Aulas
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As sociedades por quotas e anónimas são os tipos societários que encontramos, não encontramos
sociedades em nome coletivo e comanditas. Porque nas sociedades em nome coletico ou comandita
todos os sócios respondem pelas dividas das sociedades.
Tem proliferado sociedades por quotas e anónimas, o que significa uma tendencia. Originalmente
quanso surgiram as sociedades comerciais as sociedades coletivas ou comanditas eram tendencia.
Visavam agrupar pessoas para ter um certo poder financeiro- constituindo-se sociedades em nome
coletivo. Com o tempo e por muitas razões, nomeadamente, o de limitar a responsabilidade.
EX: artigo 13 CComercial- comerciante em nome individual. Existe uma livraria, abri a livraria. O meu
fornecedor principal quer cobrar a divida. O credor pode exigir garantia artigo 601CC. Não existe
autonomia patrimonial. Os credores podem executar. Se A for casado com B artigo 691 CC-
presume-se contraídas conjuntamente.
Podemos evitar isto, constituindo uma sociedade por quotas ou anónima. Se estabelecer uma
sociedade quem vai explorar a livraria é a sociedade, não o indúvio. Apenas tem uma participação
social. Artigo 601 CC.
Pelas dividas da livraria só respondem os sócios. Quando se cria uma comandita coletiva querem
participar na divida, mas não deixa de ser da sociedade.
Sociedade 980 artigo CC contrato. Acontece que alguns casos de sociedades constituídas assim, os
soberanos começaram a conceder limitação de responsabilidade. Surge na altura dos soberanos da
Índia. Eles queriam que se expandisse o território. Se corresse mal ficavam a ter de pagar. Os
soberanos limitaram a responsabilidade: só perdes o que investistes. Foi das primeiras tentativas de
externacionalização do risco.
A dá 300, B 1000, C700. Dizer que cada um tem responsabilidade limitada eles podem não receber.
Ao registar um SC, hoje, já somos responsáveis. Com a revolução francesa eleminou-se os beneficios.
Eu não responder pelas minhas dividas é um previlegio, mas eu não responder pelas dos outros é.
Ninguém vai para o comercio sem constituir uma SA- serve de parede protetora.
Faça o que for preciso para não passar letras e livranças. Quando forem preenchidas vão se lo
consoante com os juros atuais. A partir daqui a pessoa pode ser executada.
Na sociedade anónima é o único tipo societário onde se pode designar gerente e dar. SA não podem
dar indicações à administração à gerência e só decidem em matéria de gestão se o órgão de
administração assim o permitir artigo 373 CSC.
Sempre se incentivou à constituição de sociedades anónimas pq as ações eram anónimas. Agora tem
de ser anonimas e era possivel de serem ao portador. Quando vinham executar , passavam para o
portador. Salvava se a empresa pq as ações passavam-se a outras pessoas.
EX: dois filhos. Um casa e outro solteiro. Não gosto da nora. Tenho um farm. A última coisa que
quero é que a pessoa venha a adquirir parte desta quinta - não quero que seja herdeira. O meu
outro filho constitui uma sociedade comercial vendo a quinta a sociedade e não ao filho. 877 CC.
Pede ao tribunal que desconsidere a personalidade jujridica da sociedade pata imputar a compra ao
filho.
Ex: trespasse proíbe a concorrência. Abri uma livraria. Criar uma sociedade para contornar a lei.
Pedir ao tribunal para descondirar a personalidade juridica, para imoutar aqueel socio.
EX: estou a ser executada pelos credores: barco, objetos. Vendo o barco a uma sociedade, um
desses sócios sabe que estou em insolvência. Se o sócio maioritário souber da insolvência o tribunal
pode pedir a desconsideração da personalidade jurídica.
EX: uma sociedade está no marcado. Um credor pede a desconsideração da sociedade para os socios
responder. Uma sentença de desconsideração da personalidade não destroi a PE da sociedade, não a
aafsta do mercado e não autoriza todos os credores. Só vale paar este caso.
Trata se de um mecanismo casuistico, casoa a caso. Não está previsto legalemtne visa afastar os
benefico da responsabilidade limitada.Quem invoca, invoca com a lei, por isso não podemos invocar
sem lei.
Como não há previsão legal, a doutrina e jursiprudencia foram criando grupos de casos que
legitimaram o juiz a determinar a execução do patrimonio dos sócios que contavam legitimamente
com a limtação da responsabilidade.
Há uma pequena ercentagem de autores que considera que o controlo é lavado pela soceiodade
deve abrir se uma exceção a desconsiderçõ.
Subcapitalização de SC.
Descapitalização
Mistura de patrimonios
02.10.2023
Há uma parte da doutrina que diz que o primeiro dever não está elencado no artigo 64- dever de
administrar. Guiando-se por deveres/parâmetros essenciais de cuidado, uma vez que são negócios
que não são seus, bens que não lhe pertencem- duty of care.
- Competência técnica (antigamente administrava e geria a empresa pessoas sem competência) Hoje
me dia a lei exige competência técnica, não é competência na área de gestão, mas ter competência
para não meter a sociedade em risco.
- Conhecimento da atividade da sociedade (não basta ter o curso, é preciso ter conhecimento).
Alinea a) Para aferir a culpa, o legislador refere “empregando nesse âmbito a diligência de um gestor
criterioso e ordenado”. Não é o critério do bom pai de família que se existe aqui. Por isso a fasquia
está alta, é muito mais fácil apurar a culpa do gestor.
