Manual Do Aluno 2020

MBA
GESTÃO EM SAÚDE
Manual do Aluno
ESPECIALIZAÇÃO MBA EM GESTÃO DA SAÚDE NA MODALIDADE
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - EAD
Reitor
Prof. Me. João Batista Gomes de Lima
Pró-Reitor Acadêmico
Profa. Dra. Margareth Zabeu Pedroso
Pró-Reitor Administrativo
Pe. Anísio Baldessin
Coordenador Geral de Pós-Graduação Lato Sensu

Prof. Dr. Claudio Colucci
Coordenadora do Curso
Profa. Dra. Claudia Raffa
2
MISSÃO
Promover o desenvolvimento do ser humano por meio da educação e da saúde,
segundo os valores camilianos.
COMPROMISSO
Educar para promover a saúde é um meio de desenvolver a sociedade e de
minimizar a desigualdade entre as pessoas.
De acordo com a Filosofia Acadêmica Camiliana, o conceito de saúde exige uma

abordagem vinculada à noção de "bem-estar" do ser humano integral.
O Centro Universitário São Camilo coopera positivamente para a saúde,

enquanto bem-estar do meio social no qual está inserido, contribuindo para
formar pessoas que assim o concebam, e, de acordo com isso, trabalhar.
3
Sumário
Conversa Inicial ��5
Matriz Curricular��7
Certificado de Conclusão��10
Dados Cadastrais��10
Disposições Gerais��11
Canais de Atendimento��11
Plano de Disciplinas��12
Considerações finais ��43
4
Conversa Inicial
Prezado (a) Aluno (a),
Seja bem-vindo (a) ao curso de MBA em Gestão da Saúde!
É com satisfação que lhe entregamos o MANUAL DO ALUNO. Nele você encontrará
orientações sobre todos os processos ligados ao seu curso.
Estamos certos de que o conhecimento deste documento dará a você uma visão
mais clara de todas as normas e procedimentos que regulam o curso, bem como
permitirá que tenha um acesso mais fácil a todos os serviços e oportunidades
que oferecemos.
O MBA em Gestão de Saúde on-line conta com uma equipe estruturada para
a coordenação das atividades acadêmicas e operacionais. Sinta-se à vontade
para acessar os canais de atendimento, mencionados a seguir, para tirar suas
dúvidas e contribuir para o desenvolvimento e aperfeiçoamento dos nossos
serviços.
Desejamos um ótimo período de estudos. Esteja certo (a) de que vamos trabalhar
com empenho para que você tenha a certeza de que fez a melhor escolha.
Coordenação do MBA em Gestão de Saúde EaD
Profª Dra. Claudia Raffa Galvão
5
Doutora em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas. Graduação em
Administração, mestrado em Administração. Tese de Doutorado sobre Gestão de Leitos
Hospitalares. Membro do Conselho das Organizações Sociais de Saúde da Cruzada Bandeirante.
INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O CURSO
Objetivo Geral
Promover, por meio da oferta de conteúdos atuais e atividades práticas,
a capacitação profissional com vistas ao entendimento e à compreensão dos
sistemas de saúde, sua composição, suas interfaces e suas particularidades, de modo
a promover uma formação sólida e capaz de preparar o aluno para atuar como
gestor de organizações de saúde.
Objetivos Específicos
√ Oferecer, ao aluno, conhecimentos básicos e específicos essenciais
à formação do Gestão Hospitalar;
√ Capacitar profissionais para o exercício pleno das funções de gestor hospitalar

e em outras organizações do setor de saúde, especialmente preparado para
atuar em um mercado competitivo;
√ Promover formação profissional fundamentada em base técnico-científica,

considerando a dinâmica do ambiente socioeconômico;
√ Desenvolver, no aluno, a capacidade de entendimento do hospital e de

outras organizações do setor de saúde como um todo sistêmico e integrado,
considerando o objetivo organizacional;
√ Estimular a capacidade de autoaprendizagem, formando profissionais

comprometidos com a atualização constante de suas competências
e habilidades;
√ Oferecer, ao aluno, uma orientação quanto ao desenvolvimento de

projetos, a fim de que esteja apto a desenvolver trabalhos para aplicações
em hospitais e outras organizações do setor de saúde.
6
Importante
Ao término do curso, o profissional deverá estar capacitado para atuar

como gestor em instituições de saúde tais como:
√ Hospitais Públicos e Privados;
√ Clínicas Médicas;
√ Serviços de Apoio à Diagnose e Terapia;
√ Laboratórios de Análises Clínicas e Citopatologia;
√ Consultórios particulares de Medicina e Odontologia;
√ Entre outros.
Matriz Curricular
Com o objetivo de melhor ajustar o curso as demandas dos profissionais do

mercado de saúde, a matriz curricular foi distribuída em quatro módulos, com
carga horária de 96 horas cada: módulo: A – Sistema, Mercado e Gestão em
Saúde; módulo B – Indivíduos, Processos e Qualidade; módulo C – Gestão de
Operações em Saúde; módulo D – Negócios em Saúde.
7
SEGUE A DESCRIÇÃO DOS MÓDULOS:
O módulo A – Sistema, Mercado e Gestão em Saúde – é composto por três

disciplinas cujo objetivo é apresentar o Sistema de Saúde Brasileiro, sua
estrutura, funcionamento e as interfaces; destaca a importância do estudo
da Epidemiologia como elemento norteador das políticas públicas de saúde,
apresenta as organizações de saúde inseridas neste contexto e quais as ações
necessárias para melhor adequação as mudanças observadas neste ambiente.
A carga horária deste módulo é de 96 horas.
O módulo B – Indivíduos Processos e Qualidade – é composto por três disciplinas,

as quais apresentarão desde a importância da gestão de pessoas no contexto
das organizações de saúde, passando pelas principais abordagens e práticas da
qualidade assistencial como diferencial no ambiente da saúde, seus benefícios
e sua contribuição para uma assistência mais segura; até a hospitalidade
e humanização como diferencial competitivo de inúmeros serviços de saúde.
O módulo C – Gestão de Operações em Saúde – abordará os aspectos do

relacionamento da organização com o mercado, as práticas voltadas para
a identificação e fidelização do cliente da saúde; a função da tecnologia da
informação permeando os processos e operações e, as Finanças Corporativas,
cujo conteúdo se propõe a apresentar a importância das análises e controles
financeiros como forma de garantir a perenidade das organizações de saúde.
O módulo D – Negócios em Saúde – a proposta deste módulo engloba entre outras

a disciplina de Governança Corporativa e apresenta o modelo de gerenciamento
das organizações, envolvendo os relacionamentos entre diretores, sócios,
conselho administrativo, entidades de fiscalização e controle; inclui também
disciplina que discute aspectos legais e éticos, assim como questões ligadas
ao empreendedorismo e inovaçaõ na área da saúde, tanto para a criação de
novos serviços como para o aprimoramento dos já oferecidos. Insere também,
a disciplina de Projeto de Empreendedorismo e Inovação. A carga horária deste
módulo é de 96 horas.
O curso prevê a entrada de novos alunos nos módulos A, B e C. No módulo

