Relatório de Avaliação de Riscos Ambientais

Fazer download em doc, pdf ou txt
Fazer download em doc, pdf ou txt
Você está na página 1de 45

DECLARAÇÃO

O modelo de relatório de avaliação de agentes ambientais apresentado a


seguir não é uma exigência mandatória.

Trata-se apenas de uma sugestão baseada na experiência prática e que


permite demonstrar o cumprimento das obrigações previstas na NR 33,
onde, textualmente, está definido que:

33.3.3 Cabe ao empregador rural ou equiparado:


a) .............
b) realizar avaliações dos riscos para a segurança e saúde dos
trabalhadores e, com base nos resultados, adotar medidas de
prevenção e proteção para garantir que todas as atividades, lugares de
trabalho, máquinas, equipamentos, ferramentas e processos
produtivos sejam seguros e em conformidade com as normas de
segurança e saúde;
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

EMPRESA: XXXXXXXXXX

Fazenda xxxxxx
00000-000 zzzzzz SP

Época do Levantamento : data

REALIZADO POR: RESPONSÁVEIS:

Xyz Xxx xxxxxx


zzzzz ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO
TRABALHO
REGISTRO MTb Nº 0000
CREA 00000000

Zzzzzz zzzzzz
TÉCNICO DE SEGURANÇA DO
TRABALHO
REGISTRO MTb Nº 000000

2
1 INTRODUÇÃO

Em cumprimento ao estabelecido na Norma Regulamentadora (NR) 33, efetuou-se


um levantamento das instalações da empresa a fim de reconhecer e avaliar os
agentes físicos, químicos e biológicos em todas as fases do processo, objetivando a
preservação da saúde e integridade dos trabalhadores.

2 MEIOS E METODOLOGIA DO LEVANTAMENTO

2.1 Instrumentos Utilizados

 Medidor de nível de pressão sonora marca Metrosonic - modelo db 3080- faixa d


medição de 0 (zero) a 140 decibéis com circuitos de compensação A e C, com
respostas lenta e rápida.
 Calibrador do medidor marca Metrosonics - modelo CL 304.
 Medidor de nível de pressão sonora marca Bruel Kjaer - modelo 2230 - faixa de
medição de 0 (zero) a 140 decibéis com circuito de compensação A, C, linear e
linear total com respostas lenta e rápida.
 Calibrador do medidor marca Bruel Kjaer - modelo 4230.
 Monitor de stress térmico marca Bruel Kjaer - modelo 1219 com sensores para
temperaturas de bulbo úmido, seco e globo.
 Monitor de stress térmico marca Imaging & Sensing Technology - modelo RS -
214 com sensores para temperaturas de bulbo úmido, seco e globo e software
para leitura dos dados em computador.
 Bombas de amostragem com vazão constante, marca DUPONT, modelo ALPHA-
1, com ajuste de vazão de 0,005 a 5 litros por minuto e calibrador de tubo de
bolha.
 Cassetes com membranas de éster de celulose para fumos metálicos e PVC
para poeira e sílica.
 Tubos de carvão ativo para vapores orgânicos.
 Ciclones Separadores para Poeira Respirável - Marca SKC e Gillian.
 Monitorador de gases da marca Industrial Cientific, modelo TMX 412 com
sensores para Monóxido de Carbono (CO), Oxigênio (O 2) e Gás Combustível e
software para interface com computador.
 Calibrador do monitorador de gases TMX, constituído de cilindros de gás padrão
com concentrações conhecidas.
 Barômetro marca SUNDO com escala de 620 a 700mm/Hg.
 Cronômetro digital marca HEUER com divisão de centésimo de segundo.
 Balança analítica com precisão de 1 micrograma.
 Espectrofotômetro de absorção atômica.
 Espectrofotômetro de absorção visível.
 Cromatógrafo.
 .....................

3
2.2 Laboratórios Utilizados para Análises

 ENVIRON - Científica Ltda.


Rua Atlântica, 376 Jardim do Mar
CEP 09750-480
São Bernardo do Campo - SP

 XXXXXXX XXXXXXX XXXXX


Xxx xxxxx xxxxxº
CEP 00000-000
Zzzzzzzzzzz - SP

2.3 Critérios de Amostragem/Análise

 Ruído

Medições realizadas nos postos de trabalho, a altura próximo ao ouvido dos


trabalhadores, com todos os equipamentos da área funcionando normalmente e
o instrumento de medição operando no Circuito de Compensação “A” e Resposta
Lenta.

Como valor medido adotou-se o resultado da leitura direta, para postos com nível
de ruído estável e, Nível Equivalente (Leq.) obtido em dosimetria, para os locais
onde haviam postos múltiplos para a mesma função ou níveis de ruído
diferentes.

Para avaliação da eficiência dos protetores de ouvidos, o ruído foi medido no


Circuito de Compensação “A” e dos valores obtidos foram subtraídos os “NRR”
ou “NRRsf” dos protetores utilizados, com as devidas penalizações. Os valores
NRR e NRRsf são os fornecidos pelos respectivos fabricantes de protetores de
ouvidos.

O cálculo da eficiência dos protetores de ouvidos obedeceu ao critério


estabelecido nas seguintes Normas do “National Institute for Occupational, Safety
and Health” (NIOSH):

 Hearing Protector Compendium, 1994;


 Criteria for Recommended Standard Occupational Noise Exposure, U. S.
Department of Health and Human Services, Cincinnati, Ohio, 1998.

 Calor

Medições realizadas nos postos de trabalho representativos do ciclo da jornada


de 1 (uma) hora. Os tempos de permanência em cada posto assim como a Taxa
de Metabolismo, conforme Quadro nº. 3 do Anexo 3 da NR-15, foram
presumidas a partir do levantamento das áreas, entrevistas com os trabalhadores
e os responsáveis de cada área e a verificação do procedimento operacional
estabelecido para cada operação.
4
Os sensores de temperatura foram colocados nos postos de trabalho a uma
altura correspondente ao tronco dos trabalhadores.

As medições foram feitas com os equipamentos das áreas funcionando em


regime normal, no horário das 12h30min até as 17h00.

Para comparação dos valores IBUTG (ÍNDICE DE BULBO ÚMIDO E


TERMÔMETRO DE GLOBO) medidos com os limites de tolerância, adotou-se o
seguinte critério:

 Ambientes Internos e Externos sem carga solar:

IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg

 Ambientes Externos com Carga Solar:

IBUTG = 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg

 Trabalho Sem Parada Dentro da Hora:

Comparação com os Limites do Quadro 1 do Anexo 3 da NR-15.

 Trabalhos com Paradas para “Observação, Descanso e/ou Anotações”:

Comparação com os limites do Quadro 2 do mesmo anexo.

 Poeira Respirável, Fumos de Solda, Vapores Orgânicos e Sílica:

As membranas para coleta dos contaminantes foram desumidificadas, pesadas e


montadas em “cassetes” antes da amostragem e novamente desumidificadas e
pesadas após a amostragem. Para poeira adotou-se como quantidade de
contaminante a diferença de massa entre as duas gravimetrias.

Para fumos de solda e sílica, além da gravimetria, os elementos foram


analisados separadamente em espectrofotômetro.

Para coleta de vapores orgânicos, os tubos de carvão ativo foram abertos no


local da amostragem e, após a coleta, foram vedados e conservados sob
refrigeração até o momento da análise em cromatógrafo.

As bombas de amostragem utilizadas, tanto para poeira e fumos quanto para


vapores orgânicos, foram calibradas antes e aferidas após as amostragens. O
volume de ar amostrado foi calculado em função do tempo e da vazão de
amostragem e corrigido de acordo com a temperatura e pressão atmosférica dos
locais de aferição e amostragem. As vazões para cada amostragem bem como o
tempo de operação das bombas em cada amostra foram definidos pelos
respectivos métodos analíticos.
5
Foram adotados os seguintes métodos de amostragem e análise:
 Poeira incômoda respirável - NIOSH 0600
 Fumos de solda - NIOSH 7200/7300
 Vapores orgânicos - NIOSH S.311
 Sílica - NIOSH 7601

Para a amostragem, as bombas foram colocadas nos operadores com atividade


representativa do grupo homogêneo de exposição e o coletor da amostra foi
fixado na lapela o mais próximo possível da zona respiratória.

 Monóxido de Carbono (CO)

Antes das medições, a bateria do monitorador foi descarregada e recarregada


em carregador alimentado por corrente alternada de 110v durante o tempo
especificado pelo fabricante.

Após a recarga da bateria e antes de cada medição, o sensor foi calibrado com o
gás padrão Monóxido de Carbono (CO) sendo feito o ajuste para 50ppm,
conforme indicado pelo fabricante.

Após a calibragem, o monitorador foi colocado preso à cintura dos trabalhadores


das áreas avaliadas e instalada uma mangueira de captação ligando a sucção do
aparelho à região próximo a lapela onde funcionou durante o tempo que foi
possível realizar a avaliação.

Após a amostragem o monitorador foi desligado e os dados extraídos em


computador produzindo-se gráficos com os valores de concentrações
instantâneas, média ponderada no tempo e exposição de curta duração.

 Ácidos, Cáusticos, Umidade, Lubrificantes, Agentes Biológicos e Radiação


Ionizante e Não Ionizante:

Avaliações realizadas qualitativamente e através de levantamento das operações


e entrevistas com operadores e responsáveis das áreas, sem a quantificação
através de instrumentos de medição.

 Áreas, Processos e Operações

As informações sobre áreas, processos e operações foram prestadas pelos


responsáveis das áreas.

As dimensões das instalações, bem como, processo, atividade, jornada, número


e função dos trabalhadores foram levantados junto aos responsáveis das áreas,
medições de campo e/ou junto as áreas civil e administrativa da empresa.

6
NOTA:
Os valores encontrados nas amostragens/análises de gases, vapores e poeiras
foram comparados com os limites de tolerância da NR 15, anexos 11 e 12 e, na
ausência destes, com os da American Conference of Governmental Industrial
Hygienists - ACGIH (USA) - “Threshold Limit Values for Chemical Substances
and Physical Agents”- Edição 96/97. Os limites de tolerância da ACGIH e da NR
15 foram corrigidos para as condições reais de trabalho, em função da duração
da jornada de trabalho diária e/ou semanal, conforme BRIEF, R. S; SCALA, R.
A.: “Occupational Exposure Limits for Novel Work Schedules”. Am. Ind. Hyg.
Assoc. J., 36:467 (1975). - ver Anexo 2.

3 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

A seguir é apresentada uma relação das áreas avaliadas e a página do Laudo em


que se encontra a descrição de cada área.

Após a tabela, é apresentada a descrição das instalações, processos e operações


de cada área avaliada, bem como as funções expostas, os agentes ambientais
existentes, caracterização e consequências da exposição, os meios de controle
adotados pela empresa e as recomendações de medidas de controle para cada
área e função.

ÁREA PÁGINA
3.1 Oficina Mecânica Xx
3.2 Posto e Borracharia Xx
3.3 Mecanização Agrícola Xx
3.4 Tratos Culturais e Planejamento Xx
3.5 Corte, Carregamento e Transporte de Canas Xx
3.6 Transporte Xx
3.7 Apoio Xx
3.8 Escritório Agrícola xx

7
3.1 OFICINA MECÂNICA

3.1.1 Instalações

Oficina de Caminhões, Mecânica de Revisão de Caminhões, Oficina de


Carros, Funilaria e Pintura
Prédio medindo 2.214m2 com 7,3,0 metros de pé direito, construído em estrutura
de concreto, coberto com canaletas de fibrocimento, piso de concreto, abertura
nas laterais, ventilação natural, iluminação natural complementada por lâmpadas
fluorescentes, contendo bancadas de trabalho com ferramentas manuais e
máquinas. Somente a área de pintura é separada das demais por paredes de
alvenaria constituindo salas separadas. As demais são abertas e sem divisória..

