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Aula 01
PLANEJAMENTO
O planejamento é a primeira das funções administrativas. Trata-se da função que estabelece os
objetivos e define os meios (recursos e tarefas) necessários para alcançar esses objetivos. Em
outras palavras, o planejamento define “o que” deve ser feito (objetivos), e “como” deve ser
feito (planos).
Para Oliveira1 “planejamento é a função da administração que permite diagnosticar e analisar
situações atuais, de estabelecer resultados – objetivos e metas – a serem alcançados pelas
empresas e de delinear ações – estratégias – para se alcançar estes resultados, bem como de leis e
normas – politicas – que servem de sustentação a este procedimento administrativo.”
-Planos temporários: São planos que se extinguem quando os objetivos são alcançados.
Também são conhecidos como planos de finalidade singular. Por exemplo: cronogramas,
calendários, projetos, etc.
1
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Introdução à Administração: edição compacta. São Paulo, Atlas: 2009, p.61.
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Aula 01
1 - Filosofias do Planejamento
Todo planejamento está subordinado a uma filosofia de ação. Por exemplo, o planejamento pode
visar à estabilidade, buscando a continuidade do “comportamento atual” em um ambiente
previsível e estável; ou então, pode buscar assegurar a “reação adequada” a frequentes
mudanças, em um ambiente imprevisível e instável. Partindo desse pressuposto, Ackoff aponta
três tipos de filosofia do planejamento:
Planejamento conservador: É o planejamento que tem como objetivo a manutenção da
situação atual, ou seja, busca a estabilidade em um ambiente previsível e estável. Assim, o
foco está em conservar as práticas já existentes. Esse planejamento visa a identificar e
sanar problemas internos, ou seja, não está preocupado em explorar novas oportunidades
externas.
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Aula 01
ESQUEMATIZANDO!
Adaptabilidade, Reações às
inovação e Melhorar as mudanças, para
Planejamento melhoria da Incremental
OTIMIZANTE práticas obter melhores
situação existentes resultados
existente possíveis
É "proativo",
Adaptação às Adaptar-se às antecipa-se aos
Planejament contingências, contigências e eventos futuros e Aderente
o voltado para o aos diferentes identifica ações
ADAPTATIVO futuro interesses apropriadas
Todo planejamento está subordinado a uma filosofia de ação. Segundo Ackoff, há um tipo de
filosofia do planejamento – cuja base é predominantemente incremental, no sentido de melhorar
continuamente, tornando as operações melhores a cada dia que passa – voltado para a
adaptabilidade e inovação dentro da organização, no qual as decisões são tomadas no sentido de
obter os melhores resultados possíveis para a organização, seja minimizando recursos para
alcançar um determinado desempenho ou objetivo, seja maximizando o desempenho para melhor
utilizar os recursos disponíveis. Geralmente está baseado em uma preocupação em melhorar as
práticas atualmente vigentes na organização. Esse conceito refere-se ao tipo de filosofia do
planejamento:
a) conservador.
b) otimizante.
c) adaptativo.
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d) de contingências.
e) retrospectivo.
Comentários:
É o planejamento otimizante que tem por objetivo a adaptabilidade e a inovação. O foco está em
melhorar as práticas existentes.
O planejamento otimizante busca alcançar os melhores resultados possíveis, através do
aumentando do desempenho ou da diminuição da utilização de recursos.
O gabarito é a letra B.
Para Russell L. Ackoff, todo planejamento se subordina a uma filosofia de ação. Esse autor aponta a
existência de três tipos de filosofias do planejamento, quais sejam:
a) Planejamento otimizante, adaptativo e conservador.
Comentários:
O gabarito é a Letra A.
É o planejamento otimizante que busca a adaptabilidade e inovação, com foco na melhoria das
práticas vigentes.
Gabarito: errada.
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2 - Princípios do Planejamento
Segundo Oliveira2 para que sejam alcançados os resultados esperados, o planejamento deve
respeitar alguns princípios. Segundo ele, os princípios podem ser separados em gerais e específicos.
Princípio da contribuição aos objetivos: O planejamento deve sempre buscar os objetivos máximos
da organização. Os objetivos devem ser “hierarquizados”, com o objetivo de que todos eles sejam
cumpridos em sua totalidade.
Princípio da precedência do planejamento sobre as demais funções: O planejamento é a função
que aparece no início do processo administrativo. É a função administrativa que vem antes das
outras.
Princípio da maior influência (ou penetração) e abrangência: Por ser a função administrativa mais
abrangente e mais influente, o planejamento pode provocar diversas modificações nas
características e nas atividades da organização. As modificações podem ocorrer em pessoas,
tecnologia, sistemas, etc.
Princípio das maiores Eficiência, Eficácia e Efetividade: O planejamento deve buscar maximizar os
resultados e minimizar as deficiências.
Eficiência: Significa fazer bem alguma coisa. Fazer uma atividade de forma correta. Utilizar os
recursos disponíveis da melhor maneira possível. Está associado à produtividade e ao
desempenho; ao modo de se fazer algo. O foco é INTERNO e relaciona-se aos MEIOS e aos
CUSTOS envolvidos. É a medida de avaliação da utilização dos recursos.
Eficácia: Significa fazer a coisa certa. Fazer aquilo que deve ser feito para que os objetivos sejam
alcançados. É atingir os objetivos ou as metas traçadas, independente dos custos envolvidos. O
foco é EXTERNO e relaciona-se aos FINS. É a medida de avaliação do alcance dos resultados.
2
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento Estratégico: conceitos, metodologia e práticas. São Paulo, Atlas: 2018,
p.6-8.
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Uma campanha de desarmamento tem o objetivo de recolher 1.000 armas, utilizando, para este
fim, 100 servidores públicos, ao custo total de 200 mil reais. Com isso, espera-se que as mortes por
arma de fogo sejam reduzidas em 50%.
Se esta campanha conseguir recolher, de fato, as 1.000 armas, utilizando 150 servidores ao custo
de 300 mil reais, foi uma campanha eficaz (atingiu o objetivo de recolher 1.000 armas), mas
ineficiente (utilizou 50% a mais dos recursos e dos servidores que estavam previstos).
Por outro lado, se esta campanha conseguir recolher apenas 500 armas, utilizando 20 servidores
ao custo de 40 mil reais, foi uma campanha bastante eficiente (gastou, proporcionalmente, bem
menos do que o esperado). Contudo, foi uma campanha ineficaz (pois não atingiu o objetivo de
recolher as 1.000 armas).
Por fim, em ambos os casos, se a campanha conseguir reduzir 50% das mortes por arma de fogo,
será uma campanha efetiva (produziu impacto positivo na sociedade). Por outro lado, se o número
de mortes se mantiver constante, terá sido uma campanha inefetiva.
Gerar Relaciona-se
Impacto
EFETIVIDADE benefícios, aos Benefícios Foco Externo
causado
transformação gerados
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São quatro os princípios gerais para os quais o executivo deve estar atento no que se refere ao
processo de planejamento. Três deles estão representados abaixo. A EXCEÇÃO é o princípio da
a) contribuição aos objetivos.
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c) precedência do planejamento.
d) produtividade executiva.
Comentários:
O gabarito é a Letra D.
Assinale a alternativa que descreve um dos princípios específicos que o planejamento necessita
respeitar para que os resultados obtidos pela sua implementação sejam aqueles previamente
determinados.
a) O princípio da integração (ou planejamento integrado), que visa manter a coesão entre os
diferentes níveis da organização.
b) O princípio da contribuição aos objetivos, ou seja, o planejamento sempre deve visar aos
objetivos máximos da organização.
c) O princípio da precedência do planejamento, implicando que essa atividade deve ser realizada
antes das demais.
d) O princípio da maior penetração e abrangência, uma vez que o planejamento pode provocar
diversas modificações nas características e atividades organizacionais.
e) O princípio da maior eficiência, eficácia e efetividade, pois o planejamento deve maximizar os
resultados e minimizar as deficiências.
Comentários:
A questão quer que o candidato saiba diferenciar os princípios gerais dos princípios específicos.
Destaque-se que todas as alternativas trazem conceitos corretos para os princípios citados.
O gabarito é a Letra A.
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3 - Vantagens do Planejamento
Chiavenato3 destaca alguns benefícios proporcionados pelo planejamento. Vejamos quais são esses
benefícios:
Aumento do Foco: O planejamento possibilita o aumento do foco, isto é, possibilita o
aumento da “convergência dos esforços”. Em outras palavras, permite focalizar esforços.
