Aspectos Legais Do Ensino Da Arte
Aspectos Legais Do Ensino Da Arte
Aspectos Legais Do Ensino Da Arte
Aspectos Legais
do Ensino da Arte 1
Revisor de Conteúdo
Larissa Fabricio Zanin
Revisor de Linguagem
Déborah Provetti Scardini Nacari
Sumário
III
03................. Apresentação I 20................. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil
04................. Apresentação II (RCNEI) e Parâmetros Curriculares Nacionais — Arte (PCN)
05................. Introdução 20................. 3.1 Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil
(RCNEI)
1 25.................. 3.2 Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN)
08................. A Arte na sociedade — pressuposto fundamental da legalidade
08.................. 1.1 Sobre cultura, linguagem e sociedade IV
10..................1.2 Refletindo no âmbito social 27.................. A Educação e o ensino de Arte na modalidade
EaD/semipresencial, seus parâmetros legais.
II 30................. 4.1 Os Referenciais de qualidade para Educação Superior a
11.................. Esferas legislativas — instâncias básicas da legalidade Distância semipresencial
12.................. 2.1 Arte na Constituição da República Federativa do Brasil
16.................. 2.2 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96) 34.................. Considerações
17................... 2.3 Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação 35.................. Referências
em Artes Visuais 38.................. Sobre os autores
Quase me esqueço de falar sobre mim mesmo: cursei dois anos
de Administração de Empresas na UFES, curso escolhido por pres-
Apresentação 1
sões sociais e pela necessidade de sobrevivência. Tinha a pintura e
o desenho como uma atividade constante em minha vida, por isso a
arte não me deixou abandoná-la: fiz novo vestibular para Artes Plás-
ticas, concluindo o bacharelado em 1980. Depois, ingressei em outro
curso superior na UFES, e concluí a Licenciatura em Artes Visuais.
Mais tarde, veio o Mestrado em Educação no PPGE/UFES, assim
como o Doutorado em Comunicação e Semiótica na PUC/SP. É por
Apresentação 2
nal, venho buscando caminhos que me levem a conhecer os rumos
tomados pela formação em arte, no Brasil e principalmente no
Espírito Santo, pois acredito, a partir deste conhecimento, poder
criar estratégias que me facilitarão o desafio cotidiano de ensinar e
aprender arte, considerando a minha crença de que o processo en-
sino aprendizagem, numa perspectiva plena, não pode estar disso-
ciado da pesquisa, enfim da produção de conhecimento científico.
Introdução
ao meu interesse em investigar o processo de formação e prática
daqueles que atuam ou atuarão com a disciplina Arte, nos espaços
educativos, me deu condições de vislumbrar nesse curso a possi-
bilidade, de conforme diz Rubem Alves, “ajudar no nascimento”
desses futuros professores.
Vera Simões
Introdução | 5
a Constituição e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Conhecer e valorizar os Parâmetros, Referenciais ou outras pro-
Na terceira unidade, os pressupostos contidos no Referencial Curricular postas para a Arte na Educação significa buscar a compreensão da
Nacional para a Educação Infantil (RCNEI) e os Parâmetros Curriculares consolidação, da legitimação desses, junto às crianças e aos adultos,
Nacionais — Arte (PCN). Finalmente na quarta unidade conheceremos nos âmbitos educacional, social, cultural. Além de serem importan-
um pouco sobre a modalidade educação a distância/Ead. tes para a compreensão ou aquisição do embasamento legal, esses
Apesar de muitas vezes as leis não materializarem um único sen- documentos também são importantes para auxiliar o docente de
tido, podendo ser passíveis de interpretações diferentes, pretendem Arte, nos aspectos conteudístico, avaliativo, entre outros, pois al-
garantir o direito de alguém em particular, de uma pequena ou de guns deles são verdadeiros livros, que tratam do porque e do como
uma grande comunidade. No caso específico desses estudos, a Cons- fazer e ensinar Arte, uma vez que foram elaborados por pesquisa-
tituição Federal, a Lei de Diretrizes e Bases, os Parâmetros Curricula- dores como Rosa Iavelberg, Ana Mae Barbosa, Amélia Buoro, profis-
res e os Referenciais Curriculares pretendem assegurar o direito ao sionais que lançaram novas e ricas publicações sobre o assunto, nos
indivíduo de vivenciar, conhecer e dominar os códigos artísticos. últimos tempos.