Seção de Motores, Bancada de Bombas Injetoras, Seção de Câmbio e


Diferencial, Almoxarifado e Elétrica
Prédio medindo 1.406m2 com 6,0 metros de pé direito, construído em estrutura de
concreto, coberto com canaletas de fibrocimento, piso de concreto, abertura nas
laterais, ventilação natural, iluminação natural complementada por lâmpadas
fluorescentes, contendo bancadas de trabalho com ferramentas manuais e
máquinas. Cada área é separada das demais por paredes de alvenaria
constituindo salas separadas.

Seção de Radiadores e Baterias


Prédio medindo 109m2 com 3,0 metros de pé direito, construído em estrutura de
concreto, coberto com canaletas de fibrocimento, piso de concreto, porta e janelas,
ventilação natural, iluminação natural complementada por lâmpadas fluorescentes,
contendo bancadas de trabalho com ferramentas manuais e máquinas.

Mecânica de Tratores, Oficina de Implementos Agrícolas e Gerência de


Manutenção
Prédio medindo 2027m2 com 7,3 metros de pé direito, construído em estrutura de
concreto, coberto com canaletas de fibrocimento, piso de concreto, abertura nas
laterais, ventilação natural, iluminação natural complementada por lâmpadas
fluorescentes, contendo bancadas de trabalho com ferramentas manuais e
máquinas.

3.1.2 Processo/Operações/Equipamentos

Gerência de Manutenção
Supervisão e acompanhamento do pessoal e dos trabalhos realizados em toda a
oficina mecânica automotiva, através da verificação no campo, controle de dados,
relatórios, especificações, informações etc.

Oficina de Caminhões, Mecânica de Revisões, Oficina de Carros, Seção de


Motores e Câmbio e Diferencial
São desmontadas e montadas as partes e componentes de motores, câmbio,
suspensão e transmissão de veículos leves e caminhões e reparadas ou
substituídas as peças danificadas. Após a desmontagem, antes do reparo, as
peças são lavadas com óleo diesel aplicado com pincel ou pano seguida de
8
aplicação de jato d’água quente e secagem com ar comprimido. Pequenos
trabalhos de soldas são realizados nesta etapa. Na montagem, é aplicada
manualmente graxa nas partes atritantes. A oficina de caminhões realiza trabalhos
no prédio da oficina e nas estradas e lavoura. São utilizadas chaves manuais
diversas e macaco hidráulico

Funilaria
As partes danificadas dos veículos e máquinas são desmontadas, desamassadas,
reparadas, soldadas, emassadas, lixadas, pintadas com pincel e montadas. São
utilizados martelos, chaves, lixadeira, solda oxiciacetilênica, massa plástica e tinta
automotiva aplicada com pincel.

Pintura
É feita a pintura de carrocerias, cabine e partes de veículos e máquinas, através
da aplicação de tinta com pistola. São manipuladas massa plástica, tintas epóxi,
sintética, acrílica, poliéster, solvente, thinner e aguarrás. Antes da pintura é
pulverizada solução de desengraxante sobre a pintura para remover a oleosidade
e facilitar a aderência da tinta.

Manutenção Elétrica
São efetuadas desmontagem, revisão e troca e montagem de componentes
elétricos dos veículos. Eventualmente, as partes que necessitam revisão são
lavados com óleo diesel aplicado com pincel e removido com ar comprimido. As
baterias são simplesmente substituídas, não havendo reparo nem recarga. São
utilizadas chaves diversas, esmeril, motor para teste de gerador, conjunto
oxiacetileno e vareta de solda.

Seção de Radiadores
Os radiadores retirados dos veículos e máquinas são testados em tanque de água,
com ar comprimido, aplicada solução de Ácido Clorídrico e Zinco com pincel
seguida de solda a quente e novamente solução. São utilizados solda
oxiacetilênica, vareta de solda e solução de Ácido Clorídrico e Zinco.

Mecânica de Tratores
São desmontadas e montadas as partes e componentes de motores, câmbio,
suspensão e transmissão de tratores e reparadas ou substituídas as peças
danificadas. Após a desmontagem, antes do reparo, as peças são lavadas com
óleo diesel aplicado com pincel ou pano seguida de aplicação de jato d’água
quente e secagem com ar comprimido. Na montagem, é aplicada manualmente
graxa nas partes atritantes. A oficina de tratores realiza trabalhos no prédio da
oficina e nas estradas e lavoura. São utilizadas chaves manuais diversas e
macaco hidráulico

Oficina de Implementos Agrícolas


São desmontadas, reparadas partes e componentes dos equipamentos,
implementos, caminhões e máquinas agrícolas. São confeccionados acessórios
diversos e peças novas de uso geral na lavoura. Os trabalhos são realizados com
macaco hidráulico, ponte rolante, prensa, chaves manuais, maçarico, máquina de

9
solda elétrica, lixadeira e esmeril. São executados trabalhos de montagem e
desmontagem de componentes que operam com graxa e lubrificante.

Bancada de Bomba Injetora


As bombas injetoras dos caminhões e tratores são desmontadas, lavadas com
óleo diesel aplicado com pincel, seguida da lavagem com água e secagem com ar
comprimido. Após montadas, as bombas são testadas em bancada em condição
real de operação, através da passagem de óleo mineral pelos bicos injetores.
Após o teste é passada uma solução de Ácido Clorídrico, sem contato do
operador. São utilizadas chaves manuais diversas, óleo diesel para limpeza e
teste e Ácido Fluorídrico.

Almoxarifado
São recebidos, classificados, conferidos, controlados, cadastrados e fornecidos
todos os materiais e produtos adquiridos pela empresa.

3.1.3 Atividade

GERÊNCIA

Gerente de Manutenção
Supervisiona e responde pelas atividades dos setores, especifica e propõe a
aquisição de peças, equipamentos, máquinas e demais acessórios pertinentes à
oficina, acompanha o desenvolvimento das atividades dos diversos setores, junto
ao supervisor e encarregados, respondendo à direção os resultados obtidos e as
necessidades encontradas.

Essa atividade é realizada 30% acompanhando o processo e 80% em trabalhos


burocráticos e reuniões em salas.

OFICINA DE CAMINHÕES, REVISÃO E CARROS

Encarregado
Supervisiona as atividades operacionais e serviços do setor, acompanha o
desenvolvimento das atividades nas áreas de trabalho junto aos funcionários,
executa trabalhos de desmontagem e reparo de veículos e responde ao chefe
sobre o andamento do trabalho e demais atividades administrativas.

Desmonta, examina, repara e monta peças de motor, câmbio, diferencial, rodas,


molas e eixos de caminhões. Lava peças com óleo diesel aplicado com pincel e
pano, lava com água, seca com ar comprimido e, antes da montagem, aplica
graxa manualmente. Utiliza basicamente ferramentas manuais, óleo diesel, graxa,
guinchos, macacos hidráulicos e cavaletes metálicos. Na oficina de caminhões, os
trabalhos são realizados na oficina e na lavoura. Na revisão de caminhões e
oficina de veículos leves, o trabalho é somente na oficina.

Esta atividade é realizada 80% acompanhando o processo e 20% em trabalhos


burocráticos e reuniões em salas.

10
Mecânico, Ajudante e Auxiliar de Mecânico
Desmonta, examina, repara e monta peças de motor, câmbio, diferencial, rodas,
molas e eixos de caminhões. Lava peças com óleo diesel aplicado com pincel e
pano, lava com água, seca com ar comprimido e, antes da montagem, aplica
graxa manualmente. Utiliza basicamente ferramentas manuais, óleo diesel, graxa,
guinchos, macacos hidráulicos e cavaletes metálicos. Os trabalhos são realizados
na oficina e na lavoura.

Esta atividade é realizada durante toda jornada de trabalho.

FUNILARIA

Funileiro Encarregado
Recupera e repara chapas metálicas de veículos e máquinas com auxílio de
arrebitadeira, furadeira, espátula, martelo, solda oxi-acetilênica, lixadeiras, chaves
diversas, alicates e massas plásticas. Supervisiona os trabalhos e a equipe.

Essa atividade é realizada durante toda a jornada do trabalho.

Funileiro e Ajudante de Funileiro


Recupera e repara chapas metálicas de veículos e máquinas com auxílio de
arrebitadeira, furadeira, espátula, martelo, solda oxi-acetilênica, lixadeiras, chaves
diversas, alicates e massas plásticas.
Essa atividade é realizada durante toda a jornada do trabalho.

PINTURA

Pintor Encarregado e Pintor de Autos Encarregado


Supervisiona e controla as atividades da área. Realiza serviço de pintura
esmaltada, pulverizada através de revolver a ar comprimido, aplicada em
estruturas metálicas, automóveis, caminhões, máquinas agrícolas e
equipamentos. O trabalho compreende desengraxar e preparar as superfícies a
serem pintadas, preparar a mistura de tinta ou vernizes e solventes, aplicar as
demãos necessárias e a limpeza do revolver e acessórios impregnados de tinta.
Após a pintura, faz o polimento das partes pintadas. Utiliza tintas, solventes,
revólver a ar comprimido, pincel, espátula, lixa, massa plástica e outros.

Essa atividade é realizada 70% na mistura das tintas ou vernizes e preparação


das superfícies a serem pintadas e 30% na aplicação.

Pintor Letrista, Pintor de Autos e Ajudante de Pintor


Realiza serviço de pintura esmaltada, pulverizada através de revolver a ar
comprimido, aplicada em estruturas metálicas, automóveis, caminhões, máquinas
agrícolas e equipamentos. O trabalho compreende desengraxar e preparar as
superfícies a serem pintadas, preparar a mistura de tinta ou vernizes e solventes,
aplicar as demãos necessárias e a limpeza do revolver e acessórios impregnados
de tinta. Após a pintura, faz o polimento das partes pintadas. Utiliza tintas,
solventes, revólver a ar comprimido, pincel, espátula, lixa, massa plástica e outros.

11
Essa atividade é realizada 70% na mistura das tintas ou vernizes e preparação
das superfícies a serem pintadas e 30% na aplicação.

SEÇÃO DE MOTORES

Encarregado
Desmonta, examina, encaminha para retífica e monta peças de motores. Lava
peças com óleo diesel aplicado com pincel e pano, lava com água, seca com ar
comprimido e, antes da montagem, aplica graxa manualmente. Após a montagem,
realiza teste de funcionamento dos motores durante 3 minutos. Utiliza
basicamente ferramentas manuais, óleo diesel, graxa, guinchos, macacos
hidráulicos e cavaletes metálicos.

Esta atividade é realizada 80% na oficina e 20% em supervisão e sala.

Mecânico (Montador de Motores)


Desmonta, examina, encaminha para retífica e monta peças de motores. Lava
peças com óleo diesel aplicado com pincel e pano, lava com água, seca com ar
comprimido e, antes da montagem, aplica graxa manualmente. Após a montagem,
realiza teste de funcionamento dos motores durante 3 minutos. Realiza em média
1 teste por dia. Utiliza basicamente ferramentas manuais, óleo diesel, graxa,
guinchos, macacos hidráulicos e cavaletes metálicos.

Esta atividade é realizada durante toda jornada de trabalho.

BANCADA DE BOMBAS INJETORAS

Mecânico Bombista (Oficial)


Desmonta, lava com óleo diesel aplicado com pincel e pano, lava com água, seca
com ar comprimido, monta e testa bombas injetoras em bancada, utilizando óleo
mineral como fluído de teste. Para complementação da limpeza, coloca as
bombas, através de um cesto em uma solução de ácido clorídrico. Utiliza
basicamente ferramentas manuais, bancada de teste, óleo diesel e mineral e
solução de ácido clorídrico

Esta atividade é realizada durante toda jornada de trabalho.

