Prova 1
Prova 1
Prova 1
MANDADO DE SEGURANÇA
I - DOS FATOS
II - FUNDAMENTOS JURÍDICOS
O mandado de segurança pode ser aplicado e é cabível ao caso, já que, há um direito
líquido e certo não amparado por habeas data ou habeas corpus e o responsável pela
ilegalidade ou abuso de poder é autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no
exercício de atribuições do poder público. Nos termos do art. 5º, LXIX, da CRFB/88 e
art. 1º da Lei Federal nº 12.016/09
O foro competente para julgar e processar o mandado de segurança é o da sede
funcional da autoridade coatora, ou seja, o Juízo Cível da Comarca X ou ao Juízo de
Fazenda Pública da Comarca X, pois o enunciado não identifica a organização judiciária
do local.
João possui uma legitimidade ativa que vem do fato de ter o direito ao acesso à
informação, já que é titular do direito que postula. O Secretário, por sua vez, tem
legitimidade passiva e é justificável pelo fato de ser o responsável pelo indeferimento
do requerimento formulado.
É assegurado a todos acesso a informação, de acordo com o Art. 5º, inciso XIV, da
CRFB/88 e o direito de receber dos órgãos públicos as informações de interesse coletivo
ou geral, conforme dispõe o Art. 5º, inciso XXXIII, da CRFB/88.
Nos termos do Art. 37, § 3º, inciso II, da CRFB/88 demais usuários possuem acesso ao
teor dos atos de governo assegurados e as informações devem ser datas no prazo do Art.
11 da Lei nº 12.527/11, independente de esclarecimentos sobre motivos da solicitação,
como traz o Art. 10, § 3º, da Lei nº 12.527/11.
Os dados relacionados aos gastos com pessoal não envolvem a privacidade dos
servidores, já que refletem como o dinheiro público está sendo utilizado e tem um claro
interesse público. O fato de João não residir no Município não é relevante, pois os
governos locais não podem estabelecer distinções entre os cidadãos brasileiros,
conforme estabelecido pelo Art. 19, Inciso III, da Constituição Federal de 1988.
Sendo assim, tal base justifica o motivo da escolha do Mandado de Segurança previsto
no Art. 5º, inciso LXIX, da CRFB/88 e no Art. 1º, caput, da Lei nº 12.016/09.
No art. 7º, III, da Lei 12.016/09 é tratado da tutela de urgência e é evidente que pode ser
aplicado no caso em tela já que João tem um direito relevante e há risco de ineficácia da
medida final se a liminar não for deferida pois as informações irão servir para que a
população avalie o desempenho do prefeito que é candidato a reeleição.
IV - DOS PEDIDOS
V - DO VALOR DA CAUSA
Nestes Termos,
Pede deferimento.
Local... e data...
Advogado...
OAB nº xxx