Aula Diplasia

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Universidade Agostinho Neto

Faculdade de medicina da U.A.N.


DEI de Anatomia Patológica

DISPLASIA
Lesões pré-neoplásicas
(3° ano/2021)

I. OBJECTIVOS DA AULA

● Reconhecer e saber descrever (displasia) através de exemplos.


● Ser capaz de identificar as lesões displásicas e tratá-las a fim de prevenir a progressão
para lesões neoplásicas invasivas (por exemplo, displasia cervical escamosa e
adenomas do cólon)
● Saber classificar morfologicamente as lesões pré-cancerosas (displasias) de baixo
grau, grau moderado, alto grau e o estádio de carcinoma in situ.
II. SUMÁRIO

1) Generalidades
2) Revisão sobre a carcinogênese.
3) Lesões pré-neoplásicas
A. Displasia
- Definição
- Classificação
- Lesões elementares na displasia
- Diagnóstico diferencial
- Evolução

B. CIN
- Definição
- Metodos de diagnostico e de rastreio de CIS (carcinoma in situ)
- Apresentações anátomo-clínicas
- Evolução
- Tratamento

4) Condições pré-neoplásicas
a. Adquirida
b. Hereditária

V. Meios de diagnóstico anátomo-patológicos

III. CONCLUSÃO
1. Generalidades
Estados pré-neoplásicos caracterizam-se por constituir um alto risco de desenvolvimento de
neoplasia.
Os estados pré-neoplásicos têm papel muito importante na história da carcinogênese. Neles
estao incluidos:
- As condições pré-neoplásicas e as lesões pré-neoplásicas.
As displasias e carcinoma in situ são denominados neoplasias intraepiteliais.

➢ As condições pré-neoplásicas são condições clínicas associadas a fatores que


favorecem a ocorrência de neoplasia. Eles permitem determinar as populações de
risco e consistem em fatores externos como:
- condições de trabalho
- ambiente
- hábitos alimentares ...
mas também por doenças familiares, por exemplo:
- Polipose familiar

As lesões pré-neoplásicas são anormalidades histopatológicas que podem evoluir para


neoplasia.

Uma condição pré-cancerosa é distinta de uma lesão pré-cancerosa.

nao entedi esta frase de cima

INTERESSE DA QUESTÃO
- Detectar e vigiar as populações em risco.
- Determinar as anormalidades genéticas na origem das condições pré-cancerosas.
2. Revisão sobre carcinogênese:
Definição:
- É um processo complexo que resulta na transformação maligna de uma célula.
- É um fenômeno irreversível.
- A célula neoplásica transmite essas anormalidades genéticas para as células-filhas que
formam um clone celular responsável pelo processo neoplásico maligno.
Mecanismo:
3 estágios de carcinogênese:
- Iniciação.
- Promoção.
- Progressão.
Fatores:
* Endógenos:
- Genético.
- Endócrino.
- Imune.
* Exógenos:
- Químico.
- Físico.
- Radiação ionizante
- Inflamação
- Virais: EBV, HPV
3. Lesões pré-neoplásicas
A) Displasia
Definição: é uma lesão adquirida do tecido epitelial, caracterizada pela associação de
alterações cito-nucleares e desorganização arquitetônica do epitélio, resultantes de anomalias
genéticas que alteram o programa de crescimento e diferenciação celular.
Esta lesão pode resolver-se espontaneamente, sob tratamento ou permanecer estacionária ou
progredir para uma lesão grave.