Aumento da Flexibilidade: O planejamento possibilita, também, o aumento da flexibilidade.
Ou seja, aumenta a capacidade da organização de ajustar-se e adaptar-se às novas
situações que vão surgindo com o tempo.
-Maximização da Eficiência.
3
CHIAVENATO, Idalberto. Administração Geral e Pública: Provas e Concursos, 5ª edição. São Paulo, Manole: 2018, pp. 361-362.
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O processo de planejamento possibilita aos gestores não focar somente no curto prazo, mas
também no futuro da organização. Sobre as vantagens do planejamento, é incorreto afirmar:
a) Da um “norte” para a empresa.
Comentários:
A questão trouxe algumas das vantagens do planejamento destacadas por Sobral e Peci.
Dentre as alternativas, a única que não trouxe uma vantagem do planejamento foi a letra E
(aumenta a integração dos grupos informais).
O planejamento está relacionado com a organização formal. Portanto, não faz qualquer sentido
dizer que o planejamento aumenta a integração dos grupos informais. O foco do planejamento é a
organização formal.
O gabarito é a Letra E.
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Comentários:
De acordo com Sobral e Peci, o planejamento traz algumas vantagens, tais como:
-Maximização da Eficiência
Definição dos objetivos: Se traduz em definir os objetivos, isto é, aonde quer se chegar.
4
Id. Administração Geral e Pública: Provas e Concursos, 5ª edição. São Paulo, Manole: 2018, pp. 359-360.
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Análise das alternativas de ação: Consiste em identificar, relacionar e analisar quais são os
caminhos e ações que podem ser tomados para atingir os objetivos.
Escolha de um curso de ação entre as diversas alternativas: É a etapa em que em que se
decide qual caminho será percorrido. As demais alternativas (demais caminhos) são
abandonados, e a alternativa escolhida torna-se um plano para o alcance dos objetivos.
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Comentários:
A primeira etapa do planejamento é a definição dos objetivos. É estabelecer para onde se quer ir.
O gabarito é a Letra A.
De tudo que falamos até agora, esse é o assunto que mais aparece em provas.
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Nível Planejamento
Estratégico Estrat gico
Planejamento
Nível Tático Tático
Planejamento
Nível Operacional Operacional
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Por ser o único tipo de planejamento que leva em consideração o ambiente externo,
alguns autores dizem que o planejamento estratégico é voltado “principalmente” ao
ambiente externo, ou então que é “fortemente” voltado ao ambiente externo.
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Chiavenato (2018), destaca que os planos operacionais podem ser classificados em:
5
CHIAVENATO, Idalberto. Administração Geral e Pública: Provas e Concursos, 5ª edição. São Paulo, Manole: 2018, p. 366-368.
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a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) I e II, apenas.
e) I e III, apenas.
Comentários:
A primeira assertiva está errada. O planejamento estratégico é orientado para o futuro, e voltado
para o longo prazo.
A segunda assertiva está errada. É o planejamento operacional que se preocupa com “o que” e
“como” fazer.
A terceira assertiva está correta. De fato, o planejamento estratégico é genérico e abrangente.
O gabarito é a letra C.
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c) envolve toda a organização, sendo direcionado a longo prazo, e focaliza o futuro e a ação global.
O gabarito é a Letra B.
O planejamento, como função administrativa, pode ser aplicado segundo formas e metodologias
distintas nas organizações. Nesse sentido, segundo sua abrangência e temporalidade, pode ser
classificado segundo três níveis organizacionais, que são:
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Comentários:
O planejamento é dividido de acordo com o nível da organização que o elabora. Nesse sentido, o
planejamento pode ser dividido em: Planejamento Estratégico, Planejamento Tático e
Planejamento Operacional.
O gabarito é a Letra B.
ESTRATÉGIA
1 – O que é Estratégia?
Para Djalma Oliveira6 “estratégia é definida como um caminho, ou maneira, ou ação formulada e
adequada para alcançar, preferencialmente de maneira diferenciada e inovadora, as metas, os
desafios e os objetivos estabelecidos, no melhor posicionamento da empresa perante seu
ambiente, onde estão os fatores não controláveis.”
LEITURA
OBRIGATÓRIA!
Oliveira reúne, ainda, uma série de conceitos de Estratégia, na visão de diversos renomados
autores. Vejamos alguns deles:
Estratégia é a determinação de metas básicas a longo prazo e dos objetivos de uma
empresa, bem como a adoção das linhas de ação e a aplicação dos recursos necessários
para alcançar essas metas.7
6
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento Estratégico: conceitos, metodologia e práticas, 33ª edição. São Paulo, Atlas: 2015.
p.193
7(ChandlerJr., 1962) apud OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento Estratégico: conceitos, metodologia e práticas,
33ª edição. São Paulo, Atlas: 2015. p.192
8
(Buzzell, Gilligan e Wilson, 1977) apud OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento Estratégico: conceitos,
metodologia e práticas, 33ª edição. São Paulo, Atlas: 2015. p.192
9(Glueck,Kaufman e Walleck, 1980) apud OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento Estratégico: conceitos, metodologia e práticas, 33ª edição.
São Paulo, Atlas: 2015. p.192
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Você não precisa decorar todos esses conceitos. Só quero que você perceba que todos
eles convergem para um mesmo sentido, qual seja:
Estratégia é definir os caminhos que serão adotados, mediante a alocação dos recursos
e levando-se em consideração o ambiente externo (ambiente no qual a organização
está inserida), para que os objetivos organizacionais sejam alcançados.
Segundo Mintzberg12, a estratégia poder ser vista sob 05 ângulos diferentes: plano (plan),
estratagema (armadilha) (ploy), padrão (pattern), posição (position) e perspectiva (perspective).
Plano: Enquanto plano, a estratégia indica a direção a ser seguida. Serve como um “guia”. É
algo estruturado, que representa formalmente a estratégia para a empresa. É o
“planejamento” em si. Vale dizer que nem sempre todas as ações planejadas serão
realizadas; isto é, somente algumas das ações planejadas serão efetivamente
implementadas.
10
(Mintzberg, 1983) apud OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento Estratégico: conceitos, metodologia e práticas, 33ª edição. São Paulo, Atlas:
2015. p.192
11
(Porter, 1985) apud OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento Estratégico: conceitos, metodologia e práticas, 33ª edição. São Paulo, Atlas:
2015. pp.192-193
12
MINTZBERG, Henry. LAMPEL, Joseph. QUINN James Brian. GHOSHAL Sumantra.O processo da estratégia: conceitos, contextos e casos selecionados. /
Tradução: Luciana de Oliveira da Rocha / Revisão Técnica: Alziro Rodrigues, 4ª edição. Porto Alegre, Artmed: 2007. pp. 20-23
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b) Estratégia é modelo, isto é, um padrão que permite manter a coerência ao longo do tempo.
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Comentários:
Segundo Mintzberg, a estratégia poder ser vista sob 05 ângulos diferentes: plano (planejamento),
estratagema (armadilha), padrão (modelo), posição (posicionamento) e perspectiva (perspective).
Conforme se observa, a única alternativa que não traz um dos “Cinco Ps” de Mintzberg é a letra E
(Controle).
O gabarito é a Letra E.
Conforme vimos, nem todas as estratégias que foram planejadas são realmente implementadas.
Em outras palavras, nem todas estratégias pretendidas são, de fato, realizadas.
De outro lado, podem existir estratégias que não foram pretendidas (estratégias não intencionais),
mas que acabam sendo realizadas.
Nesse sentido, Mintzberg explica o seguinte:
-Se a estratégia foi pretendida (estratégia intencional) e foi realizada, trata-se de uma
estratégia deliberada.
13
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento Estratégico: conceitos, metodologia e práticas, 33ª edição. São Paulo, Atlas: 2015. p.11
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-Se a estratégia foi pretendida (estratégia intencional) e não foi realizada, trata-se de uma
estratégia não realizada.
-Por fim, se a estratégia não foi pretendida (estratégia não intencional) e, por algum
motivo, acaba sendo realizada, trata-se de uma estratégia emergente.
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Considere uma família que gerencia um pequeno restaurante de comida caseira no interior do
Ceará. Com o início da pandemia e o fechamento do estabelecimento, a família começou a vender
refeições por telefone e, atendendo à demanda dos clientes, desenvolveu uma plataforma online
para a oferta de cursos de culinária, obtendo grande sucesso com a nova empreitada. Segundo a
situação apresentado, ocorreu o uso de uma estratégia.
a) deliberada.
b) recorrente.
c) emergente.
d) prescritiva.
e) determinante.