D não será permitido o ingresso de novos alunos por considerarmos que os
conhecimentos desenvolvidos nos módulos anteriores são indispensáveis para
o melhor aproveitamento dos conteúdos ofertados anteriormente.
8
Matriz Curricular
Módulo A – SISTEMA, MERCADO E GESTÃO EM SAÚDE

Sistemas, Políticas e Mercado da Saúde 32
Gestão de Organizações da Saúde 32
Epidemiologia Gerencial e Bioestatística 32
Módulo B – INDIVÍDUOS, PROCESSOS E QUALIDADE
Pessoas, Equipes e Organizações 32
Qualidade e Segurança nos Processos de Saúde 32
Hospitalidade, Humanização e Hotelaria em Saúde 32
Módulo C – GESTÃO DE OPERAÇÕES EM SAÚDE
Gestão de Marketing e Relacionamento Empresarial 32
Operações eTecnologia em Saúde 32
Finanças Corporativas 32
Módulo D – NEGÓCIOS EM SAÚDE
Governança Corporativa e Ética empresarial 32
Empreendedorismo e Inovação na Saúde 32
Projeto de Empreendedorismo e Inovação 32
Total de horas/aula 384
Quadro 1: Matriz Curricular
Metodologia de Avaliação
As avaliações acontecem ao longo do desenvolvimento de cada disciplina

e contemplam diversos instrumentos, a fim de acompanhar o aluno em todo
o processo de construção do conhecimento, a saber:
Atividade Participação Qtde. Valor Total

Atividade
Entregar atividade dissertativa
individual 02 2,0 4,0
proposta pelo docente
dissertativa
Atividade
Responder questões de múltipla
individual 02 0,5 1,0
escolha
múltipla escolha
Fórum de Participar ativamente e responder
02 1,0 2,0
discussão as questões propostas no fórum
Entregar a atividade proposta
Atividade final 01 3,0 3,0
pelo docente.
Pontuação total da disciplina 10,0
Quadro: 2 Atividades avaliativas
9
Importante
O Manual de Normalização de Trabalhos Acadêmicos 5ª edição - 2019

está disponível em: https://portal.saocamilo-sp.br/biblioteca/
pdf/Manual%20de%20Normaliza%C3%A7%C3%A3o%20de%20
Trabalhos%20Acad%C3%AAmicos%202019.pdf. 02 de Janeiro, 2020.
Caso o aluno não consiga atingir a média 7,0 nas atividades propostas ao longo
da disciplina, conforme demostrado no quadro 2, terá direito a realizar uma
atividade de reposição. Esta atividade deverá ser realizada individualmente e
contemplará todos os assuntos abordados na disciplina. Sendo disponibilizado
ao aluno, no ambiente virtual de aprendizagem - AVA, após o fechamento das
médias.
Caso o aluno seja reprovado deverá solicitar reposição da disciplina por meio
dos canais de atendimento, responsabilizando-se pelos custos.
Certificado de Conclusão
O Certificado de Conclusão de Curso somente será expedido após a conclusão

de todos os componentes curriculares.
O aluno terá 36 (trinta e seis) meses, contados da data de ingresso no curso,

para conclusão de toda e qualquer obrigação acadêmica, atividades em retardo,
arcando com o ônus referente às mesmas. Tal prazo também contempla
eventuais períodos de afastamentos médicos.
Dados Cadastrais
É extremamente importante que o aluno mantenha seus dados cadastrais

atualizados. Qualquer comunicação com aluno será feita via e-mail pessoal,
logo, é importantíssimo manter o e-mail sempre atualizado, assim como
o endereço de correspondência e telefones.
10
Disposições Gerais
Boletos de Pagamento
O boleto poderá ser emitido através do Portal Acadêmico, com seu login
e senha (mesmo do Ambiente Virtual de Aprendizagem), no link: http://
portaluniversitario.saocamilo.br/Corpore.Net/Login.aspx.
Canais de Atendimento
Central de Atendimento ao Aluno - Pessoalmente
Telefone – 0300-0178585
E mail – [email protected]
Coordenação de Curso
E-mail – [email protected]
Essas são as orientações gerais que poderão ajudar você a realizar um curso
de qualidade.
Lembre-se que estamos dispostos a ajudar você sempre que precisar.
11
Plano de Disciplinas
A seguir são apresentadas as disciplinas que fazem parte do curso. Para sua
elaboração, foram analisados os aspectos teóricos, a relevância dos conteúdos
e as referências bibliográficas.
É possível observar que muitas bibliografias não obedecem ao preceito temporal

– publicação com no máximo cinco anos, entretanto todas as obras citadas foram
apontadas como essenciais para a adequada formação dos alunos. Ressalta-
se, entretanto, que na maioria dos casos essas obras também não atendem
ao período de publicação inferior a cinco anos.
Nome da Disciplina Carga horária

Sistemas, Políticas e Mercado de Saúde 32 h/aula
Ementa
A disciplina apresenta os conceitos da estrutura organizacional, mecanismos
de gestão e regulatórios do SUS. Aborda os aspectos legais e práticos, o modo
de financiamento da saúde pública e privada no Brasil.
Objetivo Geral
Oferecer referencial sobre a composição dos sistemas de saúde pública
e suplementar, sua organização, estrutura e atores envolvidos, além de
apresentar os dispositivos que afetam a gestão do cuidado, das redes
assistenciais, visando ampliar o acesso, qualidade, humanização no cuidado
e na gestão da saúde.
12
• Apresentar o Sistema Único de Saúde (SUS) e o Sistema de Saúde
Suplementar;
• Contextualizar as suas organizações, estruturas, provedores e fontes de

financiamento;
• Problematizar aspectos como acesso, redes assistenciais, regulação,

regionalização e linhas de cuidado.
Conteúdo Programático
• Sistema de saúde brasileiro – constituição e reforma sanitária brasileira;
• Sistema Único de Saúde (SUS): estrutura, integração, organização, políticas,