Torna-se obrigatório aos professores, e a outros profissionais da O município de Vitória, no Espírito Santo, por exemplo, possui
educação conhecer tal legislação, para que possam defender e ga- uma proposta para se trabalhar Arte na educação. Para discutirmos
rantir uma performance competente da Arte na educação, para todas como a Arte tem sido pensada e trabalhada, propomos estudos e
as faixas etárias. pesquisas que revelarão como a Arte tem sido pensada e trabalhada
Refletindo sobre a proposta, temos boa visibilidade do que es- nos municípios onde vocês vivem.
tudaremos, mas não se pretende que esses estudos sejam memo- Básico é conceber um discurso sobre a relevância, a necessidade
rização de artigos, parágrafos de lei ou datas de homologação. Pelo e a aclamação pelas pessoas da importância de Arte no currículo da
contrário, o procedimento será iniciarmos tratando da necessidade educação formal. Se isso acontece, surge então a obrigatoriedade
da arte na sociedade, na comunidade em níveis micro e macro so- da existência de leis que garantam a presença da Arte na educação.
cioculturais. Serão necessárias leis que garantam o estudo de Arte De qualquer forma, quem deseja as leis não são apenas os políticos,
nas escolas? Ao ensino de Arte vinculam-se objetivos, conteúdos, não foram eles que disseram à sociedade que leis seriam criadas,
conhecimentos importantes para cada município particularmente? mas o movimento ocorre ao contrário: políticos são eleitos pelo povo
Essas e outras questões poderão/deverão ser respondidas por pes- para elaborarem as leis que são necessárias às demandas sociais.
quisas discutidas in loco, ou seja, por meio de entrevistas, conversas Assim, considerando a realidade próxima, ou seja, a comunidade
com habitantes dos diferentes municípios, como será visto adiante. na qual se vive, será proposta na disciplina, uma investigação para
A arte na sociedade:
ou aquilo que aprendemos em sociedade? A despeito dos resulta-
dos do projeto genoma e dos avanços dos estudos sobre a natureza
biológica do homem, os pesquisadores das ciências sociais vêm
pressupostos fundamentais
mostrando a força do grupo social na formação da identidade, nas
características pessoais, nos comportamentos e nos papéis sociais
de cada indivíduo. Os instrumentos utilizados nas atividades eco-
da legalidade
nômicas e cotidianas de uma determinada sociedade, assim como
os instrumentos psicológicos inventados para possibilitar a intera-
ção dos membros dessa sociedade, são social e historicamente de-
senvolvidos e, por sua vez, marcam aquela sociedade. Quem nasce
num determinado contexto recebe como herança as invenções e o
modo de viver, as crenças e as formas de se comunicar empacotados
num sistema sígnico.
Para Vygotsky, proponente maior da abordagem sociocultural,
não são os instrumentos propriamente, nem os símbolos, que im-
portam e, sim, os sentidos que eles possibilitam transportar. Como o
Capítulo 1 | 8
homem não age senão por meio de um veículo sígnico […] é preciso cessos intensos de negociação e embate, entre forças que querem
garantir acesso ao sentido por intermédio de um sistema portador, preservar as tradições e as tendências inovadoras que buscam subs-
um veículo acessível. tituir a ordem consagrada por novos procedimentos. No movimen-
to contínuo dos sistemas sociais, ocorrem mudanças de diversos
tipos. Existem alterações de ordem interna, que resultam da refle-
Cultura e linguagem xão do próprio grupo sobre as suas práticas, bem como as de origem
externa, que ocorrem quando um grupo entra em contato com outro
“A cultura de um grupo social é historicamente constituída, como grupo e olha as suas próprias práticas sociais à luz do olhar externo.
resultado da vivência coletiva e cotidiana de gerações anteriores. As mudanças dão-se não apenas entre uma sociedade e outra,
Trata-se de um sistema de conhecimento; assim sendo, é permeada mas também entre grupos que fazem parte de uma mesma socie-
e constituída pela linguagem. Nem todos os antropólogos conce- dade, com visões distintas umas das outras. E, provavelmente,
bem cultura dessa forma, já que esse conceito foi construído ao lon- também dentro de uma mesma pessoa, que entra em conflito exis-
go de muitas décadas, por meio de contribuições de pesquisadores tencial quando aquilo em que ela acredita desde todo sempre é aba-
de abordagens variadas, que viveram em outros tempos e espaços. lado por uma nova ordem de conceber, fazendo com que tenha que
Alguns analisaram a cultura do ponto de vista dos complexos de rever suas velhas e confortáveis posições”. (REILY, 2006, p. 13 – 14).
comportamento social, outros entenderam que as culturas são No texto de Lúcia Reily, encontramos alguns termos como:
sistemas de conhecimento pelos quais os membros de dada socie- herança biológica, grupo social, formação de identidade, compor-
dade procuram dar conta de seu universo. Atualmente, um grupo tamentos e papéis sociais, interação dos membros da sociedade,
liderado por Clifford Geertz defende que a cultura é um sistema sistema, sistemas sociais, ordem de conceber, rever confortáveis
simbólico, não um sistema de comportamento. Por meio desse sis- posições, entre outros.
