Ebook Os Topicos Mais Cobrados Sobre Conforto
Ebook Os Topicos Mais Cobrados Sobre Conforto
Ebook Os Topicos Mais Cobrados Sobre Conforto
Fala pessoal! Não há duvidas que conforto é um dos temas mais cobrados em provas de arquitetura
e presente em praticamente todos os editais, não é mesmo? Ao mesmo tempo, pode ser um conteúdo difícil
de estudar em razão da vasta quantidade de bibliografias e conteúdos que podem vir a ser cobrados, afinal,
estamos falando de conforto no geral, abrangendo conforto térmico, lumínico e acústico.
Pensando nisso, lançamos este ebook, trazendo, de maneira esquematizada e resumida, os tópicos
de conforto mais cobrados pelas bancas! Este material pode ser usado para revisões e também para
acompanhamento na hora de fazer questões, portanto, use e abuse!
Ter um material resumido e simplificado ao seu lado facilita e muito na memorização, pois os tópicos
organizados em palavras chave facilitam que você lembre do conteúdo como um todo. Fique à vontade pra
ir complementando este material com suas anotações, conforme vai avançando na resolução de questões.
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APRESENTAÇÃO PESSOAL
Mas antes, uma rápida apresentação:
Meu nome é Andressa Lisboa Saraiva, sou arquiteta e urbanista formada pela Universidade Federal
do Rio Grande do Sul, servidora pública e arquiteta da SUSEPE-RS, e pós-graduanda em "Building Information
Modelling" pela PUCRS.
Minha jornada no mundo dos concursos públicos iniciou em 2017 quando comecei a estudar para o
concurso de arquiteto da Defensoria Púbica do Rio Grande do Sul, eu estava no 9º semestre da faculdade.
Com alguns meses de estudo, consegui ser aprovada em primeiro lugar nessa prova, a partir daí intensifiquei
os estudos e consegui mais algumas aprovações, todas para o cargo de arquiteta, até culminar na mais
recente: o primeiro lugar no concurso do TRT da 4ª região.
Nessa trajetória fiz muitas provas, conheci o estilo de muitas bancas e acumulei uma boa experiência
com metodologia de estudos para sempre chegar competindo pelos primeiros lugares, e é isso que busco
compartilhar com você!
E-mail: [email protected]
Instagram: https://www.instagram.com/_andressalisboa
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CONFORTO TÉRMICO
VARIÁVEIS DE CONFORTO TÉRMICO:
VARIÁVEIS
AMBIENTAIS
TEMPERATURA UMIDADE
TEMPERATURA VELOCIDADE DO
RADIANTE MÉDIA RELATIVA
DO AR AR
(RADIAÇÃO SOLAR) DO AR
VARIÁVEIS
HUMANAS
Resistência
Metabolismo
térmica oferecida
gerado pela
pela vestimenta:
atividade física
Medida em "clo"
MECANISMOS DE TERMORREGULAÇÃO:
• Condução: Troca de calor entre dois corpos que se tocam ou mesmo partes do corpo que estejam a
temperaturas diferentes.
• Convecção: Troca de calor entre dois corpos, sendo um deles sólido e o outro um fluido (líquido ou
gás).
• Radiação: Mecanismo de troca de calor entre dois corpos — que guardam entre si uma distância
qualquer — através de sua capacidade de emitir e de absorver energia térmica.
• Evaporação: O suor (líquido) passa para o estado gasoso. Troca térmica úmida proveniente da
mudança do estado líquido para o estado gasoso.
• Condensação: Troca térmica úmida decorrente da mudança do estado gasoso do vapor d’água
contido no ar para o estado líquido.
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TROCAS SECAS TROCAS ÚMIDAS
• Índices Biofísicos — que se baseiam nas trocas de calor entre o corpo e o ambiente, correlacionando
os elementos do conforto com as trocas de calor que dão origem a esses elementos; Ex.: Carta
Bioclimática de Olygay
• Índices Fisiológicos — que se baseiam nas reações fisiológicas originadas por condições conhecidas
de temperatura seca do ar, temperatura radiante média, umidade do ar e velocidade do ar; Ex.: Índice
de conforto equatorial.
• Índices Subjetivos — que se baseiam nas sensações subjetivas de conforto experimentadas em
condições em que os elementos de conforto térmico variam. Ex.: Índice de temperatura efetiva.
NOÇÕES DE CLIMA:
• Radiação solar
• Latitude
• Altitude
• Ventos
• Massas de água e terra
• Topografia
• Vegetação
• Superfície do solo
ELEMENTOS CLIMÁTICOS: Aqueles que representam os valores relativos a cada tipo de clima.