Comentários:
O enunciado destaca que, durante a execução das ações, devido à demanda, a família desenvolveu
uma plataforma online para a oferta de cursos. Portanto, trata-se de uma estratégia que surgiu “do
nada”, ou seja, “brotou” durante o desenvolvimento das ações. Trata-se, portanto, de uma
estratégia emergente.
O gabarito é a letra C.
Isso mesmo. A banca está se referindo ao modelo de Mintzberg. Segundo o autor, as estratégias
consistem em estratégias pretendidas, não realizadas, deliberadas, emergentes e realizadas.
Gabarito: correta.
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Um gestor de uma organização da administração direta, durante seu período de férias, inspirou-se
em uma obra de arte que observou em um museu para criar uma nova estratégia para gerenciar
suas equipes de trabalho e, sem saber se irá funcionar, ainda não a implementou totalmente.
a) deliberada;
b) emergente;
c) planejada;
d) pretendida;
e) realizada.
Comentários:
Perceba que a estratégia foi criada “do nada”, ou seja, durante o período de férias do gestor.
A equipe desse gestor já estava desempenhando suas ações, de acordo com estratégias
pretendidas (estratégias inicialmente planejadas).
Contudo, durante as férias, o gestor teve novas ideias e, assim que voltou ao serviço, começou a
implementar essa nova estratégia (mesmo que não totalmente), durante o desenvolvimento das
ações que já estavam sendo realizadas.
Trata-se, portanto, de uma estratégia emergente (surgiu “do nada”, durante o desenvolvimento
das ações, e já começou a ser implementada).
O gabarito é a Letra B.
a) deliberada
b) estratagema
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c) emergente
d) planejada
e) pretendida
Comentários:
Conforme narrado pelo enunciado da questão, o negócio surgiu “do nada”. De início, o empresário
importava produtos diretamente para os consumidores finais. Depois, “do nada” (isto é, sem
planejamento, sem intenção), surgiu um novo negócio, qual seja: prestar consultoria para outros
importadores.
Trata-se, portanto, de uma estratégia emergente (surgiu “do nada”, é uma estratégia não
planejada que foi implementada)
O gabarito é a Letra C.
5 – Transformação Estratégica
Fase pioneira: É a fase inicial da estratégia. Ocorre, por exemplo, quando uma organização é
criada ou quando a organização busca atuar em novos negócios ou serviços.
Fase de crescimento: É quando a organização consegue obter sucesso e se observa um
crescimento progressivo.
Fase de maturidade: Aqui, a organização já atingiu o seu grau máximo de mercado. Ela
começa a ficar “engessada”. Surge aquele pensamento: “se até agora deu tudo certo, por
que irei mudar?”. O gestor não analisa se a estratégia ainda está de acordo com o ambiente
(interno e externo) e com os objetivos organizacionais.
Fase de readequação estratégica: É a hora da organização readequar a sua estratégia às
novas demandas. Ou seja, a organização deve verificar as condições ambientais e repensar a
sua estratégia, para deixá-la melhor alinhada aos “novos desafios” (ao ambiente, que está
em constante mudança).
Fase de transformação contínua: O ambiente está em constante mutação. Portanto, o
ambiente continuará sofrendo mutações. Ou seja, depois que a organização se “readequou”
às mudanças ambientais, o ambiente continuará mudando. Assim, é necessário que a
organização esteja sempre se transformando. Isto é, é necessário que a organização realize
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Chiavenato14 explica que, de acordo com Miles e Snow, as estratégias são classificadas em 04
tipos:
Estratégia defensiva: preocupa-se com a defesa e estabilidade, ou seja, como isolar uma
parcela do mercado para criar um domínio estável, um conjunto limitado de produtos é
dirigido para um segmento estreito do mercado total. Para afastar os concorrentes, a
organização pratica preços competitivos ou se concentra na qualidade. A eficiência
tecnológica é importante, assim como o rigoroso controle da organização.
Estratégia exploradora (ofensiva): é uma estratégia agressiva que busca ativamente novas
e inovadoras oportunidades de produtos e mercados, mesmo que isso possa afetar a
lucratividade. À vista disso, é importante manter a flexibilidade, tanto em tecnologia como
em arranjos organizacionais.
Estratégia analítica: é uma estratégia dual e hibrida, que fica entre a defensiva e a
exploradora. A empresa busca minimizar o risco e, ao mesmo tempo, maximizar a
oportunidade de lucro, de maneira equilibrada.
14
CHIAVENATO, Idalberto. Teoria Geral da Administração: abordagens descritivas e explicativas, volume II, 7ª edição. Barueri,
Manole: 2014. pp. 593-594
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Comentários:
A banca está se referindo aos tipos de estratégia de Miles e Snow. Vejamos cada uma das
assertivas:
Letra A: errada. A assertiva trouxe características da estratégia exploradora (ofensiva).
Letra B: errada. Nada disso. A assertiva misturou diversos conceitos. Na estratégia reativa a
organização reage intempestivamente (extemporaneamente) ao ambiente. É um comportamento
inconsistente e instável, residual, que surge quando uma das outras três estratégias é seguida de
maneira inadequada.
Letra C: errada. Nada disso. A estratégia analítica é uma estratégia dual e hibrida, que fica entre a
defensiva e a exploradora. A empresa busca minimizar o risco e, ao mesmo tempo, maximizar a
oportunidade de lucro, de maneira equilibrada.
Letra D: errada. Pelo contrário! A estratégia exploradora busca ativamente novas e inovadoras
oportunidades de produtos e mercados.
Letra E: correta. Isso mesmo! A estratégia defensiva preocupa-se com a estabilidade, portanto, não
necessitam fazer grandes mudanças em suas tecnologias. A eficiência tecnológica é importante,
assim como o rigoroso controle da organização.
O gabarito é a letra E.
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Aula 01
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
De todos os tipos de planejamento, o planejamento estratégico é, sem dúvidas, o mais cobrado em
provas. Portanto, vamos estudá-lo de forma mais aprofundada.
O planejamento estratégico é o grande responsável por estabelecer a direção a ser seguida pela
organização, ou seja, é ele que define como a organização aplicará as estratégias para atingir os
seus objetivos. É o planejamento estratégico que possibilidade um maior grau de interação com o
ambiente. Trata-se do planejamento mais abrangente da organização.
Chiavenato (2018) ressalta que o planejamento estratégico possui as seguintes características:
-Se baseia em três aspectos: visão de futuro, fatores organizacionais internos e fatores
ambientais externos.
O planejamento estratégico não baseia suas decisões em dados concretos, uma vez que está
diretamente relacionado com o ambiente externo (mutável e complexo). Portanto, está sujeito a
muitas incertezas.
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Aula 01
ESQUEMATIZANDO!
Compreensivo
Contrabalançaras incertezas
1 - Gestão Estratégica
É importante que você não confunda Gestão Estratégica (ou Administração Estratégica) com
Planejamento Estratégico.
De acordo com Costa15 “o conceito de gestão estrat gica é muito mais abrangente que o de
planejamento estratégico: ele engloba desde as avaliações de diagnósticos e de prontidão, a
estruturação do processo de planejar e formular um propósito compartilhado para a organização,
a escolha de estratégias, a fixação de metas e desafios, até a atribuição de responsabilidades para
o detalhamento dos planos e projetos e para conduzir e acompanhar as etapas de sua
implantação. Inclui, também, processos formais de revisão dos planos para mantê-lós sempre
15
COSTA, Eliezer Arantes da. Gestão estratégica: da empresa que temos para a empresa que queremos, 2ª edição. São Paulo,
Saraiva: 2007, pp. 55-56.
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Aula 01
adequados às realidades externas e internas da organização”. Para ele, “a gestão estratégica visa a
assegurar o crescimento, a continuidade e a sobrevivência da instituição por meio da adaptação
contínua de sua estratégia, de sua capacitação e de sua estrutura”.
Tavares16, por sua vez, explica que “o planejamento estratégico corresponde ao processo de
formulação e implementação de estratégias para aproveitar as oportunidades e neutralizar as
ameaças ambientais. A gestão estratégica abrange o processo de formulação e implementação de
estratégias e a concepção e adoção de um modelo organizacional adequado à implementação das
estratégias delineadas”. O processo de gestão estratégica é composto por diversas etapas,
conforme demonstrado a seguir17:
Definir os objetivos
Pode-se dizer, portanto, que a gestão estratégica é mais ampla e abrangente, ela envolve uma
visão sistêmica da organização e compreende a soma de todas as funções organizacionais
(planejamento, organização, direção e controle) a nível estratégico. Nesse sentido, as duas
primeiras etapas da gestão estratégica (“Estabelecer uma visão e missão estratégica” e “Definir os
objetivos”) compreendem o planejamento estratégico.