SEÇÃO DE CÂMBIO E DIFERENCIAL

Mecânico de Câmbio e Diferencial (Meio Oficial)


Desmonta, examina, encaminha para retífica e monta peças de motores. Lava
peças com óleo diesel aplicado com pincel e pano, lava com água, seca com ar
comprimido e, antes da montagem, aplica graxa manualmente. Utiliza
basicamente ferramentas manuais, óleo diesel, graxa e cavaletes metálicos.

Esta atividade é realizada durante toda jornada de trabalho.

ALMOXARIFADO

12
Encarregado (Almoxarife)
Coordena e supervisiona as atividades operacionais do Almoxarifado, participa
das operações de recebimento, conferência, guarda, controle, entrega e registros
de materiais.

Essa atividade é realizada 80% acompanhando o processo e 20% em trabalhos


burocráticos e supervisão.

Auxiliar de Almoxarifado
Recebe e encaminha solicitação de compra, recebe, confere, guarda e entrega
materiais. Os materiais e produtos são recebidos, estocados e fornecidos em suas
embalagens originais, exceção da solução de ácido clorídrico (limpa-pedra) que é
fracionado em embalagens menores, a partir de bombonas. Esta operação é feita
sem contato manual com o produto.

A atividade de recebimento, controle e entrega é realizada durante toda a jornada


de trabalho. O fracionamento de solução de limpa-pedra é eventual.

Digitador de Microcomputador
Recebe e encaminha solicitação de compra, registra dados, elabora relatórios,
cartas e comunicados, controla e organiza as requisições, controla estoques,
preenche impressos, datilografa e digita dados.

A atividade é realizada durante toda a jornada de trabalho.

ELÉTRICA

Eletricista (Encarregado)
Supervisiona e controla as atividades do setor. Desmonta motores elétricos e
alternadores de veículos e máquinas, examina, lava com óleo diesel aplicado com
pincel e pano, lava com água, seca com ar comprimido e, antes da montagem,
aplica graxa manualmente e efetua teste de motores e alternadores em bancada.
Repara e monta instalações elétricas de veículos e máquinas. Utiliza basicamente
ferramentas manuais, óleo diesel, graxa, solda estanho e bancada de teste.

Esta atividade é realizada em 20% do tempo e nos restantes 80% em supervisão e


controle.

Eletricista e Ajudante de Eletricista de Autos


Desmonta motores elétricos e alternadores de veículos e máquinas, examina, lava
com óleo diesel aplicado com pincel e pano, lava com água, seca com ar
comprimido e, antes da montagem, aplica graxa manualmente e efetua teste de
motores e alternadores em bancada, repara e monta instalações elétricas de
veículos e máquinas. Utiliza basicamente ferramentas manuais, óleo diesel, graxa,
solda estanho e bancada de teste.

Esta atividade é realizada durante toda jornada de trabalho.

SEÇÃO DE RADIADORES E BATERIAS


13
Encarregado
Supervisiona e controla as atividades do setor Desmonta, testa vazamentos com
ar e água, solda com maçarico e vareta de estanho, limpa com solução de ácido
clorídrico, retesta e monta os radiadores nos veículos e máquinas. Retira, testa,
coloca baterias em carga e monta em veículos e máquinas. Utiliza basicamente
chaves manuais, maçarico, vareta de estanho, solução de ácido clorídrico,
baterias e carregador.

Esta atividade é realizada em 20% do tempo e nos restantes 80% em supervisão e


controle.

Mecânico (Oficial)
Desmonta, testa vazamentos com ar e água, solda com maçarico e vareta de
estanho, limpa com solução de ácido clorídrico, retesta e monta os radiadores nos
veículos e máquinas. Retira, testa, coloca baterias em carga e monta em veículos
e máquinas. Utiliza basicamente chaves manuais, maçarico, vareta de estanho,
solução de ácido clorídrico, baterias e carregador.

Esta atividade é realizada durante toda jornada de trabalho.

MECÂNICA DE TRATORES

Mecânico Encarregado
Supervisiona as atividades operacionais e serviços do setor, acompanha o
desenvolvimento das atividades nas áreas de trabalho junto aos funcionários,
executa trabalhos de desmontagem e reparo de tratores e máquinas e responde
ao chefe sobre o andamento do trabalho e demais atividades administrativas.

Desmonta, examina, repara e monta peças de motor, câmbio, diferencial, rodas e


eixos de tratores e máquinas. Lava peças com óleo diesel aplicado com pincel e
pano, lava com água, seca com ar comprimido e, antes da montagem, aplica
graxa manualmente. Utiliza basicamente ferramentas manuais, ponte rolante, óleo
diesel, graxa, guinchos, macacos hidráulicos e cavaletes metálicos. Os trabalhos
são realizados na oficina e na lavoura.

Esta atividade é realizada 40% acompanhando o processo e 60% em trabalhos


burocráticos e reuniões em salas.

Mecânico e Ajudante de Mecânico de Trator


Desmonta, examina, repara e monta peças de motor, câmbio, diferencial, rodas e
eixos de tratores e máquinas. Lava peças com óleo diesel aplicado com pincel e
pano, lava com água, seca com ar comprimido e, antes da montagem, aplica
graxa manualmente. Utiliza basicamente ferramentas manuais, óleo diesel, graxa,
guinchos, macacos hidráulicos e cavaletes metálicos. Os trabalhos são realizados
na oficina e na lavoura.

Esta atividade é realizada durante toda jornada de trabalho.

14
OFICINA DE IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS

Mecânico (Encarregado)
Supervisiona as atividades operacionais e serviços do setor, acompanha o
desenvolvimento das atividades nas áreas de trabalho junto aos funcionários,
executa trabalhos de desmontagem e reparo de peças e implementos e responde
ao chefe sobre o andamento do trabalho e demais atividades administrativas.
Desmonta, examina, repara e monta peças de máquinas e implementos. Lava
peças com óleo diesel aplicado com pincel e pano, lava com água, seca com ar
comprimido e, antes da montagem, aplica graxa manualmente. Utiliza
basicamente, ferramentas manuais, lixadeira, furadeira, máquina de solda elétrica
e eletrodos, maçarico, óleo diesel, graxa, guinchos, ponte rolante, macacos
hidráulicos e cavaletes metálicos. Os trabalhos são realizados na oficina e na
lavoura.

Esta atividade é realizada 40% acompanhando o processo e 60% em trabalhos


burocráticos e supervisão.

Soldador
Realiza trabalhos de solda elétrica convencional, Mig e Tig em chapas, estruturas
metálicas, fazendo uso de máquinas elétricas retificadoras, geradoras,
transformadoras e eletrodo e ferramentas tais como: martelo de limpeza, escova
de aço, rabicho e alicate de solda.

Essa atividade é realizada durante toda a jornada do trabalho.

Mecânico, Ajudante de Mecânico de Implementos e Ferreiro


Desmonta, examina, repara e monta peças de máquinas e implementos. Lava
peças com óleo diesel aplicado com pincel e pano, lava com água, seca com ar
comprimido e, antes da montagem, aplica graxa manualmente. Utiliza
basicamente, ferramentas manuais, lixadeira, furadeira, máquina de solda elétrica
e eletrodos, maçarico, óleo diesel, graxa, guinchos, ponte rolante, macacos
hidráulicos e cavaletes metálicos.

Essa atividade é realizada durante toda a jornada do trabalho.

3.1.4 Jornada, Número e Função dos Trabalhadores

 Turno diurno de 10h30min, com intervalo para refeição de 1h30min, de 2ª à 6ª,


e 9h30min, com intervalo para refeição de 1h30min, aos sábados, e folga aos
domingos:

01 Gerente de Manutenção
01 Encarregado de Oficina de Caminhão
01 Encarregado de Mecânica (Carros e Revisão)
01 Pintor (Encarregado de Pintura)
01 Encarregado de Seção de Motores
01 Almoxarife (Encarregado de Almoxarifado)
01 Eletricista (Encarregado de Elétrica)
15
01 Mecânico (Encarregado de Mecânica de Tratores)
01 Mecânico (Encarregado de Oficina de Implementos)
01 Encarregado de Implementos
14 Mecânicos de Caminhões, Preventiva e Autos
04 Ajudantes de Mecânico (Oficina de Caminhões, Preventiva e Autos)
01 Auxiliar de Mecânico (Oficina de Caminhões, Preventiva e Autos)
01 Funileiro Encarregado
07 Funileiros
03 Ajudantes de Funileiro
01 Pintores Letrista
05 Pintores
01 Pintor de Autos Encarregado
04 Pintores de Autos
02 Ajudantes de Pintor
02 Mecânicos (Montador de Motor)
01 Mecânico Bombista (Oficial)
01 Mecânico de Câmbio e Diferencial (Meio Oficial)
01 Digitador de Computador
07 Auxiliares de Almoxarifado
08 Eletricistas de Autos
02 Ajudantes de Eletricista de Autos
15 Mecânicos de Trator
06 Mecânicos de Implementos
01 Ajudante de Mecânico de Trator
03 Ajudantes de Mecânico (Mecânica de Implementos)
03 Mecânicos (Mecânica de Trator)
03 Soldadores (Oficina de Implementos)
01 Ferreiro (Oficina de Implementos)

16
3.1.5 Avaliação

RUÍDO CONTÍNUO
ATIVIDADE/OPERAÇÃO NÍVEL dB(A) -
LENTA
Manutenção de Radiadores e Baterias 74,2
Almoxarifado 62,0
Manutenção/Teste Bomba Injetora 94,6
Montagem de Motores 77,7
Manutenção de Câmbio e Diferencial 62,1
Manutenção Elétrica de Veículos 70,5
Manutenção de Caminhões, Autos e Funilaria 88,3
Pintura 83,2
Manutenção Preventiva de Caminhões 87,3
Depósito de Ferramentas - Of Caminhões 62,8
Sala da Supervisão - Caminhões 64,0
Oficina de Tratores 78,0
Depósito Ferramentas Oficina Tratores 73,0
Oficina de Implementos 88,7

FUMOS DE SOLDA
Atividade/ Agente Concentração Limite de
Operação Amostrado Encontrada Tolerância
(mg/m3) (mg/m3)
Caldeiraria - Solda Cromo <0,01 0,34 (1)
de Eixo Níquel <0,01 0,68 (1)
Cádmio <0,002 0,83 (1)
Molibdênio <0,08 3,39 (1)
Manganês 0,16 0,83 (2)
Ferro 0,64 3,39 (1)
Zinco 0,02 3,39 (1)
Poeira e Fumos 2,96 2,03 (1)
Total
(<) Menor que = Valor abaixo do limite de detecção do método analítico
(1) Limite de Tolerância da ACGIH
(2) Limite de Tolerância da NR 15
NOTA: O valor de Limite de Tolerância foi corrigido para jornada de trabalho
de 09 horas diária e 53 horas semanal.

17
GASES E VAPORES
Atividade/Operação Agente Concentração Limite de
Amostrado Encontrada Tolerância -
(mg/m3) NR 15(mg/m3)
Pintura à Pistola Benzeno 5,45 (*)
Tolueno 80,50 251,0
Xileno 83,52 283
(*) Ver Portaria SSST/MTb Nº 14 de 20/12/95 - Anexo 3
NOTA: O valor de Limite de Tolerância foi corrigido para jornada de trabalho
de 09 horas diária e 53 horas semanal.

OUTROS AGENTES

Graxa, Óleos Lubrificantes, Hidráulicos e Diesel


Por não haver método quantitativo, foi avaliado qualitativamente o nível de
exposição dos Mecânicos, Ajudantes de Mecânico e Auxiliares.

Óleo Mineral
Por não haver método quantitativo, foi avaliado qualitativamente o nível de
exposição do Mecânico Bombista.

Tintas
Em função da dificuldade de avaliação quantitativa, foi avaliado qualitativamente o
nível de exposição dos Encarregados, Pintores, Letrista, Ajudante e Funileiro.

Radiação de Solda
Em função da dificuldade de avaliação quantitativa, foi avaliado qualitativamente o
nível de exposição dos Soldadores da oficina de implementos e Mecânicos da
seção de radiadores e implementos.

