CulturaPolítica n33
CulturaPolítica n33
CulturaPolítica n33
Cultura Política
Revisto mensal de
estudos brasileiros
ANO III .
NÚM. 33
RIO DE JANEIRO
OUTUBRO DE 1943
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DE
MENSAL
I 1 REVISTA ]
1
BRASILEIROS
ESTUDOS
II lil^.
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D
DE 1943
OUTUBRO
Si RIO DE JANEIRO
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V
JÜ
Cultura Política
NÜM. 33
ANO III
CULTURA POLÍTICA
Direção de
ALM/R DE ANDRADE
Secretaria e Redação:
—
Rua da Misericórdia Palácio Tiradentes
4? andar
-36
Telefone: 22*7610, ramal
JJ/O DE
JANEIRO
BRASIL
"cDpyrfghts"
de CULTURA POLÍTICA» só ser
podendo
em mês
qualquer cr$ 30,00
"vale
atrasados devem sempre ser enviadas em ou
postal"
"REVISTA
cheque bancário e em nome da CULTURA
"cultura
até o número 30 f
Colaboradores de política"
"O
de Almir de Andrade 29
Presidente, o Brasil e a Guerra",
DOUTRINA POLÍTICA
Novembro de 1937, de
e a Constituição de 10 de
A forma federativa
^
Monte Arrais
PROBLEMAS SOCIAIS
brasileiros, de Sal-
econômicos e sociais dos trabalhadores
Problemas
^
viano Cruz
demográfica, de Beneval de
Variações sobre e política
povoamento
• • •
Oliveira
— Reportagem es-
Nacional e o das casas operárias
O Estado problema
"Cultura »
73
de Política"
pecial
do da reinei-
e seleção na resolução problema
Orientação profissionais
de Pedro Muller 83
dência criminal JoXo
ECONOMIA
<— especial de
Portland Reportagem
mdústria brasileira de cimento
A
"Cultura
Política"
™
de Raul de Azevedo
O babaçu do Brasil,
HISTÓRIA
de Hâuo
de Araújo Lima (1837-1840),
imprensa da regência
A
pequena
^
Viana
Barata M7
do Império, de Mário
em tôrno da história
Estudos
BIOGRAFIA
Inácio Ve-
do Exército José
Floriano, do tenente-coronel
Como estudar
156
ríssimo
CULTURA POLÍTICA
6
ADMINISTRAÇÃO
— especial de Cul-
Noticiário
Um mês de realizações governamentais
tura Política"
EDUCAÇAO
de Francisco Venâncio
da cultura: história da educação,
A transmissão
Filho
ALIMENTAÇÃO
de Belfort de Oliveira
Pão de
guerra,
LITERATURA
"Cultura
de Política
noticiário especial
Movimento literário,
FOLCLORE
de Basílio de Magalhães
celestes e livros
Novos parafolclóricos,
patronos
MÚSICA
"recortado" "moda"
de Luís Heitor *
O na goiana,
E COSTUMES REGIONAIS
QUADROS
ARTE RELIGIOSA
de Santo Antônio, de
de história sob as arcadas do convento
Um
pouco
De Lemoine
"Cultura
reportagem especial de
visita à Igreja de São Pedro,
Ufma
Política"
CIDADES DO BRASIL
"Cultura
— Reportagem especial de Política"
Cuiabá
BIBLIOGRAFIA
o numero 30
Paulo-
sidade do Brasil.
trito Federal.
do Exército Nacional.
Escritor e Do Departamento
14 — Aquiles
(Aristeu). jornalista.
Do Ministério da Via-
15 — Araújo Escritor e
(Murilo). poeta-
e Obras Públicas.
ção
CULTURA POLÍTICA
i
zonte. ^.
<9
17 — Asfora Escritor.
(Permínio).
22 — Barata
(Antônio). Jornalista-
— Museu
tória da Arte Técnico de Museus Curso do
pelo
Histórico Nacional.
24 — Barriga
(Filho). Jornalista.
Relações Exteriores.
"A
Distrito Federal.
Brasil.
rais).
"CULTURA
COLABORADORES DE POLÍTICA' 9
nalista
(Ceará).
o
Nacional. Ex-inspetor do I Grupo de Regiões Militares.
Banco do Brasil.
Fora.
de Imigração.
e Estatística.
grafia
Amazonas.
cional.
50 — Correia Grosso).
(Afrânio). Jornalista (Mato
cional da Criança.
Coutinho
(Rui). Médico do Instituto dc Pensões e Apo-
Cruz
(Salviano). Diretor técnico Instituto
do de Altos Es-
Antigo aluno-professor
da Escola de Estudos Post-Universi-
dos Post-Universitários
de Ciências e Letras da Universidade
de Harvard. Antigo
nos estudos históricos da Uni-
prefeito
dos Unidos).
Cunha Friedrich
(Liberato da). Capitão do Exército Na-
cional.
Dantas
(Mercedes). Diretora da Escola na Prefeitura do
tituto Histórico
e Geográfico de Alagoas.
Dantas —
(Pedro). (Pseud) Prudente de Morais Neto
~
Professor, escritor e crítico literário. Do Serviço do Patri-
mônio Histórico
e Artístico Nacional»
De Carli
(Gileno). Engenheiro. Chefe da Secção de Es-
Diniz
(Zoláquio). Advogado.
Dornas Filho
(João). Escritor, contista historiador.
e Da
Duarte
(Cândido). Chefe da Divisão Administração
de do
Departamento
das Municipalidades
do Estado do Rio de
Janeiro.
Duarte Filho
(João). Jornalista.
Escobar Filho
(Francisco)- Escritor.
Espírito Santo
(Odorico Victor do). Capitão veteriná-
deral.
Farias
Júnior (Esperidião de). Engenheiro agrônomo.
Feitàl
(Neusa). Professora. Do Departamento
de Educa-
Nacionalista Prefeitura
ção da do Distrito Federal.
Fernandes
(Aníbal). Ex-diretor Museu
do do Estado de
"Diário
Pernambuco. Professor e Diretor
jornalista. do de
Pernambuco".
"CULTURA
COLABORADORES DE POLÍTICA" 11
tropometria criminal.
balho.
prensa»
de Guerra Nacional,
Universidade do Brasil.
Nacional de Música da
Do Gabinete do ministro
Freitas de).
85 — (Bezerra Jornalista.
do Instituto In-
A. Teixeira de). Presidente
86 — Freitas (M.
do Instituto
de Estatística. Secretário geral
ter-americano
Geografia e Estatística.
Brasileiro de
da Escola
Martins de). Primeiro-tenente
87 — Freitas
(Mário
Intendência do Exército.
de
Gerais)-
de Guerra Portu-
Almirante da Marinha
_ Gago Coutinho.
59
guesa.
Ex-deputado
Advogado e
— Galvão jornalista.
90 (Francisco).
Estado do Amazonas.
no
12 CULTURA POLÍTICA
na do Distrito Fe-
91 — Garcez Neto
(Martinho). Juiz, Justiça
dera).
do Exército da França»
92 — Gaussot Tenente-coronel
(Pierre).
96 — Gonçalves
(Álvaro). Jornalista.
zenda.
do Estado de Pernambuco.
gia
terário Gerais).
(Minas
102 ¦ Guimarães
Engenheiro. Do
(Osias)* Serviço de Obras Con-
103 — Gunzburg
(Nico). Antigo diretor da Faculdade de Direito.
de Gand
(Bélgica).
105 — Harnish
(Wolfgang Hoffmann). Escritor.
106 — Augusto.
José Vice-presidente do Instituto Nacional do Sal.
107 —
Jurandir (Dalcídio). Escritor e
jornalista.
108 — Laboreiro
(SimÃo de).
Jornalista Ex-diretor de
português.
"O
Tempo", Lisboa.
<Je
Público.
113 — Lemoine
(de). Jornalista.
"CULTURA
DE POLÍTICA" 11
COLABORADORES
Do Departa-
Lemos de). Escritor c
114 — (Pinheiro jornalista-
do Serviço Público.
mento Administrativo
Escritor e romancista.
115 — Lima
(Hermaun).
Educação. Ex-assis-
Augusto de). Técnico de
117 Lima
(José
Primário. Chefe de
e do Ensino
tente do Ensino Secundário
M. E. S.. Membro
de Documentação do
Secção do Serviço
Brasileiro de Cultura.
Titular do Instituto
Exército Na-
de). Coronel do
118 — Lima Brayner (Floriano
cional.
do Exército Na-
Muniz Gomes de). Coronel
119 — Lima
(Onofre
cional.
Comandante do
Capitão de corveta.
120 — Linhares
(Aurélio).
"Rio
do Norte .
Grande
contra-torpedeiro
Técnico de
de). Médico.
121 — Lira Cavalcanti (Adalberto
Federal. Ex-diretor
Prefeitura do Distrito
Saúde Escolar da
Alienados dc Recife»
do Hospital de
e crítico literário.
Escritor
123 — Lousada (Wilson).
e
Escritor e historiador, poeta jornalista.
124 ^ Luiz Edmundo»
Nacional de
da Escola
Heitor. Professor catedrático
125 — Luiz
do Brasil.
Música da Universidade
de Co-
da Academia
D. T.). Professor
126 - Macedo (Sérgio
mércio.
de Rea-
na Câmara
Chefe
de Pinho (Péricles).
128 — Madureira
Econômico.
justamento
de Medicina
da Faculdade
Professor
129 — Magalhães (Ageu).
de Recife (Pernambuco).
Membro do
Historiador.
130 - Magalhães (Basíliode).
^stituto
Professor catedratico
Brasileiro.
Histórico e Geográfico
Distrito Federal.
Educação do
Instituto de
e autor teatral
Escritor
Magalhães Júnior (Raimundo).
131 -
Brasileira de
da Sociedade
Deliberativo
Membro do Conselho
Autores Teatrais.
nalista.
Ensino Se-
do
Inspetor-chefe
Ramalhete).
133 - Maia (Ulisses
Espirito Santo.
no Estado do
e Técnico
Profissional
cundário,
14 CULTURA POLÍTICA
'
da Escola Militar.
142 — Martins
(Carlos)- Jornalista.
Gerais).
(Minas
"Diário
Fortaleza
(Ceará).
tados Unidos.
Pará.
Gerais) —
(falecido).
nambucana de Letras.
• . f
de Filosofia.
buco).
Filho Escritor.
166 — Mourão (Olímpio).
G.). Escritor.
167 — Moreira (Albertino
de). Escritor.
169 — Moura
(Gomes
do Distrito Federal.
dária na Prefeitura
de Imigração
Hehl). Membro do Conselho
171 Neiva (Artur
Expediente e Contabilidade
Diretor do
e Colonização. geral
Distrito Federal.
Polícia Civil do
da
Do Insti-
Técnico de Educação.
Newlands Neto
173 — (Tomaz)-
Estudos Pedagógicos.
tuto Nacional de
Nacional de
Membro da Academia
de).
174 _ Nonohay (Ulisses
de Porto Ale-
Faculdade de Medicina
Professor da
Medicina.
Exército. Vice-
da Reserva do
médico
Tenente-coronel
qre
Tuberculose e da
Contra a
Cruzada Brasileira
presidente da
do 2.° Con-
Presidente
de Dermatologia.
Brasileira
Sociedade
de Tuberculose.
Médico
gresso
• » * »
cül
16
Profes-
Tenente-coronel.
Nunes Pereira (Altamirano).
175 —
e a
do Exército
Escola dc Intendência
sor catedrático da
do Kto
e Administrativas
de Ciências Econômicas
Faculdade
da Faculdade
Militar e
do Colégio
de Ex-professor
Janeiro.
do Paraná.
de Engenharia
da Agência
Ex-diretor
de).
176 — Oliveira (Belfort Jornalista.
Americana".
do Mate.
Do Instituto Nacional
de).
177 — Oliveira (Beneval
L>a ron-
Escritor e romancista.
Martins de).
178 — Oliveira (D.
Distrito Federal.
cia Civil do
Escola Secundária
Professor da
de).
179 Oliveira (Eleutério
(Petrópolis).
e escritor.
Teixeira de).
180 — Oliveira Jornalista
(José
de Di-
da Faculdade
Professor
181 — Oliveira (Olavo). Jurista.
reito do Ceará.
Distrito Fe-
na do
Oliveira Ramos Juiz Justiça
182 — (Carlos).
deral.
do Colé-
Professor
Tenente-coronel.
183 — 0'Reilly (Newton)»
Militar do Rio de
Janeiro.
gio
-tOsvaldo). de Letras.
Da Academia Brasileira
184 — Orico
literário. Ex-
Escritor e critico
Pacheco Silveira (Décio).
185 —
de São Paulo.
Rádio Difusora
diretor da
do Exército.
médico
Gonçalves» Tenente-coronel
186 — Paiva
do Exército Na-
General de brigada
Cidade de).
187 — Paula (F.
cional.
Engenharia. Se-
do Clube de
Presidente
188 — Passos (Edison).
do Distrito Fede-
e Obras Públicas
Geral de Viação
cretário
Arquitetura da Es-
do Curso de
ral. Professor Catedrático
de Belas Artes.
cola Nacional
Nacional de Geografia.
Do Conselho
189 — Pedrosa (Carlos).
Escritor e historiador.
190 — Peixoto (Sílvio).
Administrativo do
Presidente do Departamento
mal do Pará.
Estado do Pará*
*
Exército. Instrutor da
Capitão do
192 Peregrino (Umberto).
do Exército.
Escola do Moto-Mecanização
Biologia na Es-
Catedrático de
Professor
193 ^ Peregrino Júnior*
'
Desportos da Universi-
Educação Física e
cola Nacional de
Endocrinologia da Poli-
do Serviço de
do Brasil. Chefe
dade
do Rio de
clínica Janeiro.
"CULTURA
COLABORADORES DE POLÍTICA" 17
"Correio
da Noite".
Estado do Pará.
199 Pires
(Antônio Júlio). Jornalista.
207 Ramos
(Márcio). Jornalista.
e Desportos.
2
118.728 F-
POLÍTICA
18 CULTURA
218 — Rosen
(Júlio). Jornalista.
220 — Sales
(Franklin). Jornalista.
Ministério da Educação*
"A
reta".
225 — Saraiva
(Jetro). Jornalista.
btxco).
Nacional.
Ministério da.Educação-
235 Sombra
(Severino). Capitão do Exército Nacional. Mem<-
da Comissão Diretora
da Biblioteca Militar.
236 Sousa
Marques de). Da Divisão
(Beatriz de Organização
do Departamento
Administrativo
do Serviço Público.
deral.
deral.
sidade de Roma.
246 — Vaitsman
(Maurício)- Jornalista.
rais*
Brasileira de Educação.
253 — Victor
(Newton)- Jornalista (Pernambuco).
no Estado da Paraíba.
pública
Beneficência Portuguesa,
cia dos Hospitais da
POLÍTICA
CULTURA
20
de Filoso-
na Faculdade
Professor
Vieira Pinto (Álvaro).
258 —
História das
de
Brasil. Ex-professor
Universidade do
fia da
Federal»
do Distrito
na Universidade
Ciências
Inspetora do Ser-
Agostini de).
Alvim (Mariana
259 Vilalba
Assistência a Menores.
viço de
da Marinha
de mar e
Capitão guerra
260 — Vilar (Frederico).
Guerra Nacional.
de
de Apo-
do Instituto
Presidente
Xavier Lopes
261 - (Helvécio).
e Lar-
em Transportes
dos Empregados
c Pensões
sentadoria
Orientação Sindical.
Técnica de
Membro da Comissão
gas.
V
Texto dêste número
\
O discurso de 7 de Setembro
GETÚLIO VARGAS
"Hora
as seguintes :
pronunciou palavras
"BRASILEIROS:
decisiva os destinos da
contra empenhados numa luta
para
Pátria.
as responsabili-
com as do nosso
passado, graves
glórias
os deveres e os compromissos
dades dos dias que
presentes,
da dignidade nacional.
nos cabem na defesa
aniversário da entrada
há o
Decorreu primeiro
pouco
e avaliar
segunda mundial,
do Brasil na já podemos
guerra
de vidas e de bens.
nos custa como sacrifício
isso
quanto
altivo, cioso da
brasileiro, bravo,
Felizmente, o
povo
edificante ao apêlo
de modo
honra, tem correspondido
sua
sabe é
idealista e corajosa, qual
A
das armas.
juventude,
ao chamado da Pátria.
dever e acorre
o seu pressurosa
bélica obedecem
o trabalho e a
e nos campos, preparação
24 CULTURA POLÍTICA
terra, do mar
As forças de
ao mesmo ritmo acelerado.
luta, e têm
a
e do ar apresentam-se ràpidamente já
para
do ini-
os traiçoeiros
revidado, com denodo e vigor,
golpes
migo.
do Brasil é de ex-
O ânimo combativo da moça
gente
manifestações de exaltação
celente tempera. Vibra nas
do volunta-
e se retrata na massa excepcional
patriótica
encontradas na mobilização
riado. As únicas dificuldades
Material bélico é o
problema
industrial americana.
riosas no restabelecimento da
paz.
—
denáveis e nocivos. Vencer militar, e econômica-
política
—
mente deve ser o nosso alvo exclusivo, e atingí-lo
para
das internacionais.
praxes
Completa mobilização a
para guerra
eficiência e heroísmo.
e van-
com as comodidades
e os imediatistas
preocupados
recaírem
os males
esquecidos de que
tagens que
pessoais,
aos mandamentos
de fugir
brasileiro seja capaz
nenhum
de cada um,
e a conduta par-
da consciência que
patriótica
repúdio com-
de ser a de
ou em há
ticularmente público,
ou derro-
de fraqueza
atos e
a palavras'
pleto quaisquer
tismo. v
aliados, correndo
luta, ao lado dos nossos
Em
plena
clara-
a serviço dos, mesmos
os mesmos riscos, princípios
só essa
DO ATLÂNTICO,
definidos na CARTA
mente
tempo e de
desperdício de
deve sendo
luta nos
preocupar,
as formas e
formulas1 sôbre processos
energias
prognósticos
a esta altura
do mundo. Ninguém
da reorganização pode,
os rumos
com segurança que
dos acontecimentos,
prever
terrível fia-
os atualmente açoitados
tomarão pelo
povos
da
gelo guerra.
urgente :
do é essencial e
Cuidemos,
portanto, que
independência eco-
dependência e completar a sua
política
definitiva do
internos de estrutura
nômica. Os
ploblemas
amplo de tô-
em tempo com o
resolvidos pronunciamento
—
tações estéreis. A êsses não seria demais
perguntar:
da
guerra.
O DISCURSO DE 7 DE SETEMBRO 27
carvão e no
petróleo.
e de acolhimento fraternal
tradicional de cooperação
política
a servir o Brasil e
aos homens de boa vontade, dispostos
artesãos e
agrícolas,
lhões de trabalhadores,
principalmente
honesto e o
a no labor progresso
técnicos
que procurem paz
na ordem.
BRASILEIROS :
da tolerância, do res-
mentos assentam nas virtudes mestras
e da magnanimidade.
peito
guaia.
engrandecimento da
pátria.
O o Brasil e a
presidente, guerra
"A
ALMIR DE ANDRADE
da Universidade do Brasil.
A
^
tunas considerações sôbre o momento nacional e a
político
situação do mundo.
Influência da na
guerra política
todos os O Presi-
cações a trará países. próprio
que guerra para
a necessidade de o
tica do Brasil, acentua o Presidente preparar
"os
e culturas" 262).
tremendo choque de mentalidades (pág.
poderios,
CULTURA POLÍTICA
30
modificações dis-
de tais
não deve a cspcctativa
Entretanto,
nem, muito
atuais,
da realidade dos
trair-nos o espírito problemas
de ama-
retôrno do mundo político
menos, levar-nos a improvisar um
tempo
desmentidos pelo
velhos ideais de liberalismo, já
nhã a
apressados»
fazê-lo certos observadores
como
pretendem
estadistas democráticos
Democracia e
democrá-
um triunfo dos
esta trará mais princípios
Que guerra
socialmente útil,
de liberdade
ticos, na essência de suas aspirações
A luta vida,
ninguém duvida» pela que
equidade e social
justiça
história, um caminho
tôdas as lutas da
a representa, é, como
guerra
espiritual e moral
concreta material,
a conquista da felicidade
para
a diminuição das
de vida,
a melhoria das condições para
para
dos eternos
sociais, o fortalecimento
injustiças e desigualdades para
aos fracos, de
humana, de assistência pro-
vínculos de solidariedade
lutar
humildes, de amparo aos paio pão
teção aos que precisam
cotidiano.
liberalismo nos
de 150 anos de
Mas o a experiência político
que
ela se rea-
em leis e em regimes
de ideais cristalizados políticos:
pios,
deteem as cha-
de tudo através dos homens
liza sobretudo e antes que
ves do
poder.
de ação do um sis-
A democracia real é mais um sistema que
do Estado se organiza.
que
circunstância realista
O reconhecimento dessa profundamente
à compreensão do momento
indispensável político
parece-me justa
brasileiro.
nos regimes
pessoais, políticos
vessamos neste último decênio teria sido nós, talvez, uma crise
para
— Deus
terrível de lutas intestinas e sabe de coisa mais.
quanta
dade dela.
em benefício do Tem-se
Getúlio Vargas realizar o país.
pòssível
os anos des-
virão. E sabe esperar, com rara que
que paciência,
1
contrário àquele tem em mira
sua ser tomada em sentido que
pode
flexibilidade na
Êsse desinterêsse aparências, essa perpétua
pelas
se baseia no fator
dos fins; êsse cálculo frio e sereno,
lização que
•—'
e a ocasião indicam são carac-
ordinária nas soluções o futuro
que
do Presidente Getúlio
teristicos bastante nítidos da
personalidade
importância, a
Característicos adquirem para
Vargas. que grande
e em face da
da sua atitude no momento
compreensão presente
mundial
guerra
POLÍTICA
j2 CULTURA
doa^objel:iyosi do
na reaUzação
o Presidente
Não tem recuado
do Brasil
Nova Política
volumes de A
Os nove
seu Govêrno.
disso.
expressiva demonstração
tituem uma
e apenas o tato de
a êsse respeito,
torna fácil o engano
O
que
Vi-
se definem
objetivos nem sempre prematuramente.
os seus
que
da naçao e sabendo
em benefício
sempre realizar o
sando possível
desejável ou
com o imediatamente
nem sempre coincide
o
que possível
linguagem das
ser dito
deixando o resto pela
traços mais para
gerais,
maiores se
e os horizontes
o momento oportuno
ações, chegar
quando
si mesmos.
descortinarem
por
e da
Govêcno da governo paz
guerra
amanhã. E se temos
dos rumos de
do mundo, uma definição
precisa
de fôrça e de opressão
todos os regimes
triunfo da democracia contra
cepção de
govêrno.
das câmaras ao
mo à onipotência legislativa populares,
político,
os de
Na transição dos de paz,
guerra para governos
governos
surpresas extraordinárias os
haverá, em todo o mundo, para julga-
dores apressados do
presente.
em todas as democracias, os
As transformações se operaram
que
de nasceram, sim,
nasceram apenas de meras contingências
guerra:
a ou seja, das
das mesmas causas
profundas que provocaram guerra,
O Presidente e a do Brasil
política
mulas — ine-
e os modificar-se amanhã, no
princípios que poderão
—' último
nesta hora, como o desejaram muitos na espectativa do seu
discurso 7 — descrição
de de Setembro do ano corrente a
pormeno-
rizada dos seus atos futuros e uma apresentação completa das modi-
crenças e opiniões
políticas.
uma experiência do e de
de poder qualidades pessoais
pende pessoal
a confiança
iniciativa, descortino e clarividência,
de que justificam
do num homem.
povo
— a maior e melhor
No Brasil, essa confiança existe e constitue
de reconstrução.
de incalculável impor-
existe, no Brasil, uma experiência humana
já
as transformações impostas
de 1930-1937, com
continuação da
política
contingências.
pelas
de A Nova Política do
encontramos nas
ções políticas, que páginas
amanhã, na evolução do
ocupará, diante dos historiadores de política
3
11$.72? F*
Doutrina política
de
e a Constituição
A
federativa
forma
de 1937
de Novembro
10
Fôtçâs AvtTiãdãs
das
constitucional
A
posição
MONTE ARRAIS
Estado do Ceara.
Ex-deputado federal pelo
Escritor e publicista.
do Ceara.
Indústria e Comercio
da Agricultura,
Ex-secretário
Estados. É esta,
União e dos
da
cm
Constituição que
decerto, uma
no Estado Federal,
apoiam no
instituições se
as
em regra, exige
NUMA das tarefas
a que,
Estado federativo, primei"
acentuada impar-
maior tato, mais
necessidade
ra e a mais
premente
excepcional ca-
cialidade, além de
do re-
à da definição
se segue
que
ordem teórica e
de prá-
forma estabele- pacidade,
e da política
gime
do âm- tica.
é a da determinação
cida
é, na opi-
A forma federativa
se devem movimentar
bito em
que
mestres de direi-
nião de todos os
diferentes catego-
os órgãos das
sua
a to aquela por
componham público, que,
rias e classes,
que
entre as ten-
as intermediária
federal e
estrutura do posição
govêrno
da unitá-
dências centralizadoras
das diferentes circunscrições.
da confe-
ria e descentralizantes
Determinação do
âmbito dos es
poder
a uma equânime distribuição
des
Carta Federal,
primeira promul-
A inoperância da lei
em 1891.
gada
Permanecendo o durante
O da inoperância das país,
preceito
ao central, o
à subordinadas poder
lei local
já preexista promulga-
da autonomia estadual
da Carta Suprema ou à legis- princípio
ção
origem não a da
outra pró-
em venha ela a ser que
que promul-
foi a fonte
Constituição,
mesmo em tempo ulterior. pria que
gada
exclusiva de êle
do fede- que promanou.
Pode-se dizer
govêrno
do texto de
Estados Unidos, êle é uma tôda interpretação
que
de em face
ritório, estendendo-se simultânea- var à convicção que,
histórico, como do
mente, a cada Estado, enca- do elemento
quer
federação no
si, a massa do a
rado de direito
per quer positivo,
apenas a idéia
de todos os Estados. Brasil corporifica
povo
os Estados desfru-
Desse fato resulta seja êle de devam
que que
o de inde-
limitada tar, tão somente,
uma quanto grau
jurisdição
e a
à extensão desses, desenvolvimento jamais
tada prio
quanto
supre- as suas
devem ser reputados de prerroga-
que possam
que
antepor-se as
mos todo o âmbito do domí- tivas c faculdades
em
nacionais (1).
nio nacional. dos
poderes
supremo cônsul-
e sôbre a origem do político
der alista cap. 15 e seguintes, poder
.Rousseau, 5o
o{ Soveranity since pgs.
Merrian History o[ the theorie
te-se A.
formularam W. Dur*
sôbre o assunto também J.
a 59. Interessantes considerações
—
Law, W. Wilson
and Comparative Constitutional
em Poliiical Sciences
gess,
The nature ol the stã-
e Willoughby em
master and othet essays
An old politicals
tes.
CULTURA POLÍTICA
36
do texto de 10 de
aos intérpretes
dos Estados
O
papel
de não incor-
novembro, afim
que
aca- o e vi-
desenvolvimento lismo com o
dar o geral, que precedeu
da con-
ricana, onde,
partindo-se de-
A duplicidade de
govêrno
federação, é
federação a
para como
ve aqui ser considerada
um largo
compreensível que, por
forma de deman-
uma
particular
o senti-
período, predominasse
dar-se o de cooperação
princípio
ilusória independência
mento da
com o todo, e
das jamais
partes
senti-
das entidades
particulares,
envolvendo ten-
como qualquer
da da Seces-
dos, depois
guerra
Estados, como corpos auto-
os
são.
nomos, situa-se,
permanentemen-
Estrutura dos
mero elemento histórico, dei-
para
Ao estruturar os con-
existe poderes
de só uma soberania
que
culos administrativos.
o Estado federal
no Brasil, onde a dualidade prescrever que
que
senta-se, nesse
pois, ampla exceção, ao instituir ter-
particular,
24-5.
págs.
A FORMA FEDERATIVA E A CONSTITUIÇÃO DE 1937 37
assim como:
sem interven-
êles
que, qualquer
ao estabele-
Quanto processo
Convém não esquecer no
que,
às duas for-
cido
para proceder dos
regime federativo, a
posição
dos Estados, a
tuação territorial
ser encarada de dois angu-
pode
consignada é
única diferença que,
los distintos: do central
govêrno
do art. 5, a iniciativa
na hipótese
e do local
govêrno (4).
aos ór-
do ato é deixada próprios
considerados do
Quando pri-
legislativos locais
(embora
gãos
meiro aos Estados são
prisma,
aprovação do
com a subseqüente
do segundo, ocor-
ções; quando
6 a medida incide na
na do art.
faculdades e
rem-lhes, ga-
porém,
da União, à
órbita exclusiva qual
o su-
rantias a poder
que próprio
se as exigências de
cabe apreciar
se encontra, necessária-
premo
são de molde a
defesa do jus-
país
mente, vinculado.
à autoridade dos
trições impostas
ou de salvação
de segurança pú-
fora da sua
Estados, colocando
blica.
na totalidade, da
re- ve, são, priva-
as reservas expressas
Feitas
da União.
outorga tiva competência
aos Estados»
lativamente
em Principies of Constitutional
F. Goodnow. go-
consultar J.
é de interêsse
rica
- Hisíory ol Federal
E. A. Reeman governments.
II e III, e
vernment, caps.
CULTURA POLÍTICA
38
as regras do direito
interesse na- lecem, não
modo especial, do
de
mas os
ainda só for- externo, princípios
cional, ela, que público
que
do direito
em contra- inerentes aos
malmente, corporifica, preceitos
interno.
ao estadual. público
posição
realmente estranho
Seria que,
O da extra-
atribuições enu-
num regime de princípio
das territorialidade
meradas, uma
júris-
pudesse
delimitada,
dições,
prèviamente
de cada Estado,
A soberania
intrometer-se, perturbadoramente,
servadas. Assim é em na
rial. princípio; prá-
é admitir nume-
tica forçoso que
Da competência esta"
mação-
relações com os
estados es-
Devendo o de cada
govêrno
trangeiros
constituir-se de
Estado soberano
e incontrastável, incorrer-
da prema
conseqüências decorrem
que
em in adjeto se
se-ia contradição
instituição da dupla
jurisdição que
regular, a interpenetração da
ma
restringir a uma ou outra das
de um Estado no ter-
autoridade
mesmas o de manutenção
poder
ritório do outro, ou o
pronuncia-
relações com Estados estran-
das
da ação de dos
mento qualquer
Na Confederação, essa su-
geiros.
de um dos mesmos sô-
é, em regra, poderes
perior prerrogativa
mais.
ma, reputados como os detento-
tanto, em em cumprimento
Na Federação, aquela que,
porém,
do direito internacional,
alta faculdade reside, necessária- próprio
ou a soberania
mente, no federal,
poder que, por público privado,
a supremacia nacional.
guardar rogativas de súditos cm ra-
que,
Do se deve enten-
é esta que
A soberania, quando por
relações e
der
na por
forma exercida, personifica-se
tratados c
ou me- por
dos embaixadores,
pessoa
convenções
diplomático acre"
lhor, do corpo
—
etc. tratados e convenções
navios armados, relações,
sua sig-
estão mais ligadas,
pela
ligada
Em regra, a competência
ao direito intemacio-
nificação,
es de or-
exercício dos in-
ao poder ao constitucional
nal do
que
é regulada acepção
dem internacional pela devendo assim sua
terno,
cada na-
lei suprema de país, podendo ser buscada, particularmente,
à doutrina-
atribuída exclusivamente fonte de
ser
quela
como su-
União, ou ser confiada,
em ao entre Estados
cede na Inglaterra, parte Relações
Cons- de em
Brasil, no regime da no estado
No culos paz,
que,
comuns e em
a autoridade razão de interesses
tituíção vigente, para
os das
vin- com preceitos
todos os concordância
exercitar poderes
internas
respectivas organizações
externas é de-
culados às relações
as na-
e direito das
do gentes,
aos
íerida, pode-
privativamente,
mantêm entre
independentes
União, aos compete, ções
res da quais
são asseguradas
si. Tais relações
15, n. 1, com a
íorma do art.
na
corpo de fun-
intermédio do
inter- por
das relações
manutenção
nação man-
cada
cienários, que
e tratados,
firmar convenções
outra.
os represen-
como designar
para
de mais
este um dos
É pontos
diplomático e re-
tantes do corpo
entre o di-
íntima correspondência
dos represen-
ceber as credenciais
e o interna-
interno
reito
público
soberanias externas.
tantes das
se as normas
cional, dado que,
igualmente,
Além disto cabe-lhes,
entre as
as relações
pertinentes
74, declarar a
forma do art.
na se apoiam
soberanias
diferentes
decretar a
fazer a e defi-
paz externo, as
guerra, no direito que
etc. elas
mobilização, sobre que
nem os
princípios
ao direito
fundam competem
se
Além dos expressamen-
poderes
interno.
público
deve-se entender
te consignados,
Dos tratados e
facul-
como sendo implicitamente
convenções
os sejam
à União todos
tados que
funções en-
descargo de domínio internacional,
essenciais ao Mo
tratados e conven-
sido expressamen- tendem-se por
lhe tenham
que
bilaterais.
os atos
políticos
ções
te cometidas.