Classificação:
➢ OMS:
● Displasia leve: sem anomalias arquitetônicas. Anormalidades celulares ocupando
menos de 1/3 altura epitélio.
● Displasia moderado: intermediário, anormalidade celular <2 /3
● Displasia severa: anomalias arquitetônicas (desorganização), anomalias celulares
sobre toda a espessura do epitélio

➢ RICHART:
● NIE (neoplasia intraepitelial) I: D. leve
● NIE II: Displasia moderada
● NIE III: Displasia severa

➢ BETHESDA:
● Lesões epiteliais de baixo grau: Displasia leve = CIN I
● Lesões epiteliais de alto grau: Displasia moderada a grave, CIN II, CIN III e CIS

Lesões elementares na displasia


a) Meios de diagnóstico
Citodiagnóstico:
- FCU: esfregaço cérvico-uterino
- Citologia urinária
- Aspiração por agulha fina de mama
Histopatologia:
- biópsias
- peças cirúrgicas.
Permitem avaliar adequadamente as :
Lesões elementares propriamente ditas como:
● Modificações da arquitetura do tecido:

Modificações quantitativas:
- Aumento no número de camadas de células parcial ou global.

Modificações qualitativas:
- Perda de polaridade celular (por exemplo, displasia gástrica)
- Perda de estratificação de um epitélio (por exemplo, displasia cérvico-uterina
- Atipia cito-nucleares: aumento da relação núcleo-citoplasmática, núcleos
hipercromáticos
- Aumento do número de mitoses

● Transtorno de diferenciação
- Perda das características histológicas normais (por exemplo, perda de cílios do
epitélio brônquico)
- Aparecimento de características histológicas anormais (por exemplo, aumento das
células ciliadas nas glândulas endometriais)

● Outras anomalias cito-nucleares:


- Dinâmica celular anormal
- Anormalidades citogenéticas
- Anormalidades metabólicas e bioquímicas (por exemplo: modificação dos antígenos
de superfície dos glóbulos vermelhos em mielodistrofias.
- Modificação enzimática
- Alterações nos produtos de secreção: mucina anormal secretada durante displasia
gástrica.
- Anormalidades dos mecanismos reguladores celulares, por exemplo: diminuição em
receptores de progesterona na displasia endometrial.

Diagnóstico diferencial
➢ Distrofia: alteração no desenvolvimento de um tecido ou órgão ligado a um distúrbio
nutricional (metabólico).

➢ Hiperplasia: aumento da massa do tecido devido ao aumento do número de células.

➢ Metaplasia: anormalidade adquirida do tecido, envolvendo a transformação de um


tecido normal em outro tecido normal por sua estrutura, anormal por sua sede.

➢ Displasia leve e lesões regenerativas transitórias: nessas lesões, as células são


maiores e os núcleos são grandes com cromatina fina, enquanto a arquitetura é
transitória (atipias reacionais).

➢ Displasia grave e CIS: a distinção é apenas teórica, a nível prático


permanece difícil e subjetivo (por exemplo, para o colo uterino, o tratamento e
as ações a serem tomadas são as mesmas)

Evolução
A displasia é considerado um precursor do câncer devido aos seguinte fatores:
- Dados topográficos: coexistência frequente de focos de displasia e carcinomatosos
dentro da mesma lesão.
- Dados cronológicos: a taxa de prevalência máxima de CIS é entre 30-40 anos, a de
displasia por volta dos 20 anos.
- Dados estatísticos: CIS do colo do útero é 1000 vezes mais comum em mulheres
com displasia do que em mulheres sem displasia.

- Frequência de progressão para câncer: Quanto mais grave a displasia (atipia


citonuclear marcada, anormalidades estruturas arquitetônicas), maior o risco de
desenvolver um CIS (carcinoma in situ): Ex: o risco é multiplicado por 2-3 na
displasia moderada e multiplicado por 5 na displasia grave.

Prazo de desenvolvimento de displasia para carcinoma: também depende da


gravidade da displasia.

Evolução espontânea imprevisível: Apenas uma parte das displasias progride para CIS
e depois para câncer invasivo. A maioria das lesões persiste no mesmo grau
histológico, ou agrava-se sem, no entanto, progredir para câncer.

Relação entre displasia e câncer: a evolução de lesões displásicas para câncer ocorre
em várias etapas sucessivos: são as lesões mais graves que degeneram, mas às vezes o
câncer invasivo aparece em lesões de displasia moderada ou grave sem um estágio de
CIS demonstrado. Tais fatos explicam porque a displasia é considerada por alguns
autores como uma lesão neoplásica, com probabilidade de se apresentar em uma
grande gama de aparência morfológica.

