Caderno Da Tutoria Do Curso EPS em Movimento

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 69

Manual dos cursos de Especializao em Formao Integrada

Multiprofissional em Educao Permanente em Sade e


de Aperfeioamento em Atualizao Multiprofissional em
Educao Permanente em Sade (EPS em Movimento).

Quem somos
Grupo Condutor:
Alcindo Antnio Ferla

Luciane Collar

Alexandre Medeiros de Figueiredo

Maria Luiza Jaeger

Carine Abreu

Maria Paula Cerqueira Gomes

Dbora Bertussi

Monica Dures

Emerson Elias Merhy

Monica Sampaio

Fabiane Ferraz

Ricardo Burg Ceccim

Jos Rodrigues

Rossana Baduy

Laura Camargo Macruz Feuerwerker Simone Chaves


Laura da Maia

Tlio Franco

Secretaria Executiva:
Carine Abreu

Sharlene Goulart

Jos Rodrigues

Sidney Marcel Domingues

Laura da Maia

Simone Chaves (Coord.)

Liana Flores

Stefanie Kulpa (Coord.)

Luciane Collar

Apoiadores dos formadores:


Dbora Bertussi

Maria Luiza Jaeger

Emerson Elias Merhy

Maria Paula Cerqueira Gomes

Equipe EDUCASADE

Mnica Sampaio de Carvalho

Fabiane Ferraz

Rossana Baduy

Laura Camargo Macruz Feuerwerker Stefanie Kulpa

Equipe de desenvolvimento - (Instituto Communitas):


- Alexandre Moretto Ribeiro
- Carlos Eduardo Ribeiro
- Felipi Medeiros Macedo
- Joo Luis Tavares da Silva
- Luciano Camargo Cruz

Equipe de suporte e atendimento aos usurios - (Instituto Communitas):


- Adriane Savoldi
- Bruna Machado de Freitas
- Charles Schneider Borges
- Douglas de Lima Paz

Autoria do material publicado na plataforma:


Coordenador geral: Emerson Elias Merhy
Eixo Educao:
Ana Cristina dos Santos Vangrelino

Maria Aparecida Timo Brito

Cinira Fortuna

Maria de Ftima Lima Santos

Elisabete Gonalves Zuza

Monica Sampaio (Coord.)

Fabiane Ferraz

Reginaldo Moreira

Flavia Freire

Rosani Pagani

Josefa Maria de Jesus

Stefanie Kulpa

Juliana Sampaio

Eixo Gesto:
Alzira Jorge

Magda de Souza Chagas

Dbora Bertussi

Maraian Bertol Leal

Heloisa Novaes de Miranda Amaral

Mnica Diniz Dures

Kathleen Tereza da Cruz

Rossana Staevie Baduy

Laura Camargo Macruz Feuerwerker Tmara Guedes


(Coord.)
Leandro Barreto

Telma Cristina Palmieri

Luiz Carlos Hubner Moreira

Valria Mariana Atella Barbosa

Eixo Trabalho:
Alexandre Jos de Melo Neto

Maria Paula Cerqueira Gomes

ngela Aparecida Capozzolo

Monica Moreira Rocha

Barbara Ferreira Leite

Nathalia Rosa

Clarissa Seixas

Nereida Santos

Elizabete Bertele

Raquel Vaz Cardoso

Joo Andr Oliveira

Tatiana Ramminger

Margarete I. de David

Tulio Batista Franco (Coord.)

Formadores
Adriene Jacinto Pereira

Liliana Santos

Ana Cristina dos S. Vangrelino

Lvia Maria Santiago

Ana Lcia Abraho da Silva

Luciane Bisognin Ceretta

Ana Lcia Santos da Silva

Lus Claudio de Carvalho

ngela Carla da Rocha Schiffler

Lus Carlos Hubner Moreira

Antonio Vladimir Flix Da Silva

Magda De Souza Chagas

Brbara Ferreira Leite

Margarete Isoton De David

Carolina Teixeira Zaparoli

Margareth Lucia Paese Capra

Cinira Magali Fortuna

Maria Aparecida Timo Brito

Clara Oliveira Esteves

Maria Beatriz De Miranda Matias

Clarissa Terenzi Seixas

Maria De Fatima Lima Santos

Claudia Maria De Lima Graa

Maria Paula Cerqueira

Daniela Lopes Lima

Mariana Bertol Leal

Dbora Cristina Bertussi

Michelly Santos De Andrade

Elisabete Gonalves Zuza

Monica Moreira Rocha

Elizabete Bertele

Monica Sampaio

Elizabethe Cristina Fagundes De Nathlia Silva Fontana Rosa


Souza
rica Ferrazzoli Devienne Leite

Nayara Lcia Soares De Oliveira

Fabiane Ferraz

Nereira Lcia Palko dos Santos

Flvia Helena Miranda De Arajo Nilva Lcia Rech Stedile


Freire
Francielly Damas Albino

Rafaela Cordeiro Freire

Grace Ftima Souza Rosa

Raquel Miguel Rodrigues

Heloisa Novaes de Miranda Ama- Rosana Marcondes


ral
Helvo Slomp Junior

Rosani Pagani

Joo Andr Santos de Oliveira

Rossana Staevie Baduy

Joo Henrique Lara do Amaral

Stefanie Kulpa

Josefa Maria de Jesus

Tatiana Ramminger

Juliana Sampaio

Telma Cristina Palmieri

Kerle Dayana Tavares de Lucena

Valria Mariana Atella Barbosa

Leila Vianna dos Reis

SUMRIO
APRESENTAO.................................................................9
Projeto SUS Educador...............................................11
Proposta Pedaggica Metodolgica................15
Desenho pedaggico do curso..............................19
Matriz curricular......................................................21
Caixa de afeces........................................................25
aTORES DO PROGRAMA..................................................29
trabalho de concluso do curso.........................33
comunidade de prticas...........................................37
normativas - anexos..................................................57

APRESENTAO
Este caderno tem por finalidade informar e orientar os
alunos sobre o funcionamento aos cursos de Especializao
em Formao Integrada Multiprofissional em Educao
Permanente na Sade e de Aperfeioamento em Atualizao
Multiprofissional em Educao e Ensino da Sade (EPS
em Movimento). O caderno deve ser consultado durante
todo o programa, para situar-se no contexto do processo,
planejando seu tempo e organizando suas tarefas.
Aqui esto contidas informaes acadmicas,
pedaggicas, estrutura curricular, informaes relevantes
sobre o programa e a Plataforma Observatrio de
Tecnologias de Informao e Comunicao em Sade Otics, e normativas que norteiam os encontros presenciais
(passagens, prestao de contas) e regulamentos bolsas.
A proposta deste programa conecta-se a uma
experincia de encontro entre trabalhadores e usurios,
trabalhadores e gestores e trabalhadores entre si
na perspectiva da Educao Permanente em Sade
(EPS). Trata-se de um convite aos trabalhadores do SUS
para a inveno de prticas de aprender, de cuidar e de
fazer/viver a EPS para que possam dar destaque potncia
do trabalho vivo em ato.

Caderno Tutor/Aluno - EPS em Movimento

____________________________________________

Convidamos todos a serem autores de um material


que promova um processo de ensino-aprendizagem
diferente. No se trata de material didtico no sentido de
organizar contedos e conceitos. Trata-se de constituir um
material dispositivo, que desperte nossos olhos paraver
e dizer como atuamos e nos implicamos com duas reas do
conhecimento sade e educao de modo a reconhecer
os cenrios de produo de cuidado como cenrios de
aprendizagem.

