TCC Tathiane Oliveira
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EDUCAÇÃO INFANTIL
RESUMO
ABSTRACT
This little one is, therefore, research, reading and writing of the child since he was little,
and for that reason, the professional who offers the world a greater interaction with the
highly literate is being present in a small interaction. In addition, deepening education
and enriching education is for the pedagogical training of a Licentiate in Pedagogy
assistant, as it does not allow them to participate positively in their professional practice
in the future. Therefore, this work is relevant for promoting an issue relevant to the
pedagogical practices of Early Childhood Education. Methodologically, this article
consists of a literature type research, as it was based on published texts such as
articles, books, monographs and educational book laws that deal with the thematically
proposed chapter.
Keywords: Ludic; Literacy; Child Education.
1. INTRODUÇÃO
2. O LÚDICO E O LETRAMENTO
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A partir da demanda descrita acima, percebe-se que surge uma confusão entre
as noções de Alfabetização e Letramento, os quais na verdade são termos
indissociáveis e interdependentes, pois “[...]para o desenvolvimento da alfabetização
é indispensável o contexto de práticas sociais de leitura e de escrita; e para o
letramento a relação com o sistema de letras.” (SOARES, 2004, p. 97). Para a referida
autora o caminho de superação dos problemas enfrentados na escolarização é
“alfabetizar letrando, ou letrar alfabetizando”.
Espinosa e Silva (2015) através de uma pesquisa qualitativa, faz uma análise
de práticas e eventos de letramento no ambiente escolar, em específico da Educação
Infantil. Segundo as autoras desde que nasce a criança vivencia práticas de
letramento em seu dia a dia pelo convívio com outras pessoas, pois interagem com
práticas sociais de leitura e escrita. Elas ressaltam que quando o letramento colocado
em prática no ambiente escolar muito contribui para que a criança desenvolva
concepções de leitura e escrita e suas aplicações; sendo para elas o Letramento e
Alfabetização práticas indissociáveis.
Segundo Espinosa e Silva (2015, p.10) o “letramento vai além das habilidades
de codificar ou de decodificar, abrange o exercício dessas práticas, mas vai além
buscando sanar possíveis dificuldades de uso da leitura e da escrita no cotidiano”.
A Base Nacional Comum Curricular, ao abordar o campo de experiências
reforça nos termos “Escuta, fala, pensamento e imaginação” que o desenvolvimento
dos recursos de expressão e compreensão pelas crianças é um processo progressivo
e que demanda promoção de experiências que potencialize a participação da criança
na cultura oral. Segundo a BNCC,
7
[...] o contato com histórias, contos, fábulas, poemas, cordéis etc. propicia a
familiaridade com livros, com diferentes gêneros literários, a diferenciação
entre ilustrações e escrita, a aprendizagem da direção da escrita e as formas
corretas de manipulação de livros. Nesse convívio com textos escritos, as
crianças vão construindo hipóteses sobrea escrita que se revelam,
inicialmente, em rabiscos e garatujas e, à medida que vão conhecendo letras,
em escritas espontâneas, não convencionais, mas já indicativas da
compreensão da escrita como sistema de representação da língua. (BRASIL,
2017, p.42)
e motivação. Para ele sobre o papel do educador e as reflexões que desenvolve sobre
as regras do jogo que aplica:
A boa escola não é aquela que possui um grande exemplar de brinquedos e jogos
educativos caros, mas sim a que possui uma equipe de educadores que saibam
proporcionar uma aprendizagem significativa; que saibam fazer do jogo uma
“oportunidade de descoberta e exploração imaginativa” (ANTUNES, 2017, p.23).
Portanto, tendo em vista os desafios a serem superados a fim de proporcionar
uma Educação Infantil de qualidade nota-se que “o planejamento de ações lúdicas
mediadoras dos processos de letramento social e a organização do tempo, dos
espaços, e dos materiais, favoreçam a garantia das crianças a essa educação de
qualidade” (SILVA, 2016, p. 118).
de algum time brasileiro, por exemplo. Segundo Antunes (2017, p. 17) na Educação
essa confusão relacionando o jogo a um duelo, não ocorre. Pois:
Do ponto de vista educacional, a palavra jogo se afasta do significado de
competição e se aproxima de sua origem etimológica latina, com o sentido de
gracejo, ou, mais especificamente, divertimento, brincadeira, passatempo.
Dessa maneira, os jogos infantis até excepcionalmente incluir uma ou outra
competição, mas essencialmente visam estimular o crescimento e
aprendizagens e seriam melhor definidos se afirmássemos que representam
relação interpessoal ente dois ou mais sujeitos realizada dentro de
determinadas regras. (ANTUNES, 2017, p. 7)
Segundo Freire (2002, p. 87 apud SILVA E SILVA, 2018, p. 12) “o jogo é [...]
uma das mais educativas atividades humanas [...]. Ele educa não para que saibamos
mais matemática ou português ou futebol; ele educa para sermos mais gente, o que
não é pouco”. Seja brincando ou jogando a criança toma consciência de si e do outro
e a partir dessa experiência permite ser humano construir cultura, pois um mundo
interior comunica com a realidade (SILVA E SILVA, 2018, p. 14).
