Conceitos Básicos Sobre A Pneumática

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1.

Conceitos Básicos Sobre a Pneumática


A pneumática é o Ramo da mecânica que estuda as diversas formas de aplicação do
ar comprimido para a transmissão de energia.
O termo “pneumática” é derivado do grego Pneumos ou Pneuma (respiração, sopro)
e é definido como a parte da Física que se ocupa da dinâmica e dos fenômenos físicos
relacionados com os gases ou vácuos.

2. Aplicações da Pneumática

Atualmente, o ar comprimido como meio de trabalho, tornou-se indispensável, e


podemos encontrá-lo em diversos segmentos, entre os quais:

Exemplo 1 - Sistema de Transporte Pneumático

Uma das grandes utilidades da Pneumática, consiste no transporte de materiais na fase


densa de um local para o outro, de forma rápida e eficaz. A variedade de materiais a serem
transportados inclui: Argila, barita, bentonite, leite em Pó, sementes, gesso, Oxido de
ferro, amendoin, açucar, cascalhos e muito mais.

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Exemplo 2 – Sistemas de enchimento
A figura abaixo representa um posto de embalagem de uma linha de enchimento de
garrafas, que funciona da seguinte forma:
1. As garrafas chegam separadamente ao ponto de embalagem através de um tapete
rolante. As garrafas arranjam-se automaticamente na plataforma sendo colocadas na
posição de recolha através de um cilindro pneumático até que estas sejam recolhidas.
2. As caixas chegam num outro tapete rolante sendo posicionadas por dois cilindros
pneumáticos colocados sobre o tapete. Um cilindro serve de fim de curso servindo o outro
posicionar a caixa num dos lados do tapete.
3. As garrafas são colocadas na caixa através de dois cilindros que as eleva e coloca na
caixa.
4. A posição de repouso corresponde à posição do elevador sobre a plataforma de
chegada das garrafas, o cilindro de fim de curso encontra-se avançado encontrando-se
todos os outros recuados.

Exemplo 3
O sistema representado pela figura abaixo é mais um exemplo aplicável a sistemas de
enchimento, aonde as garrafas são verificadas o seu estado físico. As garrafas aprovadas
passam pelo enchimento e as reprovadas são separadas pelo cilindro.

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Exemplo 4 – Sistema de palatização

No final dos processos de fabricação, muitos produtos são colocados em paletes. As


seqüências dos movimentos e as quantidades de produtos dependem da configuração dos
paletes. A ilustração mostra os paletes avançando em ciclos que correspondem às fileiras
dos produtos e os cilindros de parada são instalados de tal forma que os paletes avançam
um de cada vez. Os rolos na parte inferior se encarregam de guiar o palete entre as guias
longitudinais. Se o palete é plano na parte inferior, os roletes de guia têm que ser
instalados lateralmente. Os paletes avançam por movimento giratório executado pelos
roletes do sistema de transporte. O sistema de ventosas múltiplo é capaz de recolher e
colocar uma fileira completa de produtos. Conseqüentemente, as unidades lineares
pneumáticas não têm que deslocar-se até suas posições finais. O carro elevador é duplo
para aumentar a capacidade de carga.

3. Elementos de um Circuito de Ar comprimido

O requisito principal de um sistema de ar comprimido é de fornecer o fluxo de ar


necessário a uma dada pressão para a operação de um conjunto de equipamentos
consumidores. No, entanto, dependendo daquilo que se vai aplicar, alguns parâmetros
relacionados ao ar produzido são de extrema relevância. Como por exemplo, o ar que se
usa em respiradores e hospitais está sujeito a um conjunto de exigências muito mais
severas no que toca a qualidade, com relação ao ar industrial.

Um circuito de ar comprimido está basicamente estruturado de acordo com o


diagrama de blocos abaixo:

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A figura abaixo mostra-nos um exemplo de um sistema pneumático bastante
utilizado.

Exercício: Descreva o funcionamento do sistema pneumático representado acima.

