Simulado 02

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1 3ª SEMANA MAAv

SIMULADO SAÚDE MULHER

01
A tabela abaixo apresenta o risco de gestação em diferentes métodos contraceptivos em 100 mulheres ano,
considerando o uso típico e o perfeito. Identifique os métodos representados pelas letras A, B, C e D,
respectivamente.

a) Pílula combinada, implante de etonogestrel, injetável, DIU hormonal.


b) Pílula combinada, DIU hormonal, injetável, implante de etonogestrel.
c) Injetável, DIU hormonal, pílula combinada, implante de etonogestrel.
d) Injetável, implante de etonogestrel, pílula combinada, DIU hormonal.

02

Paciente, 16 anos, com antecedente de gravidez há 1 ano, interrompida. Apresenta ciclos menstruais
regulares, sexualmente ativa, uso eventual de preservativo. Apresenta antecedente de febre reumática
tratada com penicilina benzatina semestral e faz acompanhamento por lesão mitral leve. Ao exame clínico,
corada, FC 80 bpm, FR 12 ipm, PA 140x90 mmHg. Qual é a conduta mais adequada?

a) Dispositivo intrauterino cobre/prata.


b) Dispositivo intrauterino levonorgestrel.
c) Implante subdérmico etonorgestrel.
d) Contraceptivo valerato estradiol e dienogestel.

03

Os métodos contraceptivos hormonais femininos combinados são seguros e eficazes, porém devem ser
prescritos por um médico ou profissional da saúde que faça parte de um serviço de planejamento familiar
e que avalie se a paciente tem alguma contraindicação a esse uso. Segundo a OMS, com relação aos
critérios de elegibilidade dos métodos contraceptivos orais combinados, categoria 4, assinale a opção
correta.

a) Não se deve utilizar o método de contraceptivos orais combinados, pois a contraindicação é


absoluta, como no caso de cefaleia tensional.
b) Não se deve utilizar o método de contraceptivos orais combinados, pois a contraindicação é
absoluta, como no caso de trombofilia conhecida.
c) Não é recomendado o uso de contraceptivos orais combinados, a menos que métodos mais
adequados não estejam disponíveis ou não sejam aceitáveis, como no caso de presença de
câncer de mama.
d) Não é recomendado o uso de contraceptivos orais combinados, a menos que métodos mais
adequados não estejam disponíveis ou não sejam aceitáveis, como nos casos de trombose venosa
profunda ou de embolia pulmonar atual ou pregressa.

04

Para pacientes com diagnóstico no menacme de adenocarcinoma epitelial de ovário, pelos critérios de
elegibilidade de método anticoncepcional para iniciação do uso da Organização Mundial da Saúde
(OMS), são considerados Categoria 3 (“condição em que os riscos teóricos ou comprovados geralmente
superam as vantagens do uso do método”):

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a) anticoncepcional oral combinado de baixa dosagem/anticoncepcional injetável combinado.


b) anel vaginal combinado/anticoncepcional oral de desogestrel.
c) acetato de medroxiprogesterona de depósito/implante subdérmico de etonogestrel.
d) dispositivo intrauterino de cobre/sistema intrauterino liberador de levonorgestrel.
05
Paciente 26 anos, comparece ao seu consultório, pois convive há alguns anos com dispareunia e
dismenorreia importantes, e recentemente recebeu diagnóstico de endometriose. Está sem método
contraceptivo e deseja discutir sobre a melhor opção. Em relação ao seu histórico de saúde, revela ser
portadora de epilepsia bem controlada com carbamazepina. De acordo com os critérios de elegibilidade,
assinale a alternativa que apresenta o método MAIS adequado para essa paciente.

a) Anticoncepcional combinado.
b) Pílula de progesterona isolada.
c) DIU de cobre.
d) Sistema intrauterino liberador de levonorgestrel.
06
A mulher vai construindo, durante a gestação, condições para aumento dos fatores de coagulação e do
fibrinogênio. Todo esse processo aumenta o risco de TEV (tromboembolismo venoso) profundo,
principalmente no puerpério. Em relação ao TEV profundo no pós-parto e aos outros fatores de risco
associados e com base nos critérios de Elegibilidade Médica para os métodos contraceptivos no pós-
parto, assinale a alternativa correta.

a) DIU – LNG é categoria 1 para ≥ 4 semanas pós-parto em mulheres que amamentam.


