Acústica, Masterização e Engenharia Do Som
Acústica, Masterização e Engenharia Do Som
Acústica, Masterização e Engenharia Do Som
MASTERIZAÇÃO E
ENGENHARIA DO
SOM
JANAINA DE ANDRADE
EXPEDIENTE
FICHA CATALOGRÁFICA
104 p.
“Graduação - EaD”.
1. Acústica 2. Masterização 3. Engenharia do Som 4. EaD. I. Título.
CDD - 781
Impresso por:
RECURSOS DE IMERSÃO
A P RO F UN DANDO E U INDICO
P E N SA N D O JU NTO S
ZO O M N O CO N HEC I M ENTO
I N DICAÇÃO DE FIL ME
Utilizado para desmistificar
pontos que possam gerar
confusão sobre o tema. Após o Uma dose extra de
texto trazer a explicação, essa conhecimento é sempre
interlocução pode trazer pontos bem-vinda. Aqui você terá
adicionais que contribuam para indicações de filmes que se
que o estudante não fique com conectam com o tema do
dúvidas sobre o tema. conteúdo.
E M FO CO I N DICAÇÃO DE L IVRO
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CAMINHOS DE APRENDIZAGEM
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UNIDADE 1
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UNIDADE 2
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UNIDADE 3
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UNIDADE 4
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UNIDADE 5
EQUIPAMENTOS E MATERIAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90
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UNIDADE 1
TEMA DE APRENDIZAGEM 1
ENGENHARIA DO SOM:
VELOCIDADE, DIRECIONAMENTOS E
TRATAMENTOS
MINHAS METAS
Observar os materiais com capacidade acústica utilizados em locais para emissão sonora.
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UN I C ES UMA R
VAMOS RECORDAR?
Também lhe convido a assistir a este vídeo sobre a acústi-
ca dos instrumentos musicais, para iniciarmos nossa
jornada nas propriedades acústicas.
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 1
O QUE É SOM?
A P RO F UNDA NDO
É importante lembrar que o som não se propaga apenas em um meio. Além do ar, o
som também é capaz de se propagar na água e em objetos de diversos materiais.
O som é a interpretação, pelo cérebro, das vibrações geradas por meio dos movi-
mentos de um objeto, que são transmitidas pelo meio elástico (SIQUEIRA, 2020).
A velocidade da transmissão do som depende da proximidade das moléculas do
meio em que está se propagando. Dessa forma, quanto mais próximas as molécu-
las, mais rápida a propagação do som. O som, segundo Schafer (2011), é aquele
com capacidade de interromper o silêncio; independentemente de sua força, ele
ilumina a interrupção do silêncio, do vazio.
“
Sabemos que o som é onda, que os corpos vibram, que essa vibração
se transmite para a atmosfera sob a forma de uma propagação ondu-
latória, que o nosso ouvido é capaz de captá-la e que o cérebro a in-
terpreta, dando-lhe configurações e sentidos (WISNIK, 2004, p. 19).
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A P RO F UNDA NDO
Com base nos estudos das Leis de Newton, por meio da terceira lei, que diz que
“dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço”, compreendemos que
estamos sempre cercados de outros objetos, seres vivos; todos estão no espa-
ço. Junto a eles, temos o ar, que também ocupa os espaços que não consegui-
mos ver a olho nu. Dessa forma, o que se movimenta ocupa um novo lugar que
antes era ocupado pelo próprio ar, que será deslocado e terá que se posicionar
novamente em outro local (SIQUEIRA, 2020).
Já sabemos que para ter um som, precisamos também do receptor. Nesse caso,
falamos sobre os seres humanos e sua capacidade auditiva, em que os órgãos ou-
vidos (formados por várias estruturas em três partes: ouvido externo, médio e in-
terno) são capazes de captar vibrações do ar, atuando na ampliação das vibrações,
transformando-as em mensagem nervosa com atuação do sistema nervoso central.
“
O fenômeno sonoro físico é percebido pelo aparelho auditivo,
composto pelas orelhas e pelo córtex auditivo. De forma geral,
todo o processo do som chegar ao nosso sistema e passar pelas
orelhas antes de chegar ao cérebro, é chamado de “sensação auditi-
va”, pois está relacionada à forma como o indivíduo a compreende
(BRANDÃO, 2018, p. 58).
Nosso ouvido é capaz de captar variações entre 20 a 20.000 Hz, ou seja, entre 20
e 20.000 vezes por segundo; abaixo ou acima desses valores, nosso ouvido não
terá a percepção do som que é emitido nas frequências fora de nosso alcance.
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E U IN D ICO
RUÍDO
O ruído pode confundir, muitas vezes, nossa percepção. Iniciamos nossa fala
sobre o ruído conforme a defesa de Schafer (2011, p. 56-57): “Ruído é som inde-
sejável, [...] é qualquer som que interfere. É o destruidor do que queremos ouvir”.
