Governanca Clinica e Do Cuidado e Design

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Governança Clínica e do Cuidado e

Design Thinking
Discussão inicial para proposição de um constructo
Castro, V.F.; Grandi, C.R.; Carvalho, J.A.M.; Carbonieri, F. | DparaE Working Paper: Março de 2024

Este Working Paper oferece uma orientação técnica e teórica para a implementação
de práticas de governança clínica e do cuidado, destacando a importância de
estruturas robustas para a melhoria da qualidade e segurança dos cuidados de saúde.
Trata-se de uma discussão inicial, para posteriores aprofundamentos, organizada em
três seções: começa com modelos de governança clínica e do cuidado, onde se
discute a variedade de abordagens existentes e como podem ser adaptadas às
necessidades de cada sistema de saúde. Depois discute a implementação de
governança clínica e do cuidado, detalha os passos críticos e fatores de sucesso
necessários para integrar eficazmente estas práticas nas organizações de saúde,
enfatizando o papel da liderança, comunicação, envolvimento do médico, da equipe
multiprofissional e do paciente e alocação de recursos. A terceira e última seção
explora como o design thinking pode contribuir com esse processo, apontando como
uma abordagem centrada no ser humano pode inovar e melhorar a implementação de
práticas de governança clínica e do cuidado, desde a identificação de necessidades
até a implementação colaborativa de soluções.
Ao final, propõe-se um constructo teórico de governança clínica aliada aos princípios
do Design Thinking.

Modelos de governança clínica e do cuidado


A governança clínica e do cuidado é um conceito abrangente que se refere à forma
como os serviços de saúde são organizados, geridos e prestados, visando garantir a
máxima qualidade e segurança dos cuidados ao paciente. Embora o termo tenha
origem no National Health Service (NHS) do Reino Unido, sua aplicação e
desenvolvimento variam significativamente em diferentes contextos locais. O conceito
envolve vários aspectos, incluindo a melhoria contínua da qualidade dos serviços de
saúde, o uso eficiente dos recursos, a redução de riscos para pacientes e profissionais
de saúde, e a promoção de uma cultura de excelência entre os profissionais de saúde.
No âmbito da governança clínica e do cuidado, são destacadas várias dimensões,
como (Braithwaite e Travaglia, 2008; Trabacchi, Pasquarella e Signorelli, 2008;
Travaglia et al., 2011):

● Melhoria da Qualidade e Segurança: Foco na implementação de padrões de


alta qualidade e segurança no atendimento aos pacientes, incluindo a
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prevenção de erros médicos e a promoção de práticas baseadas em


evidências;

● Eficiência dos Recursos: Gestão eficiente dos recursos disponíveis para


garantir que os cuidados de saúde sejam prestados de maneira econômica,
sem comprometer a qualidade;

● Responsabilidade e Transparência: Promoção de uma cultura de


responsabilidade e transparência dentro das organizações de saúde, onde os
profissionais são encorajados a relatar e aprender com erros, além de
compartilhar boas práticas;

● Desenvolvimento Profissional: Investimento no desenvolvimento contínuo dos


profissionais de saúde, através de educação e treinamento, para assegurar
que tenham as competências necessárias para prestar cuidados de alta
qualidade;

● Envolvimento dos Pacientes: Fomento à participação ativa dos pacientes e


suas famílias no processo de cuidado, incluindo decisões sobre tratamentos e
estratégias para melhorar a experiência do paciente.
O conceito de governança clínica e do cuidado é dinâmico e adaptável, refletindo as
necessidades e os desafios específicos de diferentes sistemas de saúde. Implementar
efetivamente a governança clínica e do cuidado requer uma abordagem integrada que
envolva todos os níveis de uma organização de saúde, desde a gestão até os
profissionais da linha de frente, além de uma forte colaboração com pacientes e suas
famílias (Braithwaite e Travaglia, 2008).
Os modelos de governança clínica e do cuidado podem variar significativamente em
suas abordagens e dimensões focais, dependendo das necessidades específicas do
sistema de saúde, dos objetivos da política de saúde e do contexto cultural e
institucional em que são implementados. Alguns modelos enfatizam a melhoria da
qualidade e a segurança do paciente, enquanto outros podem se concentrar mais na
eficiência dos recursos, na gestão do conhecimento, na inovação ou na equidade no
acesso aos serviços de saúde.
Existem discussões teóricas e estudos de caso que oferecem insights sobre as
diversas maneiras pelas quais a governança clínica e do cuidado pode ser entendida e
aplicada (Scally e Donaldson, 1998; Davies, Nutley e Mannion, 2000; Braithwaite,
Healy e Dwan, 2005; Saltman, Bankauskaite e Vrangbæk, 2007; World Health
Organization, 2007; Ghavamabad et al, 2021):