tema simbólico, os atores constituem e partilham significados em Convém observar como, de certa forma, o texto possibilita ao
sociedade. Quem quiser conhecer uma cultura, deve estudar seus indivíduo refletir sobre a sociedade a que pertence. Somos parte de
sistemas de signos, para compreender o “programa de controle” que um espaço e tempo que parece dominar nossas atitudes, preferên-
aquela sociedade criou para governar o comportamento de todos. cias, tendências. Mesmo quando não as percebemos, essas estão de
Nessa abordagem, como em Vygotsky, o que importa é o sentido do forma inconsciente e silenciosamente agindo em nós.
texto cultural, não a sua gramática. A Arte Visual não escapará a tais nuances, pois é uma lingua-
A cultura não é um patrimônio cultural estático. Pelo contrário, gem fundamental na civilização humana, surgida cerca de dez mil
é dinamicamente manipulada pelas gerações seguintes, em pro- anos antes da escrita. Pela característica mutante que a autora se
Esferas legislativas:
os chamados fundamentos, pilares. Educação é firmada sobre con-
ceitos, pensamentos, conhecimentos, ideias, oriundas de elemen-
tos que pertencem à camada seleta da sociedade em direção aos
instâncias básicas
demais sujeitos que a compõem, cujos objetivos estão ligados à for-
mação, à transformação, ou mesmo à alienação desses sujeitos em
diferentes e variadas situações que se apresentam no cotidiano de
da legalidade
cada grupo social. Assim, existem demandas e direitos sociais que
são garantidas em leis. Em busca de atender tamanha diversidade,
há leis federais, estaduais, municipais, regimentos de instituições
de ensino, regimentos de condomínios habitacionais, contratos in-
dividuais, entre outros.
A Constituição da República Federativa do Brasil é o fundamento
maior, que serve como referência obrigatória para qualquer outra le-
gislação, como acordos, regimentos, contratos, no Brasil. Ou seja: é a
referência das referências, a lei da qual emanam todas as outras leis.
Assim, o texto constitucional fornece referências, diretrizes que
norteiam a educação no Brasil. Por essa razão, a Lei de Diretrizes e
Capítulo 2 | 11
2.1
Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96) não diverge dos funda-
mentos constitucionais. Pelo contrário, ao ser elaborada, a LDB
atendeu também premissas básicas sobre a importância da arte para
o cidadão contidas no texto constitucional. Caso a Constituição não Arte na Constituição da
previsse a obrigatoriedade da Arte, como área de conhecimento sig-
nificativa para aprendizagem, provavelmente tal conteúdo não seria República Federativa do Brasil
obrigatório na educação formal.
O que se apresenta na legislação educacional, em relação à área
de Arte, reflete o empenho e a produção acadêmica dos profissio-
nais, no sentido de construir um novo perfil para seu ensino na
Educação Básica e no Ensino Superior.
Na maioria das aulas de Arte ainda pode ser percebido o distan-
A Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada
pela Assembleia Nacional Constituinte, em 1988 é a referência
legal maior em nosso país. Conforme já dito, dessa emanam prin-
ciamento entre o fazer, a apreciação, a leitura, a fruição da obra de cípios que formatam outras legislações, como a Lei de Diretrizes e
arte e também da história da arte, que permitam interações com as Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96), os Parâmetros Curricu-
produções que já fazem parte da história da humanidade. lares Nacionais, o Referencial Curricular Nacional para a Educação
Infantil, as Propostas Curriculares dos estados e dos municípios, o
Estatuto da Criança e do Adolescente. Enfim, toda legislação está
subordinada à Constituição Federal.
Quanto à infância, um dos grandes ganhos na Constituição é o
reconhecimento da criança como sujeito de direitos na sociedade.
Tal direito é reafirmado no Estatuto da Criança e Adolescente, que
assim determina:
2 http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/2007/pces280_07.pdf
3
para a Educação Infantil (RCNEI)
e Parâmetros Curriculares
ção da matéria do curso de Licenciatura em Artes Visuais. Ainda à
guisa de especificidade, será mais relevante o tópico Artes Visuais,
contemplado no referencial. Nada impede que, a partir do interesse
Capítulo 3 | 20
ser considerado esse referencial elaborado para a Educação Infantil. Por enquanto, é de interesse notar que o volume 3: Conhecimen-
Constata-se na vivência cotidiana, especialmente no discurso de to de mundo, conta com participação de estudiosos de muito va-
pedagogos e professores, o desconforto em relação ao referencial lor na área de Artes Visuais, como Ana Amélia Bueno Buoro e Rosa
pelo fato de ser categorizado em faixas etárias. Iavelberg. Consequentemente, tal estudo apresenta importantes
Contemporaneamente, é discute-se se a educação de crianças até aspectos e saberes das Artes Visuais na Educação Infantil.
seis anos deveria ser organizada pela idade, como ocorre em outros
níveis da educação.