Ácido Clorídrico
Em função da dificuldade de avaliação quantitativa e da baixa freqüência de
contato foi avaliado qualitativamente o nível de exposição do Mecânico da seção
de radiadores.

3.1.6 Meios de Controle

Gerente de Manutenção
Não utiliza;

Encarregado de Oficina de Caminhões, Carros e Revisão


Luva de Raspa, Protetor de Ouvidos, Botina de Segurança com Biqueira de Aço e
Creme Protetor da Pele Óleo-Resistente;

Mecânico de Caminhões, Carros e Revisão

18
Luva de Raspa, Protetor de Ouvidos, Botina de Segurança com Biqueira de Aço e
Creme Protetor da Pele Óleo-Resistente;

Ajudante de Mecânico de Caminhões, Carros e Revisão


Luva de Raspa, Protetor de Ouvidos, Botina de Segurança com Biqueira de Aço e
Creme Protetor da Pele Óleo-Resistente;

Auxiliar de Mecânico de Caminhões, Carros e Revisão


Luva de Raspa, Protetor de Ouvidos, Botina de Segurança com Biqueira de Aço e
Creme Protetor da Pele Óleo-Resistente;

Funileiro Encarregado
Protetor de Ouvidos, Luva de Raspa, Luva de Látex, Luva de PVC, Creme
Protetor da Pele Resistente a Tintas e Solventes, Bota de Borracha, Respirador
Com Filtro Mecânico e Químico, Macacão de Tyvek e Botina de Segurança com
Biqueira de Aço;

Funileiro e Ajudante de Funileiro


Protetor de Ouvidos, Luva de Raspa, Luva de Látex, Luva de PVC, Creme
Protetor da Pele Resistente a Tintas e Solventes, Bota de Borracha, Respirador
Com Filtro Mecânico e Químico, Macacão de Tyvek e Botina de Segurança com
Biqueira de Aço;

Pintor e Pintor de Autos Encarregado


Luva de Raspa, Luva de Látex, Luva de PVC, Creme Protetor da Pele Resistente
a Tintas e Solventes, Bota de Borracha, Respirador Com Filtro Mecânico e
Químico, Macacão de Tyvek e Botina de Segurança com Biqueira de Aço;

Pintor Letrista, Pintor de Autos e Ajudante de Pintor


Luva de Raspa, Luva de Látex, Luva de PVC, Creme Protetor da Pele Resistente
a Tintas e Solventes, Bota de Borracha, Respirador Com Filtro Mecânico e
Químico, Macacão de Tyvek e Botina de Segurança com Biqueira de Aço;

Encarregado de Seção de Motores


Luva de Raspa, Botina de Segurança com Biqueira de Aço e Creme Protetor da
Pele Óleo-Resistente;

Mecânico Montador de Motores


Luva de Raspa, Botina de Segurança com Biqueira de Aço e Creme Protetor da
Pele Óleo-Resistente;

Mecânico Bombista
Luva de Raspa, Protetor de Ouvidos, Botina de Segurança com Biqueira de Aço e
Creme Protetor da Pele Óleo-Resistente;

Mecânico de Câmbio e Diferencial

19
Luva de Raspa, Botina de Segurança com Biqueira de Aço e Creme Protetor da
Pele Óleo-Resistente;

Encarregado de Almoxarifado
Não Utiliza

Auxiliar de Almoxarifado
Não Utiliza

Digitador de Computador
Não Utiliza

Eletricista Encarregado
Luva de Raspa, Botina de Segurança com Biqueira de Aço e Creme Protetor da
Pele Óleo-Resistente;

Eletricista e Ajudante de Eletricista de Autos


Luva de Raspa, Botina de Segurança com Biqueira de Aço e Creme Protetor da
Pele Óleo-Resistente;

Encarregado de Radiadores e Baterias


Luva de Raspa, Botina de Segurança com Biqueira de Aço e Creme Protetor da
Pele Ácido-Resistente;

Mecânico de Radiadores e Baterias


Luva de Raspa, Botina de Segurança com Biqueira de Aço e Creme Protetor da
Pele Ácido-Resistente;

Encarregado de Mecânica de Tratores


Luva de Raspa, Botina de Segurança com Biqueira de Aço e Creme Protetor da
Pele Óleo-Resistente;

Mecânico e Ajudante de Mecânico de Tratores


Luva de Raspa, Botina de Segurança com Biqueira de Aço e Creme Protetor da
Pele Óleo-Resistente;

Encarregado de Oficina de Implementos


Luva de Raspa, Protetor de Ouvidos, Botina de Segurança com Biqueira de Aço,
Óculos de Segurança com Lente Incolor e Creme Protetor da Pele Óleo-
Resistente;

Mecânico e Ajudante de Mecânico de Implementos e Ferreiro


Luva de Raspa, Protetor de Ouvidos, Botina de Segurança com Biqueira de Aço,
Óculos de Segurança com Lente Incolor e Creme Protetor da Pele Óleo-
Resistente;

Soldador de Oficina de Implementos

20
Protetor de Ouvidos, Máscara de Solda, Óculos de Segurança com Lente Incolor,
Mangote de Raspa, Avental de Raspa, Luva de Raspa, Perneira de Raspa,
Respirador Contra Fumos de Solda e Calçado de Segurança com Biqueira de Aço;

3.1.7 Caracterização e Conseqüências da Exposição

Função Agente Nível ou Limite de Caráter da


Concentra- Tolerância Exposição
ção do Agente
Gerente de Ruído Contínuo 72,5 dB(A) 85,0 dB(A) Permanente
Manutenção
Encarregado de Oficina Ruído Contínuo 88,3 dB(A) 85,0 dB(A) Permanente
de Caminhões e Carros Diesel e Graxa Adimensional Não ha Eventual
Mecânico de Ruído Contínuo 88,3 dB(A) 85,0 dB(A) Permanente
Caminhões e Carros Diesel e Graxa Adimensional Não ha Permanente
Ajudante de Mecânico Ruído Contínuo 88,3 dB(A) 85,0 dB(A) Permanente
de Caminhões e Carros Diesel e Graxa Adimensional Não ha Permanente
Auxiliar de Mecânico Ruído Contínuo 88,3 dB(A) 85,0 dB(A) Permanente
de Caminhões e Carros Diesel e Graxa Adimensional Não ha Permanente
Funileiro Encarregado, Ruído Contínuo 88,3 dB(A) 85,0 dB(A) Permanente
Funileiro e Radiação Infra- Adimensional Não ha Eventual
Ajudante de Funileiro vermelha
Tintas Não Medido Não ha Permanente
Benzeno 5,45 mg/m3 1 mg/m3(*) Permanente
Tolueno 80,50 mg/m3 251,0 mg/m3 Permanente
Xileno 83,52 mg/m3 283,0 mg/m3 Permanente
Pintor Encarregado, Ruído Contínuo 83,2 dB(A) 85,0 dB(A) Permanente
Pintor de Autos Encarr, Tintas Não Medido Não ha Permanente
Pintor Letrista, Benzeno 5,45 mg/m3 1 mg/m3 (*) Permanente
Pintor de Autos e Tolueno 80,50 mg/m3 251,0 mg/m3 Permanente
Ajudante de Pintor Xileno 83,52 mg/m3 283,0 mg/m3 Permanente
Encarregado Seção Ruído Contínuo 77,7 dB(A) 85,0 dB(A) Permanente
de Motores Diesel e Graxa Adimensional Não ha Permanente
Mecânico Montador Ruído Contínuo 77,7 dB(A) 85,0 dB(A) Permanente
de Motores Diesel e Graxa Adimensional Não ha Permanente
Mecânico Bombista Ruído Contínuo 94,6 dB(A) 85,0 dB(A) Permanente
Diesel e Graxa Adimensional Não ha Permanente
Óleo Mineral Adimensional Não ha Permanente
Ácido Clorídrico Adimensional Não ha Permanente
Mecânico de Ruído Contínuo 62,1 dB(A) 85,0 dB(A) Permanente
Câmbio e Diferencial Diesel e Graxa Adimensional Não ha Permanente
Encarregado de Ruído Contínuo 62,0 dB(A) 85,0 dB(A) Permanente
Almoxarifado,
Auxiliar de
Almoxarifado e
Digitador de
Computador
Eletricista de Autos Ruído Contínuo 70,5 dB(A) 85,0 dB(A) Permanente
Encarregado Diesel e Graxa Adimensional Não ha Permanente
Eletricista de Autos Ruído Contínuo 70,5 dB(A) 85,0 dB(A) Permanente
Diesel e Graxa Adimensional Não ha Permanente
Ajudante de Eletricista Ruído Contínuo 70,5 dB(A) 85,0 dB(A) Permanente
de Autos Diesel e Graxa Adimensional Não ha Permanente

Função Agente Nível ou Limite de Caráter da

21
Concentra-ção Tolerância Exposição
do Agente
Encarregado de Ruído Contínuo 74,2 dB(A) 85,0 dB(A) Permanente
Radiadores Ácido Clorídrico Adimensional Não ha Permanente
e Baterias Fumos Solda Não Medido Não ha Permanente
Mecânico de Ruído Contínuo 74,2 dB(A) 85,0 dB(A) Permanente
Radiadores Ácido Clorídrico Adimensional Não ha Permanente
e Baterias Fumos Solda Não Medido Não ha Permanente
Encarregado de Mecâ- Ruído Contínuo 78,0 dB(A) 85,0 dB(A) Permanente
nica de Tratores Diesel e Graxa Adimensional Não ha Permanente
Mecânico de Ruído Contínuo 78,0 dB(A) 85,0 dB(A) Permanente
Tratores Diesel e Graxa Adimensional Não ha Permanente
Ajudante de Mecânico Ruído Contínuo 78,0 dB(A) 85,0 dB(A) Permanente
de Tratores Diesel e Graxa Adimensional Não ha Permanente
Mecânico Encarregado Ruído Contínuo 88,7 dB(A) 85,0 dB(A) Permanente
de Oficina
de Implementos Diesel e Graxa Adimensional Não ha Permanente
Mecânico de Oficina Ruído Contínuo 88,7 dB(A) 85,0 dB(A) Permanente
de Implementos Diesel e Graxa Adimensional Não ha Permanente
Ajudante de Oficina Ruído Contínuo 88,7 dB(A) 85,0 dB(A) Permanente
de Implementos Diesel e Graxa Adimensional Não ha Permanente
Ferreiro de Oficina Ruído Contínuo 88,7 dB(A) 85,0 dB(A) Permanente
de Implementos Diesel e Graxa Adimensional Não ha Permanente
Soldador - Oficina de Ruído Contínuo 87,2 dB(A) 85,0 dB(A) Permanente
Implementos Fumos Totais 2,96 mg/m3 2,03 mg/m3 Permanente
Cromo <0,01 mg/m3 0,34 mg/m3 Permanente
Níquel <0,01 mg/m3 0,68 mg/m3 Permanente
Cádmio <0,002 mg/m3 0,83 mg/m3 Permanente
Molibdênio <0,08 mg/m3 3,39 mg/m3 Permanente
Manganês 0,16 mg/m3 0,83 mg/m3 Permanente
Ferro 0,64 mg/m3 3,39 mg/m3 Permanente
Zinco 0,02 mg/m3 3,39mg/m3 Permanente
Radiação Solda Não Medido Não Definido Permanente
(*) Ver Portaria SSST/MTb Nº 14 de 20/12/95 - Anexo 3

Se não controlada, da exposição aos agentes acima, são esperados os efeitos descritos
no Anexo 1 deste relatório.