» • •
V '
POLÍTICA
40 CULTURA
convenção obriga as
cia, tôda par-
ao dever de dar, de
tes Interpretação
pactuantes
isto a Constituição
que queira,
Eis designa expressa-
porque
usando da lo-
74, preferencialmente
mente a Constituição, no art.
"declarar
cução a expri-
guerra"
o titular a fica deferida a
quem
tiv».
Da declaração da
guerra
Conquanto seja a um es-
guerra
o completa, defere,
que Numerosos são os casos, a co-
privativa-
estado de êle
guerra, preceitua que pode existir, sem tenha sido declarado,
que
a não a a
gerância que precedeu, para guerra",
"decretar
declaração a beligerân-
justificá-los, qualquer guerra",
"guer-
reito.
agressão iminente, ou repelir a in-
devendo o ato de ou
provocação
fossem "estado
cumpridas, troca de
pela
O uso da expressão de
• "estado
constituísse em nor
procedimento
de êste
guerra", já prece-
mal de defesa.
dia, de fato, a sua declaração
ju-
"de-
se refira às hipóteses cm a
ço que zão em considerar a locução
redundaria em contraditar as
que
Do estado de oaz
•
intenções e conciliató-
pacíficas
"estado
rias em todos os tempos orien-
que é o re-
O de
paz"
nacional.
de fato, do estado de beligerân-
•cia,
Para sanar a lacuna resultante anteriormente reconhecido,
ou condu- res;
decretou, praticou
que
rios, lagos e mares contí-
É um 3) os
de hostilidade.
ziu o estado
cuja dis-
ato de arbítrio guos;
político,
4) as baías, enseadas,
de acordo com o art. portos,
crição cabe,
angras e calhetas;
k, ao da Re-
79, letra
presidente
5) os mares territoriais.
ãd referendum do
poder
pública,
enumeração ser
legislativo. A essa podem
Êste aditamento em
da defesa externa aeronáutica.
do desenvolvimento da avia-
nitivamente, sôbre os limites com o
Divisas naturais ou
legá-las, conjuntamente, com o
convencionais
mesmo caráter de exclusividade
tado.
assim como sua e defesa.
guarda
to exigir medidas
ram os mestres do assunto como podem prévias
de vigilância» no estado de
paz,
integrante do território, des-
parte
de tais atos.
exercício pétua.
à autoridade do
diência presi- território militarmente deíen-
um
dente da República
(7). dido.
é investido, com os
constitucional, pelo tir se não coexistisse po-
e, do art. 74, na
inciso da alínea fundamentais um vigoroso
deres
restrição a e
trador. A única que técnica, disciplina
capacidade
altas funções, é a de
ter-lhe tão um fator efetivo de
constituísse
intermédio dos
as execute da soberania nacional.
que por
garantia
só se chegar
teve poderia pelo
Óbvias são as razões jetivo
que
organização de uma
caminho da
constituinte con-
o legislador para
dos
con- padronização postos,
de serem gradual
cepcional
privilégio
deveres da disciplina
conciliar os
siderados instituições
permanen-
com o de acatamento
da de- hierárquica
tes. Cabendo-lhes a missão
ao mais alto
e de fiel obediência
soberania de ca-
fesa externa da
como uma
magistrado, a
e ao mes- quem,
ráter territorial
político,
ordem civil e
da
a defesa interna do
mo personificação
passo que
cometeu
a Constituição
tôda a da
Estado, em política,
plenitude
destinos nacionais-
a direção dos
166), o seu
sua estrutura (art.
a educaçao militar
dizia que
Herman, na Nocth American Review.
(7) S.
do comando nao só
incutindo nos agentes
fim racionalizar a obediência,
tem por
do direito e a
da lei, o sentimento
senão também a ciência
a disciplina c a técnica,
Homero Pires.
Federal, coligidos por
rios à Constituição
CULTURA POLÍTICA
44
É dando corpo a
sem justamente
O
poder político
> uma
eficiência e segurança, selho de segurança e órgãos
sua pelos
e constituído ministros de
só anômalo, pelos
ria um não
poder
da única a emer-
10 de prol política que
é a Carta Política de
que
comporta: a da salvação
mui- gência
novembro, adiantando-se cm
nacional.
to às a não sô
que precederam,
vel de importância o
que papel art. 163, ao estatuir
rece no
que
tão
prejudiciais quanto possíveis, competência
clusiva de comandan-
riam delimitar, na
quer paz, quer operações
as militares. Discer-
na as atividades do
guerra, poder niu-se, nitidamente, entre a dire-
civil e do militar.
poder
da beligerância,
ção política que
Da atual da.
feição rados da de exércitos e
proteção
especializados, e as forças a
que
destino negativo de tôdas as na-
sustentavam se constituíam
pelo
bèlicamente mal
ções preparadas.
o Venceslau
quando presidente
destinadas à defesa do Estado era
compulsórios e fôs-
processos que
às formas modernas de nobilita-
sem, incorpo-
preferencialmente,
das atividades militares
ção (9).
rados aos seus os
quadros perse-
dos ou
guidos partidos políticos
militar e a Consti-
de formação
profissional.
cifistas.
POLÍTICA
CULTURA
46
a
especial, destinada pre-
mau policia
iniciaram, grado
armadas
ças
de
as fronteiras qualquer
lhes servar
ainda
certos obstáculos que
estrangeira,
infiltração
ciclo dc
um novo possível
eram opostos,
da naciona-
aos interesses
oposta
elevação e diQmdade patriótica*
lidade*
10 de no-
de
A Constituição
um sendo,
As lindas de país,
—encarando de modo
vembro
de in-
o forçado
como são,
do as ponto
mais consentâneo que
muito
da unidade geográfica
1934, tercessão
de 1891 e
suas congêneres,
nacional
da soberania
com a e etnológica
relacionados
os
problemas
limítrofes, re-
lhe são
com as»
a do Estado que
nacional e
segurança
mesmo, da
isto parte
— definitivamente, querem, por
é veio,
que
especial e
uma
do público,
rumos ao nosso poder
abrir novos poder
vigilância.
não só maior permanente
armado, dando-lhe,
dispensáveis ao
progresso, quer mais acentuada
encarou-o com a
seus serviços.
0 em diferentes dis-
bora
previstas
Estado, como a da
A defesa do no entanto,
demandam,
positivos,
nacional, agora, em
segurança já
o mesmo objetivo.
faixa.
Da e da segu~
polícia
Ê à de fronteira a
rança das polícia que
fron-
Constituição, em tempo de
teiras paz,
eminentemente nacional e de
Conselho da Defesa Na- ção
o
guerra,
defesa da unidade e
cional tiver de mobilizar, de modo geográfica
Da de
polícia fronteiras rança ocupar-se de ou-
geral para
Os da estado de é exclusi-
escopos guerra, que
precípuos polícia
cia de um aparelhamento
próprio Esta orientação coloca as fôr-
na majestade do
pecificamente, de salvação
pública»
seu de supremo
papel, guardião
Lançá-las em ação sem sua
que
da defesa armada.
acarretasse imediata-
presença
incongruência a
Foi esta que
é sintonizando o es-
A firmeza de tal Constituição,
propósito
sabiamente
dispõe forças armadas, quis
no art. 166, in
fine, quando
da República, evitar.
o
que presidente
sociais
Problemas
e sociais dos
Problemas econômicos
trabalhadores brasileiros
SALVIANO CRUZ
Econômicas Universidade de
Bacharel em Ciências pela
"stan~
O fracasso
ligado à êxito ou de
mente que qualquer
produtivida-
"standard"
te na determinação das condições de vida do empregado
À vista
mestre de economia do trabalho primeira parece precisa-
cado as manifestações
classes trabalhadoras tem sido o para
que
reivindicações na forma de
fato de os trabalhadores ame- garan-
que
econômica em Os conflitos
sições mais eminentes na escala geral.
surgem a
econômica, industrial e precisamente porque
política,
"stan-
e discriminação as várias
nos fundamentos econômicos sem pro-
e comercial. Precisamente
tes se encontra diminuindo» dustrial
grupos
41#
(3) Opssit, p.
F. 4
118.728
" •
<;
POLÍTICA
CULTURA
50
dentro em
Talvez pouco
mente.
de um
povo
econômico
o
progresso
cias- as organizações governamentais
as
até ponto
é analisar que
em encontrar
interessadas
econômi- estejam
favorecidas
ses menos
adequadas
a sua e ocupações
melhorar empregos
camente puderam
na agrieul-
vestuário os trabalhadores
habitação, para
alimentação,
Precisarão es-
Clarck na indústria.
tura e
O
c confôrto. professor
as atividades
estudo tas de saber quais
num que
da Inglaterra,
(4)
os trabalhado-
em
refere-se que
recentemente, principais
publicou neces-
e são
do res se ocupam que.
êste aspecto
a
precisamente trabalhado-
número de
êle, fi- sárias, que
como
indicando
problema, nos diferen-
res estão empregados
chegar a
pro-
lho de mineiro, pôde
atividade e quan-
tes ramos de que
Êste
uma universidade.
fessor de em
seria necessária
tidade mais
mais in-
ser o
método não
poderia realmente
' àquêle
que
proporção
o standard
estudar
dicado para de
as
existe, quais quantidades
tal-
caso constitue
vida. Êste
de ser
trabalhadores que podem
à regra,
exceção
vez uma
grande o
um local
de para
transferidos
não
dos mineiros
a maioria
pois de
suprir deficiências
os outro,
filhos para
a seus
pôde proporcionar áreas e
em certas
trabalhadores
uma edu-
meios necessários para
em ou-
número excedido
aliviar o
Mas
dêsse mestre.
como a
cação
nas ativida-
em tras,
levado principalmente
ser
o exemplo poderá
"stan- somente em
des funcionam
do que
conta na determinação
ano. Natural-
estações do
certas
êsse fato,
de vida, que
dard" pois
saber don-
será necessário
mente
ex-
Inglaterra constitua
talvez na
fa-
vêm os trabalhadores, que
a re- de
Unidos é
nos Estados
ceção,
antigos lugares.
ziam nos seus
de
do standard
O escopo
gra. do for-
nas tendências
Alterações
não se contentará
vida no futuro
e sua
de trabalhadores
necimento
bem o trabalha*
com alimentar
o efeito de
ser
de realçar procura poderão
estudos terão
dor. Os
sistema agrícola
modificações no
na
classe trabalhadora
a da
parte ou
certa área
industrial numa
ou
dos seus
e a
proporção
produção mo-
seriam os
localidade. Quais
da sua indústria
salários na renda
dessas transformações?
tivos
em
em face da economia geral.
e
elas as condições
Como afetarão
de cada estudo
A pois,
pesquisa,
e como se
ou industriais
agrícolas
com
contentar-se
não
procurará
situação dos traba-
modificará a
do ope-
a alimentação
saber qual
sôbre o tra-
lhadores? Os estudos
de
rário- A análise das condições
deverão abran*
balhador agrícola
vida dos trabalhadores poderá
exceto os
todas as classes,
interpretar elementos ger
colher e que
os trabalhadores
da eco- proprietários»
a compreensão
permitam
A
empregados e desempregados.
economia indus-
nomia rural e da
relacionada com
colabora- da
trial, facilitem uma parte pesquisa
que
recrutamento e abastecimento
à dês- o
de auxílio
ção população
visa
dos trabalhadores agrícolas
tes do
por parte govêrno
grupos
hierarquias ca-
classificar as por
e meios principal-
pelos privados
úl- é de importân-
tegoria de trabalhadores. Esta
prietários grande
os au- e trabalhadores
expliquem parceiros proprie~
população, que
significação à medida
que pro- mulheres e
à contagem de
ção
oferecer dificuldades na
As respostas a êstes grandes
ali operando.
de dados, al-
interpretação pelas
estudos tornam-se deveras neces-
vários de ida-
terações em
ordinà- grupos
sárias» A área estudada
de empregados no recenseamento.
riamente liga-se a um estado ou
balho e às características da
po-
as ine-
abrange
parte qualidades
Se o caso estudado
pu-
pulação. família, fa-
rentes tradição de
por
considerado como típico
der ser
tores êstes contribuem
que para
classificadas como
cleos pessoas As famí-
raças e nacionalidades.
ou são
arrendadores parceiros
tendem a formar com
lias ricas
trabalhadores agríco-
exatamente
êste de
maior freqüência
processo
os recebem
Ias comuns, quais
estruturas sociais.
uma do
como remuneração parte
mesmo analisado
Êste processo,
O
êstes problema
que produzem.
POLÍTICA
CULTURA
52
o
com
relacionadas
e habilidade
dc niobiU^de
o conceito
presenta trabalho;
. Este
- mobdtty
social
social comunida-
da
— da estrutura
de uma 4
de movimento
das facili-
processo de vista
de, do
é estudado por ponto
a outra
classe para esta
encorajamento que
social e
de dades
seu conceito
no
Sorokin de mobili-
às três formas
os economistas oferece
ao que
mobility,
em dades;
de salarios
na teoria
chamam,
de se movi-
de n
— do
dos conceitos, 5 processo
têrmos
outro.
. O um nível para
problema de
mentar
competing groupos
rural sera
do trabalhador
de oferta do indivíduo,
de vista
Do
so- ponto
de mobilidade
a
tendem
principalmente fatores
três os que
são
suas "estatutos
plantações relati-
ciai abrangendo
os
lu- determinar
de lugares para
de operários sua posi-
determinarão
vos,
fazendas que
das
tais como
duma
gares, agrícola
na estrutura
cão
urba-
ou ocupações
aldeias, sua
para localidade:
determinada
^e"'
ou vice-versa. sua ne-
nas, real»
habilidade
ligência,
o seu
mais pre-
na biológica,
mobilidade pesquisa rança
Esta
sua ca-
e científico,
técnico
três categorias: paro
adquire
apren-
de adaptação,
paridade
das das-
e exer-
— transplantação- novos
dendo processos
opor- as
melhores
criteriosos;
ses para
pobres cendo julgamentos
ru-
trabalhadores crenças, aspi-
dos
tunidades atitudes, ambições,
ao êxito
visões relativas
rais: e
rações
na sua co-
agríco- e
trabalhadores suas atividades
— dos nas
do indivíduo,
agrícola externa
para a cultura
do trabalho
—
sociais e
psi-
nem sempre econômicos,
fatores
ocupações,
outras
de
do controle
além
migração. cológicos,
acompanhadas por
o possa
va- . indivíduo, qual
de
de qualquer
problema prestigio
e êxi-
ou e facilitar progresso
às limitar
está ligado posições
lores
êle é mem-
um A família da
to- qual
torna-se
ocupações, e
portanto
como com-
é aqui considerada
do bro
importante problema*
elemento
a êle.
estranhaf
pletamente
exi-
desta natureza
Um
projeto
são conside-
três fatores
Êstes
análise seguinte:
a
girá
O último,
rados independentes.
e
— dos requisitos principais
a es-
fatores determina
de
classe ou ca- grupo
de cada
individuais
ocupacio-
do
trutura grupo
agrícola, geral
do trabalhador
tegoria
dois estabelecem
nal, os
de alcançar primeiros
e método
preferências
o indiví-
com o êxito
e mente que
recursos financeiros
— dos
relação às outras
duo alcança em
o traba-
materiais exigidos para
em atividades
ocupadas
lho; pessoas
local e ao
no mesmo
idênticas
existentes
— das diferenças
mesmo tempo.
indivíduos, na
entre os qualidade
53
E SOCIAIS
PROBLEMAS ECONÔMICOS
existido uma
sempre tem
uma vasta comum,
Apesar de existir
sociais
de hierarquias
e testes
de pirâmide
processos
quantidade
indústria e
obreiras da
inteligência e nas classes
aptidão, vocação,
de
certos momen-
Em
são aquê- da agricultura.
personalidade, poucos
e a
áreas de cultivação, preferên-
métodos desenvolvidos
daqueles
vida urba-
da vida rural
às classes cia pela
aplicada
tem sido
de
Com o desenvolvimento
e industriais. na.
urbanas
obreiras
tem existido
indústrias,
de habili' certas
Além dos
predicados
de o trabalhador
na de- uma tendência
natural do indivíduo
dade
as zonas
agrícola emigrar para
social
da sua
terminação posição
apesar
industrializadas,
rural, exis- urbanas
na vida
e econômica
rural
no Brasil a
da sua de população
também os atributos
tem
em maior
ainda pro-
É comum afirmar* predominar
personalidade.
indus-
sôbre a
e população
em porção
se a agricultura geral
que
condições eco-
trial. As
especificas precárias
em certas ocupações
núcleos agrí-
nômicas em certos
e a selecionar
tende a desenvolver
na ati-
têm tido repercussão
colas
com certas
indivíduos qualidades.
dos trabalhado-
tude e aspirações
importân-
Apesar da sua
grande
cada vez
rurais. Torna-se
dados ci- res
não existem ainda
cia,
recrutar trabalhadores
rnais difícil
êste aspec-
analisar
entificos para
trabalhos nos
das cidades para
Igualmente im-
to do
problema.
é
ainda mesmo quando
campos,
da ati-
é a determinação
portante a re-
fàcilmente demonstrável que
agrícola em
tude do trabalhador
são maio-
e o bem-estar
munerção
à sua
ao seu trabalho, po-
relação
agrícolas do
res nas zonas que
seus e
na vida e planos pro-
sição
nas cidades.
atitude de to-
Mais ainda, a
jetos.
à da
produção
comu- Quanto parte
membros da
dos os outros
cst3
do trabalhador»
aos trabalha- quantitativa
em relação
nidade
ligada à
encontra diretamente
igual" se
agrícolas torna-se
dores
e à eco-
agrícola
ainda administração
Estudos
mente importante.
na indústria.
nomia de
com produção,
relacionados 4
mais concretos,
de
do standard
são es- O
culturais, problema
sociais e
fatores
no
vida dependerá grandemente
uma compreensão
senciais para
do
contas da
operam no final de produção
se
das alterações quá
relação da sua
da e da
de trabalhadores trabalhador
fornecimento
os restantes
e com
e as
comunidade possibilidades produtividade
A eficiência
as modificações que fatores de
especialmente produção.
ser ex-
no futuro* trabalhador pode
irão surgir do fator
tão ex-
não serem têrmos de
Apesar de em produção
pressada
ante* ho-
como o ou
problema hora de trabalho,
pressivajs física
por
dos trabalha-
a mobilidade do trabalhador,
rior,
ras de
produção
e a
e da indústria
de campo tone-
dores de (
"estrutura unidade produção
so- por "bushel"
com a
sua relação ou
54
as
é determinar
a condições preciso
de interêsse para
são
campos e
entre a
produção
conhecimento proporções
é de
Como
pesquisa. fatores
de produ-
ser expres- por quantidade
los). Também poderá
conta as eco-
levar em
zidos, sem
valor da
têrmos de quan- "combinados
sada em
destes (5).
nomias
de trabalhado-
ou número
tidade
comum a impressão
É vêzes
de sua por
do valor produção.
res ou
e a es-
fáceis o cálculo
isola- de são
si que
fator trabalhador, por
O
da
da eficiência produ-
signifi- timativa
não tem
damente. grande
efi- na cons-
de
o ficuldades prevalentes
fatores determina grau
da eficiência,
No sentido e estudo
na trução
ciência produção*
é casos se terá
de eficiência em muitos
conceito sendo
técnico, o que
em vez de
do traba- à estimativa,
da eficiência de recorrer
o. medida
fato é devido
da reais. Êste
a combinação quanti- valores
lhador e
e mais de um
trabalhador ao cultivo de produto
dade pelo
produzida
e os trabalhadores
unidades dos numa fazenda,
tôdas as outras
de
vários
com- são distribuídos pro-
fatores de pelos
outros produção,
agrícola. A
balhador quantidade plexa.
torna-se o no entanto
outros elementos O poderá
dos problema
do trabalha*
ciência do emprêgo
entre os ti-
A) Comparações
do emprêgo do
dor. A eficiência
fazenda. Em têr-
de áreas de
pos
depende em
trabalhador grande
e
mos de coeficientes proporções
dos outros
escala das
quantidades
os cul-
do valor de todos
produtos
de aplicados
elementos produção
de ho-
tivados com a
fator traba- quantidade
conjunto com o
em
O deve
ras de trabalho. produto
Alguns dêstes coeficien-
lhador.
têrmos de valores
ser expresso em
ser designados como
tes
podem
esta é a única
nominais, visto
no de combina- que
produzindo ponto
"mínimo
base em os vários
custo", ou de que produtos
de
ção
"renda
e seus res-
ser combinados
da máximãO podem
produção
valores comparados» Os
desta não pectivos
escopo pesquisa per-
as várias áreas
esta pregados para
pois que parte per-
porções,
os devem ser
aos estudos dos custos da comparadas,
tence preços
Os resul-
não à eficiência do as médias
e ponderadas.
produção
serão afetados se
sendo nestas tados também
trabalhador, que
<*
entre o cul-
(orem feitos se confundem produto
os ajustamentos para
organizações, de-
ano tivado e outras
alterações nos de
preços para
dos tra-*
outra. certo afeta a
ano, ou de uma safra quantidade
para
empregados. O
balhadores grau
nos sistemas
B) Comparações
a do
de mecanização e
qualidade
na totalidade. O
de fazenda pro-
ser
trabalho também precisam
é o mesmo o
cesso de análise que
As diferenças de
considerados.
com exceção de
método anterior,
outros fatores físicos
clima, solo e
se aplica às fazendas
êste que
que nesta ordem
devem ser incluídas
especiais de cul-
exercem sistemas
de estudos.
tivo.
à forma e de
Quanto qualidade
enter-
tos individuais ("Farm assim como
variam na agricultura,
região re-
prise"). na indústria, de para
serão alcan-
Êstes resultados atividade econô-
e de uma
gião
os dados de ho-
obtendo-se O objetivo da
çados mica a outra.
para
input separada-
ras de trabalho
estudar êste
pro-
pesquisa para
os re-
mente cada
para produção;
focalizar os
blema deverá quais
em têr-
serão compilados
sultados
estas
fatores contribuem para
em que
mos de quantitativa
produção
região e
variações de região
por
dos fato-
função das
quantidades
indústria. Ê sig-
de indústria para
dos empregados.
res da "as-
produção
"<out mente
nificante ter em que
inputs'\ Um
and pro-
put "correlação
de fato-
iso- sociação" e
só ser estudado
duto poderá "causalidade
a
ou derá não existir
um só propriamente
presume produto
gue
efeito. Alguns
de causa e
única de relação
forma de organização
a uniformi-
mestres mantêm
que
vez. Se a comparação por
cada
determina uni-
da natureza
tipo dade
organização é realizada
por
efeito. Mas
de causa e
a combinação formidade
área de fazenda,
de
correlação são
o se mede
mais comum pela
do estabelecimento que
"cO'variações".
causa o efei-
e não
uma certa ãrea difere
dentro de
analisa e des-
to. A correlação
da combina-
em vários
graus
não a re-
e
creve as co-variações
em outras áreas.
encontrada
ção
Sôbre os
causa e efeito.
ser lação de
O tipo da produção poderá
variáveis na
área elementos pesquisa,
intensivo numa
muito mais
as
' tivermos assegurado que
das se iâ
em outras, dependendo
do
que
existindo
relações de co-variaçoes,
cultivação do
condições de pro-
no fu-
continuarão
no
se êste é o passado,
duto produto
plantado,
as
devemos demonstrar que
turo,
apenas uma
ou ocupa po-
principal
natureza de causa
são de
relações
De fato» o
sição secundária* pro-
também dc
assim como
c efeito,
complementar
blema de
produção "co-variaçõesM
-
(6).
ou relações
ou suplementar, que
Agrictdturc Economics.
Proadure in
Methods and
(6) Researh
POLÍTICA
Jg CULTURA
trabalho co-
contratos de
os
?•?!?;,?= eprá necessária para minar
a forma em
e
• relação a
jUa e— lima de muns, quantidade
dêstes trabalha-
e, que a supervisão
entre cias,
efeito existe
causai
a experiência
é realizada,
é o fator cau- dores
se não existir, qual
os vários mé-
com
dos fazendeiros
correlação.
sal
sai responsável
resinsávél pela todos
interêsse dos
estimular o
de
de to- sçus
mais significante forma de
O fator e a
trabalhadores
às varia*- compensação
ligados esfôrço. É
os fatores seu
dos
pelo
e indus- importante
salários rurais obter a opi-
nos neste caso
ções
de ati- nião
e ramo
área por dos trabalhadores
triais, por conjunta
é a
vidade econômica, proporção £ determinar
empregadores para
indústria &
total na das re-
da de orientação
população maneira
de tra- jaÇ5es
e o número os em-
na agricultura trabalho entre
do
ocupados pregac[os
realmente Outro
balhadores e empregadores.
aSpect0
destas atividades
em cada uma relacionasse
da
pesquisa
recursos de
relação aos pro- a em
a sua c comodidades
£orma
certas g
determinados por é
dução dos trabalhadores
renda
e unida- emprCgada.
áreas de cultivação por da
Esta pesqui-
parte
indústria ou, ga
na
des determinar
produtoras é importante para
uma
melhor ainda, por percenta- comparativamente entre vários
as diferenças upos
reconhece rurais e
gem que dc trabalhadores
as dite- industria}S
devidas seguin-
na situação das
produtividade, a
ch- teg
renças de terreno, dispên-
qualidade, relação ao
cjasscs> em
de das
etc- Estas comparações
ma, rendas:
suas respectivas
neces-
áreas são absolutamente
- trabalhadores ru-
os vários
O valor bruto da
sáriag. produção 1
e suas famílias;
agrícola serve rais
trabalhador
pelo
^ em dite-
os trabalhadores
existente 2
como o melhor
processo
áreas;
oara êste aênero de atividade. rentes
sô re as con íçoes ^
As
pesquisas entre as das-
idênticos
grupos
ser orienta- ses
de trabalho poderão
dos trabalhadores das várias
indi- 4
de
pessoas ^ agrícolas
particularizados os trabalhadores
com os ^
vidualmente; entrevistas
várias classes rurais fa-
(o
dêstes, nas
e sôbre a
participação
Vários especialistas na
realizações da comunidade. pesquisa
trabalhadores rurais
importante relacionado dos possam
problema
ECONÔMICOS E SOCIAIS 57
PROBLEMAS
como é cos-
riam ser classificadas
rural seja
trabalhador que pre-
realizado feito
seu será melhor
família do em*- quando
como da
parte
trabalham. É
êstes vivem e quasi
os trabalha"
alimentação;
própria
impossível recorrer a
vivem em hospedarias qualquer
dores
que
arquivo ou registo,
fazendo forma de por
das fazendas,
coletivas
sóbre os seus
trabalhadores
os trabalhadores pelos
subalternos;
gos
obtêm dispêndios.
com famílias, que
casados,
de hortas e ai" a
da sua renda relaciona-se com
O estudo
parte
Nos es-
cabeças de a dinheiro,
gado. de salários
gumas distribuição
indivíduos, as distinções
tudos de na competi-
e o realce será
posto
entre homens e
devem ser feitas as eco-
dispêndios e
entre os
ção
menores e adultos»
mulheres, deverá ser
nomias. Uma tentativa
família, as neces-
de
por grupos das economias,
de acumulação
femininos e crianças
masculinos, es-
o da
Quando pesquisa
projeto
mui-
igualmente dos dados, existem
Outra classificação análises
o investigador
ser feita de tos
importante deveria que
problemas
Um dos
os métodos de deverá encarar. processos
acordo com paga*
é estudar as
tais como: sa- mais comuns propor-
mentos de salários,
são
totais
sem comida: diária, das despesas que
lários diários ções
itens
em em diferentes
dinheiro e o restante despendidas
a
parte
ou do
ou da família
salário mensal do orçamento
casa e comida:
individual, quando
sòmente a dinheiro; trabalhador
anual paga-
níveis
diferentes
em comida, êstes
mento dividido partes, possuírem
fatores serão:
horta e renda. Outros
adubos, alimentos, de
casa,
de ocupação
ou- comunidade e
sem casa ou planos
comida, qualquer
da
o futuro. A
não seja de proporção
tra compensação que para
deverá
de economias
salário a di- acumulação
caráter monetário;
tão cuidadosamente
outras compensações. ser analisada
nheiro, mais
os dispêndios.
como
importante a
o fator
No entanto
razoável do estudo
Um
em plano
ser aqui considerado qualquer
áreas repre-
aos seria selecionar que
refere-se
destas classificações
número de condi-
sentam o maior
estão vivendo jun-
indivíduos que
levando em con-
sis- num estado,
mantém um ções
tos- Êsse
grupo
CULTURA POLÍTICA
48
rural, recrea-
da familia
educação
do fazendeiro,
ta a
prosperidade
habitação e con-
condições de
fazenda, nacionalidade, ção,
tipo da
A de-
dições sanitárias. pesquisa
com os tra-
comparações
preparo,
certas áreas
verá realçar grandes
urbanos, principal-
balhadores
agrícola,
de cultivação
indústrias. e
aquêles das pequenas
mente com
de trabalha-
áreas dependem
signifi- que
Isto seria especialmente
áreas em a
dores migratórios, que
de vista do coe-
cante sob o
ponto
é a única
do fazendeiro
de eco- família
ficiente de
percentagem
áreas
fonte de trabalhadores, que
hora e or-
nomias de por
ganhos
o traba-
vida dominam exclusivamente
alimentação e
de
çamentos
nacional e
lhador ali domiciliado,
Os es*
família e indivíduos.
em
de-
Estas
os fa- estrangeiro. pesquisas
entre
tudos de comparação
número de crianças
vem realçar o
e donos
zendeiros proprietários
várias idades,
atividades empregadas por
das várias
dirigentes
da criança,
raça e nacionalidade
e os trabalhadores po-
industriais
dos se-
econômica pais,
atenção es-
dedicar a sua posição
deriam
arrendatários
as fazendas mar- proprietários,
jam
pecialmente para
co-
ou trabalhadores
unidades industriais parceiros
e as
ginais
estão trabalhan-
nos ní- muns, quem
marginais, funcionam para
que
os de
os ou
do, pais para
veis mais baixos para
possíveis*
de dias de trabalho
fora» número
Se o trabalho é excessivamente
safra e horas
estação ou por
por
ou safra, as despe-
ocasional
por traba-
e categorias de
dia, tipos
os tra-
sas durante os que
períodos den-
realizados crianças
lhos por
sendo e
balhadores estão
pagos, o
de cada safra, até
tro que ponto
e a maneira de vida
as condições
no trabalho,
e moléstias contraídas
desempregados. Igualmente
do
dade e invalidez
que proporcio-
do orçamento despendida
para
da criança e sua capacidade
dade
no futuro, atitude do
de trabalho
tro.
criança e da fa-
de vida da
ções
"standards",
As sôbre as condi-
pesquisas mília, percentagem
de crianças, são de
palmente gran- balho das crianças.
de uma
como
de trabalho, os efeitos pontos: programa
que pode
de crianças no traba-
Êstes estudos es-
dade econômica. quantidade
migrantes? Se a
dos fa- remuneração, ou
ou depressão
prosperidade
de maquinaria ou
Todos substituição
e da agricultura. pia
dústria
No momento não
micos e sociais. do de
Com a padrão
pesquisa
Ê ne-
analisar estas modificações.
trabalhadoras e
de classes
gãos
mesmos se façam
os
cessário que de
com funções
administrativos,
afim
repetição e freqüência,
com
os direitos
melhorar e negociar
estabelecer cer-
de se
que possam
leis. Os sindica-
Vá- garantidos pelas
e tendências.
tas comparações
estrutura e ati-
tos, a sua função,
de-
áreas bem diversificadas
rias
ser
área vidade propriamente
selecionadas precisam
veriam ser por
A aqui
definidos. poderá
cultivados e ma- pesquisa
e
pelos produtos
os mo-
determinar quais
O essencial é primeiro
nufaturados. que
da sindicalização
número de retardamento
do empregado grande
rurais em com-
no dos trabalhadores
café, no açúcar»
crianças, no
doutras
com o
etc. progresso
no sal, no fumo, paração
mate,
fazendeiros,
classes e dos
próprios
e che-
fazer um dos diretores
necessário os relatórios
áreas, seria
sôbre a organi-
essas fes de
correlacionar pesquisas
esforço para
rurais,
dos trabalhadores
e alte- zação
com mudanças
alterações
constituir excelentes
tecnológicas deveriam
e
rações econômicas
histórico sôbre
O estudo
averiguar fontes*
Poder-se-á
mais amplas.
a organização
as tentativas para
de cer-
declínio nos
se há preços
rurais deveria
os dos trabalhadores
se, diminuir
tos para
produtos,
antes. Com-
ser realizado quanto
os fazendei-
custos da
produção,
POLÍTICA
CULTURA
60
os inquiri-
estar certos
Devem
seme-
com movimentos
parações visa
esta
dores locais pesquisa
tais como que
noutros países,
lhantes
fatuais permi-
indis- colher dados que
seriam
Unidos,
os Estados
forma de
a
cer- os salários,
tam saber
esclarecermos
para
pensáveis
o custo
a expe- os horários,
fatos e aproveitarmos
tos pagamento,
ou fa-
estudos deve- indivíduo por
alheia. Êstes vida
riência de por
organi- número de
das o
realçar a análise as economias,
riam milia,
o movi- e as orga-
têm iniciado os sindicatos
zaçôes que
parceiros,
como os trabalha*-
a forma os trabalhadores
mento, nizações a
que
e
organizadas
outras classes já
muitas informa-
Mas existem
sindicalizadas*
mais significan-
ainda muito
ções
de
de eliminar a
afim prevalência no conví-
entrar
habilidade para
e de
paixões qualquer
do ele-
preconceitos e espontâneo
vio direto
indivíduo. Na
ou pesquisa
grupo
mento
pesquisado.
relatórios dos
indicando os
direta,
são as diferen-
as formas e os Outro
locais, problema
inquiridores
existem em
os dados e fundamentais que
obter
contrastes para ças
e em cada
da agrícola
espontaneidade cada atividade
relutância ou
a
inerentes e
Os fatores
os motivos indústria-
inquirida, que
pessoa
em cada
ambientais existentes
ter facilitar,
esta para
poderia
econômica con-
ramo de atividade
restringir e falsifi-
exagerar ou
certas di-
tribuem estabelecer
ser cuidado- para
car os dados, devem
econômico e
de caráter
ferenças
fazendo-se
samente explanados,
As diferenças geográficas
social.
dos mapas e
acompanhar quês-
Es-
de Estado
existem para
que
tionários preenchi-
prôpriamente
a sua re*.
exercem também
tado
sentir a
O inquiridor deverá
dos.
as suas influên-
e têm
percussão
respostas são
significação das que va-
Êstes fatores
cias na
pesquisa.