_____________________________
10

Projeto SUS Educador

Educao e Ensino da Sade


O Ncleo de Educao, Avaliao e Produo
Pedaggica em Sade (EducaSade) foi criado na Faculdade
de Educao, da Universidade Federal do Rio Grande do
Sul, cuja proposta de criao foi aprovada pelo Conselho de
Unidade em 30 de novembro de 2005. A partir de 2012, com
a criao do Programa de Ps-Graduao em Sade Coletiva
(PPGCol), na Escola de Enfermagem, passou a representar
um de seus grupos de ensino e pesquisa estruturante.
As atividades de estudo e assessoramento do
EducaSade envolvem a interseco das reas da Educao
e da Sade Coletiva, em particular ocupando-se de
temas relativos formao de profissionais de sade,
desenvolvimento de trabalhadores e do trabalho no setor
da sade, metodologias de avaliao institucional formativa
na rea da sade e desenhos tecnoassistenciais orientados
pela integralidade e pelo protagonismo e autonomia dos
usurios.
As pesquisas empreendidas pelo EducaSade
inserem-se em um horizonte tico-poltico de busca do
fortalecimento do Sistema nico de Sade e de mobilizao

Caderno Tutor/Aluno - EPS em Movimento

____________________________________________

por crculos e redes. Os conceitos de crculos e redes na


pesquisa-ao crtico-colaborativa em sade, de escuta
pedaggica na construo de projetos de educao
permanente em sade e de problema educossanitrio na
identificao de temticas ao estudo-ao, assim como a
proposta da imagem da mandala para as redes em sade
configuram sua particular produo e tm sido objeto de
formulao, discusso e consolidao de seu propsito de
conhecimentos e prticas.
Os crculos e redes (crculos de cultura, crculosdobradia, redes multissituadas e redes de conversao)
abarcam uma construo metodolgica relativa
investigao em sade como pesquisa-formao e como
intercesso educao-sade relativa qualidade da
ateno e dos processos interativos no setor da sade.
Admitindo que toda a produo de conhecimento caminha
para uma forma do conhecimento, seu regime de verdades
e seu domnio de visibilidades e enunciados, reconhecemos
e destacamos a persistncia / insistncia de um fora,
permanentemente
interrogando,
desacomodando,
amassando a forma (um fora da forma). Tirando a prova
do formas fora, o que a realidade nos indica?
Por essas razes, a imagem do EducaSade uma
mandala, que significa crculo mgico em snscrito,
o desenho de um quadrado-forma, circundado por um
crculo-fora. O crculo a imagem de que tudo recomea
porque tem a propriedade do deslizamento, do vazamento,
re-comea. Ainda que finita, a mandala uma ilimitada
margem de dobras, inverses, reverses, apresentaes.
Na imagem da mandala a ausncia do repetvel, exceto a
ressingularizao permanente, por composio de diversos,
por harmonizao de prazeres, por potncia de inventos.
Na nossa concepo, a educao da sade se integra
ao trabalho em sade, admitindo o lugar disruptor do

_____________________________
12

Caderno Tutor/Aluno - EPS em Movimento


____________________________________________________

pensamento, do pensar o fora, ou o lugar disruptor do


corpo, das sensaes informando os saberes. Interessa,
sobretudo, escutar e dar corpo ao que microgentico,
heterogentico e de aposta nos entrelaamentos que
alimentam vida e criao.

SUS Educador
O Projeto SUS Educador Formao e Desenvolvimento
de Trabalhadores para o Sistema nico de Sade tem como
objetivo geral ativar processos pedaggicos no trabalho e
no ensino da sade. Reconhecendo que o cotidiano informa
necessidades, evidencia a pulsao de todas as coisas, arma
tarefas inditas e reivindica aes inusitadas, tomamos a
rede de sade como fonte e alimento vivo s aprendizagens.
O setor da sade no , para ns, o consultrio individual
ou a autonomia liberal-privatista de cada profissional,
uma rede de aes e servios que envolve gesto,
ateno, participao e formao. Essa rede a grande
escola ou a grande sala de aula. Um consultrio de rua,
das ruas, das vidas, da educao do lugar. A autonomia
profissional em equipe, no trabalho co-operativo, no
desafio da responsabilidade tica e da no-forma para
todas as respostas, uma entre-disciplinaridade. Da clnica
individual e consultorizada ao sistema nico de sade. Da
formao no hospital universitrio formao na rede SUSescola. Processos de mudana na educao de profissionais
de sade no pas, articulados com o SUS.
Este projeto tem uma articulao precisa com os
Departamentos de Gesto da Educao na Sade (Deges),
Departamento de Planejamento e Regulao da Proviso
de Profissionais de Sade (Depreps), Departamento de

__________________________________
13

Caderno Tutor/Aluno - EPS em Movimento

____________________________________________

Ateno Bsica (DAB) e Departamento de Apoio Gesto


Participativa (Dagep), no Ministrio da Sade, envolvendo
diferentes Secretarias.
Pensar a formao em sade pelas noes de
integralidade, escuta pedaggica, redes de ateno,
alteridade com os usurios e construo do trabalho /
dos trabalhadores diz respeito produo de sade, com
adequado perfil de proteo e interveno, conforme as
necessidades da populao.
SUS no cotidiano que se aprende

Educao Permanente Sade em Movimento


Projeto destinado aos trabalhadores da ou na rede
de sade, movimentos sociais por sade e militantes da
ateno integral em sade nas instncias participativas do
setor. O objetivo desenvolver movimentos e prticas de
educao permanente em sade, reconhecer a produo
local de cotidianos de sade e ativar prticas colaborativas
de aprendizagem e entrelaamento de saberes. Envolve
a formao de mediadores de educao permanente
em sade das 435 regies de sade do pas. A formao
constituda por um curso com carga horria de 360h,
planos de ao locorregional e um plano de interveno
em redes de reconhecimento do mundo vivo do trabalho e
cooperao entre atores, movimentos e prticas na sade.
Uma iniciativa do Ministrio da Sade, fruto da articulao
do DEGES com o EducaSade e a Linha de Pesquisa
em Micropoltica do Trabalho e Cuidado em Sade, da
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e do projeto
Rede Governo Colaborativo em Sade, tambm da UFRGS.

_____________________________
14

Proposta Pedaggica Metodolgica

Nesse momento, gostaramos de iniciar um dilogo


sobre a educao no mundo do trabalho em sade para
evidenciarmos o quanto, em nosso cotidiano, estamos
permanentemente inventando novos conhecimentos,
reafirmando conhecimentos j apropriados em um agir
sensvel e tecnolgico no campo do cuidado (MERHY, 2013).
Assim, esse dilogo significa umconvitepara instaurar
processos de aprendizagem que viram acontecimentos a
partir do encontro entre os trabalhadores, usurios, normas,
prticas de cuidado e tantas outras coisas do mundo que
invadem a vida produzida na sade. Encontros esses que
produzem, a partir das experincias singulares, tambm
estranhamentos, incmodos, bem como possibilidades de
inveno de novas formas de agir e estar com os outros.
Encontros que, inseminados de diferentes apostas e
desejos, no decretam nenhum fechamento, nenhum final
ou verdade para a aprendizagem, esto sempre em aberto,
em produo.
O mundo do trabalho, como um local promotor
de encontros e trocas, espao potente de produo de

Caderno Tutor/Aluno - EPS em Movimento

____________________________________________

diferena-em-ns, possuindo a capacidade de promover


experincias de inveno de novos mundos possveis e
de produo de novos sentidos para os nossos mundos.
Compreender a aprendizagem como processo intrnseco s
relaes que acontecem no mundo de trabalho nos permite
olhar esse lugar e reconhecer que a Educao Permanente
em Sade (EPS)pode estar no fazer de qualquer um e que
estamos todos imersos nela, restando-nos fazer a escolha
ou no de processos que produzam movimento e afirmem
potncias criadoras de vida (DELEUZE, 2002).
Portanto, no h roteiros ou receitas que possam
prescrever o que ou no Educao Permanente em
Sade EPS. E aqui no apresentaremos uma. Nem
tampouco uma frmula secreta de ensin-la. O que existem
so os processos acontecendo e o desejo que faz ou no
parte desses processos. Desejo de inveno, de produo,
de criao, de encontro, de novidade, de tambm visitar e
reconversar com o velho, com o sabido, olh-los novamente,
com novos olhos, talvez arriscar com culos de outras cores,
ou quem sabe um caleidoscpio. Desejo de encontros que
reconheam a diferena no como algo ruim, mas como
uma possibilidade de novas descobertas.
E esses processos existem, esto acontecendo! Pelo
Brasil inteiro, de Norte a Sul, de Leste a Oeste, em unidades
bsicas de sade, em centros de ateno psicossocial, em
hospitais, nas comunidades, em escolas, em universidades,
em praas, em n lugares, ou seja, em diferentes lugares
onde o cuidado acontece e onde os trabalhadores se
encontram entre si e com os usurios. Precisamos rastrelos, com novas possibilidades de ver e dizer tudo que j vem
acontecendo.
Esse material no busca lhe ensinar o que a Educao
Permanente em Sade; ele se prope a ser um material em
produo que busca convid-lo a rastrear em si mesmo

_____________________________
16

Caderno Tutor/Aluno - EPS em Movimento


____________________________________________________

suas experincias, afetaes e possibilidades de inveno


no mundo do trabalho. Dessa forma, ele se oferta como
um trabalho de arte-aprendizagem-em-si, no qual voc
viver a experincia de construir, tal qual um mosaico ou
bricolagem, o seu prprio percurso formativo e o formato
do seu prprio material, que ser singular e autoral.
Sendo assim, esse material apresenta mltiplas
entradas e sadas, que permitem a voc escolhas,
possibilidades de (re)configuraes e diferentes usos a
partir de suas interrogaes, conexes e inquietaes
cotidianas. A princpio, estamos propondo cinco entradas,
as quais denominamos:Apresentao, Experimentao,
Cenas, Textos, Textos em Cenas e Outras Ofertas. Alm
disso, outro recurso que est disponvel como dispositivo
para acompanh-lo durante seu percurso de ensinoaprendizagem aCaixa de Afeces.
Esse processo educativo pretende fazer parte
de um movimento o qual entende que preciso
reconhecer osprocessos de Educao Permanente em
Sadecomoacontecimentos, torn-los visveis, tendo-se
em vista que a Educao Permanente em Sade ocorre
como parte constitutiva do mundo do trabalho em todas
as suas dimenses, no campo da poltica, da organizao e
do cuidado.

