Resumo de Psicologia Social

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Origens da Psicologia:

A Psicologia teve suas origens na Grécia antiga, com o termo "psicologia" significando
inicialmente "estudo da alma". No século XIX, ela se tornou uma ciência, afastando-se da
filosofia, com a ascensão da psicologia científica, que utilizou o método experimental para estudar
comportamento, percepção e consciência.

Nesse período, surgiram correntes de pesquisa como o Estruturalismo, que analisava a mente em
seus elementos básicos; o Funcionalismo, que se interessava pela função da mente na adaptação
ao ambiente; o Associacionismo, que enfatizava a associação de ideias no aprendizado; e a
Gestalt, que estudava a percepção como um todo organizado.

No século XX, a Psicologia se diversificou em várias teorias, incluindo o Behaviorismo, que focava
em comportamento observável; a Psicanálise, que explorava o inconsciente; a Gestalt, que enfoca
a percepção holística; e a Psicologia Sócio-Histórico-Cultural, que destacava a influência do
contexto social e cultural no desenvolvimento humano. Cada abordagem trouxe perspectivas
diferentes para o estudo do comportamento humano, enriquecendo a disciplina.

O que é psicologia social?


A Psicologia Social é uma subárea da psicologia que se concentra no estudo das interações
sociais e das influências sociais sobre o comportamento, os pensamentos e as emoções das
pessoas. Ela investiga como indivíduos são afetados pelas presenças, ações e expectativas de
outras pessoas em seu ambiente social. Aqui estão alguns dos principais aspectos e focos da
Psicologia Social:

● Comportamento Social: A Psicologia Social explora como as pessoas se comportam em


situações sociais, como interações interpessoais, grupos, comunidades e sociedades. Isso
inclui o estudo de atitudes, normas sociais, papéis sociais e comportamentos em grupo.

● Influência Social: Ela analisa como as pessoas são influenciadas pelo ambiente social ao
seu redor. Isso envolve a compreensão de como fatores como pressão dos pares,
conformidade, obediência, persuasão e influência social afetam o comportamento e as
decisões individuais.

● Percepção Social: A Psicologia Social investiga como as pessoas percebem a si mesmas e
aos outros, bem como como formam julgamentos e estereótipos sobre grupos e indivíduos.
Isso inclui estudos sobre preconceito, discriminação e autoimagem.

● Relações Interpessoais: Ela se concentra nas dinâmicas das relações interpessoais,
incluindo amizade, amor, hostilidade e cooperação. Os psicólogos sociais exploram como os
relacionamentos se desenvolvem, são mantidos e podem ser melhorados.

● Comportamento de Grupo: A Psicologia Social estuda o comportamento de grupos,
incluindo dinâmicas de grupo, liderança, tomada de decisão em grupo, conformidade de
grupo e influência de minorias.

● Cultura e Sociedade: Ela examina como a cultura e a sociedade moldam as atitudes e
comportamentos das pessoas. Isso envolve a compreensão das diferenças culturais e
como elas afetam a psicologia individual e coletiva.

● Identidade Social: A Psicologia Social explora como as pessoas se identificam com grupos
sociais (como gênero, idade, etnia, religião, etc.) e como essa identificação influencia seu
comportamento e autoconceito.

● Pesquisa Experimental e Métodos: Os psicólogos sociais frequentemente conduzem
pesquisas experimentais para estudar fenômenos sociais. Eles usam métodos científicos
para coletar dados e testar hipóteses sobre comportamento social.

Em resumo, a Psicologia Social é uma disciplina que se concentra em entender como as


interações sociais moldam a psicologia individual e coletiva. Ela fornece insights valiosos sobre
como as pessoas pensam, sentem e se comportam em contextos sociais, o que é fundamental para
uma compreensão abrangente do comportamento humano.