Alinea b) o gestor tem de ser leal à sociedade e aos mencionados no artigo. É muito dificil conseguir
o equilíbrio. Os interesses destes não pode ficar em cima dos da Sociedade. A doutrina considera
que o interesse pelos sujeitos relevantes para a sustentabilidade da sociedade dever estar nos
deveres cuidados. Assim coloca em causa a própria lealdade. A sociedade está acima de tudo
-ilicitude
-nexo de causalidade.
Neste caso a sociedade vai propor uma ação de indemnização, chamada social, contra os
gerentes/administradores. O objetivo é ter uma indemnização. Vai ter de alegar e provar os
pressupostos.
Artigo 72
Estão preenchidos os pressupostos da responsabilidade civil.
Afasta a presunção quando prova que atua com diligência de um gestor criterioso e ordenado.
O autor não tem de provar a culpa, mas temd e provar que o dano teve origem no ato ou omissão,
independentemente de ser uma evidência.
Artigo 72nº2
Nos EUA é permitido jogar com os valores, em Portugal não é permitido. Extrema legitimidade nos
EUA, por tudo e por nada se propõe ações. Os gerentes e administradores estão sempre a levar com
ações. A sociedade frequentemente ganhava as ações. A atividade empresarial tem riscos, quando
chega ao Juiz prevemos que há risco. No momento em que o Juiz analisa os dados vê que há
despesas, mas temos de olhar para o momento em que se tomou a decisão. O Juiz não tem poder de
julgar a decisão de gestão. Tem de olhar para os requisitos da responsabilidade.
72nº2 o gerente/administrador prova que a decisão foi tomada com responsabilidade e que se
moniu de toda a informação importante para tomar a decisão. É necessário olhara paras as taxas de
juros e ver se na época decisão era a melhor.
A business judment rule só pode funcionar quando estiver em causa violado um dever de cuidado.
Quando uma sociedade se v~e prejudicada e quer ser indemnizada pelos gerentes/administrador.
Quando os sócios deliberam quem decide é a sociedade, as deliberações são atos da sociedade
dirigido aos seus gerentes/administradores.
Artigo 72nº5- possível defesa do gerente/administrador.
EX: filho de uma sócia faz anos no dia de aniversário da empresa, é por deliberação sem votos
contra, oferecer um carro ao filho do sócio. Neste caso é nula porque é uma deliberação que não
tem nada a ver com a sociedade. Não se vai poder defender uma vez que o artigo fala em anulável. É
violado o artigo 6 - a sociedade só pode praticar os atos necessários e convenientes ao fim da
sociedade. Este artigo é uma norma imperativa legal. A sociedade apenas tem capacidade jurídica
para praticar atos que vise máximas os lucros.
Podemos praticar uma doação, artigo 6nº2, liberalidade, tendo em conta a situação da sociedade.
A restituição não elimina danos. Numa empresa os lucros cessantes podem ser muito prejudiciais.
A existência de uma deliberação social do business judment rule são maneiras de afastar a
responsabilidade, assim como as deliberações em que não tenha vota a favor, mas sim contra-artigo
72nº3 a prova é a ata. A doutrina discute se a prova testemunhal deve ser atendida, a professora
acha que sim.
É muito frequente quando se chega a esta ação que os sócios votem desfavoravelmente por ligação
ao gerente ou administrador artigo 77- ação social.
Se não aplicar o disposto no artigo 72 e 77, aplicamos o artigo 78nº2. Se ninguém avança os credores
da sociedade podem sub-rogar à sociedade (substituir). Ação sub-rogatória dos credores sociais.
A nossa doutrina- vasco lobo xavier- tem de se fazer uma interpretação restritiva do termo anulável
artigo 72nº5. Se for anulável o administrador/gerente não pode afastar sempre a responsabilidade.
Se o gestor se aperceber que a deliberação vai prejudicar a sociedade, que era anulável, que ia ser
anulada não deve executada. Se o fizer não afasta a responsabilidade, ou seja, se for notório que é
anulável - interpretação restritiva.
O nosso sistema de responsabilidade dos administradores +e dos mais completos, mais do que o
alemão. Ser completo e funcionar são coisas diferentes.
Artigo 78nº1 respondem para com os credores sociais. Não é uma ação da sociedade, mas é uma
ação dos credores.
O gerente tem uma relação com a sociedade e os credores tem uma relação sociedade, não há uma
relação direta. É uma responsabilidade extracontratual. 78nº1. Assim sendo lá se vai a presunção da
culpa, o credor tem de provar os 5 pressupostos da responsabilidade civil.
A deliberação social que me protege contra a sociedade não me protege contra os credores.
Artigo 78nº1 para uma ação direta o ilícito é violação de normas de proteção- violação de normas de
proteção de terceiros. Violação de normas de proteção de credores.
Ex: um ato é numa porque o ilícito é que o administrador levou a aprovação uma deliberação numa
assembleia mal convocada. A norma de convocação nada está relacionado com os credores. As
normas de proteção de reserva são normas de proteção de credores. Todas as normas que direta ou
indiretamente proteja o património da sociedade. Normas que estão na proteção do património da
sociedade. Violar o artigo 6 é violar uma norma de proteção de credores, porque uma norma que diz
que o fim da sociedade é o lucro está a preservar o lucro.
