5 Ferramentas de Design Thinking - Valkiria IntelIgencia

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VALKIRIA PROJETOS DE DESIGN DESIGN DROPS

DESIGN / MINDSET

5 Ferramentas de Design
Thinking: fase de descoberta
Separamos aqui uma lista com 5 ferramentas de Design Thinking para você utilizar na
fase de descoberta. Quando entendemos as pessoas para quem estamos projetando,
encontramos soluções mais inovadoras e relevantes. O momento de descoberta é o
momento de pesquisar, de se conectar com os desejos, motivações e necessidades das
pessoas para coletarmos inspirações relevantes ao projeto.

#01 Interview / Entrevista em profundidade

A entrevista em profundidade é uma das ferramentas mais difundidas, sendo, então,


uma forma poderosa de conhecer profundamente as pessoas. Inicia-se com um
recrutamento em relação a quem entrevistar. Essa pessoa pode ser um usuário extremo,
alguém que usa todos os dias ou alguém que raramente usa o produto/serviço em
análise.

A forma predominante de entrevista é presencial e individual. Além de entrevistar as


pessoas para as quais você está projetando, essa técnica também deve ser utilizada
para entender a visão de especialistas. AJnal, esse público pode fornecer ao projeto
para entender a visão de especialistas. AJnal, esse público pode fornecer ao projeto
informações técnicas importantes e decisivas para o desaJo.

Como fazer?

Escolha algum local público agradável ou em um lugar em que o entrevistado se sinta


confortável (casa/trabalho). É interessante você enxergar o ambiente em que a pessoa
está rodeada. Deixe a pessoa entrevistada confortável, contextualize a sua pesquisa e
durante a conversa entenda mais sobre a história dessa pessoa. Para o Design Thinking,
indica-se que seja uma pesquisa semi estruturada. A ideia é ser um bate papo. Dessa
forma, existe um roteiro separado por tópicos principais para guiar o que você deseja
descobrir. Separar os tópicos principais em cards pode ajudar.

Você pode estar com outra pessoa da equipe para cuidar do tempo, da gravação e de
outros pontos necessários. É importante gravar a entrevista, assim, você Jca com o
registro e pode escutar novamente. Isso deve ser conversado antes e você tem que ter a
permissão do entrevistado. Logo após a entrevista, você pode escrever os principais
insights e pontos chaves para você se lembrar futuramente.

Existe a possibilidade de oferecer uma contribuição Jnanceira/presente ao Jnal. Esse


ponto Jca a critério do entrevistado/empresa encontrar o formato que lhe satisfaça.

#02 Shadowing / Sombra

Nessa ferramenta você deve observar cuidadosamente as situações da vida real de uma
pessoa por um período de tempo deJnido. É sobre passar várias horas ou dias
observando determinadas pessoas para buscar compreender o que elas estão fazendo e
por quê. O principal benefício dessa atividade é entender e conhecer como as pessoas
se comportam dentro de um determinado contexto. Existe um trabalho importante
prévio de triagem para identiJcar as pessoas para se acompanhar.

Esse método é importante pois nem sempre o que as pessoas falam é o que elas
realmente fazem. Esse tipo de atividade pode ser realizada de maneira bem natural e
sem interferência do investigador; também pode ser deJnida uma tarefa e o pesquisador
Jca observando o que está sendo realizado; assim como pode ser participativo – o
pesquisador se envolve ativamente na atividade observada para obter uma perspectiva
em primeira mão.

#03 Day in the life / Um dia na vida

Um dia na vida é um tipo de estudo etnográJco em que o pesquisador acompanha e


observa um usuário durante um dia típico. O que se busca é observar e registrar as
situações vivenciadas para criar uma imagem realista do que acontece na sua rotina.
Pode ser necessário repetir por vários dias a experiência e, assim, obter uma perspectiva
equilibrada.

Os dados coletados durante essa pesquisa podem ser utilizados, posteriormente, na


construção de personas. Aqui, também pode existir uma divergência entre o que o
usuário diz que faz em um dia e o que realmente faz. Por isso, essa ferramenta se
mostra bem importante e rica.

#04 Service safari


Essa é a ferramenta utilizada para conhecer um determinado serviço. Os pesquisadores
vão in loco experimentar o serviço em questão como se fosse um usuário convencional.
Aqui é interessante identiJcar o que contribui para uma boa experiência. Essa atividade
ajuda a equipe a ter uma compreensão rica sobre o serviço e também a identiJcar como
esses serviços agregam valor aos clientes e quais são os principais pontos de contato.
Cada participante do Service Safari deve registrar a sua experiência por escrito, por foto
e vídeo. É interessante coletar materiais com o qual nos deparamos durante a
experiência, exemplo: recibos, folhetos, cartões.

Entregáveis:

Um service safari pode gerar um material escrito sobre a experiência com fotos,
desenhos e vídeos. O mais importante nesse processo é a experiência em si para que os
principais pontos de contato possam ser considerados. Com isso, identiJcamos as
lacunas e as oportunidades.

#05 User journey mapping / Mapa de jornada do


usuário

Um mapa de jornada do usuário é uma representação visual da jornada de uma pessoa


por meio de um serviço, mostrando todas as interações. Isso nos permite: identiJcar os
principais elementos de um serviço; ver quais partes do serviço funcionam para o
usuário (momentos mágicos) e quais partes precisam ser aprimoradas (pontos
problemáticos); compreender as relações entre os elementos ao longo da jornada; Criar
empatia com diferentes tipos de usuários.
Como fazer?

O Mapeamento de jornada do usuário baseia-se nos resultados de métodos de pesquisa


de design, como observação ou service safari. Essa ferramenta é baseada em
experiências reais do usuário, em vez de uma noção abstrata de como o serviço
funciona.

Mapeie o progresso de um usuário por meio do serviço. Comece com o momento em


que ele toma conhecimento do serviço até o momento em que ele deixa de usar o
mesmo. Ao fazer isso, as diferentes atividades da jornada do usuário são identiJcadas,
com tarefas relacionadas agrupadas, como: “inscrição” ou “pagamento”.

Entregáveis:

O resultado disso é um mapa visual ou um diagrama, Nessa representação são


identiJcados os principais estágios, pontos de contato e componentes que compõem a
experiência de serviço de um usuário. Para enriquecer o material, é possível acrescentar
fotograJas, ilustrações e citações.

Conclusão

Em todas as atividades citadas é importante que se adote uma postura empática. Isso
se refere a buscar entender seus comportamentos e decisões; identiJcar o que a pessoa
está sentindo e reconhecer as suas emoções. A empatia é o primeiro e principal pilar do
Design Thinking pois é preciso entender a sua perspectiva para pensar em algo que ele
Design Thinking pois é preciso entender a sua perspectiva para pensar em algo que ele
de fato precise.

Por isso, não deixe de aproveitar todas essas informações que um processo de
descoberta pode trazer. Lembre-se a pesquisa gera insights importantes.

E, a minha dica é: comece já!

Essas são as principais ferramentas para serem utilizadas na etapa de descoberta. O


processo de Design Thinking pode utilizar muitas outras ferramentas como essas que
selecionamos a cima.

Antes de mais nada, espero que essas ferramentas de Design Thinking possam te ajuda
em seus projetos futuros! Se você quiser se aprofundar mais sobre o tema, no nosso
blog, você pode acessar mais informações aqui. Além disso, a Ideo é a empresa que
popularizou e difundiu o termo Design Thinking e você pode aprender muito com eles
também. Veja mais aqui.

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