Em outras palavras, podemos dizer que o planejamento estratégico faz parte da gestão estratégica
(está “inserido” na gestão estratégica).
A gestão estratégica, por ser muito mais abrangente e envolver, além do planejamento
estratégico, a implementação e o controle da estratégia organizacional, é conduzida de forma
mais descentralizada. Por outro lado, o planejamento estratégico é centralizado na alta cúpula da
organização.
16
TAVARES, Mauro Calixta. Gestão estratégica, 3ª edição. São Paulo, Atlas: 2010, pp. 55-56.
17
SERRA, Fernando Ribeiro, FERREIRA, Manuel Portugal, TORRES Alexandre Pavan, TORRES Maria Candida, Gestão estratégica,
2ª edição. São Paulo, Atlas: 2014, p. 41.
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2.1 - Missão
Missão é a “razão de ser” (ou “razão de existir”) da organização, em outras palavras, é o motivo
pelo qual a organização foi criada. Ela representa a identidade da organização.
A missão deve indicar com clareza o “por que” a organização existe. É atemporal (permanente).
É a missão que indica quais benefícios a organização trará para a sociedade, ou seja, os impactos
que a organização causará na sociedade. Ela indica qual o papel da organização na sociedade e
como a organização pretende atuar em seu dia a dia.
A missão da organização deve responder à seguinte pergunta: “por que a organização existe?”
Netflix: “Permitir que o acesso aos filmes e programas de TV favoritos seja ridiculamente
fácil”.
Uber: “Dar acesso a transporte confiável para todas as pessoas, em todos os lugares”.
Tribunal de Contas do Estado de São Paulo: “Fiscalizar e orientar para o bom e transparente
uso dos recursos públicos em benefício da sociedade”.
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Comentários:
A partir desse conceito mais abrangente adotado pelo CESPE, podemos notar que a missão
abrange, além da “razão de ser” da organização, os valores, o negócio (escopo de atuação) e o
público alvo que a organização pretende atender.
Gabarito: correto.
2.2 - Visão
É a “visão de futuro” da organização. Trata-se de como a organização “se vê” no futuro (no longo
prazo). É a visão que indica os objetivos “finais” da organização, ou seja, aqueles “sonhos” que
se pretende transformar em realidade. Ela exprime o que a organização “deseja ser” no futuro.
A visão deve traduzir o consenso dos membros da organização sobre o futuro que se deseja. Ela
deve ser bastante clara e coerente com a missão da organização.
Diferentemente da missão, a visão não é permanente.
Uber: “Ser a empresa com o transporte mais inteligente com menos carros e maior acesso”
Tribunal de Contas do Estado de São Paulo: “Ser uma Instituição de referência no controle
da efetividade na aplicação dos recursos públicos”
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Perceba que são frases que indicam a forma como a organização quer “ser vista pelos outros”, ou
seja, são frases que exprimem a vontade da organização de ser “referência” no seu ramo de
atividades.
Quando você estiver diante de alguma questão que exija a diferenciação entre missão e
visão, pense no “tempo”.
Se for algo no tempo “presente”, estaremos diante da missão (trata-se da “razão de
ser” da organização, ou seja, podemos dizer que a organização “já é isso”).
Se for algo relacionado ao tempo “futuro”, estaremos diante da visão (trata-se de “o
que a organização quer ser”, isto é, o que a organização “deseja ser” no futuro; como
ela “se vê” no futuro).
2.3 - Valores
Os valores são o conjunto dos princípios básicos e das crenças que norteiam o comportamento da
organização. São a base para a tomada de decisão.
Eles indicam como os membros da organização devem se comportar.
Fiat: “satisfação do cliente, valorização e respeito às pessoas, atuar como parte integrante
da FCA, responsabilidade social e respeito ao meio ambiente.
Netflix: “produtividade, criatividade, inteligência, honestidade, comunicação, paixão,
altruísmo, confiança e paixão”.
McDonald´s: “A experiência dos consumidores está no centro de tudo o que fazemos; Temos
um compromisso com as nossas pessoas; Acreditamos no Sistema McDonald's: Franquiados,
Companhia e Fornecedores; Gerimos e desenvolvemos o nosso negócio de forma ética;
Retribuímos às nossas comunidades; Desenvolvemos o nosso negócio com rentabilidade.
Procuramos melhorar continuamente”.
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2.4 - Negócio
O negócio da organização é o que a organização faz. Ele representa o “ramo de atividades” no qual
a empresa atua. Está relacionado às atividades principais da organização em um momento
específico.
O negócio da organização responde à seguinte pergunta: “o que a organização faz?”
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a) visão.
b) valores.
c) princípios.
d) missão.
e) orientação.
Comentários:
A frase destacada no enunciado da questão descreve o “conjunto dos princípios básicos e das
crenças que norteiam o comportamento da organização”? NÃO! Portanto, não se trata dos valores
organizacionais (letra B). Além disso, a frase não descreve princípios (letra C).
Esse tipo de questão, na maioria das vezes, faz o candidato ficar na dúvida entre “missão” e
“visão”.
Vamos fazer um exercício prático:
Certamente, a frase trazida pelo enunciado responderia melhor à pergunta “Por que a organização
existe??” E, de fato, a resposta cai muito bem. A organização existe para “Prover e controlar os
recursos financeiros para o atendimento da função social do Estado, utilizando tecnologia de
ponta, promovendo o comprometimento e a capacitação de seus colaboradores, buscando a
satisfação e a integração consciente da sociedade, com transparência e observância dos princípios
legais”.
Portanto, a frase trazida pelo enunciado representa a missão da organização, em outras palavras,
o motivo pelo qual a organização foi criada.
Apenas a título de curiosidade, a visão descrita no site da SEFAZ-AM é a seguinte: "Ter uma
Instituição fazendária eficiente munida de instrumentos capazes de estimular o cumprimento
voluntário da obrigação fiscal, de inibir a sonegação, de ampliar a base tributária e de incrementar
a receita, de racionalizar e controlar os gastos públicos de forma eficaz e transparente, com
elevado grau de credibilidade institucional."
O gabarito é a letra D.
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Comentários:
A questão quer que o candidato indique a alternativa que traz as características da visão
organizacional.
Para isso, devemos encontrar qual alternativa traz a ideia de “como a organização se vê no futuro”,
ou seja, de como a organização “deseja ser” no futuro. A única alternativa que traz essas ideias é a
letra D.
Perceba que a letra A traz as características dos valores organizacionais, e a letra E indica o
conceito de missão organizacional.
O gabarito é a letra D.
As definições de missão e visão de uma organização são etapas fundamentais para o processo de
planejamento estratégico de uma organização.
Corresponde a uma declaração de visão:
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Comentários:
Essa é uma boa questão para sedimentar o conhecimento e diferenciar missão de visão que,
normalmente, são os conceitos que trazem maiores confusões.
A única alternativa que traz uma declaração de visão é a letra B. Perceba que a assertiva exprime a
vontade da organização de ser reconhecida como referência de organização educacional e do
terceiro setor. É uma frase que responde muito bem à pergunta: “O que eu quero ser?”.
Objetivo Estratégico: É o resultado final que a organização pretende alcançar. É o estado futuro
desejado. São os fins que a organização pretender alcançar, e para os quais direcionará todos os
seus esforços e recursos. É orientado para o longo prazo.
O objetivo estratégico deve levar em consideração à missão e a visão da organização.
Desafios: Desafio é uma ação que exige um esforço extra, possui prazo estabelecido e é
quantificável. Traduz-se em uma modificação da situação atual, e contribui para que sejam
alcançados os resultados definidos pelos objetivos.
Metas: São “etapas” que devem ser realizadas para o alcance dos objetivos. Em outras palavras,
pode-se dizer que os objetivos são desmembrados em diversas metas, as quais devem ser
realizadas para o alcance dos objetivos e dos desafios.
As metas são voltadas para o curto prazo, devem ser quantificáveis e devem refletir a realidade da
organização. Por serem uma “segmentação” (uma “partição”) dos objetivos, permitem avaliar o
grau de realização dos objetivos.