A visão do homem como um ser biopsicossocial


A visão do homem como um ser biopsicossocial é uma perspectiva que reconhece que os seres
humanos são complexos e que sua natureza é influenciada por múltiplos fatores. Essa
abordagem considera três dimensões principais na compreensão do ser humano:

● Dimensão Biológica (Bio):


Nesta dimensão, reconhecemos a influência do corpo humano, incluindo fatores genéticos,
neurobiológicos, e todas as características físicas e biológicas que afetam o comportamento e a
experiência humana.
Por exemplo, a genética desempenha um papel na determinação de traços hereditários,
predisposição a certas condições médicas e até mesmo em algumas características de
personalidade.

● Dimensão Psicológica (Psico):


Esta dimensão concentra-se na mente e nos processos mentais das pessoas, incluindo
pensamentos, emoções, comportamentos, memória, percepção e consciência.
A psicologia explora como as experiências, traumas, aprendizado e fatores individuais moldam a
personalidade e influenciam o comportamento humano.

● Dimensão Social (Social):


A dimensão social considera a influência do ambiente social e cultural no comportamento e nas
interações humanas.
Fatores como cultura, sociedade, família, amigos, normas sociais, valores e papéis desempenham
um papel crucial na formação das crenças, valores e identidade de um indivíduo.
A perspectiva biopsicossocial enfatiza que essas três dimensões estão interconectadas e
interagem entre si. Ela reconhece que não podemos compreender completamente um indivíduo
apenas olhando para uma dessas dimensões isoladamente. Em vez disso, devemos considerar
todas as três para obter uma compreensão abrangente do comportamento humano e das
experiências individuais.

Essa abordagem é frequentemente aplicada em campos como a medicina, psicologia, assistência


social e outras áreas relacionadas à saúde e ao bem-estar humanos, onde a compreensão
completa do ser humano é fundamental para fornecer cuidados eficazes e promover o bem-estar.
A Psicologia Social Europeia

A Psicologia Social Europeia é uma subdisciplina da Psicologia Social que se desenvolveu na


Europa, abordando questões específicas relacionadas à cultura, sociedade e identidade europeias.
Ela se concentra em compreender como fatores culturais, históricos e sociais influenciam o
comportamento, as atitudes e as interações sociais dentro da diversidade de países e culturas
da Europa.

Essa abordagem da Psicologia Social considera as complexidades das diferentes nações


europeias, suas tradições, valores, história política e social, e como esses elementos moldam as
percepções e as relações interpessoais. Alguns tópicos de interesse na Psicologia Social Europeia
incluem:

Identidade Cultural: Estudo das identidades culturais europeias, como o impacto da história
colonial, migração, globalização e integração europeia na construção da identidade.

Preconceito e Discriminação: Investigação das atitudes e estereótipos em relação a diferentes


grupos étnicos, religiosos e culturais na Europa, bem como a análise de medidas para combater
o preconceito.

Integração e Diversidade: Compreensão dos desafios e benefícios da integração de grupos


culturais diversos na sociedade europeia e o estudo das políticas de inclusão.

Política e Comportamento Social: Análise das interações entre política, cultura e comportamento
social na Europa, incluindo como eventos políticos afetam a psicologia social das pessoas.

Psicologia Social Aplicada: Aplicação dos princípios da Psicologia Social Europeia em contextos
práticos, como educação, saúde, trabalho e serviços sociais.

A Psicologia Social Europeia reconhece a importância da diversidade cultural e social na Europa


e busca abordar as complexidades das relações sociais em uma região com uma longa história e
rica herança cultural. Ela contribui para a compreensão das dinâmicas sociais e culturais na
Europa e fornece insights valiosos para enfrentar questões sociais contemporâneas
A Psicologia Social Americana

A Psicologia Social Americana refere-se ao desenvolvimento e à evolução da psicologia social nos


Estados Unidos. Ela desempenhou um papel fundamental no estabelecimento e crescimento dessa
disciplina ao longo do século XX e continua a ser uma influência significativa na pesquisa
psicossocial atual. Aqui estão alguns pontos-chave sobre a Psicologia Social Americana:

Origens e Crescimento: A psicologia social nos Estados Unidos começou a se desenvolver no início
do século XX, quando psicólogos começaram a aplicar métodos científicos ao estudo do
comportamento humano em contextos sociais. Muitos consideram William McDougall e Edward
Ross como pioneiros nesse campo.