redes de assistência, níveis de atenção e fontes de financiamento;
• Diretrizes Constitucionais;
• Desigualdades no uso e acesso aos serviços, oferta e demanda;
• Sistema de Saúde Complementar: estrutura, organização, serviços e forma

de financiamento;
• Interface e complementação entres os sistemas público e privado;
• Hospitais brasileiros: origem, organização, instituições de maior relevância

p/ o sistema de saúde.
Metodologia de Ensino
• Vídeoaulas teóricas disponibilizadas no Ambiente Virtual de Aprendizagem
(AVA);
• Material didático específico direcionadoao conteúdo de cada módulo da

disciplina;
• Material de apoio;
• Resolução de exercícios e problemas;
• Fóruns de discussão do conteúdo acadêmico;
• Orientação para elaboração das atividades via material de comunicação

do AVA.
13
• Participação em fóruns de discussão;
• Entrega de atividades individuais.
Referências
Bibliografia básica
MENDES, Eugênio Vilaça. As redes de atenção à saúde. Ciênc. Saúde Coletiva,

Rio de Janeiro, v. 15, n. 5, p. 2297-2305, Ago. 2010. Disponível em: http://www.
scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232010000500005&lng
=en&nrm=iso. Acesso em: 02 de jan, 2020.
SANTOS, I. S. O Mix público-privado no sistema de saúde brasileiro: elementos

para a regulação da cobertura duplicada. 2009. 186f. Tese (Doutorado) Escola
Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca. Ministério da Saúde, Fundação
Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2016. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.
br/bvs/publicacoes/premio2010/doutorado/trabalho_isabelassantosantos_
mh_d.pdf. Acesso em: 02 de jan, 2020.
SANTOS, N. R.; AMARANTE, R. D. C. (Orgs.). 2012. Gestão pública e relação

público privado na saúde. Disponível em: http://cebes.org.br/biblioteca/
gestao-publica-e-relacao-publico-privado-na-saude/. Acesso em: 02 de jan,
2020.
Bibliografia complementar
BADUY, R. S.; FEUERWERKER, L. C. M.; ZUCOLI, M.; BORIAN, J. T. A regulação

assistencial e a produção do cuidado: um arranjo potente para qualificar
a atenção; Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 27(2):295-304, fev, 2011.
MATTOS, R. A.; MATTOS, R. P. Os sentidos da integralidade na atenção e no

cuidado à saúde (org.) 8ª ed. Rio de Janeiro: UERJ, IMS: ABRASCO, 2009.
OLIVEIRA, R. R.; ELIAS, P. E. M. Conceitos de regulação em saúde no Brasil;

Rev. Saúde Pública 2012;46(3):571-6
TRAVASSOS, C. M. Uma revisão sobre os conceitos de acesso e utilização de

serviços de saúde; Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 20 Sup 2: S190-S198,
2004
ZUCCHI, P.; DEL NERO, C.; MALIK, A. M. Gastos em saúde: os fatores que
agem na demanda e na oferta dos serviços de saúde. Saúde e Sociedade,
v.9(1/2):127/150, 2000.
14
Gestão de Organizações de Saúde 32 h/aula
Ementa
Considerando as organizações dentro de uma perspectiva sistêmica,
a disciplina oferece uma visão introdutória dos ambientes externos e internos
no qual as organizações estão inseridas, os principais fundamentos do processo
administrativo e suas aplicações nas organizações de saúde.
Objetivo Geral
Apresentar os conceitos da abordagem sistêmica, a influência dos ambientes
das organizações e quais os princípios administrativos que auxiliam o gestor
no dia a dia das organizações de saúde.
• Estabelecer os conceitos de organização;
• Apresentar a importância da perspectiva sistêmica no contexto das

organizações;
• Descrever os elementos que fazem parte do macro e microambiente das

organizações;
• Identificar os fundamentos do processo administrativo.
• Organização – definição;
• Perspectiva sistêmica – definição, importância e aplicação;
• Aspectos do macro e microambiente organizacional;
• Fundamentos do processo administrativo: função planejar, organizar,

dirigir e controlar;
• Centralização, descentralização, delegação;
• Aspectos do trabalho em saúde;
• Principais características e transformações das organizações de saúde.
15
• Vídeo-aulas teóricas disponibilizadas no Ambiente Virtual de Aprendizagem
(AVA);
• Material didático específico ao conteúdo de cada módulo da disciplina;
• Orientação para elaboração das atividades via material de comunicação do

AVA.
Referências
MALIK, A. M.; VECINA, G. Gestão em saúde. 2ª ed. Rio de janeiro: Guanabara

Koogan, 2016.
MAXIMIANO, A. C. A. Teoria geral da administração: da revolução urbana à

revolução digital. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2006.
MOTTA, F. C. P. Teoria geral da administração: uma introdução. 22ª ed. São

Paulo: Pioneira, 2001.
GONÇALVES, E. L. (org.). Gestão hospitalar: administrando o hospital

moderno. São Paulo: Saraiva, 2006.
LACOMBE, F. J. M. Administração: princípios e tendências. 2ª ed. São Paulo:

Saraiva, 2009.
MORGAN, G. Imagens da organização. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2007.
PEREIRA, L. L.; GALVÃO, C. R.; CHANES, M. (Orgs.) Gestão em saúde:

tendências, inovações e perspectivas. São Paulo: Centro Universitário São
Camilo, 2010.
SOBRAL, F. Teorias da administração. São Paulo: Pearson, 2012.
16
Epidemiologia Gerencial e Bioestatística 32 h/aula
Ementa
A disciplina apresenta informações sobre os fundamentos da epidemiologia,
visando capacitar o aluno para entender os diferentes estudos epidemiológicos,
compreender a relação saúde/doença da população, identificar as principais
ferramentas estatísticas utilizadas para a amostragem, análise e sistematização
de dados, bem como os programas de saúde pública direcionados para
promoção e prevenção da saúde.
Objetivo Geral
Capacitar o aluno para aplicar técnicas de análise epidemiológica para
entendimento dos cenários de saúde utilizando os resultados como apoio à
tomada de decisão baseada em evidências científicas e informações técnicas.
• Capacitar os alunos para que possam conhecer o campo da Saúde Coletiva,
contribuindo para a formação de um profissional crítico e preparado
para realizar diagnósticos, vigilância, monitoria e avaliação a partir da
epidemiologia e sua aplicação nos serviços de saúde;
• Contemplar as formas de organização da epidemiologia nos serviços com

