Work Ispocab
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TEMA:
ACÚSTICA
CATUMBELA,2023
1
Anderson. T. A. Joaquim
ACÚSTICA
Trabalho investigativo de
Engenharia de construção como
parte para a obtenção de maior
conhecimento da acústica. Instituto
Superior Católico de Benguela
Orientador:
2
Epigafre
``O mais competente não discute, domina a sua ciência e cala-se``
(Voltaire)
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Índice
CAPITULO I ....................................................................................................... 7
Acústica ............................................................................................................ 7
Áreas de estudo da Acústica .......................................................................... 7
1. Propagação e medição de som ................................................................ 7
2. Acústica Geométrica ................................................................................. 9
3. Campos Sonoros em recintos fechados ................................................. 9
4. Absorção sonora e tempo de reverberação .......................................... 10
5. Isolamento Sonoro .................................................................................. 11
CAPITULO II .................................................................................................... 14
Absorção Sonora ........................................................................................... 14
Tempo de Reverberação ................................................................................ 15
Isolamento sonoro ......................................................................................... 16
CONCLUSÃO .................................................................................................. 18
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Índice de Figuras
Figura 1 – Fontes de ruído interno e de equipamento ...................................... 10
Figura 2 – Transmissão dos ruídos de condução aérea ....................................11
Figura 3 – Transmissão dos ruídos de percussão ............................................ 12
Figura 4- Caminhos do ruído ............................................................................ 13
Figura 5– Comportamento dos três tipos de materiais e sistemas absorventes
em função da frequência .................................................................................. 14
Figura 6 – Campo directo (azul) e campo reverberado (laranja) em diferentes
pontos de uma sala .......................................................................................... 15
Figura 7 – Propagação do ruído por via directa (TD) e por via marginal
(TM)...................................................................................................................16
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INTRODUÇÃO
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CAPITULO I
Acústica
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O mais comum dos meios de propagação é o ar. No vacúo não existe
som. O som também pode se propagar em meios sólidos como a estrutura dos
edificios, a terra, etc., e até mesmo em meios líquidos como a água, por exemplo.
Para que se produza som é preciso que uma superfície qualquer saia do
repouso através de estímulo mecânico e vibre. A superfície vibrante é chamada
de fonte sonora. A vibração é transmitida pelo ar na forma de ondas esfericas,
que produzem uma pequena variacao periodica da pressao atmosferica.
A propagacao, variacao periodica em forma de ondas, tem caracteristicas
determinadas:
• Frequencia F
O numero de ciclos que a onda sonora completa em um segundo chama-se
de cps ou Hertz, abreviatura Hz.
• Velocidade de propagacao c
No Ar, c 340 m/s (metros por segundo)
• Comprimento de onda
Distancia entre frentes de maxima energia c/F=
Existem diversas formas de medir o som, e a mais comum é utilizando o
decibel (dB) como unidade de medida da intensidade sonora. Os níveis de
decibéis são baseados em uma escala logarítmica, o que significa que um
aumento de 10 dB representa um aumento de 10 vezes na intensidade sonora
percebida.
Essa medição pode ser feita por medidores de som, que captam a pressão
das ondas sonoras e convertem essa informação em níveis de decibéis. A
medição do som é fundamental em diversas áreas, desde a regulamentação de
ruídos em ambientes urbanos até a avaliação dos níveis de som em locais de
trabalho para garantir a saúde auditiva dos trabalhadores.Velocidade de
propagacao c depende principalmente do meio em que o som se produz. Quanto
mais rigido o material maior a velocidade de propagacao, como se observa na
tabela 1
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2. Acústica Geométrica
9
Os recintos fechados podem criar diversos fenômenos acústicos
interessantes. Por exemplo, ressonâncias podem ocorrer em determinadas
frequências devido às dimensões específicas da sala, amplificando ou
atenuando certos tons. Reflexões múltiplas das ondas sonoras podem resultar
em fenômenos como o eco, interferência construtiva ou destrutiva, afetando a
qualidade e a clareza do som em diferentes regiões do recinto.
