Conceitos Básicos Sobre A Pneumática
Conceitos Básicos Sobre A Pneumática
Conceitos Básicos Sobre A Pneumática
2. Aplicações da Pneumática
1
Exemplo 2 – Sistemas de enchimento
A figura abaixo representa um posto de embalagem de uma linha de enchimento de
garrafas, que funciona da seguinte forma:
1. As garrafas chegam separadamente ao ponto de embalagem através de um tapete
rolante. As garrafas arranjam-se automaticamente na plataforma sendo colocadas na
posição de recolha através de um cilindro pneumático até que estas sejam recolhidas.
2. As caixas chegam num outro tapete rolante sendo posicionadas por dois cilindros
pneumáticos colocados sobre o tapete. Um cilindro serve de fim de curso servindo o outro
posicionar a caixa num dos lados do tapete.
3. As garrafas são colocadas na caixa através de dois cilindros que as eleva e coloca na
caixa.
4. A posição de repouso corresponde à posição do elevador sobre a plataforma de
chegada das garrafas, o cilindro de fim de curso encontra-se avançado encontrando-se
todos os outros recuados.
Exemplo 3
O sistema representado pela figura abaixo é mais um exemplo aplicável a sistemas de
enchimento, aonde as garrafas são verificadas o seu estado físico. As garrafas aprovadas
passam pelo enchimento e as reprovadas são separadas pelo cilindro.
2
Exemplo 4 – Sistema de palatização
3
A figura abaixo mostra-nos um exemplo de um sistema pneumático bastante
utilizado.
4
3.1 Unidade de condicionamento de ar comprimido
Esta é a última fase de preparação do ar, antes de ser colocado para trabalhar. Este,
consiste na filtragem, regulação da pressão e introdução de uma certa quantidade de óleo
para a lubrificação de todas as partes mecânicas dos componentes pneumáticos. Tendo
em vista, permitir com que os componentes trabalhem em condições favoráveis e
prolongue a sua vida útil.
Operação:
Tanto a umidade quanto as partículas sólidas escorrem pela parede do copo devido
à força da gravidade. O anteparo (B) assegura que a ação de turbilhonamento
ocorra sem que o ar passe direta-mente através do elemento filtrante.
5
por um Dreno Automático, que libera o líquido assim que ele atinja um nível pré-
determinado.
- Regulação de pressão
O ar comprimido entra por (P) e pode sair por (P') apenas se a válvula de assento
estiver aberta. A secção de passagem regulável está situada abaixo da válvula de assento
(C). Girando totalmente a manopla (D) no sentido anti-horário (mola sem compressão),
o conjunto da válvula de assento (C) estará fechado. Girando a manopla no sentido
horário, aplica-se uma carga numa mola calibrada de regulagem (A) fazendo
com que o diafragma (B) e a vál desloquem para baixo, permitindo a passagem do fluxo
de ar comprimido para a utilização (H). A pressão sobre o diafragma (B) está balanceada
através o orifício de equilíbrio (G) quando o regulador está em operação.
6
atmosfera através de um orifício (E) na tampa do regulador (somente para reguladores
com sangria).
- Lubrificação
7
A velocidade do ar que flui através do orifício do Venturi (B) provoca uma
depressão no orifício superior (F), que, somada à pressão positiva do copo através do tubo
de sucção (E), faz com que o óleo escoe através do conjunto gotejador.
Para estes, usam-se normalmente óleos leves tais como mostra a lista abaixo:
As válvulas servem para orientar os fluxos de ar, impor bloqueios, controlar suas
intensidades de vazão ou pressão.
8
Têm por função orientar a direção que o fluxo de ar deve seguir, a fim de realizar
um trabalho proposto. Para um conhecimento perfeito de uma válvula direcional, deve-
se levar em conta os seguintes dados:
• Posição Inicial
• Número de Posições
• Número de Vias
• Tipo de Acionamento (Comando)
• Tipo de Retorno
• Vazão
a) Número de Posições
9
c) Identificação dos orifícios da válvula
10
3.2.1.1Tipos de acionamentos ou comandos
Estes são agentes internos ou externos, que uma vez accionados, permitem a que
as partes internas da válvula movimentem-se de um lado para o outro, de forma a alterar
a direcção do fluxo, bloquear a passagem ou liberar escapes. Os principais tipos de
acionamentos ou comandos podem ser:
Manual
Mecânico
11
3.2.1.2 Princípio de funcionamento de uma válvula de controlo direcional
A Válvula de controle direcional 2/2 accionada por rolete e retorno por mola,
funciona internamente de acordo com a figura abaixo.
A Válvula de controle direcional 3/2 accionada por botão e retorno por mola,
funciona internamente de acordo com a figura abaixo.
12
A Válvula de controlo direcional 3/2 accionada por piloto e retorno por mola,
funciona internamente de acordo com a figura abaixo.
13
Válvula de controlo de fluxo fixo
Um cone é mantido inicialmente contra seu assento pela força de uma mola. Orientando-
se o fluxo no sentido favorável de passagem, o cone é deslocado do assento, causando a
compressão da mola e possibilitando a passagem do ar.
15
b) Válvula de retenção sem mola
O bloqueio, no sentido contrário ao favorável, não conta com o auxílio de mola. Ele
é feito pela própria pressão de ar comprimido.
Ela permite com que a pressão no interior da câmara cai bruscamente; a resistência
oferecida pelo ar residual (que é empurrado) é reduzidíssima e o ar flui diretamente para
a atmosfera, percorrendo somente um niple que liga a válvula ao cilindro. Ele não
percorre a tubulação que faz a sua alimentação. Com isto, torna-se possível obter uma
velocidade superior àquela normalmente é desenvolvida por um pistão de cilindro.
16
Com pressões diferentes, a maior pressão dentro de uma certa relação passará ao ponto
de utilização, impondo bloqueio na pressão de menor intensidade. Muito utilizada quando
há necessidade de enviar sinais a um ponto comum, proveniente de locais diferentes no
circuito.
17