Proteinas Densevolvimento Do Trabalho

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INDICE

Introduçao.....................................................................................................................1
Proteinas/ breve historial.............................................................................................2
Nomeclatura..................................................................................................................3
Estrutura das proteinas...............................................................................................4
Tipos de isometria........................................................................................................6
Propriedades fisicas.....................................................................................................8
Obtençao das proteinas ..............................................................................................8
Propriedades quimicas................................................................................................9
Aplicaçao das proteinas.............................................................................................10
Conclusao....................................................................................................................12
Referencias bibliograficas........................................................................................13
INTRODUÇAO

Neste trabalho, abordaremos as proteínas, incluindo sua fórmula geral, nomenclatura


(YUPAC e USUAL), propriedades químicas e físicas, métodos de obtenção e
aplicações.

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Proteínas são macromoléculas (moléculas grandes) orgânicas, formadas
obrigatoriamente pelos elementos carbono (C), hidrogênio (H), oxigênio (O) e
nitrogênio (N) e, eventualmente, por enxofre (S), fósforo (P), cobre e outros
elementos.

Breve historial

As proteínas foram descobertas e estudadas por diversos cientistas ao longo do tempo,


desde o século XIX. A fórmula geral das proteínas foi estabelecida por Gerardus
Johannes Mulder em 1838 e atualmente, são amplamente estudadas na biologia
molecular, bioquímica e outras áreas da ciência. As proteínas são moléculas
complexas e essenciais para a vida, desempenhando diversas funções no organismo.

As macromoléculas são resultantes da associação de duas ou mais unidades


moleculares menores (monômeros) chamadas de aminoácidos ou peptídeos. Essas
macromoléculas podem ser denominadas ainda como cadeia polipeptídica.

As proteínas podem ainda ser compostas por mais de uma cadeia polipeptídea, sendo
que a interação entre essas cadeias é realizada de forma não covalente. Entre os
aminoácidos, a interação é covalente.

.A fórmula geral das proteínas é (NH2)-(R)-(COOH), e seu histórico remonta aos


estudos de químicos e biólogos no século XIX.

A fórmula (NH2)-(R)-(COOH) representa a estrutura geral de um aminoácido, que é o


monômero básico que compõe as proteínas. O grupo NH2 é o grupo amina (amino), R
representa a cadeia lateral variável e COOH é o grupo carboxila (ácido carboxílico).

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Nomeclatura das proteinas.

A nomenclatura usual das proteínas segue uma convenção de nomeação que envolve
a utilização de letras e números para identificar a proteína. A primeira letra é
geralmente a letra inicial do nome do gênero da fonte da proteína, seguida por uma ou
duas letras iniciais do nome da espécie. Em seguida, é adicionado um número para
identificar a proteína específica dentro daquela espécie. Por exemplo, a proteína
hemoglobina humana é identificada como HBA1 (H de humano, BA de beta-globina,
1 para o primeiro gene da beta-globina).

Além disso, as proteínas também podem ser identificadas por seu nome comum ou
por sua função biológica. Por exemplo, a insulina é uma proteína hormonal que regula
os níveis de açúcar no sangue, enquanto a queratina é uma proteína estrutural
encontrada em cabelos e unhas.

Na nomenclatura IUPAC (International Union of Pure and Applied Chemistry) para


proteínas, cada aminoácido é representado por um símbolo de três letras, como "Ala"
para alanina e "Gly" para glicina.

A sequência de aminoácidos em uma proteína é então escrita da N-terminus


(extremidade amino) para a C-terminus (extremidade carboxila), utilizando esses
símbolos de três letras. Por exemplo, a sequência de aminoácidos da insulina humana
começa com "Gly-Ile-Val-Glu-Gly-Cys-Cys-Ser-Leu-Tyr-Gln-Ala-Asp-Asn",
indicando que a primeira posição é ocupada por glicina, seguida por isoleucina e
valina, e assim por diante.

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Além disso, os resíduos de aminoácidos que formam ligações peptídicas também são
nomeados usando a nomenclatura IUPAC. Por exemplo, a ligação peptídica entre dois
resíduos de alanina é chamada de "alanilalanina" ou "Ala-Ala".

A nomenclatura IUPAC das proteínas é importante para garantir que as sequências de


aminoácidos sejam descritas de forma clara e precisa, permitindo que os
pesquisadores comuniquem e comparem informações sobre diferentes proteínas.

