TCCSamanta Nanzer
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TCCSamanta Nanzer
Piracicaba, SP
2017
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Piracicaba
2017
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AGRADECIMENTOS
SUMÁRIO
RESUMO..............................................................................................................9
ABSTRACT ......................................................................................................10
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................11
2. MATERIAL E MÉTODOS..........................................................................14
2.1. Local e Espécies de estudo ..............................................................14
2.2. Parâmetros avaliados .......................................................................15
2.3. Análises estatísticas..........................................................................16
3. RESULTADOS..............................................................................................17
3.1. Atividade de forrageamento ............................................................17
3.2. Temperatura e Umidade Relativa....................................................20
3.3 Distâncias intertegulares e Cargas polínicas....................................20
4. DISCUSSÃO..................................................................................................22
4.1. Atividade de forrageamento.............................................................22
4.2. Distâncias intertegulares e Cargas polínicas...................................24
4.3. Disponibilidade de recursos.............................................................25
4.4. Capacidade de Carga........................................................................25
6. REFERÊNCIAS............................................................................................27
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RESUMO
ABSTRACT
1. INTRODUÇÃO
No Brasil, o grupo das abelhas sem ferrão (Meliponini) se destaca, com 50% das 500
espécies descritas para as regiões tropicais e subtropicais do mundo (PEDRO, 2014; ASCHER
& PICKERING, 2017). As abelhas sem ferrão são insetos com organização altamente eussocial,
formam colônias compostas por uma rainha-mãe, responsável pela postura de ovos, por machos
e por centenas a milhares de operárias, que desempenham diferentes funções (MICHENER,
1974). As operárias são responsáveis pelas tarefas de manutenção e crescimento da colônia, e
a divisão de trabalho ocorre de acordo com a idade, conhecido como polietismo etário
(MICHENER, 1974). Assim, quando uma operária está nos últimos dias de vida, ela inicia as
atividades de forrageamento, que consistem na busca por recursos tróficos e não-tróficos no
ambiente. Antes dessa fase ela realizou outras atividades, como cuidar da cria, limpar o ninho
e manipular o alimento estocado nos potes (SAKAGAMI, 1982).
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A temperatura é um fator bastante importante para a atividade das forrageiras, pois como
seus corpos são relativamente pequenos, a alta relação superfície/volume faz com que
dependam bastante da temperatura ambiente (MICHENER, 1974). As espécies de abelhas com
tamanhos corporais bem diminutos, como é o caso da Tetragonisca angustula, reduzem a
atividade de forrageamento quando a temperatura ambiente está abaixo de 20°C (KLEINERT
et al., 2009), pois ocorre a diminuição do funcionamento do seu metabolismo, dificultando a
atividade de voo (MICHENER, 1974). Já as espécies de abelhas com corpos maiores, como a
Melipona quadrifasciata, iniciam a atividade de forrageamento a partir de 11°C (KLEINERT
et al., 2009), e em temperaturas muito elevadas, diminuem a atividade externa e passam a
resfriar o ninho, a fim de manter uma temperatura adequada para o desenvolvimento da cria
(MICHENER, 1974).
Interessante salientar que a quantidade de pólen coletado nas flores também é modulada
pelas condições climáticas. Após dias com temperaturas muito baixas e/ou com chuvas intensas,
as forrageiras retornam aos seus ninhos com maiores cargas polínicas, quando comparadas às
cargas polínicas coletadas em períodos com temperaturas mais elevadas e pouca/ausência de
chuvas (RAMALHO et al., 1998). Além das condições climáticas, a quantidade de pólen nas
cargas pode estar relacionada com o tamanho da forrageira (RAMALHO et al., 1994),
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capacidade máxima de voo (ARAUJO et al. 2004), saúde da colônia (RAMALHO et al., 1998)
e com a disponibilidade de recursos no ambiente (ALEIXO et al., 2017).
