão


recorrida nas razões do recurso de revista e o apontamento dos textos legais
violados, na forma do §1º-A do art. 896 da CLT, não existindo óbice ao
prosseguimento do recurso à instância ad quem para que o respectivo Tribunal
julgue as matérias dos honorários.

Negar seguimento ao recurso de revista da ora agravante


atenta contra o inciso XXXV do artigo 5º da CF/88 que erigiu ao nível
constitucional a garantia ao acesso à justiça a todos jurisdicionados: ¨a lei não
excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.¨ Da mesma
forma, o inciso LIV do mesmo artigo retro estabelece a garantia à ampla defesa,
com os meios e recursos a ela inerentes, verbis: ¨aos litigantes, em processo
judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o
contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes

Nessa toada, diferentemente do entendimento do TRT exarado


no despacho denegatório da revista, o Acórdão hostilizado, ao manter a
condenação em indenização de danos morais, lucros cessantes e honorários
periciais, violou sim os preceitos dos incisos II, V, X, XXXVI, LV e LVI do art. 5º
da CF, inciso XXII do artigo 7º da CF, artigos 818 e 912 da CLT, art. 373 do CPC
e arts. 186, 927 e 944 do Código Civil e dos arts. 19, 20, 21-A( § 1º) e 118 da Lei
8.213/91, Lei n° 13.467/2017; artigo 6º, § 2º da LNDB; b

Tal percepção deflui pelo fato de que, como exaustivamente


exposto nos termos da Revista apresentada, o Acórdão hostilizado merece
insofismável reforma para ser afastada a hipótese da doença ocupacional, bem como
da indenização por danos morais, lucros cessantes e honorários periciais.

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA BARROS - 28/03/2022 10:47:33 - 0e70630
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22032810465829200000025271226
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 0e70630 - Pág. 6
Número do documento: 22032810465829200000025271226
Fls.: 668

Sem discutir nos autos fatos e provas, a Agravante


demonstrou inconformismo com o Acórdão Regional uma vez que a Doença do
Agravada é de notório caráter degenerativo e que nem mesmo lhe trouxe redução da
capacidade laborativa.

Não se pode deixar de observar que:

a) Não haviam esforços repetitivos diários que pudessem ocasionar o


surgimento ou agravamento da moléstia do recorrido;
b) Em seu laudo pericial a Perita concluiu pela inexistência de nexo entre a
moléstia do recorrido e suas atividades na recorrente e ainda informa a
Expert que deve ser observado que o recorrido esteve por mais de 10 anos
afastado das atividades laborais;
c) O Recorrido conseguiu renovar sua CNH por duas vezes;
d) A doença que aflige o recorrido é de caráter DEGENERATIVO, o que
inclusive foi reconhecido no laudo pericial;
e) Além do mais, o recorrido não teve sua moléstia agravada, não houve
comprometimento físico e o mesmo não está incapacitado;

O trabalho prestado pelo obreiro na empresa agravante não


poderia ser enquadrado como concausa para a doença, sendo a mesma de origem
multifatorial não restando comprovado atividade laborativa que possa justificar
agravamento da doença!

A agravante cumpriu a legislação da seguridade social,


contribuindo para que o empregado tivesse amparo aos benefícios em caso de
impossibilidade ou diminuição da capacidade de trabalho por questão de idade,
doenças e outros impedimentos, respectivamente. Dessa forma, injurídico impor
mais um ônus à recorrente para a obrigar na indenização por danos morais por conta
de doença supostamente relacionada ao trabalho.

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA BARROS - 28/03/2022 10:47:33 - 0e70630
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22032810465829200000025271226
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 0e70630 - Pág. 7
Número do documento: 22032810465829200000025271226
Fls.: 669

O dano moral não se presume. Ele necessita ser provado,


indicando-se o bem imaterial tutelado pelo Direito que teria sido objeto de ofensa,
bem como o ato comissivo ou omissivo do empregador que teria gerado o infortúnio
– o que não é o caso dos autos.

Não tendo a Agravante incorrido em dolo ou culpa, inviável a


sua condenação ao pagamento de indenização para fins de reparação civil, instituto
que somente se aplica às situações em que o empregador tenha, de alguma maneira,
dado causa ao dano moral, o que não é o caso destes autos.

Na hipótese dos autos, não houve ato ilícito ou com abuso de


direito por parte do empregador e não há comprovação da existência de danos de
qualquer espécie ao agravado.

Por fim, mister registrar que competia ao Agravado o encargo


de provar a existência dos requisitos caracterizadores do dever de indenizar da
Agravante, acima mencionados, o que não o fez.

Assim, ante as literais e diretas violações aos textos dos


incisos II, V, X, LV e LVI do art. 5º da CF, inciso XXII do artigo 7º da CF, art. 818
da CLT, art. 373 do CPC e arts. 186, 927 e 944 do Código Civil e dos arts. 19, 20,
21-A( § 1º), requer o provimento do presente Agravo de Instrumento para que seja
processado e provido o Recurso de Revista da Agravante e consequentemente
reformado o v. Acórdão Regional para o fim de absolver a Agravante do pagamento
do dano moral, estético e material, do restabelecimento do plano de saúde e,
também dos honorários periciais.

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA BARROS - 28/03/2022 10:47:33 - 0e70630
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22032810465829200000025271226
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 0e70630 - Pág. 8
Número do documento: 22032810465829200000025271226
Fls.: 670

Ao contrário do que entendeu a E. Turma Regional deve ser


reparada a condenação com a improcedência da ação e em consequência dos
honorários sucumbenciais, devendo a recorrida arcar com os honorários
sucumbenciais em favor do patrono desta recorrente à luz do artigo 791-A da CLT.

CONCLUSÃO

Vedar o seguimento de um recurso é tolher a possibilidade do


TST - Tribunal Superior do Trabalho - reexaminar seu posicionamento de forma a
manter-se consentâneo ao Direito.

Infira-se que o entendimento do r. despacho denegatório, ora


agravado, volta a contrariar frontalmente o disposto no artigo 5º, inciso LV, da CF,
in verbis:
Aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos
acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla
defesa, com os meios e recursos a ela inerentes.

Destarte, eis que em síntese, tal questão foi suficientemente


abordada pelo Ilustre Ministro Marco Aurélio em seu voto prolatado no AI nº
152.201-1, publicado no D.J. de 27.05.93-FLS 99, cuja ementa trazemos à colação:

Ao Estado-Juiz cumpre como dever precípuo a entrega


completa da prestação jurisdicional. Daí afirmar-se que as
demandas não precisam apenas ser decididas, mas julgadas.
É indispensável que se proporcione às partes em litígio meios
a alcançar o convencimento do acerto da solução da
controvérsia ou, quando menos, capazes de justificar o
desiderato da causa.

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA BARROS - 28/03/2022 10:47:33 - 0e70630
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22032810465829200000025271226
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 0e70630 - Pág. 9
Número do documento: 22032810465829200000025271226
Fls.: 671

10

Resultam, portanto, inaceitáveis os argumentos utilizados para


fundamentar o r. decisório negativo proferido no juízo primeiro de admissibilidade
do recurso.
Ademais, o recurso de revista da ora agravante, demonstrou
que o Egrégio Regional “a quo” violou a Constituição Federal e dispositivos de leis
federais, além do inegável dissenso jurisprudencial, pelo que jamais poderia ter sido
denegado seguimento à revisão postulada.