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UN I C ES UMA R
Descrição da Imagem: a figura apresenta uma ilustração com fundo em cor rosa-salmão. Ao fundo, na parte
superior à esquerda, temos a imagem de um avião em posição lateral, com o bico apontando para cima e para a
direita, na cor branca, com asas e cauda rosa e roxo. Ao seu redor, nuvens em tonalidade de rosa com transparência
aparecem até a metade da figura. No plano seguinte, temos a imagem de um megafone, de tamanho duas vezes
maior que o avião, nas cores branca e rosa. A sua frente, saindo de sua abertura de som, há três raios, em amarelo,
com a mesma distância entre si em direção ao lado esquerdo da figura. No centro da imagem, logo ao lado do
megafone, há um carro, em posição lateral, com carcaça rosa e pneus na cor roxa. Em seu capô, na parte superior,
há um balão, com bordas irregulares e pontiagudas, rosa-claro, com a palavra “HONK”. Na frente do carro, temos a
representação de uma pessoa; um homem, de frente, com camiseta de manga comprida branca e bermuda acima
do joelho em azul-escuro, com as mãos sobre sua cabeça. Ao lado do carro, próximo ao capô, há duas pessoas;
na sequência, há uma mulher ao lado de um homem, ambos com a mão na cabeça. A mulher está vestindo uma
camiseta azul e calça rosa e o homem uma camiseta rosa e calça azul-escuro. Do lado do carro, próximo ao porta-
-malas, temos um homem todo vestido de azul, de frente, apontando sua mão direita para o carro, bem próximo à
parte superior traseira. Logo ao seu lado, posicionada mais à frente, temos uma mulher vestida de azul, com a mão
esquerda na cintura, a mão direita no rosto e com três pontos amarelos acima de sua cabeça. Fim da descrição.
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RUÍDO ESPECÍFICO
RUÍDO AMBIENTAL
RUÍDO RESIDUAL
RUÍDO INICIAL
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FENÔMENO REFLEXÃO
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Descrição da Imagem: a figura apresenta cinco quadrados vistos de forma superior e lateralizada. Há na base da
imagem, três dos quadrados, na cor cinza, um ao lado do outro; e mais acima, os outros dois quadrados, posicionados
de forma intercalada entre os três que estão abaixo. Da esquerda para a direita, o primeiro quadrado apresenta
textura no formato de 16 pirâmides. Na sequência, o segundo quadrado apresenta 16 quadrados menores em relevo
como textura. O terceiro apresenta quatro quadrados de relevo com quatro linhas paralelas, produzindo efeito de
sobe e desce. Superiormente, o primeiro quadrado da esquerda apresenta textura com quatro formatos ondulados.
O quinto quadrado, na sequência, apresenta textura de quatro retângulos mais elevados. Fim da descrição.
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Eco
Reverberação
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Ressonância acústica
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Sabemos que todo corpo capaz de vibrar, o faz em sua frequência natural. Quando
temos um corpo vibrando na frequência natural de um segundo corpo, o primeiro
induz o segundo a vibrar. Dizemos, então, que eles estão em ressonância.
Efeito Doppler
Essa característica, que é conhecida como Efeito Doppler-Fizeau, torna o som mais
agudo quando as fontes se aproximam, e mais grave no caso de se afastarem.
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SISTEMA DE SONORIZAÇÃO
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NOVOS DESAFIOS
Identificamos parâmetros e elementos do áudio que são de extrema importância
para a relação com a composição acústica. Determinamos as diferenças entre o
condicionamento e o isolamento acústico, compreendendo os equipamentos e
composições estruturais, que podem influenciar na qualidade sonora e emissão no
local. Assim, conhecer os parâmetros da engenharia de áudio e dos fundamentos
da acústica possibilitará a atuação profissional e compreensão dos fenômenos que
envolvem a emissão sonora, seja para construção de estruturas acústicas, trabalhos
em estúdios, gravação, captação e edição de áudio, organização de eventos e atuação
com grupos musicais, como a organização de coros, em que ocorre a emissão de
inúmeras vozes, com timbres, alturas e intensidades diferentes, que são captadas
em locais fechados e ambientes abertos. A compreensão de cada elemento sonoro
e ação da acústica irá refletir na qualidade de captação sonora no ambiente.
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VAMOS PRATICAR
a) O som é onda que os corpos vibram; essa vibração se transmite para a atmosfera sob
a forma de uma propagação ondulatória que o nosso ouvido é capaz de captar e o
cérebro interpreta.
b) Dependente da fonte de emissão, o som sempre terá a produção de vibrações sonoras
que serão interpretadas pelo nosso cérebro.
c) Por meio da primeira lei de Newton, que diz que “dois corpos não ocupam o mesmo
lugar no espaço”, compreendemos que estamos sempre cercados de outros objetos,
seres vivos; todos estão no espaço.
d) O órgão ouvido (formado por várias estruturas, divididas em duas partes: ouvido exter-
no e interno) é capaz de captar vibrações do ar, atuando na ampliação das vibrações.
e) O fenômeno sonoro químico é percebido pelo aparelho auditivo, composto pelas ore-
lhas e pelo córtex auditivo.
a) I, apenas.
b) III, apenas.
c) I e II, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
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VAMOS PRATICAR
3. O emissor tem a função de produzir um distúrbio no meio, que será percebido pelo
receptor. É importante notar que o meio tem influência na qualidade do distúrbio, pois
afeta a maneira como este se propaga. Observe as alternativas e indique a correta
sobre o ruído:
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REFERÊNCIAS
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CONFIRA SUAS RESPOSTAS
1. Opção A. O som é onda que os corpos vibram; essa vibração se transmite para a atmosfera
sob a forma de uma propagação ondulatória, que o nosso ouvido é capaz de captar e que
o cérebro interpreta. Para estarem corretas, as demais alternativas deveriam apresentar
a seguinte redação: b) Independentemente da fonte de emissão, o som sempre terá a
produção de vibrações sonoras que serão interpretadas pelo nosso cérebro; c) Por meio
da terceira lei de Newton, que diz que “dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço”,
compreendemos que estamos sempre cercados de outros objetos, seres vivos – todos
estão no espaço; d) O órgão ouvido (formado por várias estruturas, divididos em três par-
tes: ouvido externo, médio e interno) são capazes de captar vibrações do ar, atuando na
ampliação das vibrações; e) O fenômeno sonoro físico é percebido pelo aparelho auditivo,
composto pelas orelhas e pelo córtex auditivo.
