Governanca Clinica e Do Cuidado e Design
Governanca Clinica e Do Cuidado e Design
Governanca Clinica e Do Cuidado e Design
Design Thinking
Discussão inicial para proposição de um constructo
Castro, V.F.; Grandi, C.R.; Carvalho, J.A.M.; Carbonieri, F. | DparaE Working Paper: Março de 2024
Este Working Paper oferece uma orientação técnica e teórica para a implementação
de práticas de governança clínica e do cuidado, destacando a importância de
estruturas robustas para a melhoria da qualidade e segurança dos cuidados de saúde.
Trata-se de uma discussão inicial, para posteriores aprofundamentos, organizada em
três seções: começa com modelos de governança clínica e do cuidado, onde se
discute a variedade de abordagens existentes e como podem ser adaptadas às
necessidades de cada sistema de saúde. Depois discute a implementação de
governança clínica e do cuidado, detalha os passos críticos e fatores de sucesso
necessários para integrar eficazmente estas práticas nas organizações de saúde,
enfatizando o papel da liderança, comunicação, envolvimento do médico, da equipe
multiprofissional e do paciente e alocação de recursos. A terceira e última seção
explora como o design thinking pode contribuir com esse processo, apontando como
uma abordagem centrada no ser humano pode inovar e melhorar a implementação de
práticas de governança clínica e do cuidado, desde a identificação de necessidades
até a implementação colaborativa de soluções.
Ao final, propõe-se um constructo teórico de governança clínica aliada aos princípios
do Design Thinking.
O foco centrado nos pacientes, médicos e equipe de cuidado, permite que as políticas
de governança clínica sejam desenvolvidas com base nas necessidades e
experiências reais dos envolvidos no cuidado de saúde.
A colaboração interdisciplinar facilita a integração de diferentes perspectivas e
conhecimentos, enriquecendo a formulação e implementação das políticas de
governança.
A criatividade e inovação inerentes ao Design Thinking estimulam a busca por
soluções originais e eficazes para os desafios enfrentados na governança clínica.
Por fim, o aprendizado contínuo e sistemático, com base em teste e prototipagem,
permite a avaliação constante das políticas implementadas, identificando
oportunidades de melhoria e garantindo a adaptação às necessidades em evolução.
Assim, ao incorporar os princípios do design thinking, como o foco nos pacientes, a
colaboração interdisciplinar, a criatividade e inovação, e o aprendizado contínuo e
sistemático, as políticas de governança clínica podem ser mais eficazes, alinhadas
com as necessidades dos pacientes e profissionais de saúde, e capazes de promover
uma prestação de cuidados de saúde de alta qualidade e sustentável.
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