__________________________________
17

Desenho pedaggico do curso

Uma forte aposta desta proposta que este


movimento seja tambm umarede de conexes, capaz de
sensibilizar e ativar pontos de conexes entre as pessoas
que estamos reconhecendo comoativadorespara criar
novos dispositivos nos locais para ampliar esses processos
ou mesmo rev-los e reconstru-los (MERHY, 2013).
Espera-se produzir na EPS a expresso e o
reconhecimento de que todos sabemos, aprendemos
e ensinamos. H possibilidades de conexes entre as
comunidades, entre os trabalhadores, entre os usurios e
entre os gestores.
Para tanto, tomamos emprestada a lgica de
reconhecimento e cooperao dos pontos de cultura,
criados pelo Ministrio da Cultura, na gesto do Gilberto
Gil. O trunfo dos pontos de cultura foi o reconhecimento das
iniciativas e produes culturais que estavam embrenhadas
nos territrios. Tal rastreamento das iniciativas possibilitou
a descentralizao oramentria da rea da cultura e
o investimento na cultura por quem j a praticava nas
comunidades.

Caderno Tutor/Aluno - EPS em Movimento

____________________________________________

Essa mudana de lgica de investimento s foi


possvel por meio de outra mudana: a do reconhecimento
do conceito de que cultura uma prtica inerente aos seres
humanos, logo, todos a praticamos. Foi necessria a ruptura
com o conceito de que cultura o que se produz apenas
dentro das salas de espetculo ou por artistas reconhecidos
pelos meios de comunicao de massa.
Por todos os cantos do Brasil, emergiram coletivos de
cultura, tecendo uma rede ampliada, ponto por ponto. As
narrativas puderam estabelecer dilogos a partir da voz de
quem faz a prpria cultura. Ou seja, novas possibilidades
de ver e dizer foram sendo produzidas, assim como novas
conexes advindas desse processo, possibilitando s
comunidades investirem nas produes e na formao das
pessoas envolvidas.
Baseamo-nos na concepo de ponto de cultura
para repensar a Educao Permanente em Sade como o
reconhecimento de que, no trabalho em sade, aprendemos
e ensinamos em nossos atos de cuidado e tambm nos
atos de descuidado. Da mesma forma, a educao e a
aprendizagem no so propriedades de instituies de
ensino, nem de gestores, pesquisadores, trabalhadores,
usurios, que se processam unicamente atravs de tcnicas
pedaggicas e contedos operados em espaos formais de
treinamento, capacitao, curso ou grupo educativo. A EPS
a inveno de novas possibilidades de viver e vir-a-ser.
Imaginamos, ento, esta rede de conexes no campo
da sade como um espao de apoio mtuo e autopoitico,
um espao vibrtil, de muita conversa, de trocas de
experincias e tecnologias. Esses espaos possibilitam ver o
que est sendo feito nos territrios pelos diferentes atores
que atuam nos servios de sade ou na gesto do SUS.

_____________________________
20

Matriz curricular

O material que estamos apresentando fruto de


uma produo coletiva que NO est acabada, nem
apresenta uma linearidade dura ou ordem cronolgica de
suas produes. Este material tampouco pretende ser um
livro, mas um dirio cartogrfico que permite interaes
singulares. Convida voc a agregar novas produes,
oriundas de suas experincias e modos de existncia na
vida e, mais especificamente, no mundo do trabalho.
A aposta que fazemos que o material produza
dois movimentos em ns: um o de afetao e de busca
do sensvel e do corpo vibrtil em ns; o outro a funo
rastreador, entendendo que no vamos mostrar como se
faz educao permanente em sade, mas vamos perceber
que todos fazem EPS e gesto em seus espaos e modos de
existncia.
Este um convite para que voc possa produzir o seu
dirio cartogrfico.
A construo cartogrfica pode ser compreendida
como uma possibilidade de produo de visibilidades e
dizibilidades (novas possibilidades de ver e dizer) para os

Caderno Tutor/Aluno - EPS em Movimento

____________________________________________

acontecimentos e afeces que se estabelecem na produo


da vida, dos afetos e das prticas (DELEUZE; GUATTARI,
1995).
No se trata de interpretar uma realidade como se
esta tivesse um sentido em si mesmo a ser desvelado, mas
uma criao singular de sentidos para a realidade vivida/
experienciada, para a criao de mundos (ROLNIK, 2014).
Para tal construo, preciso que todos ns estejamos
abertos aos encontros e s afeces neles produzidas.
A cartografia no tem um roteiro, no precede de um
mtodo, no pressupe uma investigao. Ao contrrio, ela
pressupe a abertura para a inventividade e criao, em
que cada um pode lanar mo de diversos recursospara dar
vazo s suas afeces no encontro com o mundo. Assim,
qualquer entrada nesse dirio cartogrfico vlida, desde
que produza mltiplas sadas (afetos e sentidos).
O que est sendo proposto no se realiza no nvel
terico, mas sim no campo das vivncias e das experincias,
ou seja, no plano das existncias. a existncia que vai nos
posicionar na vida e na forma como construmos redes
de conexescom os outros. Isto potencializa a nossa
narratividade e a possibilidade de rastreamento cartogrfico.
Diferentemente de uma cartografia convencional, estamos
aqui falando de um desenho que dialogue com os
acontecimentos e as afetaes do cotidiano do trabalho e
da vida (ROLNIK, 2014).
Assim, gostaramos de convid-lo a construir uma
cartografia de suas afeces produzidas nos encontros
instigados neste processo de problematizao sobre a
Educao Permanente em Sade.
Para tanto, imprescindvel que voc, desde j,
perceba-se livre e potente para utilizar todo e qualquer
recurso para expressar essas afeces. Voc poder, assim,

_____________________________
22

Caderno Tutor/Aluno - EPS em Movimento


____________________________________________________

produzir textos, fotos, msicas, telas, imagens, poesias,


dentre outras formas de expresso que se apresentem
possveis.
O mais importante ser suaabertura para o
encontroe disponibilidade para criar sentidos para eles.

__________________________________
23

Caixa de afeces
A caixa de afeces uma caixa que se prope a ser
um dispositivo para apoiar os sujeitos na construo do
dirio cartogrfico. Convidamos voc a montar sua Caixa
de Afeces; nela ofertaremos vrias entradas por meio
das quais voc poder escolher comear. A partir de agora,
voc tambm poder inserir nela qualquer coisa que tenha
significado para o mundo do trabalho e da vida.
Ela vem acompanhada de um gatilho disparador da
escrita composto por trs proposies:
O que eu vejo?
O que eu penso do que eu vejo?
O que eu fao com o que eu penso do que vejo?

Os objetos dessa caixa possibilitam uma reconexo


com o vivido, atravs das memrias, sensaes, ideias,
percepes que evocam e tm a funo de:
favorecer

uma apropriao sobre a prpria


produo, em seus mais variados aspectos e sutilezas;
produzir deslocamentos, abrir outras conexes,
dar passagem aos afetos e neste movimento produzir um
embaralhamento do vivido. Um movimento de desver

Caderno Tutor/Aluno - EPS em Movimento

____________________________________________

certos aspectos da experincia para que ela ganhe novos


contornos;
transver o vivido, a partir de uma recontextualizao
da experincia;
fisgar,

agenciar, colocar em funcionamento,


ludicamente, ideias/pensamentos sobre o vivido, a serem
formulados e compartilhados com seus pares.
ativar

cartogrfico

os sentidos para a produo do dirio

Como uma caixa que muitas vezes temos em nossas


casas e guardamos objetos que produzem ou produziram
valor afetivo para ns ou valor de uso, esperamos que, ao
usar a caixa neste processo, abram-se tambm mltiplos
sentidos e modos de oper-la nos encontros da EPS em
Movimento.