b) Anticoncepcional hormonal combinado oral é categoria 3 para ≥ 42 dias pós-parto em mulheres
que não amamentam.
c) Anel vaginal é categoria 4 de 6 semanas a 6 meses pós-parto, em mulheres em amamentação.
d) DIU de cobre é categoria 3 para < 48 horas pós-parto, incluindo inserção imediata pós saída da
placenta.
e) Implante de etonogestrel é categoria 3 para até 6 semanas pós-parto, em mulheres em
amamentação.
07
Uma paciente com 10 semanas de idade gestacional comparece a consulta para avaliação de resultados
dos exames solicitados na rotina do pré-natal. Apresenta exame de glicemia de jejum 91 mg/dL. O teste
oral de tolerância à glicose (TOTG) com avaliação da glicemia de jejum, após uma hora e após duas horas,
tem os limites para o DMG de 92 mg/dL (jejum), de 180 mg/dL (após uma hora) e de 153 mg/dL (após duas
horas).Nesse caso, a conduta recomendada para o rastreamento e para a definição da presença ou não
de diabetes gestacional é realizar o TOTG com

a) 100 g, entre 32 e 36 semanas gestacional, já que o diagnóstico é feito com pelo menos um valor
alterado.
b) 75 g, entre 24 e 28 semanas de gestação, visto que o diagnóstico é feito com pelo menos um valor
alterado.
c) 75 g, entre 22 e 28 semanas de gestação, pois o diagnóstico é feito com pelo menos dois valores
alterados.
d) 100 g, entre 34 e 36 semanas de gestação, uma vez que o diagnóstico é feito com pelo menos dois
valores alterados.

08
Uma mulher de 30 anos vem para a primeira consulta pré-natal na UBS. Com base na data da sua última
menstruação, está com 9 semanas de gestação. Quando indagada por mais tempo, observou-se que
não tem certeza do primeiro dia da data da última menstruação. A estimativa mais eficaz para o cálculo

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da idade gestacional seria

a) ultrassonografia de primeiro trimestre.


b) ultrassonografia de segundo trimestre.
c) nível quantitativo de hCG sérica.
d) continuar usando a data da última menstruação se ela for compatível com a altura uterina.
e) Utilizar a altura uterina como referência para a estimativa da idade gestacional.A condição mais
importante para que ele tenha acesso ao medicamento gratuitamente é levar a prescrição do
médico de seu plano de saúde para uma das unidades onde há dispensação do medicamento.

09
Secundigesta com um parto normal há 2 anos de 37 anos, com idade gestacional de 8 semanas e 1 dia
pela DUM, vem para primeira consulta de pré-natal. Traz carteira da vacinação com as seguintes
anotações: dT (difteria e tétano) com 3 doses há 2 anos, tríplice viral há 16 anos, influenza há 2 anos.
Assinale a alternativa que indica a correta orientação vacinal.

a) Indicar agora a vacina contra influenza e o esquema vacinal para hepatite B (3 doses) e aguardar
a 20ª semana para administrar 1 dose de dTpa.
b) Indicar agora a dTpa e aguardar a 20ª semana para administrar esquema vacinal da hepatite B (3
doses) e Influenza.
c) Indicar agora o esquema vacinal de hepatite B e influenza. Sem necessidade de outras
complementações durante a gestação.
d) Indicar agora o esquema vacinal de hepatite B e Influenza. Aguardar a 20ª semana para realizar
dTpa e reforço do tríplice viral.

10
A Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu que a proteção à maternidade tem como objetivo garantir
a saúde das mulheres durante a gestação, o puerpério e o aleitamento, além de ensinar os cuidados
dispensados às crianças. Na assistência pré-natal de risco habitual
a) o uso de ácido fólico na dose de 0,4 mg/dia, com o objetivo de prevenir defeitos de fechamento do
tubo neural, iniciado um mês antes da gravidez, deverá ser mantido durante o período de
embriogênese (até 16 semanas). Ideal seria que as gestantes portadoras de doenças crônicas já
estivessem com sua medicação de uso contínuo adequada previamente à gravidez.
b) a prenhez intrauterina por ultrassonografia endovaginal corresponde a hCG acima de 5000
mLU/mL. Níveis entre 4000 e 3999mL/mL sugere gravidez anormal ou ectópica. Níveis de hCG
maiores do que o normal indicam gravidez molar ou múltipla.
c) a ultrassonografia morfológica de primeiro trimestre deve ser realizada entre a 14ª e 16ª semanas,
com o objetivo de detectar a síndrome de Down (89%) e a trissomia do 18 (95%) através da medida
da translucência nucal e avaliação do osso nasal eleva o índice de detecção de síndrome de Down
para cerca de 95%.
d) o rastreamento de diabetes gestacional é na primeira consulta pré-natal com 75 mg de dextrozol,
e os valores propostos para diagnóstico foram jejum de 90 mg/dL; 1ª hora de 165 mg/dL; 2ª hora de
143 mg/dL.
e) a cultura de estreptococo do grupo B do introito vaginal e perianal se associa ao aumento da
morbimortalidade perinatal. Pode ser transmitida ao recém-nascido durante a gestação e o parto,
levando à pneumonia, meningite e septicemia. O exame deve ser realizado na primeira consulta
pré-natal e, quando negativo, repetir com 22 semanas por volta de 35 semanas; e quando positivo,
fazer a antibioticoprofilaxia anteparto.