2. Opção E. Estão corretas as afirmações I, II e III, pois ruído, conforme os estudos de psi-
coacústica, é uma sensação que pode ser desagradável ou rejeitada por um indivíduo.
Com base nesse conceito, podemos, então, compreender que um ruído não é considerado
ruído para todas as pessoas. É uma concepção subjetiva que envolve a percepção e sen-
sibilidade auditiva de cada indivíduo, em que algumas vibrações podem gerar incômodo
no processo de compreensão sonora.
3. Opção C. Ruído residual: sons e ruídos do ambiente sem a presença do ruído específico. Para
estarem corretas, as demais alternativas deveriam apresentar a seguinte redação: a) Ruído
específico: sob investigação; indicado a uma fonte específica; b) Ruído ambiental: qualquer
fonte sonora próxima ou distante da medição sonora, como meios de transporte, obras,
pássaros, entre outros; d) Ruído inicial: ruído de ambiente sem a interferência de uma fonte
sonora; e) Ruído residual: sons e ruídos do ambiente sem a presença do ruído específico.
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MEU ESPAÇO
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UNIDADE 2
TEMA DE APRENDIZAGEM 2
MINHAS METAS
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VAMOS RECORDAR?
Que tal desenvolver seu conhecimento e relembrar o
conceito de ruído e suas implicações na saúde de nossa
audição? Convido-lhe a assistir ao vídeo.
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 2
EQUALIZAÇÃO
Quando tratamos sobre áudio, estamos falando também sobre o som. Reconhe-
cemos o som enquanto um tipo de onda emitida, por algo ou alguém, que se
propaga em um meio.
E U IN D ICO
A emissão sonora que advém do emissor pode sofrer com frequências que pre-
cisam de ajuste, considerando a equalização. Segundo Filgueira (2006), a equali-
zação se resume em ajustar o áudio emitido com o objetivo de alcançar um som
agradável ao receptor.
“
O processo de equalização consiste em alterar a curva de resposta
de um equipamento, por exemplo, uma caixa de som, por meio de
filtros seletivos em frequência, com o objetivo de obter uma respos-
ta final plana ou com efeitos especiais, como realçar o grave e/ou o
agudo do som” (FILGUEIRA, 2006, p. 22).
Dessa forma, pode ser considerado como uma qualidade sonora positiva, com
alta fidelidade, a capacidade que o emissor ou um sistema possui ao reproduzir
os sons nas frequências audíveis de forma igualmente distribuída (KADAM;
SHINDE, 2016).
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Aspectos relacionados à estrutura fisiológica da audição sugerem
que o sistema auditivo se comporta segundo mecanismos seletivos
de frequência. A membrana basilar, com as células ciliadas ressoan-
do frequências diferentes ao longo de sua disposição na membrana,
é responsável pela resolução de frequências e capacidade de discer-
nir sons da cóclea (CONCEIÇÃO, 2020, p. 13).
Em suma, com base nos estudos de Fletcher de 1940, por meio do termo auditory
filters e bandas críticas de audição, estabeleceu-se a percepção de que o sistema
auditivo funciona como um banco de filtros seletivos superpostos, com uma
forma e largura dependentes da frequência.
A P RO F UNDA NDO
Em outras palavras, o sujeito receptor rejeita ruídos que passam fora da faixa de
frequência da largura da banda crítica. Assim, a audibilidade vai depender da
relação entre sinal e ruído dentro dessa faixa (CONCEIÇÃO, 2020).
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Equalizadores
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Equalizador gráfico
Descrição da Imagem: a figura apresenta um equipamento de áudio, na cor preta, formato retangular, estreito
em altura e maior em comprimento. Está posicionado de frente. Possui, do lado esquerdo, um botão retangular na
parte superior do objeto, em preto, com uma escrita em branco centralizada. Ao lado, temos um painel em preto,
com um display de minirretângulos na posição vertical, na cor vermelho-rosado, um ao lado do outro, num total de
oito retângulos. Ao lado, na sequência, chegando ao meio do objeto, há minibotões de deslizar para cima e para
baixo no espaço. Temos 14 botões nesse modelo, com riscos verticais paralelos brancos em toda sua extensão. Na
sequência, temos dois botões pretos, quase em formato quadrado, um ao lado do outro, encostados. Finalizando,
há dois pés redondos em grafite nos cantos do objeto. Fim da descrição.
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 2
Ao conhecer os recursos que cada tipo de equalizador oferece para o músico, será
possível desenvolver os áudios e suas qualidades sonoras com ajustes adequados
a cada objetivo de trabalho.