Vamos, cada um de ns, colocar a nossa


vibratilidade ativando o nosso radar, o nosso olho vibrtil
para identificao de novas possibilidades e capacidades,
produzindo visibilidades e dizibilidades. Diferente do olhoretina que nos permite enxergar as formas e cores, o olhar
vibrtil nos faz enxergar alm do mundo fsico. Suely
Rolnik uma pensadora que estudou esses movimentos do
olho vibrtil. Veja o que ela diz:

_____________________________
26

Caderno Tutor/Aluno - EPS em Movimento


____________________________________________________
____________________________________
Atravs do olho vibrtil so captados
movimentos permanentes e imperceptveis
de criao de outras mscaras, onde os afetos
possam passar (ROLNIK, 2014). Para Rolnik
(2014), o olho vibrtil diferente do olho
retina, pois capta intensidades e vibraes,
rastreia potencialidades para produo de
novas formas, novos gestos, novos territrios.
____________________________________

Muitas vezes, no mundo do trabalho, utilizamos


a funo radar para identificar uma situao ou um
acontecimento com algum usurio, sendo que esta
aguada quando algo nos afeta, nos toca. Os afetos
produzem conexes, possibilidades de encontros que
podem ser agenciados por meio de convites.
_________________________________
A funo radar visa a produzir novos
mecanismos de visibilidade e dizibilidade,
ou seja, ver mundos no mundo e criar
mecanismos de falar sobre. A exposio
ao cenrio de prticas, dessa maneira,
componente chave: as vivncias em que
se constroem experincias e se produzem
linguagens expressivas sobre isso. No so
elementos de conceitos, representao
sobre as coisas, mas operam na construo
do mundo do trabalho, no qual esto todos
imersos nas suas vivncias, experimentaes
e expresses.
____________________________________

__________________________________
27

Caderno Tutor/Aluno - EPS em Movimento

____________________________________________

Em nossa reflexo, projetamos na figura do anfbio


voador a capacidade de exercer a funo de radar, ou seja,
de captar e rastrear tudo o que possibilita a existncia
desse animal no planeta. O anfbio um animal capaz
de mover-se e de viver em terra e gua. Alguns deles
desenvolvem estruturas membranosas que permitem, ao
serem impulsionados por saltos, alar certos voos. Um
anfbio que pode vir a ser voador, habitar o ar sobrevoando,
captando registros, sensaes, pousando, mergulhando,
pairando... A imagem do anfbio voador tenta resgatar a
potncia de transitar na gua, na terra e no ar, buscando,
em alguns momentos, o ar para um olhar distanciado e
mais panormico; em outro, a terra e a gua, explorando
assim as vrias possibilidades e os vrios territrios.
Utilizando esta imagem dos anfbios voadores,
queremos convid-lo a exercer esta capacidade de radar, ou
seja, captar toda a ordem de estmulos no real, conectandose entre o mundo do trabalho e da vida nos territrios.
Atualmente, temos dificuldades de utilizar a vivncia
como elementochave para aprender no trabalho e com
o trabalho. Voc vai perceber, nas diversas entradas, que
estamos ofertando para voc vrias cenas e reflexes do
mundo do trabalho. Elas acontecem na interao com o
outro, a partir do encontro, no existe um comeo ou fim,
um entre.
Assim, se pretendemos propor um processo de
Educao Permanente, teremos que aprender a conviver
com a incerteza, apostar nas mltiplas formas de conexo
que acontecem em ato.

_____________________________
28

aTORES DO PROGRAMA
Funes/ atividades
Ncleo Condutor (NC):
O Ncleo Condutor do projeto EPS em Movimento
representa a Coordenao Geral do projeto, sendo
responsvel pela deliberao das questes pedadgicas
como das questes administrativas. Integram o Ncleo
Condutor deste processo: Emerson Elias Merhy (UFRJ/
Linha), Laura Camargo Macruz Feuerwerker (USP/Linha),
Tlio Batista Franco (UFF/Linha), Alcindo Antnio Ferla (Rede
Governo Colaborativo), Mnica Sampaio de Carvalho (Rede
Governo Colaborativo), Ricardo Burg Ceccim (EducaSade),
Maria Luiza Jaeger (EducaSade), Simone Edi Chaves
(Unisinos) e Mnica Diniz Dures (SGTES), Fabiane Ferraz
(SES/SC), Dbora Bertussi ( SMS/SBC), Paula Cerqueira
(UFRJ), Rossana Bauduy (SMS/SBC), Stefanie Kulpa (MS),
Laura Maia (EducaSade), Carine Abreu (Educa Sade),
Luciane Collar (Educasade).
Apoiadores:
Os Apoiadores atuam diretamente nas regies e so
as referncias para os Formadores que atuam em cada
estado. Os Apoiadores esto em constante movimento de
Educao Permanante em Sade com os formadores.

Caderno Tutor/Aluno - EPS em Movimento

____________________________________________

Das Funes dos Apoiadores:


Apoiar os formadores nas regies
Organizar, conjuntamente com os Formadores, os
Encontros ;
Acompanhar e avaliar a trajetria do formador
Acompanhar e monitorar as atividades dos
Encontros Regionais;
Assessorar pedagogicamente o formador;
Apoiar a coordenao geral na execuo do
Programa;
Formadores
Os formadores so os atores responseveis pela
formao pedaggica dos tutores. Estaro durante toda a
execuo do curso em movimento de Educao Permanante
em Sade com os tutores. Cabe aos formadores formar
novos tutores quando necessrio.
Das funes do formador:
Organizar, conjuntamente com os tutores, os
Encontros Regionais;
Acompanhar e avaliar a trajetria do tutor;
Propor atividades para o processo de formao dos
tutores;
Acompanhar e monitorar as atividades dos
Encontros Regionais;
Avaliar a trajetria de aprendizagem do tutor;
Assessorar pedagogicamente o tutor.
Secretaria Executiva (SE)

_____________________________
30

Caderno Tutor/Aluno - EPS em Movimento


____________________________________________________

A Secretaria Executiva resposnvel pela conduo


adminstrativa e financeira do projeto, est ligada
diretatamente ao NC.
Funes da SE
Emitir as orientaes pedaggicas e administrativas
conforme orientaes do NC
Organizar e acompanhar os pagamentos das dirias
e auxlios dos participantes do projeto
Organizar e acompanhar os pagamentos de bolsas
dos parceiros do projeto.
Tutores
Os tutores so responsveis pelo processo de
formao dos alunos. Cada tutor ficar responsvel
por um grupo de alunos de uma determinada regio, e
acompanhar o percurso acadmicodos alunos realizando
atividades de mediadores do conhecimento e ativadores de
processos de transformao.
Das funes do tutor:
acompanhar, no ambiente virtual, o desempenho
dos alunos nas atividades propostas pelo curso, apoiar e
participar das atividades de aprendizagem;
monitorar a realizao das atividades pelos alunos,
preenchendo semanalmente os respectivos instrumentos
on-line;
operar atividades virtuais, tais como fruns, chats,
videoconferncias ou outras tecnologias inovadoras de
informao, comunicao e educao;
manter dilogo permanente com coordenao
do curso, coordenadores de conduo, coordenadores

__________________________________
31

Caderno Tutor/Aluno - EPS em Movimento

____________________________________________

de grupos tutoriais, professores formadores e tutores a


distncia;
acompanhar atividades a distncia/presenciais do
curso nas regies de sade, cumprindo 8 horas semanais;
orientar e acompanhar as atividades de
aprendizagem e interveno programadas pelos professores
formadores;
apoiar o professor formador no feedback, retorno e
avaliaes dos alunos;
participar de encontros presenciais regionais ou
com coordenadores, conforme cronograma.
Participaro da organizao e conduo dos
Encontros Presenciais Regionais com o apoio dos
formadores, secretaria executiva e apoiadores.
Alunos
Devem dedicar horas semanais para a realizao
de leituras, redao do Dirio Cartogrfico e atividades
propostas pelos tutores no ambiente OTICS;
Ser disciplinado na organizao e execuo das
atividades do Curso;
Cumprir com os prazos estipulados para a realizao
de trabalhos;
Ter iniciativa e ser criativo no processo de ensinoaprendizagem;
Ter um dilogo crtico e permanente com o tutor;

_____________________________
32

trabalho de concluso do curso


O trabalho de concluso do curso deve ser elaborado
a partir de uma situao que vise melhorar, qualificar e
constituir um material dispositivo, que tenha despertado
os olhares paraver e dizer como atuamos e nos implicamos
com duas reas do conhecimento sade e educao. O
dirio cartogrfico um instrumento que contribuir para
a elaborao do TCC, pois os registros realizados serviro
como memria do processo ensino-aprendizagem.
A elaborao do TCC deve buscar amparo na
bibliografia da rea de pesquisa e interveno, independente
do formato a ser realizado o trabalho de concluso do curso,
o mesmo ter que conter um registro individual escrito do
percurso do material elaborado e cumprindo as normas
acadmicas dos trabalhos de concluso da ps-graduao
Lato-Sensu UFRGS.