Portanto, tendo demonstrado a agravante violação literal à


Constituição Federal, leis federais, hipóteses previstas no artigo 896, da CLT, não
há que falar no trancamento do recurso de revista interposto.

Inexiste, pois, razão legal que impeça o reexame do recurso


supra, pelo Insigne Juízo “a quem”.

Assim, vedar o seguimento de um recurso, se preenchidos os


seus pressupostos de admissibilidade, é impedir que o Tribunal que iria examiná-lo
o faça, ou seja, estaria o Colendo Tribunal Superior do Trabalho impossibilitado de
reexaminar a matéria questionada; o que evidentemente não pode prevalecer.

Ainda que assim não fosse, o recurso de revista atende aos


pressupostos do artigo 896 da CLT. Indica a violação ao texto maior e à
legislação infraconstitucional.

Resulta, portanto, inaceitável o argumento utilizado para


fundamentar o r. decisório negativo proferido no juízo primeiro de admissibilidade
do recurso, mediante simples remissão à Súmula 126 desse Colendo Tribunal
Superior do Trabalho.

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA BARROS - 28/03/2022 10:47:33 - 0e70630
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22032810465829200000025271226
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 0e70630 - Pág. 10
Número do documento: 22032810465829200000025271226
Fls.: 672

11

Por seu turno, quanto à indispensabilidade de fundamentação


do r. despacho indeferitório, o § 1º, do art. 896, da CLT, é incisivo:

"O recurso de revista, dotado de efeito apenas devolutivo,


será apresentado ao Presidente do Tribunal recorrido, que
poderá recebê-lo ou denegá-lo, fundamentando, em
qualquer caso, a decisão".(grifos nossos)

Ora, o verbete, em que se alicerçou o Sr. Presidente do


Egrégio Pretório "a quo", não se subsume em qualquer permissivo legal, razão pela
qual o R. despacho indeferitório "venia concessa" ofende o art. 5º, II, da Carta
Magna, já que a lei nunca contém palavras inúteis.

Vedar o seguimento de um recurso, se preenchidos os seus


pressupostos de admissibilidade, é impedir que o Tribunal que iria examiná-lo o
faça, ou seja, estaria o Tribunal Superior do Trabalho impossibilitado de reexaminar
a matéria questionada.

A Agravante, ao recorrer de revista, cumpriu à risca os


requisitos exigidos pelo art. 896 da CLT, vez que indicou precisa e
fundamentadamente os dispositivos constitucionais e legais violados, em relação a
cada um dos pontos em que se fundou seu inconformismo.

Inexiste, pois, razão legal que impeça o reexame do recurso


supra, pelo Insigne Juízo "ad quem".

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA BARROS - 28/03/2022 10:47:33 - 0e70630
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22032810465829200000025271226
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 0e70630 - Pág. 11
Número do documento: 22032810465829200000025271226
Fls.: 673

12

Expostas as razões da presente minuta, espera a agravante se


digne essa E. Turma dar provimento ao presente Agravo de Instrumento para o
fim de ser apreciado o recurso de revista interposto pela autora, enquanto medida
crucial à salvaguarda dos mais elevados princípios da

JUSTIÇA!
De São Paulo a Brasília, 28 de Março de 2022.

RRS – AIRR – FCA X VALDIR JOSE DA CRUZ (doença, dano moral, lucros cessantes e honorarios
sucumbenciais e periciais)

Assinado eletronicamente por: ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA BARROS - 28/03/2022 10:47:33 - 0e70630
https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22032810465829200000025271226
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 0e70630 - Pág. 12
Número do documento: 22032810465829200000025271226
Fls.: 674

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO
OJ DE ANÁLISE DE RECURSO
ROT 0000202-82.2019.5.06.0142
RECORRENTE: VALDIR JOSE CRUZ E OUTROS (2)
RECORRIDO: FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL LTDA. E OUTROS (2)

AGRAVO DE INSTRUMENTO

Trata-se de Agravo de Instrumento interposto por FCA FIAT


CHRYSLER AUTOMÓVEIS BRASIL LTDA, da decisão que denegou o processamento do
Recurso de Revista oposto nos presentes autos, figurando como agravado, VALDIR JOSÉ
CRUZ.

Mantenho a decisão agravada com base em sua própria


fundamentação, e determino o processamento do presente Agravo.

Intimem-se as partes para, querendo, oferecer contrarrazões ao


Agravo de Instrumento e respectivo Recurso de Revista.

Após o transcurso do prazo, remetam-se os autos ao Tribunal


Superior do Trabalho.

mg

RECIFE/PE, 29 de março de 2022.

NISE PEDROSO LINS DE SOUSA


Desembargadora do Trabalho da 6ª Região

Assinado eletronicamente por: NISE PEDROSO LINS DE SOUSA - Juntado em: 29/03/2022 19:49:26 - 4170013
https://pje.trt6.jus.br/pjekz/validacao/22032916555302700000025298864?instancia=2
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142
Número do documento: 22032916555302700000025298864
Fls.: 675

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO
OJC DE ANÁLISE DE RECURSO
Relatora: NISE PEDROSO LINS DE SOUSA
ROT 0000202-82.2019.5.06.0142
RECORRENTE: VALDIR JOSE CRUZ E OUTROS (2)
RECORRIDO: FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL LTDA. E OUTROS (2)

INTIMAÇÃO

Fica V. Sa. intimado para tomar ciência da Decisão ID 4170013 proferida nos autos.

AGRAVO DE INSTRUMENTO

Trata-se de Agravo de Instrumento interposto por FCA FIAT


CHRYSLER AUTOMÓVEIS BRASIL LTDA, da decisão que denegou o processamento do
Recurso de Revista oposto nos presentes autos, figurando como agravado, VALDIR JOSÉ
CRUZ.

Mantenho a decisão agravada com base em sua própria


fundamentação, e determino o processamento do presente Agravo.

Intimem-se as partes para, querendo, oferecer contrarrazões ao


Agravo de Instrumento e respectivo Recurso de Revista.

Após o transcurso do prazo, remetam-se os autos ao Tribunal


Superior do Trabalho.

mg

RECIFE/PE, 29 de março de 2022.

NISE PEDROSO LINS DE SOUSA


Desembargadora do Trabalho da 6ª Região

Assinado eletronicamente por: NISE PEDROSO LINS DE SOUSA - Juntado em: 29/03/2022 19:50:26 - bfd05ca
https://pje.trt6.jus.br/pjekz/validacao/22032919492590000000025299824?instancia=2
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142
Número do documento: 22032919492590000000025299824
Fls.: 676

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO
OJC DE ANÁLISE DE RECURSO
Relatora: NISE PEDROSO LINS DE SOUSA
ROT 0000202-82.2019.5.06.0142
RECORRENTE: VALDIR JOSE CRUZ E OUTROS (2)
RECORRIDO: FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL LTDA. E OUTROS (2)

CERTIDÃO

CERTIFICO que o despacho de admissibilidade de agravo de


instrumento proferido neste processo foi divulgado no Diário Eletrônico da Justiça do
Trabalho em 30/03/2022 (quarta-feira), considerando-se o dia 31/03/2022 (quinta-feira)
como data de sua publicação para efeito de contagem do prazo recursal, nos termos
do artigo 4º, § 3º, da Lei nº 11.419/2006.

RECIFE/PE, 05 de abril de 2022.