TÉCNICAS DE EQUALIZAÇÃO
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Filtros
FILTRO PASSA-ALTAS
FILTRO PASSA-BAIXAS
SHELVING – EQUALIZADOR
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CROSSOVER
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ALTO-FALANTES
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São três os principais sistemas para o funcionamento de um al-
to-falante: o sistema motor, que é composto pelo imã, peça polar,
entreferro e a bobina móvel; o diafragma (cone); e a suspensão,
que é composta pela aranha ou centragem e o anel de suspensão.
O sistema motor é responsável pela movimentação (vibração) do
diafragma. Ao se aplicar uma corrente à bobina móvel, gera-se um
campo eletromagnético perpendicular ao fluxo da corrente. Esta,
ao interagir com o campo do imã permanente, resulta em um des-
locamento do diafragma que, por sua vez, gera uma onda mecânica
(CONCEIÇÃO, 2020, p. 23).
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diafragma proteção
contra pó
espiral de voz
suspensão
cesta ímã
tripé
Descrição da Imagem: a figura apresenta um alto-falante em posição lateral separado por peças, uma ao lado da
outra. Da esquerda para a direita, temos a peça polar traseira apresentada por um círculo de metal, com furos em
formato circular com seu centro. A próxima peça à frente é a peça armação, em formato de cone aberto para a direita,
em sua porção maior, de metal, somente a armação, com vãos vazios em sua estrutura lateral. A próxima peça é a
bobina móvel em metal, em formato cilíndrico fechado. A próxima peça é a aranha (centragem), em amarelo, uma
peça circular, com textura de linhas paralelas da extremidade para o centro. A próxima peça é um cone com sus-
pensão, um novo círculo em formato de cone com as bordas pretas de borracha e a estrutura lateral amarelo-claro.
A última peça é o guarda-pó, em metal e formato de cilindro com a ponta em direção à direita. Fim da descrição.
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NOVOS DESAFIOS
Identificamos que o processo de equalização sonora não se resume apenas à uti-
lização de filtros na produção de áudio. Compreendemos que a qualidade sonora
da produção advém de itens e objetos que estão fora do campo dos filtros. Envol-
vemos na produção de um áudio, com qualidade sonora ideal ao ouvido humano e
agradável, os equipamentos que são utilizados na emissão do som, da onda sonora
e os recursos aos quais podemos recorrer no processo de ajuste e edição do som.
Tratamos, portanto, de conhecer mais sobre os equipamentos que envolvem
a emissão do áudio, considerando o local, a acústica do espaço em que a emis-
são sonora ocorre e como o receptor interpretará esse som, refletindo de forma
agradável à audição ou como um possível ruído. Por exemplo, ao realizar o pro-
cesso de conferência das gravações de diferentes áudios, utilizamos monitores de
referência, que são construídos basicamente nos modelos de alto-falantes, para
compreendermos como é sua estrutura e funções, e termos um parâmetro de sua
qualidade sonora. Dessa forma, para atuar no mercado, é preciso dominar não
somente as técnicas de edição sonora, mas, principalmente, os objetos emissores,
conhecendo as estruturas, suas funções e formas de utilização corretas, conse-
guindo, frente a problemas, identificá-los e reconhecer os ajustes necessários e
possíveis, visando a um resultado com qualidade.
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VAMOS PRATICAR
I - A emissão sonora que advém do emissor pode sofrer com frequências que precisam
de ajuste, considerando a equalização.
II - Um sistema sonoro é dependente do ambiente em que o som é reproduzido.
III - A equalização se resume a ajustar o áudio emitido com o objetivo de alcançar um som
agradável ao receptor.
a) I, apenas.
b) III, apenas.
c) I e II, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
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VAMOS PRATICAR
3. Equalização pode ser considerada como uma qualidade sonora positiva. Trata-se da
capacidade que o emissor ou um sistema possui ao reproduzir os sons nas frequências
audíveis de forma igualmente distribuída. Sobre a equalização, observe as alternativas:
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REFERÊNCIAS
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CONFIRA SUAS RESPOSTAS
2. Opção A. Os equalizadores de controle tonal (banda tonal) controlam uma faixa de fre-
quência e possuem pouca resolução, pois trabalham basicamente com três bandas: grave,
médio e agudo. Para estarem corretas, as alternativas deveriam ter a seguinte redação:
b) Os equalizadores paramétricos atuam sobre todos os parâmetros da equalização. Eles
contêm um potenciômetro para acentuação e atenuação, um potenciômetro para escolha
de uma banda de frequência e um potenciômetro para controle do fator Q, que ajusta a
largura de banda; c) O equalizador gráfico apresenta uma maneira gráfica de equalização
de áudio. Ele apresenta frequências já definidas em que o usuário atua somente no ganho
ou na atenuação da cada banda de frequência; d) O equalizador gráfico é o mais utilizado,
por exemplo, em shows e espetáculos que ocorrem ao vivo, pois divide as frequências
em frações de oitava. É composto por vários filtros tipo shelving, tem um Q fixo e região
já determinada, em que o usuário interage, aumentando ou diminuindo a amplitude (dB);
e) Os equalizadores de banda tonal controlam uma faixa de frequência e possuem pouca
resolução, pois trabalham basicamente com três bandas: grave, médio e agudo.