2. MATERIAL E MÉTODOS
quadrifasciata é mais restrita, abrangendo Brasil, com exceção da região Norte, Argentina e
Paraguai (CAMARGO & PEDRO, 2013). As colônias são formadas por 350 operárias (TÓTH
et al., 2004) consideradas de grande porte (9mm de comprimento; SCWHARZ, 1948).
a. Atividade de forrageamento
No meio de cada uma das duas estações e por dez dias consecutivos, contamos o número
de forrageiras que retornavam aos seus respectivos ninhos, entre 7:00 e 17:00h. As contagens
foram realizadas por 5min/h/ninho/espécie e registramos todas as forrageiras com ou sem carga
polínica em suas corbículas durante esse período.
b. Variáveis Climáticas
c. Cargas Polínicas
Para avaliarmos o tamanho das cargas polínicas, a cada cinco dias, coletamos forrageiras
que retornavam aos seus ninhos, totalizando sete coletas em um intervalo de 30 dias. Para as
coletas, fechávamos as entradas dos ninhos e usávamos um aspirador entomológico, até que
dez forrageiras de T. angustula e cinco de M. quadrifasciata fossem capturadas. Essas
forrageiras foram armazenadas a –22°C por 5 minutos, e posteriormente, retirarmos suas cargas
polínicas. As abelhas e as cargas polínicas foram armazenadas separadamente em tubos para
centrífuga de 0,2ml (individualizados de acordo com o ninho de origem, a espécie e o dia de
coleta) por um mês. Para avaliarmos a massa das cargas polínicas, estas permaneceram por 1h
a 100°C e foram pesadas em balança analítica de precisão (0,0001g).
Como a distância intertegular é a melhor preditora do tamanho das abelhas sem ferrão
(ARAUJO et al., 2004), realizamos essa medição com auxílio do programa LAS 4.5 (Leica
Application Suite), a partir de imagens tiradas por câmera digital acoplada a estereomicroscópio
(Fig. 2).
16
A B
3. RESULTADOS
No total, foram registradas 21.041 forrageiras de T. angustula nas duas estações. Embora
59,76% dessas tenham realizado suas atividades externas durante o inverno, o número de
forrageiras entre as estações não diferiu estatisticamente (Tabela 1). Além disso, a grande
maioria das forrageiras, 85,77%, que retornaram aos seus ninhos não carregavam cargas
polínicas.
Assim como ocorreu com a T. angustula durante o inverno, o período e pico de atividade
de forrageamento de M. quadrifasciata foram similares (Fig. 4A), apenas diferenciando na
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quantidade de operárias. Enquanto no verão, o período de atividade externa foi mais longo para
as forrageiras que retornaram aos seus ninhos sem cargas polínicas, com um pico de atividade
às 9:00h (Fig. 4B).
140 35
A
120 30
Número médio de forrageiras
100 25
Temperatura (°C)
80 20
60 15
40 10
20 5
0 0
07:00 08:00 09:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00
140 Horas do dia 35
B
120 30
Número médio de forrageiras
100 25
Temperatura(°C)
80 20
60 15
40 10
20 5
0 0
07:00 08:00 09:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00
Hora do dia
2250 A 35
2000
30
Número médio de forrageiras
1750
25
1500
Temperatura (°C)
1250 20
1000 15
750
10
500
5
250
0 0
07:00 08:00 09:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00
500 Horas do dia 35
B
450
30
Número médio de forrageiras
400
350 25
Temperatura (°C)
300
20
250
15
200
150 10
100
5
50
0 0
07:00 08:00 09:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00
Hora do dia
Houve diferença significativa no tamanho das forrageiras que coletaram pólen no inverno
e no verão, tanto para T. angustula quanto para M. quadrifasciata (Tabela 2). Quanto às cargas
polínicas, estas também diferiram quanto ao seu peso entre as duas estações, sendo que essa
diferença foi significativa para M. quadrifasciata e marginalmente significativa para a T.
angustula (Tabela 3). Os resultados mostram que tanto o tamanho das forrageiras quanto o das
cargas polínicas foram menores no inverno.