foco na intervenção voltada à promoção da saúde e prevenção de doenças.
• Tipo de Estudos epidemiológicos;
• Modelos de atenção à saúde;
• Determinantes sociais da saúde e da doença;
• Classificação das doença;
• Epidemiologia e saúde pública;
• Causalidade das doenças;
• História natural das doenças;
• Medindo a ocorrência de doença;
• Portaria 312/2002 (terminologias, taxa de mortalidade, infecção

hospitalar, natalidade, letalidade entre outras);
17
• O papel da Epidemiologia gerencial na gestão de serviços e sistemas
de Saúde;
• Indicadores de gestão em saúde;
• Lei 8080/90;
• Estatística descritiva;
• Frequência;
• Incidência;
• Prevalência.
• Videoaulas teóricas disponibilizadas no Ambiente Virtual de
Aprendizagem (AVA);

do AVA.
Referências
GALLEGUILHOS, T.; BRASSEA, G. Epidemiologia: indicadores de saúde e análise

de dados. São Paulo: Ed. Erica, 2014.
ALMEIDA FILHO, N. Epidemiologia & saúde: fundamentos, métodos e

aplicações, Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2014.
MALETTA, C. H. M. Epidemiologia e saúde pública. Belo Horizonte: Coopmed,

2014.
18
BONITA, R; BEAGLEHOLE, R.; KJEFLSTROM, T. Epidemiologia Básica. Disponível

em: http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/43541/5/9788572888394_
por.pdf. Acesso em: 02 de janeiro, 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de Vigilância Epidemiológica. Biblioteca

Virtual em Saúde. Ministério da Saúde – Brasília: Ministério da Saúde.
Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_
epidemiologica_7ed.pdf. Acesso em: 02 de janeiro, 2020.
LARRABEE, J. H. Prática baseada em evidências em enfermagem. Porto

Alegre: Artmed, 2011.
ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE. Módulo de princípios de

epidemiologia para o controle de enfermidades. Disponível em: http://
bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/modulo_principios_epidemiologia_1.
pdf. Acesso em: 02 de janeiro, 2020.
19
Pessoas, Equipes e Organizações 32 h/aula
Ementa
A disciplina aborda aspectos essenciais para o desenvolvimento de equipes
de trabalho, considerando a gestão integrada entre pessoas, equipes e
organizações e seus impactos nas relações e no desenvolvimento profissional
e institucional.
Objetivo Geral
Oferecer aos alunos conhecimentos e subsídios teóricos essenciais para a suas
atividades com foco na abordagem de pessoas, equipes e organizações com
o objetivo de capacitá-los para a competitividade organizacional.
• Identificar a importância do trabalho em equipe e seus impactos no
desenvolvimento e crescimento pessoal e do grupo;
• Integrar as equipes e times de trabalho em torno de um objetivo comum;
• Abordar os tipos de liderança e sua influência nas equipes;
• Abordar os diversos tipos de comunicação;
• Descrever o comportamento da liderança embasado nas variáveis cultura

e clima institucional;
• Descrever os processos de avaliação de desempenho e suas contribuições

para o crescimento institucional;
• Analisar os impactos da gestão de conflitos nas equipes.
• Gestão contemporânea de pessoas;
• Equipes e times de trabalho – formação e desenvolvimento;
• Clima e cultura organizacional;
• Avaliação de Desempenho;
• Motivação e Liderança;
• A importância da comunicação entre as equipes;
• Gestão de conflitos e seus impactos nas organizações.
20
(AVA);

do AVA.
Referências
BRANDÃO, H. P. Mapeamento de competências: métodos, técnicas e aplicações

em gestão de pessoas. São Paulo: Atlas, 2012.
TONET, H.C. Liderança e gestão de pessoas em ambientes competitivos. Rio

de Janeiro: Editora FGV, 2014
VERGARA, S. C. Gestão de Pessoas. 14ª ed. São Paulo: Atlas, 2013.
BOOG, G.; BOOG, M. Manual de treinamento e desenvolvimento. 6ª ed. São

Paulo: Prentice Hall, 2013.
CARBONE, P. P. Gestão por competências e gestão do conhecimento. 3ª ed.

Rio de Janeiro: Editora FGV, 2014.
CHIAVENATO, I. Recursos Humanos: o capital humano nas organizações. 10ª

ed. São Paulo: Atlas, 2015.
LEME, R. Feedback para resultados na gestão por competências pela

avaliação 360. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009.
MOSCOVICI, F. Desenvolvimento interpessoal: treinamento em grupo. 20ª ed.

Rio de Janeiro: José Olympio, 2011.
21
Qualidade e Segurança nos Processos de Saúde 32 h/aula
Ementa
A disciplina aborda a história da qualidade aplicada ao segmento saúde, a
implantação de políticas de qualidade e gestão de riscos nas instituições, o
fortalecimento da cultura de segurança, vigilância e cuidado por meio de uma
visão sistêmica.
Objetivo Geral
Apresentar os aspectos históricos da qualidade na área da saúde, as principais
ferramentas de qualidade e o papel do gerenciamento de risco na segurança
do paciente e nos processos de saúde.
• Descrever a história da qualidade na área da saúde;
• Abordar os tipos de erros, teoria do queijo suíço, as falhas e a cultura

de segurança;
• Apresentar as ferramentas utilizadas na área da qualidade e no

Gerenciamento de risco;
• Apresentar o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP).
• História do gerenciamento da qualidade e do risco na área da saúde.
• Ferramentas da qualidade: fluxograma, cartas de controle, diagramas

de causa-efeito (espinha de peixe ou diagrama de Ishikawa), folhas
de verificação, histogramas, gráficos de dispersão, PDCA, diagrama de
Pareto.
• Ferramentas de risco: processos e suas etapas.
• Identificação dos riscos: análise preliminar de riscos, matriz de risco,

classificação dos riscos, tratamento dos riscos, protocolo de Londres;
• Portaria 529, Protocolos de Segurança, RDC 36, Núcleo de segurança do

Paciente, Notificação NOTIVISA.
22
• Videoaulas teóricas disponibilizadas no Ambiente Virtual de Aprendizagem
(AVA);

do AVA.
Referências
FRAGATA, J. Segurança dos pacientes: uma abordagem prática. Lisboa:

Lidel, 2011.
HINRICHSEN, S. L. Qualidade e segurança do paciente: gestão de riscos. Rio

de Janeiro: MedBooik, 2012.
MENDES, W.; SOUZA, P. Segurança do Paciente: conhecendo os riscos nas

instituições de saúde. Rio de Janeiro.2014.
Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RESOLUÇÃO - RDC Nº 36, DE 25 DE