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Paciente, 29 anos, gestante 7 semanas, comparece ao atendimento no centro de saúde para iniciar o pré-
natal de baixo risco. Nega queixas. A quantidade mínima de consultas de pré-natal e os exames
necessários na primeira consulta do pré-natal de baixo risco, preconizado pelo Ministério da Saúde são,
respectivamente:

a) 5 consultas. Tipagem Sanguínea, Hb/Ht, VDRL, Glicemia em jejum, urina rotina e urocultura, Anti-HIV
1 e 2, HBsAg, Toxoplasmose IgM e IgG, Sorologia para Rubéola, Sorologia Citomegalovírus,
colpocitologia oncótica caso não tenha realizado no ano anterior.
b) 6 consultas. Tipagem Sanguínea, Hb/Ht, VDRL, Glicemia em jejum e hemoglobina glicada,
ultrassonografia morfológica, urina rotina e urocultura, Anti-HIV 1 e 2, HBsAg, Toxoplasmose IgM e IgG,
Sorologia para Rubéola, Sorologia Citomegalovírus, colpocitologia oncótica caso não tenha
realizado no ano anterior.
c) 5 consultas. Tipagem Sanguínea, Hb/Ht, VDRL, Glicemia em jejum, ultrassonografia morfológica, urina
rotina e urocultura, Anti- HIV 1 e 2, HBsAg, Toxoplasmose IgM e IgG, Sorologia para Rubéola, Sorologia
Citomegalovírus, colpocitologia oncótica caso não tenha realizado no ano anterior.
d) 6 consultas. Tipagem Sanguínea, Hb/Ht, VDRL, Glicemia em jejum, urina rotina e urocultura, Anti-HIV
1 e 2, HBsAg, Toxoplasmose IgM e IgG, colpocitologia oncótica caso não tenha realizado no ano
anterior.

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Mulher, 18a, G2P0A1, idade gestacional de 21 semanas, sem queixas ou alterações ao exame físico. Exames
laboratoriais de rotina pré-natal: hemoglobina=11,4g/dL; hematócrito=36%; glicemia de jejum=82 mg/dL;
exame de urina: normal; urocultura=negativa. Sorologias: sífilis=negativa; toxoplasmose=IgG positivo e
IgM negativo; HIV=negativa; hepatite C=negativa; Hepatite B=AntiHBs positivo, HBsAg e antiHBc negativos.
Refere que desde a menarca apresenta fluxo menstrual intenso e com duração de sete dias. É CORRETO
AFIRMAR QUE:
a) Os exames sugerem anemia na gestação; investigar com eletroforese de hemoglobina.
b) Os exames estão normais; orientar dieta e prescrever 40mg de ferro elementar ao dia, em uso
contínuo.
c) Trata-se de anemia ferropriva; prescrever 200mg de ferro elementar ao dia, por três meses.
d) Trata-se de traço talassêmico; prescrever 40mg de ferro elementar e 5mg de ácido fólico ao dia,
por três meses.
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Assinale a assertiva correta sobre assistência pré-natal.

a) No exame físico da gestante, a ausculta dos batimentos cardiofetais pode ser feita a partir da 6a
semana de gestação com sonar Doppler.
b) No 3º trimestre de gestação, o decúbito dorsal materno pode levar ao efeito Poseiro, que se
caracteriza por bradicardia materna e taquicardia fetal.
c) Toda gestante deve receber pelo menos 1 dose da vacina dTpa, mesmo que tenha recebido dTpa
na gestação anterior e dT na gestação atual.
d) A presença de anticorpos IgG para toxoplasmose com baixa avidez no 1o trimestre de gestação
indica infecção antiga e exclui infecção aguda nos últimos 3 meses.