Caderno Tutor/Aluno - EPS em Movimento

____________________________________________

Titulao e certificao
Ao final do processo de formao, seguindo os
princpios regulamentais da Universidade Federal do Rio
Grande do Sul, os tutores e alunos de graduao sero
certificados com o ttulo de Especialista em Formao
Integrada Multiprofissional em Educao Permanente na
Sade. E os alunos de nvel mdio recebero o certificado
de Aperfeioamento em Atualizao Multiprofissional em
Educao Permanente em Sade. Todos sero certificados
pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Informaes Acadmicas
- Matrcula Os candidatos selecionados devero
apresentar a documentao exigida no Edital de Seleo
Pblica Secretaria Acadmica, dentro do prazo
estabelecido.
- Durao e freqncia A especializao tem carga
horria mnima de 390 horas com durao de 12 meses.
Durante todo o curso, a frequncia mnima exigida ser de
75% nas atividades.
- Desligamento do curso Em caso de desistncia ou
abandono do programa pelo aluno, as ocorrncias devem
ser formalizadas por meio de ofcio enviado ao tutor
responsvel, este encaminhar o documento a Secretaria
Executiva do curso.
- Informaes Gerais Toda informao que difere.

_____________________________
34

Caderno Tutor/Aluno - EPS em Movimento


____________________________________________________

Informaes Gerais
A Secretaria Acadmica dever ser informada sobre
qualquer alterao nos documentos e dos dados gerais dos
alunos.
O formador junto ao tutor ir acordar com sua turma
de alunos os formatos para atendimento e a estrutura de
funcionamento das atividades acadmicas, e aps informar
a secretaria executiva pelo e-mail secretariaexecutiva@
educasaude.ufrgs.br .

__________________________________
35

Caderno Tutor/Aluno - EPS em Movimento

____________________________________________

_____________________________
36

comunidade de prticas
O curso aposta numa rede de encontros,
reconhecimento e cooperao, segundo os pressupostos e
premissas da Educao Permanente em Sade que fazemos
no Brasil, desde uma concepo de Sistema nico de Sade,
cuidador, inclusivo, universal, capaz de criao em atos
cotidianos. A formao pretende ativar esses processos
em sua potncia de intercmbio, convite, oferecimentos,
provocao, conversao e redes.
A proposta de trabalho para o desenvolvimento da
aprendizagem se constitui na perspectiva das redes de
conversao, suas diferentes provenincias, suas mltiplas
derivaes e suas plurais destinaes. Por isto, a ao
formativa no ter linearidade ou modularidade, ter
entradas, percursos e registros variados e nicos por
aprendiz.
Para isso, alm dos encontros presenciais, estamos
convidando voc a interagir virtualmente em uma
comunidade de prticas: um espao onde possvel
compartilhar conhecimento, ideias e experincias.
Comunidades de Prticas so grupos de pessoas aprendendo
de forma colaborativa e social. A nossa comunidade de
prticas vai trabalhar com o tema da Educao Permanente
em Sade e, assim, muitos assuntos sobre a sade e o SUS
sero abordados e debatidos.

Caderno Tutor/Aluno - EPS em Movimento

____________________________________________

Para que voc comece a se movimentar no curso,


acesse nosso link: http://eps.otics.org/
Ao acessar esse site, voc ter a seguinte viso:

Nessa tela inicial, voc v somente o ttulo e breve


explicao sobre o curso, e como podemos ento entrar e
interagir no nosso ambiente virtual que a Comunidade de
Prticas?
Primeiro, voc precisa acessar o sistema! Caso seja
seu primeiro acesso, ser necessrio cadastrar-se (no
esquea de digitar seu email corretamente, pois nele que
voc receber o link que o remeter ao espao correto para
definio da sua senha). Caso j seja cadastrado, somente
precisa acessar o ambiente com seu email e senha.

_____________________________
38

Caderno Tutor/Aluno - EPS em Movimento


____________________________________________________

Caso no seu cadastro haja alguma dificuldade e voc


no receba o email com o link para definio da sua senha no
sistema ou voc no esteja recebendo os e-mails enviados
pela comunidade de prticas, pode estar ocorrendo alguns
problemas na sua conta como:

O email foi direto para a caixa de SPAM (s vezes o
nosso email tenta nos proteger e acaba armazenando no
SPAM certos emails recebidos).

Muitos emails no so efetivamente entregues para
usurios do BOL e UOL, pois estes provedores pedem para
entrar em uma pgina e confirmar o envio, o que o servidor
de email que utilizamos no faz. Nestes casos o usurio deve
indicar no seu provedor que [email protected]
confivel.
Caso acontea com voc, para solucionar, clique no
Esqueceu sua senha? e aguarde um novo email que receber para redefinio de senha.
OBS: Recomendamos que voc no responda ao [email protected](boletins dirios e
notificaes enviadas pelos moderadores), pois estas mensagens caem em uma caixa de email que no monitorada,
esta uma contausada pelo servidor apenas para envio.
Para lidar com isso colocamos uma resposta automtica
avisando esta situao.

__________________________________
39

Caderno Tutor/Aluno - EPS em Movimento

____________________________________________

Depois que tiver acessado a Comunidade de Prticas,


voc tem cinco opes no menu superior: Pgina Inicial,
Tutores e Apoiadores (comunidades destinadas para a
interao entre os tutores/formadores e apoiadores),
Alunos (comunidades destinadas aos Alunos e seus Tutores,
organizadas por Estados, com uma subcomunidade para
cada grupo de tutoria), o material do curso (este material
deve ser acessado a partir do menu do curso no interior
de cada comunidade de tutoria) e Ajuda. Para encontrar a
comunidade do nosso curso, entre em Apoiadores/Tutores
ou em Alunos e voc encontrar a comunidade EPS, que
voc estiver cadastrado. Conforme exemplificado abaixo:

Tutores e Apoiadores

_____________________________
40

Caderno Tutor/Aluno - EPS em Movimento


____________________________________________________

Na tela inicial da comunidade temos a viso geral


das funcionalidades existentes no ambiente virtual de
aprendizagem:

Legenda de cada item da tela inicial:


1. Menu da esquerda: Neste menu temos um painel
de bordo da coordenao:
a. Os alunos tm acesso ao frum, ao chat, notificaes, atividades etc.

__________________________________
41

Caderno Tutor/Aluno - EPS em Movimento

____________________________________________

b. Alm disso, os tutores tm disposio as demais


ferramentas como as divises das subcomunidades, configuraes da comunidade.
Neste menu acessamos as seguintes funcionalidades:

INICIO: retorna pgina inicial da comunidade.

SUBCOMUNIDADES: acesso s subcomunidades
dentro de cada Estado.

CHAT: acesso rpido para iniciar e participar de chats com o grupo das comunidades que voc pertence.

ATIVIDADE: uma ferramenta exclusiva do moderador da comunidade, que permite que ele possa acompanhar o acesso e desempenho do aluno na comunidade de
prticas.

NOTIFICAES: so enviadas para o email dos participantes das comunidades e ficam salvas no histrico das
notificaes.