FERNANDO ANTONIO VIEIRA DE OLIVEIRA


Servidor de Gabinete

Assinado eletronicamente por: FERNANDO ANTONIO VIEIRA DE OLIVEIRA - Juntado em: 05/04/2022 17:06:15 - c7a19d9
https://pje.trt6.jus.br/pjekz/validacao/22040517061001800000025397917?instancia=2
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142
Número do documento: 22040517061001800000025397917
Fls.: 677

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO
OJC DE ANÁLISE DE RECURSO
Relatora: NISE PEDROSO LINS DE SOUSA
ROT 0000202-82.2019.5.06.0142
RECORRENTE: VALDIR JOSE CRUZ E OUTROS (2)
RECORRIDO: FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL LTDA. E OUTROS (2)

CERTIDÃO

CERTIFICO que, apesar de regularmente notificada(s) (via DEJT), a


(s) parte(s) agravada(s) não apresentou(aram) contrarrazões ao agravo de instrumento
e respectivo recurso de revista interpostos nestes autos. Desse modo, e em
cumprimento ao despacho, ID nº 4170013, o processo será remetido ao TST.

RECIFE/PE, 19 de abril de 2022.

FERNANDO ANTONIO VIEIRA DE OLIVEIRA


Servidor de Gabinete

Assinado eletronicamente por: FERNANDO ANTONIO VIEIRA DE OLIVEIRA - Juntado em: 19/04/2022 13:11:55 - e221f34
https://pje.trt6.jus.br/pjekz/validacao/22041913115459100000025535859?instancia=2
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142
Número do documento: 22041913115459100000025535859
Fls.: 678

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO
OJC DE ANÁLISE DE RECURSO
Relatora: NISE PEDROSO LINS DE SOUSA
ROT 0000202-82.2019.5.06.0142
RECORRENTE: VALDIR JOSE CRUZ E OUTROS (2)
RECORRIDO: FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL LTDA. E OUTROS (2)

CERTIDÃO DE REMESSA

Classe Judicial: Agravo de Instrumento em Recurso de Revista

Assunto Principal: Indenização por Dano Moral / Acidente de


Trabalho (2569)

Relator: NISE PEDROSO LINS DE SOUSA

Tramitação Preferencial:

Partes:

Tipo Nome da Parte Advogado

RECOR RIVADAVIA NUNES DE ALENCAR BARROS


VALDIR JOSE CRUZ
RIDO NETO - OAB-PE25410

JOSE EDUARDO DUARTE SAAD - Ordem dos


Advogados de Brasil36634
RECOR FCA FIAT CHRYSLER
ANDREZA BARCALA PEIXOTO - OAB-PE01876
RENTE AUTOMOVEIS BRASIL LTDA.
ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA BARROS -
OAB-SP113793

Motivo da Remessa: para processar recurso

Data da Publicação dos Acórdãos:

Assinado eletronicamente por: FERNANDO ANTONIO VIEIRA DE OLIVEIRA - Juntado em: 19/04/2022 15:59:19 - c02d856
Fls.: 679

Id Classe judicial Tipo de documento Data de publicação

1856fc2 Recurso Ordinário Trabalhista Acórdão 17/02/2022

Data de Ciência/Publicação dos Expedientes:

Contrarrazões:

Data de
Id Nome do usuário Tipo de documento
juntada

e0327 Recurso Ordinário


Intimação 18/02/2022
9b Trabalhista

5650d Recurso Ordinário


Intimação 18/02/2022
3e Trabalhista

b6b64 Recurso Ordinário


Documento Diverso 08/03/2022
14 Trabalhista

baeb9 Recurso Ordinário


Documento Diverso 08/03/2022
fb Trabalhista

bb30d Recurso Ordinário


Seguro Garantia Judicial 08/03/2022
b7 Trabalhista

2c9def Recurso Ordinário


Documento Diverso 08/03/2022
9 Trabalhista

52b93 Recurso Ordinário


Recurso de Revista 08/03/2022
45 Trabalhista

c6c78 Recurso Ordinário


Documento Diverso 08/03/2022
12 Trabalhista

84aac Recurso Ordinário


Decisão 15/03/2022
27 Trabalhista

74fbe Recurso Ordinário


Intimação 15/03/2022
91 Trabalhista

01d5c Recurso Ordinário

Assinado eletronicamente por: FERNANDO ANTONIO VIEIRA DE OLIVEIRA - Juntado em: 19/04/2022 15:59:19 - c02d856
Fls.: 680

68 Trabalhista Certidão 16/03/2022

0e706 Recurso Ordinário Agravo de Instrumento em Recurso


28/03/2022
30 Trabalhista de Revista

41700 Recurso Ordinário


Decisão 29/03/2022
13 Trabalhista

bfd05c Recurso Ordinário


Intimação 29/03/2022
a Trabalhista

c7a19 Recurso Ordinário


Certidão 05/04/2022
d9 Trabalhista

e221f3 Recurso Ordinário


Certidão 19/04/2022
4 Trabalhista

CERTIFICO para os devidos fins que as informações acima são


fidedignas com os registros do sistema PJe-JT no 2º grau.

Nesses termos, faço a remessa dos autos ao Colendo TST.

RECIFE/PE, 19 de abril de 2022.

FERNANDO ANTONIO VIEIRA DE OLIVEIRA


Servidor de Gabinete

Assinado eletronicamente por: FERNANDO ANTONIO VIEIRA DE OLIVEIRA - Juntado em: 19/04/2022 15:59:19 - c02d856
https://pje.trt6.jus.br/pjekz/validacao/22041915591846900000025539482?instancia=2
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142
Número do documento: 22041915591846900000025539482
Fls.: 681

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
COORDENADORIA DE CLASSIFICAÇÃO, AUTUAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE PROCESSOS

TERMO DE AUTUAÇÃO

Processo recebido nesta Coordenadoria em 20/04/2022, autuado em


27/04/2022, sob o nº AIRR - 202-82.2019.5.06.0142.

Brasília, 27 de abril de 2022.

Firmado por Assinatura Eletrônica, em 27/04/2022, nos termos da Lei nº 11.419/2006.


ISABELA PRAXEDES DE LIMA MEIRELES
TÉCNICO JUDICIÁRIO

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 24/08/2022 21:07:40 - 373d060


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22042710522300000000027369669
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 373d060 - Pág. 1
Número do documento: 22042710522300000000027369669
Fls.: 682
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
1/1

Agravo de Instrumento em Recurso de Revista


AIRR - 202-82.2019.5.06.0142

Documentos Apensos
0 0
7ª Turma
Relator: Renato de Lacerda Paiva

Tramitação Preferencial:
Tramitação Eletrônica:
Tramitação Eletrônica
Conector PJe-JT - eSIJ
Lei 13.467/2017
Data da Autuação: 27/04/2022
Observações:
Partes:
Agravante(s): FCA FIAT CHRYSLER AUTOMÓVEIS BRASIL LTDA.
Advogado:Ana Paula Paiva de Mesquita Barros
Agravado(s): VALDIR JOSE CRUZ
Advogado:Rivadávia Nunes de Alencar Barros Neto

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 24/08/2022 21:07:40 - cadd1a7


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22050217300100000000027369668
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. cadd1a7 - Pág. 1
Número do documento: 22050217300100000000027369668
Fls.: 683

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
COORDENADORIA DE CLASSIFICAÇÃO, AUTUAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE PROCESSOS

CERTIDÃO

Certifico que, em 02/05/2022, o processo AIRR - 202-82.2019.5.06.0142 foi


distribuído por sorteio ao Exmo. Sr. Ministro Renato de Lacerda Paiva, Relator
na 7ª Turma.