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3.1 Unidade de condicionamento de ar comprimido

Esta é a última fase de preparação do ar, antes de ser colocado para trabalhar. Este,
consiste na filtragem, regulação da pressão e introdução de uma certa quantidade de óleo
para a lubrificação de todas as partes mecânicas dos componentes pneumáticos. Tendo
em vista, permitir com que os componentes trabalhem em condições favoráveis e
prolongue a sua vida útil.

- Filtro de ar: A filtragem do ar consiste na aplicação de dispositivos capazes de


reter as impurezas suspensas no fluxo de ar, e em suprimir ainda mais a umidade presente.
O filtro de ar funciona da seguinte forma:

Operação:

O ar comprimido entra pelo orifício no corpo do filtro e flui através do defletor


superior (A) causando uma ação de turbilhonamento no ar comprimido. A umidade e as
partículas sólidas contidas no ar são jogadas contra a parede do copo (C) devido a uma
ação centrífuga do ar comprimido turbilhonado pelo defletor.

Tanto a umidade quanto as partículas sólidas escorrem pela parede do copo devido
à força da gravidade. O anteparo (B) assegura que a ação de turbilhonamento
ocorra sem que o ar passe direta-mente através do elemento filtrante.

O defletor inferior (E) separa a umidade e as partículas sólidas depositadas no


fundo do copo, evitando assim a reentrada das mesmas no sistema de ar comprimido.
Depois que a umidade e as maiores partículas sólidas foram removidas pelo processo de
turbilhonamento, o ar comprimido flui através do elemento filtrante (D) onde as menores
partículas são retidas.

O ar então retorna para o sistema, deixando a umidade e as partículas sólidas


contidas no fundo do copo, que deve ser drenado antes que o nível atinja a altura onde
possam retornar para o fluxo de ar. Esta drenagem pode ser executada por um Dreno
Manual (F), o qual é acionado por uma manopla (G) girando no sentido anti-horário, ou

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por um Dreno Automático, que libera o líquido assim que ele atinja um nível pré-
determinado.

- Regulação de pressão

O Regulador de Pressão, que tem por função:

• Compensar automaticamente o volume de ar requerido pelos equipamentos


pneumáticos.
• Manter constante a pressão de trabalho (pressão secundária), independente das
flutuações da pressão na entrada (pressão primária) quando acima do valor regulado. A
pressão primária deve ser sempre superior à pressão secundária, independente dos picos.
• Funcionar como válvula de segurança.

O Regulador de pressão opera da seguinte forma:

O ar comprimido entra por (P) e pode sair por (P') apenas se a válvula de assento
estiver aberta. A secção de passagem regulável está situada abaixo da válvula de assento
(C). Girando totalmente a manopla (D) no sentido anti-horário (mola sem compressão),
o conjunto da válvula de assento (C) estará fechado. Girando a manopla no sentido
horário, aplica-se uma carga numa mola calibrada de regulagem (A) fazendo
com que o diafragma (B) e a vál desloquem para baixo, permitindo a passagem do fluxo
de ar comprimido para a utilização (H). A pressão sobre o diafragma (B) está balanceada
através o orifício de equilíbrio (G) quando o regulador está em operação.

A pressão secundária, ao exceder a pressão regulada, causará, por meio do orifício


(G), ao diafragma (B), um movimento ascendente contra a mola de regulagem (A),
abrindo o orifício de sangria (F) contido no diafragma. O excesso de ar é jogado para

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atmosfera através de um orifício (E) na tampa do regulador (somente para reguladores
com sangria).

Portanto, uma saída de pressão pré-regulada é um processo de abre-fecha da


válvula de assento (C), que poderia causar certa vibração. Isso é evitado porque certos
reguladores são equipados por um amortecimento (I) à mola ou a ar comprimido. O
dispositivo autocompensador (C-J) permite montar o regulador em qualquer posição, e
confere ao equipamento um pequeno tempo de resposta. A pressão de saída é alterada
pela atuação sobre a manopla de regulagem, não importa se é para decréscimo - quando
a pressão secundária regulada é maior, o ar excedente desta regulagem é automaticamente
expulso para o exterior atráves do orifício (F) até a pressão desejada ser atingida - ou
acréscimo - o aumento processa-se normalmente atuando-se a manopla e comprimindo-
se a mola (A) da forma já menciona-da; atráves de um manômetro (J) registram-se as
pressões secundárias reguladas.