Estrutura química de uma proteína

A estrutura química básica de uma proteína é formada por aminoácidos, os quais


possuem um grupo carboxila (de um ácido carboxílico) e um grupo amino (de
uma amina).

Grupo carboxila: é composto por um carbono que realiza uma ligação dupla
com um oxigênio e uma ligação simples com uma hidroxila.

Grupo amino: é composto por um nitrogênio que se liga a dois átomos de


hidrogênios.

Classificação das proteínas

a) Quanto à forma:

Globulares: são proteínas formadas pela ligação de diversos aminoácidos


dobrados em forma de bola. Alguns exemplos desse tipo de proteína são a
albumina e a hemoglobina.

Fibrosas: são proteínas formadas pela ligação de diversos aminoácidos, em


um formato alongado. Alguns exemplos desse tipo de proteína são o colágeno,
a elastina e a queratina.

b) Quanto à estrutura:

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A classificação quanto à estrutura está diretamente relacionada com o formato da
proteína.

Primária: é a estrutura em que há dois ou mais aminoácidos compondo uma cadeia


peptídica (a proteína).

Secundária: é a maneira como uma estrutura primária pode se organizar. Quando é


organizada por meio de um enovelamento da estrutura primária, forma uma hélice.
Também pode ser formada por um esqueleto polipeptídico quase estendido, no
formato de uma folha.

Terciária: é a estrutura resultante da junção ou enovelamento de estruturas


secundárias em folha e em hélices.

Quaternária: é a estrutura resultante do enovelamento de diversas estruturas


terciárias.

Funções das proteínas

Entre as funções principais das proteínas, podemos citar:

Defesa: os anticorpos são proteínas que têm a função de combater


microrganismos invasores no organismo;

Estrutural: as proteínas participam da constituição estrutural de diversas


partes do organismo, como ossos, tendões, etc;

Regulação: os hormônios são proteínas que apresentam diversas ações básicas


na manutenção do metabolismo;

Transporte: na membrana celular, existem proteínas que realizam o


transporte de substâncias do interior para fora e de fora para dentro;

Enzimática: as enzimas são proteínas que promovem o aumento da


velocidade de uma reação química intra ou extracelular;

Contráteis: algumas proteínas participam do processo de contração muscular.

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TIPO DE ISOMETRIA

1. Isomeria plana (cis-trans): As proteínas não apresentam esse tipo de isomeria, pois
sua estrutura não permite a existência de ligações duplas ou anéis que possam ter
diferentes arranjos espaciais.

2. Isomeria de função: Também conhecida como isomeria funcional, refere-se a


diferentes grupos funcionais presentes em moléculas. As proteínas não apresentam
esse tipo de isomeria, pois são compostas principalmente por aminoácidos, que
possuem uma única função amida.

3. Isomeria ótica: As proteínas podem apresentar Isomeria ótica, em que existem


dois tipos principais: enantiômeros e diastereoisômeros. Os enantiômeros são
moléculas que são imagens especulares não superponíveis uma da outra, enquanto
os diastereoisômeros são moléculas que não são nem idênticas nem imagens
especulares uma da outra. Essa Isomeria está relacionada à configuração dos
carbonos assimétricos presentes nos aminoácidos constituintes das proteínas.

OBTENÇÃO DE PROTEÍNA
A obtenção de proteína refere-se ao processo de isolamento ou produção de proteínas
a partir de fontes naturais ou por meio de métodos sintéticos, como extração de
tecidos, síntese química em laboratório ou engenharia genética. Esse processo é
realizado para obter proteínas purificadas e utilizá-las em diversas aplicações, como
na indústria alimentícia, farmacêutica e de biotecnologia. A obtenção das proteínas
pode ser feita através de métodos como extração de fontes naturais, síntese química
em laboratório e engenharia genética, dependendo da fonte e do objetivo desejado

A obtenção de proteínas envolve diferentes métodos, dependendo da fonte e do


objetivo. Existem três principais métodos de obtenção de proteínas: extração, síntese
química e engenharia genética.

1. Extração: A extração de proteínas é o método mais comum e envolve a separação


das proteínas de sua fonte natural. Pode ser feita por diversos processos, como
extração aquosa, precipitação salina, precipitação isoelétrica, cromatografia

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eletroforética e cromatografia em coluna. Esses métodos visam separar as proteínas
das outras substâncias presentes na fonte natural, como lipídios, carboidratos e ácidos
nucleicos.