Tabela 2. Valores do teste t pareado (t) referentes às comparações das média das distâncias
intertegulares (mm) das forrageiras de Tetragonisca angustula (Ta) e Melipona quadrifasciata
(Mq), retornando aos seus respectivos ninhos com carga polínica no inverno e verão.
Tabela 3. Valores do teste t pareado (t) referentes às comparações das média dos pesos das
cargas polínicas (g) das forrageiras de Tetragonisca angustula (Ta) e Melipona quadrifasciata
(Mq), no inverno e verão.
4. DISCUSSÃO
Iniciar a coleta de pólen nos primeiros horários do dia em uma temperatura específica,
como acontece com a M. quadrifasciata, é considerado adaptativo, pois garante a aquisição de
recursos mais facilmente. Isso porque as espécies com maior tamanho corporal e coloração dos
pelos mais escuros conseguem começar a atividade de voo mais cedo (BRUIJN &
SOMMEIJER,1997). Essas adaptações morfológicas possibilitam maior capacidade de
regulação da temperatura corporal, em que a operária aquece seu tórax antes de sair do ninho e
realizar o voo (HILÁRIO,2005). Elas também explicam a correlação negativa entre a
temperatura ambiente média e número médio de forrageiras de M. quadrifaciata retornando aos
seus respectivos ninhos.
As abelhas sem ferrão apresentam uma atividade ótima de forrageamento entre 20 e 30°C
(KLEINERT et al., 2009). Nos vinte dias em que ocorreu o experimento, a temperatura
ambiente não esteve dentro dessa faixa ótima, apenas nos primeiros horários dos dias de
inverno, em que a média foi de 12,97 C° ± 2,43. Em relação à umidade relativa, esta não foi
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Dessa forma, muitas espécies de abelhas sem ferrão apresentam faixas ótimas de
temperatura e de umidade relativa semelhantes. Para que ocorra a partição temporal dos
recursos tróficos e a ocorrência simpátrica, os períodos de maior atividade de voo tendem a ser
distintos para as espécies (KLEINERT et al., 2009). Nesse experimento, observou-se a
diferença nos picos de atividade de forrageamento entre as duas espécies estudadas. No inverno,
M. quadrifasciata teve maior atividade externa das 9:00h às 11:00h, enquanto o pico de
atividade de T. angustula foi às 13:00h. No verão, a atividade de forrageamento de M.
quadrifasciata foi muito reduzida, tendo a principal movimentação registrada às 7:00h, e o pico
de atividade das forrageiras de T. angustula foi às 8:00h. É importante ressaltar que, em ambas
as estações, as operárias forragearam e as diferenças principais observadas foram quanto ao
horário de início da atividade externa e o número de abelhas alocadas para essa atividade.
Como citado anteriormente, embora a grande maioria das operárias voltaram para as
colônias sem cargas polínicas, elas coletam outros tipos de recursos que são necessários em sua
dieta e também são utilizados como material de construção de seus ninhos. Operárias que
retornaram do campo para seus ninhos sem cargas em suas corbículas poderiam estar
carregando néctar ou água em seus papos. No campo, as forrageiras coletam resina obtida em
caules de árvores ou arbustos feridos e barro, que são transportados em suas corbículas até os
ninhos. A resina possui propriedades antibióticas e fungicidas e, quando misturada à cera
produzida por operárias abelhas jovens, é utilizada na construção de favos de cria, do invólucro
que recobre os favos e dos potes de alimento. (NOGUEIRA-NETO, 1997). Já a mistura de
resina com barro, muito comum em ninhos de Melipona, serve para vedar frestas no ninho,
protegendo-o contra intrusos e frio (NOGUEIRA-NETO, 1997).