• Temperatura
• Umidade do ar
• Precipitações
• Movimento do ar
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UMIDADE ATMOSFÉRICA:
INÉRCIA TÉRMICA:
• Os isolantes são normalmente materiais porosos, cuja elevada resistência térmica se deve à baixa
condutividade de ar contido em seus vazios, o ar é um bom isolante térmico.
• Baixa condutividade térmica;
• Baixa massa específica, baixa densidade;
• Alta resistência térmica
• Materiais isolantes podem ser classificados em 3 classes: fibroso, celular e granular.
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NR 17: A organização deve adotar medidas de controle da temperatura, da velocidade do ar e da umidade
com a finalidade de proporcionar conforto térmico nas situações de trabalho, observando-se o parâmetro
de faixa de temperatura do ar entre 18 e 25 °C para ambientes climatizados.
• VENTILAÇÃO POR AÇÃO DOS VENTOS: Diferença de pressão exercida sobre o edifício
• VENTILAÇÃO POR EFEITO CHAMINÉ: Diferença de densidade dos ventos
o O ar se desloca da zona de maior pressão (ar frio e pesado) para as zonas de menor pressão
(ar quente e leve). O ar quente sobe e o ar frio desce.
CLIMA E ARQUITETURA:
Sobre o contexto urbano, em qualquer um dos climas, os critérios para a escolha do sítio envolvem a
análise da localização, ventilação e insolação.
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CLIMA QUENTE E SECO CLIMA QUENTE E ÚMIDO
ESTRATÉGIAS BIOCLIMÁTICAS:
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CARTA SOLAR:
MÁSCARAS DE SOMBREAMENTO:
Carta solar: α, β, γ Ângulo α (em corte) Ângulo β (em planta) Ângulo γ (Em vista)
Horizontal infinito Vertical infinito Horzintal finito Vertical finito Brise Misto
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EFICÁCIA DOS ELEMENTOS DE PROTEÇÃO:
CONFORTO ACÚSTICO
FREQUÊNCIA, COMPRIMENTO DE ONDA E SONS:
• Quanto maior a frequência, menor o comprimento de onda, pois, quanto maior o número de vezes
que se completa um ciclo em determinado intervalo de tempo, menor a distância existente entre
esses ciclos.
• Sons graves possuem baixas frequências, enquanto sons agudos possuem altas frequências.
• Como os sons graves têm mais energia, eles são transmitidos com maior facilidade através dos
materiais de construção.
Frequência: A freqüência é o número de oscilações (ou ciclos) por unidade de tempo (período).
Chama-se de cps ou Hertz (Hz). É a frequência que nos dá a sensação de tons graves (baixas
frequências) e tons agudos (altas frequências).
Comprimento de onda: Comprimento de onda é a distância percorrida pela onda sonora segundo
um ciclo completo de pressão/depressão.
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REFLEXÃO: Os elementos construtivos que refletem o som são chamados de espelhos acústicos.
• Para que a reflexão ocorra, o espelho acústico deve ter superfície maior que o comprimento
de onda do som emitido. Logo, os sons de alta frequência tendem a sofrer reflexões mais
comumente que os de baixa frequência.
• Ao incidir em uma superfície, parte da energia é refletida e parte é absorvida pelo material.
Quanto mais poroso o material, maior a absorção. Os materiais mais refletivos aos raios
sonoros possuem superfícies rígidas
REVERBERAÇÃO: O tempo de reverberação é definido como o tempo necessário para que a energia sonora
diminua 60 dB em um ambiente, após a emissão da fonte ser interrompida. Ele depende principalmente do
volume da sala e da quantidade de absorção sonora presente.
• Reverberação: quando o intervalo de tempo da chegada de sons no ouvido humano é inferior a 0,1s.
A sensação percebida é o prolongamento do som emitido.
• Reforço: a diferença entre os instantes de recebimento do som refletido e do som direto
é praticamente nulo.
• Eco: a diferença entre os instantes de recebimento dos dois sons é superior a 0,1s, causando o efeito
de repetição do som. O eco é classificado como palpitante quando se observam sucessivas reflexões
entre paredes paralelas de uma sala, por exemplo.
• Pode-se prever o tempo de reverberacao (TR) de uma sala, antes mesmo de construi-la, aplicando a
formula de Sabine ou a fórmula de Eyring.
Para a fórmula de Sabine, a mais utilizada, deve-se conhecer o Volume total do ambiente analisado (V),
dado em m³, a superfície (S) de cada material aparente, dada em m², e seus respectivos coeficientes de
absorção (a) para cada banda de frequência.
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Fórmula de Sabine
Determinado o tempo de reverberação, compara-se este valor com o tempo de reverberação ótimo, o
qual consta para diferentes ambientes no anexo da NBR 12.179.