Brasília, 02 de maio de 2022.

Firmado por Assinatura Eletrônica, em 02/05/2022, nos termos da Lei nº 11.419/2006.


RONALDO EUSTÁQUIO DE ANDRADE
Coordenador

TERMO DE CONCLUSÃO

Nesta data, faço os autos conclusos ao relator.


Brasília, 02 de maio de 2022.

Firmado por Assinatura Eletrônica, em 02/05/2022, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

RONALDO EUSTAQUIO DE ANDRADE


TÉCNICO JUDICIÁRIO

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 24/08/2022 21:07:40 - e82fa0b


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22050217300100000000027369670
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. e82fa0b - Pág. 1
Número do documento: 22050217300100000000027369670
Fls.: 684

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL


PODER JUDICIÁRIO

MALOTE DIGITAL

Tipo de documento: Informações Processuais


Código de rastreabilidade: 506202219714025
Nome original: Relação processos - TST.pdf
Data: 26/05/2022 11:01:42
Remetente:
MARIA
CEJUSC-JT Segundo Grau
Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região
Prioridade: Normal.
Motivo de envio: Para providências.
Assunto: Solicito os bons préstimos no sentido de viabilizar a remessa dos processos elencado
s no documento anexo, considerando requerimento apresentado pelas partes, via email,
e ATO CONJUNTO CSJT.GP.GVP.CGJT nº 34 2021.

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 24/08/2022 21:07:40 - 8341a75


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22052614233900000000027369671
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 8341a75 - Pág. 1
Número do documento: 22052614233900000000027369671
Fls.: 685

NÚMERO DOS PROCESSOS:


0000202-82.2019.5.06.0142
0000429-22.2021.5.06.0233
0001539-03.2019.5.06.0144
0000485-51.2017.5.06.0021
0000694-03.2020.5.06.0122
0001554-90.2016.5.06.0171
0001249-94.2017.5.06.0002
0001694-91.2017.5.06.0009

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 24/08/2022 21:07:40 - 8341a75


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22052614233900000000027369671
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 8341a75 - Pág. 2
Número do documento: 22052614233900000000027369671
Fls.: 686

e-PET - Sistema de Cadastramento e Tramitação Eletrônica de Petições


Comprovante Interno de Recebimento de Petição Eletrônica

Petição Recebida Via Malote Digital

Data de Protocolo da Petição: 26/05/2022 14:21


Número da Petição: 236291/2022-9
Processo no TST: AIRR - 202-82.2019.5.06.0142
Assunto(s): Requer baixa dos autos

236291/2022-9

"Os documentos que constituem a presente petição foram recebidos através do


sistema Malote Digital, na forma em que se encontram reproduzidos."

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 24/08/2022 21:07:40 - de16e94


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22052614234000000000027369672
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. de16e94 - Pág. 1
Número do documento: 22052614234000000000027369672
Fls.: 687

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
GABINETE DO MINISTRO RENATO DE LACERDA PAIVA

PROCESSO Nº AIRR - 202-82.2019.5.06.0142

Agravante(s):FCA FIAT CHRYSLER AUTOMÓVEIS BRASIL LTDA.


Advogado: Ana Paula Paiva de Mesquita Barros
Agravado(s):VALDIR JOSE CRUZ
Advogado: Rivadávia Nunes de Alencar Barros Neto

Despacho em Petição nº 236291/2022

Por meio da petição de seq 06, o TRT da 6ª Região solicita a baixa do processo AIRR -
202-82.2019.5.06.0142 para audiência de tentativa de conciliação.

Considerando a sistemática estabelecida para a realização de audiências nos CEJUSCS-JT de processos


que tramitam no TST (Ofício Circular TST.GVP nº 21, de 4/12/2018), determino a Secretaria da 7ª Turma
que, atendidas as formalidades pertinentes, providencie a remessa destes autos ao TRT de origem
(NUPEMEC/CEJUSC) para as tratativas referidas.

Na hipótese de não celebração ou homologação do acordo por parte daquele juízo, devem os autos
retornar a este Gabinete para o regular prosseguimento do feito.
Publique-se.
Brasília, 17 de agosto de 2022.

Firmado por assinatura digital (Lei nº 11.419/2006)


Renato de Lacerda Paiva
Ministro Relator

Firmado por assinatura digital em 17/08/2022 pelo Sistema de Processo Eletrônico, nos termos da Lei nº 11.419/2006, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves
Públicas Brasileira.

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 24/08/2022 21:07:40 - 4dd939f


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22081718161900000000027369673
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 4dd939f - Pág. 1
Número do documento: 22081718161900000000027369673
Fls.: 688

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
SECRETARIA DA 7ª TURMA

Certidão de Publicação de Despacho

Agravante(s): FCA FIAT CHRYSLER AUTOMÓVEIS BRASIL LTDA.


Advogada: Ana Paula Paiva de Mesquita Barros
Agravado(s): VALDIR JOSE CRUZ
Advogado: Rivadávia Nunes de Alencar Barros Neto

TST-Petição-236291/2022-9

Certifico que o inteiro teor do despacho foi divulgado, com as partes e advogados acima indicados,
no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho em 23 de agosto de 2022, sendo considerado publicado em
24 de agosto de 2022, nos termos da Lei nº 11.419/06.

Brasília, 23 de agosto de 2022.

Firmado por Assinatura Eletrônica


RICARDO SOUTO DE MORAIS
Secretaria da 7ª Turma

Firmado por assinatura eletrônica em 23 de agosto de 2022 por RICARDO SOUTO DE MORAIS, Assistente 04, pelo Sistema de Informações Judiciárias, nos
termos da Lei nº 11.419/2006.

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 24/08/2022 21:07:40 - b2598bf


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22082314103500000000027369674
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. b2598bf - Pág. 1
Número do documento: 22082314103500000000027369674
Fls.: 689

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

Processo Nº AIRR - 202-82.2019.5.06.0142

TERMO DE REMESSA AO TRT

Nesta data, faço a remessa dos presentes autos ao Tribunal Regional do Trabalho, para as
providências cabíveis.

Brasília, 24 de agosto de 2022.

Firmado por Assinatura Eletrônica (Lei nº 11.419/2006)


VANESSA TORRES SOARES CHAGAS
Secretária da 7ª Turma

Firmado por assinatura eletrônica, em 24/08/2022, pelo(a) TÉCNICO JUDICIÁRIO, RICARDO SOUTO DE MORAIS, por meio do Sistema de Informações
Judiciárias, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 24/08/2022 21:07:40 - 1e1419b


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22082408353800000000027369675
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. 1e1419b - Pág. 1
Número do documento: 22082408353800000000027369675
Fls.: 690

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

Processo Nº AIRR - 202-82.2019.5.06.0142

CERTIDÃO DE ORIGEM DE DOCUMENTO ELETRÔNICO

Certifico, nos termos do § 2° do art. 3° do Ato.Conjunto n° 10/2010 - TST.CSJT, que o presente


arquivo foi gerado por esta Corte para remessa eletrônica ao Tribunal Regional do Trabalho.

Brasília, 24 de agosto de 2022.