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UNIDADE 3
TEMA DE APRENDIZAGEM 3
MINHAS METAS
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VAMOS RECORDAR?
Para iniciar nossa jornada de conhecimento, vamos
acompanhar um vídeo sobre acústica do som e quali-
dades sonoras.
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 3
FUNDAMENTOS DO SOM
A P RO F UNDA NDO
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[...] vibrações das partículas do ar que se propagam
a partir de estruturas vibrantes; mas nem toda estru-
tura que vibra gera som. A corda de um instrumento
musical, colocada com as mãos em vibração, não gera
som. Para que haja som, a corda precisa estar presa
e as vibrações serem induzidas de forma adequada.
Por exemplo, as cordas de violinos não produzem
sons quando seguramos uma de suas extremidades
e as movimentamos para baixo e para cima. Elas pre-
cisam, é claro, ser instaladas de forma adequada no
violino. Quando as cordas do violino são colocadas
em vibração com o arco (de preferência) por alguém
que não é músico, surgem sons, mas provavelmente
sem harmonia; diferentemente do violinista, que irá
produzir sons musicais harmônicos. Dessa forma,
ruído pode ser também definido como um som sem
harmonia (BISTAFA, 2018, p. 18).
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 3
O som tem a sua frequência dividida entre dois opostos. A altura seria a inten-
sidade do som, e não a altura em si, como muitos ainda se confundem, trocando
altura por intensidade, ou seja, volume: mais alto e mais baixo. A altura poderia
ser compreendida pela medida do comprimento de onda, uma vez que o som é
uma frequência vibracional em movimento (RICHENE, 2021). Em outras pala-
vras: “Quanto maior for a quantidade de movimentos gerados pela fonte sonora
num determinado período de tempo, ou seja, quanto maior a frequência da onda
sonora, mais agudo será o som. Quanto menor a frequência, mais grave ele será”
(TAVARES; CIT, 2013, p. 19).
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Podem ser considerados sons graves com frequência inferior a 200 Hz; os
sons médios encontram-se nos valores entre 200 e 2.000 Hz; e os agudos
geralmente acima de 2.000 Hz. Lembrando que essa divisão não é rigorosa,
mas auxilia na separação e compreensão das diferentes frequências.
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Ruído contínuo
Ruído intermitente
Ruído de impacto
Descrição da Imagem: a figura apresenta três gráficos em linha de frequência sonora de três tipos diferentes
de ruído. A primeira linha, na parte superior, apresenta uma frequência de ruído contínuo com ondas pontiagu-
das, longas na vertical, estreitas na horizontal e com vários picos evidentes, tanto superiores quanto inferiores.
Abaixo dela, temos as palavras “ruído contínuo”. O segundo gráfico apresenta um ruído intermitente, logo abaixo
do primeiro. Apresenta cinco evidências de ondas de ruído, com picos que iniciam baixos, aumentam no meio e
finalizam baixo novamente em todas as ondas. Abaixo, temos as palavras “ruído intermitente”. O último gráfico
apresenta o ruído de impacto. O gráfico possui duas evidências de ondas somente com picos de ruído, sendo eles
curtos, iniciando baixo e finalizando baixo, menores em extensão horizontal quando comparados com o gráfico
anterior. Abaixo, temos as palavras “ruído de impacto”. Fim da descrição.
Ao considerar os sons puros enquanto não tão puros, seremos capazes de com-
preender como se dá a conjunção das frequências.
A frequência mais baixa é a frequência fundamental e os sobretons são os
harmônicos do fundamental.
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FUNDAMENTAL
HARMÔNICOS
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Pressão sonora
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Não é possível medir diretamente a potência sonora de uma fonte emissora, en-
tretanto, ela pode ser calculada por meio de medidas de pressão em laboratório
ou de medidas de intensidade em ambientes.
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A amplitude da pressão sonora sofre redução à medida que a
distância da fonte até o receptor é aumentada devido à perda da
transmissão do som em um meio. Um nível de ruído medido será
sempre um valor de acordo com a distância entre a fonte e o me-
didor de nível de pressão sonora e qualquer variação na distância
(REMORINI, 2018, p. 32).
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Intensidade
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Timbre
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Descrição da Imagem: a figura apresenta, na parte superior do centro, em preto, a palavra “timbre”. Logo abaixo no
canto esquerdo, há uma imagem representativa de um “diapasão”. Em sua frente, na sequência em direção à direita da
figura, temos a palavra “tuning fork” e logo à frente, na sequência, temos a onda sonora que representa seu timbre.
Há uma linha reta na horizontal e, sobre ela, uma linha ondulatória com quatro picos. Abaixo da figura do diapasão,
temos a figura de uma flauta, em cor marrom, com quatro orifícios. Em sua frente, a palavra “flute”, e na sequência
seu gráfico de timbre, com uma linha reta horizontal e uma linha com ondulações pequenas e picos marcantes de
três em três, formando quatro picos gerais. Abaixo da flauta, temos a imagem de uma pessoa em perfil, uma mulher,
com cabelos marrons presos em rabo de cavalo. Em sua frente, temos a palavra “voice”, representando a emissão de
voz humana. Na sequência, um gráfico de seu timbre, mostrando uma linha reta horizontal com uma linha ondulatória
com picos bem pequenos, quase três vezes menores que os picos da flauta e do diapasão. Apresenta quatro pontos
de picos maiores. E na última imagem, abaixo da representação humana, temos a imagem de um violão de madeira
marrom-claro. Em sua frente, a palavra “guitar”. Na sequência, o gráfico de seu timbre, bem parecido com o movimento
do gráfico de timbre da voz, porém com picos maiores em toda sua extensão e seis picos de destaque. Fim da descrição.