DIFRAÇÃO: A difração consiste na propriedade que uma onda sonora possui de transpor obstáculos
posicionados entre a fonte sonora e a recepção, mudando sua direção e reduzindo intensidade
REFRAÇÃO: Mudança de direção que sofre uma onda sonora quando passa de um meio de propagação
para outro.
TRATAMENTO ACÚSTICO:
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AUDITÓRIOS:
• Superfícies côncavas devem ser evitadas, pois concentram os raios sonoros, prejudicando a
distribuição uniforme do som.
• Superfícies paralelas devem ser evitadas, pois provocam ondas estacionárias.
• Plantas mais alongadas são melhores que plantas de seção quadrada.
• Utilizar materiais refletores em locais próximos à fonte sonora (palco) e materiais absorventes no
fundo do auditório, atrás dos últimos lugares da audiência.
• Superfícies côncavas promovem a concentração de reflexões num mesmo ponto. (Negativo)
• Superfícies convexas tendem a ser difusoras de raios sonoros. (Positivo)
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CONFORTO LUMÍNICO
FLUXO LUMINOSO (lm): Parcela do fluxo radiante que gera uma resposta visual. Radiação total da fonte
luminosa entre os limites de comprimento de onda 380 e 780 nm.
EFICIÊNCIA LUMINOSA (lm/W): Capacidade da fonte de converter potência em luz. Para calcular a eficiência
luminosa basta dividir o fluxo luminoso (lúmens) pela potência (W).
ILUMINÂNCIA (lux): É a medida da quantidade de luz incidente numa superfície por unidade de área.
LUMINÂNCIA (cd/m²): É a sensação de claridade que chega aos olhos, após os raios serem refletidos em uma
superfície.
ÁREA DA TAREFA: Área parcial em um local de trabalho no qual a tarefa visual está localizada e é realizada.
ENTORNO IMEDIATO: Uma zona de no mínimo 0,5 m de largura ao redor da área da tarefa dentro do
campo de visão. Entende-se por largura, a área adjacente à área de tarefa, seja esta horizontal, vertical ou
inclinada.
ILUMINÂNCIA MANTIDA: Em áreas onde um trabalho contínuo é realizado, a iluminância mantida não pode
ser inferior a 200 lux.
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UNIFORMIDADE DE ILUMINÂNCIA: É a razão entre o valor mínimo e o valor médio de iluminâncias na tarefa.
A uniformidade da iluminância na tarefa não pode ser menor que 0,7. A uniformidade da iluminância no
entorno imediato não pode ser inferior a 0,5.
DIRECIONALIDADE: Para escritórios, repartições públicas e locais de trabalho, o melhor tipo de iluminação
é geral e difusa.
APARÊNCIA DE COR:
IRC/Ra: mínimo para interiores onde as pessoas trabalham ou permanecem por longos períodos: 80
LUZ DIFUSA
CÉU
(difundida na atmosfera)
TIPOS DE CÉU:
• Claro
• Parcialmente encoberto
• Encoberto
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PRATELEIRAS DE LUZ:
DISTRIBUIÇÃO DE JANELAS:
• Janelas horizontais distribuem a luz mais uniformemente que janelas verticais, enquanto que janelas
espalhadas distribuem melhor a luz que janelas concentradas em pequena área de parede.
• A área percentual de janela em relação à área de piso raramente deve exceder 20%, devido à
incidência de calor no verão e às perdas de calor no inverno.
• A penetração da luz natural aumenta com a altura das janelas e com a presença de prateleiras de luz.
• Sempre que possível, posicione as janelas de um ambiente em mais de uma parede, favorecendo
assim a iluminação bilateral, muito melhor que a unilateral
ORIENTAÇÃO: A melhor orientação é a norte, seguida da sul. As piores são leste e oeste.
ABERTURAS ZENITAIS:
• Permite uma iluminação muito mais uniforme que a obtida com janelas e recebe muito mais luz
natural ao longo do dia.
• A principal desvantagem é a dificuldade de proteger essas aberturas da radiação solar indesejável.
• É recomendado o uso de iluminação zenital através de vidros posicionados verticalmente, como a
claraboia e o shed.
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LÂMPADAS
TIPOS DE LÂMPADAS
Luz mista
Incandescentes
Incandescentes refletoras
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Incandescentes halógenas
• Gases halógenos
• Maior eficiência energética que as incandescentes comums;
• Vida útil mais longa.
De Descarga
• Excitação de um gás (um vapor de metal ou uma mistura de diversos gases e vapores) dentro de um
tubo de descarga.
• Precisam de reator.
Fluorescentes tubulares:
Fluorescentes compactas:
• Reatores eletrônicos
• Vida útil mais longa.
Vapor metálico:
• Faixa do amarelo,
• Alta eficácia luminosa
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• Longa vida útil
Luz mista:
LEDs:
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