8 Espécies de Peixes - Trabalho de Aquicultura

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TAMBAQUI

Nome científico: Colossoma macropomum

Origem: Originário da maior bacia fluvial do mundo (amazônica) e também da bacia do rio
Orinoco, que irriga a Venezuela e a Colômbia, e que se interligam através do canal do rio
Casiquiare, alto Rio Negro (Brasil)

Hábito alimentar: omnívoro se alimenta com castanhas e plantas.

Características físicas e produtivas: peixe de escamas, com corpo romboidal, alto, achatado e
serrilhado no peito. Das espécies nativas brasileiras, o tambaqui é a mais produzida em
cativeiro e é bastante apreciado devido ao seu rápido crescimento, adaptação ao cativeiro,
fácil treinamento alimentar, resistência, além do alto valor comercial e gastronômico de sua
carne. Hoje a sua produção representa 14% do total de pescado proveniente da piscicultura
continental brasileira e diversos recursos tecnológicos já vêm sendo utilizados para a
otimização técnica e econômica da sua produção

TAMBACU

nome científico: P. mesopotamicus x; C. macropomum

origem: Bacia Amazônica/Brasil

hábito alimentar: onívoros, alimentando-se de frutas, sementes, partes de macrófitas


aquáticas, organismos de zooplânctons, grandes moluscos, crustáceos e larvas de insetos

características físicas e produtivas: cruzamento do Tambaqui com o Pacu e tem os mesmos


hábitos do Tambaqui. Toleram baixos teores de oxigênio dissolvido na água; atingem
maturidade sexual por volta do quarto ano de idade, com cerca de 55 cm de comprimento;
não se reproduzem naturalmente em viveiros; possuem boa adaptação ao cativeiro,
rusticidade, grande habilidade de ganho de peso, alta taxa de reprodução e bom sabor e
consistência de sua carne. mas, possuem baixa resistência ao frio e às mudanças bruscas de
temperatura.

DOURADO

Nome científico: Salminus brasiliensis

Origem: Brasil e outros países da américa do sul

Hábito alimentar: carnívoro, com hábito alimentar piscívoro

Características físicas e reprodutivas: peixe de escamas. Cada escama tem um pequeno risco
preto no meio, formando linhas longitudinais da cabeça à cauda. Possui uma coloração
dourada por todo o corpo, com reflexos avermelhados. Com rápido crescimento e ganho de
peso, o dourado responde bem ao manejo em cativeiro e consegue bons preços de venda no
varejo para o consumo. A carne é de ótima qualidade e agradável ao paladar do brasileiro.
Entre as espécies do gênero Salminus, a S. brasiliensis é a mais indicada para criação.

PACU

Nome cientifíco: Piaractus mesopotamicus.

Origem: Bacia do Prata.


Hábito alimentar: omnívoro, alimentando-se de frutas, matéria vegetal e pequenos peixes.

Características físicas e produtivas: escamas pequenas e numerosas. Sua coloração é cinza-


escura, no dorso, e amarelo-dourada, no ventre, podendo variar devido o ambiente. Tem
corpo comprimido, alto e em forma de disco, apresentando quilha ventral com espinhos, cujo
número pode variar de 6 a 70. espécie que vem sendo muito utilizada na piscicultura e para a
formação do híbrido Tambacu em cruzamento com o Tambaqui.

TILÁPIA

Nome científico: Tilapia rendalli.

Origem: Bacias do Brasil

Hábito alimentar: omnívoro, alimenta-se de insetos, microcrustáceos, sementes, frutos, raízes,


algas, plâncton e pequenos peixes.

Características físicas e produtivas: peixe de escamas, com corpo um pouco alto e


comprimido. Possui coloração verde-oliva prateada, com sobras verticais negras. A cor da
nadadeira dorsal também é verde-oliva, com uma linha vermelha e branca até cinza-escuro
com pontos oblíquos. Nesse tipo de cultivo, não deve ser feita calagem e adubação da água,
mas deve-se fazer o monitoramento da qualidade da água e a observação do estado sanitário
dos peixes, pois qualquer problema pode ocasionar alta mortalidade.

JUNDIÁ

Nome científico: Rhamdia quelen.

Origem: América do Sul

Hábito alimentar: omnívoro, com tendência a piscívoro, e bentônico, especulador do


substrato. Também alimenta-se de insetos terrestres e aquáticos, crustáceos e restos vegetais,
além de peixes como os lambaris e os guarus.

Características físicas e produtivas: é um peixe de couro. Possui coloração acinzentada-escura


e ventre branco. Destaca-se por ser uma das mais promissoras no cultivo por meio da
Aquicultura, uma vez que apresenta rápido crescimento, fácil adaptação à criação intensiva,
rústico, facilmente induzido à reprodução, com alta taxa de fecundação, possuindo ainda carne
saborosa, com baixo teor de gordura e poucas espinhas

PIRARUCU

Nome científico: Arapaima gigas.

Origem: Bacia Amazônica

Hábito alimentar: peixe omnívoro, alimentando-se de peixes, apesar de também comer


caramujos, camarões de água doce, cágados, cobras, anfíbios, caranguejos, seixos, areia, entre
outros

Características físicas e produtivas: maior peixe de escamas de água doce do Brasil e um dos
maiores do mundo. Possui corpo em forma cilíndrica, cabeça achatada e mandíbulas salientes.
Seus olhos são amarelados e de pupila azulada, um tanto salientes. antes de iniciar a criação
de pirarucu em regiões fora da Amazônia, o produtor precisa consultar o órgão ambiental de
seu Estado sobre a permissão para a atividade, A espécie gosta de viver em água calma e com
temperatura que se mantém na faixa de 24 a 37 ºC. Pelas vantagens comerciais, o pirarucu
tornou-se presa cobiçada pela pesca predatória, sendo a criação em cativeiro uma alternativa
para manter os estoques da espécie.

TUCUNARÉ

Nome científico: Cichla ocellaris.

Origem: Bacia do Brasil.

Hábito alimentar: peixe carnívoro, alimentando-se principalmente de peixes e camarões

Característica físicas e produtivas: peixe de escamas, com corpo alongado e um pouco


comprimido. Sua coloração e amarelada, com manchas pretas e verticais distribuídas
regularmente pelo corpo. Todos os Tucunarés apresentam uma mancha redonda (ocelo) no
pedúnculo caudal. A água para eles deve ser de, no mínimo, 16 a 18 ºC, pois temperaturas
mais baixas podem provocar a sua morte para apenas engorda-los, o criador deve adquirir
alevinos de boa procedência e de boa qualidade. Eles devem ser colocados em represas ou
açudes com uma área de, no mínimo, 5.000 metros quadrados. Sua profundidade deve ser de
2 a 3 metros.

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