O Lúdico No Processo de Aprendizagem Infantil

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O LÚDICO NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM INFANTIL: RELATO DE

EXPERIÊNCIA DE EXTENSÃO NA CIDADE DE BREJO DO CRUZ-PB

Eliene Nunes Ferreira


Márcio Roberto Soares Bezerra
Amanda Lorrany Almeida Rocha
José Arthur Oliveira Lima

RESUMO

Apresenta o resultado de um projeto de extensão realizado por servidores e discentes do


Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB) – Campus Catolé do
Rocha, entre os meses de junho a dezembro do ano de 2018, que teve como objetivo promover
atividades educativas na Escola Municipal de Ensino Infantil Creche Nossa Senhora dos
Milagres, em Brejo do Cruz –PB, com o intuito de ensinar as crianças de uma maneira mais
dinâmica, proporcionando a experiência de trabalho coletivo, união e contribuindo para o
processo de aprendizagem. Foram realizadas atividades de caráter social, didático e cultural
com crianças de 03 anos de idade. Constatou-se que a atividade lúdica é essência para o
desenvolvimento da criança. As atividades educativas realizadas obtiveram grandes resultados
no processo de aprendizagem das crianças, aprimorando seus aspectos cognitivos, sociais e
psicológicos, o que contribuirá para um futuro mais promissor. Constatou-se também que, em
virtude de se tratar de crianças ainda muito pequenas, o que exige uma maior atenção por parte
do educador, verifica-se que existe certa dificuldade em realizar algumas atividades lúdicas.

Palavras-chave: Lúdico. Ensino Infantil. Aprendizagem

THE LUDIC IN THE PROCESS OF CHILD LEARNING: REPORT OF


EXPERIENCE OF EXTENSION IN THE CITY OF BREJO DO CRUZ-PB

ABSTRACT

Presents result of the extension project developed by public agent and students of the IFPB -
Campus Catolé do Rocha, between June and December of the year 2018, whose objective was
to promote educational activities in Escola Municipal de Ensino Infantil Creche Nossa Senhora
dos Milagres, em Brejo do Cruz –PB, with the purpose of promote more dynamic teaching
children, providing the experience of collective work, union and contributing to learning
process. Social, didactic and cultural activities were performed with children of 03 years of age.
It was possible to verity activities ludic is essential for the child's development. The educational
activities performed have achieved great results in the process of learning children, improving
their cognitive, social and psychological aspects, which will contribute to a more promising
future. It was also found that, due to the fact that these children are still very young, which
requires greater attention on the part of the educator, there is some difficulty in performing
some play activities.

Key words: Ludic. Chid teaching. Learning.

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Data de submissão: 05/05/2019
Data de aprovação: 16/07/2019

1 INTRODUÇÃO

A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como objetivo o


desenvolvimento integral da criança em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social.
Acredita-se que o lúdico possui fundamental importância para o desenvolvimento da criança
configurando-se, assim, um grande aliado dos educadores para a obtenção deste propósito.
Partindo-se destas premissas, foi desenvolvido o projeto de extensão “O lúdico no processo de
aprendizagem infantil”, que teve como objetivo promover atividades educativas na Escola
Municipal de Ensino Infantil Creche Nossa Senhora dos Milagres, em Brejo do Cruz –PB, com
o intuito de ensinar as crianças de uma maneira mais dinâmica, proporcionando a experiência
de trabalho coletivo, união e contribuindo para o processo de aprendizagem. O projeto foi
desenvolvido ancorados em textos legais, tais como: A Constituição Federal (BRASIL, 1988),
Lei de Diretrizes e Bases da Educação (BRASIL, 1996), Diretrizes curriculares nacionais para
a educação infantil (BRASIL, 2010) entre outros. Espera-se com essa publicação tecer reflexões
sobre o tema, colaborando para o aprimoramento do arcabouço teórico e, consequentemente,
para o processo ensino-aprendizagem infantil.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A Constituição da República Federativa do Brasil (1988) reconhece o dever do Estado


e o direito da criança a ser atendida em creches e pré-escolas e vincula esse atendimento à área
educacional. Em conformidade com a Carta Magna, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
preceitua, em seu art. 29, que o objetivo da educação infantil é “promover o desenvolvimento
integral da criança em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando
a ação da família e da comunidade” (BRASIL, 1996).
Não obstante, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil estabelecem
que as propostas pedagógicas da Educação Infantil devem ser pautadas nos seguintes princípios:

Éticos: da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao


bem comum, ao meio ambiente e às diferentes culturas, identidades e
singularidades. Políticos: dos direitos de cidadania, do exercício da criticidade
e do respeito à ordem democrática. Estéticos: da sensibilidade, da criatividade,
da ludicidade e da liberdade de expressão nas diferentes manifestações
artísticas e culturais (BRASIL, 2010).

Além disso, os eixos norteadores das práticas pedagógicas devem primar pelas
interações e brincadeiras, de modo a possibilitar experiências que promovam o conhecimento
de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que
possibilitem movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e
desejos da criança (BRASIL, 2010).
Seguindo esse raciocínio, a proposta da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para
a Educação Infantil está dividida por campos de experiência, que têm como eixos centrais a
ludicidade e as interações. Desta forma, o referido documento além de enfatizar a importância
das brincadeiras no processo de aquisição de conhecimento e aprendizagem da criança, ainda
insere essa prática no rol dos direitos de aprendizagem da criança:

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Brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e
tempos, com diferentes parceiros (crianças e adultos), ampliando e
diversificando seu acesso a produções culturais, seus conhecimentos,
sua imaginação, sua criatividade, suas experiências emocionais,
corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais
(BRASIL, 2017).

Conforme demonstrado através dos documentos normativos supramencionados, os


jogos educativos e o ato de brincar são de extrema importância para o desenvolvimento
cognitivo, sensorial e emocional da criança. A capacidade de brincar possibilita às crianças um
espaço para a resolução dos problemas que as rodeiam. Além disso, a promoção de experiências
que promova a interação das crianças potencializa o desenvolvimento infantil.
Desta forma, entendemos que a promoção de jogos e brincadeiras no ambiente escolar,
adicionada à leitura de textos infantis, proporcionará o desenvolvimento de capacidades
importantes, tais como a coordenação motora, a atenção, a imaginação e criatividade, além de
aprimorar a fala da criança.
Kishimoto e Friedmann (1998) destaca que é por meio das brincadeiras que as crianças
compreendem o mundo que os cerca. Através das brincadeiras a criança reflete, ordena,
constrói, desconstrói e aprende. Ademais, acredita-se que os adultos são uma extensão de quem
foram e do que viveram quando crianças, por isso a infância é um estágio da vida de
fundamental importância na formação do indivíduo.
Conforme Campos (1986), a ludicidade pode ser encarada como uma ponte facilitadora
da aprendizagem. Para que isso ocorra, o professor deve assumir uma postura questionadora
sobre sua forma de ensinar e fazer uso de atividades lúdicas como fator motivacional de
qualquer tipo de aula. Ou seja, o autor explica sucintamente que o lúdico pode ajudar o professor
nas aulas para facilitar o aprendizado do aluno, além de tornar a prática educativa mais
dinâmica. Isso faz com que os alunos tenham mais vontade de se envolver, facilitando, desta
forma, o trabalho do professor.
Antunes (2013) destaca a importância do planejamento e da realização cuidadosa dos
jogos para que ocorra uma aprendizagem significativa. Na concepção deste autor, o educador
jamais deverá usar os jogos pedagógicos sem um rigoroso e cuidadoso planejamento, pois esses
instrumentos educativos só têm validade efetiva quando selecionados e subordinados à
aprendizagem que se tem em mente como meta.