O dano, mas também nexo causal é: por causa desta violação o património desta sociedade tornou-
se insuficiente para satisfazer este credor.
NÃO CONFUNDIR O 79 COM 78. O 79 PREVE AÇÕES DE RESPONSABILIDADE PARA COM OS SÓCIOS E
TERCEIROS.SÓ PODE SER APLICADO SE O DANO AFETAR DIRETAMENTE O PATRIMÓNIO DOS
CREDORES E NÃO DA SQ.
Acórdão - ficou provado que no momento em que a decisão foi tomada era apta para a sociedade.
Mais tarde revelou-se danosa. Nos EUA começaram a optar por administração.
O 79 tem de afetar o credor diretamente, não pode afetar o credor através da sociedade.
O direito de um socio de dividendos, depois de distribuídos os dividendos pelos sócios. Não distribui
lucros pelo administrador é um dano nos credores e não na sociedade.
Gerentes e Administradores
O registo em comercial é ilidível, mediante a prova que é nula, o registo também serve para
proteção contra 3º.
É aquela pessoa que não sendo sócio ou sendo determina os fins da sociedade, toma as decisões,
não se apresenta a vincular a sociedade. Comporta-se como gerente ou administrador de facto para
dentro e não para fora.
Na insolvência culposa, por acórdão, não posso administrar uma empresa. É colocado uma testa de
ferro e o administrador gere, mesmo não sendo no papel.
Apesar de não constar no registo, o administrador de facto pode ser responsabilidade. Este
administrador de facto normalmente está na sociedade noutro cargo para assegurar a remuneração.
A nossa legislação societária não se refere a administrador de facto, nem define, bem estabelece a
consequência.
Ele vai estar sujeito ao mesmo regime que um administrador de direito. Coutinho de abreu
considera que no 72 refere administrador, de forma indireta refere-se a administradores de direito e
de facto. Interpretação teleológica.
A professora apela a uma leitura do artigo 80- confiadas!!!!- aos administradores de facto não foram
confiadas, eles usurparam.
A responsabilidade de A B C é solidaria.
Quem está na sombra e não pretende ser responsabilizado tem em regra o património noutra esfera
que não a dele- filhos.
Se descobrir que o administrador-delegado fez algo que não devia, convoca uma reunião do
conselho de administração. O que ele não pode fazer é outro ir fazer o que o administrador-
delegado não fez. Se estes administradores não fizerem o que lhes compete- estar atento, convocar
as reuniões.
Artigo 407
N1pedir......
Eu até posso conseguir que a banque me vá pagando, mas vou abrir um buraco cada vez maior.
Estou insolvente quando não consigo pagar a divida, ou consigo, mas graças a um ativo maior que o
passivo. Artigo 1.
185 CIRE
185
Com esta ação o legislador exige a subsidiariedade. Quer excluir a ação social singuli, só exista se
ação seja “ut universi”
Se para ter retorno nós temos de estar a vigiar, é o custo do nosso tempo.
Muitos dos pequenos investidores não se quer interessar quer apenas os resultados. Ou seja, não há
massa critica para tomar as decisões da sociedade. Temos assim o perigo de inércia, este é agravado
por termos pessoas de confiança dos sócios maioritários, ou seja, se temos um gerente é porque é
próximo do gerente. É AINDA AGRAVADO QUANDO OS SÓCIOS CONTROLADORES SÃO
ADMINUSTRADORES pu gerentes- nasce a ação social ulti singuli.
Artigo 74
Artigo 77 serve uma boa administração das sociedades, mesmo sabendo que tem o controlo da
sociedade na mão, não ignoraram qualquer sócio minoritário, independente de este querer colocar
a ação ou não.
O valor das ações pode cair com a ação. Esta tem também custos.
Isto é uma decisão empresarial. É por isto que o legislador exige uma percentagem. Para quem vai
intentar a ação perceba que tenha de ser o momento indicado- ter algo a perder. Se eu tiver 2,5, é
bastante e já tem algo a perder. A exigência da mínima é levara ponderação.
Se por ventura o réu tiver motivos para achar que está a ser enganado pode pedir uma caução ou
que exista uma decisão prévia.
Qual é o dano reversível, só a sociedade tem direito a ser reversíveis. Esta ação não serve pra reserir
danos indiretos de sócios. Mas ao compensar a sociedade, indiretamente as participações dos sócios
também aumentam. Não valoriza grandemente as participações sociais.
Sub-rogatória: a sociedade tem de ser chamada à causa por intermedio dos seus representantes.
Se o sócio quiser o ressarcimento de danos próprios tem de recorrer ao 79. Tem de ser a este e não
ao próprio.
Parece que se a sociedade sabe de uma lesão causada pelos administradores e se não faz nada.
Quando a sociedade chamada a deliberar não avança. Sim, mas passaram-se 6 meses e ação não foi
proposta.
Se a sociedade vota sim 61 dias depois o socio minoritário pode avançar. Ou não deliberou.
Se a sociedade nada faz, os sócios devem como já aqui foi dito, requerer a convocação da AG ou a
introdução de assuntos na ordem do dia para discutir a propositura da ação social. 174 prescrição
de 5 anos. Se passar já nada podem fazer.
375 nº2 e3, qualquer sócio ou grupo de sócio que tenha 5 do capital social pode requerer a
convocação da AG, então se são precisos 5 para a ação e 5 para a AG.