- Lubrificação

Para diminuir os efeitos desgastantes e as forças de atrito, a fim de facilitar os


movimentos, os equipamentos devem ser lubrificados convenientemente, por meio
do ar comprimido. Lubrificação do ar comprimido é a mistura deste com uma quantidade
de óleo lubrificante, utilizada para a lubrificação de partes mecânicas internas móveis que
estão em contato direto com o ar.

O lubrificador funciona da seguinte forma:

O ar comprimido flui através do lubrificador por dois caminhos. Em baixas


vazões, a maior parte do ar flui através do orifício Venturi (B) e a outra parte flui
defletindo a membrana de restrição (A) e ao mesmo tempo pressuriza o copo através do
assento da esfera da placa inferior.

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A velocidade do ar que flui através do orifício do Venturi (B) provoca uma
depressão no orifício superior (F), que, somada à pressão positiva do copo através do tubo
de sucção (E), faz com que o óleo escoe através do conjunto gotejador.

Esse fluxo é controlado através da válvula de regulagem (G) e o óleo goteja


através da passagem (I), encontrando o fluxo de ar que passa através do Venturi (B),
provocando assim sua pulverização. Quando o fluxo de ar aumenta, a membrana de
restrição (A) dificulta a passagem do ar, fazendo com que a maior parte passe pelo orifício
do Venturi (B), assegurando assim que a distribuição de óleo aumente linearmente com
o aumento da vazão de ar. O copo pode ser preenchido com óleo sem precisar
despressurizar a linha de ar, devido à ação da esfera (C). Quando o bujão de enchimento
(H) é retirado, o ar contido no copo escapa para a atmosfera e a esfera (C) veda a passagem
de ar para o copo, evitando assim sua pressurização. Ao recolocar o bujão, uma pequena
porção de ar entra no copo e quando este estiver totalmente pressurizado a lubrificação
volta ao normal.

Para estes, usam-se normalmente óleos leves tais como mostra a lista abaixo:

3.2 Distribuição (Válvulas de distribuição)

Para que os equipamentos pneumáticos desenvolvam suas acções produtivas


devem ser alimentados ou descarregados convenientemente, no instante em que
desejarmos, ou de conformidade com o sistema programado.

As válvulas servem para orientar os fluxos de ar, impor bloqueios, controlar suas
intensidades de vazão ou pressão.

As válvulas pneumáticas classificam-se nos seguintes grupos:


• Válvulas de Controlo Direcional
• Válvulas de Bloqueio (Anti-Retorno)
• Válvulas de Controlo de Fluxo
• Válvulas de Controlo de Pressão

3.2.1 Válvulas de Controlo Direcional

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Têm por função orientar a direção que o fluxo de ar deve seguir, a fim de realizar
um trabalho proposto. Para um conhecimento perfeito de uma válvula direcional, deve-
se levar em conta os seguintes dados:
• Posição Inicial
• Número de Posições
• Número de Vias
• Tipo de Acionamento (Comando)
• Tipo de Retorno
• Vazão

a) Número de Posições

Normalmente a posição inicial é a primeira posição a direita. Mas para a de 3


posições, a posição do meio é a posição de repouso.

b) Número de vias: É o número de conecções de trabalho que uma válvula possui.


Estas conecções podem ser para a entrada de pressão, coneccção de utilização e
conecção de escape.

Nestas válvulas, o número de orifícios define o número de vias.

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c) Identificação dos orifícios da válvula

Segundo o código apresentado pela CETOP (Comité Europeu de transmissão


Óleo-Hidráulica e Penumática), os orifícios das válvulas são identificados da seguinte
forma:

 Nº 1 - Alimentação: orifício de suprimento principal.