Firmado por Assinatura Eletrônica (Lei nº 11.419/2006)


VANESSA TORRES SOARES CHAGAS
Secretária da 7ª Turma

Firmado por assinatura eletrônica, em 24/08/2022, pelo(a) TÉCNICO JUDICIÁRIO, RICARDO SOUTO DE MORAIS, por meio do Sistema de Informações
Judiciárias, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 24/08/2022 21:07:40 - e17dd0a


https://pje.trt6.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22082408354000000000027369676
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142 ID. e17dd0a - Pág. 1
Número do documento: 22082408354000000000027369676
Fls.: 691

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO
CEJUSC 2º GRAU
ROT 0000202-82.2019.5.06.0142
RECORRENTE: VALDIR JOSE CRUZ E OUTROS (2)
RECORRIDO: FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL LTDA. E OUTROS (2)

DESPACHO

Audiência de Tentativa de Conciliação Telepresencial dia 02/09


/2022 09:15 por videoconferência - 0000202-82.2019.5.06.0142

Considerando que o Ato Conjunto TRT6-GP-GVP-CRT nº 05/2022


faculta aos Centros de Conciliação desenvolverem suas atividades de forma híbrida ou
virtual, a critério do(a) magistrado(a), designo AUDIÊNCIA TELEPRESENCIAL DE
TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO para o dia 02/09/2022 09:15, a ser realizada na SALA 02,
por videoconferência por intermédio da plataforma do ZOOM, cujo acesso deverá ser
realizado, usando o navegador Google Chrome:

1- pelo site do TRT6 (www.trt6.jus.br), no Portal da Conciliação


Trabalhista (lado inferior direito), escolhendo o CEJUSC 2º GRAU, e, em seguida,
clicando na imagem da SALA acima indicada;

OU

2 - pelo link abaixo indicado (que direciona para a página do


CEJUSC 2º grau):

SALA 02

Link:https://www.trt6.jus.br/portal/centro-de-conciliacoes-do-2o-
grau-cejusc-jt2o-grau

Para acessar, clicar na imagem Sala 2

ID: 852 3995 1274

O advogado da parte autora deverá informar ao seu constituinte


o link de acesso, bem como a data e horário da audiência.

A empresa reclamada poderá ser representada por preposto(a) e


/ou advogado, devidamente habilitados nos autos.

Assinado eletronicamente por: JOSE LUCIANO ALEXO DA SILVA - Juntado em: 25/08/2022 13:43:05 - f338f8a
Fls.: 692

Havendo impossibilidade técnica de alguma das partes para


participar da audiência pelo modo telepresencial, deverá ser informado ao CEJUSC a
fim de ser adotada audiência híbrida ou presencial.

Intimem-se as partes, por meio de seus advogados.

Notas:

Na data e no horário previamente agendados, as partes e seus


advogados devem ingressar na audiência telepresencial por meio dos caminhos acima
indicados e aguardar a autorização do Conciliador para ingressar na sala.

Quando solicitado, as partes deverão exibir seus respectivos


documentos de identificação oficial com foto.

Contatos do CEJUSC 2º Grau-TRT6: 1. Telefone: (81) 3225-3460; 2.


WhatsApp:(81)98897-7016; 3.E-mail: [email protected] 4. Balcão Virtual
(no site do TRT6- www.trt6.jus.br, na aba Contatos)

***ONDE HÁ VONTADE, HÁ CHANCE DE DAR CERTO!!!***

***CONCILIANDO... A GENTE SE ENTENDE!!!***

RECIFE/PE, 25 de agosto de 2022.

JOSE LUCIANO ALEXO DA SILVA


Desembargador Coordenador do CEJUSC-JT 2º grau

Assinado eletronicamente por: JOSE LUCIANO ALEXO DA SILVA - Juntado em: 25/08/2022 13:43:05 - f338f8a
https://pje.trt6.jus.br/pjekz/validacao/22082510425591300000027389474?instancia=2
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142
Número do documento: 22082510425591300000027389474
Fls.: 693

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO
CEJUSC 2º GRAU
Relatora: NISE PEDROSO LINS DE SOUSA
ROT 0000202-82.2019.5.06.0142
RECORRENTE: VALDIR JOSE CRUZ E OUTROS (2)
RECORRIDO: FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL LTDA. E OUTROS (2)

INTIMAÇÃO

Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID f338f8a proferido nos autos.

DESPACHO

Audiência de Tentativa de Conciliação Telepresencial dia 02/09


/2022 09:15 por videoconferência - 0000202-82.2019.5.06.0142

Considerando que o Ato Conjunto TRT6-GP-GVP-CRT nº 05/2022


faculta aos Centros de Conciliação desenvolverem suas atividades de forma híbrida ou
virtual, a critério do(a) magistrado(a), designo AUDIÊNCIA TELEPRESENCIAL DE
TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO para o dia 02/09/2022 09:15, a ser realizada na SALA 02,
por videoconferência por intermédio da plataforma do ZOOM, cujo acesso deverá ser
realizado, usando o navegador Google Chrome:

1- pelo site do TRT6 (www.trt6.jus.br), no Portal da Conciliação


Trabalhista (lado inferior direito), escolhendo o CEJUSC 2º GRAU, e, em seguida,
clicando na imagem da SALA acima indicada;

OU

2 - pelo link abaixo indicado (que direciona para a página do


CEJUSC 2º grau):

SALA 02

Link:https://www.trt6.jus.br/portal/centro-de-conciliacoes-do-2o-
grau-cejusc-jt2o-grau

Para acessar, clicar na imagem Sala 2

ID: 852 3995 1274

O advogado da parte autora deverá informar ao seu constituinte


o link de acesso, bem como a data e horário da audiência.

Assinado eletronicamente por: JOSE LUCIANO ALEXO DA SILVA - Juntado em: 25/08/2022 13:44:05 - 32a1cf4
Fls.: 694

A empresa reclamada poderá ser representada por preposto(a) e


/ou advogado, devidamente habilitados nos autos.

Havendo impossibilidade técnica de alguma das partes para


participar da audiência pelo modo telepresencial, deverá ser informado ao CEJUSC a
fim de ser adotada audiência híbrida ou presencial.

Intimem-se as partes, por meio de seus advogados.

Notas:

Na data e no horário previamente agendados, as partes e seus


advogados devem ingressar na audiência telepresencial por meio dos caminhos acima
indicados e aguardar a autorização do Conciliador para ingressar na sala.

Quando solicitado, as partes deverão exibir seus respectivos


documentos de identificação oficial com foto.

Contatos do CEJUSC 2º Grau-TRT6: 1. Telefone: (81) 3225-3460; 2.


WhatsApp:(81)98897-7016; 3.E-mail: [email protected] 4. Balcão Virtual
(no site do TRT6- www.trt6.jus.br, na aba Contatos)

***ONDE HÁ VONTADE, HÁ CHANCE DE DAR CERTO!!!***

***CONCILIANDO... A GENTE SE ENTENDE!!!***

RECIFE/PE, 25 de agosto de 2022.

JOSE LUCIANO ALEXO DA SILVA


Desembargador Coordenador do CEJUSC-JT 2º grau

Assinado eletronicamente por: JOSE LUCIANO ALEXO DA SILVA - Juntado em: 25/08/2022 13:44:05 - 32a1cf4
https://pje.trt6.jus.br/pjekz/validacao/22082513430508500000027394841?instancia=2
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142
Número do documento: 22082513430508500000027394841
Fls.: 695

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO
CEJUSC 2º Grau
ROT 0000202-82.2019.5.06.0142
RECLAMANTE: VALDIR JOSE CRUZ E OUTROS (2)
RECLAMADO: FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL LTDA. E
OUTROS (2)

ATA DE AUDIÊNCIA

Em 2 de setembro de 2022, na sala virtual de sessões do CEJUSC 2º


Grau, sob a direção do(a) Exmo Desembargador do Trabalho JOSE LUCIANO ALEXO
DA SILVA, realizou-se audiência telepresencial relativa à Reclamação Trabalhista
número 0000202-82.2019.5.06.0142, supramencionada.