Deverá
dadas às suas ser
perguntas. no entanto
riáveis
precisam
e os seus resulta-
localizar rapidamente mente medidos
cisa qual-
apro-
outros dados entação nos
e confrontá-los com que poderemos
é vêzes em-
frente do inquirido. O ximar daquilo por
na pesqui- que
se ter a verdadeira
munir-se de sem
sador local
precisa pregado
a expressão
inspire sim- significação do
certa confiança que
que
"realidade
brasileira" realmente
e camaradagem do seu in-
patia
exprime.
quirido.
sobre
Variaçdes povoamento
demográfica
e
política
DE OLIVEIRA
BENEVAL
de Geo-
de Cultura. Ex^professor
Do Instituto Brasileiro
e História da Civilização.
grafia
ocupar, fron-
espaços imensos
lançado nas por
estudo
em suma, um
tão breve,
rá- maecerão
de apreciar em
oportunidade
de
abundante
território imenso,
os deslo-
traços
principais
pidos clima-
com sua
regiões naturais
verifica-
camentos populacionais
florís-
seus revestimentos
mais tologia,
desde os tempos
dos no
país
de água, suas
ticos, seus divisores
colonização até
da nossa
recuados
e, sobretu-
variedades geológicas
bem como as cau-
os nossos dias,
eco-
variados recursos
do, seus
de exerceram
sas mais perto
que toma-
vital,
Problema
nômicos.
ainda conti-
influência ou
que
de importância
vez cresce
Es- cada
assim diante.
mentos e por
mundo e
no que,
a nossa
posição
hoje algumas questões
tudaremos
somos olhados
isso mesmo,
com o por
relacionadas povoamento,
e que
mais insistência por
com
constitue um
a nosso ver,
que, — mais inte-
com
não dizer?
da na-
dos mais sérios
problemas
e rêsse.
vital
Problema
cionalidade.
suscita uma em
esse, fala hoje povoamen-
complexo que Quem
e fa-
de considerações êstes dois
vultosa série estudar
to tem
que
de natureza geoló- se
conhecimentos o espaço que
tores capitais:
histórica, so-
etnográfica, elemento
e o
gica, nuclear
pretende
econômica
e sobretudo
ciológica dês-
sine
condições qua
humano,
vital, re-
Problema
c sanitária.
se nucleamento.
à frente
temos
porque
petimos,
"Cultura 1943
— de
In Política" Junho
(1)
CULTURA POLÍTICA
62
os conjuntos espar-
sul e
tremo
do homem
Ê a velha
questão
Em todos ês-
sos da Amazônia.
Camille Vallaux
assinalou (2),
de todo espaço, para
entífica, que
Estado no a
não se admite qual
deve ser
ser habitado ou
povoado,
distribua igualmen-
se
suas mi- população
estudado em todas as
extensão. Po~
te em tôda a sua
Tarefa do engenheiro,
núcias.
observar ne-
dizer demos ainda que
vai
ou do que
geógrafo,
científico nor-
nhum
climáticas princípio
das
particularidades
colonial de
da teou a nossa
espaço, do relêvo, política
de um dado
natural de certas
aproveitamento
reno ou da sua composição geo-
modo. A mentalidade
da zona ou das zonas de portugue-
povoa-
ocupação ou de exploração. E
Colocada a nestes ter-
questão
modernos
científicos de
planos ximou disso...
povoamento ou de colonização;
O espaço em se ergueu a
em seguida, espaços que
conquis-
já
acrescentadas
as do
planícies ex- ceses. E assim mesmo, em
que
até há era o
pouco pântano...
"Marcha
(ego marítimo. E ainda hoje,
A Oeste" é um
para
dificuldades... Pois as
quantas imperativo Ela
da nacionalidade.
não de um burgo
passava pacato Decorre tão somente do
periferis-
seqüência de da mais
problemas
das, e a conseqüência é essas
que
alta significação material e moral.
fôrça da impossibilidade em
que
condicionadas aos fa-
res terras
ficaram os seus ocupantes de
to e de médica,
geografia proble-
tureza em tais espaços de
par-
sugestões
técnica e uma soma acertado, pelas
preparação
recenseamento de
oferece o
de capitais. Progra- nos
gigantesca
do Tocantins e do
naturais
de uma só fincada, mas
dos que cursos
estudados, em
par-
o concurso das já
gerações Araguaia,
pedem
motivos de
e ainda
serem vencidas as etapas, te (3) por
para
nacional,
interesse prevalecendo
aradativamente
9
~ScaMfeirà"c°°ea"de
teita a custa ae aven
«2: aprovejtamento
"5°
poradica, dos
das margens
Tocantins)( c entre
Q yalc do paraguai; 0
de etapadões revesüdos de
cassa
® ^
e carrascais; o se-
pobre,
componente de Ban-
Êsses rumos no sen- Freitas (4),
ser
podem
Anhanguera e teve a
tido latitudinal ou no sentido lon- deira que
cargo os estudos
isto é, no caso scu geológicos
gitudinal, primeiro
de Mato Grosso,
Pará ao Rio Grande do Sul, se- do planalto
aspec-
no extremo Oeste Terrenos que, pelo próprio
guindo-se
^a vegetação, mostram-se de
das áreas fronteiri- *°
povoamento
aproveitamento agrícola.
ças, com o Para- difícil
principalmente
n°s desdobramentos
ambos os sentidos ou em linhas Princ,Pa»s
.
A o
preponderar caso, merados é,
primeiro e assim, obra do tem-
"Revista
Relatório da Expedição Anhanguéra. Brasileira de Geo-
JV
, Abril de 1940.
prafia
POVOAMENTO
E POLÍTICA DEMOGRAFICA
ma alguma, a instalação
de nú- zona
nos municípios
pioneira, de
e inadequados,
desprovidos
de com
çador, uma densidade de 10
mais racional é
parece o desloca-
despovoado; apresenta
quasi hoje
as melhores terras,
pre com a va- Cambará, Bandeirantes,
Jacarézi~
riedade dos seus recursos natu- nho, Ribeirão Claro, Tomasina*
rais.
lávora, Siqueira
Joaquim Cam-
Carlópolis;
O aproveitamento pos, de 5,01 a 10,
do Tocan-
nos municípios
tins ou do Araguaia, de Sertanópolis
em deman- e
São vindo
da do Pará, é sugerido, Jerônimo, em seguida
confor-
Londrina e Reserva,
me dissemos, uma densi-
já notícias do
pelas
a 5 Km2.
o aproveitamento por O mesmo fenôme-
do Sul de Mato
no ocorreu no
Grosso, adotada a nossa oeste
paulista, on-
primeira
de diversos municípios,
hipótese. como Bi-
mentada a sua na
população tros de menor densidade: Santa
118.728
F. 5
I
CULTURA
mais variadas
bojo as
em seu
Morrinhos,
Rita do Paranaíba,
e sociais •
causas econômicas
Ànicuns, Corum-
Buriti, Itaboraí,
Pires do não é
e Catalão, dêste estudo,
Km2, tos limites
por
Goiatuba, Pontali- na
Rio, Ipameri, determo-nos pesquisa
possível
são ,mais
ligeiros apontamentos
e envolventes.
a
suficientes para justificar
que assinalar
ainda
Compete-nos
S-N, apresentamos
direção que se
o aumento populacional
Tocantins ou que
a conquista do
para tôdas as áreas
verificou em
quasi
demanda do
Araguaia em
do
do Sul do
dos Estados país.
Pará.
de Mato Gros-
Também o sul e o
do campo
O
problema
onde
terras excelentes,
so, com da cidade
problema
de
os municípios
estão situados
Maracajú, Pon-
Campo Grande,
amigo fêz-me
vez, uma
Certa
Oeste.
mostravam dispôs-
víduos se
que
a cidade campo»
também tos a trocar pelo
Outras zonas do
país
a tur-
o Dia da combinado,
aumentaram sua partida
população:
destino. Lá
sul da ma seguiu o seu
de Minas, a zona para
nordeste
distri-
Contas, talvez em chegando, o
Baía, rio de proprietário
disse-lhes :
nordestino, ras e sementes e
da criação, o sertão
"Agora
dade Maravilhosa.
o levantamento de es-
existe
para
ou, o é
guma que sem as- mano é
pior, agravado uma
por gran-
sistência material capaz de ofere- de
praga que precisamos comba-
cer-lhes uma
garantia ter implacàvelmente,
para que sem cessar ;
não indivíduos
podiam urbaniza- vidas em floração são subtraídas
campo,
permanecer em condições condições
precárias do sertão ? A
inseguras,
tudo lhes fal- valorizaçao
quando do nosso capital hu-
tava a satisfação
para de tôdas mano é, neste caso, um imperativo
as suas necessidades.
de ordem nacional.
O O
vem problema do
que positivar de ma- povoamento é,
um
campo problema de espaço.
requer
ambi-
preparação,
ficámos
pensando, associação tendo
por somas de
grandes capitais
vem, açoitados
endemias
pelas
Quanto ao número se nota
já
impiedosas, sem assistência mé-
perfeitamente o interêsse do Es-
dica, com numerosa,
prole viven-
tado
pelo problema da assistên-
do à custa de minguados rendi-
cia aos nossos trabalhadores
do
mentos a lavoura
que lhes
pro- campo. E, na medida do
possí-
Lemos outro >
porciona. dia uma
vel, a
planificação de núcleos
estatística nos impressionou
que
agrícolas ou mesmo agro-indus-
fortemente: dos 1.574 municí-
triais, onde os
(5) sertanejos
pos-
nacionais 404 não
pios contavam
sam ter habitação higiênica, ali-
médicos.
mentação adequada, educação
rural a
Ora nós para assistência mé-
sabemos homens prole,
que
naturalmente em
pensam emigrar dade. Outro aspecto nos
que pa-
outras zonas
para ofereçam rece de suma importância
que a
para
retraído com
duo se mostre para
de la-
agremiação ou a seleção
familiares, e no
os seus deveres
de-
vradores especializados para
os egoís-
de meio da concorrência,
tarefas agrícolas,
terminadas
afloram inexo-
mos sempre
a batalha da quasi
maneira pro-
que
sível, só assim
pois poderemos Apa-
detrimento do campo.
em
o desemprêgo, recru-
rece então
vidades.
um daquele. A
prolongamento
artificiais e
parasitários, que po-
do campo. Por isso so-
gens
dem desencaminhar um dos
país
mos favoráveis aos urbanismos
do nosso Brasil, e
mos moderados, saudáveis, areja- grandecimento
suntuosos e
parasitários.
A bem dizer, a vida de cida-
habita um centro
grande precisa nado Assis Cha-
pelo jornalista
campo ou na indústria
dificultoso. As produtiva,
atividades intelec-
leite e mel.
populacionais
É êste um será
Inegàvelmente, problema que
evoluímos
para
certamente debatido na mesa da
as chamadas migrações
planifica-
como um dos mais expressi-
paz
das. Graças ao alargamento sem-
vos a solução
para das
crescente das atribuições pressões
pre do
econômicas existentes no
Estado, yelho
êste aliviar as
pode pres-
Mundo.
sões em zonas onde os recur-
Trata-se, realmente,
sos não estejam correspondendo de uma
de alta relevância e de
às necessidades dos questão
grupos que
imediato interêsse
nelas habitem. nós. Pois
O dever do Es- para
Hoover
estar coletivo no interesse (6), of racial
nacio-
identity, of cultural
nal. E, a nosso ver, prejudices,
portanto,
nation is to determine
em o mito liberal going
que pretendia
or likely to become a
realizações em favor da felicida- public
charge'\
de coletiva.
vejamos as disposições em
que
nião no Pelo
voamento. Cada dia país. que pudemos
que passa
de o ou a
ção que povoamento
Europa desorganizada, com suas
1942.
CULTURA POLÍTICA
70
êste apresenta.
que problema
servir ao nosso
país.
A experiência manda se
que Resta o das zonas de
problema
diga em novos como
que, países
Essas zonas não
povoamento.
o nosso, não é aceitar-
possível
nos faltam. No Estado de Goiaz,
se o da livre imigração.
princípio
no Araguaia, e mesmo em Mato
Há indivíduos
a ra-
pertencentes
Grosso, há zonas de climas de
ou a trabalhados
ças povos por
e são recomendá-
planalto, que
velhos imperialis-
preconceitos,
veis a estrangeiros
que queiram
mos, mitos de superioridade fa-
auxiliar-nos nos esforços es-
que
ciai, não nos convém
que agasa-
tamos realizando a conquista
para
lhar. A imigração nipônica,
por
econômica do Oeste.
exemplo, é francamente indesejá-
aos é lícito
pensar em agasalhar materiais.
POVOAMENTO E POLÍTICA DEMOGRÁFICA 71
de e trabalho,
produção médica e social, extensiva
que pos- às fa-
e não há combatê-la. O
por que
Araguaia, adotando a linha S.N.,
O censo de 1940,
pelo pouco rania sôbre os níveis de vida re-
conhecemos, constitue
que para lativamente baixos das nossas
po-
brasileiro deve
será homem proces-
da imigração
O
problema
nosso de vista
O
guerra. ponto
vencida. Muitas coisas
que pa-
da nossa
que queiram participar otimistas e contribuamos com e
O Estado Nacional e o
das
problema
casas operárias
"CULTURA
NA
realizações do seu Govêrno, o da habitação econômica desti-
1
Contudo tratando-se, embora, de uma obra interessa à
que
coletividade, distribue
porque de forma mais equitativa os elementos
na matéria.
função fiscalizadora, de
polícia.
c trabalhadores
válidos
Assalariados
inválidos
da era nova
traços o
em largos panorama
De início, esboçou
benefícios concedidos
instituição dos
Brasil com a
inaugurada no
seguro social:
vários ramos do
pelos
medidas,
a tomar as
- o Estado se decidiu primeiras
Quando
os objetivos da
do amparo social,
no vasto campo
ainda hesitantes,
dos assalariados
à
limitaram-se proteção
solicitude
governamental
fortes, e dos
mais
abusos dos economicamente
válidos, contra certos
da di-
econômicas
contra as conseqüências
trabalhadores inválidos,
capacidade de
minuta ou aniquilada ganho.
trabalho das
do
a regulamentação
Ao pertencem
primeiro grupo
do trabalno, a
limitação da duração pres-
e dos menores; a
mulheres
no emprego#
e segurança» a estabilidade
de medidas de higiene
crição
é constituído
do salário. O segundo
fixação do grupo
e a padrão
"previdência
abrange a
social",
êste conjunto denominado que
por
e das moléstias
dos acidentes de trabalho profissionais;
indenização
e velhice ou de
de invalidez pensões;
a concessão de aposentadorias
e os ser-
abonos em caso de doença, parto;
a atribuição de gravidez
uma os
farmacêuticos em
médicos, hospitalares e palavra,
viços
econômico em
— reparação de abusos do sistema
vistado a
porque
capital a social
incapacitados, embora de importância para paz
pelos
econômica e a liberdade
a política.
prosperidade
do Estado
privilégio
atenção crescente ao
problema da habitação barata, e os meios e as
medidas
ele escolheu
que resolvê-lo.
para
Lembremos,
preliminarmente, o Estado
que Nacional não
aSt°j a,inicíativa
Particular, não se arrogou
que um direito de ex-
,
clusividade, e não concedeu
que nenhum
privilégio nem ao capital
nem às autarquias
privado, sociais, nem aos
poderes públicos nos
esforços de
proporcionar moradia aos habitantes do O
país. o
que
Governo idealizou foi coordenar
e incentivar as emprêsas se
que pro-
melhorar as
põem condições de habitação
e, especialmente,
as das
classes economicamente
menos favorecidas.
É esta
que política, menos desde o advento
pelo da Revolução
rações
que se inspiram nas contingências nacionais e em
ponderações
matéria de habitações
impunha-se
populares muitas razões.
por
O
custo elevado das construções e a rendosa amortização dos
capitais invertidos
privados em operações imobiliárias impossibili-
taram às massas
proletárias uma habitação adequada, embora mo-
*
e é ainda absorvida alugueres casas ou
pelos apartamen-
para
dos à implantação
preliminares do salário mínimo, revelaram
per-
atravessa o em conseqüência
país da
guerra.
do Estado.
CULTURA POLÍTICA
a inverter em casas
capitalista se decidisse proletárias
urbanas, o que
de capitais no interior
importantes. A
somas relativamente pobreza
das habitações
dificulta o desenvolvimento populares-
intervencionista no setor
balhadoxes do interior e iniciar uma
política
habitação.
'gerações
nesses verdadeiros resíduos de tempos troglodíticos, de
miséria material.
profunda
A aquisição da casa
própria
sedentárias e fàcilmente
pouco a migrações internas. Essas
propensas
as tendências de voluntária.
previdência
¦
Mas não foram apenas razões econômicas, sanitárias e demo-
mento no igualmente
programa, consubstanciado na Constituição de
—' —
A atuação do Estado Nacional Helvécio Xavier
prossegue
Internacional do Trabalho.
ção
CULTURA POLÍTICA
78
blema da habitação.
"A
o Estado se com
E lê: eqüidade manda, preocupe
pois. que
"Considérant
urbaines".
vailleurs agricoles".
"O
lar do trabalhador"
O
candidato da Aliança Liberal, com a clara visão de
grande
"o
o Presidente incluir
podia no seu discurso um capítulo sobre lar
do trabalhador".
DAS CASAS OPERARIAS Tf
O PROBLEMA
"As
declarou:
"O
ao trabalhador, a legislação
sicos naquele contrato, assistem
que,
assegurando-lhe habitação
humana, elevando-lhe o nível cultural,
um salário vital..."
— do Presidente Getúlio
Abundam as da
provas preocupação
CULTURA
direta e indiretamente
age
O Estado
nas formas
— manifesta-se
— acrescenta
Esta solicitude
mais variadas.
"favores
associaçoes se
às que
mais a conceder
Não se limita
como o
de
habitação proletários
construir casas para
propuserem
de 18 de
n.- 2.407 ,ane,ro
com o decreto
Primeira República
(" a
ou operários
aos funcionários públicos
e não visa, apenas,
de 1911.
bastante modestos,
alias
com privilégios,
da União, contemplados
seu regulamento de
1922, e
agosto de
4.561, de 21 de
lei n.«
pela
do mesmo ano.
14 de novembro
15.846, de
o decreto n.<*
execução,
Diretamente,
e indiretamente.
age direta
O Estado Nacional
sociais. Indiretamente,
diferentes autarquias
através das
sobretudo,
municipais, estaduais.
as iniciativas privadas,
e auxiliando
prestigiando
E isto se explica.
instituições de
todavia, as previdência.
gam,
todavia contribue,
capacidade de
a da ganho;
e imediatamente, perda
da capacidade física,
a redução
indireta essencialmente, para
porém
invalidez e morte
sua vez conduz à doença, prematura.
que por
atacar também as
a curativa, devia
ação completa
a que
preventiva,
trabalhador.
— constituído laços de
Ora, o lar do trabalhador, paren-
pelos
reside. Amparar a
e materializa-se na casa onde o núcleo familiar
incompleta e, só eficiente.
portanto, parcialmente
',v ,v - ¦ ^
i
1 I
*i£OS
PB cm São Paulo
construído IA
- c Alcino Braga pelo
Ruas Sampaio Viana
Grupo da Tutóia
(Cultuia Política)
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msWMSmmam ,^amBEMBSKBtB^St^mSm H
K- - *%*>fx?'-.
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i^EtSrW-.s.^"mt^^^KI/7m I * - ¦ ••^WwwEfeag^Sj^'^SMH«C^sSy*MBSMl^^^^^BBW^Jpca3|Sa||v
^BSfea <L3EWraaL" <WK%-
construído I.A.P.E.
Governador, D. Federal, pelo
— 10 de Novembro, na ilha do
I. A. U. Estiva Vila
(Cultura Política)
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..•*eewe#»»o«^»,ee<*,*',,eee*^^ .... .i^eaWMMtlMMWifty^WKaBsafei
jW i»«t. .^—. * •
¦frs-' ¦/ ****& y, j)RjMMiM|>a|^B^^. -... ->4V' ^ V
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Realengo, em concluída.
da Vila Operária do parte já
Aspecto
(Cultura Politica)
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§|§f }
* * . -s.: "
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I. A. P. B., para
Distrito Federal, pelo
Bancária, construída na ilha do Governador,
Vila
seus associados.
Política)
(Cultura
Distrito Federal.
na ilha do Governador.
Grupo cie residências, construído
Política)
(Cultura
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^^^^BBMli^^^EE^gi^»_, ^rtr,i,^c- BS
56 casas, no Recife.
dos Estivadores, com
Vila
(Cultura Política)
*
v y AK</A-«^^aa^BMm^^y%88^S8Sac^X^^<taya|i<pMgggaSMpgy^ si
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PeieSS**
Sdr\Toi
segurados, n Santos
(i ultuia Política)
P
n: - ^W^WWWPMw*
*-> ayry?
"edificio
composto de apar-
de um coletivo",
de Realengo dispõe
O conjunto residencial
.nstalara o Serv.ço
edificio o Instituto
local. Nesse
de lojas o comércio
Lentos e para
do conjunto.
de Subsistência
(Cultura Política)
IBfe' S
ii pPPf
I
I
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i
I
associados, cm Niterói.
I.A.P.B. seus
Vila Bancária construída pelo para
Política)
(Cultura
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^n^y£,
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H I I b
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^ ¦ i^" ~~¦: H J m ' I I ^
em Natal, I.A.P.E.
— Vila 19 de Abril, com 25 casas, construída pelo
NATAL
(Cultura Política)
'
H ". ¦/ »•
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» - . »
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- •' -"-
«L.- r
H^i
mmt'A §
^i^HL ¦ oh
^B»k j^. *£?»%. v
IV^I t^lf afc ^^iT
de Realengo, habitado
Aspecto do conjunto residencial já
(Cultura Política)
O PROBLEMA DAS CASAS OPERARIAS 81
descarregado
pletamente desta tarefa» assumida municipali-
pelas
dades,
pelo Estado ou organismos
próprio ad hoc criados.
por Entre
Um intervalo,
pequeno e Helvécio Xavier Lopes aborda agora
o do mocambo
problema irmão
pernambucano, da favela
gêmeo
carioca:
<—
Ao lado, mas em estreita cooperação com as instituições de
taca Liga
particularmente a Social contra o Mocambo, fundada em
13 de de 1939 em Recife.
julho
interventor em Pernambuco,
gico Agamenon Magalhães.
dente dos
proprietários, dos casebres de e zinco
que ali cons-
palha
50.000 mocambos.
o movimento se operou em
gendo das habitações eco-
geral que prol
Um de estatística
pouco
118.728 F.
«
CULTURA POLÍTICA
82
em operações imo-
coletivas, e inverteram,
cm habitações
tamentos
financiaram a construção
de Aposentadoria, que
As 37 Caixas
setembro do ano
até fins de passado,
de gastaram,
prédios,
e dispõem de 3.797
Cr$ 117.857.671.40. prédios.
isoladamente, e exa-
uma instituição de
Tomemos previdência,
Instituto de Aposentadoria e
sua imobiliária. O
minemos a
gestão
e Cargas tinha, em 31 de
dos Empregados em Transportes
Pensões
sendo o custo
uma área de 543.593,15m2, que global
que perfaziam
às diversas regiões do
pais.
45 vilas 18 de casas,
Social contra o Mocambo: grupos
populares,
•— rematando a
Dados estatísticos cansam disse,
palestra que
— mas im-
sões dos Empregados em Transportes e Cargas cansam,
também.
pressionam,
E ^
acrescentamos os nos foram exibidos, referentes à
que
e expressivos.
qüentes
meteu construir.
Orientação e seleção na
profissionais
resolução do da
problema
reincidência criminal
PEDRO MÜLLER
JOÃO
de desde os mais
CONSULTANDO-SE
qualquer país, duto do ambiente. Nele se forma, nele
apontam as causas da
quais principais êles focalizaram muito bem o fator me-
ou direção."
diversas escolas não qual
Muito embora as
O das contradições
diàriamente tribu- porquê
sideração. Criam-se
quecidos.
a reincidência criminal.
de contradiciones".
cia do fator econômico na do
gênese
-*r^ r« •
f ^
crime. O homem delinqüente em face via ser a ação do Estado, êste aban-
é conhecido, a doença
reincidente perfeitamente
e o fator econômico. Em
o de vista da Psicotéc-
com a Ergo- Sob ponto
o ocorre
justamente que
Anormais aproveitáveis
Anormais inaproveitáveis
. aproveitáveis
I
Anormais delinqüentes \ ... .
(inaproveitáveis
classificá-los-ia em:
Pericolosidade mínima
Menores
Pericolosidade média
Pericolosidade máxima
Delinqüentes
Pericolosidade mínima
Pericolosidade média
Maiores
Pericolosidade máxima
í
nalidade reincidente.
até ao Pelo tipo do delin-
passional.
natureza do crime
quente, pela prati- Aliás não é minha,
a observação
cado, seu de
pelo grau pericolosidade, como não é de autoria dos técnicos
a ociosidade, e se
quebrará
:
pesquisar técnico criminalista. Como vemos, as
2) O de
grau pericolosidade
de tempo, visto o trabalho do
que psi-
do delinqüente, devendo :
pesquisar como devem agir as duas
Vejamos
2) O do de-
perfil psico-fisiológico minalidade reincidente.
linqüente
FICHA
Número ....
Idade Ano-nascimento
Nome
— Idade Ano-nascimento
Nome pai
Outras exerceu
profissões que
Enfermidades dos
pais
Tipo de temperamento
Tipo de caráter
Tipo de constituição
Tipo de criminoso
Crime ou crimes
praticados
1) máxima
f
Pericolosidade 2) média
]
| 3) minima
amiosã
Pericolosidade
(l]
2) social
\
* 'nata
^
Pericolosidade /
t 2) adquirida
Pericolosidade /*>
transitória
(2)
A 1) Ap. circulatório
O 3) Ap. músculo-articular
3)
U"
<
<
> 4) 4) Coração
>
u
5) u 5) Glândulas
</)
ffl
6)
6) Sistema nervoso
o
7)
7) Ap. digestivo
do examinando.
o modêlo a seguir :
FICHA ERGOLÓGICA
Número
Nome
Filiação
Idade
Profissões anteriores
Profissão dos
pais
Em conjunto?
Aptidões
Capacidade
Sentido da vista
Sentido do
gôsto
Sentido do tato
Sentido do olfato
Sentido auditivo
%
Sentidos : Bons ?
1) -
2) -
3) ~
1) ~ r
5)
Exame endocrinológico :
-
d
2) -
3) ~
,
4) _
5)
6) -
CULTURA POLÍTICA
90
:
Exame psicológico
1) — Memória
*
2) — AtençSo
3) — Vocação
Observações :
-
d
2) -
3) -
4) -
5)
Profissões indicadas
Profissões contra-indicadas
Observações:
-
d
2) -
3) -
4) -
quivada.
reconhecida competência.
detento. Mas, como as duas fichas se
regenerados.
Nos arquivos dos técnicos crimina-
listas e dos
psicotécnicos estariam to- Terminado o exame
psicotécnico, se-
do indivi- duziriam o às
ta sobretudo a regeneração problema justas propor-
sempre a resolver
mes. Coloquemos a em seus de técnicos, prontos
questão
com os de-
A miséria, o desamparo, os parcialmente,
têrmos. problemas
justos
da total.
dade, todos os e desempregados perspectiva
pobres
peramento, etc...
sôbre a seria entrar nos
questão domí-
(
O PROBLEMA DA REINCIDÊNCIA CRIMINAL 93
delito.
desde logo ficaria esclarecido um
ponto
a influência do
Dissemos que
espírito ator- ridentes.
vem limpar o
ponja que
o homem era enorme.
al- trabalho sôbre
culpado de
se sente
raentsdo que
era boa. De fato,
recla- Não dissemos que
remorso e
numa coisa. O grita
tanto ser boa
aquela influência pode
A alma angustiada
ma iifn corretivo.
Trabalho e trabalhador são
Reco- como má.
mais tranqüilidade.
não encontra
se devem ajustar uma
se duas peças que
Nova tragédia P^e-
nieça o ciclo.
ajuste é depende a
Có- à outra. Desse que
remédio está no
O próprio
para.
do trabalhador. Um orga-
dose mais felicidade
dessa vez em
digo Penal,
Vemos, a
cesso. portanto, que pesqui-
seu espírito achou o procura-
que
que
da a ser dada ao liberado
da sa
va: castigo. Um dia sairá prisão. profissão
facilitará.
trabalho reclama uma técnica, e tôda
malitia crescente de
ma tradicionalista: lógica." Vê-se, não basta
portanto, que
Se a reincidência dia
bet angeri
poena. colocar ou empregar o liberado, é
pre-
é cm feitamente ao do de-
adotadas sociedade, perfil psicofísico
pela porque,
se se de fato resolver
portância quer
o da reincidência criminal.
Interpretação da ergológica problema
[icha
positivos. um repreensão,
passo. Qualquer uma
*
de um companheiro, um
pilhéria
Aconselhámos a criação gra-
de
pavilhões
cejo, e vem terra todo
por o trabalho
especiais, onde seriam recolhidos os
de anos, trabalho custa
que ao Estado
detentos afim de serem submetidos ao
uma fortuna. não custa
Quanto ao Es-
exame
psicotécnico.
tado um criminoso?!
Juizes, promoto-
Os objetivos fundamentais da Psico- res, tribunais, funcionários das mais di-
influência o trabalho
que exerce sôbre mente social ajudar o Estado a reduzir
do o mesmo é um
que dos fatores da reincidente baixaria ao mínimo. Estu-
felicidade. Na
prática, porém, as coisas dar o liberado sob o de vista de
ponto
nem sempre se assim
passam tão sor- suas aptidões e capacidades, sujeitá-lo
O PROBLEMA DA REINCIDÊNCIA
CRIMINAL
ou métodos mais
Ainda numerosos adequados.
outros fatores No rever-
de-
berado criminalista,
sua maior considerando
ou menor a circuns-
simpatia
tância do delinqüente
peio trabalho individual levar muito
ou coletivo, mais
valor não
cujo conhecimento prejudica em nada os fins
se impõe. a alcan-
O
mo velmente fundará
moral, fator êsse o Ministério
decisivo do Tra-
na rein-
psicotécnica, com o
programa mais
Há ainda um fator de suma impor- amplo
^ O
possível. estudo
tância, psicotécnico
e deve merecer
que do dos
psicoté- delinqüentes estaria a cargo de uma
cnico tõda a atenção. São bem conhe- das secções do departamento.
Com
cidas as relações existentes entre a cri-
poucos gastos, ainda evitando os in-
CULTURA POLÍTICA
96
da reincidência cri-
debatida questão
indiscutivelmente social V
minai, problema
I
nalista avaliará a criminal do
potência
criminoso; o indicará
psicotécnico qual
O da reincidência criminal
problema
a mais de acordo com o seu
profissão
não encontrar solução somente
pode
o técnico de adminis-
perfil psicofísico;
nos ensinamentos da ciência criminal.
tração especializado encaminhará o li-
Numa outra ciência, a Ergologia, en-
liberado os da super-especiali-
perigos
II
A sociedade é é a respon-
que grande
III
da Criminologia, o
problema da rein-
como um ser à
parte, como excres-
VII
cência
pestilenta a todos afugenta.
que
Tal é um
proceder êrro, em verdade, A Ergologia, até aqui tem vi-
que
mata a
pois possibilidade da reintegra- vido divorciada da Criminologia, deve
Ção do homem à sociedade.
considerar o crime também como uma
IV teses
psicopática, heredo-neoplásica,
osteodistrófica, heredo-tuberculosa,
deve
Os ensinamentos ergológicos devem esta ciência considerar mais uma, a
ser estendidos aos egressos das
prisões, diátese criminal, e assim,
nenhum liberado juntamente
deve ser solto antes de com a Criminologia, contribuir a
ser estudado para
pelo psicotécnico. Nenhum solução de um dos mais importantes
liberado voltar
pode ao ambiente social
problemas sociais.