2. Síntese química: A síntese química de proteínas é um método complexo que


envolve a construção de sequências peptídicas específicas em laboratório. Utilizando
técnicas como a síntese de peptídeos em fase sólida, os aminoácidos são adicionados
sequencialmente para formar as cadeias peptídicas desejadas. Esse método é utilizado
principalmente para produzir pequenas sequências peptídicas com aplicações
específicas.

3. Engenharia genética: A engenharia genética é um método avançado para a


obtenção de proteínas que envolve a manipulação do material genético dos
organismos vivos. Por meio da clonagem de genes, é possível inserir o gene
responsável pela produção da proteína desejada em uma célula hospedeira, como
bactérias ou células de mamíferos. Essas células são então cultivadas em larga escala
para produzir a proteína desejada, que pode ser posteriormente isolada e purificada.

Esses são os principais métodos de obtenção de proteínas, cada um com suas


vantagens e limitações. A escolha do método depende da fonte da proteína, sua
finalidade e a escala de produção desejada.

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PROPRIEDADES FISICAS
1. Solubilidade: As proteínas podem ser solúveis em água, solventes orgânicos ou
ambos, dependendo da sua estrutura e interações químicas.

2. Ponto isoelétrico: É o pH no qual a proteína possui carga líquida neutra. Abaixo ou


acima desse pH, a proteína pode ter carga positiva ou negativa, afetando suas
interações e propriedades.

3. Estrutura tridimensional: As proteínas podem dobrar-se em estruturas


complexas, como hélices alfa e folhas beta, que determinam suas funções biológicas.

4. Estabilidade térmica: As proteínas têm diferentes pontos de temperatura em que


podem desnaturar ou perder sua estrutura tridimensional devido ao aumento da
temperatura.

4. Capacidade de ligação: As proteínas podem interagir com outras moléculas, como


ligantes específicos, enzimas com seus substratos ou anticorpos com antígenos,
desempenhando funções biológicas específicas.

OBTENÇAO

As proteínas podem ser obtidas de diversas maneiras, como:

1. Alimentos de origem animal: Carne, peixe, ovos e laticínios são fontes ricas em
proteínas. Por exemplo, carne de frango contém proteínas como a mioglobina e
actina.

2. Alimentos de origem vegetal: Legumes, grãos, nozes e sementes também são


fontes de proteínas. Por exemplo, a soja contém proteínas como a globulina e a
albumina.

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3. Suplementos alimentares: Existem suplementos em pó ou em forma de barras que
são fontes concentradas de proteínas, geralmente derivadas do soro do leite (proteína
whey) ou da soja.

4. Engenharia genética: Em laboratórios, é possível produzir proteínas por meio de


técnicas de engenharia genética, onde genes específicos são inseridos em organismos
como bactérias ou leveduras para produzir proteínas desejadas, como a insulina
recombinante.

Esses são apenas alguns exemplos de como as proteínas podem ser obtidas na
alimentação e por meio de técnicas laboratoriais.

Propriedades químicas das proteínas:

1. Composição de aminoácidos: As proteínas são compostas por cadeias de


aminoácidos ligados covalentemente.

2. Ligação peptídica: Os aminoácidos são unidos por ligações peptídicas, formando a


estrutura linear da proteína.

3. Estrutura primária: A sequência específica de aminoácidos na proteína determina


sua estrutura primária.

4. Estrutura secundária: As proteínas podem apresentar estruturas secundárias,


como hélices alfa e folhas beta, que são estabilizadas por ligações de hidrogênio.

5. Estrutura terciária: A estrutura tridimensional da proteína é determinada pelas


interações entre os aminoácidos, como ligações iônicas, pontes dissulfeto e interações
hidrofóbicas.

6. Estrutura quaternária: Algumas proteínas são compostas por múltiplas


subunidades que se associam para formar uma estrutura quaternária complexa.

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7. Denaturação: As proteínas podem perder sua estrutura tridimensional e,
consequentemente, sua função biológica quando expostas a condições extremas, como
calor, pH extremo ou agentes desnaturantes.

8. Reatividade química: As proteínas podem realizar reações químicas específicas,


como catálise enzimática e ligação com outras moléculas.