CONFIGURAES: ferramenta exclusiva do moderador da comunidade.
2. Comandos de compartilhamento: Podemos compartilhar com outros dispositivos de redes sociais o que estamos
produzindo na Comunidade de Prticas => por e-mail, Facebook e Twitter.
Clicando em compartilhar, abrir o seguinte menu:

_____________________________
42

Caderno Tutor/Aluno - EPS em Movimento


____________________________________________________

Para maiores detalhes sugerimos que voc acesse o


tutorial geral da Otics, pelo link: http://eps.otics.org/ajuda/
tutorial/menu-de-acoes
Tudo o que escrevemos e sempre que adicionarmos
algum arquivo na comunidade teremos trs opes de visibilidade:
Pblico: todos que encontrarem o site da comunidade, independentemente de fazer parte dela e terem
acesso ao sistema, podero ver o que publicarmos.
Restrito: todos os participantes da comunidade podero ver o que publicarmos Essa, em geral, a forma mais
utilizada nas comunidades com o intuito de compartilhar e
produzir aprendizados com os colegas do curso.
Compartilhamento na rvore: compartilha o contedo que voc publicou com as comunidades que esto
acima da sua. Ex: fao parte da comunidade de Porto Alegre
e posso desejar compartilhar com todas as comunidades do
Rio Grande do Sul.
Privado: somente que publicou poder ver o contedo. Essa, em geral, a forma utilizada para as produes em andamento, ainda inacabadas, ou para algumas
reflexes no nosso Dirio Cartogrfico. Esse dirio dever
ser compartilhado, em algum momento, para o processo
de avaliao.
2. Compartilhamento rpido: Serve para compartilhar
com os colegas, algum aviso, sem precisar salva na caixa de
afeces ou no dirio cartogrfico.

__________________________________
43

Caderno Tutor/Aluno - EPS em Movimento

____________________________________________

3. Timeline: Nesta linha do tempo aparece as atualizaes de cada participante, ou seja, tudo o que foi feito, adicionado e/ou excludo na comunidade. A interao acontece atravs de comentrios, sugestes do que foi postado
pelos colegas.
4. Participantes: neste espao aparece o perfil de cada
participante da comunidade: moderadores, apoiadores,
observadores e alunos:
a. Moderador: Membro da Comunidade com privilgios de insero de recursos na comunidade e cadastramento de participantes.
b. Apoiador (total de 10) => sero moderadores de
seus Estados e podero postar nas respectivas comunidades.
c. Formador => ser observador das comunidades dos
seus tutores, destinando a troca de informaes, relatos e
experincias para a comunidade antiga que ser mantida
com os tutores.
d. Tutor => moderador da sua comunidade.
e. Alunos: so todos os participantes das comunidades, com acesso as funcionalidades necessrias para o desenvolvimento do curso.
5. Menu da direita: Neste menu encontramos o espao principal do ambiente do curso. Aqui esto destacados
os principais comandos e as ENTRADAS do nosso ambiente
virtual. Encontramos a apresentao do curso, as entradas,
a caixa de afeces, o dirio cartogrfico e o frum. por
aqui que voc vai navegar!

_____________________________
44

Caderno Tutor/Aluno - EPS em Movimento


____________________________________________________


Na ENTRADA APRESENTAO voc encontrar:
o Apresentao do curso

o Quem somos (identificao de todos os envolvidos


no processo do curso)
o Carta aos Tutores
o Tutoriais:


Comunidade de prticas (geral elaborado pela
Otics)

Caderno Tutor/Aluno

o Orientaes Gerais: espao da plataforma onde


voc encontrar arquivos, documentos operacionais que
voc precisar utilizar ao longo do curso. Como: orientaes para os encontros regionais, instrumento normativo
de avaliao, preenchimentos de documentos, etc.

__________________________________
45

Caderno Tutor/Aluno - EPS em Movimento

____________________________________________


Nas ENTRADAS so ofertados os materiais para
que possamos produzir a nossa trajetria de aprendizagem
e cada um vai decidir por onde vai entrar, promover encontros e produzir aprendizados, alguns individuais e outros
coletivos. Cada ENTRADA tem um varal apresentando uma
grande oferta de textos, cenas, msicas e convites ao
-experimentao:
o
Entrada Textos: encontraremos alguns textos que
destacamos para que possa conhecer e usar. Esses textos
so originais, elaborados para esse curso.
o
Entrada Texto em Cena: encontramos textos que so
cenas e que podem auxiliar na reflexo e debate sobre situaes vivenciadas no cotidiano dos servios e do sistema
e que podem servir como dispositivo para aprendizagem.
o
Entrada Cenas: pretende oferecer um conjunto de
cenas narradas especialmente para que possa utiliz-las
como dispositivo de reflexo e dilogo. As diversas cenas
sero disparadoras de reflexo e debate, sero disparadoras para encontros, trocas e novos aprendizados a partir

_____________________________
46

Caderno Tutor/Aluno - EPS em Movimento


____________________________________________________

tanto do debate e reflexo como a partir da busca de novos


conhecimentos que nos ajudem a entender as prprias cenas. Quando voc clicar para acessar os textos das Cenas,
poder escolher aquela que melhor poder ser trabalhadas
nos diferentes momentos de aprendizagem.
o
Entrada Experimentaes: Nesse espao a ideia
experimentar! Sero ofertadas possibilidades de experimentaes que consideramos potenciais encontros de
aprendizagens, so elas: teatro do oprimido, usurioguia,
anfbios voadores e tenda do conto. O link para a Caixa
de Afeces representa a conexo direta que identificamos
entre as Experimentaes e mais esse espao dispositivo
onde vocs construiro o seu aprendizado e podero armazenar um pouco do que levam consigo.
o
Entrada Outras Ofertas: possibilita que voc encontre outras produes, disponveis em diferentes publicaes como: artigos, teses e dissertaes, vdeos e livros.
Ao final da pgina de cada texto das Entradas (Textos,
Cenas e Texto em Cenas e Experimentao) temos agora as
indicaes de como incluir este material nas referncias de
trabalhos/artigos, a possiblidade de fazer o download do
texto em PDF e o compartilhamento rpido na time line das
comunidades que voc pertence.
J na Entrada Outras Ofertas, como encontramos
outras publicaes de diferentes autores, sendo assim
diferente a forma de cita-los, disponibilizamos apenas a
verso em PDF do arquivo e o compartilhamento rpido
comunidade.

Todas essas ENTRADAS compem estratgias


e dispositivos para o processo de aprendizagem no

__________________________________
47

Caderno Tutor/Aluno - EPS em Movimento

____________________________________________

curso.

Esse o espao para guardar e compartilhar com


sua comunidade, ideias, sensaes, palavras, memrias,
coisas acerca de suas experincias, como um acervo
vivo. Serve tambm como um dispositivo de produo
de novos sentidos e significados, que podero tambm
ser registrados no seu Dirio Cartogrfico. uma caixa de
inveno coletiva....
Assim, convidamos voc a inventar sua caixa!
Seja criativo e lembre-se das regras de publicao e
compartilhamento do que estiver colocando na caixa.
Para que voc entenda melhor como ela poder ser
criada e inventada, a seguir pode ser conferida a imagem
que voc encontrar ao entrar na Caixa de Afeces. Podero
ser inseridos arquivos, imagens, links, pginas (onde voc
mesmo vai escrever o que deseja publicar) e pastas (para
organizar um conjunto de arquivos).
Clique em inserir e use a criatividade!

_____________________________
48

Caderno Tutor/Aluno - EPS em Movimento


____________________________________________________

OBS: voc conseguir inserir algo na caixa de afeces


apenas quando estiver dentro da SUA SUBCOMUNIDADE e
no dentro da comunidade do Estado. Ex: comunidade do
Estado de Santa Catarina no tem caixa de afeces, a caixa
de afeces aparecer apenas dentro da subcomunidade,
do Estado, ou seja, na comunidade do tutor com sua turma.

__________________________________
49

Caderno Tutor/Aluno - EPS em Movimento

____________________________________________

O espao do Dirio Cartogrfico tambm foi


organizado para sua interao. O que encontrar nele?
=> Um texto explicativo sobre o conceito do dirio
cartogrfico - O que ?.
=> Os dirios cartogrficos de todos os participantes
da comunidade:
Este espao de interao representar o seu percurso
nesse processo de aprendizagem e dedicado para voc
se expressar e registrar as reflexes e conhecimentos
produzidos ao longo do curso. como um caderno em
branco onde quem escreve e recheia os acontecimentos do
percurso voc!
um dos instrumentos importantes no processo de
avaliao da sua formao no curso.
Para tal construo, preciso que todos ns estejamos
abertos aos encontros e s afeces neles produzidas.
A cartografia no tem um roteiro, no precede de um

_____________________________
50

Caderno Tutor/Aluno - EPS em Movimento


____________________________________________________

mtodo, no pressupe uma investigao. Ao contrrio, ela


pressupe a abertura para a inventividade e criao, em
que cada um pode lanar mo de diversos recursos para
dar vazo s suas afeces no encontro com o mundo.
Assim, qualquer entrada no dirio cartogrfico
vlida, desde que produza mltiplas sadas (afetos e
sentidos). Nesse espao, voc criar o seu espao de
aprendizagem e colocar tudo o que for relevante para
o seu aprendizado e exerccio de EPS em movimento!
o lugar onde ocorrero encontros, trocas de experincias,
onde iremos rastrear potencialidades e produzir novidades
e aprendizados.
Conforme os participantes forem criando seus dirios,
eles ficaro distribudos em pastas:

Mas como criar o dirio??