B) Carcinoma In situ
Definição:
- É uma proliferação de células malignas sem invasão da membrana basal. Esta lesão
não pode ser observada em mais do que um revestimento epitelial limitado por uma
membrana basal (carcinoma intraepitelial).
- Não pode ser aplicado ao tecido mesenquimal (não existe delimitação natural).
- Atualmente displasia e CIS fazem parte do grupo das lesões pré-neoplásicas.

Metodos de diagnostico e de rastreio de CIS (carcinoma in situ):


➢ Clínica : geralmente CIS é assintomático, mas pode haver uma sintomatologia
discreta: ex :tosse irritante no CIS brônquios, sangramento pós-coito no CIS do colo
do útero, epigastralgia e/ou úlcera em CIS gástrico.
➢ Exames para clínicos:
Citodiagnostico: permite o estudo morfológico do CIS; analisando as células que
descamarem espontaneamente ou com uso de tecnicas. tais como:
- Aspiração por agulha fina da mama
- Aposição de tumor
- FCV (considerado o melhor meio de rastreio de lesões pré-neoplásicas, é um exame
de presunção e não de certeza, qualquer FCV anormal deve ser seguido por
colposcopia com biópsia dirigida).
- Endoscopia: especialmente digestiva, realizada minuciosamente, permite localizar a
lesão, especificar suas características macroscópicas, bem como classificá-la de
acordo com a classificação endoscópica japonesa:
Tipo I: lesão exofítica.
Tipo II a: lesão rasa alta
Tipo II b: lesão rasa deprimida
Tipo III: lesão escavada.

- Histologia: permite o diagnóstico de certeza


- Exames radiológicos: Ultrassom e mamografia no CIS de mama.
- Exames biológicos:
- Anticorpo monoclonal: útil especialmente para CIS do testículo e seus
comportamentos a serem mantidos com níveis positivos antes das manifestações
químicas e radiológicas.
- Dosagem calcitonina: para carcinoma medular da tireoide
- HCG: para câncer do testiculo.
Apresentações anátomo-clínicas do CIS
Tipo de apresentações:
➢ CIS do colo uterino
Definição: lesão caracterizada pela presença no epitélio de uma proliferação de
células malignas sem ruptura da membrana basal. A distinção entre CIS e
displasia grave/severa é difícil.
JA TEM CLASSIFICAÇAO EM CIMA PORQUE NOVAMENTE ESTA AQUI
CLASSIFICAÇÃO???????
Richart introduziu o termo de neoplasia intraepitelial CIN/NIC:
CIN I: displasia leve, a altura da proliferação não excede 1/3 do epitélio.
CIN II: displasia moderada, a altura de proliferação é intermediária.
CIN III: displasia grave, a altura da proliferação excede 2/3 do epitélio
(CIS).

Topografia: na maioria das vezes junção exo-endocérvice.

Fatores favoráveis: A idade média de início é 30 anos, multiparidade, precocidade de


relação sexual, multiplicação de parceiros, história de cervicite cronica, baixo nível
socioeconômico.

Etiopatogênese: Virus HPV (16,18,31,33); HSV 2

Clínica: na maioria das vezes assintomático, às vezes sangramento pos-coito.

Exames para clínicos:


❖ Teste de Lugol, (teste de Schiller): qualquer zona negativa de iodo é suspeita
de malignidade.
❖ FCV: deve ser realizado a cada 3 anos, exceto em caso de risco (anualmente)
até os 65 anos ou em caso de suspeita de FCV anterior.
Critérios citológicos de CIS:
- Descamação de células isoladas ou em grupos de aparência pseudo-sincicial
- O FCV consiste principalmente em células parabasais, células intermediárias,
e células superficiais raras.
- Atipia citonuclear (anisocitose, anisocariose); especialmente células tumorais
parabasais, aumento da razão núcleo-citoplasmática, nucléolo visível e
cromatina densa.
- Disqueratose.