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Pode-se dizer que a meta é um “objetivo quantificado”. As metas envolvem percentuais a serem
atingidos e prazos.
•Específico (Specific)
S •Devem ser transmitidos com clareza, para evitar interpretações distorcidas
•Mensurável (Mensurable)
M •Deve ser possivel medir (mensurar) continuamente os objetivos e as metas
•Atingível(Attainable)
A •Os objetivos e metas devem ser alcançaveis. De nada adianta definir algo inalcançável, isso só gera
desmotivação por parte dos envolvidos e, consequentemente, abandono ao plano estabelecido
•Relevante (Relevant)
R •Os objetivos e metas são definidos para partes relevantes do processo e devem gerar impacto real
na organização.
•Temporal (Timely)
T •Deve ser estabelecido um prazo para serem alcançados
•Os objetivos e as metas devem ser definidos no tempo
Estratégia: É o caminho ou a ação mais adequada a ser tomada para alcançar os objetivos, os
desafios e as metas estabelecidas. A estratégia deve estar alinhada à missão e à visão da
organização.
Política: É a definição dos níveis de delegação, faixas de valores e/ou quantidades limites e de
abrangência das estratégias e ações para a consecução dos objetivos.
A política é a base de sustentação para o planejamento estratégico. Ela fornece as orientações
para as tomadas de decisões. Embora seja um parâmetro de tomada de decisões para toda a
organização, normalmente, é estabelecida para cada área funcional da empresa.
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Planos de ação: São os conjuntos das partes comuns de diferentes projetos, relacionados a um
assunto específico.
Por exemplo, imagine que o projeto X e o projeto Y necessitem de um mesmo tipo de Software
para a execução das atividades.
Assim, ao invés de ser realizada a aquisição desse software de forma separada, é montado um
“plano de ação” de tecnologia, para que esse software seja adquirido, de uma vez só (com o
mesmo fornecedor), para ambos os projetos. Busca-se, assim, aumentar a eficiência e reduzir os
custos.
Fatores Críticos de Sucesso: São os fatores fundamentais para que a organização obtenha o
sucesso desejado em seus resultados. São aspectos internos (controláveis) ou externos (não
controláveis) que influenciam no alcance dos resultados e são de extrema importância para a
obtenção dos resultados.
Resultados: São os resultados finais que se pretende alcançar em determinado período (por
exemplo, em um dia, em semanas, em meses ou em anos).
Benchmarking: É um processo de análise das práticas adotadas por empresas concorrentes, as
quais são consideradas fortes e, na maioria das vezes, líderes de mercado.
Consiste em estudar e comparar as práticas adotadas pela organização, em relação às “melhores”
práticas adotadas no mercado.
Em outras palavras, benchmarking é um processo contínuo e sistemático de pesquisa para avaliar
produtos, serviços, processos de trabalho de empresas ou organizações que são reconhecidas
como representantes das melhores práticas, com o propósito de aprimoramento organizacional.18
18
(Spendolini, 1993) apud CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração, 9ª edição. Barueri, Manole:
2014.
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Dividem-se em:
a) mensuráveis;
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d) inovadores;
e) abrangentes.
Comentários:
É importante que você saiba que não há consenso sobre as etapas do processo de planejamento
estratégico. De um lado, Djalma Oliveira defende uma posição; de outro lado, Chiavenato adota
outra. Como ambos são autores muito prestigiados pelas bancas, precisamos conhecer as duas
posições. Vejamos cada uma delas:
Perceba também que, enquanto Chiavenato nomeia as etapas como “estágios”, Djalma Oliveira
prefere utilizar o termo “fases”.
Vejamos cada um dos estágios do planejamento propostos por Chiavenato.
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Analisemos, agora, cada uma das fases do planejamento estratégico propostas por Djalma
Oliveira.19
Fase I – Diagnóstico estratégico
Nesta fase, analisam-se aspectos externos e internos, para que seja possível determinar “como a
organização está”.
Essa fase divide-se em cinco etapas:
19
Oliveira, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento Estratégico: conceitos, metodologia e práticas, 33ª edição. São Paulo,
Atlas: 2015, pp. 44-60
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devem se comportar. São a base para a tomada de decisão e servem de sustentação para as
políticas da organização.
3- Análise Externa: Nessa etapa são analisadas as ameaças e as oportunidades do ambiente
externo. O ambiente externo pode ser dividido em duas partes:
Ambiente direto: são os fatores identificados pela organização e cujo grau de
influência recebido e/ou proporcionado pode ser avaliado e medido pela
organização.
4- Análise Interna: Trata-se da etapa onde são analisadas as forças (pontos fortes), as
fraquezas (pontos fracos) e os pontos neutros da organização.
O ponto neutro é uma variável identificada pela organização que, no momento, não pode
ser classificada como força ou fraqueza. Isso pois não há critérios e parâmetros de avaliação
que permitem essa classificação. Vale mencionar que a maioria das questões de prova
“ignora” os pontos neutros, levando em consideração apenas as forças e as fraquezas.
5- Análise dos concorrentes: Trata-se da etapa que permite identificar as vantagens
competitivas da própria organização e dos concorrentes. Em verdade, faz parte da análise
externa (etapa 3). Contudo, devido a sua relevância, merece ser analisada de forma
detalhada.
Nessa fase deve ser definida a “razão de ser” da organização, bem como são estabelecidos o
posicionamento e a postura estratégica da organização.
Essa fase é composta das seguintes etapas:
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Macropolíticas, por sua vez, consistem nas grandes orientações que servirão de base para a
sustentação das decisões de caráter geral que a organização deverá tomar para melhor
interagir com o ambiente.
Nessa fase devem ser respondidas as seguintes perguntas: “Onde se quer chegar?” e “Como
chegar na situação desejada?”
Os instrumentos prescritivos buscam definir o que deve ser feito pela organização para que sejam
alcançados os propósitos estabelecidos na missão. Deve-se levar em consideração a postura
estratégica, as macropolíticas, os valores, bem como as ações macroestratégicas previamente
definidas.
O tratamento dos instrumentos prescritivos pode ser realizado através das seguintes etapas:
Os instrumentos quantitativos, por sua vez, buscam definir quais são os recursos necessários para
alcançar os objetivos. Relaciona-se ao planejamento orçamentário, e às projeções econômico-
financeiras necessárias à execução dos projetos, programas, planos de ação e atividades previstas.
É a fase responsável por monitorar as atividades e assegurar a realização dos objetivos, desafios,
metas, estratégias, projetos e planos de ação estabelecidos. Trata-se da fase onde é verificado
“como está caminhando” o planejamento estratégico.
Djalma Oliveira destaca que, em sentido amplo, essa fase envolve os processos de:
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Se a questão disser “segundo Djalma Oliveira”, você pode marcar com confiança que
essa fase de “Controle e Avaliação” faz parte do planejamento estratégico.
Contudo, a banca pode considerar que a fase de “Controle e Avaliação” faz parte da
gestão estratégica (e não do planejamento estratégico).
De fato, o mais comum é a banca relacionar conceitos como “controle”, “avaliação”, e
“implementação”, à gestão estratégica.
Portanto, fique atento!
Irei esclarecer algo que causa bastante confusão, e deixa os alunos bastante “perdidos”.
De início, é importante que você tenha em mente que as etapas do Planejamento “genérico” e do
Planejamento Estratégico são coisas diferentes.
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Contudo, conforme já adiante no início deste tópico, não há consenso sobre as etapas do processo
de planejamento estratégico.
Em se tratando de planejamento estratégico, a maior parte das bancas adota o posicionamento
defendido por Djalma Oliveira (ou seja, de que a primeira etapa é o Diagnóstico).
Contudo, devemos conhecer também os estágios defendidos por Chiavenato, para que não
sejamos pegos de surpresa na hora da prova.
Trarei algumas questões para ilustrar esse entendimento. Vejamos:
Embora não exista uma metodologia universalmente aceita, é muito utilizado o planejamento
estratégico em quatro fases básicas, quais sejam: elaboração do diagnóstico estratégico; definição
da missão da empresa; determinação de instrumentos prescritivos e quantitativos; e controle e
avaliação.
Comentários:
Perceba que, primeiro, o CESPE deixou claro que não existe consenso nas etapas de planejamento
estratégico. Depois, afirmou que as etapas “mais utilizadas” são as quatro fases propostas por
Djalma Oliveira (corroborando a ideia de que as fases de Djalma Oliveira são as mais utilizadas
pelas bancas).
Gabarito: correta.
