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Direto ao Ponto: Criando produtos de forma enxuta
Direto ao Ponto: Criando produtos de forma enxuta
Direto ao Ponto: Criando produtos de forma enxuta
E-book210 páginas1 hora

Direto ao Ponto: Criando produtos de forma enxuta

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Sobre este e-book

Ao trabalhar em um projeto, você não quer desperdiçar tempo, dinheiro, nem esforço construindo um produto que não vai atender às suas expectativas ou de seu cliente. Para isso, é preciso validar as hipóteses de negócio e viabilizar possíveis passos de criação com o time todo.

Neste livro, Paulo Caroli compartilha a receita da técnica Direto ao Ponto: uma sequência de atividades rápidas e efetivas para entender e planejar a criação de produtos enxutos, baseadas no conceito de produto mínimo viável.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento7 de ago. de 2015
ISBN9788555190865
Direto ao Ponto: Criando produtos de forma enxuta

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    Direto ao Ponto - Paulo Caroli

    Como ler este livro

    Do começo ao fim! Este é um livro curto e prático. Conforme o próprio título diz: Direto ao Ponto. Logo, você o deve ler todo, e na sequência.

    O livro está estruturado em três partes: contexto, receita e apêndices.

    Parte I ─ Contexto

    O contexto é formado pelo prefácio e pelos capítulos Produto mínimo viável e Inception Enxuta.

    O prefácio fornece o contexto sobre as influências que me levaram a escrever este livro. É muito importante tê-lo em mente para compreender a minha visão sobre o assunto.

    O livro se baseia no conceito de MVP, em inglês Minimum Viable Product. O capítulo Produto mínimo viável apresenta tal ideia com o seu histórico e a minha visão sobre o tema, bem como a evolução de produtos enxutos.

    O capítulo de Inception Enxuta explica em detalhes o formato de workshop colaborativo que vai ajudá-lo a entender, alinhar e planejar o produto enxuto a ser construído. Talvez seja o início de um projeto ágil em uma grande corporação, ou o alinhamento sobre o que construir em uma pequena start-up. O estilo colaborativo e dinâmico da Inception Enxuta é o segredo do chef desta receita.

    Parte II ─ Receita

    Direto ao Ponto é uma receita, uma sequência de atividades colaborativas e dinâmicas que gerarão o canvas MVP, uma representação visual do plano de criação e evolução do produto enxuto. Todos os passos desta receita estão detalhados seguindo a ordem dos capítulos, começando pelo capítulo 3 ─ O produto e terminando no capítulo 8 ─ Calculando esforço, tempo e custo.

    Parte III ─ Apêndices

    Um livro com título Direto ao Ponto obriga o autor a fazer uso do apêndice. Considero todo o conteúdo do livro essencial, entretanto ficou no apêndice o que foi acrescentado com o tempo, baseado no feedback dos leitores.

    Apêndice A traz um exemplo real do entendimento e planejamento de um produto enxuto a partir da receita Direto ao Ponto aplicada em uma Inception superenxuta: realizada em apenas seis horas! Alguns leitores me relataram que primeiro leram este apêndice (disponível no meu blog e na revista InfoQ) e depois leram o livro a partir do início.

    Os apêndices B, C, D e E fornecem, respectivamente, o glossário dos termos do livro, uma classificação sobre os níveis de competência do facilitador, um detalhamento sobre a agenda burn-up, e algumas atividades quebra-gelo.

    Boa leitura e seja bem-vindo ao grupo dos facilitadores Direto ao Ponto.

    Prefácio

    Neste livro, compartilho uma receita: uma sequência de atividades rápidas e efetivas para entender e planejar a criação de produtos enxutos, baseadas no conceito de produto mínimo viável (em inglês, Minimum Viable Product ─ MVP).

    Venho utilizando e compartilhando-a desde 2010 e percebi que, quanto mais o fazia, mais pessoas interessavam-se pelo assunto e retribuíam, compartilhando os seus resultados. O desfecho é este livro, que agora está fundamentado na experiência prática de muitas empresas (de startups a grandes corporações) e pessoas interessadas em criar e evoluir produtos de forma enxuta.

    Com o sucesso de tal receita, resolvi parar e refletir sobre o caminho que me levou a criá-la e, consequentemente, conceber este livro. Olhando para minha própria linha de tempo profissional (de 2000 até 2015), destaquei os três principais movimentos que julgo terem influenciado na criação de ambos: Lean startup, métodos ágeis e design thinking.

    De 2000 a 2007, vivi no Vale de Silício, na Califórnia (Estados Unidos), trabalhei em seis diferentes startups, e tive contato com inúmeras pessoas de várias outras. Nessa época, senti na pele o longo ciclo para criação de produtos, mesmo nas startups, e esse sentimento acabou afastando-me delas. Virei consultor e passei a trafegar por grandes corporações. Todavia, segui como expectador e torcedor do movimento Lean startup, o qual culminou com Eric Ries publicando seu incrível livro, The Lean Startup, em 2010.

    Desde 2000, tenho utilizado (e abusado) de metodologias ágeis. A minha primeira sessão em uma conferência internacional foi na Object-Oriented Programming, Systems, Languages & Applications 2000 (OOPSLA), na qual apresentei o resultado de minha tese de mestrado sobre Orientação a Objetos e design patterns. Lá, tietei Kent Beck por admirá-lo na questão de design patterns e acabei comprando seu livro recém-lançado, eXtreme Programming explained. Assim, deu-se início um caminho sem volta: estava exposto e infectado pela primeira de muitas metodologias ágeis.

    Em 2006, entrei na ThoughtWorks e fui apresentado a brilhantes agilistas (Martin Fowler, Jez Humble, Jim Highsmith, dentre vários outros). Lá, usei e divaguei sobre metodologias ágeis, como: Lean, Scrum, Kanban, continuous delivery etc. Depois de alguns anos aplicando métodos ágeis, meu entendimento foi além de práticas e ferramentas ─ princípios e valores começaram a ser naturais a mim.

    Fui pela primeira vez apresentado para design thinking vários anos atrás, por Jeff Patton, e foi na ThoughtWorks que tive a oportunidade de trabalhar com ele. Fiquei impressionado com sua habilidade de conduzir reuniões e atividades colaborativas e visuais. Aprendi e utilizei atividades sobre personas, jornadas de usuários e mapeamento de história. Hoje, entendo que fui influenciado e segui utilizando ideias e práticas que foram denominadas design thinking. Isso explica (e muito) o estilo colaborativo e visual que adotei como ferramental básico em meu trabalho, que fica evidenciado neste livro.

    Agradecimentos

    Gostaria de expressar o meu muito obrigado a todos que leram as primeiras versões do e-book e forneceram valiosos feedbacks. Vocês participaram ativamente deste projeto colaborativo e de melhoria contínua. A nossa experiência coletiva gerou um resultado muito melhor e mais fundamentado do que a minha isolada.

    Muito obrigado a TC Caetano, coautor do livro FunRetrospectives. Nesse trabalho, TC foi também

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