JULHO DE 2013.
Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Implantação do Núcleo de

Segurança do Paciente em Serviços de Saúde – Série Segurança do Paciente
e Qualidade em Serviços de Saúde/Agência Nacional de Vigilância Sanitária–
Brasília: Anvisa, 2014.
23
Documento de referência para o Programa Nacional de Segurança do
Paciente [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde; Fundação Oswaldo Cruz;
Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013.
40 p.
REIS, C. T. A cultura de segurança do paciente: validação de um instrumento

de mensuração para o contexto hospitalar brasileiro. Rio de Janeiro: 2013.
The Health Foundation. Simplificando a melhoria da qualidade: O que

todos devem saber sobre melhoria da qualidade do cuidado de saúde. 2014.
Disponível em: https://proqualis.net/guideline/simplificando-melhoria-
de-qualidade-o-que-todos-devem-saber-sobre-melhoria-da-qualidade-do.
Acesso em 02 de janeiro, 2020.
24
Hospitalidade, Humanização e Hotelaria em Saúde 32 h/aula
Ementa
A disciplina contempla uma visão geral da Gestão da Hotelaria Hospitalar
como diferencial competitivo para as organizações de saúde, seus aspectos
da humanização e hospitalidade envolvidos, procedimentos e técnicas na
hospedagem, e governança em instituições de saúde de acordo com as novas
necessidades de mercado.
Objetivo Geral
Identificar as diversas áreas ligadas ao atendimento ao cliente como internação,
hospitalidade, humanização, recepção, governança, higiene hospitalar,
segurança patrimonial, serviço de nutrição e dietética, gerenciamento de
leitos, e gerência de hotelaria.
Analisar inovações e novos serviços ligados à hotelaria hospitalar, antecipando
e atendendo às necessidades dos clientes internos e externos, com ações
de hospitalidade e humanização, visando à sua segurança e bem-estar, e a
sustentabilidade do negócio.
• Hotelaria hospitalar, governança na hotelaria hospitalar, setor de nutrição e
dietética (SND) e gastronomia, limpeza, lavanderia, segurança patrimonial,
arquitetura e engenharia de manutenção e gerenciamento de leitos.
• Hospitalidade: fundamentos da cultura, história da hospitalidade na saúde.
• Política nacional de humanização, humanização dos hospitais no Brasil;
• Planetree.
• Vídeoaulas teóricas disponibilizadas no ambiente virtual de aprendizagem
(ava);
25

do AVA.
Referências
BOEGER, M. Hotelaria Hospitalar: gestão em hospitalidade e humanização. 2

ed. São Paulo: Senac, 2012.
PNHAH – Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar.

Brasília: Ministério da Saúde, 2001. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.
br/bvs/publicacoes/pnhah01.pdf. Acesso em 02 de janeiro, 2020.
ANVISA. Processamento de roupas de serviços de saúde: prevenção e controle

de risco. 2009. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/
manuais/processamento_roupas.pdf. Acesso em 02 de janeiro, 2020.
Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do paciente em

serviços de saúde: limpeza e desinfecção de superfícies/Agência Nacional
de Vigilância Sanitária. – Brasília: Anvisa, 2012. Disponível em https://
www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/item/
seguranca-do-paciente-em-servicos-de-saude-limpeza-e-desinfeccao-de-
superficies. Acesso em 02 de janeiro, 2020.
BURATTI, A. R.; MIGUEL, E. A. Hotelaria Hospitalar – novos paradigmas

em busca da humanização, Revista UNINGÁ Review. Vol.16, n.3.pp32-35.
Out-Dez 2013. Disponível em: http://www.mastereditora.com.br/
periodico/20131201_210319.pdf. Acesso em 02 de janeiro, 2020.
GONÇALVES, I. C. O.; FERREIRA, L. V. F. Gestão de hotelaria hospitalar:

percepções e fundamentos. Disponível em: http://periodicos.uern.br/index.
php/turismo/article/view/858/464. Acesso em 02 de janeiro, 2020.
Manual da Humanização. Disponível em: http://www.humanizasaude.

rs.gov.br/site/artigos/manual/. Acesso em 02 de janeiro, 2020.
26
RIBEIRO, J. A. Hospitalidade em serviços de saúde: estudo de casos múltiplos:
hospital geral do Grajaú, ame interlagos e hospital maternidade interlagos.
Dissertação de Mestrado da Universidade Anhembi Morumbi, 2013. Disponível em:
http://www.saude.sp.gov.br/resources/humanizacao/biblioteca/dissertacoes-
e-teses/dissertacao_-_hospitalidade_em_servicos_de_saude.pdf. Acesso em 02
de janeiro, 2020.
27
Gestão de Marketing e Relacionamento Empresarial 32 h/aula
Ementa
A disciplina apresenta conhecimentos essenciais para compreensão das
práticas do marketing aplicado na saúde, sua importância como ferramenta
estratégica para tomada de decisões no ambiente organizacional.
Objetivo Geral
Capacitar o discente para desenvolvimento de estratégias de marketing na
saúde por meio de ferramentas que agreguem valor aos serviços oferecidos
pela organização de saúde.
Possibilitar ao discente uma maior compreensão sobre a relevância do
marketing e suas estratégias aplicadas, gerando maior vantagem competitiva
e diferenciais para a organização no segmento de saúde.
• Conceitos básicos de marketing de produto e serviço com foco na saúde;
• A relevância do composto de marketing;
• Ferramentas para análise mercadológica;
• Estratégias de marketing aplicadas ao segmento saúde
• Gestão de relacionamento com cliente
(AVA);

do AVA.
28
• Entrega de atividades individuais;
Referências
KOTLER, P. Administração de Marketing: análise, planejamento, implementação

e controle. São Paulo: Atlas, 2007.
KOTLER, P.; SHALOWITZ, J.; STEVENS, R. Marketing estratégico para a área da

saúde: a construção de um sistema de saúde voltado ao cliente. Porto Alegre:
Bookman, 2010.
KUAZAQUI, E.; TANAKA, L. C. T. Marketing e gestão estratégica de serviços em

saúde. São Paulo: Cengage Learning, 2008.
BORBA, V. R. Marketing de relacionamento para organizações de saúde. São

Paulo: Atlas, 2007.
GIOIA, R. M. Fundamentos de marketing: conceitos básicos. São Paulo:

Saraiva, 2006.
GRACIOSO, F. Marketing estratégico: planejamento estratégico orientado para

o mercado. São Paulo: Atlas, 2001.
HOFFMAN, D.; BATESON, J.; IKEDA, A. Princípios de marketing de serviços.