375 n~6 mandei requiemnto e eles não convocam AG. É uma convocação gerald a AG.
Se os sócios intentarem sem pedir a aAG, estes como não são parte, mas parte ilegítima. O juiz pede
absolvição da instancia 278 CPC.
Este administrador fez asneiras porque alguém o conduziu a isso:
Muitas vezes os administradores ou gerentes tem de estar minimamente nas boas graças do grupo
de controlo.
As vezes quando se quer que esteja uma pessoa menos esperta colocamos alguém sem capacidades.
-Sócio responsável
Artigo 83 n~2 e 3
Por responsabilidade por instruendo, em vez de o sócio escolher pode destituir- condiciona a
atuação dele com o medo. Ele é responsável por causa do tal ato e omissão.
Essa pessoa pratica um ato qualquer, eu só vou ser condenado se estiver perante um ato instruído
por mim.
Isto começou no âmbito de direito fiscal. O gerente meramente nominal está safo no âmbito fiscal.
Isto deve ser combatido tanto no âmbito fiscal como no direito comercial. A história do registo
artigo 11 do código do registo comercial presume que o registo está conforme a realidade. Se estiver
registado que x é gerente isso constitui apenas uma presunção. As pessoas não cumprem os seus
deveres e afastam as suas consequências. Esta não pode ser a leitura do artigo 11.
Desde dezembro de 2021, quando alguém é nomeado gerente ou administrador é necessário a carta
de aceitação. Foram alterados os artigos 391 nº2 e 252nº3. No momento em que chego perto do juiz
e digo que aceitei, mas não exerço as funções admito que violei os deveres administrar com cuidado.
Estamos no âmbito da responsabilidade por omissão. Vamos ter de separar aqui os casos de
responsabilidade contratual por omissão.
Nos termo dos artigos 72 e ss vemos que é frequente. Se no artigo 64 fixa os deveres, nós não temos
a menor duvida que só temos de provar que é administradora nominal. O problema é que etá a
fundamentar na responsabilidade extracontratual. A responsabulidade extracontratual no direito
português só pode ter dois fundamentos; quando exista o dever de fazer algo pela lei ou contrato;
fundada numa ilicitude fundada na não prevenção do resultado danoso. – Tem de evitar esse perigo.
Ou há u, dever de agir na sociedade. Ou há um dever de encargo de administrar a gerência da
sociedade- fonte de perigo- se eu pudesse ter previsto o perigo eu tenho de ser responsabilizado-
causalidade na omissão.
Quando estamos com conflitos de interesse a gerente tem de colocar em primeiro lugar o interesse
da sociedade.
Sentiu-se a necessidade de criar limites a autonomia privada para não violar o principio da lealdade.
.......
Tem de pedir uma autorização a sociedade para celebrar o negócio. Não pode existir omissão sobre
qualquer informação. A AG é de decide se é importante para a sociedade. Ao abrigo do principio
geral da boa fé o gerente tem de informar a administração de todas as vantagens para a empresa.
O tribunal rejeita estes argumentos uma vez que se existia estas barreiras laborais, legais, financeiras
cabe ao administrador ultrapassar e não apropriar-se do negócio.
O que é que os tribunais acham que devem estar contido nos contrtos de execuçã o.
Apesar da atualidade e do cará cter vanguardista desta soluçã o- uma delas- n\ao temos histó rico
de aplicaçã o, quando a tutela dos interesses dos credores pode ser conseguida por vá rias vias.
Neste â mbito vamos falar da proteçã o dos credores na situaçã o em que no lugar dos só cios está
o só cio. É visto como uma situaçã o perigosa para os credores.
O só cio sempre quis gerir a aversã o ao risco. Toda a gente começa a constituir sociedades- ex.
constituía uma sociedade com filhos e homem- e depois nã o ligava mais, sendo uma sociedade
fictícia. Correndo mal, a EU teve de reagir face a declaraçã o de nulidade da constituiçã o da
sociedade.
Ou a EU aceita a criaçã o de um sociedade com um só só cio, ou criar uma espécie de patrimó nio
autó nomo, que permitia ao comerciante desenvolver a atividade com um patrimó nio.
Hoje nã o temos o mesmo problema de sociedades fictícias, ainda existe mas já nã o é na mesma
escala.
Surge uma clima de desconfiança, surgem assim regras que nã o fazem o menor sentido.
No artigo 84 conseguimos perceber pela palavra falida e reduzida a um só cio que o artigo é
originá rio.
A realidade do mundo jurídico a época nã o e o meso que agora. As vezes há alteraçõ es que nã o
contempla outros artigos que também deviam ser alterados.
Se existir mais só cios, um deles começa a servir-se dos fins para proveito pró prio, um dos
outros só cios pode chamar atençã o artigo 31 ss tudo o que foi obtido indevidamente.
O pai desta norma Ferrer correia – pai desta teoria – sociedades fictícias. Este inspirou-se no
direito italiano, esta dizia: no caso de insolvência das sociedade anonima esta respondia
ilimitadamente pelas despesas contraídas nesse período.
Se o só cio é só cio ú nico da sociedade este vai ter de responder ilimitadamente pelo prejuízo
provocado.
No ponto de vista da prof só faz sentido se este abrigar o â mbito formal mas também o material.
