Pilares - 03
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Pilares - 03
AULA:
Pilares
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Qualidade do concreto e cobrimento
14.4.1.2 Pilares
Elementos lineares de eixo reto, usualmente dispostos na vertical, em que as forças normais de compressão são preponderantes.
14.4.2.4 Pilares-parede
Elementos de superfície plana ou casca cilíndrica, usualmente dispostos na vertical e submetidos preponderantemente à
compressão. Podem ser compostos por uma ou mais superfícies associadas.
Para que se tenha um pilar-parede, em alguma dessas superfícies a menor dimensão deve ser menor
que 1/5 da maior, ambas consideradas na seção transversal do elemento estrutural.
Fonte: BASTOS, P. S., Flexão composta e pilares de concreto armado, Apostila da disciplina de estruturas de concreto II, UNESP,
Bauru – SP, 2020
Definições
Fonte: BASTOS, P. S., Flexão composta e pilares de concreto armado, Apostila da disciplina de estruturas de concreto II, UNESP,
Bauru – SP, 2020
Definições
→ Não Linearidade: O conceito de linearidade ou não linearidade consiste em existir, ou não, proporcionalidade entre duas
variáveis. Quando não há proporcionalidade diz-se que há não linearidade. Ex. gráfico 𝜎 𝑥 𝜀.
→ As não linearidades podem ser consideradas de maneira aproximada ou rigorosa, conforme os diferentes processos
preconizados na NBR 6118.
→ Não linearidade física: Quando sob uma força de compressão, o pilar apresenta deslocamentos laterais, que são diretamente
afetados pela rigidez dos materiais (concreto e aço). Este deve ser estimada por meio de processos que considerem a não
linearidade física dos materiais.
Fonte: BASTOS, P. S., Flexão composta e pilares de concreto armado, Apostila da disciplina de estruturas de concreto II, UNESP,
Bauru – SP, 2020
Definições
→Não Linearidade Geométrica: Ocorre a não linearidade geométrica quando não é proporcional a relação entre uma força
aplicada em uma estrutura ou elemento e o deslocamento provocado. No caso de deslocamentos relativamente grandes, a
análise do pilar em sua posição deformada é necessária, pois ocorrem momentos fletores adicionais (momentos de 2ª ordem).
Fonte: BASTOS, P. S., Flexão composta e pilares de concreto armado, Apostila da disciplina de estruturas de concreto II, UNESP,
Bauru – SP, 2020
Definições
15.2 Campo de aplicação e conceitos fundamentais
Esta seção se aplica principalmente a estruturas constituídas por barras submetidas à flexão composta, onde a contribuição da
torção, nos efeitos de 2ª ordem, possa ser desprezada.
Os princípios desta seção podem ser aplicados a outros tipos de elementos estruturais, como cascas, paredes e vigas-parede.
Nas estruturas de concreto armado, o estado-limite último de instabilidade é atingido sempre que, ao crescer a intensidade do
carregamento e, portanto, das deformações, há elementos submetidos a flexo-compressão em que o aumento da capacidade
resistente passa a ser inferior ao aumento da solicitação.
Existem nas estruturas três tipos de instabilidade:
a) nas estruturas sem imperfeições geométricas iniciais, pode haver (para casos especiais de carregamento) perda de estabilidade
por bifurcação do equilíbrio (flambagem);
b) em situações particulares (estruturas abatidas), pode haver perda de estabilidade sem bifurcação do equilíbrio por passagem
brusca de uma configuração para outra reversa da anterior (ponto - limite com reversão);
c) em estruturas de material de comportamento não linear, com imperfeições geométricas iniciais, não há perda de estabilidade por
bifurcação do equilíbrio, podendo, no entanto, haver perda de estabilidade quando, ao crescer a intensidade do carregamento, o
aumento da capacidade resistente da estrutura passa a ser menor do que o aumento da solicitação (ponto-limite sem reversão).
→ A não linearidade geométrica é considerada de forma aproximada supondo-se que a deformação da barra seja senoidal.
O pilar-padrão é uma simplificação do chamado Método Geral, sendo definido como um pilar em balanço (engastado na base e
livre no topo), com uma curvatura conhecida que origina no topo o deslocamento horizontal de valor :
Fonte: BASTOS, P. S., Flexão composta e pilares de concreto armado, Apostila da disciplina de estruturas de concreto II, UNESP,
Bauru – SP, 2020
Definições
𝑙𝑒2 1
𝑎=
10 𝑟 𝑏𝑎𝑠𝑒
1 𝑑2𝑦 𝑀
≅ =
𝑟 𝑑𝑥 2 𝐸𝐼
Fonte: BASTOS, P. S., Flexão composta e pilares de concreto armado, Apostila da disciplina de estruturas de concreto II, UNESP,
Bauru – SP, 2020
Definições
O momento M1d,A e o coeficiente 𝛼𝑏 têm as mesmas definições de 15.8.2, sendo M1d,A o valor de cálculo de 1ª ordem do momento MA.
Todavia, há estruturas em que os deslocamentos horizontais são grandes e que, não obstante, dispensam a consideração dos efeitos
de 2ª ordem por serem pequenas as forças normais e, portanto, pequenos os acréscimos dos deslocamentos produzidos por elas; isso
pode acontecer, por exemplo, em postes e em certos pilares de galpões industriais.
Fonte: BASTOS, P. S., Flexão composta e pilares de concreto armado, Apostila da disciplina de estruturas de concreto II, UNESP,
Bauru – SP, 2020
Definições
15.4.3 Contraventamento
Por conveniência de análise, é possível identificar, dentro da
estrutura, subestruturas que, devido à sua grande rigidez a
ações horizontais, resistem à maior parte dos esforços
decorrentes dessas ações. Essas subestruturas são chamadas
subestruturas de contraventamento.
Os elementos que não participam da subestrutura de
contraventamento são chamados elementos
contraventados.
As subestruturas de contraventamento podem ser de nós
fixos ou de nós móveis, de acordo com as definições de
15.4.2.