Em um primeiro momento você poderia pensar o seguinte: “Ora, será que o CESPE mudou o
entendimento? Será que agora o CESPE entende como correta as etapas defendidas por Chiavenato
(onde a “definição dos objetivos” é a primeira etapa)?”
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Não, meu amigo! O que tornou a questão errada foi a utilização da palavra “deve-se”. Conforme
vimos, o próprio CESPE já elaborou questões nas quais defende a ideia de que não há consenso
nas etapas de planejamento estratégico. Portanto, a utilização do termo “deve-se”, traz a ideia de
imposição, e torna a assertiva errada.
Gabarito: errada.
O planejamento estratégico pode ser desenvolvido por meio das seguintes etapas: determinação
dos objetivos; análise ambiental externa; análise organizacional interna; formulação das
alternativas estratégicas e escolha das estratégias; elaboração do planejamento e sua implantação
mediante planos táticos e planos operacionais.
Comentários:
A assertiva está correta! Perceba que o CESPE, desta vez, trouxe as etapas do planejamento
estratégico defendidas por Chiavenato.
Diferentemente da questão anterior, o CESPE utilizou a palavra “pode” (dando uma ideia de
“opção”; e não de “imposição”).
Portanto, de fato, o planejamento estratégico pode ser desenvolvido por meio das etapas
indicadas por Chiavenato.
Gabarito: correta.
Perceba que o CESPE não defende nenhuma das posições (nem de Chiavenato, nem de Djalma
Oliveira). O CESPE defende a ideia de que não existe consenso nas etapas de planejamento
estratégico. Vamos ver mais uma questão em que o CESPE deixa isso bem claro:
Há consenso entre as metodologias de que o planejamento estratégico deve ter início com o
estabelecimento dos objetivos gerais da organização.
Comentários:
Gabarito: errada.
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“futuros
potenciais”). Para ele, cenários são uma forma de organizar de maneira lógica o maior número de
informações possíveis sobre o futuro. Trata-se de uma técnica qualitativa em que a projeção, a
predição e a imaginação fazem parte do processo.
Chiavenato21, por sua vez, explica que cenários são “estudos do futuro para se construir
diferentes
imagens e visões alternativas favoráveis ou desfavoráveis do ambiente futuro de negócios e suas
interligações”.
Djalma Oliveira22 destaca que os cenários “representam situações, critérios e medidas para a
preparação do futuro da empresa”.
É importante que você saiba que construir cenários não a mesma coisa que “fazer
previsões”.
Isso pois, tudo que acontece fora do ambiente organizacional não está sob o controle da
organização. Portanto, não é possível “prever o futuro”
Os cenários são baseados em incertezas; portanto, resultam em diversos caminhos
distintos. As previsões, por outro lado, são pautadas pela racionalidade; portanto,
indicam um único caminho.
O planejamento baseado em cenários não busca definir com precisão os acontecimentos futuros;
mas sim projetar diversos cenários (ambientes e situações futuras), com o objetivo de fazer com
que os administradores estejam preparados a diferentes possibilidades e possam tomar as
melhores decisões em cada situação que surgir.
20
PALUDO, Augustinho Vicente. Administração Geral e Pública para AFRF e AFT, 3ª edição. Rio de Janeiro, Editora Método:
2017, p.4.
21
CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática, 5ª edição. Barueri, Manole: 2014, p. 110.
22
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento Estratégico: conceitos, metodologia e práticas, 33ª edição. São Paulo,
Atlas: 2015, p. 53.
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Planejar baseado em cenários não é “prever o futuro”, mas sim criar diversos cenários (positivos,
neutros e negativos), no intuito de se criar o maior número possível de situações futuras
potenciais, para que a organização esteja preparada para o que vier a acontecer no futuro.
Por exemplo: Imagine que você começou a estudar agora para o concurso de Auditor Fiscal da
Receita Federal. Então, o seu plano é estudar todas as matérias antes do próximo edital ser
publicado. Contudo, isso levaria bastante tempo. Então, você começa a construir alguns cenários,
tais como: “E se o edital sair daqui 2 meses?” Então estudarei apenas as matérias de direito. “E se o
edital sair daqui a 6 meses?” Então não revisarei o que já estudei, e focarei apenas nas matérias
que ainda não estudei. “E se o edital sair daqui a 2 anos”? Então dará tempo de revisar tudo que já
estudei.
Djalma Oliveira, assim como outros autores, dividem o planejamento por cenários em duas
abordagens: projetiva e prospectiva.23
A abordagem projetiva busca projetar o futuro baseando-se em experiências reais passadas. Essa
abordagem cria um único cenário futuro e certo. Para tanto, utiliza-se de variáveis quantitativas,
objetivas e conhecidas.
A abordagem prospectiva, por sua vez, baseia-se nas ações atuais para criar diversos cenários
futuros e incertos. A abordagem prospectiva utiliza variáveis qualitativas, quantificáveis ou não
quantificáveis, objetivas ou subjetivas e conhecidas ou desconhecidas.
Futuropossível
(Cenário 1)
Futuropossível
(Cenário 3)
Vale destacar, também, que existem cenários de primeira geração e cenários de segunda geração:
Cenários de primeira geração: São chamados de cenários ambientais. São construídos com
o objetivo de melhorar o entendimento das variáveis ambientais do meio externo. São
exploratórios.
23
Oliveira, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento Estratégico: conceitos, metodologia e práticas, 33ª edição. São Paulo,
Atlas: 2015, 124-125.
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Cenários de segunda geração: São chamados de cenários estratégicos. São construídos com
informações incertas e formam a base para a tomada de decisões estratégicas focadas no
futuro.
De acordo com Gomes & Gomes (2012)24, “Cenários é uma ferramenta de planejamento poderosa,
principalmente porque o futuro é imprevisível. Usar cenários é ensaiar o futuro antes de o futuro
chegar. Ao reconhecer sinais de aviso e a história que está emergindo, podem-se evitar surpresas,
adaptar-se e agir efetivamente.”
Existem diversos métodos para a construção de cenários. Dentre os principais, gostaria de destacar
os seguintes:
Lógica intuitiva: É uma metodologia que foca nas visões de mundo dos gestores. É um
instrumento de “percepção” de futuro. Essa metodologia entende que as decisões
envolvem diversos fatores, os quais, na maioria das vezes, não estão sob controle da
organização. Não utiliza análises qualitativas.
Análise do impacto das tendências: É uma metodologia que utiliza modelos probabilísticos
e estatísticos, aliados a uma base de dados, para avaliar a probabilidade de ocorrência de
determinado cenário. Não são avaliadas as inter-relações entre os fatores analisados.
Considera-se apenas aqueles fatores que têm maiores informações históricas disponíveis.
Análise do Impacto cruzado: Esse método analisa o inter-relacionamento de todas as
tendências e eventos significativos identificados, utilizando-se o cruzamento de
probabilidades. Consiste em cruzar os fatores identificados e as expectativas elaboradas por
especialistas. A partir daí, forma-se um modelo matricial ao qual são atribuídos valores
numéricos, no intuito de estabelecer o cenário mais “aceitável” e vários outros com
probabilidade de ocorrência.
Análise prospectiva: Trata-se de método de elaboração de cenários composto basicamente
por seis etapas, quais sejam: delimitação do sistema e do ambiente; análise estrutural do
sistema e do ambiente; listagem dos condicionantes do futuro; análise morfológica; testes
de consistência, ajuste e disseminação; revisão e disseminação.25
24
Gomes, Luiz Flavio Autran Monteiro. Gomes, Carlos Francisco Simões. Tomada de decisão gerencial: enfoque multicritério, 5ª
edição – Rio de Janeiro: Método, 2017, p.5.
25
Kato, Jerry M., Um modelo para a construção de cenários aplicado à Indústria de Transportes Rodoviários de Cargas no
Brasil, Rev. FAE, Curitiba, v.10, n.2, p.182, jul./dez. 2007
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Aula 01
Comentários:
A Lógica intuitiva é uma metodologia que foca nas visões de mundo dos gestores. É um
instrumento de “percepção” de futuro. Essa metodologia entende que as decisões envolvem
diversos fatores, os quais, na maioria das vezes, não estão sob controle da organização. Não utiliza
análises qualitativas.
O gabarito é a letra C.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO S
ITUACIONAL - PES
Enquanto o Planejamento Estratégico “tradicional” é do tipo prescritivo, normativo e genérico, o
Planejamento Estratégico Situacional (PES) é elaborado sob o ponto de vista de determinado
“player” (jogador), e considera que as ações dependem das circunstâncias.