Quando voc clicar em CRIAR MEU DIRIO
CARTOGRFICO, ir aparecer uma janela onde voc dever
inserir informaes como o nome do seu dirio e abaixo
visualizar uma caixa de editor de textos, que o local que
voc ir escrever suas afeces, experincias, compartilhar
links da Internet, imagens, vdeos, etc...
Mas no se esquea, depois que voc inserir o texto
ou qualquer outro arquivo no se esquea de SALVAR!

__________________________________
51

Caderno Tutor/Aluno - EPS em Movimento

____________________________________________

Acessando seu dirio...


Depois de criado, voc pode acess-lo quando quiser,
para edit-lo. Basta clicar no menu lateral da esquerda da
pgina inicial da comunidade. L voc encontrar o dirio
dos participantes da comunidade.
Quando ele estiver aberto na pgina, voc poder
edita-lo clicando em AES e depois em EDITAR. Ir abrir
uma pgina semelhante a que abriu quando voc criou
seu dirio, porm agora aparecer o material que voc j
inseriu, possibilitando a edio do dirio cartogrfico.
Em segundo plano na imagem ao lado tambm
temos os comandos de compartilhamento, que funcionam
da mesma forma que foi explicado na pgina inicial da
comunidade.
SUGESTO: quando voc editar seu dirio, coloque a
data da alterao no incio ou final da publicao.

_____________________________
52

Caderno Tutor/Aluno - EPS em Movimento


____________________________________________________

Editando o dirio...
Dentro do editor de textos voc poder inserir no
apenas os textos, poesias, msicas que afetaram voc, mas
tambm poder inserir ali as imagens, hiperlinks, tabelas,
etc...
Infelizmente no possvel alterar a formatao de
fonte (tamanho e formato) ...
Veja abaixo:

Lgico que alm de inserir


imagens e hiperlinks voc
tambm pode editar a
formatao dos pargrafos do
seu dirio (justificar, centralizar,
alinhamentos, recuo e tabela).
Mas no se esquea de SALVAR
(no final da caixa de texto) seu
dirio aps qualquer alterao!!!
Vamos l?!

OBS: para excluir qualquer informao, texto, imagem,


hiperlink, tabela, etc... de dentro do seu dirio voc dever
abrir a EDIO do dirio e excluir direto no editor de texto.
Quando seu dirio estiver no modo de visualizao, se
voc clicar em AES e EXCLUIR, voc ir EXCLUIR TODO O
SEU DIRIO com todo o contedo existente nele. Portanto
abra ele no modo de EDIO.
Sugerimos tambm que voc faa uma cpia
periodicamente do seu dirio ou imprimia-o, para caso
acontea algum acidente voc tenha salvo com segurana!
- Teclas de atalho: Ctrl + P => imprime a pgina e
tambm cria uma cpia em PDF.

__________________________________
53

Caderno Tutor/Aluno - EPS em Movimento

____________________________________________

O Frum de Discusso uma ferramenta para


interao assncrona, semelhante a um sistema de e-mail.
Neste caso, porm, as mensagens postadas ficam visveis
para todos os membros da comunidade, sendo mais um
dos espaos possveis de interao na Comunidade.
Nele voc poder interagir com os fruns abertos e
tambm poder criar novas conversas caso avalie relevante
o debate sobre um novo tema. Lembre-se que aqui tambm
valem as regras de publicao e visibilidade e caso queira
compartilhar com todos da comunidade, deve inserir um
tpico restrito.
OBS para os tutores: agora o frum ficou mais simples
e prtico, permite que qualquer participante possa iniciar
uma conversa direto no ambiente do frum.
Conforme os fruns forem criados, eles ficam salvos
no ambiente, com a data e o autor do frum:

_____________________________
54

Caderno Tutor/Aluno - EPS em Movimento


____________________________________________________

__________________________________
55

Caderno Tutor/Aluno - EPS em Movimento

____________________________________________

a ferramenta de comunicao sncrona que


permite a interao da comunidade e tambm entre outras
comunidades do mesmo Estado. Proporciona a realizao
de encontros virtuais para discusso e troca de informaes
de modo mais informal e atrativo.

restrito para as comunidades dos Estados. As subcomunidades podem interagir entre elas.

Tem histrico cronolgico.

Tem uma ferramenta que permite a busca individual
de cada usurio.

_____________________________
56

normativas - anexos

ANEXO I
Curso EPS em Movimento
Orientaes financeiras para os Encontros Regionais
No sentido de orientar os encontros regionais presenciais junto
aos alunos a Coordenao do Curso EPS em Movimento apresenta
orientaes, levando em considerao as recomendaes e regramento
da UFRGS e sua Fundao de apoio - Faurgs, no que tangem s regras de
deslocamentos e pagamentos de auxlio:
1. Dos encontros presenciais:
1.1 O projeto subsidiar trs encontros regionais presenciais entre
tutores e alunos no decorrer do curso.
1.2 Salienta-se que no h subsdios para locao de espaos
fsicos, como hotel, salas, ou demais infraestruturas fsicas para a
realizao do encontro. Para isto solicita-se aos formadores e tutores
que articulem o uso de espaos institucionais ou outros espaos sem
custos.
1.3 Para a organizao da programao do encontro o Tutor dever
preencher o link do FormSUS, informando a data prevista do encontro
regional, bem como o local e a durao, com 20 dias de antecedncia
(casos especiais so pactuados diretamente com o EducaSade).
Pedimos ateno e cuidado no preenchimento das informaes para
no haver equvocos, pois uma vez que solicitamos as passagens com
base nestas informaes, as mesmas no podero ser alteradas e no
haver como solicitar novas emisses.
1.4 Links FormSUS a ser preenchido ( somente de responsabilidade
do tutor o preenchimento do link com as informaes do seu voo, caso
necessrio, bem como as informaes de voos dos seus alunos.
1.5 Para fins de utilizao do Ambiente Virtual de Aprendizagem
(AVA) do curso no momento do encontro regional presencial, orienta-se
que o espao seja equipado com microcomputadores com navegador

para acesso internet (exceto internet Explorer) com no mnimo 15 Mb


de velocidade. (Caso seja necessrio discutir sobre o AVA)
2. Do deslocamento areo/terrestre e auxlio (hospedagem e
alimentao)
Para a realizao do encontro regional esto previstos subsdios
para deslocamentos (areo e terrestre) e hospedagem/alimentao por
meio do auxlio (dirias) para desenvolvimento de estudos e pesquisas.
1.1 Do deslocamento areo:
1.1.1 Somente sero concedidas passagens areas quando a
distncia para o deslocamento do local de residncia do tutor e
aluno (informado no processo de seleo) at o local do encontro
regional for superior a 400 Km. Casos excepcionais em locais de difcil
deslocamento podero ser enviados ao e-mail luciano@educasaude.
ufrgs.br e ser analisado pela coordenao para aprovao.
1.1.2 A solicitao de passagem area dever ser feita com no
mnimo de 20 dias de antecedncia da data de realizao do encontro,
a fim de que se possa viabilizar os trmites junto a Faurgs, bem como
evitar preos elevados de passagens (casos especiais so pactuados
diretamente com o EducaSade).
1.1.3 As passagens podero ser emitidas somente no perodo dos
Encontros Regionais, conforme horrio de incio e trmino do encontro.
1.1.4 Favor anexar planilha em Word, modelo enviado por e-mail,
no link de preenchimento no FORMSUS. Quaisquer alteraes de
percurso sero de inteira responsabilidade do tutor, exceto nos casos
autorizados pela coordenao do projeto.
1.1.5 de responsabilidade do tutor enviar planilha preenchida
com as informaes do vo para os alunos que iro utilizar passagens
areas.
1.2 Do deslocamento terrestre
1.2.1 Para o deslocamento terrestre, o participante (Tutor e
Aluno) dever adquirir sua passagem intermunicipal/interestadual,
que posteriormente ser ressarcido sob a forma de adicional de

deslocamento terrestre, no valor nico de R$80,00 (oitenta reais),


desde que apresente o comprovante original da passagem, conforme
orientaes constantes no item Prestao de Contas.
1.2.2 Frisamos que ser concedido este adicional somente aos que
tiverem deslocamento terrestre de uma cidade para a cidade do local do
evento ou de sua cidade de residncia para a cidade onde se deslocara
de passagem area at o local do encontro. Deslocamentos dentro da
cidade de local do encontro esto computadas junto ao valor do auxlio.
1.2.3 OBS.: este adicional s poder ser pago juntamente com o
pagamento de auxlio para desenvolvimento de estudos e pesquisa.
No possvel fazer o pagamento somente deste adicional.
1.3 Do auxlio hospedagem/alimentao
Desenvolvimento de Estudos e Pesquisas)