3 METODOLOGIA

Quanto aos procedimentos técnicos/métodos empregados, posteriormente a aprovação


do projeto de extensão realizou-se um levantamento acerca da bibliografia existente visando a
aquisição de conhecimentos sobre o tema. Em seguida em parceria com a Secretaria de
Educação do Município de Brejo do Cruz, realizou-se atividades na Escola Municipal de Ensino
Infantil Creche Nossa Senhora dos Milagres com crianças de três (03) anos de idades, momento
em que se utilizou da pesquisa descritiva para a coleta de dados através de observações.
As ações estabelecidas pelo projeto ocorreram quinzenalmente, com duração de uma
hora, e demandaram de oficinas contínuas de caráter social, didático e cultural, vinculadas
preferencialmente ao favorecimento do processo pedagógico que integram a formação em
cidadania e os conteúdos que compõem o “conhecimento escolar”. As ações tiveram início no
mês de junho do ano de 2018. A princípio, as reuniões semanais foram destinadas à discussão
do que viria a ser aplicado na referida Creche. Realizamos revisão bibliográfica acerca da
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produção cientifica sobre a temática do projeto, desfrutando de bases diversas, como livros,
artigos científicos, teses e dissertações e, dessa forma foi possível discorrer sobre os textos e
elaborar resumos sobre os mesmos. Portanto os meses de junho a agosto foram destinados para
planejamento, elaboração, organização e sistematização dos materiais que viriam a ser
utilizados nas atividades a serem desenvolvidas.
Em setembro iniciou-se concretamente as experiências na Creche Nossa Senhora dos
Milagres. Nos dias 05, 17 e 19 desse mês, foram atendidas respectivamente as turmas A, B e
C. O tempo dispensado na realização das atividades foi de aproximadamente uma hora em cada
turma, embora os números de alunos atendidos fossem diferentes. Na turma A, as atividades
envolveram 15 alunos, na turma B 16 alunos e na turma C apenas 9 alunos. O objetivo das
atividades nesse mês era promover o trabalho coletivo e união, bem como trabalhar a audição
e atenção das crianças. Em todas as salas, foram desenvolvidas as brincadeiras “procure o seu
par”, “o trem”, e “carinhas em balões”, utilizando para tanto desenhos impressos, giz de cera,
coleção, balões e caixa de som. As atividades tiveram início às 09;00 horas e seu término
aconteceu por volta das 10:00 horas. Inicialmente, aconteceu a apresentação da equipe para as
crianças, mostrando os objetivos das brincadeiras que seriam desenvolvidas.
A primeira dinâmica tinha como intuito a apresentação das crianças. Foram entregues
pequenos papeis com figuras (algumas repetidas) para eles colorirem. Em seguida, eles teriam
que procurar o seu par, ou seja, aquele que estaria com a mesma figura. Houve bastante estímulo
para que eles procurassem. Quando todos já haviam encontrado o amiguinho, eles teriam que
apresentá-lo. A segunda dinâmica se chamava “o trem”. O objetivo dessa brincadeira era
deslocar-se pelo espaço em fila com as fichinhas produzidas pelos alunos na primeira atividade.
As crianças seguiam a fila do trem enquanto a música “o trem da alegria” tocava. Quando a
música parava, elas caminhavam livremente pela sala. Ao tocar novamente, elas voltavam para
seus lugares. Para encerrar as brincadeiras, cada aluno recebeu um balãozinho, com emojis de
alegria, e tinham que descobrir a cor de cada balão entregue na sala. Por fim, receberam
bombons. Durante a execução das atividades, a equipe recebeu o auxílio das professoras da
Creche e foi juntamente com elas foi possível observar as percepções de cada criança. As
impressões iniciais denotaram que a maioria delas gostaram das atividades, e que, neste caso,
