O documento discute os conceitos fundamentais de efeitos de segunda ordem em estruturas de concreto armado de acordo com a norma NBR 6118:2014. São apresentados os tipos de instabilidade, os efeitos globais, locais e localizados de segunda ordem, e métodos como o do pilar padrão para análise aproximada considerando não linearidades geométricas e físicas. O coeficiente γz é usado para avaliar a magnitude dos efeitos de segunda ordem e dimensionar adequadamente a estrutura.
O documento discute os conceitos fundamentais de efeitos de segunda ordem em estruturas de concreto armado de acordo com a norma NBR 6118:2014. São apresentados os tipos de instabilidade, os efeitos globais, locais e localizados de segunda ordem, e métodos como o do pilar padrão para análise aproximada considerando não linearidades geométricas e físicas. O coeficiente γz é usado para avaliar a magnitude dos efeitos de segunda ordem e dimensionar adequadamente a estrutura.
O documento discute os conceitos fundamentais de efeitos de segunda ordem em estruturas de concreto armado de acordo com a norma NBR 6118:2014. São apresentados os tipos de instabilidade, os efeitos globais, locais e localizados de segunda ordem, e métodos como o do pilar padrão para análise aproximada considerando não linearidades geométricas e físicas. O coeficiente γz é usado para avaliar a magnitude dos efeitos de segunda ordem e dimensionar adequadamente a estrutura.
O documento discute os conceitos fundamentais de efeitos de segunda ordem em estruturas de concreto armado de acordo com a norma NBR 6118:2014. São apresentados os tipos de instabilidade, os efeitos globais, locais e localizados de segunda ordem, e métodos como o do pilar padrão para análise aproximada considerando não linearidades geométricas e físicas. O coeficiente γz é usado para avaliar a magnitude dos efeitos de segunda ordem e dimensionar adequadamente a estrutura.
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Aluno: André Luiz Monticeli Vitorino Identificação: 314765 Data: 09/10/18
Engenharia de Estruturas – Turma 49
Trabalho EAD – Aula 3 (18/06/2018) Estudar o Capítulo 15 da Norma
Brasileira NBR 6118:2014 que trata de efeitos de 2° Ordem e Estabilidade Global de Estruturas de Concreto Armado. Especial atenção deve ser dada ao estudo do coeficiente α, γz e Método do Pilar Padrão. Fazer um resumo e um formulário completo que lhe auxilie em análises futuras:
A instabilidade e efeitos de 2ª ordem possui características diferenciadas
do que os efeitos de 1ª ordem. De forma a simplificar a compreensão e, portanto, a aplicação dos conceitos estabelecidos nesta seção, os símbolos mais utilizados, ou que poderiam gerar dúvidas, encontram-se a seguir definidos. A simbologia apresentada nesta seção segue a mesma orientação estabelecida na seção 4. Dessa forma, os significados apresentados em 4.3: e1 - Excentricidade de 1ª ordem (não inclui a excentricidade acidental); ecc - Excentricidade devida ao fenômeno de fluência; (EI)sec - Rigidez secante; (EI)eq - Rigidez equivalente; Myid - Momento fletor de 1ª ordem, de cálculo, na faixa i, direção y; α - Parâmetro de instabilidade; γz - Coeficiente de majoração dos esforços globais finais de 1ª ordem para obtenção dos finais de 2ª ordem; κ - Rigidez secante adimensional; λ1 - Valor limite para índice de esbeltez (contempla excentricidade acidental do pilar); θ1 - Desaprumo de um elemento vertical contínuo Os efeitos de 2ª ordem se aplicam principalmente a estruturas constituídas por barras submetidas a flexão composta onde que a Torção, muito vista nos efeitos de 1ª ordem, passarão a desprezados. Outra parte fundamental é que neste efeito, podemos aplicar a outros tipos estruturais como cascas, paredes e viga-paredes. Em uma análise rápida em estruturas de concreto armado, o estado limite ultimo (ELU) de instabilidade é atingido sempre que o carregamento sobre a estrutura, progride ao decorrer da carga imposta na estrutura e com isso a sua resistência acaba sendo inferior ao decorrer da imposição de carregamento.