O artigo 84 deve ser aplicado, sob pena de frustrar a sua aplicaçã o, nos caos em que um só cio
carece como detentor do capital social, mas também nos casso em que o sociedade tem
falsamente mais que um socio- formalmente sociedade e materialmente -unipessoal.
Artigo 270F
O só cio ú nico celebra negó cio com a sociedade.
O 270 f faz parte do conjunto de normas que foi introduzido em 1966. O â mbito de aplicaçã o é
entre o só cio e a sociedade.
2 Além dos requisitos formais, tem de ser patenteados com os relató rios de gestã o.
Há quem veja nestes negó cios uma manifestaçã o da proibiçã o da celebraçã o do negó cio consigo
mesmo artigo 261 CC proíbe a celebraçã o do negó cio com o pró prio.
Artigo 270F há conflito de interesses. O 270E diz que a violaçã o das regras leva a nulidade.
A sociedade bem como qualquer interessado- credor social- podem a todo o tempo invocar a
nulidade do negó cio. Ora, parece me excessivo porquê?Talvez se trate de uma tutela excessiva
destas pessoas.
A partir do momento que seja violado o que vem nos artigo 270 o só cio responde
ilimitadamente pelas dividas da sociedade.
No có digo das sociedades comerciais comentado diz que restringir a aplicaçã o destas
consequências para os que nao tenha sido benéfico para a sociedade., recua um pouco.
A professora acha que o legislador quis dizer, se algum dos preceitos for violado o socio ú nico
respondera pelos prejuízos causaram nesse caso, mesmo que anulado as consequências que dai
advém. O só cio ú nico responde aqui pelos prejuízos causados pela prá tica deste ato – responde
ilimitadamente no â mbito deste negó cio.
Os dois artigos te â mbito de aplicaçã o diferente. O artigo 270F diz respeito exclusivamente ao
negó cio entre o só cio e a sociedade unipessoal por quotas.
O artigo 84 visa reprimir e sancionar as açõ es de uma sociedade de qualquer tipo, quando ele
nã o respeita o patrimó nio da sociedade- mistura de patrimó nio.
Há normas que preveem qualificaçã o da insolvência como culposa. No 189 do CIR estã o estas
situaçõ es.
Parta a insolvência ser qualificada como culposa tem de ser praticados por administradores,
mas também o administrador nomeadamente levou ou agravou a sociedade.
As deliberaçõ es sã o aprovadas por maioria, ou seja, pelos votos emitidos. Se só aparecer metade
do capital na AG se estes tiverem a maioria- esta aprovada. Votos emitidos- só os que votam. Se
só votar 30 % SE TIVERMOS 16 % já temos a maioria.
No caso das sociedades anó nimas há uma primeira convocaçã o, se nã o tivermos o quó rum
constitutivo na segunda convocaçã o está a deliberaçã o aprovada 376.
A emissã o do voto, nã o era obtido com regras democrá ticas. Nã o se vota nos termos: um
homem, um voto. Votamos considerando-se o nosso valor na participaçã o da sociedade. Se eu
entrei com 20 % do capital social e a pessoa ao meu lado ele entrou com 1 %, eu vou valer 20
vezes mais votos.
Os só cios nã o precisam de ser informadas, mas há situaçõ es que os só cios devem saber que nã o
devem votar. Uma deliberaçã o que se prende com interesses pessoais meus, a lei diz que estou
impedida de votar.
Haver uma deliberaçã o social pode afastar a responsabilidade dos gestores, a deliberaçã o nã o
pode ser nula, no má ximo anulá vel, mas existe uma interpretaçã o restritiva. Se afastamos a
responsabilidade do gestor, nã o podemos responsabilizar o só cio controlar.
Interesse social com o interesse dos credores sociais. Ate que ponto o interesse social deve ser
considerado na tutela dos interesses dos credores sociais.
O fim sociedade é o lucro, este fim é também o fim social- maximizaçã o do lucro.
É impossível que o lucro se processe diretamente ni patrimó nio dos só cios, tem de passar no
patrimó nio da sociedade para fazer o filtro: pagara a credores, reserva legal.
O fim social é sempre igual ao interesse dos só cios? A partida o interesse dos só cios é também
igual ao interesse dos só cios- maximizaçã o dos lucros.
Nem sempre é assim. Temos só cios que tem interesse em obter a maximizaçã o do lucro sem
respeito pelas regras- servir-se do patrimó nio da sociedade...interesses extrassociais.
Dever de lealdade que impede sobre administrador artigo 64. Os só cios tem de contribuir opara
a processã o do interesse da sociedade ? os só cios nã o podem definir o interesse social como um
interesse que estes partilham, mas tem de definir um interesse social, uma vez que sã o estes que
o definem, tendo em conta o objeto da sociedade. Nã o sã o livres a este ponto.
Institucionalistas: o interesse da sociedade nã o é o interesse dos só cios. Uma vez que a lei
personifica a sociedade, limita a responsabilidade. Ou seja, nã o faz sentido seguir o mesmo
interesse quando os interesses sã o diferentes.
Além de um fim lucrativo a sociedade tem de ter u propó sito: proteger os trabalhadores, as
pessoas que dependem dela. Tem uma funçã o social, ambiental, de bom governo.
O interesse social é definido pelos só cios e eles tem limites, ou seja, nã o podemos proesseguir o
interesse do lucro a todo o custo.