as dinâmicas utilizadas seriam um bom caminho para alcançar as metas.
Na sequência, nos dias 03, 17 e 29 de outubro, foram atendidas novamente as turmas A,
B e C. O tempo das atividades teve uma hora de duração em cada turma. Na turma A, o trabalho
envolveu 13 alunos, na turma B 16 alunos e na turma C apenas 12 alunos. O objetivo das
atividades esse mês era desenvolver a imaginação das crianças através de leituras de livros
infantis. As brincadeiras desenvolvidas foram: Encenação com fantoches das peças “João e
Maria” e “A princesa” e leitura de livro.
As atividades foram iniciadas a partir das 09:00 horas e seu término foi por volta das
10:00 horas. Inicialmente os alunos do IFPB, Campus Catolé do Rocha, Amanda lorranny
Almeida Rocha e José Arthur Oliveira Lima fizeram uma apresentação com fantoches,
encenando as peças de “João e Maria” e “A Princesa”. Em uma das turmas houve a presença
dos professores Márcio Roberto Soares Bezerra e Ilton Fonseca, ambos do IFPB, que
encenaram também uma peça com fantoches. Durante esse momento de teatro, as crianças se
interessaram bastante e se divertiram muito. Em seguida, houve a leitura dos livros para as
crianças. Na turma A, foi feito a leitura da “Branca de neve”, na B a do “Aladim” e na última
turma a leitura dos livros “três porquinhos” e “O soldadinho de chumbo”. No final, foram
distribuídos livros para que as crianças colorissem. Embora houvesse uma agitação de início
por parte das crianças, com a ajuda das professoras da Creche, o resultado das atividades foi
satisfatório.
Seguindo as sequências e a metodologia dos meses anteriores, em novembro, nos dias
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12, 26 e 28, foram desenvolvidas as atividades nas turmas A, B e C. A quantidade de alunos
contemplados foi: 14 alunos na turma A e 12 alunos nas turmas B e C. O objetivo das atividades
desse mês era desenvolver a coordenação motora e trabalhar com a evolução das reações
infantis tendo como base a situação vivenciada. Dessa forma, fez-se, em todas as salas, as
mesmas brincadeiras, a saber, Leitura de livros e desenhos sobre o que foi entendido pelos
pequenos e, Construção da árvore de emborrachado. Para isso foi necessário o uso de tesouras,
emborrachado, canetas, fita isolantes e livros. Inicialmente, houve a entrega de folhas de
emborrachado para as crianças, seguida da explicação da primeira brincadeira. Os pequenos
teriam que desenhar a sua própria mão na folha, para que, posteriormente, eles mesmos
pudessem cortar. As crianças apresentaram um pouco de dificuldade para executar essa
primeira atividade, contudo, com a ajuda dos extensionistas José Arthur e Amanda Lorranny e
também dos responsáveis das salas, esse problema logo foi sanado. Os pequenos se divertiram
bastante com a experiência com as tesouras, sem nenhum tipo de acidente.
A segunda Brincadeira se baseou na leitura de livros, com a encenação da história
através de fantoche. As crianças prestaram bastante atenção e se comportaram bem durante todo
o processo. Após o término desta atividade, desenharam em uma folha aquilo que haviam
entendido. As Metas dessas atividades foram alcançadas, desenvolvendo assim, a coordenação
motora das crianças.
No dia 07 de dezembro, o encerramento do projeto se deu com a presença dos pais das
crianças envolvidas. Os pais e filhos foram recebidos pelos integrantes do projeto e pela
coordenadora, momento no qual foi comentado um pouco sobre o projeto e seus objetivos como
também sobre os resultados alcançados. Em seguida, foi oferecido um café da manhã
juntamente com a entrega de um kit para cada criança, contendo um livro de colorir, uma caixa
de lápis de cor, um copo personalizado com o nome do projeto e um pequeno chaveiro em
formato de urso de pelúcia.

