1º Objetivo Metabolismo - Do - Carboidrato

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Metabolismo do carboidrato

Introdução
Metabolismo é um conjunto de processos químicos que ocorrem no interior da célula ou
organismo para mantê-la viva. Esses processos são importantes para obtenção de energia,
crescimento, reparação e manutenção dos tecidos, eliminação, síntese de novas moléculas.

Pode ser dividido em duas categorias: catabolismo e anabolismo. O primeiro consiste no


processo de quebra de moléculas complexas em moléculas menores, liberando energia no
processo. O anabolismo é o processo de síntese de moléculas complexas a partir de
moléculas menores, requerendo energia durante o processo.

O metabolismo pode ser influenciado por vários fatores, como:

Idade;

Sexo;

Genética;

Dieta;

Níveis hormonais;

Atividade física.

Distúrbios nesse processo podem levar a problemas de saúde como diabetes, obesidade,
distúrbios da tireoide, etc.

Catabolismo aeróbio e anaeróbio dos carboidratos.


Como falei anteriormente, as moléculas complexas (macromoléculas) precisam ser degradas
em moléculas menores para gerar energia e produtos finais da reação.

Em relação a glicose, armazenada na forma do glicogênio, esse glicogênio é um polímero de


glicose com aproximadamente 55.000 moléculas de glicose ligadas entre si e estão
armazenadas em nosso fígado, músculo e rins.

A degradação do glicogênio torna a molécula linear, com transformação da glicose em


glicose-1-fosfato (glicogênio fosforilase) e a transformação da glicose-1-fosfato em glicose-
6-fosfato (fosfoglicomutase) → Essa degradação é necessária quando a pessoa está
praticando exercícios físicos e a intensidade e duração irá determinar qual fonte energética
será utilizada e de que forma.

Metabolismo do carboidrato 1
Quanto ao destino da glicose, ela pode ser armazenada na forma de glicogênio (animais) e
amido e sacarose (vegetais).

Catabolismo Anaeróbico
Glicólise
Acontece no citosol e ocorre em 10 etapas, sendo as 5 primeiras componentes da fase
preparatória.

Etapa 1: A glicose é fosforilada e será transformada em glicose-6-fosfato. Consumo de


1 ATP;

Etapa 2: glicose-6-fosfato é convertida em frutose-6-fosfato;

Etapa 3: frutose-6-fosfato é fosforilada para formar a frutose, 1,6-bifosfato. Consumo


de 1 ATP

Etapa 4: a frutose-1,6-bifosfato é dividida em duas moléculas a di-hidroxiacetona-


fosfato e o gliceraldeído-3-fosfato.

Etapa 5: A di-hidroxiacetona-fosfato é isomerizada a uma segunda molécula de


gliceraldeído-3-fosfato.

⚠ Nessa etapa, acaba a fase preparatória. Duas moléculas de ATP foram


consumidas.

A partir da Etapa 6, haverá a produção de 2 NADH a partir de 2 NAD+, produção de 2


ATP, haverá mudanças estruturais nas moléculas e ação enzimática até o fosfoenolpiruvato
ser finalmente convertido em piruvato com a geração de 2 ATP.

Em resumo, o rendimento total para cada molécula é de 4 ATP, porém, o saldo líquido é de
apenas 2 ATP já que duas foram consumidas durante a fase preparatória. Ou seja, a fase
preparatória consome 2 ATP gerando 2 ADP. Na fase seguinte (fase de pagamento), haverá
produção de 4 ATP, 2 NADH e 2 piruvatos.

Catabolismo aeróbico
Os piruvatos produzido no catabolismo anaeróbico são transportados para a mitocôndria
e lá são transformados em Acetil-CoA, gerando gás carbônico. O acetil vai entrar no ciclo de
krebs e vai possibilitar a produção de mais 2 ATP. No ciclo de krebs outras moléculas

Metabolismo do carboidrato 2
também serão geradas além da produção de uma grande quantidade de ATP (32-34), sendo
um processo mais vantajoso.
Então, porque não deixamos de lado o processo anaeróbico já que o aeróbico é mais
vantajoso? Devido a indisponibilidade de oxigênio, nem sempre teremos a quantidade
necessária, principalmente em situações de exercícios intensos e de curta duração, já nos de
longa duração o corpo tem mais oxigênio disponível.

Anabolismo dos carboidratos


O suprimento de glicose estocado na forma de glicogênio nos músculos e no fígado não é
sempre suficiente; entre as refeições e durante períodos de jejum mais longos, ou após
exercício vigoroso, o glicogênio se esgota. Para esses períodos, os organismos precisam
sintetizar glicose a partir de precursores que não são carboidratos → realizado pela forma de
gliconeogênese.

Gliconeogênese
Processada no fígado e em casos de jejum ocorre a participação do córtex renal, é a síntese de
glicose a partir de componentes que não são carboidratos: aminoácidos, lactato e glicerol

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