Filososofia Os Principais Filósofos Contemporâneos

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3º ano do Ensino Médio

Professora Lorena Gioseffi

Principais filósofos contemporâneos

Muitos pensadores contemporâneos são considerados essenciais para


entender a filosofia e as demais ciências hoje. Auguste Comte, Karl Marx, Edmund
Husserl, Bertrand Russel, Friedrich Nietzsche, Jean-Paul Sartre, Max Horkheimer
e Michel Foucault são alguns deles.

Filosofia contemporânea: principais características e filósofos

A filosofia contemporânea é definida como o pensamento


filosófico construído do século XIX até os dias atuais, como
consequência dos marcos históricos da Revolução Francesa e
da Revolução Industrial.

O pensamento filosófico contemporâneo é caracterizado


principalmente pela fenomenologia e hermenêutica (ou
estudos da significação).

Vale ressaltar que dentre as correntes filosóficas mais


importantes também estão o positivismo, o materialismo
histórico-dialético, a filosofia analítica, o niilismo de Nietzsche,
o existencialismo, a teria crítica da escola de Frankfurt e o pós-
estruturalismo.

Não há consenso entre os estudiosos sobre quem seriam


os principais filósofos desse período.

Essa falta de consenso acontece, principalmente, devido à


diversidade de pensamentos desenvolvidos na
contemporaneidade, com escolas e correntes filosóficas
distintas coexistindo e ainda se expandindo.

Muitos pensadores contemporâneos são considerados


essenciais para entender a filosofia e as demais ciências hoje.

Auguste Comte, Karl Marx, Edmund Husserl, Bertrand


Russel, Friedrich Nietzsche, Jean-Paul Sartre, Max Horkheimer
e Michel Foucault são alguns deles.
Características das principais escolas filosóficas

As
escolas filosóficas que compõem a filosofia contemporânea, ainda que diversas, acabam se
relacionando.

Positivismo
A filosofia contemporânea é iniciada com o positivismo de
Comte e o materialismo histórico-dialético de Marx no século
XIX. Esses dois conceitos dão o pontapé inicial para o que viria
depois na construção do pensamento filosófico atual.

No positivismo, o pensamento científico é o único considerado


válido. Comte abandonou completamente as noções anteriores
da filosofia, que ainda adotavam pensamentos sobre a
metafísica e o transcendentalismo. Inspirando-se no iluminismo.

Dessa forma, o racionalismo e o cientificismo são


características importantes do positivismo, e que influenciaram
de forma significativa a maneira de se pensar e fazer a ciência.

Comte também via a sociedade como um sistema com


progressão natural. Mantendo-se a ordem, naturalmente se
alcançaria a evolução e o progresso. Acontecimentos históricos
posteriores, passados no século XX, colocaram em causa esse
aspecto do positivismo.
Materialismo histórico-dialético
A industrialização das sociedades conduziu Marx e Egels a
refletir sobre o que seria o materialismo histórico-dialético. Com
o materialismo-histórico, os filósofos se opuseram às crenças
iluministas, vendo a sociedade como resultado do seu nível de
produção e da sua economia.

Para Marx e Egels não eram os ideais (como acreditavam os


iluministas) que colocavam uma sociedade em um caminho de
progresso, mas sim as suas transformações materiais e
econômicas. Dessa forma, as mudanças econômicas e as
transformações nos modelos de produção definiriam o caminho
histórico que uma sociedade teria.

A história deixou de ser pensada como meros acontecimentos,


para ser vista como uma ordem de fatos que se passaram
devido às alterações no modelo econômico e produtivo.

Como exemplo, pode-se dizer que a mudanças históricas


trazidas pela Revolução Industrial estão diretamente
relacionadas com as alterações econômicas que as
provocaram. Logo, a transformação econômica foi o que
influenciou a transformação social, como a migração do campo
para a cidade, a luta por direitos trabalhistas, entre outros.
Construindo a história.

No materialismo histórico, a evolução social vem do confronto.


Da chamada luta de classes.

O materialismo-dialético é contrário ao idealismo. Por meio


dessa teoria, Marx e Egels afirmam que ao se estudar um
objeto, é necessário observá-lo na totalidade, como algo
inserido em um contexto maior.

Portanto, o estudo de determinada questão não pode ser feito


sem considerar tudo o que cerca a questão, inclusive o que for
visto como contraditório.

Fenomenologia
Também avessa a ideias positivistas, a fenomenologia de
Husserl propunha que era necessário repensar a construção
filosófica se afastando de convicções cientificistas.

Para Husserl, o conhecimento seria produzido a partir da


forma como a consciência humana interpreta os fenômenos.
Como fenômeno, pode-se entender qualquer acontecimento ou
manifestação, qualquer coisa que se coloque diante de um
indivíduo.

Portanto, na fenomenologia, o conhecimento sobre determinado


assunto ou objetivo é construído através interpretação, ou seja,
de uma leitura feita pela consciência humana. Com tal
afirmação, Husserl tira o protagonismo do pensamento
filosófico do objeto e passa para a pessoa/sujeito, que detém a
consciência capaz de interpretá-lo.

A fenomenologia acaba sendo vista por muitos estudiosos como


uma espécie de método para o pensamento filosófico.

Hermenêutica e Teoria da Significação


Ainda no contexto da interpretação, a hermenêutica é uma
importante característica da filosofia contemporânea. Pois é
a filosofia de interpretar e compreender a significação, a
produção de sentido ou a semântica.

Pode-se dizer que as disciplinas-chave para entender filosofia


atual são a fenomenologia e a hermenêutica.

A filosofia contemporânea tem uma grande preocupação com os


estudos linguísticos, das teorias da significação.

A filosofia analítica tem também como base as teorias da


significação. Um dos seus nomes mais importantes foi Russel.

Com a filosofia analítica, parte-se do princípio de que as


pessoas são seres linguísticos, e que é por meio da linguagem
que se transmite e se constrói conhecimento. Portanto, essa
corrente de pensamento propõe uma análise lógica da
linguagem.

A filosofia deixa de pensar sobre objetos ou o conhecimento em


si, e passa a estudar a linguagem com a qual se compartilha
conhecimento.

A filosofia contemporânea também tem uma forte característica


niilista. Baseada, principalmente, nos pensamentos de
Nietzsche. O niilismo de Nietzsche influenciou na construção do
existencialismo e do pós-estruturalismo.

Niilismo de Nietzsche
O niilismo é uma filosofia que afirma não existir nenhum tipo de
certeza na qual se possa basear o conhecimento. A partir do
niilismo de Nietzsche, tem-se as concepções de morte de
deus e da libertação do sujeito.
Nesses conceitos, o ser humano deixa de ser regido pela moral,
pela cultura ou pela religião. Afinal, no niilismo, nenhuma
dessas crenças podem ser considerada uma certeza na qual se
deve seguir ou construir conhecimento sobre.

Dessa forma, o ser humano passa a ser livre, pois a vida não
teria qualquer tipo de sentido ou essência. Essa é a base do
pensamento existencialista.

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