9. Especificidade de ligação: Muitas proteínas possuem sítios de ligação específicos


que permitem a interação seletiva com outras moléculas, como ligantes ou substratos.

10. Função biológica: As proteínas desempenham uma ampla variedade de funções


biológicas, incluindo transporte de substâncias, catálise de reações químicas, suporte
estrutural, regulação genética e defesa imunológica.

APLICAÇÕES DAS PROTEÍNAS:

1. Alimentação: As proteínas são essenciais para a dieta humana e são encontradas


em alimentos como carnes, peixes, laticínios, legumes e suplementos proteicos.

2. Indústria farmacêutica: Proteínas são usadas na produção de medicamentos,


como insulina e anticorpos terapêuticos.

3. Biotecnologia: Proteínas são utilizadas em pesquisas e desenvolvimento de


produtos biotecnológicos, como enzimas industriais, biofármacos e bioenergia.

4. Diagnóstico médico: Proteínas são usadas em testes diagnósticos, como exames de


sangue para detecção de biomarcadores específicos.

5. Agricultura e pecuária: Proteínas são importantes na nutrição animal e são


utilizadas na produção de rações e suplementos para animais.

6. Cosméticos e cuidados pessoais: Proteínas são usadas em produtos cosméticos


para melhorar a saúde e a aparência da pele, cabelo e unhas.

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7. Materiais biomédicos: Proteínas podem ser usadas para desenvolver materiais
biomédicos, como implantes e curativos que promovem a regeneração tecidual.

8. Enzimas industriais: Proteínas podem ser usadas como catalisadores em processos


industriais, como na produção de alimentos e bebidas.

9. Produtos de limpeza: Proteínas podem ser usadas em produtos de limpeza para


remover manchas difíceis, como as enzimas presentes em detergentes para roupas.

10. Produção de biocombustíveis: Proteínas podem ser usadas em processos de


produção de biocombustíveis, como a produção de etanol a partir de biomassa.

11. Tecnologia de alimentos: Proteínas podem ser usadas na tecnologia de alimentos


para melhorar a textura, sabor e estabilidade dos alimentos.

12. Terapia celular: Proteínas podem ser usadas na terapia celular para tratar
doenças, como no caso das células-tronco que produzem proteínas que ajudam na
regeneração tecidual.

13. Engenharia de proteínas: Proteínas podem ser modificadas geneticamente para


melhorar suas propriedades, como a estabilidade e a atividade catalítica.

14. Nanotecnologia: Proteínas podem ser usadas na nanotecnologia para desenvolver


materiais com propriedades únicas, como nanotubos de proteína.

15. Pesquisa científica: Proteínas são amplamente estudadas em pesquisas


científicas, desde estudos sobre sua estrutura e função até o desenvolvimento de
novos produtos e tecnologias.

Essas são apenas algumas das muitas aplicações das proteínas em diferentes setores
da indústria e da ciência.

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CONCLUSAO

Em conclusão, as proteínas são moléculas complexas e importantes em diversos


processos biológicos. Sua fórmula geral é composta por aminoácidos, que se unem
por meio de ligações peptídicas. As proteínas possuem propriedades químicas e
físicas diversas, como solubilidade, estabilidade e atividade enzimática. A obtenção
de proteínas pode ser realizada por meio de diferentes métodos, como extração,
síntese química e engenharia genética. As aplicações das proteínas são amplas,
incluindo uso na indústria alimentícia, farmacêutica e de biotecnologia. O estudo das
proteínas é fundamental para entendermos melhor a biologia dos organismos vivos e
desenvolver novas tecnologias com base nessas moléculas complexas.

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REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
1. Lehninger, A.L., Nelson, D.L., Cox, M.M. Princípios de Bioquímica. 6ª edição.
Artmed, 2014.
2. Stryer, L., Berg, J.M., Tymoczko, J.L. Bioquímica. 8ª edição. Guanabara Koogan,
2016.
3. Lodish, H., Berk, A., Kaiser, C.A., Krieger, M., Scott, M.P., Bretscher, A., Ploegh,
H., Matsudaira, P. Biologia Celular e Molecular. 8ª edição. Artmed, 2016.
4. Alberts, B., Johnson, A., Lewis, J., Raff, M., Roberts, K., Walter, P. Molecular
Biology of the Cell. 6th edition. Garland Science, 2014.

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