(Auxlio

para

1.3.1 O projeto subsidiar no mximo 02 dirias (Auxlio para


desenvolvimento de estudos e pesquisa) (hospedagem/alimentao)
por tutor e aluno, conforme tabela a seguir:
AUXILIO PARA DESENVOLVIMENTO DE ESTUDOS E PESQUISAS
(hospedagem/alimentao)

Deslocamento para
encontros em cidades
do interior dos
estados brasileiros

168,15

Deslocamento
para encontros
em outras
Capitais de
Estados

Deslocamento para
encontros em:
Belo Horizonte,
Fortaleza,Porto
Alegre, Recife,
Salvador e So Paulo
(capital)

Deslocamento
para encontros
em: Braslia,
Manaus e Rio
de Janeiro
(capital)

190,57

201,78

212,99

1.3.2 O pagamento da diria hospedagem/alimentao (Auxlio


para Desenvolvimento de Estudos e Pesquisas) ocorrer sob a forma
de ressarcimento no ultrapassando os valores fixados na tabela acima,
aps a realizao do encontro, desde que sejam encaminhados todos
os comprovantes, conforme orientaes constantes no item Prestao
de Contas.

1.3.3 Os valores pagos aos tutores e alunos por encontro realizado,


seguem a tabela acima, sendo importante observar:
OBS: O clculo para pagamento leva em conta o perodo e horrios
do encontro bem como data dos deslocamentos terrestres e areos.
Assim, se o encontro for de um dia e o tutor se deslocar ida e volta no
mesmo dia do encontro ser concedido meio auxilio. Se o encontro for
de um dia e o tutor se deslocar um dia antes e for embora no dia do
encontro ser concedido um auxlio. Se o encontro for de um dia e o
tutor se deslocar um dia antes e for embora um dia depois do encontro
sero concedidos dois auxlios. Se o encontro for de dois dias ser
concedido no mximo dois auxlios. Estes dados so importantes para o
preenchimento do recibo.
3. Da prestao de contas junto Faurgs
3.1 Para a prestao de contas, o tutor e o aluno devero
encaminhar os documentos descritos abaixo, juntamente com o Recibo
do Auxlio (Anexo II) e Misso Cumprida (Anexo III), devidamente
preenchidos e assinados, via correios). Ateno no preenchimento dos
dados, duvidas favor consultar tutorial preenchimento.
Documentos necessrios para a realizao da prestao de contas:
Bilhete de ida e de volta de passagem area originais;
Bilhete de ida e de volta de passagem terrestre (nibus)
originais;
Nota fiscal de hospedagem original. (com data de entrada e
sada e nome completo do hspede)
Notas fiscais de alimentao, no pode constar bebida
alcolica no recibo.;
Preenchimento do formulrio e cpias: rg, cpf, comprovante
residncia e carto bancrio(conta corrente) para cadastro no sistema
da Fundao de Apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(Faurgs) necessrio somente no primeiro recebimento do auxlio;
Cpia de comprovante bancrio (cpia do carto ou extrato
bancrio que contenha o nome do banco, agncia e conta corrente,
sendo o titular). No pode ser conta poupana somente conta corrente;

Observao.: os tutores e os alunos que no tiverem como comprovar


com os documentos acima e tiverem somente nota fiscal de
alimentao ser concedido somente meia diria por dia de encontro.
A mesma no pode constar gastos com bebidas alcolicas. Esta
condio ser somente aos tutores e aos alunos que no residem
no local do encontro. Em anexo circular da Fundao de Apoio da
Universidade do Rio Grande do Sul. No sero aceitos documentos
digitalizados, somente os originais.
3.2 O pagamento do auxlio hospedagem/alimentao (Auxlio
para desenvolvimento de estudos e pesquisas) e adicional padro
deslocamento terrestre sero feitos na modalidade de ressarcimento,
aps a realizao do encontro, a partir da anlise do envio da
documentao comprobatria enviada.
3.3 O endereo para envio da documentao para prestao de
contas EducaSade: Rua Antnio Carlos Guimares, 155 2 Andar
Bairro Centro CEP 90.050-382 Porto Alegre RS, aos cuidados de
Luciano Agnes.
3.4 Reitera-se de que de inteira responsabilidade do tutor e do
aluno o envio da documentao solicitada para fins de ressarcimento.
Acarretar atraso no pagamento do respectivo auxlio o erro no
preenchimento dos documentos.

Prof. Dr. Ricardo Burg Ceccim


Professor Associado IV - Coordenador do EducaSade

ANEXO II
RECIBO DE AUXILIO PARA DESENVOLVIMENTO DE ESTUDOS E
PESQUISAS
N RECIBO:
PROJETO N: 6863
VALOR: R$ xxxx,xx

Recebemos da Fundao de Apoio da Universidade Federal


do Rio Grande do Sul FAURGS, a importncia de R$
xxx,xx
(xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxx), correspondente a trabalho de campo
na cidade de xxxxxxxxxxxxxxxxxx referente ao perodo:
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx do projeto N. EDU/FNS 205/2012 SUS EDUCADOR - N 6863.
Relativo minha participao (descrever evento):
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Porto Alegre,

de 2014.

Assinatura do recebedor:..............................................................
________________________________________________

Dados do recebedor:
Nome:
CPF:________________________Identidade: ___________________
Data Nasc.:___________________

|Tel.: ___________________

Endereo: __________________________N/Complemento.:_______
Cidade:_____________________|UF_______|CEP: _______________

CONTROLE DA FAURGS

Data:

N Cheque:
Data Pagamento:

ANEXO III

Misso Cumprida
Favorecido:
CPF:
Solicitao de Pagamento: N
Recibo: N

Valor Total: R$
Perodo:
Local:
Objetivo:

Projeto N. EDU/FNS 205/2012 - SUS EDUCADOR N 6863

Declaro para os devidos fins que a misso foi cumprida no perodo e


local acima descrito.
Porto Alegre,

de 2014.


Assinatura do favorecido

Assinatura do coordenador

FORMULRIO CADASTRO FAURGS-UFRGS


Leia atentamente as instrues.
Do preenchimento completo e correto depender a adequada
tramitao da sua solicitao.
1. DADOS PESSOAIS DO SOLICITANTE
01) CPF
02) RG
03) Nome completo, sem abreviao
04) Data de nasc.
05) PIS / PASEP
06) Nacionalidade
07) Naturalidade
8) Estado Civil
09) SIAPE (se servidor)
10) Endereo residencial
11) CEP
12) Bairro
13) Cidade
14) UF
15) Telefone (com DDD)
16) Celular (com DDD)
17) E-mail
18) Nome Empresa ou Universidade que possui vnculo:
19) Cargo ou Funo na Universidade:
20) Endereo comercial
21) CEP

22) Bairro
23) Cidade
24) UF
25) Escolaridade
26) Matrcula
27) Curso / Especialidade
28) E-MAIL

2. DADOS BANCRIOS PARA DEPSITO


30) Banco
31) Agncia
32) Conta corrente

ATENO:

JUNTO COM O FORMULARIO DEVER SER ANEXADO CPIAS LEGIVEIS:


Fotocpia da Carteira de Identidade (frente e verso)
Fotocpia do CPF
Comprovante de endereo residencial atualizado ou, caso no o
tenha em seu nome, uma declarao do titular do comprovante de que
o candidato reside naquele endereo;
Obs.: Tem que ser conta luz, agua, telefone fixo. (Contas cartes de
crdito, telefone celular, boletos eles no aceitam).
Fotocpia do carto do banco (no pode ser conta poupana)

Você também pode gostar