3.1.8 Recomendação

 Estudar a possibilidade de deslocar os testes de motores para local onde afete


o menor número possível de pessoas com o ruído;
 Instalar tubo flexível para extração dos gases dos motores em teste e
lançamento para a área externa do prédio;
 Projetar e instalar sistema de exaustão eficiente para a cabine de pintura;
 Estudar a possibilidade de instalação de sistema de exaustão móvel para
extração de fumos e gases de solda na oficina de implementos;
 Projetar e instalar sistema de exaustão na sala de teste de bombas injetoras;
 Estudar a possibilidade de instalação de sistema de exaustão na sala de
colagem de estofamentos;
 Estudar a possibilidade de substituir o óleo diesel e solventes, utilizados na
limpeza de peças, por produto atóxico ou de menor toxicidade;
22
 Estudar a possibilidade de aquisição de tintas com solventes de base água ou
solventes de baixa toxicidade;
 Especificar, adquirir, treinar os trabalhadores, implantar como obrigatório e
fiscalizar sistematicamente o uso de creme protetor da pele para todo o pessoal
envolvido em trabalhos com óleo, graxa, tintas, solventes, ácidos, cáusticos e
radiação ultravioleta e infravermelha;
 Rever os EPIs relacionados no item 3.1.6, especificar, adquirir, treinar os
trabalhadores, implantar como obrigatório e fiscalizar sistematicamente o uso de
novos equipamentos, em função da caracterização da exposição descrita no
item 3.1.7;
 Treinar e retreinar periodicamente os trabalhadores sobre os riscos das áreas e
meios de controle disponíveis e documentar os treinamentos.

3.2 ..........................

3.2.1 ..........................

3.3 MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA

3.3.1 Instalações

Áreas a céu aberto das estradas e canaviais.

3.3.2 Processo/Operações/Equipamentos

SUBSOLAGEM
Um trator de grande porte, com cabine aberta, tracionando um implemento,
desloca-se pelo terreno cortando e revolvendo o solo para reduzir a compactação.

GRADEAÇÃO PESADA, INTERMEDIÁRIA ARADORA E NIVELADORA


Um trator de grande porte, com cabine aberta, tracionando uma grade de discos
desloca-se pelo terreno cortando o solo para preparação para plantio.

QUEBRA DE LOMBO
Uma trator de pequeno ou médio porte com cabine aberta desloca-se pela área
com canas tracionando um implemento que desfaz a elevação de terra deixada
pelo plantio entre as linhas de canas.

MARCAÇÃO DE SULCO PARA PLANTIO


Um trator de pequeno porte, com cabine aberta, tracionando um implemento
riscador desloca-se pelo terreno marcando as linhas para os sulcos onde será
plantada a cana.

SULCAÇÃO E ADUBAÇÃO SÓLIDA PARA PLANTIO


Um trator de grande porte, com cabine aberta, tracionando um implemento
constituído de um sulcador e adubadeira desloca-se pelo terreno abrindo sulcos
23
onde será plantada a cana e depositando o adubo granulado no sulco. O adubo
granulado é transportado, em sacos, em caminhões para a lavoura de onde é
transferido manualmente para a adubadeira do trator.

COBRIÇÃO DE SULCOS
Um trator de pequeno porte, com cabine aberta, tracionando um implemento
constituído de um conjunto de ferramentas apropriadas, desloca-se pelo terreno
cobrindo os sulcos onde foi plantada a cana. Dependendo do grau de infestação
de pragas do solo, nesta operação também é adicionado automaticamente pelo
implemento uma solução de inseticida que é depositado diretamente no sulco,
logo antes do cobridor.

CONSERVAÇÃO DE ESTRADAS (MOTONIVELADORA)


Um trator de grande porte, com cabine semi-aberta e/ou fechada, tracionando uma
lâmina inferior e hastes escarificadoras desloca-se pelas estradas e carreadores
corrigindo as irregularidades do terreno.

CONSERVAÇÃO DE ESTRADAS (PÁ MECÂNICA)


Um trator de grande porte, com cabine aberta, dotado de pá mecânica realiza
carregamento de pedras e terra em caminhões basculante. e distribui pedras e
terra nas pistas.

CONSERVAÇÃO DE ESTRADAS (ROLO COMPACTADOR)


Um trator de grande porte, com cabine aberta, dotado de rolo compactador para
nivelamento do solo, desloca-se pelas estradas tracionando um rolo e
compactando o solo.

TERRACEAMENTO
Um trator de grande porte, com cabine aberta, tracionando um implemento
constituído de um conjunto de discos, desloca-se pelo terreno formando curvas de
nível.

ABERTURA DE VALETAS
Um trator retro-escavadeira, com cabine aberta, cava o solo produzindo um canal
utilizado para drenagem e escoamento de água e vinhaça.

MOVIMENTAÇÃO DE BAGAÇO,BARRO E TERRA NA USINA


Um trator de grande porte, com cabine e ventilação interna, com pá mecânica e/ou
lâmina na parte frontal movimenta o bagaço destinado à queima nas caldeiras,
carregamento de caminhões e armazenamento no pátio e movimenta terra e barro
na área industrial.

MOVIMENTAÇÃO DE TORTA DE FILTRO


Um trator de grande porte, com cabine aberta e lâmina na parte frontal faz a
operação de esparramar os montes de torta de filtro no depósito ou na lavoura.

APLICAÇÃO DE VINHAÇA HIDRO ROLL E CANAL

24
Os caminhões com tanques posicionam-se junto à um ponto de carregamento
onde um operador manobra válvulas que carrega o tanque com vinhaça. Após a
carga, o motorista dirige o caminhão até o ponto de descarga na lavoura.

A aplicação consiste em espargir a vinhaça na lavoura, acoplando o tanque do


caminhão a uma carreta com moto-bomba, mangueira e canhão aspersor. Para
apoio a esta atividade, uma equipe de trabalhadores executa serviços de
movimentação dos aspersores e moto-bombas com tratores de pequeno porte e
manobras e supervisão da operação das bombas.

Além do transporte em caminhões, a vinhaça é recalcada por bombas e


tubulações até bacias de contenção que alimentam canais onde moto-bombas de
recalque fazem a irrigação direto nos talhões com canhões aspersores.

Para apoio a esta atividade, uma equipe de trabalhadores executa serviços de


movimentação dos aspersores e moto-bombas com tratores de pequeno porte e
manobras e supervisão da operação das bombas.

CARREGAMENTO DE CALCÁRIO
Um trator de grande porte, cabine aberta com pá mecânica na parte frontal
movimenta o calcário colocando-o nos caminhões e carretas para aplicação.

APLICAÇÃO DE CALCÁRIO COM CAMINHÕES


Um caminhão convencional com caçamba carregado com calcário desloca-se pelo
terreno enquanto um sistema de esteiras transportadora existente na base da
caçamba conduz o produto para discos rotativos, localizados na traseira, fazem a
distribuição do calcário sobre o solo. Para auxiliar esta operação, uma pessoa
posicionada sobre a caçamba controla e direciona com enxada o fluxo de calcário
granulado para o sistema aplicador.

RECALQUE DE VINHAÇA E EFLUENTES (CASA DE BOMBA)


A vinhaça e a água remanescente do processo de fabricação do açúcar e álcool é
recalcada até bacias de contenção que alimentam as casas bombas onde um
funcionário faz a distribuição destas através de contenção e acionamento das
válvulas localizadas nas casas de bombas.

TRANSPORTE E PREPARO DE HERBICIDA


Um caminhão tanque transporta água e os produtos puros para a lavoura onde
uma pessoa coloca pequenas quantidades destes produtos nos tanques dos
tratores aplicadores e completa com a água do tanque do caminhão, preparando
assim a calda.

APLICAÇÃO DE HERBICIDA MECANIZADA


Um trator pequeno com cabine aberta, transportando um tanque de produto
formulado desloca-se pelo terreno espargindo o herbicida através de
pulverizadores presos em barras articuladas posicionadas na parte traseira inferior
do trator. Para orientar e controlar a aplicação e orientar o tratorista, uma pessoa
permanece sobre o trator, enquanto é feita a aplicação.

25
APLICAÇÃO DE HERBICIDA MECANIZADA COM PINGENTE - TRÂMPULO
Um trator com altura maior que a convencional e cabine aberta, transportando um
tanque de produto formulado desloca-se pelo terreno espargindo o herbicida
através de pulverizadores presos em barras articuladas posicionadas na parte
traseira inferior do trator.

APLICAÇÃO DE HERBICIDA MECANIZADA/MANUAL (TRÂMPULO COM


MANGUEIRA)
Um trator com altura maior que a convencional e cabine aberta, transportando um
tanque de produto formulado, desloca-se pelo terreno enquanto uma equipe
portando mangueiras ligadas ao tanque e que possuem esguichos aplicadores nas
extremidades desloca-se acompanhando o trator aplicando o produto nos focos
de ervas daninhas.

APLICAÇÃO DE HERBICIDA AÉREA


Esta atividade é feita por terceiros, cabendo às pessoas da empresa apenas a
preparação da solução e abastecimento dos tanques da aeronave e o
“balizamento” da área de aplicação.

APLICAÇÃO MANUAL COSTAL DE HERBICIDA


As ervas daninhas que concorrem com a cana são eliminadas por herbicidas
diluídos em água e acondicionados em bombas costais pressurizadas por
alavanca de acionamento manual e dotadas de mangueira e esguicho com bico
aplicador. Os funcionários deslocam-se pelas áreas localizando os focos e
aplicando o produto.

Outra modalidade de aplicação manual é a denominada “Clear Stick” e que


consiste na colocação de calda de herbicida em um tubo que possui na
extremidade inferior uma espuma sintética que, quando pressionada pela pessoa
sobre a planta daninha, faz escoar o produto.

Na aplicação mecanizada, aérea e costal, são utilizados os seguintes produtos:

Produto Princípio Ativo


Round-up Gliphosato
Velpar K GRDA Diuron + Hexazinona
Contain Ymazapir
Advance GRDA Diuron + Hexazinona
Perflan 80 Tebutiuron
Metrimex 500 Ametrine
Boral 500 Sulfentrazone
Dessecan MSMA
Sempra Halosulfuron
Asulox 400 Asulan
Boxer Alachlor + Atrazine
DMA 806 2,4 D(Ácido 2,4 Diclorofenóxidoacético)
Etrhel 240 Ethefon
Moddus Etyl Trinexapac
Arvest 480 Ethefon
26
Provence 750 Isoxaflutole
Tordon 2,4 D + Picloran
Cynoff 200 Cipermetrine
Decis Deltametrine
Diacap Diazinon
Diazinon 60 Diazinon
Dursban 4E Chlorpyrifós
Lorsban 480 Chlorpyrifós
Niporex Triamina
Nuvan Pco DDVP/Diclorvós

ABASTECIMENTO E LUBRIFICAÇÃO
Um caminhão-tanque carregado com óleo diesel e lubrificante percorre as frentes
de trabalho, onde o motorista e o ajudante fazem o abastecimento e lubrificação
das máquinas no próprio local de trabalho.

AMOSTRAGEM DE SOLO
Utilizando um trado manual, uma equipe abre furos cilíndricos no solo e coleta
amostras para análise.

TOPOGRAFIA
Para levantamento de áreas novas, construção de curvas de nível e canais, ajuste
de divisas e outras avaliações, uma equipe efetua medições das variáveis
topográficas utilizando trenas, réguas e teodolito.

3.3.3 Atividade

Gerente
Supervisiona as atividades do setor, acompanha o desenvolvimento dos trabalhos
junto aos funcionários e encarregados e responde à direção sobre o andamento
do trabalho e demais atividades administrativas.
Essa atividade é realizada 50% acompanhando o processo no campo e 50% em
trabalhos burocráticos e reuniões em salas.

Encarregado de Preparo de Solo e Quebra de Lombo


Controla a atividade junto aos tratoristas, distribuindo e supervisionando a
execução dos serviços. Desloca-se na área em um trator de pequeno porte.

Encarregado de Aplicação de Herbicida Mecanizado, Aérea, Manual e


Amostragem de Solo
Controla a atividade junto aos tratoristas, distribuindo e supervisionando a
execução dos serviços. Faz a regulagem e revisão de bicos e do sistema de
aplicação. Controla e orienta a coleta de amostras de solo. Desloca-se na área em
um trator de pequeno porte.