Às 09:15h, aberta a audiência, foram apregoadas as partes.

Ausente a parte autora VALDIR JOSE CRUZ.

Presente a parte reclamada FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL


LTDA. por meio de sua preposta, ANA PAULA DE CASTRO SILVA, acompanhado(a) de
seu(a) advogado(a), Dr(a). ROBERTO CEZAR VIEIRA PALOS, OAB 280.734/SP.

Instalada a audiência.

Restou prejudicada a tentativa de conciliação ante a ausência da parte


autora.

Diante disso, retornem os autos à unidade de origem para


prosseguimento do feito.

A parte e seu procurador constituído ora presentes declaram que


tiveram ciência do termo de audiência, por meio de compartilhamento de tela, bem
como ratificam seu conteúdo para todos os efeitos jurídicos, suprindo a necessidade
de assinatura física (Art. 846, § 1° da CLT), inclusive porque, com o advento do PJe, os
termos de audiência passaram a ser assinadas pelo Magistrado condutor da
assentada.

Registra-se que os interessados forneceram espontaneamente seus


dados, para os fins da LGPD.

Audiência encerrada.

JOSE LUCIANO ALEXO DA SILVA


Juiz(a) do Trabalho

Assinado eletronicamente por: JOSE LUCIANO ALEXO DA SILVA - Juntado em: 02/09/2022 11:45:43 - 48bc6e2
Fls.: 696

MARIA DANIELA DOS SANTOS CAVALCANTI


Secretário(a) de Audiência

Assinado eletronicamente por: JOSE LUCIANO ALEXO DA SILVA - Juntado em: 02/09/2022 11:45:43 - 48bc6e2
https://pje.trt6.jus.br/pjekz/validacao/22090209433017600000027503588?instancia=2
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142
Número do documento: 22090209433017600000027503588
Fls.: 697

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO
OJ DE ANÁLISE DE RECURSO
ROT 0000202-82.2019.5.06.0142
RECORRENTE: VALDIR JOSE CRUZ E OUTROS (2)
RECORRIDO: FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL LTDA. E OUTROS (2)

DESPACHO

Em face da ausência de acordo entre as partes, noticiado na ata


de Id. 48bc6e2, devolvam-se os autos ao TST para fins de apreciação do Agravo de
Instrumento em Recurso de Revista de Id. 0e70630.

acpf

RECIFE/PE, 12 de setembro de 2022.

RUY SALATHIEL DE ALBUQUERQUE E MELLO VENTURA


Desembargador do Trabalho da 6ª Região

Assinado eletronicamente por: RUY SALATHIEL DE ALBUQUERQUE E MELLO VENTURA - Juntado em: 12/09/2022 05:29:34 - 5d6daf2
https://pje.trt6.jus.br/pjekz/validacao/22091018134638800000027621405?instancia=2
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142
Número do documento: 22091018134638800000027621405
Fls.: 698

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO
OJC DE ANÁLISE DE RECURSO
Relatora: NISE PEDROSO LINS DE SOUSA
ROT 0000202-82.2019.5.06.0142
RECORRENTE: VALDIR JOSE CRUZ E OUTROS (2)
RECORRIDO: FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL LTDA. E OUTROS (2)

CERTIDÃO DE REMESSA

Classe Judicial: Agravo de Instrumento em Recurso de Revista

Assunto Principal: Indenização por Dano Moral / Acidente de


Trabalho (2569)

Relator: NISE PEDROSO LINS DE SOUSA

Tramitação Preferencial:

Partes:

Tipo Nome da parte Advogado

RECOR RIVADAVIA NUNES DE ALENCAR BARROS


VALDIR JOSE CRUZ
RIDO NETO - OAB-PE25410

JOSE EDUARDO DUARTE SAAD - Ordem dos


Advogados de Brasil36634
RECOR FCA FIAT CHRYSLER
ANDREZA BARCALA PEIXOTO - OAB-PE01876
RENTE AUTOMOVEIS BRASIL LTDA.
ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA BARROS -
OAB-SP113793

Motivo da Remessa: para processar recurso

Data da Juntada dos Acórdãos:

Assinado eletronicamente por: SERGIO VIANA DE MACEDO - Juntado em: 12/09/2022 12:12:03 - d6a7f9f
Fls.: 699

Id Classe judicial Tipo de documento Data de juntada

1856fc2 Recurso Ordinário Trabalhista Acórdão 17/02/2022

Data de Ciência/Publicação dos Expedientes:

Data de ciência
Id Nome da parte Tipo de documento
/publicação

5650 Intimação / Diário


VALDIR JOSE CRUZ 21/02/2022
d3e Eletrônico

e032 FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS Intimação / Diário


21/02/2022
79b BRASIL LTDA. Eletrônico

74fbe Intimação / Diário


VALDIR JOSE CRUZ 16/03/2022
91 Eletrônico

74fbe FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS Intimação / Diário


16/03/2022
91 BRASIL LTDA. Eletrônico

bfd05 Intimação / Diário


VALDIR JOSE CRUZ 31/03/2022
ca Eletrônico

bfd05 FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS Intimação / Diário


31/03/2022
ca BRASIL LTDA. Eletrônico

bfd05 FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS Intimação / Diário


31/03/2022
ca BRASIL LTDA. Eletrônico

bfd05 Intimação / Diário


VALDIR JOSE CRUZ 31/03/2022
ca Eletrônico

32a1c Intimação / Diário


VALDIR JOSE CRUZ 26/08/2022
f4 Eletrônico

32a1c FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS Intimação / Diário


26/08/2022
f4 BRASIL LTDA. Eletrônico

32a1c FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS Intimação / Diário


26/08/2022
f4 BRASIL LTDA. Eletrônico

32a1c Intimação / Diário

Assinado eletronicamente por: SERGIO VIANA DE MACEDO - Juntado em: 12/09/2022 12:12:03 - d6a7f9f
Fls.: 700

f4 VALDIR JOSE CRUZ Eletrônico 26/08/2022

Contrarrazões:

Data de
Id Nome do usuário Tipo de documento
juntada

e032 DULCE RANGEL MOREIRA DE 18/02


Intimação
79b BARROS /2022

5650 DULCE RANGEL MOREIRA DE 18/02


Intimação
d3e BARROS /2022

52b9 ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA 08/03


Recurso de Revista
345 BARROS /2022

2c9d ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA 08/03


Documento Diverso
ef9 BARROS /2022

bb30 ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA 08/03


Seguro Garantia Judicial
db7 BARROS /2022

b6b6 ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA 08/03


Documento Diverso
414 BARROS /2022

baeb ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA 08/03


Documento Diverso
9fb BARROS /2022

c6c7 ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA 08/03


Documento Diverso
812 BARROS /2022

84aa 15/03
NISE PEDROSO LINS DE SOUSA Decisão
c27 /2022

74fb 15/03
NISE PEDROSO LINS DE SOUSA Intimação
e91 /2022

01d5 16/03
SAVIO ASSIS DE OLIVEIRA Certidão
c68 /2022

0e70 ANA PAULA PAIVA DE MESQUITA Agravo de Instrumento em 28/03


630 BARROS Recurso de Revista /2022

4170 29/03

Assinado eletronicamente por: SERGIO VIANA DE MACEDO - Juntado em: 12/09/2022 12:12:03 - d6a7f9f
Fls.: 701