Influências e Abordagens: A psicologia social americana foi influenciada por diversas correntes
de pensamento, incluindo o behaviorismo, a psicanálise, a gestalt, a teoria dos grupos e a teoria
da personalidade. Isso resultou em uma variedade de abordagens dentro da psicologia social,
desde abordagens cognitivas até abordagens mais comportamentais e sociológicas.

Escolas e Teorias: Ao longo do século XX, várias escolas de pensamento e teorias em psicologia
social surgiram nos Estados Unidos. Algumas das teorias mais influentes incluem a Teoria da
Aprendizagem Social (Bandura), a Teoria da Dissonância Cognitiva (Festinger), a Teoria da
Identidade Social (Tajfel e Turner) e a Psicologia dos Grupos Pequenos (Sherif e Sherif).

Pesquisa Aplicada: A psicologia social americana desempenhou um papel fundamental na


aplicação de princípios psicossociais em contextos do mundo real. Isso inclui áreas como
publicidade, marketing, psicologia organizacional, psicologia da saúde, psicologia jurídica e
políticas públicas.

Diversidade e Multiculturalismo: A psicologia social americana também aborda questões de


diversidade, raça, gênero e cultura. Pesquisadores têm explorado como essas variáveis
influenciam as interações sociais e os processos psicológicos.

Métodos de Pesquisa: Os psicólogos sociais americanos têm utilizado uma variedade de métodos
de pesquisa, incluindo experimentos de laboratório, pesquisas de campo, estudos longitudinais e
análises quantitativas. A combinação de métodos quantitativos e qualitativos tem sido uma
característica marcante da pesquisa psicossocial nos EUA.

Sociedades Profissionais: Nos Estados Unidos, existem várias sociedades profissionais e


acadêmicas dedicadas à psicologia social, como a Society for Personality and Social Psychology
(SPSP) e a American Psychological Association (APA).

Integração Interdisciplinar: A psicologia social americana muitas vezes se beneficia da


integração com outras disciplinas, como sociologia, antropologia, ciência política e comunicação.
Essa abordagem interdisciplinar amplia a compreensão das questões sociais.

A Psicologia Social Americana continua a ser uma área dinâmica de pesquisa e aplicação,
abordando questões sociais contemporâneas e contribuindo para a compreensão das interações
humanas e do comportamento social.

A Psicologia Social na América Latina

A Psicologia Social na América Latina é um campo da psicologia que se desenvolveu nos países
latino-americanos ao longo do século XX. Ela aborda questões sociais, culturais e políticas
específicas da região e se baseia em perspectivas teóricas e metodológicas diversas.

A Psicologia Social na América Latina foi influenciada por movimentos sociais e políticos, como o
surgimento de regimes autoritários e a luta por direitos humanos e justiça social. Isso levou a
uma abordagem crítica e engajada na pesquisa psicossocial.

Algumas características importantes da Psicologia Social na América Latina incluem:

Abordagem crítica: Os psicólogos sociais latino-americanos frequentemente se engajam em


análises críticas das estruturas de poder, desigualdades sociais e problemas de justiça social na
região.

Interdisciplinaridade: A Psicologia Social na América Latina muitas vezes colabora com outras
disciplinas, como sociologia, antropologia e ciências políticas, para uma compreensão mais
abrangente dos fenômenos sociais.
Foco em questões sociais específicas: Os psicólogos sociais latino-americanos investigam questões
sociais e culturais que são particularmente relevantes para a região, como desigualdade
econômica, migração, violência e identidade cultural.