14
Para o uso de fármacos na gravidez deve-se ter conhecimento sobre a ação desses no organismo
materno e suas repercussões no feto. Embora vários projetos de classificação do uso dos fármacos na
gravidez estejam em curso, ainda é adotada a classificação do FDA (Food and Drugs Administration).
Sobre essa classificação e o uso de drogas na gravidez pode-se afirmar que:

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a) A classificação, de acordo com o FDA, consiste em 6 grupos A, B, C, D, E e X.


b) O grupo X compreende o grupo de medicamentos que ainda não foi testado o uso na gravidez.
c) O grupo D compreende os medicamentos para os quais os estudos animais revelam efeitos
adversos no feto, mas sem estudos controlados na mulher. Podem ser ministrados se o benefício
justificar o potencial teratogênico.
d) O grupo A compreende os medicamentos para os quais os estudos controlados em mulheres não
demonstram risco para o feto quando administrados no primeiro ou nos demais trimestres. A
possibilidade de lesão fetal é remota.
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Paciente de 33 anos, Gesta 2 Para 1, tem histórico de pré-eclâmpsia com 28 semanas e está iniciando
uma nova gestação com 7 semanas de gestação. Qual conduta é necessária para a prevenção da pré-
eclâmpsia, tendo histórico pessoal positivo?

a) Iniciar Ácido Acetilsalicílico 100 mg com 12 semanas.


b) Iniciar Apresolina 25 mg oral 2 vezes ao dia.
c) Iniciar Metildopa 250 mg oral 2 vezes ao dia com 12 semanas.
d) Corticoide
e) Nenhum medicamento e apenas observação da pressão arterial.

16
Em consulta de pré-natal, gestante de 34 anos de idade, na 30a semana de gestação,afirma que vem
apresentando cefaleia e cansaço com piora nos últimos três dias. Também relata que apresentou
turvação visual ao se levantar hoje. Nega comorbidades prévias. Ao exame físico, PA: 140x100mmHg,
edema de membros inferiores ++/4+. Teste de proteinúria: positivo. Indique a medicação que deverá
inicialmente ser prescrita para essa paciente.

a) Hidralazina.
b) Sulfato de magnésio.
c) Nifedipina ou metildopa.
d) Metildopa.

]17

As doenças hipertensivas da gestação ainda representam um importante causa de óbito materno no


Brasil. No que se refere ao diagnóstico e ao manejo dessas condições, assinale a alternativa correta.
O diagnóstico de pré-eclâmpsia sempre exige a comprovação de proteinúria > 300 mg / 24 horas.

a) O uso do sulfato de magnésio, no contexto do manejo da pré-eclâmpsia com sinais de gravidade,


tem como objetivo a neuroproteção fetal.
b) A observação de níveis pressóricos superiores a 140 mmHg x 90 mmHg antes das 20 semanas de
idade gestacional, sem proteinúria associada, permite o diagnóstico de hipertensão gestacional.
c) Nos casos de hipertensão arterial sistêmica prévia à gestação, a recomendação atual é que seja
mantido o anti-hipertensivo de uso habitual da paciente, apenas com ajuste de posologia,
independentemente da classe a que pertencer o medicamento.
d) O manejo dos distúrbios hipertensivos da gestação inclui a solicitação de rotina laboratorial,
apresentando como objetivo, entre outros, a identificação de critérios laboratoriais de gravidade e
síndrome HELLP.
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Paciente de 17 anos, nuligesta, chega em unidade de pronto atendimento referindo ter sofrido violência
sexual. Relata que há cerca de três horas foi abordada por dois homens encapuzados, sob ameaça
constante de arma de fogo e sem reconhecimento dos agressores. Houve penetração vaginal sem
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preservativo, com percepção de secreção semelhante a sêmen após a agressão. Informa que faz uso de
anticoncepcional oral combinado regularmente há dois anos. Relata que sua vacinação está atualizada.
Além de antirretrovirais, deve ser prescrito(a)

a) levonorgestrel 1,5mg; penicilina benzatina 2,4M UI; ceftriaxona 500mg; azitromicina 1g.
b) penicilina benzatina 2,4M UI; secnidazol 2g; ceftriaxona 500mg; azitromicina 1g.
c) levonorgestrel 1,5mg; penicilina benzatina 2,4M UI; secnidazol 2g; ceftriaxona 500mg; azitromicina 1g.
d) levonorgestrel 1,5mg; penicilina benzatina 2,4M UI; secnidazol 2g; ceftriaxona 500mg.
e) a associação da metronidazol via vaginal.