● Modelos baseados na colaboração interprofissional e interinstitucional, que


destacam a importância do trabalho em equipe multidisciplinar e da
cooperação entre diferentes instituições de saúde para oferecer um cuidado
coordenado e integrado ao paciente;

● Modelos que incorporam a perspectiva do paciente, enfatizando o


envolvimento ativo dos pacientes e de suas famílias no processo de tomada de
decisão, na definição de objetivos de cuidados e na avaliação da qualidade dos
serviços recebidos;

● Modelos focados na gestão do conhecimento e na aprendizagem


organizacional, que priorizam o desenvolvimento e a disseminação de

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melhores práticas, a educação contínua dos profissionais de saúde e a


implementação de sistemas de informação em saúde para suportar decisões
baseadas em evidências;

● Modelos que abordam questões de equidade e acessibilidade, buscando


garantir que todos os indivíduos tenham acesso oportuno a serviços de saúde
de alta qualidade, independentemente de suas condições socioeconômicas,
culturais ou geográficas.

Impacto da governança clínica e do cuidado na sustentabilidade financeira do


sistema de saúde

A governança clínica desempenha um papel crucial no aumento da eficiência


operacional e na sustentabilidade financeira dos sistemas de saúde. A implementação
eficaz das práticas de governança clínica pode levar a melhorias na qualidade do
atendimento, eficiência operacional e utilização de recursos, contribuindo, em última
análise, para a sustentabilidade financeira.
Travaglia et al. (2011) enfatizam a importância de uma liderança e processos de
governança eficientes em ambientes de saúde. Maphumulo & Bhengu (2019)
destacam que a melhoria da qualidade em saúde pode resultar em redução de erros,
eficiência aprimorada e custos menores, todos essenciais para a sustentabilidade
financeira. Middleton (2018) discute os fatores que impulsionam a mudança nos
modelos de saúde, levando a melhorias na eficiência operacional e nos resultados
financeiros. Essas referências, coletivamente, apoiam a noção de que a governança
clínica é vital para melhorar a eficiência operacional e garantir a sustentabilidade
financeira nos sistemas de saúde.
Incluir a sustentabilidade financeira no modelo de governança clínica é crucial para
garantir a viabilidade e eficácia de longo prazo dos sistemas de saúde. Considerações
de sustentabilidade financeira dentro da governança clínica podem ajudar a otimizar a
alocação de recursos, melhorar a relação custo-efetividade e aprimorar o desempenho
financeiro geral. Ao integrar os princípios de sustentabilidade financeira ao arcabouço
de governança clínica, as organizações de saúde podem gerenciar melhor os riscos
financeiros, aprimorar a transparência e garantir o uso eficiente dos recursos. Esse
alinhamento entre a governança clínica e a sustentabilidade financeira pode levar a
uma melhoria na qualidade do cuidado, eficiência operacional e viabilidade financeira
de longo prazo dos sistemas de saúde.

Implementação da governança clínica e do cuidado


A implementação eficaz da governança clínica e do cuidado em organizações de
saúde envolve uma abordagem multifacetada que aborda a garantia de qualidade,
gerenciamento de risco, eficácia clínica e econômica, e resultados dos pacientes. Os
fatores-chave críticos para a implementação bem-sucedida da governança clínica e do
cuidado incluem (Hackett, 1999; Balding, 2005; Gauld, Horsburgh e Brown, 2011;
Mirza et al., 2013; Ravaghi et al., 2014; Gauld e Horsburgh, 2015):

● Apoio da Liderança e Gestão: Uma liderança forte é essencial para conduzir a


implementação da governança clínica e do cuidado, garantindo que haja uma
visão clara e direção estratégica para a melhoria da qualidade em toda a
organização;

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● Comunicação Efetiva e Trabalho em Equipe: Uma comunicação aberta e eficaz


dentro e entre equipes é crucial para compartilhar as melhores práticas,
aprender com os erros e fomentar uma cultura de melhoria da qualidade;

● Engajamento e Desenvolvimento de Funcionários: Engajar os profissionais de


saúde no processo de governança clínica e do cuidado e proporcionar
oportunidades para desenvolvimento profissional são essenciais para sustentar
melhorias na prática clínica;