Há um dever de lealdade com os só cios. Nã o é o mesmo dever de lealdade dos só cios. O dos
só cios aparece sempre pela negativa. Eles nã o podem meter em causa os interesses da
sociedade: obrigaçã o de nã o concorrer, de nã o aproveitra negó cios. O dever de lealdade nã o está
plasmado mas numas é mais fá cil de aceitar numas de que outras. Na AS é mais difícil, uma vez
que sã o muito grandes.
O dever de lealdade é mais intensa com um grande só cio do que com um pequeno.
O socio pode colocar o interesse pessoal primeiro em frente do interesse social desde que nã o
prejudique a sociedade. O gerente nã o pode meter o interesse pessoal primeiro que o interesse
social.
Nas sociedades unipessoais, temos a sociedade e o socio ú nico. Coutinho de abreu diz que nã o
podemos falar de dever de lealdade ou conflito de interesses, porque o interesse dos coiso e o
interesse da sociedade confun-se com a do socio. Mas o socio pode fazer com que o interesse
pessoal prevaleça.
Atos que a partida nã o parece violar o fim lucrativo artigo 6, mas no momento em que foi
tomada algum socio sabia que ela ia prejudicar a sociedade.
-para se favorecer.
Os outros só cios nã o sabem que o socio votou com intençã o de prejudicar. Os outros só cios
votaram no mesmo sentido por boa fé, ignorâ ncia...isso nã o interessa, só se prejudicar a
sociedade.
A deliberaçã o é anulá vel, mas se quem aquele voto a deliberaçã o nã o era anulá vel. A prova de
resistência é isto, se nó s tirarmos o voto mal-intencionado e a deliberaçã o mantinha-se.
Conseguimos perceber que nã o havia má fe.
Os só cios que formaram maioria numa deliberaçã o abusiva, os só cios que votou acusavelmente
vai responder pelos prejuízos causados.
O só cio tem de se sentir totalmente libre para votar. Se um só cio votou para prejudicar a
sociedade é responsabilizada.
É uma norma de tutela da sociedade. A legitimidade para arguir a anulabilidade cabe aos só cios.
Ora, provavelmente esta deliberaçã o nã o vai ser anulada. Basta que ela seja anulá vel para poder
ser abusiva.
Mas e se a sociedade nada faz. Se nã o há uma iniciativa da sociedade, podem os credores agir?
Podemos aplicar as regras de sub-rogaçã o. Se eu tenho um crédito sobre alguém, se esse pessoa
tem um credito sobre o terceiro eu posso sub-rogar me aquele. Pedindo que o socio seja
condenado a indemnizar a sociedade destas quantias.
Nã o faz sentido os só cios que votam no mesmo sentido da deliberaçã o abusiva terem d
responder solidariamente.
Relaçõ es e domínio
Quadro de relaçõ es de coligaçã o de sociedade: sã o situaçõ es que na nossa lei estã o tratadas
como relaçõ es que uma sociedade é só cia de outra sociedade.
Há casos em que o facto de uma sociedade ser só cia de outra sociedade faz com nasça uma
coligaçã o de sociedade.
- paritário:
-relação de subordinação
-relação de domínio total A tem 100% da B artigo 488 ss
A lei estabelece 3 presunçõ es: quando a sociedade tenha a maioria do capital da outra; quando
a sociedade tenha a maioria dos votos; quando a sociedade a consegue designar a maioria dos
membros de ó rgã os de administraçã o.
A lei estabelece consequências drá sticas. Na relaçã o de domínio simples – 50% da outra. O
problema, segundo muitos autores: quando uma sociedade tem a maioria da outra sente-se
tentada a subjugar a outra ao seu interesse.
Artigo 471 ss
483
Só existem estas relaçõ es entre sociedades anonimas ou por quotas ou comanditas por açõ es.
Se uma sociedade A estiver com a sociedade B numa relaçã o de grupo ou relaçã o de domínio
Quando A-----B---C
A----C 10
A----C 5
A tem 5 % em C
A tem 5% em B
Artigo 484 n1
Façam o que quiserem, mas comuniquem à sociedade da qual tem 10 % ou mais. Façam quando
estejam nos 10 % ou mais. Se descer nã o é preciso informar.
Tenho 13 e vendo 5 passo para 8 tenho de comunicar porque parto de um ponto superior a 10.
Só vamos aplicar o regime das relaçõ es reciprocas quando as duas sociedades tem uma na outra
10 % ou mais.
A----B 15 %
B----A 10 %
Nº2
Como A nã o comunicou que comprou mais de 10 %, mas B comunicou que comprou. A nã o pode
comprar mais, mas B pode.
Nº3
486
A----B + 50 %
Para estar em relaçã o de domínio tem de poder estar nesta posiçã o. Nã o tem de estar, é poder
estar.
A está numa posiçã o que lhe permite exercer, se ela quiser, uma posiçã o dominante.
A lei entendeu que isto é tã o vasto que considera existir 3 relaçõ es de domínio, exemplificativas,
nã o se esgotam aqui.
- mas também se presume que pode ter mais de metade dos votos;
487
Domínio total é 100 da outra sociedade. Se chegar aos 100% vamos equiparar ao domínio total.
Tem muitas vezes 100, umas vezes porque quer outras porque o fez sem tr noçã o- foi
comprando e adquire 100%.
Artigo 488
Domínio total
Artigo 489
Tem domínio total quando chega aos 100% para sair do domínio total tem de vender mais de
10para sair do domínio total.