Conceitos, estratégias e casos. São Paulo: Thomson, 2006.
MALHOTRA, N. K. Pesquisa de marketing: uma orientação aplicada. 6ª ed.

Porto Alegre: Bookman, 2012.
29
Operações e Tecnologia em Saúde 32 h/aula
Ementa
A disciplina apresenta a cadeia de valor da saúde - promoção de saúde,
prevenção de doenças, diagnóstico, tratamentos, reabilitação, gestão de
condições crônicas – e a importância da sua integração.
Objetivo Geral
Apresentar a importância da visão sistêmica nos processos operacionais e
logísticos, essenciais no atendimento aos clientes e na estratégia competitiva
das organizações que atuam no setor da saúde.
• Abordar a cadeia de valor da saúde;
• Identificar e analisar os principais conceitos de Supply Chain Management

e logística, bem como as funções tradicionais de administração de materiais
nas organizações da saúde;
• Abordar a tecnologia da informação e da comunicação em saúde;
• Abordar métodos de avaliação de tecnologias em saúde.
• Demonstrar a importância do sistema de administração de materiais e
seus subsistemas de normalização, controle, aquisição e armazenamento;
• Discutir as questões do abastecimento das unidades produtivas dentro da

unidade hospitalar;
• Demonstrar a importância da gestão de estoques níveis de estoques,

inventário e a administração dos materiais;
• Ensinar os detalhes para organização da farmácia e almoxarifado;
• Discutir sobre a importância do setor de recebimento e suas funções nos

procedimentos internos de controle;
• Abordar a importância e o desempenho das compras no processo

administrativo e na cadeia de suprimentos de um hospital;
• Mostrar a importânia de se efetuar controles eficientes na gestão de

estoques, gestão de farmácia e gestão de compras;
• Abordar os conceitos de tecnologia em saúde.
30
• Videoaulas teóricas disponibilizadas no Ambiente Virtual de Aprendizagem
(AVA);

do AVA.
Referências
LELIS, E. C. Administração da produção. São Paulo: Pearson, 2012.
MOREIRA, D. Administração da produção e operação - Série Temas Essenciais

de Administração. São Paulo: Saraiva, 2012.
NITA, M. E.; SECOLI, S. R.; NOBRE, M. R. C.; ONO-NITA, S. K. Avaliação de

Tecnologias em Saúde. Porto Alegre, Artmed, 2010.
CRUZ, L. N.; SIQUEIRA FILHA, N. T.; SOUSA MIGUEL, S. N. P.; KELLES, S. GUIMARÃES,
R. Incorporação Tecnológica no SUS: o problema e seus desafios. Ciência e
Saúde Coletiva. Vol. 19, n. 12, Rio de Janeiro, 2014. Disponível em: http://
www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-81232014001204899&script=sci_
arttext&tlng=pt. Acesso em 02 de janeiro, 2020.
M. B. Dicionário de Avaliação de Tecnologias em Saúde, Instituto de

Avaliação de Tecnologia em Saúde, 2014. Disponível em: http://www.iats.
com.br/dicionario.pdf. Acesso em 02 de janeiro, 2020.
31
OLIVEIRA, P. A. Avaliação de Tecnologias em Saúde como Instrumento para
a Garantia dos Direitos Humanos. Dissertação de Mestrado, Faculdade de
Saúde Pública, USP, 2014. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/
disponiveis/2/2140/tde-09072012-141721/pt-br.php. Acesso em 02 de janeiro,
2020.
Portaria N. 2915, de 12 de dezembro de 2011, Rede Brasileira de Tecnologias

em Saúde. Disponível em: http://rebrats.saude.gov.br/images/REBRATS/
Portaria2915_2011.pdf. Acesso em 02 de janeiro, 2020.
SILVA, H. P.; PETRAMALE, C. A.; ELIAS F. T. S. Avanços e desafios da Política

Nacional de Gestão de Tecnologias em Saúde. Revista Saúde Pública 2012, 46
(Suplemento), 83-90. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rsp/v46s1/
co4220.pdf. Acesso em 02 de janeiro, 2020.
SOÁREZ, P. C.; SOARES, M. O.; NOVAES, H. M. D. Modelos de decisão para

avaliações econômicas de tecnologias em saúde. Ciência e Saúde Coletiva
online, 2014, vol. 19, n. 10, p. 4209-4222. Disponível em: http://www.scielo.
br/pdf/csc/v19n10/1413-8123-csc-19-10-4209.pdf. Acesso em 02 de janeiro,
2020.
32
Finanças Corporativas 32 h/aula
Ementa
A disciplina aborda os principais pilares da dimensão financeira na gestão de
instituições de saúde: o papel informador da contabilidade, os princípios que
regem os cálculos de custos e o olhar financeiro relativo ao fluxo de caixa,
liquidez e estrutura de capitais, além de noções de decisão de investimento.
Objetivo Geral
Descrever os principais aspectos relacionados a administração financeira e
contábil, demonstrar que a gestão financeira não se resume apenas ao fato
de pagar e receber, mas como uma ferramenta de suporte à decisão, essencial
para garantir a sobrevivência e o desenvolvimento das organizações de saúde.
• Apresentar e desenvolver os conceitos básicos de Finanças;
• Apresentar o Sistema Financeiro Nacional e entender o seu funcionamento;
• Apresentar os principais conceitos contábeis;
• Compreender a estrutura das demonstrações financeiras;
• Apresentar e discutir a utilização dos principais conceitos de cálculo

de custos e metodologias de custeio, dentro da visão financeira.
• Análise das informações contábeis – histórico e estrutura;
• Fundamentos de custos – tipologia e metodologias de cálculo;
• Noções de finanças: fluxo de caixa, liquidez, estrutura de capitais;
• Análise das demonstrações financeiras das organizações de saúde;
• Valor do dinheiro no tempo – decisões de investimento;
• Compreensão das variáveis macroeconômicas no ambiente financeiro.
(AVA);
33

do AVA.
Referências
ASSAF NETO, A. Curso de administração financeira. 3a ed. São Paulo: Atlas, 2014.
BORBA, V. R.; LISBOA, T. C.; ULHÔA, W. M. M. Gestão administrativa e financeira

de organizações de saúde. São Paulo: Atlas, 2009.
IUDÍCIBUS, S.; MARION, J. C. Curso de contabilidade para não contadores. 7ª ed.