5. Isolamento Sonoro
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2. Isolamento de ruídos de percussão
Os ruídos de percussão têm origem na solicitação mecânica directa da
fonte sonora sobre os elementos construtivos. A sua capacidade de propagação
é maior uma vez que os elementos se encontram rigidamente ligados.
12
Figura 4- Caminhos do ruído
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CAPITULO II
A determinação da acústica de uma área fechada envolve a análise das
propriedades do som dentro desse espaço. Existem várias técnicas e
considerações importantes para avaliar e melhorar a acústica de um ambiente
fechado. Aqui estão alguns passos e considerações gerais:
Absorção Sonora
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Uma vez que os níveis de pressão sonora em qualquer ponto de uma sala são
resultado do campo directo e do campo reverberado (figura 2.5), é necessário estudar
devidamente a localização deste tipo de materiais para não tornar o som demasiado
“seco” e proporcionar o adequado prolongamento das ondas sonoras. O campo
reverberado tem origem nas ondas reflectidas e como tal o excesso ou a má localização
de materiais absorventes pode ser prejudicial para a qualidade acústica da sala,
principalmente nos locais mais afastados da fonte sonora. No entanto, existem reflexões
maléficas como os ecos que devem ser evitadas. Estas reflexões atingem o receptor
com uma diferença temporal superior a 50 ms em relação ao som original e dificultam a
compreensão da mensagem.
Figura 6 – Campo directo (azul) e campo reverberado (laranja) em diferentes pontos de uma sala
Tempo de Reverberação
Tal como foi anteriormente referido, as ondas sonoras podem ter origem
directa ou reflectida sendo que, dependendo da geometria da sala e dos seus
materiais constituintes, o som demora mais ou menos tempo a anular-se.
O tempo de reverberação é o tempo que um som demora a extinguir-se
após a fonte sonora parar de emitir. Também pode ser definido como o tempo
que o nível de pressão sonora demora a decair 60 dB. Na prática determina-se
o tempo que o som demora a decair 30 dB e posteriormente obtém-se o tempo
de reverberação por extrapolação.
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Uma das fórmulas mais conhecidas para calcular este parâmetro é a
fórmula de Sabine, cujo nome advém do seu autor Wallace Clement Sabine.
em que,
TR – tempo de reverberação (s);
3
V – volume do compartimento (m );
2
A – absorção sonora equivalente (m ) ;
Isolamento sonoro
Figura 7 – Propagação do ruído por via directa (TD) e por via marginal (TM)
16
Qualquer ponto singular da envolvente que não seja devidamente
concebido e tratado é uma fragilidade que diminui o isolamento sonoro, como é
o caso das caixas eléctricas, caixas de estore e o remate das portas.
O isolamento sonoro a ruídos de condução aérea pode ser quantificado
como sendo a diferença entre o nível de pressão sonora no emissor e o nível de
pressão sonora no receptor, designando-se por isolamento sonoro bruto (D).
Todavia, para efeitos regulamentares, calcula-se o isolamento sonoro
padronizado (DnT) que se obtém corrigindo D para o tempo de reverberação do
compartimento receptor, usando um tempo de referência T0.
em que,
DnT – isolamento sonoro a ruídos de condução aérea padronizado (dB);
L1 – nível médio de pressão sonora no local emissor (dB);
L2 – nível médio de pressão sonora no local receptor (dB);
T – tempo de reverberação do local receptor (s);
T0 – tempo de reverberação de referência, 0,5 s.
em que:
L’nT – isolamento sonoro a ruídos de percussão padronizado (dB);
Li – nível médio de pressão sonora no local receptor (dB);
T – tempo de reverberação do local receptor (s);
T0 – tempo de reverberação de referência, 0,5 s.
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CONCLUSÃO
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