Participação comunitária: Muitos pesquisadores da Psicologia Social na América Latina


envolvem comunidades locais em seus estudos, buscando soluções colaborativas para problemas
sociais.

Influência da teoria crítica: A corrente da Teoria Crítica, que enfatiza a análise crítica das
estruturas sociais e a busca por transformações sociais, teve uma forte influência na Psicologia
Social na América Latina.

Em resumo, a Psicologia Social na América Latina é uma disciplina dinâmica e engajada que se
concentra em questões sociais e culturais específicas da região, promovendo uma abordagem
crítica e interdisciplinar para entender e abordar problemas sociais

Linha do tempo:
Década de 1920:
EUA: A Psicologia Social estava se desenvolvendo principalmente nos EUA nessa década. Os
pioneiros, como William McDougall, focaram na psicologia das multidões e na influência das
emoções na tomada de decisões.
Europa: Na Europa, especialmente na Alemanha, a Psicologia Social estava ganhando
reconhecimento. Kurt Lewin, um psicólogo alemão, contribuiu com pesquisas sobre a dinâmica de
grupo e a importância da influência social no comportamento individual.

Década de 1930:
EUA: A Grande Depressão nos EUA trouxe uma crescente preocupação com a influência dos
fatores sociais na economia e no bem-estar das pessoas. A pesquisa em Psicologia Social
começou a se concentrar em atitudes, preconceitos e influência social.
Europa: A ascensão do nazismo na Alemanha levou à emigração de muitos psicólogos sociais
judeus, incluindo Kurt Lewin, para os EUA. Isso enriqueceu a pesquisa em Psicologia Social no
país.
Década de 1940:
EUA: Durante a Segunda Guerra Mundial, a Psicologia Social desempenhou um papel
fundamental no esforço de guerra, examinando a eficácia de diferentes abordagens de
treinamento militar e estudando as atitudes dos soldados.

Década de 1950:
EUA: Após a Segunda Guerra Mundial, a Psicologia Social continuou a florescer nos EUA. Os
psicólogos sociais estavam interessados em atitudes, percepção social e dinâmica de grupos. A
abordagem cognitiva da Psicologia Social começou a ganhar força.
Europa: Na Europa, a Psicologia Social estava ganhando influência, especialmente na França,
onde Serge Moscovici desenvolveu a Teoria das Representações Sociais.

Década de 1960:
EUA: Nesta década, a Psicologia Social continuou a se desenvolver, com um foco crescente em
temas como conformidade, obediência e influência social. Os psicólogos sociais como Stanley
Milgram e Solomon Asch realizaram estudos clássicos sobre esses temas.
Brasil: No Brasil, a Psicologia Social começou a se destacar com uma abordagem crítica,
influenciada pelo materialismo histórico-dialético de Marx e Engels. A Associação Brasileira de
Psicologia Social (ABRAPSO) foi fundada em 1980, promovendo uma abordagem mais
contextualizada da Psicologia Social.

Década de 1970 e além:


Europa: Na Europa, a Psicologia Social continuou a se diversificar com diferentes abordagens,
incluindo a Teoria da Identidade Social de Tajfel, que se concentrou na identificação das pessoas
com grupos sociais.
Brasil: A Psicologia Social no Brasil se desenvolveu em uma abordagem crítica e sócio-histórica,
enfocando a relação entre indivíduo e sociedade de uma perspectiva mais contextualizada.
América Latina: A Psicologia Social na América Latina também adotou uma abordagem crítica e
contextualizada, com ênfase na identidade social e na relação entre indivíduo e sociedade.
Essa é uma visão geral do desenvolvimento da Psicologia Social ao longo das décadas e em
diferentes regiões. Cada período e região contribuíram para o enriquecimento e diversificação
dessa disciplina, resultando em diversas abordagens e perspectivas dentro da Psicologia Social
A "crise de relevância"