Outra questão é tratar áreas de conteúdo em um formato que é 3.1.2 Artes Visuais na Educação Infantil:
considerado como “compartimentalização” na educação, já que as
áreas de conhecimento estão apresentadas separadamente: Artes questões significativas
Visuais, Música, Linguagem oral e escrita, Matemática, dentre ou-
tras. Pode existir uma determinada razão no olhar que descrimina o Uma visão panorâmica sobre o RCNEI é importante nesse estudo.
RCNEI, apesar de não ser consenso, mas o presente estudo não trata- Assim, seguem comentários sobre as ideias básicas que norteiam
rá desse aspecto, deixando-a reservada para quem deseja alimentar o documento.
ou se aprofundar em tal polêmica. Mesmo quem deseja criticá-lo, As questões visuais ocupam uma parte bastante significativa,
seja no sentido negativo ou positivo, deverá conhecer suas partes, em termos quantitativos, no referencial, fato que indica que é reco-
seus conteúdos, considerando sua relevância. nhecido o valor das Artes Visuais na infância. Inicialmente, convém
destacar o aspecto de comunicação que é dado ao desenho e a outras
manifestações visuais, nesse nível de educação. Os elementos cons-
tituintes do visual como bi e tridimensional, volume, espaço, cor
luz, ponto, linha, plano são mencionados como significativos no
que diz respeito à comunicação social, à interação com o ambiente,
à expressão de sentimentos e às sensações. A constatação é rele-
vante se observarmos como todas as crianças desenham e rabiscam
em muros, no próprio corpo, na areia, em vidro embaçado quando
estão dentro de um carro. Ademais, por ser uma linguagem (assim
como escrever, falar, cantar, dançar, representar dramaticamente)
Rafaella (4 anos) sua inserção na Educação Infantil torna-se obrigatória.
Mariah (8 anos)
na modalidade EaD/semipresencial,
da formação e qualificação dos recursos humanos. Muitos desafios
se apresentam já que a globalização atingiu também a educação. Ex-
pressões como “e-mail”, lnternet e CD ROM passam a fazer parte do
8 http://anpap.org.br/
9 http://faeb.com.br/
____. Decreto 6.303 de 12 de dezembro de 2007. Altera disposi- ____. UAB — Universidade Aberta do Brasil. Brasília: MEC. Dis-
tivos dos Decretos nos 5.622, de 19 de dezembro de 2005, que ponível em: http://www.uab.capes.gov.br. Acesso em 20/05/2010.
estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e 5.773,
de 9 de maio de 2006, que dispõe sobre o exercício das funções ____. Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação
de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educa- em Artes Visuais, bacharelado e licenciatura. Conselho Nacional
ção superior e cursos superiores de graduação e sequenciais no de Educação/Conselho de Educação Superior — Brasília: MEC, 2007.
sistema federal de ensino. Diário Oficial [da] República Federativa
do Brasil. Brasília, DF, 13 dez. 2007. Disponível em: http://.planalto. ____. Orientações Curriculares para o Ensino Médio — Lingua-
gov.br/ccivil_03/Ato2004/2006/Decreto/D5773.htm gens, Códigos e suas Tecnologias. Secretaria de Educação Básica
— Brasília: MEC, SEB, 2006.
____. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de
Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de li- ____. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.
cenciatura, de graduação plena. Parecer CNE/CP 9/2001, aprovado Parte II. Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. Disponível em:
em 8/5/2001. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arqui- http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/14_24.pdf. Acesso em
vos/pdf/009.pdf. Acesso em 28/1/2015. 21/11/2010.
____. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional/LDB. Lei ____. Constituição da República Federativa do Brasil. Tex-
nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Disponível em: http://www. to promulgado em 05 de outubro de 1988. Brasília, DF. Disponí-
planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em 28/1/2015. vel em: http://www.senado.gov.br/legislacao/const/con1988/
con1988_05.10.1988/
Doutorado em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Univer- Professora do Centro de Artes/UFES, no Departamento de Teoria
sidade Católica de São Paulo é professor do Centro de Educação da da Arte e da Música – DTAM. É Mestre e Doutora em Educação pelo
Universidade Federal do Espírito Santo. Professor do Programa de PPGE/UFES, cuja tese “A formação do professor de Arte na modalida-
Pós-Graduação em Educação do PPGE/UFES, (mestrado e doutora- de educação a distância – UAB/UFES”, defendida em 2013, analisa e
do). Autor dos livros: “Ensaio sobre o desenho Infantil” e “Singulari- identifica as concepções de professor de Arte que norteiam/emba-
dades e Devaneios”. Também é artista plástico atuante, produzindo sam o Curso de Artes Visuais na modalidade a distância. É autora de
pintura, desenho e vídeos. diversos artigos sobre a prática e a formação de professores de Arte.