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A amplitude e frequência de cada uma das componentes harmônicas
presentes em um sinal é informação valiosa em diversos processos
cognitivos relacionados a áudio, como a estimação da frequência
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 3
NOVOS DESAFIOS
Reconhecer e conhecer as características do som nos
auxilia em nossa atuação profissional, como técnicos
de som, músicos performers e várias outras ativida-
des que envolvem a compreensão da emissão sonora.
Dessa forma, nosso papel envolve a separação de in-
formações e classificação de atuação, frente a possíveis
dificuldades e problemas que podemos enfrentar em
nosso dia a dia, trabalhando com áudio.
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VAMOS PRATICAR
1. O som é construído por uma série de elementos, como graves e agudos, timbres que
definem e ilustram a sua forma e tipo de emissão (RICHENE, 2021).
2. Em acústica, utiliza-se a frequência, com unidade de ciclos por segundo ou hertz (Hz).
Nesse sentido, nosso sistema auditivo percebe o som de frequência f1 e de frequência
f2 como grave e como agudo. Assim, indique a alternativa correta:
a) Além de sua compreensão enquanto fenômeno, temos o som enquanto forma de co-
municação, como linguagem, que depende de sua forma de emissão, fonte emissora.
b) Além de sua compreensão enquanto fenômeno, o som enquanto forma de comuni-
cação não pode ser considerado, nem como linguagem.
c) Além de sua compreensão enquanto fenômeno, temos o som enquanto forma de
comunicação, como linguagem, mas que não depende de sua forma de emissão,
fonte emissora.
d) Além de sua compreensão enquanto sistema, temos o som enquanto forma de co-
municação, como linguagem, que depende de sua forma de emissão, fonte emissora.
e) Além de sua compreensão enquanto fenômeno, temos o som enquanto forma de
comunicação, como linguagem, que depende de sua forma de emissão, que não pode
ser chamada de fonte emissora.
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VAMOS PRATICAR
a) Todo som tem como origem um movimento num local que denominamos de fonte
sonora.
b) O som não tem como origem um movimento num local que denominamos de fonte
sonora.
c) Todo som tem como origem um movimento num local que denominamos de recurso.
d) Nem todo som tem como origem um movimento num local que denominamos de
fonte sonora.
e) Todo som tem como origem um movimento num local sempre igual, que denomina-
mos de fonte sonora.
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REFERÊNCIAS
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CONFIRA SUAS RESPOSTAS
1. Opção A. Sons com frequência abaixo de 20 Hz são chamados de infrassons, e sons com
frequência acima de 20 kHz, de ultrassons.
2. Opção A. Além de sua compreensão enquanto fenômeno, temos o som enquanto forma de
comunicação, como linguagem, que depende de sua forma de emissão, fonte emissora.
3. Opção A. Todo som tem como origem um movimento num local que denominamos de
fonte sonora.
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MEU ESPAÇO
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UNIDADE 4
TEMA DE APRENDIZAGEM 4
MINHAS METAS
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VAMOS RECORDAR?
Vamos compreender e retomar a importância do processo
de gravação de áudio? Convido-lhe a acompanhar o
vídeo.
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 4
“
Na verdade, não existe uma fórmula secreta para determinar um
design perfeito de estúdio. Cada design de estúdio tem sua própria
personalidade sonora, layout, clima e decoração que se baseiam nos
gostos pessoais dos seus proprietários, do designer (se houver um)
e custos de locação do estúdio (HUBER, 2011, p. 6).
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UN I C ES UMA R
Para a elaboração dos estúdios, contamos com itens essenciais, como a equipe
profissional atuante, da organização física do espaço até o processo de produção
e pós-produção; equipamentos de áudio, desde os cabeamentos até os compu-
tadores com programas de áudio; espaço considerado adequado ao processo de
captação e gravação do áudio e confortável aos participantes envolvidos, além de
acusticamente tratado, assim, considerando o áudio, que advém de emissões
sonoras pelo meio em que é propagado, para passar pelo processo de captação
(SCHAFER, 2011).
Todos esses itens fazem parte do resultado final da produção do áudio, du-
rante o qual a organização do espaço e a compreensão dos recursos exprimem a
forma de ação dos profissionais envolvidos.
Sala de controle
Um espaço que pode ser delimitado dentro do estúdio é a sala de controle. Ela
poderá ser desenvolvida, elaborada com uma estrutura acústica que inibirá os
sons que são produzidos externamente a ela, pois funciona como um espaço de
escuta do trabalho desenvolvido no processo de gravação, por meio da utilização
de equipamentos, como monitores de áudio de alto-falantes e também de fones
de ouvido, além da presença de painel ou mesa de gravação (HUBER, 2011).
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PROCESSO DE GRAVAÇÃO
Preparação
Gravação
É a fase de captação e registro dos áudios das fontes sonoras envolvidas no processo
de gravação. Envolve a utilização de equipamentos de captação e edição de áudio,
como microfones, instrumentos musicais, programas de gravação – DAW (Digital
Audio Workstation) –, de acordo com a tecnologia de gravação multipista.