013 NISE PEDROSO LINS DE SOUSA Decisão /2022

bfd0 29/03
NISE PEDROSO LINS DE SOUSA Intimação
5ca /2022

c7a1 FERNANDO ANTONIO VIEIRA DE 05/04


Certidão
9d9 OLIVEIRA /2022

e221 FERNANDO ANTONIO VIEIRA DE 19/04


Certidão
f34 OLIVEIRA /2022

c02d FERNANDO ANTONIO VIEIRA DE 19/04


Certidão
856 OLIVEIRA /2022

f338f 25/08
JOSE LUCIANO ALEXO DA SILVA Despacho
8a /2022

32a1 25/08
JOSE LUCIANO ALEXO DA SILVA Intimação
cf4 /2022

48bc 02/09
JOSE LUCIANO ALEXO DA SILVA Ata da Audiência
6e2 /2022

5d6d RUY SALATHIEL DE ALBUQUERQUE 12/09


Despacho
af2 E MELLO VENTURA /2022

CERTIFICO para os devidos fins que as informações acima são


fidedignas com os registros do sistema PJe-JT no 2º grau.

Nesses termos, faço a remessa dos autos ao Colendo TST.

RECIFE/PE, 12 de setembro de 2022.

SERGIO VIANA DE MACEDO


Assessor

Assinado eletronicamente por: SERGIO VIANA DE MACEDO - Juntado em: 12/09/2022 12:12:03 - d6a7f9f
https://pje.trt6.jus.br/pjekz/validacao/22091212115760900000027634066?instancia=2
Número do processo: 0000202-82.2019.5.06.0142
Número do documento: 22091212115760900000027634066
SUMÁRIO
Documentos

Data da
Id. Documento Tipo
Assinatura

44a2774 15/02/2019 16:14 Petição Inicial Petição Inicial

ec8df96 15/02/2019 16:14 Procuração Procuração

Declaração de
8278c84 15/02/2019 16:14 Declaração de Hipossuficiência Hipossuficiência

Carteira de
37aa4fe 15/02/2019 16:14 Carteira de Identidade/Registro Geral (RG) Identidade/Registro
Geral (RG)

Carteira de Trabalho e
c80960b 15/02/2019 16:14 Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) Previdência Social
(CTPS)

Comunicação de
2eb71ff 15/02/2019 16:14 Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) Acidente de Trabalho
(CAT)

63f8335 15/02/2019 16:14 COMUNICADO DE DECISÃO Documento Diverso

d123e51 15/02/2019 16:14 INFBEN Documento Diverso

b18d776 15/02/2019 16:14 GUIA DE REABILITAÇÃO PROFISSIONAL Documento Diverso

242c887 15/02/2019 16:14 ENCAMINHAMENTO PARA CURSO TREINAMENTO Documento Diverso

46438ef 15/02/2019 16:14 CARTA DE NOTIFICAÇÃO INSS Documento Diverso

86da1e4 15/02/2019 16:14 LAUDO MEDICO PERICIAL Documento Diverso

a97d723 15/02/2019 16:14 LAUDOS E ATESTADOS 1 Documento Diverso

dd48cb5 15/02/2019 16:14 LAUDOS E ATESTADOS 2 Documento Diverso

6f68b79 15/02/2019 16:14 LAUDOS E ATESTADOS 3 Documento Diverso

8349f61 15/02/2019 16:14 RECEITUARIOS E ENCAMINHAMENTOS Documento Diverso

fdabaaa 15/02/2019 16:14 OFICIO DE SOLICITAÇÃO DE REABILITAÇÃO Documento Diverso

90bfd86 15/02/2019 16:14 EXAMES Documento Diverso

48f6320 15/02/2019 16:14 CADERNETA DE FREQUÊNCIA Documento Diverso

2fea5f5 15/02/2019 16:14 CARTÃO DE COMPARECIMENTO FISIOTERAPIA Documento Diverso

5e99acd 15/02/2019 16:14 SENTENÇA PROCESSO ACIDENTARIO Documento Diverso

dcaf1ee 26/02/2019 07:38 Notificação Notificação

Apresentação de
46e6d96 30/04/2019 18:12 Procuração Procuração

169586a 30/04/2019 18:12 Procuração + Preposição Procuração

7f733cc 30/04/2019 18:19 Contestação Contestação

6ee0952 30/04/2019 18:19 Procuração Procuração

4d3df63 30/04/2019 18:19 Procuração Procuração

b092d32 30/04/2019 18:19 Procuração Procuração

028307f 30/04/2019 18:19 Procuração Procuração

34a4083 30/04/2019 18:19 Procuração Procuração

320580e 30/04/2019 18:19 Procuração Procuração


Ficha de Registro de
199b516 30/04/2019 18:19 Ficha de Registro de Empregado Empregado

Atestado de Saúde
7f9749a 30/04/2019 18:19 Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) Ocupacional (ASO)

f673722 30/04/2019 18:24 Andamento Processual Manifestação

5d85532 02/05/2019 20:36 Ata da Audiência Ata da Audiência

e389901 03/05/2019 19:48 Notificação Notificação

0be16ad 03/05/2019 19:48 Mandado Mandado

60e67c7 03/05/2019 19:53 ID e389901 _ Dra. Claudiane Ferreira Dias _ Nomeação _ Certidão
Perita.
Apresentação de
Substabelecimento
ca0f2f7 07/05/2019 14:43 Quesitos e assistente técnico com Reserva de
Poderes

af64fda 07/05/2019 14:43 Quesitos e assistente técnico Documento Diverso

23ac8b5 13/05/2019 17:42 Juntada de Documento Manifestação

aca899b 13/05/2019 17:42 Opcao Plano de Saude Documento Diverso

Apresentação de
Substabelecimento
90b4397 14/05/2019 19:57 Substabelecimento e carta de preposição com Reserva de
Poderes

4783ac8 14/05/2019 19:57 Carta de Preposição Carta de Preposição

Substabelecimento
ccd32d9 14/05/2019 19:57 Substabelecimento com Reserva de Poderes com Reserva de
Poderes

d8813ea 20/05/2019 16:56 MANIFESTAÇÃO DE DOCS DA RECLAMADA Manifestação

f538810 20/05/2019 16:56 IMPUGNAÇÃO DOCS RECDA Documento Diverso

d288bbe 29/05/2019 09:09 certidão Certidão

5948e43 29/05/2019 09:09 Ofício Ofício

c28b0ec 29/05/2019 13:50 Devolução de mandado de ID 0be16ad Certidão

2a1422c 10/06/2019 11:33 marcação Manifestação

7aec9e0 11/06/2019 09:30 Intimação Intimação

937337b 11/06/2019 09:30 Intimação Intimação

Apresentação de
9de353e 29/07/2019 21:31 laudo Laudo Pericial

16c7fe1 29/07/2019 21:31 Laudo Pericial Laudo Pericial

2d40c7a 09/08/2019 12:14 Intimação Intimação

2627980 09/08/2019 12:14 Intimação Intimação

Apresentação de
Substabelecimento
d2c8a14 14/08/2019 11:00 Habilitação sem Reserva de
Poderes

Substabelecimento
cd18d98 14/08/2019 11:00 Substabelecimento com Reserva de Poderes com Reserva de
Poderes