Campo de Aplicação e Conceitos Fundamentais
Nas estruturas de concreto armado, o estado limite último de instabilidade
é atingido sempre que, ao crescer a intensidade do carregamento e, portanto, das deformações, há elementos submetidos a flexo-compressão em que o aumento da capacidade resistente passa a ser inferior ao aumento da solicitação. Existem nas estruturas três tipos de instabilidade: a) Nas estruturas sem imperfeições geométricas iniciais, pode haver (para casos especiais de carregamento) perda de estabilidade por bifurcação do equilíbrio (flambagem); b) Em situações particulares (estruturas abatidas), pode haver perda de estabilidade sem bifurcação do equilíbrio por passagem brusca de uma configuração para outra reversa da anterior (ponto limite com reversão); c) Em estruturas de material de comportamento não-linear, com imperfeições geométricas iniciais, não há perda de estabilidade por bifurcação do equilíbrio, podendo, no entanto, haver perda de estabilidade quando, ao crescer a intensidade do carregamento, o aumento da capacidade resistente da estrutura passa a ser menor do que o aumento da solicitação (ponto limite sem reversão). Os casos a) e b) podem ocorrer para estruturas de material de comportamento linear ou não-linear. Efeitos de 2a ordem são aqueles que se somam aos obtidos numa análise de primeira ordem (em que o equilíbrio da estrutura é estudado na configuração geométrica inicial), quando a análise do equilíbrio passa a ser efetuada considerando a configuração deformada Os efeitos de 2a ordem, em cuja determinação deve ser considerado o comportamento não-linear dos materiais, podem ser desprezados sempre que não representem acréscimo superior a 10% nas reações e nas solicitações relevantes da estrutura. Os efeitos de 2ª ordem são aqueles que complementam e somam à análise de 1ª ordem como um estudo mais aprofundado das características da estrutura quando a análise de equilíbrio passa da linearidade para a não linearidade, ou seja, passam a ser deformadas. Vamos simplificar o que a norma NBR 6118-2014 capitulo 15 diz a respeito de instabilidades de 2ª ordem. Basicamente, todos os efeitos de 2ª ordem estarão ligados a flexibilidade da estrutura. Controlamos as análises de 2ª ordem tudo através dos parâmetros: "ɣz", "α" e o cálculo dos deslocamentos do topo da edificação, senão estiverem de acordo podemos gerar: A desconsideração de cargas que podem alcançar uma magnitude tal, podendo levar uma edificação a ruína; Desconfortos causados por deformações excessivas, tais como fissuras, descolamento de rebocos e revestimentos de fachadas, rompimento de instalações e vazamentos e etc.
Efeitos Globais, Locais e Localizados de 2ª Ordem
Sob a ação das cargas verticais e horizontais, os nós da estrutura
deslocam-se horizontalmente. Os esforços de 2a ordem decorrentes desses deslocamentos são chamados efeitos globais de 2a ordem. Nas barras da ra, como um lance de pilar, os respectivos eixos não se mantêm retilíneos, surgindo aí efeitos locais de 2a estrutura ordem que, em princípio, afetam principalmente os esforços solicitantes ao longo delas. Em pilares-parede (simples ou compostos) pode-se ter uma região que apresenta não retilinidade maior do que e a do eixo do pilar como um todo. Nessas regiões surgem efeitos de 2 ordem maiores, chamados de efeitos de 2a ordem localizados (ver figura 15.2). O efeito de 2a ordem localizado, além de aumentar nessa região a flexão longitudinal, aumenta também a flexão transversal, havendo a necessidade de aumentar os estribos nessas regiões. A verificação da estabilidade global visa garantir a segurança da estrutura perante o Estado Limite Último de Instabilidade.