Silva e Silva (2018, p. 15) diz que “O brincar na escola pode ser representado por
meio da reflexão do lazer educativo, onde existe possibilidades de se aprender e de
exercitar de maneira equilibrada, pela participação social e lúdica”.
Vários benefícios o jogo e o lúdico de forma geral podem trazer à criança quando
utilizado como ferramenta pedagógica, a seguir algumas dessas vantagens
destacadas por Antunes (2017, p. 11): desenvolvimento cognitivo, social e sobretudo
“pode ser instrumento de alegria”, que indiretamente, ao proporcionar bem estar à
criança, pode ser revertido em aprendizagem, uma vez que ela está mais motivada e
com mais ânimo para se comprometer com os estudos.
É interessante relacionar essa colocação de Antunes (2017) sobre o lúdico poder
ser instrumento de alegria às questões discutidas por Bacelar (2009): a autora
considera que jogos e brincadeiras podem sim ser fenômenos de Ludicidade, todavia
para ela a Ludicidade está muito mais relacionada a experiências internas que
proporcionam “prazer, interesse, envolvimento e alegria”. Assim, conforme discutido
pela autora, a vivência do lúdico é particular de cada sujeito, podendo uma brincadeira
ser lúdica para alguém e para outra pessoa não. Para Bacelar (2009):
O lúdico tem um papel muito mais amplo e complexo do que, simplesmente,
servir para treinamento de habilidades psicomotoras, colocadas como pré-
requisito da alfabetização. Através de uma vivência lúdica, a criança está
aprendendo com a exper’iência, de maneira mais integrada, a posse de si
mesma e do mundo de um modo criativo e pessoal. Assim, a ludicidade, como
uma experiência vivenciada internamente, vai além da simples realização de
uma atividade, é na verdade a vivência dessa atividade de forma mais inteira.
(BACELAR, 2009, p. 26)
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ANTUNES, Celso. O jogo e a educação infantil: falar e dizer, olhar e ver, escutar
e ouvir, fascículo 15. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2017.
BRANDÃO, Ana Carolina Perrusi Alves; SILVA, Alexsandro da. O ensino da leitura
e escrita e o livro didático na Educação Infantil. Porto Alegre: Educação revista
quadrimestral, v. 40, n. 3, p. 440-449, set.-dez. 2017.
CAMPOS, Maria Celia Rabello Malta; DALFRÉ, Ana Paula de Próspero; ZACARIAS,
Tania Regina Pascutti. Brincadeira, jogo e desenvolvimento: como brincar/jogar
fortalece a aprendizagem escolar? In: Brincar: Diálogos, reflexões e discussões
sobre o lúdico. Várzea Paulista/SP: Fontoura, 2019.
SILVA, Mérie Hellen Gomes de Araújo da Costa e; SILVA, Tiago Aquino da Costa e.
Jogos e brincadeiras na escola. Editora Supimpa: 2018.
Ao(s) 16 dia(s) do mês de julho de dois mil e vinte e dois, às 17 horas, reuniu-se a banca examinadora
composta pelos docentes: Dr. João Batista Bottentuit Junior (orientador), Me. Jailson Antonio Ribeiro
Viana (membro), Esp. Luciana Valéria Leão Lima (membro), para examinar o Trabalho de Curso
intitulado “O LÚDICO NO PROCESSO DE LETRAMENTO DE CRIANÇAS PEQUENAS DA
EDUCAÇÃO INFANTIL” da estudante TATHIANE GUALBERTO ROCHA DE OLIVEIRA,
do Curso de Licenciatura em Pedagogia e Educação Profissional e Tecnológica na Modalidade a
Distância. A palavra foi concedida ao(a) estudante para a apresentação oral do TCC, houve arguição
da candidata pelos membros da banca examinadora. Após tal etapa, a banca examinadora decidiu pela
APROVAÇÃO do(a) estudante. Ao final da sessão pública de defesa foi lavrada a presente ata que
segue assinada pelos membros da Banca Examinadora.
___________________________________________________
João Batista Bottentuit Junior
Orientador/Presidente da Banca
___________________________________________________
Me. Jailson Antonio Ribeiro Viana
Membro
___________________________________________________
Esp. Luciana Valéria Leão Lima
Membro
_______________________________________________
Acadêmico
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Na qualidade de titular dos direitos de autor, autorizo, a partir desta data, o Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano a disponibilizar, gratuitamente, através dos seus
meios de publicação (na forma digital ou impressa), sem ressarcimento dos direitos autorais, de
acordo com a Lei nº 9610/98, o material bibliográfico, resultante do Trabalho de Conclusão de
Curso (TCC), conforme permissões assinaladas abaixo, para fins de leitura, impressão e/ou
download, a fim de publicação da produção científica brasileira.
_________________________________
Assinatura do(a) autor(a)
¹ Neste caso o documento ficará embargado por até um ano, a partir desta data de defesa. A disponibilização poderá ainda ser
realizada em qualquer tempo, assim como a extensão do embargo (esta carece de justificativa), desde que solicitadas por escrito junto
à Coordenação do curso. Os dados do trabalho não serão disponibilizados durante o período do embargo.
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Anexo IV
NOTA FINAL: A nota final será calculada pela média aritmética da nota final de cada membro da banca.
Observações:____________________________________________________________________________
BANCA EXAMINADORA:
(Presidente e Orientador)
(Membro 01)
(Membro 02)
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