490
Se uma sociedade A nã o chegou ainda aos 100 %, mas chegou aos 90 % temos um sinal de
perigo. Esse sinal de perigo traduz-se no seguinte: segundo o legislador, se nã o chegaste aos 100
mas chegaste aos 90nos só cios minoritá rios estã o encurralados, mas estes ao vender sabem que
vai ser por pouco uma vez que estes também ficaram encurralados.
491
501
ADPATAÇÕ ES
- a partir do momento em que temos uma relaçã o de domínio total A pode dar instruçõ es à B- lá
se vai o objetivo de percorrer os objetivos da sociedade.
Numa relaçã o de domínio total nã o só pode dar instruçõ es assim como pode dar instruçõ es
desvantajosas.
Ex: vais vender a C abaixo do valor porque isso ajuda o grupo de sociedades.
Se isto é ir contra tudo o que aquilo que vimos ate agora- levar o interesse da soxciedade que
derigimos.
Artigo 501
A subordinada tem de obedecer as instruçõ es da a, mas a partir do momento em que chega aos
100 tem de ficar com as dividas da subordinada, mesmo sendo anteriores.
Nº2 primeiro o credor pede a sociedade subordinada, quando do ela tiver 30 dias de mora a A
paga.
502 nº1
As sociedades totalmente dominantes gostam de fugir do domínio total, uma vez que o credor
chega e diz que se a subordinada nã o pode pagar paga a dominante.
STJ – se chegar ao domínio total aplica-se o regime, conhecendo ou nã o que estava nesta
situaçã o.
Alguma doutrina diz: temos uma lacuna. Se no domínio simples A pode ter 99 % e nada
acontece, mas se ela tem 100% e acontece tudo o exposto anteriormente. Nã o se justifica a
diferença de regime quando as situaçõ es sã o tã o parecidas.
Na nossa doutrina ainda há uma pequena parte que considera isto.
Parte da doutrina lê que a A que: numa sociedade que tenham mais de metade do capital social
da outra ou votos vai exercer essa influência exercer em influência.
Dupla presunçã o- estando numa relaçã o de domínio vai exercer essa influência e vai exercer em
proveito pró prio.
Uma vez que temos aqui uma lacuna, e esta lacuna é a tutela dos interesses do credor, a soluçã o
tem de ser a desconsideraçã o da personalidade jurisdica.
Desconsidere-se a personalidade jurídica, aplicando o disoosto no artigo 501 e 502 pra a tutela
dos credores, pir analogia.
A professor anã o concorda porque nã o há qualquer tipo de Lacuna na lei. Segundo mesmo que
houvesse, já mais podíamos recorrer a aplicaçã o analó gica.
O 503 nã o se aplica as relaçõ es de domnio simples. Nada autoriza a sociedade dominante a dar
instruçõ es a dependente, muito menos autoriza a administraçã o da dependente a seguir o
interesse da sua- nã o pode deixar s instrumentalizar pela sociedade instrumentalizada.
Se os atos praticados violaram a persecuçã o do fim lucrativo artigo 6 Csc. E se o artigo 6 foi
violado, foi violado uma norma de proteçã o dos credores, lançar mã o do 78nº1.
Se A poder ser considerada socio controlador só temos de provar que é culpa in instruendo. Nos
termos do 83nº4. Só se provar que causou prejuízo.
Pode constitui um perigo para os credores, para a sociedade, para os só cios. Mas se nã o
acontecer podemos falar em subcapitalizaçã o social.
Sim tmeos um problema para os credores. Se ops só cios nã o fi nanciar a sociedade, o mercado
vai ter de financiar- o mercado- o credito dos credores.
A subcapitalizaçã o definiria aquelas situaçõ es nas quais os só cios nã o trazem para a sociedade
ao nível do capital social e doutros meios de financiamento alternativo o capital necessá rio para
o funcionamento.
Ex: entramos com 1 euro. Há subcapitalizaçã o? Sim, formal, ou seja, para exercer aquela
atividade precisamos de mais capital, um euro é ridículo.
Podemos entrar com 1 euro mas entrar com garantias, suprimentos temos assim
subcapitalizaçã o formal mas nã o material.
Há um capital social mínimo, mas ele é o mesmo para um negó cio de muitos milhõ es como um
de poucos milhares de euros.
O legislador nã o pode enviar aos só cios um sinal que podem constituir sociedade com capital
mínimo baixo e depois penalizar por ter permitido isto.
Já lá vai o tempo em que se podia afirmar que o capital social é uma garantia para os credores.
Essa funçã o de garantia foi se esbatendo, uma vez que o valor do capital social é um valor
imaginá rio que corresponde a soma das entradas dos só cios, serve para gastar no â mbito da
sociedade.
O capital social serve de limite para a distribuiçã o dos bens/lucros – principio da intangibilidade
do capital social. Como temos um capital social baixo este nã o tem ligaçã o com o tipo de
sociedade que se desenvolve.
Em 2013 o capital social das sociedades por quotas era de 5000. No resto da europa, com inicio
no UK, começaram a reduzir e abolir o capital social mínimo. Assim foi acontecendo no resto da
europa, até que o legislador português teve medo que o investimento estrangeiro deixa-se de vir
para Portugal, por esse mesmo motivo baixou o capital social mínimo.
Com a descida do capital social nã o ficam descorados os interesses dos credores uma vez que o
capital social mínimo tem de ser publicitado.