São Paulo: Atlas, 2011.
HIGGINS, R. C. Análise para administração financeira. 10a ed. Porto Alegre:

Bookman, 2014
PEREIRA, A. C.; NUNES, A. S. F. O processo decisório subsidiado por informações

de custo. O Mundo da Saúde. 2011; 35(3):258-269
SANT’ANA et al. Avaliação da Eficiência econômico-financeira de hospitais

utilizando a análise envoltória de dados. Contabilometria, v. 3, n. 1, 2016.
SANTOS et al. Avaliação da gestão de custos nas entidades hospitalares:

um estudo na cidade de Uberlândia – MG. Revista FACE UFMG, v. 10, n. 1, 2013.
SILVA, T. A. M. Balanced scorecard em unidades hospitalares: um estudo

de caso. Dissertação de Mestrado. Instituto Superior de Contabilidade e
Administração do Porto. Porto, 2013. Disponível em: http://recipp.ipp.pt/
bitstream/10400.22/5052/1/DM_TiagoSilva_2013.pdf. Acesso em 02 de janeiro,
2020.
34
Governança Corporativa e Ética Profissional 32 h/aula
Ementa
Aspectos da governança corporativa na gestão da saúde. Os valores da governança
corporativa e a responsabilidade do gestor. Compliance e governança. Ética e
valores. Código de conduta.
Objetivo Geral
Apresentar ao discente as principais características da governança corporativa;
proporcionar ao discente o conhecimento das implicações do dever-agir nos
ambientes externos e internos da organização; conscientizar o discente sobre
a importância da conduta pessoal e empresarial.
• Apresentar ao discente as principais características da governança
corporativa;
• Proporcionar ao discente o conhecimento das implicações do dever-agir

nos ambientes externos e internos da organização;
• Conscientizar o discente sobre a importância da conduta pessoal e

empresarial.
• Governança Corporativa: conceito, origem, evolução;
• Teoria do Agente-Principal;
• Governança corporativa no Brasil e o debate internacional;
• Principais basilares Governança Corporativa;
• Modelos de Governança Corporativa;
• As principais práticas de governança corporativa;
• Ética: conceito e definições;
• Valores e responsabilidade social;
• A tradição organizacional da ética;
• Programa de ética.
35
(AVA);

do AVA.
Referências
DURAND, G. Introdução geral á bioética: história, conceitos e instrumentos.

5 ed. São Paulo: Loyola, 2014.
MACHADO FILHO, C. P. Responsabilidade social e governança: o debate e as

implicações. São Paulo: Cengage, 2013.
VILAR, J. M. [Org.]. Governança corporativa em saúde: receita de qualidade

para as empresas do setor. Rio de Janeiro: Mauad, 2007.
ALVES, L. E. S. Governança e cidadania empresarial. Revista de Administração

de Empresas, vol.41 no.4 São Paulo Oct./Dec. 2001. Disponível em: http://
www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-75902001000400009&script=sci_
arttext&tlng=pt. Acesso em 02 de janeiro, 2020.
AMORIM, M.C.S. Governança nas organizações da saúde: educar é possível

e necessário. Disponível em: http://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/
article/viewFile/25797/pdf. Acesso em 02 de janeiro, 2020.
36
RODRIGUES, A. T. L. Governança corporativa: quando a transparência passa
a ser uma exigência global. IX Convenção de Contabilidade do Rio Grande
do Sul. Rio Grande do Sul: Gramado, 2013. Disponível em: https://www.
trabalhosfeitos.com/ensaios/Governan%C3%A7a-Corporativa-Quando-a-
Transpar%C3%AAncia-Passa/351712.html. Acesso em 02 de janeiro, 2020.
VALERO, C. A. M. Metodologia para avaliar a implementação da gestão de

risco em uma organização de saúde: home care que usa dispositivos médicos.
Disponível em: http://taurus.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/261135/1/
MestasValero_CiroAbel_D.pdf. Acesso em 02 de janeiro, 2020.
VIEIRA, R. B. C. O papel da ética na governança corporativa. Disponível

em:https://gf414vilamaria.files.wordpress.com/2010/04/uninove_gc_
opapeldaeticanagovernancacorporativa4.pdf. Acesso em 02 de janeiro, 2020.
37
Empreendedorismo e Inovação em Saúde 32 h/aula
Ementa
A disciplina contextualiza a noção de empreendedorismo e preparação do
gestor para inovar ou empreender, enfatizando sua importância na criação
e desenvolvimento de novos negócios. Trata, também, da estrutura e das
funções de micro e pequenas empresas. Apresenta e trabalha o plano de
negócio como instrumento fundamental para a constituição e aprimoramento
de novos empreendimentos na área de serviços em saúde.
Objetivo Geral
Desenvolver no aluno o raciocínio crítico/analítico por meio da aquisição de
noções básicas de gestão, bem como a oportunidade de criar um plano de
negócios minimizando as incertezas ao abrir uma empresa.
• Apresentar as características específicas dos serviços;
• Conceituar inovação e competitividade;
• Mostrar ao aluno a importância do planejamento organizacional;
• Capacitar o aluno para criar um plano de negócios;
• Conscientizar o aluno sobre a importância do plano de negócios;
• Apresentar as dificuldades e importância das micro e pequenas empresas.
• Serviços: conceito e características;
• Histórico do empreendedorismo;
• Conceito de empreendedorismo;
• Abordagens empreendedoras;
• Inovação;
• Empreendedorismo na saúde;
• Realidade do empreendedorismo no Brasil;
38
• Tendências de novos negócios na saúde;
• Startups na saúde;
• Conceito e importância de plano de negócios;
• Etapas básicas do plano de negócios.
(AVA);

do AVA.
• Participação em fóruns de discussão.
Referências
DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo na prática: mitos e verdades do

empreendedor de sucesso. 3ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2015.
________________. Empreendedorismo para visionários: desenvolvendo

negócios inovadores para um mundo em transformação. Rio de janeiro: LTC,
2014.
HASHIMOTO, M. Espírito empreendedor nas organizações: aumentando

a competitividade através das organizações. São Paulo: Saraiva, 2014.
CHER, R. Empreendedorismo na veia: um aprendizado constante. Rio de

Janeiro: Elsevier, 2014.
39
FARAH, E.; CAVALCANTI, M.; MARCONTES, L. M. Empreendedorismo estratégico
e gestão de pequenas empresas. (Org.). São Paulo: Cengage Learning, 2011.
MAXIMIANO, A. C. A. Introdução à administração. 8ª ed. São Paulo: Atlas,