 Nº 2 - Utilização, saída: orifício de aplicação em válvulas de 2/2, 3/2 e 3/3.
 Nºs 2 e 4 - Utilização, saída: orifícios de aplicação em válvulas 4/2, 4/3,
5/2 e 5/3.
 Nº 3 - Escape ou exaustão: orifícios de liberação do ar utilizado em
válvulas 3/2, 3/3, 4/2 e 4/3.
 Nºs 3 e 5 - Escape ou exaustão: orifício de liberação do ar utilizado em
válvulas 5/2 e 5/3.
 Orifício número 1 corresponde ao suprimento principal; 2 e 4 são
aplicações; 3 e 5 escapes.
 Orifícios de pilotagem são identificados da seguinte forma: 10, 12 e 14.
Estas referências baseiam-se na identificação do orifício de alimentação 1.
 Nº 10: indica um orifício de pilotagem que, ao ser influenciado, isola,
bloqueia, o orifício de alimentação.
 Nº 12: liga a alimentação 1 com o orifício de utilização 2, quando ocorrer
o comando.
 Nº 14: comunica a alimentação 1 com o orifício de utilização 4, quando
ocorrer a pilotagem.

Segundo a norma DIN 24.300, os orifícios são representados de acordo com a


tabela seguinte.

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3.2.1.1Tipos de acionamentos ou comandos

Estes são agentes internos ou externos, que uma vez accionados, permitem a que
as partes internas da válvula movimentem-se de um lado para o outro, de forma a alterar
a direcção do fluxo, bloquear a passagem ou liberar escapes. Os principais tipos de
acionamentos ou comandos podem ser:

Manual

Mecânico

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3.2.1.2 Princípio de funcionamento de uma válvula de controlo direcional

As válvulas de controlo direcionais são dotadas de um êmbolo cilíndrico, metálico


e polido, que se desloca axialmente no seu interior, guiado por espaçadores e guarnições
sintéticas que, além de guiar, são responsáveis pela vedação. O deslocamento do êmbolo
seleciona a passagem do fluxo de ar através dos sulcos que possui.

A Válvula de controle direcional 2/2 accionada por rolete e retorno por mola,
funciona internamente de acordo com a figura abaixo.

A Válvula de controle direcional 3/2 accionada por botão e retorno por mola,
funciona internamente de acordo com a figura abaixo.

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A Válvula de controlo direcional 3/2 accionada por piloto e retorno por mola,
funciona internamente de acordo com a figura abaixo.

A Válvula de controlo direcional 5/2 pilotada em ambos os lados funciona


internamente de acordo com a figura abaixo.

3.2.2Válvulas de controlo de fluxo

A função de um controle de fluxo é a de controlar o volume de fluido que passa


por um certo ponto do circuito. Um controle de fluxo pode ser usado para controlar a
velocidade dos cilindros de potência, a velocidade em que a bobina de uma válvula piloto
muda, o ciclo de tempo de uma válvula reguladora, e a velocidade em que um motor gira.
Logo vemos, que este desempenha um papel muito importante em um circuito pnemático
e Hidráulico.

Estas válvulas podem ser representadas da seguinte forma:

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Válvula de controlo de fluxo fixo

Válvula de controlo de fluxo variável Bi-direcional

Válvula de controlo de fluxo variável Uni-direcional

3.2.3 Válvulas de controlo de pressão

A função destas é de controlar as pressões no sistema de potência fluida. O


controlo de pressão podem ser usados para reduzir, ajustar ou aliviar as pressões no
sistema. Os tipos de válvulas reguladoras de pressão são:

1. Válvulas de alívio: É usada para evitar sobrecargas. Limita a pressão de um


reservatório, compressor, linha de pressão, etc., evitando a sua elevação além de
um ponto ideal admissível. Uma pressão predeterminada é ajustada através de
uma mola calibrada, que é comprimida por um parafuso, transmitindo sua força
sobre um êmbolo e mantendo-o contra uma sede.