Economia
A economia
corporativa
e o meio
social brasileiro
DJACIR MENESES
dos da
quadros As realizações
corporativas
se
Defendendo
interêsses de elaborado
cias- experiência
pela mo-
rência internacional
do Estado, limitado da hora
que passa.
pela
moldura de Na
um círculo alvorada do capitalismo mo-
juspriva-
"liberdade"
nômicas e da
mais embebido nova técnica
de romanismo pro-
er-
dutiva. Liberdade
e concorrência
gotizava brilhantemente
sobre o
eram os slongans" teóricos do
tema das taxinomias
jurídicas. Es-
desenvolvimento das emprêsas
da nova economia.
ção das riquezas.
Quebrou-se,
tis .,728
r. t
POLÍTICA
98 CULTURA
finalidades A realidade
excelência da econo- políticas.
gulador por
"emprêsa",
— social é muito complexa. Há uma
diz Per-
mia e da
"a
infinidade de antagonismos resul-
constituição cardeal
roux
tantes de interesses
capitalismo e o lugar profissionais,
do geomé-
outras emprêsas.
dissídio,
capital e do trabalho»
Se horizontalmente a sociedade
cente.
A inquietação É a
propaga-se.
mente ela se mostra dividida em
profissões.
o sindicalismo moderno faz
que
da subversiva, aponta o
política
ca o desenvolvimento do regime:
O regulador supremo:
das forças em com a
presença,
agravação o
do conflito, amplia sua preço
organização e seu E a
programa.
Aí está a característica essen-
sociedade operária, de órgão de
A integração nacional
choques de classes.
É ela dentro
A concentração possível dos
financeira cres- qua-
dros do Estado
cente, com fusão políticos demo-li-
a das emprêsas.
beral?
afim de oferecer mais resistência
ficação
profunda em todas as na- Essas formas de colaboração
ções. O inicial
problema de uma vão desde ensaios e tentativas
"patrão-operários"
oposição
am- medrosas
e disfarçados às formas
"capital-trabalho".
a
plia-se decididas do tipo de corporativis-
A ECONOMIA CORPORATIVA 99
mo forjicado
os sistemas Isso
para determina a reestruturação
autoritários.
do Estado, a cabe um com-
que
Economistas
de valor plexo de funções novas,
grande desço-
xo de fatores corporação,
de associações
perturbação con-
culturais
sistema capitalista
prio mundial
Decorre
daí o aspecto naciona-
^
(Perroux) não
que podemos
lista toma
que a nova
estudar política cor-
na brevidade destas li-
se subordina
que à ditadura dos
O deixou
preço de ser o regu-
preços, no livre
da concor-
jôgo
lador automático
da economia
rência, mas os mercados
se
que
concorrencial,
Ricardo acen-
que organizam
segundo as necessida-
tuava notàvelmentc.
O no
preço, des da nação. Internacionalmente,
tempo do
grande economista,
era o comércio exterior é expressão
um adaptador
da
produção ao de uma
política econômica de fins
consumo,
operando
a mobilidade
precisos, formulados
"levando e regula-
e inversão
dos capitais,
dos, exportação
e importação
o sistema à
posição de equilíbrio
ajustando-se
aos interêsses
da co-
capaz de realizar o maximum
de munidade
nacional.
ofelimidade".
O liberalismo
interveio
em cer-
tos momentos
no comércio
Nacionalismo exte-
econômico
É tações reais
a concentração da nação:
financeira sua
poli-
tica exprimiu
elimina a sempre
que concorrência quase socor-
e, con-
e cria ceiros.
as condições
para o corpo-
corporação
tem de ser, necessà- sociais e
profissionais, estas hie-
riamente,
um agrupamento rarquizadas
de ca*- nas instituições
cor-
ráter estatal ou
para-estatal, onde
porativas.
se representem
paritàriamente
pa-
superintende,
fixando os meio nacional
preços
segundo as necessidades
nacio-
O corporativismo
brasileiro
nais e subordinando
jamais essas
está fixado nas suas linhas mes~
necessidades
ao dos
jôgo merca-
tras, na carta de 10 de novembro
dos.
de 1937, e modelará
a vida eco-
É o se está verificando,
que nômica do
país. Uma série dê
Parece-nos, se
O portanto, que
exigem estudo
pormenorizado.
a necessidade de cons-
ainda sen- apresenta
meio social brasileiro,
"front"
o ideológico do
das correu- tituir
as repercussões
tindo
às xnento de teórica,
nacionais e propaganda
tas às realidades
discussão e divulgação
de outros pela po-
experiências povos,
dos do corpora-
choque de movimen-
acordou ao pular problemas
"Êsse
um estadista soube
cia rara de sistemá-
conservantismo
vencer admiràvelmente. — — é,
tico diz Êmile Giraud ao
dos
altura dos maiores vultos nacío- particularmente juristas, que
às mudança".
relhou-se, rápido, atender
para
cional a de fortaleci-
política ideológicos,
princípios à base da
da nação.
gias
Urge criar uma mentalidade
os interêsses Paulo, no
grandes coletivos. sentido de tornar as
situações em
gas desagregação,
rei to Civil;
nome de um liberalismo sufi-
já
nascentes Social;
sofrem a campanha su-
da verdadeira nação.
de Economia Política e
gramas
A ECONOMIA CORPORATIVA 101
exhauridas de
veria ser condicionada às exigên- gra jurídica, qua!-
seiva social e o
do novo quer pretendendo
cias do
programa político
jurídico-corporativo, consignado
inassimilável às categorias romã-
na constituição de novembro,
nicas, acentua-se o seu valor ins-
contemporâneas —
constituída
histórico estamos vivendo.
que "para
solver os e novos
espírito dos não se grandes proble-
que preocupam
mas da organização
com o aquela e
vincula- política ju-
problema,
? categorias lógicas e
* * gindo técni-
Os como Kelsen,
juristas o mica e social se desenvolve
que
orientador da chamada
grande em tôrno de nós.
A indástria brasileira de cimento
PortLand
"CULTURA
Compara-se o estamos
passo que ciando com a situação indus-
trial dos Estados Unidos em 1860. Esta comparação tem suas dite-
de muitos metais
ploração utilíssimos indústrias,
as melhores
para
perspectivas a nossa
para produção e o
petrolífera da meca~
princípio
industrial.
poder
Se realmente se
quiser, porque é uma fundamental
tarefa do Es-
industrial,
potência entre as dez
do mundo-
primeiras Com as reali-
zaçoes atuais,
parece estamos tomando
que êste caminho. Mas,
para
chegarmos a êste objetivo,
precisamos, inicialmente,
e acompanhando
as realizações,
criar uma mentalidade industrial. Esta mentalidade in-
dustrial, ou mesmo
podemos dizer, mística industrial, está contra a
mentalidade
puramente fiscal c burocrática,
e contra a mentalidade
que
A INDÚSTRIA BRASILEIRA DE CIMENTO 103
"civilização
Alberto Tôrres chamou entre nós de de Se bem
palácios".
a riqueza crescente
que_ cria a mentalidade da edificação, e na edifi-
iniciativa
privada, e agindo no sentido industrial,
pensando fortemente
as indústrias de no momento
que não temos ainda tam-
precisamos;
tado deve continuar cada vez mais abrindo os freios dar tôda a ve-
ç
minam os sociais e —*
os corifeus das lutas de classes
perturbadores
sua como
procura, fundamentais e sãos, dentro de uma so-
princípios
terêsses e finalidades.
Não
existir manifestações de má vontade
podem e de aprê-
pouco
atividades industriais,
e, ao mesmo tempo, uma mentalidade indus-
CULTURA POLÍTICA
104
A mentalidade industrial
maiores autoridades estatais. privada
pelas
agora, mais do
precisamos em época anterior.
que qualquer
sária também no
pós-guerra, o nosso reajustamento à
para
produção
e economia de de acordo
paz, com as outras nações, e especialmente
depois o mercado
próprio nacional, o fundamental nós. E, então,
para
os atuais desmoralizadores
das classes empreendedoras e conservado-
semprêgo,
proclamarão a falência do regime e das instituições» utili-
Devemos, compreender
pois, claramente, e de modo firme e rea-
tivas.
as achamos oportunas,
porque mas também sc trata de uma
porque
w\
das as
qualidades; porém sempre mais de cimento,
precisaremos se
e consumo de cimento,
produção e consumimos
produzimos cêrca de
dois terços do
que produz e consome a Argentina, e apenas duas ve-
que o Brasil.
No entanto, na América
do Sul foi o Brasil o a
primeiro produ-
zir cimento. Cabe a nós o lugar
primeiro na e no
produção consumo,
todos os motivos.
por A nossa mentalidade industrial tem vasto
um
campo no ramo da de
produção cimento. Para atendermos a tôdas as
necessidades
das construções de todos os ramos, e a econômico,
preço
a nossa indústria
de cimento deve ser menos
pelo dez maior dentro
cimento, e é isto
por o cimento encarece,
que e às vezes é difícil en-
contrá-Io, o dá
que margem ao aumento da importação
e ao mercado
ne^r°ja
Pre^0s e esPeculação. Tais fatos são anti-econômicos
e
per-
turbadores, só
e serão vencidos
agora uma
por produção desde
que
dobre a atualmente
ja registrada;
com tal
produção o mercado do ci-
mento se acalmará e voltará à normalidade
e ao equilíbrio desejado
de e entrega
procura em todo o Precisamos
país. de aumento da
pro-
duçao das fabricas existentes e novas fábricas; tudo isto exige mais
combustíveis, importaçao
de máquinas
novas instalações,
para mais
capitais incorporados.
São exigências
da nossa necessidade indus-
trial
que precisam ser satisfeitas,
com o impulso
do espírito industrial
do Estado
prestigiando a iniciativa
privada, o ânimo dos audaciosos
empreendedores industriais.
Histórico
o seu aspecto
geralmente conhecido.
Em 1756, Smeaton,
John construindo um farol no canal da Man-
Depois, em 1796,
James Parker, na Inglaterra também, registrou
a a fabricação
patente para do cimento em base então mais moderna.
um obtido em
para produto elevadas temperaturas, foi denomi-
que
"cimento
da ilha
pedra proveniente da de Portland, na Inglaterra. Daí ser
a o
o .
produz.
Isaac Inglaterra,
que Johnson, na em 1845, melhorou ainda mais o
fabrico,
o calcáreo em temperaturas mais
queimando elevadas e afinal
A fábrica
primeira fundada na Alemanha foi 1855, logo
em e depois
na França
e outros europeus. Nos Estados Unidos foi 1872
países em
se começou a fabricar
que cimento Portland.
Antônio, existe
onde hoje a estação Rodovalho F.
(E. Sorocabana),
"Santo 1892, na
iniciativa: em
Veio, outra
Antônio". porém,
mento
depois, e em 1904 a
foi suspenso alguns anos
ano. Seu funcionamento
firma A. R. Pe-
em leilão, sendo arremata
fábrica foi à pela
praça
"Brasil",
Fábrica de Ci"
continuou a ser pela
cimento produzida
que
, Meia-
sucessivamente as marcas
fábrica lançou
"Cimento
Portland Nacional
& Cia. adquiriu a fábrica ,e lançou o
cio
"Rodovalho",
mais tarde. Hoje a mesma
cuja fabricação foi suspensa
"Votoran".
ladas.
"Barbará",
Produzindo o cimento Portland vimos fábrica
a
já que
"Itaú";
"Poti";
nambuco, começou também a funcionar a fábrica de cimento
bras dêsses
dos.
Desenvolvimento da brasileira
produção
de cimento Portland
aplicados em outros
países.
CULTURA POLÍTICA
110
os de cimento Portland:
nor uso, e somente
CIMENTO PORTLAND
Números
índices
Produção sobre
Anos
total
ção ção
OCO/l"
sumo
396.322 409.704 —
13.382 I
| |
Números em toneladas.
(*)
tland em 12 anos
quasi quintuplicou de 167.115 tone-
(1931-1942),
aquele decréscimo na
ção; é devido à escassez
produção de combus-
na sobre a submarina,
guerra e espera-se mais de 900 mil toneladas.
atingirão o máximo de sua capacidade com 900 mil toneladas; estas fá-
Vemos
a importação,
que em 1941 16 vezes menor em 1932
que
Voltou'
em 1942' ao n5vel entre 1937 e
1938Vrom
com MnnnnT
64.000 TV931,
, toneladas em números redondos;
isto foi devido ao
aumento do consumo e diminuição
da
produção falta de combus-
por
6 * Trfta-se mais c a importação
dc cimento Portland
argentino das
"Loma
marcas San Mar "Carcemar",
,n Hercules".
Negra".
e do
uruguaio Artigas •
Rfas êstes cimentos
só eram
procurados
quando,
em ultima emergencia,
nao eram encontrados
os excelentes
"Votoran". produtos
nacionais Maua "Barbará"
, Incor Perus
, ,
e outros
mesmo a mais
preços altos; fora do mercado negro, o cimento nacionaí
suplanta o argentino,
tanto no
preço como na
qualidade.
Na do Rio.
praça a Companhia Nacional
de Cimento Portland.
dendo diretamente
a todos os consumidores,
de modo e ecuita-
justo
tivo, sem majoração
de e de
preços acordo com as necessidades
pro-
vadas de cada um. O nosso consumo atual de cimento é mais de três
vezes o de 1931,
se registrou
quando o menor consumo nestes últimos
D1?<dC. 39
a mínima
pontos, e máxima de crescimento em 1938
Pontos
e 1934, dando o índice 100 a 1931 e atingindo
o de 291 em 1942.
mais de 1.200
giu toneladas 1942;
em foram os seguintes os nossos
compradores em 1941:
Bolivia
436.648
quilos
* *
Colômbia
22.220
tt
Perú
136.175
Gu. Francesa
8.000
A
produção de cimento Portland
Estado foi a
por seguinte nos
últimos anos, em toneladas:
1940 1941
São Paulo
367.474 366.200
Estado
do Rio
279.011 278.936
Minas Gerais
49.004 58.892
Paraíba
36.800 50.447
743.634
767.506
Notamos
houve um
que decréscimo nos
pequeno dois maiores
produtores. A
percentagem de cada fábrica
produção para o ano
para
Portland Mauá ,
Nacional de Cimento (
Companhia
"Incor")
'' '#^
V
V »Y
Portland Perús .. 24 %
Brasileira de Cimento ( )
Companhia
. 21
Anônima Fábrica Votorantim ) %
Sociedade ("Votoran
Itaú Itaú 9
de Cimento Portland ) %
Companhia (
Portland 5
Paraíba de Cimento ( ) %
Companhia
Çolaport
Barbará 2 %
Fábrica de Cimento Portland ("Barbará")
1»5
Fábrica de Cimento Portland Potí %
("Potí")
fábricas 77%
Vemos as três produziram
que primeiras grandes
1926 1938
somadas.
pulações
1938 esses dois centros consumiram mais de dois terços de todo o ci-
O cimento Portland,
[ator
de riqueza nacional
decimento.
Belo Horizonte,
que
118.728 F. 8
CULTURA POLÍTICA
114
do cimento.
dústria.
cimento mentalidade
possuem e a situação dos seus ope-
progressista,
em Guaxindiba.
É de vaior inestimável
a indústria brasileira de cimento Portland
0m temP° de tal
9UCrra' dment°
P°de prestar se"
Sosdedsivos"68
I
A INDUSTRIA BRASILEIRA DE
1 CIMENTO 115
Preços e tarifas
protecionistas
caríssimos
maquinismos.
"dumpings";
A Associação Brasileira de
cimento Portland
As nossas fábricas
de cimento Portland não somente zelam
pela
excelência dos seus
produtos como também
sua adequada aplica-
pela
Brasileira
de Cimento Portland, com escritório central em São Paulo
arquitetos
e construtores
na solução dos
problemas se relacionam
que
com a aplicação
do concreto, colaboração
em empenha
que todo o es-
torço do seu corpo técnico especializado. É oportuno,
entretanto, es-
ciarecer
essa colaboração
que se restringe
ao campo
puramente téc-
teriais.
"Dessa
"É
notável, único
e em nosso meio, o esforço
portanto, da indús-
"E
de benèíicamente influenciar,
exemplo, os outros sectores, dando
pelo
e da técnica.
de Informações da Associacão Brasileira
(Boletim de
Cimento Portland, —
N. 43, 1940, 255.)
pág.
O cimento hoje
é um material de também, e muito
guerra pre-
cioso
para a moderna; ele é necessário
guerra a nossa defesa, na
para
construção
das nossas bases navais e aéreas, dos nossos estaleiros e
fortificações,
dos nossos campos de aviação e hangares, das
quartéis,
pas e mantimentos;
com o cimento construímos as nossas fábricas de
munições
e armas, de motores aviões. Mais
e uma vez,
perguntemos:
agora
as nossas tarefas de
para e de defesa? É incontestável o
guerra
CULTURA POLÍTICA
118
Portland. Ê mais um
indústria de cimento
valor militar da nossa
alto
do Govêrno, a solução do
com todo o apoio
encarecer»
gumento para
expansão do nosso de
ao mesmo temo, a maior parque pro-
cionais, e,
mais, e
nossas tarefas militares do momento, produzi-lo
precisamos
ideólogos e — —
demagogos existem entre nós cheios de for-
quantos
coletivo.
da economia
pequena arriscam o seu nome,
popular; empregam o
matérias
primas, os combustíveis, os transportes, os braços o tra-
para
balho; afinal a indústria está funcionando;
começa outra fase, a en-
trada no mercado,
e seguida da
precedida enfrentando
propaganda, a
orcular e aumentando
o volume e valor do comércio muitas
por for-
rios
gananciosos. No
passado e no tais indivíduos
presente fizeram as
nessas
reais,
grandezas e a êles devemos o surto industrial
poderoso
sustentáculo
paulista, maior da economia nacional.
A INDÚSTRIA BRASILEIRA DE CIMENTO 119
nosso O nosso
povo» proletariado ter um nível de vida
precisa sempre
ronceira da velha enxada; isto não se fará com a nossa decadência in-
se fará intermédio
por de demagogos
palradores, de críticos destru-
espírito industrial
jugados pelo do nosso Govêrno.
dem e social,
política ideológica a implantação
preparação para dos
escuras e
perturbadas do superar as imprevistas
pós-guerra, crises
dusiriais,
proclamar a e louvabilidade do lucro, alimentar e im-
justiça
iuçâo os
e empreendedores industriais.
pioneiros
do Brasil
O babaçá
DE AZEVEDO
RAUL
mente útil.
coco, explorado convenien-
QUE
do Brasil, o
Estado habitat está naa terras
um
grande principal
frente. E a
Foi um se lem- principal.
quando govêrno
baçú, havia e há em
que quanti- Babaçú, uauçú, bauçú, aguaçú,
Começou a
prosperidade. rio, côco de macaco, côco dc
pai-
meira. Cientificamente — na
dá, cias-
A de babaçú
palmeira pode-
speciosa".
ouro. No Maranhão está toda
por
No Rio de há
parte. Janeiro Interessante será saber
quando
exemplares no Botânico,
Jardim foi a sua exportação e
primeira
tas e curiosos.
ma Ribeiro 6 Hoger, Liver-
para
mar. carbonitratos.
atirado ao
temos. A firma
monografia que bruta e real, boas unida-
proteína
— época a
100 máquinas nessa
já tiva.
—'
máquina tinha sido descoberta
Numa outra análise, a Lilleborg
o côco e machados--
para partir Fabrikker declarou o babaçu
que
-foices a extra-
apropriados
para tem vantagem, como a copra da
em retorta fechada, à
A casca dá
uniforme na configuração e é difí-
de 350.° a 400.*,
temperatura
cil de outra forma.
partí-lo
Governo
Ao traba- oficiais, pelo
de colheita. publicados
processos
em França no la-
amêndoa. As são ainda ati- analisado
cascas gico,
verifica o calorífico
se que poder
as informações correntes. Cor#-
fósforo é insignificante.
amido e tanino. Excelente a
para
do Exterior do Brasil,
metais Ministério
alcalinos, ácido clorídico,
lemos o carvão de
sílica, em 1940, que
fósforo, magnésio.
alto teor de
Mas na babaçu,
a indústria vai buscar possuindo
é considerado ma-
semente impor- carbônico,
óleo de gás
grande
ao fabrico do
tância. téria essencial
Temos água, óleo, maté- prima
CULTURA POLÍTICA
122
do Dc-
inseticida (Monografia
sêco. O ácido acético
pode
gelo
Estadual de Estatís-
acético fa- partamento
fornecer anidrido para
aceti- tica).
de è de
bricação perfumes
disolventes dc vernizes:
dos como
centíssimos, realizados
por quí-
de celulose, utilizado na
acetato
micos americanos, deram êste re-
tria de e de
produtos químicos
e iguais anun-
(fuller), pesquisas
matérias corantes, segundo a
pró-
amêndoas.
estradas de rodagem, misturado
vernizes de inven-
para pinturas ser aperfeiçoada ou
pretos há de
O do Maranhão, au-
fabricação insenticidas e govêrno
na de
íxedas de ferro, À a
quantidade
vegação.
aplicação no combate às
pragas
siieiro —
êles são tão inventivos!
à América, im-
Quanto prefere
—
capaz de descobrir máqui-
essa
a amêndoa. O rendimento
portar
baçú aestilação, um
produz, pela
misturados em conve-
proporções
feito Osvaldo Aranha, têm
por
nientes, e até dá bons resul-
puro
entrada livre na América. Com-
tados, conforme experiência feita.
ao Maranhão também a
pravam
A européia, ou melhor a
guerra Colômbia e a Venezuela.
estúpida mundial
guerra provoca-
A maior exportação dêsse côco
O habitat do babaçú
tada, de principal
Cr$ 1.460,00. Depois,
já
Brasil.
Cr$ 2.300,00. Os Estados Uni-
a Suécia, a essa
a Argentina eram bons agradecidos palmeira, que
c imente
a casca dura, afim de incalculável.
História
da regência ae
A imprensa
pequena
HÉLIO VIANA
Nacional de Filosofia da
na Faculdade
Universidade do Brasil.
Fora do bra-
regresso novos rumos imprimiram quadro partidário
imprensa da Regência de
quena O Correio de Petas, contra a
—* sultivo do Patrimônio
O Pregoeiro anti-municipa- Histórico e
— Artístico Nacional»
lista, O Sova dedicado a com- Como,
porém,
História do Brasil),
rio da entrega da Regência à e não à de
"Relação".
Regência ^
A Verdade Nua e
Atendeu O Progresso à neces-
O 4.452 do Caía-
Regresso (n.
O Progresso
Somente res-
A. de Melo Brasil). Foi,
por J. portanto, para
"Relação
Morais,
em sua dos a êsse órgão dos denomi-
Jor- ponder
"Origem
de
Janeiro", trabalho incluído na Trimensal do Instituto Histórico. Geo-
Revista
"Relação
gráfico e Etnográfico do Brasil, tomo 28, de 1865, volume 31; e na dos
na última frase, O
tra-se pois
feijoínos
que
nados
progressistas
o título do res-
isto Catão era pasquim
Progresso. Quer
surgiu O
digido em 1832-1833.
época, um
da pas-
que
jornalísticos
exemplo,
denominado, mesmo baiano eram
por Ao
quim político
1833 era
Evaristo, de (3), no artigo
O dirigidos novos doestos
"Jornalismo",
não a favor do
contra, e político intitulado
seguinte,
lhe dava o
ou do que se defendia outro
partido em jornal
que
semanalmente recebidos
Ame»- ataques
na Imprensa
Composto
"um
d'Abril, o de Bernardo
comum de 40 réis e periódico
so o
preço
Ainda Montezuma, a o
quem
— Paulino Limpo
Feijó Antônio
simples como
quanto particular
tes àquelas hoje saboreiam os
que
ministro do Sr. Feijó, teve
quando
nossos vizinhos do Chile, do Perú
nhum ///..."
Progresso de liberdade inveja-
é
se envergonhem no meio
que de à transferência do
peito prêso
seu Os Livres
júbilo... hão-de Bento Gonçalves da Silva
para
"A
(3) Estudado no trabalho do autor imprensa da Regência
pequena
Trina Permanente
(1831-1835)", entregue à do Instituto Histórico c Ge o~
Revista
Brasileiro.
gráfico
A IMPRENSA DA REGÊNCIA ARAÚJO LIMA 127
do Sul. so na tipografia
Grande de do N. Silva.
J.
de epígrafe: Os Patriotas
da alfândega, Saturnino Sousa dizem em
voz alta
Oliveira, e o ministro da Fa- é doce morrer
e que
pela
tinho, O Parlamentar.
pelo jornal Eis ainda como explica o reda-
A Pepineira
da Pátria desde 1820, e com a
maior frugalidade e
grandeza que
coleção
de antigos de
jornais nome da Pátria. Sim, dessa Pá-
Francisco
Marques dos Santos,
tria bem lhes importa!
que pouco
posição.
se a iludem, roubam
povo quem
"ques-
Inteiramente e desmoralizam! Boa Pepineira,
dedicado à
^
insurreição
carlista então agi- a todos esses tanto se esfor-
que que
tava
a Espanha, vez bem de seus semelhan-
nem uma só çam pelo
I
CULTURA POLÍTICA
128
dos constitucionais.
das in- tição poderes
e derramamento
tcs pelo
extrato de más notícias
Um par-
tardias Lazesl"
culcadas e
de Madri, tomadas
ao lamentares
também
Explicando que
El Patriota, antece-
Maria II, assinadas por
de D,
reinado
gitado
de O Atlas, narrando
o dem outras,
se estendia
a rainha carioca,
acometida be-
a ser pelas
prestes '
4 I
do com o O Corretor
Mostra esse trecho aos posterior
que pe-
de Petas, de 1841
riódicos miguelistas então fre- (5).
no Rio de
qüentes Janeiro (4) Saído da Imprensa Amazona,
transbordamento de di~
questões n. 95-A, traz o exemplar,
José
násticas e constitucionalistas
que, único,
provàvelmente pertencente
de Bragança, [cidade
o nosso D. Pedro
[perversos,
O mesmo assunto do editorial
"Desfecho
[quidade."
desta farça", no
qual
o D. Carlos é trata-
pretendente Seus fins são melhor explica-
"Prólogo"
do de Carlos V e a zombar dos nestes trechos do
pôsto
dos da clássica
partidários tripar- abre a :
que publicação
neiro
(1835-1837).
Biografia do
Jornalismo Carioca Rio, 1941, 308.
(1808-1908), pág.
"Revistas
(6) Estudado no trabalho do autor Rei-
literárias do Primeiro
nado entregue
(1822-1831)", à Revista Brasileira, do Rio de
Janeiro.
\
A IMPRENSA DA REGÊNCIA ARAÚJO LIMA 129
"Esta
(òlha sairá mensalmen- à análise do -A Novidade,
jornal
44Vejam
baldões e impropérios de
quantos lá se é mau
petisco
se acharem os seus
que possuídos Ou se os contos fazem mal;
eles .
ter A Novidade, em 1835, consi-
"Oxalá,
le a inexperta a defender,
mocidade, le~ em 1838,
que passando
conseguir cionados...
os fins a nos Natural era,
que pro- por-
Entrando,
em terreno votos
porém, do Brasil", uma vez a-
que
puramente
político, dedicou O a votação de Minas
penas deci-
Correio
de Petas seu maior artigo dira a vitória de Feijó.
118.728
P. 9
ULTURA POLÍTICA
130
certeza va-
com maior pôde
mostrou, po- pos,
Maior habilidade
derrota da sa-
ticinar a
ao usar próxima
de Petas,
rèm, O Correio
Baía, dizendo
binada, na que
com A
trocadilhar
Camões para "breve
igual sorte a celebêr-
terá
de seu ins-
e os méritos
Novidade
Sabiniana, se a
rima República
6 financiador político#
pirador a dar con-
não for bastante
de fome
foi sustentáculo
cuja ambição
ta dêles".
da Regência,
tantos jornaizinhos "Varieda-
visto : secção de
como temos Na curta
extrato dos
"Mudam-se dando-o como
des",
tempos, mudam-
os
Imaginação, transcre-
Prazeres da
as vontades,
[se
de Petas o seguinte
ve O Correio
muda-se a con-
Muda-se
o . ser, "Parecer
do Filósofo Secundo
[fiança;
mulheres' :
àcêrca das
ue
mundo é composto
Todo o
"Perguntado
êste Filósofo
[mudança, pelo
tempestade da
frágio do homem,
vemos novida-
Continuamente
descanso, ca ti-
casa, estorvo do
[des,
de cada dia,
veiro da vida, dano
da espe-
em tudo
Diferentes
custosa,
apetecida guerra
peleja,
[rança;
inquietação con-
fera convidada,
mágoas na
mal ficam as
Do
afaga, en-
fiada, leoa perigo
que
[lembrança
malicioso e mal
feiíado, animal
houve) as
do bem algum
E (se
necessário".
!"
(9)
[saüdades
da Lega-
Sob o título
então assumia o
que jornalismo
comen-
lidade !",
prematuramente todas as
carioca, aberto a
penas,
à colaboração de pes-
são os elogios ao quaisquer
básticos govêr-
"Estamos
rio Lima ainda não havia
(Araújo a receber,
prontos
adotado na imprensa, se
pequena contiver ma-
tores se algum
que
temente
governista. se oponham
e totalmente
quando
"Mudam-se
— — os tem-
Camões Sonetos; n. LII da edição
(9) primeira
M
pos
A IMPRENSA DA REGÊNCIA ARAÚJO LIMA 131
"já
desta folha; os artigos serão en-
me ia esquecendo do en-
de Petas. — Aceitando
Correio
ser um dos objetos de nos
que
adotamos".
que
O Popular
Nacional.
so" encerra o nú-
que primeiro
mero, único, do
provàvelmente Um assunto do momen-
grande
Correio :
to mereceu os seus comen-
justos
"Caros
tários: a derrota da sabinada, na
leitores, estamos com a
ocasião de Cheiro,
de anotar a êle dedicado foi O Limão
o
que primeiro periódico
"A
de 1833, Trina
apreciado em nosso imprensa da Regência
trabalho pequena
Permanente
(1£?1-1835)", cit.
POLÍTICA
CULTURA
132
dêle conhecido,
único número
estas o
alcançando
de Olinda,
quês Francisco Marques
a
pertencente
mais destacados parüdá-
os seus
como sempre
do Império. Bonifácio,
ministro de
José
22 de Abril:
e os ho- editorial do
os Andradas o
existia entre
* foi o mais
Popular diz êle
O entêrro
transcreveu
landistas,
se tem visto: e de
de Bonifácio,
que
o necrológio José pomposo
houve a falta do
em só
na véspera, estranhàvel
falecido publicado
de S. M. o I.,
A Novidade, comparecimento
avulso jornal
pelo
assistir às honras
defensor dêste
também partido, que, querendo
o Sr. Araújo
o regente interino,
mesmo em
E* de notar
que,
Eleitores!), nem
Lima
o in- (atenção,
dessa natureza,
publicação
nem Paulo
o Sr. d'Itanhaem,
não duvidou infil-
terêsse
político
consentir em
Barbosa,
útil ao com- quiseram
trar certa exploração
lágrimas S. M.
tal, apesar das que
aos chimangos, responsabili-
bate
vertera!..."
destituição do Pa-
zando-os
pela
O 22 de Abril
em
nagens fúnebres
propostas
dência.
rio, os cujos títulos fôs-
jornais
"O
regente interino :
exemplo
(12). ganizado pelo
"Seu
O 22 de Abril, de agora
que foi a or-
primeiro passo
de Petrópolis —
Trabalhos da Comissão, Petrópolis, 1943, VII-127/130.
"A
Permanente cit.
(1831-1835)",
A IMPRENSA DA REGÊNCIA ARAÚJO LIMA 133
"E'
e increpado ao
várias
províncias]
a responsabilidade de um
prepos-
Limpo de Abreu de "testa-de-
ministério
to, ou melhor, de um
constituindo-se chefe de um
go-
vêrno-demônio! O ministério,
legal.
gência
Alves Branco o maior lugar
para
das D.