O Planejamento Estratégico “tradicional” baseia-se em um cenário “estático” (ou então de
comportamentos pré-determinado – tem um “viés determinista”) e planejado, ou seja, não leva
em consideração que os outros jogadores irão agir (e se levar, considera que o comportamento
dos outros players é pré-determinado).
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Aula 01
Imagine que o técnico da seleção brasileira de futebol diga para os jogadores o seguinte: “Daniel
Alves, você irá tocar a bola para o Casemiro, que correrá pelo meio do campo, dará 6 passos e
tocará a bola para o Neymar, que então deverá dar 4 passos e cruzar a bola para o Gabriel Jesus
que, por fim, matará a bola no peito e chutará para dentro do gol”.
Nesse momento, Neymar interrompe e diz: “OK Técnico, mas e o time adversário? Permitirá que a
gente faça tudo isso?”
Pois bem, meu amigo! Nesse caso, o técnico da seleção é o Planejamento Estratégico “tradicional”
(considera os demais jogadores como “estáticos”); Neymar, por sua vez, é o Planejamento
Estratégico Situacional (leva em consideração que os demais jogadores irão agir e que as ações
dependerão das circunstâncias).
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Aula 01
De acordo com Huertas (1996) e Adum e Coelho (2007) “o Planejamento Estratégico Situacional é
uma metodologia de planejamento estratégico de governo, desenvolvido pelo economista chileno
Carlos Matus, que ao preencher algumas lacunas do planejamento tradicional e do estratégico
corporativo, acaba por servir aos dirigentes políticos, no governo ou na oposição”. 27
Matus28 destaca que a situação de um governante perante e realidade pode ser sintetizada pelo
o
que ele chama de triângulo de governo, o qual é composto pelo tripé: projeto de governo,
capacidade de governo e governabilidade.Projetode Governo
26
LIDA, Itiro. Planejamento Estratégico Situacional - 2004. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/prod/v3n2/v3n2a04.pdf. p.115. Acessado
em: 08/07/2019.
27
(Huertas, 1996 e Adum e Coelho, 2007) apud ROIC, Ernani, RUIZ, Mauro S. CERÂNTOLA, Adriane Ponce C. O Planejamento Estratégico
Situacional – PES como Instrumento de Processamento Técnico-Político de Conflitos Socioambientais Urbanos. XXXVII Encontro da ANPAD. Rio
de Janeiro/RJ - 7 a 11 de setembro de 2013. Disponível em: http://www.anpad.org.br/admin/pdf/2013_EnANPAD_APB568.pdf. Acessado em:
08/07/2019.
28
MATUS, Carlos. O Plano como Aposta -2006. Disponível em: http://produtos.seade.gov.br/produtos/spp/v05n04/v05n04_07.pdf. p. 35.
Acessado em: 08/07/2019.
29
GIACOMONI, J., PAGNUSSAT, J. Planejamento e Orçamento Governamental – Coletânea – Volume 1. Brasília, Enap: 2006. p.20-
21.
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Aula 01
Você lembra das “etapas” do Planejamento “tradicional” que estudamos anteriormente nessa
aula? Pois bem. O PES, diferentemente do planejamento “tradicional”, possui 04 “momentos”:
Momento explicativo: Trata-se da fase de identificação, seleção e priorização de problemas
estratégicos, bem como de debates sobre as causas, sintomas e efeitos.
Momento normativo: É o momento de definir as propostas do plano. Ou seja, busca-se
estabelecer as propostas necessárias para encarar os problemas anteriormente priorizados.
Momento estratégico: É a fase do desenho da estratégia que será adotada.
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Aula 01
jogo social. (...) Um jogador pode dispor de boas cartas num jogo de baralho, mas, se não souber
jogá-las, perde para outro que tem cartas inferiores”.
Comentários:
O gabarito é a Letra E.
a) constitui uma atividade que se encerra em determinado momento, a partir do qual se inicia sua
implementação.
b) aplicado à gestão pública, o PES considera que a arte de governar está associada ao princípio da
governança, mas não da governabilidade.
c) o modelo adota o conceito de “etapas”, em substituição ao conceito de “momento”.
d) considera que o planejamento deve incluir uma avaliação do poder dos diversos atores sociais
que interagem simultaneamente.
e) essa abordagem tem como máxima a ideia de que “o plano sempre se completa antes da ação”.
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Aula 01
Comentários:
Letra A: errada. Nada disso! Para o PES o planejamento deve ser feito continuamente, e deve
caminhar junto com a execução (implementação).
Letra B: errada. O triângulo de governo de Matus é composto pelo tripé: projeto de governo,
capacidade de governo e governabilidade. Portanto, para o PES, a governabilidade é um fator
bastante importante.
REDES E
ALIANÇAS
Diante de um cenário globalizado cada vez mais competitivo, as empresas têm firmado alianças e
redes para reduzir incertezas, complementar seus recursos (combinando competências
organizacionais) e aumentar suas vantagens competitivas.
Mintzberg32 destaca que as competências organizacionais podem ser combinadas de diversas
formas. Por exemplo, por meio das joint-ventures (estratégia na qual duas empresas se associam
para produzirem determinado produto e entrarem em um novo mercado) ou então por outras
formas de alianças com parceiros, acordos de licenciamento, relações de franquias e contratos de
longo prazo, entre outras, cuja combinação extensiva resulta em redes.
Segundo ele, a combinação de competências pode acontecer em paralelo, como quando uma
empresa de eletrônicos combina sua capacidade de pesquisas com a de uma empresa de produtos
mecânicos para desenvolverem, em conjunto, novos produtos eletromagnéticos. Ou então, pode
acontecer sequencialmente, como quando a capacidade de projeto de uma empresa é combinada
com a capacidade de produção de outra.
31
(Matus, 2006)
32
MINTZBERG, Henry. LAMPEL, Joseph. QUINN James Brian. GHOSHAL Sumantra. O processo da estratégia: conceitos,
contextos e casos selecionados. / Tradução: Luciana de Oliveira da Rocha / Revisão Técnica: Alziro Rodrigues, 4ª edição. Porto
Alegre, Artmed: 2007. p.119
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Aula 01
Nos últimos anos o número de alianças entre empresas tem crescido bastante. Peter Drucker
(1995) sugere que a grande mudança na forma como as empresas estão sendo conduzidas está́ na
aceleração do crescimento de relações baseadas em parcerias.
Isso acontece pois, em um ambiente dinâmico, flexível e que exige constante inovação, está cada
vez mais difícil ser uma empresa “autossuficiente”. Nesse sentido, as alianças permitem que as
empresas consigam alavancar suas forças através das alianças formadas com parceiros.
Barney e Hesterly (2011), destacam que as alianças podem ser de três tipos:
De acordo com Paludo33, “redes são organizações temporárias (várias organizações independentes
– ou organizações e demais atores) conectadas pela Tecnologia da Informação, com
compartilhamento de competências, conhecimentos, ideias, soluções, infraestrutura, processos – e
muita colaboração -, com vistas à resolução de problemas ou à obtenção de ganhos de toda
espécie”.
As redes são dinâmicas, e eficientes. As redes fortalecem as atividades de cada um dos atores
envolvidos (de cada um dos participantes). As redes podem expandir-se e desenvolverem-se de
forma “ilimitada”. Surge, nesse contexto, a organização em rede (estrutura em rede).
33
PALUDO, Augustinho Vicente. Administração Pública, 8ª edição. Rio de Janeiro, Editora Método: 2019. P.248
34
Peter Drucker (apud) MINTZBERG, Henry. LAMPEL, Joseph. QUINN James Brian. GHOSHAL Sumantra. O processo da estratégia:
conceitos, contextos e casos selecionados. / Tradução: Luciana de Oliveira da Rocha / Revisão Técnica: Alziro Rodrigues, 4ª
edição. Porto Alegre, Artmed: 2007. p.224
̧
35
CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática, 5ª edição. Barueri, Manole: 2014. p. 255.
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Aula 01
A ideia principal é que as empresas não são excelentes em tudo que fazem. Portanto, há sempre a
necessidade de firmar parcerias, contratar outros serviços, etc.
Pense, por exemplo, em uma fábrica de automóveis. Ela firma parceria com um fornecedor de
matéria prima. Firma parcerias com revendedores. Possui unidades de distribuição
descentralizadas. Possui equipes de projetos. Firma contratos com empresas de marketing para a
publicidade de seus automóveis. Faz uma aliança com um concorrente que possui algum produto
essencial ao seu negócio, etc.