recursos (IWANA, 1977; BRUIJN & SOMMEIJER, 1997). No verão, além das altas
temperaturas, também há maior disponibilidade de recursos tróficos no ambiente (ALEIXO et
al., 2017). Como as abelhas sem ferrão formam colônias perenes, elas tendem a coletar mais
recursos no período de maior disponibilidade dos mesmos (ALEIXO et al., 2013). Também,
além da quantidade espacial de determinado recurso no ambiente, sua disponibilidade temporal
é importante. Por exemplo, a concentração de açúcares no néctar é menor no momento de sua
produção pelas flores e, conforme as horas passam, essa concentração aumenta, tornando-se
mais difícil de ser absorvido pela abelha. Assim, é muito mais lucrativo para a forrageira
interromper a coleta de pólen num determinado momento do dia e iniciar a coleta de néctar,
quando este possui uma concentração de açúcares adequada às suas demandas (BRUIJN &
SOMMEIJER, 1997).
Porém, apesar das operárias serem menores e carregarem cargas polínicas menores no
inverno, elas forragearam em maior número nessa estação. Segundo Kleinert et al. (2009), a
produção de número maior de abelhas menores pode ser uma estratégia que assegura maior
possibilidade de sobrevivência das colônias. Uma hipótese relacionada à produção de maior
número de operárias pequenas em épocas desfavoráveis, como o inverno, pode ser uma forma
de garantir maior força de tarefa na busca dos recursos, que não estão disponíveis na mesma
proporção que no verão (ALEIXO et al., 2013; 2017).
25
Como mencionado anteriormente, esse estudo foi conduzido nas dependências do campus
universitário. Por ser um local urbanizado, favorece a presença de espécies generalistas
(ALEIXO et al., 2013), como é o caso das duas espécies avaliadas (ABREU, 2011; ALMEIDA-
ANACLETO, 2017). Enquanto T. angustula visita cerca de 370 espécies de plantas em todo o
Brasil, a M. quadrifasciata coleta recursos de 96 espécies vegetais (A.B.E.L.H.A. 2017).
Assim, por explorar um espectro maior de espécies vegetais, T. angustula obtém recursos
também de flores muito diminutas em tamanho, que espécies com tamanhos corporais maiores
não têm acesso.
Nesse estudo não foi possível medir a capacidade de carga das forrageiras, ou seja,
relacionar seu tamanho corporal com o tamanho da carga polínica. Porém, em abelhas sem
ferrão, forrageiras de espécies menores conseguem carregar cargas maiores (em relação ao seu
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tamanho corporal), ou seja, são mais eficientes que as espécies maiores (RAMALHO et al.,
1994). Nesse aspecto, podemos levantar mais uma hipótese do que possibilitou o sucesso de T.
angustula no ambiente: apesar de ser diminuta em tamanho, depender da temperatura ambiental
e disputar recursos com espécies maiores e mais agressivas (SLAA et al., 2003), suas colônias
possuem alta quantidade de forrageiras com maior capacidade de carga. Além disso, forrageiras
de colônias fortes de M. quadrifasciata são significativamente maiores que as de colônias fracas
(RAMALHO et al., 1998). Colônias fracas produzem abelhas menores, devido à menor
quantidade de recursos alimentares estocados no ninho. Porém abelhas menores de colônias
fracas possuíam maior capacidade de carga, pois suas cargas polínicas eram maiores por
unidade de massa corporal do que as de colônias fortes (RAMALHO et al., 1998),
possibilitando que a colônia conseguisse se recuperar.
Portanto, em relação às espécies deste estudo, a T. angustula pode ter sido mais eficiente
na coleta de pólen do que a M. quadrifasciata. E, possivelmente, ambas as espécies tenham sido
mais eficientes no inverno que no verão, compensando seus tamanhos corporais e cargas
polínicas pequenas com um maior número de forrageiras e eficiência de coleta.
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6. REFERÊNCIAS
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