Método do Pilar Padrão com Curvatura Aproximada
A determinação dos esforços locais de 2ª ordem pode ser feita por
métodos aproximados como o do pilar padrão e o do pilar-padrão melhorado. Pode ser empregado apenas no cálculo de pilares com λ ≤ 90, seção constante e armadura simétrica e constante ao longo de seu eixo. A não-linearidade geométrica é considerada de forma aproximada, supondo-se que a deformação da barra seja senoidal. A não-linearidade física é considerada através de uma expressão aproximada da curvatura na seção crítica. A NBR 6118-2014 capítulo 15 item 15.5 descreve sobre a dispensa da consideração dos esforços globais de 2ª ordem. Atualmente é consenso na classe de calculistas utilizar o processo descrito no item 15.5.3, que apresenta a formulação do cálculo do coeficiente ɣz. O coeficiente ɣz, permite avaliar a magnitude dos efeitos de 2ª ordem sobre os efeitos de 1ª ordem. O cálculo do ɣz deverá ser efetuado para cada caso de carregamento de vento. A mesma norma recomenda que: Se ɣz < 1,1, considera-se que a estrutura é de nós fixos e pode-se desconsiderar o efeito de 2ª ordem; Se 1,1< ɣz < 1,3, deve-se aplicar os efeitos de segunda ordem no cálculo da estrutura; Se ɣz > 1,3, a estrutura deve ser considerada instável; No cálculo das edificações, os projetistas de estruturas utilizam dois processos para dimensionar as peças estruturais com o efeito de 2ª ordem.
Método do Pilar-Padrão Com Rigidez κ Aproximada
Pode ser empregado apenas no cálculo de pilares com λ ≤ 90, seção
retangular constante, armadura simétrica e constante ao longo de seu eixo. A não-linearidade geométrica deve ser considerada de forma aproximada, supondo-se que a deformação da barra seja senoidal. A não-linearidade física deve ser considerada através de uma expressão aproximada da rigidez.
Através do cálculo do P∆, processo interativo, onde o sistema irá calcular
o pórtico espacial (o edifício) diversas vezes, até que as deformações tendam a zero, dimensionando as peças estruturais para a resultante final desta estrutura deformada. Ou através da majoração dos esforços pelo valor do ɣz. Ambos os processos dão resultados excelentes e muito próximos. Vamos fazer outra analogia para entender melhor como essa análise influência nas peças estruturais de uma edificação: Imaginem agora uma residência com uma laje de concreto de 16cm de espessura. Os pilares desta casa são finos e com áreas de aço incorretas e ao serem aplicados uma força lateral, poderá a vir flambar (“tombar”) com uma maior facilidade. Isto é, uma estrutura com pouca estabilidade global, sendo mais fácil a ser sujeita a efeitos de 2ª ordem. Para esta residência ficar estável e totalmente segura, poderemos colocar a laje com uma espessura ou material diferente e os pilares de forma diferente, ou seja, com áreas de aço e larguras diferenciadas, aumentando assim as resistências estruturais de toda a casa. Em analogia, o ɣz faz isso, pois ao majorar os esforços nas peças, dimensionaremos as mesmas com mais aço. Há o caso da instabilidade da estrutura se tornar muito alta. Neste caso, o ɣz passa de 1,3 e precisaremos enrijecer a estrutura, travando-a com vigas e cintas e se necessário, aumento a seção das vigas para poder travar e gerar uma estrutura totalmente estática. Quando calculamos uma edificação, verificamos a estabilidade global e os efeitos de 2ª ordem na estrutura. Esta verificação poderá gerar um majorador dos esforços de primeira ordem que resultará numa estrutura até 30% mais resistente, preparando-a para o acréscimo de esforços que poderá vir a existir. Se esta estrutura estiver exageradamente instável, deveremos mudar a concepção estrutural e/ou aumentar as seções das peças estruturais, de tal forma teremos uma estrutura mais estável e resistente. Método do pilar-padrão para pilares de seção retangular submetidos à flexão composta oblíqua
Quando a esbeltez de um pilar de seção retangular submetido à flexão
composta oblíqua for menor que 90 (λ < 90) nas duas direções principais, pode ser aplicado o processo aproximado descrito em 15.8.3.3.3 simultaneamente em cada uma das duas direções. A amplificação dos momentos de 1a ordem em cada direção é diferente, pois depende de valores distintos de rigidez e esbeltez. Uma vez obtida a distribuição de momentos totais de 1a e 2a ordens, em cada direção, deve ser verificada, para cada seção ao longo do eixo, se a composição desses momentos solicitantes fica dentro da envoltória de momentos resistentes para a armadura escolhida. Essa verificação pode ser realizada em apenas três seções: nas extremidades A e B e num ponto intermediário onde se admite atuar concomitantemente os momentos Md,tot nas duas direções (x e y).