Tratoristas de Motoniveladora, Rolo Compactador e Pá Carregadeira


Conduz e opera trator em operações de abertura e conservação de estradas,
carregamento de caminhões e movimentação de terra, bagaço, calcário e outros.

27
Essa atividade é executada durante toda a jornada de trabalho.

Tratorista de Retro-Escavadeira
Conduz e opera a retro-escavadeira usada na abertura de valetas, buracos etc..

Essa atividade é executada durante toda a jornada de trabalho.

Técnico Agrícola de Irrigação


Avalia as áreas, supervisiona a equipe e controla as atividades de aplicação de
vinhaça, pelo sistema de aspersão.

Tratorista de Apoio à Aplicação de Vinhaça


Conduz e opera o trator usado para movimentar o canhão e bombas de aspersão
de vinhaça e da carreta com o Rolão aplicador. Apoia o transporte e montagem de
tubulação de irrigação.

Essa atividade é executada durante toda a jornada de trabalho.

Tratorista de Aplicação de Herbicida


Conduz o trator fazendo aplicação d calda nas áreas infestadas, auxilia no
abastecimento do tanque transportador de herbicida e efetua pequenos reparos no
sistema de aplicação.

Essa atividade é realizada durante toda jornada de trabalho.

Tratoristas de Preparo de Solo e Quebra de Lombo


Conduz e opera o trator no qual está acoplado um implemento mecânico para
preparo ou tratamento do solo.

Essa atividade é executada durante toda a jornada de trabalho.

Temperador de Herbicida
Prepara a calda de herbicida, a partir da pesagem e adição de produto puro no
tanque dos tratores e a diluição com água.

Rurícola - Aplicação de Herbicida e Amostragem de Solo


Realiza serviços de aplicação de herbicida com trâmpulo e mangueiras, bomba
costal e sistema “clear stick”.

Posicionado sobre o trator, controla as barras do sistema de aplicação e orienta o


tratorista nas operações.

Opera o trado manual, coleta e transporta as amostras de solo até o veículo


transportador.

Essa atividade é executada durante toda a jornada de trabalho.

Operador de Bomba Elétrica de Vinhaça

28
Liga, desliga e controla a operação do motor e das bombas de recalque de
vinhaça e efluentes.

Essa atividade é executada durante toda a jornada de trabalho.

Rurícola de Apoio à Aplicação de Vinhaça


Liga, desliga e controla a operação do motor e da bomba de recalque de vinhaça e
efluentes, faz desvio nos canais, abertura e fechamento das válvulas a fim de
direcionar o fluxo para as áreas programadas. Monta, desmonta e carrega tubos
de irrigação. Acopla e desacopla o caminhão de transporte na bomba de
aspersão.

Essa atividade é executada durante toda a jornada de trabalho.

Rurícola de Apoio à Aplicação de Calcário


Permanece sobre o caminhão aplicador controlando e dirigindo o fluxo de calcário
para o sistema de distribuição.

Essa atividade é executada durante toda a jornada de trabalho.

Ajudante de Topografia
Auxilia nos serviços de medição, levantamento topográfico, divisão de áreas,
locação de divisas e coordenadas, locação de curvas de níveis, nivelamentos,
abre atalhos em matas e transporta equipamentos.

Essa atividade é executada durante toda a jornada de trabalho.

Topógrafo
Executa serviços de medição, levantamento topográfico, divisão de áreas, locação
de divisas e coordenadas, locação de curvas de níveis, nivelamentos, abre atalhos
em matas e transporta equipamentos.

Essa atividade é executada durante toda a jornada de trabalho.

Motorista de Topografia
Dirige veículo nas estradas e nas áreas onde é feito levantamento.

29
3.3.4 Jornada, Número e Função dos Trabalhadores

 Turno diurno de 11 horas, com intervalo para refeição de 2 horas, de 2ª à 6ª, e


10 horas, com intervalo para refeição de 2 horas, aos sábados, e folga aos
domingos:

01 Gerente
05 Encarregados de Aplicação de Herbicida Mecanizado, Aérea, Manual e
Amostragem de Solo
19 Tratoristas de Aplicação de Herbicida
01 Técnico Agrícola (Irrigação)
02 Rurícolas (Temperador de Herbicida)
14 Rurícolas de Aplicação de Herbicida e Amostragem de Solo
09 Tratoristas de Apoio à Aplicação de Vinhaça
09 Rurícolas de Apoio à Aplicação de Vinhaça

 Turno fixo de 12 horas, sem intervalo e sem folga:

02 Rurícolas (Operador de Bomba Elétrica)

 Turno fixo de 7h20min, com intervalo para refeição de 1h30min, sem folga:

15 Tratoristas (Pá Carregadeira)

 Turno diurno de 11 horas, com intervalo para refeição de 2 horas, de 2ª à


sábado, e folga aos domingos:

03 Rurícolas de Apoio à Aplicação de Calcário

 Turno diurno de 12 horas, com intervalo para refeição de 2 horas, e 1 folga a


cada 15 dias:

04 Encarregados de Preparo de Solo e Quebra de Lombo


46 Tratoristas de Preparo de Solo e Quebra de Lombo

 Turno diurno de 12 horas, com intervalo para refeição de 2 horas, de 2ª à


sábado, e folga aos domingos:

16 Tratoristas de Conservação de Estradas - Moto; Rolo; Pá; Retro

 Turno diurno de 10h30min, com intervalo para refeição de 1h30min, de 2ª à 6ª,


e folga sábados e domingos:

03 Topógrafos
07 Rurícolas (Ajudante de Topografia)
02 Motoristas de Topografia

3.3.5 Avaliação
30
RUÍDO CONTÍNUO
ATIVIDADE/OPERAÇÃO NÍVEL dB(A) -
LENTA
Operação de Retroescavadeira Case Sem Cabine - 89,9
Abertura de Valeta
Operação de Motoniveladora Caterpilar 140g - 89,7
Cabine Aberta
Operação de Rolo Compactador Dinapac 96,2
Operação de Trator Massey 235 Sem Cabine- 90,8
Roçadeira de Grama
Operação de Roçadeira de Grama Costal 91,4
Operação de Pá-Carregadeira de Bagaço Caterpilar 76,3
950 F- Cabine e Ventilador
Operação de Carregadeira de Canas na Usina - 88,2
Massey sem Cabine
Operação de Pá-Carregadeira CAT 966 - Cabine 96,8
Aberta - Carregamento de Terra em Caminhões
Operação de Casa de Bombas de Vinhaça (motor 78,1
elétrico)
Operação de Moto-Bomba Hidro Roll + Operação de 93,7
Trator Massey - Aplicação de Vinhaça
Engate/Desengate de Mangote - Hidro Roll x 85,3
Caminhão de Vinhaça
Operação e Controle de Bomba de Vinhaça no 91,2
Canal
Controle e Movimentação Bomba no Canal de 83,2
Vinhaça - Operação de Trator Massey 165
Operação de Trator Massey 292 - Transporte de 89,6
Tubos de Vinhaça
Montagem/Desmontagem de Tubos de Vinhaça 83,2
Operação de Trator Massey 235 - Cabine Aberta - 94,4
Aplicação de Herbicida - Barra
Comando de Barras de Aplicação de Herbicida - 80,4
Traseira do Trator Massey 265
Operação de Trator Massey 265 - Aplicação de 92,8
Herbicida com Trâmpulo
Aplicação de Herbicida com Mangueira Atrás do 72,0
Trator
Operação de Pá-Carregadeira CAT - Cabine Aberta 87,9
- Carregamento de Caminhão Aplicador de Calcário

RUÍDO CONTÍNUO
ATIVIDADE/OPERAÇÃO NÍVEL dB(A) -
LENTA
Apoio à Aplicação de Calcário - Sobre Caminhão 81,8
31
Aplicador (Ford)
Operação de Trator Massey 680 - Cabine Aberta - 93,2
Gradeação
Operação de Trator Massey 290 - Cabine Aberta - 83,2
Supervisão de Frente de Gradeação
Operação de Trator Caterpilar D 6 - Cabine Aberta - 100,4
Subsolagem
Operação de Trator Caterpilar D 6 - Cabine Aberta - 100,5
Sistematização de Solo
Operação de Trator Massey 292 - Cabine Aberta - 100,9
Quebra de Lombo
Deslocamento em Pick up Toyota - Topografia 78,5

POEIRA MINERAL RESPIRÁVEL


Atividade/ Concentração Porcentagem Limite de
Operação Encontrada de Sílica Tolerância - NR 15
(mg/m3) (mg/m3)
Operação de Trator 1,53 0,30 1,94
Massey - Cabine
Aberta Gradeação
Operação de Trator 0,35 <0,13 2,10
Caterpilar D 6 -
Cabine Aberta -
Sistematização de
Solo
Operação de Trator 1,44 1,49 1,28
Caterpilar D6 -
Cabine Aberta -
Subsolagem
Aplicação de 0,83 0,74 1,82
calcário- sobre
caminhão
(<) Menor que = Valor abaixo do limite de detecção do método analítico
NOTA: O valor de Limite de Tolerância foi corrigido para jornada de trabalho
de 10 horas diária e 70 horas semanal, para os Tratoristas, e 9 horas diária
e 63 horas semanal, para os Rurícolas de aplicação de calcário

POEIRA RESPIRÁVEL NÃO CLASSIFICADA


Atividade/Operação Concentração Limite de Tolerância -
3
Encontrada (mg/m ) ACGIH (mg/m3)
Operação de Pá- 1,29 2,13
Carregadeira Caterpilar
32
com Cabine e Ventilador
- Depósito de Bagaço
NOTA: O valor de Limite de Tolerância foi corrigido para jornada de trabalho
de 7,3 horas diária (média) e 51,3 horas semanal.

CALOR (CONFORTO TÉRMICO)


Atividade/Operação Tempo Metabo- Temperatura (°C) IBUTG Limite de
de lismo Tolerân-
Exposi- (kcal/h) cia para 1
ção Hora
(min) (IBUTG)
TG TBN TBS
1 Operação de Trator Massey sem 60 150 36,8 20,8 33,8 25,3 30,0
Cabine - Roçadeira de Grama
2 Operação de Carregadeira de 60 150 36,5 22,1 36,0 26,4 30,0
Bagaço Caterpilar com Cabine e
Ventilador - Movimentação de
Bagaço na Usina
3 Operação de Pá-Carregadeira - 60 150 33,5 22,6 33,1 25,8 30,0
Cabine Aberta - Carregamento de
Calcário em Caminhão Aplicador
4 Supervisão de Frente de 60 150 36,2 22,3 33,2 26,1 30,0
Mecanização e Apoio à Montagem
de Tubos de Vinhaça -
Observando e Operando Trator
Massey sem Cabine
5 Operação de Trator Caterpilar 60 150 34,3 24,0 32,3 26,9 30,0
D6 - Cabine Aberta -
Sistematização de Solo
6 Operação de Trator Caterpilar 60 150 36,3 22,6 32,8 26,4 30,0
D6 - Cabine Aberta - Subsolagem
7 Operação de Trator Massey - 60 150 36,5 22,2 33,1 26,1 30,0
Cabine Aberta - Gradeação
8 Operação de Trator Massey - 60 150 36,1 21,8 32,8 25,7 30,0
Cabine Aberta - Quebra de Lombo
9 Operação de Motoniveladora 60 150 33,8 22,1 32,0 25,4 30,0
CAT - Cabine Aberta
10 Apontamento da Aplicação da - - - - - - -
Vinhaça
10.1 Deslocamento na Área 30 175 43,6 21,7 31,4 27,0 -
10.2 Anotação/Controle 30 100 36,0 20,9 30,3 24,9 -
10.3 Total/Média 60 138 - - - 25,9 30,0
11 Operação de Bomba de 60 150 43,6 21,7 31,4 27,0 30,0
Irrigação de Vinhaça
12 Montagem/Desmontagem de - - - - - -
Tubos de Vinhaça
12.1 Montagem/Desmontagem 30 300 43,6 21,7 31,4 27,0 -
12.2 Deslocamento em Trator 30 100 42,8 21,0 30,6 26,3 -
12.3 Total/Média 60 200 - - - 26,6 30,0
13 Apoio à aplicação de calcário- 60 150 42,6 21,2 30,8 26,4 30,0
sobre caminhão