● Cultivar uma Cultura de Apoio: Fomentar uma cultura que incentiva o


aprendizado a partir da experiência, apoia a inovação e valoriza as
contribuições dos funcionários para as atividades de governança clínica e do
cuidado é vital para uma implementação eficaz;

● Envolvimento do Paciente: Envolver os pacientes e suas famílias nas decisões


sobre a entrega de cuidados e usar seus feedbacks para melhorar os serviços
é uma parte integral da governança clínica e do cuidado;

● Monitoramento e Avaliação: Desenvolver sistemas para o monitoramento e


avaliação contínuos das práticas clínicas e resultados ajuda a identificar áreas
para melhoria e medir o impacto das iniciativas de governança clínica e do
cuidado;

● Alocação de Recursos: Recursos adequados, incluindo pessoal, financiamento


e tecnologia, são necessários para apoiar as estruturas e processos requeridos
para a implementação da governança clínica e do cuidado.

Além disso, é fundamental o envolvimento do médico como agente colaborador da


implementação de práticas de governança clínica, não apenas por se esperar que o
médico priorize o melhor cuidado para o paciente, e por serem eles os responsáveis
pela prescrição de cuidados, por decisões clínicas e por garantir adesão aos
protocolos e práticas de qualidade, mas também por terem formação técnica e
capacidade crítica para contribuir significativamente com a melhoria do que se é
proposto e implementado.

Como o Design Thinking pode apoiar na implementação de práticas


de governança clínica e do cuidado
O Design Thinking, uma abordagem centrada no ser humano para inovação, pode
desempenhar importante contribuição na implementação de práticas de gestão da
saúde (Larusso et al, 2021; Silva e Zancul, 2023).
Micheli et al. (2018) destacam que o Design Thinking oferece uma nova abordagem
para inovação e resolução de problemas. Essa abordagem enfatiza a compreensão
profunda das necessidades dos usuários, a colaboração interdisciplinar, e a iteração
rápida de protótipos e soluções.
O Design Thinking pode auxiliar na implementação de práticas de governança clínica e
do cuidado principalmente por meio do entendimento das necessidades dos usuários,
definição de problemas de forma criativa, geração de ideias inovadoras, prototipagem
e testes rápidos, implementação colaborativa, e foco na experiência do usuário.

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A primeira fase do Design Thinking envolve a imersão no ambiente e nas experiências


dos usuários finais, incluindo pacientes, profissionais de saúde e administradores. Isso
pode ajudar a identificar os desafios e oportunidades específicos na implementação de
práticas de governança clínica e do cuidado, garantindo que as soluções sejam
relevantes e eficazes.
Após a compreensão das necessidades e desafios, o Design Thinking incentiva a
definição de problemas de maneira criativa e centrada no usuário. Isso pode levar à
identificação de áreas-chave de melhoria na governança clínica e do cuidado, como
comunicação, gestão de risco e envolvimento do paciente.
A fase de ideação do Design Thinking estimula o pensamento divergente e a geração
de uma ampla gama de soluções possíveis. Isso pode inspirar abordagens inovadoras
para a implementação de práticas que são adaptáveis e alinhadas com as
necessidades de pacientes, médicos e da instituição de saúde.
O Design Thinking valoriza a criação de protótipos tangíveis e o teste rápido desses
protótipos com usuários finais, buscando sistematizar o aprendizado sistemático e
melhoria contínua sobre as soluções propostas. Isso permite iterar soluções de
governança clínica e do cuidado de forma ágil, ajustando-as com base no feedback
real antes da implementação em larga escala.
A abordagem colaborativa e interdisciplinar do Design Thinking pode facilitar a
cooperação entre diferentes partes interessadas na governança clínica e do cuidado,
incluindo equipes de saúde, gestores e pacientes. Essa colaboração é essencial para
o sucesso da implementação, pois garante o alinhamento e o comprometimento de
todos os envolvidos.
Ao colocar a experiência do usuário no centro do processo, o Design Thinking
assegura que as práticas de governança clínica e do cuidado implementadas sejam
acessíveis, compreensíveis e valiosas para todos os usuários, promovendo uma
cultura de qualidade e segurança do paciente.
Dessa forma, o Design Thinking pode oferecer uma abordagem robusta e centrada no
ser humano para enfrentar os desafios complexos da implementação de práticas de
governança clínica e do cuidado. Ao aproveitar essa abordagem, as organizações de
saúde podem desenvolver soluções inovadoras e eficazes que atendam às
necessidades reais dos usuários e promovam a melhoria contínua da qualidade e da
segurança do paciente.