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Paciente de 29 anos, sexo feminino, com 2 filhos vivos solteira e sem parceiro, procura o PS para interrupção
da gravidez. Alega ter sido vítima de estupro há 2 meses, mas na ocasião não procurou a polícia e nem
atendimento médico por constrangimento. Na situação descrita, assinale a alternativa correta.

a) Há obrigatoriedade de fazer o boletim de ocorrência, para que a interrupção seja possível.


b) Há necessidade de uma autorização judicial para a interrupção da gestação.
c) Há indicação de iniciar o pré-natal pois ela não tem direito de interromper a gestação.
d) Há permissão legal de interromper a gestação somente com o relato das circunstâncias.

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Adolescente comparece ao pronto-socorro ginecológico, no domingo pela manhã, 30 horas após ter sido
vítima de violência sexual, com consumação da relação sem uso de preservativo. Nesse caso, a conduta
a ser tomada é

a) administrar, imediatamente, o levonorgestrel 0,75mg (em dose única), a profilaxia para sífilis e HIV,
além de colher sangue e material para análise do conteúdo vaginal.
b) prescrever o levonorgestrel 1,5mg e realizar coleta de sangue para exames sorológicos, tratando
de acordo com o resultado desses exames.
c) proceder à coleta de material no sangue bem como do conteúdo vaginal e, depois, administrar a
profilaxia para infecções sexualmente transmissíveis.
d) administrar, imediatamente, o levonorgestrel 1,5mg bem como prescrever profilaxia para sífilis,
clamídia, gonorreia, hepatite B e HIV.
.
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O abuso sexual de jovens e crianças é uma realidade que deve ser sempre lembrada no atendimento
desta população. A alternativa que indica investigação e intervenção multidisciplinar focando no provável
quadro de violência sexual, é:
a) paciente do sexo masculino, de 8 anos, veio a consulta na atenção básica de saúde, acompanhado
da mãe, que relata que tem tido comportamento mais reservado, ficando até oito horas por dia no
celular, com dificuldade de relacionamento com colegas de turma.
b) paciente do sexo feminino, de 9 anos, veio a consulta na atenção básica de saúde, acompanhada
da mãe, que relata que tem tido comportamento mais reservado, tendo observado corrimento
vaginal iniciado há quatro dias, de forma esbranquiçada, não teve menarca e nem pubarca sem
outras queixas.
c) paciente do sexo feminino, de 7 anos, veio a consulta na atenção básica de saúde, acompanhada
da mãe, que relata que tem tido comportamento mais reservado, tendo observado lesão verrucosa
em céu da boca, não teve menarca e nem pubarca sem outras queixas.
d) paciente do sexo feminino, de 10 anos, veio a consulta na atenção básica de saúde, acompanhada
da mãe, que relata que tem tido comportamento mais reservado, ficando quadro choroso e
evitando ir à escola.
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e) paciente do sexo masculino, de 12 anos, veio a consulta na atenção básica de saúde, acompanhada
da mãe, que relata que tem tido comportamento mais reservado, tendo observado postura mais
sexualizada, sem outras queixas.

22
Mulher de 28 anos de idade procura unidade de emergência, relatando história de violência sexual. Refere
que estava em uma festa na noite anterior e que, após a ingesta de uma bebida, não se lembra mais do
que aconteceu. Após isto, relatou que acordou em um quarto de motel sozinha, apresentando
sangramento genital e equimoses no pescoço. Assinale a alternativa que contém um questionamento
pertinente para o cuidado em saúde deste caso, que deve ser feito na avaliação inicial da paciente na
UBS:

a) “Você utiliza algum método anticoncepcional?”


b) “Você já registrou boletim de ocorrência na polícia?”
c) “Qual era o tipo de bebida que você ingeriu na noite anterior?”
d) “Você perguntou se alguém viu com quem você saiu da festa?”
e) “Você utilizou algum tipo de droga ilícita na noite anterior?”
23
O câncer de colo uterino é doença ainda frequente no nosso meio, sobretudo na região Norte do Brasil,
onde também há a maior taxa de mortalidade. Programas de rastreamento foram implementados no
Brasil a partir da década de 1970 e mantém-se vigente até os dias de hoje. Nesse contexto, e acerca da
relação entre o HPV e o câncer de colo uterino, é correto afirmar:

a) Os testes de detecção do HPV não podem ser utilizados como medida de rastreamento de câncer
de colo uterino na população em geral.
b) Qualquer sorotipo de HPV é considerado de alto risco para câncer de colo uterino.
c) A vacinação contra o HPV é considerada método eficaz de prevenção primária para o câncer de
colo uterino.
d) O diagnóstico definitivo do HPV é firmado apenas pelo exame anatomopatológico da lesão.