(13) A da do casamento princesas Januária
propósito possibilidade
n. 67 fase), de 22 de
e D. Francisca, noticiou a Aurora Fluminense (2.a
o seguinte
—
Em tôrno do casamento de Pedro 11:
"Consta-nos
teve a deliberar sôbre
conselho dos ministros
ultimamente o
que
samentos, de alguém, a em
e fizera ao Govêrno Brasileiro, intermédio proposta
por
forma".
e Inácio Pape-
(14) Será êste o famoso impressor de panfletos
jornaizinhos
Jeta, assegurada
assim chamado conservado a nacionalidade portuguesa,
ter
por
dispunha a
um Faleceu em 1851, se
por atestado da autoridade consular. quando
Periqui-
os seus Papagaios,
Senti' Brasil
tarde, a
mais
imprimiria, este tem liojí
j
tos € Macacos (16)
do mesmo
da Monarquia,
nela
incógnitos e outras
filhos de
termi- pais
de Vasconcelos)
Bernardo
da mesma
qualidade:
de fins
produções
22 de Abril, pasquim
na O
não terá
motivo, pois,
como por que
eleitorais,
exclusivamente
con\ e-
uma tolna*
também que,
no Brasil.
tantos existiram
ooste às c-
aplicada,
nientemente
com uma
xalaçces que
pútridas,
A Rôlha
mal iiiten—
de ambiciosa
caterva
infecionando o nos-
cicnados está
entre os an-
Não foram poucos,
so í
os cri- pais
cariocas, que
tigos
jornais
fal- :
mostras de tradicional o novo
dando sim o explicou pasquim
incidindo, sem-
coleguismo e "Porventura
ta de
haverá alguma iei,
defeitos ae
nos mesmos que
pre, ou
meramente consuctudinciria
ou
Foi o fêz,
os acusavam. que por
esse título ?
expressa, proíba
que
de
exemplo, ./l Rolha, jornaieco
está é claro
Se cie não
proibido,
de 1838, de
27 de outubro que
adotar livremen-
o
que podemos
número na riquíssima
existe um
e o fazemos".
razão
propriedade
na Tipografia Impar-
Impresso de demonstrar longa-
E depois
de Paula Bri-
ciai, de Francisco do
mente as utilidades
práticas
"Porém
do, monendo". não é só nos negócios das
pariterque
tura da Rôlha :
soíismo, no século da civilização,
"Teve
alargado uma
as tolhas teem
Portugal, há por
poucos
inteiras de-
cas e Trombetas teve o influência; e nações
(15);
da Casa íui-
10 de novembro daquele ano, no arquivo dêsse mordomo
guardada
diretor da Casa
ora cm do historiador Américo Lacombe,
perial, poder jacoblna
maçoes.
arruaças veri-
foi redigido Luís Antônio da Silva Girão, envolvido nas
gundo por
30 de e no três
subseqüente ã tentativa de de Estado de qual
gabinete golpe julho
tinte sua e
pela posição pela gran-
só abraçarem uma teoria;
para
deza de seu comércio" .
(13)
em uma destas nações,
quando
nós, se vê exem-
dizemos por Passando, à matéria
porém,
um deputado, soltan-
p!o que, contida na reputamos
Rôlha
que
causa de Estados se
palradores, do
atentas as sigularidades
ção,
têm nós o achamos
perdido: já
então vigente.
estilo
jornalístico
nela consignado desde o tempo
lu-
dos Referindo-se, em
Romanos : Dum deliberant primeiro
''decano
ao dos modernos
Cônsules pe-
Saguntum; e, se gar,
perit
O Sete d Abril,
o nos não aos riodiqueiros", pas-
juízo engana,
paira-
à calúnia, era a
nidade mente descendo
da devastadora na
guerra
ou e dos
(17) Alusão aos distintivos dos (exaltados juriijucas)
farroupilhas
de fins de
chimangos de chapéus a
de acordo com os tipos que partir
(moderados),
177/178).
no Rio Grande do
(13) Refere-se u revolução farroupilha, que prosseguia
Rio de
Janeiro, 1942.
4 fW- r
POLÍTICA
t36 CULTURA
relação à
com poli-
o considerados
eis
de Vasconcelos,
do Pereira
importan-
externa, oferecem
tica
.
diz A Rolha
dêles
respeito de Tre-
que artigos a
tissimos
"E' comu-
um das suas
d'Abril perió- e a linha
O Sete mezena;
—
enfim daí
pode- ramificando-se por
anedotas Ártico,
galantes,
to- de
é infelizmente vez no cabo
não outra
to, reúne-se
quando
no mes-
mania de peças a finalizar
mado da publicar Home e
passa
imediatamente e o
do Prestes João
o acomete, perde brado reino
em seu dês-
e aparece vistas
decompõem às extensas
se escapam
uma ama-
uma 1 Considerados
semblante palidez, tes dois
gigantes
res- êles
a de que à interna,
relidão como pessoa com relação
política
cemitério de
de algum discursos
o ar conteem os soporíferos
pira
ter este
Lembra-nos fazem realçar
desmazelos. da oposição, que
com um do
travado
guerra alguns relâmpagos partidos
periódico
tinha im- dá
nossos colegas o
dos que lado ministerial; que
porém
e observamos folhas
mecânica, às duas
maior merecimento
prensa
O Sete d Abril
tendo hoje é a mistura
de nos ocupamos
que,
que
essa ces-
igual imprensa, guerra tão majes-
de matérias tão
graves,
êsse fato
sou. Se devemos por dos burros
com as noticias
tosas,
do Sete d'A"
ajuizar do caráter
fogem".
quando
deixar de dizer
bril, não
podemos "Cã
ouvidos o
nos zune aos
sascefí-
êle é demasiadamente
que
com inau-
recimento, o
preterimos
a outros órgãos da •
Passando Perdôe-nos
dito escandaloso.
A :
Rolha de
gunta unicamente
tária, procedida
"Que de
termos à vista a certidão
não
cumprimento dirigiremos
de cada um dos
batismo jornais
ao do Comércio e ao
nós
Jornal
temos de
falamos ou
de
Despertador ? Se lhes soubés- quem
já
toca ao mere-
falar; mas,
bem das baldas, pelo que
aemos
poderia-
de não
cimento, fique certo
a sua bene- que
«os fàcilmente captar
disputar-lho alguém,
é
volência; mas como ainda as igno- possível
apa-
depois as suas
ramos, uma tangente, que páginas
procuremos
com os bnletins
receram ornadas
onde sair airosos
por possamos
infeliz des-
sôbre a moléstia do
deste embaraço. Sim, o
Jornal
Monarcas Mexica-
cendente dos
do Comércio e O Despertador,
humilias do Cinci-
considerados debaixo do de nos, e com as
ponto
aos a-
vista da sua são os nato, muito chegadinhas
grandeza,
"Le
— O Par- Ainda menores atenções mere-
Parle Menteur
é um ceram O Cidadão e O do
Êste periódico filho
lamentar.
se reú- de sabugo,
à de pelos piparetes que
lhante Júpiter, quando
O nos resigna-
lhe são inferiores. gundo porque
ses, que
A com a
cem, termina Rôlha
e desde dezembro
anterior, reci-
que do Parlamento,
as Câmaras
:
seguintes
julgamentos
O Pregoeiro
"Esta
as melhores in-
muito no- Começou com
nós uma singularidade
sob a
Aurora com seus tenções, colocando-se pro-
tável, e é ser
o impe-
as suas de sua majestade
laivos de Vulcano ! Com teção
O Pregoeiro,
mãos não rosas, de rador, o
de periódico
porém
da Exposi-
do 4.409 do Catálogo
ela forja os raios n.
piche, Júpi-
do Brasil, e
ter Periodiqueiro ajuda a des- de História que
e
ção
de 1839
espan- o mês de
com uma atividade durante janeiro
pedi-los
se
tosa. é uma en- deu seis números, que guar-
A Aurora,
pois,
e Re-
do na Secção de
tidade tão monstruosa, como a dam Jornais
Nacional, os
bicho do da Biblioteca
a fértil imaginação vistas
que
dos Santos.
Marques
da sua Poética. Uma Aurora Francisco
pio
"Periódico
sobre Po-
Aa- instrutivo
dardejando raios !... Uma
— muito respeitosanien-
do Govêrno !... Não dedicado
gante pode
Imperial o
Sua Majestade
ser; cá nas da nossa te a
páginas
— lê-se
Pedro II"
Rolha há- Senhor Dom
a Aurora Fluminense
número, da-
de bo- capa do
chamar-se Belona. Há, nas na primeiro
mês e ano.
ticas, de 5 daquele
como todos sabem uma tado
po-
laboriosa Tipogra-
na
mada, a de Belona, impresso
chamam
que
de
de Francisco
e, tal fia Imparcial,
mais esta razão, cabe
por
da Consti-
Brito, à Praça
nome à Paula
mal batizada Aurora".
POLÍTICA
CULTURA
138
as inu-
cie catacumbas para
tema
Aiém do
n. 66. prcicicio-
tuíção
discutiu-se o aspecto le-
Pros- rnações,
o
-dedicatória, enchem-no
a municipal
afinal, polícia
imperial que
solicitam a pro-
tuitos e
chamada.
não aparecesse, quando
teção.
mais interessan-
Característica
versos de Camões
Os sediços
do Pregoeiro
te da ação
"Cantando política
tôda
espalharei por
sem dúvida, a campanha
será, que
[a parte
mantendo contra o
vinha que
engenho "os
Se a tanto me ajudar
excessos do federa-
chamava
arte"
[e
e aliás não
listão", passava
que
a epígrafe de
forneceram praxe.
manifestação do
de sintomática
então se obser-
tação que
nú- política
a liberdade abre o segundo
vava nos do
quadros partidários
mero, de 9 de Segue-se
janeiro.
Rebelavam-se, exem-
país. por
razoável análise das da
posturas
contra o número de
pio, grande
Câmara Municipal da Corte, sob
"Polícia".
órgãos legislativos e executivos
a rubrica
do tom, evitar a
sar da seriedade
18 com
Tínhamos que
províncias,
influência do meio da
jornalístico do Império apresenta-
a capital
no Marimbondo, certamente um
e 19 executivos. Cada
tivos pro-
co Gê Acaiaba de Montezuma,
circunscrições conten-
judiciárias
ex-Francisco Gomes Brandão e
do, no mínimo, três municípios.
futuro visconde de
Jequitinhonha, 162 legisla-
Possuíamos,
portanto,
faziam chegássemos à
no do Rio de de Nicolau com
Janeiro, que
12 de agosto de 1834.
do Inácio
o júri José
ciando juiz Prosseguiu nos mesmos temas
no artigo se-
Vas Vieira, para, -
anteriores romano, so-
governo
a condenação, pelo
auinte, pedir berania do conceito de li-
"criminosíssi- povo,
tribunal, do ~stões
mesmo berdade —
ao lado de
q
Redolfo Cerf...
mo" —
mais terra a terra os ílccais
da educação do
A respeito jc- da Câmara e as sepulturas (esta,
9
"questão
de de 1839.
de instruí-ío janeiro
sido encarregado
ciências o
às
jurídicas
quanto
O Sova
"des-
tas de antigos, o artigo
Afim de exemplificar cs periódicos
o nome do
extorsões e vexames masculino
que precede
propósitos,
O Sova, com-
dos fiscais d3 Câmara Munici- quiseram
pasquim
tras relações de
almotacés, contaram os re- jornais posterior-
gos
a de
: mente elaboraram, partir
datores este episódio
pitoresco
no Campo de San-
ao
ticamente errando-o,
porém,
tana um advogado a cha-
quem
aquele artigo e
tornar feminino
mau Dr. Mendonça, o tinha
qual
Repetido o
A Sova.
grafando
uma de boa raça, da
porca pois
seria corrigi-lo,
erro, não
possível
barriga lhe deu 8 leitões,
primeira
do Catálogo da
diante do silêncio
feito em váncs
também temos
a mandava dito que
o
pastar para
nos a simples
outros casos, quais
Campo; certo campo não
de
que
antigos to*.-
dos autoies
era repetição
rua, nem loja, nem área, nem
às vezes fã-
erros
na consagrados
quintal; e certo e bem certo esta-
de correção,
va cilmente suscetíveis
de em nada ofendia a Lei
que
e
daquela mais mediante pequenas pesquisas
Postura; e ainda
em
qua*s-
certo investigações, possíveis
estava naquele
princípio
do
boas bioliotecas
constitucional das
de ninguém quer
que pc-
a atacar a candidatura de
Brito, abre o José
ciai, de Paula prí-
riedades, Figurão,
— urbis, tam que
Tam
iniqucc patiens
44Avi-
noutro tempo escrevente do Dou-
teneat se ?), um
ferreus, ut
se víncia o
muito, como também [provàvelmente presiden-
prometer
"sovará,
a te Pau ino Soares de Sousa,
José
usa, quanto puder,
a votos Senador; e
pedir para
respeitar".
Clemente Pe-
ou o Sr. tera trabalhar muito, afim de
Janeiro, que
telectuais! dera
Quem o Sr.
atacado sempré, desde o Primeiro que
Clemente se agora
indiretamente, José prestasse
Reinado. Ataca-o,
zeres... Só a
Interessante história educação das me-
à
política
o Modera-
partido
o Senado.
como Deputado a Assem-
para
mais importantes
depois da de- do Sova, de 19 de de 1839,
janeiro
missão, ou, como dizem outros, com o mesmo assunto do anterior,
do Sr. Feijó,
queda à causa li- e era, certamente, sua razão
que
4'0
beral".
de existir : e
provincialismo
I
A IMPRENSA DA REGÊNCIA
ARAÚJO LIMA
dor
para o Senado, como repre-
A debatida da
questão prefe-
sentante da
província do Grão-
rência a ser dada aos naturais
Pará
(20).
de cada na escolha
província, para
Dois de Dezembro
os eletivos, nunca, aliás,
postos
do apressamento
O resultado problema da
de tôdas essas re-
maioridade do Imperador,
taliações ou,
e ainda da pelo
divergência
menos, da entrega
entre Bernardo da regência
de Vasconcelos e
Araújo à D.
Lima, princesa a mais
à Januária,
quanto preferên-
favorável Brasil.
a Lopes Gama, futuro
visconde
de Maranguape.
Colo- Novos indícios a respeito for-
cado em
primeiro lugar na lista necem a transcrição, aí feita, da
tríplice
resultou da
que eleição de fala do trono lida na recente
março
de 1839, foi o sessão solene de abertura dos tra-
provável
financiador
de O Sova o escolhi- balhos legislativos, o da
projeto
do
pela Regência
a sena- resposta lhe seria dada e,
para que
tona fluminense.
Quanto a o separa-
José principalmente, projeto
emente,
já terceira vez do de Antônio Carlos Ribeiro de
pela
Ri0' 1937>
Pá9' 202.
nm°'
Págs 237/238
^20S°
CULTURA POLÍTICA
142
o n. 4.303 no Catálogo da
a mado
seria recebida
do com pro-
que
de História do Brasil,
sôbre o ca- Exposição
se fizesse
posta que
sobre a
Ainda considerações
de da Biblioteca
nea
periódicos
ocuparam o se-
fala do trono
Nacional.
datado de 25 de
número,
gundo
A entrega da Regência à
1839, do Dois de L)e~ prin-
maio de
deira do trono, no
ao aniversário de D. Pedro quando pró-
sivo
orientação a obedecia o
que pe-
tada e muitos
pelo jornal, que
riódico, ser assinalada
pode que
adeptos obteve então. Pretenden-
do dizia O Monat~
justificá-la,
tese de ser novamente chamado
à importância sob as
quanto que
tão líquida se afi-
questão quanto
Regências voltou a a ma-
gozar
a seus defensores. Se o
gurava
é o anúncio de vá-
çonaria (21),
imperador era menor até a idade
— —
ou Regedor Instru-
çônica
nos de 14 anos então, a Regên-
mente oferecidos ao
público.
do com o estabelecido no artigo
122 — de
e este não era o caso
D.
O Monarquista do Sé- Januária.
o Imperador, causa
que, por
autor ^
pequena imprensa da Regência Trina Permanente (1831-
1835j •
A IMPRENSA DA REGÊNCIA
ARAÚJO LIMA
143
Interpretavam, os cha-
portanto, Holanda
Cavalcanti de Albuquer-
também
mados januaristas, que
"causa Dando curso
que. favorável a
física" era a menori-
uma
êsse boato, fácil será situar O
dade e, deveria a
portanto, prin-
Monarquista
do Século XIX tam-
cesa assumir a RegC-ncia, logo
que
oém entre os diversos
atingisse aquela idade, substitu- jornaizi-
nhos durante
regente que vários anos fez
indo, assim, o eleito na
T
ra à Regência.
i ratava-se, como se vê, cíe uma própria
entretanto,
o alegassem, du-
que a datava
pois de vários
pendência
rante a campanha maiorista e
anos), mau andamento dado
pelo
mesmo em seu momento culmi-
ao relevante assunto da indébita
nante,
os
partidários dela, visan-
cia de
seria Grande do Sul.
que encarregado de
prensa da Regência
de Feijó entregue à do Brasil, do Rio
(1835-1836)", Revista
(^3) Sôbre
«p. a repercussão do episódio, ver o trabalho do autor
jornalística
"A
primeiro
jornal americanista do Brasil", relativo ao Liga Ameri-
periódico
Can?V?e
redigido Ma-
Aureliano de Sousa e Oliveira Coutinho e
por
n.uel "O
Odorico
Mendes, também mencionado biografia Visconde de Sepetiba",
na
at na nota 11,
págs. 137/138.
CULTURA POLÍTICA
144
maioridade.
ano de 1840, a
Entrando o
Ao lado, dêsses
porém, jornais
da antecipada maiorida-
questão outros mais
de maior mo-
porte,
superou tôdas as
de do imperador
destos também apareceram, não
em absoluta condenação do
outras,
vezes simples
pasquins,
poucas
regencial. E como à im-
sistema
votados, à discus-
principalmente,
tivesse cabido
posição pri-
prensa
são do tema constitucional
grande
macial no essencialmente
período
redundou na revolução
que parla-
agitado nos foi imposto
que pela
mentar e de 22 de
popular julho
abdicação de D. Pedro I, tam-
mentos da imprensa
de desde logo contra êle pequena po-
(24),
Razão (28).
O Despertador Comercial e Po~
tiniano
da Rocha
José o
(26), Seus números 1 e 2, de
que
último a 16 de
junho especial-
conhecemos os exemplares
per-
a"tude "que
ào Despertador
convém notar
Sf£re ainda em 22 e 23 de
aaõj025i £
respondendo
a Montezuma, manifesta-se contrâ-
rio
no à
a maior daL
maioridade. A ?espertador-
Artigos
propriamente favoráveis da redação só saem ali às vés-
"A
Ganns -
Proclamai da M^dade".
auH d í?áUt
S Itut0 Histórico e Geográfico Brasileiro a 23 de
de 1940
19 0nC p julho
puMicada na respectiva,
Revista vol. 175, de 1940, 474,
pág. nota 45).
apareceram a 16 e 20 satisfazer
Santos, aquêle
revestido
que,
Imparcial. terogeneidade
prensa de nossa
popula-
tão
eventual, traz, no ca- jovem, cflmprir tão árduo tra-
publicação
balho,
a significativa declara- o se requer
beçalho, para qual tan-
"Os
ta destreza,
anunciarão o dia tanto método,
jornais tanta
ção:
to não
que I"
Ao lado vem a epígrafe-cara-
"A
— Elogios a Honório
assinada L. médio- Hermeto
puça,
Carneiro Leão a
e
cridade é ciosa de um merecimen- José Joaquim
"A
de Paraná e visconde
quês de
maioridade de S. M. I." é
rara .
Boas notícias do Conflagrado
em o encontrava,
que se che-
país teria fugido far-
o
quais general
Crua.
o
jornalista, basta transcrever o
aventada anti-maioristas, do
sembléia Provincial pelos
de São Paulo
índole. iniciados no
Desenvolver tanto bate à democracia,
por
esse romanos
elemento inerente à exis- n. 1. Os exemplos como
sua
tência suble-
física e moral; rebaixar os nacionais, das recentes
não
êsse Pará e a
elemento, emparelhando-o vações agitaram o
que
cora
o elemento Baía, são dos menos convincen-
democrático; ex-
mental forçado
do virus democrático do Sul, foi o
jornalista
que,
minando alvis-
em a diminuir, mais adiante, a
todos os as
países
instituições
monárquicas, sareira notícia divulgada anteri-
no Bra-
síl descaradamente
as afronta ormente.
HS.7!>8 F. 10
CULTURA POLÍTICA
146
1848-1858, e o do Povo,
maiorista em
o já
combateram projeto
em 1878,
um Congonhas,
Cassiano,
("um
Torres e foi
nistério de Rodrigues mesmo único,
provavelmente
A do movimento maioris-
conde do Uruguai), da vitória
pôde
a tantos empolgava.
filho do Sr.
Senado, o monstruoso
O Grifo da Razão
Miguel de Frias e Vasconcelos,
da malograda se-
militar, chefe
Muitos foram os
pequenos pe-
de 3 de abril
dição federalista
começavam se distinguirem
por falecido Eva-
irmão do
jornalista
Mantém com o
pe-
polêmica
sim, limitando-nos aos anteriores
O Filho do
riódico anti-maiorista
ao de nos ocupamos,
que podem
de Ho-
Brasil, combate o
projeto
ser citados O Grito da Razão na
no sentido de
nório Hermeto,
Côrte do Rio de de 1825,
Janeiro,
resolvida a da maio-
ser
questão
O Grito da Pátria Contra os
"A
(29) Estudado.no trabalho do autor Regência Trina
imprensa da
pequena
Permanente cit.
(1831-1835)",
MÁRIO BARATA
so e da importância
país ela virgem, do
que pontos em
período
senvolvimento.
Na maioria, os a República, do
portuguesa sé-
imperial,
sendo êsse trabalho de XIX europeu, burguês e calmo;
levantamento
de dados o inicial, mas também cheio de incongru-
seu recentemente
inaugurado na mentos entre a realidade nacional
cidade
de Petrópolis. a aparência, também nacional,
e
tam
p leitor, Museu Imperial tem
seja seu con- o Anuário do
pelo
teúdo,
seja tido uma ótima acolhida entre os
seu colorido,
pelo
dando
à universitários e
publicação um ar de nossos círculos
pre-
ciosidade
diga-se entre de estudiosos de assuntos históri-
que,
pa-
rêntesis,
ela bem merece. cos e sociais, o é, aliás, con-
Êsse
que
tom,
se iniciais de
que dizer aristocrá- firmado
pode pelas palavras
POLÍTICA
CULTURA
148
II dedicava a Petró-
Pedro
do mu-
diretor que
Alcindo Sodré,
mesmo no exílio,
constante
nú- polis,
ao segundo
seu, no
prefácio
de cartas diri-
segundo trechos
Atiuário* no
do referido
mero
em 1891 ao vis-
êle
- neste gidas por
nota ser particular
qual
Taunay. É a
44auspicioso conde de pena que
a
assinalar grande
renana Petrópolis do
e
vindos de
de pitoresca
pedidos,
quantidade
mesmo a de
dó imperador,
mes* tempo
nacional, e
todo o território
se esteja transfor-
10 anos atrás,
como sejam
mo do estrangeiro,
os
mando ràpidamente, perdendo
Argentina, Uru-
Estados Unidos,
característicos, fi-
.eus encantos
e Equador".
guai
sofisticada sucursal
cando uma
vem, no
Vanderlei Pinho
Beach. Uma ci-
de Copacabana
à frente dos
de 1941,
Anuário ma-
as de
dade em pontes
que
abrindo caminho
colaboradores, de
deira são substituídas pelas
célebre conferên-
com a sua
já aos velhos
e aço, em
cimento que
aspectos da
cia sôbre personalí-
se bangalôs
chalés preferem
II, na com
dade de Pedro qual,
duvidoso, em
dum colonial que
sóbrio e elegante,
o seu estilo
tornam mais civiliza-
os rios se
inflexível im-
todavia com
rinho,
Pedro II tanto
pousante que
alguns aspectos
de
parcialidade,
"tabus" amava.
segundo impe-
do nosso
estudo do conhecido
o desapêgo ao Mas o
entre eles
rador,
da repú-
nado, a compreensão adiante,
meça quando,
parágrafos
verdadeira vida no
blica e a sua mos-
com serenidade e
justeza,
exílio. em
não há mal nenhum
tra
que
A moléstia do
as redomas que
se
que quebrem
imperador
vultos humanos,
envolvem alguns
a conferência de tabus,
dorosas, causou sermos limitados pre-
por
'
Pinho na arca dos espirituais.
Vanderlei conceitos e miopias
do imperador, es-
moléstia principal- estará honrando a figura
que
Ao analista minuden-
Pinho começou o agredida.
Vanderlei
de
da obsessão
evocando o amor te,
seu trabalho que padece
?
EM TÔRNO DA HISTÓRIA
DO IMPÉRIO
149
abater".
procuraram de criança,
quando o ambiente
doméstico,
E a respeito dos de saüdosa
vultos do homena-
"Não
ao monarca,
de Pedro II: gem me marcava
há mal um
porte "parti-pris"
zer —
de comoção
dornas, remergulhando-os apologética, a
no ar
só fugir,
livre, onde flutuem as que pude ai de mito!,
das
poeiras
"começos
circunstâncias, mas onde, com as A não serem os de
ou sob as armas da
pátria, gover- tituíção em vigor desde o
pri-
naram com êle o Brasil. Se um
meiro reinado. Aos homens de
tem o
povo merece,
govêrno que Estado do Império, sim, cumpria-
afastar-se em
po, con- vida
grandes uma das mais
política, parte,
trastes
da média
dos ele- importantes,
pessoal dessa coisa saboro-
mentos
o cercam, e dos
que sa é o entre os homens
pro- que jogo
apreciemos
que os nossos homens tos de Saraiva e as frases àe Co-
de 1840
a 1889, chegaremos a tegipe e de Zacarias. Mas aos
conclusão
de estavam à
que bem historiadores não é de tão
gran-
altura
da missão tinham e do de importância a do
que questão po-
conter
uma certa conferencista.
exaltação compreendido
que pelo
"O
poae elevá-lo interessante:
em demasia à eus- neste trecho
pre-
150 CULTURA
formidável autodis-
rador numa
da Constituí-
do texto
ria, aliás,
manifestava as
ciplina ou qualida-
o
ao monarca
conferia
ção, que
caráter ? O arquivo
des do seu
demitir os
nomear e
de "diários"
direito
de Pedro II
d'Eu, os
e
e das condições
ministros,
seguramente; entre-
E se responderão
nacional.
tumes da
política
maneira se mostram
tanto de tal
um dia,
não abatesse
o imperador
a entidade e
semelhantes política
si, o que governava,
partido
por
humana e fami-
do a
se retiraria poder, personalidade
nunca êste
não é ousa-
liar do imperador que
seria venci-
uma vez jamais
que
da
alvitrar a
não dia plausibilidade
umas. Já
do em massa
pelas
última hipótese'.
afirmar
lugar
há para
portanto
a feição, Evolução do
mas estudar-lhe poder
der",
— extenso e curioso
pessoal
as maneiras
documentais
campo às
pesquisas
depois o conferencista
E
ficas da pouco "evo-
e apreciações psico-biográ
êle chama a
analisa o
Pedro II que
imperial. "Não
personalidade
lução do pessoal":
não ape- poder
e dosava a ação,
guiava
o impe-
firmar
outor- para
da carta poderíamos
nas artigos
pelos
invariável de
rador uma linha
ou conve-
seu pelas
por pai
gada
um imutável
re- conduta, processo
também a
niências imediatas,
as mesmas e
muitas ve-
político-pessoal,
por preceitos,
guiava
de ser e agir.
idênticas maneiras
espécie de có-
zes. sutis, de uma
^
Foi longa sua quasi
a e jornada
digo cujas normas pou-
pouco
reinado exten-
meio século de
na marcha dós
co se revelavam
êle não
dos sa trilha percorreu
e no desfiar que
acontecimentos
e igual rit-
com o mesmo
seu longo reinado. passo
episódios de
ainda essa
mo. Começou menino
de regras e hábitos
Tal conjunto
velho e doen-
viagem, e acabou-a
nas facções, an-
o inibia de entrar
e de
te. No seu pessoal
o impunha ao respeito gráfico
tes (embo-
de as-
imperante correm curvas
sempre) dos
ra parti"
queixoso
não traçadas
censão e declínio,
espécie de dis-
dos. Semelhante
ou
equilibrava aci- suposçiões,
ciplina o por plausibilidades,
pessoal
Adolescente
ódios definitivos, do e completando.
não
que gerava
trono antes
irreme- se sentara num
nem descontentamentos que
'
a
tempo, teria obedecer
nem áulicos ou amigos do que
diáveis;
à influência de conse-
nem dedicados capa-
princípio
perigosos;
me-
Dava a impressão Êsse foi, entretanto,
rios período
perenes.
contar. A
contenção nor do se devia
de agir numa que
profunda
ao im-
impulsos, á obedecer aos man- facção aúlica incomodava
de
em atos de certa
Mas é o caso de sem tar-se da tutela
perquirir:
fria, como os
nem desvios, nem des- dureza autoritária e
assomos,
"podèr
Paulo Bar-
no exercício do de foram vítimas
mandos
que
e
tão o impe- bosa e Aureliano. Aprendendo
coibia-se só
pessoal"
EM TORNO DA HISTÓRIA
DO IMPÉRIO
151
de mostrar-se enérgico
siedade e e depois
da fístula
, assim, e
surge a do equilí- ~
personalidade, ro em antes e depois da molés-
diferentes e tão
personalidades vos, nos impulsos, nas discussões
diversas segundo
que, pitoresca- com seus auxiliares mais
próxi-
se reconheceriam, e se reinado
palestras- de Pedro II.
do bruscamente a marcha ou a
tem mais continüidade; um
possue
"constantes"
direção do seu é se
maior número govêrno, que
de
dos modelos
estrangeiros de Pe-
O terceiro reinado
Vitória
e as conseqüências A importância fundamental
bené-
que
4
ficas
do chamado imperador
ter a moléstia do
poder pes- pode
scai : democracia,
liberdade de é na evolução dos acontecimentos
opinião
e de a repú-
a abolição e
pensamento. para para
se sentir a do ter-
do, proximidade
que o conhecido escritor se
de existência.
certo própria
importância e
pela
pelo
relativo
ineditismo II tivesse falecido
do assunto. Caso Pedro
"assim
Acha
êle
como Mi- ràpidamente, sem se ter duvidado
que,
crhelet
assinalou de
o reinado de de êle era senhor
para que já.não
. y?-
POLÍTICA
CULTURA
152
o raciocínio, nem
Não
a che- perdera
três anos,
dois ou
si. há
dos fatos antigos,
a lembrança
Isabel e
de
aada do reinado
à doença, mas certa ex-
fato anteriores
como
realizado
tão ter-se-ia
volubilidade de conver-
citação e
e haveria possível-
consumado,
a familiaridades
sa o levavam
do
muito maior
em grau
mente,
dêle se apro-
em notadas pelos que
acaso
teria dado
se por
que -
Tinha alguma
ximavam. plausi
1889, o movimento
de
novembro
oratório de Fer-
o lance
bilidade
de dias melhores,
de esperança
discutira,
reira Viana, quando
os
sempre acompanha gover-
que licença
crueldade, a
com ativa
os mais
"Aquêle
nos novos, principalmente
a viagem imperial:
• Isso tal-
inesperados para
ou menos
incisivos de Penedo,
depoimentos
moléstia do im-
Além disso, a
Mota Maia,
Nioac, Taunay,
em
surgindo plena
já
perador, outros, sôbre a mo-
conde d'Eu e
republicana, contri-
campanha
léstia do imperador.
nos vários
de debates A crítica da imprensa
políticos
e na imprensa, aba-
para
partidos
o tema da en-
'Estava do,
politicamente,
a doença, se de-
que na
de Pedro II, ora
fermidade
Livros", em nú-
tico e
*
Êstes ce- do imperador, dan-
seríssimos sintomas liza a saúde
no
tes nos momentos em cul- então chefe do
que gipe, gabinete,
re-
minava a militar, e, seu estilo característico,
questão já que
im-
d'Eu sua majestade só então te direto do ilustre estadista
que
"S.
M. foi
contrava o rosas caricaturas:
quando partira para
e
velho mundo O conde Mota visto, escutado, examinado
(ver
t
EM TÔRNO DA HISTÓRIA DO IMPÉRIO 153
S. M., duran-
léstia que prostrou E narra conversando Pe~
que,
o atualmente. O
léstia sofre país direitos". Mas, corrigiu:
presto,
"Eu
não é dos mais satis-
seu estado
não tenho direitos, não tenho
"E
o Brasil, fa-
a tempo". jaz Devo empregá-lo bem,
pelo pelo
os desenhos mui-
sem perdem
que
da República e com
proclamação
vivacidade, mas bas- "Era
to de sua já
o seu exílio. êle um
para
dar a impressão de co-
tam
para
alívio!... diz Vanderlei Pinho.
fermidade imperial, na da
política
um ano e meio depois (ju-
pírito,
época.
"Sob
"O
Gozo,
de rei, a sa- devoção à obrigação.
de está sempre a
quem
de repouso, do
cudir da cabeça uma coroa demais, que já
que
lhe acaso ía
pesa?... Julgam-no precisando".
a monárqui-
jungido preconceitos confe-
dessa valiosa
O autor
cos? Busca-desmenti-los.
Jul- contribuc
Pedro II
rência sôbre
aristocrata ? Exibe-se
gam-no obs-
a verdade,
restabelecer
para
Supõem-no intole-
quasi plebeu. e interesses
lendas
curecida por
rante. Mostra-se acolhedor,
per- e êsse o
E papel que
pessoais.
doador, magnânimo. Conside-
verdadeiro histo-
a um
compete
ram-no
afastado, orgulhos
pelos
riador.
de longa tradição da
dinástica,
Museu Imperial
Anuávio do
aristocracia ? O
literária e científica
artigo dc
a seguir, um
Força e vai
as dos publica,
portas poetas
CULTIIRA POLÍTICA
154
"D.