A "crise de relevância" refere-se a um período na história da Psicologia Social em que essa


disciplina enfrentou questionamentos significativos sobre sua pertinência e importância
na resolução de questões sociais reais e complexas. Essa crise foi particularmente evidente
nas décadas de 1970 e 1980 e teve implicações principalmente nos Estados Unidos.
A crise de relevância na Psicologia Social pode ser resumida em alguns pontos-chave:
Desconexão entre pesquisa acadêmica e questões sociais reais: Muitos psicólogos sociais
estavam conduzindo pesquisas que pareciam distantes das questões sociais do mundo real.
Isso levantou preocupações sobre a capacidade da Psicologia Social de abordar problemas
sociais importantes, como desigualdade, preconceito, discriminação, justiça social e outros.
Falta de aplicabilidade prática: A pesquisa em Psicologia Social muitas vezes parecia ter
pouca relevância prática. Os resultados de estudos pareciam não se traduzir em soluções
eficazes para problemas sociais. Isso levou a questionamentos sobre a utilidade da
disciplina.
Foco excessivo em experimentos controlados: A ênfase na realização de experimentos
controlados em laboratórios levou a críticas de que a Psicologia Social estava se afastando
das experiências do mundo real. Muitos acreditavam que os resultados de experimentos
controlados poderiam não se aplicar ao comportamento humano em situações reais.
Críticas à Psicologia Social tradicional: Muitos psicólogos sociais passaram a questionar a
abordagem tradicional da disciplina, que frequentemente se concentrava em processos
cognitivos individuais, ignorando a dimensão social e cultural do comportamento humano.
Demandas por uma abordagem mais aplicada: Durante a crise de relevância, houve um
movimento em direção a uma Psicologia Social mais aplicada e prática, que pudesse lidar
diretamente com questões sociais e contribuir para a resolução de problemas do mundo
real.
Ênfase em questões éticas e morais: A crise de relevância também levou a debates sobre
as implicações éticas e morais da pesquisa em Psicologia Social, especialmente quando se
tratava de estudos que envolviam questões sensíveis, como obediência à autoridade (como
no Experimento de Milgram) ou conformidade (como no Experimento de Asch).
Para enfrentar essa crise de relevância, muitos psicólogos sociais começaram a adotar
abordagens mais aplicadas, colaborar com outras disciplinas, como a sociologia, e se
envolver em pesquisas que tivessem impacto direto na solução de problemas sociais. Isso
levou a um movimento em direção a uma Psicologia Social mais comprometida com a ação
social e a justiça.
Em resumo, a crise de relevância na Psicologia Social foi um período de questionamento
sobre a capacidade da disciplina de abordar questões sociais significativas e de contribuir
de maneira eficaz para a compreensão e resolução de problemas sociais complexos do
mundo real. Essa crise desencadeou mudanças na forma como a Psicologia Social foi
praticada e enfocou questões mais aplicadas e socialmente relevantes.

❖ Divisão entre Psicologia e Sociologia: Inicialmente, a Psicologia era vista como


a disciplina que estudava o indivíduo, enquanto a Sociologia se concentrava no
estudo da sociedade. Essa divisão rígida se refletiu nas primeiras abordagens
à Psicologia Social.

❖ Contribuição de Wundt e Durkheim: O texto menciona que Wilhelm Wundt,


considerado o fundador da Psicologia como uma ciência independente, realizou
estudos que hoje seriam classificados como Psicologia Social, apesar de ter
sido rotulado como Psicologia Individual. Por outro lado, Émile Durkheim, um
sociólogo, desempenhou um papel importante na análise de fenômenos sociais.

❖ A influência da guerra na pesquisa: Durante a Segunda Guerra Mundial, os


cientistas sociais, incluindo psicólogos sociais, colaboraram em estudos sobre
a eficácia de diferentes métodos de instrução militar e na análise de atitudes
e comportamentos dos soldados. Isso contribuiu para o desenvolvimento da
Psicologia Social nos Estados Unidos.