2. Válvulas redutoras de pressão sem escape: É usada para reduzir a pressão do


sistema. Esta válvula não permite escape de ar quando houver um aumento na
pressão na saída. O diafragma não tem orifício de sangria. A pressão de trabalho
deve apresentar um consumo para que a regulagem seja efetuada e voltar a fluir o
ar do lado da entrada.

3. Válvulas de sequência: Permite ajustar a sequência das operações. É uma válvula


3/2 vias com acionamento piloto por uma pressão pré-ajustada. A abertura da
válvula é feita quando a pressão do piloto for maior que o valor pré-ajustado. Esta
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válvula tem a função de fim de curso, em comandos pneumáticos que tenham
necessidade de um valor da pressão mínima de trabalho (comandos pneumáticos
em função da pressão).

4. Válvula de descarga: Tem por função descarregar a pressão num instante


desejado, para conservar a potencia e assegurar a protecção do sistema. Esta
válvula mantém constante a pressão de trabalho de acordo com a pressão pré-
ajustada, independente das flutuações da pressão de entrada. A pressão de entrada
deve ser sempre maior que a pressão de saída, para garantir o perfeito
funcionamento e a pressão de saída (trabalho) constante.

3.2.3 Válvulas de Bloqueio ou Retenção

Elas funcionam exactamente como uma check-valve. Impedem o fluxo de ar


comprimido em um sentido determinado, possibilitando livre fluxo no sentido oposto.

a) Válvula de retenção com mola

Um cone é mantido inicialmente contra seu assento pela força de uma mola. Orientando-
se o fluxo no sentido favorável de passagem, o cone é deslocado do assento, causando a
compressão da mola e possibilitando a passagem do ar.

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b) Válvula de retenção sem mola

O bloqueio, no sentido contrário ao favorável, não conta com o auxílio de mola. Ele
é feito pela própria pressão de ar comprimido.

c) Válvula de escape rápido

Ela permite com que a pressão no interior da câmara cai bruscamente; a resistência
oferecida pelo ar residual (que é empurrado) é reduzidíssima e o ar flui diretamente para
a atmosfera, percorrendo somente um niple que liga a válvula ao cilindro. Ele não
percorre a tubulação que faz a sua alimentação. Com isto, torna-se possível obter uma
velocidade superior àquela normalmente é desenvolvida por um pistão de cilindro.

Exemplo de aplicação: Comando de um cilindro de duplo efeito para avanço lento e


retorno acelerado.

d) Elemento OU (válvula de isolamento)

Dotada de três orifícios no corpo: duas entradas de pressão e um ponto de utilização.


Enviando-se um sinal por uma das entradas, a entrada oposta é automaticamente vedada
e o sinal emitido flui até a saída de utilização. O ar que foi utilizado retorna pelo mesmo
caminho. Uma vez cortado o fornecimento, o elemento seletor interno permanece na
posição, em função do último sinal emitido. Havendo coincidência de sinais em ambas as
entradas, prevalecerá o sinal que primeiro atingir a válvula, no caso de pressões iguais.

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Com pressões diferentes, a maior pressão dentro de uma certa relação passará ao ponto
de utilização, impondo bloqueio na pressão de menor intensidade. Muito utilizada quando
há necessidade de enviar sinais a um ponto comum, proveniente de locais diferentes no
circuito.

e) Elemento E (válvula de simultaneidade)

Assim como na válvula de isolamento, também possui três orifícios no corpo. A


diferença se dá em função de que o ponto de utilização será atingido pelo ar, quando duas
pressões, simultaneamente ou não, chegarem nas entradas. A que primeiro chegar, ou
ainda a de menor pressão, se autobloqueará, dando passagem para o outro sinal. São
utilizadas em funções lógicas “E”, bimanuais simples ou garantias de que um
determinado sinal só ocorra após, necessariamente, dois pontos estarem pressurizados.

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