Proposição de um constructo para o modelo de governança clínica


e do cuidado sustentado nos princípios do Design Thinking
A partir das discussões propostas neste paper, propõe-se o constructo apresentado à
seguir (Figura 1), que ilustra os fundamentos da governança clínica gerando
efetividade clínica e sustentabilidade do sistema de saúde apoiada por princípios do
Design Thinking.

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Figura 1: Design Thinking para governança clínica e do cuidado

O foco centrado nos pacientes, médicos e equipe de cuidado, permite que as políticas
de governança clínica sejam desenvolvidas com base nas necessidades e
experiências reais dos envolvidos no cuidado de saúde.
A colaboração interdisciplinar facilita a integração de diferentes perspectivas e
conhecimentos, enriquecendo a formulação e implementação das políticas de
governança.
A criatividade e inovação inerentes ao Design Thinking estimulam a busca por
soluções originais e eficazes para os desafios enfrentados na governança clínica.
Por fim, o aprendizado contínuo e sistemático, com base em teste e prototipagem,
permite a avaliação constante das políticas implementadas, identificando
oportunidades de melhoria e garantindo a adaptação às necessidades em evolução.
Assim, ao incorporar os princípios do design thinking, como o foco nos pacientes, a
colaboração interdisciplinar, a criatividade e inovação, e o aprendizado contínuo e
sistemático, as políticas de governança clínica podem ser mais eficazes, alinhadas
com as necessidades dos pacientes e profissionais de saúde, e capazes de promover
uma prestação de cuidados de saúde de alta qualidade e sustentável.

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World Health Organization. (2007). Everybody’s business--strengthening health
systems to improve health outcomes: WHO’s framework for action. WHO.
Declaração de utilização de IA generativa e tecnologias assistidas por IA no processo
de escrita: Baseando-se nas orientações para autores da Editora Elsevier, os autores
declaram que, durante a preparação deste trabalho, foram utilizadas as ferramentas:
Scite.ai para complementar a exploração de ideias e referências da literatura acerca
do tema, e OpenAI/ChatGPT 4.0 para melhorar a legibilidade do texto. Depois de usar
essas ferramentas, os autores revisaram e editaram o conteúdo gerado e assumem
total responsabilidade pelo conteúdo da publicação.

Sobre os autores:

Vinicius Ferreira de Castro - Sócio da DparaE. Executivo com experiência em


planejamento e implementação de estratégias. Foi professor da Universidade do
Estado de Santa Catarina (UDESC/ESAG). Mestre em Engenharia de Produção pela
UFSC com formações executivas na Hult, no Politecnico di Milano e no MIT. Utiliza o
pensamento do design para tornar mais eficientes os processos decisórios nas
empresas, reduzindo conflitos e aumentando a assertividade em ambientes
complexos.
Claudia Regina Grandi - Sócia da DparaE. Experiente gestora de equipes criativas e
de líderes, é Administradora e Mestre em Administração pela ESAG/UDESC. Atuação
em consultorias em varejo, indústria e ampla experiência na área de serviços,
especialmente no setor da saúde. Foi jurada do Prêmio de Excelência na Jornada do
Cliente 2019, da Unimed do Brasil. Possui formação e experiência em design de
serviço e estratégia organizacional.
José Antonio Maluf de Carvalho - Médico com reconhecida experiência em
governança clínica. Coordenador Geral da Capacitação Governança Clínica e do
Cuidado do Colégio Brasileiro de Executivos da Saúde - CEBEXS. Coordenador da
Disciplina de Gerenciamento de Doenças do MBA INSPER/ EINSTEIN. Coordenador
do Comitê de Saúde e membro do Comitê de Políticas Públicas do INSPER.
Presidente do Conselho Médico da Tabia Health Care. Mais de dez anos de
experiência em gestão clínica e do cuidado no Hospital Israelita Albert Einstein.
Participou do "Global Health Leadership Forum", Berkeley, California e do "Learnings
from the Kaiser Permanente Model". Foi Gerente Médico do SADT na Beneficência
Portuguesa de São Paulo. Consultor Senior do Programa de Gestão e
Desenvolvimento do Corpo Clínico na Consultoria do Hospital Israelita Albert Einstein.
Fernando Carbonieri - Médico pela FEMPAR, Fundador da empresa de
conhecimento médico Academiamedica.com.br. Empreendedor serial em saúde, atua
como advisor de empresas que aceleram a transformação digital da saúde e da
medicina, entregando acesso, previsibilidade e qualidade ao paciente.

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