Essa possibilidade de gravação multipista flexibiliza a forma de gravação, pois
vários canais podem ser utilizados, captados sem que se prejudique ou altere uns
aos outros. Além disso, a possibilidade do isolamento dessas pistas de gravação
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Cabeamento e conexões
RCA
Cabo conhecido por sua cor. Possui três pontas com um pino colorido em cada: ama-
relo, branco e vermelho. São separados por cada tipo de conector e nomeados com
base no padrão TS (tip-sleeve), TRS (tip-ring-sleeve) e TRRS (tip-ring-ring-sleeve).
Tip significa ponta; ring é o anel metálico dividido pelas faixas pretas em cada
conector; e sleeve é a base ou corpo do conector (a parte metálica acoplada ao
cabo, na qual, geralmente, é ligado o aterramento, com exceção dos cabos P3). A
principal diferença entre eles está no número de anéis e na distância entre eles
(listras pretas que dividem os canais do aterramento).
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P1
P2 MONO
P2 ESTÉREO
P3
Conector tip-ring-ring-sleeve (TRRS), também com 3,5 mm, conhecido por inte-
grar headsets compatíveis com telefones celulares com capacidade de receber
áudio para os drivers do fone e, ao mesmo tempo, de enviar áudio captado pelo
microfone integrado a um computador ou celular.
P10 MONO
É o maior conector, com 6,35 mm. Geralmente, é utilizado em cabos para conec-
tar instrumentos musicais a mesas de som, amplificadores, pedais e placas de
áudio, em um só canal.
P10 ESTÉREO
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Cabo MIDI
Cabo XLR/Cannon
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NOVOS DESAFIOS
Compreender o processo de gravação de áu-
dio, atualmente, reflete na qualidade de pro-
dutos sonoros que o mercado exige e necessi-
ta. O mercado sonoro passa por atualizações
constantes, que definem as formas de venda
e, consequentemente, de produção dos sons.
Imagine-se atuando em um estúdio de
gravação ou em um estúdio de rádio. Você faz
parte da equipe audiovisual e de organização
do local para a execução de gravações. Será
preciso compreender sobre o local, os equipa-
mentos disponíveis, suas funções e formas de
conexões, para que a produção desenvolvida
esteja nos padrões solicitados e adequados ao
trabalho que realizará.
Aqui, identificamos que a produção so-
nora é decorrente do processo de captação e
gravação do áudio, e que esses processos de-
pendem de uma equipe e parceiros envolvidos
desde a organização do projeto até sua entre-
ga para o mercado, passando por processos e
ajustes na trajetória.
Dessa forma, a gravação deve ser conside-
rada uma das principais fases da produção em
áudio, considerando o domínio e compreen-
são dos equipamentos envolvidos e o trabalho
em equipe.
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VAMOS PRATICAR
2. Sobre os estúdios, Huber (2011, p. 6) descreve que: “na verdade, não existe uma fór-
mula secreta para determinar um design perfeito de estúdio. Cada design de estúdio
tem sua própria personalidade sonora, layout, clima e decoração que se baseiam nos
gostos pessoais dos seus proprietários, do designer (se houver um) e custos de locação
do estúdio”.
I - Para elaboração dos estúdios, contamos com itens essenciais como a equipe pro-
fissional atuante, desde a organização física do espaço até o processo de produção
e pós-produção.
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VAMOS PRATICAR
a) I, apenas.
b) III, apenas.
c) I e II, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
3. Um espaço que pode ser delimitado dentro do estúdio é a sala de controle. Ela pode
apresentar uma estrutura acústica que evite os sons que são produzidos externamente
a ela, pois funciona como um espaço de escuta do trabalho desenvolvido no processo
de gravação, por meio da utilização de equipamentos, como monitores de áudio de
alto-falantes, e também da utilização de fones de ouvido, além da presença de painel
ou mesa de gravação (HUBER, 2011).
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REFERÊNCIAS
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CONFIRA SUAS RESPOSTAS
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UNIDADE 5
TEMA DE APRENDIZAGEM 5
EQUIPAMENTOS E MATERIAIS
MINHAS METAS
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VAMOS RECORDAR?
Neste momento, vamos conhecer um projeto de acústica
de um estúdio através do vídeo.
AMBIENTES ACÚSTICOS
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Na fonte: ajustar a emissão do som na sua fonte, por exemplo, alto-falantes, instru-
mentos, entre outros.
Na trajetória: ajustar o local em que essa emissão sonora vai ser repassada, consi-
derando a estrutura acústica.
Assim, a ação acústica irá contribuir com a qualidade sonora de emissão, traje-
tória e recepção.
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Energia dissipada
En
er
gi
a
re
fle
tid
a
Energia transmitida
e
nt
de
ci
in
a
gi
er
En
Descrição da Imagem: a figura apresenta um alto-falante em metal no canto inferior esquerdo. Dele, é emitida
uma onda sonora com quatro picos, representada por uma linha preta ondulada. Na frente do alto-falante, antes de
iniciar a onda, temos as palavras “energia incidente”. No segundo pico dessa onda, temos um contorno retangular,
do azul-claro para o azul-escuro, formando três flechas. Uma flecha é direcionada ao canto superior esquerdo
da imagem, com as palavras “energia refletida”. A segunda flecha é direcionada para cima, para a borda superior
central da imagem, com as palavras “energia dissipada”. A última flecha, direcionada para a lateral central direita
da imagem, com a palavra “energia transmitida”. Finalizando, temos um retângulo cinza na vertical que envolve
a segunda e terceira flechas. Fim da descrição.