As últimas
VI,
Viana sôbre festas
Hélio João
da monarquia
da família real
a transmigração
a colonização do
e
Nesse mesmo número do Anua-
portuguesa
O Conciliador do
Brasil no rio do Museu Imperial nos
Jornal dá
"pronuncia-
do dos é tanto
pormenores que
racterizando-se
pelo
seu. À delas, festejan-
primeira
do sabor cortesão" em seus tra-
do as bodas de de suas
prata al-
cavalheiros e senhoras,
de março à segunda porações,
de
quinzena
e saüdações felizes
cuja coleção completa gens pelos
jornal,
pa-
aniversários celebrados"
rece constar ünicamente (1).
de sete,
bem mostra o
que caráter do lette, dentro de uma caixa de mar-
jor-
des e excelências
do Brasil e da com finura e frutas
"govêrno próprias para
necessidade
de o
por- e doces, acompanhada de um ra-
tuguês facilitar,
fôr
quanto mo de flores
pos- de oferecida
prata,
sivel, as emigrações
para o me- Associação Comercial. Êsse
pela
'.
lhor dos
países conhecidos
presente estivera exposto na
joa^-
EM TÔRNO DA HISTÓRIA DO IMPÉRIO
IS5
depois: o riquíssi-
co as toilettes de
número
grande
se estivessem vivos.
com corre-
extraordinária
prata,
"oferecido
com um estudo sôbre essa ilha e
sino Fluminense,
pelo
tônica, baseado em da
ração ao regresso do conde d'Eu, jornais
os trabalhos de Alcindo
saremos
e terra, oficiais da nacio-
guarda
no último nu-
produzido numa fotografia, do também
publicados
do Museu Imperial.
perial.
- k
Biografia
estudar Floriano
Como
INÁCIO VERÍSSIMO
JOSÉ
Tenente-coronel do Exército
'
nota-se, na do homem uma
sos biógrafos, público, grande
virtudes ^
do objetivo» a capa- de tôdaS as teima-
tico: o senso pio
verdade.
Por isso a maioria dos
grande
à sociedade
mente
perfeitos.
les um alto espírito
que, por pú-
É fácil concluir o há nisso
que blico, renunciaram a sua vida, os
de falso e de Na realicía-
postiço. seus as suas comodida-
prazeres,
de êles são diferentes; inspiraram--
des, em benefício da sociedade.
~se
em morais
propósitos diversos,
São os do
grandes prègadores
não foram iguais como caráter,
bem, os cientistas, os
grandes
como coração e como sentimento.
descobridores, etc.
grandes
guém.
Se isto é verdade,
O segundo aos es-
pertence para que
grupo
expressões da
grandes políticas rio, de homem insubstituível?
o interessa à
que posteridade, numa hora difícil a Nação?
para
Pois admitir,
poder-se-á por
rir se dela extrair
podássemos
Floriano: um eterno
coragem marca de
moral, são os símbolos
de um eterno desconfiado;
perfeição e os estímulos a quieto;
que
frio, de me-
sociedade um calculador gestos
o seu en-
possue, para
de expressão indecifrável?
didos,
grandecimento.
conceber o su«-
Ora raramente E será
sucede os possível
que
e mesmo as ra-
homens cesso de Floriano,
deste último aliem
grupo
e a arma branca.
Um homem cuja
de emoção? prêsa
coragem emanavam do
energia e
Para aquela tarefa há a esco-
de seus nervos, de um
domínio
lher entre soldados filhos de boas
#
raro de concentração,
que
poder cuja vida
familias e soldados civil
interior, entre a
mem palavra Nação não é raro encontrar si-
êle era?
um Pedro II, exageradamente
tituíção.
isso constitue características
psi-
é isolar o homem
possível política
Melhor será calar sôbre
pois
aclamações fes-
ou exalçá lo com
herói.
tivas.
e noutro, há um êrro
Num caso
ragem de reconhecer o egoís-
que
de interpretação histórica.
mo não constrói, a insinceri-
que
os seus semelhantes.
o homem e o
Floriano, realizar.
pôde
traição ou nesse apoio está a
que
da desvantagem ou da van-
prova
A ação útil
tagem da existência de
política
do
Floriano, tôdas aquelas político
porque
ou tôdas aquelas
pedras palmas
Pode-se discordar de Fio-
pois
indivíduo — sem
visavam o atinar
riano como indivíduo;
pode-se
interesse a
privado, paixão parti- cípios morais, de concepções mais
o de necessário, de
político; que
Hoje é viver noutra
possível
de brasileiro houve
providencial,
atmosfera, respirar a
plenos pul-
na existência dêle. E se assim é,
mões, isolar o coração no
julga-
Floriano, na em vi-
quadra que
mento histórico de Floriano.
E então é afirmar
possível que de economia agraria;
sua
quebra
tica, afirmado, do
autoridade
pela criada educação, Floria-
nal
pela
histórico.
geografia e a a tendência
política;
Neguem-lhe tôdas às
desagregadora qualida-
da e n
primeira
no caso, há de
E assim perdu-
à difi peitíssimo
geografia, que
é devem viver no
do Êstes que
foi o instrumento
Floriano
nacional, no das
quadro
fatalidade talvez quadro
Destino* Uma
da nação,
necessidades políticas
os seus de-»
e com todos
necessária
elementos de ação de seu
como
— homem oportuno
feitos o para
ou tíe sua decadência.
progresso
Autoridade e consoli-
encarar a
está, no de vis-
Fforiano ponto
dar as Instituições.
a história de um os um conjunto de
sente povo entre por
que que,
moral de se torna-
não ser a história circunstâncias pessoais,
pode
ram necessários.
seus homens
públicos.
*
Administração
Um mês de realizações
governamentais
"CULTURA
de aguarda o momento
guerra, de intervir de maneira mais direta no
educativa.
grau,
combate É, a continuidade de
de hoje o bom combate.
pois,
A exposição do Dasp
118.728 F. 11
CULTURA POLÍTICA
162
<
compareceu o da
comemorativa, a presidente
blico. Na sessão que
serviços Dasp.
e eloqüência, os prestados pelo
cóm nitidez grandes
dos da administração
imperecível obra de racionalização processos
apaniguados.
Defesa econômica
de origem ou em outro
qualquer país; b) as
pessoas naturais ou
jurí-
As liquidações ou desapropriações
tiverem de
que ser efetuadas
organizadas de conformidade
pessoas jurídicas com as leis brasileiras,
naturais ou brasileiras em
jurídicas entendimentos contrários à segu-
de Fernando de Noronha
Acabam Ter-
de ser estabelecidas as normas de administração do
ritório
de Fernando de Noronha, criado decreto-lei de 2 de
pelo ja-
neiro
de 1942 arquipélago. Dessas
e constituído respectivo
pelo
normas,
fixadas do Presidente da República em
um decreto-lei
por
agosto
último, destacaremos seguinte: A administração será exer-
o
cida
por um brasileiro nato, de livre nomeação e demissão
governador
do Presidente
da República tomará o Ministro da
e perante
que posse
Guerra.
Êsse ser o comandante da
governador, que poderá guarni-
164
comando. Ao
exercício do governador
estiver no
rnentos por quem
à administração e à repre-
os atos necessários
todos
compete: praticar
do Governo da União,
e as decisões
as leis, os atos
e fazer cumprir
consignados em orça-
dentro dos créditos
territoriais,
ços públicos
e demais atos rela-
instruções
decretos, regulamentos,
mento; expedir
anualmente a
Território; organizar proposta
do
tivos à administração
até 31 de março ao
Território e encaminhá-la
o
de orçamento para
República, inter-
Presidente da por
apresentar ao
da Guerra;
ministro
anual de sua
Guerra, um relatório gestão.
do miinstro da
médio
com os ministros de
diretamente
comunicar-se-á
O
governador
assuntos referentes ao
todos os
sôbre
e outras autoridades
Estado
os atos atentarem
da sua responsabilidade que
São crimes
Território.
a e o em-
da administrativa, guarda
decisões probidade
judiciárias,
do dinheiro
prêgo público.
a China e o Brasil
os laços de amizade
intuito de fortalecer
No louvável e expressivo
nosso aliado, os
chinês, nesta hora
brasileiro ao
ligam o
que povo
20 de agosto último,
assinaram no dia
do Brasil e da China
Governos
o Tratado de
internacional, substituir
mente aceitos de direito para
Tien-Tsin, a 3 de ou-
e Navegação, assinado em
Amizade, Comércio
vem abolir os
tubro de 1881. Êsse eloqüente documento privilégios
ocidentais exercer,
das concessões, as podiam
pelos quais potências
em os relativos
em território da China, atos de soberania,
particular
todos os Estados, em
aos de seus súditos. Ültimamente
julgamentos
o Brasil acaba de
de tais direitos, e, tratado de 20 de agosto,
pelo
Nação se tem
fazer o mesmo, como homenagem à
justa grande que
"Nossas
entre as mundiais um
ocupar potências lugar
proeminente, o seu he-
roísmo na E definindo
presente guerra". a importância
do tratado:
"O
acordo consagra um
presente princípio foi a razão
que
principal
em integrar a China na
sistia de seus direitos
posse plena de Estado
nossos —*
tente entre dois declara o representante chinês e
países
o Ivan e o Brasil
em vastos colhem os o
e férteis vales, onde se principais produtos,
Brasil
e o Iran.
CULTURA POLÍTICA
Serviço de Prioridades de
Transportes Ferroviários
.Ferroviários com
de Transportes po-
de Prioridades
tímo o Serviço
os transportes
e controlar as para
estabelecer prioridades
deres
para
e Leopoldina Railway.
do Brasil
de ferro Central
Estradas
gidas pelas
absoluta as
terão
da lista de preferência
Na organização prioridades
da Capital Federal, as
o abastecimento
classes de mercadorias
para
de e os de
interessem ao esforço
indiretamente guerra
direta ou
que
esquemas de e aprovados
Organizados os pelos
gerais prioridades
Medidas
da Coordenação
Econômica
a fabncaçao da farinha;
pais para a conveniência
de melhor
promover
do e, finalmente, o fato
pão, de estar
provado, experiências têc-
por
a título de emergência,
guinte: permitir, a extração de 85 cento
por
o fabrico da farinha
para a ser distribuída no Distrito
panificável Fe-
Iguassú os máximos
preços serão os atuais de 58 cruzeiros
permissíveis
tender às ou
determinações constantes da referida criar em-
portaria
baraços
à sua execução ficará sujeito à esses
penalidade que para
atos 4.750,
o artigo 6.° e seu único do decreto-lei n.
prevêem
parágrafo
de 28 de setembro de 1942.
de
produtos farmacêuticos
Econômica, os industriais de
acaba um Convênio com
de celebrar
vimento da organização.
geral
os seus de varejo,
preços de acordo com as de lucros
percentagens
etiquetas levando-se
próprias, em conta a margem de lucros fixada
embalagem, impostos,
guros, taxas e outras, e as necessidades espe-
Preços. margem
Quanto à de lucros os revendedores, fica es-
para
15 cento; mercadorias
por de mais de 10 cruzeiros, 10 cento.
por
rias acrescentar
poderão às
acima mais
percentagens
permitidas
10 cento,
por em virtude das despesas de viajantes, bancos e outras.
tadores de especialidades
farmacêuticas estrangeiras.
UM MÊS DE REALIZAÇÕES GOVERNAMENTAIS 169
desaparecido em ato de
guerra
dente ou ato de
qualquer guerra.
exaradas ou em ato de ou
qualquer de agressão à soberania
guerra
se, o servidor,
porém, na hipótese do reaparecimento, novamente se-
do do cargo,
provimento considerar-se-á aberta a vaga na data da
da
montepio ou benefícios a contar da data da
pensão, declaração
di companhia de transporte.
CULTURA POLÍTICA
170
A Expedição Roncador-Xingu
exploradores.
trezentos homens.
Estou também
providenciando acrescenta o ministro
João
Alberto ^
a remessa de material a construção de fábricas de
para
na foz do rio das Garças, até maio do ano vindouro, deve uma
surgir
necessários
sua fixação".
para
lugar,
primeiro a ao contrário do se imagina.
porque população, que
UM MÊS DE REALIZAÇÕES GOVERNAMENTAIS 171
4*
ser considerado
por o maior
pelo garimpeiro de todos. O ministro
Alberto detalha
João então as suas observações na viagem em-
que
ao combustível, há
peito o recurso da exploração do babaçú, existente
explica o coordenador
a vanguarda da Expedição
que se encon-
já
tes, empreendimento
demandará 4 ou 5
que anos a sua com-
para
realização.
pleta está sendo organizada
Já também, a expedição
"A
vai do norte
que partir em direção ao sul. dos selvicolas
questão
¦
continua o coordenador não nos
preocupa, êles, via
porque
representante na expedição.
nistro Alberto, os
João brasileiros descobrir o Brasil.
jamais poderão
do Brasil
Maricá.
Cursos auxiliares
para
de alimentação
Êste novo curso terá a duração de seis meses e meio e foi ins~
aprenderam*
que
a ou diferenças sociais,
priado preconceitos tinham, durante todo o
tados.
O Hélion Póvoa,
professor da Comissão de Estudos
presidente
car biològicamente".
Educação
da educação
H
HÁ
a tempos, necessidade valho, seu realizador, há
pos grande
social se o não
ção prejudicasse,
entre suas obrigações fundamen-
seamento de 1940
científicos de os
pesquisa, panora-
e numéricas, são a
gráficas que executado com os recursos da téc-
175
rito de Teixeira
público de Frei-
de alguma
sorte,
a evolução
tas- Êste recenseamento, cul-
sob a tural
brasileira
sob
imediata direção ponto de vista
do sábio
Car-
sociologico.
O magistral
um volume trabalho
projetado de introdu- está
di-
em três
agora sobre a
ção, Cultura j partes,
Brasi- precedidas
leira. Acertadamente
a Comissão é ana-
que
usado,
itra:?r;duçã°;em
a todas
Censitária, constituída as faces,
de figuras o corceito
representativas, tÔdaS
confiou as modali-
ao Prof. -Cm
Èhp
dades 7a'
do termo
Fernando de Azevedo multiforme.
a elabora- Na
primeira
da obra, parte são considerados
ção cujo
parecer de apro-
os Fatores
vação da cultura",
foi da lavra ou
do eminente sejam
o Pa,s "Trabalho
a raça",
Leonel Franca. o
padre (e
as, formações
urba-
Uma síntese „»?•
da nossa cultura a Evolução
política e so-
V
há-de ser ou muito fácil Cíf
ou muito e„a Psicologia
do
. povo bra-
difícil. Sem meios si.eiro • "Cul-
têrmos. A segunda
Ou fi- trata da
vida
exigirá um trabalho hercúleo profissional e as
de profissões
Lberaís
, A vida
pesquisa, e fatigante, literária",
penosa a
por-
"Cultura
Cultura
científica",
nos faltam a
que as sínteses
par- "A
artística
. A terceira,
ciais e trans-
por vezes na mais singela
missão "O
da cultura",
informação contém:
os dados ou inexistem
sentido religioso
da educação
ou se contradizem, co-
sem têrmos "As
de
.onial",
origens das
referência institui-
para decisão. Não se-
Ções educacionais
ria, > A descentra-
portanto, fácil encontrar
quem lização
e a dualidade
estivesse de sistemas",
aparelhado
já a
para
A centralização
empresa. e a unificação
Que a escolha
foi de "Ensino
do sistema
educativo
todo , o
o acerto é o resultado
do vo-
geral e os ensinos
lume especiais".
de cerca de 500
páginas,
com 400
gravuras, a o serviço
que
quem tivesse
a disciplina
e o mé~
todo
de trabalho, A terceira
servidos parte, o autor
só- que
por
lida
e extensa denominou, com
cultura felicidade,
alia-
geral, "Transmissão
da ao trato
dos da cultura", é de
problemas sociais,
evolução
cultural. nológica, mas no entrosamento
E, de certo
ptico de sociologia
de Fernando Nos três capítulos
primeiros são
e zevedo:
a sociologia
a examinadas
geral, as três fases de nos-
«sociologia
educacional
e, agora, sa evolução colônia, im-
política,
CULTURA POLÍTICA
176 v f
em 1827, os cur-
descobrimento acrescenta,
do do pério
to, período
e a Regência, em
da côrte sos jurídicos,
até a vinda portuguesa,
como o
régias, de vida de argúcia as
precária, admiráveis páginas
da fisionomia da educação
gerais feição nitidamente clássica, foi
de
em dominou,
nesse que
período, um desenvolvimento
a
premido
inevitável, a formação
como era
iniciativa lhe deu,
de privada, que
completada na Univer-
literária,
nas décadas de
principalmente
Coimbra, onde iam
sidade de
para
1860 a 1880, um raro esplendor.1
mada, e sempre no
extensão do território, papel...
pôde
pela
a tendência exclusiva
quasi para
transmigração da família real, ex-
mento de controvérsia.
tribuição ao nosso desenvolvi-
Em sentido vertical,
Com a chegada de VI profissional.
João
177
O movimento
de
s®ria incorporada
à Universi-
renovação
3"e.
Faculdadc
Na-
cional
Depois de
dC F'J T
F,los°fia-
de examinadas,
senão em 1939.
Ao
Xa
sempre com originalidade, Cjrtas
com c°nstitucio-
«ais,
nais dl iqoi
de vista ae 1934
pontos novos e de 1Q37
e **3/1
próprios, sao exa-
***««. i* •
minadas
as três fases lucidamente
da nossa
evolução nos seus têr-
mos
histórica educacionais.
no
plano da educação
"A
no capitulo sobre
centralizai Neste
capítulo
admirável,
e unificação em
çao do sistema
edu-
° ™ovimento
cativo educa-
, o autor trata
do aonaJ
cionaf ?!ata
movi- de
que Fernando
mento de Aze-
de renovação,
vedo
prenunciado tantas
vezes
foi
volta de 1920, parte, faz-
por em
já trajetória se uma
primeira
ascendente perspectiva
em 1924 de
e
que, em conjunto.
E a serenidade
1927, simultaneamente de
no jul-
Distrito
gamento, a isenção
rederal na apreciação
e em Minas,
consubstan-
dos acontecimentos,
ciava, a
pela acentua-
primeira vez em lei
Çao dos fatos
as idéias dominantes,
decorrentes
das tudo
novas
faz deste
concepções
panorama um
psicológicas e socioló- quadro
a ser
preocupação constante.
Em A análise
desta
Minas parte do traba-
ela surge apenas
com a ino
ca- da Introdução
ao recensea-
racterística
de autonomia,
embora mento
dá margem
apregoadas para um sem
apenas
as escolas
de número
de conjecturas.
A sua lei-,
tipo clássico.
tura meditada
esclarecerá
muitos
A Revolução defeitos
de 1930, de nossa formação
levando
men-
ao Ministério talista,
da Educação a escassa tendência
o re- a
para
formador
do ensino especialização
em Minas, profunda, contra-
rancisco
Campos,
viria posta pelo da
gosto generalização
possibi-
itar
as maiores apressada,
reformas, a
as mais predominância da
científica.
a nossa
nistoria.
Em conseqüência,
a fun- A obra foi, em hora
daçao que feliz,
em 1934
da Universidade
confiada
ao Prof. Fernando
ae i>. de
Paulo,
ou a
primeira escola Azevedo vai ficar na evolução da
de cultura
desinteressada
e de nossa cultura, como marco, à ma-
formação
do
professorado secun- neira dos de Varnhagem
ano, ou de
necessidade
111.728
F. 12
*>
Alimentação
. —^
Pão de
guerra
BELFORT DE OLIVEIRA
O trigo é um cereal
ia inteiro a precioso,
GRÃO para
natureza e consa-
uma fa- fornecido
moenda. fazia-se pela
O como alimento
uso
escura continha grado pelo
rinha que
nutritivo é assegurado
feito um pela pre-
farinha era pão
desta
de 8,00 a 10,21%),
verificaram essa ção gordu-
os moleiros que
variam de 0,48 a
cria- minerais
durante muito tempo* (que
vava
na base de 71,74%,
retira a e vitaminas,
moinho de rôlo, par-
que
constroem, re-
aquela fàcilmente As albuminas
deixando parte
a se humores, o
sem se estragar, com linizam os
qual purificam
e o amido são
linguagem singela, ao alcance de tinal; a
gordura
combustíveis de ener-
toda e mais um
gente, que parece produtores
no inteiro do
se fabrica o nosso de cada encontrados
pão grão
trigo, ou melhor, no da
dia... germe
PAO DE GUERRA 179
Antigamente, ¦
o ia inteiro milho, etc.
grão uma fi~
pelezinha
a moenda na
para o triturava, e amarela
que a tôda
que gente
apenas, e
produzia uma farinha parece excrescência —
inútil é
de rôlo, conseguindo da
uma farinha —
publicidade a arma
grande
mais branca, a
se tornou serviço dos interêsses
que mais
criados
alva e mais ~
fina a
proporção possibilitaram êsse e outros
que
Os moageiros
e os
padeiros Faltou-lhe
a energia necessá-
saíram lucrando com a inovação,
ria e, também, um de
plano ação
ganharam mais dinheiro com o
continuada
visando ao bem-estar
sistema introduzido,
lhes as-
que dos seres humanos.
nos Contudo,
grupo, onde o não a
paises é
pão podemos
degenera dratos de
ção carbono refinados,
(Carrel). os
ca, exemplo),
o sábio por degeneram e
batizou a vitamina,
que
reando material
O o desenvol-
beri-beri, para
exemplo, é
por
vimento da tuberculose, das
uma doença en-
provocada cri-
por
fermidades do coração, do
mes cân-
praticados contra os alimen-
cer, do diabetes,
tos etc., nem
naturais, no caso, o arroz por
po-
isso devemos desesperar,
lido. E a êsse respeito é sensa- porque
cada um dêsses
cional para males há
a descoberta de Takaki,
tou.
uma conseqüên-
das es- nos
das drogas, proporcionar
a indústria
cia feliz.
farmacêuticas, por-
pecialidades
correm, só os
nos dias as dificuldades
que Contornando
que,
ainda formulam.
médicos antigos atual carência de
oriundas da
e fundada tanto em
veio a lume transportes
Um trabalho que
de Alimentação Nacio-
cerca Técnico
no nosso mercado,
somente
tendo em vis-
não é mo- mente conhecido),
o até certo
ponto,
que,
de um ali-
na ta a obtenção produto
tivo de admiração, porque
de lançar o de
tivo, acaba
mil delas.
cinqüenta
guerra".
Avalia-se em Cr$
a instituição dêsse
os brasi- Com produ-
700.000.000,00 o
que
a comissão referida
remé- to, acredita
ano, cm
leiros por
gastam,
o
Nos ter encontrado problema
com ou sem para
dios, proveito.
racional e consen-
média anual é uma solução
Estados Unidos, a
interêsses da eco-
tânea com os
715 milhões de dólares, o
de que
do bra-
nomia e da saúde povo
é um consolo,,.
já
sileíro.
no Brasil,
Em compensação,
da Coordenação da
a
Dessa forma, a ciência, impo- portaria
de 75 85% o
do aumentar
os para
lhe combatido
galhardamente
da extração de trigo
coeficiente
efeitos.
na fabricação da farinha
panifi-
tada a nossa de
valentes na ação no produção pão
que produz
economia de cêrca de
assim, uma
Como, entretanto, a
quelque
ao equilíbrio
pensáveis perfeito
tude das os des-
quais governos
do organismo.
ses a adotar o
países passaram
um de magnífico aspecto e
pão a alimentação em nosso se
país
governamental em causa,
Fizeram-se, também, testes que
da
veio um tão
possibilitar sensível
digestibilidade do e de
produto
aumento na ingestão diária dos
sua conservação nas nossas con-
te do novo tipo —
de diz o
pão
E depois de um apêlo ao
pa-
comunicado do STAN —
é a sua
triotismo indígena no sentido de,
uma do envoltório do
parte grão, fôrço de do Brasil e de-
guerra
termina c comunicado
ção
que
Êsse sacrifício da aparência é,
ra imposta condições
pelas ex-
tritivo do
produto.
tremas do conflito mundial em
Basta -
dizer éo STAN
quem que participamos dar iní-
possa
fala —
com o acréscimo de cio a uma nova era
que, de alimen-
se esforça demons~
de reforço que por
do guerra, para
pão
em vista das
que passemos
rison, Hindhede e outros, esten-
ritos a de indivíduos, de
industrial, a ad- ghipos
grande potência
sentenciados, mari-
vertir-nos da verdade da frase preferência
"Ê
nheiros. e operários. Ambos,
voltaireana: ter ra~ po-
perigoso
"sem
amassou... existissem,
grandes queixas
nem sofrimentos".
No momento, o STAN cum-
industrial, con~
Nessa hora, propaganda que
a ciência faca
espécie de tratamento".
até sob inadequadas quer
condições
pantomimas".
atente contra êle.
Apoiando-se em Gyoergyl,
Data de 3.429 anos a
detentor profe-
do Nobel, acha
prêmio
cia emitida contra os
essas primeiros
substâncias estão en-
que
criminosos desvirtuaram
que o
cerradas nos alimentos o lio-
que
trigo, e lá está no capítulo e tí-
mem e os outros animais comiam
"dentro tulo 26 do Levítico, terceiro li-
originàriamente,
do seu
vro do Pentateuco :
habitai donde
primitivo0, acon-
"Depois
num só forno, e os
pães distri-
Expressando-se
assim, não se
buam e, vós,
por comendo-
distancia, aliás, pêso;
Silva Melo de
Carrel —
grande alude
quando
cina científica.
só existe ausência
que pela da
Dante Costa Bases da alimentação
enfermidade e depende de dietas
racional.
especiais, dos
produtos químicos
felicidade
do homem. A saúde Peregrino Vitaminologia,
Júnior
êle deseja —*
que acentua Carrel
Palmério O custo dos remédios?
José
—
é a saúde natural, resultante
Movimento Literário
A
refluxo na de obras originais» o certo é
pequeno produção que
agosto último.
magníficas de memórias
páginas da autoria de um excelente obser-
continente.
da humanidade
e com ela sofreu nos
que dias trágicos a Europa
que
* * *
nessa multiplicidade
de ação, No mês de agosto último, Pedro Cal-
MOVIMENTO
LITERÁRIO 185
NacionaWBrasiliana),
(Editora
há dois anos vem
que cscrevendo, e
Brasil e América —
História de uma
política (Livraria Olimpio
José
i ora). Este último tem uma
significação no momento»
grande
se trata de uma
pois sistematização
dos fatos e das idéias cons-
que
tituem a nossa
persistente americanista".
política
Começa investigando
as raízes do nosso americanismo
para con-
"A
cluir dele nunca
que nos afastámos.
união dos
povos americanos
— -
diz o autor ser uma
pode política. Mas é, antes de tudo, uma
corresponde, dos
pensadores, dos estadistas e dps heróis, consagrados
a esse de
programa harmonia continental
pacífica e ativa". E cuida,
da alma americana
, expondo o referido
processo de americanismo
firmada visão
pela do Presidente Getúlio Vargas e do chanceler
"A
Osvaldo Aranha. unida América conclúe —
o autor aí está,
reerguer e salvar ^
para a civilização abalada crise mais fu-
pela
nesta da História". —
Eis, em
poucas o oportunissimo livro
palavras,
de Pedro Calmon.
*?
* * *
estudo, —
pesquisa e observação merece. Pode-se, sem dúvida, dis-
contribuição
esse livro oferece a solução de
que para uma infinidade
de
problemas de ordem humana e Dir-se-á
psicológica. Silva
que
à conclusão de Barreto
o exagêro, não chegaremos
tretanto, admitindo
— fazer a apoio-
Melo — disse o crítico
argumento: Silva procurou
inteligência, a apologia
mas como a fêz com
do instinto, grande
gia
se destrói si mesma*
por
obra do cientista é a
Um dos méritos da patrício
cínio. principais
Sua será
dizer a última preocupação
como palavra*
quem pretende
fundamentos biológicos e
vasto e inquérito sobre os psi-
tão
profundo
de Silva Melo é
da vida humana. O trabalho qualquer
cológicos
* * *
idealismo.
palmente,
MOVIMENTO
LITERÁRIO
187
Biografia
de
de Francis
W- Hist. traduzida
r u Vdt lho^Mhrson, por
^ Edi""a
Nadolall ~
°Quântk
ciência democrática
tanto avulta no mundo.
cois^apreende-
remos nessa b.ografia alravés
dos exemplos
eda marca LXndive
do carater de um homem!
grande São as oriqens os A
* * *
VOl"me
dad.°S 'nédi,0!
abotd"' ««¦
2*—• como
f íe
deve 3ef-.n°.
PO"!"' Essa
biografia.
por exemplo,
tence a classe
pe das
que podem ser incluídas,
sem exagêro, no rol das
'
Com cxtraordinária
segurança,
-SCnta num estilo
que
constitue
para nós, uma
positiva surpresa, sentimos,
ao lê-la a mesma
agradável sensaçao
de redescobrimento
sentimos
que o visi-
quando,
tante
braço, lhes
pelo mostramos os sítios conhecidos, encarecendo a
sua beleza a estamos
que acostumados
e apesar disso,
que, como
"explicá-la" que
descobrimos
pela primeira vez, ao
ao novo contemplador.
1 udo o se diz, aqui, sobre
que a estranha
personalidade do estadista
previsto, considerando-se
não só a formação literária européia de seu
terras, representativo
de outra forma de vida e de outra cultura, apre-
ciando homem
o Brasil,
no encarna, como
que, a média de nos-
poucos,
sas virtudes, tôdas as do homem brasileiro
qualidades de todos os tem-
Um livro
pos. não
que isso, apenas ser lido.
poderá, por Merece ser
meditado.
Através dêle, como de um óculo de alcance, vemos toda a
fatos
só estão distantes
q«e nós estão tão
para porque Por isso,
perto.
não é o tão
passado, só, encontraremos nestas
que O
páginas. pas-
POLÍTICA
CULTURA
m
Mas o de uma
dc uma nação. presente
uma vida ou o
sado de passado
à e o iu*
à família e
ao bem pátria,
vida inteira consagrada público,
a frente
cuidadosamente,
mesma vida soube
turo esta preparar,
que
do nosso destino.
o cumprimento
do para
poder,
estrangeiros
Romances
em tradução
portu-
os romances estrangeiros publicados
Entre
A Exiladaf de Pearl
especial menção
cm agosto último, merece
guesa,
com o Prêmio
contemplada
A escritora norte-americana, já
Buck.
chinesa no ocidente.
intérprete da alma
é, como se sabe, a maior
Nobcl,
os escritores ociden-
há o
o dizer, até que
Antes dela, pouco,
que quer
verdadeiras caricaturas da
nos romances eram
tais sempre faziam
"grand-guignol
, como no
assunto de
não a tornavam
China,
quando
de Octave Mirbeau.
dos Suplícios,
arrepiante
Jardim
Buck compreendê-los,
os nativos» Pearl
intimamente com procurou
construídos. Foi
depois, em romances admiràvelmente
revelá-los
para
da América e da Europa.
surpresa os leitores
uma verdadeira
para
o seguinte: no
Buck lhes mostrava era apenas que
O Pearl
que
Apenas um
não misterioso e incompreensível.
tico, caricato,
quando
na tradução de Raquel
A Exilada, hoje em
publicada português,
à na vultosa obra
constitue, um livro
de Queiroz, parte já
porém,
— — teve emigrar a
a de Pearl Buck para
Carie que
progenitora
ser vivida.
e
mundo- A China, com seus costumes, seu ambiente
geográfico
rais, acusam de
que seus romances*
primários
sabe conduzir uma intriga até o fim, sempre com a mesma intensidade
de interêsse^ Escritor
primário, certamente, mas de uma capacidade
de erabulaçao comum.
pouco Além disso, na sua obra vultosíssima
há uma
parte que ser apreciada lisonjeiramente,
pode mesmo
pelos
críticos rigorosos: a se refere aos
que costumes de certas regiões
vidade do
personágem principal, Gabriel de Luna, o anarquista vítima
de suas idéias.
próprias Vigia da catedral, Gabriel de Luna é mas-
sacrado indivíduos
pelos assaltaram o templo
que sugestionados
pelas
doutrinas de igualdade
êle O
por prègadas. leva o leitor, fácil-
que
andou aí há
que por muito tempo,
julgamos ser esta a vez
primeira
o conhecido romance
que de Blasco Ibanez aparecer em nosso idioma.
? * *
Qual o encanto
principal dos contos de Guy de Maupassant?
existência, escritor
o francês desenvolve sempre em cada conto um
fascinante
do a de tais contos. Tudo
que se sempre em
passa poucas
mentável
os Contos de Maupassant não tivessem
que sido até hoje
traduzidos
em Pois a Livraria do Globo,
português. de Pôrto Alegre,
trocentas
bem feita seleção dessas narrativas tão humanas
páginas e
dramáticas.'
escreveu
trezentos contos, todos igualmente interessantes.
quasi Mas
no
Não falta aí, exemplo, o admirável Boule
gênero. de Saif,
por
CULTURA POLÍTICA
190
em e indiscutivelmente,
novela editada separadamente português
já
uma obra
prima.
* * *
do de Foldes,
Pan-Americana); e A rua Jolan
gato que pesca,
(Editora
Renascença de Lisboa,
traduzida Francisco Quintal (Livraria
por
"Livros
de Portugal0).
para
Thibaudet, em romance.
George Sand, como bem disse pensava
de todas as e
mais vivacidade e colorido, qualidades
participando
tados Unidos.
amarga. .
Poesia
duçao, o levou
que certo critico
pretensioso e erudito a cometer
"Nós,
esta deliciosa
gaffe declarando:
lemos as Chansons
que de
Btlitis no original,
podemos constatar o
quanto está a tra-
perfeita
duçao do Sr. Pierre Louys . Êsse fato nos é relatado
Gomez
por
Carnlo numa em alude
pagina igualmente
que à dificuldade encon-
da Livraria
Olímpio.