2011.
ANDRÉ NETO, A. Empreendedorismo e desenvolvimento de novos negócios.

Rio de Janeiro: FGV, 2013.
SEBRAE. Como elaborar um plano de negócios, 2013. Disponível em: http://

www.bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.
nsf/5f6dba19baaf17a98b4763d4327bfb6c/$File/2021.pdf. Acesso em 02 de
janeiro, 2020.
40
Projeto de Empreendedorismo e Inovação 32 h/aula
Ementa
A disciplina contextualiza a construção do Plano de Negócios resumido,
identificando sua importância para a estruturação e análise de organizações
de saúde, bem como a aplicaçao de ferramentas para resolução de probemas
organizacionais.
Identifica suas principais etapas do plano, bem como a transposição dos dados
do Modelo Canvas para o Plano de Negócios.
Objetivo Geral
Desenvolver no aluno o raciocínio crítico/analítico por meio da aquisição
de noções básicas de gestão, bem como a oportunidade de criar um plano
de negócios minimizando as incertezas ao abrir uma empresa ou resolver
problema do cotidiano organizacional.
• Identificar a integração entre o Modelo Canvas e o Plano de negócios;
• Identificar e desenvolver as principais etapas do Plano de Negócios,

de maneira simplificada;
• Apresentar/reforçar ferramentas de gestão para resolução de problemas

do contexto organizacional.
• Plano de Negócios;
• Análise de Mercado;
• Plano de Marketing;
• Plano Operacional;
• Plano Financeiro;
• Ferramentas de gestão para resolução de probelmas organizacionais.
41
(AVA);

do AVA.
• Participação em fóruns de discussão.
Referências
AMORIN, M. F. A importância do ensino a distância na educação profissional.

Revista Aprendizagem em EAD – Ano 2012 – Volume 1 – Taguatinga – DF
outubro /2012 - Disponível em: https://portalrevistas.ucb.br/index.php/
raead/article/view/3218/2232. Acesso em 02 de janeiro, 2020.
42
Considerações finais
Encerramos o nosso manual do aluno e espero que ele tenha sido orientador
para a sua trajetória de estudos da nossa MBA em Gestão da Saúde.
Devemos lembrar que estamos à disposição para dirimir quaisquer dúvidas,

para isso, procure a Central de Atendimento ao Aluno, Coordenação e/ou
Tutoria me Plataforma de estudos, ok!
Bons estudos!
43

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MBA

Coordenador Geral de Pós-Graduação Lato Sensu

De acordo com a Filosofia Acadêmica Camiliana, o conceito de saúde exige uma

O Centro Universitário São Camilo coopera positivamente para a saúde,

Considerações finais �����������������������������������������������������������������������������������������43

Prezado (a) Aluno (a),

Seja bem-vindo (a) ao curso de MBA em Gestão da Saúde!

Coordenação do MBA em Gestão de Saúde EaD

Profª Dra. Claudia Raffa Galvão

INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O CURSO

√ Capacitar profissionais para o exercício pleno das funções de gestor hospitalar

√ Promover formação profissional fundamentada em base técnico-científica,

√ Desenvolver, no aluno, a capacidade de entendimento do hospital e de

√ Estimular a capacidade de autoaprendizagem, formando profissionais

√ Oferecer, ao aluno, uma orientação quanto ao desenvolvimento de

Ao término do curso, o profissional deverá estar capacitado para atuar

√ Hospitais Públicos e Privados;

√ Serviços de Apoio à Diagnose e Terapia;

√ Laboratórios de Análises Clínicas e Citopatologia;

√ Consultórios particulares de Medicina e Odontologia;

Com o objetivo de melhor ajustar o curso as demandas dos profissionais do

O módulo A – Sistema, Mercado e Gestão em Saúde – é composto por três

O módulo B – Indivíduos Processos e Qualidade – é composto por três disciplinas,

O módulo C – Gestão de Operações em Saúde – abordará os aspectos do

O módulo D – Negócios em Saúde – a proposta deste módulo engloba entre outras

O curso prevê a entrada de novos alunos nos módulos A, B e C. No módulo

Módulo A – SISTEMA, MERCADO E GESTÃO EM SAÚDE

As avaliações acontecem ao longo do desenvolvimento de cada disciplina

Atividade Participação Qtde. Valor Total

O Manual de Normalização de Trabalhos Acadêmicos 5ª edição - 2019

O Certificado de Conclusão de Curso somente será expedido após a conclusão

O aluno terá 36 (trinta e seis) meses, contados da data de ingresso no curso,

É extremamente importante que o aluno mantenha seus dados cadastrais

Central de Atendimento ao Aluno - Pessoalmente

Lembre-se que estamos dispostos a ajudar você sempre que precisar.

É possível observar que muitas bibliografias não obedecem ao preceito temporal

Nome da Disciplina Carga horária

• Contextualizar as suas organizações, estruturas, provedores e fontes de

• Problematizar aspectos como acesso, redes assistenciais, regulação,

• Sistema Único de Saúde (SUS): estrutura, integração, organização, políticas,

• Desigualdades no uso e acesso aos serviços, oferta e demanda;

• Sistema de Saúde Complementar: estrutura, organização, serviços e forma

• Interface e complementação entres os sistemas público e privado;

• Hospitais brasileiros: origem, organização, instituições de maior relevância

• Material didático específico direcionadoao conteúdo de cada módulo da

• Resolução de exercícios e problemas;

• Fóruns de discussão do conteúdo acadêmico;

• Orientação para elaboração das atividades via material de comunicação

• Entrega de atividades individuais.

MENDES, Eugênio Vilaça. As redes de atenção à saúde. Ciênc. Saúde Coletiva,

SANTOS, I. S. O Mix público-privado no sistema de saúde brasileiro: elementos

SANTOS, N. R.; AMARANTE, R. D. C. (Orgs.). 2012. Gestão pública e relação

BADUY, R. S.; FEUERWERKER, L. C. M.; ZUCOLI, M.; BORIAN, J. T. A regulação

MATTOS, R. A.; MATTOS, R. P. Os sentidos da integralidade na atenção e no

OLIVEIRA, R. R.; ELIAS, P. E. M. Conceitos de regulação em saúde no Brasil;

TRAVASSOS, C. M. Uma revisão sobre os conceitos de acesso e utilização de

• Apresentar a importância da perspectiva sistêmica no contexto das

• Descrever os elementos que fazem parte do macro e microambiente das

Considerações finais ��43