Slides 4 Bernardete NP1

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 23

Pesquisa social:

teoria, método e
criatividade
MINAYO, M. C. S. (org.). Pesquisa social: teoria,
método e criatividade. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.
1

Ciência

Cientificidade
Preocupação do homo sapiens com o
1

conhecimento da realidade: tribos primitivas,


religião, filosofia.

Arte e poesia: desvendar o inconsciente.

A ciência é mais uma expressão dessa busca.

No ocidente, a ciência é hegemônica na


construção da realidade.
R E N A S C I M E N T O

O campo científico é permeado por conflitos e


contradições.

A cientificidade não pode ser reduzida a uma


forma de conhecer, pois:

*Enquanto seres humanos, somos subjetivos,


*Na objetivação descaracteriza-se a subjetivação.
1
Até a Física Quântica está se
1

questionando. Não aceita a


verdade absoluta.

A história da ciência é relativa.

Qualquer conhecimento é
aproximado, é construído.
O objeto das Ciências Sociais é histórico:
1

 Cada sociedade humana existe e se constrói


em um determinado espaço e se organiza de
forma particular.
 Todas as sociedades humanas que vivenciam
a mesma época histórica têm traços comuns.
 As sociedades vivem o presente marcado por
seu passado e é assim que constroem seu
futuro.
1

O objeto das Ciências Sociais é essencialmente


qualitativo.

A realidade é dinâmica e este dinamismo, esta


“vida”, é mais rica que qualquer teoria. A teoria
é estática.
1

Conceito de metodologia
de pesquisa
A metodologia inclui, simultaneamente:
1

A teoria da abordagem (o método),

Os instrumentos de operacionalização do


conhecimento (as técnicas),

A criatividade do pesquisador (sua


capacidade, sensibilidade e experiência)
“O Método é a alma da teoria”.
11

Para Thomas Kuhn (1978):

Paradigma: conjunto de crenças, visões de


mundo e de processos de trabalho em pesquisa
consagrados, reconhecidos e legitimados pela
comunidade científica.

O progresso da ciência se faz pela quebra dos


paradigmas, discussão das teorias e dos
métodos.
1
1

Teorias
Teorias: grego theorein = ver.
1

A teoria vem para explicar ou compreender um


fenômeno.
A teoria é um discurso abstrato da realidade.
Várias teorias competem entre si para explicar
uma questão.
Para problemas novos, existem as teorias
exploratórias.

1
1

Nenhuma teoria é capaz de explicar todos os


fenômenos porque:

 A realidade não é transparente e é sempre


mais rica do que o olhar do pesquisador.

 A prática científica não pergunta sobre tudo,


mas, sim, sobre um determinado aspecto da
realidade.

1
1

Conceitos
1

Conceitos são vocábulos carregados de sentido,


em torno dos quais existe muita história e muita
ação social. São delimitadores.

São valorativos: a que corrente os conceitos


adotados estão filiados.
São pragmáticos: capacidade de serem operativos
para descrever e interpretar a realidade.
São comunicativos: claros para serem entendidos.
1

Pesquisa qualitativa
Nas Ciências Sociais, a pesquisa qualitativa se
1

ocupa com um nível de realidade que não pode


ou não deveria ser quantificado.

O ser humano se distingue não só por agir, mas


por pensar sobre o que faz e por interpretar
suas ações.
Preconceito: As pesquisas quantitativas são
1

“objetivas e científicas” e as qualitativas


“subjetivas e impressionistas”.
A diferença é de natureza, não hierárquica.
A abordagem qualitativa se aprofunda no
mundo dos significados.
Os dois tipos de abordagem não são
incompatíveis. Entre eles há uma oposição
complementar.
Positivismo,
1

Objetividade,
Compreensivismo,
Marxismo
Positivismo: Utilização da filosofia e dos
1

conceitos matemáticos para a explicação da


realidade.
Objetividade: Defesa do método quantitativo
para a explicação da realidade.
Compreensivismo: Compreensão da realidade
humana vivida socialmente. Oposição ao
positivismo. Propõe a subjetividade.
Marxismo: Propõe a abordagem dialética que
teoricamente faria um desempate entre o
positivismo e o compreensivismo.
1

Ciclo da pesquisa
qualitativa
Etapas do trabalho científico em pesquisa
1

qualitativa

Fase exploratória: Definir e delimitar o objeto,


desenvolvê-lo teórica e metodologicamente,
hipóteses, etc.
Trabalho de campo: Levar para a prática empírica:
observação, questionário, documentos etc. É a
fase central.
Análise do material empírico e documental:
Compreender, interpretar os dados empíricos.
1

Obrigada pela
presença!

Você também pode gostar