Josç
Vulgarização
cultural
traduçao
do Almir
professor de Andrade, e O Romance da Química,
Kansas,
nos Estados Unidos, é talvez a história
primeira da medicina
seduzir
o leigo,
público e isso lançou mão
para de um expediente au~
dacioso,
do se saiu
qual aliás muito bem: expor em forma de ficção
vários capítulos
do livro. Num assunto tão sério como a evolução
da ciência médica,
p correria o risco de degenerar
processo em levian-
ou
quando se afastou, teve o cuidado de avisar o leitor. Dessa forma,
e anotando o volume e as
Andrade, traduzindo
de Almir dc
trabalho
ornam o texto.
cem ilustrações
que
da notável come-
foi escrito a
O da Química propósito
Romance
da indústria nos
centenário do início química
moração do terceiro
Estados Unidos.
"O
— o Artur W.
do livro diz
escopo prefaciador,
principal
da Universidade de Co-
do Departamento de Química
Hixson, chefe
somente as necessidades e
indústrias não para
dência das químicas,
existência • Não
também sua
da vida, como própria
confortos para
assume em nossos
importância a ciência
se negar a que química
pode
em o assunto é exposto
o interesse deste livro,
técnica. Donde que
Artur W. Hixson.
como criador acrescenta
lizações do homem
a literatura da
Não ser uma contribuição para
profunda
pretende
se der ao trabalho de
teórica ou aplicada. Entretanto,
quem
química
? * *
¦9
do fragmatismo de William
James.
Edições em
francês
apresentar ao
para brasileiro.
público
Freqüentemente,
ela nos dá um Mareei Prevost, uma Gerald
no se retrata a figura
qual original de um caçador, não deixa de ter
interêsse
o leitor brasileiro, tendo
para a recomendá-lo o fato de haver
falava no autor
guém de La Campagne avec Thucydide,
um dos livros
a banalidade.
E convém assinalar, a
propósito, o seguinte: as cita-
lidos.
pouco
lutas e suas
seus sofrimentos
glórias, e seus triunfos". Outra obra
que
estava faltando, e digna de ser divulgada, também, numa tradução
brasileira.
O leremos em
que breve
O último romance
de Lins do Rego
Jose aparecerá dentro de
cido escritor,
em tôrno de assunto bem brasileiro.
sôbre o
gabeira Rui, Estadista da República Brasilei-
(Documentos
ros),
a mais
profunda análise até hoje feita, certamente, da obra e
da
personalidade de Rui Barbosa; Olinda
(Documentos Brasileiros)
"pendam"
de Gilberto Freire, livro virá fazer
que a Recife, como o
111.728
r. 13
CULTURA POLÍTICA
194
tes traduções.
Trcs
1 vros de interesse sôbre a atualidade européia
grande
tos sensacionais.
* * *
da vida nacional.
ricos
parafolclô
BAS1L10 DE MAGALHÃES
Brasileiro.
sc facilitaram as comunicações à
da terra os seus mais
(segundo au-
ante-cristãs) o incom-
ze", privilégio
erguido um monumento ao
da canonização, de sorte
inaugurador da parável
navega-
grande
do às
primeiro da África. paz, belonaves, esco-
périplo quanto
novos oceanos
(Colombo, Gama, segunda Grande-Guerra),
para
"mandem
nossa demopsicologia. Conta êle
Inácio São Marcos dar
"para
o inverno che-
que, que as forças a oração
que pede".
o da sêca" e fazem
pro- São Silvestre os mortais
protege
sentante da animal.
pujança
tem o ministério
grato de casa-
a intensa
giu pecuária do Brasil se defenderem
que, para de
qual-
o maior coeficiente
queiro das de Santa Catarina Santa
(será
natural
o aparecimento interventora
que de contra a varíola?),
rezas de criação
popular, desti- a na respectiva oração
quem,
nadas a facilitar-lhe
a ocupação
(pág. 84 da citada obra Ge-
de
"com
tegridade física e a vida de,
própria sozinha, apenas três
pa-
andam constantemente
ameaçadas. lavras de razão", haver amansado
LIVROS PARAFOLCLÓRICOS 197
todos bravos como o leão. Toda- reiros, tendo sido também exal-
endereçadas litanias e
preces, pois
mais curial do recorrerem os "rosário
que
há, ao lado do de
que
nossos sertanejos a São Lázaro, "rosário
Nossa Senhora", o de
ao vezes associam
qual por outro
tor: senhoras,
dida localidade, em cumprimento quando que-
algum casamento em
de uma chaga a atormen- perspectiva
que
a esperam o resultado, a
qual pela pírito propensão que, quando
"Uma
celeste".
da família das iridáceas), vulgar-
"Palma-de-Santa*
mente chamada
Em vez da oração em em
prosa,
Rita". Biografou-a um agostinia~
uso no nordeste do nosso e
país
no seu compatriota, o
mencionada padre-mestre
Getúlio César,
por
Lorenzo Tardi, cuja Vida da be~
vamos consignar abaixo a vari-
"Santa
vidida em três no século,
Rita dos impossíveis, partes,
sede minha
protetora, do italiano o
para português por
aêde minha advogada. "Um
católico brasileiro"
(Rio,
a de solteira,
primeira
Laet.
a segunda de casada,
a terceira de
professa,
de divindade tocada.
Tanto em
pela prosa, res. O seu interessante
quanto dra*
poema
rimada, vê-se
pela o nosso mático Marabá,
que consagrado ao
não desconhece
povo a história da de Gonçalves Dias, traz
gênio
o hipocarístico
Rita), beatificada me, a do significado da
propósito
Urbano VIII
por e canonizada voz túpica lhe entitula a nova
que
Leão XIII.
por Nascida em Cás~ rimada. Pelas colunas
produção
"Cultura
sia
(localidade da Umbría) em de Política", se me en^
já
1381, ali faleceu,
numa cela con- sejou emitir opinião sobre a dita
ras expressões, um
quando, por culos, li com assinalado
que pro-
dos do Recife de 26
jornais (n.
veito e a dois dos vou fazer
quais
de maio do corrente ano), fez re-
aqui mais referên-
particularizada
ferência à minha interpretação do
encerram
que proporcionam, juí-
celso indianista, além de tentar
e resplendem na terra de
tupá, em vez de tupã; em giram
piaga,
"Tróia-Negra",
livro O Canastra, mal impresso e
saüdada outrora,
"poeta
capa, mas é uma
que preciosa
incomparável da abo-
pelo
«• mt ti as tradi-
fonte de informes sôbre
lição .
e costumes das
ções populares
amigo da Silva
quecível João
dos espero aproveitar-me em
quais
Religião e Tradição
folclore, que olvido em caiu a Maria Dusá
que
se extingue e Missivas de
quadras de Lindolfo Rocha, mim d-
por
tileza.
sou-me estranheza não haver en-
200 CULTURA POLÍTICA
leito semelhança do
(à português mais um livro, impresso no corren-
de volta aos no
penates), qual, meu agradecimento à nova
genti-
balhos o
parlamentares preclaro tógrafo, as tradições e os costu-
Música
"recortado" "moda"
O na
goiana
LUÍS HEITOR
"mo- "re-
Nas
do Maurício,
padre José
O esquema lento-vivo,
portan-
"moda"
nas da época.
o da a
gundo, goiana,
— L"
disposição é: L L'—
Mário de Andrade estudou essa
"modinha" - - - -
L"' etc. V V' V"
forma da com mutação
V'" etc.
de tempo no magnífico
prefácio
"recortado"
nas seiscentistas.
lar e ocorre nos cocos só cantados
"modas
Mário de Andrade.
observar nas de
podemos
"recortado"
viola" do Estado de Goiás, em O não faz
parte
"moda" "moda";
se transladou a faceira
para e sur-
"Goiânia
mas isso ocorre muito raramente.
e Goiás
nográficas
a Escola Nacional
para
É certo algumas vezes,
que ao
de Música. Nessa
cujas es-
inventar peça,
uma nova moda"» o can-
trofes começam
"recortado" ordenadamente
tador
prepara espe-
letras formam
pelas o abece-
que
ciai ela. Há mais
para correlação,
dário acordo
(de com
processo
assim, entre as duas De constitutivo
partes. muito caro à
"moda" poesia
qualquer forma,
porém, o cantador
popular), conta a his-
e recortado"
se opõem ritmo tória
pelo da sua vida.
musical
e conteúdo
pelo
poético;
Pela sua extensão,
e seu
o recortado pelo
pois além
, de vivo, "recorta-
caráter narrativo, êsse
é
jovial, espirituoso.
Observe-se
do não se destina
este a completar o
recortado
à moda chamada
canto da moda". Êle sozinho for-
Maria:
ma um todo; é uma
completa;
peça
o determina
que o seu caráter de
Não caso com moça
gorda, recortado
é o tom dos
Santo pilhérico
Deus,
Ave-Maria!
versos
e o ritmo alerta do canto*
Só caso com moça "recortado"
magra
Normalmente
o tem
Que na bóia me alivia.
pouca extensão; às vezes uma es-
Se fôsse
mim casar
pra
trofe basta; mesmo uma estrofe
Por êsses 10 ou 15 dias.
de menos versos do as sexti-
Moça que
magra é eu "moda".
que lhas
queria. habituais
da
de Catira no Estado de Cioiaz
Adolfo Mariano, célebre violeiro e dansador
(Cultura Política)
"RECORTADO" 203
O
último número de
(no Cultura violas. Êssc movimento é
"A geral-
"a
Política, artigo sôbre moda de mente moderado; mas sempre
imprecisão -de
é total- instrumental das cantorias nor-
empregada violeiros
pelos goia- o Brasil Central.
Quando estu-
nos. Para representá-la seria
pre- darmos a Cativa veremos
goiana,
ciso recorrer "recortado"
a freqüentes
sinais
o é a sua fase
que fi-
de suspensão, abastrair as barras
na!, comportando coreografia di-
de divisão e utilizar inumeráveis
ferente. Tanto na dança como na
indicações de aceleração ou retar-
música, tradição
a
pois,
goiana
damento.
manda subordinar esse de
"O gênero
"moda"
recortado" apresenta, ritmos mais vivos
se é à ini-
o "re-
o distingue,
que principalmente, O sertanejo usa o verbo
é nele o canto
que se submete ao cortar" exprimir a execução
para
"recortado".
tempo" Não há,
justo. como na do Ouvi dizer, mui-
"moda",
^
"Agora
desequilíbrio entre o rit- tas vezes: vamos recor-
"ponteios"
"Recorta"
mo musical
dos
preciso tar" ou conpanheiro!".
e costumes regionais
Quadros
Caderno de viagens
MARQUES REBELO
nha, velho, duma velhice colonial so, contenta-se com uns óculos
das eriçadas.
pedras Ao sopé o de e uma
praia suéter de
jersei
se vê é uma cidade —
que encantada e ela sabe —
que em bas-
põe
—
a Vila
pequena Velha, onde tante evidência as bem apreciá-
cavam —
o sol tira da tai-
porque O convento e a Vila Velha fo-
da cal, da areia,
par das casinhas
ram fotografados.
Parece
saiu bem.
que
de ouro, fulgores
jorros de
pedra-
—
rias, como Certamente, dona
de um tesouro Odaléia.
aberto.
Odaléia Flores, e o
há vinte gráfica, marido é o
e oito pessimismo
aproveitou
uma comissão do ma- Muita luz, vai sair tudo
rido, funcionário
do Fomento preto.
Agrícola,
para descobrir e foto- É isso mesmo muita luz! E
o norte do
grafar Brasil. O ideal cortando água e luz, o navio es-
e escorregando da
quena gentil, o tão espantoso
presenciar salto
como morreram os
privilegiados
minha —
tem fachada tôrre ficou sem
padroeira sino.
verdade é linda. %
convenção de adro, certa descida
teiro, riachos da
não tem. Há lendas a respeito. gretada pelos
antigamente os burros
nela, terrível serpente comeria que
que pasta-
ber água nos úmidos esbarranca- É linda a igreja, mas sua bele-
distância»
de um vago temor do e da
passado
206 CULTURA POLÍTICA
DE LEMOINE
historiadores.
Estávamos, em de
pois, princípios
de trazer, nas lages frias das celas sa- desprezando outros sítios, escolheram a
A cidade se expande
O têrmo da doação
primeira
sua indumentária e
guerreira primitiva No dia 28 de fevereiro do ano de
a tal e dominio
PEREIRA, administrador que propriedade, das
delia, com au-
taes coisas logo seja traspassada,
toridade nisso e de
que outorgou e assim dos
feito traspassamos em
mordomos o summo
e confrades da pon-
Confraria da
tifice e igreja romana. Esta
dita casa, carta man-
os
quaes juntos em casa do
damos, se cumpra, e
dito Sr. Administrador, que
disserão guarde para
que
sempre em todo, e todo,
elles erão contentes por como nela
de largar a dita
nós é declarado, e mandamos,
Confraria em todas por
as suas casa6 e que
do em todo o tempo se
nosso motu para saber em
proprio, todos
junta-
como esta doação é feita
mente, cada nós.
um de si, com por
per todo o
direito,
jurisdição e acção com Dada
o em a cidade de São
que Sebastião
(3) Jesuitas.
209
DE SANTO ANTÔNIO
O CONVENTO
— o da Mise-
Ma- disse provedor
Manoel de Brito. quando que
Ferreira.
e da Mise-
Salvador Corrêa de Sá; e então governador provedor
governador
COSTA."
Mariz.
vou em direta ao
queixa governador.
Reverendo Padre Fr. Leonardo de
Je-
A razão ninguém sabia, apesar de se
sus, Custodio desta Custodia de Santo
é a da Or-
O certo que pobreza
pas. Província de Santo Antonio de Lisboa
em Pernambuco. Finalmente um
ciliado
e do mais desta Capitania,
mento, povo
de de 1607, ficou decidi-
dia, 14
julho e Offi-
como doutros Governadores
resolvida a construção, e o
damente
: e, achando o
ciaes, já passados para
determinações.
haviam tomado os
Luzia de posse
que
se Carta de Doação
nos diz estar a mesma vizinha dos ter- para
que passou
E não ao dito
domiciliados. Não estamos bem centes a ella. parecendo
aqui
já
P. 14
118.728
210 CULTURA POLÍTICA
1872 Varnhagem, na
mil seiscentos e sete coberto era por
de Abril de
mez
— Diogo
de S. Paio (4)
SebastiSo
— As obras do convento
Carvalho Crispim da
Teixeira de
— Costa —
Balthazar da João
Cunha
Lenta, seguramente, prosse-
— porém
— Francisco de Caldas
Anhaya
as obras do convento. O terreno
— guiara
de Souza Ferreira Fernando
João vanta-
oferecia obstáculos e
— Paes pedregoso
da França Francisco
Godinho
uma das a faci-
múltiplas, quais
«— gens
-— Ignacio da Luz Thomé
Ferreira
de extrair as do
lidade pedras próprio
dAlvarenga e Diogo Alvares".
Imagine-se o
hoje festa e governa-
Santo Antônio, até pompa.
permanecendo
Afonso de Albuquerque,
dor da cidade,
este nome.
povo.
há foi o teatro Lírico. Quando
pouco
a construção de subiam as
puderam, principiaram  medida que paredes
encolhendo assustada c
Falando em tiveram a foi-se
pessoas que pois
forças maiores
sua marcada nos livros de triste, coagida por que
passagem
do espírito. E, um dia,
nossa história, é fazer aquelas quando
preciso justiça
o enterro no con-
ao nome de frei Vicente do Salvador, o Governo proibiu
CULTURA POLÍTICA
irrequietas; se o se mani-
e presente
leigos reüniam em ordem suas idéias
cia, continuam vivendo a tradição se- Souto Maior, comandante da nau /?a-
cular da sua Ordem; o século vinte inha de Portugal. Sousa Caldas, o fi-
fica-lhes com o dos sapatos, no ca- lósofo e orador de renome tão bem
pó que
do Capítulo conserva,
sala, no convento de Santo Antônio, e Hoje a sala
raramente entram os
uma enorme lápide ocupa morte. Muito
para que
O se
rito curiosidade não isenta de respeito, ram o atual locutório. pouco que
esperança, di-
consciência e sem
nas capelas, sem
igreja, nos corredores,
Na
tão comum entre
retos â forca, suplício
os mortos co-
nas paredes, pululavam
mais ou
méticamente fechadas, jazigos
Lampadosa.
ao lado um de vina-
tendo garrafão lenta e angustiada-
da fôrca,
graus
arrastar os segundos
gre... mente, querendo
Por fim o
o seu automático.
cidadãos ilustres deixaram o com pisar
Muitos
braços na trave
lhe amarrava os
serem transportados a algoz
seu
pouso para
sacerdote descia,
enquanto o
cemitério onde suas famílias superior,
qualquer
as costas voltadas para
nos devagar, com
tivessem outros, continuam
jazigos;
voz o
rezando com pausada
do convento, onde a dos o
terrenos poeira povo,
na terra, vol-
e, os
deverá estar entranhada. credo pousando pés
seus ossos
as
rápidamente, pa-
livro de óbitos registrou tando pronunciava
Seus nomes, o
carrasco' vido
lavras esperadas pelo
e deles sabemos as informações aciina
o de
Então só se ouvia golpe
mencionadas. As tumbas continuam so- eterna.
no espaço,
um corpo se
lilárias e frias, fazendo-nos baixar a que precipitava
som de v entos
com o
cabeça arrogante, mostrando-nos o fim algo parecido
o baque de um
e rápidos, tiepois
de vaidade e de tanto sacrifício.... fortes
tanta
numa çorda
suspenso pelo pescoço
pêso
movimentos descon-
dura, em seguida-
Os do
padecentes patíbulo fantasma em convulsões
trolados de um
falando, os enforca- da
nais simplesmente justiça.
dos.
os francis-
Aos substituíram
jesuítas
encarregados da assis-
suítas eram os
morte de Tiraden-
assistiram a
des que
àqueles desgraça-
tência caridosa
Raimundo Penaforte
tes, em 1792. Frei
humil-
dos. Acompanhavam-nos,
(5)
ter falado sõore
Anunciação deve
de fc e da
des e bondosos, com
palavras
assim :
bíblico terminava
a amar o Na- uma texto que
esperança, exertando-os
aos coitados as
enfim administravam
fazes-me lembrar as
e despótica... pa-
conclusões só
de homens dita, tiram-se que podem
donho, seguidos de vultos
•
214 CULTURA POLÍTICA
vai
propor-lhe".
. .Amai a religião; se ela fôra aprc-
cia..."
(6).
a sua majestade franqueas-
pediu que
filósofo execlência,
por profundo pen-
A Independência nas
páginas
sador, demais evoluído a menta-
para
da história do convento
ou se desencadear, naquele
prometiam
tomou ativa na vida trepidante
parte
período convulsionado da nossa
política
da cidade carioca. Era a Independên-
incerta.
entradas de Noviços nessa Ordem, fi- . Pedro I, febril, subia e descia a la-
cando conseguintemente
suspensas as deira do convento de Santo Antônio,
sileiro.
O Brasílico-Luso", o
"Diário atento as intempéries diversas, sabe
gia
vérbero" e o do Governo" tes-
o segredo das coisas e não diz nada,
temunhavam a convincente do
palavra
como o fazem os filósofos e
grandes
monge. Quando foi da decisão do im-
"FICO", Contenta-se com olhar
pensadores.
o célebre da cela
perador,
sempre, mais e mais, os lados de
para
humilde e do frade franciscano
pobre
além-mar, tornando-se amuado
quando
saiu o manifesto exprimia a vonta-
que
os ventos o obrigam a mostrar uma di-
de do no sentido de o
povo príncipe
reção oposta. Quem sabe não será
nio inteiro só
pequena ser reünida no museu de
parte pôde São Mi-
recentemente construído
guei, federal. O autor
pelo govêrno destas
Todo esse
patrimônio ser dividido em
pode se-
quatro grupos,
o de vista cultural-histórico:
gundo ponto
da Europa, confeccionadas
com ou madeiras
pedra nossas. Desses ar-
de alto valor.
De origem absolutamente
diferente, e sem dúvida de autoria de
O segundo
se compõe de obras
grupo menos importantes. A 6le
pertence a massa
grande de obras de média, confecciona-
qualidade
reção e indicação
trabalhavam os indígenas.
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mente no altar-mcr da matriz de São Luis Gonzaga
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60 Madeira. Atualmente no
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(Cultura Política)
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São Gabriel
(Cultura Política)
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(Cultura Política)
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Madeira, 1,80 m.
(Cultura Política)
Francisco dc Paula, uma aventura chegou à cidade de Pelotas.
São que por
(Cultura Política)
ARTE ANTIGA DAS MISSÕES 217
histórico-cultural.
— o
—¦ manufatura artística de ordem
e como trabalho de primeira
da espada com a
raça dos bandeirantes; o cinto e os
penduricalhos
os especialmente os
os índios das reduções chamavam
portugueses,
de Santo Ângelo,
colossal Senhor Morto, existente na cidade
O
na barra do Rio
Sacramento, mas o veleiro afundou
de português
os recoiheram nas
Grande do Sul, e só muitos anos depois
pescadores
Em solene, a imagem
redes a imagem do fundo do mar.
suas préstito
Pelotas. O nimbo
colônia do rio grande
foi conduzida a
para pequena
séculos nos
s:mboliza o movimento dos passados,
unidade artística,
matérias contribuí-
formas artísticas e primas
as mais diferentes
quais
"CULTURA
QUANDO
cia de cinco milhões e setecentos mil cruzeiros; o
quando pre-
Um de sua história
pouco
um de historia
pouco sôbre a igreja de Sao Pedro, o repórter faz unia
virgem ao
passado, percorrendo Manoel Macedo,
Joaquim de Vieira
í. *~nda e,
principalmente» a documentação do Serviço do Patrimô-
A venerável Irmandade
dos Clérigos, sob a invocação do
prín-
cipe dos apóstolos, São Pedro, teve sua origem nesta cidade, na ca-
a, hoje igreja
pe matriz, de São Não se
José. fixar a data
pode de sua
insta «ação,
a êste respeito
porque nada consta das crônicas memó-
e
rias impressas,
e de alguns documentos e
papéis existem no ar-
que
da Irmandade
quivo nenhum esclarecimento
se colher,
pode pois que
o tempo e a traça, dois implacáveis inimigos dos manuscritos, os tor-
A construcão
*
tratou ime-
De de tão recursos, a administração
posse poderosos
lavrou têrmo
diatamente da ereção do templo, do
que prèviamente
sendo da Ir-
fundamental da nova igreja,
lançou a provedor
pedra
Álvares de Barros.
em Iguaçu,
padre João
a obra terminada, e,
de cinco anos, estava procedidas
Ao cabo
em sua igreja,
veio São Pedro a instalar-se
as solenidãdes do ritual,
em 1738.
Um interior do templo
passeio pelo
interior do templo.
gciro passeio pelo
como algumas de
São Pedro, de formas curvas,
A igreja de
e elegante: as
zimbório mas por-
Roma, tem pequeno, proporcionado
220 CULTURA POLÍTICA
Napoleão Lebreton.
por
A sacristia,
intermédio
que, por de uma se
galeria comuni-
ções se a necessária
guardou harmonia com igreja.
a Existiam aí re~
A IGREJA DE SAO PEDRO
O histórico
pátio
e o Silva Alvarenga.
cia, compositor musical
(1) poeta
ocasião da chegada da
Conta a história em 181*7, prin-
que, por
de D. Pedro I,
da Áustria, esposa
cesa D. Leopoldina, arquiduquesa
no da igreja.
teve licença ensaiar
para pátio
que
compositores, resolveu
de hábeis presen-
temente tôdas as
partituras
entusiasmo despertavam.
de ver o encanto e que
ção
não ficando
se foram com os alemães,
Infelizmente as
partituras
da Sé, lente de
mestre da capela
musicógrafo natural de Coimbra (1752^1815),
e de um numero
um Métcdo de Aíúsíca grande
música da Universidade, autor de
de composições religiosas.
222 CULTURA POLÍTICA
nidade de maravilhosas.
produções
"padre
Sabará.
• » .
mandade a
pôr juros".
-igreja
da de São Pedro.
"Há
Brasileiro há interessante narrativa ligada à igreja de São Pedro:
sero cujo
proletário, nome se e
perdeu, exercia o cargo de sacris-
que
ladas
pela penúria.
e nos
paroxismos da morte- O sacristão
protegia aquele lar, havia
mu to üesralcado, e dentro
previu em ficariam
que pouco os dois me-
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(Cultura Política)
A IGREJA DE SAO PEDRO 223
e o
Desta tempera era o sacristão; quando
fazem sucumbir.
«orte não
o seu tu-
trepidou em trazer
suspiro, não para
o último
viúvo exalou
de dirigir aque-
o encargo
órfãos, sopesando grande
os infelizes
«úrio
um ato de
Cumprindo estava
abandonados.
dois entezinhos quasi
les
o
mister não só alimentar-lhes
meninos era
aos dois
mas
nobreza,
ilustrar-
a inteligência.
necessário esclarecer-lhes
era também
corpo
um tonei das
tinha a bolsa como
ser resolvido por quem
blema para
Decor-
aos desvalidos.
em beneficio
sempre a esvaziar-se
Danaides,
esquisito mesmo,
original,
manhã, um
tempo; uma grupo
reu pouco
ainda nao emancipada,
ruas desta cidade
as
visto a
era percorrer
no
branca, ostentando peito
de baeta
vestes talares
de
dois meninos
um homem res-
eram acompanhados por
baeta encarnada
cruz de
uma
Paço do Governador.
caminho do
tomava o
que
peitável,
a casa
se dirigia para
seus dois órfãos
com os que
Era o sacristão
história dos
a triste
chegando, narrou-lhe
cidade; e. aí
do chefe da
também bateu.
a cuja
de Guadalupe, porta
bispo Antônio
das abastadas
as residências
em longa
Percorrendo peregrinação
o me3lhe*ro
sacristão formou
época, o ?'
famílias dessa
ín ciou com
±
sua morada
Pedro, e em
órfãos de São
conhecidos por
de socorridos.
o número
onde foi crescente
uma casa de caridade
eles
um
constituindo PJ^no
do
sempre a expensas público,
Vivendo
do scbradi
os orfaos
saíram
e donativos,
à custa de esmolas
pecúlio
ae Guadaiupe
bispo Antonio
então o
e
do sacristão.
nbo rès;dcncia
a
casa pr-
Pedro, em p™«m»
de S.
dos órfão,
instituiu o Seminário
Marques
terrenos do padre
ereta em
maior largueza,
meira, de
porem
- * *
Esteves
Pedro trans^or®°"'
de São
Órfãos
dos Meninos
O colégio
d
aludida Reusta
se ve da
II, como
Pedro
no Colégio
mais tarde,
4JV.
volume 86,
Histórico, pagina
Instituto
jj
os
"Em
fe3tim,^celebraram
e significativo
afetuoso
dos
^SrrSo Colégio
^
S. 1-edto
nos Ortáos de
Meu
rc!,ffios<,
todoo ca-
de
com a P«sença
agosto último,
de 16 de
Na manhã
o último
bido. realizou-se
em sua periferia.
uma praça
Couto, construlndo-se
Miguel
224 CULTURA POLÍTICA
na Santa Casa.
se retalhou a do Corado".
quando
nal templo.
Cidades do Brasil
Cuiabá
"CULTURA
especial de POLÍTICA"
Reportagem
SITUADA
verde de Mato Grosso ostenta as folhagens majestosas
trópole
se canalizam vale
em vez, as ondas de frio pelo
que grande
quando
pantanoso.
de estratificação ineli-
da bandeirante, sôbre o
penetração peneplano
cortados de veeiros
da série Cuiabá, quartzoso-
quianos profusamente
missão a lhe
soube manter aceso o fogo sagrado da alta que pátria
cidades decaoentes e
doloroso das
Cuiabá escapou ao
quadro
Lobato, devido ao
de Monteiro
mortas", na expressão
pitoresca
magrtificamente coniu-
feliz aproveitamento dos fatores
geográficos
feita em 8 de agosto de
na local de sua fundação,
escolha do
gados
V' 15
118.728 -
CULTURA POLÍTICA
Paisagem
de seixos de e, sobrepondo-se-lhe, o
giomerado grosseiro quartzo,
"Rizama"
Rios
diamante.
De lá,
em corredeiras e depois em no
precipitando-se saltos,
da Chapada derrama-se,
, agrado dos olhos e sensibilidade do
para
ao de escalar a escarpa.
se der
prazer
corre bulhosarnente o
muito antes da escarpa arenítica»
Aquém,
roladas e
polidas.
a cuiabana a oeste e o
mata do Finca-Faca ao norte, pan-
planície
desmesuradamente escan-
direções, sobre o horizonte
Noutras
as capricho-
onde se desenham apenas
carado da chapada, grimpas
cujo culminante
sas da serra da Canastra ou de Sao ponto
Jerônimo,
o olhar na
mais de 1.000 metros de altitude, perde-se
se eleva a
revestido de ora
do ora
monotonia do verde cana grama,
planalto,
de flores amarelas.
paratudos
altas
formações higrófilo-mesotermais,
verde-pretas das
as manchas
e córregos cujo^capri-
dos regatos
e bastas, das cabeceiras profusas
maior namoro
volúpia de distribuí-las pelo
dadas", numa verdadeira
de bacias hidrográficas.
avolumando as do Cuiabá-
bana correm todos os
para quadrantes,
-Paraguai Araguaia-Amazonas.
e do
deve-se inteira-
chapada cuiaoana
A essa orgia hidrográfica da
Cuiabá e Goiás.
Lajeado e Alto-
cidades de Poxoreu,
O rápido crescimento das
dos
-Araguia importância econômica
é bem espelho da preponderante
regional da terra,
método de exploração
riachos € ribeirões, do
aluvionar e do diamante.
apoiada na batéia do ouro
CULTURA POLÍTICA
228
Clima
virtudes medicinais.
auintes motivos:
"sêca",
de 1.379 mm.
Flora
mações florísticas.
O homem
alta tempera.
sob seus e
menío o olhar na are-'a do cascalho pes»
quartzoso-aurífero,
derivativo e tônico
encontraram no ouro aluvionar o oportuno para
Portugal os
deirantes do noroeste, arrebatando definitivamente para
exploradores do
domínios de CaMcla, hidevassados procedentes
por
oeste.
vencendo vara-
do meta!,
outras levas de homens ein busca
precioso
ociuentai, *"nais
fixar no mais aLo sertão
douros e o
pantanal, para
vastíssimas do Brasil.
as lindes
ou menos inconscientemente,
vinculanoo derinui^mente
criação e a agricultura acaoaram
A
raiscação intensiva,
fase cia
à a febricitante
o homem terra,
passada
favoráveis do
condições piuv.a-
às magníficas e excepcionais
graças
sobre a^ margens
das águas
após extravasões sucessivas
ano,
pelas
e seus afluentes.
do leito do rio Cuiabá
baixas e clivagantes
A cidade
— funções da cidade;
1.° algumas
CULTURA POLÍTICA
230
— da cidade.
2.° aspectos
ouro e das
pedras.
Função de demográfica
fixação
No colonial,
período a vila, depois cidade, funcionou como o
do noroeste, Tieté-Aquiduana-Paraguai,
pelo e oriental, da Capi-
tania de Goiás,
Chapadão, com o litorâneo,
pelo via Amazonas-
-Guaporé.
A da
posse terra recém-conquistada
aos domínios da Espanha
a cuja exploração
guai, Cuiabá serviria de centro de operações.
231
CUIABÁ
hidrográficas do
e fiuviais entre as bacias
caminhos terrestres
de
víveres e utilidades da
e de abastecimento de
exploração aurífera
de
lonqínqua Capitania.
nova e
Função
político-militar
independência em 22 de
a sua adesão à janeiro
Em 1835, após
Província 1825. e
escolha capital da em pela
1823, com a sua para
de
a 28 de agosto
Legislativa, sancionada pelo
n.° 19 da Assembléia
lei
caráter nítida-
função da cidade assume
da Província, a
presidente
função militar.
lhe deu
militares cie
medidas
detenção da invasão pelas
A paraguaia,
cristalino funda-
afloração do complexo
nas barrancas de
Leverger
a função mi-
exemplo, constata
só si. como
mental de Melgaço. por
litar da cidade.
e varíola,
epidemias de cólera-morbo
de combate às
As medidas
na cam-
e sua ativa
do invasor audaz, participação
com a expulsão
administrativa e
a sua função política.
conformaram
republicana
panha
exploração cientifica
Função de
recuperação econômica
e
inten-
se caractreiza pela
do regime republicano
A fase
primeira
e
de reajustamento político
administrativas
sificação de
providências
orma e
da nova governo.
sob a exaltação psicológica
econômico,
as in as e
de construção
com os trabalhos
ciai agora
prossegue
ali situada.
com sua administração
qráficas,
na 0
e especialmente
tôdas as direções,
cortaram o Estado em
com o objetivo
Rondon,
iniciativa do
noroesce. levados general
pela
da linha
da construção
a oportunidade
de aproveitar integralmente
do bs-
da cartografia
à revisão intensiva
telegráfica, proceder
para
deram
recursos econom.cos
dos seus
à exploração científica
tado e
íe
cuiabana, caracterizando-
da vida
feição a èste
especial período
função.
Função
politico-administrativa
a
muito cedo perturbariam
internacionais que
Os acontecimentos
de var:a,
o arrefecimento
trouxeram
entre as nações (1914/18)
paz
ín us n
a da
entre as
econômicas, quais
atividades
comercial
comeicia
Cuiaba centro
tornara
negro, a borracha, produto que
ouro
imigração de trabalhadores.
e de
232 CULTURA POLÍTICA
graves perturbações.