24
Mulher de 23 anos realiza pela primeira vez a citologia oncótica de Papanicolau. Tem vida sexual ativa há
5 anos e relata ter tido 3 parceiros sexuais neste período. Exame ginecológico sem alterações. O resultado
da citologia revela lesão epitelial escamosa de alto grau (NIC II), sem a presença de células endocervicais
no esfregaço. Qual a conduta recomendada?

a) Nova citologia oncótica.


b) Pesquisa de HPV por método de biologia molecular.
c) Conização cervical.
d) Colposcopia e biópsia dirigida.
25
Uma paciente com 29 anos, nuligesta, sexualmente ativa, foi submetida a exame citopatológico em uma
unidade básica de saúde. Exame anterior realizado há 1 ano não apresentava alterações. O exame atual
apresentou o seguinte resultado: metaplasia escamosa, alterações inflamatórias moderadas, presença
de bacilos de Doderlein. Nesse caso, a paciente deve ser orientada a

a) cauterizar colo uterino.


b) repetir citologia em 3 anos.
c) repetir citologia em 6 meses.
d) usar creme vaginal com metronidazol.

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Gestante de 26 anos, com 20 semanas de idade gestacional, procura unidade básica de saúde com
queixa de febre alta, dor de garganta e tosse seca há 24 horas. Não foi vacinada para influenza. Ao exame
físico, encontra-se em bom estado geral, eupneica, acianótica; com T: 38°C; PA: 105 x 80 mmHg; FR: 20
irpm. Hiperemia de orofaringe e ausculta pulmonar normal. A melhor conduta médica é:
a) Prescrever antitérmico, hidratação e orientá-la a retornar em 24 horas se houver piorado quadro.
b) Prescrever sintomáticos, aplicar a vacina para influenza e orientá-la a retornar em 24horas se
houver piora do quadro.
c) Prescrever antitérmico, oseltamivir, hidratação e orientá-la a retornar em 24 horas se houver piora
do quadro.
d) Orientar hidratação, banho morno e compressas frias para reduzir a temperatura e retorno em 24
horas.
e) Orientar hidratação, prescrever oseltamivir, antitérmico, aplicar a vacina para influenza e orientá-
la a retornar em 24 horas se houver piora do quadro. Analise as afirmativas em relação às
parasitoses intestinais:
27
O rastreamento do câncer de colo uterino através da coleta da colpocitologia oncótica continua sendo a
estratégia mais adotada para detecção de lesões precursoras do câncer de colo uterino, em fases iniciais
e ainda assintomáticas. Esse rastreamento obedece a recomendações. Assinale a recomendação que
não está de acordo com os padrões do Ministério da Saúde.

a) Começar em mulheres com mais de 25 anos que já iniciaram atividade sexual.


b) Em mulheres com mais de 64 anos e que nunca fizeram a coleta de colpocitologia oncótica, deve-
se realizar dois exames com intervalo de um a três anos.
c) Durante a gestação, não se recomenda seguir o rastreio de acordo com a faixa etária e
periodicidade das demais mulheres, e sim aguardar o término da gestação para fazer a coleta.
d) Mulheres que fizeram histerectomia total por patologias benignas podem ser excluídas do
rastreamento, caso tenham exames anteriores normais.
e) No caso de mulheres que não tenham tido a sexarca, não há indicação para rastreamento do
câncer de colo uterino.
28
Paciente de 55 anos com uma mamografia com classificação BI-RADS 3. O que significa essa
classificação?
a) Lesão altamente suspeita para malignidade
b) Lesão que deverá ser reavaliada em 6 meses
c) Lesão maligna já biopsiada, mas não submetida ao tratamento definitivo
d) Lesão com 95% de possibilidade de malignidade

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Paciente, 46 anos, mantém ciclos menstruais regulares, marido vasectomizado, antecedente de 2
gestações e 2 partos normais. Refere irmã com diagnóstico de hiperplasia ductal mamária aos 55 anos e
outra irmã com diagnóstico de câncer de mama aos 58 anos. Qual a melhor estratégia de rastreamento?

a) Ultrassonografia mamária a cada 2 anos.


b) Mamografia a cada 2 anos.
c) Ressonância magnética a cada 2 anos.
d) Mamografia associada a ultrassonografia anualmente.

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