486a01b 14/08/2019 11:00 Carta de Preposição Carta de Preposição

d16798a 16/08/2019 10:17 Laudo médico Manifestação

b069d82 16/08/2019 10:17 Manifestação Documento Diverso


6f04c8e 19/08/2019 16:09 Impugnação ao laudo pericial Impugnação

fe75b6f 26/08/2019 08:54 Intimação Intimação

4f91259 26/08/2019 11:44 Manifestação Manifestação

f14cca0 25/09/2019 10:08 FCA FIAT CHRYSLER APRESENTA PEDIDO DE Solicitação de


HABILITAÇÃO Habilitação

a6d1188 25/09/2019 10:08 FCA FIAT APRESENTA PETIÇÃO Documento Diverso

1d1eec9 25/09/2019 10:08 Procuração Procuração

Substabelecimento
9724050 25/09/2019 10:08 Substabelecimento com Reserva de Poderes com Reserva de
Poderes

e173f0e 04/12/2019 15:24 Certidão - Ajuste de pauta. Redesignação de audiência. Certidão

aef5bc1 04/12/2019 15:25 Intimação Intimação

9b16c21 04/12/2019 15:25 Intimação Intimação

fe32beb 04/12/2019 15:25 Intimação Intimação

5428885 04/12/2019 15:25 Intimação Intimação

4b9d8e2 05/12/2019 08:53 Mandado Mandado

d0def6c 05/12/2019 08:53 Mandado Mandado

499e170 10/12/2019 13:24 Certidão Certidão

266dd47 10/12/2019 21:16 Certidão Certidão

583abbe 09/10/2020 15:20 Despacho - ATO CONJUNTO TRT6 - GP-GVP-CRT nº 13/2020 Despacho

cbe17ef 09/10/2020 15:21 Intimação Intimação

32f83ce 08/01/2021 13:52 Despacho Despacho

a2e3477 12/03/2021 21:44 Despacho Despacho

5bdc765 12/03/2021 21:45 Intimação Intimação

01550e4 24/03/2021 10:48 Despacho Despacho

013fc81 31/05/2021 11:26 Despacho Despacho

937a955 31/05/2021 11:27 Intimação Intimação

a85ff55 07/06/2021 18:00 FCA FIAT CHRYSLER APRESENTA RAZÕES FINAIS Razões Finais

7c04265 09/06/2021 23:51 Despacho Despacho

1c45024 06/09/2021 20:35 Sentença Sentença

80cca0b 21/09/2021 10:11 Cálculo Planilha de Cálculos

1b5c459 22/09/2021 11:50 Intimação Intimação

e66100b 22/09/2021 11:50 Intimação Intimação

908d9a8 05/10/2021 10:30 FCA FIAT CHRYSLER INTERPÕE RECURSO ORDINÁRIO Recurso Ordinário

Seguro Garantia
3b05f22 05/10/2021 10:30 APOLICE PARA RO FCA X VALDIR JOSE CRUZ.pdf Judicial

130a314 05/10/2021 10:30 CERTIDÃO DE ADMINISTRADORES FCA X VALDIR JOSE Documento Diverso
CRUZ.pdf

224c858 05/10/2021 10:30 CERTIDÃO DE REGISTRO DA APOLICE FCA X VALDIR Documento Diverso
JOSE CRUZ.pdf

8697d92 05/10/2021 10:30 CERTIDÃO DE REGULARIDADE FCA X VALDIR JOSE Documento Diverso
CRUZ.pdf
de80b0e 05/10/2021 10:30 GRU RO FCA X VALDIR JOSE CRUZ 0000202-82.pdf Documento Diverso

8d518a6 05/10/2021 12:53 Decisão Decisão

b3bbf14 05/10/2021 12:54 Intimação Intimação

41467ba 19/10/2021 21:29 RECURSO ORDINÁRIO ADESIVO Recurso Adesivo

ebfa61f 19/10/2021 21:37 Contrarrazões ao RO da reclamada Contrarrazões

52269d8 21/10/2021 00:39 Decisão Decisão

5579177 21/10/2021 00:40 Intimação Intimação

b98ab76 05/11/2021 14:19 FCA FIAT CHRYSLER APRESENTA CONTRARRAZÕES AO Contrarrazões


RO
17458d5 12/11/2021 21:56 Despacho Despacho

1856fc2 17/02/2022 13:32 Acórdão Acórdão

e03279b 18/02/2022 09:43 Intimação Intimação

5650d3e 18/02/2022 09:43 Intimação Intimação

52b9345 08/03/2022 12:11 FCA FIAT CHRYSLER APRESENTA RECURSO DE REVISTA Recurso de Revista

2c9def9 08/03/2022 12:11 Ordem de servico - TRT6-GP_no_115-2021.pdf Documento Diverso

Seguro Garantia
bb30db7 08/03/2022 12:11 APOLICE PARA RR FCA X VALDIR JOSE CRUZ.pdf Judicial

c6c7812 08/03/2022 12:11 CERTIDÃO DE REGISTRO DA APOLICE FCA X VALDIR Documento Diverso
JOSE CRUZ.pdf

b6b6414 08/03/2022 12:11 CERTIDÃO DE REGULARIDADE FCA X VALDIR JOSE Documento Diverso
CRUZ.pdf

baeb9fb 08/03/2022 12:11 CERTIDÃO DE ADMINISTRADORES FCA X VALDIR JOSE Documento Diverso
CRUZ.pdf
84aac27 15/03/2022 10:25 Decisão Decisão

74fbe91 15/03/2022 10:26 Intimação Intimação

01d5c68 16/03/2022 17:27 Publicação no DEJT - RR Certidão

0e70630 28/03/2022 10:47 FCA FIAT CHRYSLER INTERPÕE AGRAVO DE Agravo de Instrumento
INSTRUMENTO em Recurso de Revista

4170013 29/03/2022 19:49 Decisão Decisão

bfd05ca 29/03/2022 19:50 Intimação Intimação

c7a19d9 05/04/2022 17:06 Publicação DEJT Certidão

e221f34 19/04/2022 13:11 Para remeter ao TST Certidão

c02d856 19/04/2022 15:59 Certidão Certidão

373d060 27/04/2022 10:52 TST - Termo de Autuação Documento Diverso

cadd1a7 02/05/2022 17:30 Capa de Processo Documento Diverso

e82fa0b 02/05/2022 17:30 TST - Termo de Distribuição Documento Diverso

8341a75 26/05/2022 14:23 TST - Petição Petição (outras)

de16e94 26/05/2022 14:23 TST - Comprovante Interno de Recebimento de Petição Documento Diverso
Eletrônica
4dd939f 17/08/2022 18:16 TST - Decisão/Despacho Documento Diverso

b2598bf 23/08/2022 14:10 TST - Certidão de Divulgação/Publicação de Despacho Documento Diverso

1e1419b 24/08/2022 08:35 TST - Termo de Remessa ao TRT Documento Diverso


e17dd0a 24/08/2022 08:35 TST - Certidão de Origem de Documento Eletrônico Documento Diverso

f338f8a 25/08/2022 13:43 Despacho Despacho

32a1cf4 25/08/2022 13:44 Intimação Intimação

48bc6e2 02/09/2022 11:45 Ata da Audiência Ata da Audiência

5d6daf2 12/09/2022 05:29 Despacho Despacho

d6a7f9f 12/09/2022 12:12 Certidão Certidão

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