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E U IN D ICO
Materiais
O objetivo de
Os materiais de reflexão têm o objetivo de ampliar
ampliar o som
o som produzido, deixando o ambiente mais vivo. O produzido, deixando
tempo de reverberação fica mais longo, com o som o ambiente mais
preenchendo o ambiente (VIANNA; RAMOS, 2005). vivo
As superfícies normalmente já são reflexivas por sua rigidez e dureza, como pare-
des de alvenaria ou pisos cerâmicos, fazendo com que grande parte da energia
incidente seja refletida.
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Os materiais de absorção têm função de deixar o som do ambiente mais seco, re-
duzindo o número de reflexões por meio da absorção de energia sonora. Resulta
no tempo de reverberação mais curto, dependendo da capacidade de absorção
do material e da metragem de área aplicada (VIANNA; RAMOS, 2005).
No caso dos difusores, quando o som encontrar uma superfície, ele será refle-
tido e redirecionado para um melhor espalhamento sonoro no ambiente. Esse
fenômeno não altera o tempo de reverberação do ambiente, mas tem função
fundamental na qualidade sonora.
Conforto acústico
■ Entorno (tráfego).
■ Arquitetura.
■ Clima (ventilação, pluviosidade).
■ Orientação/implantação (materiais, mobiliário).
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CAPACIDADE DE ABSORÇÃO
MATERIAIS
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Dessa forma, conhecer as propriedades acústicas para absorção dos sons será de
extrema relevância para a elaboração de projetos.
Materiais acústicos
Materiais isolantes: quando uma onda sonora entra em contato com uma super-
fície, ela gera vibrações nesse material. Consequentemente, essa superfície passa a
atuar como uma fonte emissora de som, transmitindo-o ao longo de sua estrutura.
Ocorre a transmissão sonora, ou seja, a passagem de som de um ambiente para
outro. Os materiais isolantes, por serem rígidos e com alta densidade, impedem essa
transmissão. Por exemplo: tijolo maciço, pedra lisa, gesso, madeira e vidro.
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LÃ DE VIDRO
LÃ DE ROCHA
LÃ DE PET
ESPUMAS ACÚSTICAS
BORRACHAS SINTÉTICAS
As borrachas sintéticas são utilizadas nos pisos para absorver ruídos de impacto.
Fabricadas a partir de pneus reciclados, têm apelo sustentável.
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PAINEL WALL
É composto por duas camadas de placas cimentícias, sem adição de amianto, com
miolo em madeira. Apresenta excelente desempenho acústico, e é normalmente
aplicado nos pisos de mezaninos de lojas e combinado com borrachas sintéticas,
nos flutuantes. Também é usado para isolamentos acústicos de máquinas.
NOVOS DESAFIOS
Compreender as características da acústica propicia o desenvolvimento de pro-
jetos acústicos, que podem ser utilizados na elaboração de estúdios musicais,
escolas de músicas, igrejas e estúdios de gravação, por exemplo.
Reflita sobre sua atuação no mercado de trabalho de projetos acústicos, em
que você deverá selecionar e optar pelos materiais mais adequados na construção
de um estúdio em home. Esse estúdio será produzido em uma sobreloja, em uma
área comercial, próximo a um mercado, escola, igreja e avenida principal na rota.
Seu conhecimento sobre acústica deverá ser a base essencial para produzir um
local sem ruídos externos, de baixo custo e aproveitando ao máximo o espaço
disponível, pensando no conforto e praticidade do estúdio. Como você se posi-
cionaria diante desse projeto? Dessa forma, o conhecimento sobre os materiais
e suas funcionalidades na aplicação acústica auxiliam no domínio de elaboração
de projetos acústicos e objetivos musicais.
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VAMOS PRATICAR
1. Ambientes afetados por campos sonoros acima dos limites de aceitabilidade afetam o
conforto acústico de indivíduos expostos. Assim, assinale a alternativa correta:
a) Fonte: ajustar a emissão do som na sua fonte, por exemplo, em alto-falantes, instru-
mentos, entre outros.
b) Fonte: ajustar o local em que essa emissão sonora vai ser repassada, considerando
a estrutura acústica.
c) Receptor: ajustar o local em que essa emissão sonora vai ser repassada, considerando
a estrutura acústica.
d) Fonte: ajustar o sinal de recepção, ou o local em que o receptor receberá a emissão.
e) Receptor: ajustar a emissão do som na sua fonte, por exemplo, em alto-falantes,
instrumentos, entre outros.
2. O não tratamento acústico pode ter como consequência desde o simples desconforto
até a redução de produtividade ou, até mesmo, o prejuízo à saúde dos receptores.
Diante disso, observe as afirmativas:
I - Ao interpor uma superfície em direção a uma onda sonora, esta se divide em várias partes.
II - Uma quantidade é refletida.
III - Outra é absorvida e outra atravessa a superfície (transmitida).
a) I, apenas.
b) III, apenas.
c) I e II, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
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