Resumo Gervacio
Resumo Gervacio
Resumo Gervacio
CAMPUS I
ESTUDOS DE TEORIA E METODOLOGIA DA HISTÓRIA I
DOCENTE: GERVÁCIO ARANHA
DISCENTES: ERICA DA SILVA OLIVEIRA, THAYNÁ DE
SOUZA GOMES, WESLEY FLORENCIO SIQUEIRA, LUIS MIGUEL GOMES
BEZERRA AMANCIO
SEMINÁRIO
Em suma, "O grande massacre de gatos" é uma obra fascinante que combina a
história cultural, a análise sociopolítica e a literatura para explorar a sociedade e as
mentalidades do século XVIII na Europa.
A autora divide o capítulo em três partes: a primeira trata dos ritos de violência
coletiva, como as revoltas urbanas, as charivaris (manifestações ruidosas e
zombeteiras contra pessoas consideradas desviantes) e os massacres religiosos. A
segunda parte aborda os ritos de violência individual, como os duelos, os assassinatos
políticos e os suicídios. A terceira parte discute os ritos de violência simbólica, como
as sátiras, as caricaturas e os panfletos que circulavam entre os diferentes grupos
sociais.
A autora argumenta que esses ritos de violência não eram apenas formas de
expressar a agressividade e o ódio, mas também de comunicar valores, identidades e
reivindicações. Ela mostra como esses ritos eram influenciados pelas tradições
culturais, pelas mudanças históricas e pelas relações de poder entre as classes sociais.
Ela também destaca como esses ritos podiam ter efeitos contraditórios, ora reforçando
a ordem estabelecida, ora desafiando-a.
O capítulo é uma rica fonte de informações sobre a cultura popular francesa no
século XVI, que revela as complexidades e os conflitos da sociedade e da cultura no
início da França moderna. A autora utiliza uma variedade de fontes históricas, como
documentos oficiais, relatos de testemunhas, obras literárias e artísticas, para ilustrar e
analisar os ritos de violência que marcaram essa época.
No livro "As Muitas Faces da História", Natalie Davis discute a relação entre
história e memória. Ela aborda o conceito de memória coletiva e como ela tem
influência na construção e interpretação da história. Ela argumenta que a memória
coletiva não é uma simples recuperação do passado, mas sim uma construção social
que surge por meio de narrativas, ela aborda alguns momentos da história que foram
cruciais para a análise de certos desdobramentos em torno da sociedade,
acontecimentos que ocorreram desde o século XVII até a contemporaneidade. Ela
destaca que cada grupo ou comunidade tem sua própria memória coletiva, o que leva
a múltiplas versões e interpretações da história.
O capítulo termina com uma reflexão sobre o papel dos historiadores em relação à
memória. Natalie argumenta que os historiadores devem se envolver ativamente no
estudo da memória coletiva, buscando compreender as diversas perspectivas e
interpretando-as criticamente. Ela defende que a história e a memória são elementos
interdependentes e complementares na construção do conhecimento histórico.