Atividade/Operação Tempo Metabo- Temperatura (°C) IBUTG Limite de


de lismo Tolerân-
Exposi- (kcal/h) cia para 1
ção Hora
(min) (IBUTG)
TG TBN TBS
14 Amostragem de Solo - - - - - - -
14.1 Deslocamentos e Coleta 40 175 43,6 21,7 31,4 27,0 -
33
14.2 Anotações/Controles/Espera 20 150 43,6 21,7 31,4 27,0 -
14.3 Total/Média 60 166 - - - 27,0 30,0
15 Operação de Trator Massey - 60 150 36,2 22,9 35,7 26,8 30,0
Cabine Aberta - Trâmpulo -
Aplicação de Herbicida
16 Aplicação de Herbicida com 60 220 43,6 23,4 35,7 28,6 26,7
Mangueira - A pé, Atrás do Trator
17 Operação de Trator Massey - 60 150 36,8 22,6 33,2 26,5 30,0
Cabine Aberta - Aplicação de
Herbicida com Barra
18 Controle de Barras de 60 150 38,8 22,8 33,0 27,0 30,0
Aplicação de Herbicida - Sobre e
Atrás do Trator
19 Aplicação de Herbicida Costal 60 300 43,6 23,4 35,7 28,6 26,7
TG = Temperatura de Globo
TBN = Temperatura de Bulbo Úmido Natural
TBS = Temperatura de Bulbo Seco
IBUTG = Índice de Bulbo Úmido e Temperatura de Globo

OUTROS AGENTES

Umidade
Por não haver método quantitativo, foi avaliada qualitativamente a exposição dos
Rurícolas de apoio à aplicação de vinhaça.

Herbicidas
Em função das dificuldades técnicas de amostragem e análise das concentrações, a
exposição respiratória e dermal à este agente foi avaliada qualitativamente.

3.3.6 Meios de Controle

Gerente
Não utiliza;

Encarregado de Preparo de Solo e Quebra de Lombo


Não utiliza;

Técnico Agrícola (Irrigação)


Não utiliza;

Encarregado de Aplicação de Herbicida Mecanizado, Aérea, Manual e


Amostragem de Solo
Não utiliza;

Tratoristas de Motoniveladora, Rolo Compactador e Pá Carregadeira


Protetor de Ouvidos, Óculos de Proteção com Lente Incolor e Respirador contra
Pó (*);

Tratorista de Retro-Escavadeira
Protetor de Ouvidos, Óculos de Proteção com Lente Incolor e Respirador contra
Pó (*);

34
Tratorista de Roçadeira de Grama
Protetor de Ouvidos, Óculos de Proteção com Lente Incolor e Respirador contra
Pó (*);

Tratorista de Pá Carregadeira de Bagaço na Usina


Protetor de Ouvidos, Óculos de Proteção com Lente Incolor e Respirador contra
Pó (*);

Tratorista de Carregadeira de Canas na Usina


Protetor de Ouvidos, Óculos de Proteção com Lente Incolor e Respirador contra
Pó (*);

Tratorista de Apoio à Aplicação de Vinhaça


Protetor de Ouvidos, Bota de Borracha, Botina de Segurança com Biqueira de Aço,
Conjunto de Calça e Blusa Impermeável;

Tratorista de Aplicação de Herbicida


Protetor de Ouvidos, Macacão e Touca de Brim, Luvas de PVC, Respirador com
Filtro Químico, Luvas de Raspa, Bota de Borracha e Protetor Facial;

Tratorista de Gradeação
Protetor de Ouvidos, Óculos de Proteção com Lente Incolor e Respirador contra
Pó (*);

Tratorista de Sistematização de Solo


Protetor de Ouvidos, Óculos de Proteção com Lente Incolor e Respirador contra
Pó (*);

Tratorista Subsolagem
Protetor de Ouvidos, Óculos de Proteção com Lente Incolor e Respirador contra
Pó;

Tratorista de Quebra de Lombo


Protetor de Ouvidos, Óculos de Proteção com Lente Incolor e Respirador contra
Pó (*);

Tratorista de Pá Carregadeira de Calcário


Protetor de Ouvidos, Óculos de Proteção com Lente Incolor e Respirador contra
Pó (*);

Temperador de Herbicida
Macacão e Touca de Brim, Luvas de PVC, Respirador com Filtro Químico, Luvas
de Raspa, Bota de Borracha e Protetor Facial;

Rurícola de Aplicação de Herbicida - Ajudante, Mangueira e Bomba Costal


Macacão e Touca de Brim, Luvas de PVC, Respirador com Filtro Químico, Luvas
de Raspa, Bota de Borracha e Protetor Facial;

Operador de Bomba Elétrica de Vinhaça


35
Não utiliza;

Rurícola de Apoio à Aplicação de Vinhaça - Montagem de Tubos


Bota de Borracha, Botina com Biqueira de Aço, Conjunto de Calça e Blusa
Impermeável;

Rurícola de Apoio à Aplicação de Vinhaça - Operação de Moto Bomba e


Hidro Roll e Engate de Caminhão/Bomba
Protetor de Ouvidos, Bota de Borracha, Botina com Biqueira de Aço, Conjunto de
Calça e Blusa Impermeável;

Rurícola de Apoio à Aplicação de Calcário - Sobre Caminhão


Luvas de Raspa, Respirador contra Pó e Óculos com Lente Filtrante;

Rurícola de Apoio à Amostragem de Solo


Não utiliza;

Ajudante de Topografia
Não utiliza;

Topógrafo
Não utiliza;

Motorista de Topografia
Não utiliza;

(*) Uso de respirador contra pó somente em condições especiais de “alta


concentração”.

36
3.3.7 Caracterização e Conseqüências da Exposição

Função Agente Nível ou Limite de Caráter da


Concentra- Tolerância Exposição
ção do
Agente
Gerente Ruído Contínuo 80,2 dB(A) 85,0 dB(A) Permanente
Encarregado de Preparo Ruído Contínuo 83,2 dB(A) 85,0 dB(A) Permanente
de Solo e Quebra de Lombo
Técnico Agrícola de Irrigação Ruído Contínuo 85,3 dB(A) 85,0 dB(A) Permanente
Calor 25,9 IBUTG 30,0 IBUTG Permanente
Encarregado de Aplicação Ruído Contínuo 81,2 dB(A) 85,0 dB(A) Permanente
de Herbicida Mecanizado, Herbicidas Não Medido Não Definido Permanente
Aérea e Manual e Calor 27,0 IBUTG 30,0 IBUTG Permanente
Amostragem de Solo
Tratorista de Retroescavadeira Ruído Contínuo 89,9 dB(A) 85,0 dB(A) Permanente
Calor 27,0 IBUTG 30,0 IBUTG Permanente
Tratorista de Motoniveladora Ruído Contínuo 89,7 dB(A) 85,0 dB(A) Permanente
Calor 25,4 IBUTG 30,0 IBUTG Permanente
Tratorista de Rolo Compac- Ruído Contínuo 96,2 dB(A) 85,0 dB(A) Permanente
tador Calor 27,0 IBUTG 30,0 IBUTG Permanente
Tratorista de Roçadeira de Ruído Contínuo 90,8 dB(A) 85,0 dB(A) Permanente
Grama Calor 25,3 IBUTG 30,0 IBUTG Permanente
Tratorista de Pá-Carregadeira Ruído Contínuo 76,3 dB(A) 85,0 dB(A) Permanente
de Bagaço na Usina Calor 26,4 IBUTG 30,0 IBUTG Permanente
Poeira Bagaço 1,29 mg/m3 2,13 mg/m3 Permanente
Tratorista de Carregadeira Ruído Contínuo 88,2 dB(A) 85,0 dB(A) Permanente
de Canas na Usina
Tratorista de Pá-Carregadeira Ruído Contínuo 96,8 dB(A) 85,0 dB(A) Permanente
de Terra e Barro na Usina Calor 26,7 IBUTG 30,0 IBUTG Permanente
Tratorista de Movimentação Ruído Contínuo 89,6 dB(A) 85,0 dB(A) Permanente
de Tubos de Vinhaça Calor 26,1 IBUTG 30,0 IBUTG Permanente
Tratorista de Aplicação de Ruído Contínuo 94,4 dB(A) 85,0 dB(A) Permanente
Herbicida Calor 26,8 IBUTG 30,0 IBUTG Permanente
Herbicida Não Medido Não Definido Permanente
Tratorista de Gradeação Ruído Contínuo 93,2 dB(A) 85,0 dB(A) Permanente
Calor 26,1 IBUTG 30,0 IBUTG Permanente
Poeira Mineral 1,53 mg/m3 1,94 mg/m3 Permanente
Tratorista de Sistematização Ruído Contínuo 100,5 dB(A) 85,0 dB(A) Permanente
de Solo Calor 26,9 IBUTG 30,0 IBUTG Permanente
Poeira Mineral 0,35 mg/m3 2,10 mg/m3 Permanente
Tratorista de Subsolagem Ruído Contínuo 100,4 dB(A) 85,0 dB(A) Permanente
Calor 26,4 IBUTG 30,0 IBUTG Permanente
Poeira Mineral 1,44 mg/m3 1,28 mg/m3 Permanente
Tratorista de Quebra de Ruído Contínuo 100,9 dB(A) 85,0 dB(A) Permanente
Lombo Calor 25,7 IBUTG 30,0 IBUTG Permanente
Poeira Mineral Não Medido 2,24 mg/m3 (*) Permanente
Tratorista de Pá Carregadeira Ruído Contínuo 87,9 dB(A) 85,0 dB(A) Permanente
de Calcário Calor 25,8 IBUTG 30,0 IBUTG Permanente
Poeira Mineral Não Medido 2,24 mg/m3 (*) Permanente
Temperador de Herbicida Calor 27,0 IBUTG 30,0 IBUTG Permanente
Herbicidas Não Medido Não Definido Permanente
Função Agente Nível ou Limite de Caráter da
Concentra- Tolerância Exposição
ção do
37
Agente
Ajudante de Aplicação Ruído Contínuo 80,4 dB(A) 85,0 dB(A) Permanente
de Herbicida Mecanizado Calor 27,0 IBUTG 30,0 IBUTG Permanente
Herbicidas Não Medido Não Definido Permanente
Rurícola de Aplicação Ruído Contínuo 72,0 dB(A) 85,0 dB(A) Permanente
de Herbicida - Mangueira Calor 28,6 IBUTG 26,7 IBUTG Permanente
Herbicidas Não Medido Não Definido Permanente
Rurícola de Aplicação Calor 28,6 IBUTG 26,7 IBUTG Permanente
de Herbicida - Costal Herbicidas Não Medido Não Definido Permanente
Operador de Bomba Elétrica Ruído Contínuo 78,1 dB(A) 85,0 dB(A) Permanente
de Vinhaça
Rurícola de Apoio à Aplicação Ruído Contínuo 91,2 dB(A) 85,0 dB(A) Permanente
de Vinhaça - Moto Bomba Calor 27,0 IBUTG 30,0 IBUTG Permanente
Rurícola de Apoio à Aplicação Ruído Contínuo 93,7 dB(A) 85,0 dB(A) Permanente
de Vinhaça - Hidro Roll Calor 27,0 IBUTG 30,0 IBUTG Permanente
Rurícola de Apoio à Aplicação Ruído Contínuo 85,3 dB(A) 85,0 dB(A) Permanente
Vinhaça - Engate Caminhão Calor 27,0 IBUTG 30,0 IBUTG Permanente
Rurícola de Apoio à Aplicação Ruído Contínuo 83,2 dB(A) 85,0 dB(A) Permanente
Vinhaça - Montagem Tubos Calor 26,6 IBUTG 30,0 IBUTG Permanente
Rurícola de Apoio à Aplicação Ruído Contínuo 81,8 dB(A) 85,0 dB(A) Permanente
de Calcário - Sobre Caminhão Calor 26,4 IBUTG 30,0 IBUTG Permanente
Poeira Mineral 0,83 mg/m2 1,82 mg/m3 Permanente
Rurícola de Apoio à Ruído Contínuo 81,2 dB(A) 85,0 dB(A) Permanente
Amostragem de Solo Calor 27,0 IBUTG 30,0 IBUTG Permanente
Ajudante de Topografia Ruído Contínuo 78,5 dB(A) 85,0 dB(A) Permanente
Amostragem de Solo Calor 27,0 IBUTG 30,0 IBUTG Permanente
Topógrafo Ruído Contínuo 78,5 dB(A) 85,0 dB(A) Permanente
Calor 27,0 IBUTG 30,0 IBUTG Permanente
Motorista de Topografia Ruído Contínuo 78,5 dB(A) 85,0 dB(A) Permanente
(*) Valor Máximo

Se não controlada, da exposição aos agentes acima, são esperados os efeitos descritos
no Anexo 1 deste relatório.