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Aula 01
- Permite a virtualização do negócio: mesmo que o negócio principal seja “físico”, a rede,
normalmente, é “virtual” (conectada eletronicamente). Isso é bom pois essas empresas
virtuais não precisam de “espaço físico” para funcionar.
Redes e parcerias são estratégias embasadas na colaboração (em maior ou menor grau), e não na
competição entre organizações, com o objetivo de compartilhar recursos e capacidades para
atuação no mercado.
Comentários:
De fato, as redes, alianças e parcerias são estratégias embasadas na colaboração, com o objetivo
de compartilhar recursos e capacidades para uma melhor atuação no mercado.
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Aula 01
Contudo, está incorreto afirmar que “não se tratam de estratégias de competição entre
organizações”. As organizações formam redes, alianças e parcerias, justamente para tornarem-se
mais competitivas. Ou seja, para aumentarem suas vantagens competitivas.
Gabarito: errada.
As empresas fazem alianças e parcerias para melhorar suas respectivas posições competitivas.
Comentários:
Isso mesmo! As alianças têm por objetivo aumentar a vantagem competitiva das organizações.
Gabarito: correta.
b) ecologia populacional;
c) dependência de recursos;
d) neo-institucionalismo;
Comentários:
Ao dizer que a empresa é formada por um conjunto de diferentes organizações, com atividades
coordenadas por contratos, acordos e relações interpessoais, a questão descreve as
características de uma organização em rede.
O gabarito é a letra A.
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Aula 01
ADMINISTRAÇÃO POR
OBJETIVOS
- APO
A Administração por Objetivos (APO) ou Administração por Resultados, faz parte da Teoria
Neoclássica de Administração, e surgiu na década de 1950, quando Peter Drucker publicou um
livro sobre o assunto.
Na APO o foco está nos resultados (nos objetivos organizacionais). Portanto, ao invés de se
preocupar com os processos/atividades/“meios” (eficiência), a APO se preocupa com os
resultados, com os fins (eficácia).
Trata-se de um processo no qual o planejamento (a definição dos objetivos) é feito de “baixo para
cima”. Ou seja, ao invés do chefe impor os objetivos e as metas aos subordinados (de “cima para
baixo”, através da cadeia de comando), os subordinados participam desse processo. Assim, os
objetivos e as metas organizacionais são definidos em conjunto pelos gerentes e pelos
subordinados.
No modelo de Administração por Objetivos, os objetivos e as metas são definidos pelos chefes e
subordinados, em comum acordo, e as responsabilidades são especificadas para cada um, em
função dos resultados esperados.
Reunindo as ideias de Chiavenato36 e de Sobral e Peci37, pode-se dizer que a APO é composta
pelas
seguintes etapas:
Definição e especificação dos objetivos: gerente e subordinado se reúnem para discutirem
e “negociarem” os objetivos, as metas e os resultados esperados. A formulação dos
objetivos é consensual, democrática e participativa. Cria-se um “vínculo” entre funcionário
e chefe, assim como um maior comprometimento com o alcance dos objetivos.
36
CHIAVENATO, Idalberto. Administração Geral e Pública: Provas e Concursos, 5ª edição. São Paulo, Manole: 2018. p.31
37
SOBRAL, F., & PECI, A. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro, 4ª edição. São Paulo, Pearson Prentice Hall:
2008. pp.138-139.
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38
CHIAVENATO, Idalberto. Administração Geral e Pública: Provas e Concursos, 5ª edição. São Paulo, Manole: 2018. p.31-32
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Aula 01
VANTAGENS DESVANTAGENS
da APO da APO
39
SOBRAL, F., & PECI, A. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro, 4ª edição. São Paulo, Pearson Prentice Hall:
2008. pp.139.
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Aula 01
Comentários:
Letra A: correta. De fato, uma das desvantagens da APO é concentrar os esforços no curto prazo,
com prejuízo ao planejamento de longo prazo.
Letra B: errada. Nada disso. Uma das vantagens da APO é o estímulo à participação, à motivação e
ao comprometimento de todos os funcionários
Letra C: errada. Pelo contrário. Uma das vantagens da APO é que ela proporciona uma clarificação
de funções, responsabilidades e autoridade.
Letra D: errada. Nada disso. Uma das vantagens da APO é que ela aumenta a capacidade da
empresa de responder às alterações do ambiente externo
Letra E: errada. Nada disso. Uma das vantagens da APO é que ela obriga os administradores a
estabelecerem as prioridades, metas e medidas de desempenho.
O gabarito é a letra A.
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Aula 01
b) Neoclássica da Administração.
c) Comportamental.
d) Contingencial da Administração.
e) Estruturalista.
Comentários:
Questão tranquila. Na Administração por Objetivos as metas são definidas em conjunto pelo
gerente e pelos subordinados. Além disso, as responsabilidades são especificadas para cada um
em função dos resultados esperados, passando a constituir os indicadores ou padrões de
desempenho sob os quais ambos (subordinado e chege) serão avaliados.
O gabarito é a letra A.
Comentários:
De fato, na administração por objetivos, definem-se metas para cada departamento ou indivíduo e
adotam-se planos de ação.
Contudo, esses planos de ação são constantemente monitorados, no intuito de verificar se estão
realmente funcionando na prática. Desta forma, podem ser tomadas medidas corretivas (para
corrigir eventuais desvios).
Portanto, os planos podem sim ser alterados, a fim de garantir o alcance das metas.
Gabarito: errada.
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Aula 01
Isso mesmo! Ao invés de se preocupar com os processos e com os “meios” (eficiência), a APO se
preocupa com os resultados, com os fins (eficácia).
Gabarito: correta.
A base da administração por objetivos é o processo em que participam o chefe e sua equipe (ou
um subordinado em particular), substituindo o processo hierárquico, no qual o chefe define os
objetivos e os transmite pela cadeia de comando abaixo, para depois avaliar o desempenho da
equipe
Comentários:
Assertiva perfeita! Na APO, ao invés do chefe impor os objetivos e as metas aos subordinados (de
“cima para baixo”, através da cadeia de comando), os subordinados participam desse processo.
Assim, os objetivos e as metas organizacionais são definidos em conjunto pelos gerentes e pelos
subordinados.
Gabarito: correta.
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Aula 01
RESUMO ESTRATÉGICO
Filosofias do Planejamento
sucesso"
Adaptabilidade, Reações às
inovação e Melhorar as mudanças, para
Planejamento melhoria da Incremental
OTIMIZANTE práticas obter melhores
situação existentes resultados
existente possíveis
É "proativo",
Adaptação às Adaptar-se às antecipa-se aos
Planejament contingências, contigências e eventos futuros e Aderente
o voltado para o aos diferentes identifica ações
ADAPTATIVO futuro interesses apropriadas
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Aula 01
Princípios do Planejamento
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Aula 01
Vantagens do Planejamento
Aumento do Foco
Aumento da Flexibilidade
Melhora na coordenação
Melhora no controle
Administração do tempo
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Aula 01
Nível Planejamento
Estratégico Estrat gico
Planejamento
Nível Tático Tático
Planejamento
Nível Operacional Operacional
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Aula 01
Estratégia
Estratégia é definir os caminhos que serão adotados, mediante a alocação dos recursos e levando-
se em consideração o ambiente externo (ambiente no qual a organização está inserida), para que
os objetivos organizacionais sejam alcançados.
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Aula 01
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Aula 01
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Aula 01
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Aula 01
Abordagem PROJETIVA
-projetar o futuro baseando-se em
experiências reais passadas
Abordagem PROSPECTIVA
-cria um único cenário futuro e certo
-baseia-se nas ações atuais
-utiliza variáveis quantitativas, objetivas
econhecidas -cria diversoscenários futuros e incertos
-utiliza variáveis qualitativas, quantificáveis ou
não quantificáveis, objetivas ou subjetivase
conhecidas ou desconhecidas.
Projetiva
Prospectiva
Futuropossível
(Cenário 1)
Futuropossível
(Cenário 3)
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Aula 01
Triângulo de governo
plano
Momentos do PES
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Aula 01
VANTAGENS DESVANTAGENS
da APO da APO
Foca as tarefas e atividades diretamente Depende do apoio e do empenho da
relacionadas ao cumprimento dos objetivos administração de topo (alta cúpula)
Proporciona maior ligação entre os objetivos Pode consumir tempo excessivo e dar origem
gerais da empresa e os objetivos individuais a muita burocracia
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