Naquele
período, a exploração
da borracha, do nordeste do
mente na
paralisação da indústria extrativa da hevéia com o na-
tural depauperamento
econômico do Estado,
que passava a reajustar
sua economia em
çutros sectores.
Função de centro de
demográfica
fixação
A
presente fase da cidade, iniciada com o apaziguamento
das
utrfS
políticas em 19j7, assemelha-se,
sob alguns ângulos, à
penúl-
"r eR"i"erada;
c°™ estabelecer um ciclo da economia
f
C r.
a Estado. Sob outros aspectos, esta fase
íu
assemelha-se
a sua
primeira função de entroncamento
de rotas, agora
nao mais de caminhos, mas de autoestradas
e aerovias,
precursoras
das ferrovias
já próximas.
s ao Es,ÍUi°2
a sua «*>*"¦ «
Iz
bSleS
Sob o influxo
das excepcionais
circunstâncias
ecorônicas p nn
lucas
d. segunda
conflagração
m„„dial, sob o
pretexto de ordam
ordem
geopolitica, com o rótulo
de esmrn vita! • ir
' a c0ncluista
definitiva dos
vazios
demoaráfírne J* f
°ddental
da íl0nt™*
triangular
braseira se' í, eSqUerda
P °
- Povoamento das linhas
de sua fronteira
aflânHra
afiantica, ?°m
razoàvelmente
ja
povoada. nteira
1C,atalJadora
ou de núc'eos de cristalização
demográ-
fica Cabe
Mbc Sem duv,díl
ín'eiramcnte
à cidade
cuiabana, como
CUIABÁ 233
Hansoper.
fortemente in-
ao colonial lusitano,
e arquitetura nitidamente
gosto
"verde",
irregulares.
des há nos seus
que quarteirões
da Prainha, coletor
ao córrego
Seu eixo corre
paralelamente
águas da cidade.
natural das
pluviais
variável dc se?s a
recentes, de largura
Avenidas c ruas mais
retos, o casario
ângulos raramente primi-
vinte metros, cortam, em
tradicional córrego.
íivo, ao
paralelo
colonial são de
do pau
As construções período
predominanets
"terra "taipa",
do tempo do
marcos indeléveis
socada" e
a
pique",
a construção de
até 1937,
No republicano, predominou
período
Telégrafos, ini-
Correios e
do edifício dos
Desde a construção
a cidade co-
concreto armado,
estrutura de
ciada naquele ano, com
com a
escada nas construções,
em larga
meçou a empregar o cimento
neste iiitimo
concreto, operou-se
ern
ida de técnicos especializados
de
com absoluta
chamar propriedade
o
qüinqüênio que poderíamos
"revolução
Portland^
métodos dc construção
dos
foi radical a transformação
De fato.
nativos se
dc obras e pedreiros
os mestres
urbana da cidade, a
que
em
dos técnico*^
discípulos
como excelentes
adaptaram rapidamente,
o -s^a o
desde então p«.
importados
concreto, alvenaria e
pintura,
CULTURA POLÍTICA
públicos.
mente anulados.
É agradável à vista o
policromismo dos telhados novos, salpi-
entre os se alteiam, de
quais espaço a espaço, os aglomerados das
belas cuiabanas,
praças com suas de copas verde^escuras,
palmeiras
Os
quarteirões e irregulares, de fraca
grandes densidade
pre-
dial, completados
com muros de terra socada, longos, de várias de-
da Baía desapareceu
queiro completamente,
quasi ação nefasta
pela
de um inseto.
Aspectos
demográficos
se distribuem no município na
j 9S, habitantes proporção
i
de Mato
— A bela metrópole
Trecho da Pra<;a Alencastro
as
típicas de suas palmeiras
ostenta as folhagens
Grosso
^MIMP*11^''', 1 r^.-- • *
^•Sf ^
"St. s~'-^
¦
1s^ *
SBftK
~" *
K*
. m* mr
, %
¦WL^ • * » •* ^
# '. "-" • A
'" - ' ' *x " '
TP**:
no método
assumem importância preponderante
Os riachos
de ouro e
apoiada na batcia
da terra,
de explorarão
diamante.
Política)
(Cultura
"''JMJk
/
'
— if-i
,«~ r"^MMML: i iiiiiii'W'
¦ppp ••¦.¦ ^^M|^M|M|, yv
|
fi|fWj§'
* ^Sr ; V
Ifr;
p '' /' ' ^
0<&$vi % $1''
:í-
:i^x-?:|-
Cuiaba —
A barca
passando a com
jardineira passageiros dc Cuiabá
para Poconé.
(Cultura Política)
cm dois
Águas do Coxipó passando
2 km dc Buriti,
dc a
furos pedra
da Chapada.
Distrito
de Ponte Falsa,
a 18 km
Torrinhas,
de
Município
dc Chapada,
Distrito
Cuiabá. _ .
Política/
(Cultura
CUIABÁ
235
Aspectos econômicos
continua a desempenhar
a sua função comercial, com tendência a
maior intensificação
em face do movimento
atual de
penetração de
seringueiros
para o dos
planalto Parecís e vales dos tributários
amazonicos.
O bovino,
gado eqüino e menor, totalizando
cêrca de 42 000 ca-
beças, representa
uma apreciável riqueza do município, embora em
escala reduzida relativamente
a outras regiões do Estado.
dentes de oancos
paulistas desenvolvem
atividades de cobranca e
e a marcenaria
apresentam uma
já base mais ou menos satisfatória
as exigências da
para região.
A construída
ponte sobre o -
Cuiabá realização de imperiosa
necessidade secular
o desenvolvimento
para da região abastece a
que
sua despensa —
funciona como
poderoso fator de intensificação do
intercâmbio
com os municípios limítrofes de Livramento,
Cáceres e
na do noroeste.
fiel da situação
pêlho econômico-financeira
do tesouro estadual.
Aspectos sociais
nômica
no indistintamente, hábitos
produziram povo, de economia
mica seu
pecúlio as eventualidades, apesar dos
para salários relati-
Do de vista
ponto dos hábitos o
generalizados, ralado,
guaraná
suiabanas,
para as suas calçadas mal niveladas.
quem percorre
236 CULTURA POLÍTICA
Aspectos culturais
as atividades
propício do espírito, na sua mais alta expressão
polari-
desde o auxílio
governamental aos moços foram
que mandados aos
expressões de matogrossenses
e cuiabancs ilustres, têm
que prestado,
em todos os tempos, o concurso de seu talento, de sua cultura e inte-
Jigência ao serviço da
pátria.
A metrópole matogrossense
mostrou-se digna e ciosa das fun-
Bibliografia
Bibliografla brasileira
DE AGÓSTO DE 1943
MOVIMENTO BIBLIOGRÁFICO
Administração
Com f. t.
gravuras
— 66 n. nums. Ilust.
do D. E. I. P., 1943 pp.
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BARRETO, JOSÉ
do Conselho Geral, cm 1 de
Vieira Barreto,
tado José
peio provedor
da Misericórdia de Santos).
de 1943. da Santa Casa
março (Irmandade
do exercício de
Tesouro Nacional). Referente
nistério da Fazenda.
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Barros. Diretor. Rio de
ene». Ulpiano de Janeiro,
— 442+8 nums).
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Miranda ao
Edmundo de Jordão,
Apresentado seu atual
pelo presidente,
Costa. Rio de
doutor Artur de Sousa Janeiro.
excelentíssimo senhor
— 112
Rodrigues & Cia., 1943 pp.
do Comércio.
Jornal
da Diretoria, D. de Mendonça,
cas). Apresentado Presidente Júlia
pela
- As realizações do Go-
VIAÇAO E OBRAS PÚBLICAS
MINISTÉRIO DA
Depaitamento Nacional de
Getúlio Vargas no
vérno do Presidente
n. nums. desdobráveis.
CULTURA POLÍTICA
238
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1942.
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OLIVEIRA, DE —
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Dicionário
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H. Dicionário
BINNS. H. (HOWARD)
(HAROLD)
194.3 — 16
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BORBA, DONATILA
— e de auxt-
DE Testes concursos provas
CAMARGO, SILVEIRA para
JOÃO
os e instruções da
rigorosamente de acordo corn programas
de seleção,
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1943 — 23
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GOMES DE Economia (Instituto
OLIVEIRA. CARLOS
— Decreto
Ministério da Agricultura
DE ECONOMIA RURAL.
SERVIÇO
exportação do tabaco em
classificação e fiscalização aa
belas a
para
de Serviço de
sua Rio Janeiro,
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DE ESTUDOS PEDAGÓGICOS.
INSTITUTO NACIONAL
193O-1940. Bo-
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letim n. 25. Rio de Janeiro.
1942 - 83
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Educação cívica
ô Pereira, s. d.
- Ponta Grossa, Montes
E CANÇÕES ESCOLARES
HINO
42 pp.
do Brasil! Palestra do
- Trabalhadores
FILHO. ALEXANDRE
MARCONDES
de 1943. 292+2
Brasil em 19<2. Rio Janeiro,
na Hora do
ministro...
nums).
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Educação física
— Os
da Educação e Saúde.
FÍSICA. Ministério
DIVISÃO DE EDUCAÇÃO
Rio de janeiro,
físicos e a sua adaptaçao profissional.
exercícios
Engenharia
- de Cross. Primeiro
DE O método
CÂNDIDO HOLANDA
LIMA,
e simples
Vigas continuas pórticos
Princípios fundamentais.
Breiner
Horizonte, Gráfica Queiroz
2." tiragem. Belo
lares. 1." edição.
- e uma f. de errata
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Geneaíogia
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do Patronato, 1943 —
vários tempos). edição). Rio, Tioografia
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DÊCOURT. PAULO —
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Literatura c ciências
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Jurídico a reünir-se no Rio de em
Janeiro,
capa).
rico e da nota
prático promissória e da duplicata mercantil). Rio de
CARVALHO, ANTERO —
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DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO
DO SERVIÇO PÚBLICO —
Júris-
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de outubro e ns, 45 e 46 de 7 e 14 de novembro de 1942. Rio de
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neiro, Sodré & —
Cia., s. d. 18
pp. de 16-18.
pp.
DEPARTAMENTO
ESTADUAL DE IMPRENSA
E PROPAGANDA —
Saúde Pública em Santa Catarina. Edição do Departamento
Estadual
de Imprensa e Propaganda, s. d. 35 ff. com
gravuras.
MASCARENHAS, —
JOSÉ C. S. Prolonguemos a vida ou o catecismo dos cem
anos. Rio de
Janeiro, Distribuição da Casa Editora Vecchi Ltda., 1943
¦— 184
pp.
MEDEIROS, POTIGUAR;
E. DE AGUIAR WHITAKER; ANTÔNIO PRU
DENTE; PAIVA RAMOS; HUMBERTO PASCALETARCIZO
118.728 „
^
F. 16
%
CULTURA POLÍTICA
242
Literatura infantil
— c os Quarenta ladrões.
OLIVEIRA Ali-Babá (Biblio-
BARRETO ARNALDO
Melhoramentos, 1943.
n. 23). São Paulo, Edições
teca Infantil
— borralheira. In-
DE OLIVEIRA A (Biblioteca
ARNALDO gata
BARRETO.
48
pp
- 135
1943 pp.
— 248
mentos, 1943 pp.
Poesia
Rio de Editora
— Ôlho dágua. 2.* edição. Janeiro.
ACCIOLI, JOÃO (Poesia).
nums).
(n.
— Rio de
MARIA ADAIL PHILIDORY DE Jasmins (Poesias). Ja-
FARIA,
Tradução de Kla-
— Fausto. Uma tragédia de... Primeira Jenny
GOETHE parte.
nums).
(n,
Râdiodifusão
"O
Religião
1943. 14
pp.
Romance
BLOCH, PEDRO —
Grande era o Couto!
(Romance-Biografia de Miguel Couto).
Rio, Est. de Artes Gráf. C. Mendes
Júnior. 1943. 156+4 numi).
(n.
BORBA, PI^NTEL —
JENNY DE Paixão dos homens. Romance. Rio, Borba
Editora, 1943. 302+2
(n. nums).
BRANCO, CAMILO —
CASTELO Amor de salvação.
("Novelas do Coração").
Vol. 8. São Paulo. Edições Cultura. 1943. 207
pp.
MALBA, TAHAN —
O homem calculava.
que Romance. Aventuras de um sin-
ALVARENGA. PLÍNIO -
A opinião
pública. Comédia em 3 atos. Barbacena,
Tip. do Bazar Moderno, 1943. 37
pp.
Sociologia
Teatro
Viagem
FARIA, TASSO —
VIEIRA DE Excursão ao Paraná. Uma visita de confrater-
nização universitária e de intercâmbio cultural.
Julho de 1934. Pôrto
Alegre, Rio Grande do Sul, Of. Gráf. da Livraria do Globo, Barcelos,
Bertaso & Cia.. 1943. 30+2 nums).
(n.
TRADUÇAO
Biografia
VERNEUIL, LUÍS -
A vida maravilhosa de Sarah Bernhardt. marcha do
("A
espirito . Vol. X). Tradução de Galeão Coutinho. São Paulo, Livra-
ria Martins Editora, s. d. 369+2 nums). Com um
(n. retrato da bio-
grafada.
Literatura infantil
HOFFMANN, HEINRICH —
João Felpudo. 2.' edição. Tradução de Guilherme
de Almeida. São Paulo, Edições Melhoramentos, 1943. 24
pp.
Romance
BALDWIN FAITH -
Êste homem é meu. Tradução de Iolanda Vieira Martins.
São Paulo, Editora Universitária, —
s. d. 221
pp.
BARING, MAURICE —
Daphne Adeane. Romance.
(Coleção Fogos Cruzados 15).
Traduçãoi e
prefacio de Oscar Mendes. Rio de
Janeiro, Livraria
José
Olímpio Editora, —
s. d. 424+2
(n. nums).
BRONTÉ. CHARLOTTE -
Jane Eyre. Tradução do texto integral inglês,
por
^ R'° *
hneÍr°' P<>nfletti
Editores.'l943. 382tpÇã°
POLÍTICA
244 CULTURA
293
pp.
— de um Tradução de Godofredo
ABEL Horas de amor guerreiro.
HERMANT,
400+2 nums).
(n.
"A
— vem depois". Tradução de Godofredo Ran-
KELLY, felicidade
JUDITH
A. — 1943.
— Editora Civilização Brasileira S.
Rio de
gel. Janeiro
400+2 nums).
(n.
355+2 nums.)
(n.
SILVIO PEIXOTO
tempos atuais.
Continuaremos a
publicar nos números subseqüentes a síntese
tudiosos do assunto.
APONTAMENTOS
PARA A HISTÓRIA DO SEGUNDO REINADO
de tipografia — 1895 —
com 168 sem
•i indlcação páginas, índices nem
ilustrações.
publicano Nacional.
A PROCLAMAÇAO DA REPÚBLICA
Lauro Sodré
Compõe-se êsse
pequeno volume de uma separata feita Ministério
pelo da
Educação da tese n. 53, intitulada A Proclamação da República, apresentada
pelo
general Lauro Sodré ao 3.° Congresso de História Nacional, comemorativo ao
1. Centenário da Fundação do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Nin-
da dito.
o propaganda pròpriamente
A REPÚBLICA NO BRASIL
Silva
Jardim
baixo o alto.
para
Hipôlito da Silva
gravura.
e republicana.
quia propaganda
a de Antônio Bento
primira e lançou o nú-
posteriormente primeiro
O ADVENTO DA NO
REPÚBLICA BRASIL
3.°) As e descontentamento
queixas do exército 4.°) O descrédito a
que po-
lítica imperial lançou sobre a instituição monárquica.
Estudando as causas
preponderantes na formação do ambiente ao
próprio
advento da república, o conselheiro Ottoni apresenta como um dos responsáveis o
litar no Brasil.
wgUÊm ¦ ¦*' <
O ANTIGO REGIME
Suetônio
Afonso Celso
sem
gravuras.
na Monarquia".
"Cumpre
fazer à nação o mesmo o agricultor faz às terras de sua lavoura:
que
sementes."
"Não
"Tendo
i7.° em S. Paulo.
"A
No capítulo intitulado última sessão da Câmara na Monarquia", dá-nos o
ORIGENS REPUBLICANAS
Felício Buarquc
da Tarde Origens ¦
e tradições republicanas Causas da fundação da Repú-
Norte —- A -—
eleição de 31 de agosto de 1889 A armada e o exército nacional —
O e o exército como
povo os maiores contribuintes das aspirações nacionais
do **ayá '
O sebastianismo em ação As individualidades e os fatos históricos
Origem
da escravidão no Brasil e seu desenvolvimento —
Primeiros tratados
e leis relativos à abolição do elemento servil até 1831 — O bill Aberdeen e a lei
de 4 de setembro de 1850 — A lei de 28 de setembro e sua desvirtuação Acen-
tuação abolicionista de 1884-1885 - O Ministério Cotegipe e a reação escravista
' A decretação da lei de 13 de maio. —
Controvérsias -— Dualismo entre o Sul
e o Norte do Brasil — Considerações —
gerais A Inconfidência Mineira e Tira-
dentes a história —
perante Sua apoteose — Teófilo Ottoni e a estátua eqüestre
Confrontações
— A coleção de escritos no álbum oferecido a D. —
Pedro Es-
tudo sintético sobre o seu caráter de homem
particular e de homem -
público
Considerações finais.
PROCESSO DA MONARQUIA
BRASILEIRA
Anfrísio Fialho
1 volume de 218 —
páginas sem
gravuras.
S-end°
pròpriame"te um livro de
propaganda republicana, exerceu mani-
(ectr,
festa in?
influencia campanha
na a implantação
para da República
pela verrina a t-e
Pe-
dro II e combate ao advento do 3.° reinado. vernna
ADVENTO DA DITADURA
MILITAR NO BRASIL
~ ~
"" -
1
— "><»«• * «2
pâ-
°seu em "Mani-
duas
partes. Nja
,trabalh? primeira publica o
festo de Tenerife acerca da revolução de 15 de novembro,
pela primeira vez aoa-
recido no Comercio de Portugal", em 20 de dezembro de 1889. Na segunda, trans-
249
BIBLIOGRÁFICO DA REPÚBLICA
ROTEIRO
ao célebre manifesto,
feitas visconde de Maracajú
creve as duas contestações pelo
do conselheiro Cristiano
contestações, como também à
responde, não só a essas
e
da no Brasil.
volume intitulado O Advento República
Ottoni, constante do
B.
11 de de
na Câmara em junho
insere os dois discursos
Finalmente, pronunciados
de 7 de e o segundo protestando
apresentando o Ministério junho
1889, o
primeiro
"Viva
da Câmara, deputado
República" dado em recinto pelo
contra o a pleno
discurso vem
mesmo dia, ao terminar um que
Manuel, na%essão dêsse
padre João
assinalar o
da República. Cumpre-nos, entretanto, que
ao estudo da
proclamação
DA DOS ESTADOS
PARA A HISTÓRIA REPÚBLICA
APONTAMENTOS
UNIDOS DO BRASIL
M. E. de Campos Porto
-
— - 1 volume de 1020
— Rio de 1890 páginas
Imprensa Nacional Janeiro
nos acontecimentos.
tos tomaram parte
que
POTÊNCIA MILITAR
BRASIL.
Meira dc Vasconcelos
General Manuel
— — 1 volume de
— de 1942
Zélio Valverde Rio Janeiro
Livraria Editora
com uma só
190 gravura.
páginas,
o sentimento ci-
autor exaltar
— cm seu procura
Nesse livro de crônicas que
as folnas a o. que
entre
— destacaremos as compreendidas
vico e patriótico
salientando os papeis
advento da República,
resumidamente, do
tratam, embora
finali.ar com
Deodoro e Floriano, para
Benjamim Constant,
desempenhados por
DITATORIAL
IMPÉRIO E REPÚBLICA
Alberto de Carvalho
- - 1 volume de 270
- Capital Federal 1891 pá-
Imprensa MonfAlverne
D. Pedro II — A Isabel —
princesa e o conde D'Eu Senado Imperial —
Minis-
de — O 15 —
govêrno de novembro A do Partido
propaganda Republicano His-
—
tórico A ditadura e a sua desnecessidade — —
Os exílios A liberdade de im-
— A ditadura
prensa e D. Pedro de Alcântara — O espírito da ditadura — As fi-
Reforma — A República —
judiciária é republicana? Um
problema político
Conclusão.
jt ,
Demétrio Seixas
Embora conhecida,
pouco é uma obra de indiscutível valor.
PESQUISAS
E DEPOIMENTOS
Tobias Monteiro
sobretudo
p^cSSlZJfíSÍ
B, entretanto,
um trabalho bem elaborado e
que fornece detalhes interessantes,
dividido em
conspiração''—° 3«atro partes: A
Á" sedicão —^ Bi
müUaT
vista^conf^^fdta'^*0!^."2^01™60'0
C0^ende
0 vai
sua P^íodo que de
^rü%°deeCam^nas°^a^hamatdnCHm'r'ne'r0
^ales' até a Proclamação.
de outros mpos Além
assuntos
juntos, trata dn
da n
pnme.ra entrevista
que teve com Deodoro,
ROTEIRO
BIBLIOGRÁFICO
DA REPÚBLICA
251
MraM; ,scla„ce *
,
Silva
Jardim aa SSTdTisfc
%££
Çr°- militaf"',?
entrev'Stado
c o visconde de
Preto, Ouro
VesídLte^d^Mini^ér^1
q 3
0 último trono no continente
americano. De início fala nrU
Ouro FW j
"""'Ü d°S membl-°s
declarando de scu Ministério
não ter havfdo aZeno LZ
Isabe! oa do
consorte na indicação
dos PHnciPe
nomesEm PrjnCeSa
3 3 SUa
ritabilidade P°^tica diante da
em ir-
que se encontrava o PYrrrífr*
do da cora"
placência imperador
para c0m oVreputnt P ST"? 6
vcmbro, ° 'S d<
™ -
prtaâo KA^^aí£ta°'
Na "O
terceira
parte, denominada
panei de FfcriaW tvki
M°:ite''0>
nlndo trechos reü"
de várias declarações,
procura emprestar iL' 4nt H
ao desempenhado
papel
pelo marechal Floriano na
proclamaçâo TríST0
S5i55SE?S;
sição^eitTYôbre^oTprindpaifLtl^"10,^/^ ™ a expo-
feVeIa^s"
"i de Alb""
qaar®.; a.M™,fZg"
d'a
5"™»'2
MS"**#
^
*=* SS
rs ádS?
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rsçían % sr*
aa, da.ard*.pa„
„ ,„b„,„e topP,a,
^
"Palm^iràmCnÍ0
d° CntS° C0mand3nte
capitão do P^naiba,
de fragatáhJos^r^rios
o. *!W.s *
«3EWS
ÜT.t«.T&£!»
criíe°
e Z^V
qUí cu™inou com
renúncia de a
Deodoro e conseqüente ascendoJwL®
'comdeSh^S
q^U, ^"Pf^P^^Sadí
o"barão Síucena^Mcreve
-
—JS-J
ís^-sístra,
srksrs
a;»-.
PRIMEIRAS
UNHAS DA HISTÓRIA
DA
REPÚBLICA DOS ESTADOS
UNIDOS DO BRASIL
Tipografia
Rua do Carmo n. 41 —
Rio de Tanoim irgq 1 1 j
1 VOlUmc
279 ^e
páginas, sem índice, nem
gravuras. 1
-
mjzzzrs: •» *.
pri-
r«*«
erros janorama dos
do segundo reinado,
para entrar looo ""
em SC9U'da'
seo",^" I
na
£hTd
fase da
que é conscienciosamente P^Paganda,
relatada
por éle."
POLÍTICA
CULTURA
252
informações,
1 - MUAnanta nTinvol acervo de documentos,
»
*-s
t^sss.
a história republicana.
SÍt^.o£Í^ P-a
£meê;or
históricas
recordações
Brás do Amaral
índice, de 336
volume, com pá-
- 1921 - 1
- Porto
Tipografia Econômica
ginas.
entre as
nossa História,
de crônicas sôbre
Livro
"Os . ea
dia republicano
no
conservadores primeiro
Ginas 126 sob o titulo
"O detalhes, da deposição
trata, sem
de novembro", em que
24
fls 139 intitulada
,«Ml»*'
da Silva, po,
d» Baia. Goaçalve.
do
,ov«™do. marechal flora
Republica o
na da
1891. colocou presidência
novembro de que
Peixoto.
VULTOS E FATOS
Afonso Celso
- volume de 344
- Rio de 1 páginas,
Domingos Magalhães editor Janeiro
tratam de as-
inserta nos Apensos
Apenas cs três capítulos da
autor. parte
pelo
"2
apreciação do
de dezembro de 1889", é uma
O deles, intitulado
primeiro
na via-
a família imperial
uma ilustre dama acompanhou
diário redigido por que
no exílio, de
figura também no livro O imperador
de exílio. Êsse capítulo
gem
do visconde de Ouro
considerava digna a atitude
Celso como o
generalíssimo
da última vez
novembro, dando em seguida rápido instantâneo
Preto no dia 15 de
da E. F. C. do Brasil.
narração da última vez o viu na estação
com rápida que
trações.
nos de
Compõe-se êsse volume de duas séries de artigos
publicados jornais
"Gladstone",
a favor da
Pernambuco, a sob o de em 1884,
primeira pseudônimo
1890, federalista do
causa abolicionista, e a segunda em sentido
pugnando pelo
1889-1890-1891
Gustavd Moritz
Tipografia Thurmann - -
P. Alegre 1939 —
1.» volume saido
(único até
o momento) de 326
páginas, sem índice, nem
gravuras.
Represente "Correio
esse volume a coleção
de artigos autor
publicados pelo no
"Acontecimentos
™..Plov° • a epígrafe
políticos do Rio Grande do Sul, de
1889 a 1895 *
.
Trabalho de focaliza,
jornalista, com felicidade, os aspectos mais importantes
ressante contribuição a
para história republicana.
Nesse volume,
primeiro é o único saído até a
que data, o autor adianta
presente
o seu estudo até a deposição do marechal Deodoro.
A INSTRUÇÃO A
E REPÚBLICA
Primitivo Moacir
vuras, de 258
páginas.
vtncias '—
O Ensino no Congresso Nacional.
Constant.
% -
Magalhães — — —
J. S. Paulo 1930 1 volume com 567 sem índice
páginas,
e sem
gravuras.
lha de Curupaití na —
interna A crise ministerial de 1868 —
política A lei do ven-
tre livre — —
A abolição Uma visão do Brasil —
colonial O fim do segundo rei-
—
presidencialismo Consolidação do novo sistema econômico —
e financeiro Um
falso rebate de —
civismo As reações da mundial
guerra sobre o nosso sistema
econômico —
Os últimos resultados morais e econômicos do
presidencialismo.
Alcindo Guanabara
— — 1902 volume
Laemmert 6 Cia. Editores Rio de 1 de 517
Janeiro
A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
Oto Prazeres
"O
Emp. Ind. Edit. Norte" — Rio de 1922 volume
Janeiro 1 com 197
dessa natureza.
Sertório de Castro
DA PRIMEIRA A SEGUNDA
REPÚBLICA
Hastin[ilo de Moura
Leopoldo dc Freitas
índice, sem
gravuras.
"Figuras
Na segunda isto é, na intitulada
parte, políticas", faz es-
pequenos
Alvim — Pinheiro Machado. Kmbora resumidos, êsses estudos não deixam de ser
interessantes.
Frederico de S.
"Revista
Contém esse volume seis artigos na de Portugal" de
publicados dc-
FLOFIANO PEIXOTO
Sílvio Peixoto
-
Tip. do do Comércio — Rio dc — —
Jornal 1937 folheto de 25
Janeiro pá-
ginas.
República — da nomeação —
de um de seus ministros, Filipe Pereira do in-
João
sucessor.
"A
com ilustrações,
prefaciado Lauro Sodré.
por
Nesse volume,
primeiro é aliás o único os autores estudam a
que publicado,
Vitor de Brito
onde o autor aborda, ainda sem detalhes, a atuação êles exercida no Rio
que por
UNIDOS DO BRASIL
Felisbelo Freire
com 423 o 2.° na Tip. Moreira Máximo, Chagas & Cia. Rio de
páginas; Ja-
— com 314
páginas.
lução democrática do Brasil, assim como todos os fatos deram lugar à dissolu-
que
incontestável de o Govêrno
que Provisório obrou como fator da elaboração do
o da comissão nomeada
papel Govêrno confeccionar o
pelo para da Cons-
projeto
tituíção, a função da imprensa da capital e o vestígio deixado no direito constitu-
MARECHAL FLORIANO
Xavier Pinheiro
tamento do marechal -— —
político sua fé de ofício os discursos no
proferidos Se-
Vitorino, e senadores
pelos Quintino Bocaiúva e Leite Oiticica.
MONARQUIA E MONARQUISTAS
fé — Ânimos viris —
política Ò Partido Liberal e a República — Tradições mo-
— Passado, —
perniciosas e futuro Monarquia e República Abstenção
presente
NOTAS E APONTAMENTOS
Alfredo de Barros
"Jornal
Oficinas do do Brasil" — Rio de *—¦ 1895 — volume
Janeiro 1 sem
índice e com
gravuras. ^
livro suspeito.
Davi Carneiro *
como a República se tornara uma aspiração nacional desde 1789. Em seguida, trata
do Sul.
118.72» F. 17
CULTURA POLÍTICA
258
ao estudo do de conso-
como de capital importância período
rccomenda-se
parciais,
lidação republicana.
O ENC1LHAMENTO
de Taunay)
Heitor Malheiros (Visconde
1
—' 2 volumes» sendo o 1.* de
de Magalhães Editor Rio de Janeiro
Domingos
é apresentada em um só volume.
O IMPERADOR NO EXÍLIO
Afonso Celso
ser recebido como sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do Brasil. Fi-
polis. -
\ f > 1 * I
Euclides B. de Moura
PÁGINAS
DA VIDA POLÍTICA
Rodolfo Abreu
"Jornal
Tip. do
do Comércio" _
Ri0 de lanei rn ton t . ,
_ 1 volume de
paginas sem índice, 215
com um retrato do autor ~
Ser
tação como u™3
de contas de°s^vida^lmra^fre^outros''» .classificado Pr«"
ssss srs
POLÍTICA,
ECONOMIA
E FINANÇAS
Nilo Peçanha
Imprensa Nacional
Rio de Taneiro — 1Q99 j
V°Iume de 170
com índice e um pá9inas'
retrato do autor '
da Assembléia
Legislativa do Estado do Rio
Íniciati.va de Janeiro foram
reunidas 'e
em volume as conferências
proferidas por Nilo Peçanha em 1921 1922
sstí
JKSÍBSM8«-Ksiísr:
^regime^rTpubhMno8n^Brasn3"1
ser compulsados
Para ^'estuito da ^mpknteçâ^^o
PROBLEMAS
DE GOVÊRNO
Pandià Calôgeras
Barão de Ladário
Volume de 239
paginas, com ura
prólogo e um mapa de região das Missfies.
V°,Ume: "A
f°rmad,° arti9°s
P°r Publicados na Tribuna" do Rio
de líÜ ?Ue f
Mar,inha do último Gabinete do Império ataca acerba-
mJtJ r! ?' ? j 5 ?»
ÕeS' feit0
por Quintino Bocaiúva, ao tempo do Governo
Proísóriode l°889aS
POLÍTICA
CULTURA
recordações
de Araújo Maia
Acistides
- 1902 -
- Belo Horizonte
de Minas Gerais
Imprensa Oficial
Impresso na
trabalhos em
uma série de publicados
Araújo Maia
nesse volume
Enfeixa
a 18 de
de republicana pronunciada
e uma conferência propaganda
vários jornais
em Ouro Preto.
de 1888,
novembro
destacando-se os re-
esses trabalhos,
os assuntos abordados por
Diversos são
defende, exaltando a
do novo regime, que
e consolidação
ferentes à propaganda
de Floriano Peixoto.
figura
REMINISCÊNC1AS
Padre Manuel
João
sem
ginas, gravuras.
no
uma série de artigos publicados
Manuel nesse volume
Reúne o João
padre
"Correio na sessão de
insere seu discurso, proferido
Amparense." Na introdução
o celebre Viva a
Deputados, deu
1889 da Câmara dos quando
11 de iunho de
Manuel a
sistemàticamente, o João perde
à República. Nestes, padre
referentes
investir contra os
em um ministro de Deus,
se deve desejar para
serenidade, que
vezes, chegam ao insulto.
com ataques violentos que, por
republicanos
paredros
digna de ré.
capaz de oferecer contribuição
Não nos um livro
parece
DE UM RABULA CRIMINALISTA
REM1N1SCÊNCIAS
Evaristo de Morais
com índice.
s$m gravuras,
feitas ele
narra as defesas por
Obra em o célebre criminalista principais
que
dezembro de 1916,
estréia, em outubro de 1894, até
no tribunal do desde sua
júri,
a de 92, sô-
à consolidação do regime republicano: págs.
se referem a fatos ligados
— a de 231,
de Morais, em 5 de novembro de 1897 págs.
bre o atentado a Prudente
—» — 1943
Imprensa Nacional Rio de Janeiro