Diferentes classificações usadas:


Classificação de Papanicolaou (1943):
novamente aqui classificação
FCV (-):
I: células normais.
II: FCV inflamatório.
III: suspeito de FCV, células inclassificáveis.

FCV (+):
IV: células malignas isoladas.
V: células malignas em placard armário (carcinoma invasivo)

Classificação de Mac Burney:


Grau I: células normais.
Grau II: células inflamatórias, células atípicas.
Grau III: leve 0-10% células indiferenciadas
Moderado: 10-20% de células indiferenciadas
Severo à CIS: 20-30% de células indiferenciadas
Classificação da Bethesda: (mais usado)
- FCV normal.
- FCV inflamatório, e esfregaço regenerativo.
- FCV com células escamosas atípicas de significado indeterminado.

Lesão intraepitelial escamosa subdividida em:


- Lesão de baixo grau, relacionada ao HPV: CIN grau I.
- Lesão de alto grau: CIN grau II, III.
- Carcinoma de células escamosas queratinizante e não queratinizante.

Lesão glandular atípica , endocervical e endometrial.


- adenocarcinoma endocervical.
- adenocarcinoma endometrial.
- Adenocarcinoma extrauterino.
- Outras lesões malignas.

❖ Colposcopia: permite visualizar diferentes aspectos macroscópicos; ela pode ser


normal, ectópico, leucoplasia, pólipo, condiloma, neoformação de úlcera protuberante

Biópsia sob colposcopia: diagnóstico de certeza

➢ CIS da mama:
Definição: é uma proliferação de células malignas, a nível dos canais ou lóbulos, sem cruzar
a membrana basal); existem 2 entidades histológicas:
● Carcinoma intracanal in situ:
○ 3% dos cânceres de mama.
○ Definido pela OMS como um carcinoma dos ductos lácteos, que não
infiltrando o tecido conjuntivo, compreendendo 4 tipos histologicoss: maciço,
comedocarcinoma, papilar e cribriforme.
○ Afecta toda a árvore galatófora.
○ Dificuldade de diagnóstico diferencial com hiperplasia epitelial, mastose e
papilomatose.
○ Presença de microcalcificações na mamografia.
○ Evolução: 2 tipos:
- Grandes células: Comedocarcinoma, tem prognóstico mais desfavorável.
- Pequenas células: Cribriforme e papilar, habitualmente de descoberta
acidental, e com prognóstico mais favorável.

● Carcinoma lobular in situ:


○ Sem tradução clínica, macroscópica ou mamográfica.
○ Descoberta fortuita, em lesões mastóticas quísticas; focos de adenomas ou
fibroadenomas.
○ O diagnóstico diferencial é feito com hiperplasia lobular atípica.
○ Sem tratamento, evolui para carcinoma lobular invasivo, com tendência à
bilateralização.

➢ CIS da pele
● Doença de Bowen:
○ Não proliferativa, que pode atingir as membranas mucosas, principalmente os
genitais (eritroplasia de Gueyrat), bem como mucosa oral e ocular.
○ Histologia: epiderme espessada, hiperacantosico, alterações arquiteturais da
camada mucosa de Malpighi, com disceratose; a derme superficial é sede de
um infiltrado inflamatório.
○ O tratamento consiste na excisão cirúrgica total.
● Doença de Paget:
○ Tumor que afeta principalmente mulheres de 40 anos, manifesta-se por uma
camada erosiva, às vezes simulando eczema.
○ Localizado no mamilo ou mais raramente no períneo (vulva).
○ Geralmente secundário a um adenocarcinoma subjacente, na maioria das vezes
latente.
○ Histologia: presença de grandes células claras, com núcleos basofílicos
arredondados, com citoplasma abundante; PAS (+).
○ Diagnóstico diferencial com doença de Bowen.
○ Tratamento: é cirúrgico.
➢ CIS gastrico:(carcinoma intramucoso):
A distinguir de carcinoma in situ, o carcinoma intramucoso das membranas mucosas
glandulares, infiltra apenas o córion, sem atingir a muscularis mucosa e submucosa.