3.3.8 Recomendação

 Colocar no planejamento a aquisição de novas máquinas e tratores dotados de


cabine termoacústica e com sistema de filtragem do ar, visando
reduzir/controlar o ruído, calor, poeira e produtos químicos (herbicidas) na
região respiratória do operador;
 Reavaliar o sistema atual, adotado para a aplicação mecanizada de herbicida,
onde uma pessoa permanece sobre o implemento aplicador e atrás do trator, e
adaptar método alternativo onde o próprio tratorista opere as barras,
eliminando-se assim a presença do ajudante em uma área de grande emissão
de partículas de produto;
 Estudar a possibilidade de substituir a aplicação de herbicidas com bomba
costal por processo mecanizado;
 Estudar a possibilidade de implantar sistema de GPS na aplicação aérea de
herbicidas, visando eliminar a exposição de trabalhadores aos produtos
químicos, no balizamento para a aeronave;
 Estudar a implantação de um sistema próprio e controlado pela empresa para
lavagem diária das roupas utilizadas na aplicação de herbicidas, de modo que
38
todos os dias sejam utilizadas roupas limpas e que os resíduos dos produtos
fiquem o menor tempo possível em contato com a pele da pessoa e evitando-se
ainda que sejam levados para as residências dos trabalhadores;
 Estudar a possibilidade de substituição do método atual, adotado para a
aplicação de calcário, em que uma pessoa é obrigada a permanecer sobre a
carroceria do caminhão dirigindo e controlando o fluxo de distribuição do
produto, por processo já existente no mercado e que se baseia em uma carreta
aplicadora tracionada por trator, eliminando-se assim a presença do ajudante
na área de grande concentração de poeira mineral, sem contar o risco de queda
e prensamento nas partes móveis do sistema aplicador;
 Estudar a possibilidade de implantação de abrigos móveis, tipo barraca simples,
para proteção contra sol e chuva dos operadores de bombas e controladores de
canais e tubulações do sistema de aspersão de vinhaça;
 Estudar a possibilidade de rever os ciclos de trabalho manual, visando a
redução da taxa de metabolismo e o aumento do limite de tolerância para
exposição ao calor.
 Reavaliar e estabelecer rigoroso controle do programa de reidratação oral, pela
área médica, para os expostos ao calor, principalmente nos trabalhos manuais;
 Especificar, adquirir, treinar os trabalhadores, implantar como obrigatório e
fiscalizar sistematicamente o uso de creme protetor da pele para todo o pessoal
exposto diretamente à radiação ultravioleta do sol;
 Rever os EPIs relacionados no item 3.3.6, especificar, adquirir, treinar os
trabalhadores, implantar como obrigatório e fiscalizar sistematicamente o uso de
novos equipamentos, em função da caracterização da exposição descrita no
item 3.3.7;
 Treinar e retreinar periodicamente os trabalhadores sobre os riscos das áreas e
meios de controle disponíveis e documentar os treinamentos.

3.4 TRATOS CULTURAIS E PLANEJAMENTO

3.4.1 Instalações

........................
..........................
.................................

39
4 ENCERRAMENTO

Este RELATÓRIO foi elaborado e redigido de forma a expressar a verdade, na


situação em que os levantamentos foram efetuados.

O RELATÓRIO, digitado em ..... páginas (frente), apresenta-se assinado e com


todas as páginas rubricadas pelos relatores.

Apresenta ainda os seguintes anexos:

1 Agentes Ambientais - Efeitos à Saúde


2 Fator de Correção de Limite de Tolerância
3 Limite de Tolerância para Benzeno

XXxxxxx, 00 de mmmmm de aaaa

___________________
Xxxx Xxxxx Xxxxxx
Engenheiro Mecânico e
de Segurança do Trabalho
CREA 0000000
MTb 00000000

40
ANEXO 1

AGENTES AMBIENTAIS
-EFEITOS À SAÚDE-

RUIDO
Efeitos auditivos variando de surdez temporária até a surdez permanente com danos
irreversíveis ao sistema auditivo e consequente interferência na comunicação verbal.
Efeitos não auditivos manifestando-se como insônia, irritabilidade, fadiga, crises epiléticas,
aborto etc.

CALOR
Hipertermia ou intermação, tontura, desfalecimento e câimbras devido à perda de SÓDIO,
queda da pressão arterial, desidratação, erupções cutâneas, catarata devido à radiação
infravermelha, distúrbios psiconeuróticos. Quando a temperatura interna do corpo atinge
41°C ou mais, pode ocorrer a morte, devido a dessaturação das proteínas orgânicas.

UMIDADE
Doenças respiratórias, nevralgias, mialgias e dermatoses.

POEIRAS FIBROGÊNICAS (poeiras contendo mais de 1% de sílica ou asbestos)


Fibrose pulmonar caracterizada pela formação de tecido fibrogênico no nível alveolar com
comprometimento do sistema respiratório e efeitos secundários no restante do organismo,
devido a deficiência na oxigenação sanguinea.

POEIRAS NÃO FIBROGÊNICAS (bagaço, açúcar, serragem, levedura, torta etc.)


Alveolites alérgicas e provável bronquite e asma ocupacional.

RADIAÇÕES DE SOLDA:

– .....................
– .......................

.......................

41
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

 Ministério do Trabalho, Portaria MTb 3.214 de 8 de junho de 1978- Norma


Regulamentadora Nº 15, www.mte.gov.br .

 National Institute for Occupatinal, Safety and Health (NIOSH), Manual of Analytical
Métods,USA.

 American Conference of Governmental Industrial Hygienists, Threshold Limit Values for


Chemical Substances and Physical Agents and Biological Exposure Indice …………

 …………………………

 ………………………….

42
ANEXO 2

FATOR DE CORREÇÃO DE LIMITE DE TOLERÂNCIA

FC DIÁRIO = 8/Hd x ((24-Hd)/16)

FC SEMANAL = 40/Hs x ((168-Hs)/128)

onde:

FC = fator de correção diário ou semanal


8 = duração da jornada diária padrão em horas
Hd = horas de trabalho diário real
Hs = horas de trabalho semanal real
40 = duração da jornada padrão semanal em horas (ACGIH - USA)
24 = número total de horas do dia
16 = número de horas diária de descanso padrão (ACGIH - USA)
168 = número total de horas da semana
128 = total de horas de descanso semanal padrão (ACGIH - USA)

NOTA : Quando o fator de correção for maior que 1 (um), o valor adotado será 1 (um).
Para efeito de correção, o valor a ser adotado será o menor FC (semanal ou
diário).
Para valores previstos na NR 15, foi considerado como padrão: 48 horas de
trabalho e 120 de descanso semanal.

Referência Bibliográfica:

BRIEF, R. S.; SCALA, R. A.: “Occupational Exposure Limits for Novel Work
Schedules”. Am. Ind. Hyg. Assoc. J., 36:467 (1975).

43
ANEXO 3

LIMITE DE TOLERÂNCIA PARA BENZENO

Com a publicação da Portaria MTb Nº 14, de 20 de dezembro de 1995, o Anexo 13 da NR


15, que trata de substâncias cancerígenas, foi modificado gerando um novo texto, agora
denominado Anexo 13 A e contendo 2 Instruções Normativas, sendo uma relativa a
avaliação ambiental e outra sobre avaliação biológica de trabalhadores expostos ao
Benzeno.

Nos itens 2 e 3 da referida Portaria, ficou estabelecido que o Benzeno ou suas misturas
contendo 1% ou mais de volume somente poderá ser utilizado pelas empresas que o
produzem, o utilizem em síntese química, o empreguem em combustíveis derivados de
petróleo ou o empreguem em trabalhos de análise. Para a desidratação de álcool, a
permissão de uso para o centro-sul do país expirou em dezembro de 1998.

Ao lado da permissão do uso do Benzeno para os fins relacionados no parágrafo acima, a


mesma Portaria estabeleceu critérios para controle da exposição dos trabalhadores,
dentre os quais está o Limite de Tolerância, o qual passa a ser denominado de “Valor de
Referência Tecnológico” (VRT).

O item 6 do Anexo 13 A, acima referenciado, define o VRT como a concentração de


Benzeno no ar considerada exequível do ponto de vista técnico e definido em convenção
coletiva de trabalho.

No item 7 do mesmo Anexo A, ficou estabelecido que o VRT para as empresas do ramo
siderúrgico será de 2,5 ppm (parte por milhão) e para as demais autorizadas a utilizar o
Benzeno de 1 (um) ppm (parte por milhão).

Para o uso do Benzeno como solvente de pintura e de tinta de carimbação de sacaria, é


possível a seguinte interpretação:

 O solvente que está sendo utilizado é comercializado pelo fabricante com informações
que asseguram que a mistura contém menos de 1% de Benzeno e, portanto, está fora
da proibição da Portaria 14;
 Mesmo sendo considerada como válida a afirmação acima, uma mistura contendo
menos de 1% de Benzeno pode produzir concentrações na atmosfera que atingem a
região respiratória dos trabalhadores e, neste caso, estaria caracterizada a exposição a
um agente reconhecidamente cancerígeno;
 Neste caso, entendendo-se que a empresa é autorizada a usar mistura de Benzeno e
como não há mais limite de tolerância único para exposição, deveria ser adotado
como limite o VRT estabelecido para as empresas produtoras, transformadoras,
de produção de combustíveis e de pesquisa que é de 1 (um) ppm (parte por
milhão) ou 3,19 mg/m3.

44
Embora aceito como limite o VRT de 1 ppm, não está assegurada que a exposição à esta
concentração é saudável e não causa nenhum dano à saúde dos trabalhadores. Portanto,
para as áreas de oficina automotiva, onde é bem provável que tal valor seja ultrapassado,
devem ser adotadas as seguintes medidas:

1. Implantar como obrigatório, exigir e fiscalizar o uso de respiradores específicos, luvas,


roupas protetoras e creme protetor da pele para os Pintores e Auxiliares;
2. Implantar sistemas de exaustão e captação posterior na área de pintura da oficina
automotiva;
3. Implantar sistema “Air Less” (sem ar) ou similar que evite que a tinta e os solventes
formem bolhas com o ar, diminuindo assim a dispersão da mistura no ambiente, para a
pintura em ambientes abertos;
4. Substituir as tintas e solventes que contém Benzeno por tipo com a menor
concentração possível deste agente ou, se possível, com solvente de base água.

45

Você também pode gostar