❖ A influência da Psicologia da Gestalt: O texto menciona que a Psicologia Social


Cognitiva nos Estados Unidos teve influência da Psicologia da Gestalt, que
enfatiza a compreensão dos processos mentais e da percepção.
❖ A Psicologia Social como uma forma psicológica: O texto destaca que nos
Estados Unidos, a Psicologia Social se desenvolveu como uma forma
psicológica, centrada na análise dos indivíduos e influenciada pelo positivismo
e pelo cognitivismo.

❖ A Psicologia Social na Europa: Na Europa, a Psicologia Social também se


desenvolveu, mas com ênfase em abordagens mais críticas e sociológicas, como
a Teoria das Representações Sociais de Moscovici e a Psicologia Social
Histórico-Crítica de Silvia Lane e Wanderlei Codo.

❖ A influência do Materialismo Histórico-Dialético: O texto menciona que a


❖ A Psicologia Social no Brasil adotou influências do Materialismo
Histórico-Dialético de Marx e Engels, enfatizando a relação entre indivíduo e
sociedade em um processo histórico.

❖ A busca por uma Psicologia Social mais crítica: Ao longo do tempo, houve uma
evolução em direção a uma Psicologia Social mais crítica, que considera a
interação entre o indivíduo e a sociedade e busca entender como essa
interação molda o comportamento humano.

Em resumo, o texto descreve a evolução da Psicologia Social ao longo do tempo,


destacando como diferentes abordagens teóricas e influências históricas moldaram
a disciplina em diferentes regiões. Ele também enfatiza a transição de uma
abordagem mais individualista para uma Psicologia Social mais crítica e
contextualizada.
Crenças, Estereótipos, Preconceitos e Percepção Social:

● Crenças: São proposições que afirmam ou negam uma relação entre dois objetos
concretos ou abstratos. As crenças não são conjecturas baseadas na fé, mas sim
resultados de processos cognitivos, como perceber, raciocinar e pensar.
● Estereótipos: São generalizações amplas que atribuem traços ou características a
membros de um determinado grupo. Podem ser relacionados a valores negativos ou
positivos.
● Preconceito: Quando um estereótipo é baseado principalmente em aspectos
negativos, chama-se preconceito. É uma atitude desfavorável em relação a um
grupo de pessoas com base em características percebidas.
● Esquemas Sociais: São rótulos dados a pessoas e grupos por meio de estereótipos e
preconceitos, criando julgamentos e expectativas em relação ao comportamento
desses grupos.
● Percepção Social: É o processo de perceber e entender os outros, influenciado por
crenças, estereótipos, preconceitos, atitudes, interesses e esquemas sociais do
observador. Envolve a avaliação e julgamento de outras pessoas com base nesses
fatores.

A Formação de Atitudes:

● Atitudes: São disposições afetivas favoráveis ou desfavoráveis em relação a objetos


sociais. Elas consistem em três componentes interligados: afetivo (sentimento),
cognitivo (pensamento) e comportamental (prontidão para ação).
● Funções das Atitudes: As atitudes desempenham várias funções, incluindo
avaliação, organização do comportamento, orientação da conduta e elaboração de
argumentos.
● Formação de Atitudes: As atitudes são formadas ao longo do processo de
socialização, influenciadas pelos grupos sociais aos quais os indivíduos pertencem,
como família, escola e local de trabalho.
● Modificação de Atitudes: As atitudes podem ser modificadas ao longo do tempo,
devido a mudanças na vida pessoal, pressões externas e outras variáveis sociais.
● O texto aborda como nossas crenças, estereótipos e preconceitos afetam nossa
percepção social e como as atitudes são formadas e podem ser alteradas. Também
enfatiza a importância da compreensão desses conceitos para as interações
sociais e destaca que as atitudes desempenham um papel crucial na psicologia
social.
● Se você tiver alguma pergunta específica sobre algum dos tópicos abordados no
texto ou se precisar de mais informações sobre algum aspecto específico, fique à
vontade para perguntar.
Mapa Mental

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