➢ CIS da bexiga:
- o oncogene H Ras produzido pela proteína R 21 cuja expressão é alta em
tumores superficiais.
- A citologia urinária tem uma sensibilidade de aproximadamente 90% para o
diagnóstico de CIS de a bexiga.
- Carcinoma plano, frequência de adenóides, tendência à difusão e multifocal.
- O tratamento de primeira linha é a imunoterapia endovesical usando o BCG,
com 70% de respostas.

➢ CIS bronco pulmonar:


- São descritas displasias de gravidade crescente, incluindo carcinoma
intraepitelial (principalmente fumantes); metaplasia epidermoide de gravidade
crescente; CIS carcinoma invasivo.
- A descoberta é fortuita.

- Evolução
- Tratamento

IV. Condições pré-neoplásicas


c. Adquirida
d. Hereditária
V. Meios de diagnóstico anátomo-patológicos
➢ A despistagem/rastreio:
Definição: o rastreio do câncer consiste em identificar por todos os meios apropriados as
pessoas que são aparentemente suscetíveis à doença, o mais cedo possível e mesmo em um
estágio pré-neoplásico.
Deve-se diferenciar:
- A despistagem/rastreio; diagnóstico de uma condição que ainda não apresenta sinais
clínicos.
- Do diagnóstico precoce de um carcinoma que já apresenta sinais funcionais.
➢ Meios de despistagem e diagnóstico precoce:
- Auto-inspeção com palpação (mama)
- Raio-x
- Endoscopia, biologia
- Mas acima de todos os meios anatomopatológicos (citologia, histopatologia). Deve-se
enfatizar que apenas a histologia pode fornecer um diagnóstico de certeza de
carcinoma.
➢ Qualidades exigidas para métodos de diagnóstico de neoplasia.
A técnica deve ser:
- Simples: podendo ser realizado com o mínimo de inconveniência para o paciente.
- Sensível: para permitir que o tumor seja detectado no estágio mais precoce possível,
evitando passar despercebido um câncer em fase inicial. Quanto menor for a
porcentagem de falsos negativos, melhor será o método.
- Fiável: um caso normal não deve ser considerado canceroso: a percentagem de falso
positivo deve ser próximo a 0.
- Rentável: a frequência do câncer procurado deve ser suficientemente alta.

Exemplos:
- Citodiagnóstico do colo do útero (esfregaço).
- Determinação de marcadores séricos de adenocarcinomas do trato digestivo:
antígenos oncofetais (antígeno de carcino-embrionário, CA 19 - 9 ..)
- Dosagem de antígeno específico da próstata (PSA) para pesquisa e
vigilância de adenocarcinomas de próstata.
3. Conclusão.
Condições pré-cancerosas são comuns e sua transição para malignidade é
imprevisível.
As displasias são lesões pré-carcinomatosas, adquiridas de tecido epitelial
Sua evolução para carcinoma ocorre em várias etapas em intervalo de tempo e
frequência variáveis, determinados por seus graus de severidade.
A evolucao de Displasia -CIS- Carcinoma infiltrante não é inequívoco, na verdade
displasias podem regredir ou permanecer estacionárias.
A despistagem e tratamento precoces podem prevenir a evolução para lesões
neoplásicas invasivas.
CIS é uma étapa da carcinogenese onde ainda há uma chance de cura e melhor
resposta ao tratamento para os doentes, daí a importancia da despistagem/rastreio em
massa (FCV, biópsias). NAO PERCEBI ESSA FRASE

O conhecimento do CIS permite uma melhor compreensão do processo canceroso e


adaptação de protocolos de tratamento.
As técnicas de rastreio atuais são adequadas apenas para alguns órgãos. Não existe um
método único para rastrear todos os tipos de neoplasias.
Um bom exame clínico, sistemático e completo é tão importante quanto os exames
complementares caros, complexos e às vezes perigosos.

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