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

O trabalho que foi desenvolvido obteve resultados educacionais que contribuíram para
a aprendizagem das crianças, conforme os estudos da literatura pesquisada. As metas
trabalhadas e alcançadas foram: aprimoramento do trabalho coletivo e união dos pequenos;
ampliação dos seus aspectos cognitivos, como audição, atenção, olfato, imaginação e
coordenação motora; expectação de uma evolução da reação da criança de acordo com uma
situação inesperada. O projeto influenciou positivamente no futuro das crianças e na sociedade
de modo geral.
De modo geral, todos os objetivos e metas do projeto foram alcançados, como: a
realização das atividades na Creche Nossa Senhora dos Milagres no tempo proposto;
elaboração dos relatórios e dos resumos de cada encontro, tanto na creche quanto com os
nossos orientadores; atender os objetivos das atividades lúdicas de cada mês, como o
desenvolvimento da coordenação motora ou trabalhara união e o senso coletivo dos pequenos;
apresentação do projeto “O lúdico no processo de aprendizagem infantil” na III Semana de
Ciência, Tecnologia e Cultura do IFPB Campus Catolé do Rocha ( SECITEC-CR);
culminância e encerramento do projeto.

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Imagem 1 – Apresentação dos resultados parciais do Projeto na III SECITEC no IFPB – Campus
Catolé do Rocha, em novembro de 2018, com detalhe para o troféu, certificado e premiação na
categoria Linguagens e Suas Tecnologias

Fonte: arquivos da equipe do projeto, 2018

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Constatou-se que a ludicidade é um forte caminho para o desenvolvimento da criança.


Na Escola Municipal de Ensino Infantil Creche nossa Senhora dos Milagres, as atividades
educativas realizadas obtiveram grandes resultados no processo de aprendizagem das crianças,
aprimorando seus aspectos cognitivos, sociais e psicológicos, o que contribuirá para um futuro
cada vez melhor. Constatou-se também que, em virtude de se tratar de crianças ainda muito
pequenas, o que exige uma maior atenção por parte do educador, verifica-se que existe certa
dificuldade em realizar algumas atividades lúdicas, como, por exemplo, o teatro de fantoches,
haja vista a Instituição atendida dispor de apenas um educador por turma.
Foi perceptível, no decorrer dos encontros na Creche nossa Senhora dos Milagres, o interesse
das crianças pela realização das atividades. No âmbito social na cidade de Brejo do Cruz - PB,
fora do espaço escolar, as crianças ao reconhecerem a equipe do projeto, sempre os recebiam
com forte entusiasmo e carinho.
É importante salientar que as atividades lúdicas devem estar em constante avaliação
por parte dos indivíduos que realizam o projeto, questionando ou observando, por exemplo,
os verdadeiros objetivos das atividades realizadas, se todas as crianças estão participando das
brincadeiras e se realmente estão entendendo a proposta do jogo lúdico, as dificuldades
enfrentadas na realização da brincadeira. E a partir disso, realizar encontros que tem como
objetivo suprir todas essas necessidades para que as atividades fiquem cada vez melhores.

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Imagem 2 – Integrantes do projeto e a gestores da Escola Municipal de Ensino Infantil Creche Nossa
Senhora dos Milagres

Fonte: arquivo da equipe do projeto, 2018

AGRADECIMENTOS
-À Secretaria Municipal de Educação do Município de Brejo do Cruz-PB;
- À Risolene Linhares, Diretora da Escola Municipal de Ensino Infantil Creche Nossa Senhora
dos Milagres, e toda a equipe gestora da Instituição, pela confiança depositada na equipe do
Projeto e pelo auxílio ofertado;
- Às professoras das turmas atendidas pelo apoio ofertado;
-Aos pais das crianças atendidas pelo projeto em virtude da confiança depositada;
- À Ilton Fonseca, professor de Artes do IFPB – Campus Catolé do Rocha, pelas orientações
em relação às atividades com fantoches e pelo auxílio na construção do teatro de fantoches
utilizado pela equipe.

REFERÊNCIAS

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Vozes, 2013.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília,


DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da


educação nacional. Diário Oficial da União. Brasília, DF. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/Ccivil_03/leis/L9394.htm. Acesso em: 19 abr. 2018.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes curriculares


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BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Base Nacional Comum
Curricular – BNCC. 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso
em: 19 abr. 2018.

CAMPOS, D. M. S. Psicologia da aprendizagem. 19. ed. Petrópolis: Vozes, 1986.

KISHIMOTO, T. M.; FRIEDMANN, A. O direito de brincar: a brinquedoteca. 4. ed. São


Paulo. Edições Sociais, 1998.

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