O credor só corre riscos excessivos se quiser, mas isto nã o é verdade para todos os credores, ou
seja, para aqueles credores fracos que nã o estã o em posiçã o e negociar, ex: trabalhadores. Estes
tipos de credores nã o conseguem ser protegidos pela publicitaçã o do capital social.
A doutrina diz que é nestes casos que deve existir a. desconsideraçã o da personalidade jurídica.
- nã o há uma lacuna.
A decisã o do tribunal so vale para o credor que propô s o açã o. Ex: um restaurante tem um caso
de intoxicaçã o alimentar. Tem de indemnizar 200 clientes. Só um intenta uma açã o no tribunal e
o tribunal desconsidera a personalidade jurídica para conseguir pagar a indeminizaçã o. Esta
decisã o vale apenas para este credor, nã o vale para os outros 199. Nã o faz caso julgado.
- a falta de rigor dogmá tico na desconsideraçã o da personalidade jurídica Há quem aponte para
abuso de direito, responsabilidade civil...
Abuso de direito
Começou por proibir abuso subjetivo, mais tarde evolui para abuso objetivo, ou seja, nã o se
exigir a consciência de abuso.
A professora tem duvidas na justificaçã o por abuso de direito com base no artigo 344 CC, uma
vez que se fosse de aceitar o abuso de direito já teríamos o efeito preclusivo, ou seja, já teríamos
o efeito de proteçã o dos credores. O instituto de abuso de direito estaria
Tem-se falado aqui em desconsideraçã o da personalidade jurídica. O prof. Paulo Tarso
Domingues, entre outros autores, diz que há uma lacuna de proteçã o de credores, e por isso,
defendem a desconsideraçã o da personalidade jurídica. A prof. nã o entende que haja uma
lacuna de proteçã o de credores aqui, porque o legislador claramente diz aos só cios que eles
podem constituir uma sociedade comercial com o capital social baixo (com 1€), ou seja, o
legislador está a admitir que nó s constituamos sociedades com o capital desadequado
relativamente ao objeto que nos propomos exercer. Depois, há uma certa falta de rigor
dogmá tico, segurança e até casuísmo, relativamente ao funcionamento da desconsideraçã o da
personalidade jurídica. Como a desconsideraçã o da personalidade jurídica nã o decorre de uma
norma legal, é algo que se peticiona numa açã o concreta, os tribunais vã o decidindo em casos
concretos, decidem consoante aquela que é a sua sensibilidade, à s vezes na mesma situaçã o
decidem de forma diferente, e isto gera uma enorme insegurança. A insegurança é tanto maior
quanto é verdade que estando em causa o princípio da limitaçã o da responsabilidade dos só cios,
a desconsideraçã o da personalidade jurídica acaba por pô r em causa a confiança neste
princípio, tendo consequências dramá ticas a este nível.
É ilegítimo, portanto, eu nã o posso exercer – eficá cia preclusiva. Mas, há autores, Sinde
Monteiro, Coutinho de Abreu, Carneiro da Frada, que dizem que do art. 334o também se pode
tirar uma norma responsabilizadora, ou seja, a origem de responsabilidade civil, a origem de um
ilícito. Ou seja, se eu nã o podia exercer um direito porque estava a exercê-lo abusivamente, mas,
mesmo assim, exerci esse direito, entã o esse exercício é ilícito e esse ilícito pode fazer nascer
responsabilidade civil. Os autores que falam da desconsideraçã o da personalidade jurídica
nestes â mbitos, acabam por falar em responsabilidade civil. Invocam o abuso de direito, a
responsabilidade civil e a obrigaçã o de indemnizar os credores com base na responsabilidade
civil e depois defendem a responsabilidade dos só cios, inclusivamente a responsabilidade desde
que os só cios soubessem ou nã o pudessem ignorar que estavam a transmitir para o mercado um
risco excessivo, até fazem alusã o a culpa.
O artigo 35 dizia o seguinte: Cada vez aque o valor do patrimó nio liquido de uma sociedade
descer abaixo de 25 mil- metade.
Antes o que o artigo dizia era que os só cios tinham de tomar medidas para resolver o problema,
em 2005 o legislador diz que o administrador informou e os só cios podem nã o fazer nada. A
ú nica consequência que daqui decorre é que a partir deste momento a sociedade é obrigada a
publicitar todos os atos externos em que desça abaixo do capital social artigo 171 nº2.
Reduzir o capital social na AG se fizermos isto vamos libertar ativos para o lucro distribuível. o
artigo 96 sofreu alteraçã o relativamente recente 2007 e ate 2007 a lei obrigava a intervençã o do
tribunal na reduçã o do capital social. Agora abata deliberaçã o dos só cios.
Eles vã o ser protegidos responsabilizando os administradores, uma vez que sã o estes que tem
de atingir os fins com os meios que tem.
Temos assim e apresentar a insolvência. Artigo 18, 19, 186, 189 CIRE.
Fazer o gerentes administradores ficarem responsá veis por isto e os só cios nada. Nã o, um socio
de uma sociedade subcapitalizaçã o nã o vai receber nada uma vez que se tem de cobrir despesas
e anos transatos e reserva legal. Os administradores e gerentes vã os sempre receber os salá rios
elevados porque ninguem quer pegar num caso assim.
Capitalizaçã o
Os só cios podem dispor dos bens da sociedade como entenderem? A disposiçã o é nula.